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MICHELLE BENEVIDES Conheça a nova primeira-dama NOVOS VEREADORES Anderson Benevides Cléo Meira Mercedes D’Orto a obra que mudou a cara de Ribeirão Pires REMOVENDO MONTANHAS

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Edição de novembro de 2012

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Page 1: Mais Conteúdo #10

MICHELLE BENEVIDESConheça a nova primeira-dama

NOVOS VEREADORESAnderson Benevides

Cléo MeiraMercedes D’Orto

a obra que mudou a cara de Ribeirão Pires

REMOVENDO MONTANHAS

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Cobrar, reclamar e exigir, são três atributos que podem ser vistos como uma espécie de chave para uma vida melhor. Dia após dia, é uma missão de cada um de nós fazer com que as coisas funcionem a contento e que o poder da acomodação não faça de nossas vidas um mar de frustrações.

É com essa sensação que fazemos destas três palavras uma espécie de chave para uma vida melhor. Temos nos cobrado, dia após dia, para fazer de Mais Conteúdo uma revista melhor a cada edição, a cada mês.

Foi em busca do melhor que a Trans-Pedra, empreiteira responsável por algumas das maiores obras da história da cidade, assumiu a responsabili-dade de acabar com os riscos de deslizamentos nas encostas da cidade. Aqui em Mais Conteúdo, você poderá saber muito mais sobre o trabalho que está sendo realizado.

Foi em busca do melhor que a cidade de Ribeirão Pires elegeu um novo prefeito, Saulo Benevides, que representa uma mudança em relação a antiga gestão. Nesta edição, apresentamos à cidade Michelle, sua esposa e a nova primeira-dama.

Foi em busca do melhor que foram eleitos oito vereadores em primeiro mandato, mudança há muito esperada para a conquista de novos ares. Você poderá conhecer três deles: Anderson Benevides, Cléo Meira e Mer-cedes D’Orto nas páginas desta revista.

E é em busca do melhor que nos esforçamos a cada dia para fazer uma revista que, além de lhe trazer boas horas de entretenimento, tam-bém lhe traga informação e conteúdo qualificado afinal, querer sempre o melhor é mais do que obrigação, é um compromisso que nós, da revista Mais Conteúdo, assumimos com você, caro leitor.

Danilo MeiraJornalista Responsável

Em busca do melhor

4. Artigo Prof. Nelson Camargo

14. PerfilJorge da Autoescola

9. MulherCléo Meira

23. CidadeEstatuas contam a história de Ribeirão

6. DireitoDr. Cezar de Carvalho

16. EventosBrasil Game Show

12. PolíticaAnderson Benevides

28. GastronomiaBolinho de Mandioca com Carne Seca

26. CidadeResgatando a história de Ribeirão Pires

5. CurtasNotícias do Brasil e do Mundo

15. GenteSouza Alfaiate

33. CulturaFeira de Games chega a São Paulo

34. CrônicaPaulo Franco

10. PersonalidadeMichelle Benevides

25. PetDoença do Carrapato

8. Gina RespondeDúvidas sobre a vida e o universo

17. Matéria de CapaMorros e encostas de Ribeirão Pires

13. DestaqueMercedes D’Orto

31. Ala VoloshynO que o motiva a trabalhar?

27. SaúdeSaúdeJá

Gazeta dá a tacada inicial do 8º Campeão dos Campeões de Bilhar.A nona edição será realizada em 25 de novembro no Clube da Sabesp

Page 4: Mais Conteúdo #10

Edição 10 - Outubro / 2012

Publicação Mensal de Mais Notícias Empresa Jornalística Ltda.

CNPJ: 05.531.420/0001-18email: [email protected]

Editor: Antonio Carlos Carvalho

Jornalista Responsável: Danilo Meira - Mtb: 43.013

Redação:Thiago Quirino - Mtb: 61.451

Editoração:Gustavo Santinelli

Departamento Comercial: Sidnei Matozo

Claudio Sant’anna

Departamento Jurídico: Dr. Gilmar Andrade de Oliveira

Dr. Eric Marques Regadas

Colaboraram: Nelson Camargo / Isabella Veiga

Ala Voloshyn / Paulo FrancoGazeta / Raul Carlos

Administração: Elisete Helena Pimenta

Distribuição Gratuita em:Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra,

Região da Represa Billings

Rua Olímpia Catta Preta, 194 1° Andar, Sala 2 • CEP 09424-100

Centro • Ribeirão Pires • SP Fone: 4828-7570 • Fax: 4828-1599

Impressão: Gráfica Bandeirantes

(11) 2436-3010

O senhor Lula e os seus liderados, quando na oposição, sempre se posicio-naram contra a Reforma da Previdên-cia. Isso porque essa reforma significaria aumentar os anos de trabalho para ad-quirir-se a aposentadoria e a criação da idade mínima para se aposentar. Entre-tanto, logo que se viu na presidência, o PT, mudou de opinião e criou o Mensalão, cujo objetivo principal era comprar votos para fazer a reforma da previdência e dar esse golpe contra os trabalhadores. Alegava-se que a Previdência estava falida e, caso não fosse feita essa Refor-ma, não seria mais possível pagar-se as aposentadorias. Na verdade, ninguém do governo diz alguma coisa sobre os bilhões e bilhões de dinheiro que são desviados por “lobies” para a compra de votos (de onde vem esse dinheiro?); sobre altíssimos salários ganhos pelo le-gislativo; das altas aposentadorias tanto da alta burguesia, como dos altos pos-tos e da classe política; de mordomias e falcatruas, escondidas da população. Para os donos do poder, não é bom que o povo saiba quanto é manipulado e enganado!

Outra coisa que se alegou, é que “hoje o povo vive mais e por isso tem que trabalhar mais tempo para não dar prejuízo aos cofres públicos.” Em pri-meiro lugar, quem realmente dá prejuí-zo aos cofres públicos são aqueles que manipulam o dinheiro de forma errada. Em segundo lugar, acreditar que hoje o povo vive mais é duvidoso porque as pesquisas são manipuladas. Se mentem tanto, como por exemplo, dizer que “o mensalão não existiu”, como podemos

acreditar em dados estatísticos desses governos? Hoje muita gente morre de AIDS e de outras doenças que antes praticamente não existiam. São drogas como o craque, é o câncer que mata cada vez mais devido à poluição com agrotóxicos e outros poluentes, diversas doenças respiratórias, crianças que já têm altas taxas de colesterol, pressão alta. São os alimentos processados, a re-sistência criada a antibióticos, etc. Sem contar que quem vive mais, geralmente vive doente, sem as mínimas condições de produzir bem no trabalho e que, caso esteja trabalhando poderá agravar ain-da mais o já precário estado de saúde.

Fala-se muito em mensalão, mas pouco se fala que uma das suas finalida-des principais foi comprar votos para se criar leis contra o trabalhador.

Nelson Luiz de Carvalho Camargo é pesquisador, professor de Ciências Humanas, Língua Portuguesa, Literatura e de Língua Latina. Leciona nas Faculdades Integradas de Ribei-rão Pires. Nasceu na Vila de Tarumã, estado de São Paulo, em 1947. Veio para Ribeirão Pires, com sua família em 1952, aos cinco anos de idade.

Mensalão e reforma da previdência

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Rafael Nunes da Silva, hoje com 30 anos, foi uma aposta do mercado da moda há dez anos, mas por conta das drogas virou mais um dos milhões moradores de rua. “Redescober-to” por uma internauta, que o fotografou e postou a imagem no Facebook, virou celebridade instantânea e, ganhou quase 50 mil compartilhamentos.

Foi o que bastou para virar destaque também na imprensa, revelando uma história triste. Começou usando maconha aos 16 anos e, nove anos mais tarde, segundo a família, passou a usar crack e fugiu por diversas vezes do tratamento. Há um ano, saiu de casa e assumiu as ruas como residência oficial. “Ele diz que a vida dele é livre, que pode fazer o que quer sem ser incomodado”, disse a mãe, a dona de casa Edit da Silva, 57, que mora na região metro-politana de Curitiba. Ela ainda revelou que o sonho do filho, na verdade, era ser engenheiro.

A NET, maior empresa de TV por assinatura do Brasil, confirmou que irá comercializar seu serviço de TV a cabo em Ribei-rão Pires, atendendo a uma velha demanda.

Há dois anos, o cabeamento chegou a ser iniciado na cidade após intercessões de Marcelo Menato e Marcelo Dantas, à época na então Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo junto a empresa. A empresa afirmou que “já esta implantando toda sua infraestrutura para operar na cidade de Ribeirão Pires, ainda sem previsão de inauguração”.

Dois anos depois de voltar as pistas, o alemão Michael Schumacher, o maior piloto de F-1 de todos os tempos resolveu “pendurar o capacete”, agora de uma vez por todas. Com sete títulos mundiais, e recordista absoluto da categoria, com o maior número de vitórias, de pódios, pole-postitions, pontos conquistados, voltas mais rápidas entre outros, ele comunicou a despedida ressaltando que “irá parar completamente”, pois a “Formula Um oferece o máximo em termos de emoções e velocidade” e “outro tipo de carro não o faria”.

Mostrando que a maturidade lhe fez bem, encerrou com um balanço emocionante: “de agora em diante, a vida irá me ofere-cer diversas novas oportunidades. Estou ansioso por elas. Se eu olhar no retrovisor da vida, tive duas carreiras distintas: uma em que venci tudo e outra em que descobri o que significa perder. Sim, aprendi a perder e isso me fez mais maduro e paciente. Hoje, tenho que dizer que já fiz tudo o que poderia e estou satisfeito comigo mesmo”.

“Mendigo galã” vira celebridade na internet

TV a cabo chega a Ribeirão Pires

Michael Schumacher anuncia aposentadoria

Por Danilo Meira

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Boa sorte aos vencedores

Passadas as eleições municipais de Ribeirão Pires, nos vemos no papel de comentarmos um pouco sobre os seus resultados.

Aos vencedores, todos nós munícipes conscientes devemos parabenizá-los e desejar-lhes boa sorte na condução da nos-sa cidade. Ao prefeito eleito Saulo Benevides, esperamos que os projetos anunciados para a cidade sejam implementados e também que a sua atuação fique dentro dos princípios da administração pública (LEGALIDADE; IMPESSOALIDADE; MORA-LIDADE; PUBLICIDADE e EFICIÊNCIA).

Os vereadores eleitos, cujo quadro inclusive teve uma razo-ável renovação, também merecem os nossos parabéns e com desejo de muito sucesso na função precípua do edil que é de FISCALIZAR os atos do poder executivo, independentemente de serem de situação ou de oposição, pois o que importa é que a fiscalização seja a favor da cidade.

Passadas as eleições, muito se comenta sobre o resultado, daqueles que são os vencedores e vencidos.

Dialeticamente, não utilizo a expressão de ganhadores e perdedores, por um pensamento próprio, pois prefiro o de VEN-CEDORES e de VENCIDOS, pois entendo que ninguém perde o que não se tem, portanto ninguém tinha a eleição ganha, quer para prefeito (a) ou para vereador (a).

Aos vencedores, sempre os parabéns dos vencidos. Os ven-cedores devem ter respeito para com os vencidos, estes são pressupostos da boa educação política.

Muitos dos vencidos agem com indignação quanto ao re-sultado baixo ou médio obtido, o que é um grande erro, pois o resultado é fruto das atitudes pessoais tomadas e com a conse-qüência do voto popular.

Sou consciente das possíveis acusações de compra de vo-tos e outras coisas mais, mas as desconsidero, pois acusação sem comprovação, não passa de mera divagação.

Os pessimistas tentam desqualificar a vitória dos vencedo-res, pelo alto índice de votos brancos, nulos e da abstenção. Este pensamento não pode ser levado em conta pelo fato que tais índices estão dentro da média nacional, ou seja, o eleitor agiu conscientemente desta forma, portanto os vencedores e os vencidos ficam no exato lugar em que merecem estar.

Que os vencedores tenham um excelente trabalho em prol da nossa cidade, pois com boas atitudes ganhará toda a so-ciedade. Aos vencidos, o mesmo desejo: que tenham uma boa

atuação dentro das suas atividades, profissionais e sociais, pois quem ganha também é a própria sociedade.

Por final, entendo que as eleições foram normais, pois tudo o que aconteceu em Ribeirão Pires, estava previsto, seja pela legislação ou pela vontade popular. Em suma: BOA SORTE AOS ELEITOS.

José Cezar de CarvalhoAdvogado, Pós-Graduado em Direito Constitucional, Direito Civil e Processo Civil

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Quem nunca viu a Gina, da caixa de palitos de dente, não esteve nesta galáxia nos últimos anos. Ícone da cultura pop brasileira, voltou a grande cena por meio de uma perso-nagem inspirada em sua imagem, mas notória por seu mau humor, a Gina Indelicada, um “oráculo” para todas as horas. Nessa edição, ela mesma responde às perguntas sobre os mais variados assuntos.

1 – Gina, você é amiga dos seus ex-namorados?R: Separo o lixo em orgânico, metal, papel, plástico e ex-

namorado.2 – Gina, qual foi a maior mentira que você já ouviu?R: Que a metade azul da borracha de duas cores apa-

gava caneta.3 – Qual o melhor navegador, Internet Explorer, Firefox ou

Chrome?R: Em minha opinião, foi Pedro Álvares Cabral.4 – Gina se você não fosse um palito, o que seria?R: Uma árvore

5 – Gina, o que tem de bom para fazer em sua cidade?R: Ir para outra.6 – Gina quanto é 51 dividido por dois?R: Meio litro para cada.7 – Como terminar um namoro da melhor forma possível?R: Diga a ele ou ela: “desculpe, mas Deus me mandou

amar o próximo”8 – Gina, o que você tem a dizer sobre os Jogos Olímpicos

serem realizados no Brasil?R: Bem, com as praias do Rio, uma coisa é certa: o bronze

está garantido.9 – Gina, por que o Brasil não vai para frente?R: Não vai para frente porque a capital é uma Brasília. Se

fosse uma Ferrari, garanto que tudo iria ser diferente.10 – Gina, por que a vida é tão difícil?R: Você está reclamando de boca cheia. Difícil é ter 100

palitos atrás de você e ainda ter que ficar sorrindo na caixi-nha...

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“E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.” (Gálatas 6:9-10). O trecho bíblico tem um sig-nificado especial para ela, que além de sempre se empenhar em causas sociais, hoje é uma das novas mulheres eleitas da Câmara Municipal de Ribeirão Pires: Cléo Meira.

Segundo a presidente municipal do PTN (Partido Trabalhista Nacional), sua vitória tem crédito: “Ganhei por uma promessa de Deus e se não fosse Ele não haveria qualquer vitória”, reco-nhece Cléo, que agora regulará seu trabalho nas necessidades da população. “Quero que minha legislatura seja pautada pe-las necessidades do povo. É um sonho coletivo que deve ser realizado trabalhando para melhorar a qualidade da popula-ção”, destaca.

Por ser uma das três mulheres eleitas, é natural que Cléo Mei-ra tenha o interesse de atuar diretamente para a melhoria de políticas públicas voltada às cidadãs ribeirãopirenses. A verea-dora terá duas atenções especiais: Saúde e Educação.

“As mulheres não têm como fazer exames de mamografia e precisam se deslocar para outros lugares. Elas usam a AMA de

Mauá ou o Hospital Mario Covas. Meu sonho é que as mulheres sejam tratadas na cidade e por isso parte do meu trabalho será buscar meios para garantir ao futuro governo formas de possi-bilitar um atendimento especializado de qualidade”, esclarece Meira. Segundo ela, cerca de 45 mil mulheres podem ter câncer de mama “e elas precisam de atendimento especial”.

Para as mães que precisam trabalhar fora para ajudar no orçamento do lar, Cléo Meira se compromete em preparar um estudo para ampliação de vagas em creche. “Sei o que é pre-cisar trabalhar e não ter com quem deixar os filhos. Essas mães, assim como eu, querem saber que seus filhos serão bem cuida-dos durante sua ausência e por isso a ampliação das vagas em creches e a melhoria do atendimento (ensino, alimentação e estrutura) é tão importante”, comenta.

É claro que a parcela masculina da população também receberá atenção no trabalho a ser desenvolvido pela nova vereadora. “A política é pública e não exclusivista. Temos que fazer o bem a todos”, ressalta.

Parafraseando um dos seus trechos bíblicos favoritos, ela conclui: “Não podemos deixar de fazer o bem, seja homem, mulher, criança, temos que cuidar das necessidades de todos”.

Uma vereadora de todos e para todos

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Por Thiago Quirino

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“Por trás de um grande homem, sempre existe uma grande mulher”. A conhecida frase, aplicável a todos os grandes líderes do planeta também tem representatividade em Ribei-rão Pires, na figura de Michelle Mariz Benevides, a nova primeira-dama de Ribeirão Pires.

Aos 30 anos, ela se prepara para acompanhar o marido, Saulo Benevides, em sua nova fase, como prefeito de Ribeirão Pires, que irá se iniciar no próximo dia 1º de janeiro. E, não é segredo para ninguém que grande parte da conquista do novo prefeito teve sua parti-cipação. E não é de hoje.

“Sempre participei do mandato do Saulo, trabalhando no gabinete e ajudando com os atendimentos”, explica. De fato, a importância de Michelle na vida pública do marido, com quem é casada há 7 anos, é notável. Prova disso é que nas campanhas, não era raro vê-la no caminhão, pedindo votos, lutando para a vitória do projeto apresentado nas ur-nas e mostrando que estão juntos para o que der e vier: “A família é a base”, ressaltou.

E, como acontece com a maioria das mulheres, ainda mantém a força e a determina-ção para cuidar da casa, do filho e todas as outras responsabilidades que a vida impõe, sem perder a simpatia e o sorriso. E é com esse espírito que ela se prepara para mais um desafio, que é assumir o Fundo Social de Solidariedade: “Serei o elo entre o Saulo e o lado social. Estou aqui para ajudar”, afirmou. Para isso, ela vislumbra ações inovadoras: “É preci-so fazer mais coisas, ir além do que é feito no Festival do Chocolate, com mais campanhas. A Promoção Social tem que promover o desenvolvimento social, com ações mais constan-tes e não instantâneas”.

Para isso, Michelle fará uso de diversas experiências que teve ao longo da vida. Uma delas, por exemplo, era diretamente ligada às crianças: “Participei do projeto Alegria de Viver, em que me fantasiava de palhaço e fazia brincadeiras com as crianças que esta-vam internadas no Hospital Nardini, em Mauá. Ver a alegria nos rostos deles era uma coisa muito gratificante, que marcou muito minha vida”, conta a primeira-dama. Além deste projeto, outro também foi muito reconhecido: “No Projeto Criança Feliz, arrecadamos do-nativos, como roupas, sapatos e bombons e dávamos às crianças em comunidades ca-rentes”, conta.

Michelle lembra que mesmo quando vereador, Benevides nunca se furtou a atender os munícipes que o procuravam. Agora, não será diferente: “Nos 16 anos de mandato, o Sau-lo foi acolhedor e atendia a quem o procurasse no Gabinete. Essa nova etapa será uma continuidade que será feito com ainda mais carinho e dedicação”.

“Quero agradecer o voto de confiança que nos foi dado e também agradecer a todos que confiaram neste projeto. Não foi só um voto de confiança, foi um voto de mudança e faremos o melhor para honrá-lo. Queremos superar todas as expectativas e mostrar que a mudança é possível e será realizada”, completa a primeira-dama de todos os ribeirãopi-renses, Michelle Benevides.

Michelle Benevides: a nova primeira-dama de Ribeirão Pires

Por Danilo Meira

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Não é apenas seu sobrenome que chama atenção. Ao ser eleito com 780 votos, Anderson Benevides (PMN) alcança uma marca invejável: é o mais novo vereador eleito entre todas as Câ-maras do ABC. Seguindo os passos de seu tio, Saulo Benevides (eleito prefeito de Ribeirão Pires nas Eleições 2012), Anderson quer fazer carreira política e espera colaborar com o progresso da cidade, já que detém de ânimo e muita força de vontade.

Claro que para um jovem de apenas 22 anos (completados durante a campanha), seguir por esse caminho não é fácil. “Tive que abrir mão de encontros com amigos, passeios, cinema e com toda a diversão que eu era acostumado. A campanha foi uma correria, mas estou satisfeito porque agora posso servir à cidade como eu sempre quis”, expõe o jovem Benevides.

Anderson se tornou a aposta certa para despertar na juven-tude municipal o interesse por políticas públicas e pelas lutas sociais. “Se somos o futuro da nação, que possamos mostrar que estamos preparados para tomar decisões e fazer evoluir nosso país. Quero fazer minha parte mostrando para a juventude de Ribeirão Pires que temos espaço para dialogar os problemas e as soluções para aqueles que estão no começo da vida, mos-

trando que temos força para mudar qualquer situação”, destaca. Ele completa: “O jovem é esperança de Ribeirão Pires e meu propósito será interagir com eles, representá-los e motivá-los”.

A pouca idade e a inexperiência não preocupa Anderson. Segundo ele, “ninguém nasce sabendo, tudo tem um começo”, e por isso ele aceitou o desafio, lutou e hoje é um vereador em uma cidade de mais de 100 mil habitantes.

Agora, o próximo passo é cumprir sua legislatura de maneira diferente: “E quero mostrar a diferença para a população. Depois que a eleição acaba as pessoas sentem falta da presença do vereador nos bairros. Quero me expor, visitar os lugares, pesqui-sar os problemas das pessoas de perto e cuidar de cada neces-sidade da população”.

Dessa forma, Anderson Benevides pretende seguir os pas-sos do tio, porém seguindo uma forma exclusiva e pessoal de trabalhar. “Querendo ou não, o sobrenome pesa”, reconhece o peemenista antes de destacar: “O Saulo tem história e tenho uma responsabilidade em continuar o trabalho dele, no entanto, eu sou o Anderson e vou ser reconhecido pelo que sou e pelo que farei”.

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Por Thiago Quirino

Conheça os atributos do vereador mais jovem do Grande ABC

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Outubro de 2012, um mês para entrar para a histó-ria. Além de ter sido o período escolhido para represen-tar a luta mundial contra o câncer de mama, também foi a data onde, pelo exercício livre da cidadania, os elei-tores do Brasil compareceram às urnas para eleger seus representantes municipais, tanto na ordem do Executivo quanto no Legislativo.

Em Ribeirão Pires em especial, somando-se à temáti-ca do Outubro Rosa, uma figura chamou atenção por três motivos: é mulher, foi a vereadora eleita mais votada e todo seu material de campanha era rosa. Mercedes D’Orto, a candidata da “Onda Rosa”, agora quer mostrar a todos que o voto de confiança depositado a ela foi a melhor opção.

“Estou muito feliz com a conquista, porém estou bem ciente da responsabilidade que é atuar na Câmara Mu-nicipal, por isso estou estudando uma série de projetos para colaborar com o desenvolvimento da cidade”, des-taca Mercedes.

Dentre os vários projetos desenvolvidos pela nova vereadora, dois merecem destaque. Mercedes analisa meios para que a segurança se torne mais eficaz na ci-dade. Um de seus planos visa conquistar, com o apoio de deputados, verba para instalação de uma unidade da Delegacia da Mulher na região. “Precisamos assegurar à

população em geral que os delitos praticados contra a mulher serão investigados, prevenidos e punidos. Nos-sas cidadãs precisam de um auxílio como esse de modo a garantir os direitos da condição feminina”, aponta.

A Onda Rosa também se preocupa com os animais: “Estou estudando uma forma de conseguir a instalação de uma clínica pública de animais para atender casos mais urgentes. Além disso, vejo como importante o apoio público aos abrigos e entidades já existentes que cuidam dos animais em nosso Município”. Para Merce-des, os animais também merecem respeito.

Estas e outras ações estão no planejamento da vereadora que garante começar 2013 com um intenso trabalho. “Temos que mudar essa cisma que as pesso-as têm com a Câmara Municipal de que os vereadores trabalham pouco. Por meio de ações efetivas acredito que poderemos fazer a cidade se desenvolver e conto com a ajuda de todos para atingirmos esse objetivo”, ressalta.

Dessa forma a Onda Rosa chega em Ribeirão Pires como uma grande promessa de ser uma das maiores surpresas do Legislativo Municipal. Ela espera que as ações pró desenvolvimento continuem, tal qual o proje-to Outubro Rosa. “Essa cor inspira boas ações”, brinca Mercedes D’Orto.M

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Por Thiago Quirino

“A Onda Rosa que chegou em Ribeirão”

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Por Danilo Meira

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Sexto vereador mais votado de Ribeirão Pires com 1.077 votos, Jorge Luiz de Moraes, o Jorge da Autoes-cola, é uma das figuras mais queridas e carismáticas de Ribeirão Pires. Com mais de quarenta anos dedi-cados à formação, tendo educado mais de 20 mil motoristas, ele também se mostra um dos mais ativos vereadores da cidade.

Exatamente por isso, teve votos em todos os pontos da cidade: “minha reeleição foi fruto de um trabalho de quatro anos junto com o meu gabinete, formado pelo Sidney, pela Fernanda, a Marta e a Andrea. Tam-bém agradeço a Administração, por parte do prefeito Clóvis Volpi, que nos ajudou nas solicitações”, afirmou o vereador.

Outro fator importante para a conquista foram os trabalhos em prol da cidade nas esferas superiores, com ajuda do deputado estadual Estevam Galvão e do federal Eli Corrêa Filho, possibilitando a chegada de aproximadamente R$ 1,2 milhão que foram inves-tidos em obras, no esporte e em entidades de assis-tência da cidade e também a aprovação da criação de uma nova estrada que ligará Ouro Fino a Rodovia Mogi-Bertioga, obra em licitação.

O trabalho duro, dividido entre as obrigações na Câmara e na Auto Escola São José é feito com o amor de quem vive em Ribeirão Pires desde que nasceu, em 1951, e também de quem nunca tira o sorriso no rosto:

“onde eu passo, as pessoas me cumprimentam, me dão carinho. Isso é muito bom”.

Jorge analisa que a gestão Volpi, que se finda em dezembro foi um divisor de águas na cidade: “a maior mudança da história da cidade foi no mandato de Clóvis Volpi. Existe o antes e o depois dele. Anterior-mente, a política era mais amadora, de município pe-queno. Ele trouxe profissionalismo para Ribeirão Pires”, explica.

Ele também vê que o maior problema da cidade deve ter ação imediata: “é preciso muita seriedade para resolver o problema da Saúde, tanto por parte dos políticos quanto do povo e dos profissionais do se-tor. Hoje ela está nota zero, não só em Ribeirão como no Brasil. Se o Saulo conseguir melhorá-la em 50%, já será muito bom”.

Para essa missão, terá a companhia dos outros dezesseis vereadores, sendo que oito deles estão em primeiro mandato. Jorge se mostra disposto a ajudar: “pretendo recebê-los com muito carinho, muito amor e tentarei ajudá-los para que façam um bom trabalho. São pessoas novas que, futuramente podem ser até prefeitos. Queremos juntar a todos para que o bem prevaleça”.

Jorge da Autoescola concluiu com uma mensa-gem a população: “podem contar comigo, 24 horas por dia. Meu partido é Ribeirão Pires”.

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Por Danilo Meira

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Em tempos de “fast fashion”, as roupas que são produzidas em escala industrial para consumo imedia-to, a alfaiataria, a produção artesenal e sob medida de peças, profissão que está quase esquecida, ainda guarda em Ribeirão Pires um de seus últimos represen-tantes: Esdras de Souza Landim, o Souza Alfaiate.

Natural de Uberaba (MG), chegou há 44 anos na cidade. Começou a carreira aos 13 anos (tem 80 de vida) como oficial de calças e, com o tempo, apren-deu todos os segredos da profissão, os conhecimentos necessários para deixar os homens elegantes nos mo-mentos mais importantes da vida.

Hoje, com o advento das roupas industrializadas, o movimento caiu bastante. Souza explica: “As confec-ções melhoraram muito e tem cortes melhores, reco-nheço. Com isso, prejudicou nossa profissão que está acabando”, conta o profissional de 80 anos.

A preferência de alguns por um corte personaliza-do e que obedeça as medidas do corpo, faz com que a profissão ainda sobreviva. Entretanto, não se sabe

por quanto tempo, já que faltam novos profissionais no mercado. “Ensinei muita gente. Tive muitos apren-dizes, mas a maioria deles não segue a alfaiataria. É uma pena”, explica.

Voltando a questão da industrialização, foi exata-mente ela que fez com que o ritmo de trabalho de Souza caísse: “quando vim para Ribeirão, fazia qua-renta calças por semana, mas hoje o movimento caiu muito. Já estamos em outubro e fiz apenas quatro ter-nos até aqui. A maior parte do trabalho que chega é para reforma de roupas”.

Souza explica as vantagens de se fazer peças sob medida: “Uma pessoa com uma roupa bem corta-da é mais apresentável, mostra mais respeito. Ainda trabalho porque gosto muito do que faço, gosto da roupa bem feita e irei trabalhar até quando der”, con-cluiu.

Souza Alfaiate atende na Sala 2 da Rua do Co-mércio, 66, em cima da Padaria Central. Mais infor-mações pelo telefone (11) 4827-8034.

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Realizada entre os dias 11 e 14 de outubro, a Brasil Game Show reuniu mais de 100 mil aficionados por vídeo-games no Expo Center Norte, em São Paulo. Eles puderam conhecer as últimas novidades de um mercado que cresce cada vez mais e deve levantar cerca de R$ 1, 1 bilhão este ano e até R$ 4 bi em 2016. Veja alguns momentos da feira:

Por Danilo Meira

Maior feira de games da América Latina chega a São Paulo

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Foto 1: O clássico dos clássicos, Pong, também esteve presente. Foto 2: Homens e mulheres - o mundo dos games é para todos. Foto 3: Como não poderia deixar de ser, as beldades também marcaram presença. Foto 4: Felipe Andreoli e Denilson, da Band, aproveitaram para “tirar um contra” do PES 2013. Foto 5: FIFA 13, o “arquirrival” também esteve presente em grande estilo. Foto 6: Em montagem especial, o jogo da Formula 1 chamou atenção. Foto 7: As modelos também entraram no clima. Foto 8: No stand da PlayTV, um programa foi gravado ao vivo. Foto 9: Iron Man, heroi das telonas e dos games em versão robotizada

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Embora ele não seja nenhum personagem bíblico com extraordinários poderes provenientes da Fé, ou um ser mitológico que ilustra as histórias antigas, em Ribeirão Pires ele está ganhando

fama de “movedor de montanha”, ao se responsabilizar por algumas das obras de infraestrutura mais importantes que a cidade já teve. Nelson Cruciani Filho, engenheiro civil da Trans-Pedra, está concluindo quatro obras de grande porte que estão mudando o aspecto urbanístico da região. São elas: Reforma do Mirante Santo Antônio, reforma do morro São José, muro de arrimo da Avenida

Humberto de Campos e muro de arrimo da Rua Anchieta. Se ele não está movendo as montanhas, pelo menos está evitando com que os morros da cidade se movam.

Por Thiago Quirino

Ribeirão Pires em obrasMovendo montanhas em benefício da população

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Integrando a história do MunicípioDurante a década de 70, Ribeirão Pires passou por um momento crítico. Um

dos morros que compunha a paisagem central da cidade passaria por uma trans-formação. A retirada de mais de 400.000 m³ abriu espaço para a construção do Centro Novo e suas áreas adjacentes. Parte de toda essa terra foi usada para a construção da Avenida Brasil, já que uma extensão área precisou ser aterrada para formar a via. Valdírio Prisco, prefeito da época, lembrou em uma entrevista recente que não foi fácil mover o morro de lugar. “Tivemos que fazer uma série de desapropriações, inclusive de parte da área ocupada pela antiga Dianda, para viabilizar a construção”, disse.

Olhando fotos antigas, é possível ver que o desenvolvimento da Avenida Brasil, por exemplo, caminhou junto com a cidade e que foi parte de uma época de grandes transformações para Ribeirão Pires. “A Avenida Brasil pode ser uma solu-ção para o trânsito da cidade, que anda complicado”, destacou Prisco em 2007, quando a via completava seus 35 anos de existência.

Nestes últimos 40 anos, Ribeirão Pires foi testemunha de muitas histórias. Algumas trágicas, outras felizes, todas com a mesma característica: foram, definitivamente, marcantes. Isso levou a cidade a uma série de transformações e hoje, os munícipes testemunham a continuidade das grandes mudanças que a cidade vem passando.

Mirante Santo AntônioAlém de prover uma vista panorâmica em 360 graus da cidade, o ponto tu-

rístico faz parte da história de Ribeirão Pires. A devoção à Santo Antônio remonta meados de 1919, o que deu aos cidadãos ribeirãopirenses mais tranquilidade em um conturbado período do pós-guerra. Com uma arquitetura colonial, a capela só foi inaugurada em 1942 contemplando, além de um ponto de adoração, um jardim invejável e uma vista privilegiada da Pérola da Serra e da Represa Billings e seus arredores.

Já na atualidade, o sossego e a paz do início do século XX foi substituído pelo estresse da modernidade.

Motoristas irritados, população reclamando, comerciantes enfurecidos. Esse era o cenário presenciado na região da Avenida Santo André, Centro Alto da ci-dade, em especial na área que contorna um dos pontos turísticos mais conhecidos de Ribeirão Pires. Com as chuvas do verão de 2010, a Estância Turística foi assolada por deslizamentos e riscos de desabamentos em diferentes pontos da cidade. O Mirante Santo Antônio foi castigado e, para preservar a segurança dos moradores do entorno, uma parte da pista que margeia a área foi interditada.

Por alguns meses, a Prefeitura aguardou a liberação de uma verba especial proveniente do Governo Federal para execução de obras de contenção no local. Assim que o recurso foi liberado a obra teve início.

Para tornar a encosta do Morro Santo Antônio segura, foi preciso realizar uma séria intervenção no aspecto natural do morro. Cerca de 15.000 m² de vegetação foi removida mecanicamente. A terra, 36 mil metros cúbicos (m³) escavada e trans-portada para o bota-fora da Prefeitura, daria para encher seis campos de futebol com uma camada de terra de um metro de altura. “Agora, a obra está quase concluída, cerca de 95% do total. Devido à qualidade do solo e a inclinação do terreno, faremos um hidrojateamento no paredão de terra para fixar sementes que depois se transformarão em uma vegetação especial para dar maior resistên-cia ao morro”, explica Nelson Cruciani Filho, responsável pela obra.

Além disso, cada um dos cinco patamares receberá o equivalente a 9.500 m² de grama, fortificando o solo.

Ao todo, a obra recebeu um investimento de mais de R$ 1,8 milhão. Só o Gover-no Federal aplicou R$ 1.636.377,96, o que equivale a 90% do total do investimento. A Prefeitura entrou com uma contrapartida de R$ 197.066,88. Essa quantia engloba a construção de duas escadas hidráulicas e cerca de mil metros de canaletas que, segundo o engenheiro, servirão de garantia para que a água que cair no morro, mesmo em chuvas fortes, tenha o destino correto. “O sistema foi feito para que toda a água siga um curso adequado direcionado ao córrego. Não há risco algum de cair água ou deslize de terra nas residências do entorno. É uma intervenção segura”, garantiu Nelson.

Projeção gráfica da Obra Concluída

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Projeção gráfica da Obra Concluída

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Mirante São JoséArauto do bairro Panorama, a imagem do santo padroeiro da cida-

de é o mais importante ponto turístico de Ribeirão Pires. O fácil acesso e a vista panorâmica atraíam boa parcela de turistas (incluindo muitos moradores da cidade) ao local. Na época do governo da prefeita Ma-ria Inês, em 2002, foi realizada uma importante obra de revitalização da área, com a reforma da escadaria e melhora da iluminação que inte-grava o novo projeto paisagístico.

Infelizmente as mesmas chuvas de 2010 assolaram a área, a ponto de fazer com que os alunos da unidade do SESI, localizada aos pés do morro, fossem transferidos por um período para as dependências da FIRP (Faculdades Integradas de Ribeirão Pires).

As obras para recuperação do local ainda não começaram. Quem passa pelo local pode testemunhar que a escadaria de acesso não exis-te mais (foi engolida por um deslizamento) e o local está parcialmente abandonado.

Mesmo sem uma data definida para início das obras, Nelson da Trans-Pedra garante que a recuperação do morro se dará em breve e a demora de iniciar a obra se dá porque o Governo Federal ainda não liberou a parcela de recursos destinada a empreitada. “Está em fase de preparação. A prestação de contas do que foi feito até agora está sendo avaliada e em breve será dada a ordem de início”.

O engenheiro explica que a recuperação do Morro São José será bem mais simples do que aconteceu com o outro ponto turístico. “Ao contrário do Morro Santo Antônio, onde ficamos muitas noites sem dor-mir, está será uma obra mais simples, rápida e com menos riscos”, garan-tiu antes de detalhar: “Faremos um muro gabião (formado de tela de arame galvanizado com pedra ensacada). O arame usado será enca-pado, para resistir à umidade”.

Para o secretário de Obras da Prefeitura de Ribeirão Pires, Agostinho Coutinho Gomes, embora ainda não haja uma data exata para início dos trabalhos no local, uma série de fatores colaborou com o bom an-damento das intervenções. “Elas estão seguindo um ritmo muito bom. Felizmente os munícipes compreenderam a necessidade de interditar parte da via ou os acessos aos pontos turísticos e é muito bom quando a população compreende a complexidade do que está sendo feito”, declarou. Para ele, outro fator foi fundamental: “O tempo ajudou muito e não choveu, o que teria dificultado um pouco mais nosso trabalho”.

No Mirante São José aproximadamente 2 mil metros cúbicos de terra serão movimentados, pouco se comparado com o outro morro, mas essa mesma quantidade daria para encher uma piscina olímpica (somente de terra, sem contar a quantidade de vegetação que deverá ser retira-da do local). Um muro de 500 m² dará conta de toda a contenção.

Dos R$ 554.295,38 necessários para a obra, o Governo Federal entra-rá com R$ 523.045,38 enquanto que a Prefeitura deverá entrar com uma contrapartida de pouco mais de R$ 30 mil.

Morro São José terá obras iniciadas em breve

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Rua AnchietaQuinta-feira, 21 de janeiro de 2010, uma data inesquecível

especialmente para os moradores do bairro Bertoldo. Foi neste fatídico dia que a Rua Anchieta virou palco de uma das piores tragédias da história de Ribeirão Pires. A forte chuva daquela noite acarretou em um sério deslizamento de terra, causando a morte de três pessoas: Analice de Oliveira, de 36 anos; e suas duas filhas, Ana Lídia, de 9 anos, e Ana Maria, de 14 anos. Após o resgate dos corpos, as três foram sepultadas juntas no dia se-guinte. “O corpo de Analice só foi encontrado de noite, depois de 13 horas de buscas. A chuva atrapalhou o trabalho dos bom-beiros”, explicou o viúvo à imprensa na época do desastre.

A cidade inteira ficou em sinal de alerta. Na época, aproxi-madamente 100 residências foram interditadas, seis delas só na Rua Anchieta. Segundo o Corpo de Bombeiros, o deslizamento aconteceu por volta das 8h. Ao todo, nove equipes da corpo-ração foram deslocadas para o local e realizavam o trabalho de buscas.

Eupídes de Andrade, que sobreviveu ao deslizamento deu seu depoimento naquela manhã chuvosa: “Assim que escutei o barulho, pensei que fosse um carro capotando. Aí, saí correndo

e chamei minha esposa que estava no quarto e meu filho para ir para fora. Daí, quando olhei a casa do vizinho tinha acabado tudo nos fundos”.

Durante alguns dias, quem passava pela localidade presen-ciava uma imagem da destruição: terra, pedaços de árvores e entulho espalhados por uma ribanceira. Um clima sombrio para todos os vizinhos que temiam um novo deslizamento.

A solução para o problema foi a limpeza do local e a cons-trução de um muro de contenção. Em fase inicial de operação, o muro deve acomodar o paredão com uma estrutura de 750 m³ de gabião (o mesmo modelo que será usado no Morro São José). Ao todo, 5 mil m³ de terra serão movimentados, inclusive parte do que foi retirado do Morro Santo Antônio guardado fora do aterro será usado para dar maior sustentação à obra.

Das quatro construções, esta contará com o maior investi-mento da Prefeitura, R$ 519.920,56, enquanto o Governo Fede-ral colaborará com pouco mais de R$ 355 mil.

Enquanto a obra não for concluída, a população não se sente completamente segura e certamente irá demorar muito tempo para apagar da memória a tragédia daquela chuvosa manhã de verão.

Muro de arrimo da Rua Anchieta, no bairro Bertoldo

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Vila Suely – Avenida Humberto de CamposUma das principais vias de acesso à Ribeirão Pires, espe-

cialmente para o motorista que trafega no sentido Mauá/Rio Grande da Serra, a Avenida Humberto de Campos, mais espe-cificamente no trecho de entrada do bairro da Vila Suely, há tempos necessitava de uma obra para conter uma encosta que margeava a via.

Assim como os demais pontos, a área também sofreu avarias com as chuvas de janeiro de 2010 e o motorista que trafegava no local corria sério risco de ser atingido por pedaços de árvore ou terra que se desprendiam com facilidade do barranco.

A Trans-Pedra já concluiu a construção de um sólido e bruto muro de arrimo na região, garantindo assim a segurança de mo-toristas, pedestres e moradores do entorno.

A obra foi completamente custeada pelo Tesouro Nacional, ou seja, 100% dos R$ 799.082,60 aplicados vieram do Governo Federal. Assim como as construções anteriores, esta produziu uma significativa quantidade numérica de esforços e materiais ao movimentar 2.500 m³ de terra durante as escavações e 1.600 m³ de muro de alvenaria de pedra e argamassa.

Jose Renato Barbosa, engenheiro da Prefeitura, um dos

grandes responsáveis pela vistoria, realização e aprovação das obras tem sua avaliação: “De zero a 10 dou nota nove ao que foi feito até agora e eu explico o porquê: com o recurso escasso tivemos que readaptar o projeto. Mantivemos a mesma trafe-gabilidade e segurança, mas tivemos que nos adaptar. Dentro de nossas limitações, as obras estão excelentes, mas seria me-lhor se o Governo tivesse liberado mais verbas”. Em seguida, o servidor completa: “O processo foi lento, aguardando o recurso federal, mas ainda bem que não choveu forte. As obras eram necessárias”.

Concluída, a intervenção agrada ao empreiteiro e ao secre-tário de Obras. “Estou satisfeito. A Trans-Pedra pegou a obra e executou a contento. Felizmente o pior momento já passou e es-tamos realizando um bom trabalho”, avaliou Agostinho Gomes.

Já o engenheiro civil responsável, o capricho deve caminhar ao lado da qualidade, especialmente quando a empreiteira é sediada em Ribeirão Pires. “Como as outras obras, tudo o que construímos ou reformamos em Ribeirão Pires precisava de um cuidado maior porque a cobrança da população também é maior. Vou sempre passar pelo local e me lembrar do trabalho realizado ali”, constatou Nelson.

CuriosidadesAlguns fatos interessantes se apresentaram durante a realização das quatro obras, alguns deles bem curiosos.

Confira:• A Trans-Pedra usou maquinário próprio para acondicionar a terra extraída do Morro Santo Antônio no aterro da

Prefeitura. “Não podíamos somente largar a terra lá, tudo estava previsto no projeto”, revelou o engenheiro;• Uma parte da terra não foi destinada ao aterro, sendo “guardada” em outro município para ser usada na

construção do muro de arrimo da Rua Anchieta (VEJA PÁGINA 21);• Durante as escavações do Mirante, foi encontrado um poço, que havia sido construído em 1958 para abaste-

cer a igreja e a casa do caseiro. A ideia da empreiteira é preservar o local como um ponto histórico da cidade;• Uma parede reta, cortada a enxadão, também foi encontrada no meio da vegetação no topo do morro para

instalação do encanamento responsável por extrair a água do poço. Moradores mais antigos datam a construção do final da década de 50.

Muro de arrimo da Avenida Humberto de Campos

Guto Volpi, secretário da SEJEL

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Esculturas embelezam e educam em

Ribeirão PiresPor Danilo Meira

Há alguns meses, Ribeirão Pires ganhou novos “habi-tantes” em sua paisagem urbana, com a presença de uma série de esculturas dos mais diversos e renomados artistas. Começando pelo São José de Inox, que fica na Santa Luzia e passando por outras obras que foram insta-ladas por toda a cidade, cada uma delas representando passagens de nossa história.

As obras fazem parte do Museu a Céu Aberto, uma iniciativa da Secretaria da Juventude, Esportes, Lazer e Turismo (SEJEL) para fomentar um novo atrativo para a cidade fazendo uso da arte contemporânea. “É uma conexão moderna que usamos para contar a história de Ribeirão”, explica o secretário Guto Volpi.

A idéia, que é usada em diversas cidades do mundo (especialmente da Europa), tem sido muito elogiada e é inclusive alvo de estudos. “Diversas faculdades vieram à cidade para estudar este trabalho. Isso mostra que a linha está correta”, explicou Guto. Essa iniciativa ajuda a fo-mentar o turismo em Ribeirão Pires: “a cidade tinha uma oferta pequena de cultura. Resolvemos popularizar a arte nas ruas, através do grafite e do Museu a Céu Aberto com a ambição de ser o maior do estado de São Paulo”.

Guto ainda explicou a ideia das obras: “o maior pa-trimônio histórico-cultural da cidade é a Igreja do Pilar e, por isso, a tomamos como referência e, desde a entrada da cidade até a Igreja, contamos a história da cidade em pedaços”, explica. “Com a chegada do Rodoanel, haverá muitas pessoas que passarão pela cidade e este trabalho pode ajudar a atrair mais visitantes, já que em-beleza a cidade”, completou.

Todas as obras, espalhadas pela cidade, estão sendo patrimoniadas, ou seja, estão sendo inclusas no patrimô-nio da Prefeitura, uma maneira de preservar o investimen-to que foi de aproximadamente R$ 8 mil por obra, em média. Os autores são os mais diversos, como Sebastian Sá, Nivaldo dos Santos, Rodrigo e Lucio Bittencourt e Po-nézio.

“Ver a arte nas ruas é a coisa mais maravilhosa do mundo, é uma exposição aberta 24h, que não depen-de de ninguém para ser cuidada, só do próprio cidadão. São ações simples que deixam a cidade melhor”, con-cluiu o secretário.

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Guto Volpi, secretário da SEJEL

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Uma das grandes preocupações dos proprietários de cães é a Doença do Carrapato, que pode causar até mesmo a morte do animal. Sobre ela, conversamos com a Dra. Tatiane Cavallini, veterinária da clínica Planet Pet, de Ribeirão Pires, que fala sobre como prevenir e tratar deste mal que pode afligir nossos melhores amigos.

Mais Conteúdo – O que é a doença do Carrapato?Dra. Tatiane Cavallini – A Erliquiose é uma doença infecciosa

severa que acomete os cães, causada por bactérias do gênero Ehrlichia, sendo a principal a Ehrlichia canis. Sua incidência vem aumentando significativamente nos últimos anos, em todas as re-giões do Brasil.

MC – Como é transmitida? Quais animais estão sujeitos a ela?TC – A transmissão entre animais é pelo sangue proveniente

de um cão contaminado para um cão sadio, por intermédio do carrapato marrom do cão (Rhipicephalus sanguineus), o mesmo que pode transmitir a Babesiose. Nele, há um parasita que que infecta os glóbulos brancos do sangue, ou seja, as células de de-fesa do organismo. A infecção também pode ocorrer no momen-to de transfusões sangüíneas, através de agulhas ou instrumentos contaminados. A doença afeta cães e gatos, porém em gatos é extremamente rara.

MC – Como saber quando o animal está acometido pela do-ença?

TC – Pelos sinais clínicos, que podem ser divididos em três fases. Na aguda, que é o início da infecção e pode durar até quatro se-manas, os sintomas são febre (entre 39,5 e 41,5ºC), perda de apeti-te, de peso e fraqueza muscular. Secreções nasais, perda total do apetite, depressão, sangramentos pela pele, nariz e urina, vômitos, dificuldade respiratória ou ainda edema nos membros também podem ser observadas. A segunda fase, subclínica, é geralmente assintomática, podendo apresentar diversas outras complicações como depressão, hemorragias, edema de membros, perda de apetite e palidez de mucosas. A fase final, crônica, aparece se o sistema imunológico do animal não for capaz de eliminar a bac-téria. Nessa etapa, com o comprometimento do sistema imuno-lógico, aparecem infecções secundárias tais como pneumonias, diarréias, problemas de pele e até mesmo sangramentos crônicos

devido ao baixo número de plaquetas (células responsáveis pela coagulação do sangue), ou cansaço e apatia devidos à anemia.

MC – Após a detecção (ou suspeita), quais as providências que devem ser tomadas?

TC – O diagnóstico é difícil no início da infecção, pois os sinto-mas são semelhantes aos de várias outras doenças. A presença do carrapato e a ocorrência de outros casos da doença na re-gião podem ser importantes para se confirmar a suspeita clínica. O diagnóstico pode ser feito através da visualização da bactéria em um esfregaço de sangue (exame que pode ser realizado na clíni-ca veterinária) ou através de testes sorológicos mais sofisticados, realizados em laboratórios especializados. Por isso, é muito impor-tante levar o animal ao veterinário o quanto antes.

MC – Como fazer o tratamento?TC – Hoje, o principal tratamento, independente da fase da

infecção é por meio do antibiótico conhecido como Doxiciclina, mas os critérios variam de acordo com a precocidade do diagnós-tico, da severidade dos sintomas clínicos e da fase da doença em que o paciente se encontra quando do início do tratamento, que pode durar até 21 dias na fase aguda e oito semanas na crônica. O objetivo, além de curar os animais doentes, é prevenir a manu-tenção e a transmissão da doença.

MC – Como prevenir?TC – A prevenção da doença tem um caráter de suma impor-

tância nos canis e no locais de grande concentração de animais. Como não existe vacina, é preciso controlar o seu vetor, ou seja, o carrapato. Por isso, deve-se usar produtos acaricidas e de uso tópico, manejados corretamente. Todo animal que entre em uma propriedade ou canil, deve ser mantido em quarentena e tratado para carrapatos. Caso seja positivo para Erliquia, deverá ser trata-do antes de ingressar na criação. Deve-se também instaurar um sistema de identificação sorológica dos animais positivos, com o intuito de tratá-los o mais rápido possível, minimizando a amplitu-de das fontes de infecção, que correspondem aos animais assin-tomáticos. Além de usar produtos anti-carrapatos nos animais ou coleiras, verificar sempre se o animal possui carrapatos e manter a grama baixa. E sempre, a qualquer sinal estranho, procurar um veterinário.

Por Danilo Meira

Doença do Carrapato

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Ribeirão Pires trabalha para resgatar sua história

Por Danilo Meira

Às vésperas de completar 300 anos, em 2014, a cidade de Ribeirão Pires começa a planejar diversos atos para a come-moração. Entretanto, o mais importante deles já está nas ruas: o resgate da história e de personagens ilustres que construíram o nome da cidade.

Em 1.714, este pedaço de terra – então um vilarejo – con-tava com uma tribo indígena e era parte do Caminho de Peabiru, estrada que ligava o Oceano Atlântico ao Pacífico, com início em São Vicente e final em Cuzco, no Peru, com aproximadamente 5 mil quilômetros de extensão. De lá para cá, a cidade cresceu, virou rota de tropeiros, via importante no escoamento da produção do café produzido na região de Jundiaí para Santos e também teve histórias ímpares, sendo que a mais notória delas, a da Mula Menina, virou até tema de novela.

Para não deixar tudo isso cair no limbo, o Museu Municipal Família Pires, que em breve ganhará uma sede mais adequa-

da no Paço Municipal, no Centro de Exposição e História Ricar-do Nardelli, tem feito um trabalho ímpar. No Centro Alto, por exemplo, foi resgatado o histórico do primeiro ponto de ônibus da cidade, com direito a uma foto histórica que mostra como era feito o transporte à época. Em frente, na praça José Elias Fernandes, um painel mostra a história e quem era o homem que foi homenageado dando seu nome ao local. Na Vila Au-rora, Ramos de Azevedo também recebeu láurea similar.

Isso é fruto do trabalho dos museólogos da cidade que, ao lado de alguns poucos, trabalham arduamente e ainda tem que enfrentar um grande problema: o vandalismo. Infelizmen-te, como no caso do próprio ponto de ônibus supracitado, o registro histórico foi rasgado e a foto danificada. Um fato triste, que fere o maior patrimônio de Ribeirão Pires, o que pode atrair turistas para a cidade, a sua história. Cabe a nós, ribeirãopiren-ses, fazer com que isso seja respeitado e fazer de 2014 o início de uma nova, produtiva e vitoriosa era.

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Iniciativa do Museu Municipal envolve restauração de pontos importantes para a cidade

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Com escritório no centro da cidade, a empre-sa SaúdeJá atua há mais de cinco anos no ramo de Suplementos Alimentares e se tornou líder no mercado brasileiro. Não é para menos, sua loja com atendimento virtual reúne todos os produtos do segmento de suplementos alimentares e nutri-cosméticos.

A história da SaúdeJá é muito curiosa e pode servir de motivação para qualquer pessoa investir em uma ideia. O casal Mônica e Jonas Colantonio buscava criar um negócio de sucesso. O pensa-mento inicial era abrir uma empresa prestadora de serviços voltados para a mídia, mas quanto mais pesquisavam, mais iam obtendo informações de que existia um segmento com muito potencial e pouco explorado: o de suplementação.

Começaram então a amadurecer a ideia de entrar neste ramo, ainda desconhecido para eles, mas já fascinante. A certeza da abertura do ne-gócio veio quando perceberam que poderiam unir o segmento, com a vontade de trabalhar com mídias. Nasceu então, a loja virtual SaúdeJá (www.saudeja.com.br), fruto da união e do plane-jamentos do casal.

Mesmo otimistas, eles jamais poderiam imagi-nar o quanto aquela empresa cresceria. Hoje o sucesso é inquestionável e não há uma pessoa que pense em suplementação sem lembrar-se do

portal SaúdeJá. A liderança no mercado é resultado do cres-

cimento do público de compras virtuais, com proposta de entrega rápida, maior variedade e menor preço, unidos a um atendimento especia-lizado ao consumidor. “A satisfação do cliente é nosso combustível, e é por isso que temos uma cartela fiel de consumidores”, explica Stefani.

O crescimento da empresa fez necessários novos investimentos. O Grupo SaúdeJá, que co-meçou em um pequeno escritório, hoje conta com três lojas especializadas: Santo André (filial- loja física), Bairro do Ipiranga (filial- loja física) e Ribeirão Pires (matriz e loja virtual). Além de ser responsável pela loja oficial Probiótica e pela aba de suplementos alimentares do Magazine Luiza. “É uma área em constante crescimento, ao mesmo tempo em que as pessoas estão cada vez mais apressadas, elas querem ter saúde e os suplemen-tos podem dar esse equilíbrio”, explica a gerente de marketing Stefani Kamradt.

Além de todo esse respeito pelo consumidor, a empresa tem muito prestígio no mercado por valorizar o atleta e a prática de atividades físicas. Prova disso é que a SaúdeJá é patrocinadora do lutador profissional Vagner Curió e o ajuda por acreditar que, assim como a Empresa, ele é uma referência de disciplina, trabalho e sucesso.

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Por Isabella Veiga

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A SaúdeJá conta com duas lojas físicas e uma virtual

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Este delicioso petisco não é mui-to fácil de preparar, mas vale a pena gastar um tempinho e receber os elo-gios.

Ingredientes:1 quilo de mandioca* bem cozida½ quilo de carne seca** sem gor-

dura2 claras de ovos1 colher de manteiga3 dentes de alho1 cebola média ralada½ xícara de salsinha picada1 tomate picado sem semente2 folhas de louro½ litro de óleo (para fritar)Modo de preparoMandioca – Passe no espremedor

e reserveCarne Seca – Corte em pedaços

pequenos e deixe dessalgar e reidra-

Por Gazeta

Bolinho de mandioca com carne secatar em uma vasilha com água na ge-ladeira por 12h. Cozinhe em panela de pressão por cerca de 30 minutos ou até que a carne fique bem molinha. Em seguida, escorra a água e ponha para refogar em 2 colheres de óleo, cebola, alho, louro e tomate. Deixe a salsinha para pôr no final quando a carne já estiver toda desfiada. Espere esfriar. Junte numa vasilha a mandioca espremida, a carne seca já desfiada e a manteiga, amasse até misturar bem, acerte o sal e enrole os bolinhos.

Toque final – Para que os bolinhos não corram o risco de desmanchar no óleo quente, passe-os na clara de ovo antes de colocá-los para fritar.

Bom apetite!

*Compre já cozida na Quitanda Toia.**Compre no MM Laticínios

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Bolinho de mandioca com carne seca

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OO que o motiva a trabalhar? Dinheiro, fama, poder, aposentadoria, estabilidade, amor? Se for dinheiro, é compreensível, mas insuficiente. Se for fama, é compreensível, um holofote bem direcionado com tapete vermelho pra pisar

pode ser sedutor, mas insuficiente.Se for poder, é compreensível, muitos querem, mas insuficiente.Se for aposentadoria, é compreensível, ninguém quer passar necessidades básicas na velhi-

ce, mas insuficiente,Se for estabilidade, é compreensível, traz certo conforto, mas insuficiente.Tudo isto reunido pode ser bem atraente, especialmente nos dias de hoje onde quem tem

mais chega na frente, e como só há lugar para um no primeiro posto será preciso ser individual e individualista, até aí é uma opção, mas sem direito a reclamações como ansiedade, pânico, estresse, depressão e aquele sentimento de solidão.

Na verdade, não tenho a intenção de passar sermão em ninguém, mas quero apenas res-saltar o último item, o amor. Quando se trabalha por amor existe uma diferença enorme em relação aos outros motivos: na busca pela vantagem o prazer no trabalho é efêmero, pois depende de circunstâncias externas e há pouca evolução por não haver satisfação intima, mas quando o motivo é amor, isto significa que há direta identificação com o ofício, portanto a prática leva a um refinamento pessoal, além de ter muito valor o que se produz, pois é o que se quer oferecer.

Trabalhar por vantagens externas pode ser bem atraente, para quem observa não para quem faz. Como ninguém vive por você, nem morrerá no seu lugar, talvez seja melhor assumir o desejo de sua alma de crescer e escolher um ofício que o represente, assim o prazer de realizá-lo o fará caminhar para frente e poder resolver todos os problemas inerentes, pois isto significa transformar suas próprias dificuldades e desta forma evoluir e contribuir.

Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, filha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na atual Universidade Metodista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já tra-balhou com a educação de surdo-cegos e deficientes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV.

Ministra palestras e contação de histórias. Mantém blogs pela internet sobre literatura infantil e textos de sua autoria. Tem editado um livro de literatura infanto-juvenil intitulado Pimenta do Reino. É membro da Aca-demia Popular de Letras da Biblioteca Paul Harris de São Caetano do Sul e colaboradora do jornal Enfim, de São Caetano do Sul, e Mais Notícias, de Ribeirão Pires.

Textos: http://alavoloshyn.blogspot.comLiteratura infantil: http://livrosvivos.blogspot.comLivro: http://ala-voloshyn.blogspot.comEmail: [email protected].: (11) 8275-7609Fone: 3565-6609

que o motiva a trabalhar?

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Kratos, o “Deus da Guerra”, compareceuem grande estilo. Literalmente.

Motorista Atento para na Faixa e Respeita o Pedestre‘‘Deixar de dar preferência ao pedestre, resulta em cinco pontos na carteira e multa de R$ 127,69‘‘

Atenção:Quando houver semáforo, certifique-se de que está verde para vocêQuando não houver semáforo, acene para o motorista pararCuidado com o veículo que trafega na outra faixa, ele pode não parar e atropelá-loTenha paciência, nossos motoristas ainda estão se adaptando à campanha do Mais Notícias

Pedestre educado e consciente só atravessa na faixa

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Por Danilo Meira

Brasil Game Show apresenta novidades e alta tecnologia

“São Paulo, a capital latino-americana dos games”. Foi com esse mote que foi realizada, na segunda semana de ou-tubro, a Brasil Game Show, a maior feira de vídeo-games da América Latina.

Ocupando um dos pavilhões do Expo Center Norte, a mos-tra trouxe as últimas novidades deste mercado que não para de crescer no país. Hoje, há cerca de 3,1 milhões de apare-lhos da última geração (Playstation 3, Xbox360, Nintendo Wii e Playstation Vita) instalados, numero esse que, somados à ge-ração anterior, contabilizam cerca de 45 milhões de jogado-res assíduos segundo o Ibope, a segunda maior “comunidade gamer” do planeta. Esse público imenso (e em crescimento) enche os olhos dos fabricantes que, segundo levantamento da consultoria americana Pricewaterhouse Coopers (PwC), faturaram R$ 840 milhões, um número que cresce a cerca de 7% anuais e pode chegar a R$ 4 bilhões em 2016.

Com números tão elevados não foi nenhuma surpresa que Microsoft, Sony e Nintendo fossem as proprietárias dos maiores stands do evento. E mais: que, em especial as duas últimas, fossem os locais mais movimentados – e com as maiores filas para testar suas novidades, como o WiiU, inovador console que deve chegar ao mercado brasileiro para o Natal e o jogo God of War Ascension que, em sua promoção, teve direito até a uma estátua gigantesca de Kratos, o carismático (e violento) “Deus da Guerra” que é o personagem principal da renomada franquia. Outros destaques foram a Warner, que organizou um campeonato do game FIFA 13, considerado o melhor simulador de futebol da atualidade (com direito a um Campeonato Paulista) e a Konami, com o “arquirrival” deste game, o Pro Evolution Soccer, com a presença de jogadores ilustres, como o ex-atleta e atual comentarista Denílson e o repórter/apresentador Felipe Andreoli, que disputaram uma animada pelada virtual – diga-se de passagem, vencida com facilidade pelo boleiro.

Houve também a exaltação da chamada Cultura Gamer. Além de souvenires que relembravam personagens, frases e passagens de games clássicos, havia uma área dedicada a história dos vídeo-games, expondo várias gerações de con-soles e dando ao visitante a chance de relembrar (ou conhe-cer) o Tele-Jogo, primeiro aparelho vendido no Brasil. O jogo, como não poderia deixar de ser, era o clássico dos clássicos Pong, o popular “paredão”, em que vencia quem ultrapas-sasse a barra adversária mais vezes. Nos corredores, visitantes (jovens e nem tão jovens assim) e modelos vestidos fantasia-dos davam o clima. Tudo isso mostra que os games, mais do que brinquedos, estão se tornando parte de nosso dia a dia, uma indústria ativa, rentável e, porque não, divertida.

Kratos, o “Deus da Guerra”, compareceuem grande estilo. Literalmente.

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Nos primeiros anos deste jovem milênio, o governo do Esta-do de São Paulo, tendo como mandatário o mesmo segmen-to partidário dos dias atuais, determinou que as comunidades escolares deveriam debater e propor “A Escola dos Sonhos”. Democrático, porém demagógico. Afinal, alunos, professores e pais sempre souberam que a escola ideal é aquela que oferece condições dignas para que o aluno aprenda e o professor ensine. Contudo, para que isto ocorra (e o governo sempre soube disto) a escola dos sonhos deve ter classes com 20 alunos e o professor deve ter uma jornada de trabalho dentro do que estabelece a Organização Mundial de Saúde e ser bem remunerado e reco-nhecido com um plano de carreira que o estimule a avançar e, quem sabe, ser feliz. Nestas condições até a “progressão con-tinuada” seria possível. Caso contrário, vira escandalosamente a “aprovação automática” que está formando analfabetos e adoecendo professores (ler textos científicos sobre a Síndrome de Burnout). Aliás, a educação está doente com tantas falácias e pedagogismos. Normalmente quem tem teorizado sobre es-cola está bem longe dela. E quando as teorias falham, culpam o professor e chamam a comunidade, que paga os seus impostos, para amenizar o caos com populismo barato do tipo “amigos da escola”. Ninguém chama o povo para medicar pelo médi-co, para arquitetar para o arquiteto. Por que a população tem que resolver o problema da educação? Até as crianças sabem que nada substitui o saber. E para que ele flua é preciso paz, estrutura, disciplina e felicidade. Sem esses elementos não há educação de qualidade possível. É preciso humanizar a escola. O aluno tem sido tratado como um número, como um tijolo na parede, como gado em classes superlotadas e consequente-mente o professor tem sido tratado como um nada. À pedago-

gia compete facilitar a transmissão do saber. Não cabe a ela resolver as mazelas de uma sociedade apodrecida por corrup-ções, falácias, violências, patologias ou construtivismos.

Uma década depois, a escola dos sonhos ainda é um pe-sadelo, ainda é um amontoado de falácias e de discursos va-zios que alimentam os palanques eleitorais, inclusive com uma grande quantidade de candidatos analfabetos (pelo menos funcionais) que foram vitimados pela mesma escola pública de mentira que as forças políticas, sem compromisso com a trans-formação da sociedade, continuam gerando. E o mais triste é que a escola dos sonhos ainda não aconteceu porque muitas salas de aula continuam superlotadas e os professores continu-am adoecidos por falta de condições dignas de trabalho e de reconhecimento. Isso sem contar que as tecnologias continuam distantes do cotidiano escolar. É como se o computador ainda fosse uma novidade, um mistério, um bicho-papão. Em geral, quando a escola possui computador, é em quantidade insufi-ciente e sem a devida manutenção. Infelizmente as salas de aula continuam sobrevivendo com um atraso de alguns sécu-los. As autoridades afirmam que há falta de dinheiro e é possível que realmente seja um fato. Afinal de contas, tudo isso aconte-ce em um país no qual o próprio legislador estabelece os seus vencimentos agigantados. São vários milhares de reais de salá-rio, verbas para assessores, verbas para gabinetes, verbas para gasolina, verbas para automóveis e etc. Qual o custo total para todos nós? É bem provável que a escola dos sonhos tenha que esperar que a sociedade acorde deste sono para colocar fim neste pesadelo.

Mas vale ressaltar que é só dar à escola as condições que ela precisa e ela fará a sua parte, como sempre fez. Assim, ela será a escola dos sonhos de todos os alunos, pais e professores. O resto é com a polícia, com o médico, com a assistência social. O educador não aguenta mais continuar sendo visto como o carcereiro de uma sociedade libertina, vitimada pela ausência de medidas políticas, sociais e morais que a educação e a hu-manidade tanto clamam.

Pensando bem, acredito que o Governo do Estado de São Paulo tenha desistido da Escola dos Sonhos, já que agora ele mascara o niilismo com cartilhas que fomentam a pedagogia do nada.

A escola dos sonhos

Por: Paulo FrancoFormado em Letras e em Pedagogia e Pós-graduado em Docência para o Ensino Superior. Poeta e escritor, tem 8 livros publicados e dezenas de premiações em nível nacional.

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