manual do simulador de refrigeracao - versao 2

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO E EXPERIMENTOS CONJUNTO DIDÁTICO SIMULAÇÃO DE REFRIGERAÇÃO MODELO SR-001 SOMA COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA. Rua Bento Gonçalves, 183 Sala 1104 Centro Florianópolis SC CEP 88010-080 Fone 48 3209-5027 - [email protected] - www.soma.eng.br

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manual refrigeração

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  • MANUAL DE UTILIZAO E EXPERIMENTOS

    CONJUNTO DIDTICO SIMULAO DE REFRIGERAO

    MODELO SR-001

    SOMA COMRCIO E SERVIOS LTDA.

    Rua Bento Gonalves, 183 Sala 1104

    Centro Florianpolis SC CEP 88010-080

    Fone 48 3209-5027 - [email protected] - www.soma.eng.br

    http://br.mc509.mail.yahoo.com/mc/[email protected]://www.soma.eng.br/

  • 1 INDICE

    1 DESCRIO DO EQUIPAMENTO. 02

    2 CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS.. 03

    3 PAINEL ELTRICO. 04

    4 QUADRO SINTICO 04

    5 UNIDADE CONDENSADORA.. 05

    6 COMPRESSOR. 06

    7 CONDENSADOR. 07

    8 VLVULA DE EXPANSO. 09

    9 TANQUE DE LQUIDO.. 09

    10 ACESSRIOS 10

    10.1 PRESSOSTATO.. 11

    10.2 FILTRO SECADOR 12

    10.3 VLVULA SOLENOIDE. 13

    10.4 VISOR DE LIQUIDO.. 14

    11 CMARA FRIA.. 15

    12 EVAPORADOR.. 16

    12.1 EVAPORADORES PARA O RESFRIAMENTO DE AR......... 16

    13 FUNCIONAMENTO ........................ 21

    14 USANDO A IHM INTERFACE HOMEM MQUINA.................... 22

    14.1 TELA INICIAL. 22

    14.2 MANUAL ..... 23

    14.3 AUTOMTICO .................. 24

    14.4 ALARMES ....................................... 25

    14.5 VISUALIZAO DE VARIVEIS......... 26

    14.6 AJUDA ............................................ 28

    15 INSPEO E MANUTENO. 29

  • 2

    1 DESCRIO DO EQUIPAMENTO

    O Kit didtico Simulador de Refrigerao foi desenvolvido com o objetivo de

    mostrar aos alunos e professores o comportamento de um sistema de refrigerao

    com a aplicao de diferentes nveis de rotao. A bancada dispe de IHM

    (Interface Homem Mquina) que possibilita anlise das variveis envolvidas no

    ciclo de refrigerao

    01 Compressor e unidade condensadora

    02 Painel eltrico com quadro sintico

    03 Chave geral liga/desliga

    04 Boto de emergncia

    05 Cmara fria

    06 Resistncia simuladora de carga trmica

    07 Evaporador

    08 IHM interface homem mquina

  • 3

    2 CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS

    Todos os componentes esto acondicionados em uma estrutura auto-portante (com

    rodzios) em alumnio anodizado com perfis de 45x45 mm de espessura com

    acabamento em PVC preto, fechada por chapas de MDF.

  • 4

    3 PAINEL ELTRICO

    Painel eltrico construdo em chapas de ao carbono com pintura eletrosttica nas

    dimenses 800 x 600 mm, onde encontram-se acondicionados os componentes

    eletrnicos necessrios ao funcionamento do kit, alm de um quadro sintico

    sinalizado, que possibilita a visualizao do circuito de refrigerao e o status dos

    componentes (ligados, desligados).

    4 QUADRO SINTICO

    O ciclo de refrigerao est demonstrado neste quadro sintico, onde tambm possvel

    visualizar por meio de leds, o funcionamento e/ou falhas dos componentes do sistema.

  • 5

    5 UNIDADE CONDENSADORA

    01 Micro ventiladores do condensador

    02 Serpentina do Condensador

    03 Correia

    04 Polia movida

    05 Polia motriz

    06 Motor eltrico trifsico

    07 Bloco Compressor

    08 Tanque de lquido

  • 6 6 COMPRESSOR

    Este Kit Didtico dispe de um sistema de refrigerao com compressor aberto, sendo acionado atravs de motor trifsico de 1CV, interligado com um conjunto polia e correia. O compressor um dos principais componentes do sistema de refrigerao, sua funo aumentar a presso do fluido refrigerante e promover a circulao desse fluido no sistema. Os principais tipos de compressores utilizados so: alternativo, centrfugo, de parafusos, palhetas e Scroll. A escolha do tipo de compressor depende essencialmente da capacidade da instalao, que pode ser dividida em pequena capacidade (< 2,5 TR), mdia capacidade (entre 2,5 e 75 TR) e grande capacidade (> 75 TR), da temperatura de vaporizao e do fluido frigorfico utilizado. O smbolo TR a tonelada de refrigerao, um termo comumente utilizado em refrigerao que corresponde energia necessria para liquefazer, aproximadamente, uma tonelada de gelo em 24 horas (1,0 TR = 3,53 kW = 3024 kcal/h). De acordo com as caractersticas do processo de compresso, os compressores utilizados em refrigerao podem ser classificados como mquinas de deslocamento positivo ou mquinas de fluxo. O compressor de deslocamento positivo aumenta a presso do vapor de fluido refrigerante pela reduo do volume interno de uma cmara de compresso atravs de uma fora mecnica aplicada.

  • 7 Os compressores alternativos, de parafusos, de palhetas e Scroll so de deslocamento positivo. O nico compressor classificado como mquina de fluxo em sistemas de refrigerao o centrfugo. Nesse tipo de compressor, o aumento de presso se deve, principalmente, a converso de presso dinmica em presso esttica. Dependendo da concepo de construo, os compressores podem ser classificados como hermticos, semi-hermticos e abertos. No compressor hermtico, tanto o compressor, propriamente dito, quanto o motor de acionamento, so alojados no interior de uma carcaa, possuindo como acesso de entrada e sada apenas as conexes eltricas do motor. Esse tipo de compressor opera predominantemente com refrigerantes halogenados e o vapor de fluido refrigerante entra em contato com o enrolamento do motor, resfriando-o. So geralmente utilizados em refrigeradores domsticos e condicionadores de ar com potncias da ordem de 30kW. Os compressores semi-hermticos so semelhantes aos hermticos, porm, permitem a remoo do cabeote, tornando possvel o acesso s vlvulas e aos pistes, facilitando os serviosde manuteno. Nos compressores do tipo aberto, o eixo de acionamento do compressor atravessa a carcaa, permitindo o acionamento por um motor externo. Esse tipo de compressor adequado para operarcom amnia, podendo tambm utilizar refrigerantes halogenados.

    7 CONDENSADOR Para a seleo de condensadores resfriados a ar devem ser levados em considerao diversosfatores, tais como: consumo de energia, instalao, disponibilidade, nvel de rudo, etc. Os condensadores resfriados a ar so normalmente utilizados com parte integrante deunidades produzidas em fbricas (unidades condensadoras) de pequena ou mdia capacidade. Grandes condensadores a ar tambm podem ser aplicados onde no econmica a utilizao desistemas resfriados a gua, devido ao alto custo ou indisponibilidade da gua. A faixa decapacidades mais comum destes condensadores, cobre a gama de valores de 1 a 100 TR (7 a 352kW), porm usual a sua montagem em paralelo, atingindo capacidades bastante superiores. Para um determinado compressor e para uma determinada temperatura do ar de resfriamentoque entra no condensador, aumenta-se a presso de condensao e diminui-se a capacidadefrigorfica com a diminuio do tamanho do condensador. Um aumento da temperatura do ar deresfriamento tambm resulta nos mesmos efeitos acima, para um determinado condensador.

  • 8 A temperatura de condensao deve ser fixada em um valor entre 11 C e 15 C maior que atemperatura de bulbo seco do ar que entra no condensador. E, do ponto de vista econmico, o valortimo da diferena entre a temperatura de condensao e a temperatura do ar que deixa ocondensador deve estar entre 3,5 e 5,5 C. Recomenda-se que, em qualquer situao, a temperatura de condensao nunca seja superiora 55 C. No entanto, para garantir a eficincia do sistema de compresso e, ao mesmo tempo, obteruma maior vida til dos compressores, a temperatura de condensao no deve ser maior que: 48 C quando a temperatura de evaporao do sistema frigorfico for maior/ igual a 0C; 43 C, quando a temperatura de evaporao do sistema frigorfico for menor que 0C; Os condensadores a ar devem ser instalados elevados, com relao ao nvel do solo, para prevenir acumulao de sujeira sobre as serpentinas. Deve-se sempre garantir que existamaberturas adequadas e livres de qualquer obstruo para entrada de ar frio e para a sada do ar quente. As entradas de ar devem ser localizadas longe do lado de descarga do ar para evitar aaspirao de ar quente pelos ventiladores (curto-circuito do ar). Devido grande quantidade de ar manejada por estes condensadores eles geralmente so bastante barulhentos. Assim, quando da sua instalao devem ser levadas em considerao asnormas locais, que definem os nveis mximos de rudo permitidos. Em algumas situaes,especialmente dentro de zonas residncias em centros urbanos, devero ser empregados sistemaspara controle da rotao dos ventiladores (motores de duas velocidades ou inversores defrequncia), os quais atuariam no perodo noturno, reduzindo a rotao dos ventiladores, econsequentemente o rudo emitido por estes condensadores.

  • 9 Em sistemas que usam vlvulas de expanso termostticas, a presso de condensao deveser mantida relativamente constante. Temperaturas ambientes, isto , temperaturas de entrada do arno condensador muito baixas podem resultar numa presso de condensao to baixa que asvlvulas de expanso dos evaporadores no operaro corretamente. Em climas moderados, ocontrole da operao dos ventiladores (liga-desliga) pode manter a presso de condensao dentrodos nveis fixados em projeto, garantindo a correta operao das vlvulas de expanso. Em climasmais frios, podem ser necessrios outros sistemas automticos para controle da presso decondensao, como por exemplo: Instalao de dampers para controlar a vazo de ar de resfriamento dos condensadores. Instalao de vlvulas de estrangulamento que controlam a presso de condensao reduzindo o fluxo de lquido do condensador. Assim h inundao de parte docondensador, reduzindo a superfcie de condensao til.

    8 VLVULA DE EXPANSO Em um sistema de refrigerao, o dispositivo de expanso tm a funo de reduzir a pressodo refrigerante desde a presso de condensao at a presso de vaporizao. Ao mesmo tempo,este dispositivo deve regular a vazo de refrigerante que chega ao evaporador, de modo a satisfazera carga trmica aplicada ao mesmo.

    9 TANQUEDE LQUIDO Em condensadores Shell and tube, o prprio condensador, isto , o espao entre a carcaa eos tubos, pode ser usado como reservatrio para armazenamento do refrigerante condensado. Emcondensadores resfriados a ar, duplo tubo e evaporativos deve-se instalar um reservatrio separado,pois estes condensadores no tm volume suficiente para armazenar o fluido frigorfico. Todo sistema de refrigerao deve ter um reservatrio com volume suficiente para armazenar acarga total de refrigerante, durante paradas para manuteno ou devido a sazonalidade do processode produo do qual faz parte o sistema frigorfico. A carga total de refrigerante no deve ocuparmaior que 90% do volume do reservatrio, para uma temperatura de armazenamento no superior a40 C; para temperaturas de armazenamento maiores que 40 C, a carga de refrigerante no deveser superior a 80% do volume do reservatrio.

  • 10

    10 ACESSRIOS

    Os seguintes acessrios esto instalados no circuito de refrigerao;

    01 Pressostato

    02 Filtro secador

    03 Vlvula solenoide

    04 Visor de lquido

    01

    01

    02 03 04

  • 11

    10.1 PRESSOSTATO Os pressostatos so interruptores eltricos comandados pela presso. O ajuste da presso sefaz por meio de um parafuso. Em alguns modelos o diferencial de presso, diferena entre presso de desarme e rearme, regulvel. O rearme pode ser automtico ou manual. Os pressostatos podem ser classificados em:

    Pressostatos de baixa presso, que desligam, quando a presso de suco se torna menordo que um determinado valor;

    Pressostatos de alta presso, que desligam, quando a presso de descarga se torna maiordo que um determinado valor;

    Pressostatos de alta e baixa, que renem os dois tipos anteriores num nico aparelho;

    Pressostatos diferenciais, destinados ao controle da presso do leo de lubrificao dos compressores, que desligam quando a diferena entre a presso da bomba e o crter do compressor insuficiente para uma lubrificao adequada.

  • 12

    10.2 FILTROS E SECADORES Os filtros so empregados para eliminar partculas estranhas nas tubulaes e resduos de umidade existentes no ciclo de refrigerao. So constitudos por um invlucro metlico, no interior do qual se encontra uma tela de malhafina feito de nquel ou bronze. Os filtros podem ser montados tanto na linha de suco como na linha de lquido. Quando colocados na linha de suco evitam que impurezas penetrem no compressor juntamente com o vapor de refrigerante. O filtro na linha de lquido destina-se a evitar que impurezas fluam para o evaporador juntamente com o refrigerante lquido. Na funo de eliminar a umidade que, apesar doscuidados tomados antes e durante a carga, sempre est presente nas instalaes de refrigerao, ocasionando diversos problemas. So constitudos por um corpo com elementos filtrantes, cheio de material altamente higroscpico (slica gel). Os filtros secadores so colocados normalmente nas linhas de lquido.

  • 13

    10.3 VLVULAS SOLENIDE

    So vlvulas comandadas eletricamente por meio de solenides, podem ser classificadas emnormalmente abertas e normalmente fechadas. O comando eltrico pode ser acionado por um termostato, pressostato, ou mesmo por um simples interruptor manual. Seu funcionamento consiste na liberao da passagem do fluido refrigerante, pelo sistema sempre que a bobina acionada. As vlvulas solenidedevem ser sempre montada na posio vertical com a bobina voltada para cima, caso seja necessrio a instalao em outra esta deve serespecialmente selecionada para instalao para posio verticais. Para a especificao de vlvulas solenides devem ser considerados: A vazo de refrigerante atravs da vlvula; A diferena mxima de presso permitida pela vlvula; A perda de carga causada pela vlvula.

  • 14

    10.4 VISOR DE LQUIDO So peas com visores para verificar a passagem de lquido e a presena de umidade. Colocados na sada do reservatrio de lquido ou na entrada do evaporador, permitindo verificar se acarga de refrigerao est completa e se existe umidade no sistema. As seguintes cores soutilizadas para indicar a quantidade de umidade no sistema: Verde Ausncia de umidade. Amarelo Presena de umidade. Marrom Contaminao total do sistema.

  • 15

    11 CMARA FRIA

    Desenvolvida para simular condies reais de funcionamento de uma cmara fria

    de resfriados, monitorada e controlada a temperatura e umidade interna. Dispe

    de um forador de ar para aumentar a troca de calor na serpentina do evaporador.

    Utiliza uma resistncia de 1000W, para simular carga trmica no interior da

    cmara.

  • 16

    12 EVAPORADOR

    O evaporador um dos quatro componentes principaisde um sistema de refrigerao, e tem a finalidade de extrair calor do meio a ser resfriado, isto ,extrair calor do ar, gua ou outras substncias.

    12.1 EVAPORADORES PARA O RESFRIAMENTO DE AR Em um evaporador para resfriamento de ar, o fludo frigorfico ao vaporizar no interior de tubos,resfria diretamente o ar que escoa pela superfcie externa do trocador de calor. O arfrio ento utilizado para resfriar os produtos contidos em uma cmara, balco frigorfico, salaclimatizada, etc. Quanto circulao do ar, estes evaporadores podem ainda ser classificados em evaporadores com circulao natural e evaporadores com circulao forada. Evaporadores com circulao natural do ar (conveco natural) Os evaporadores com circulao natural do ar podem ser constitudos tanto de tubos lisos quanto de tubos aletados, tendo sido bastante utilizados em situaes onde se desejava baixatemperatura do ar e elevada umidade relativa no ambiente refrigerado. Com a evoluo dos sistemasde controle e de distribuio do ar nas cmaras frigorficas, estes evaporadores so atualmentepouco empregados.

  • 17 Os coeficientes de transmisso de calor destes evaporadores so baixos, o que exige grandesreas de troca de calor. Porm, por questes de limitao dos valores de perda de carga, no devemser usados tubos muito longos, o que requer o emprego de tubos paralelos. Quanto ao formato decomo so dobrados os tubos, h bastante variao entre fabricantes, sendo os principaisdobramentos em forma de espiral cilndrica, trombone, hlice, zig-zag, etc. Quanto aos materiais empregados em sua construo, os evaporadores de circulao naturalpodem ser construdos com tubos de cobre, ao ou at mesmo alumnio. E em casos especiais,quando o meio onde esto instalados corrosivo, pode ser utilizado ao inoxidvel. No caso de evaporadores aletados, as aletas podem ser de alumnio, cobre ou ao inoxidvel, tambm paraaplicaes especiais. Estes evaporadores devem ser colocados na parte superior da cmara, junto ao teto, e devemser instaladas bandejas para a coleta de condensado sob os mesmos, evitando o gotejamento degua sobre os produtos. Quando, por questes de espao, no for possvel a instalao somente noteto, podem tambm ser utilizadas as paredes, desde que os evaporadores sejam montados deforma a facilitar as correntes de conveco natural do ar no interior da cmara.

    Evaporadores com circulao forada do ar. Os evaporados com circulao forada (unit coolers ou frigodifusores), so atualmente o tipode evaporador mais utilizado em cmaras frigorficas, salas de processamento e tneis decongelamento, sendo constitudos, basicamente, por uma serpentina aletada e ventiladores,montados em um gabinete compacto.

  • 18 Quanto posio do ventilador em relao serpentina aletada, estes evaporadores podem ser classificados em: Draw-Through (ventilador succionando). Esta configurao permite maio alcance do fluxo dear frio, porm o calor dissipado pelo motor do ventilador no retirado imediatamente. Blow-Through (ventilador soprando). Embora o alcance desta configurao seja menor, ocalor dissipado pelo motor do ventilador retirado do ar imediatamente aps a sualiberao. Um dos artifcios utilizados para melhorar o coeficiente de transmisso de calor de umevaporador seria o de molhar a sua superfcie externa, pela asperso de um lquido na forma despray ou chuva, dando origem aos chamados evaporadores de superfcie mida (sprayedcoil). A asperso de lquido, alm de manter a serpentina sempre limpa, tambm apresentam asseguintes finalidades: Aumentar a umidade relativa do ambiente, para temperaturas acima de 0C. Utiliza-se aasperso de gua.

    Eliminar a formao de gelo e, consequentemente, e reduzir o tempo e perda de energia nodegelo. Utiliza-se a asperso de glicol ou salmoura. Quando no h asperso de lquido sobre a superfcie externa do evaporador, este dito desuperfcie seca. Isto no significa que a superfcie esteja sempre seca. Na verdade, ela pode estarmolhada com vapor de gua condensado, para temperaturas positivas, ou pode ter gelo, paratemperaturas negativas. O que significa que no existe qualquer asperso intencional de lquidosobre o evaporador. Comportamento em funo de parmetros dimensionais e operacionais. Os principais parmetros que influenciam o comportamento dos evaporadores para resfriamento de ar so: rea de face (e velocidade de face). Quantidade de aletas por unidade de comprimento. Profundidade da serpentina, no sentido do ar. Temperatura do refrigerante. Vazo de ar.

  • 19 A rea de face de um evaporador, que corresponde ao produto da sua altura pela sua largura,determina a velocidade de face, que por sua vez influencia no coeficiente global de transferncia decalor, na variao de temperatura do ar e na reduo da sua umidade. Reduzindo-se a rea de face,aumenta-se a velocidade de face, e o coeficiente global de transferncia de calor aumenta at umdeterminado valor, a partir do qual no ocorrem mais aumentos significativos. A variao detemperatura do ar diminui com o aumento da velocidade de face, e a umidade do ar na sada daserpentina aumenta. Normalmente so utilizados valores usuais de velocidade de face da ordem de 2,0 a 4,0 m/s. Para evitar o arraste de gotas de gua condensada este valor no deve ser superior 3,0 m/s paraserpentinas simples e 3,5 m/s para serpentinas com eliminadores de gotas. As aletas, que servem como superfcies secundrias de transferncia de calor, tem o efeito deaumentar a superfcie efetiva do evaporador, melhorando a sua eficincia. A fixao das aletas deveobedecer a tcnicas apuradas, para que seja mantido um ntimo contato da aleta com o tubo. Normalmente as aletas so perfuradas, montadas no tubo, e posteriormente feita a expansomecnica ou hidrulica do tubo. O tamanho e o espaamento das aletas dependem da aplicao para a qual a serpentina foiprojetada e do dimetro dos tubos. Tubos de pequeno dimetro requerem aletas pequenas. Paraaplicaes em refrigerao industrial, o nmero de aletas de uma serpentina varia de 4 a 6 aletas porpolegada, para temperaturas acima de 0C, e no mximo de 2,5 aletas por polegada, paratemperaturas abaixo de 0 C. Em serpentinas projetadas para condicionamento de ar, que trabalhamcom temperaturas elevadas, este nmero pode ser de 12 a 15 aletas por polegada. Aumentando-se o nmero de aletas por unidade de comprimento, isto , diminuindo-se oafastamento entre aletas, aumenta-se a variao de temperatura e a reduo de umidade do ar queatravessa a serpentina. Outro parmetro importante a profundidade da serpentina, a qual caracterizada pelonmero de fileiras (no de rows) de tubos na direo do escoamento. O no de rows influencia na remoo de calor latente, e quanto maior este nmero maior a reduo de umidade do ar aoatravessar a serpentina. O no de rows normalmente varia de 4 a 8, sendo limitado pela temperaturado refrigerante. A reduo de temperatura e umidade do ar que atravessa a serpentina funo da temperatura da superfcie externa da mesma, a qual, por sua vez, determinada pela temperaturado refrigerante. Maiores temperaturas do refrigerante implicaro em maiores temperaturas dasuperfcie externa da serpentina, o que diminui a variao de temperatura do ar e a reduo deumidade, porm estas variaes no

  • 20 ocorrem na mesma proporo que variao da temperatura dorefrigerante. Normalmente a temperatura do refrigerante deve ser de 3 a 8 C inferior temperaturade entrada do ar na serpentina. O aumento da vazo de ar que atravessa uma dada serpentina aumenta a velocidade de faceE, conforme mencionado acima, a variao de temperatura e a remoo de umidade do ar diminuemcom o aumento da velocidade de face. Tomando-se como base o que foi exposto acima, quando da seleo de evaporadores para oresfriamento de ar, devem se observados os seguintes fatores: 1. Temperatura do refrigerante. Geralmente, a diferena entre a temperatura do ambiente a serresfriado (cmara) e a temperatura do refrigerante, deve obedecer aoscritrios estabelecidos pelo projeto. A diferena entre a temperatura da cmara e a do refrigerante estdiretamente relacionada com o tamanho (rea) do evaporador e quantidade de calor quedeve ser removida. Serpentinas com menores diferenas de temperatura entre o ar e o refrigerante, necessitaro de elevada rea de troca de calor, as quais so mais caras eocupam mais espao no ambiente refrigerado. 2. Nmero de Evaporadores. O nmero adequado de evaporadores deve ser tal que garantauma distribuio uniforme do ar frio por toda a rea da cmara. Ambientes irregulares oumuito grandes podem necessitar de mais de um evaporador para garantir uma corretadistribuio do ar. 3. Velocidade do Ar. A velocidade do ar nas cmaras de conservao de produtos no deveser superior a 0,5 m/s, para evitar a desidratao excessiva dos produtos.

  • 21

    13 FUNCIONAMENTO

    13.1 LIGANDO O EQUIPAMENTO

    Todos os procedimentos de energizao da bancada, ligaes e start-up do

    sistema devem ser supervisionados e revisados por profissionais capacitados e

    responsveis pelos equipamentos, sob pena de danificar os equipamentos e ou

    expor os alunos a situaes de risco de choque eltrico ou leses corporais.

    Para energizao da bancada plugue o conector a rede eltrica, cabe salientar que

    a bancada dispe de conector padro e deve ser conectado em rede 220V + terra.

    Certifique-se de que o boto de emergncia no esteja pressionado. Verifique se

    os disjuntores no interior do painel de comando esto ligados, e a micro chave no

    CLP na posio RUN.

    Acione o boto verde (liga) e o equipamento estar apto a funcionar.

  • 22

    14 USANDO A IHM Interface Homem Mquina

    A IHM instalada neste equipamento possui tela sensvel ao toque, oferecendo

    acesso fcil aos menus de controle.

    14.1 TELA INICIAL

    Esta a tela inicial do equipamento, nela o usurio pode navegar nas opes:

    MANUAL, AUTOMTICO, ALARMES, VISUALIZAO DE VARIVEIS e AJUDA.

    Maiores descries sobre cada tela sero dadas a seguir.

  • 23 14.2 MANUAL

    Todos os componentes do sistema podem ser ligados e desligados manualmente

    por meio dos comandos de toque desta tela: VLVULA DE LQUIDO, CARGA

    TRMICA, RESISTNCIA DA PORTA, RESISTNCIA DE DEGLO,

    VENTILADOR DO CONDENSADOR e VENTILADOR DO EVAPORADOR.

    Os botes simbolizam dois estados:

    Para desligado e Ligado.

    Ainda possvel ligar e desligar o motor do compressor, alm de aumentar e

    diminuir sua a frequncia, visualizar a rotao do motor e a temperatura interna da

    cmara fria.

  • 24 14.3 AUTOMTICO

    Esta a tela do funcionamento AUTOMTICO do sistema. Clique sobre o boto:

    surgir um teclado para ser inserido o SET POINT TEMPERATURA, escolha a

    temperatura na qual deseja que o sistema se estabilize, pressione o boto verde

    (INICIA - FINALIZA O PROCESSO) para que o sistema entre em ao.

    Automaticamente sero ligados a VLVULA DE LQUIDO e os VENTILADORES

    DO CONDENSADOR E EVAPORADOR.

    Caso deseje sair do processo sem que a temperatura escolhida seja atingida,

    dever ser desligado manualmente o motor, clicando em DESLIGA MOTOR.

    Durante este processo, as outras telas do sistema podero ser acessadas, para

    visualizao de variveis.

  • 25 14.4 ALARMES

    .

    Tela na qual so visualizados os alarmes de abertura de porta, sempre que

    ocorrerem, esta tela ser acessada automaticamente. Clique em MENU

    PRINCIPAL para ter acesso as outras telas do sistema.

  • 26 14.5 VISUALIZAO DE VARIVEIS

    As variveis temperatura e umidade do interior da cmara, linhas de suco e

    descarga, e presses alta e baixa podem ser acompanhadas por meio desta tela.

  • 27 Pgina dois:

    Os dados do motor: rotao, corrente, freqncia e tenso podem ser

    acompanhados por meio desta tela.

  • 28 14.6 AJUDA

    Breve descrio das funes dos comandos do sistema

  • 29

    15 INSPEO E MANUTENO

    Intervalos de Inspeo e Manuteno

    Intervalos de inspeo e manuteno

    Ao de inspeo e manuteno

    A cada dez dias de servio

    - Controle visual quanto s folgas;

    - verificar alinhamento de polia e correias

    A cada sessenta dias (ou um bimestre)

    - Retirar a poeira que se deposita sobre os elementos;

    - Inspeo visual das vlvulas e tubulaes

    Anualmente - limpeza das serpentinas do condensador e evaporador.

    - reviso no rendimento do sistema de refrigerao.

    Obs.: O motor eltrico deve ser inspecionado de acordo com as recomendaes do

    fabricante ver manual do fabricante.