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Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro –Maio/2013 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE ENERGIA ELÉTRICA DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO Maio – 2013

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Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro –Maio/2013

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

SECRETARIA DE ENERGIA ELÉTRICA

DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO

Maio – 2013

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Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro –Maio/2013

Ministério de Minas e Energia Ministro Edison Lobão Secretário-Executivo Márcio Pereira Zimmermann Secretário de Energia Elétrica Ildo Wilson Grüdtner Diretor do Departamento de Monitoramento do Sistema Elétrico - DMSE Domingos Romeu Andreatta Coordenação Geral do Boletim Mensal Nuno Henrique Moura Nunes Brito Equipe Técnica Coordenação Geral de Monitoramento do Desempenho do Sistema Elétrico Esplanada dos Ministérios – Bloco “U” – 6º andar 70.065-900 – Brasília - DF http://www.mme.gov.br Boletim publicado em: http://www.mme.gov.br/see/menu/publicacoes.html

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Boletim Mensal

de Monitoramento

do Sistema Elétrico Brasileiro

Maio– 2013

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Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro –Maio/2013

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................................. 1

2. CONDIÇÕES HIDROMETEOROLÓGICAS .................................................................................................................. 2

2.1. Precipitação Acumulada – Brasil........................................................................................................................... 2

2.2. Precipitação Acumulada – Principais Bacias ........................................................................................................ 3

2.3. Energia Natural Afluente Armazenável ................................................................................................................. 4

2.4. Energia Armazenada ............................................................................................................................................ 6

3. INTERCÂMBIOS DE ENERGIA ELÉTRICA ................................................................................................................. 9

3.1. Principais Intercâmbios Verificados ...................................................................................................................... 9

3.2. Intercâmbios Internacionais ................................................................................................................................ 10

4. MERCADO CONSUMIDOR DE ENERGIA ELÉTRICA .............................................................................................. 11

4.1. Unidades Consumidoras ..................................................................................................................................... 11

4.2. Consumo de Energia Elétrica ............................................................................................................................. 11

4.3. Consumo Total de Energia Elétrica no Brasil ...................................................................................................... 13

4.4. Demandas Máximas ........................................................................................................................................... 13

4.5. Demandas Máximas Mensais ............................................................................................................................. 14

5. CAPACIDADE INSTALADA DE GERAÇÃO NO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO ............................................... 16

6. LINHAS DE TRANSMISSÃO INSTALADAS NO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO .............................................. 17

7. PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ...................................................................................................................... 18

7.1. Matriz de Produção de Energia no Sistema Elétrico Brasileiro ........................................................................... 18

7.2. Matriz de Produção de Energia Elétrica no Sistema Interligado Nacional........................................................... 19

7.3. Matriz de Produção de Energia Elétrica nos Sistemas Isolados ......................................................................... 19

7.4. Geração Eólica ................................................................................................................................................... 20

7.5. Energia de Reserva ............................................................................................................................................ 21

7.6. Comparativo de Geração Verificada e Garantia Física ....................................................................................... 23

8. EXPANSÃO DA GERAÇÃO ....................................................................................................................................... 27

8.1. Entrada em Operação de Novos Empreendimentos de Geração ....................................................................... 27

8.2. Previsão da Expansão da Geração ..................................................................................................................... 28

9. EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO ............................................................................................................................... 28

9.1. Entrada em Operação de Novas Linhas de Transmissão ................................................................................... 28

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9.2. Entrada em Operação de Novos Equipamentos em Instalações de Transmissão .............................................. 28

9.3. Previsão da Expansão de Linhas de Transmissão ............................................................................................. 29

9.4. Previsão da Expansão da Capacidade de Transformação ................................................................................. 29

10. CUSTO MARGINAL DE OPERAÇÃO E DESPACHO TÉRMICO............................................................................... 30

10.1. Evolução do Custo Marginal de Operação .......................................................................................................... 30

10.2. Despacho Térmico .............................................................................................................................................. 31

11. ENCARGOS SETORIAIS ........................................................................................................................................... 31

12. DESEMPENHO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO .......................................................................................... 34

12.1. Ocorrências no Sistema Elétrico Brasileiro ......................................................................................................... 34

12.2. Indicadores de Continuidade .............................................................................................................................. 35

GLOSSÁRIO .................................................................................................................................................................... 37

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Precipitação (mm) acumulada de 01/03/2013 a 31/03/2013 – Brasil. ................................................................. 2

Figura 2. Precipitação (mm) acumulada de 01/03/2013 a 31/03/2013 nas principais bacias, referenciadas à média

histórica. ............................................................................................................................................................................ 3

Figura 3. ENA Armazenável: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste. .................................................................................... 4

Figura 4. ENA Armazenável: Subsistema Sul. ................................................................................................................... 4

Figura 5. ENA Armazenável: Subsistema Nordeste. ......................................................................................................... 5

Figura 6. ENA Armazenável: Subsistema Norte-Interligado. ............................................................................................. 5

Figura 7. EAR: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste. .......................................................................................................... 7

Figura 8. EAR: Subsistema Sul. ......................................................................................................................................... 7

Figura 9. EAR: Subsistema Nordeste. ............................................................................................................................... 8

Figura 10. EAR: Subsistema Norte-Interligado. ................................................................................................................. 8

Figura 11. Principais intercâmbios de energia (MWmédios). ............................................................................................. 9

Figura 12. Intercâmbios internacionais de energia nos últimos 12 meses. ...................................................................... 10

Figura 13. Consumo de energia elétrica no mês e acumulado em 12 meses. ................................................................. 12

Figura 14. Demandas máximas mensais: SIN. ................................................................................................................ 14

Figura 15. Demandas máximas mensais: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste. ............................................................... 14

Figura 16. Demandas máximas mensais: Subsistema Sul. ............................................................................................. 15

Figura 17. Demandas máximas mensais: Subsistema Nordeste. .................................................................................... 15

Figura 18. Demandas máximas mensais: Subsistema Norte-Interligado. ........................................................................ 16

Figura 19. Matriz de capacidade instalada de geração de energia elétrica do Brasil sem importação contratada. ......... 17

Figura 20. Linhas de transmissão de energia elétrica instaladas no SEB........................................................................ 18

Figura 21. Matriz de produção de energia elétrica no Brasil. ........................................................................................... 18

Figura 22. Capacidade Instalada e Geração das Usinas Eólicas do Nordeste. ............................................................... 20

Figura 23. Capacidade Instalada e Geração das Usinas Eólicas do Sul. ........................................................................ 21

Figura 24. Acompanhamento da Energia de Reserva Esperada e Verificada em 2012. ................................................. 22

Figura 25. Acompanhamento da Energia de Reserva Esperada e Verificada em 2013. ................................................. 22

Figura 26. Acompanhamento da Energia de Reserva Esperada e Verificada nos últimos 12 meses, por fonte. ............. 23

Figura 27. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas hidrelétricas (UHE, PCH e CGH). . 23

Figura 28. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas eólicas. ......................................... 24

Figura 29. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas térmicas a biomassa. .................... 24

Figura 30. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas termelétricas a óleo. ..................... 25

Figura 31. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas termelétricas a gás. ...................... 25

Figura 32. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas termelétricas a carvão. ................. 26

Figura 33. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas do SIN. .......................................... 26

Figura 34. CMO: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste. ..................................................................................................... 30

Figura 35. Evolução do CMO e do despacho térmico no mês. ........................................................................................ 31

Figura 36. Encargos Setoriais: Restrição de Operação. .................................................................................................. 32

Figura 37. Encargos Setoriais: Segurança Energética. ................................................................................................... 32

Figura 38. Encargos Setoriais: Serviços Ancilares. ......................................................................................................... 33

Figura 39. Encargos Setoriais: Ultrapassagem da CAR. ................................................................................................. 33

Figura 40. Ocorrências no SIN: montante de carga interrompida e número de ocorrências. ........................................... 35

Figura 41. DEC do Brasil. ................................................................................................................................................ 36

Figura 42. FEC do Brasil. ................................................................................................................................................. 36

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Energia Armazenada nos Subsistemas do SIN. ................................................................................................ 6

Tabela 2. Principais limites de intercâmbio. ....................................................................................................................... 9

Tabela 3. Unidades consumidoras no Brasil: estratificação por classe. .......................................................................... 11

Tabela 4. Consumo de energia elétrica no Brasil: estratificação por classe. ................................................................... 12

Tabela 5. Consumo médio de energia elétrica por classe de consumo. .......................................................................... 12

Tabela 6. Demandas máximas no mês e recordes por subsistema. ................................................................................ 13

Tabela 7. Matriz de capacidade instalada de geração de energia elétrica do Brasil. ....................................................... 16

Tabela 8. Linhas de transmissão de energia elétrica no SEB. ......................................................................................... 17

Tabela 9. Matriz de produção de energia elétrica no SIN. ............................................................................................... 19

Tabela 10. Matriz de produção de energia elétrica nos sistemas isolados. ..................................................................... 19

Tabela 11. Entrada em operação de novos empreendimentos de geração. .................................................................... 27

Tabela 12. Previsão da expansão da geração (MW). ...................................................................................................... 28

Tabela 13. Entrada em operação de novas linhas de transmissão. ................................................................................. 28

Tabela 14. Entrada em operação de novos transformadores em instalações de transmissão. ....................................... 29

Tabela 15. Previsão da expansão de novas linhas de transmissão. ................................................................................ 29

Tabela 16. Previsão da expansão da capacidade de transformação. .............................................................................. 29

Tabela 17. Evolução da carga interrompida no SEB devido a ocorrências em 2013. ...................................................... 34

Tabela 18. Evolução do número de ocorrências em 2013. .............................................................................................. 34

Tabela 19. Evolução do DEC em 2013. ........................................................................................................................... 35

Tabela 20. Evolução do FEC em 2013. ........................................................................................................................... 35

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Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro – Maio/2013 1

1. INTRODUÇÃO

No mês de maio os totais de precipitação verificados ocorreram de forma concentrada à última semana nas principais bacias do SIN, com volumes reduzidos em relação ao mês anterior, seguindo a tendência de diminuição dos volumes de precipitação no outono, especialmente na grande área central do País. Como consequência foi verificada redução significativa das afluências brutas a todos os subsistemas, em comparação ao mês de abril, apesar dos valores próximos à média histórica no Sudeste/Centro-Oeste e Norte-Interligado.

Do ponto de vista das temperaturas, foi verificado desvio positivo de temperatura máxima de até 5°C na Região Nordeste, e desvio negativo de temperatura mínima de até 4°C abaixo da média climatológica em diversas áreas das Regiões Centro-Oeste e Sudeste, principalmente devido ao predomínio de dias sem nebulosidade, o que favorece a perda radiativa durante a noite.

Durante o mês foi verificada continuidade do vertimento da UHE Tucuruí até o dia 21/05/2013, quando devido à redução da precipitação e das afluências ao subsistema Norte o vertimento passou a ser intermitente até 27/05/2013, e após esse dia toda vazão afluente foi armazenada ou turbinada, sendo sua geração explorada prioritariamente nos períodos de carga média e pesada. Os excedentes energéticos foram transferidos para as regiões NE e SE/CO, nesta ordem de prioridade, respeitando-se os limites elétricos vigentes.

Em maio, em atendimento à Autorização Especial nº 1/2013 do IBAMA e à Resolução nº 442 da ANA, foram iniciadas as ações prévias necessárias para garantir o atendimento do uso múltiplo da água aos usuários durante a redução da vazão mínima defluente dos reservatórios de Sobradinho e Xingó, no rio São Francisco.

Visando garantir a segurança energética no médio prazo, foi mantido o despacho pleno de geração térmica do SIN, com exceção das UTEs Termomanaus, Pau Ferro I, Xavantes e Potiguar, a partir do dia 11/05/2013, por determinação do CMSE. A variação da energia armazenada equivalente em relação ao final de abril apresentou a seguinte distribuição por subsistema: +0,4 pontos percentuais (p.p.) no Sudeste/Centro-Oeste, -6,1 p.p. no Sul, -0,3 p.p. no Nordeste e -2,2 p.p. no Norte-Interligado.

No referido mês entraram em operação comercial 607,0 MW de geração e 1.000,0 MVA de transformação na Rede Básica. No ano totalizam 3.235,8 MW de novas usinas, 1.802,7 km de linhas de transmissão de Rede Básica e 4.774,0 MVA de transformação na Rede Básica.

* As informações apresentadas neste Boletim de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro referem-se a dados consolidados até o dia 31 de maio de 2013,

exceto quanto indicado.

** O Subsistema Sudeste/Centro-Oeste é composto pelos estados das Regiões Sudeste e Centro-Oeste, Acre e Rondônia.

O Subsistema Sul é composto pelos estados da Região Sul.

O Subsistema Nordeste é composto pelos estados da Região Nordeste, exceto o Maranhão.

O Subsistema Norte-Interligado é composto pelos estados do Pará, Tocantins e Maranhão.

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2. CONDIÇÕES HIDROMETEOROLÓGICAS

No mês de maio foi verificada redução das afluências a todos os subsistemas, em comparação ao mês de abril, como resultado de uma combinação entre os volumes de precipitação ocorridos em abril e no mês atual. No Norte, no entanto, apenas uma parcela da afluência foi armazenável, devido à ocorrência de vertimentos não turbináveis na UHE Tucuruí. Por sua vez, foram observadas anomalias negativas de precipitação na maior parte das bacias do SIN, principalmente nas Bacias dos rios São Francisco, Iguaçu, Uruguai e Paranapanema.

Os primeiros 25 dias do mês foram marcados pela atuação de uma massa de ar seco em grande parte do Brasil, provocando pouca ou nenhuma ocorrência de chuva, com exceção da Região Sul e da faixa litorânea principalmente do Nordeste, onde houve um maior volume de precipitação, mas ainda abaixo da média climatológica. Somente a partir do dia 26, com a configuração de áreas de instabilidade, passou a ocorrer precipitação nas bacias do subsistema Sudeste/Centro-Oeste.

Em termos de temperatura, no mês, foram observadas anomalias positivas de temperatura máxima de até 5°C na Região Nordeste, enquanto que em diversas áreas das Regiões Centro-Oeste e Sudeste, as mínimas estiveram até 4°C abaixo da média climatológica.

Como consequência, as ENA brutas verificadas em cada subsistema foram: 95 %MLT – 28.443 MW médios no Sudeste/Centro-Oeste (46º melhor valor*), 57 %MLT – 4.897 MW médios no Sul (47º melhor valor*), 58 %MLT – 4.287 MW médios no Nordeste (14º pior valor*) e 100 %MLT – 9.493 MW médios no Norte-Interligado (35º melhor valor*).

* considerando um histórico de afluências para o mês em 82 anos.

2.1. Precipitação Acumulada – Brasil

Figura 1. Precipitação (mm) acumulada de 01/05/2013 a 31/05/2013 – Brasil.

Fonte: ONS

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2.2. Precipitação Acumulada – Principais Bacias

Figura 2. Precipitação (mm) acumulada de 01/05/2013 a 31/05/2013 nas principais bacias, referenciadas à média histórica.

Fonte: CPTEC

Sub-Bacia do Rio Grande Sub-Bacia Paranaíba Bacia do Rio Paranapanema

Precipitação 01-29/05/2013: 63,2 mm

MLT de maio: 57,2 mm

Precipitação 01-29/05/2013: 26,0 mm

MLT de maio: 44,8 mm

Precipitação 01-29/05/2013: 99,2 mm

MLT de maio: 117,9 mm

Bacia do Rio Tiete Sub-Bacia do Paraíba do Sul Bacia do Tocantins

Precipitação 01-29/05/2013: 62,3 mm

MLT de maio: 72,3 mm

Precipitação 01-29/05/2013: 58,0 mm

MLT de maio: 64,2 mm

Precipitação 01-29/05/2013: 25,9 mm

MLT de maio: 40,9 mm

Bacia do São Francisco Sub-Bacia do Rio Iguaçu Bacia do Rio Uruguai

Precipitação 01-29/05/2013: 19 mm

MLT de maio: 33,3 mm

Precipitação 01-29/05/2013: 114,2 mm

MLT de maio: 141,8 mm

Precipitação 01-29/05/2013: 97,3 mm

MLT de maio: 134,3 mm

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2.3. Energia Natural Afluente Armazenável

Figura 3. ENA Armazenável: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste. Fonte: ONS

Figura 4. ENA Armazenável: Subsistema Sul.

Fonte: ONS

0

16.000

32.000

48.000

64.000

80.000

64.0

90

46.4

87

34.9

11

31.2

27

23.2

00

34.7

58

24.9

85

16.7

58

13.7

78

12.5

20

21.4

82

26.3

53

44.7

34

53.5

03

47.3

27

48.9

17

28.1

44

EN

A (

MW

me

d)

Subsistema Sudeste/Centro-Oeste

ENA 2012 ENA 2013

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

MLT 55.918 58.795 55.031 41.455 29.940 25.270 21.050 17.726 17.643 21.203 27.087 41.077

MLT

115%

79%

64%

76%

78%

138%

119%

95%

78%

59%

79%

64%

80%

91%

86%

118%

94%

0

4.000

8.000

12.000

16.000

20.000

6.45

8

5.24

1

3.79

6

3.51

2

5.24

5

10.5

22

9.06

1

7.13

4

4.22

5

7.05

2

4.53

6

4.20

6

8.61

1

6.80

8

11.9

09

7.31

1

4.78

4

EN

A (

MW

me

d)

Subsistema Sul

ENA 2012 ENA 2013

95%

67%

58%

56%

63%

112%

88%

74%

37%

55%

50%

59%

120%

82%

173%

112%

56%

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

MLT 7.176 8.303 6.884 6.528 8.543 9.653 10.732 10.126 11.861 13.159 9.339 7.350

MLT

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Figura 5. ENA Armazenável: Subsistema Nordeste.

Fonte: ONS

Figura 6. ENA Armazenável: Subsistema Norte-Interligado.

Fonte: ONS

0

4.000

8.000

12.000

16.000

20.00017

.387

15.0

11

6.64

1

6.44

2

3.63

1

3.26

3

2.57

0

2.10

1

1.85

0

1.44

4

4.61

2

6.88

0

4.27

2

10.6

08

4.96

6

7.92

5

4.21

3

EN

A (

MW

me

d)

Subsistema Nordeste

ENA 2012 ENA 2013

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

MLT 14.239 14.941 15.049 12.192 7.391 4.856 4.005 3.489 3.123 3.430 5.603 10.272

MLT

122%

100%

44%

53%

49%

67%

64%

60%

59%

42%

82%

67%

30%

71%

33%

65%

57%

0

4.000

8.000

12.000

16.000

20.000

12.7

17

9.17

5

8.22

7

7.79

5

5.29

6

3.09

4

2.07

0

1.28

4

1.06

5

1.13

0

2.22

2

4.87

8

6.50

2

11.7

62

9.75

3

8.69

9

7.31

0

EN

A (

MW

me

d)

Subsistema Norte-Interligado

ENA 2012 ENA 2013

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

MLT 9.704 12.925 15.005 14.744 9.493 4.548 2.686 1.912 1.538 1.764 2.933 5.688

MLT

131%

71%

55%

53%

56%

68%

77%

67%

69%

64%

76%

86%

67%

91%

65%

59%

77%

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2.4. Energia Armazenada

Durante o mês de maio de 2013 foi mantido o despacho pleno de geração térmica para garantia do suprimento energético do SIN, com exceção das UTEs Termomanaus, Pau Ferro I, Xavantes e Potiguar, a partir do dia 11/05/2013 por determinação do CMSE, tendo sido verificados 12.195 MW médios de geração térmica despachada pelo ONS, favorecendo a conservação dos estoques dos reservatórios em período seco.

Apesar da entrada no período seco, verificada pela redução significativa das afluências ao subsistema Sudeste/Centro-Oeste, e mesmo com as contribuições energéticas para os subsistemas Sul e Nordeste, houve replecionamento do seu armazenamento equivalente de 0,4 pontos percentuais (p.p.) no mês de maio, encerrando o mês com 62,9 %EAR, principalmente devido ao intercâmbio verificado a partir do subsistema Norte-Interligado.

No subsistema Sul, as disponibilidades energéticas foram utilizadas prioritariamente para fechamento do balanço energético do SIN, nos períodos de carga média e pesada, sendo verificado deplecionamento de 6,1 pontos percentuais no armazenamento equivalente do subsistema, o qual atingiu 54,2 %EAR ao final de maio.

No subsistema Nordeste verificou-se deplecionamento do reservatório equivalente de apenas 0,3 pontos percentuais, atingindo 48,5 %EAR ao final do mês de maio, com intercâmbio de energia dos subsistemas Norte-Interligado e Sudeste/Centro-Oeste para fechamento do balanço energético. A geração na UHE Sobradinho foi mantida minimizada para valores que possibilitassem o atendimento do uso múltiplo da água aos usuários.

O armazenamento equivalente do subsistema Norte-Interligado atingiu 93,9 %EAR ao final do mês de maio, apresentando deplecionamento de 2,2 pontos percentuais. A geração da UHE Tucuruí continuou maximizada em todos os períodos de carga até se caracterizar perspectiva de fechamento do vertedouro devido à redução das afluências, quando sua geração foi explorada prioritariamente nos períodos de carga média e pesada. Os excedentes energéticos do subsistema Norte-Interligado foram transferidos para os subsistemas Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste, nessa ordem de prioridade.

Em maio os principais reservatórios permaneceram sem variações significativas nos armazenamentos, em relação ao verificado no final de abril. As maiores variações ocorreram na UHE Itumbiara, onde houve replecionamento de 5,4 p.p. no reservatório de Itumbiara (atingindo 72,1% do volume útil – v.u.) e na UHE Ilha Solteira, onde houve deplecionamento de 17,9 p.p. (atingindo 69,7% v.u.). No entanto, considerando o término do período úmido, permaneceram reduzidos, com menos de 50% v.u., os volumes de armazenamento dos reservatórios de Nova Ponte (41,9% v.u.), Emborcação (46,5% v.u.) e Sobradinho (47,4% v.u.), referenciados aos respectivos volumes úteis máximos.

Tabela 1. Energia Armazenada nos Subsistemas do SIN.

Fonte: ONS

SubsistemaEnergia Armazenada

no Final do Mês (% EAR)

Capacidade Máxima

(MWmês)% da Capacidade Total

Sudeste/Centro-Oeste 62,9 201.817 70,1

Sul 54,2 19.873 6,9

Nordeste 48,5 51.859 18,0

Norte 93,9 14.267 5,0

287.816 100,0TOTAL

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Figura 7. EAR: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste.

Fonte: ONS

Figura 8. EAR: Subsistema Sul.

Fonte: ONS

0%

20%

40%

60%

80%

100%

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

% E

AR

Subsistema Sudeste/Centro-Oeste

CAR 2013 Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013

Cap

acid

ade

Máx

ima

= 2

01.8

17 M

Wm

ês

Período Chuvoso ChuvosoPeríodo Seco

31-05-2013: 62,9%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

% E

AR

Subsistema Sul

CAR 2013 Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013

Cap

acid

ade

Máx

ima

= 1

9.87

3 M

Wm

ês

Período Chuvoso ChuvosoPeríodo Seco

31-05-2013: 54,2%

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Figura 9. EAR: Subsistema Nordeste.

Fonte: ONS

Figura 10. EAR: Subsistema Norte-Interligado.

* Para o subsistema Norte-Interligado não existe CAR. Fonte: ONS

0%

20%

40%

60%

80%

100%

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

% E

AR

Subsistema Nordeste

CAR 2013 Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013

Cap

acid

ade

Máx

ima

= 5

1.85

9 M

Wm

ês

Período Chuvoso ChuvosoPeríodo Seco

31-05-2013 : 48,5%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

% E

AR

Subsistema Norte-Interligado*

Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013

Cap

acid

ade

Máx

ima

= 1

4.26

7 M

Wm

ês

Período Chuvoso ChuvosoPeríodo Seco

31-05-2013: 93,9%

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3. INTERCÂMBIOS DE ENERGIA ELÉTRICA

3.1. Principais Intercâmbios Verificados

A geração da UHE Tucuruí continuou maximizada em maio em todos os períodos de carga, com os excedentes energéticos transferidos para os subsistemas Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste, nessa ordem de prioridade, sendo verificada exportação de 4.548 MW médios a partir do subsistema Norte-Interligado.

Em maio verificou-se importação de 130 MW médios para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste. Particularmente com relação à região AC/RO, houve uma exportação de um montante de 158 MW médios, da mesma ordem do que foi verificado no mês anterior.

Persistindo as condições hidroenergéticas bastante desfavoráveis no subsistema Nordeste, houve continuidade do cenário importador, sendo verificado um total de 2.519 MW médios no mês, valor cerca de 25% inferior ao verificado no mês anterior.

Para o subsistema Sul houve importação de 1.899 MW médios em maio, superior ao montante de 903 MW médios verificado no mês de abril, de forma a minimizar o deplecionamento devido às baixas afluências.

Em maio não houve intercâmbio internacional contratual de energia elétrica com Uruguai e Argentina.

Figura 11. Principais intercâmbios de energia (MWmédios).

Fonte: ONS / Eletronorte

Tabela 2. Principais limites de intercâmbio.

Fonte: ONS / Eletronorte

* Para os fluxos entre subsistemas, são considerados os maiores limites de intercâmbio entre os patamares de carga e os cenários energéticos, utilizados na base de dados do Newave. Assim sendo, podem variar de acordo com a configuração do sistema, a relação entre os fluxos e os patamares de carga.

** Valor contratual.

*** O limite de exportação do Norte-Interligado é função da disponibilidade de geração da Região Norte.

**** O recebimento pelo Nordeste (Fluxo RNE) tem limite de 4.200 MW e a exportação do Nordeste (Fluxo EXPNE) tem limite de 3.400 MW.

Item Fluxo Limite de Intercâmbio* (MW)

FVB 200**

EXPN*** 5.300

RECN carga do Norte menos 5 UGs da UHE Tucuruí

FNEa 3.300

FNEb 3.360

FSENEa 1.000

FSENEb 600

FNS 4.100

FMCCO 4.000

FACRO 200

RACRO 180

RSUL 7.600

FSUL 5.740

INTArg 2.100

INTUrug 70

6

5

1

2

8

3

4

7

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Legenda da seção 3.1.

FVB Intercâmbio internacional com a Venezuela (atendimento a Roraima)

FNS Fluxo da interligação Norte – Sul no sentido do Norte / Nordeste para o Sudeste/Centro-Oeste

EXPN Exportação Norte-Interligado FMCCO Fluxo da interligação Norte – Sul no sentido do Sudeste/Centro-Oeste para o Norte / Nordeste

RECN Importação Norte-Interligado

FNEa Fluxo na interligação Norte-Nordeste com recebimento pelo Norte

FACRO Exportação da região Acre/Rondônia

RACRO Importação da região Acre/Rondônia

FNEb

Fluxo na interligação Norte-Nordeste com recebimento pelo Nordeste

RSUL Recebimento pela região Sul

FSUL Exportação da região Sul

FSENEa Fluxo da interligação Sudeste/Centro-Oeste - Nordeste com recebimento pelo Nordeste

INTArg Intercâmbio internacional com a Argentina

INTUrug Intercâmbio internacional com o Uruguai*

FSENEb Fluxo da interligação Sudeste/Centro-Oeste - Nordeste com recebimento pelo Sudeste/Centro-Oeste

3.2. Intercâmbios Internacionais

Não houve intercâmbio internacional contratual de energia entre Brasil e Argentina ou Uruguai contabilizado no mês de maio de 2013.

Figura 12. Intercâmbios internacionais de energia nos últimos 12 meses.

Fonte: ONS

0

30

60

90

120

150

Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai

2012 2013

72,0

71,0

70,0

71,3

71,2

14,5

Inte

rcâm

bio

(M

W m

ed)

Despacho Térmico

Exportação de Energia Térmica - Uruguai (Rivera)

Exportação de Energia Térmica - Argentina (Garabi I e II )

Exportação de Energia Térmica - Uruguai (Garabi I e II ) Via Sistema Elétrico Argentino

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4. MERCADO CONSUMIDOR DE ENERGIA ELÉTRICA

4.1. Unidades Consumidoras

Tabela 3. Unidades consumidoras no Brasil: estratificação por classe.

* Em Demais Classes estão consideradas Poder Público, Iluminação Pública, Serviço Público e Consumo próprio das distribuidoras. Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: EPE

4.2. Consumo de Energia Elétrica

Em abril o consumo de energia elétrica atingiu 45.723 GWh, considerando autoprodução e acrescido das perdas, representando aumento de 1,7% sobre o mesmo mês de 2012. De forma acumulada, nos últimos 12 meses (Mai/12 a Abr/13) o incremento de consumo de energia verificado foi de 2,9%, em relação a igual período anterior.

O consumo residencial em abril avançou 3,7%, em relação ao mesmo mês de 2012, liderado pelos valores verificados na região Nordeste, cujo crescimento registrado foi acima da média nacional. A expansão do consumo no Nordeste reflete o consumo das famílias, o ganho salarial e o aumento do nível de ocupação. A classe residencial acumula crescimento de 5,5% em 12 meses sobre o mesmo período anterior, influenciado pela ligação de 1.954.125 novos consumidores, que representa uma expansão de 3,2% em relação a abril de 2012, e pelo aumento de 2,2% do consumo médio acumulado em 12 meses por residência.

O consumo da classe comercial, por sua vez, apresentou aumento de 2,6% em relação a abril de 2012, pouco superior ao verificado no mês passado, mas ainda com taxa de crescimento menor que as de janeiro e fevereiro de 2013, devendo-se principalmente a fatores conjunturais, dentre os quais a ocorrência de temperaturas mais baixas e o comportamento das vendas no comércio varejista. De forma acumulada em 12 meses, todavia, o consumo dessa classe de consumo registra alta de 7,2%.

O consumo das indústrias manteve o mesmo patamar, em relação a abril de 2012; no entanto, percebe-se um crescimento de 2,6% quando comparado a março de 2013. Por fim, o consumo de energia acumulado em 12 meses da classe rural aumentou 6,4% em relação ao período anterior, relacionado, em grande parte, à ocorrência de baixos índices pluviométricos, o que estimulou a irrigação.

** Referência: http://www.epe.gov.br/ResenhaMensal/Forms/EPEResenhaMensal.aspx

Abr/12 Abr/13

Residencial (NUCR) 60.457.849 62.411.974 3,2%

Industrial (NUCI) 560.429 576.716 2,9%

Comercial (NUCC) 5.169.065 5.307.433 2,7%

Rural (NUCR) 4.097.469 4.156.017 1,4%

Demais classes 691.585 711.315 2,9%

Total (NUCT) 70.976.397 73.163.455 3,1%

Número de Unidades

Consumidoras

PeríodoEvolução

**

*

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Tabela 4. Consumo de energia elétrica no Brasil: estratificação por classe.

* Em Demais Classes estão consideradas Poder Público, Iluminação Pública, Serviço Público e Consumo próprio das distribuidoras. Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: EPE

Figura 13. Consumo de energia elétrica no mês e acumulado em 12 meses.

Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: EPE

Tabela 5. Consumo médio de energia elétrica por classe de consumo.

* Em Demais Classes estão consideradas Poder Público, Iluminação Pública, Serviço Público e Consumo próprio das distribuidoras. Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: EPE

Abr/13

GWh

Evolução mensal

(Abr/13/Mar/13)

Evolução anual

(Abr/13/Abr/12)

Mai/11-Abr/12

(GWh)

Mai/12-Abr/13

(GWh)Evolução

Residencial 10.293 -0,7% 3,7% 113.678 119.960 5,5%

Industrial 15.537 2,6% 0,0% 184.813 182.531 -1,2%

Comercial 7.035 -1,6% 2,6% 75.240 80.676 7,2%

Rural 1.847 -8,3% -1,2% 21.891 23.294 6,4%

Demais classes 3.876 1,9% 1,8% 43.551 45.236 3,9%

Perdas 7.134 -26,9% 2,7% 93.993 96.746 2,9%

Total 45.723 -5,2% 1,7% 533.165 548.443 2,9%

Valor Mensal Acumulado 12 meses

22,5%

34,0%15,4%

4,0%8,5%

15,6%

Consumo de Energia Elétrica em Abr/2013

Residencial Industrial Comercial Rural Demais classes Perdas

21,9%

33,3%14,7%

4,2%8,2%

17,6%

Consumo de Energia Elétrica em 12 meses

Abr/13

kWh/NU

Evolução mensal

(Abr/13/Mar/13)

Evolução anual

(Abr/13/Abr/12)

Mai/11-Abr/12

(kWh/NU)

Mai/12-Abr/13

(kWh/NU)Evolução

Consumo médio residencial 165 -0,9% 0,4% 157 160 2,2%

Consumo médio industrial 26.941 2,5% -2,8% 27.481 26.375 -4,0%

Consumo médio comercial 1.326 -1,8% -0,1% 1.213 1.267 4,4%

Consumo médio rural 444 -8,4% -2,6% 445 467 4,9%

Consumo médio demais classes 5.449 1,9% -1,0% 5.248 5.300 1,0%

Consumo médio total 527 0,1% -1,5% 516 514 -0,2%

Valor Mensal Acumulado 12 meses

*

*

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4.3. Consumo Total de Energia Elétrica no Brasil

Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: EPE

* Os valores apresentados referem-se ao consumo total de energia elétrica no Brasil e os percentuais referentes à parcela do SIN.

4.4. Demandas Máximas

No mês de maio de 2013 não houve recorde de demanda no SIN e em seus subsistemas.

Tabela 6. Demandas máximas no mês e recordes por subsistema.

Fonte: ONS

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

44.3

61

41.9

78

45.1

05

43.2

69

43.3

44

41.4

58

43.1

49

44.8

85

43.2

30

44.7

82

43.8

23

45.3

47

45.1

58

44.6

04

48.3

98

44.9

41

44.2

93

43.0

03

44.0

26

45.4

77

44.6

99

47.2

65

44.8

11

47.8

32

47.5

22

44.2

93

48.2

20

Ca

rga

(GW

h)

2011 SI 2012 SI 2013 SI

97,9

%

98,0

%

97,9

%

97,9

%

97,7

%

97,6

%

97,6

%

97,5

%

97,5

%

97,5

%

97,6

%

97,7

%

97,8

%

98,0

%

97,9

%

97,8

%

97,6

%

97,6

% 97,6

% 97,5

%

97,5

%

97,5

%

97,4

%

97,7

%

97,7

%

97,9

%

97,7

%

97,6

%44

.623

Consumo Total de Energia Elétrica no Brasil

2011 SIN 2012 SIN 2013 SIN

Subsistema

15/05/2013 - 18h31 02/05/2013 - 14h52 08/05/2013 - 14h30 16/05/2013 - 21h53 02/05/2013 - 18h26

18/02/2013 - 14h36 01/02/2013 - 14h47 13/03/2013 - 14h37 12/03/2013 - 15h51 18/02/2013 - 14h36

SIN

72.379

78.03211.767

NE N-Interligado

Máxima no mês (MW)

(dia - hora)

Recorde (MW)

(dia - hora)

44.714

48.549

13.632

SE/CO S

15.703

4.728

4.820

11.246

*

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4.5. Demandas Máximas Mensais

Figura 14. Demandas máximas mensais: SIN.

Fonte: ONS

Figura 15. Demandas máximas mensais: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste.

Fonte: ONS

60.000

65.000

70.000

75.000

80.000

85.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

70.8

10

71.0

52

69.0

56

69.7

57

67.7

83

67.1

15

67.5

54

69.3

66

69.7

44

69.4

67

70.6

24

71.3

46

72.0

78

76.7

33

75.8

63

73.3

76

70.7

38

70.8

65

69.4

88

69.9

49

73.2

28

75.9

85

72.2

45

76.6

32

74.7

83

78.0

32

77.9

39

72.7

66

72.3

79

Dem

and

a (M

W)

Sistema Interligado Nacional

2011 2012 2013

Rec

ord

e

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

55.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

44.3

56

44.7

58

43.5

98

44.5

19

42.5

51

41.9

68

42.6

64

43.8

55

43.4

21

43.5

26

44.2

13

43.7

78

44.0

18

47.4

63

47.1

77

45.1

10

43.8

16

43.9

79

43.4

24

43.4

55

45.6

32

47.4

24

44.1

76

47.1

38

46.8

73

48.5

49

48.0

99

44.8

75

44.7

14

Dem

and

a (M

W)

Subsistema Sudeste/Centro-Oeste

2011 2012 2013

Rec

ord

e

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Figura 16. Demandas máximas mensais: Subsistema Sul.

Fonte: ONS

Figura 17. Demandas máximas mensais: Subsistema Nordeste.

Fonte: ONS

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

20.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

13.5

45

13.2

22

12.8

81

12.2

19

11.9

24

12.0

67

11.9

69

12.2

25

12.3

52

12.5

97

13.6

86

13.7

12

14.3

65

14.9

03

15.0

35

13.8

07

13.0

80

12.8

98

12.7

87

12.8

92

13.2

57

13.6

50

14.5

90

15.1

82

15.2

76

15.7

03

14.4

84

13.6

10

13.6

32

Dem

and

a (M

W)

Subsistema Sul

2011 2012 2013

Rec

ord

e

5.000

7.000

9.000

11.000

13.000

15.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

9.72

9

9.68

2

10.0

39

10.0

79

9.94

4

9.89

9

9.98

8

9.93

9

10.1

85

10.2

43

10.3

07

10.3

37

10.3

27

10.6

02

10.5

68

10.6

80

10.6

25

10.2

86

10.2

78

10.1

90

10.7

03

10.9

08

10.8

34

11.0

72

11.0

80

11.5

42

11.7

67

11.6

15

11.2

46

Dem

and

a (M

W)

Subsistema Nordeste

2011 2012 2013

Rec

ord

e

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Figura 18. Demandas máximas mensais: Subsistema Norte-Interligado.

Fonte: ONS

5. CAPACIDADE INSTALADA DE GERAÇÃO NO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO

No mês de maio de 2013 a capacidade instalada total de geração de energia elétrica do Brasil atingiu

123.890 MW. Destaca-se o crescimento percentual das fontes biomassa e eólica na matriz, nos últimos 12 meses, e a

redução da participação percentual referente às fontes hidráulicas, que se encontra abaixo de 70% desde julho

de 2012.

Tabela 7. Matriz de capacidade instalada de geração de energia elétrica do Brasil.

* Além dos montantes apresentados, existe uma importação contratada de 5.650 MW com o Paraguai e de 200 MW com a Venezuela.

Fonte: ANEEL (BIG 31/05/2013)

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

5.500

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

4.24

2

4.33

1

4.47

6

4.52

3

4.52

7

4.59

9

4.58

4

4.65

9

4.75

0

4.61

5

4.70

1

4.64

0

4.51

3

4.67

0

4.60

8

4.67

4

4.67

4

4.62

5

4.45

9

4.68

6

4.65

1

4.63

1

4.59

5

4.48

7

4.48

9

4.71

0

4.82

0

4.76

1

4.72

8

Dem

and

a (M

W)

Subsistema Norte-Interligado

2011 2012 2013

Rec

ord

e

Fonte Nº UsinasCapacidade

Instalada (MW)% Capacidade Disponível

(sem importação contratada)

Hidráulica 1.065 84.801 68,5%

Térmica 1.670 37.007 29,8%

Gás 149 13.854 11,2%

Carvão 12 3.024 2,4%

Petróleo 1.050 7.451 6,0%

Nuclear 2 2.007 1,6%

Biomassa 457 10.671 8,6%

Eólica 94 2.075 1,7%

Solar Fotovoltaica 14 8 0,0%

Capacidade Total - Brasil 2.843 123.890 100,0%

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Figura 19. Matriz de capacidade instalada de geração de energia elétrica do Brasil sem importação contratada.

Fonte: ANEEL (BIG 31/05/2013)

6. LINHAS DE TRANSMISSÃO INSTALADAS NO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO

Tabela 8. Linhas de transmissão de energia elétrica no SEB.

Fonte: MME/ANEEL/ONS

* Considera as linhas de transmissão em operação da Rede Básica, conexões de usinas, interligações internacionais e 550,6 km instalados nos sistemas

isolados.

Hidráulica 68,5% Gás 11,2%

Carvão 2,4%

Petróleo 6,0%

Nuclear 1,6%

Biomassa 8,6%

Eólica 1,7%Solar Fotovoltaica < 0,01%

Térmica 29,8%

Matriz de Capacidade Instalada de Geração de Energia Elétrica - Mai/2013

Tensão (kV)

Linhas de

Transmissão

Instaladas (km)

% Total

230 48.911 45,0%

345 10.229 9,4%

440 6.728 6,2%

500 36.844 33,9%

525 0 0,0%

600 (CC) 3.224 3,0%

750 2.683 2,5%

Total SEB 108.619 100,0%

*

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Fonte: MME/ANEEL/ONS

Figura 20. Linhas de transmissão de energia elétrica instaladas no SEB.

7. PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

7.1. Matriz de Produção de Energia no Sistema Elétrico Brasileiro

A produção acumulada de energia elétrica no Brasil atingiu 531.758 GWh nos últimos 12 meses anteriores a

abril de 2013. Com relação ao mês anterior, destaca-se o aumento da geração térmica por biomassa em virtude da

sazonalidade de produção.

Figura 21. Matriz de produção de energia elétrica no Brasil.

Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: CCEE e Eletrobras

* Em Petróleo estão consideradas as usinas a óleo diesel, a óleo combustível e as usinas bicombustíveis.

230 kV 45,0%

345 kV 9,4%

440 kV 6,2%

500 kV 33,9%

525 kV 0,0%

600 kV CC 3,0%

750 kV 2,5%

Linhas de Transmissão de Energia Elétrica Instaladas no SEB - Mai/2013

Hidráulica 78,6%

Gás 9,3%

Carvão 1,9%

Petróleo * 4,9%

Nuclear 2,5%

Biomassa 2,0%

Eólica 0,8%

Solar < 0,01%

Térmica 20,6%

Matriz de Produção de Energia Elétrica - Abr/2013

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7.2. Matriz de Produção de Energia Elétrica no Sistema Interligado Nacional

Tabela 9. Matriz de produção de energia elétrica no SIN.

* Em Petróleo estão consideradas as usinas a óleo diesel, a óleo combustível e as usinas bicombustíveis. ** Os valores de produção incluem geração em teste. Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: CCEE

7.3. Matriz de Produção de Energia Elétrica nos Sistemas Isolados

A produção de energia elétrica por térmicas a gás natural nos Sistemas Isolados iniciou-se em março de 2010 em planta piloto do Sistema Manaus. A partir de outubro de 2010 foram concluídas as conversões das primeiras unidades geradoras para gás natural e atualmente encontram-se em operação comercial os PIEs Tambaqui, Jaraqui, Manauara, Cristiano Rocha e Gera e as UTEs Mauá, Aparecida, da Amazonas Energia.

Tabela 10. Matriz de produção de energia elétrica nos sistemas isolados.

* Em Petróleo estão consideradas as usinas bicombustíveis. Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: Eletrobras

Abr/13

(GWh)

Evolução mensal

(Abr/13 / Mar/13)

Evolução anual

(Abr/13 / Abr/12)

Mai/11-Abr/12

(GWh)

Mai/12-Abr/13

(GWh)Evolução

Hidráulica 34.545 -5,5% -6,4% 456.442 419.135 -8,2%

Térmica 8.275 -3,3% 49,7% 49.218 94.969 93,0%

Gás 3.798 -14,6% 24,5% 17.051 44.621 161,7%

Carvão 846 -3,2% 81,6% 4.748 8.435 77,7%

Petróleo * 1.624 -10,5% 422,7% 2.818 13.571 381,5%

Nuclear 1.104 -9,0% -17,3% 14.162 15.069 6,4%

Biomassa 903 328,0% 147,6% 10.439 13.272 27,1%

Eólica 351 -26,2% 24,5% 3.479 5.426 56,0%

Solar Fotovoltaica 0,10 -7,1% - 0 1,58 -

TOTAL 43.171 -5,3% 1,0% 509.140 519.531 2,0%

Valor mensal Acumulado 12 meses

Fonte

Abr/13

(GWh)

Evolução mensal

(Abr/13 / Mar/13)

Evolução anual

(Abr/13 / Abr/12)

Mai/11-Abr/12

(GWh)

Mai/12-Abr/13

(GWh)Evolução

Hidráulica 167 2,6% 33,3% 1.833 1.635 -10,8%

Térmica 860 1,4% 7,3% 9.718 10.593 9,0%

Gás 321 1,9% 15,7% 2.912 3.606 23,8%

Petróleo * 539 1,2% 2,8% 6.806 6.987 2,7%

TOTAL 1.027 1,6% 10,8% 11.551 12.227 5,9%

Valor mensal

Fonte

Acumulado 12 meses

**

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7.4. Geração Eólica

Com relação às usinas eólicas do Nordeste, o fator de capacidade médio dos últimos 12 meses aumentou para 38,5%, frente aos 33,7% verificados no mesmo período anterior. Comparativamente, as usinas do Sul apresentaram evolução de 1,3 p.p. no fator de capacidade no mesmo período.

Figura 22. Capacidade Instalada e Geração das Usinas Eólicas do Nordeste.

Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: CCEE

* Os valores de geração verificada apresentados não incluem geração em teste.

0

300

600

900

1.200

1.500

mai

/11

jun

/11

jul/1

1

ago/

11

set/1

1

out/1

1

nov/

11

dez/

11

jan

/12

fev/

12

mar

/12

abr/

12

mai

/12

jun

/12

jul/1

2

ago/

12

set/1

2

out/1

2

nov/

12

dez/

12

jan

/13

fev/

13

mar

/13

abr/

13

MW

ou

MW

me

d

Geração Eólica - Região Nordeste

Capacidade Instalada (MW) Geração (MWmed)

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Fator de Capacidade

Fator de Capacidade Médio Mensal de :

Mai/2012 a Abr/2013 = 38,5%

Mai/2011 a Abr/2012 = 33,7%

*

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Figura 23. Capacidade Instalada e Geração das Usinas Eólicas do Sul.

* Incluída a UEE Gargaú, com 28 MW, situada na Região Sudeste.

Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: CCEE

7.5. Energia de Reserva

O montante de energia de reserva vendida no ano de 2013*** é de 1.698,2 MW médios, como resultado dos seguintes produtos: Produto 2009-ER15 (35 MWmed), Produto 2010-ER15 (495 MWmed), Produto 2012-EOL20 (753 MWmed), Produto 2011-BIO15 (74,8 MWmed), Produto 2012-BIO15 (30,2 MWmed), Produto 2013-BIO15 (33,4 MWmed), Produto 2013-EOL20 (255,1 MWmed) e Produto 2013-PCH30 (21,7 MWmed).

A geração esperada comprometida para o CER**** no mês de abril de 2013, considerando a sazonalização da entrega e as particularidades referentes aos Contratos de Energia de Reserva, totalizou 889,5 MW médios, dos quais foram entregues 28,1%, ou 250,3 MW médios, e cujo restante poderá ser complementado até o término do período de apuração de cada usina ou dentro período de contratação.

Ressalta-se que para o mês de abril foram desconsideradas as energias esperadas das usinas eólicas que tiveram início do período de suprimento alterado, a fim de concatená-los com a entrada em operação comercial das instalações de transmissão associadas.

No ano de 2012, era esperada a geração**** de 977,4 MW médios, constituído por usinas a biomassa e eólicas (a partir de julho de 2012), e dos quais foi destinada ao CER 43,7 % da energia contratada, ou 427,0 MW médios.

** Dados sujeitos a alteração pela CCEE. A geração mensal abaixo do valor esperado não necessariamente implica infração ao contrato, visto que pode ser complementada dentro do período de apuração de cada usina e, além disso, existem mecanismos de regulação e controle particulares à Energia de Reserva que permitem compensações fora da janela de apuração. Esse acompanhamento é relevante para avaliar de forma indireta o desempenho dos empreendedores na entrega de Energia de Reserva de forma macro. *** Definiu-se energia vendida no ano civil como a soma dos montantes de cada usina, em MW médios, respectivos a cada produto vendido nos Leilões de Reserva com entrada em vigência até o final do ano civil. **** Definiu-se geração esperada comprometida com o CER, por mês, como a energia contratada a ser entregue distribuída uniformemente no período de entrega de cada usina.

0

200

400

600

800

1.000m

ai/1

1

jun

/11

jul/1

1

ago/

11

set/1

1

out/1

1

nov/

11

dez/

11

jan

/12

fev/

12

mar

/12

abr/

12

mai

/12

jun

/12

jul/1

2

ago/

12

set/1

2

out/1

2

nov/

12

dez/

12

jan

/13

fev/

13

mar

/13

abr/

13

MW

ou

MW

me

d

Geração Eólica - Região Sul*

Capacidade Instalada (MW) Geração (MWmed)

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Fator de Capacidade

Fator de Capacidade Médio Mensal de :

Mai/2012 a Abr/2013 = 29,1%

Mai/2011 a Abr/2012 = 27,8%

**

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Figura 24. Acompanhamento da Energia de Reserva Esperada e Verificada em 2012.

Fonte: CCEE

Figura 25. Acompanhamento da Energia de Reserva Esperada e Verificada em 2013.

Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: CCEE

jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12

225,

4

54,2

512,

5

755,

2

755,

2

755,

2

1.45

3,2

1.45

3,2

1.45

3,2

1.45

3,2

1.43

9,0

1.25

0,6

54,3

11,7

23,1

102,

1

366,

9

402,

9

756,

7

846,

1

776,

6

673,

8

641,

2

468,

1

MW

me

d

Energia de Reserva - 2012

Geração esperada comprometida com o CER (Mwmed)

Geração verificada comprometida com o CER (MWmed)

Energia vendida em 2012: 1.382,0 MWmed

427,0

977,4

0

300

600

900

1.200

1.500

Geração verificada comprometida com o CER média em 2012

Geração esperada comprometida com o CER média em 2012

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

812,

0

753,

0

816,

0

1.17

3,0

214,

0

212,

0

212,

0

363,

0

MW

me

d

Energia de Reserva - 2013

Geração esperada comprometida com o CER (Mwmed)

Geração verificada comprometida com o CER (MWmed)

250,3

889,5

0

300

600

900

1.200

1.500

Geração verificada comprometida com o CER média em 2013

Geração esperada comprometida com o CER média em 2013

Energia vendida em 2013: 1.698,2 MWmed

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Figura 26. Acompanhamento da Energia de Reserva Esperada e Verificada nos últimos 12 meses, por fonte.

Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: CCEE

7.6. Comparativo de Geração Verificada e Garantia Física

Figura 27. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas hidrelétricas (UHE, PCH e CGH).

Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: CCEE * Os valores de geração verificada apresentados não incluem geração em teste.

0

200

400

600

800

1.000

mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr

2012 2013

366,

9

402,

9

620,

0

667,

6

604,

0

521,

0

486,

5

295,

4

37,0 7,

0

24,0

211,

0

136,

7

178,

6

172,

6

152,

8

154,

7

172,

7

177,

0

205,

0

188,

0

152,

0

MW

me

d

Energia de Reserva por Fonte - últimos 12 meses

Geração verificada comprometida com o CER (MWmed) - Biomassa

Geração verificada comprometida com o CER (MWmed) - Eólica

Geração esperada comprometida com o CER (MWmed) - biomassa

Geração esperada comprometida com o CER (MWmed) - eólica

mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13

36.2

38.1

37

35.2

34.0

62

36.6

37.1

68

36.9

50.2

06

33.9

30.6

54

34.7

06.8

70

31.7

26.0

29

34.7

89.1

87

34.5

18.6

64

33.1

56.8

02

36.4

98.8

52

34.5

43.1

28

MW

h

Geração verificada e Garantia Física das Usinas Hidrelétricas

Geração das Usinas Hidrelétricas

33.5

01.9

81

32.8

85.5

89

34.3

16.1

41

34.9

30.7

00

34.3

89.8

85

35.9

82.6

81

34.8

23.0

88

35.6

01.7

08

45.6

99.9

68

32.7

69.3

87

35.4

79.9

49

33.1

95.8

43

0

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

Garantia física das Usinas Hidrelétricas

*

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Figura 28. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas eólicas.

Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: CCEE

Figura 29. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas térmicas a biomassa.

Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: CCEE

0

120.000

240.000

360.000

480.000

600.000

mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13

338.

012

315.

846

442.

646

534.

027

518.

692

524.

281

420.

899

477.

558

455.

085

458.

057

459.

068

345.

311

MW

h

Geração Verificada e Garantia Física das Usinas Eólicas

Geração das Usinas Eólicas

331.

585

311.

276

442.

322

506.

236

512.

825

548.

343

446.

486 49

1.25

2

473.

826

459.

347

483.

330

397.

985

Garantia Física das Usinas Eólicas

0

400.000

800.000

1.200.000

1.600.000

2.000.000

mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13

1.11

5.99

4

1.11

0.59

2

1.66

8.94

6

1.82

1.39

4

1.67

8.90

1

1.79

9.79

1

1.58

3.41

6

919.

617

226.

628

156.

921

210.

894

902.

544

MW

h

Geração verificada e Garantia Física das Usinas Termelétricas a Biomassa

Geração das Usinas Termelétricas a Biomassa

1.30

0.74

9

1.32

6.15

3

1.59

6.57

7

1.76

7.27

1

1.70

3.09

5

1.83

3.66

7

1.74

6.07

7

1.44

4.99

6

923.

797

840.

949 98

4.57

4

1.38

6.17

4

Garantia física das Usinas Termelétricas a Biomassa

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Figura 30. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas termelétricas a óleo.

Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: CCEE

Figura 31. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas termelétricas a gás.

Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: CCEE

0

400.000

800.000

1.200.000

1.600.000

2.000.000

mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13

133.

584

171.

422

149.

586

156.

037

163.

398

761.

899

1.71

7.19

5

1.84

2.53

5

1.89

8.97

5

1.55

3.36

6

1.52

0.93

2

1.33

5.74

9

MW

h

Geração verificada e Garantia Física das Usinas Termelétricas a Óleo

Geração das Usinas Termelétricas a Óleo

1.87

6.59

4

1.65

8.84

3 1.87

4.25

1

1.85

1.50

0

1.60

3.49

7

1.65

3.06

7

1.58

0.79

0

1.63

1.12

8

1.63

2.24

9

1.41

4.99

0

1.74

7.91

5

1.76

9.15

8

Garantia física das Usinas Termelétricas a Óleo

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13

2.94

0.78

2

2.13

4.93

3

1.32

7.92

0

1.57

9.35

4

3.93

3.76

6

4.73

9.90

5

4.96

0.47

4

4.91

9.24

1

5.10

2.01

5

4.56

0.53

1

4.44

6.92

9

3.79

7.94

1

MW

h

Geração verificada e Garantia Física das Usinas Termelétricas a Gás

Geração das Usinas Termelétricas a Gás

4.27

8.12

7

4.19

7.03

2

4.21

9.68

9

4.22

7.41

0

4.06

0.70

2

4.17

9.41

7

4.05

9.16

3

4.17

9.35

9 4.64

5.83

8

3.79

0.52

4

4.69

9.15

4

4.22

9.49

0

Garantia física das Usinas Termelétricas a Gás

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Figura 32. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas termelétricas a carvão.

Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: CCEE

Figura 33. Acompanhamento da geração verificada e da garantia física das usinas do SIN.

Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: CCEE

0

250.000

500.000

750.000

1.000.000

1.250.000

mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13

474.

031

507.

423

571.

749

696.

022

666.

572

719.

503

618.

663

597.

711

894.

981

843.

846

873.

538

844.

377

MW

h

Geração verificada e Garantia Física das Usinas Termelétricas a Carvão

Geração das Usinas Termelétricas a Carvão

742.

957

761.

841 88

2.59

3

818.

613

868.

172

896.

167

727.

041

942.

388

856.

534

895.

005 1.

034.

886

1.05

5.88

6

Garantia física das Usinas Termelétricas a Carvão

mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13

MW

h

Geração verificada e Garantia Física Total

Geração hidráulica Geração térmica Outros

43.8

01.9

83

42.8

74.3

39

45.0

06.4

62

45.7

63.7

11

44.8

74.8

83

46.9

77.8

99

45.1

63.7

96

46.0

73.7

37

55.9

67.2

47

41.8

03.5

06

46.1

44.4

80

43.6

47.2

81

0

12.000.000

24.000.000

36.000.000

48.000.000

60.000.000

Garantia física Total

42.9

60.8

33

41.1

18.3

25

42.4

68.5

64

43.4

03.4

62

42.4

81.0

18

45.0

40.9

18

42.8

37.8

39

45.2

97.7

33

44.6

45.3

49

42.1

23.6

76

45.7

35.4

91

43.3

61.2

00

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8. EXPANSÃO DA GERAÇÃO

8.1. Entrada em Operação de Novos Empreendimentos de Geração

No mês de maio de 2013 foram concluídos e incorporados ao SIN 607,0 MW de geração, conforme descrito a seguir:

UTE Brotas, 2 máquinas (unidades 1e 2), total de 70,0 MW, em São Paulo;

UTE Porto Pecém I, 1 máquina (unidade 2), com 360,2 MW, no Ceará;

UTE Colombo Santa Albertina, 1 máquina (unidade 2), com 25,0 MW, em São Paulo;

UTE Guaçu, 1 máquina (unidade 1), com 30,0 MW , em Mato Grosso;

UTE Passa Tempo, 1 máquina (unidade 2), com 28,0 MW, em Mato Grosso do Sul;

UTE São Martinho, 2 máquinas (unidades 1 e 5), total de 79,5 MW, em São Paulo;

PCH Rio dos Índios, 2 máquinas (unidades 1 e 2), total de 8,0 MW, no Rio Grande do Sul;

PCH Cavernoso II, 1 máquina (unidade 1), com 6,3 MW, no Paraná.

* Nesta seção estão incluídos todos os empreendimentos de geração cuja entrada em operação comercial foi autorizada por meio de despacho da ANEEL.

Tabela 11. Entrada em operação de novos empreendimentos de geração.

Fonte: MME / ANEEL / ONS

Fonte

Hidráulica

Térmica

Gás

Petróleo

Nuclear

Carvão Mineral

Biomassa

Eólica

Solar Fotovoltaica

TOTAL

0,0 186,0

607,0 3.235,8

592,7 2.579,2

0,0 675,2

360,2

Realizado em

Mai/2013 (MW)Acumulado em 2013 (MW)

14,3 470,6

0,0

0,0

232,5

0,0

383,1

0,0

720,3

800,5

0,0

*

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8.2. Previsão da Expansão da Geração

Tabela 12. Previsão da expansão da geração (MW).

Fonte: MME / ANEEL / ONS / EPE / CCEE / Eletrobras

* Nesta seção, estão incluídos os empreendimentos monitorados pelo MME, por meio da SEE/DMSE, que correspondem aos vencedores dos

leilões do Ambiente de Contratação Regulada (ACR), com a entrada em operação conforme datas de tendência atualizadas na reunião do

Grupo de Monitoramento da Expansão da Geração, do dia 22/05/2013, coordenada pelo MME/SEE/DMSE, com participação da ANEEL, ONS,

CCEE e EPE.

9. EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO

9.1. Entrada em Operação de Novas Linhas de Transmissão

No mês de maio de 2013 não foram incorporadas ao Sistema Interligado Nacional – SIN novas linhas de transmissão na Rede Básica. A tabela abaixo apresenta os valores acumulados no ano.

Tabela 13. Entrada em operação de novas linhas de transmissão.

Fonte: MME / ANEEL / ONS

9.2. Entrada em Operação de Novos Equipamentos em Instalações de Transmissão

Foram incorporados ao SIN quatro novos transformadores na Rede Básica:

1º transformador 230/138 kV – 75 MVA na SE Lucas do Rio Verde (ELETRONORTE), em Mato Grosso;

Fonte Previsão 2013 Previsão 2014 Previsão 2015

Hidráulica 3.040,4 2.997,6 3.772,0

Térmica 1.258,5 865,5 40,0

Gás 511,9 781,5 0,0

Petróleo 200,8 0,0 0,0

Nuclear 0,0 0,0 0,0

Carvão Mineral 360,0 0,0 0,0

Biomassa 185,8 84,0 40,0

Eólica 947,6 3.065,2 1.918,8

Solar Fotovoltaica 0,0 0,0 0,0

TOTAL 5.246,5 6.928,3 5.730,8

Tensão (kV)

230

345

440

500

525

600 (CC)

750

TOTAL

0,0 0,0

0,0 0,0

Realizado em Mai/13 (km) Acumulado em 2013 (km)

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

1.158,0

0,0

639,7

5,0

0,0

1.802,7

*

*

*

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1º transformador 230/138 kV – 150 MVA na SE Edéia (TRANSENERGIA), em Goiás;

3º transformador 345/138 kV – 375 MVA na SE Barreiro 1 (CEMIG ), em Minas Gerais;

2º transformador 345/88 kV – 400 MVA na SE Norte (CTEEP), em São Paulo.

Foi incorporado ao SIN o seguinte equipamento de compensação de potência reativa:

Reator 230 kV, de 20 MVar da PPTE, na SE Ivinhema 2, em Mato Grosso do Sul.

Foram incorporadas ao SIN, em testes, as seguintes estações conversoras:

Estação Conversora 01 CC/CA 600/500 kV – (NORTE BRASIL TE), em São Paulo;

Estação Conversora 01 CA/CC 500/600 kV – (NORTE BRASIL TE), em Rondônia.

Tabela 14. Entrada em operação de novos transformadores em instalações de transmissão.

Fonte: MME / ANEEL / ONS

* O MME, por meio da SEE/DMSE, monitora os empreendimentos de transmissão autorizados e leiloados pela ANEEL.

9.3. Previsão da Expansão de Linhas de Transmissão

Tabela 15. Previsão da expansão de novas linhas de transmissão.

Fonte: MME / ANEEL / ONS / EPE

9.4. Previsão da Expansão da Capacidade de Transformação

Tabela 16. Previsão da expansão da capacidade de transformação.

Fonte: MME / ANEEL / ONS / EPE

* Nesta seção, estão incluídos os empreendimentos monitorados pelo MME, por meio da SEE/DMSE, que correspondem aos outorgados pela

ANEEL, com a entrada em operação conforme datas de tendência, atualizadas na reunião do Grupo de Monitoramento da Expansão da

Transmissão, do dia 20/05/2013, coordenada pelo MME/SEE/DMSE, com participação da ANEEL, ONS e EPE.

Transformação (MVA)

TOTAL 1.000,0 4.774,0

Realizado em Mai/13 (MVA) Acumulado em 2013 (MVA)

Tensão (kV) Previsão 2013 Previsão 2014 Previsão 2015

230 1.561,3 5.988,0 585,0

345 0,8 197,0 0,0

440 0,0 152,0 0,0

500 1.808,0 2.006,0 4.088,0

525 0,0 1.665,0 0,0

600 (CC) 2.375,0 2.375,0 0,0

750 0,0 0,0 0,0

TOTAL 5.745,1 12.383,0 4.673,0

Transformação (MVA) Previsão 2013 Previsão 2014 Previsão 2015

TOTAL 26.007,0 25.967,0 7.328,0

*

*

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10. CUSTO MARGINAL DE OPERAÇÃO E DESPACHO TÉRMICO

No mês de maio foi mantido o despacho pleno de geração térmica para garantia do suprimento energético, com exceção das UTEs Termomanaus, Pau Ferro I, Xavantes e Potiguar, a partir do dia 11/05/2013 conforme decisão do CMSE. Além disso, a geração térmica foi reduzida quando necessário, devido aos limites elétricos vigentes, para permitir a alocação dos excedentes energéticos da UHE Tucuruí. Nesse contexto, foi verificada geração térmica despachada pelo ONS de 12.195 MW médios.

Os CMOs variaram entre R$ 273,94 e R$ 352,14/ MWh, considerando o valor médio de todos os patamares de carga, e encerraram o mês em R$ 352,07 / MWh. Destaca-se a pouca variação do CMO ao longo do mês e o seu comportamento mais estável em comparação ao ocorrido no mês anterior.

10.1. Evolução do Custo Marginal de Operação

Figura 34. CMO: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste.

Fonte: ONS

* Os demais subsistemas do SIN apresentam variações em relação ao Sudeste/Centro-Oeste apenas quando os limites de intercâmbio são atingidos.

0

150

300

450

600

750

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

CM

O (

R$

/ M

Wh

)

Subsistema Sudeste/Centro-Oeste

Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013

31-05-2013 : R$ 352,07 / MWh

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10.2. Despacho Térmico

Figura 35. Evolução do CMO e do despacho térmico no mês.

* os valores de despacho térmico referem-se à previsão do ONS em cada revisão do PMO. Fonte: ONS

11. ENCARGOS SETORIAIS

O Encargo de Serviço de Sistema – ESS verificado em abril de 2013 foi de R$ 883,18 milhões, correspondendo a um acréscimo de 39,4% frente ao mês anterior, composto pelos encargos: Restrição de Operação (R$ 43,75 milhões), que está relacionado principalmente ao despacho por Razões Elétricas das usinas térmicas do SIN, destacando-se a geração da UTE Termonorte II, que correspondeu a 86,8% do total desse encargo; Segurança Energética (R$ 831,57 milhões), que está relacionado ao despacho adicional de geração térmica devido à geração complementar para garantia do suprimento energético; e Serviços Ancilares (R$ 7,86 milhões), que está relacionado à remuneração pela prestação de serviços ao sistema como fornecimento de energia reativa por unidades geradoras solicitadas a operar como compensador síncrono, Controle Automático de Geração – CAG, autorrestabelecimento (black-start) e Sistemas Especiais de Proteção – SEP. No mês de abril não houve o pagamento de encargo por ultrapassagem da Curva de Aversão ao Risco – CAR, que também compõe o ESS e está relacionado ao despacho de geração térmica devido à Ultrapassagem da CAR.

Ressalta-se que parcela expressiva do ESS deve-se à garantia de Segurança Energética, que representou 94,2% de todo o ESS no referido mês.

* Os valores correspondem à contabilização preliminar da CCEE tendo em vista a não liquidação em abril/13 devido à apreciação judicial.

0

100

200

300

400

500

600

27/04-04/05/2013 04/05-11/05/2013 11/05-18/05/2013 18/05-25/05/2013 25/05-01/06/2013

273,

94

337,

12

352,

14

351,

45

352,

07

273,

94

337,

12

352,

14

351,

45

352,

07

273,

99

337,

12

352,

14

351,

45

352,

07

273,

94

337,

12

352,

14

351,

45

352,

07

CM

O (

R$

/ M

Wh

)

Evolução do CMO e do Despacho Térmico

CMO SE/CO CMO Sul CMO NE CMO N

Despacho térmico

CMO

8.449

9.475

10.687 10.42710.071

6.095

4.918 3.754 3.942

3.110

14.727 14.586 14.616 14.544

13.357

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

De

sp

ac

ho

rmic

o (M

Wm

ed

)

Ordem de mérito Garantia energética Total

*

*

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Figura 36. Encargos Setoriais: Restrição de Operação.

Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: CCEE

Figura 37. Encargos Setoriais: Segurança Energética.

Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: CCEE

0

40.000

80.000

120.000

160.000

200.000

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

118.

691

114.

830

104.

006

89.6

26

103.

163

94.6

97

125.

754

174.

915

131.

579

113.

125

103.

002

114.

794

77.2

86

106.

145

106.

658

91.2

92

55.4

07

89.9

42

67.0

57

63.1

08

68.4

95

57.5

85

34.9

20

37.1

12

14.1

62

87.8

32

63.4

63

43.7

52

En

carg

o (

10³

R$)

Restrição de Operação

2011 2012 2013

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

6.19

2

981

76.9

33

11.1

29

2.06

5

27.1

02

17.0

40

48.3

53

232.

853

534.

903

813.

628

548.

088

957.

600

562.

818

831.

574

En

carg

o (

10³

R$)

Segurança Energética

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Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro – Maio/2013 33

Figura 38. Encargos Setoriais: Serviços Ancilares.

Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: CCEE

Figura 39. Encargos Setoriais: Ultrapassagem da CAR.

Dados contabilizados até abril de 2013. Fonte: CCEE

0

4.000

8.000

12.000

16.000

20.000

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

5.44

0

3.32

0

6.87

9

4.02

2

7.12

7

5.94

3

9.42

1

3.37

8

6.80

7

4.23

0

6.69

8

6.39

4

6.33

4

8.02

1

5.81

4

7.09

8

8.11

2

17.0

09

6.71

3

8.36

6

6.18

1

5.63

2

6.44

7

3.62

7

6.85

0

4.91

3

7.23

9

7.85

7

En

carg

o (

10³

R$)

Serviços Ancilares

2011 2012 2013

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

96.2

44

70.2

91

0 0 0

En

carg

o (

10³

R$)

Ultrapassagem da CAR

2011 2012 2013

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12. DESEMPENHO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO

No mês de maio de 2013, o número de ocorrências foi superior ao valor verificado no mesmo período de 2012, já o montante de carga interrompida foi inferior em relação a esse mesmo período. A seguir, destacam-se algumas ocorrências relevantes:

• Dia 03/05, às 10h32min: Desligamento automático da SE 230 kV Pirapama II (Chesf). Houve interrupção de

213 MW de cargas da Celpe, no estado do Pernambuco. Causa: Desligamento dos equipamentos conectados

ao barramento de 230 kV, devido a queda do contato fixo e jumper de chave seccionadora de 230 kV, da LT

Pirapama II - Suape II C2.

• Dia 05/05, às 12h42min: Desligamento dos transformadores de 230/69 kV da Subestação Utinga (Eletronorte)

e da LT 230 kV Castanhal - Santa Maria C2 (Eletronorte). Houve interrupção de 272 MW de cargas da Celpa,

no estado do Pará. Causa: Desligamento de 2 transformadores da SE Utinga (Eletronorte) por configuração,

seguido de atuação incorreta do sistema de proteção do Transformador 3 e de sobrecarga no transformador

remanescente, após defeito no barramento de 69 kV da SE Utinga (Celpa), coincidente com manobra em carga

da chave seccionadora do mesmo. Houve também atuação indevida da proteção do terminal da SE Castanhal

da LT.

• Dia 22/05, às 03h48min: Desligamento automático da LT Neves 1 / Matosinhos (Cemig), com consequente

desligamento da LT 138 kV Pedro Leopoldo 3 – Sete Lagoas 3 (Cemig). Houve interrupção de 133 MW de

cargas da Cemig, no estado de Minas Gerais. Causa: Sobrecarga na LT 138 kV Pedro Leopoldo 3 – Sete

Lagoas 3, após desligamento da LT Neves 1 / Matosinhos, devido a curto circuito provocado por pássaro.

12.1. Ocorrências no Sistema Elétrico Brasileiro

Tabela 17. Evolução da carga interrompida no SEB devido a ocorrências em 2013.

Fonte: ONS, Eletronorte e Amazonas Energia

Tabela 18. Evolução do número de ocorrências em 2013.

* Critério para seleção das interrupções: corte de carga ≥ 100 MW por tempo ≥ 10 minutos Fonte: ONS, Eletronorte e Amazonas Energia

** Perda de carga simultânea em mais de uma região.

Subsistema Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

SIN** 0 0 0 0 0

S 0 0 0 0 0

SE/CO 861 432 130 0 243

NE 563 341 174 0 213

N-Int 0 138 443 0 272

Isolados 816 0 515 184 222

TOTAL 2.240 910 1.262 184 950 0 0 0 0 0 0 0

Carga Interrompida no SEB (MW)

Subsistema Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

SIN** 0 0 0 0 0

S 0 0 0 0 0

SE/CO 4 2 1 0 2

NE 2 1 1 0 1

N-Int 0 1 2 0 1

Isolados 3 0 2 1 2

TOTAL 9 4 6 1 6 0 0 0 0 0 0 0

Número de Ocorrências

*

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Figura 40. Ocorrências no SIN: montante de carga interrompida e número de ocorrências.

Fonte: ONS, Eletronorte e Amazonas Energia

12.2. Indicadores de Continuidade

Tabela 19. Evolução do DEC em 2013.

Dados contabilizados até abril de 2013 e sujeitos a alteração pela ANEEL. Fonte: ANEEL

Tabela 20. Evolução do FEC em 2013.

Dados contabilizados até abril de 2013 e sujeitos a alteração pela ANEEL. Fonte: ANEEL

*Conforme Procedimentos de Distribuição – PRODIST.

**Nos valores de DEC e FEC acumulados são ajustadas as variações mensais do número de unidades consumidoras.

0

4.000

8.000

12.000

16.000

20.000

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

4.43

5

2.20

5

4.96

5

356

1.13

7

889

331

1.44

7

6.97

3

18.5

09

2.38

0

1.76

2

2.24

0

910 1.

262

184

950

Mot

nant

e de

car

ga in

terr

ompi

ada

(MW

)

Ocorrências no SEB

2012 2013

10

9

19

2

5

32

5

13 13

8 89

4

6

1

6

0

4

8

12

16

20

Núm

ero

de O

corr

ênci

as

2012 2013

Região Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezAcum.

Ano **

Limite

Ano

Brasil 1,93 1,67 1,72 1,49 6,82 15,16

S 1,31 1,36 1,09 1,04 4,80 14,08

SE 1,43 1,10 1,19 0,69 4,47 9,97

CO 3,10 2,69 2,68 2,04 10,49 17,96

NE 2,08 1,61 1,61 1,95 7,25 18,47

N 5,19 5,78 6,84 5,45 23,25 39,77

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (h) - DEC - 2013

Região Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezAcum.

Ano **

Limite

Ano

Brasil 1,05 0,95 0,98 0,86 3,84 12,45

S 0,85 0,94 0,76 0,67 3,23 11,95

SE 0,72 0,59 0,58 0,38 1,88 8,16

CO 2,00 1,87 2,12 1,49 7,49 16,28

NE 0,99 0,82 0,89 0,94 3,65 13,29

N 3,25 3,12 3,70 3,38 13,43 38,35

Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (nº de interrupções) - FEC - 2013

*

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Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro – Maio/2013 36

Figura 41. DEC do Brasil.

Dados contabilizados até abril de 2013 e sujeitos a alteração pela ANEEL. Fonte: ANEEL

Figura 42. FEC do Brasil.

Dados contabilizados até abril de 2013 e sujeitos a alteração pela ANEEL. Fonte: ANEEL

0

5

10

15

20

25

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2009 2010 2011 2012 2013 Limite2013

18

,77

18

,36

18

,40

18

,65

1,9

3

1,6

7

1,7

2

1,4

9

15

,09

DE

C (

h)

DEC - Brasil

2009 2010 2011 2012 Limite 2013

1,93

3,61

5,32

6,82

DEC Acumulado 2013

DEC Anual

DEC Mensal 2013

1,052,00

2,983,84

FEC Acumulado 2013

0

4

8

12

16

20

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2009 2010 2011 2012 2013 Limite2013

11,7

3

11,3

0

11,1

5

11,1

0

1,0

5

0,9

5

0,9

8

0,8

6

12

,45

FE

C (

me

ro d

e in

terr

up

çõe

s)

FEC - Brasil

2009 2010 2011 2012 Limite 2013FEC Anual

FEC Mensal 2013

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Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro – Maio/2013 37

GLOSSÁRIO

ABRADEE – Associação Brasileira de Distribuidores de Energia

Elétrica

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica

BIG – Banco de Informações de Geração

CAG – Controle Automático de Geração

CAR – Curva de Aversão ao Risco

CC - Corrente Contínua

CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

CER - Contrato de Energia de Reserva

CGH – Central Geradora Hidrelétrica

CMO – Custo Marginal de Operação

CO - Centro-Oeste

CUST – Contrato de Uso do Sistema de Transmissão

DEC – Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora

DMSE - Departamento de Monitoramento do Sistema Elétrico

EAR – Energia Armazenada

ENA - Energia Natural Afluente Energético

EPE - Empresa de Pesquisa Energética

ERAC - Esquema Regional de Alívio de Carga

ESS - Encargo de Serviço de Sistema

FC - Fator de Carga

FEC – Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade

Consumidora

GNL - Gás Natural Liquefeito

GTON - Grupo Técnico Operacional da Região Norte

GW - Gigawatt (109 W)

GWh – Gigawatt-hora (109 Wh)

h - Hora

Hz - Hertz

km - Quilômetro

kV – Quilovolt (103 V)

MLT - Média de Longo Termo

MME - Ministério Minas e Energia

Mvar - Megavolt-ampère-reativo

MW - Megawatt (106 W)

MWh – Megawatt-hora (106 Wh)

MWmês – Megawatt-mês (106 Wmês)

N - Norte

NE - Nordeste

NUCR - Número de Unidades Consumidoras Residenciais

NUCT - Número de Unidades Consumidoras Totais

OCTE – Óleo Leve para Turbina Elétrica

ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico

OC1A – Óleo Combustível com Alto Teor de Enxofre

OPGE – Óleo Combustível para Geração Elétrica

PCH - Pequena Central Hidrelétrica

PIE - Produtor Independente de Energia

POCP – Procedimentos Operativos de Curto Prazo

Proinfa - Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia

Elétrica

S - Sul

SE - Sudeste

SEB - Sistema Elétrico Brasileiro

SEE - Secretaria de Energia Elétrica

SEP – Sistemas Especiais de Proteção

SI - Sistemas Isolados

SIN - Sistema Interligado Nacional

SPE - Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético

UEE - Usina Eólica

UHE - Usina Hidrelétrica

UNE - Usina Nuclear

UTE - Usina Termelétrica

VU - Volume Útil

ZCAS – Zona de Convergência do Atlântico Sul

ZCOU – Zona de Convergência de Umidade