manual de escultura dental com resinas compostas
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Manual de Escultura Dental
com Resinas Compostas
FERNANDO AHID
Editora
Em Dentes
Posteriores
1. INTRODUÇÃO
Mesmo profissionais hábeis e com noções
consideráveis de anatomia dental, das propriedades
ópticas do esmalte e dentina e das características das
resinas compostas, passam por dificuldade no
momento da execução de restaurações em dentes
posteriores que necessitam restabelecimento da sua
forma, função e estética. Tudo indica, que esta
dificuldade está relacionada à deficiências quanto ao
emprego de técnicas restauradoras e do tipo de
resinas compostas selecionadas, fatores que
permitem a reconstrução dos dentes naturais,
respeitando suas características gerais e individuais
(físicas e ópticas).
Para a obtenção do sucesso estético e funcional
destas restaurações, alguns fatores são considerados
de fundamental importância: o conhecimento da
anatomia dental, as propriedades físicas e ópticas dos
tecidos dentais e dos materiais restauradores e o
emprego de técnicas que permitam a aplicação destes
conhecimentos.
Para a reconstrução da forma dental é
fundamental o conhecimento da anatomia básica que
cada dente apresenta. Porém, tal informação não é
suficiente para se obter um bom resultado, tornando
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impresc indíve l a observação atenta das
características particulares dos dentes que servirão
de referência para o desenvolvimento da escultura.
A anatomia, por si só, não define a estética final
da restauração. É preciso conhecer os formatos e as
espessuras das estruturas dentais a serem
reconstruídas, esmalte e dentina, podem apresentar
nas mais diferentes regiões dos dentes naturais. É
necessário considerar, ainda, as variações que estes
tecidos sofrem com o tempo, o envelhecimento, pois a
definição da cor dos dentes naturais depende das
características ópticas de seus tecidos originais como
opacidade, translucidez, opalescência e contra-
opalescência, que por sua vez são dependentes da
espessura. A expressão cromática dos dentes, ou
seja, a cor, é dada pela correlação do esmalte e
dentina com a luz, durante os processos de absorção,
refração e reflexão das ondas luminosas.
Já que as características físicas e ópticas dos
tecidos dentais interferem diretamente na cor natural
dos dentes, é obvio que o sucesso estético da cor das
restaurações com resinas compostas depende da
utilização de uma variedade de material que
reproduza tais características. Além disto, o
profissional precisa conhecer as variações que estes
tecidos apresentam. Segundo Baratieriet al. (1999),
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as resinas compostas podem ser classificadas de
acordo com o tipo de partículas de carga química que
possuem e do grau de translucidez que apresentam.
Diante das informações sobre as diversidades do
material restaurador e da natureza dos dentes, resta
buscar uma técnica que permita reproduzir
corretamente as estruturas de referências dento-
faciais. Porém, é importante lembrar que as mãos só
são capazes de reproduzir aquilo que os olhos veem,
não se podendo copiar o que não se conhece.
Portanto, o cirurgião-dentista deve ser capaz de
visualizar os detalhes anatômicos dos dentes naturais
para poder reproduzi-los.
2. Anatomia Oclusal dos Dentes Posteriores
Segundo Figún e Garino, a anatomia dental estuda e
organiza o dente como uma entidade ao mesmo
tempo isolada e integrada do sistema dental e do
aparelho mastigador. É neste sentido, que as
estruturas dentais devem ser reconstruidas
observando-se tanto as características individuais da
unidade dental como sua dinâmica de atuação.Pi
Suñer (Apud Figún e Garino) menciona que:
“Entre função e forma não há preferência cronológica
nem hierárquica; elas aparecem simultaneamente,
pois uma presupõe a outra. Mas ainda: não passam de
uma e mesma coisa!” .
É fundamental, conhecer a anatomia básica
(morfologia) de cada dente individualmente,
seuselementos estruturais e as características
comuns a todos, pois, é a partir da combinação do
número, tamanho, forma e situação destas
características que permitem diferenciar cada um
deles (Figura 1).
Por questões de clareza, cabe descreve
ralgumas estruturas dentais elementares de forma
indiv idual izada e suas correlações, fator
imprescindível para a correta reprodução anatômica
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dos dentes posteriores durante as restaurações com
resina composta. São elas: cúspides, sulcos, fossas,
pontes de esmalte e cristas marginais.As bases da
reconstrução anatômica das superfícies oclusais dos
dentes posteriores são as cúspides, estruturas em
forma de pirâmide quadrangular com a base voltada
para o corpo do dente, com dimensões, altura e
largura, variadas (Figura 2).
As faces laterais, denominadas de vertentes,
são separas pelas arestas. Essas estruturas recebem
o nome da face do dente que está voltada, como lisas
ou externas e triturantes ou internas, estas últimas
apresentam uma inclinação para o centro do dente e
onde se localizam os pontos de contatos oclusaisque
incidiram sobre a resina restauradora (Figura 3).
Os sulcos são classificados, de acordo com a
sua importância, em principais e secundários. Os
principais são depressões na superfície oclusaldos
dentes, resultantes da não união de duas vertentes de
cúspides opostas, com profundidades e espessuras
variáveis. Estes sulcosatuam como elementos de
delimitação perimetral das cúspides, definindo os
seus limites internos, oclusais.
Existe uma relação direta entre a anatomia das
cúspides e a profundidade dos sulcos, pois quanto
mais altas as primeiras, mais profundos serão os
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Fig. 1 - genéricos
Dente posterior. Detalhes
Fig. 2 -forma de pirâmide.
Dente posterior com cúspide em
Fig. 3 - principal.
Término da cúspide na região de sulco
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sulcos. É importante lembrar que fatores raciais e a
idade influenciam nestas características (Figura 4a e
4b).
Os sulcos secundários, em número de dois para
cada cúspide, delimitam e direcionam a aresta
triturante. Esses sulcos são mais estreitos e definidos
na região do sulco principal, se alargando quanto mais
p r ó x i m o s e s t ã o d o á p i c e d a c ú s p i d e ,
apresentandoumaforma de um 9 ou uma virgula, o que
lhe permite exercer a sua função primária: liberar a
cúspide do contato oclusal nos movimentos
excursivos. Sua posição delimita a aresta triturante
com uma forma triangular com a parte mais larga e
plana voltada para o ápice da cúspide e a ponta
voltada para o sulco principal, com forma convexa,
para permitir o ponto de contato oclusalcêntrico(Figura
5).
Quando as arestas de cúspides opostas se
unem, na região do sulco principal, dão origem a uma
estrutura denominada de ponte de esmalte,
normalmente encontrada no primeiro molar superior e
no primeiro pré-molar inferior (figura 6a e 6b).
As fossas são determinadas pela aproximação
de três vertentes, sendo depressões mais profundas
do que os sulcos. Recebem o nome de acordo com a
área oclusal que ocupa, sendo denominadas em
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Fig. 4a - Sulco principal raso.
Fig. 4b - Sulco principal profundo.
Fig. 5 - Sulcos secundários.
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Fig. 6a - Desenho esquemático ilustrando a presença da ponte de esmalte.
Fig. 6b - Ponte de esmalte no primeiro molar superior.
Fig. 7a - Desenho esquemático ilustrando as fossas mesial, central e distal.
Fig. 7b - Fossas mesial, central e distal. Cristas marginais mesial e distal
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mesial, central ou distal. As cristas marginais são
eminências alongadas de secção triangular nas
proximais das faces oclusais dos dentes posteriores,
unindo as cúspides vestibulares e linguais ou
palatinas (Figura 7a e 7b).
Com o tempo, os dentes apresentam as facetas
de desgaste resultantes da função e dos movimentos
oclusaisexcursivos. Essas regiões não podem ser
restauradas, pois resultará em contatos oclusais
Fig. 8a - Presença de desgaste dental. Vista proximal.
Fig. 8b - Presença de desgaste dental. Vista oclusal.
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prematuros ou de interferência e a restauração não se
ajustará funcionalmente ao sistema mastigatório
(Figura 8a e 8b).
2.1 Primeiro molar superior
O primeiro molar superior apresenta quatro
cúspides, com as cúspides vestibulares, mesial e
distal equivalentes, com discreto aumento para a
mesial. Ascúspides palatinas se caracterizam por uma
cúspide mesial bem volumosa e a distal bastante
plana e reduzida. O sulco principal central, em forma
de Y invertido, separa as cúspides vestibulares entre si
e da mesio-palatina. E um sulco em forma de V
invertido,na distal, separa a cúspide disto-palatina
das vestíbulo-distal e da mesio-palatina. Quando o
sulco principal é nítido, entre as cúspides palatino-
mesial e vestíbulo-distal, origina-se uma linha oblíqua.
Se ausente, forma uma ponte de esmalte, mantendo
essas cúspides unidas. Os sulcos secundários são
bem visíveis nas laterais das cúspides, resultando em
arestas triturantes definidas. A mesa oclusal apresenta
uma forma de 9 com o sulco principal deslocado para
vestibular. Os contatos oclusais ocorrem nas cristas
marginais proximais e nas arestas triturantes das
cúpides (Figura 9).
2.2 Segundo molar superior
O segundo molar superior apresenta características
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anatômicas, como perímetros cuspídeos e sulcos
principais, muito semelhantes ao primeiro molar
superior, se diferenciando pela falta da ponte de
esmalte. Pelo fato de ter o volume menor e reduçãoou
ausência da cúspide disto-palatina, não apresenta o
sulco ocluso-palatino (V invertido). A mesa oclusal
perde a forma de 9 e se torna semelhante a um
coração, levemente inclinada para mesial, se
Fig. 9 - Primeiro molar superior. Vista oclusal.
Fig. 10 - Segundo molar superior. Vista oclusal.
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adequando à forma do arco dental. Os contatos
oclusais se assemelham ao doprimeiro molar, exceto
quando há ausência da cúspide palatina(Figura 10).
2.3 Primeiro pré-molar superior
O primeiro pré-molar superior tem duas cúspides, com
a vestibular mais volumosa e mais alta do que a
palatina, que apresenta grande inclinação paramesial,
para permitir a movimentação excursiva da
mandíbula. Possui um sulco principal bastante
definido, longo e mais deslocado paraa palatina,
quando comparado com o segundo pré-molar. Os
sulcos secundários são bem deslocados para as áreas
proximais, não sendo muito nítidos na cúspide
palatina, chegando a ficarem ausentes, resultando
numa aresta vestibular triturante nítida e uma palatina
discreta. Os contatos oclusais acontecem nas cristas
marginais proximais e um tripoidismo na cúspide
palatina (Figura 11a e 11b).
2.4 Segundo pré-molar superior
O segundo pré-molar superior, tal como o primeiro,
apresenta duas cúspides, porém mais proporcionais,
embora a vestibular ainda se mantenha maior, com um
sulco principal curto e mais central que no primeiro
pré-molar. Os sulcos secundários são nítidos, longos e
deslocados para as proximais na cúspide vestibular,
mais pronunciados na cúspide vestibular e rasos e
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menos nítidos na cúspide palatina, resultando em
arestas triturantes mais definidas na vestibular e
discretas na palatina, bem parecido com o primeiro
pré-molar, porém um pouco mais definidos. Os
contatos oclusais se distribuem de mesma forma que
no primeiro pré-molar (Figura 12a e 12b).
2.5 Primeiro molar inferior
Este é o maior dente da arcada, com maior
volume de coroa clínica e cinco cúspides, que em
ordem decrescente são denominadas de mesio-
vestibular, mesio-lingual, disto-lingual, mediana-
vestibular e disto-vestibular. Apresentauma estrutura
de baixo relevo (a divisão da cúspide média da disto-
vestibular) no ponto onde ocorre a oclusão da crista
transversa (ponte de esmalte) com a superfície do
primeiro molar superior, que é uma estrutura de alto
relevo. O sulco principal central possui o desenho de
um M, com a cúspide média-vestibular avançando
além do limite do sulco principal e separando as
cúspides mesial e distal da face lingual. O dente tem
três sulcos principais verticais: ocluso-lingual, ocluso-
vestibular distal, este reduzido e inclinado para a face
distal; e ocluso-vestibular mesial, paralelo ao eixo do
dente, se caracterizando por terminar em um fossa. Os
pontos de contatos se distribuem como mostra a figura
abaixo (Figura 13).
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Fig. 11a - Primeiro pré-molar superior. Vista oclusal.
Fig. 11b - Primeiro pré-molar superior. Vista proximal.
Fig. 12a - Segundo pré-molar superior. Vista oclusal.
Fig. 12b - Segundo pré-molar superior. Vista proximal.
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2.6 Segundo molar inferior
Este dente apresenta quatro cúspides, em
ordem decrescente denominada demesio-vestibular,
mesio-lingual, disto-vestibular e disto-lingual. A mesio-
vestibular é geralmente mais baixa e desgastada,
pelos contatos oclusais. O sulco principal central,
assume a forma aproximada de uma cruz, porém não
perfeita, pois o sulco vestibular não encontra o sulco
lingual. Possui, ainda, dois sulcos principais verticais:
ocluso-lingual e ocluso-vestibular. Os pontos de
contato se distribuem como mostra a figura (Figura
14).
2.7 Primeiro pré-molar inferior
O primeiro pré-molar inferior é bi-cuspidado,
apresentando uma cúspide l ingual pouco
desenvolvida, bem menor que a cúspide vestibular. Há
um sulco principal central mesio-distal separando as
duas cúspides e deslocado para a lingual, sendo
interrompido pela ponte de esmalte. Assim como nos
pré-molares superiores, ocorre a presença de sulcos
secundários bem abertos, direcionados para proximal.
O dente apresenta duas fossas, uma mesial e outra
distal, sendo essa maior e deslocada para a lingual.
Possui uma mesa oclusal com formato ovóide
(triangular). A crista marginal mesial é bem maior do
que a distal e apresenta um sulco mesial que se
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Fig. 13 - Primeiro molar inferior. Vista oclusal.
Fig. 14 - Segundo molar inferior. Vista oclusal.
Fig. 15 - Primeiro pré-molar inferior. Vista oclusal.
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estende para o lingual (Figura 15).
2.8 Segundo pré-molar inferior
O segundo pré-molar inferior é bi-cuspidado ou
tri-cuspidado, apresentando uma ou duas cúspides
linguais, respectivamente, mas sempre menores do
que a cúspide vestibular. Mostra forma variada, quanto
àda mesa oclusal, podendo se apresentar em formato
quadrangular, trapezoidal ou triangular.
Quando quadrangular ou trapezoidal,apresenta
3 cúspides, um sulco principal central em forma de Y e
três fossas, uma mesial, uma distal e a terceira
central, esta mais deslocada para lingual e para distal.
Fig. 16a - Segundo pré-molar inferior. Vista oclusal.
Fig. 16b - Segundo pré-molar inferior. Vista proximal.
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Se o dente possui 2 cúspides, tem uma forma
triangular, com um sulco principal central mesio-
distal separando as duas cúspides e deslocado para
lingual. Além disto, possuiduas fossas, uma mesial e
outra distal, como vimos no primeiro pré-molar. O s
pré-molares inferiores possuem um sistema de
contatos oclusais direcionados a fossas e não a
cristas, como nos pré-molares superiores (Figura
16a e 16b).
3. Tecidos Dentais
Basicamente, o dente é formado por três tecidos
duros: esmalte, dentina e cemento; e um mole: a polpa
(Figura 17).
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Fig. 17 - mostrando as estruturas internas de um dente posterior.
Dente natural após corte sagital,
Fig. 18 - dentina (tubular).
Fotomicrografia com 2.000x de aumento, ilustrando a
A dentina é um tecido histologicamente complexo,
predominantemente tubular, com a presença de
umidade e prolongamentos odontoblásticos (Figura
18).
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Tais fatores tornam este tecido opaco. Quando
iluminado, dificulta a passagem da luz por sua
superfície, absorvendo e refletindo parte dela. A
espessura da dentina é maior no terço cervical e
decresce em direção ao terço incisal/oclusal,
terminando de forma irregular com projeções de
dentina.
Já o esmalte dental apresenta uma histologia
mais simples, sendo constituído, na sua maioria, de
tecido mineralizado, o que o torna mais translúcido,
consequentemente se deixando atravessarmais
facilmente pela luz, com pouca absorção e refração.
Sua espessura apresenta-se de forma inversa à da
dentina, sendo delgada no terço cervical aumentando
em direção ao terço incisal/oclusal. Esta parte,
incisal/oclusal, que é composta predominantemente
de esmalte, interage de forma mais intensa com a luz,
produzindo efeitos ópticos, como opalescência e
contra-opalescência, além de mostrarvariáveis graus
de translucidez e opacidade. Tudo isto, porém,
depende da arquitetura natural de cada dente. Tal
conjunto de fatores torna sua reprodução um dos
grandes desafios da odontologia restauradora (Figura
19 e 20).
O que define a cor do dente é a dentina. E a
intensidade da cor, é definida pela espessura do
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esmalte. Por isso, é preciso conhecer o formato e as
diferentes espessuras que o esmalte e a dentina
apresentam nas diferentes regiões dos dentes
naturais para obter um bom resultado estético da cor
nas restaurações com resina composta (Figura 21).
Fig. 19 - Fenômeno da opalescência dental.
Fig. 20 - dental.
Fenômeno da contra-opalescência
Fig. 21 - Espessura da dentina e esmalte dental.
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Além do esmalte e dentina, a polpa é outro tecido
dental muito importante nesta correlação, uma vez
que a sua condição de vitalidade influencia
diretamente a aparência dos dentes. Principalmente
em dentes jovens, pelo fato da dentina ser
extremamente translúcida e delgada. Mas a polpa
também tem a função de formar dentina terciária,
tecido mais calcificado o que dá aspecto mais escuro
na cor dos dentes naturais.
Sendo assim, os dentes, quando o indivíduo é
jovem, apresentam uma cor esbranquiçada, branco-
leitosa ou azulada, refletindo uma baixa calcificação e
grande espessura do esmalte e da hipocalcificação da
dentina. Com o passar do tempo e a presença de
fatores agressores, ocorre maior calcificação dos
tecidos dentais, este adquire uma cor mais amarelada,
resultado de maior translucidez e menor espessura do
esmalte e maior cromatização da dentina.
4. Resinas Compostas
As resinas compostas representam hoje, um dos
materiais mais usados nas clínicas odontológicas,
com um arsenal de recursos que oferece condições
para solucionar as diversidades clínicas, com ênfase
especial à estética.(Figura 22)
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Fig. 22 – Kit resina composta: Esmalte cromático, esmalte
acromático, esmalte de efeito edentina.
Para auxiliar no uso destes materiais, na clínica,
existe uma variedade de instrumentos, como espátulas
e pincéis, essenciais para sua inserção e manipulação,
conferindo características que melhoram a adaptação
e estética das restaurações em dentes anteriores e
posteriores. Por exemplo,brunidores (Cosmedent M1
e 26-30 ou Hu-friedy BB26/27SBR), sonda clínica
delgada nº 05 (Hu-Friedy; Duflex; Golgran) e pincéis n°
0, 1, 2 e 3 (Cosmedent, Kota, Corfix, Tigre série
SableTouch 486 e Pinctore).
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Para obter uma restauração que reproduza
adequadamente a estética e função dos dentes
naturais, é necessário o conhecimento dos recursos
oferecidos pelas resinas compostas, a manipulação e
a instrumentação deste material e, principalmente, o
desenvolvimento de uma técnica restauradora
adequada.
4.1 Classificação das resinas compostas
As resinas compostas atuais são classificadas
de forma variada, de acordo, principalmente, com
suas características químicas e físicas. Entretanto,
para o clínico,a forma mais prática de observar estes
materiais é quanto às suas viscosidades,
propriedades mecânicas (partículas inorgânicas) e
ópticas (esmalte e dentina). Tais propriedades devem
ser encontradas em um único sistema de resina,
permitindo ao operador mimetizar as diferenças
clínicas apresentadas nos dentes naturais e indicá-las
para restaurações de dentes anteriores e posteriores.
A) Classificação segundo a viscosidade
As resinas compostas se apresentam, quanto à
viscosidade, como alta, média e baixa. As resinas de
alta viscosidade são conhecidas comercialmente
como condensáveis ou compactáveis, apresentando
como principal característica a resistência ao
escoamento, quando submetida a pressão. São
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desenvolvidas para restaurar dentes posteriores de
forma similar ao amálgama, sob condensação /
compactação, e facilitar a obtenção do ponto de
contato inter-proximal sem uso de artifícios especiais.
Porém, as características físicas e a alta opacidade
desse material não corresponderam às expectativas
clinicas, o que o tornou pouco utilizado nos
consultórios. (Figura 23)
Fig. 23 - Resina composta condensável – Alta viscosidade.
As resinas de média viscosidade são as mais
usadas. Conhecidas como resinas universais,
inseridas nas cavidades com o auxílio de espátulas,
são utilizadas para restaurar dentes posteriores e
anteriores, apresentando um vasto recurso de cor e
propriedades ópticas, o que lhe confere vantagem
estética. (Figura 24)
As resinas de baixa viscosidade, conhecidas
comercialmente como flow, são armazenadas em
seringas e inseridas, no dente com ponteiras
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específicas, o que facilita a sua aplicação em
cavidades pequenas, áreas irregulares e ângulos
formados pelas paredes. Com isto, melhoram a
adaptação geral das resinas usadas na restauração
final, favorecendo a adesão e reduzindo a
possibilidade de falhas marginais. Apresentam um
baixo módulo de elasticidade, o que oferece à
restauração maior flexibilidade, compensando a
contração que a polimerização produz. Neste sentido,
diminui o fator de configuração (Fator C) e,
consequentemente, o stress interno e a competição
entre as forças de contração e de adesão, melhorando
o selamento marginal e a longevidade da
restauração.(Figura 25)
B) Classificação segundo as partículas
Foram efetuadas grandes mudanças no
formato, tipo, tamanho e concentração das partículas
inorgânicas das resinas compostas, interferindo nas
Fig. 24 - Resina composta universal – média viscosidade.
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Fig. 25 - baixa viscosidade.
Resina composta flow –
características mecânicas e ópticas destes materiais.
As resinas podem ser classificadas, quanto ao
tamanho das partículas: macro-particuladas, micro-
particuladas, híbridas, micro-híbridas, nano-híbridas e
nano-particuladas. As resinas de tecnologia
nanométrica ganharam inovações tecnológicas,
emsua fabricação. O resultado se traduz por alta
resistência abrasiva, lisura superficial e manutenção
do brilho, fatores que recomendam sua indicação para
restaurar os dentes anteriores e posteriores, por isto
considerada como resinas universais.(Figura 26)
Fig. 26 - Resina composta micro-hibrida.
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Segundo Hirata (1999), esta é a forma mais
simples de classificar as resinas, mas que pode
confundir e atrapalhar mais do que realmente auxiliar o
profissional. O autor menciona, ainda, que a maneira
mais indicada de classificar as resinas compostas é
quanto às suas propriedades ópticas.
C) Classificação segundo as propriedades ópticas
Quanto às propriedades ópticas, as resinas
podem ser classificadas comoresina para dentina,
para esmalte cromático, para esmalte acromático e
para esmalte de efeito (Figura 27a e b).
Fig. 27a - ópticas.
Classificação das resinas de acordo com as propriedades
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As resinas para esmalte, assim como o tecido
natural, devem ter a capacidade de refletir, absorver e
transmitir a luz através da sua massa, apresentando
menor opacidade e maior translucidez do que a massa
para dentina. Além disto, devem possuir as
características ópticas de opalescência, contra-
opalescência e alto brilho. Segundo Baratierri (1999),
as resinas para esmalte são divididas em três grupos:
esmalte branco, esmalte genérico e esmalte
transparente.
Os esmaltes brancos são massas de resinas sem
matiz (cor) e croma, apresentam somente o valor
(luminosidade), divididas em alto, médio e baixo valor.
As massas de alto valor,menos translúcidas e mais
esbranquiçadas, são usadas para repor o esmalte de
pacientes jovens, que é espesso e branco, e de dentes
clareados, que apresentam alto valor e menor
translucidez. Por sua vez, os esmaltes de baixo valor
são usados em pacientes de mais idade, que
apresentam o esmalte mais translúcido e fino. (Figura
28a)
Figura 27b - Classificação das resinas de acordo com as propriedades ópticas.
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As massas de esmaltes genéricos, dependendo
do fabricante, são identificadas nos produtos pelas
das letras A, B, C ou D, e os números 1 a 4,
acompanhados ou não pelas letras E (esmalte) ou
pelo próprio nome ESMALTE. São conhecidas
comercialmente como esmaltes de cor. (Figura 28b).
Figura 28a -Resina para esmalte esbranquiçado VL e VH.
Fig. 28b - Resina para esmalte cromático EA2.
Os esmaltes transparentes dividem-se em dois
grupos: esmaltes de efeito e esmaltes acromáticos.
As massas de efeito são translúcidas, com um
pigmento intrínseco, permitindo seu uso em áreas
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restritas e reproduzindo os efeitos do esmalte natural,
como nas áreas incisais dos dentes e a sua
opalescência e contra-opalescência. Estes esmaltes
são identificados pela letra “T” (transparente), seguida
do pigmento de efeito, como “TY” (transparente
yelow/amarelo), “TB” (transparente blue/azul). O outro
grupo de esmaltes, os acromáticos, não apresenta
pigmentos e são mais translúcidos, chegando a serem
transparentes com finas camadas. São identificados
pelas letras “T” (translúcido), C (clear), SC
(superclear), I (incisal), entre outros. São utilizados
para imitar a camada transparente de esmalte natural
em pacientes idosos e regiões palatinas.
Fig. 28 - Resina esmalte acromático T Neutral.
As resinas para dentina devem possuir as
características ópticas da dentina natural: opacas,
fluorescentes e saturadas, para que consiga
processar a luz (absorção e refração) de forma
idêntica. Dependendo do fabricante, são identificadas,
nos produtos, pelas letras O (opaca), D (dentina), UD
(dentina universal), ou pelos nomes Body, Dentin,
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Dentina, Corpo, antecedendo as letras A, B, C ou D,
que representam o nome da cor (matiz); e dos números
1 a 4, que representam a intensidade da cor (croma ou
saturação). Além destas massas padrão para dentina,
alguns fabricantes apresentam uma massa mais
opaca, indicada para mascarar com uma camada os
substratos dentinários escuros. (Figura 29a e b)
Fig. 29a - Resina para dentina de corpo DA2.
Fig. 29b - Resina para dentina de efeito OP.
4.2 Estudo da Cor
O estudo da cor em resina composta deve
abranger cinco dimensões: matiz, croma, valor,
opalescência e fluorescência. O matiz representa o
nome, a família ou o grupo da cor, como azul,
vermelho, verde. Em res inas compostas
convencionalmente definiu-se a existência de quatro
matizes: A (marrom), B (amarelo), C (cinza) e D
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(vermelho), facilmente identificados nas bisnagas
pelas letras A, B, C ou D. Nos dentes naturais
encontramos com maior freqüência o matiz marrom
(A), seguido do amarelo (B), numa proporção de 7 para
3. Raramente o dente possui matiz vermelho (D) -
talvez cerca de 5% dos casos - sendo esse matiz
usado para realçar as características do dente. O
matiz cinza (C), também raro, é encontrado em dentes
com tratamento endodôntico ou que foram
pigmentados por metal (amálgama). Hoje, nas clinicas
odontológicas, com os recursos conservadores que se
dispõe, como o clareamento dental e os sistemas
adesivos, que apresentam um alto padrão de estética,
não é mais aceita a manutenção dos matizes vermelho
(D) e cinza (C), procurando modificá-los para matizes
mais agradáveis esteticamente (A e B).
O croma é definido como intensidade ou
saturação de um matiz de cor, representando o quanto
de pigmento foi incorporado a este elemento, o quanto
uma cor é forte ou fraca dentro do seu grupo ou família.
É identificado nas bisnagas das resinas compostas
pelanumeração inteira e gradual, seguindo a escala
VITAPAN Classical (VITA), de 1 a 4, após as letras que
identificam o matiz (A, B, C ou D) (Figura 30a). Hoje,
porém, o produto já apresenta variações ou intervalos,
como 0,5, 1,5, 2,5, o que permite um maior recurso
para o profissional reproduzir a saturação da cor
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natural dos dentes. Para facilitar este procedimento os
fabricantes estão apresentando as escalas próprias,
feitas com as resinas de uso clínico e com espessuras
variadas.(Figura 30b)
Fig. 30a - Escala de cor VITAPAN Classical, VITA.
Fig. 30b - Escala de cor da Resina OPALLIS - FGM.
O valor, também chamado de brilho, refere à
quantidade de branco ou cinza em um objeto, ou seja,
a escala dos vários tons de cinza. Este fenômeno
define a vitalidade de um dente determinando uma
sensação de profundidade ou não. Quando erramos o
valor da resina, as restaurações ficam com aspecto
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esbranquiçado ou acinzentado. (Figura 31)
Fig. 31 – Resinas com a sua diversidade de propriedade ótica, matiz e croma.
A luz visível é composta por ondas eletromagnéticas,
cujos comprimentos vão de aproximadamente 400
nm (azul) a 700 nm (vermelho). Quandoa luz incide
sobre partículas menores do que os comprimentos
das ondas que a compõem, ocorre a dispersão
(espalhamento) desta. Como o esmalte possuicristais
de hidroxiapatita, que são muito menores do que
400 nm, a luz, ao penetrá-lo, sofre a dispersão de
suas ondas de menor comprimento. O resultado é o
aspecto azulado nas áreas não sobrepostas pela
dentina. Já as ondas de comprimento maior,
correspondentes às cores laranja e vermelho, têm
maior dificuldade para sofrer dispersão. Com isto,
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atravessam o esmalte, dando uma coloração
alaranjada, no dente, quando o observamos com a
fonte de luz por trás. É como se o esmalte dental
funcionasse como um filtro, que segura as cores
azuladas e deixa passar as cores avermelhadas.
Esse fenômeno é conhecido como opalescência
econtra-opalescência, respectivamente (Figura 32).
Fig. 32 - Fenômeno da opalescência e contra-opalescência dental.
A fluorescência é uma manifestação luminosa
em que moléculas são excitadas por absorção de uma
radiação eletromagnética. Os dentes naturais emitem
uma forte fluorescência sob baixa ação de uma
emissão ultra violeta (UV). Ao penetrar o esmalte e
alcançar a dentina, os raios UV excitam a foto-
sensibilidade da dentina, deixando-os mais brancos e
mais brilhantes sob a luz do dia, dando ao dente
natural seu aspecto mais vivo, com uma faixa de
emissão de espectro que vai desde o branco intenso
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até o azul claro. A energia que o dente absorve é
convertida em uma luz com comprimentos de onda
maiores, fazendo com que o dente, neste caso torne-
se uma “fonte de luz”, fenômeno denominado
fluorescência dentária. (Figura 33).
Fig. 33 - Propriedade ótica de fluorencência dental.
Segundo Dietschi (1977), a fluorescência
dentária fornece uma importante contribuição a sua
aparência estética. A técnica consiste em manipular os
materiais restauradores no sentido de apresentarem
as características ópticas citadas para reproduzir a
aparência natural da estrutura dentária. Caso
contrário, quando submetidas à luz escura,negra ou
ultravioleta, ficará evidente sua baixa propriedade
fluorescente, evidenciando um aspecto artificial para a
restauração.
As dificuldades encontradas para obter sucesso nas
restaurações com resina composta consistem no fato
de ser necessário utilizar massas variadas para
reproduzir o policromatismo dos dentes. Isto é, que
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respeitem suas propriedades ópticas e as variações
das espessuras das estruturas naturais, dentina e
esmalte, que influenciam diretamente na saturação,
translucidez e luminosidade da cor.
Outro ponto crítico é que as características das
massas de resinas mudam de acordo com o sistema
restaurador, tornando ainda mais difícil a reprodução
natural dos dentes. Por isto, o profissional deve
conhecer as características específicas dos sistemas
de resinas compostas para poder tirar maior proveito
destes materiais, evitando trocá-los a cada novo
sistema lançado no mercado. Assinale-se que, se o
fizer, que seja de forma gradual.
Os dentes posteriores caracterizam-se por
apresentar uma grande espessura de esmalte na
superfície oclusal. Tal condição, determina queo valor,
para as restaurações de dentes posteriores, se mostra
mais importante do que o matiz e o croma, o que
simplifica a seleção da resina para obtenção da cor
para essas restaurações. Mas, é fundamental acertar
a espessura do esmalte e suas características
individuais de translucidez e opacidade.
Os dentes posteriores possuem um alto grau de
cromatização (saturação) e uma opacidade mediana.
Para determinar a cor da dentina, usamos materiais
que apresentem uma saturação e opacidade
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compatíveis com esta área. As massas de dentina
mais usadas para essas áreas são: A2, A3, A3,5 ou B3.
(Figura 34)
Fig. 34 - Aspecto da aplicação da massa de dentina.
A seleção da camada intermediária, o esmalte
genérico, terá o croma da própria cor do dente, sendo
os mais usados A2, A1 ou B1. Estas resinas são
menos opacas do que as massas de dentina,
permitindo uma transmissão apropriada da luz. Sobre
essa camada será feito o design da anatomia oclusal,
com a distribuição das cúspides e a aplicação dos
corantes, para em seguida por a camada final de
esmalte translúcido. (Figura 35)
Nas restaurações com resinas compostas em
dentes posteriores, os corantes mais usados na
região dos sulcos principais oclusais são o ocre ou o
marrom claro, com o objetivo de evidenciar a
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separação das cúspides quebrando o efeito
monocromático da resina de esmalte que foi aplicada;
o corante branco, cinza ou azul, são usados nas cristas
e vertentes, criando um aspecto de profundidade na
escultura; e um corante preto ou marrom escuro é
usado nas fossas e em alguns pontos do sulco central,
imitando a dentina esclerosada. Devemos evitar a
aplicação dos corantes, independente da cor, nos
sulcos secundários e margens das restaurações.
A camada mais superficial é feita com esmalte
acromático ou de efeito, possui um alto grau de
translucidez, o que permite a passagem da luz e a
cromatização do dente pelas camadas de resinas
abaixo e corantes. É nessa camada que reconstruímos
as estruturas oclusais, como vértices, pontas de
cúspides, cristas marginais e transversas. As resinas
Figura35 – Aspecto da aplicação da massa de esmalte cromático.
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mais usadas para essa camada são: as transparentes
esbranquiçadas (dentes jovens) VH, VM ou VL
(Opallis- FGM). As mais usadas em dentes mais
velhos são as transparentes amareladas,como a T
yelow (Opalis - FGM). (Figura 36a e b)
Fig. 36a - Aspecto da aplicação da massa de esmalte acromático ou de efeito.
Fig. 36b - Aspecto óptico final da restauração.
5. Sistemas Adesivos
Os sistemas adesivos atuais podem ser
classificados de acordo com a forma como eles
interagem com a lama dentinária. Esta classificação
resulta em duas estratégias adesivas e quatro tipos de
sistemas adesivos (PERDIGÃO, 2010):
1) Sistemas adesivos que incluem uma etapa de
condicionamento ácido total separado: normalmente
c o m á c i d o f o s f ó r i c o 3 0 - 4 0 % , a p l i c a d o
simultaneamente em esmalte e dentina para remover
a camada de lama dentinária e hidroxiapatita
superficial; (Figura 37 e 38)
a. Adesivos de três passos (ácido + primer + adesivo).
b. Adesivos de dois passos (ácido + primer / adesivo).
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Fig. 37 - Ácidofosfósrico a 37% Fig. 38 - Adesivo de dois passo
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2) Sistemas adesivos autocondicionantes que
não dependem de uma etapa separada de
condicionamento ácido total, que incluem uma
solução de monômero acídico que não é lavada,
tornando a camada da lama dentinária permeável sem
removê-la completamente; (Figura 39)
a. Adesivos autocondicionantes de dois passos (
primeracídico + adesivo).
b. Adesivos autocondicionantes de um passo (solução
única).
Fig. 39 - Adesivoautocondicionante de dois passos
6. Técnica de Estratificação e Anatomização Oclusal - Sequencia Operatória
1) Cavidade Oclusal
2) Adesivo
3) Resina fluida
4) Resina de Dentina
5) Resina de EsmalteCromático
a) Definição do ponto inicial da escultura
b) Delimitação das cúspides
c) Aplicação dos corantes
6) Resina de Esmalte Efeito
a) Construção das cúspides
b) Distribuição da resina
c) Confecção dos sulcos secundários
d) Definição da Aresta triturante (extensão e
direção)
e) Determinação dos pontos de contatos
7) Acabamento e polimento
8) Polimerização final
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Descrição da Técnica
6.1 Primeiro molar superior
A Cavidade Oclusal Simples Tipo Classe I de
média profundidade e extensão foi selecionadapara o
desenvolvimento da estratificação e escultura oclusal
com resina composta.(Figura 1)
Fig. 1 - Cavidade Oclusal Simples Tipo Classe I.
O adesivo dentinário é aplicado de forma ativa
esfregando o aplicador contra as paredes da cavidade
por 20 segundo, em seguida um leve jato de ar é usado
pelo mesmo tempo para remover o carreador. Em
seguida polimerizado por 10 segundos. (Figuras 2, 3,
4, 5 e 6)
Fig. 2 - Aplicadores de adesivo Fig. 3 - Sistema adesivo usado
A Resina fluida é aplicada em pequena
espessura, aproximadamente 0,5 mm, nos ângulos
formados pela parede pulpar com as circundantes
(vestibular, mesial, lingual e distal) arredondando os
ângulos vivos formados entre essas paredes
facilitando a adaptação da resina nestas áreas. Para
Fig. 4 - Aplicação do adesivo dentinário
Fig. 5 - Adesivo dentinário aplicado
Fig. 6 - Fotoativação do adesivo dentinário por 10 segundos
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garantir a polimerização da resina é aplicada a luz por
40 segundos. (Figuras 7, 8 e 9)
Fig. 7 - Aplicação da Resina fluida nos ângulos pulpo-circundantes
Fig. 8 - Resina fluida aplicada
Fig. 9 - Fotoativaçãoda Resina fluida por 40 segundos
A resina de dentina utilizada é na cor A3,
aplicada em 2 camadas (vestibular e lingual)
distribuídas horizontalmente, nivelando a parede de
fundo (pulpar) limitando o espaço para as resinas de
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esmalte (cromático e efeito) em 2mm, usando como
referência a ponta ativa maior do brunidor (Hu-friedy
BB26/27SBR). Cada camada é fotopolimerizada
separadamente para controlar a contração de
polimerização da resina. (Figuras 10, 11, 12, 13 e 14)
Fig. 10 - Aplicação da primeira camada de Resina de dentina, face vestibular
Fig. 11 - Primeira camada de Resina de dentina, face vestibular
Fig. 12 - Fotoativaçãoda Resina por 10 segundos
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Fig. 13 - Segunda camada de Resina de dentina, face Lingual
Fig. 14 - Fotoativaçãoda Resina por 10 segundos
A resina de esmalte cromático utilizada é na cor
A2. Uma única camada é aplicada sobre a dentina,
distribuída horizontalmente, limitando o espaço para
as resinas de esmalte de efeito em 1mm, usando como
referência a ponta ativa menor do brunidor. (Figuras 15
e 16)
Fig. 15 - Aplicação da camada de Resina de esmalte
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Fig. 16 - Camada de Resina de esmalte
Sobre essa resina é feito a delimitação das cúspides
utilizando o explorador n.o5, cortando toda a massa
em partes correspondentes às cúspides, para
controlar a contração de polimerização. O início da
escultura se determina utilizando linhas imaginárias
de referencias que dividam a superfície oclusal dos
dentes em quadrantes. No primeiro molar
superioreste ponto está localizado mais pra
vestibular, quando a referência é a linha mésio-distal
(linha azul), e mais para mesial, quando a referência é
a linha vestíbulo-palatina (linha vermelha).
(Figuras17, 18 e 19)
Fig. 17 - Referência para Localização do ponto inicial da escultura
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Fig. 18 - Localização do ponto inicial da escultura
Fig. 19 - Ponto inicial da escultura
A partir deste ponto a resina de esmalte é cortada em
direção vestibular confeccionando o sulco vestíbulo-
oclusal, separando as cúspides vestibulares mesial e
distal. (Figuras 20 e 21)
Fig. 20 - Confecção do sulco vestíbulo-oclusal
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A partir deste ponto a resina de esmalte é
cortada em direção mesial confeccionando o sulco
mésio-oclusal, separando as cúspides mésio-
vestibular da mésio-palatina, e depois para distal,
formando o sulco disto-oclusal, separando as
cúspides disto-vestibular da mésio-palatina. (Figuras
22 e 23)
Fig. 21 - Sulco vestíbulo-oclusal separando as cúspides vestibulares mesial e distal
Fig. 22 - Sulco mésio-oclusal, separando as cúspides mésio-vestibular da mésio-palatina.
Fig. 23 - Sulco disto-oclusal, separando as cúspides disto-vestibular da mésio-palatina.
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Ao final do sulco mésio-oclusal é confeccionado
o lóbulo mesial em direção à crista marginal
mesial.(Figura 24)
Fig. 24 - Lóbulo mesial
Ao final do sulco disto-oclusal é confeccionado o
sulco palatino-oclusal, separando a cúspide disto-
palatina das cúspides disto-vestibular e mésio-
palatino. (Figura 25)
Fig. 25 - Sulco palatino-oclusal, separando a cúspide disto-palatina das cúspides disto-vestibular e mésio-palatino.
Ao final do sulco disto-oclusal é confeccionado o
lóbulo distal em direção à crista marginal distal.
(Figura 26)
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Em seguida é feita a fotoativação da resina de
esmalte por 10 segundos (Figura 27)
Fig. 26 - Lóbulo distal
Fig. 27 - Fotoativação da resina por 10 segundos
Os corantes são aplicados utilizando um pincel de
ponta fina no.0. O corante branco é usado na área
interna das cúspides correspondente aos futuros
pontos de contatos oclusais das arestas triturantes,
caracterizando um esmalte trincado quando na
presença da luz, fotopolimerizado por 10 segundos.
(Figuras 28, 29, 30 e 31)
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Fig. 28 - Pincel com o corante branco
Fig. 29 - Corante branco aplicado
Fig. 30 - Corante branco
Fig. 31 - Fotoativaçãodo corante branco por 10 segundos
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O corante ocre é aplicado no sulco principal
oclusal, eliminando o aspecto monocromático da
resina evidenciando a separação das cúspides e
polimerizado por 10 segundos. (fig 32, 33, 34 e 35)
Fig. 32 - Pincel com o corante ocre
Fig. 33 - Aplicação do corante ocre
Fig. 34 - Corante ocre aplicado
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Fig. 35 - Fotoativaçãodo corante ocre por 10 segundos
O corante marron escuro é aplicado nas fossas
(mesial, central e distal) de forma aleatória,
caracterizando uma dentina esclerosada (cárie) e
polimerizado por 10 segundos. (Figuras36, 37, 38 e
39)
Fig. 36 - Pincel com o corante marron escuro
Fig. 37 - Aplicação do corante marron escuro
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Fig. 38 - Corante marron escuro aplicado
Fig. 39 - Fotoativaçãodo corante marron escuro por 10 segundos
A última camada de resina é o esmalte de efeito
de alto valor, usada para confeccionar as estruturas
superficiais das cúspides como arestas, vertentes e
sulcos secundários. Cada cúspide é construída
separadamente, caracterizada e polimerizada por 10
segundos. Iniciaremos pela cúspide mésio-vestibular,
a resina é aplicada, com o auxílio do brunidor, sobre o
ângulo cavo-superficial da área delimitada para a
cúspide específica e empurrada para a área central,
correspondente ao sulco principal e espalhada
cobrindo toda a área. (Figuras 40 e 41)
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Fig. 40 - Aplicação da camada de resina de esmalte de efeito na cúspide mesio-vestibular
Fig. 41 - Resina de esmalte de efeito aplicada na cúspide mesio-vestibular
Com o auxílio de um explorador, aplicado nas
áreas laterais da cúspide, são confeccionados os
sulcos secundários, mais estreitos e definidos na
região do sulco principal, alargando quando vai
aproximando do ápice da cúspide, ao final, o sulco
toma uma forma parecida com “9”, determinando dois
lóbulos laterais e uma aresta triturante com a parte
mais larga e plana voltada para o ápice da cúspide e a
ponta voltada para o sulco principal, com forma
convexa, para permitir a formação do ponto de contato
oclusalcêntrico.. Com um pincel para resina no. 3 é
feito o alisamento da resina que é fotopolimerizada por
10 segundos. (Figuras 42, 43, 44, 45, 46, 47 e 48)
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Fig. 42 - Confecção do sulco secundário mesial na cúspide mesio-vestibular
Fig. 43 - Sulco secundário mesial na cúspide mesio-vestibular
Fig. 44 - Confecção do sulco secundário distal na cúspide mesio-vestibular
Fig. 45 - Sulco secundário distal na cúspide mesio-vestibular
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Fig. 46 - Alisamento da resina com pincel na cúspide mesio-vestibular
Fig. 47 - Cúspide mésio-vestíbular concluída
Fig. 48 - Fotoativação da resina na cúspide mesio-vestibular por 10 segundos.
Desta forma são construídas as outras cuspídes.
(Figuras 49 a 60)
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Fig. 49 - Aplicação da camada de resina de esmalte de efeito na cúspide mésio-palatina
Fig. 50 - Resina de esmalte de efeito aplicada na cúspide mésio-palatina
Fig. 51 - Sulcos secundários na cúspide mésio-palatina
Fig. 52 - Fotoativaçãoda resina na cúspide mésio-palatina por 10 segundos
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Fig. 53 - Aplicação da camada de resina de esmalte de efeito no lóbulo mesial
Fig. 54 - Fotoativaçãoda resina no lóbulo mesialpor 10 segundos
Fig. 55 - Aplicação da camada de resina de esmalte de efeito na cúspide disto-vestibular
Fig. 56 - Fotoativaçãoda resina na cúspide disto-vestibular por 10 segundos
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Fig. 57 - Aplicação da camada de resina de esmalte de efeito na cúspide disto-palatina
Fig. 58 - Fotoativação da resina na cúspide disto-palatina por 10 segundos
Fig. 59 - Aplicação da camada de resina de esmalte de efeito no lóbulo distal
Fig. 60 - Fotoativação da resina no lóbulo distal por 10 segundos
Após a aplicação da resina de efeito é usado um
selante de carga para vedar eventuais foças e sulcos
profundos que poderiam reter bactérias e resíduos.
(Figuras 61 e 62)
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Fig. 61 - Aplicação do selante na oclusal: sulcoprincipal e foças
Fig. 62 - Fotoativaçãoda resina por 10 segundos
O acabamento da restauração, nesta técnica
deve ser bem leve, pois ela permite uma reconstrução
controlada da anatomia oclusal dos dentes, mas
quando feitoé usado uma fresa multilaminada (12
laminas) em forma de pera em baixa rotação, sobre a
resina composta na região do cavo superficial,
removendo todo excesso de resina sobre o esmalte
sadio. (Figura 63)
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Fig. 63 - Acabamento da restauração
O polimento é feito com pasta diamantada e
escova de carbeto de silíciopassando, de forma suave
e rápido, sobre a resina composta, do centro da
restauração para a periferia. (Figuras 64, 65, 66 e 67)
Fig. 64 - Pasta diamantada
Fig. 65 - Escova de carbeto de silício
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Fig. 66 - Polimento da restauração
Fig. 67 - Restauração após o acabamento e polimento.
A polimerização final da restauração é feita por 60
segundos, sobre uma camada de gel transparente à
base de água, que cria uma barreira, protegendo a
resina do contato direto com o oxigênio, inibindo a sua
camada de oxi-redução e garantindo a total
polimerização do material.(68, 69, 70, 71 e 72)
Fig. 68 - Gel bloqueador
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Fig. 69 - Aplicação do gel
Fig. 70 - Gel aplicado
Fig. 71 - Fotoativação final da resina por 60 segundos
Fig. 72 - Aspecto final da restauração
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6.2 Segundo molar superior
Fig. 1 - Cavidade Oclusal Simples Tipo Classe I
Fig. 2 - Adesivo dentinário aplicado
Fig. 3 - Aplicaçãoda Resina fluida nos ângulos pulpo-circundantes
Fig. 4 - Camada de Resina de dentina
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Fig. 5 - Ponto inicial da escultura, apresenta as mesmas características do primeiro molar, referências: mésio-distal, mais pra vestibular, e vestíbulo-palatina, mais para mesial.
Fig. 6 - Sulcos e lóbulos
Fig. 7 - Corantes aplicados
Fig. 8 - Cúspide mésio-palatina
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Fig. 9 - Cúspide mésio-vestibular
Fig. 10 - Lóbulo mesial
Fig. 11 - Cúspide disto-vestibular
Fig. 12 - Cúspide disto-palatina
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Fig.13 - Lóbulo distal
Fig. 1 - Cavidade Oclusal Simples Tipo Classe I
Fig. 2 - Adesivo dentinário aplicado
6.3 Primeiro pré-molar superior
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Fig. 3 - Aplicação da Resina fluida nos ângulos pulpo-circundantes
Fig. 4 - Camada de Resina de dentina
Fig. 5 - Ponto inicial da escultura, referência: mésio-distal, mais pra palatina. Este dente tem a área vestibular maior que a lingual
Fig. 6 - Delimitação das cúspides mostra um sulco central principal longo, com um lóbulo distal e um sulco na mesial
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Fig. 7 - Corantes aplicados
Fig. 8 - Cúspide palatina, com sulcos secundários suaves e bem abertos
Fig. 9 - Cúspide vestibular, com sulcos secundários mais marcantes e bem abertos
Fig. 10 - Lóbulo distal, restauração concluída
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6.4 Segundo pré-molar superior
Fig. 1 - Cavidade Oclusal Simples Tipo Classe I
Fig. 2 - Adesivo dentinário aplicado
Fig. 3 - Aplicaçãoda Resina fluida nos ângulos pulpo-circundantes
Fig. 4 - Camada de Resina de dentina
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Fig. 5 - Ponto inicial da escultura, é igual ao primeiro, referência: mésio-distal, mais pra palatina. Este dente tem a área vestibular maior que a lingual.
Fig. 6 - Delimitação das cúspides mostra um sulco principal curto, com dois lóbulos, distal e mesial, longos e afilados
Fig. 7 - Corantes aplicados
Fig. 8 - Cúspide palatina ,com sulcos secundários suaves e bem abertos
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Fig. 9 - Cúspide vestibular, com sulcos secundários mais marcantes e bem abertos
Fig. 10 - Lóbulo mesial
Fig. 11 - Lóbulo distal, restauração concluída
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6.5 Primeiro molar inferior
Fig. 1 - Cavidade Oclusal Simples Tipo Classe I
Fig. 2 - Adesivo dentinário aplicado
Fig. 3 - Aplicaçãoda Resina fluida nos ângulos pulpo-circundantes
Fig. 4 - Camada de Resina de dentina
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Fig. 5 - Ponto inicial da escultura, referências: linha mésio-distal, mais para lingual, e vestíbulo-palatina, levemente para distal.
Fig. 6 - Sulco ocluso-lingual, separando as cúspides mesio da disto-lingual
Fig. 7 - Sulco vestíbulo-ocluso-mesial, separando as cúspides mesio da médio-vestibular
Fig. 8 - Sulco vestíbulo-ocluso-distal, separando as cúspides médio da disto-vestibular
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Fig. 9 - União dos sulcos, vejam a formade Y
Fig.10 - Sulco mésio-oclusal e lóbulo mesial, , separando as cúspides mésio-vestibular da mésio-lingual.
Fig. 11 - Sulco disto-oclusal, separando as cúspides disto-vestibular da disto-lingual, e lóbulo distal
Fig. 12 - Pincel com o corante branco
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Fig. 13 - Corante ocre aplicado
Fig. 14 - Corante marron escuro aplicado
Fig. 15 - Cúspide mésio-vestibular
Fig. 16 - Cúspide mesio-lingual
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Fig. 17 - Lóbulo mesial
Fig. 18 - Cúspide vestíbulo-medial
Fig. 19 - Cúspide disto-vestíbular
Fig. 20 - Cúspide disto-lingual
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Fig. 21 - Lóbulo distal, restauração concluída.
Fig. 1 - Cavidade Oclusal Simples Tipo Classe I
Fig. 2 - Adesivo dentinário aplicado
6.6 Segundo molar inferior
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Fig. 3 - Aplicaçãoda Resina fluida nos ângulos pulpo-circundantes
Fig. 4 - Camada de Resina de dentina
Fig. 5 - Ponto inicial da escultura, referências: linha mésio-distal, mais para lingual, e vestíbulo-palatina, levemente para mesial.
Fig. 6 - Sulco ocluso-lingual, separando as cúspides disto da médio-lingual
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Fig. 7 - Sulco ocluso-vestibular, separando as cúspides distal da mésio-vestibular
Fig. 8 - Delimitação das cúspide, sulcos mesial e distal, separando as cúspides linguais das vestibulares, e os lóbulos mesial e distal.
Fig. 9 - Corantes aplicados
Fig. 10 - Corantes aplicados
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Fig. 11 - Cúspide disto-vestibular
Fig. 12 - Cúspide disto-lingual
Fig. 13 - Cúspide disto-lingual
Fig. 14 - Lóbulos mesial e distal, restauração concluída.
6.7 Primeiro pré-molar inferior
Fig. 1 - Cavidade Oclusal Simples Tipo Classe I
Fig. 2 - Adesivo dentinário aplicado
Fig. 3 - Aplicaçãoda Resina fluida nos ângulos pulpo-circundantes
Fig. 4 - Camada de Resina de dentina
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Fig. 5 - Ponto inicial da escultura, referência: linha mésio-distal, mais para lingual.
Fig. 6 - Sulco principal, separando as cúspides vestibular da lingual e lóbulo distal
Fig. 7 - Corantes aplicados
Fig. 8 - Cúspide lingual
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Fig.9 - Cúspide vestibular
Fig. 10 - Lóbulos mesial e distal, restauração concluída
6.8 Segundo pré-molar inferior
Fig. 1 - Cavidade Oclusal Simples Tipo Classe I
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Fig. 2 - Adesivo dentinário aplicado
Fig.3 - Aplicaçãoda resina fluida nos ângulos pulpo-circundantes
Fig. 4 - Camada de resina de dentina
Fig. 5 - Ponto inicial da escultura, referências: linha mésio-distal, mais para lingual, e vestíbulo-palatina, levemente para distal.
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Fig. 6 - Sulco principal, separando as cúspides vestibular das cúspides linguais, e os lóbulos mesial e distal
Fig. 7 - Corantes aplicados
Fig. 8 - Cúspide mesio-lingual
Fig. 9 - Cúspide disto-lingual
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Fig. 10 - Cúspide vestibular
Fig. 11 - Lóbulos mesial e distal, restauração concluída.
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