luís felipe josé ravic de miranda. introduÇÃo dados demográficos dados demográficos...
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Luís Felipe José Ravic de Miranda
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Dados demográficosDados demográficos Envelhecimento populacionalEnvelhecimento populacional Mais de 50% da população mundial Mais de 50% da população mundial
vive em países de terceiro mundovive em países de terceiro mundo da expectativa de vidada expectativa de vida Acesso mais rápido aos serviços de Acesso mais rápido aos serviços de
saúdesaúde Mulheres têm sobrevida maiorMulheres têm sobrevida maior
EXPECTATIVA DE VIDA POR SEXO (ANOS)
Países Feminino Masculino
Desenvolvidos 80,8 73,8
Em desenvolvimento 70,7 67,2
Expectativa de vida em anos para 2025 em países desenvolvidos e em desenvolvimento
Fonte: Organização das Nações Unidas, 1984.
Relevância do aumento da Relevância do aumento da população idosapopulação idosa
Projeção para 2025, o Brasil terá o Projeção para 2025, o Brasil terá o sexto > n de idosos, com 32 milhões sexto > n de idosos, com 32 milhões de pessoas > 60 anosde pessoas > 60 anos
Entre 1980 e 2000, de idosos em Entre 1980 e 2000, de idosos em 107%, 107%,
crianças e adolescentes (faixa etária crianças e adolescentes (faixa etária entre 0 e 14 anos) cresceram 14% e entre 0 e 14 anos) cresceram 14% e
toda a população em 56%.toda a população em 56%.
Gastos com a População Gastos com a População idosaidosa
Na Inglaterra, os idosos gastam 60% Na Inglaterra, os idosos gastam 60% do orçamento destinado à saúde e do orçamento destinado à saúde e ocupam 80% dos leitos.ocupam 80% dos leitos.
No Brasil, estima-se que o gasto com No Brasil, estima-se que o gasto com idosos seja 4x maior que os infantes idosos seja 4x maior que os infantes e quase 10x maior que a população e quase 10x maior que a população economicamente ativaeconomicamente ativa
Dados do SUS com relação Dados do SUS com relação ao diagnóstico de ao diagnóstico de
PneumoniaPneumonia Referem-se a 80% da população brasileiraReferem-se a 80% da população brasileira PAC 12casos/1000hab/ano, 2.1 x PAC 12casos/1000hab/ano, 2.1 x
101066casos/anocasos/ano Segunda causa de internação – Segunda causa de internação –
783.480casos/2003 (DATA SUS, 2003)783.480casos/2003 (DATA SUS, 2003) 30.000 óbitos em 2001 (59% > 65 anos)30.000 óbitos em 2001 (59% > 65 anos) > 80% dos pacientes com PNM são tratados > 80% dos pacientes com PNM são tratados
em regime ambulatorial (no mundo)em regime ambulatorial (no mundo) No Brasil, ½ das pessoas com pneumonia são No Brasil, ½ das pessoas com pneumonia são
tratadas em ambiente hospitalartratadas em ambiente hospitalar
EpidemiologiaEpidemiologia
Nos EUA, é a sexta causa de morte, Nos EUA, é a sexta causa de morte, primeira dentre as infecções,primeira dentre as infecções,
Pessoas com mais de 65 anos Pessoas com mais de 65 anos respondem por ½ dos casos,respondem por ½ dos casos,
PAC nos EUA – 258 casos/100.000 PAC nos EUA – 258 casos/100.000 habitantes < de 65 anos, habitantes < de 65 anos,
enquanto que > 65 anos a proporção enquanto que > 65 anos a proporção é de 962 casos/ 100.000 habitantesé de 962 casos/ 100.000 habitantes
((CDC, USA, 1995; Carbon, 1993)CDC, USA, 1995; Carbon, 1993)
Alterações anatômicas e Alterações anatômicas e funcionaisfuncionais
Plenitude funcional – 20 a 25 anosPlenitude funcional – 20 a 25 anos da reserva funcional ventilatória VRda reserva funcional ventilatória VR Diminuição da complacência Diminuição da complacência
pulmonar pulmonar Acentuação da cifoseAcentuação da cifose Calcificação das costelasCalcificação das costelas
Alterações anatômicas e Alterações anatômicas e funcionaisfuncionais
Alterações nos condrócitosAlterações nos condrócitos Alteração da atividade mucociliarAlteração da atividade mucociliar Da força muscular respiratória Da força muscular respiratória
(sarcopenia, estado nutricional)(sarcopenia, estado nutricional) Dilatação dos alvéolosDilatação dos alvéolos
Definição e Incidência de Definição e Incidência de PACPAC
PAC é a PNM adquirida fora do PAC é a PNM adquirida fora do ambiente hospitalar ou que surge ambiente hospitalar ou que surge nas primeiras 48 horas após a nas primeiras 48 horas após a admissão no hospital (SBPT, 1998).admissão no hospital (SBPT, 1998).
1.14/1000 habitantes - PAC adultos1.14/1000 habitantes - PAC adultos 33/1000 hab. 33/1000 hab. Asilados- Marrie, 1990Asilados- Marrie, 1990 25 a 44/1000 hab > 65 anos - 4x > adultos jov. 25 a 44/1000 hab > 65 anos - 4x > adultos jov.
PACPAC 33 a 114/1000 hab > 65 anos – asilados 33 a 114/1000 hab > 65 anos – asilados
Jansssens-Krause, 2004Jansssens-Krause, 2004
DiagnósticoDiagnóstico No idoso, há dificuldade no diagnóstico No idoso, há dificuldade no diagnóstico
““A Infecção no idoso pode ser A Infecção no idoso pode ser silenciosa, latente, sem febre, a tosse e silenciosa, latente, sem febre, a tosse e a expectoração podem estar a expectoração podem estar atenuadas, o exame físico mal definido atenuadas, o exame físico mal definido e mutável e todo o conjunto de e mutável e todo o conjunto de sintomas desproporcional a gravidade sintomas desproporcional a gravidade e as repercussões sistêmicas” Osler, e as repercussões sistêmicas” Osler, 1902.1902.
DiagnósticoDiagnóstico
Sinais e sintomas podem se Sinais e sintomas podem se apresentam de modo diverso que no apresentam de modo diverso que no adulto jovem – atraso no diagnósticoadulto jovem – atraso no diagnóstico* * confusão mental confusão mental (delirium) ,(delirium) ,
quedas, quedas, incontinência urinária,incontinência urinária, agravamento da doença préviaagravamento da doença prévia
DiagnósticoDiagnóstico Habitualmente, os idosos queixam-se de Habitualmente, os idosos queixam-se de
menos sintomas que o adulto jovem menos sintomas que o adulto jovem Valorizar o aumento da Freqüência Valorizar o aumento da Freqüência
respiratória (FR=26irpmin)respiratória (FR=26irpmin) Ausculta pulmonar Ausculta pulmonar Co-morbidades podem confundir e/ou Co-morbidades podem confundir e/ou
retardar o diagnósticoretardar o diagnóstico Importância da Radiografia de Tórax PA e Importância da Radiografia de Tórax PA e
PerfilPerfil Jokinen; Heiskanen; Juvonen, 1993.Jokinen; Heiskanen; Juvonen, 1993. Feldman, 1999; Adelson-Mitty, Zaleznik, 2001;Brown e Feldman, 1999; Adelson-Mitty, Zaleznik, 2001;Brown e
Lerner, 1998) Lerner, 1998) Metlay, 1997Metlay, 1997
DiagnósticoDiagnóstico Anamnese e quadro clínicoAnamnese e quadro clínico Sintomas “não clássicos”: Sintomas “não clássicos”: Certeza só com o isolamento do Certeza só com o isolamento do
agente (PCR)agente (PCR) Controvérsia no exame de escarroControvérsia no exame de escarro Colonização em diabéticos, DPOC, Colonização em diabéticos, DPOC,
institucionalizadosinstitucionalizados
DiagnósticoDiagnóstico
Intervalo de tempo entre coleta e ida Intervalo de tempo entre coleta e ida ao laboratório < ou = 2hao laboratório < ou = 2h
Amostras de escarro < 10 células Amostras de escarro < 10 células epiteliais e > 25 PMNepiteliais e > 25 PMN
Análise em culturaAnálise em cultura
DiagnósticoDiagnóstico
Hemograma é inespecífico – valor Hemograma é inespecífico – valor prognósticoprognóstico
Leucócitos < 4000/mmLeucócitos < 4000/mm3 3 (SBPT, 2004)(SBPT, 2004) Hemocultura positiva em 11% dos Hemocultura positiva em 11% dos
casoscasos Isolamento do agente com extensa Isolamento do agente com extensa
investigação – 50%investigação – 50%
Bartlett, 1998; Niederman, 1993Bartlett, 1998; Niederman, 1993 Marston, 1997Marston, 1997
Imagens radiológicasImagens radiológicas
Imagens radiológicasImagens radiológicas
Imagens radiológicasImagens radiológicas
Imagens radiológicasImagens radiológicas
Importância das co-Importância das co-morbidadesmorbidades
Maior propensão a adquirirem doenças Maior propensão a adquirirem doenças crônicas e degenerativas, como:crônicas e degenerativas, como:
Hipertensão arterialHipertensão arterial Diabetes mellitusDiabetes mellitus DPOCDPOC Insuficiência renalInsuficiência renal Insuficiência hepáticaInsuficiência hepática DemênciasDemências Insuficiência coronariana, entre outrasInsuficiência coronariana, entre outras
Fatores que favorecem a Fatores que favorecem a aquisição de Pneumoniaaquisição de Pneumonia
Cigarro – único fator de risco Cigarro – único fator de risco independente para PACindependente para PAC
Colonização bacteriana – aspiraçãoColonização bacteriana – aspiração Kikuchi Kikuchi et al et al (71% PAC aspiração silenciosa X10% sem (71% PAC aspiração silenciosa X10% sem
PAC)PAC)
Doença periodontalDoença periodontal Má nutrição Má nutrição Riquelme, 1996 (47% PAC x 16% Riquelme, 1996 (47% PAC x 16%
controle) controle)
Hospitalização e institucionalizaçãoHospitalização e institucionalização
Fatores que favorecem a Fatores que favorecem a aquisição de Pneumoniaaquisição de Pneumonia
Alteração do nível de consciênciaAlteração do nível de consciência Dificuldade na deglutição Dificuldade na deglutição Sonda naso-gástrica, gastrostomiaSonda naso-gástrica, gastrostomia MedicaçõesMedicações Pouca salivação ( antidepressivos, Pouca salivação ( antidepressivos,
anticolinérgicos. Antiparkinsonianos, anti-anticolinérgicos. Antiparkinsonianos, anti-histamínicos)histamínicos)
Janssens;Krause, Lancet 2004Janssens;Krause, Lancet 2004
MicroaspiraçãoMicroaspiração Principal forma de aquisição da PNM Principal forma de aquisição da PNM
bacterianabacteriana ½ dos adultos jovens aspiram ½ dos adultos jovens aspiram ((Marik, Marik,
New England Journal of Medicine,2001New England Journal of Medicine,2001))
Pequena carga de bactérias Pequena carga de bactérias virulentasvirulentas
Reflexo da tosseReflexo da tosse
MicroaspiraçãoMicroaspiração
Pequenas quantidades de secreção Pequenas quantidades de secreção de orofaringe durante o sonode orofaringe durante o sono
Transporte ciliar ativoTransporte ciliar ativo Imunidade humoral e celular Imunidade humoral e celular
Pneumonia típica e Pneumonia típica e atípicaatípica
Correlação entre agente bacteriano X Correlação entre agente bacteriano X curso da doença; curso da doença;
Correlação entre agente etiológico X Correlação entre agente etiológico X imagem radiológica;imagem radiológica;
Correlação entre agente etiológico e Correlação entre agente etiológico e apresentação clínicaapresentação clínica
Pneumonia típica e Pneumonia típica e atípicaatípica
Este objetivo não foi conseguidoEste objetivo não foi conseguido Entretanto, denominam-se bactérias Entretanto, denominam-se bactérias
típicas, como típicas, como S. pneumoniae, H S. pneumoniae, H influenzae, S. aureusinfluenzae, S. aureus
e atípicas, como M. pneumoniae, C. pneumoniae, Legionella
Reimman, 1938; Marrie, 1996; Lieberman, 1999Reimman, 1938; Marrie, 1996; Lieberman, 1999
Peculiares da Pneumonia Peculiares da Pneumonia em idososem idosos
Convalescença prolongadaConvalescença prolongada
25 a 60% perdem autonomia enquanto 25 a 60% perdem autonomia enquanto estão internados estão internados (Palmer, 1995)(Palmer, 1995)
Infecção é em geral, mais grave, Infecção é em geral, mais grave, permanecem mais dias hospitalizados em permanecem mais dias hospitalizados em relação aos adultosrelação aos adultos
Mortalidade > com o avanço da idade, Mortalidade > com o avanço da idade, principalmente em homens, com co-principalmente em homens, com co-morbidades (morbidades (Kaplan, 2002Kaplan, 2002))
Estudo EtiológicoEstudo Etiológico
PACPAC InstitucionalizadosInstitucionalizados
Strept. pneumStrept. pneum. 14%. 14% Staphyl. aureus 29%Staphyl. aureus 29%
Gram negat. 14%Gram negat. 14% Gram negat. 15%Gram negat. 15%
Legionella 9%Legionella 9% Strept. pneumoniaeStrept. pneumoniae 9%9%
H. Influenza 7%H. Influenza 7% Pseudom. Aerug. 4%Pseudom. Aerug. 4%
S. Aureus 7% S. Aureus 7% El Sohl, Am. J. Resp. El Sohl, Am. J. Resp. Crit. Care Med, 2001 Crit. Care Med, 2001
Estudo EtiológicoEstudo Etiológico Mortalidade 53% PACX 57% AsilosMortalidade 53% PACX 57% Asilos Associação entre bactéria e co-Associação entre bactéria e co-
morbidademorbidade Doença cardíaca –não há; Doença cardíaca –não há; DPOC – DPOC – Strep. pneumoniae; Strep. pneumoniae; Diabetes mellitusDiabetes mellitus – Gram neg. – Gram neg.
Estudo EtiológicoEstudo Etiológico
AVC – AVC – St. AureusSt. Aureus Imunossuprimidos - Imunossuprimidos - LegionellaLegionella Streptococus pneumoniaeStreptococus pneumoniae é o agente é o agente
etiológico mais freqüente, segundo etiológico mais freqüente, segundo vários estudos vários estudos
Brown, Lerner, 1998; Eh Sohl Brown, Lerner, 1998; Eh Sohl et al,et al, Jokinen Jokinen at at al,al,Woodhead)Woodhead)
Estudo EtiológicoEstudo Etiológico
Bactéria X Declínio FuncionalBactéria X Declínio Funcional AVD Pontuação AVD Pontuação St. Aureus 9% I X 56% IIISt. Aureus 9% I X 56% III Gram negativos – idemGram negativos – idem Pseudomonas 17% I X 39% IIIPseudomonas 17% I X 39% III St. Pneumoniae – sem alteraçãoSt. Pneumoniae – sem alteração
Abordagem das PAC e Abordagem das PAC e critérios de internaçãocritérios de internação
Estudo retrospectivo com mais de Estudo retrospectivo com mais de 14000 pacientes - PORT14000 pacientes - PORT
Critérios para internação e Critérios para internação e estabeleceu a mortalidade de acordo estabeleceu a mortalidade de acordo com a pontuaçãocom a pontuação
Limitação – complicação (pouco Limitação – complicação (pouco prático)prático)
Não leva em conta fatores sociaisNão leva em conta fatores sociais Fine,Auble, Yeale, 1997, New England J. Medicine, 1997Fine,Auble, Yeale, 1997, New England J. Medicine, 1997
Abordagem das PAC e Abordagem das PAC e critérios de internaçãocritérios de internação
RiscoRisco ClasseClasse PontosPontos Morta-Morta-lidadelidade
Local de Local de trat.trat.
BaixoBaixo II AlgoritmAlgoritmoo
0,1%0,1% Ambu-Ambu-latóriolatório
BaixoBaixo IIII < ou = a < ou = a 7070
0,6%0,6% AmbulatAmbulatórioório
BaixoBaixo IIIIII 71-9071-90 2,8%2,8% Baixa Baixa intern. intern.
ModeradModeradoo
IVIV 91-13091-130 8,2%8,2% Hospi-Hospi-talartalar
AltoAlto VV > 130> 130 29,2%29,2% Hospit.Hospit.
Escala de Pontos do Escala de Pontos do “Pneumonia Severity Index” “Pneumonia Severity Index”
(PSI)(PSI)PARÂMETROPARÂMETRO PONTOSPONTOS
Sexo masculinoSexo masculino IdadeIdade
Sexo femininoSexo feminino Idade -10Idade -10
Residente em asiloResidente em asilo +10+10
Doença neoplásicaDoença neoplásica +30+30
Doença hepáticaDoença hepática +20+20
Insuficiência Insuficiência cardíacacardíaca
+10+10
Doença vasc.cerebralDoença vasc.cerebral +10+10
Doença renalDoença renal +10+10
Confusão mentalConfusão mental +20+20
Escala de Pontos do Escala de Pontos do “Pneumonia Severity Index” “Pneumonia Severity Index”
(PSI)(PSI)FR>30irpmFR>30irpm +20+20
PA<90 mmHgPA<90 mmHg +20+20
T=35 ou >40 graus CT=35 ou >40 graus C +15+15
FC>125 bpminFC>125 bpmin +10+10
pH< 7,35pH< 7,35 +30+30
Uréia > ou = 30mg%Uréia > ou = 30mg% +20+20
Sódio < 130 mEq/LSódio < 130 mEq/L +20+20
Glicemia > 250 mg%Glicemia > 250 mg% +10+10
Hematócrito < 30Hematócrito < 30 +10+10
Escala de Pontos do Escala de Pontos do “Pneumonia Severity Index” “Pneumonia Severity Index”
(PSI)(PSI)PaOPaO22 < 60 mm Hg < 60 mm Hg ou saturação Oou saturação O22 < < 90 %90 %
+10+10
Derrame pleuralDerrame pleural +10+10
Total de pontos Total de pontos obtidosobtidos
+10+10
Abordagem das PAC e Abordagem das PAC e critérios de internaçãocritérios de internação
Lim et al, 2001 BTS CURP-idadeLim et al, 2001 BTS CURP-idade
Confusão mentalConfusão mental Uréia elevada (>50 mg/dl)Uréia elevada (>50 mg/dl) FR > 30 irpminFR > 30 irpmin PA< ou = 90 mmHg e/ou PD<ou = PA< ou = 90 mmHg e/ou PD<ou =
60 mmHg60 mmHg Idade > 65 anosIdade > 65 anos
Abordagem das PAC e Abordagem das PAC e critérios de internaçãocritérios de internação
Score 0 ou 1 – casaScore 0 ou 1 – casa
Score 1 – co-morbidade, extensão Score 1 – co-morbidade, extensão PAC, spOPAC, spO22, RX Tórax , RX Tórax
Rx Tórax – dimensão e aspecto da Rx Tórax – dimensão e aspecto da imagem radiológicaimagem radiológica
Abordagem das PAC e Abordagem das PAC e critérios de internaçãocritérios de internação
Sat OSat O2 2 < ou = 90 mmHg, na ausência < ou = 90 mmHg, na ausência de DPOC – doença grave;de DPOC – doença grave;
Cateter OCateter O2 2 ou máscara a 4l/min e ou máscara a 4l/min e sat< ou = 90 mmHg – CTIsat< ou = 90 mmHg – CTI
SBPT, 2004SBPT, 2004
Critérios para admissão Critérios para admissão em CTI em CTI
Parâmetros propostos por Ewig, 1998. 2 Parâmetros propostos por Ewig, 1998. 2 critérios menores ou um maior;critérios menores ou um maior;
1. critérios menores: a) paO1. critérios menores: a) paO22/ FiO/ FiO22 < 250; < 250; b) acometimento de 2 lobos pulmonares;b) acometimento de 2 lobos pulmonares; C) PA sistólica < 90 mmHgC) PA sistólica < 90 mmHg 2. critérios maiores:2. critérios maiores: a) necessidade de ventilação mecânica; a) necessidade de ventilação mecânica;
b) presença de choque séptico b) presença de choque séptico
Antibioticoterapia Antibioticoterapia empíricaempírica
Ideal - agente etiológico é Ideal - agente etiológico é identificadoidentificado
ATB - 4 horas após a admissão ATB - 4 horas após a admissão hospitalarhospitalar
Levar em conta a gravidade da Levar em conta a gravidade da doença, co-morbidades, tabagismo, doença, co-morbidades, tabagismo, uso prévio de corticóides e de uso prévio de corticóides e de antibióticosantibióticos
Antibioticoterapia Antibioticoterapia empíricaempírica
1) Primeira opção em pac. ambulatoriais 1) Primeira opção em pac. ambulatoriais – Macrolídeos. – Macrolídeos.
Patógenos mais comuns: Patógenos mais comuns: S. pneumoniaeS. pneumoniae, , C. pneumoniae, , M. pneumoniaeM. pneumoniae
Amoxacilina – falha terapêutica em 1/14 Amoxacilina – falha terapêutica em 1/14 Pneumonia aspirativa – Amoxacilina Pneumonia aspirativa – Amoxacilina
Clavulanato ou clindamicinaClavulanato ou clindamicina
Antibioticoterapia Antibioticoterapia empíricaempírica
2) Pac. ambulatoriais com doenças 2) Pac. ambulatoriais com doenças associadas associadas
(DPOC, (DPOC, Diabetes mellitus, Diabetes mellitus, entre entre outras)outras)
Macrolídeo +B lactâmico ou Macrolídeo +B lactâmico ou Fluorquinolona isoladaFluorquinolona isolada
Antibioticoterapia Antibioticoterapia empíricaempírica
3) Pacientes internados – uso isolado 3) Pacientes internados – uso isolado de quinolona respiratória ou de quinolona respiratória ou
associação de macrolídeo + B associação de macrolídeo + B lactâmico (EV) como lactâmico (EV) como
Cefotaxime ou Ceftriaxone ou Cefotaxime ou Ceftriaxone ou Ampicilina Sulbactam (SBPT, 2004)Ampicilina Sulbactam (SBPT, 2004)
4) Internados em CTI sem fatores de 4) Internados em CTI sem fatores de risco, com PAC grave – tratamento risco, com PAC grave – tratamento mesmo de enfermariamesmo de enfermaria
Antibioticoterapia Antibioticoterapia empíricaempírica
5) Internados em CTI – com suspeita 5) Internados em CTI – com suspeita de de PseudomonasPseudomonas
Agente anti-pseudomona (Ceftazidime Agente anti-pseudomona (Ceftazidime ou Cefepime ou Piperacilina-ou Cefepime ou Piperacilina-tazobactam ou Imipenem ou tazobactam ou Imipenem ou meropenem +meropenem +
Ciprofloxacin ouCiprofloxacin ou Ag. anti-pseudomona + Ag. anti-pseudomona +
aminoglicosídeo + fluorquinolona ou aminoglicosídeo + fluorquinolona ou macrolídeomacrolídeo
Tempo de estabilização do Tempo de estabilização do paciente internado e paciente internado e
decisão de altadecisão de alta Halm Halm et al,et al,19981998
PA sistólica > ou = 90 mmHg (2 a 3 PA sistólica > ou = 90 mmHg (2 a 3 dias)dias)
FC < 100 bpmin (2 a 3 dias)FC < 100 bpmin (2 a 3 dias) FR < 24 irpm (2 a 4 dias)FR < 24 irpm (2 a 4 dias) T axilar = 37, 2 graus C (2 a 6 dias)T axilar = 37, 2 graus C (2 a 6 dias)
Tempo de estabilização do Tempo de estabilização do paciente internado e paciente internado e
decisão de altadecisão de alta Sat. OSat. O22 . > 90% (2 a 6 dias) . > 90% (2 a 6 dias) Capacidade de se alimentar ( 2 a 8 Capacidade de se alimentar ( 2 a 8
dias)dias) Normalização do estado cognitivo ( 2 Normalização do estado cognitivo ( 2
a 4 dias)a 4 dias) Mudança para tratamento oralMudança para tratamento oral
EvoluçãoEvolução
Falha terapêutica – espera-se 48 a Falha terapêutica – espera-se 48 a 72 horas 72 horas
Melhora radiológica – 2 semanas ½ Melhora radiológica – 2 semanas ½ casoscasos
6 semanas – 2/3 casos 6 semanas – 2/3 casos Mortalidade por PAC – 12 a 20%Mortalidade por PAC – 12 a 20% Sem melhora – pensar em outra Sem melhora – pensar em outra
doençadoença
EvoluçãoEvolução
Koivula et al, 1999, Finlândia Koivula et al, 1999, Finlândia Estudo com 122 pacientes - Estudo com 122 pacientes -
sobrevida em 10 anos – pacientes sobrevida em 10 anos – pacientes PACPAC
39% pacientes – ambulatório39% pacientes – ambulatório 26% - hospitalizados26% - hospitalizados
EvoluçãoEvolução
Marrie e Blanchard - 71 pac. Marrie e Blanchard - 71 pac. Internados com PNM asilo;Internados com PNM asilo;
79 admitidos no hospital, mas 79 admitidos no hospital, mas provenientes de asilo por outra causa provenientes de asilo por outra causa que não fosse PNMque não fosse PNM
93 pacientes com PAC 93 pacientes com PAC Mortalidade 32%; 23%; 14% Mortalidade 32%; 23%; 14%
respectivamenterespectivamente
Avaliação Funcional e Avaliação Funcional e NutricionalNutricional
Índice de Barthel’sÍndice de Barthel’s IMCIMC Estado nutricional de idosos com Estado nutricional de idosos com
PNM é mais precárioPNM é mais precário Qualidade da dieta Qualidade da dieta Número de papilas gustativasNúmero de papilas gustativas
ImunizaçãoImunização
Vacina anti-influenza – confere Vacina anti-influenza – confere imunidade em 70 a 80% dos imunidade em 70 a 80% dos vacinadosvacinados
Vacina anti-pneumocócica – protege Vacina anti-pneumocócica – protege cerca de 50 a 80% dos idosos cerca de 50 a 80% dos idosos vacinados contra pneumonia gravevacinados contra pneumonia grave
Efeito aditivo das vacinas se Efeito aditivo das vacinas se aplicadas simultaneamente aplicadas simultaneamente