lpv-0506 - apostilao soja manejo - 2012
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UNIVERSIDADE DE SO PAULO
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
Departamento de Produo Vegetal
LPV-506: PLANTAS OLEAGINOSAS
MDULO IV - INSTALAO DA CULTURA DA SOJA
Prof. Dr. Gil Miguel de Sousa Cmara
Cultura da Soja
Piracicaba SP
Junho / 2012
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4.1 POCAS DE SEMEADURA PARA SOJA NO BRASIL
Cmara (2007)
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4.2 PREPARO DA REA AGRCOLA PARA PRODUO DE SOJA
Pr-semeaduraPreparo do solo: convencional ou reduzido
Dessecao da vegetao + semeadura-plantio direto
Semeadura Semeadura-adubao + Aplicao de herbicida pr-emergente
Conduo
Aplicao de herbicida ps-emergente
Aplicao foliar de micronutrientes
Aplicao de inseticidas para mastigadores e sugadores
Aplicao de fungicidas para doenas foliares
Aplicao de dessecante (pr-colheita)
Colheita Automotriz
SOJA INTENSAMENTE MECANIZADA DO INCIO AO FINAL DO CICLO !!!Cmara (2007)
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OBJETIVOS OU FUNES DO PREPARO DA REA AGRCOLA
4.2 PREPARO DA REA AGRCOLA PARA PRODUO DE SOJA
Possibilitar adequado rendimento operacional incorporao de corretivos do solo.
Possibilitar a incorporao de corretivos do solo na profundidade correta.
Possibilitar adequado rendimento operacional incorporao de herbicida PSI ou PPI.
Possibilitar a incorporao do herbicida PSI ou PPI na profundidade correta.
Estabelecer um leito favorvel semeadura e germinao das sementes.Possibilitar adequado rendimento operacional semeadura mecanizada.
Estabelecer um estado de nivelamento do terreno favorvel ao rendimento operacionaldas operaes mecanizadas subseqentes de:
Pulverizao de herbicidas ps-emergentes;
Pulverizao foliares de micronutrientes, inseticidas e fungicidas;
Colheita mecanizada com automotriz.Cmara (2007)
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SISTEMA NACIONAL DE SEMENTES E MUDAS (SNSM) - (Lei 10.711 2003)
4.3 IMPORTNCIA DA QUALIDADE DA SEMENTE DE SOJA
Registro Nacional de Sementes e Mudas - RENASEM
Registro Nacional de Cultivares - RNC
Produo de Sementes e Mudas
Certificao de Sementes e Mudas
Anlise de Sementes e Mudas
Comercializao de Sementes e Mudas
Fiscalizao da produo, do beneficiamento, da
amostragem, da anlise, da certificao, do armazenamento,do transporte e da comercializao de Sementes e Mudas
Utilizao de Sementes e Mudas
P
ES
S
O
A
F
S
I
C
A
P
E
SS
O
A
J
U
R
D
I
C
A
Cmara (2007)
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LPC Lei de Proteo de Cultivares
(Lei 9.456 1997)
RENASEM
(Registro Nacional de Sementes e Mudas)
RNC Registro Nacional de Cultivares
PMG Programa de Melhoramento Gentico
EPS Empresa Produtora de Sementes
(Pessoa Fsica ou Jurdica)
4.3 IMPORTNCIA DA QUALIDADE DA SEMENTE DE SOJA SNSM
Semente Gentica
Semente Bsica
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Semente Gentica
Semente Bsica
Semente Certificada C1
Semente Certificada C2
Semente S1
Semente S2
4.3 IMPORTNCIA DA QUALIDADE DA SEMENTE DE SOJA SNSM
Fiscalizado pelo MAPA ou por PF/PJ credenciada no MAPA.
PRODUTOR DE GRO
Consumo Prprio s/ excedentesde cultivar com origem gentica
comprovada
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Empresa Produtora de Sementes
Apoio pesquisa
Detentora de inovaes tecnolgicas
Paga royalties p/ PMG
Paga impostos
Empregos em carteira
Folha de pagamento
X
Lucro = RB (DF + DV)
$$
4.3 IMPORTNCIA DA QUALIDADE DA SEMENTE DE SOJA SNSM
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4.3 IMPORTNCIA DA QUALIDADE DA SEMENTE DE SOJA SNSM
O sucesso de uma lavoura comea com o uso de uma boa semente !!!
Sobrevivncia e perpetuao da prpria espcie
Propagao sexuada de uma lavoura
Encerra o patrimnio gentico da produtividade e de outros caracteres agronmicos
Influncia direta no estande inicial da cultura
preciso ter garantias preciso atender a padres de qualidade
L.A.S. = Laboratrio de Anlise de Sementes Oficial ou Credenciado no MAPA
A BOA SEMENTE FEITA NO CAMPO !!!
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4.4 TRATAMENTO DA SEMENTE DE SOJA
Cmara (2007)
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Infestao Externamente = patgeno no tegumento.
4.4 TRATAMENTO DE SEMENTE DE SOJA TS
Principais Fungos em Solos do Brasil que Causam Danos s Sementes de Soja
Aspergillus flavus
Fusarium sp.
Rhizoctonia solani
Pythium sp.
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Infeco Internamente = patgeno em qualquercomponente do embrio.
4.4 TRATAMENTO DE SEMENTE DE SOJA TS
Principais Doenas da Soja Disseminadas pela Semente
Nome do Patgeno Nome da Doena
V M C S Mosaico Comum da Soja
Pseudomonas savastanoi pv. glycinea Crestamento bacteriano
Cercospora sojina Mancha olho-de-r
Cercospora kikuchii Crestamento foliar de cercospora = DFC
Cercospora kikuchii Mancha prpura da semente
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Infeco Internamente = patgeno em qualquercomponente do embrio.
4.4 TRATAMENTO DE SEMENTE DE SOJA TS
Principais Doenas da Soja Disseminadas pela Semente
Nome do Patgeno Nome da Doena
Colletotrichum truncatum Antracnose
Corynespora cassiicola Mancha alvo e podrido radicular
Rhizoctonia solani Tombamento e morte em reboleira
Perenospora manshurica Mldio
Phomopsis spp. Seca da haste e da vagem
Rhizoctonia solani AG1 Mela ou requeima
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Infeco ConcomitantePatgeno ou estruturasdeste encontram-se naMASSA de sementes
4.4 TRATAMENTO DE SEMENTE DE SOJA TS
Cisto do Nematide do Cisto da Soja NCS (Heterodera glycines);
Esclerdios do fungo do Mofo Branco (Sclerotinia sclerotiorum).
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4.4 TRATAMENTO DE SEMENTE DE SOJA
Conceitos
Refere-se aplicao manual ou mecanizada de substncias qumicas nas sementes,visando proteger e melhorar o desempenho agronmico do sistema semente-
germinao-emergncia, quanto ao estabelecimento do estande inicial,
desenvolvimento vegetativo e produtividade da cultura (Cmara, 2006).
TS
As substncias qumicas protetoras pertencem s classes dos fungicidas e inseticidas.Os fungicidas atuam na proteo contra a ao de fungos presentes no solo e ou na
semente e podem ser de ao sistmica ou atuarem por contato. Os inseticidas
destinam-se proteo da cultura contra a ao de pragas iniciais da cultura (Cmara,2006).
As substncias qumicas melhoradoras do desempenho agronmico pertencem s
classes dos nutrientes minerais e bioestimuladores. Os primeiros correspondem solues qumicas contendo os micronutrientes Co e Mo, essenciais ao processo de
Fixao Biolgica do Nitrognio (FBN). Os bioestimuladores ou biorrerguladores so
hormnios exgenos estimuladores do crescimento e desenvolvimento vegetativo
(Cmara, 2006).Cmara (2007)
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4.4 TRATAMENTO DE SEMENTE DE SOJA TS
TRATAMENTO DA SEMENTE COM MICRONUTRIENTES Co E Mo
Objetivo: Fornecer, atravs do TS os micronutrientes Cobalto (Co) e Molibdnio
(Mo), essenciais ao processo bioqumico e simbionte da fixaobiolgica de N2.
Co Cobalto parte da cobalamina, (vitamina B12 e derivados),
componente de vrias enzimas em microrganismos fixadores de N2. OCo essencial aos rizbios e sua deficincia bloqueia a formao e a
funo dos ndulos (2 a 3 g ha-1).
Mo Componente da nitrogenase, enzima catalisadora da reduo do N2atmosfrico a NH3, no interior dos ndulos radiculares (12 a 30 g ha-1).
Fonte: EPSTEIN & BLOOM (2006); TAIZ & ZEIGER (2004).
Cmara (2007)
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4.5 INOCULAO DA SEMENTE DE SOJA
Cmara (2007)
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4.5 INOCULAO DA SEMENTE DE SOJA
Conceito
Refere-se operao agrcola manual ou mecanizada, realizada previamente semeadura da cultura, fundamentada na aplicao de substncia biolgica nas
sementes, visando estabelecer o contato fsico entre o veculo (inoculante) dasbactrias fixadoras do nitrognio (rizbios) e a planta hospedeira (semente), com oobjetivo de se estabelecer o processo simbionte da fixao biolgica do nitrognio
(FBN) no sistema radicular da soja (Cmara, 2006).
Soja x Bradyrhizobium japonicum
60 a 250 kg N ha-1 40 a 70% do N requerido pela soja
Soja x Bradyrhizobium elkanii
Volume MXIMO de (TS + Inoculao) no deve ultrapassar
600 a 1.000 mL por saca de 50 kg de sementes.Cmara (2007)
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4.6 PROFUNDIDADE DE SEMEADURA DE SOJA
Cmara (2007)
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4.6 PROFUNDIDADE DE SEMEADURA DE SOJA
3 cm
5 cm
Cmara (2007)
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4.6 PROFUNDIDADE DE SEMEADURA DE SOJA
3 a 5 cm
5 cm
8 a 10 cm
Adubao de baseCmara (2007)
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4.7 POPULAO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA Conceitos
Nmero de plantas por unidade de linha cultivada plantas m-1
Estande Inicial (EI)
Nmero de plantas por unidade de linha cultivada no incio da cultura
Estande
poca de avaliao: 7 a 14 dias aps VE
EI qualidade da semente X qualidade da semeadura
Germinao (%)Pureza fsica (%)
Valor cultural (%)
Fitossanidade
TS (fungicida)
TS (volume)
Nivelamento e cobertura do soloUmidade do solo
Regulagem da semeadora
Profundidade de semeadura
Localizao do fertilizante
Velocidade de semeadura
= Densidade Inicial de Plantas na Linha (DP)
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4.7 POPULAO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
Estande Final (EF)
Nmero de plantas por unidade de linha cultivada no final da cultura
poca de avaliao: R7 a R9
EF qualidade do manejo da lavoura
Correo do solo e adubao da cultura
Monitoramento e manejo de plantas daninhas
Monitoramento e manejo de pragas
Monitoramento e manejo de doenas
ndice de Sobrevivncia (IS) IS (%) (EF / EI) x 100=
Conceitos
Estande Inicial X
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Espaamento entre Plantas (EP) Distncia entre plantas dentro da linha decultivo.
Espaamento entre Linhas (EL) Distncia entre as linhas de cultivo
Arranjo Espacial (AE) Distribuio espacial das plantas na reade cultivo resultante da combinao entreo espaamento entre linhas e oespaamento entre plantas.
Populao de Plantas (PP)
Nmero de plantas por unidade de rea cultivada plantas ha-1
PP = DP x EL
Densidade de Plantas (DP) plantas m-1 = estande !!!
Conceitos
rea Cultivada / EL Metragem Cultivada por rea (MC)
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Densidade Inicial de Plantas p/ Soja 15 a 25 plantas m-1
Espaamento entre Linhas p/ Soja 0,40 a 0,70 m
Recomendaes Oficiais (pesquisa) Anos 70 / 80
EP (m) X DP (plantas m-1) = PP (plantas ha-1)
0,40 X 16 = 400.000
0,50 X 15 a 20 = 300.000 a 400.000
0,60 X 18 a 24 = 300.000 a 400.000
0,70 X 21 = 300.000
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Evoluo dos herbicidas ps emergentes > $ de produo
Evoluo das semeadoras de preciso < consumo de sementes
Epidemia do Cancro da Haste (1986)
Anos 90
EP (m) X DP (plantas m-1) = PP (plantas ha-1)
0,40 X 8 a 12 = 200.000 a 300.000
0,43 X 9 a 14 = 210.000 a 325.000
0,45 X 9 a 15 = 200.000 a 335.000
0,50 X 10 a 17 = 200.000 a 340.000
Novos cultivares + ramificados
200.000 a 350.000 plantas ha-1
HOJE !!!Cmara (2007)
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4.7 POPULAO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
EFEITO DA REDUO DO ESPAAMENTO SOBRE A PRODUTIVIDADE DE SOJA
CultivaresEL
(m)
Anos Agrcolas
1983/84 1984/85 1985/86
Bragg
0,60 3.824 3.708 3.305
0,45 3.652 3.814 3.707
0,30 4.549 4.207 4.435
Paran
0,60 2.900 3.371 3.312
0,45 3.181 3.437 3.445
0,30 3.451 4.186 3.816
Mdias
3.612
3.724
4.397
3.194
3.355
3.817
Fonte: SCHAPOVALOFF & BOGADO (1989).
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EFEITOS DA POPULAO DE PLANTAS SOBRE DIFERENTES CARACTERSTICASDA PLANTA DE SOJA
Caractersticas
Populaes (plantas ha-1)
200.000 400.000 600.000
Produtividade (kg ha-1) 2.938 2.883 2.763
Plantas Infrutferas (no m-2) 0,36 1,85 4,82
Vagens (no planta-1) 75 39 30
Sementes (no planta-1) 135 70 53
Produo (g planta-1) 24,7 12,1 9,3
Fonte: BARNI et al., 1981.
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EFEITOS DE ESPAAMENTOS ENTRE LINHAS E DENSIDADES DE PLANTAS NALINHA SOBRE A PRODUO E OUTRAS CARACTERSTICAS DA SOJA
Fonte: BASNET et al., 1974.
46 1,0 1,3 38,2 47,2 78 102 3.325 3.588
92 1,8 2,8 54,3 65,8 110 145 3.846 3.687
EL
(cm)
Ramos planta-1 Vagens planta-1 Sementes planta-1 P. A. (kg ha-1)
26 16 26 16 26 1626 16
Populaes:
46 cm x 26 plantas m-1 = 565.000 plantas ha-1.
46 cm x 16 plantas m-1 = 347.000 plantas ha-1.92 cm x 26 plantas m-1 = 282.000 plantas ha-1.
92 cm x 16 plantas m-1 = 174.000 plantas ha-1.
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ALTURA DE INSERO DA PRIMEIRA VAGEM EM PLANTAS DE SOJA, CV. VIOJA, EMFUNO DE DIFERENTES ESPAAMENTOS ENTRE LINHAS E DENSIDADES DE PLANTAS NA
LINHA
Fonte: DALLAGNOL, 1975.
EL(cm)
Densidade (plantas m-1)Mdias
14 19 24 28 29
20 12,2 13,5 15,8 17,5 16,5 15,0
40 12,5 10,8 10,2 13,0 13,8 12,1
60 11,0 10,8 11,0 12,2 12,0 11,4
80 7,5 11,0 11,0 9,8 11,0 10,1
Mdias 10,8 11,5 12,0 13,0 13,3 -
Cmara (2007)
POPULAO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
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NDICE DE ACAMAMENTO DE PLANTAS DE SOJA, CV. VIOJA, EM FUNO DE DIFERENTESESPAAMENTOS ENTRE LINHAS E DENSIDADES DE PLANTAS NA LINHA
Fonte: DALLAGNOL, 1975.
EL
(cm)
Densidade (plantas m-1)Mdias
14 19 24 28 29
20 2,8 4,0 4,8 5,0 4,8 4,3
40 1,0 1,9 2,5 3,4 4,2 2,5
60 1,0 1,1 1,9 2,5 3,1 1,9
80 1,0 1,0 1,2 1,9 2,5 1,5
Mdias 1,5 1,9 2,6 3,2 3,7 -
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Soja: Notas de Acamamento de Plantas
4.7 POPULAO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
Cmara (2007)
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> 80%
61 80%
41 60%
21 40%
at 20%
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4.7 POPULAO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
Fonte: Heiffig (2003)
Espaamentos Entre Fileiras (m) 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70
1,4 2,1 2,8 3,5 4,2 4,9
2,8 4,2 5,6 7,0 8,4 9,8
4,2 6,3 8,4 10,5 12,6 14,7
5,6 8,4 11,2 14,0 16,8 19,6
7,0 10,5 14,0 17,5 21,0 24,5
Densidades (plantas m-1)
70.000
140.000
210.000
280.000
350.000
Populaes (plantas ha-1)
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A F P
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0
10
20
30
40
50
60
70
80
70.000 140.000 210.000 280.000 350.000
A I 1 V
A F P
Altura(cm)
Populaes (plantas ha-1
)Fonte: Heiffig (2003) Cmara (2007)
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0
50
100
150
200
250
70.000 140.000 210.000 280.000 350.000
Gros por planta
Vagens por planta
ComponentesdaPr
oduodaPla
nta(N)
Populaes (plantas ha-1
)Fonte: Heiffig (2003) Cmara (2007)
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0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
70.000 140.000 210.000 280.000 350.000
Produtividad
eAgrcola(k
gha-1)
Populaes (plantas ha-1)
Fonte: Heiffig (2003) Cmara (2007)
4.7 POPULAO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
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ARQUITETURA DE PLANTA DESEJVEL EM SOJA
1 2 3
1. ALTA POPULAO DE PLANTAS
2. MDIA POPULAO DE PLANTAS
3. BAIXA POPULAO DE PLANTAS
Fonte: SCOTT & ALDRICH (1970), adaptado por CMARA.Cmara (2007)
4.8 POCA DE SEMEADURA X GRUPO DE MATURAO X MANEJO POPULACIONAL
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Fonte: MARCHIORI; CMARA; MARTINS; PEIXOTO (1998).
Cultivares IAC-12IAC-17 IAC-19
Maturao Semi PrecocePrecoce Mdio
Espaamento Entre Fileiras Fixo = 0,50 m
Densidades de Plantas
(plantas m-1
)
Espaamento Entre Fileiras
(m)
Populao de Plantas
(plantas ha-1
)10 0,50 200.000
15 0,50 300.000
20 0,50 400.00025 0,50 500.000
30 0,50 600.000
pocas de
Semeadura
12/11/1996Normal
18/03/1997Safrinha Tardia
Cmara (2007)
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Soja : pocas Normal (12/11/1996) x Safrinha (18/03/1997)
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IAC-12 49,3 A 19,1 B 85,8 A 37,3 B
IAC-17 44,6 A 15,2 B 61,8 A 28,4 B
IAC-19 46,3 A 19,9 B 67,7 A 39,8 B
12,4 A 5,1 B 3.317,9 A 833,6 B
10,1 A 4,1 B 2.841,7 A 650,4 B
11,9 A 7,3 B 3.193,1 A 1.478,7 B
Normal Safrinha Normal Safrinha
Vagens Planta-1 (N) Sementes Planta-1 (N)
Cultivares
Normal Safrinha Normal Safrinha
Sementes Planta-1 (g) P. A. (kg ha-1)
Plantas / m
Fonte: Marchiori et al., 1998.
IAC-12
IAC-17
IAC-19
Cmara (2007)
4.8 POCA DE SEMEADURA X GRUPO DE MATURAO X MANEJO POPULACIONAL
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No prximo slide so apresentadas as sugestes de manejo de espaamentos entrelinhas e de densidades de plantas na linha, em funo da poca de semeadura e do
grupo de maturao dos cultivares, elaboradas pela Embrapa CNPSo e OCEPAR em1988.
Essas informaes foram direcionadas aos cultivares dos anos 70 e 80 e revelam aimportncia que se dava poca, para a adoo de um manejo varietal com base em
diferentes grupos de maturao, visando escalonamento de pocas de semeadura,escape adversidades climticas, surtos de pragas, ocorrncia de doenas e
escalonamento de colheita.
Atualmente, o cultivo de soja em grande escala, o elevado custo de produo, o maiorvalor das sementes e a presena da ferrugem asitica no Brasil, dificultam a adoo de
um manejo varietal mais diversificado.
Cmara (2007)
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4.8 FATORES DETERMINANTES DO MANEJO POPULACIONAL NA CULTURA DA SOJA
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Cultivar Porte maior = populao menor
Cultivar Ciclo maior = populao menor
poca de semeadura Semeadura tardia = populao maior
poca de semeadura Semeadura antecipada = f (cultivar)
Fertilidade do solo Elevada em P, MO, N = populao menor
Altitude Altitude elevada (> 700 m) = populao menor
Cmara (2007)
4.9 POPULAO DE PLANTAS E CONSUMO DE SEMENTES DE SOJA
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CONSUMO DE SEMENTES DE SOJA
Consumo de Sementes ha-1
Exemplo 1:
16 g / 100 sementes
80% de germinao
250.000 plantas ha-1
Peso da semente
Qualidade da semente
Populao de plantas
f (cultivar x ambiente)
50 kg
ou
1,0 saca de 50 kg
Exemplo 2:
16 g / 100 sementes
80% de germinao
400.000 plantas ha-1
80 kg
ou
1,6 sacas de 50 kg
Cmara (2007)
EXERCCIO-14.10 POPULAO DE PLANTAS E CONSUMO DE INSUMOS DE SOJA
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Considere as seguintes informaes:
A) Cultivar de soja, cujas sementes disponveis em sacas de 50 kg apresentam:
a) Pureza fsica = 99%; b) Germinao = 85%; c) Peso de 100 sementes = 15 g.
B) Fungicida para TS com:
a) Dose = 100 mL por 100 kg de sementes; b) R$ 50,00 por L de fungicida.
C) Soluo de cobalto e molibdnio para TS com:
a) Dose = 100 mL por saca de sementes; b) R$ 120,00 por L do p.c.
D) Inoculante lquido com:
a) Dose = 100 mL por saca de sementes; b) R$ 25,00 por frasco com 10 doses.
E) rea de 9.000 ha em solos com histrico de soja inoculada, com espaamento entrelinhas de 0,50 m; com populao inicial de 280.000 plantas por hectare e custo deproduo estimado em R$ 1.250,00 ha-1.
PEDE-SE:
Cmara (2007)
EXERCCIO-14.10 POPULAO DE PLANTAS E CONSUMO DE INSUMOS DE SOJA
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1. A densidade de semeadura (sementes por metro) a ser distribuda para atender apopulao inicial desejada, considerando-se desprezveis as perdas de sementes nasemeadora corretamente regulada.
2. O consumo total de sementes para uma lavoura de 9.000 hectares e o respectivocusto considerando-se o preo de R$ 1,80 por kg de semente.
3. O consumo total de fungicida para TS e o respectivo custo total e por hectare.4. O consumo total de soluo Co+Mo e o respectivo custo total e por hectare.
5. O consumo total de inoculante lquido e o respectivo custo total e por hectare.
1) Calculando-se a metragem cultivada com soja por hectare.
1 ha
100 m
100 m
100 m / 0,50 m = 200 linhas
200 linhas X 100 m
20.000 m ha-1
Cmara (2007)
EXERCCIO-14.10 POPULAO DE PLANTAS E CONSUMO DE INSUMOS DE SOJA
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2) Calculando-se a densidade de semeadura (no
sementes m-1
)
Valor Cultural VC (%) = (PF x G) / 100
VC (%) = (99 x 85) / 100 = 84,15 %
84,15 % 280.000 pl ha-1
100 % X1 = 332.740 sementes ha-1
= 0,8415
332.740 sementes ha-1 / 20.000 m ha-1 16,64 sementes m-1 = 17 s m-1
OBSERVAO 1:Em funo do tamanho da escala continuar os clculos com os valoresfracionados.
Arredondar no final.
Cmara (2007)
EXERCCIO-14.10 POPULAO DE PLANTAS E CONSUMO DE INSUMOS DE SOJA
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3) Calculando-se o consumo de sementes: unitrio e total.
100 sementes 15 g
332.740 sem ha-1 X2 = 49.911 g / 1.000 g kg-1 = 49,911 kg
50 kg 1 saca
49,911 kh X3 = 0,9982 sc = 1 saca ha-1
1 ha 0,9982 sc
9.000 ha X4 = 8.983,8 sacas
OBSERVAO 2:
Todos os custos solicitados sero apresentados em uma tabela final.
= 9.000 sacas
Cmara (2007)
4.7 POPULAO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA EXERCCIO-1
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4) Calculando-se o consumo de fungicida: total.
1 saca 50 mL
8.983,8 sacas X5 = 449.190 mL/1.000 mL L-1 = 449,19 L = 450 L
5) Calculando-se o consumo de Co + Mo: total.
1 saca 100 mL
8.983,8 sacas X6 = 898.380 mL/1.000 mL L-1 = 898,38 L = 900 L
4.7 POPULAO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA
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6) Calculando-se o consumo de inoculante: total.
1 dose 150 mL / saca 50 kg
7) Calculando-se o custo de inoculante: unitrio.
1 saca 150 mL
8.983,8 sacas X7 = 1.347.570 mL/1.000 mL L-1 = 1.347,57 L = 1.350 L
Lembrando: a) 1 dose = 150 mL por saca de sementes; b) R$ 25,00 por frasco com 10 doses.
1 frasco 10 doses = 1.500 mL
150 mL ha-1
= R$ 25,00
1 dose 150 mL / saca 50 kg
1.500 mL R$ 25,00
150 mL X9 = R$ 2,50
1.000 mL = R$ 16,67X8
4.7 POPULAO DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DE SOJA EXERCCIO-1
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Custos Unitrios e Totais
Insumos Unidade Custo
Unitrio
(R$)
Custo por
Hectare
(R$)
Custo
Total
(R$)
Consumo
Unitrio
(por ha)
rea
Total
(ha)
Sementes kg 1,80 90,00 810.000,0050 9.000
Fungicida L 100,00 5,00 45.000,000,050 9.000
Co + Mo L 120,00 12,00 108.000,000,100 9.000
Inoculante L 16,67 2,50 22.500,000,150 9.000
TOTAL 985.500,00
CUSTO TOTAL DE PRODUO DE SOJA 13.500.000,001.500,00 9.000
PARTICIPAO (%) DESTES INSUMOS NO CUSTO DE PRODUO 7,3%
110,75 9.000
EXERCCIO-24.10 POPULAO DE PLANTAS E CONSUMO DE INSUMOS DE SOJA
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8/12/2019 Lpv-0506 - Apostilao Soja Manejo - 2012
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Considere as seguintes informaes:
A) Cultivar de soja, cujas sementes disponveis em sacas de 50 kg apresentam:
a) Pureza fsica = 99%; b) Germinao = 80%; c) Peso de 100 sementes = 16 g.
B) Fungicida para TS com:
a) Dose = 120 mL por 100 kg de sementes; b) R$ 120,00 por L de fungicida.
C) Soluo de cobalto e molibdnio para TS com:
a) Dose = 120 mL por saca de sementes; b) R$ 140,00 por L do p.c.
D) Inoculante lquido com:
a) Dose = 100 mL por saca de sementes; b) R$ 35,00 por frasco com 10 doses.
E) rea de 10.000 ha em solos com histrico de soja inoculada, com espaamento entrelinhas de 0,50 m; com populao inicial de 300.000 plantas por hectare e custo deproduo estimado em R$ 1.300,00 ha-1.
PEDE-SE:
Cmara (2007)
EXERCCIO-24.10 POPULAO DE PLANTAS E CONSUMO DE INSUMOS DE SOJA
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1. A densidade de semeadura (sementes por metro) a ser distribuda para atender a
populao inicial desejada, considerando-se desprezveis as perdas de sementes nasemeadora corretamente regulada.
2. O consumo total de sementes para uma lavoura de 10.000 hectares e o respectivocusto considerando-se o preo de R$ 2,00 por kg de semente.
3. O consumo total de fungicida para TS e o respectivo custo total e por hectare.4. O consumo total de soluo Co+Mo e o respectivo custo total e por hectare.
5. O consumo total de inoculante lquido e o respectivo custo total e por hectare.
Cmara (2007)
R E S P O S T A S
1. 18,94 ou 19 sementes metro-1.
2. 12.121 sacas totais = R$ 1.212.200,00.
3. 727,26 L = R$ 8,76 ha-1 = R$ 87.600,00.
4. 1.454,52 L = R$ 20,30 ha-1 = R$ 203.000,00.
5. 1.212,10 L = R$ 4,24 ha-1 = R$ 42.400,00.
UNIVERSIDADE DE SO PAULO
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Escola Superior de Agricultura Luiz de QueirozDepartamento de Produo Vegetal
LPV-506: PLANTAS OLEAGINOSAS
MDULO V - CONDUO DA CULTURA DA SOJA
Prof. Dr. Gil Miguel de Sousa CmaraCultura da Soja
Piracicaba SP
Junho / 2012
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5.1 MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA
Cmara (2007)
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
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PLANTASDANINHAS
Competio: gua, Luz e Nutrientes
Hospedeiras: Pragas, Doenas e Nematides
Alelopatia: Inibio no crescimento da soja
INTERFERNCIA
Perodo Crtico de Competio
At o fechamento das entre linhas
20 50 DAE
Cmara (2007)
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
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Planta Daninha ? Ou Planta Indesejvel ?
Tigera de soja Ferrugem asitica da soja
Monitoramento + Manejo Banco de Sementes
Cmara (2007)
Contribuio Positiva das
Plantas Daninhas
Cobertura do solo na entressafra
Reciclagem de nutrientes do solo
INTERFERNCIA DAS PLANTAS DANINHAS FUNO:
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
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INTERFERNCIA DAS PLANTAS DANINHAS FUNO:
Espcies e densidades de indivduos na rea
Perodo fenolgico da cultura
poca de semeadura
Espaamento entre linhas da cultura
Densidade de plantas na linha Populaode
PlantasFertilidade do solo
Vigor da semente
Cultivar: adaptabilidade e velocidade de crescimento
Cmara (2007)
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
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Mato
na
Colheita
gua nas plantas daninhas
Barra de corte + elevada
> Perdas de Colheita
< desempenho da colhedora
> umidade nos gros
> altura de corte
> embuchamento mecnico
Cmara (2007)
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS CULTURA DA SOJA DICOTILEDNEAS
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Espcie Cdigo Nome Comum
Acanthospermum hispidum ACNHI Carrapicho-de-carneiro
Amaranthus spp. AMA?? Caruru
Bidens pilosa BIDPI Pico-preto
Commelina benghalensis COMBE Trapoeraba
Desmodium tortuosum DEDTO Carrapicho-beio-de-boi
Euphorbia heterophyla 1 EPHHL Amendoim-bravo; leiteiro
Indigofera hirsuta INDHI Anileira
Ipomoea spp. IPO?? Corda-de-viola
Portulaca oleracea POROL Beldroega
Raphanus raphanistrum 1 RAPRA Nabia
Senna obtusifolia SENOB Fedegoso
Sida spp. SID?? Guanxuma
Vigna unguiculata 1 VIGSI Feijo-mido
1 Espcies nocivas proibidas Cmara (2007)
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS CULTURA DA SOJA MONOCOTILEDNEAS
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PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS CULTURA DA SOJA MONOCOTILEDNEAS
Espcie Cdigo Nome Comum
Brachiaria plantaginea BRAPL Capim-marmelada; papu
Cenchrus echinatus CCHEC Capim-carrapicho
Cynodon dactylon CYNDA Grama-seda
Cyperus rotundus1
CYPRO Tiririca
Digitaria horizontalis DIGHO Capim-colcho; milh
Eleusine indica ELEIN Capim-p-de-galinha
Pennisetum setosum PESSE Capim-oferecido; capim-custdio
Sorghum halepense 1 SORHA Capim-massambar
1
Espcies nocivas proibidas Fonte: WEED SCIENCE SOCIETY OF AMERICA (1989). Cmara (2007)
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
PLANTAS DANINHAS HOSPEDEIRAS DE:
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PLANTAS DANINHAS HOSPEDEIRAS DE:
Heterodera glycines(NCS)
Bidens pilosa(pico preto)
Desmodium purpureum(carrapicho-beio-de-boi)
Aeschynomene denticulata(angiquinho)
Senna obtusifolia(fedegoso)
Meloidogyne javanica
Indigofora hirsuta(anileira)
Portulaca oleracea(beldroega)
Amaranthus viridis(caruru-de mancha ou caruru-verde)
Brassica rapa(mostarda ou nabo-bravo)
Leonorus sibiricus(rubim)
Fonte: YORINORI et al., 1994.
Fonte: FERRAZ et al., 1978.
Cmara (2007)
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
PLANTAS DANINHAS HOSPEDEIRAS DE:
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Meloidogyne incognita
Indigofora hirsuta(anileira)
Portulaca oleracea(beldroega)
Amaranthus spp. (caruru)
Bidens pilosa(pico-preto)
Alternanthera tenella(apaga-fogo)
Ipomoea spp. (corda-de-viola)
Ageratum conyzoides(mentrasto)
Fonte: FERRAZ et al., 1982.
Cmara (2007)
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
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MANEJO INTEGRADO DAS PLANTAS DANINHAS
Adoo de procedimentos tcnicos diferenciados que, em conjunto, resultam emmelhor nvel de controle das plantas daninhas, melhoram a relao econmicabenefcio/custo da produo, com menor agresso ao ambiente.
Objetivos
Evitar perdas devido interferncia
Reduzir o potencial de infestao de mato
Reduzir o potencial de sobrevivncia de pragas, doenas e nematides
Evitar contaminao do ambiente
Melhorar as condies de colheita da cultura
Cmara (2007)
MANEJO INTEGRADO DAS PLANTAS DANINHAS
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
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Controle Cultural
Profundidade adequada de semeadura
Populao de plantas ajustada para cultivar e solo
Uso de cultivares adaptados
Uso de semente de boa qualidade
poca recomendada de semeadura x cultivar
Adubao de base correta e bem localizada
Controle manual por enxadas
Infestaes iniciais de mato (reboleiras)
Soja orgnica
Controle Manual
Cmara (2007)
5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
MANEJO INTEGRADO DAS PLANTAS DANINHAS
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Cultivadores na entre linha Cuidado com razes e ndulos
Controle Qumico
Herbicidas PR
PS
Economia de mo de obra
Rapidez de aplicao
Manejo Dessecao de rea p/ semeadura direta
Solo = banco de sementes
Folhas = largas ou estreitas
Controle Mecnico
Cmara (2007)
Soja Orgnica
Controle Qumico5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA
R1
-
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+
R1
R1
ouPSI PR
MANEJO
MANEJO
PS
RR
PS
Cmara (2007)
-
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5.2 MANEJO DE PRINCIPAIS PRAGAS DA CULTURA DA SOJA
Cmara (2007)
5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA
S VE V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8 Vn
-
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Larva angor
Lagarta rosca
Lagarta elasmo
Tamandu-da-soja
Lagartas desfolhadoras
Broca-das-axilas
Mastigadores de razes (cors)
Sugadores de razes (Percevejo-castanho-da-raz)
Piolho-de-cobra
Vaquinhas e Torrozinho
Caracis e lesmas
Cmara (2007)
5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA
V2 Vn R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8 R9
-
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Lagartas desfolhadoras
Broca-das-axilas
Lagartas-das-vagens
Percevejos sugadores da parte area Percevejos
Nezara viridula(percevejo verde)
Piezodorus guildinii(percevejo verde pequeno)
Euschistus heros(percevejo marrom)Dichelops melacanthus(percevejo barriga verde)
Edessa meditabunda(percevejo de asa preta)
Cmara (2007)
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5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA NVEIS DE DANO ECONMICO
Pragas Fases Fenolgicas Nveis de Dano Econmico
-
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Tamandu-da-soja
(Sternechus subsignatus)
At V3 1 adulto por metro de linha
Broca-das-axilas(Epinotia aporema)
V2 a R5.3 25 a 30% (ponteiros atacados)
V4 a V6 2 adultos por metro de linha
Lagartas desfolhadoras
(Anticarsia gemmatalis) e
(Pseudoplusia includens)
Vegetativa (V2 a R1)20 lagartas grandes (> 1,5 cm)
por 1 metro ou 30% de desfolha
Reprodutiva (R1 a R6)20 lagartas grandes (> 1,5 cm)
por 1 metro ou 15% de desfolha
Percevejos (Nezara viridula)
(Piezodorus guildinii) e
(Euschistus heros)
Reprodutiva gros (R1 a R7) 2 percevejos ou ninfas por metro
Reprod. sementes (R1 a R7) 1 percevejo ou ninfa por metro
Lagartas-das-vagens
(Spodoptera latifascia) e
(Spodoptera eridania)
R3 a R5 10% de vagens atacadas
Cmara (2007)Fonte: Sistemas de Produo 11 Embrapa Soja (2006).
-
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5.3 MANEJO DE PRINCIPAIS DOENAS DA CULTURA DA SOJA
Cmara (2007)
5.3 DOENAS E A CULTURA DA SOJA
Principais Doenas da Soja Causadas por Vrus
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Nome do Patgeno Nome da Doena
V M C S (vrus do mosaico comum da soja) Mosaico Comum da Soja
V N B F (vrus da necrose branca do fumo) Queima do Broto da Soja
V M A F (vrus do mosaico amarelo do feijoeiro) Mosaico Rugoso da Soja
M V A (vrus do mosaico da alfafa) Mosaico Clico
V N H S (vrus da necrose da haste da soja) Necrose da Haste da SojaNome do Patgeno Nome do Vetor
V M C S Pulges vrias espcies
V N B F Tripes do Gnero FrankliniellaV M A F Vaquinhas do Gnero Cerotomae Diabrotica
M V A Vaquinhas do Gnero Cerotomae Epicauta
V N H S Mosca branca (Bemisia tabacie Bemisia argentifolii)
Cmara (2007)Fonte: Sistemas de Produo 11 Embrapa Soja (2006).
Principais Doenas da Soja Causadas por Bactrias
5.3 DOENAS E A CULTURA DA SOJA
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Cmara (2007)
Nome do Patgeno Nome da Doena
Pseudomonas savastanoi pv. glycinea Crestamento bacteriano
Xanthomonas axonopodis pv. glycines Pstula bacterianaPseudomonas syringae pv. tabaci Fogo selvagem
Fonte: Sistemas de Produo 13 Embrapa Soja (2008).
5.3 DOENAS E A CULTURA DA SOJA
Principais Doenas Foliares da Soja Causadas por Fungos
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Cmara (2007)
Nome do Patgeno Nome da Doena
Ascochyta sojae Mancha foliar de ascoquita
Myrothecium roridum Mancha foliar de mirotcio
Septoria glycines Mancha parda = DFC
Cercospora sojina Mancha olho-de-r
Cercospora kikuchii Crestamento foliar de cercospora = DFC
Fonte: Sistemas de Produo 11 Embrapa Soja (2006).
Phakopsora meibomiae Ferrugem americana
Phakopsora pachyrhizi Ferrugem asitica
Alternaria sp. Mancha foliar de alternria
5.3 DOENAS E A CULTURA DA SOJA
Principais Doenas Foliares da Soja Causadas por Fungos
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Cmara (2007)
Nome do Patgeno Nome da Doena
Erysiphe diffusa Odio
Peronospora manshurica Mldio
Fonte: Sistemas de Produo 11 Embrapa Soja (2006).
Phyllosticta sojicola Mancha foliar de filosticta
Corynespora cassiicola Mancha alvo
Rhizoctonia solani (anamrfica)
Thanatephorus cucumeris(teleomrfica)
Mela ou requeima da soja
5.3 DOENAS E A CULTURA DA SOJA
Principais Doenas da Haste, Vagem e Semente da Soja Causadas por Fungos
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Cmara (2007)
Nome do Patgeno Nome da Doena
Fusarium spp. Seca da vagem
Colletotrichum truncatum Antracnose
Fonte: Sistemas de Produo 11 Embrapa Soja (2006).
Phomopsis phaseoli f. sp. meridionalis (anamrfica)Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis (teleomrfica)
Cancro da haste
Cercospora kikuchii Mancha prpura da semente
Phomopsis spp. Seca da haste e da vagem
Nematospora corily Mancha fermento ou de de levedura
Sclerotinia sclerotiorum Podrido branca da haste
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5.3 DOENAS E A CULTURA DA SOJA
Principais Doenas Radiculares da Soja Causadas por Fungos
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Cmara (2007)
Nome do Patgeno Nome da Doena
Fusarium tucumaniaePodrido vermelha da raz (PVR) ou
Sndrome da morte sbita (SDS)
Rosellinia sp. Podrido radicular de roselnia
Corynespora cassiicola Podrido radicular de corinspora
Principais Doenas da Soja Causadas por Nematides
5.3 DOENAS E A CULTURA DA SOJA
-
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Nome Cientfico do Nematide Nome Comum do Nematide
Meloidogyne incognita Nematide de galhas
Meloidogyne javanica Nematide de galhas
Meloidogyne arenaria Nematide de galhas
Heterodera glycines Nematide do Cisto da Soja (NCS)
Rotylenchulus reniformis Nematide reniforme
Cmara (2007)
Pratylenchus brachyurus Nematide das leses radiculares
ou migrador
Fonte: Sistemas de Produo 13 Embrapa Soja (2008).
-
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7.1 MOMENTO DE COLHEITA DA CULTURA DA SOJA
Cmara (2007)
7.1 MOMENTO DA COLHEITA DE SOJA
Desenvolvimento da vagem e da semente de soja
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6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 DAR1
Cmara (2007)
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EFEITO DO RETARDAMENTO DE COLHEITA NA EMERGNCIA DE SEMENTES DESOJA, CULTIVAR BOSSIER, EM AMBIENTE DE CASA-DE-VEGETAO
Datas de Colheita Precipitao (mm) 1 Umidade (%) 2 Emergncia (%)
-
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1 Precipitao de campo registrada a partir da colheita imediatamente anterior.
2 Umidade determinada na semente em campo por ocasio da colheita.
Fonte: EMBRAPA-CNPSo (1977).
15 de maro - 11,7 74,0
17 de maro 27,8 10,5 54,0
19 de maro 0,0 10,6 58,0
22 de maro 21,8 23,0 28,0
24 de maro 30,6 13,0 32,0
26 de maro 0,0 11,0 32,0
29 de maro 29,2 26,9 16,0
06 de abril 79,3 11,4 12,0
Cmara (2007)
7.1 MOMENTO DA COLHEITA DE SOJA
ALTERAO FSICA QUE RESULTA NA DETERIORAO DA SEMENTE DE SOJA: VARIAESSUCESSIVAS DO VOLUME EM FUNO DA UMIDADE DA SEMENTE
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Fonte: EMBRAPA-CNPSo (1984).Cmara (2007)
INCIDNCIA DE MICRORGANISMOS PATOGNICOS EM SEMENTES DE SOJA,CULTIVAR BOSSIER, CUJA COLHEITA FOI SUCESSIVAMENTE RETARDADA
Incidncia (%)
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Microrganismos
Fonte: QUEIROZ et al., 1978.
15/03 17/03 19/03 22/03 26/03 06/04
Phomopsis sojae 3,5 15,5 6,5 18,5 35,5 62,5
Fusarium spp. 5,5 8,0 10,0 38,0 20,0 6,5
Cercospora kikuchii 11,1 5,0 11,0 2,0 3,0 -
Alternariaspp. 2,5 1,0 0,5 - - -
Bacterioses 1,0 5,0 1,0 2,0 2,5 11,0
Cmara (2007)
7.1 MOMENTO DA COLHEITA DE SOJA
DETERIORAO DOS GROS X PADRES DE QUALIDADE NA AGROINDSTRIA MOAGEIRA
AVARIADOS Gros ou pedaos de gros que se apresentam ardidos, brotados, imaturos,
-
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AVARIADOS Gros ou pedaos de gros que se apresentam ardidos, brotados, imaturos,chochos, mofados ou danificados.
ARDIDOSGros ou pedaos de gros que se apresentam pela ao do calor e ou umidade,visivelmente fermentados com colorao externa (casca) ou interna marrom ouescura.
BROTADOS Gros que se apresentam com indcios de germinao ou germinados.
CHOCHOS Gros que se apresentam enrugados e atrofiados no seu desenvolvimento.
MOFADOS Gros ou pedaos de gros que se apresentam claramente afetados por fungos.
DANIFICADOS Gros ou pedaos de gros que se apresentam atacados por pragas e oudoenas, afetados por processo de secagem ou por qualquer outra causa.
QUEBRADOS Pedaos de gros sadios, inclusive com cotildones que ficam retidos na peneira.
ESVERDEADOS Gros ou pedaos de gros que apresentam colorao esverdeada na casca e napolpa em decorrncia de maturao forada.
Fonte: MAPA (2000). Cmara (2007)
7.1 MOMENTO DA COLHEITA DE SOJA
DETERIORAO DOS GROS X PADRES DE QUALIDADE NA AGROINDSTRIA MOAGEIRA
-
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Fatores de Qualidade
(Defeitos)
Padro Bsico
(Limites Mximos - %)
Gros avariados 8,0
Gros quebrados 30,0
Gros esverdeados 10,0
Impurezas e matrias estranhas 1,0
Umidade 14,0
Fonte: MAPA (2000).
Cmara (2007)
-
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7.2 PERDAS DE COLHEITA NA CULTURA DA SOJA
Cmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA
M i
-
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Perdas
1 20%
Lavoura
20%
Mquina
80%
Velocidade = 4 a 5 km h-1
REGULAGENS:
Mecanismo de corte e alimentao
Mecanismo de trilha
Mecanismo de separao e limpeza
Manejo do solo (preparo)
Cultivar adaptado
Adubao
poca de semeadura
Populao de plantas
Controle de plantas daninhas
Cmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA
ORIGENS DAS PERDAS DE COLHEITA EM SOJA
ANTES DA COLHEITA Retardamento do incio da colheita
-
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ANTES DA COLHEITA Retardamento do incio da colheita
Debulha ou degrana natural
Chuvas, granizo, ventos fortes
Falhas de manejo da lavoura
NO MOMENTO DA COLHEITA Lavouras no adaptadas colheita mecnica
Presena de plantas daninhas
Umidade inadequada dos gros
Velocidade inadequada da mquina
M regulagem da mquinaCmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA AUTOMOTRIZ - COMPONENTES
MECANISMO
DE
CORTE
-
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1 Molinete
2 Condutor longitudinal
18 Condutor transversal
19 Barra segadora
20 Plataforma segadora 5 Batedor
7 Cortina defletora
17 Transportador
14 Grade de transio
21 Separadores
CORTE
E
ALIMENTAO
Cmara(2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA AUTOMOTRIZ - COMPONENTES
MECANISMO DE CORTE E ALIMENTAO
-
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EIXO DO MOLINETE BARRA DE CORTE
Cmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA AUTOMOTRIZ - COMPONENTES
MECANISMO
-
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110/128
15 Cncavo3 Cilindro 6 Elevador da retrilha
DE
TRILHA
Cmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA AUTOMOTRIZ - COMPONENTES
MECANISMO DE TRILHA
-
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111/128
Cmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA AUTOMOTRIZ - COMPONENTES
MECANISMO DE TRILHA
ABERTURA ANTERIOR ABERTURA POSTERIOR
-
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ABERTURA ANTERIOR ABERTURA POSTERIOR
Cmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA AUTOMOTRIZ - COMPONENTES
MECANISMO
-
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9 Saca-palha10 Peneira superior
11 Peneira inferior
12 Ventilador13 Bandeja coletora
4 Depsito de gros
8 Elevador de gros
16 Coletor de pedras
DE
SEPARAO
ELIMPEZA
Cmara(2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA AUTOMOTRIZ - COMPONENTES
MECANISMO DE SEPARAO E LIMPEZA
-
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Cmara (2007)
-
8/12/2019 Lpv-0506 - Apostilao Soja Manejo - 2012
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NDICE (%) DE SEMENTES DANIFICADAS POR INJRIA MECNICA, EM FUNO DAUMIDADE DA SEMENTE E DA VELOCIDADE DO CILINDRO DE TRILHA
Velocidade do cilindro
( )
Umidade da Semente
-
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(rpm)13% 11%
- 9,94450
2,18 9,56475
2,38 9,64500
4,11 11,84550
5,06 13,82600
5,29 16,02650
7,38 17,24700
Fonte: MIYASAKA (1973). Cmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA
INFLUNCIA DO HORRIO DE COLHEITA SOBRE A UMIDADE E A OCORRNCIA DE
DANOS S SEMENTES DE SOJA
-
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Hora da
Colheita
Umidade
(%)
Danos
(%)
Germinao (%)
Intactos Danificados
Manh 14,6 1,9 96 54
Tarde 13,5 13,5 87 56
Fonte: WELSH (1970).
Cmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA
Debulha de vagens provocada pelo molinete em velocidade excessiva
-
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Cmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA
Plantas acamadas no recolhidas pela mquina
-
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Cmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA
Hastes e ramificaes soltas cadas ao solo no recolhidas pela mquina
-
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Cmara (2007)
-
8/12/2019 Lpv-0506 - Apostilao Soja Manejo - 2012
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7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA
Baixa Altura de Insero da Primeira Vagem na Planta
-
8/12/2019 Lpv-0506 - Apostilao Soja Manejo - 2012
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Cmara (2007)
7.2 PERDAS DE COLHEITA DE SOJA
Fatos Observados
Possveis Causas
Cultivar no
adaptado
poca de
Semeadura
Populao
de Plantas
Solo
Fertilidade
Atraso na
Colheita
-
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Plantas acamadas
p
Hastes e ramos quebrados
Ramificaes baixas
Baixa Insero da 1 vagem
Debulha no campo SIM
NO
SIM
NO
NO
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
NO
SIM
NO
SIM
SIM
NO
SIM
NO
SIM
SIM
NO
SIM
NO
SIM
SIM
Cmara (2007)
7.3 COLHEITA DA SOJA EXERCCIO-1
Considere as seguintes informaes:
A) Cultivar de soja com peso de 100 sementes = 15 gramas.B) Lavoura de 1.000 hectares.
C) Espaamento entre linhas 0 45 m
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C) Espaamento entre linhas = 0,45 m.
D) Estande final = 10 plantas m-1.
E) No de vagens no colhidas por planta = 4.F) No de sementes por vagem = 3.
G) Preo da saca de soja (60 kg) = R$ 60,00.
H) Produtividade mdia = 2.500 kg ha-1.
PEDE-SE:
1) Os valores de perdas de colheita em sacas por hectare e em percentagem (%).
2) As perdas totais de gros em sacas.
3) O prejuzo unitrio (hectare) e total (lavoura).
Cmara (2007)
EXERCCIO-1
1) Calculando-se a metragem cultivada com soja por hectare.
100 m / 0 45 m = 222 22 linhas
7.3 COLHEITA DA SOJA
-
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1 ha
100 m
100 m
100 m / 0,45 m = 222,22 linhas
222,22 linhas X 100 m
22.222 m ha-1
2) Calculando-se o nmero de sementes no colhidas por hectare.
22.222 m ha-1 x 10 plantas ha-1 x 4 vagens planta-1 x 3 sementes vagem-1
2.666.640 sementes ha-1
Cmara (2007)
-
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5) Calculando-se os prejuzos decorrentes das perdas.
1 hectare 6,7 sacas
EXERCCIO-17.3 COLHEITA DA SOJA
x R$ 60,00 sc-1 = R$ 402,00 ha-1
-
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6.700 sacas x R$ 60,00 sc-1 = R$ 402.000,00
Cmara (2007)
7.3 COLHEITA DA SOJA EXERCCIO-2
Considere as seguintes informaes:
A) Cultivar de soja com peso de 100 sementes = 15 gramas.B) Lavoura de 3.000 hectares.
C) Espaamento entre linhas = 0,50 m.
-
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C) Espaamento entre linhas = 0,50 m.
D) Estande final = 12 plantas m-1.
E) No de vagens no colhidas por planta = 4.F) No de sementes por vagem = 3.
G) Preo da saca de soja (60 kg) = R$ 65,00.
H) Produtividade mdia = 3.000 kg ha-1.
PEDE-SE:
1) Os valores de perdas de colheita em sacas por hectare e em percentagem (%).
2) As perdas totais de gros em sacas.
3) O prejuzo unitrio (hectare) e total (lavoura).
Cmara (2007)