livro química de coordenação - marcelo - unb

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  • 5/25/2018 Livro Qu mica de Coordena o - Marcelo - UnB

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    UNIVERSIDADE DE BRASLIA

    INSTITUTO DE QUMICA

    REA DE QUMICA INORGNICA

    IQD 114715QUMICA DOS ELEMENTOS DE TRANSIO

    ROTEIRO DE AULAS

    Prof M!r"#$$o Mor#%r! S!&'o(

    PRIMEIRO PERODO DE )**+AULAS,

    SEGUNDAS-.EIRAS / )*05* !( ))02* BT 142TERAS-.EIRAS / 130** !( )*04* BT 142

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!2

    NDICEA LIGAO COORDENADA 4

    a. Introduo Qumica de Coordenao .............................................................. 4b. Nmero de Coordenao e Geometrias .............................................................. 5c. Tipos de Liantes ........................................................................................... !

    d. Isomeria de Compostos de Coordenao ........................................................... "e. Nomenc#atura de Comp#e$os de Coordenao ................................................... %&'$emp#os( ....................................................................................................... %&. ')eito Que#ato .............................................................................................. %2*. +ea,es de Comp#e$os .................................................................................. %2i. Troca -uosa e /ormao de Comp#e$os 0ons1-uoso ........................................ %4

    . +ea,es de 3es#ocamento de Liantes em Comp#e$os ctadricos ....................... %56. +ea,es de 3es#ocamento de Liantes em Comp#e$os Quadrados ........................ %5#. +ea,es de Trans)er7ncia de '#trons ............................................................... %!

    B TEORIAS DE LIGAO DE METAIS DE TRANSIO 13a. Introduo aos '#ementos de Transio ........................................................... %8b. Teoria da Liao de 9a#7ncia :TL9; ................................................................ %8

    c. Teoria do Campo Liante :TCL; ....................................................................... 2&d. Teoria do Campo Crista#ino :TCC; ................................................................... 2&e. utras /ormas da Teoria do Campo Liante ..................................................... 2%). micos do 3esdobramento de rbitais .................... 2?

    . Teoria do rbita# =o#ecu#ar :T=; ................................................................... 24'$erccios( ...................................................................................................... 24

    C COMPLE:OS COM LIGANTES ; < ; CIDOS=, )5a. Introduo .................................................................................................. 25b. Carboni#as =et@#icas =ononuc#eares ................................................................ 2!c. Carboni#as =et@#icas ?o

    Prof. Marcello Moreira Santos

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!?

    c. Conduo e iso#amento .............................................................................. 4&3; Teoria dos rbitais de /ronteira :T/; ............................................................ 42

    a. rbitais B= e LK= .............................................................................. 42b. +eatiDidade e T/ ..................................................................................... 4?

    a; 3escrio de cata#isadores ............................................................................. 4Hb;

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!4

    A LIGAO COORDENADA

    ! I&'ro68>?o Q89%"! 6# Coor6#&!>?o'm compostos de coordenaoE metais so circunDiin*ados por rupos ue so

    c*amados de #iantes. s tipos de rupos ue podem circunDiin*ar um @tomo met@#ico

    ou c@tion so DariadosE >nion ou mo#cu#as neutrasE mas e#es podem ser considerados

    pertencentes a duas c#assesE os #iantes ue se #iam ao meta# ou c@tion por @tomos de

    carbono e os #iantes ue no o )aem. s primeiros )ormam os compostos

    oranomet@#icos. ramo da umica inor>nica preocupada com o comportamento dos

    c@tions e seus #iantes a Q89%"! 6# Coor6#&!>?o.

    - c#assi)icao de muitas subst>ncias como compostos de coordenao se usti)icapor sua umica poder ser descrita em termos de uma espcie catiMnica centra# :=nO;E em

    torno da ua# se pode co#ocar diDersos #iantesE LP L%P L2P etc. em um i#imitado nmero

    de combina,es. a cara tota# do compostos a cara do meta# mais a cara somada

    dos #iantes. '$emp#o o ?o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!5

    um on met@#ico centra# :comp#e$o de coordenao; e demonstrou a estrutura

    eomtrica de muitos compostos.

    NF9#ro 6# Coor6#&!>?o # G#o9#'r%!(

    nmero de coordenao :NC; indica o nmero de #iantes em torno do c@tion

    met@#ico centra#E ue por sua De indica a eometria de coordenao do comp#e$o.

    1 Nmero de Coordenao 3oisP NC 2P 3ois #iantes em torno do c@tion centra#E de

    ocorr7ncia rara e eometria #inearE ocorre principa#mente para os c@tions Cu%OE -%OE -u%O

    e B%O.

    '$emp#os( B?N1-1NB?R%OP NC1-1CNR%1P C#1-u1C#R%1

    1 Nmero de Coordenao Tr7sP NC ?P Tr7s #iantesE eometriaP tri>nu#o p#ano ou

    eometria piramida#(

    '$emp#os(

    BI?R% nC#?R%1

    1

    I

    HgI I

    1-

    plana

    Sn

    ClCl Cl

    1-

    piramidal

    -#uns compostos com coordenao suerida ?E -#C#?E /eC#?E ?o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!H

    1 Nmero de Coordenao CincoP NC 5P Cinco #iantes com dois arranos eomtricos

    simtricos possDeisE bipir>mide triona# e pir>mide de base uadradaE ue podem se

    autoconDerterem )aci#menteE por e$emp#o Ni:CN;5R?1*@ as duas estruturas(

    CN

    Ni

    CN

    NCCN

    CN3 - CN

    NiNC CN

    CNNC

    3 -

    BPT PBQ

    1 Nmero de Coordenao eisP NC HP eis #iantesE uase todos os c@tions )ormam

    comp#e$os com essa coordenaoE a eometria mais caracterstica o octaedroE ue e$tremamente simtrico uando as #ia,es =1L so id7nticasE =LH

    L

    M

    L

    LLLL

    Tambm bastante comum a eometria de octaedro distorcidoE com distoro

    tetraona# :-;E onde os ei$os a e b so di)erentesE a distoro rMmbica :J; sendo aE b e c

    di)erentes e a distoro triona# :C;(

    M LL

    LL

    L

    L

    a

    b

    a

    b

    b b

    a b!A"

    #a b a b

    M

    L

    L

    L L

    L

    La

    b

    #

    ab

    #

    !B"

    L

    M

    L

    L

    L L

    La

    b

    !C"

    t$tragonal r%mbi#a trigonal

    utra estrutura eomtrica ue ocorreE mas com raridade o prisma trianu#arE

    menos est@De#E mas autoconDersDe# em octaedro.

    M

    L

    L L

    L

    L

    L

    1 Nmero de Coordenao eteP NC !P ete #iantes =L!E mais comum para c@tions

    maioresE possuem uatro )ormas eomtricas reu#aresE a bipir>mide pentaona#E a

    HIQD 114715 - Q89%"! 6o( E$#9#&'o( 6# Tr!&(%>?o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!!

    bipir>mide uadrada1triona#E uma Dariao do octaedro com um #iante em uma das

    )aces e uma Dariao do prisma triona# com um #iante em uma das )aces uadradas(

    1 Nmero de Coordenao itoP NC "P ito #iantesE com tr7s eometrias importantesE

    o dodecaedroE o antiprisma e mais raramente o cubo.

    1 Nmero de Coordenao NoDeP NC 8P NoDe #iantesE com eometria nicaE umprisma triona# com um #iante em cada )ace uadrada.

    " T%o( 6# L%H!&'#(

    s #iantesE tanto >nions uanto neutrosE so bases de LeUis em re#ao ao

    c@tion met@#icoE ou seaE doadores de pares de e#trons. Quando os #iantes doam um

    par de e#tron :)ormam uma #iao =1L; so c*amados monodentados. s #iantes

    capaes de doar dois ou mais pares de e#trons para o mesmo c@tion so c*amados de

    po#identados ou ue#atos.

    - maioria dos #iantes monodentado comoP /%1E C#%1E Jr%1E CN%1E NB?E B2E CB?B

    e B%1.

    'ntre os #iantes po#identadosE os bidentados so os mais comunsE tais comoP

    diaminasE di)os)inasE diteresE V1uetoeno#atosE carbo$i#atosE ditiocarbonatosE nitratos e

    su#)atos(

    B2NCB2CB2NB21 eti#enodiamina 1 en P :W;2

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!"

    Liantes tetradentados de cadeia aberta

    CC &

    NC

    H3C

    H3C

    H& C

    C

    CNCH3

    CH3

    H

    !CH2"2

    1 Liantes tetradentados de cadeia )ec*ada 1 por)irinas

    @cido eti#enodiaminatetractico :B4'3T-; um #iante *e$adentado ue pode

    )uncionar como pentadentado e tetradentado nas suas )ormas aniMnicas B2'3T-21E

    B'3T-?1E '3T-41

    NCH2CH2NCH2C

    CH2C

    CCH2

    CCH2

    &

    &

    &H

    &H&

    &

    &H

    &H

    B4'3T-

    6 I(o9#r%! 6# Co9o('o( 6# Coor6#&!>?o

    - )orma como os #iantes se coordenam aumenta em muito a uantidade de

    comp#e$os e$istentes pe#a possibi#idade da e$ist7ncia de isMmeros.

    1 Isomeria Geomtrica(

    -s )ormas mais con*ecidas so a cis:#iantes do mesmo #ado; e a trans:#iantes

    opostos;E como e$emp#i)icado para um comp#e$o uadrado p#anar =L2X2(

    transcis

    'M

    '

    L

    L

    'M

    L

    L

    '

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!8

    e os isMmeros )acia# :)ac; e meridiona# :mer; para =L?X?

    mer

    L

    M

    ' L'

    L''

    M

    ' LL

    'L

    fac

    1 Isomeria tica(

    IsMmeros ticos so mo#cu#as com imaens especu#ares no superponDeisE ou

    seaE desDiam a #u po#ariada em sentidos opostosE tambm so c*amados de )ormas

    enantiomor)as.

    'ntre os comp#e$os enantiomr)icos octadricos esto os com 2 ou ? #iantes

    bidentadosE =:L1L;2X2e =:L1L;?

    Anti-(or)rioHor)rio

    *$+tr,giroL$,giro

    L

    M

    L

    L

    L

    L

    L

    L

    M

    L

    L

    L

    L

    L

    1 Isomeria de Ioniao(1 Co:NB?;4C#2RN2 Co:NB?;4C#2R%OO N2%1

    1 Co:NB?;4C#:N2;RC# Co:NB?;4C#:N2;R%OO C#%1

    1 CrC#?.HB2 Cr:B2;HRC#? Dio#eta ppt ?-C#

    Cr:B2;5C#RC#2 Derde ppt 2-C#

    Cr:B2;4C#2RC# Dio#eta ppt %-C#

    1 Isomeria de Liao(

    :NB?;5Co1NR2O :NB?;5Co1NR2O

    nitro nitrito

    #ianteE CN 1 #ia1se pe#o ou pe#o N

    #iantesE +2 1 #ia1se pe#o ou pe#o

    1 Isomeria de Coordenao(

    1 Co:NB?;HR?OCr:CN;HR?1 e Cr:NB?;HR?OCo:CN;HR?1

    1 Cr:NB?;HR?O

    Cr:CN;HR?1

    e Cr:NB?;4:CN;2R%O

    Cr:NB?;2:CN;4R%1

    1

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    # No9#&"$!'8r! 6# Co9$#o( 6# Coor6#&!>?o

    - nomenc#atura de compostos de coordenao obedece reras da IK

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!%%

    ?; 'screDa e desen*a as )rmu#as de(

    a; su#)ato de cis1tetraaminodic#orocoba#to :III;

    b; nitrato de cis1aminoc#orobis:eti#enodiamino;coba#to :III;

    c; c#oreto de bi1\1c#orobis:diaminop#atina:II;;

    "%=f Co&('!&'# 6# EJ8%$r%o &! .or9!>?o 6# Co9$#o(

    - )ormao de compostos em so#u,es auosas um prob#ema termodin>mico

    ue pode ser tratado por e$press,es apropriadas das constantes de eui#brio. e um on

    met@#ico e um #iante monodentado so co#ocados em so#uo e se admitindo ue no se

    )ormem produtos inso#Deis e nem comp#e$os com mais de um on met@#icoE as

    e$press,es de eui#brio ue descreDem os sistema so(

    1 = O L =L 6% =LR=R.LR

    1 =L O L =L2 62 =L2R=LR.LR

    1 =L2 O L =L? 6? =L?R=L2R.LR

    1 =LN1% O L =LN 6N =LNR=LN1%R.LR

    '$istem ento N eui#briosE sendo N o nmero m@$imo de coordenao do on

    como o #iante.

    utra maneira de e$pressar as re#a,es de eui#brio (

    1 = O L =L ^% =LR=R.LR1 = O 2L =L2 ^2 =L2R=R.LR2

    1 = O ?L =L? ^? =L?R=R.LR?

    1 = O NL =LN ^N =LNR=R.LRN

    sendo ^N 6%.62.6?....6N

    nde 6 a constante de estabi#idade sucessiDa e ^ a constante de estabi#idade.

    Km conunto de estabi#idades sucessiDas 6iE permitem ue se ten*a uma idia

    das espcies presentes em )uno das concentra,esE norma#mente os Da#ores de 6 i

    diminuem com o aumento de i.'$emp#o(

    1 Cd2O O NB? Cd:NB?;R2O 6% %&2EH5

    1 Cd:NB?;R2O O NB? Cd:NB?;2R2O 62 %&2E%&

    1 Cd:NB?;2R2OO NB? Cd:NB?;?R2O 6? %&%E44

    1 Cd:NB?;?R2OO NB? Cd:NB?;4R2O 64 %&&E8?

    ^4 %&!E%2

    - diminuio de 6iuando i aumenta rera era# na )ormao de comp#e$osE e a

    principa# rao estatstica. Quando da passaem de =LNpara =LNO%E a probabi#idade de

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    =LNan*ar outro #iante menor do ue a de =LNO% perderE pois a medida ue N

    aumenta e$istem mais #iantes a serem perdidos do ue #iantes adicionais para serem

    aceitos.

    =uitos mtodos de an@#ise e separao so baseados na )ormao de comp#e$os

    em so#uo ue dependem do con*ecimento dos Da#ores das constantes.

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!%?

    -ssim #abi#idade um conceito cintico e no termodin>mico. Km comp#e$o pode

    ser inst@De# termodinamicamente e inerte uanto a sua #abi#idade e Dice1Dersa. No *@

    necessariamente uma re#ao entre estabi#idade termodin>mica e #abi#idade cintica.

    '$emp#o(1 Co:NB?;HR?OO H B?%O Co:B2;HR?O O H NB4%O6 %&25

    Co:NB?;HR?O 1 comp#e$o inst@De# e inerte.

    1 Ni:CN;4R21 Ni2O O 4 CN%16 %&122

    1 Ni:CN;4R21 1 comp#e$o est@De# e #@bi#.

    Taube propMs uma de)inio de comp#e$os #@beis e inertesP a; inertes so os

    comp#e$os em ue as rea,es de substituio dos #iantes so #entas :meia1Dida da

    ordem de minutos ou mais; e podem ser estudadas por e$peri7ncias cinticas c#@ssicas.

    b; #@beis so os comp#e$os ue reaem rapidamente e tem ue ser estudados pormtodos mais so)isticados.

    B@ dois mecanismos e$tremos para estas rea,es de substituio. N%e N2.

    1 N%( o comp#e$o se dissociaE perdendo o #iante a ser substitudo e a #acuna da camada

    de coordenao ocupada pe#o noDo #iante.

    1 L5=XRnO X%1O L5=R:nO%;O L5=_RnO

    #ento r@pido O _%1

    com #ei de De#ocidades( D 6.L5=XR

    N2( o noDo #iante ataca o comp#e$o oriina# e )orma um comp#e$o atiDado com umNC maiorE ue eeta o antio #iante(

    L5M'n/

    / 61-

    l$nto L5M

    6

    '!n/1"/

    r)pido

    1-'/

    n/

    L5M6

    com #ei de De#ocidades( D 6.L5=XR._%1R

    'stes mecanismos so e$tremosE porue os mecanismos reais no so tosimp#esE pode1se admitir ue *@ a )ormao de #aos antes de *aDer a comp#eta

    e#iminao do #iante anterior e o estado de transio no precisa ser uma espcie

    coordenada em ue entram e saem da es)era de coordenao tendo ue estar

    simu#taneamente #iados ao @tomo centra#. s mecanismos N%e N2so uti#iados para

    descreDer mecanismos ue se apro$imam destesE mas sem a necessidade de seu1#os.

    ' mesmo ue a #ei de De#ocidades sea dos tipos descritos acimaE no arantem

    ue o mecanismo da reao sea N%e N2.

    '$istem tr7s casos ue i#ustram este prob#emaP a; interDeno do so#DenteP b;

    )ormao de par de ons eP c; )ormao de base conuada.

    %?IQD 114715 - Q89%"! 6o( E$#9#&'o( 6# Tr!&(%>?o

    Prof. Marcello Moreira Santos

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!%4

    a; InterDeno do so#Dente( a maioria das rea,es de comp#e$os )oram estudadas @uaE

    ue um #iante e est@ em concentrao constante e e#eDada :` 55E5 mo#L;. 'nto

    pode ser obserDado o mecanismo(

    1 L5=XR O B2 L5=B2R O X #ento

    1 L5=B2R O _ L5=_R O B2 r@pidob; /ormao de par iMnico( uando o comp#e$o reaente um c@tion e o noDo rupo

    um >nionE possDe# ue )ormem pares iMnicos :comp#e$os de camada e$terna;E

    especia#mente uando um dos dois ou ambos tem cara e#eDada.

    1 L5=XRnOO _m1 L5=XR_n1m

    com constante de eui#brio 6. e o nico mecanismo da reao entre o comp#e$o e o

    #iante )or o da )ormao inicia# do par iMnico a #ei de De#ocidades pode ser(

    D 6.6.L5=XR._R 6[.L5=XR._R.

    ue aparentemente N2E mas no possDe# saber a )orma da trans)ormao noproduto L5=_RE se um processo N%E N2ou se ocorre a interDeno do so#Dente.

    c; /ormao de base conuada( uando a reao enDo#De B%1E no se sabe se ocorre o

    ataue da *idro$i#a ao meta# numa reao tipo N%ou se a *idro$i#a reae rapidamente

    remoDendo um prton do #iante )ormando uma base conuada ue comea a reair.

    1 Co:NB?;5C#R2OO B%1 Co:NB?;4:NB2;C#R%OO B2 r@pido :I;

    1 Co:NB?;4:NB2;C#R%OO _%1O B%O Co:NB?;5_R2O O C#%1 #ento :II;

    Nos casos ue :I; ocorre Dia N%E as etapas :I; e :II; )ormam um mecanismo N%

    base conuada. Quando no *@ *idro7nio disponDe# :ou se :I; muito #ento;E aconcentrao de B%1 importanteE aparecendo na #ei de De#ocidadesE num mecanismo

    N2tpico.

    % Tro"! AJ8o(! # .or9!>?o 6# Co9$#o( o&(-AJ8o(o

    - maioria das rea,es em ue se )ormam comp#e$os ocorre em so#uo auosaE

    assim deDe1se estudar e compreender as rea,es de substituio das mo#cu#as de @ua

    ue so#Datam um c@tion em so#uo pe#os @tomos de outros #iantes. Inc#uem1se nessasrea,es ue#as em ue o noDo #iante uma outra mo#cu#a de @ua 1 reao de troca

    auosa.

    'ssas rea,es de troca auosa so muito r@pidasE ou seaE muito #@beis.

    B@ duas obserDa,es erais re#atiDas s De#ocidades de combinao nos ons auo

    com os outros #iantes para )ormar comp#e$os(

    a; -s De#ocidadesE com de um dado onE no dependem ou dependem pouco da

    identidade do #ianteP

    b; -s De#ocidadesE para um dado onE so praticamente as mesmas ue a da trocaauosaE cerca de %& Dees menores.

    %4IQD 114715 - Q89%"! 6o( E$#9#&'o( 6# Tr!&(%>?o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!%5

    -dmite1se ue a reao ocorra nas seuintes etapas(

    1 =:B2;HRnOO X%1 =:B2;HRX:n1%;O

    1 =:B2;HRX:n1%;O =:B2;5RX:n1%;OO B2 6a

    1 =:B2;HRX:n1%;O =:B2;5RX:n1%;O muito r@pida

    na primeira etapa )orma1se um par iMnicoE com constante de eui#brio 6. - mo#cu#a de@ua coordenada des#ia1se dessa espcie com constante de De#ocidade 6a. Na terceira

    etapaE o #iante X%1penetra na es)era de coordenao do meta#. - De#ocidade da reao

    comp#eta (

    D 6obs.=:B2;HnOR.X%1R 6a.=:B2;H:n1%;OR 6a..=:B2;HnOR.X%1R

    - constante de De#ocidade obserDada iua# a 6a. K#( 6# D#($o"!9#&'o 6# L%H!&'#( #9 Co9$#o( O"'!6r%"o(

    Comp#e$os ue esto em meio auoso so suscetDeis a rea,es de *idr#ise ou de

    troca auosaE nas uais um #iante substitudo por @ua. 'nto a entrada do #iante _

    parte da reao tota#E *@ poucas rea,es onde o #iante de sada XE no trocado

    primeiramente por @ua. -ssim a interDeno do so#Dente a c*aDe da troca de X por _E

    sendo a troca auosa do #iante X )undamenta#.

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!%H

    ue indica uma reao em duas etapasE a primeira de primeira ordem com 6% e a

    seunda de seunda ordem com 62. mecanismo suposto o de troca auosa para a

    primeira etapa e um associatiDo na seundaE com a )ormao de um comp#e$o

    pentacoordenado como intermedi@rio.

    ')eito da cara( -pesar de se esperar uma maior di)icu#dade da sada de um #iante

    neatiDo num comp#e$o de a#ta cara positiDa e Dice1DersaE se obserDa ue a uebra das

    #ia,es =1X e =1B2tem compar@Deis import>nciaE tendo pouca Dariao de 6%.

    ')eito da estrico( - ace#erao estrica obserDada para rea,es de substituio de

    comp#e$os octadricosE e isso tomado como eDid7ncia da naturea dissociatiDa de tais

    rea,es.

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!%!

    $ R#!>K#( 6# Tr!&(f#r&"%! 6# E$'ro&(

    o rea,es de $ido1reduo nas uais um e#tron passa de um comp#e$o para

    outro. 'ssas rea,es podem enDo#Der a troca de um ou mais #iantes na es)era interna de

    coordenao dos reaentes ou dos produtosE mas no necessariamente(

    '$.( /e2O:a;O Ce4O:a; /e?O:a;O Ce?O:a;

    Kma reao de trans)er7ncia de e#trons pode ocorrer sem a#terao na estrutura

    umica do comp#e$o(

    1 g/e:CN;HR41O /e:CN;HR?1 g/e:CN;HR?1O /e:CN;HR41

    tais rea,es so c*amadas de rea,es de troca interna.

    B@ dois mecanismos para rea,es de trans)er7ncia de e#trons. primeiro

    c*amado de mecanismo de trans)er7ncia de e#trons de camada e$ternaE onde no *@

    troca de #iantes da camada interna dos comp#e$osE s necess@rio ue *aa a#tera,es

    nos comprimentos das #ia,es =1L. seundo mecanismo o de trans)er7ncia dee#trons de camada internaE sendo ue deDe *aDer a troca de um #iante e o noDo #iante

    deDe serDir como uma ponte entre os dois centros met@#icos conuntamente. 'ssa #iao

    em ponte )eita na es)era de coordenao interna dos dois centros met@#icos.

    =ecanismo de Camada '$terna(

    'sse mecanismo correto uando ambos os comp#e$os tem rea,es de troca

    mais #entas do ue as rea,es de trans)er7ncia de e#trons.

    '$.( /e:CN;HR41O IrC#HR21 /e:CN;HR?1O IrC#;HR?1

    os dois reaentes so Zinertes[E mas a reao redo$ r@pida :6 %&5 Lmo#.s;.

    mecanismo de camada e$terna tambm correto uando no *@ #iante capa de serDir

    como ponte de #iao dos centros met@#icos.

    -s duas etapas de um mecanismo de camada e$terna so caracteriadas por um

    pr1eui#brio de os uando o comp#e$o da camada e$terna :ou par iMnico; )ormado(

    /e:CN;HR41O IrC#HR21 /e:CN;HR41IrC#;HR21 e

    /e:CN;HR41

    IrC#;HR21

    /e:CN;HR?1

    O IrC#;HR?1

    6D

    'sse encontro :comp#e$o de camada e$terna ou par iMnico; entre os reaentes

    #eDa1os a separao intermo#ecu#ar necess@ria para a trans)er7ncia de e#trons. - etapa

    de trans)er7ncia de e#etrMnica s ocorre na sua camada e$terna depois ue o

    comprimento das #ia,es =1L serem a#terados o su)iciente para permitir ue a

    trans)er7ncia ocorra adeuadamente.

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!%"

    /e:CN;HR41O /e:CN;HR?1

    e as rea,es cruadasE uando os comp#e$os so di)erentes(

    /e:CN;HR41O =o:CN;HR?1 /e:CN;HR?1O =o:CN;HR41

    =ecanismo de Camada Interna( estado de transio de #iantes em ponte ocorre para rea,es ue tem este

    mecanismo(

    Co:NB?;5XR2OO Cr2O:a;O 5 B%O Cr:B2;5XR2OO Co2O:a;O 5 NB4%O

    X /%1E C#%1E Jr%1E I%1E 421E NC%1E N?%1E

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!%8

    B TEORIAS DE LIGAO DE METAIS DE

    TRANSIO

    ! I&'ro68>?o !o( E$#9#&'o( 6# Tr!&(%>?o

    '#ementos de Transio so aue#es ue na )orma e#ementar tem as camadas d

    ou f incomp#etas. ?o 6# V!$&"%!

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!2&

    " T#or%! 6o C!9o L%H!&'#

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!2%

    6& Co&f%H8r!>?o #1-

    6#(#9

    EECC "o&f%H8r!>?o #1-

    6#(#9

    EECC

    d% t2:%; e:&; % 1 &E4 jo t2:%; e:&; % 1 &E4 jod2 t2:2; e:&; 2 1 &E" jo t2:2; e:&; 2 1 &E" jod? t2:?; e:&; ? 1 %E2 jo t2:?; e:&; ? 1 %E2 jod4 t2:?; e:%; 4 1 &EH jo t2:4; e:&; 2 1 %EH joO ?o

    '$istem tr7s tipos de orbitais nos

    #iantes ue podem )ormar #ia,es

    com o meta#(

    a; s orbitaispE perpendicu#ares ao ei$o da #iao E :C#%1E 21E C?21;P

    b; s orbitais dem p#anos ue inc#uam o meta# :)os)inas;P

    c; s orbitais g em p#anos ue inc#uam o meta# :g Daios do CE CN%1e N2%1;

    meta# uti#ia seus orbitais d no #iantes :t2P d$YE d$ e dY; para )ormar as

    #ia,es E @ ue os outros orbitais deDero estar sendo usados nas #ia,es . -ssim *@

    um noDo conunto de orbitais mo#ecu#ares E ? = #iantes e ? = anti#iantes.

    @

    $gE

    t2g

    $gE

    !orbitai8 pi do ligant$!8i8t$ma 8igma"!pi ligant$"

    !pi antiligant$"

    25IQD 114715 - Q89%"! 6o( E$#9#&'o( 6# Tr!&(%>?o

    Prof. Marcello Moreira Santos

    Ant$riorm$nt$ no $8tdo d$

    ligaFG$8 d$ #ompl$+o8 8, #on8id$ro-8$ a

    9ormaFHo d$ ligaFG$8 M-L !8igma"4 ma8

    #on8id$rando-8$ a 9ormaFHo d$ ligaFG$8

    !pi" pod$r-8$-) I8ti9i#ar a po8iFHo d$

    ligant$8 na 8Bri$ $8p$#tro.Dmi#a $

    r$8pond$r algn8 a8p$#to8 na 9ormaFHo d$

    #ompl$+o8 nHo #laro8 p$la8 t$oria8

    propo8ta84 abai+o $8t) m $8.$ma do

    diagrama $n$rgia dado p$la T&M para m

    #ompl$+o o#taBdri#o #on8id$rando ap$na8

    a 9ormaFHo d$ ligaFG$8 J

    d

    8

    p

    !&A" M !&A"L

    &M

    t1C

    a1g

    $g

    t2g

    $gE

    a1gE

    t1CE

    o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!2H

    Quando os #iantes so doadores de densidade e#etrMnica para o meta#E *a#etosE

    por e$emp#oE onde os orbitaisp esto ocupadosE as #ia,es :d p; sero con)iuradas

    pe#os e#trons dos #iantes ocupando os =L )ormados e os e#trons do meta# ocuparo

    os =-L g )ormados.

    3esta )ormaE o Da#or da eneria do campo :jo; diminudo com a )ormao da#ia,es e os e#trons do sistema dos #iante tem sua eneria abai$ada e os e#trons

    :t2; do meta# tem sua eneria aumentada. -ssim #iantes doadores : b@sicos; esto

    na e$tremidade de campo )raco da srie espectroumica :Der )iura acima;(

    !pi antiligant$"

    !pi ligant$"!8i8t$ma 8igma"

    !orbitai8 pi do ligant$"$gE

    t2g

    $gE

    @

    Na situao inDersa #iantes aceptores : @cidos; as #ia,es so )ormadas

    atraDs de orbitais d ou g dos #iantes ue esto Daios e podem receber densidade

    e#etrMnica dos orbitais ddo meta#.

    3esta maneira o Da#or de joaumenta e o comp#e$o estabi#iadoE os e#trons do

    meta# tem sua eneria diminuda em re#ao ao seu nDe# oriina#. s #iantes

    aceptores esto no e$tremo de campo )orte da srie espectroumicaE CE CN%1e N2%1.

    :Der )iura acima;P

    +etrodoao(

    Nos comp#e$os com #iantes @cidos :d d; ou :d g; ocorre um

    mecanismo de e#iminao do e$cesso de densidade e#etrMnica do meta# para os #iantes

    aps a )ormao das #ia,es .

    Comp#e$os com carboni#a( Cr:C;HRE neste e$emp#o C uma base )raca de LeUis e doa

    um para de e#trons para o cromo )ormando H #ia,es . - carboni#a :C; tem sua

    densidade e#etrMnica diminuda :se torna mais positiDa; e o Cr tem sua densidade

    e#etrMnica aumentada :se torna neatiDo;.

    s orbitais mo#ecu#ares anti#iante :=-L g; Daio da carboni#a pode receber a

    densidade e#etrMnica e$tra do meta# )ormando uma #iao meta# 1 #iante.

    2HIQD 114715 - Q89%"! 6o( E$#9#&'o( 6# Tr!&(%>?o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!2!

    - retrodoao esta Dariao de densidade e#etrMnica ue ocorre na direo

    inDersa da #iao dada pe#a )ormao da #iao num mecanismo sinrico.

    estabe#ecimento da #iao estimu#a a )ormao da #iao e Dice1Dersa.

    C!ro&%$!( M#'$%"!( Mo&o&8"$#!r#(

    3entre os comp#e$os com #iantes @cidos os de carboni#as so os mais

    estudados. -s carboni#as mononuc#eares so do tipo =:C;$E ou seaE )ormadas por um

    centro met@#ico e como #iantes somente carboni#as. Todos os comp#e$os so *idr)obosE

    Do#@teis e so#Deis em #uidos apo#ares.

    " C!ro&%$!( M#'$%"!( Po$%&8"$#!r#(

    s comp#e$os de carboni#as po#inuc#eares se diDidem em *omonuc#eares

    =$:C;YRE e *eteronuc#eares ==[:C;$R. Nestes comp#e$os no e$istem somente

    #ia,es =1C #inearesE podem e$istir #ia,es =1= e #ia,es com C em ponte :dup#a

    ou trip#a;

    -s pontes de C ocorrem norma#mente aos pares. - estabi#idade dada pe#a

    cone$o com C em ponte depende do taman*o do @tomo met@#icoE uanto maiores

    )orem os @tomos met@#icosE maior a pre)er7ncia pe#a estrutura sem ponte. - e$ist7ncia

    de C em ponte trip#a bastante incomum.

    6 .$#%%$%6!6# E('#r#oJ89%"! &!( C!ro&%$!(

    Nas carboni#as bi ou po#inuc#eares ocorrem modi)ica,es intramo#ecu#ares de

    con)iuraoE onde os #iantes C moDem1se em torno de dois ou mais @tomosmet@#icos. 'ste processo de troca pode ser estudado por +=N %?C. mecanismo de troca

    se d@ pe#a abertura e )ec*amento das carboni#as em ponte(

    C

    K$CpCpK$

    C&

    && &C C

    E

    E

    EE

    CC&&

    &&EE CC&&

    &

    &

    C

    K$CpCpK$

    CCK$CpCpK$C

    - )aci#idade da ocorr7ncia desses processos atribuDe# peuena di)erena de

    eneria ue e$iste na maioria das carboni#as po#inuc#eadasE entre a )orma em ponte e a

    no conectada. temperatura ambiente as De#ocidades destas trocas est@ na )ai$a de %&

    a %&&& Dees por seundo.

    # Pr#!r!>?o 6!( C!ro&%$!( M#'$%"!(

    - )orma era# de se preparar comp#e$os carboni#ados a reduo de compostos

    met@#icos na presena de C a#ta pressoE comumente de 2&& a ?&& atm. 'm a#uns

    casos somente com C como aente redutor(

    2!IQD 114715 - Q89%"! 6o( E$#9#&'o( 6# Tr!&(%>?o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!2"

    +e2%!O %!C +e2:C;%&O ! C2

    ' mais comumente com um aente redutor adiciona#(

    2 CoC?O B2O " C Co2:C;"O 2C2O 2 B2 :25& atm e %2& &C;

    2 =n:acac;2O %& C =n2:C;%&:-#:'t;?1 aente redutor;

    CrC#?O H C Cr:C;H:CHB5=Jr 1 Grinnard;

    f L%H!>?o #9 Gr8o M-C-O L%!r#(

    No esperado ue comp#e$os com metais de No$ iua# a ero e em a#uns casos

    neatiDos possam )ormar comp#e$os com carboni#as ue so bases de LeUis muito)racasE mas como @ Disto por retrodoao *@ uma estabi#iao do comp#e$o )ormadoE

    outra maneira de entender istoE uti#iando o conceito de *bridos de resson>nciaE como

    demonstrado abai$oP

    C &M M C &- /

    !a" !b"

    3esta maneiraE espera1se ue os comprimentos dos #aos =1C seam menores

    do ue os de uma #iao =1C.

    H E(#"'ro V%r!"%o&!$ 6!( C!ro&%$!( M#'$%"!(

    No estudo da )re7ncia de estiramento de C a mo#cu#a tem uma )re7ncia de

    2.%4? cm1%uando iso#ada. 'm carboni#as met@#icas as )re7ncias de estiramento esto

    entre 2%25 a %"5& cm1%.

    Com o aumento da retrodoao na #iao =1CE as )re7ncias de Dibrao do C

    descem para Da#ores mais bai$os.

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!28

    espectro no in)raDerme#*o muito uti#iado para di)erenciar os rupos C

    terminais e em ponte. K#( "o9 C!ro&%$!( M#'$%"!(

    -s rea,es mais importantes de carboni#as met@#icas so as de des#ocamento dos

    rupos C por #iantes +XE nions carboni#ados ou

    pe#a reao com *idro7nio ou *idretos :redutores;.

    NaCo:C;4O B%OBCo:C;4O Na%O

    =n2:C;%&O B22 B=n:C;5

    /e:C;4I2O NaJB4B2/e:C;4

    'stes Z*idretos[ so pouco so#Deis em @ua e uando disso#Didos se comportam

    como @cidos

    B=n:C;5 B%OO =n:C;5%1

    '#es t7m uma )re7ncia de estiramento caracterstica no in)raDerme#*o deDido a

    #iao =1B.

    28IQD 114715 - Q89%"! 6o( E$#9#&'o( 6# Tr!&(%>?o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!?&

    !$oH#'o( 6# C!ro&%$!(

    =$:C;YXso obtidos pe#a interao direta dos *a#etos met@#icos e C a#ta

    presso ou pe#a reao de *a#etos iMnicos com carboni#as met@#icas

    =n2:C;%&O Jr22 =n:C;5Jr =n:C;4JrR2O 2 C

    =n2:C;%&O 2+4NOX1:+4NO;2=n2:C;"X2R21O 2C

    s *a#oenetos encontram1se em dmeros ou po#merosE com as pontes sendo

    )eitas de *a#o7nios e no de rupos C.

    Co9$#o( 6# I(o"%!'o

    isocianeto :CN+; seme#*ante e#etronicamente ao CE mas em era# so

    doadores mais )ortes do ue C e a #iao tem uma import>ncia menor na )ormao

    de comp#e$os.

    'ntretanto os isocianetos podem receber densidade e#etrMnica dos e#trons do

    @tomo do meta# em bai$os estados de o$idaoE )ormando compostos comoE Cr:CN+; He

    Ni:CN+;4an@#oos aos comp#e$os com carboni#as. - capacidade do isocianeto atuar como

    um #iante @cido pode ser comproDada por I9E obserDando1se a diminuio da

    )re7ncia de estiramento da #iao C1NE da mesma maneira ue ocorria para C.

    $ Co9$#o( 6# D%&%'roH&%o

    #iante N2:dinitro7nio; tambm isoe#etrMnico do C e portanto esperadoue ten*am o mesmo tipo de comportamento uanto a )ormao de comp#e$os com

    e$ist7ncia de comp#e$os =1NNE. =uitos comp#e$os de dinitro7nio )oram estudados e

    caracteriadosE no in)raDerme#*o o #iante N2tem bandas na )ai$a de %8?& a 22?& cm1%E

    mais bai$as do ue as do N2#iDre :2??% cm1%;.

    -s di)erenas de estabi#idade dos comp#e$os de dinitro7nio em re#ao aos

    carbon#icos se deDe ao )ato da di)erena de eneria dos orbitais mo#ecu#ares de C e N2

    e de N2ser um doador e um aceptor mais )raco do ue C sendo assimE em era#E

    seus comp#e$os mais inst@Deis.

    9 Co9$#o( 6# T%o"!ro&%$

    - mo#cu#a de C no e$iste iso#adamente sendo estabi#iada por comp#e$ao

    e$istindo a#uns comp#e$os com este #iante.

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!?%

    & Co9$#o( 6# %6o N'r%"o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!?2

    J B%%r%6%&! # A9%&!( A&$oH!(

    s #iantes ue#atos de arom@ticos de nitro7nioE principa#menteE bipY

    :bipiridina;E p*en :)enantro#ina; e terpY :terpiridina;E )ormam comp#e$os com metais em

    D@rios estados de o$idaoE inc#usiDe em bai$os estados de o$idao. -credita1se ue

    *aa uma estabi#iao promoDida pe#os orbitais g dos #iantes distribudos no sistemaarom@ticoE sendo possDe# a trans)er7ncia de densidade e#etrMnica =dgE demonstrada

    pe#a co#orao tpica destes comp#e$os.

    r L%H!&'#( 6# 1) 6%'%o$#&o

    s comp#e$os com %E2 ditio#eno tem )rmu#a era# como mostrado abai$o(

    MS

    SCC

    R

    R n

    +

    'ste tipo de comp#e$o tem como caracterstica principa# a capacidade de so)re

    rea,es redo$(

    Ni2C2:CN;2R2 Ni2C2:CN;2R2%1 Ni2C2:CN;2R221

    No se tem certea ua# das estruturas corresponde a da %E2 ditio#eno nos seus

    comp#e$osE o nmero de o$idao do meta# Daria nos dois casosP

    SM

    S

    S

    SM

    sabe1se somente ue *@ uma des#oca#iao e#etrMnica dos orbitais d do meta# sobre o

    #ianteE o ue e$p#ica a estabi#idade obtida na )ormao deste comp#e$os.

    ?2IQD 114715 - Q89%"! 6o( E$#9#&'o( 6# Tr!&(%>?o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!??

    D TEORIAS INORGNICAS

    A= R#Hr! 6o( 1 #$'ro&( # R#Hr! 6# !6#

    R#Hr! 6o( 1 E$'ro&(

    ! L%H!>?o

    'm Qumica de ranomet@#icosE como em muitas @reas da umicaE os conceitos

    de camadas e#etrMnicas )ec*adas e :menos e$tensamente; nmeros de o$idao audam

    a raciona#iar a estruturas e reatiDidades dos compostos.

    Co&'!H#9 6o( #$'ro&( 6# !$&"%!

    Nos anos 2&E o umico brit>nico N. 9. idUic6 recon*eceu ue o @tomo met@#ico

    numa carboni#a met@#ica simp#es como Ni:C;4E tem a mesma uantidade de e#trons de

    Da#7ncia do ue o @s nobre ue termina no perodo ue o meta# pertence. idUic6

    cun*ou o termo Z+era dos @s inerte[E para indicar essa estabi#idadeE mas aora

    usua#mente re)erida como REGRA DOS 1 ELTRONS. 3eDe1se notarE contudoE ue a

    rera no uni)ormemente obedecida para compostos do 2operodo. - rera dos %"

    e#trons no se ap#ica aos comp#e$os do b#oco f. 9eremos ue a#umas e$ce,es da

    rera podem ser raciona#iadas.

    Quando os e#trons so contadosE cada @tomo met@#ico e #ianteE so tratados

    como neutros. e o comp#e$o carreadoE ento simp#esmente adicionamos ou

    subtramos o apropriado nmero de e#trons do tota#. 3eDemos inc#uir na contaem

    todos os e#trons de Da#7ncia do @tomo met@#ico e todos os e#trons doados pe#os

    #iantes. ?o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!?4

    3ois e$emp#os so o biscic#opentadieni#dicarboni#biscarboni#di)erro:o; e

    benenotricarboni#mo#ibd7nio:&;E ambos obedecem a rera dos %" e#trons. - rera pode

    ser e$tendida para carboni#as po#inuc#eares simp#es pe#a adio de um e#tron na

    contaem dos e#trons de Da#7ncia de um @tomo met@#ico espec)ico no clusterpara cada

    #iao =1= para cada @tomo met@#ico. ContudoE a rera no se ap#ica a =Hou clusters

    maiores.

    6 Co9$#o( "o9 1+ #$'ro&( 6# !$&"%!

    Comp#e$os com %H e#trons de Da#7ncia so comuns na direita da tabe#a para os

    e#ementos do b#oco dE particu#armente nos rupos 8 e %&. '$emp#os de comp#e$os

    :era#mente uadrado p#anar; inc#uem IrC#C:?o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!?5

    f R#(89o

    1 +era do octeto 2&e ?&perodos

    1 +era dos %" e#trons 4&E 5&e H&perodos

    Con)iurao na camada de Da#7ncia iua# a do @s do mesmo perodo

    /+=- 3' CNT-G'=

    '$.( B?C=n:C;5

    - E:CEYES

    1 #iantes

    e$( /eC#4R21 %4 e#trons

    1 metais com poucos e#trons na

    camada d(e$( :Cp;2]rC#2 %H e#trons

    :B?C;?TaC#2 %& e#trons

    1 Comp#e$os d"1 uadrado p#anar(

    e$( :?o

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    COVALENTE &*#$'ro&( IZNICA &*

    #$'ro&(

    =n& ! =nO HCB? % (CB? 2C $ 5 %& C $ 5 %&

    TT-L %" TT-L %"

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    B

    B B

    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!?H

    Como a +era de Fade )oi proposta para c#usters de boroE todo seu

    desenDo#Dimento est@ baseado em espcies deste @tomo. -ssim compostos closo

    :aio#a; t7m estrutura com @tomos de boro no Drtice de um po#iedro )ec*ado sem

    intera,es ?c12e J1B1J so est@Deis termicamente e re#atiDamente inertes. s c#usters

    de boro nido:nin*o; podem ser compreendidos como deriDados do clososem um boroem um dos Drtices podendo ter intera,es ?c12e J1B1JE a#m das intera,es J1JE so

    menos est@Deis termicamente e mais reatiDos. /ina#mente os c#usters de estrutura

    aracno :aran*a; so deriDados do clososem dois boros em dois Drtices do po#iedro

    tendo tambm intera,es ?c12e J1B1J a#m das intera,es J1J so termicamente

    inst@Deis e a#tamente reatiDos.

    L%H!>?o T%o

    J1B 2c12e termina#J1B1J ?c12e ponteJ1J 2c12eJ1J ?c12e ponte

    ?c12e )ec*ada

    0 Co&'!H#9

    Contaem de e#trons para Joranos e Carboranos(

    . [ 2B \ 4C \ \ / )&

    S#&6o,J @tomos de boroP C @tomos de CarbonoP B @tomos de Bidro7nioP $

    cara neatiDaP e n nmero de Drtices do po#iedro :J O C;

    E('r8'8r! .C#oso 2n O 2Nido 2n O 4-racno 2n O HBi)o 2n O "

    Contaem de e#trons para clusterscarbon#icos(

    !6# propMs ue *aDia uma ana#oia entre as eometrias esperadas para

    clustersde carboni#as met@#icas e *idroboranos e carboranosE depois )oi obserDada a

    ana#oia iso#oba# entre os )ramentos =:C;?E JB e CBE bases para )ormao destes

    a#omerados. ?o

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    B

    B

    B

    B B

    BH

    H

    H

    H

    H

    H2 -

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!?!

    c; == Nmero tota# de e#trons =1=E sendo == T :=L;P

    d; 3eterminante da eometria do po#iedro Nmero Zm@ico[ E sendo :=1

    =;2

    S Po$%#6ro C$o(o ?o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!?"

    B= A&!$oH%! I(o$o!$

    f um conceito de substituio de um )ramento por outro em uma mo#cu#a.

    -ssim N:CB?;? um deriDado do NB?obtido pe#a substituio de @tomos de B pe#o

    )ramento CB?. /ramentos estrutura#mente an@#oos so c*amados de iso#obais. 3ois

    )ramentos so iso#obais se tiDerem orbitais com a mesma simetriaE eneria simi#ar e

    mesma ocupao e#etrMnica. - ana#oia iso#oba# no permiti a predio de rea,esE mas

    )erramenta ti# para obserDa,es.

    ?"IQD 114715 - Q89%"! 6o( E$#9#&'o( 6# Tr!&(%>?o

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    - e$ist7ncia de )am#ias de )ramentos

    an@#oos suere ue possDe# a construo

    de mo#cu#as an@#oas com a partir dos

    )ramentos iso#obais

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!?8

    C= T#or%! 6# B!&6!(

    Teoria de Jandas est@ )undamentada na descrio da estrutura e#etrMnica de

    s#idos ue t7m seus e#trons de Da#7ncia Zespa#*ados[ por toda estrutura atMmica

    conunta e no mais areados a um nico @tomo. conceito ap#icado entendendo ue

    o s#ido uma mo#cu#a in)initamente rande e os orbitais mo#ecu#ares so assuperposi,es :somas; dos orbitais atMmicosE )ormando uma rande nuDem e#etrMnica.

    ! TOM !$%"!6o ! (W$%6o(

    - superposio de orbitais

    atMmicos :T=; em rande

    nmero de @tomos #eDa a

    )ormao de orbitais mo#ecu#ares

    ue esto a espaos pr$imos emeneriaE e assimE *@ a )ormao

    de uma !&6!contnua ue cobre

    uma )ai$a de eneria. 'm um

    diarama de eneria essas bandas

    so muitas Dees separadas por

    interDa#os de eneria :H!;E onde

    no *@ Da#or de eneria para

    orbitais.

    .or9!>?o 6# B!&6!(

    - )ormao de bandas pode ser entendida considerando uma Z)i#a[ de @tomos de

    sdioE ue tem o orbita# ?ssemipreenc*idoE cada orbita# de Da#7ncia ?s se superp,em ao

    seu Diin*o imediatoE uando *@ dois @tomos os orbitais se distribuiro entre um #iante

    e um anti#iante. Com tr7s @tomos *aDer@ um orbita# centra# :no #iante; e dois outrosE

    #iante e anti#iante. Com a adio de mais @tomos essa sistem@tica se propaar@.

    Quando *ouDer n @tomos nesta Z)i#a[E *aDer@ n orbitais atMmicos pr$imos emeneria )ormando uma banda. - #arura da banda depende da )ora de interao entre

    os @tomos Diin*os. Quanto maior a )ora de interao entre os @tomos maior deDe ser a

    separao entre a poro #iante e a anti#iante da bandaE e assim mais #ara esta deDe

    ser. 'ntretantoE independente do nmero de @tomosE orbitais atMmicos )ormando orbitais

    mo#ecu#aresE deDer@ e$istir uma #arura )inita de bandaE ou seaE uma banda consiste de

    um nmero cont@De#E apesar de pr$imo do contnuoE de nDeis de enerias.

    - banda )ormada com @tomos sdio obtida a partir de orbitais ?sE e assim

    c*amada de banda sE mas *@ a possibi#idade dos orbitais ?pse superporem )ormando

    uma bandap. Como os orbitais p so mais enerticos do ue os orbitais sE a banda p

    ?8IQD 114715 - Q89%"! 6o( E$#9#&'o( 6# Tr!&(%>?o

    Prof. Marcello Moreira Santos

    Energiabanda gap

    banda p

    banda p

    int$r8$#Fo

    !a" !b"

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!4&

    estar@ acima da banda sE e deDe *aDer um ap entre e#as. e as #aruras das bandas se

    p)orem randes pode *aDer superposio entre e#as no e$istindo o ap. ue ocorre

    para o sdio.

    " Co&68>?o # %(o$!9#&'o

    No e$emp#o do sdio cada @tomo tem

    um orbita# de Da#7ncia ?s com % e#tron ento

    uando da )ormao da banda s por n @tomos

    e n orbitais atMmicos ?s a T & metade :%2;

    e#trons ocuparo metade do nDe# de eneria

    da banda e a outra metade estar@ Daia. 'sta

    Z#in*a[ diDisria desinada de N#$ 6#

    .#r9%.

    Quando T &E e as bandas no esto

    comp#etamente preenc*idasE os e#trons

    pr$imos ao nDe# de /ermi podem )aci#mente

    ser promoDidos para o nDe# Daio. Como

    resu#tado e#es sero mDeis e podem se

    moDer re#atiDamente #iDre atraDs do s#ido.

    ncia condutora e#trica.'m um caso enricoE se o nDe# de /ermi coincide com o nDe# enertico mais

    anti#iante da bandaE a condutiDidade da subst>ncia estar@ re#acionada com o Da#or do

    ap entre esta banda e a pr$ima banda Daia.

    Kma subst>ncia ser@ um iso#ante e#trico se os e#trons da banda preenc*ida

    :banda de Da#7ncia; estiDerem a um ap consider@De# da banda Daia :banda de

    conduo;.

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!4%

    ue a banda de Da#7ncia est@ muito distante da de conduoE ap de apro$imadamente !

    e9. -ssim o sa#E c#oreto de sdioE um iso#ante.

    emicondutores so subst>ncia ue tem condutiDidade e#trica entre a dos

    condutores e dos iso#antesE ao contr@rio dos condutores e#tricos tem como caracterstica

    o aumento da condutiDidade e#trica com o aumento da temperatura. - #in*a diDisriaentre iso#antes e semicondutores uma uesto do taman*o do ap. - condutiDidade

    por si um critrio ZsubetiDo[E porue uando a temperatura aumenta para uma dada

    subst>ncia pode *aDer uma maiorE menor ou intermedi@ria condutiDidade e#trica. s

    Da#ores do ap so indicatiDos da semiconduo e iso#amento e dependem das

    considera,es apreciadas.

    1 emicondutores Intrnsecos

    'm um semicondutor intrnseco o ap to peueno ue e#trons da banda de

    Da#7ncia miram )aci#mente para a banda de conduoE permitindo um moDimento dee#trons na camada de conduo e de buracos positiDos na camada de Da#7ncia do s#ido.

    Gera#menteE a condutiDidade de um semicondutor muito menor do ue a de um

    condutor e#tricoE porue somente poucos e#trons a temperatura ambiente so

    promoDidos camada de conduo.

    1 emicondutores '$trnsecos

    nmero de e#trons mDeis pode ser aumentado se @tomos com mais e#trons

    do ue os @tomos )ormadores da matri s#ida inicia# )orem inseridos a essa matri. 'ste

    processo c*amado de 6o!H#9Euantidades e$tremamente peuenas de

    dopante so necess@riasE a#o em torno

    de % @tomo de dopante para %&8 :um

    bi#*o; de @tomos da matri inicia#.

    Como e$emp#oE @tomos de ars7nio :-s;

    so inseridos em uma matri crista#ina de

    si#cio :i;. - insero de -s na rea#idade

    uma substituio de um i por um -s.'nuanto os @tomos de i t7m 4 e#trons

    de Da#7nciaE os @tomos de -s t7m 5

    e#trons. e os @tomos de -s introduidos

    estiDerem #one um do outro seus

    e#trons estaro de#oca#iados e uma

    estreita banda de Da#7ncia ser@ )ormadaE

    acima da banda de Da#7ncia oriina# do si#cio. riinando um aumento da condutiDidade

    da subst>ncia con*ecida como 6o!H#9 '%o &.

    4%IQD 114715 - Q89%"! 6o( E$#9#&'o( 6# Tr!&(%>?o

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    !b"!a"

    Energiabanda doadora banda a#$ptora

    banda d$al:n#ia

    banda d$#ondFo

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!42

    -#ternatiDamente @tomos de @#io :Ga; podem ser inseridos na matri crista#ina de

    si#cioE os @tomos de @#io t7m ? e#trons de Da#7nciaE assim *aDer@ buracos na estrutura

    crista#inaE pe#a )a#ta de e#trons na substituio de um i por um Ga. Conseentemente

    *aDer@ a )ormao de uma estrita banda de conduo abai$o da banda de conduo

    oriina#. Tambm ser@ aumentada a condutiDidade e#trica da subst>nciaE6o!H#9 '%o.

    - )iura ao #ado demonstra as duas situa,es de dopaem e condutiDidade

    e$trnseca. aumento da condutiDidade se d@ pe#a diminuio do ap com a introduo

    de noDas bandas de Da#7ncia ou conduo.

    D= T#or%! 6o( Or%'!%( 6# .ro&'#%r! ?o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!4?

    '$( =o#cu#a de JeB2

    LUMO

    HOMO

    8igma !antiligant$"

    8igma !antiligant$"

    8igma !ligant$"

    8igma !ligant$"

    !no ligant$8"

    18

    2p

    28

    &M

    Be (OA) H (OA)

    R#!'%%6!6# # TO.

    =o#cu#as reaindo deDem proDocar perturba,es nos orbitais uma da outra.

    'stas perturba,es deDem ocorrer entre os orbitais de )ronteiraE seme#*anteE como DistoE

    na descrio da T= para a )ormao de mo#cu#as deDe *aDer uma combinao de

    orbitaisE aora mo#ecu#ares e no mais atMmicos ou *bridos de maneira #iante e

    anti#iante. - )ormao de orbitais #iantes e$otrmica e a de orbitais anti#iantes endotrmica.

    Na interao e superposio de orbitais de )ronteira B=B= comp#etamente

    preenc*idosE como no caso da mo#cu#a diatMmica de *#io no ocorrer@ um an*o em

    eneria dessa combinaoE @ ue simi#armente ao Be2a combinao anti#iante mais

    enertica do ue a #iante. e os orbitais B= de duas mo#cu#as esto

    semipreenc*idos pode *aDer a combinao com an*o enertico. -s combina,es

    LK=LK= no t7m sini)icadoE @ ue no *@ e#trons nos orbitais )ormadores e assim

    no *@ estabi#iao.

    @N@RIA

    LM& !B"

    H&M& !B"LM& !A"

    H&M& !A"

    BA

    4?IQD 114715 - Q89%"! 6o( E$#9#&'o( 6# Tr!&(%>?o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!44

    -s intera,es :combina,es #iantes e anti#iantes; de orbitais B= e LK= so

    as e)etiDamente mais )aDor@DeisE #eDando em consideraoE assim como na T=E ue a

    superposio dependente da eneria dos dois orbitais de )ronteira e suas simetrias. Km

    e$emp#o bastante e$p#cito de uma reao de um @cido de LeUis com uma base deLeUis para a )ormao de um adutoE sendo ue o orbita# B= da base doa seu par de

    e#trons para o orbita# LK= do @cido.

    44IQD 114715 - Q89%"! 6o( E$#9#&'o( 6# Tr!&(%>?o

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    @N@RI

    A

    LM& !B"

    H&M& !B"LM& !A"

    H&M& !A"

    BA

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!45

    E PRINCPIOS DE CATLISE

    +'K= INT+3KT+I

    -p#icam1se os conceitos da umica dos oranomet@#icos e umica de

    coordenao cat@#ise. 'n)atiando princpios eraisE tais comoE a naturea de cic#os

    cata#ticosE uando a espcie cata#isada reenerada na reao e o de#icado ba#ano de

    rea,es reuerido para o sucesso do cic#o. 9er1se1@ uatro pr1reuisitos para o sucesso

    do processo cata#tico( a reao cata#isada deDe ser termodinamicamente )aDor@De# e

    De#o o su)icienteE o cata#isador deDe ter uma se#etiDidade apropriada para o produto

    deseado e um tempo de Dida #ono o su)iciente para ser econMmico. - an@#ise de cinco

    tipos de rea,es ue so comumente encontradas em cat@#ise *omo7neaEinterconDerso de *idrocarbonetosE sero DistasE assim como em ue condi,es essas

    rea,es ocorrem e propostas de mecanismos para as mesmas.

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!4H

    ncias ue retardam

    rea,es. 'ste termo no muito usado sendo me#*or considerado como Deneno cata#tico

    ue b#oueia uma ou mais etapas e#ementares numa reao cata#isada.

    != D#("r%>?o 6# "!'!$%(!6or#(

    Kma reao cata#isada mais r@pida :ouE em a#uns casosE mais espec)ica; do

    ue a Derso no cata#isada da mesma reaoE porue o cata#isador promoDe um

    camin*o reaciona# di)erente com uma menor eneria de atiDao. ?o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!4!

    Cic#os Cata#ticos

    - ess7ncia da cat@#ise um cic#o de rea,es ue consome os reaentesE )orma os

    produtos e reenera as espcies cata#ticas.

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!4"

    depende somente do estado corrente do sistema e no de cada etapa ue dei$a o

    estado;. - eneria #iDre de Gibbs a mesma em ambos per)is. -ssimE rea,es ue so

    termodinamicamente no )aDor@Deis no podem se tornar )aDor@Deis por um cata#isador.

    per)i# da eneria #iDre de rea,es cata#isadas no contm picos a#tos e bai$os.

    noDo passo introduido pe#o cata#isador muda o mecanismo da reao. Como resu#tadoE oper)i# da eneria #iDre bastante di)erente daue#a de uma reao no cata#isadaE e a

    enerias #iDres so menores. 'ntretantoE um ponto iua#mente importante ue

    intermedi@rios cata#ticos est@Deis no ocorrem no cic#o cata#tico. imi#armenteE o

    produto est@De# termodinamicamente deDe ser )ormado numa etapa. e um comp#e$o

    est@De# )ormado com o cata#isadorE encerra1se o processo com a )ormao do produto

    da reao e o cic#o no poder@ continuar. Impureas podem suprimir a cat@#ise pe#a )orte

    coordenao aos stios cata#iticamente atiDos. Tais impureas atuam como Denenos

    cata#ticos.

    = Pror%#6!6#( 6# "!'!$%(!6or#(

    -pesar do aumento de De#ocidade de uma reao cata#tica ser importanteE no

    o nico critrio. 3e import>ncia seme#*ante soE um mnimo de produtos #aterais e um

    tempo de meia1Dida #ono.

    e#etiDidade

    Km cata#isador se#etiDo era uma a#ta proporo do produto deseado com o

    mnimo de uantidade de produtos #aterais :subprodutos;. Na indstriaE *@ consider@De#

    incentiDo econMmico ao desenDo#Dimento de cata#isadores se#etiDos. ?o

    Prof. Marcello Moreira Santos

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    uantidades de impureas nos materiais de partida :insumos;.

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!5&

    )aci#idades nas rea,es so bastante comuns para o sistema cata#tico enDo#Dendo

    comp#e$os =L4 :?o

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  • 5/25/2018 Livro Qu mica de Coordena o - Marcelo - UnB

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!5%

    f tambm possDe# para a *idro$i#ao de um a#ueno coordenado ser substitudo

    pe#a coordenao priorit@ria de @ua no comp#e$o met@#icoE seuida por uma reao de

    insero(

    L7M H2& C2H7/ / -2L ML

    L

    &H2

    CH2CH2

    /L M CH2CH2&HL

    L

    L

    / H/1

    1-

    imi#armente um #iante C coordenado atacado por um B%1no @tomo de CE

    )ormando um #iante C:B;E ue subseentemente perde C2(

    ML

    L L

    C&

    L

    L

    &H-1 M

    L

    L L

    C

    L

    L&H

    & 1-

    ML

    L L

    H

    L

    L

    C&2/ /

    $idao e +eduo

    Comp#e$os met@#icos so muitas Dees usados para a o$idao cata#tica de

    substratos or>nicosE e no cic#o cata#tico o @tomo met@#ico a#terna entre dois estados de

    o$idao. -#uns pares cata#ticos de um e#tron so( Cu2OCu%OP Co?OCo2OP =n?O=n2OE

    um dos e$emp#os de processos cata#ticos ue enDo#Dem dois e#trons o par

  • 5/25/2018 Livro Qu mica de Coordena o - Marcelo - UnB

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!52

    @tomo met@#ico Z)#utua[ entre os estados de o$idao destes pares de reao.

    Km on met@#ico tambm pode atuar como um inibidor.

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!5?

    - ao da cat@#ise *omo7nea pode ser Deri)icada nos e$emp#os anteriores. -s

    rea,es citadas inc#uem *idroenaoE o$idaoE e D@rios outros processos. =uitas Dees

    os comp#e$os de todos os @tomos de metais num mesmo rupo e$ibiro atiDidade

    cata#tica para uma reao em particu#arE mas os comp#e$os 4d soE era#menteE

    superiores como cata#isadores do ue seus con7neres ?d e 5d. 'm a#uns casos adi)erena pode estar associada com a maior #abi#idade :poder de substituio; de

    compostos oranomet@#icos 4d em comparao com seus an@#oos. 'm D@rias situa,es

    o custo do comp#e$o met@#ico pode ser o par>metro no ba#ano de sua per)ormance

    superior comparada comp#e$os de metais mais baratos.

    Bidroenao de a#uenos

    - adio de *idro7nio um a#ueno para )ormar um

    a#cano a#tamente )aDorecida

    termodinamicamente :G 1

    %&% 6Smo# para a conDerso de

    eti#eno etano;. ContudoE a

    De#ocidade da reao n)ima

    em condi,es normais e na

    aus7ncia de um cata#isador.')icientes cata#isadores

    *omo7neos e *etero7neos

    so con*ecidos para a

    *idroenao de a#uenos e so

    usados em diDersas @reas como na obteno de mararinasE remdios e petroumicos.

    Km dos sistemas cata#ticos mais estudados o do comp#e$o de +*:I;E

    +*C#:

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!54

    disso ao comp#e$o erado pe#a associao da )os)ina substituda a partir do precursor de

    %H e#trons. B@ tambm eDid7ncia cintica para uma rota a#ternatiDa mais #entaE mas

    mais direta. Nessa rota o B2 adicionado diretamente ao comp#e$o precursor

    +*C#:

  • 5/25/2018 Livro Qu mica de Coordena o - Marcelo - UnB

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!55

    uma de#icada se7ncia de rea,es e ua#uer coisa ue perturbar seu )#u$o pode

    b#ouear a cat@#ise ou a#terar o mecanismo.

    cata#isador de Fi#6inson usado em esca#a #aboratoria# em sntese or>nica e

    na produo de insumos de umica )ina. Cata#isadores de +*:I; )os)inas ue contm

    como #iante )os)ina uira# tem sido desenDo#Didos para sintetiar produtos oticamenteatiDos em rea,es #&!&'%o(#$#'%!(. a#ueno a ser *idroenado deDe ser roJ8%r!$E

    ue sini)ica ue deDe ter uma estrutura ue #eDe a uira#idade + ou uando

    comp#e$ado ao meta#. comp#e$o resu#tante ter@ ento duas )ormas diastereoisMmeros

    dependendo do modo de coordenao do a#ueno. 'm era#E diastereoisMmeros t7m

    di)erentes estabi#idades e #abi#idadesE e em casos )aDor@Deis um ou outro destes e)eitos

    #eDa ao produto enantiose#etiDo.

    Km cata#isador de *idroenao enantiose#etiDo contm uma )os)ina uira# como

    #iante como 3i

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!5H

    No eui#brio proposto um pr1

    eui#brio estabe#ecido com a

    combinao de caboni#coba#to com

    *idro7nio a#ta presso e #eDando ao

    comp#e$o tetracaboni#*idrocoba#to.'sse comp#e$o pede C e produ o

    comp#e$o insaturado CoB:C;?R(

    Co?o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!5!

    econMmico para a indstria como )onte

    de @cido actico concentrado. Km

    processo comercia# a#tamente )aDor@De#

    est@ baseado na carboni#ao de

    metano# cata#isada por rdio.

    H3C&H/ C& R(I2!C&"2

    H3CC&&H

    - reao cata#isada por todos

    os tr7s metais do rupo 8 :coba#toE

    rdio e irdio;E mas comp#e$os do meta# 4d :rdio; so mais atiDos. riina#mente um

    comp#e$o de coba#to )oi usadoE mas o cata#isador de rdio desenDo#Dido pe#a =onsanto

    reduiu o custo do processo pe#a possibi#idade de emprear press,es mais bai$as. Como

    resu#tadoE o ro"#((o Mo&(!&'oest@ #icenciado para uso pe#o mundo todo. cic#o cata#tico do processo =onsanto mostrado a acima. ob condi,es

    normais de operaoE a etapa determinante da De#ocidade a adio o$idatiDa de

    iodometano ao comp#e$o tetracoordenado com %H e#trons +*I2:C;2RE produindo o

    comp#e$o *e$acoordenado de %" e#trons :B?C;+*I?:C;2R. 'ssa etapa seuida pe#a

    insero miratria de C #eDando ao comp#e$o ac#icoE ue ento recuperado #eDando

    a e#iminao redutiDa do aceti#iodato com a reenerao de +*I2:C;2R. - @ua ento

    *idro#isa o aceti#iodato reenerando BI

    2CCOI \ )O 2CCOO \ I

    Nen*um outro >nion )unciona to bem uanto iodeto

    neste sistema cata#ticoE e sua #abi#idade especia#

    aumenta por D@rios )atores. 'ntre e#es est@ a maior

    De#ocidade da adio o$idatiDa do iodometano re#atiDa

    outros *a#etos de a#ui#a na etapa determinante da

    De#ocidade de reao. -#m dissoE o iodeto macioE

    sendo um bom #iante para o +*:I;E uando apresenta

    a )orma pentacoordenada +*I?:C;2R%1 ue dei$a a

    adio o$idatiDa com iodometano mais r@pida do ue com +*I2:C;2R. @cido )orte BI

    tambm e)etiDo na *a#oenao do metano#P

    2CO \ I 2CI \ )O$idao de -#uenos 1 Fac6er

    ro"#((o !"#r )oi primeiramente usado para produir aceta#dedo a partir

    de eti#eno e o$i7nio(

    C)4

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!5"

    ua inDeno no Fac6er Consortium )r '#e6troc*emic*e Industrie :-#eman*a

    orienta#; no )ina# dos anos 5& do scu#o 2& marcou o comeo de uma noDa era na

    produo de produtos umicos a partir de insumos de petr#eo. 'mbora esse no sea

    mais o processo industria# maorit@rioE e#e tem a#umas apresenta,es interessantes de

    noDos mecanismos ue so notadamente meritrios. Numa etapa inicia# tem1seP

    C)4\ P6C$)\ )O C2CO \ P6?o

    Prof. Marcello Moreira Santos

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!58

    Nos anos 5& do scu#o 2&E ar# ]ie#erE na -#eman*aE desenDo#Deu um processo

    cata#tico para a po#imeriao de eti#eno :eteno; baseado num cata#isador )ormado por

    TiC#4e -#:C2B5;?e #oo em seuida G. NattaE na It@#iaE uti#iou este tipo de cata#isador

    para a po#imeriao estereoespeci)ca de propi#eno :propeno;. 'sse desenDo#Dimento

    resu#tou em uma reDo#uo nos materiais de empacotamentoE )@bricas e materiais deconstruo. Km cata#isador b%#H$#r-N!''! e um outro cata#isador de cromo so

    amp#amente usados para a po#imeriao e so partcu#as s#idas onde a po#imeriao

    ocorre. 'm rande parte por conta de seu car@ter *etero7neoE o mecanismo de ao

    desses cata#isadores no tem sido de)inidos com preciso.

  • 5/25/2018 Livro Qu mica de Coordena o - Marcelo - UnB

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!H&

    )ai$a de condi,es operacionais. Kma outra rao para sua amp#a ap#icao ue etapas

    e$tra no so necess@rias para separar o produto do cata#isador. Tipicamente reaentes

    asosos ou #uidos entram num reator tubu#ar com a )ina#idade de reair uando

    passam sobre um #eito de cata#isadorE e os produtos so co#etados na outra e$tremidade

    do #eito. 'sse esuema simp#i)icado se ap#ica a conDerso cata#tica empreada nao$idao de CE *idrocarbonetos e $idos de nitro7nio reduidos ue ocorre nos

    e$austores de automDeis.

    - naturea dos cata#isadores Betero7neos

    - in)ormao da estrutura de um cata#isador *etero7neo pode ser as Dees determinada

    por espectroscopia e estudos re#acionados a reatiDidade de mo#cu#as absorDidas na

    super)cie crista#ina. ContudoE estes estudos so era#mente )eitos sob condi,es de

    u#traD@cuoE ue so muito di)erentes das condi,es usadas na pr@tica. Km cata#isador*etero7neo de uti#idade pr@tica tem rande @rea

    super)icia# ue em muitos casos cont7m di)erentes )ases e

    podem )uncionar uma atmos)era eou press,es mais

    a#tas. 'm a#uns casos o Do#ume de um materia# :suporte;

    de rande @rea super)icia# serDe como cata#isadorE e em

    tais casos o materia# c*amado de "!'!$%(!6or

    8&%for9#. Km e$emp#o a e#ita ]=15E ue tem canais

    ue permitem a di)uso de mo#cu#as reacionais. Namaioria das Dees os cata#isadores mu#ti)@sicos so

    usados. 'stes consistem de um materia# com rande @rea

    super)icia# ue serDe como suporte no ua# um cata#isador atiDo depositado

    vrea super)icia# e porosidade

    'm cat@#ise *etero7nea a interao dos reaentes e cata#isadores ocorre

    prontamenteE mas medidas especiais deDem ser tomadas para ter certea ue mo#cu#asreatiDas tem contato com os stios cata#ticos. ?o

    Prof. Marcello Moreira Santos

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!H%

    como um suporte cata#ticoE mas a Derso de i2com rande @rea super)icia#E a s#ica

    e#E amp#amente empreada.

    - 1a#umina e a s#ica e# so materiais metaest@DeisE mas sob condi,es comuns

    e#as no conDertem em suas )ases mais est@Deis :1a#umina e uarto;. - preparao de

    1a#umina enDo#De a desidratao de um *idr$ido de a#umnioP

    ) A$O

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!H2

    LeUisE ue deDeriamE ao contr@rio do ue ocorreE se combinarem imediatamente para

    )ormar comp#e$os @cido1base de LeUis :adutos;.

    -s super)cies @cidas e b@sicas so a#tamente atiDas para rea,es cata#ticasE tais

    comoE a isomeriao de a#uenos. tios @cidos de Jronsted e LeUis e$istem no interior

    de certas e#itas

    tios de =etais na uper)cie

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!H?

    por Darredura permite a #oca#iao de absorbatos nas super)cieis. 'sta tcnica

    impressionante )ornece um mapa do contorno do crista# na super)cie to pr$imo uanto

    a reso#uo atMmica.

    'mbora muitas dessas modernas tcnicas de an@#ise super)icia# no poderem ser

    ap#icadas aos estudos de cata#isadores suportados mu#ti)@sicosE e#as so muito teisreDe#ando a mdia proD@De# das espcies e circunst>ncias ue podem ser p#ausDeis

    sendo inDocado um mecanismo de cat@#ise *etero7nea. - ap#icao destas tcnicas de

    cat@#ise *etero7nea parecida ao uso de di)rao de raios X e espectroscopia na

    caracteriao de cata#isadores oranomet@#icos *omo7neos e compostos mode#o.

    'T-

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!H4

    comp#e$os carbon#icos do ue )ormam comp#e$os dinitro7nicos. -#m dissoE apenas nos

    comp#e$os met@#icos carbon#icosE as #ia,es em ponte e terminais na super)cie t7m

    sido identi)icadas por espectroscopia no I9. - uimiossoro dissociatiDa de B2 an@#oa

    adio o$idatiDa de B2no meta# de um comp#e$o.

    =esmo ue a adsoro sendo essencia# para a cat@#ise *etero7nea e#a no deDeser to )orte a ponto de b#ouear os stios cata#ticos e no permitir a reao. 'sses )atos

    so em parte respons@Deis ao nmero #imitado de metais ue so cata#iticamente atiDos.

    - decomposio cata#tica de @cido )rmico na super)cie met@#ica( BCB C O B2

    um bom e$emp#o desse ba#ano entre adsoro e atiDidade cata#tica. bserDa1se ue a

    cat@#ise mais r@pida em metais nos uais o )ormato met@#ico est@ em estabi#idade

    intermedi@ria.

    6%!Hr!9! 6# V8$"!&o B tDpi#o d$ mita8

    r$aFG$8 #atalDti#a8 A impli#aFHo B .$ o8

    m$tai8 ini#iai8 do blo#o d 9ormam #ompo8to8

    mito8 $8t)$i8 na 8p$r9D#i$4 $n.anto o8

    m$tai8 mai8 nobr$84 tai8 #omo4 prata $ oro

    9ormam #ompo8to8 mito 9ra#o8 na8 8p$r9D#i$84

    ambo8 8Ho pr$Idi#ado8 no pro#$88o #atalDti#o

    @ntr$ $8t$8 $+tr$mo8 o8 m$tai8 do8 grpo8 d$ 3

    a 12 t$m alta atiidad$ #atalDti#a4 i8to B

    $88$n#ialm$nt$ $rdad$ para a platina m$t)li#a

    Como i8to ant$rior $ 8$m$l(ant$m$nt$ a alta

    atiidad$ #atalDti#a d$ #ompl$+o8 d$ platina $m #at)li8$ (omog:n$a na

    tran89ormaFHo d$ (idro#arbon$to8

    s stios atiDos num cata#isador *etero7neo no so uni)ormes e muitos stios

    esto e$postos de maneira diDersi)icada na super)cie de um s#ido pouco crista#inoE

    como 1a#umina ou um s#ido no crista#ino como s#ica e#. ContudoE mesmo partcu#as

    de metais a#tamente crista#inos no so uni)ormes. Km s#ido crista#ino tem tipicamente

    mais do ue um tipo de p#ano e$postoE cada ua# com sua estrutura caracterstica de

    @tomos na super)cie. -#m dissoE a c#u#a crista#ina com o meta# na super)cie tem

    irreu#aridadesE tais comoE etapas ue e$p,em @tomos de meta# com bai$os nmeros de

    coordenao. 'stes a#tamente e$postosE stios coordenadamente insaturados parecem

    ser particu#armente reatiDos. Como resu#tadoE os di)erentes stios numa super)cie podem

    ter di)erentes )un,es numa reao cata#tica. - Dariedade de stios tambm #eDa bai$a

    se#etiDidade de muitos cata#isadores *etero7neos em comparao ao seu an@#oo

    *omo7neo.

    H4IQD 114715 - Q89%"! 6o( E$#9#&'o( 6# Tr!&(%>?o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!H5

    =irao na uper)cie

    Liantes em comp#e$os oranomet@#icos so s Dees )#u$ionais. an@#oo em

    super)cies da )#u$iobi#idade a di)usoE e *@ eDid7ncias abundantes para a di)uso de

    mo#cu#as ou @tomos em super)cies de cata#isadores de metais suportados. ?o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!HH

    terceira etapa reDersDe#E a De#ocidade da reao inDersa deDe ser maior do ue a

    De#ocidade com ue a mo#cu#a de etano )ormada na etapa )ina# de dessoro.

    ntese de -mMnia

    - sntese de amMnia( N2O ? B22 NB?tem sido discutida por muitos di)erentespontos de Dista. Concentremo1nos nos deta#*es das etapas cata#ticas. - amMnia um

    composto e$orico e e$otrmico 25CE os dados termodin>micos so( G) 1 %HE5

    6Smo#P B) 1 4HE% 6Smo#P e ) 1 88E4 Smo#. - entropia neatiDa re)#ete o )ato

    de ue duas mo#cu#as de @s so )ormadas a partir de uatro mo#cu#as asosas como

    reaentes.

    - rande inrcia de N2:e em menor e$tenso de B2; reuer ue um cata#isador

    sea usado para e)etuar a reao. )erro met@#ico unto com peuenas uantidades de

    a#umina e sais de pot@ssio usado como cata#isador. 'studos pro)undos do mecanismode sntese de amMnia indicam ue a etapa determinante da De#ocidade sob condi,es

    normais de reao a dissociao de N2coordenado super)cie do cata#isador. outro

    reaenteE B2E so)re dissociao mais )aci#mente na super)cie do meta# e uma srie de

    rea,es de insero entre as espcies absorDidas #eDa )ormao de NB?.

    3eDido a #entido da dissociao de N2E necess@rio )aer a sntese de amMnia

    a#ta temperaturaE tipicamente a 4&&C. ContudoE @ ue a reao e$otrmicaE a a#ta

    temperatura redu imensamente a constante de eui#brio da reaoE e$presso pe#a

    euao de Dant Bo))(

    02 nea

    ue ocorreria na c#u#a. sobrepotencia# empiricamente re#acionado densidade decorrente :a corrente por unidade de @rea do e#etrodo; ue passa atraDs da c#u#a por(

    #$a log+= ou euiDa#entemente dce# =

    sendoE aE bE c e d constante empricas. - constante cE densidade de "orr#&'# 6# 'ro"!E

    a medida das De#ocidades das rea,es diretas e inDersas nos e#etrodos a eui#brio

    din>mico na aus7ncia de sobrepotencia#.

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!!&

    mais e)etiDa para a cat@#ise na eDo#uo de C#2do ue para a de 2. 'ntretantoE +u2

    amp#amente usado como materia# de e#etrodos na produo comercia# de c#oro.

    processo e#etro#tico ue contribui para esse e)eito cata#tico suti# no parece ser bem

    entendido.

    B@ rande interesse na inDeno de noDos e#etrodos cata#ticosE particu#armenteaue#es ue diminuam o sobrepotencia# de 2 nas super)cies de ra)ite. 'ntoE

    tetrauis:41N1meti#piridi#tetra)eni#por)irina)erro:II; /eT=?o

    Prof. Marcello Moreira Santos

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    AP@NDICE

    COMPOSTOS ORGANOMETLICOS,

    ! G#r!$ 6# orH!&o9#'$%"o(

    s oranomet@#icos so compostos com @tomos de carbono de a#uns rupos

    or>nicos #iados @tomos met@#icosE contudoE no *@ riide nesta de)inioE @ ue

    compostos com boroE )s)oro e si#cioE como @tomos centrais so considerados

    oranomet@#icos. B@ D@rios tipos de oranocompostosP

    %. Compostos iMnicos de metais e#etropositiDos. s compostos com metais muito

    positiDos so iMnicosE inso#Deis em *idrocarbonetosE muito reatiDos ao ar e @ua.2. Compostos com #iao z :sima; . 'm oranomet@#icos onde o @tomo de carbono )a

    #iao norma# com o meta#E seuem1se as reras normais de Da#7ncia e na maioria

    desses compostos a #iao de car@ter coDa#enteE mas a umica di)erente da do

    carbono em compostos or>nicosE deDido a Pa; possibi#idade de uti#iao de orbitais d

    mais e#eDadosP b; capacidade da a#ui#a e ari#a doarem pares de e#tronsP c; acide de

    LeUis incrementada causada por camadas de Da#7ncia incomp#etas eP d; di)erente

    e#etroneatiDidade das #ia,es =1C e C1C.

    ?. Compostos com #ia,es no1c#@ssicas. =uitos oranocompostos so )ormados por#ia,es meta# carbono ue no so e$p#icadas por #iao iMnica ou simaE como em

    casos ue rupos a#ui#as esto #iados aos metais :LiE Je e -#; em ponte ou em

    compostos com metais de transio com a#uenosE a#uinosE benenoE a#i#aE

    cic#opentadienoE etc.

    M'o6o( S%&''%"o(

    -s principais )ormas de )aer #ia,es entre um meta# e o carbono esto #istadas

    abai$o(%. +ea,es diretas com os metais. Interao direta de um meta# com um *a#oeneto de

    a#ui#a ou ari#aE reaente de Grinard. s principais metais so LiE NaE E =E CaE ]n e Cd

    = O CB?I CB?=I

    2. 'mpreo de aentes a#ui#antes. +eaentes de GrinardE *a#oenetos met@#icos de

    #tioE a#umnioE mercrio e deriDados de sdio :Na%O+%1; so uti#iados como aentes

    a#ui#antes para produir oranocompostos met@#icos(

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    +X O = +=XB+2O = B O =+2

    o bastante reatiDosE sensDeis ao ar e @ua. - naturea dos reaentes de

    Grinard depende dos rupos a#ui#a e *a#oenetoE do so#DenteE da concentrao e datemperatura. @tomo de = norma#mente tetracoordenadoE assim *@ a )ormao de

    pontesE pre)erencia#mente de *a#o7nios.

    RMg'2 R2Mg Mg'2/ R2Mg'

    'MgRMg

    '

    'MgR

    f OrH!&o"o9o('o( 6# M#r"Fr%o

    s oranomercrios so do tipo +BX e B+2. s +BX so s#idos crista#inos.

    Quando X C#E JrE IE CNE CN ou B so coDa#entes e so#Deis em so#Dentes apo#aresE

    uando X 421ou N?%1so sa#inos com car@ter bastante iMnico :+BR%ON?%1;. s +2B

    :dia#ui#as ou diari#as de mercrio;E so apo#aresE Do#@teisE t$icosE inco#ores e #uidos ou

    s#idos de bai$o ponto de )usoE no so a)etados pe#o ar ou pe#a @uaE mas so )oto e

    termicamente inst@Deis.

    principa# uso de oranomrcrio a preparao de outros oranocompostosE Dia

    troca(

    :n2; +2B O = +n= O :n2; B

    mercrio muito t$icoE pode proDocar a desmeti#ao da Ditamina J%2.

    '$emp#o de contaminao com mercrioE caso da Jaa de =inamata 1 Sapo.

    1 =ercuriao e o$omercuriao( nicos insaturados

    / Hg!A#"2

    HgA#

    / HA#

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    C C / Hg'2 C C

    '

    Hg'

    Quando a reao rea#iada em meio proto7nico ou a#c#ico denominada

    o$omercuriao(

    C C

    &@t

    HgA#

    Hg!A#"2/C C / @t&H / HA#

    'stas rea,es deDem se dar Dia intermedi@rios do on mercurnioE

    Hg

    CC

    Hg

    CC

    2/ /

    o empreados para se obter a#coisE teresE aminasE a partir de a#uenos ou

    outros compostos insaturados

    Hg!A#"

    H2&4 THK

    HgA#

    &H

    NaBH7H

    &H

    H OrH!&o"o9o('o( 6# Boro

    -s a#ui# e ari# boranas so obtidas a partir de *a#oenetos de boro com reaentes

    de #tio ou Grinard e por *idroborao. -s a#ui#as #eDes so inst@Deis e se in)#amam ao

    arE as ari#as so est@Deis. s oranoboranos se comportam como @cidos de LeUis

    #eDando )ormao de adutos.

    J+?O (N+?+?J(N+?

    Quando os *a#etos de boro so tratados com uatro euiDa#entes de + obtm1se o

    >nion J4%1. mais importante de#es o NaJ:CHB5;4RE ue d@ um precipitado com %OE

    +b%Oou =e4N%OE teis em an@#ise raDimtrica. '$istem tambm mono e dia#ui#boranos

    +JX2e +2JXE sendo X B ou B.

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    0 OrH!&o"o9o('o( 6# A$89&%o

    Na po#imeriao de eti#eno e de propi#eno so uti#iados a#ui#as de a#umnio

    :-#:'t;?;E so usadas tambm como aentes redutores e de a#ui#ao de metais de

    transio. ?o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!!H

    Sn&H3C CH3

    CH3CH3

    CH3H3C

    &&Cl

    &Sn

    K

    SnH3C CH3

    CH3CH3

    CH3H3CSn

    K

    =e2n/2 um po#mero com @tomos de / em ponteE mas n tem coordenao

    octadricaE sendo a #iao =e1n1=e #inearE com mo#cu#as de @ua comp#etando os

    orbitais [Daios[.

    s *idretos de oranoestan*o so aentes redutores ue podem se adicionar

    a#uenos.

    1 ranoc*umbo( os mais importantes so o

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    U&%#r(%6!6# 6# Br!($%! - I&('%'8'o 6# Q89%"!!"

    -pesar de ser mantida o car@ter dup#o das o#e)inas #iantesE esse tipo de #iao

    deDe #eDar a um aumento da dist>ncia entre os @tomos de carbono na #iao o#e)nica.

    'm casos e$tremosE a espcie pode ser descrita como um ane# meta#o1cic#opropanoE com

    duas #ia,es =1C 2c12e e uma #iao simp#es C1C.

    M C

    C

    C

    CM o M

    C

    C

    R$trodoaFo 2#-2$

    Com a#uenos com dup#as no conuadas pode1se )ormar #ia,es independentes

    com o =T.

    K$

    Com a#uenos com dup#as conuadasE *@ a possibi#idade de dois tipos de

    interaoE curto1#ono1curto:a; e #ono1curto1#ono :b;.

    MM!a" !b"

    sendo o caso :b; mais pr$imo da disposio rea# da interao.

    Quando a#uenos tem D@rias dup#as #iaoE como %E?E5 cic#oeptatrieno ou

    cic#ooctatetraenoE a o#e)ina pode sser considerada como doadora de um par de e#trons e

    o meta# de transio reae de )orma a comp#etar sua coordenao norma#E com

    pre)er7ncia de se #iar as dup#as no conuadas.

    M / M

    !"IQD 114715 - Q89%"! 6o( E$#9#&'o( 6# Tr!&(%>?o

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    9 No'!>?o 6o( Co9$#o( 6# A$J8#&o( # 6# o8'ro( !((#9#$0!6o(

    B@ oranomet@#icos )ormados pe#a interao de metais de transio sistemas

    a#icc#icos e outros sistemas com e#trons {. Kma notao para desinar o nmero de

    @tomos de carbono #iados ao meta# )oi estabe#ecidoE ue usa o pre)i$o *apto :}n;E

    sendo n iua# ao nmero de carbono.

    R!C&"3

    %E41tetraapto %E?E5Ecic#ooctatrienotricarboni#rut7nio

    Ti

    :}5C5B5;2:}%C5B5;2Ti ou :}5Cp;2:}%Cp;2Ti

    & Co9$#o( 6# Gr8o( C!ro&$%"o( D#$o"!$%^!6o(

    B@ D@rios comp#e$os com anis simtricos com ?E 4E 5E HE ! e " carbonos. '$isteum )orma#ismo ue admite ue estes anis t7m cara para assumir uma con)iurao

    e#etrMnica arom@tica e assim )ormar os oranocompostos(

    P(

    P( P(

    2 2

    2$ 0$ 1$

    'ssas caras esto associadas ao No$ do meta# no comp#e$o(

    1 :5C5B5;2/e /e:II; e C5B5%1

    1 HCHBHCr:C;? Cr :&; e CHBH

    1 :"C"B";2K K :I9; e C"B"21

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    o Co9$#o( 6o( A$J8%&o(

    s a#uinos t7m duas #ia,es {E ue podem interair com o meta#E como

    e$emp#i)icado abai$o.

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    Cr!C&"0/LiR !C&"5CrC&

    R

    R3&/

    !C&"5CrC&R

    RLi

    /

    Tambm podem ser obtidos a partir de o#e)inas ricas em e#tronsE ue #eDam a

    uebra da dup#a #iao.

    N

    N

    N

    N

    P( P(

    P(P(

    /

    Cl

    Pt

    Cl

    PtP(3P

    Cl

    Cl

    PP(3Pt

    Cl

    Cl

    P(3PN

    N

    P(

    P(

    "%IQD 114715 - Q89%"! 6o( E$#9#&'o( 6# Tr!&(%>?o

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