maio 2010 - clubegalpenergia.comclubegalpenergia.com/flash/flash156.pdf · zinha repensa a sua vida...
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Maio 2010 Flas
h 156
Almoço de Aniversário Capa
Próximas Realizações Capa
Pesca Desportiva 3
A Dama de Copas e o Rei
de Cuba
4
Cruzeiro no Médio
Oriente
11
Bowling Feminino 20
Passeio a Castelo de Vide
e Marvão
21
Destaques
Próximas Realizações
02 Out 2010 -
Curso de Sushi (2ª data)
16 Out 2010 - Vamos ao(s)
Museu(s) … em volta do Fado
09 Out 2010 -
Curso de Sushi (3ª data)
14 a 26 Out 2010 - Viagem ao
Japão e à Coreia do Sul
15 Out 2010 -
Lord of the Dance
15 e 16 Out 2010 -
Cirque du Soleil - Saltimbanco
20 Nov 2010 - Campeonato
Interno de Bowling Feminino
04 Dez 2010 - Festa de Natal
30 Jan a 07 Fev 2011 -
Cruzeiro aos EAU, Bahrein e
Oman
www.clubegalpenergia.com
No passado dia 17 de Abril, festejou-se na Quinta do Rouxinol, na
Malveira, o 32º Aniversário do Clube Galp Energia. Tratou-se de uma
grande festa que uniu uma vez mais a grande família Galp, e que juntou
os três Núcleos do Clube.
Como tem sido apanágio desta Direcção este evento primou pela
organização, tendo-nos brindado com um grande dia de festa.
Durante o percurso para o local de convívio é feita uma paragem
obrigatória, preferencialmente cultural. No ano anterior foi na histórica
Vila de Mafra. Este ano foi na tão pitoresca e também histórica Vila de
Óbidos. Claro está que aproveitamos para nos deliciarmos com a famosa
Ginjinha tão bem servida nos copinhos de chocolate.
Depois de um bom almoço em que a mesa foi farta e de excelente
qualidade, não faltou grande animação e boa música para um pezinho de
dança.
É de relevar a importância deste convívio anual, uma vez que se reúnem
colegas que já se encontram em situação de reforma e os do activo, o
que é sempre gratificante pois permite rever antigos companheiros.
Esta família tem vindo a aceitar e a colaborar com a dinâmica impressa
pela Direcção do Clube que se esforça por ir ao encontro dos mais
diversos gostos e expectativas dos Associados, apresentando propostas
inovadoras e bem organizadas, sendo estas cada vez acolhidas com maior
interesse.
É gratificante constatar a forma como é fomentada a união dos seus
Associados, sendo visível que ano após ano se verifique o aumento
substancial de presenças nos eventos.
Almoço de Aniversário
do Clube Galp Energia
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32º Aniversário do Clube Galp Energia Desta forma o Clube Galp Energia está de parabéns não só pelos seus Associados mas principalmente
pela sua Direcção que tem sabido levar a cabo com determinação e dedicação as tarefas para as quais
foi eleita, dignificando assim a imagem do Clube.
Alfredo Quintas
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Pesca Desportiva de Águas Interiores
Barragem da Asseiceira em Tomar Decorreu no passado dia 24 de Abril, a primeira etapa do Campeonato Interno de Pesca Desportiva,
edição 2010, do Clube Galp Energia - Núcleo Centro, prova disputada na Herdade da Caça Brava
(Barragem), na simpática Vila de Asseiceira, em Tomar.
O primeiro classificado foi Filipe Bertelo que capturou, durante as três horas e meia de duração de
prova, 5,840 kg de pescado (carpas e impões), tendo-se classificado nos lugares imediatos Fernando
Moreira e Francisco Novo respectivamente.
A classificação final, e respectivo peso de pescado capturado, foi a que se indica abaixo, destacando-
se o facto de nesta prova terem participado catorze pescadores e não se terem registado grades.
O Campeonato Regional apresenta como finalidades definir o Campeão Regional desta modalidade, a
par de apurar os primeiros dez classificados que irão oficialmente representar o Núcleo Centro na
Final Nacional desta modalidade, em confronto com os colegas pescadores dos Núcleos Norte e Sul.
1 Filipe Bertelo 5,840
2 Fernando Moreira 4,720
3 Francisco Novo 4,440
4 Tobias Rasteiro 4,000
5 Rui Oliveira 3,040
6 Jorge Cunha 2,680
7 Joaquim Rodrigues 2,180
8 Francisco Mouro 2,120
9 José Cruz 1,960
10 José Couvinha 1,500
10 Daniel Bertelo 1,500
12 Rui Reis 1,000
13 Paulo Martins 0,960
14 Américo Escaleira 0,340
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A Dama de Copas e o Rei de Cuba
Peça de teatro que é uma adaptação do texto do sociólogo brasileiro Timochenco Whebi, escrita em
1973 e posta em cena pelo director e encenador da Companhia Teatral do Chiado, Juvenal Garcês.
Esta peça retrata a vida de duas mulheres infelizes, e sós, à busca dos seus sonhos e felicidade.
Ambas têm uma postura diferente perante a vida, são as damas de copas.
Partilham um quarto de pensão barata. A decoração, lantejoulas de um lado e os santos noutro são a
imagem dos valores opostos das duas mulheres.
Tita, uma mulher confiante e fria por fora, já sofreu um grande desgosto de amor, trabalha de noite
num cabaret e os homens para si já não são um mistério. Sonha em ser uma conhecida vocalista de uma
banda e viajar pelo mundo. Talvez fuja das recordações.
Zinha, empregada numa fábrica de confecções, ingénua, muito religiosa, ainda vive no mundo dos
sonhos, sendo as revistas de cor-de-rosa as suas guias. Sonha encontrar um homem bondoso.
Apesar de Tita ser a melhor amiga de Zinha, esta nunca aceita a vida que aquela leva, por ir contra à
sua educação e principalmente por Tita ter os homens a seus pés. Por isso entram facilmente em
discussão.
Zinha arranja um homem através de cartas enviadas para uma revista. Avelino, o Rei de Cuba, nome do
seu correspondente na revista, usa a ingenuidade de Zinha para fins ilícitos, acabando por morrer nos
seus braços e destruir os seus sonhos.
Zinha repensa a sua vida e vai trabalhar com Tita para o Cabaret. Assim, existe uma cedência por
parte de Zinha, afastando-se dos exageros religiosos.
Zinha optou por trocar a sua infelicidade por outra infelicidade.
A peça mostra que a infelicidade e solidão, não estão directamente relacionadas com comportamentos
mais ou menos liberais ou pela quantidade de pessoas que se conhece. A noção de felicidade e alegria
é diferentes de pessoa para pessoa.
Uma última nota é o facto de Juvenal Garcês, na sua adaptação, retirar a importância dada ao
papagaio oferecido pela Tita a Zinha e não ter dado um ritmo cativante à peça, onde o espectador
espera sempre algo mais.
Rui Monteiro
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Cruzeiro ao Dubai (Reflexão) Aos Companheiros de viagem do Clube Galp Energia, referência aos participantes do Cruzeiro, nomeadamente aos do período compreendido entre 25 de Abril e 3 de Maio.
Escapámo-nos à agressão da nuvem vulcânica. Porém não nos livraríamos da cáustica intensidade da
temperatura do Deserto, com agravamento no Dubai, aonde o alto índice de humidade sufoca e
amodorra os corpos.
Quando ampliámos o eco dos efusivos cumprimentos, já na área do balcão do check in, ao encararmos,
na quase metade do Grupo, com rostos familiares de outras andanças, estávamos alheios aos revezes.
Foi uma coincidência feliz a convergência verificada.
No entanto a inesperada demora que no Aeroporto de Frankfurt viria a ser, sem dúvida, o transe
mais enfadonho de toda a viagem: quatro horas à escuta da ordem de embarque.
Raiava o dia 26 de Abril no Dubai quando entrámos na cabine nº 1209 do “Costa Deliziosa”, já
informados da troca do percurso dessa manhã, no Dubai, o qual iria ficar para o fim da estadia nos
Emiratos Árabes Unidos. Com notória vantagem como, aliás, viríamos a constatar.
Antes que a apatia do sono nos abraçasse a poesia deu o primeiro sinal:
Estar no Próximo Oriente
neste adiantado da hora
é caso pra estar contente.
Dormir é preciso, por agora.
No dia seguinte ao “nosso 25 de Abril” – não nos saiu da lembrança – eram 13 horas no Dubai,
estávamos na primeira reunião com o Guia que geriu o programa da agência no cruzeiro. O Rui Silva
enunciava as coordenadas a seguir dentro do navio e também as da primeira saída em autocarro.
Íamos navegando pelo Estreito de Oman:
Em meio do ornato e da luxúria Depois de fartos, então sim
o estômago pedia o almoço. vísceras e alma consoladas
Queixava-se com injúria peixe, fruta, o melhor pra mim
ante aquele Mar sem alvoroço. já as coisas melhoradas.
Uns Companheiros a esmo Ao largo o manto azul e manso.
por entre corpos despidos Bernardete, Graça, Lucrécia.
ao Sol. Ficarão torresmo Juntos à mesa, num descanso
por dentro dos vestidos. merecido. Sem inércia.
Ao terceiro dia, pelas nove horas, rodamos para a badalada Mesquita de Muscat atravessando
literalmente a bela e harmoniosa Cidade. O casario alveja no esplendor do branco predominante
mantendo os dois pisos salpicados por uma ou outra torre, mas com os traços consequentes da
construção árabe. Linda de ver!
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Cruzeiro ao Dubai (Reflexão) O espaço abrangente da Mesquita constitui um oásis tecido pela mão do Homem. Desde que a
tecnologia o ajudou a tornar a água do Mar utilizável para o consumo geral o Deserto encolheu por
aqueles lados.
Apesar da Guia local referir a “frescura” do dia, o calor fustigava..
Entrámos na Mesquita e demo-nos com uma esplendorosa obra de Arte: o maior (?) candelabro do
Mundo. Espanta pela decoração e pela forma, a qual se multiplica em réplicas maneirinhas que
envolvem todo o interior do edifício.
Voltámos a atravessar a Capital do Sultanato de Oman e logo a vertente montanhosa nos anunciou
vetustas fortalezas influentes na passagem dos nossos Avoengos por aquelas bandas com o fim de
interceder na prática do comércio exercido pelos beduínos entre o Oriente e o Ocidente.
O Museu de Muscat está incrustado na penedia e deu-nos a primeira mostra de usos e costumes das
suas gentes.
Voltámos ao Navio. Almoçámos e aproveitámos a tarde para um reconhecimento mais pormenorizado
daquele baluarte da mais recente e avançada tecnologia, em que o destaque passa pela luz, pelo
colorido e termina nas formas de todo o interior, desde os salões de restauração, aos bares, ao
teatro e aos acessos. As cabines satisfazem os ocupantes. Só as piscinas pecam pela exiguidade.
Às 19:30 abria-se o pano de boca de cena no teatro e éramos contemplados com representações de
um bom nível artístico cujo guarda-roupa, a par da cenografia, merece justos aplausos. Mesmo uma
referência poética:
O Teatro em representação
Neste Navio de requinte
Não se lhe aponta um senão.
De valores merece vinte.
Quarta-feira,28. Al Fajayrah começa a mostrar-se logo à saída do Porto aonde o Costa Deliziosa está
atracado.
As alargadas rotundas dão início a extensas, planas e rectilíneas avenidas ladeadas de espelhantes
construções. Tivessem os espaços circundantes já terminados e dir-se-ía que a inauguração da Cidade
acontecera na véspera. O colorido dá ênfase ao branco, ao beje e ao rosa.
O comércio é intenso, desde a profusão de supermercados ao espaço do mercado tradicional e aí mais
se nota a afluência de paquistaneses e indianos.
O Museu de Al Fujayrah é interessante e apresenta o recheio relativo a vivências populares genuínas.
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Cruzeiro ao Dubai (Reflexão) A visita de uma aldeia típica – relíquia do passado – chama a atenção para as práticas ancestrais do
povo numa terra inóspita como é a Arábia. O contraste entre as cidades novas (o que havia de antigo
foi completamente varrido) e as cabanas primitivas, dá para meditar quão pronunciada foi a
reviravolta do quotidiano daquela gente.
Regressamos ao barco. Come-se e bebe-se à “grande e à italiana”. Coitados dos estômagos... Lá
empurram as gorduras para os lados de tantos esqueletos que têm de aguentar os exageros.
A poesia corre da veia
Para a ponta dos dedos.
O Carvalho e o Gouveia
Perna estendida e quedos.
Sereno, cortando as águas
vaidoso pelo entusiasmo
no COSTA, navio sem máguas
não há lugar para o marasmo.
E para a estrofe acabar
em quadras e em rima
Grupo e Guias a mencionar
com louvor e muita estima.
O serão de quarta-feira foi retumbante! Primeiro os cumprimentos ao Comandante do Navio – junto
ao Teatro – logo seguidos de mais um espectáculo durante o qual o distinto Marinheiro apresentou a
sua Equipa de bordo.
O jantar de gala teve também a presença destacada da tripulação e foi regado com champanhe.
Sinto alguma estranheza
neste fulgor, desta riqueza
tanto luxo e vida boa.
Ouço um grito que soa
a um poético ajustamento
social. Um a contento.
Seria o Mundo mais feliz.
Se tanta gente o diz!...
Todos os serões se cantavam, ao jantar, parabéns de anos a alguém. Bolo respectivo e champanhe,
oferta da casa. O pessoal de serviço estimulava a ovação.
Pois bem, calhou nesse dia 28 de Abril ao Grupo Português cantar os parabéns ao Companheiro e
coadjuvante Paulo Rua, pelo seu 40º aniversário.
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Cruzeiro ao Dubai (Reflexão) Imediatamente à exposição para a foto de Grupo tivemos o ensejo e o prazer de ler aos
circunstantes uma quadra alusiva:
Num aniversário tão vivido
merece uma nota de poesia.
Paulo Rua, Companheiro apetecido
faça muitos, sempre com alegria!
Quinta- feira.
Abu Dhabi, encalorada, apresenta-se engalanada por uma notória sequência de torres, a lembrar
urbes ocidentais. Vamo-la mirando de passagem para o Deserto. O tour nessa manhã é votado às
dunas com o remate dum piquenique servido num acampamento típico.
Acentuado cansaço, pois o tempo nos jeepes foi alongado e a canícula oprimia os humores. Ossos a
roer por quem se afasta da chaminé caseira. E logo nós que optámos pela fase emocional.
Porém agradou-nos a envolvência das instalações no Deserto, coisa nunca antes experimentada.
No “Costa Deliziosa”, ao jantar, outra demonstração colectiva com música, dança por entre as mesas
e muita simpatia!
Antes de dormir, um pé-de-dança, a convite da dinâmica e simpática Companheira “MIMI”.
Navegando pelo Golfo Pérsico chegámos ao Bahrein.
Constituído por ilhotas dispersas, foi o Homem alargando os espaços terrestres roubando às águas -
baixas – o próprio leito.
Mais uma evidente achega da força dos petrodólares: edifícios sumptuosos – tudo novo – dando ainda
mais nas vistas pelo tom beje que caracteriza toda a construção espalhada por terrenos aonde
Alexandre “O Grande” deambulou com as suas tropas.
Além da grande Mesquita, o Museu impressiona pela grandeza e concepção das linhas arquitectónicas,
tanto como do acervo exposto, o qual reduziu o apreço daquele que iríamos visitar no Dubai.
A Fortaleza do Bahrein, construída pelos Portugueses em 1522, leva-nos a imaginar percalços
históricos dum Povo aventureiro e percursor da mundialização, que foi o nosso. A UNESCO classificou
o monumento de interesse Mundial.
A reserva de camelos – uns 400 exemplares – foi para nós um contacto original e de muito interesse.
Outro tanto encontrámos no cemitério pré-histórico aonde as sepulturas se apresentam duma forma
de todo diferente do que já víramos: emparedadas a pedra e cobertas com morros de terra e
cascalho.
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Cruzeiro ao Dubai (Reflexão) Por isso tão bem conservadas algumas ossadas, tendo juntos os cântaros da água que os vivos lhes
deixavam ao lado de alguns víveres, para alimento no “além”...
Eram 17,30 horas quando o Hotel ambulante levantou ferro com destino ao Dubai.
Ao jantar – o segundo de gala – nova presença das forças vivas da nave. Repetiu-se a música e a dança
por entre as mesas, numa eufórica manifestação de despedidas.
Sábado. Manhã passada no barco. Instruções para o desembarque. Almoço.
À tarde, para o Dubai. Enfim, o contacto com aquilo que o programa descrevia.
Já no centro da cidade embarcámos nuns botes para o lado mais antigo – zona comercial conotada
com o “ povo “.
A Urbe, olhando-a em torno, atrai pelas altas e emblemáticas torres. Lá está o último estandarte
árabe a chamar todas as atenções de quem chega. Os 822 metros de altura não deixam alheio o mais
distraído turista.
Designado por World Trade Center é, de facto, impressionante o ângulo de visão que permite uma
observação de todos os contornos citadinos. Desde o redondel panorâmico a meio da sua estrutura -
400 metros - temos a ilusão de estar a observar um excêntrico e fascinante puzzle!
A área da JUMEIRA constitui o centro nevrálgico da fabulosa Dubai. E a designação de fábula não é,
de todo, inocente se nos lembrarmos da referência “contos das mil e uma noites“ em que a imaginação
encontra fertilidade.
O palácio do “Grande Senhor“ exibe, além de opulente elegância, uma profusão de pavões a cirandar
por entre viaturas e pessoas ao longo duma área simplesmente paradisíaca.
O Aquário, incorporado no Edifício Atlantis, é digno de uma demorada apreciação.O projecto da
palmeira é deveras arrojado e transcendente, tanto no engenho como na realização.
O último contacto com o expoente máximo da engenharia arquitectónica deste Planeta vivo que nos
tráz à superfície tivemo-lo no questionável mas verdadeiramente belo, BURJ AL ARAB, aonde, por
contraditório contraste, notámos a presunção do pessoal de serviço, nomeadamente na apresentação
do cocktail previamente marcado, e pago, mas bem mal gerido. Se a faustosidade do empreendimento
em forma de vela de navio é motivo de orgulho, a vaidade de o servir deveria ter em conta a lhanesa.
Não queremos mergulhar na meditação da hipótese daquele exótico e “ lunático “ empreendimento
abrangente, só possível mercê do ricochete da riqueza que o petróleo permitiu criar ao Mundo
progressista e ao sonho mirabolante dos descendentes que assinaram os primeiros e confusos
contratos de exploração do crude, venha a tornar-se algum dia numa zona fantasma.
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Cruzeiro ao Dubai (Reflexão) O mundo já assistiu a devastações e abandono de verdadeiras maravilhas tecidas pelo Homem,
sabemos, mas recusamo-nos a virar para esse lado a nossa concepção.
Que os olhos humanos rejubilam ante tantos e tão belos conjuntos edificados, isso é incontestável!!
Companheiros, escutai
estive vai-que-não-vai
para não ir ao Dubai
mas por terras das Arábias
de contos e lendas sábias
evoquei o Portugueses
fustigados plos revezes.
Heróis de tantas façanhas
entre contendas tamanhas
de valentia e de manhas.
No Cruzeiro foi um ripanço
conforto, fartura, festa
visitas de vária beleza
um merecido descanso.
Dizer adeus é o que resta.
Até sempre
Manuel C. Gouveia
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Cruzeiro no Médio Oriente (1º Grupo) A nossa viagem iniciou-se em Lisboa onde, perto da hora
de almoço, todo o grupo se reuniu para seguirmos para
Munique, onde fizemos escala, tendo chegado ao Dubai
sob a madrugada.
Chegámos ao Porto local em grande agitação para
conhecermos a nossa morada da semana seguinte. Lá se
encontrava atracado o nosso barco: o Costa Deliziosa, o
mais recente barco da frota da Costa Cruzeiros, e que
tinha sido inaugurado há muito pouco tempo e que seria
usado pelo Grupo do Clube Galp Energia.
Numa correria fizémos o nosso check-in, tomámos o pequeno-almoço e fomos aos camarotes buscar o
nosso cartão Costa - que serviu como nosso cartão identificativo, de embarque, de compras…durante
toda a nossa estadia a bordo - para de seguida seguirmos em autocarro para visita, com a nossa guia
local Marilu, de Dubai City.
No caminho do aeroporto até ao Porto já tínhamos tomado um pouco de contacto com a cidade, mas
nada melhor do que começar a nossa visita com uma panorâmica de um dos seus símbolos, o Hotel Burj
Al Arab, o famoso hotel de sete estrelas em forma de vela. Não houve quem não tirasse um foto com
o hotel como pano de fundo, houve também ainda teve tempo para ir molhar o pé e assim sentir a
temperatura da água.
De seguida fomos até à Mesquita de Jumeirah, a qual só visitámos por fora, porque apesar de ser um
exemplo da moderna arquitectura islâmica, a entrada a pessoas não muçulmanas ainda não é fácil e
requer bastante tempo e preparação.
Depois continuámos o nosso tour pela cidade e fomos até ao Museu do Dubai, que se encontra alojado
no Forte de Al Fahidi e onde pudemos ter contacto que o que era o Dubai antes de se tornar na
metrópole que é hoje em dia.
De seguida entrámos a bordo de uns pequenos
barcos típicos, para atravessarmos o braço de
mar (Creek) até ao Souk das especiarias e do
ouro.
E assim se passou a nossa primeira manhã no
Dubai. Pelas 12:30h embarcámos novamente, pois
o Comandante Giuseppe Russo iria zarpar, de
seguida, o nosso navio Costa Deliziosa para
Muscat. Houve quem, como eu, subisse aos decks
mais altos para ver o barco a afastar-se do Porto
e para aproveitar a panorâmica da Cidade do
Dubai.
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Cruzeiro no Médio Oriente Depois do almoço começámos a explorar o barco que era enorme e cheio de locais de interesse para
aproveitar, quer de dia quer de noite: teatro, casino, cinema 4D, discoteca, campo de mini-golfe,
simulador de Fórmula 1, piscinas, bares e, entre outras situações de interesse, inúmeras actividades
ao longo do dia para os hóspedes.
Durante a tarde ainda tivemos um exercício de emergência, o
que nos obrigou a conhecer o nosso camarote, a sua localização,
a usar um colete salva-vidas. Enfim ajudou-nos a ficar mais
preparados com todo o procedimento associado a situações de
emergência.
Durante o resto do dia e noite navegámos pelo Golfo Pérsico e
pelo Golfo de Oman.
Bem cedo chegámos ao Porto de Muscat, já no Sultanato de Oman, porto esse que foi um ponto de
referência para, imaginem, os navegadores portugueses. Aqui aguardava-nos a nossa guia local, uma
mulher com uns olhos bastante bonitos, que se apresentava apenas com a cara descoberta. Começou o
nosso choque de mentalidades, pois foram várias as senhoras a quem a nossa guia pediu para se
cobrirem melhor.
A nossa manhã de visita começou na Grande Mesquita, imponente com
os seus mármores e com o seu enorme candelabro que pesa toneladas.
Por estar a decorrer uma visita oficial de uma comitiva turca, a nossa
visita inicialmente prevista ao Museu Bait Al Zubair, foi substituída
por uma ida ao Museu de História Natural.
Depois continuámos pela Cidade Velha de Muscat, onde passámos pela
Fortaleza de Mirani e de Jalali, edificadas pelos portugueses. De
salientar também a nossa paragem no luxuoso Palácio Al-Alam, o
Palácio do Sultão, circundado por maravilhosos jardins.
No final da manhã ainda houve tempo para uma visita a um mercado local onde se pôde comprar
produtos típicos, como queimadores de incenso, os próprios incensos, ...
Esta noite a bordo foi das mais divertidas pois o espectáculo de acrobacia no Teatro foi bastante
interessante, ao qual de seguiu um jantar também com animação por parte dos empregados. Como
grande final, junto à piscina, houve o que podemos chamar de um desfile carnavalesco.
Após mais uma noite em navegação chegámos ao Emirado mais jovem do país – Al Fujairah. De
destacar a visita exterior (não é permitida a entrada no interior a não muçulmanos) da Mesquita Al –
Badiya – a mais antiga dos Emirados Árabes Unidos. Aí também visitámos as suas duas torres de
observação.
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Cruzeiro no Médio Oriente
Fomos visitar o Museu de Fujayranh, que nos mostra os achados arqueológicos e peças que nos
apresentam os seus costumes etnográficos. Depois parámos por breves minutos junto ao Forte
Fujayrah, que está a ser renovado para se vir a tornar na futura morada do Museu Nacional de
Fujayrah.
Tempo para nos deslocarmos à Heritage Village, onde pudemos ver como viviam os antigos habitantes
desta região, quais as características das suas casas, os seus utensílios de trabalho, ...
Antes de irmos para bordo do Costa Deliziosa ainda visitámos um mercado de legumes e frutas de
cultivo local.
Hoje foi noite de principalmente as senhoras cuidarem ainda mais da sua apresentação, pois fomos
convidados para o Cocktail, no Teatro da embarcação, de Gala do Comandante, e onde foram
apresentados todos os oficiais superiores e directores do Costa Deliziosa. Quem quis teve ainda a
oportunidade de tirar uma foto com o Comandante.
O dia em que chegámos a Abu Dhabi, foi um dia de
aventura! Após a divisão, ainda no Porto, do grupo em
jipes com pouca ou muita emoção seguimos viagem.
O nosso destino era o deserto de Al Khatim, mas pelo
percurso ainda tivemos a oportunidade de parar e de
tirar fotos ao exterior da imponente Mesquita de Abu
Dhabi.
Depois de efectuarmos uma paragem técnica numa área
de serviço (não, não era, infelizmente, da Galp Energia),
saímos da estrada e entrámos na zona das dunas.
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Cruzeiro no Médio Oriente Depois de vazar os pneus, a aventura começou…duna abaixo, duna acima…o deslizar do jipe pela areia…
A meio do percurso fizemos uma pequena paragem para ver uma
pequena comunidade de camelos, a segunda paragem do deserto,
foi para que alguns dos motoristas, sem passageiros, podem-nos
mostrar algumas manobras mais arriscadas.
Depois um almoço pic-nic, seguimos, agora por estrada (para
descanso daqueles que não se sentiram tão confortáveis nesta
aventura), até ao Costa Deliziosa. De Abu Dhabi, ficou o desejo
de se ter visto mais. Mal sabíamos nós!!!!
De salientar o espectáculo desta noite “I have a dream”, que foi levado à cena pelos elementos da
tripulação do Costa Deliziosa.
Bahrein seria o nosso último porto antes de regressarmos ao Dubai.
A nossa visita começou por uma visita exterior à Grande Mesquita
Al-Fatih que, por se tratar de uma sexta-feira, estava fechada. De
qualquer forma não nos era possível visitar por dentro, pois esta
também não admite a entrada a turistas não muçulmanos.
O Museu Nacional do Bahrein revelou-se uma surpresa em
comparação aos anteriormente visitados, pois este é bastante
recente, espaçoso e muito bem organizado, e onde pudemos ver, uma
vez mais, os costumes destes povos. De salientar a parte em que se
encontram as sepulturas, cuja explicação foi dada pela nossa guia
Beatriz no local, o que proporcionou uma pequena paragem em A'Ali
Burial Mounds, para observar, de longe, as famosas sepulturas.
Seguimos por esta grandiosa cidade que demonstra um grande
desenvolvimento. No percurso parámos para tirar uma foto junto ao
World Trade Center - as famosas Torres gémeas do Bahrein.
Aqui no Bahrein também encontrámos marcas da presença
portuguesa. Destaque para a Fortaleza de Bahrein, construída por
portugueses. Aqui, mais uma vez, todo o grupo vibrou, tal como tinha
acontecido em Oman, ao recordar nos nossos antepassados
aventureiros.
Fomos visitar uma quinta/fazenda com camelos de corrida, um dos
desportos mais apreciado nestas paragens. Aqui estavam expostos
várias centenas de animais divididos pelo seu porte. Para além das
tradicionais fotos também foi possível dar-lhes de comer.
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Cruzeiro no Médio Oriente Por ser a nossa última noite em navegação tivemos de comemorar e, para tal, tivemos o Jantar de
Gala.
Na manhã seguinte, com o Tiago - responsável dos grupos que falam
português do Costa Deliziosa, alguns elementos do grupo foram
conhecer as cozinhas. Estava tudo cheio de curiosidade de ver os
bastidores afinal, ao longo destes dias, assistimos a bordo a um
serviço super eficiente, quer na zona de bares, restaurante-buffet,
quer em todas as refeições servidas no restaurante principal. De
seguida assistimos a uma reunião, onde nos foram dadas as
indicações para o dia da nossa saída do Costa Deliziosa.
Em relação ao paquete temos que admitir que foi 7 estrelas sobre
todos os aspectos. Quanto às visitas algumas foram espectaculares.
Pela hora de almoço, chegámos ao Dubai, e logo a seguir à refeição,
fomos em autocarro até ao Dubai Mall, o maior centro comercial do
Dubai. Durante a tarde o grupo separou-se e aproveitou o tempo
das mais diversas maneiras ... houve quem fosse às compras, quem
voltasse ao Mercado do Ouro, quem fosse até à ilha artificial em
forma de palmeira, …afinal o tempo era livre.
Mas só o ficar sentado já é interessante,
porque para além deste centro comercial
estar colado à famosa Burj Khalifa, que pode
ser aproveitada com Sol, ao anoitecer e à
noite, ficando a dúvida de quando é que ela é
mais bela. No final da tarde, de 20 em 20
minutos e em no lago em frente ao Dubai
Mall, há um espectáculo de luz, água e som
que vai sendo sempre diferente. Ou então
ficar lá só a observar as pessoas e a tentar
perceber a sua maneira de viver, pois aqui
vêem-se senhoras que chegam em carros
luxuosos, com seguranças, totalmente cobertas para irem às compras, aqui andam a passear-se casais
com os trajes típicos se assim o podemos chamar, …
Após uma manhã livre para aproveitar o resto do barco e para arrumar as malas, saímos para a visita
mais marcante - a Cidade do Dubai onde, apesar de não estar no programa inicial, a subida à Burj
Khalifa, o Clube Galp Energia – Núcleo Centro conseguiu marcar e oferecer a todos os participantes.
Assim fomos todos “At the Top”.
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Cruzeiro no Médio Oriente
A subida à famosa torre mais alta do mundo foi espectacular, pois quando se está no seu exterior não
se tem a noção de toda a sua grandiosidade. Mas depois tudo altera, lá em cima, ao olharmos pelas
vidraças e a ver lá em baixo, tão pequenos, os prédios pelos quais já passamos e que tínhamos achado
super altos.
Continuámos o nosso passeio pelas estradas locais, sempre rodeadas de prédios, uns terminados,
outros ainda em construção. De salientar que a maior parte está mesmo ainda em construção e até
mesmo muitos outros em fase de projecto.
Fomos até a um centro comercial ao estilo antigo, inserido num hotel cuja decoração exterior
apresenta as famosas torres de vento que eram o antigo mecanismo de ar condicionado.
No final do dia voltámos à praia para ser tirada uma foto de grupo com o Burj Al Arab ao fundo.
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Cruzeiro no Médio Oriente Até agora a história do vulcão na Islândia ainda não nos tinha afectado, pois estávamos a efectuar o
nosso cruzeiro sem problemas. Os problemas começavam agora, pois o Aeroporto onde íamos fazer
escala, estava fechado o que nos obrigava a ficar em terra.
Da parte da agência e da Direcção do Clube Galp Energia – Núcleo Centro tudo foi feito para tentar
resolver esta situação da melhor maneira. E a solução imediata foi a de ficarmos alojados, até termos
voo de regresso, num hotel no Dubai.
Agora começava o nosso período de estadia extra no Dubai, sem que a data de regresso estivesse
certa. Como o grupo estava bem alojado, a ideia era mesmo a de aproveitar, e foi isso que se fez!
A maior parte do grupo aproveitou para ir à praia, voltar ao Dubai Mall, ou visitar o Centro Comercial
que tem dentro a famosa pista da ski. Houve também quem aproveitasse para andar de metro (apesar
de ter sido inaugurado em 2010, ainda se encontram algumas muitas estações fechadas), voltar ao
mercado do ouro….
De Lisboa chegaram mais indicações e estas apontavam para o nosso regresso entre os dias 23 e 24.
Um grande número de participantes voltou a Abu Dhabi, para realizar uma visita de dia inteiro.
Aquando da nossa passagem de jipe pela Mesquita de Abu Dhabi tinha ficado um enorme desejo de a
conhecer por dentro. Mas só entrámos quando todas as senhoras do grupo vestiram uma veste
comprida e cobriram o cabelo com um lenço igualmente preto. E realmente vale a pena, a Mesquita é
imponente, bastante clara, com o pátio exterior todo em branco e apenas salteado com umas flores
muito bonitas.
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Cruzeiro no Médio Oriente A nossa estadia no Emirados constantemente nos fazia deparar com sinais de extrema riqueza e a
nossa visita seguinte foi mais um exemplo. Fomos visitar o Hotel Emirates Palace, que custou uma
fortuna em usd’s e que apresenta uma imponente decoração que nos faz tentar imaginar o que seria
estar ali hospedado. Visitámos aqui no Hotel uma exposição com as maquetes dos museus a serem
construídos numa ilha artificial já existente em Abu Dhabi.
Aqui neste hotel deparamo-nos ainda com duas curiosidades: uma foi a
de existir uma outra exposição cujo horário apresentava este dia como
sendo o dia das mulheres ... e nós obedecemos, pois só entraram as
mulheres do grupo, e a segunda foi a de, num dos cafés/bares do
hotel, serem vendidos bolos com ouro.
Seguimos para o Hotel YAS, mas antes parámos na baía para aproveitar a vista, com o azul da água e
os edifícios de Abu Dhabi no fundo.
O Hotel YAS é o chamado de Hotel do futuro e está implantado no complexo da Fórmula 1. A entrada
dos veículos para o mesmo é feita por uma ponte que passa por cima da pista. Este é mais um exemplo
do luxo existente, pois para além das espectaculares instalações, o hotel dispõe de uma marina e de
acesso ao Autódromo e ao futuro Museu da Ferrari.
No dia seguinte, parte dos participantes aproveitou para fazer visitas opcionais. De manhã uma a que
se chamou de Dubai do futuro e tarde a visita a um outro Emirado – Sharjah.
O dia começou por uma paragem junto ao Palácio do Sultão, onde pontificam os seus pavões, que
fizeram as nossas delícias, a passearem-se na grande avenida de acesso ao portão.
Neste dia voltámos ao Hotel, no qual já tínhamos estado, no
centro comercial, sendo que agora existiu a oportunidade de
entrar no seu interior, mais uma vez ultra-luxuoso. Daqui
tem-se uma das melhores vistas sobre o Hotel Burj Al Arab.
Durante a manhã, antes de irmos à mesma, ainda fomos
conhecer a maquete da famosa ilha artificial em forma de
palmeira. Já na ilha fomos conhecer o Hotel Atlantis, que
alberga, para além de um parque aquático, um shopping e uma
discoteca com um aquário próprio.
Antes de regressarmos ao nosso hotel para almoçar, ainda
tivemos tempo para uma visita à zona de Dubai Marine, com
os seus edifícios recentes e super modernos.
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Cruzeiro no Médio Oriente De tarde, seguimos viagem para visitar Shajah, um Emirado vizinho, e que serve de dormitório aos
muitos que trabalham no Dubai. A primeira paragem foi em mais um hotel de luxo, com o seu campo de
golf. Depois fomos até à sua praça principal, onde pudemos ver a Mesquita e vários edifícios de
interesse. O nosso próximo destino foi o Museu Islâmico, que nos ajudou a conhecer mais um pouco da
religião e da sua marca no Mundo. Terminámos a tarde fazendo compras no Mercado Azul.
Tal como já referi, a estadia extra no Dubai foi aproveitada por todos ... quem quis praia, pode
aproveitá-la, pois estávamos alojados perto dela, quem quis completar as excursões feitas durante o
período normal do cruzeiro, também teve a oportunidade de o fazer e por certo não deixaram de
tornar positiva uma situação inicialmente difícil.
De salientar também que o grupo soube aproveitar e bem a sua estadia, pois a maior parte foi tomar
um Cocktail no Hotel Burj Al Arab ... sim … ao hotel de 7 estrelas. Foi a oportunidade de lá entrar, de
conhecer o seu luxuoso interior e de tomar algo no seu mais famoso bar, com uma vista sobre parte da
Costa e das ilhas artificiais existentes. Um momento para fechar em grande este nosso cruzeiro e a
nossa estadia extra no Dubai.
Começando pelo embarque no Aeroporto de Lisboa até ao respectivo cruzeiro de uma semana, fomos
positivamente bem assistidos pelos representantes tanto da agência que nos acompanhou, Sr. Rui
Silva, assim como a colega do Clube Galp Energia.
Quanto ao vulcão que nos obrigou a mais uma semana no Dubai ... no início ficámos bastantes
apreensivos, mas com o decorrer dos dias começámos por perceber que iríamos desfrutar de todo o
tempo do mundo para visitar com calma aquilo que até aí não tinha sido possível. Ficámos a ganhar, pois
os passeios complementares foram agradáveis.
Quero salientar o trabalho e esforço dos nossos acompanhantes em minimizar o desconforto, pelo
vulcão que afinal ... foi nosso amigo.
ED com a colaboração de António Rodrigues
Sorteio Caderneta de Cromos
A Direcção do Clube Galp Energia - Núcleo Centro vai sortear, entre os seus Associados, seis
exemplares da “enciclopédia definitiva sobre o que nos deliciava nos anos 70 e 80” - Caderneta de
Cromos (livro + cromos) de Nuno Markl.
Caso pretenda inscrever-se neste sorteio, deve fazê-lo, até ao final do dia 14 de Outubro próximo,
junto da Secretaria do Clube Galp Energia - Núcleo Centro, através do endereço de mail interno
“Clube Galp Energia– Núcleo Centro” ou do telefone 21 724 05 32 (extensão interna 10 532).
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Campeonato Interno de Bowling Feminino Foi na passada manhã do dia 12 de Abril que decorreu mais uma empolgante prova do Campeonato
Feminino de Bowling do Clube Galp Energia - Núcleo Centro, tendo sido desta feita o palco do evento
as pistas de Bowling do FunCenter, no Centro Comercial Colombo.
Com vem sendo hábito a prova decorreu num ambiente de muito boa disposição e salutar convívio,
apenas com a reclamação já habitual em relação à inclinação das pistas! E que a manhã passa a correr,
apesar de cada jogadora realizar dois jogos.
As três primeiras classificadas nesta prova foram:
1ª Dora Martins
2ª Fátima Barreto
3ª Fátima Correia
Todas as participantes com a realização desta etapa já estão ansiosas pela próxima manhã de convívio
e que irá decorrer, em Sesimbra, no dia 22 de Maio.
Se tem curiosidade em relação à modalidade ou ao Campeonato Feminino de Bowling ainda vai a tempo
de se juntar às restantes meninas!
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Passeio a Castelo de Vide e Marvão
Foi no fim-de-semana de 10 e 11 de Abril que o Clube Galp Energia - Núcleo Centro promoveu um
passeio pelas Vilas de Castelo de Vide e Marvão.
O passeio começou bem cedo no sábado de manhã com a partida de Sete Rios e passagem pelo Bairro
da Bobadela, num autocarro cheio de gente simpática e que foram brindados com um sol esplendoroso
que nos acompanhou do princípio ao fim da viagem.
Antes da chegada a Castelo de Vide para almoço, passamos por Flor da Rosa, localidade situada junto
do Crato para um pequena visita de âmbito cultural. De tarde fizemos uma visita guiada por Castelo de
Vide, visita essa particularmente bem guiada pois o nosso guia local foi o antigo presidente da
autarquia que, com a sua sabedoria e profundo conhecimento do local, nos mostrou e contou a história
de Castelo de Vide. Depois deste agradável passeio seguiu-se um retemperador jantar e o merecido
descanso num hotel local.
Na manhã do dia seguinte visitamos a Vila de Marvão, que com o seu castelo altaneiro nos permitiu
uma vista fabulosa pelas terras do Alto Alentejo e de seguida subimos à Ermida de Nossa Senhora da
Penha onde pudemos avistar a Vila de Castelo de Vide. Depois do almoço, em restaurante local,
regressámos a Lisboa, mas passando por Arraiolos para mais uma breve visita cultural.
Foi um bom fim-de-semana passado por terras portuguesas e muito bem organizado pelo Clube Galp
Energia - Núcleo Centro.
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“All a board” para uma viagem “deliziosa”!
… só faltaram as caipirinhas! Cruzeiro nos Emirados Árabes Unidos, Oman e Bahrain
3.º grupo (25 de Abril e 3 de Maio)
Texto e fotos: Clara Ramos
Ora aqui está uma viagem que não me atraía à partida. No entanto, como as viagens que o Clube
Galp Energia - Núcleo Centro organiza são sempre interessantes e porque férias nunca são demais, aí
estava eu expectante por esta viagem “das arábias”, pelas terras dos sheiks do petróleo.
Mas isto de viajar com o Clube Galp Energia já não é como antigamente!! De facto, parece que o
Clube se esqueceu de contactar com um tal Eyjafjallajoekull, mais conhecido por vulcão da Islândia,
que estava a dormir desde 1821 e que resolveu acordar em Março passado!
E, assim, foram bem diferentes as três viagens que o Clube estava a prever para o Dubai: o
primeiro grupo, em vez de uma semana, teve “direito” a duas semanas, o segundo grupo teve de adiar a
viagem…
Quanto ao terceiro grupo, no qual eu me incluí, acabou por fazer tudo o previsto dentro do
calendário estabelecido. Mas, tal como eu, todos os meus companheiros de viagem devem ter passado
a semana anterior “agarrados” às notícias, à espera de saber se o espaço aéreo alemão estava ou não
aberto, por causa da escala no aeroporto de Frankfurt.
A coisa compôs-se… e, no dia 25 de Abril, pelas 5 da manhã, lá estava o pessoal no aeroporto,
animado, como sempre no início destas aventuras. Agora, eu já conheço praticamente todos os
companheiros de viagem: ou da Argentina, ou da Polónia, ou da Alemanha, ou do Peru, ou… enfim, tudo
gente amiga!!
A saída de Lisboa fez-se sem problemas e, não fora termos estado 8 horas e meia no aeroporto
de Frankfurt em vez das 4 horas previstas, a viagem de ida não teria mais história. Mas a espera em
Frankfurt não foi fácil… que maneira tão pouco interessante de comemorar o 25 de Abril!! Depois de
mais umas horas de viagem, chegámos, finalmente, ao Dubai, enfim, pode-se dizer que todos “rotos”,
já que a viagem, desde a chegada ao aeroporto de Lisboa até à saída do aeroporto do Dubai, foram
mais de 20 horas!!
Por este motivo, o primeiro dia, em vez do programa habitual, foi calminho, com o pessoal a
movimentar-se no barco e aperceber-se de quanto este tinha para oferecer: duas piscinas,
hidromassagem, simulador de fórmula um, mini-golf, bares vários, restaurantes mais que um, cinema,
espectáculos, casino, SPA, discotecas, aulas de ginástica e dança, uma capela (com uma imagem de
Nossa Senhora de Fátima). Enfim, animação não faltou. E o barco, de seu nome “Costa Deliziosa” era
mesmo muito agradável!!
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Cruzeiro nos Emirados Árabes Unidos, Oman e Bahrain
Uma das piscinas do Costa Deliziosa
E, ao final do primeiro dia, depois de fazer o indispensável exercício de evacuação, aí estávamos
nós em navegação em direcção a Muscat / Oman!
Muscat (ou Mascate) foi a primeira visita da viagem. Oman é o terceiro maior país da Península
Arábica, sendo, na sua grande maioria, constituído por deserto, pedra e montanhas vulcânicas. E,
sendo um dos países produtores de petróleo, que foi descoberto na década de 60 do séc. XX, é claro
que a gasolina só podia ser muito barata: cerca de 25 cêntimos por litro, custando um pouquinho mais
que a água!
Muitas recomendações foram feitas quanto à indumentária necessária para este dia em Muscat,
capital de Oman. É que a visita iniciou-se pela Mesquita e a guia local não era para brincadeiras: ela
própria estava completamente coberta por roupas, só com a cara e os dedos das mãos de fora. Às
senhoras foi exigido corpo tapado, incluindo os braços e cabeça coberta; os senhores tiveram de ir de
calças. Costumes que há que respeitar.
A mesquita é magnífica; é moderna, a sua construção iniciou-se em Maio de 2001 e tem
capacidade para 7000 pessoas. Geralmente, quem frequenta a Mesquita são os homens, mas, se
houver mulheres, estas ficam sempre atrás. As mulheres não são obrigadas a ir à mesquita, mas aqui,
há também uma outra mais pequena para mulheres, na qual cabem cerca de 750.
Para além da Mesquita, vimos o Museu Bait Al Zubair e o exterior do Palácio do Sultão. Ao longe,
a velha Fortaleza portuguesa, construída no séc. XVI. Muscat foi conquistada por Afonso de
Albuquerque em 1507, mas a Fortaleza foi construída no final do séc. XVI; os portugueses por lá
permaneceram até 1653. A visita a Muscat terminou com uma curta ida ao mercado.
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Cruzeiro nos Emirados Árabes Unidos, Oman e Bahrain
A Fortaleza portuguesa de Muscat, Oman
Uma perfeita árabe!!
E regresso ao barco, início da navegação para os Emirados Árabes Unidos!
Os Emirados Árabes Unidos são uma confederação de sete Emirados (Abu Dhabi, Dubai,
Sharjah, Ajman, Umm al-Quwain, Ras al-Khaimah e Fujairah); existem como país desde 1971 e têm a
sexta maior reserva mundial de petróleo. São uma monarquia constitucional; o seu Presidente é,
tradicionalmente, o Emir do Abu Dhabi, actualmente o Sheik Khalifa bin Zayed Al Nahyan e o Primeiro
-Ministro é, também de acordo com a tradição, o Emir do Dubai, Sheik Mohammed bin Rashid Al
Maktoum. A maior cidade dos Emirados é Dubai e a segunda maior cidade e capital, Abu Dhabi.
A primeira visita que fizemos nos Emirados foi ao Emirado de Fujairah. Passagens pelo Museu, o
Forte, o mercado de frutas, legumes e peixe, uma mesquita do séc. XV, um pequeno oásis e uma aldeia
típica, em que as senhoras se deixaram “tatuar”.
Uma das “tatuagens” feita em Fujairah
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Cruzeiro nos Emirados Árabes Unidos, Oman e Bahrain Neste dia, 28 de Abril, no autocarro, afinámos as gargantas para cantar o “parabéns a você” ao
“menino” Paulo Rua, que, nesse dia, atingiu uma linda idade!
De regresso ao barco, esperava-nos a noite do jantar de gala. Toda a gente se esmerou para
corresponder à solenidade; após o brinde com o comandante, seguiu-se o jantar e, já que estávamos
todos tão bem vestidos, aproveitámos para tirar uma das tradicionais fotografias de grupo.
O brinde do comandante
No dia seguinte, esperava-nos um passeio “com emoção” ou “sem emoção” pelo deserto, em jipes
todo-o-terreno, felizmente com ar condicionado, porque o calor era mesmo muito!! Ainda antes de
chegarmos ao deserto, passámos por mais uma mesquita, grandiosa e bonita, com visita exterior.
Mesquita em Abu Dhabi
Chegados ao deserto, param todos os jipes, para retirar pressão aos pneus: em estrada, a
pressão é de 50, no deserto, de apenas 12 a 15; esta precaução deve-se à diferença entre um solo
asfaltado e a areia, mais mole; se os jipes tivessem a mesma pressão nos pneus, estes corriam o risco
de atolarem. Só após esta operação se iniciou a “emoção”!
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Cruzeiro nos Emirados Árabes Unidos, Oman e Bahrain Tive o privilégio de seguir num jipe conduzido por um verdadeiro conhecedor do deserto, muito
conversador e simpático, o Hussein, que queria falar-nos do seu país e que nos disse que gostava de
conversar com os “seus” turistas; afinal de contas, ele não era um taxista ou um condutor de
limousine!! Embora, ao princípio, o nosso jipe tivesse feito o mesmo que qualquer dos outros, depois lá
lhe explicámos que a emoção não era exactamente o que procurávamos e o nosso Hussein abrandou.
Mas tivemos emoção suficiente porque, conforme nos disse o Hussein, “sem um pouco de medo, não há
ida ao deserto”. O almoço fez-se em tendas no deserto, mas o que toda a gente procurava era água… é
que o calor era tanto que houve sapatos que não resistiram e… derreteram!! Infelizmente, não
tivemos oportunidade de visitar a cidade de Abu Dhabi, apenas a pudemos observar dos jipes; pareceu
-me, no entanto, uma cidade interessante.
Jipes no deserto
No dia seguinte, mais um país, o Bahrain, que é um pequeno país constituído por 33 ilhas e foi o
primeiro do Golfo Pérsico a descobrir petróleo. 70% do território é deserto, no entanto, a expansão
do país faz-se para o mar, em que é mais fácil construir, como está ilustrado fotograficamente no
Museu que visitámos. A água para uso corrente é dessalinizada, pelo que a água para beber e cozinhar
tem de ser comprada – a um preço muito semelhante ao da gasolina, ambas a custar cerca de 20
cêntimos de euro!!
Começámos por ver o exterior da Mesquita, grandiosa como todas as que vimos. Em seguida, o
Museu Nacional do Bahrain, na minha opinião, o mais interessante que vistámos. Depois, seguiu-se um
passeio pela cidade, com a sua arquitectura moderna, nomeadamente o World Trade Center, com três
turbinas de vento, que produzem 20% da energia do edifício. Num país que tem petróleo e gás natural,
não deixa de ser curioso este aproveitamento da energia eólica, talvez mesmo uma lição para outros
países, com muito menos recursos!
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Cruzeiro nos Emirados Árabes Unidos, Oman e Bahrain
World Trade Center no Bahrain
Em seguida, os portugueses tomaram “de assalto” a velha Fortaleza de Qal’at Al-Bahrain… é que
esta Fortaleza foi mandada construir por portugueses no mesmo local duma outra, em 1559 e foi a
mais evoluída e moderna fortaleza construída no séc. XVI em todo o Médio Oriente! Os portugueses
por aqui permaneceram até que, em 1602, a Fortaleza foi conquistada por iranianos. Tal como a
Fortaleza de Muscat, que referi anteriormente, a Fortaleza do Bahrain foi uma das 27 candidatas a
Maravilha de origem Portuguesa no Mundo. Mas voltemos à “reconquista” da Fortaleza. Pois o nosso
grupo, devidamente identificado com a bandeira nacional e cantando “A Portuguesa”, entrou na
Fortaleza… para a visitar e apreciar! Já a Fortaleza foi construída em várias épocas, tem duas redes
de muralhas, a primeira do séc. X, mais vulnerável, e a segunda, do séc. XVI, construída pelos
portugueses, mais resistente.
Portugueses na Fortaleza portuguesa do Bahrain
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Cruzeiro nos Emirados Árabes Unidos, Oman e Bahrain Visitámos ainda uma estação arqueológica e uma quinta de camelos, na qual largas dezenas
destes animais fizeram as delícias de toda a gente!
E novo regresso ao barco, para a navegação rumo ao nosso destino final: o Dubai.
Como estarão lembrados, dizia eu no início desta “crónica de viagem”, que as visitas que
devíamos ter feito ao Dubai ficaram adiadas, por causa do atraso no voo. E ainda bem! É que o Dubai
foi mesmo o ponto mais alto de toda a viagem… que acabou por reservar-nos um final de luxo! Assim,
os dois dias finais foram preenchidíssimos, mas penso que toda a gente gostou e muito de tudo o que
viu no Dubai: arquitectura moderna do mais bonito e de bom gosto indiscutível.
O Dubai é uma cidade muito comercial (a terceira cidade mais comercial do mundo, depois de
Hong Kong e Singapura); como o Emirado do Dubai não tem muito petróleo, diversificou as suas
actividades, que vão do comércio, ao turismo, a eventos desportivos internacionais e muitas outras.
Começámos por visitar o Museu do Dubai, na Fortaleza e outros edifícios, na zona antiga da
cidade. Depois de passarmos um braço de mar em barcos típicos, pudemos apreciar o mercado e o
“souk” de ouro. Já de noite, no exterior da Mesquita de Fujairah, reuniu-se mais uma vez o grupo para
nova fotografia! Tivemos ainda oportunidade de ir ao The Dubai Mall, um centro comercial com 1200
lojas, em que há de tudo, desde as lojas de luxo de Oscar de la Renta, Prada e outros estilistas até à
“prosaica” Zara. Em frente a este centro comercial, “exibe-se” a maior fonte de água dançante do
mundo, que tivemos o privilégio de ver de dia e de noite.
No dia seguinte, o “Dubai do futuro” aguardava-nos. Começando pelo Palácio, no qual um conjunto
de belos pavões nos esperava, seguindo pelas ruas de magníficos “arranha-céus”, por uma espantosa
pista de ski dentro dum centro comercial, seguimos para uma praia próxima do hotel de sete estrelas
The Burj Al Arab, praia essa em que algumas nossas companheiras molharam o pé.
Do “Dubai do futuro” que pudemos apreciar, de destacar:
- A torre Burj Khalifa (assim nomeada em honra do Presidente dos Emirados), que é o edifício
mais alto do mundo, com 828 m, construído em forma de flor do deserto, inaugurada já em 2010.
Subimos ao andar 124, a cerca de 450 m, em apenas 1 minuto e pouco! A vista é magnífica!
- A Palma Jumeira, a famosa Ilha da Palmeira, em forma de tamareira, de que percorremos o
“tronco” e que pudemos observar da Burj Khalifa; igualmente em construção está o mapa-mundi.
- O Hotel Atlantis, integrado na Ilha da Palmeira, em que os temas marítimos são o mote, com o
seu enorme aquário no interior.
O Hotel Atlantis
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Cruzeiro nos Emirados Árabes Unidos, Oman e Bahrain - o Hotel Burj Al Arab (a Torre Árabe), único hotel de sete estrelas no Mundo, no qual, quem
assim o entendeu, teve oportunidade de saborear um cocktail ou um champanhe. Tudo muito
requintado, até nas casas-de-banho das senhoras, havia perfume e creme de mãos da Hermés. Sem
dúvida muito excepcional, bonito e a merecer uma visita mais demorada… assim houve tempo e…
“tempo”!!
O Hotel The Burj Al Arab e o cocktail de morango
E chegava a hora de voltar a casa. Mais uma viagem fatigante de muitas horas, que se fez sem
sobressaltos e com o “beneplácito” do vulcão.
Como notas finais, algumas referências que não fiz atrás: toda a viagem se fez debaixo dum calor
muito intenso. O que será no pino do Verão, era o que pensávamos!! Nos três países que visitámos, foi-
nos dado observar o melhor parque automóvel que alguma vez vi: praticamente todos os carros são
topos de gama, novos e de marcas que não vemos habitualmente.
Rolls-Royce à porta do Hotel The Burj Al Arab
A comida no barco foi sempre excelente (o barco tem bandeira italiana, pelo que a cozinha
também é italiana), com muita hipótese de escolha; como se isso não bastasse, os jantares tinham
sempre animação, com o pessoal a cantar e a dançar entre as mesas! Todo o pessoal do barco era uma
simpatia.
Da muita animação que o barco tem, destaco o cinema em 4D, com filmes muito divertidos, por
vezes um pouco assustadores… com cobras e crocodilos a virem direitos a nós! Igualmente os
espectáculos musicais foram todos de grande qualidade.
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Cruzeiro nos Emirados Árabes Unidos, Oman e Bahrain
… mas não pensem que estas férias foram sossegadas, com banhos de piscina e pouco mais! Como
já perceberam, todos os dias havia visitas e muitas, muitas coisas para fazer no barco!! E, se a maioria
do que vimos não foi especialmente interessante (do meu ponto de vista), o Dubai valeu por tudo o
resto!!
… e porquê o título “só faltaram as caipirinhas”?? É que, embora todos os dias, eu e as minhas
amigas tenhamos combinado ser nesse dia que nos sentávamos num dos bares à noite e bebíamos umas
caipirinhas… por um motivo ou outro, isso acabou por não acontecer!
Amigas: que tal um encontro por terras lusas para pormos as caipirinhas em dia?
Passeio à Galiza Clube Galp organizou
mais um passeio irmos dar.
Lá fomos até Galiza
dá vontade de lá voltar.
Correu tudo muito bem,
mesmo com muito carinho.
O motorista era um bom profissional
e sabia bem o caminho.
Também tínhamos a nossa guia,
um beijinho lhe vou mandar.
Sentou-se na nossa mesa,
e connosco veio jantar.
Éramos 41 casais
felizes, alegres e contentes.
Com a força Galp Energia
até podemos ir mais vezes.
O responsável pelo Clube Galp
com a sua sua simpatia.
Podemos contar com ele
a qualquer hora à noite e de dia.
Cândida A DIRECÇÃO