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Maio 2010 Flash 156 Almoço de Aniversário Capa Próximas Realizações Capa Pesca Desportiva 3 A Dama de Copas e o Rei de Cuba 4 Cruzeiro no Médio Oriente 11 Bowling Feminino 20 Passeio a Castelo de Vide e Marvão 21 Destaques Próximas Realizações 02 Out 2010 - Curso de Sushi (2ª data) 16 Out 2010 - Vamos ao(s) Museu(s) … em volta do Fado 09 Out 2010 - Curso de Sushi (3ª data) 14 a 26 Out 2010 - Viagem ao Japão e à Coreia do Sul 15 Out 2010 - Lord of the Dance 15 e 16 Out 2010 - Cirque du Soleil - Saltimbanco 20 Nov 2010 - Campeonato Interno de Bowling Feminino 04 Dez 2010 - Festa de Natal 30 Jan a 07 Fev 2011 - Cruzeiro aos EAU, Bahrein e Oman www.clubegalpenergia.com No passado dia 17 de Abril, festejou-se na Quinta do Rouxinol, na Malveira, o 32º Aniversário do Clube Galp Energia. Tratou-se de uma grande festa que uniu uma vez mais a grande família Galp, e que juntou os três Núcleos do Clube. Como tem sido apanágio desta Direcção este evento primou pela organização, tendo-nos brindado com um grande dia de festa. Durante o percurso para o local de convívio é feita uma paragem obrigatória, preferencialmente cultural. No ano anterior foi na histórica Vila de Mafra. Este ano foi na tão pitoresca e também histórica Vila de Óbidos. Claro está que aproveitamos para nos deliciarmos com a famosa Ginjinha tão bem servida nos copinhos de chocolate. Depois de um bom almoço em que a mesa foi farta e de excelente qualidade, não faltou grande animação e boa música para um pezinho de dança. É de relevar a importância deste convívio anual, uma vez que se reúnem colegas que já se encontram em situação de reforma e os do activo, o que é sempre gratificante pois permite rever antigos companheiros. Esta família tem vindo a aceitar e a colaborar com a dinâmica impressa pela Direcção do Clube que se esforça por ir ao encontro dos mais diversos gostos e expectativas dos Associados, apresentando propostas inovadoras e bem organizadas, sendo estas cada vez acolhidas com maior interesse. É gratificante constatar a forma como é fomentada a união dos seus Associados, sendo visível que ano após ano se verifique o aumento substancial de presenças nos eventos. Almoço de Aniversário do Clube Galp Energia

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Maio 2010 Flas

h 156

Almoço de Aniversário Capa

Próximas Realizações Capa

Pesca Desportiva 3

A Dama de Copas e o Rei

de Cuba

4

Cruzeiro no Médio

Oriente

11

Bowling Feminino 20

Passeio a Castelo de Vide

e Marvão

21

Destaques

Próximas Realizações

02 Out 2010 -

Curso de Sushi (2ª data)

16 Out 2010 - Vamos ao(s)

Museu(s) … em volta do Fado

09 Out 2010 -

Curso de Sushi (3ª data)

14 a 26 Out 2010 - Viagem ao

Japão e à Coreia do Sul

15 Out 2010 -

Lord of the Dance

15 e 16 Out 2010 -

Cirque du Soleil - Saltimbanco

20 Nov 2010 - Campeonato

Interno de Bowling Feminino

04 Dez 2010 - Festa de Natal

30 Jan a 07 Fev 2011 -

Cruzeiro aos EAU, Bahrein e

Oman

www.clubegalpenergia.com

No passado dia 17 de Abril, festejou-se na Quinta do Rouxinol, na

Malveira, o 32º Aniversário do Clube Galp Energia. Tratou-se de uma

grande festa que uniu uma vez mais a grande família Galp, e que juntou

os três Núcleos do Clube.

Como tem sido apanágio desta Direcção este evento primou pela

organização, tendo-nos brindado com um grande dia de festa.

Durante o percurso para o local de convívio é feita uma paragem

obrigatória, preferencialmente cultural. No ano anterior foi na histórica

Vila de Mafra. Este ano foi na tão pitoresca e também histórica Vila de

Óbidos. Claro está que aproveitamos para nos deliciarmos com a famosa

Ginjinha tão bem servida nos copinhos de chocolate.

Depois de um bom almoço em que a mesa foi farta e de excelente

qualidade, não faltou grande animação e boa música para um pezinho de

dança.

É de relevar a importância deste convívio anual, uma vez que se reúnem

colegas que já se encontram em situação de reforma e os do activo, o

que é sempre gratificante pois permite rever antigos companheiros.

Esta família tem vindo a aceitar e a colaborar com a dinâmica impressa

pela Direcção do Clube que se esforça por ir ao encontro dos mais

diversos gostos e expectativas dos Associados, apresentando propostas

inovadoras e bem organizadas, sendo estas cada vez acolhidas com maior

interesse.

É gratificante constatar a forma como é fomentada a união dos seus

Associados, sendo visível que ano após ano se verifique o aumento

substancial de presenças nos eventos.

Almoço de Aniversário

do Clube Galp Energia

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32º Aniversário do Clube Galp Energia Desta forma o Clube Galp Energia está de parabéns não só pelos seus Associados mas principalmente

pela sua Direcção que tem sabido levar a cabo com determinação e dedicação as tarefas para as quais

foi eleita, dignificando assim a imagem do Clube.

Alfredo Quintas

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Pesca Desportiva de Águas Interiores

Barragem da Asseiceira em Tomar Decorreu no passado dia 24 de Abril, a primeira etapa do Campeonato Interno de Pesca Desportiva,

edição 2010, do Clube Galp Energia - Núcleo Centro, prova disputada na Herdade da Caça Brava

(Barragem), na simpática Vila de Asseiceira, em Tomar.

O primeiro classificado foi Filipe Bertelo que capturou, durante as três horas e meia de duração de

prova, 5,840 kg de pescado (carpas e impões), tendo-se classificado nos lugares imediatos Fernando

Moreira e Francisco Novo respectivamente.

A classificação final, e respectivo peso de pescado capturado, foi a que se indica abaixo, destacando-

se o facto de nesta prova terem participado catorze pescadores e não se terem registado grades.

O Campeonato Regional apresenta como finalidades definir o Campeão Regional desta modalidade, a

par de apurar os primeiros dez classificados que irão oficialmente representar o Núcleo Centro na

Final Nacional desta modalidade, em confronto com os colegas pescadores dos Núcleos Norte e Sul.

1 Filipe Bertelo 5,840

2 Fernando Moreira 4,720

3 Francisco Novo 4,440

4 Tobias Rasteiro 4,000

5 Rui Oliveira 3,040

6 Jorge Cunha 2,680

7 Joaquim Rodrigues 2,180

8 Francisco Mouro 2,120

9 José Cruz 1,960

10 José Couvinha 1,500

10 Daniel Bertelo 1,500

12 Rui Reis 1,000

13 Paulo Martins 0,960

14 Américo Escaleira 0,340

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A Dama de Copas e o Rei de Cuba

Peça de teatro que é uma adaptação do texto do sociólogo brasileiro Timochenco Whebi, escrita em

1973 e posta em cena pelo director e encenador da Companhia Teatral do Chiado, Juvenal Garcês.

Esta peça retrata a vida de duas mulheres infelizes, e sós, à busca dos seus sonhos e felicidade.

Ambas têm uma postura diferente perante a vida, são as damas de copas.

Partilham um quarto de pensão barata. A decoração, lantejoulas de um lado e os santos noutro são a

imagem dos valores opostos das duas mulheres.

Tita, uma mulher confiante e fria por fora, já sofreu um grande desgosto de amor, trabalha de noite

num cabaret e os homens para si já não são um mistério. Sonha em ser uma conhecida vocalista de uma

banda e viajar pelo mundo. Talvez fuja das recordações.

Zinha, empregada numa fábrica de confecções, ingénua, muito religiosa, ainda vive no mundo dos

sonhos, sendo as revistas de cor-de-rosa as suas guias. Sonha encontrar um homem bondoso.

Apesar de Tita ser a melhor amiga de Zinha, esta nunca aceita a vida que aquela leva, por ir contra à

sua educação e principalmente por Tita ter os homens a seus pés. Por isso entram facilmente em

discussão.

Zinha arranja um homem através de cartas enviadas para uma revista. Avelino, o Rei de Cuba, nome do

seu correspondente na revista, usa a ingenuidade de Zinha para fins ilícitos, acabando por morrer nos

seus braços e destruir os seus sonhos.

Zinha repensa a sua vida e vai trabalhar com Tita para o Cabaret. Assim, existe uma cedência por

parte de Zinha, afastando-se dos exageros religiosos.

Zinha optou por trocar a sua infelicidade por outra infelicidade.

A peça mostra que a infelicidade e solidão, não estão directamente relacionadas com comportamentos

mais ou menos liberais ou pela quantidade de pessoas que se conhece. A noção de felicidade e alegria

é diferentes de pessoa para pessoa.

Uma última nota é o facto de Juvenal Garcês, na sua adaptação, retirar a importância dada ao

papagaio oferecido pela Tita a Zinha e não ter dado um ritmo cativante à peça, onde o espectador

espera sempre algo mais.

Rui Monteiro

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Cruzeiro ao Dubai (Reflexão) Aos Companheiros de viagem do Clube Galp Energia, referência aos participantes do Cruzeiro, nomeadamente aos do período compreendido entre 25 de Abril e 3 de Maio.

Escapámo-nos à agressão da nuvem vulcânica. Porém não nos livraríamos da cáustica intensidade da

temperatura do Deserto, com agravamento no Dubai, aonde o alto índice de humidade sufoca e

amodorra os corpos.

Quando ampliámos o eco dos efusivos cumprimentos, já na área do balcão do check in, ao encararmos,

na quase metade do Grupo, com rostos familiares de outras andanças, estávamos alheios aos revezes.

Foi uma coincidência feliz a convergência verificada.

No entanto a inesperada demora que no Aeroporto de Frankfurt viria a ser, sem dúvida, o transe

mais enfadonho de toda a viagem: quatro horas à escuta da ordem de embarque.

Raiava o dia 26 de Abril no Dubai quando entrámos na cabine nº 1209 do “Costa Deliziosa”, já

informados da troca do percurso dessa manhã, no Dubai, o qual iria ficar para o fim da estadia nos

Emiratos Árabes Unidos. Com notória vantagem como, aliás, viríamos a constatar.

Antes que a apatia do sono nos abraçasse a poesia deu o primeiro sinal:

Estar no Próximo Oriente

neste adiantado da hora

é caso pra estar contente.

Dormir é preciso, por agora.

No dia seguinte ao “nosso 25 de Abril” – não nos saiu da lembrança – eram 13 horas no Dubai,

estávamos na primeira reunião com o Guia que geriu o programa da agência no cruzeiro. O Rui Silva

enunciava as coordenadas a seguir dentro do navio e também as da primeira saída em autocarro.

Íamos navegando pelo Estreito de Oman:

Em meio do ornato e da luxúria Depois de fartos, então sim

o estômago pedia o almoço. vísceras e alma consoladas

Queixava-se com injúria peixe, fruta, o melhor pra mim

ante aquele Mar sem alvoroço. já as coisas melhoradas.

Uns Companheiros a esmo Ao largo o manto azul e manso.

por entre corpos despidos Bernardete, Graça, Lucrécia.

ao Sol. Ficarão torresmo Juntos à mesa, num descanso

por dentro dos vestidos. merecido. Sem inércia.

Ao terceiro dia, pelas nove horas, rodamos para a badalada Mesquita de Muscat atravessando

literalmente a bela e harmoniosa Cidade. O casario alveja no esplendor do branco predominante

mantendo os dois pisos salpicados por uma ou outra torre, mas com os traços consequentes da

construção árabe. Linda de ver!

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Cruzeiro ao Dubai (Reflexão) O espaço abrangente da Mesquita constitui um oásis tecido pela mão do Homem. Desde que a

tecnologia o ajudou a tornar a água do Mar utilizável para o consumo geral o Deserto encolheu por

aqueles lados.

Apesar da Guia local referir a “frescura” do dia, o calor fustigava..

Entrámos na Mesquita e demo-nos com uma esplendorosa obra de Arte: o maior (?) candelabro do

Mundo. Espanta pela decoração e pela forma, a qual se multiplica em réplicas maneirinhas que

envolvem todo o interior do edifício.

Voltámos a atravessar a Capital do Sultanato de Oman e logo a vertente montanhosa nos anunciou

vetustas fortalezas influentes na passagem dos nossos Avoengos por aquelas bandas com o fim de

interceder na prática do comércio exercido pelos beduínos entre o Oriente e o Ocidente.

O Museu de Muscat está incrustado na penedia e deu-nos a primeira mostra de usos e costumes das

suas gentes.

Voltámos ao Navio. Almoçámos e aproveitámos a tarde para um reconhecimento mais pormenorizado

daquele baluarte da mais recente e avançada tecnologia, em que o destaque passa pela luz, pelo

colorido e termina nas formas de todo o interior, desde os salões de restauração, aos bares, ao

teatro e aos acessos. As cabines satisfazem os ocupantes. Só as piscinas pecam pela exiguidade.

Às 19:30 abria-se o pano de boca de cena no teatro e éramos contemplados com representações de

um bom nível artístico cujo guarda-roupa, a par da cenografia, merece justos aplausos. Mesmo uma

referência poética:

O Teatro em representação

Neste Navio de requinte

Não se lhe aponta um senão.

De valores merece vinte.

Quarta-feira,28. Al Fajayrah começa a mostrar-se logo à saída do Porto aonde o Costa Deliziosa está

atracado.

As alargadas rotundas dão início a extensas, planas e rectilíneas avenidas ladeadas de espelhantes

construções. Tivessem os espaços circundantes já terminados e dir-se-ía que a inauguração da Cidade

acontecera na véspera. O colorido dá ênfase ao branco, ao beje e ao rosa.

O comércio é intenso, desde a profusão de supermercados ao espaço do mercado tradicional e aí mais

se nota a afluência de paquistaneses e indianos.

O Museu de Al Fujayrah é interessante e apresenta o recheio relativo a vivências populares genuínas.

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Cruzeiro ao Dubai (Reflexão) A visita de uma aldeia típica – relíquia do passado – chama a atenção para as práticas ancestrais do

povo numa terra inóspita como é a Arábia. O contraste entre as cidades novas (o que havia de antigo

foi completamente varrido) e as cabanas primitivas, dá para meditar quão pronunciada foi a

reviravolta do quotidiano daquela gente.

Regressamos ao barco. Come-se e bebe-se à “grande e à italiana”. Coitados dos estômagos... Lá

empurram as gorduras para os lados de tantos esqueletos que têm de aguentar os exageros.

A poesia corre da veia

Para a ponta dos dedos.

O Carvalho e o Gouveia

Perna estendida e quedos.

Sereno, cortando as águas

vaidoso pelo entusiasmo

no COSTA, navio sem máguas

não há lugar para o marasmo.

E para a estrofe acabar

em quadras e em rima

Grupo e Guias a mencionar

com louvor e muita estima.

O serão de quarta-feira foi retumbante! Primeiro os cumprimentos ao Comandante do Navio – junto

ao Teatro – logo seguidos de mais um espectáculo durante o qual o distinto Marinheiro apresentou a

sua Equipa de bordo.

O jantar de gala teve também a presença destacada da tripulação e foi regado com champanhe.

Sinto alguma estranheza

neste fulgor, desta riqueza

tanto luxo e vida boa.

Ouço um grito que soa

a um poético ajustamento

social. Um a contento.

Seria o Mundo mais feliz.

Se tanta gente o diz!...

Todos os serões se cantavam, ao jantar, parabéns de anos a alguém. Bolo respectivo e champanhe,

oferta da casa. O pessoal de serviço estimulava a ovação.

Pois bem, calhou nesse dia 28 de Abril ao Grupo Português cantar os parabéns ao Companheiro e

coadjuvante Paulo Rua, pelo seu 40º aniversário.

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Cruzeiro ao Dubai (Reflexão) Imediatamente à exposição para a foto de Grupo tivemos o ensejo e o prazer de ler aos

circunstantes uma quadra alusiva:

Num aniversário tão vivido

merece uma nota de poesia.

Paulo Rua, Companheiro apetecido

faça muitos, sempre com alegria!

Quinta- feira.

Abu Dhabi, encalorada, apresenta-se engalanada por uma notória sequência de torres, a lembrar

urbes ocidentais. Vamo-la mirando de passagem para o Deserto. O tour nessa manhã é votado às

dunas com o remate dum piquenique servido num acampamento típico.

Acentuado cansaço, pois o tempo nos jeepes foi alongado e a canícula oprimia os humores. Ossos a

roer por quem se afasta da chaminé caseira. E logo nós que optámos pela fase emocional.

Porém agradou-nos a envolvência das instalações no Deserto, coisa nunca antes experimentada.

No “Costa Deliziosa”, ao jantar, outra demonstração colectiva com música, dança por entre as mesas

e muita simpatia!

Antes de dormir, um pé-de-dança, a convite da dinâmica e simpática Companheira “MIMI”.

Navegando pelo Golfo Pérsico chegámos ao Bahrein.

Constituído por ilhotas dispersas, foi o Homem alargando os espaços terrestres roubando às águas -

baixas – o próprio leito.

Mais uma evidente achega da força dos petrodólares: edifícios sumptuosos – tudo novo – dando ainda

mais nas vistas pelo tom beje que caracteriza toda a construção espalhada por terrenos aonde

Alexandre “O Grande” deambulou com as suas tropas.

Além da grande Mesquita, o Museu impressiona pela grandeza e concepção das linhas arquitectónicas,

tanto como do acervo exposto, o qual reduziu o apreço daquele que iríamos visitar no Dubai.

A Fortaleza do Bahrein, construída pelos Portugueses em 1522, leva-nos a imaginar percalços

históricos dum Povo aventureiro e percursor da mundialização, que foi o nosso. A UNESCO classificou

o monumento de interesse Mundial.

A reserva de camelos – uns 400 exemplares – foi para nós um contacto original e de muito interesse.

Outro tanto encontrámos no cemitério pré-histórico aonde as sepulturas se apresentam duma forma

de todo diferente do que já víramos: emparedadas a pedra e cobertas com morros de terra e

cascalho.

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Cruzeiro ao Dubai (Reflexão) Por isso tão bem conservadas algumas ossadas, tendo juntos os cântaros da água que os vivos lhes

deixavam ao lado de alguns víveres, para alimento no “além”...

Eram 17,30 horas quando o Hotel ambulante levantou ferro com destino ao Dubai.

Ao jantar – o segundo de gala – nova presença das forças vivas da nave. Repetiu-se a música e a dança

por entre as mesas, numa eufórica manifestação de despedidas.

Sábado. Manhã passada no barco. Instruções para o desembarque. Almoço.

À tarde, para o Dubai. Enfim, o contacto com aquilo que o programa descrevia.

Já no centro da cidade embarcámos nuns botes para o lado mais antigo – zona comercial conotada

com o “ povo “.

A Urbe, olhando-a em torno, atrai pelas altas e emblemáticas torres. Lá está o último estandarte

árabe a chamar todas as atenções de quem chega. Os 822 metros de altura não deixam alheio o mais

distraído turista.

Designado por World Trade Center é, de facto, impressionante o ângulo de visão que permite uma

observação de todos os contornos citadinos. Desde o redondel panorâmico a meio da sua estrutura -

400 metros - temos a ilusão de estar a observar um excêntrico e fascinante puzzle!

A área da JUMEIRA constitui o centro nevrálgico da fabulosa Dubai. E a designação de fábula não é,

de todo, inocente se nos lembrarmos da referência “contos das mil e uma noites“ em que a imaginação

encontra fertilidade.

O palácio do “Grande Senhor“ exibe, além de opulente elegância, uma profusão de pavões a cirandar

por entre viaturas e pessoas ao longo duma área simplesmente paradisíaca.

O Aquário, incorporado no Edifício Atlantis, é digno de uma demorada apreciação.O projecto da

palmeira é deveras arrojado e transcendente, tanto no engenho como na realização.

O último contacto com o expoente máximo da engenharia arquitectónica deste Planeta vivo que nos

tráz à superfície tivemo-lo no questionável mas verdadeiramente belo, BURJ AL ARAB, aonde, por

contraditório contraste, notámos a presunção do pessoal de serviço, nomeadamente na apresentação

do cocktail previamente marcado, e pago, mas bem mal gerido. Se a faustosidade do empreendimento

em forma de vela de navio é motivo de orgulho, a vaidade de o servir deveria ter em conta a lhanesa.

Não queremos mergulhar na meditação da hipótese daquele exótico e “ lunático “ empreendimento

abrangente, só possível mercê do ricochete da riqueza que o petróleo permitiu criar ao Mundo

progressista e ao sonho mirabolante dos descendentes que assinaram os primeiros e confusos

contratos de exploração do crude, venha a tornar-se algum dia numa zona fantasma.

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Cruzeiro ao Dubai (Reflexão) O mundo já assistiu a devastações e abandono de verdadeiras maravilhas tecidas pelo Homem,

sabemos, mas recusamo-nos a virar para esse lado a nossa concepção.

Que os olhos humanos rejubilam ante tantos e tão belos conjuntos edificados, isso é incontestável!!

Companheiros, escutai

estive vai-que-não-vai

para não ir ao Dubai

mas por terras das Arábias

de contos e lendas sábias

evoquei o Portugueses

fustigados plos revezes.

Heróis de tantas façanhas

entre contendas tamanhas

de valentia e de manhas.

No Cruzeiro foi um ripanço

conforto, fartura, festa

visitas de vária beleza

um merecido descanso.

Dizer adeus é o que resta.

Até sempre

Manuel C. Gouveia

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Cruzeiro no Médio Oriente (1º Grupo) A nossa viagem iniciou-se em Lisboa onde, perto da hora

de almoço, todo o grupo se reuniu para seguirmos para

Munique, onde fizemos escala, tendo chegado ao Dubai

sob a madrugada.

Chegámos ao Porto local em grande agitação para

conhecermos a nossa morada da semana seguinte. Lá se

encontrava atracado o nosso barco: o Costa Deliziosa, o

mais recente barco da frota da Costa Cruzeiros, e que

tinha sido inaugurado há muito pouco tempo e que seria

usado pelo Grupo do Clube Galp Energia.

Numa correria fizémos o nosso check-in, tomámos o pequeno-almoço e fomos aos camarotes buscar o

nosso cartão Costa - que serviu como nosso cartão identificativo, de embarque, de compras…durante

toda a nossa estadia a bordo - para de seguida seguirmos em autocarro para visita, com a nossa guia

local Marilu, de Dubai City.

No caminho do aeroporto até ao Porto já tínhamos tomado um pouco de contacto com a cidade, mas

nada melhor do que começar a nossa visita com uma panorâmica de um dos seus símbolos, o Hotel Burj

Al Arab, o famoso hotel de sete estrelas em forma de vela. Não houve quem não tirasse um foto com

o hotel como pano de fundo, houve também ainda teve tempo para ir molhar o pé e assim sentir a

temperatura da água.

De seguida fomos até à Mesquita de Jumeirah, a qual só visitámos por fora, porque apesar de ser um

exemplo da moderna arquitectura islâmica, a entrada a pessoas não muçulmanas ainda não é fácil e

requer bastante tempo e preparação.

Depois continuámos o nosso tour pela cidade e fomos até ao Museu do Dubai, que se encontra alojado

no Forte de Al Fahidi e onde pudemos ter contacto que o que era o Dubai antes de se tornar na

metrópole que é hoje em dia.

De seguida entrámos a bordo de uns pequenos

barcos típicos, para atravessarmos o braço de

mar (Creek) até ao Souk das especiarias e do

ouro.

E assim se passou a nossa primeira manhã no

Dubai. Pelas 12:30h embarcámos novamente, pois

o Comandante Giuseppe Russo iria zarpar, de

seguida, o nosso navio Costa Deliziosa para

Muscat. Houve quem, como eu, subisse aos decks

mais altos para ver o barco a afastar-se do Porto

e para aproveitar a panorâmica da Cidade do

Dubai.

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Cruzeiro no Médio Oriente Depois do almoço começámos a explorar o barco que era enorme e cheio de locais de interesse para

aproveitar, quer de dia quer de noite: teatro, casino, cinema 4D, discoteca, campo de mini-golfe,

simulador de Fórmula 1, piscinas, bares e, entre outras situações de interesse, inúmeras actividades

ao longo do dia para os hóspedes.

Durante a tarde ainda tivemos um exercício de emergência, o

que nos obrigou a conhecer o nosso camarote, a sua localização,

a usar um colete salva-vidas. Enfim ajudou-nos a ficar mais

preparados com todo o procedimento associado a situações de

emergência.

Durante o resto do dia e noite navegámos pelo Golfo Pérsico e

pelo Golfo de Oman.

Bem cedo chegámos ao Porto de Muscat, já no Sultanato de Oman, porto esse que foi um ponto de

referência para, imaginem, os navegadores portugueses. Aqui aguardava-nos a nossa guia local, uma

mulher com uns olhos bastante bonitos, que se apresentava apenas com a cara descoberta. Começou o

nosso choque de mentalidades, pois foram várias as senhoras a quem a nossa guia pediu para se

cobrirem melhor.

A nossa manhã de visita começou na Grande Mesquita, imponente com

os seus mármores e com o seu enorme candelabro que pesa toneladas.

Por estar a decorrer uma visita oficial de uma comitiva turca, a nossa

visita inicialmente prevista ao Museu Bait Al Zubair, foi substituída

por uma ida ao Museu de História Natural.

Depois continuámos pela Cidade Velha de Muscat, onde passámos pela

Fortaleza de Mirani e de Jalali, edificadas pelos portugueses. De

salientar também a nossa paragem no luxuoso Palácio Al-Alam, o

Palácio do Sultão, circundado por maravilhosos jardins.

No final da manhã ainda houve tempo para uma visita a um mercado local onde se pôde comprar

produtos típicos, como queimadores de incenso, os próprios incensos, ...

Esta noite a bordo foi das mais divertidas pois o espectáculo de acrobacia no Teatro foi bastante

interessante, ao qual de seguiu um jantar também com animação por parte dos empregados. Como

grande final, junto à piscina, houve o que podemos chamar de um desfile carnavalesco.

Após mais uma noite em navegação chegámos ao Emirado mais jovem do país – Al Fujairah. De

destacar a visita exterior (não é permitida a entrada no interior a não muçulmanos) da Mesquita Al –

Badiya – a mais antiga dos Emirados Árabes Unidos. Aí também visitámos as suas duas torres de

observação.

Maio 2010 Page 13

Cruzeiro no Médio Oriente

Fomos visitar o Museu de Fujayranh, que nos mostra os achados arqueológicos e peças que nos

apresentam os seus costumes etnográficos. Depois parámos por breves minutos junto ao Forte

Fujayrah, que está a ser renovado para se vir a tornar na futura morada do Museu Nacional de

Fujayrah.

Tempo para nos deslocarmos à Heritage Village, onde pudemos ver como viviam os antigos habitantes

desta região, quais as características das suas casas, os seus utensílios de trabalho, ...

Antes de irmos para bordo do Costa Deliziosa ainda visitámos um mercado de legumes e frutas de

cultivo local.

Hoje foi noite de principalmente as senhoras cuidarem ainda mais da sua apresentação, pois fomos

convidados para o Cocktail, no Teatro da embarcação, de Gala do Comandante, e onde foram

apresentados todos os oficiais superiores e directores do Costa Deliziosa. Quem quis teve ainda a

oportunidade de tirar uma foto com o Comandante.

O dia em que chegámos a Abu Dhabi, foi um dia de

aventura! Após a divisão, ainda no Porto, do grupo em

jipes com pouca ou muita emoção seguimos viagem.

O nosso destino era o deserto de Al Khatim, mas pelo

percurso ainda tivemos a oportunidade de parar e de

tirar fotos ao exterior da imponente Mesquita de Abu

Dhabi.

Depois de efectuarmos uma paragem técnica numa área

de serviço (não, não era, infelizmente, da Galp Energia),

saímos da estrada e entrámos na zona das dunas.

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Cruzeiro no Médio Oriente Depois de vazar os pneus, a aventura começou…duna abaixo, duna acima…o deslizar do jipe pela areia…

A meio do percurso fizemos uma pequena paragem para ver uma

pequena comunidade de camelos, a segunda paragem do deserto,

foi para que alguns dos motoristas, sem passageiros, podem-nos

mostrar algumas manobras mais arriscadas.

Depois um almoço pic-nic, seguimos, agora por estrada (para

descanso daqueles que não se sentiram tão confortáveis nesta

aventura), até ao Costa Deliziosa. De Abu Dhabi, ficou o desejo

de se ter visto mais. Mal sabíamos nós!!!!

De salientar o espectáculo desta noite “I have a dream”, que foi levado à cena pelos elementos da

tripulação do Costa Deliziosa.

Bahrein seria o nosso último porto antes de regressarmos ao Dubai.

A nossa visita começou por uma visita exterior à Grande Mesquita

Al-Fatih que, por se tratar de uma sexta-feira, estava fechada. De

qualquer forma não nos era possível visitar por dentro, pois esta

também não admite a entrada a turistas não muçulmanos.

O Museu Nacional do Bahrein revelou-se uma surpresa em

comparação aos anteriormente visitados, pois este é bastante

recente, espaçoso e muito bem organizado, e onde pudemos ver, uma

vez mais, os costumes destes povos. De salientar a parte em que se

encontram as sepulturas, cuja explicação foi dada pela nossa guia

Beatriz no local, o que proporcionou uma pequena paragem em A'Ali

Burial Mounds, para observar, de longe, as famosas sepulturas.

Seguimos por esta grandiosa cidade que demonstra um grande

desenvolvimento. No percurso parámos para tirar uma foto junto ao

World Trade Center - as famosas Torres gémeas do Bahrein.

Aqui no Bahrein também encontrámos marcas da presença

portuguesa. Destaque para a Fortaleza de Bahrein, construída por

portugueses. Aqui, mais uma vez, todo o grupo vibrou, tal como tinha

acontecido em Oman, ao recordar nos nossos antepassados

aventureiros.

Fomos visitar uma quinta/fazenda com camelos de corrida, um dos

desportos mais apreciado nestas paragens. Aqui estavam expostos

várias centenas de animais divididos pelo seu porte. Para além das

tradicionais fotos também foi possível dar-lhes de comer.

Maio 2010 Page 15

Cruzeiro no Médio Oriente Por ser a nossa última noite em navegação tivemos de comemorar e, para tal, tivemos o Jantar de

Gala.

Na manhã seguinte, com o Tiago - responsável dos grupos que falam

português do Costa Deliziosa, alguns elementos do grupo foram

conhecer as cozinhas. Estava tudo cheio de curiosidade de ver os

bastidores afinal, ao longo destes dias, assistimos a bordo a um

serviço super eficiente, quer na zona de bares, restaurante-buffet,

quer em todas as refeições servidas no restaurante principal. De

seguida assistimos a uma reunião, onde nos foram dadas as

indicações para o dia da nossa saída do Costa Deliziosa.

Em relação ao paquete temos que admitir que foi 7 estrelas sobre

todos os aspectos. Quanto às visitas algumas foram espectaculares.

Pela hora de almoço, chegámos ao Dubai, e logo a seguir à refeição,

fomos em autocarro até ao Dubai Mall, o maior centro comercial do

Dubai. Durante a tarde o grupo separou-se e aproveitou o tempo

das mais diversas maneiras ... houve quem fosse às compras, quem

voltasse ao Mercado do Ouro, quem fosse até à ilha artificial em

forma de palmeira, …afinal o tempo era livre.

Mas só o ficar sentado já é interessante,

porque para além deste centro comercial

estar colado à famosa Burj Khalifa, que pode

ser aproveitada com Sol, ao anoitecer e à

noite, ficando a dúvida de quando é que ela é

mais bela. No final da tarde, de 20 em 20

minutos e em no lago em frente ao Dubai

Mall, há um espectáculo de luz, água e som

que vai sendo sempre diferente. Ou então

ficar lá só a observar as pessoas e a tentar

perceber a sua maneira de viver, pois aqui

vêem-se senhoras que chegam em carros

luxuosos, com seguranças, totalmente cobertas para irem às compras, aqui andam a passear-se casais

com os trajes típicos se assim o podemos chamar, …

Após uma manhã livre para aproveitar o resto do barco e para arrumar as malas, saímos para a visita

mais marcante - a Cidade do Dubai onde, apesar de não estar no programa inicial, a subida à Burj

Khalifa, o Clube Galp Energia – Núcleo Centro conseguiu marcar e oferecer a todos os participantes.

Assim fomos todos “At the Top”.

Maio 2010 Page 16

Cruzeiro no Médio Oriente

A subida à famosa torre mais alta do mundo foi espectacular, pois quando se está no seu exterior não

se tem a noção de toda a sua grandiosidade. Mas depois tudo altera, lá em cima, ao olharmos pelas

vidraças e a ver lá em baixo, tão pequenos, os prédios pelos quais já passamos e que tínhamos achado

super altos.

Continuámos o nosso passeio pelas estradas locais, sempre rodeadas de prédios, uns terminados,

outros ainda em construção. De salientar que a maior parte está mesmo ainda em construção e até

mesmo muitos outros em fase de projecto.

Fomos até a um centro comercial ao estilo antigo, inserido num hotel cuja decoração exterior

apresenta as famosas torres de vento que eram o antigo mecanismo de ar condicionado.

No final do dia voltámos à praia para ser tirada uma foto de grupo com o Burj Al Arab ao fundo.

Maio 2010 Page 17

Cruzeiro no Médio Oriente Até agora a história do vulcão na Islândia ainda não nos tinha afectado, pois estávamos a efectuar o

nosso cruzeiro sem problemas. Os problemas começavam agora, pois o Aeroporto onde íamos fazer

escala, estava fechado o que nos obrigava a ficar em terra.

Da parte da agência e da Direcção do Clube Galp Energia – Núcleo Centro tudo foi feito para tentar

resolver esta situação da melhor maneira. E a solução imediata foi a de ficarmos alojados, até termos

voo de regresso, num hotel no Dubai.

Agora começava o nosso período de estadia extra no Dubai, sem que a data de regresso estivesse

certa. Como o grupo estava bem alojado, a ideia era mesmo a de aproveitar, e foi isso que se fez!

A maior parte do grupo aproveitou para ir à praia, voltar ao Dubai Mall, ou visitar o Centro Comercial

que tem dentro a famosa pista da ski. Houve também quem aproveitasse para andar de metro (apesar

de ter sido inaugurado em 2010, ainda se encontram algumas muitas estações fechadas), voltar ao

mercado do ouro….

De Lisboa chegaram mais indicações e estas apontavam para o nosso regresso entre os dias 23 e 24.

Um grande número de participantes voltou a Abu Dhabi, para realizar uma visita de dia inteiro.

Aquando da nossa passagem de jipe pela Mesquita de Abu Dhabi tinha ficado um enorme desejo de a

conhecer por dentro. Mas só entrámos quando todas as senhoras do grupo vestiram uma veste

comprida e cobriram o cabelo com um lenço igualmente preto. E realmente vale a pena, a Mesquita é

imponente, bastante clara, com o pátio exterior todo em branco e apenas salteado com umas flores

muito bonitas.

Maio 2010 Page 18

Cruzeiro no Médio Oriente A nossa estadia no Emirados constantemente nos fazia deparar com sinais de extrema riqueza e a

nossa visita seguinte foi mais um exemplo. Fomos visitar o Hotel Emirates Palace, que custou uma

fortuna em usd’s e que apresenta uma imponente decoração que nos faz tentar imaginar o que seria

estar ali hospedado. Visitámos aqui no Hotel uma exposição com as maquetes dos museus a serem

construídos numa ilha artificial já existente em Abu Dhabi.

Aqui neste hotel deparamo-nos ainda com duas curiosidades: uma foi a

de existir uma outra exposição cujo horário apresentava este dia como

sendo o dia das mulheres ... e nós obedecemos, pois só entraram as

mulheres do grupo, e a segunda foi a de, num dos cafés/bares do

hotel, serem vendidos bolos com ouro.

Seguimos para o Hotel YAS, mas antes parámos na baía para aproveitar a vista, com o azul da água e

os edifícios de Abu Dhabi no fundo.

O Hotel YAS é o chamado de Hotel do futuro e está implantado no complexo da Fórmula 1. A entrada

dos veículos para o mesmo é feita por uma ponte que passa por cima da pista. Este é mais um exemplo

do luxo existente, pois para além das espectaculares instalações, o hotel dispõe de uma marina e de

acesso ao Autódromo e ao futuro Museu da Ferrari.

No dia seguinte, parte dos participantes aproveitou para fazer visitas opcionais. De manhã uma a que

se chamou de Dubai do futuro e tarde a visita a um outro Emirado – Sharjah.

O dia começou por uma paragem junto ao Palácio do Sultão, onde pontificam os seus pavões, que

fizeram as nossas delícias, a passearem-se na grande avenida de acesso ao portão.

Neste dia voltámos ao Hotel, no qual já tínhamos estado, no

centro comercial, sendo que agora existiu a oportunidade de

entrar no seu interior, mais uma vez ultra-luxuoso. Daqui

tem-se uma das melhores vistas sobre o Hotel Burj Al Arab.

Durante a manhã, antes de irmos à mesma, ainda fomos

conhecer a maquete da famosa ilha artificial em forma de

palmeira. Já na ilha fomos conhecer o Hotel Atlantis, que

alberga, para além de um parque aquático, um shopping e uma

discoteca com um aquário próprio.

Antes de regressarmos ao nosso hotel para almoçar, ainda

tivemos tempo para uma visita à zona de Dubai Marine, com

os seus edifícios recentes e super modernos.

Maio 2010 Page 19

Cruzeiro no Médio Oriente De tarde, seguimos viagem para visitar Shajah, um Emirado vizinho, e que serve de dormitório aos

muitos que trabalham no Dubai. A primeira paragem foi em mais um hotel de luxo, com o seu campo de

golf. Depois fomos até à sua praça principal, onde pudemos ver a Mesquita e vários edifícios de

interesse. O nosso próximo destino foi o Museu Islâmico, que nos ajudou a conhecer mais um pouco da

religião e da sua marca no Mundo. Terminámos a tarde fazendo compras no Mercado Azul.

Tal como já referi, a estadia extra no Dubai foi aproveitada por todos ... quem quis praia, pode

aproveitá-la, pois estávamos alojados perto dela, quem quis completar as excursões feitas durante o

período normal do cruzeiro, também teve a oportunidade de o fazer e por certo não deixaram de

tornar positiva uma situação inicialmente difícil.

De salientar também que o grupo soube aproveitar e bem a sua estadia, pois a maior parte foi tomar

um Cocktail no Hotel Burj Al Arab ... sim … ao hotel de 7 estrelas. Foi a oportunidade de lá entrar, de

conhecer o seu luxuoso interior e de tomar algo no seu mais famoso bar, com uma vista sobre parte da

Costa e das ilhas artificiais existentes. Um momento para fechar em grande este nosso cruzeiro e a

nossa estadia extra no Dubai.

Começando pelo embarque no Aeroporto de Lisboa até ao respectivo cruzeiro de uma semana, fomos

positivamente bem assistidos pelos representantes tanto da agência que nos acompanhou, Sr. Rui

Silva, assim como a colega do Clube Galp Energia.

Quanto ao vulcão que nos obrigou a mais uma semana no Dubai ... no início ficámos bastantes

apreensivos, mas com o decorrer dos dias começámos por perceber que iríamos desfrutar de todo o

tempo do mundo para visitar com calma aquilo que até aí não tinha sido possível. Ficámos a ganhar, pois

os passeios complementares foram agradáveis.

Quero salientar o trabalho e esforço dos nossos acompanhantes em minimizar o desconforto, pelo

vulcão que afinal ... foi nosso amigo.

ED com a colaboração de António Rodrigues

Sorteio Caderneta de Cromos

A Direcção do Clube Galp Energia - Núcleo Centro vai sortear, entre os seus Associados, seis

exemplares da “enciclopédia definitiva sobre o que nos deliciava nos anos 70 e 80” - Caderneta de

Cromos (livro + cromos) de Nuno Markl.

Caso pretenda inscrever-se neste sorteio, deve fazê-lo, até ao final do dia 14 de Outubro próximo,

junto da Secretaria do Clube Galp Energia - Núcleo Centro, através do endereço de mail interno

“Clube Galp Energia– Núcleo Centro” ou do telefone 21 724 05 32 (extensão interna 10 532).

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Campeonato Interno de Bowling Feminino Foi na passada manhã do dia 12 de Abril que decorreu mais uma empolgante prova do Campeonato

Feminino de Bowling do Clube Galp Energia - Núcleo Centro, tendo sido desta feita o palco do evento

as pistas de Bowling do FunCenter, no Centro Comercial Colombo.

Com vem sendo hábito a prova decorreu num ambiente de muito boa disposição e salutar convívio,

apenas com a reclamação já habitual em relação à inclinação das pistas! E que a manhã passa a correr,

apesar de cada jogadora realizar dois jogos.

As três primeiras classificadas nesta prova foram:

1ª Dora Martins

2ª Fátima Barreto

3ª Fátima Correia

Todas as participantes com a realização desta etapa já estão ansiosas pela próxima manhã de convívio

e que irá decorrer, em Sesimbra, no dia 22 de Maio.

Se tem curiosidade em relação à modalidade ou ao Campeonato Feminino de Bowling ainda vai a tempo

de se juntar às restantes meninas!

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Passeio a Castelo de Vide e Marvão

Foi no fim-de-semana de 10 e 11 de Abril que o Clube Galp Energia - Núcleo Centro promoveu um

passeio pelas Vilas de Castelo de Vide e Marvão.

O passeio começou bem cedo no sábado de manhã com a partida de Sete Rios e passagem pelo Bairro

da Bobadela, num autocarro cheio de gente simpática e que foram brindados com um sol esplendoroso

que nos acompanhou do princípio ao fim da viagem.

Antes da chegada a Castelo de Vide para almoço, passamos por Flor da Rosa, localidade situada junto

do Crato para um pequena visita de âmbito cultural. De tarde fizemos uma visita guiada por Castelo de

Vide, visita essa particularmente bem guiada pois o nosso guia local foi o antigo presidente da

autarquia que, com a sua sabedoria e profundo conhecimento do local, nos mostrou e contou a história

de Castelo de Vide. Depois deste agradável passeio seguiu-se um retemperador jantar e o merecido

descanso num hotel local.

Na manhã do dia seguinte visitamos a Vila de Marvão, que com o seu castelo altaneiro nos permitiu

uma vista fabulosa pelas terras do Alto Alentejo e de seguida subimos à Ermida de Nossa Senhora da

Penha onde pudemos avistar a Vila de Castelo de Vide. Depois do almoço, em restaurante local,

regressámos a Lisboa, mas passando por Arraiolos para mais uma breve visita cultural.

Foi um bom fim-de-semana passado por terras portuguesas e muito bem organizado pelo Clube Galp

Energia - Núcleo Centro.

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“All a board” para uma viagem “deliziosa”!

… só faltaram as caipirinhas! Cruzeiro nos Emirados Árabes Unidos, Oman e Bahrain

3.º grupo (25 de Abril e 3 de Maio)

Texto e fotos: Clara Ramos

Ora aqui está uma viagem que não me atraía à partida. No entanto, como as viagens que o Clube

Galp Energia - Núcleo Centro organiza são sempre interessantes e porque férias nunca são demais, aí

estava eu expectante por esta viagem “das arábias”, pelas terras dos sheiks do petróleo.

Mas isto de viajar com o Clube Galp Energia já não é como antigamente!! De facto, parece que o

Clube se esqueceu de contactar com um tal Eyjafjallajoekull, mais conhecido por vulcão da Islândia,

que estava a dormir desde 1821 e que resolveu acordar em Março passado!

E, assim, foram bem diferentes as três viagens que o Clube estava a prever para o Dubai: o

primeiro grupo, em vez de uma semana, teve “direito” a duas semanas, o segundo grupo teve de adiar a

viagem…

Quanto ao terceiro grupo, no qual eu me incluí, acabou por fazer tudo o previsto dentro do

calendário estabelecido. Mas, tal como eu, todos os meus companheiros de viagem devem ter passado

a semana anterior “agarrados” às notícias, à espera de saber se o espaço aéreo alemão estava ou não

aberto, por causa da escala no aeroporto de Frankfurt.

A coisa compôs-se… e, no dia 25 de Abril, pelas 5 da manhã, lá estava o pessoal no aeroporto,

animado, como sempre no início destas aventuras. Agora, eu já conheço praticamente todos os

companheiros de viagem: ou da Argentina, ou da Polónia, ou da Alemanha, ou do Peru, ou… enfim, tudo

gente amiga!!

A saída de Lisboa fez-se sem problemas e, não fora termos estado 8 horas e meia no aeroporto

de Frankfurt em vez das 4 horas previstas, a viagem de ida não teria mais história. Mas a espera em

Frankfurt não foi fácil… que maneira tão pouco interessante de comemorar o 25 de Abril!! Depois de

mais umas horas de viagem, chegámos, finalmente, ao Dubai, enfim, pode-se dizer que todos “rotos”,

já que a viagem, desde a chegada ao aeroporto de Lisboa até à saída do aeroporto do Dubai, foram

mais de 20 horas!!

Por este motivo, o primeiro dia, em vez do programa habitual, foi calminho, com o pessoal a

movimentar-se no barco e aperceber-se de quanto este tinha para oferecer: duas piscinas,

hidromassagem, simulador de fórmula um, mini-golf, bares vários, restaurantes mais que um, cinema,

espectáculos, casino, SPA, discotecas, aulas de ginástica e dança, uma capela (com uma imagem de

Nossa Senhora de Fátima). Enfim, animação não faltou. E o barco, de seu nome “Costa Deliziosa” era

mesmo muito agradável!!

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Cruzeiro nos Emirados Árabes Unidos, Oman e Bahrain

Uma das piscinas do Costa Deliziosa

E, ao final do primeiro dia, depois de fazer o indispensável exercício de evacuação, aí estávamos

nós em navegação em direcção a Muscat / Oman!

Muscat (ou Mascate) foi a primeira visita da viagem. Oman é o terceiro maior país da Península

Arábica, sendo, na sua grande maioria, constituído por deserto, pedra e montanhas vulcânicas. E,

sendo um dos países produtores de petróleo, que foi descoberto na década de 60 do séc. XX, é claro

que a gasolina só podia ser muito barata: cerca de 25 cêntimos por litro, custando um pouquinho mais

que a água!

Muitas recomendações foram feitas quanto à indumentária necessária para este dia em Muscat,

capital de Oman. É que a visita iniciou-se pela Mesquita e a guia local não era para brincadeiras: ela

própria estava completamente coberta por roupas, só com a cara e os dedos das mãos de fora. Às

senhoras foi exigido corpo tapado, incluindo os braços e cabeça coberta; os senhores tiveram de ir de

calças. Costumes que há que respeitar.

A mesquita é magnífica; é moderna, a sua construção iniciou-se em Maio de 2001 e tem

capacidade para 7000 pessoas. Geralmente, quem frequenta a Mesquita são os homens, mas, se

houver mulheres, estas ficam sempre atrás. As mulheres não são obrigadas a ir à mesquita, mas aqui,

há também uma outra mais pequena para mulheres, na qual cabem cerca de 750.

Para além da Mesquita, vimos o Museu Bait Al Zubair e o exterior do Palácio do Sultão. Ao longe,

a velha Fortaleza portuguesa, construída no séc. XVI. Muscat foi conquistada por Afonso de

Albuquerque em 1507, mas a Fortaleza foi construída no final do séc. XVI; os portugueses por lá

permaneceram até 1653. A visita a Muscat terminou com uma curta ida ao mercado.

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Cruzeiro nos Emirados Árabes Unidos, Oman e Bahrain

A Fortaleza portuguesa de Muscat, Oman

Uma perfeita árabe!!

E regresso ao barco, início da navegação para os Emirados Árabes Unidos!

Os Emirados Árabes Unidos são uma confederação de sete Emirados (Abu Dhabi, Dubai,

Sharjah, Ajman, Umm al-Quwain, Ras al-Khaimah e Fujairah); existem como país desde 1971 e têm a

sexta maior reserva mundial de petróleo. São uma monarquia constitucional; o seu Presidente é,

tradicionalmente, o Emir do Abu Dhabi, actualmente o Sheik Khalifa bin Zayed Al Nahyan e o Primeiro

-Ministro é, também de acordo com a tradição, o Emir do Dubai, Sheik Mohammed bin Rashid Al

Maktoum. A maior cidade dos Emirados é Dubai e a segunda maior cidade e capital, Abu Dhabi.

A primeira visita que fizemos nos Emirados foi ao Emirado de Fujairah. Passagens pelo Museu, o

Forte, o mercado de frutas, legumes e peixe, uma mesquita do séc. XV, um pequeno oásis e uma aldeia

típica, em que as senhoras se deixaram “tatuar”.

Uma das “tatuagens” feita em Fujairah

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Cruzeiro nos Emirados Árabes Unidos, Oman e Bahrain Neste dia, 28 de Abril, no autocarro, afinámos as gargantas para cantar o “parabéns a você” ao

“menino” Paulo Rua, que, nesse dia, atingiu uma linda idade!

De regresso ao barco, esperava-nos a noite do jantar de gala. Toda a gente se esmerou para

corresponder à solenidade; após o brinde com o comandante, seguiu-se o jantar e, já que estávamos

todos tão bem vestidos, aproveitámos para tirar uma das tradicionais fotografias de grupo.

O brinde do comandante

No dia seguinte, esperava-nos um passeio “com emoção” ou “sem emoção” pelo deserto, em jipes

todo-o-terreno, felizmente com ar condicionado, porque o calor era mesmo muito!! Ainda antes de

chegarmos ao deserto, passámos por mais uma mesquita, grandiosa e bonita, com visita exterior.

Mesquita em Abu Dhabi

Chegados ao deserto, param todos os jipes, para retirar pressão aos pneus: em estrada, a

pressão é de 50, no deserto, de apenas 12 a 15; esta precaução deve-se à diferença entre um solo

asfaltado e a areia, mais mole; se os jipes tivessem a mesma pressão nos pneus, estes corriam o risco

de atolarem. Só após esta operação se iniciou a “emoção”!

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Cruzeiro nos Emirados Árabes Unidos, Oman e Bahrain Tive o privilégio de seguir num jipe conduzido por um verdadeiro conhecedor do deserto, muito

conversador e simpático, o Hussein, que queria falar-nos do seu país e que nos disse que gostava de

conversar com os “seus” turistas; afinal de contas, ele não era um taxista ou um condutor de

limousine!! Embora, ao princípio, o nosso jipe tivesse feito o mesmo que qualquer dos outros, depois lá

lhe explicámos que a emoção não era exactamente o que procurávamos e o nosso Hussein abrandou.

Mas tivemos emoção suficiente porque, conforme nos disse o Hussein, “sem um pouco de medo, não há

ida ao deserto”. O almoço fez-se em tendas no deserto, mas o que toda a gente procurava era água… é

que o calor era tanto que houve sapatos que não resistiram e… derreteram!! Infelizmente, não

tivemos oportunidade de visitar a cidade de Abu Dhabi, apenas a pudemos observar dos jipes; pareceu

-me, no entanto, uma cidade interessante.

Jipes no deserto

No dia seguinte, mais um país, o Bahrain, que é um pequeno país constituído por 33 ilhas e foi o

primeiro do Golfo Pérsico a descobrir petróleo. 70% do território é deserto, no entanto, a expansão

do país faz-se para o mar, em que é mais fácil construir, como está ilustrado fotograficamente no

Museu que visitámos. A água para uso corrente é dessalinizada, pelo que a água para beber e cozinhar

tem de ser comprada – a um preço muito semelhante ao da gasolina, ambas a custar cerca de 20

cêntimos de euro!!

Começámos por ver o exterior da Mesquita, grandiosa como todas as que vimos. Em seguida, o

Museu Nacional do Bahrain, na minha opinião, o mais interessante que vistámos. Depois, seguiu-se um

passeio pela cidade, com a sua arquitectura moderna, nomeadamente o World Trade Center, com três

turbinas de vento, que produzem 20% da energia do edifício. Num país que tem petróleo e gás natural,

não deixa de ser curioso este aproveitamento da energia eólica, talvez mesmo uma lição para outros

países, com muito menos recursos!

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Cruzeiro nos Emirados Árabes Unidos, Oman e Bahrain

World Trade Center no Bahrain

Em seguida, os portugueses tomaram “de assalto” a velha Fortaleza de Qal’at Al-Bahrain… é que

esta Fortaleza foi mandada construir por portugueses no mesmo local duma outra, em 1559 e foi a

mais evoluída e moderna fortaleza construída no séc. XVI em todo o Médio Oriente! Os portugueses

por aqui permaneceram até que, em 1602, a Fortaleza foi conquistada por iranianos. Tal como a

Fortaleza de Muscat, que referi anteriormente, a Fortaleza do Bahrain foi uma das 27 candidatas a

Maravilha de origem Portuguesa no Mundo. Mas voltemos à “reconquista” da Fortaleza. Pois o nosso

grupo, devidamente identificado com a bandeira nacional e cantando “A Portuguesa”, entrou na

Fortaleza… para a visitar e apreciar! Já a Fortaleza foi construída em várias épocas, tem duas redes

de muralhas, a primeira do séc. X, mais vulnerável, e a segunda, do séc. XVI, construída pelos

portugueses, mais resistente.

Portugueses na Fortaleza portuguesa do Bahrain

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Cruzeiro nos Emirados Árabes Unidos, Oman e Bahrain Visitámos ainda uma estação arqueológica e uma quinta de camelos, na qual largas dezenas

destes animais fizeram as delícias de toda a gente!

E novo regresso ao barco, para a navegação rumo ao nosso destino final: o Dubai.

Como estarão lembrados, dizia eu no início desta “crónica de viagem”, que as visitas que

devíamos ter feito ao Dubai ficaram adiadas, por causa do atraso no voo. E ainda bem! É que o Dubai

foi mesmo o ponto mais alto de toda a viagem… que acabou por reservar-nos um final de luxo! Assim,

os dois dias finais foram preenchidíssimos, mas penso que toda a gente gostou e muito de tudo o que

viu no Dubai: arquitectura moderna do mais bonito e de bom gosto indiscutível.

O Dubai é uma cidade muito comercial (a terceira cidade mais comercial do mundo, depois de

Hong Kong e Singapura); como o Emirado do Dubai não tem muito petróleo, diversificou as suas

actividades, que vão do comércio, ao turismo, a eventos desportivos internacionais e muitas outras.

Começámos por visitar o Museu do Dubai, na Fortaleza e outros edifícios, na zona antiga da

cidade. Depois de passarmos um braço de mar em barcos típicos, pudemos apreciar o mercado e o

“souk” de ouro. Já de noite, no exterior da Mesquita de Fujairah, reuniu-se mais uma vez o grupo para

nova fotografia! Tivemos ainda oportunidade de ir ao The Dubai Mall, um centro comercial com 1200

lojas, em que há de tudo, desde as lojas de luxo de Oscar de la Renta, Prada e outros estilistas até à

“prosaica” Zara. Em frente a este centro comercial, “exibe-se” a maior fonte de água dançante do

mundo, que tivemos o privilégio de ver de dia e de noite.

No dia seguinte, o “Dubai do futuro” aguardava-nos. Começando pelo Palácio, no qual um conjunto

de belos pavões nos esperava, seguindo pelas ruas de magníficos “arranha-céus”, por uma espantosa

pista de ski dentro dum centro comercial, seguimos para uma praia próxima do hotel de sete estrelas

The Burj Al Arab, praia essa em que algumas nossas companheiras molharam o pé.

Do “Dubai do futuro” que pudemos apreciar, de destacar:

- A torre Burj Khalifa (assim nomeada em honra do Presidente dos Emirados), que é o edifício

mais alto do mundo, com 828 m, construído em forma de flor do deserto, inaugurada já em 2010.

Subimos ao andar 124, a cerca de 450 m, em apenas 1 minuto e pouco! A vista é magnífica!

- A Palma Jumeira, a famosa Ilha da Palmeira, em forma de tamareira, de que percorremos o

“tronco” e que pudemos observar da Burj Khalifa; igualmente em construção está o mapa-mundi.

- O Hotel Atlantis, integrado na Ilha da Palmeira, em que os temas marítimos são o mote, com o

seu enorme aquário no interior.

O Hotel Atlantis

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Cruzeiro nos Emirados Árabes Unidos, Oman e Bahrain - o Hotel Burj Al Arab (a Torre Árabe), único hotel de sete estrelas no Mundo, no qual, quem

assim o entendeu, teve oportunidade de saborear um cocktail ou um champanhe. Tudo muito

requintado, até nas casas-de-banho das senhoras, havia perfume e creme de mãos da Hermés. Sem

dúvida muito excepcional, bonito e a merecer uma visita mais demorada… assim houve tempo e…

“tempo”!!

O Hotel The Burj Al Arab e o cocktail de morango

E chegava a hora de voltar a casa. Mais uma viagem fatigante de muitas horas, que se fez sem

sobressaltos e com o “beneplácito” do vulcão.

Como notas finais, algumas referências que não fiz atrás: toda a viagem se fez debaixo dum calor

muito intenso. O que será no pino do Verão, era o que pensávamos!! Nos três países que visitámos, foi-

nos dado observar o melhor parque automóvel que alguma vez vi: praticamente todos os carros são

topos de gama, novos e de marcas que não vemos habitualmente.

Rolls-Royce à porta do Hotel The Burj Al Arab

A comida no barco foi sempre excelente (o barco tem bandeira italiana, pelo que a cozinha

também é italiana), com muita hipótese de escolha; como se isso não bastasse, os jantares tinham

sempre animação, com o pessoal a cantar e a dançar entre as mesas! Todo o pessoal do barco era uma

simpatia.

Da muita animação que o barco tem, destaco o cinema em 4D, com filmes muito divertidos, por

vezes um pouco assustadores… com cobras e crocodilos a virem direitos a nós! Igualmente os

espectáculos musicais foram todos de grande qualidade.

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Cruzeiro nos Emirados Árabes Unidos, Oman e Bahrain

… mas não pensem que estas férias foram sossegadas, com banhos de piscina e pouco mais! Como

já perceberam, todos os dias havia visitas e muitas, muitas coisas para fazer no barco!! E, se a maioria

do que vimos não foi especialmente interessante (do meu ponto de vista), o Dubai valeu por tudo o

resto!!

… e porquê o título “só faltaram as caipirinhas”?? É que, embora todos os dias, eu e as minhas

amigas tenhamos combinado ser nesse dia que nos sentávamos num dos bares à noite e bebíamos umas

caipirinhas… por um motivo ou outro, isso acabou por não acontecer!

Amigas: que tal um encontro por terras lusas para pormos as caipirinhas em dia?

Passeio à Galiza Clube Galp organizou

mais um passeio irmos dar.

Lá fomos até Galiza

dá vontade de lá voltar.

Correu tudo muito bem,

mesmo com muito carinho.

O motorista era um bom profissional

e sabia bem o caminho.

Também tínhamos a nossa guia,

um beijinho lhe vou mandar.

Sentou-se na nossa mesa,

e connosco veio jantar.

Éramos 41 casais

felizes, alegres e contentes.

Com a força Galp Energia

até podemos ir mais vezes.

O responsável pelo Clube Galp

com a sua sua simpatia.

Podemos contar com ele

a qualquer hora à noite e de dia.

Cândida A DIRECÇÃO