LUFT, Celso Pedro. Apresentaçâo in_ Língua e Liberdade.pag-11- 12. São Paulo: Ática. 8ª edição. 2008.CELSO PEDRO LUFT (1921-1995), professor de Língua Portuguesa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, foi também autor de gramáticas e manuais de ortografia e dicionarista.Celso Luft, na apresentação de Língua e Liberdade, reconhece que poderia parecer estranho que um estudioso da gramática seja contra o ensino de Gramática na sala de aula, pois todo ser humano possui uma gramática inata, interna, chamada de ‘gramática universal’,ele defende a tese de que não se deve ensinar a língua portuguesa a partir da Gramática preconizada pelos livros como a ‘correta’, e sim despertar essagramática interna que todos possuem.Ele esclarece, no entanto, que o que chamamos "gramáticas" não passa de uma tentativa de sistematização de alguns aspectos daquilo que a GRAMÁTICA verdadeira – um conjunto de regras que sustentam o sistema de qualquer língua . O estudo da língua, portanto, não se limita unicamente ao estudo dos livros de Gramática. A língua é um meio de comunicação, é viva e atual, e muda sempre para adaptar-se à realidade de seus usuários, que está em constante mudança. Luft deixa claro que a sua preocupação é com a maneira de ensinar a língua materna – as falsas noções de língua e gramática, a obsessão gramaticalista e a visão destorcida de todo esse processo. Luft visa a elucidar aos profissionais da educação, que a língua viva está em constante evolução e que devemos nos adaptar às mudanças e encarar essa realidade, também visa a levar, principalmente o professor, a refletir e discutir sobre planejamento e participação. O professor precisa de impulso e estímulo para criar um método apropriado para que o aluno aprenda a ler e a escrever com menos gramática e com mais crítica, prática e criatividade. O objetivo do autor é de um ensino libertador nas aulas de língua materna

LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade in_ Língua e Liberdade.pag-98 - 100. São Paulo: Ática. 8ª edição. 2008.Língua e Liberdade – Celso Pedro Luft, traz neste último capítulo, o ensino e a educação de ideais, voltados para a liberdade é o assunto que encerra essa importante reflexão . O aluno não precisa “aprender” a língua das regrinhas da Gramática, ele necessita sim de um reforço para o seu saber, para a sua gramática implícita, expandindo assim o seu conhecimento ao incorporar elementos do padrão culto e aprendendo a escrever bem. Precisa da oportunidade de ler bons textos e descobrir os recursos expressionais de sua língua e o poder da boa e expressiva comuniçâo.Luft proponhe um ensino centrado no aluno, na sua intuição e nos seus poderes de linguagem.Ele reconhece ser essa uma tarefa difícil, pois tanto o comodismo quanto a inércia fazem com que continuemos insistindo em um método ineficiente e extremamente desatualizado. Não é necessário impingir aos alunos novas teorias, mas sim, praticar junto a eles a língua, tentando fazê-los sentir que a dominam e que ela não é um objeto nem de insegurança nem de humilhação.

A apresentaçâo e a lìnqua e liberdade do livro Língua e Liberdade são dois tópicos importantes pois contem uma excelente reflexão para os professores e estudantes. A leitura e bastante agradável e muito provocadora pois ninquèm consegue terminá-la sem se incomodar, sem mudar ou reforçar seus pontos de vista sobre o tema: “um ensino com o mínimo de Gramática e o máximo de prática, um ensino libertador”, que liberte o cidadão através do melhor domínio e de maior segurança no uso da sua palavra, finalmente liberta, è

preciso sincronizar uma nova lìnqua,por um novo ensino,com novos usos e praticas sociais.