manejo de pastagens suplementação animal em pastejo magno josé duarte cândido [email protected]...
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Manejo de pastagensManejo de pastagensSuplementação animal em pastejoSuplementação animal em pastejo
Magno José Duarte Câ[email protected]
Núcleo de Ensino e Estudos em Forragicultura-NEEF/DZ/CCA/UFC
(www.neef.ufc.br) Fortaleza – Ceará
07 de novembro de 2011
Universidade Federal do CearáCentro de Ciências AgráriasDepartamento de Zootecnia
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Suplementação animal em pastejoSuplementação animal em pastejo
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Suplementação animal em pastejoSuplementação animal em pastejo
4Suprimento x demanda de forragem na pastagem
Figura - Variação mensal no clima, na oferta e na demanda de forragem em pastagens ao longo do ano
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Figura - Variação na demanda de alimento de vacas leiteiras ao longo do ciclo produtivo (ilustração do autor).
DEMANDA DE ALIMENTO DE REBANHOS LEITEIROS
Jan Fev Mar Abr Mai JulJun Ago Set Out Nov Dez
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Figura - Esquema simplificado das relações animal/pastagem/suplemento Figura - Esquema simplificado das relações animal/pastagem/suplemento (adaptado de MIERES, 1997)(adaptado de MIERES, 1997)
forragem substituição adição adição com estímulo
substituição comdepressão
forragem suplemento
Con
sum
o re
lativ
o do
ani
mal
(%
)
Tipo de resposta
substituiçãoadição
0
120
100
80
60
40
Suplementação animal em pastejoSuplementação animal em pastejo
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EFEITO SUBSTITUTIVOEFEITO SUBSTITUTIVO
Tabela - Médias estimadas por regressão do consumo de matéria Tabela - Médias estimadas por regressão do consumo de matéria orgânica (MO) da forragem e das taxas de substituição no consumo de orgânica (MO) da forragem e das taxas de substituição no consumo de vacas em função da oferta de forragem e do nível de suplementaçãovacas em função da oferta de forragem e do nível de suplementação
Oferta de forragem (kg MO/vaca x dia) Nível de suplementação(kg/vaca x dia) 15 20 25 30
0,8 10,9 13,2 14,8 15,7 3,2 10,6 12,5 13,6 14,0 5,6 10,4 11,7 12,4 12,4
Coefic. de substituição 0,11 0,30 0,50 0,69 Fonte: Meijs e Hoekstra, 1984.Fonte: Meijs e Hoekstra, 1984.
+
-
- +
Coeficiente de substituição = Decréscimo no consumo de forragem Quantidade de suplemento consumido
Suplementação animal em pastejoSuplementação animal em pastejo
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EFEITO ADITIVOEFEITO ADITIVO
Fonte: Del CURTO et al. (1990).Fonte: Del CURTO et al. (1990).
Teor de proteína no suplemento (%)Parâmetro de avaliação
13,0 (baixo) 25,0 (médio) 39,0 (alto)
Consumo suplemento (kg MO/nov x d) 1,48 1,46 1,44
Consumo forragem (kg MO/nov x d) 2,81 4,21 3,24
Consumo total (kg MO/nov x d) 4,29 5,67 4,68
Digestibilidade da MO (%) 43,3 48,9 44,5
Taxa de passagem sólidos (%/h) 3,1 3,4 3,4
Taxa de diluição (L/h) 10,7 11,3 11,3
Tabela - Consumo e parâmetros ruminais de novilhos recebendo Tabela - Consumo e parâmetros ruminais de novilhos recebendo suplementos com baixa, moderada e alta concentração de proteína bruta, suplementos com baixa, moderada e alta concentração de proteína bruta, associados a forragem de baixa qualidadeassociados a forragem de baixa qualidade
Suplementação animal em pastejoSuplementação animal em pastejo
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Objetivos da Suplementação em pastejoObjetivos da Suplementação em pastejo
Manter o rebanho na época da seca
Imprimir ganhos moderados a elevados na época da seca
Atender às exigências de animais de mais alta produção
Limites da produção animal em pastos tropicais bem manejados:
Leite = 13 kg/vaca x d
Carne = bovinos: 800 g/novilho x d
ovinos: 123 g/ovino x d
Elevar a capacidade de suporte da pastagem
Equilibrar a demanda e oferta de alimento (auxiliar no manejo do pasto)
Fornecer medicamentos
Fornecer vitaminas e aditivos
Para qual(is) desse(s) objetivo(s), o efeito substitutivo é importante?
10Opções de suplementosOpções de suplementosSuplemento Mineral: fornecer micronutrientes (Co, Zn, Mn, I...), não é pedra de sal!
Suplemento Concentrado
Protéico
Ex.: Farelo de soja, farelo de amendoim, torta de girassol, torta de
algodão, caroço de algodão, farelo de glúten de milho
Energético
Ex.: Farelo de milho, milho desintegrado com palha e sabugo (MDPS),
farelo de trigo, óleo de soja, casca de soja, casca de mandioca
Sal proteinado
Mistura múltipla
11Opções de suplementosOpções de suplementosAlimentos alternativos
Subprodutos da agroindústria de frutas
Subproduto do urucum
Subproduto do maracujá
Subproduto do abacaxi
Subproduto do caju
Subproduto da manga
Subproduto da banana
Subprodutos da cadeia produtiva do biodiesel
Farelo de mamona
Torta de mamona
Casca de mamona
Composto extrusado à base de torta de mamona
Restos de culturas
palha de milho
palha de feijão
rama de algodão
12Opções de suplementos (cont.)Opções de suplementos (cont.)VOLUMOSOS
Silagem
milhosorgogramíneas para pastejoleguminosasgirassolpasto natural
Feno
tifton, coast-cross, gramãoleguminosas (leucena, cunhã, alfafa)gramíneas de colmo mais grosso (capim-tanzânia, capim-elefante, sorgo)pasto natural
Capineira
capim-elefantecanaranacana-de-açúcar
13Opções de suplementos volumososOpções de suplementos volumosos
Discriminação Cultivares Silagens
Redonda Gigante Miúda Sorgo Milho
Matéria seca 11,00 10,20 15,40 37,60 35,60
Proteína bruta 5,00 5,30 3,50 5,50 6,50
Fibra bruta 10,70 11,00 8,00 25,80 22,30
DIVMS 74,40 75,00 77,40 68,00 72,00
Cálcio 2,88 2,78 2,25 0,43 0,36
Fósforo 0,14 0,13 0,10 0,12 0,22
Potássio 2,45 2,11 1,50 1,18 1,57
Carboidratos solúveis
29,10 29,50 57,90 ND ND
Composição química e digestibilidade média de palmas redonda, gigante e miúda e das silagens de sorgo e de milho, em porcentagem, na base da matéria seca
ND - Valores não determinados pelo fato de serem silagens.DIVMS - Digestibilidade “in vitro” de MS.Fonte: SANTOS et al. (1997).
14Opções de suplementos volumososOpções de suplementos volumososProdução de forragem e composição da matéria seca e proteína bruta obtidas em cinco espécies de leguminosas, médias de 1989 a 1992 – Cruzeta RN
Fonte: EMPARN (2000)
Leguminosa Produção Média e Qualidade da Forragem
FORRAGEM VERDE (t/ha/ano)
MASSA SECA(%)
PROTEÍNA BRUTA(%)
LEUCENA 2,44 47,8 14,0
MORORÓ 1,37 54,7 10,2
SABIÁ 3,38 58,6 12,3
JUCÁ 1,04 54,9 13,5
JUREMA PRETA 2,90 52,6 13,3
15Opções de suplementos volumososOpções de suplementos volumososDesenvolvimento ponderal (g/cab./dia) de cabritos na fase de amamentação (40 dias após nascimento), no período de 28/07 a 06/10/1987
CR – Caatinga rebaixada; 1 – Média + erro padrão DMS (0,01 = 26,6 g)Fonte: ARAÚJO FILHO et al. (1990)
Tipo de banco de proteína Peso inicial1 Peso final1 Ganho de peso(g/cab./dia)
Testemunha (CR) 6,8 + 0,5 7,6 + 0,8 11,3b
Jurema preta 6,1 + 0,5 8,3 + 0,2 31,0ab
Sabiá 6,1 + 0,1 8,9 + 0,5 39,4a
Leucena 7,1 + 0,5 10,2 + 0,8 43,7a
Cunhã 6,5 + 0,7 9,7 + 1,0 45,1a
16Opções de suplementos volumososOpções de suplementos volumososConteúdo de energia e proteína da mandioca e do milho
Fonte: BUITRAGO (1990) citado por CAVALCANTI (1994)
Produto MS (%)
Energia (Mcal/kg) Proteína (%)
Metabolizável Digestível
Raiz seca da mandioca (raspa) 90,0 3,10 3,40 3,40
Folhagem seca da mandioca 90,0 1,10 1,20 22,0
Milho (grão) 90,0 3,40 3,45 9,5
17Opções de suplementos volumososOpções de suplementos volumososComposição química e valor energético do feno de maniçoba (Manihot pseudoglaziovii) com base na matéria seca
Fonte: 1- Barros et al. 1990; 2- Vasconcelos, (2000); 3- Araújo et al. (2000 a)
Constituinte Feno1 Feno2 Feno3
Matéria seca (%) 93,30 92,95 91,00
Cinzas (%) 7,50 7,90 7,00
Nitrogênio total (%) 1,92 -- --
N. ligado a FDA (%) 0,78 -- --
Proteína bruta (%) 12,00 11,88 11,00
PD (%) 5,25 -- --
FDN (%) 58,60 48,05 58,00
FDA (%) -- 28,66 --
Hemicelulose (%) 11,30 -- --
Celulose (%) 28,70 18,51 --
Lignina em KMnO417,10 9,08 --
Extrato etéreo (%) -- 5,83 4,00
CHOS (%) -- -- 78,00
Tanino (%) 0,90 -- --
DIVMS (%) -- -- 46,00
ED (Mcal/kg) 2,00 -- --
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Fonte: Adaptado de GUIMARÃES FILHO e VIVALLO (1989).
PALHADAS
PALHADAS
PALHADAS
JJFFMMAAMMJJJJAASSOONNDD $$$
CAATINGA
CAATINGA
CAATINGA
CAATINGA
CAATINGA
BÚFFEL
BÚFFEL
BÚFFEL
PALHADAS
PALHADAS
RGOGRÃO
S O
PP
PP
DD
DD
Matr. par.per. verdeReprodut. Bodetes desm.
p/ vendaMatr. par.per. seco
Cabritas desm.p/ reposição
MESES
Sistema SIPRO - manejo alimentar das diferentes categorias de caprinos
Estratégias de suplementaçãoEstratégias de suplementação
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