literatura - professor alex romero lima

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LINGUAGENS LITERATURA Prof. Alex Romero

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Page 1: Literatura - Professor Alex Romero Lima

LITERATURAProf. Alex Romero

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Alex Romero Lima• Graduação em Letras Português pela

Universidade Estadual do Piauí (2003) e Bacharel em Administração pela Universidade Federal do Piauí (2015);

• Atualmente é professor e coordenador pedagógico de uma escola da rede privada de ensino;

• Tem especialização na área de Letras com ênfase em Literatura Brasileira e Portuguesa;

• Atualmente cursa MBA em Gestão Empresarial pela PUC-RJ.

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FUNÇÃO ESTÉTICA: ENTRETENIMENTO. EX. ROMANTISMO

FUNÇÃO LÚDICA: ARTE PELA ARTE. EX. PARNASIANISMO

FUNÇÃO COGNITIVA: CONHECIMENTO / VEROSSÍMIL

FUNÇÃO POLÍTICA: SOCIAL. EX. REALISMO/MODERNISMO

LEITURA / LITERATURA: PRAZER; CONSCIÊNCIA CRÍTICA; VISÃO SOCIAL E HUMANA; DIÁLOGOS EM DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS; AGUÇA O CONHECIMENTO E A CURIOSIDADE.

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QUESTÃO 16 – HABILIDADE 16

(ARL) A Literatura, como toda Arte, pode proporcionar diferentes sensações que vão desde o prazer estético à reflexão social e moral. Tendo em vista as funções da Arte, do ponto de vista do engajamento e dos “elementos de nossa humanidade”, compreende-se que a Literatura também

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A) limita-se a teorizar sobre autores, contextos sociais e obras que marcaram a humanidade.

B) descreve as múltiplas possibilidades de leitura da vida humana focando no entretenimento.

C) dialoga com o leitor, na medida em que usa da recriação da realidade despertando reflexões sociais e existenciais.

D) potencializa o uso das novas tecnologias para democratizar o acesso à Arte, reforçando a importância da leitura.

E) representa, por meio do caráter denotativo da linguagem, a possibilidade de conhecer tempos e espaços distintos do leitor.

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CULTURA AFRICANA E INDÍGENA

MEMÓRIA / RIQUEZA CULTURAL / PRESERVAÇÃO

INCLUSÃO SOCIAL E CULTURAL / DIVERSIDADE

PATRIMÔNIO (LENDAS / MITOS / RELIGIÃO / ARTE / COSTUMES / VOCABULÁRIO)

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• Escritores de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe manifestam talento cujo objetivo é aproximar a língua literária das modificações que os falantes impõem ao idioma no cotidiano.

Não podemos ignorar essa produção pois significa desconhecer formas vivas e interessantes da nossa própria língua que os povos africanos ajudam a enriquecer.

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Texto para as questões 17 e 18

Grito negro 

Eu sou carvão!E tu arrancas-me brutalmente do chãoe fazes-me tua mina, patrão.Eu sou carvão!E tu acendes-me, patrão,para te servir eternamente como força motrizmas eternamente não, patrão.Eu sou carvãoe tenho que arder sim;queimar tudo com a força da minha combustão. 

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Eu sou carvão;tenho que arder na exploraçãoarder até às cinzas da maldiçãoarder vivo como alcatrão, meu irmão,até não ser mais a tua mina, patrão.

Eu sou carvãotenho que arderqueimar tudo com o fogo da minha combustão.Sim!Eu serei o teu carvão, patrão.

(José Craveirinha (1922-2003). Antologia temática de poesia africana. Org.: Mário de Andrade. 3ªed.Lisboa: Instituto Cabo-

verdiano do Livro, 1980)

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(ARL) O texto lido é um poema, um dos vários gêneros literários. Nos poemas, é comum o eu lírico expor seus sentimentos e pensamentos. Considerando o texto lírico, conclui-se que o tema abordado apresenta

QUESTÃO 17 – HABILIDADE 16

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A) a dinâmica do trabalho escravo, no qual se estabelece as funções do patrão e do empregado-escravo.

B) uma relação de exploração existente entre o patrão e o eu lírico, supostamente seu escravo ou empregado.

C) a contradição de classes sociais no tocante às relações de trabalho estabelecidas por meio do pagamento justo.

D) a concepção de trabalho escravo numa perspectiva histórico-social restrita ao passado colonial africano.

E) por meio de aspectos individuais a relação social do trabalho evitando a pessoalidade para supervalorizar a crítica.

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(ARL) O poema de Craveirinha – poeta modernista moçambicano –, além de expressar os sentimentos e ideias pessoais, também representa uma recriação da realidade. Por meio desse aspecto verossimilhante, o eu lírico comprova que a arte literária

QUESTÃO 18 – HABILIDADE 16

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A) insere-se na perspectiva lúdica por estar ausente de temática social e focar no aspecto artístico-literário.

B) prioriza a crítica social e política no intuito de transformar a realidade, no entanto, tal postura retira o caráter literário do texto.

C) recria a realidade, mas não tem a capacidade de modificá-la por se tratar de idealização e fantasia, comprovando a ideia de arte pela arte.

D) pode representar função política – engajamento – no instante que denuncia as condições de vida a que eram submetidos os negros em Moçambique.

E) proporciona o prazer da leitura, evidente no poema, e também a possibilidade de reconhecer temas sociais relevantes no contexto histórico do continente africano.

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QUADRO DA LITERATURA BRASILEIRA

ERA COLONIAL ERA NACIONALQUINHENTISMO – 1500/1601 ROMANTISMO – 1836/1881

BARROCO – 1601/1768 REALISMO –1881NATURALISMO – 1881

PARNASIANISMO –1882ARCADISMO – 1768/1808

Período de Transição

1808- Família Real no Brasil

1822- Independência do Brasil

SIMBOLISMO – 1893/1922

MODERNISMO – 1922/dias atuais

LITERATURA TRANSPLANTADA

BUSCA DE IDENTIDADE CULTURAL

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● OBSERVAÇÃO (REALIDADE)● ANÁLISE SOCIAL● DESCRITIVISMO (OBJETIVO)● IRONIA / SARCASMO• COTIDIANO URBANO

R O M A N C E

ROMANTISMO

REALISMO• FOLHETINESCO• ENREDO LINEAR• IDEALIZAÇÃO / FANTASIA• DESCRITIVISMO (ADJETIVO)• AGRADAR À BURGUESIA• QUATRO TENDÊNCIAS: (URBANO / INDIANISTA / HISTÓRICO / REGIONALISTA)

DESTAQUE: JOSÉ DE ALENCARDESTAQUE: MACHADO DE ASSIS

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Textos para a questão 19

TEXTO I  O povo que chupa o caju, a manga, o cambucá e a

jabuticaba, pode falar uma língua com igual pronúncia e o mesmo espírito do povo que sorve o figo, a pêra, o damasco e a nêspera?

(Sonhos d’ouro, José de Alencar). TEXTO II  Há também uma parte da poesia que, justamente

preocupada com a cor local, cai muitas vezes numa funesta ilusão. Um poeta não é nacional só porque insere nos seus versos muitos nomes de flores ou aves do país, o que pode dar uma nacionalidade de vocabulário e nada mais. (Instinto de nacionalidade, Machado de Assis).

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No Brasil, o discurso nacionalista romântico tem na literatura uma referência na obra de José de Alencar, a qual se constrói dentro do princípio de alteridade nacional, que tomava a cor local, a nacionalidade do escritor e o uso da “língua brasileira” como bases para se definir uma literatura brasileira autônoma.

Considerando a visão de Alencar e Machado de Assis no tocante a tema da nacionalidade, percebe-se que

QUESTÃO 19 – HABILIDADE 16

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A) os projetos literários dos dois ficcionistas são distintos, não obstante partirem do mesmo princípio nacionalista quanto ao cultivo da cor local.

B) a paisagem tropical é um elemento presente tanto nos romances indigenistas do escritor romântico quanto nos romances realistas do século XIX.

C) apesar de sua crítica aos “muitos nomes de flores ou aves do país”, Machado também escreveu romances indianistas, enquanto Alencar priorizou a linguagem local.

D) Alencar defendia uma literatura que refletisse a sintaxe do português brasileiro mais que a sintaxe do português lusitano, já Machado ironizava tal conceito linguístico.

E) ambos priorizam e concordam quanto à importância da linguagem literária na abordagem do tema, ainda que por vezes o regionalismo linguístico seja oculto.

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APROXIMAÇÃO DE ARTISTAS DE DIFERENTES ÁREAS: ESCRITORES, PINTORES, ESCULTORES, MÚSICOS, ARQUITETOS, BAILARINOS... – INTERCÂMBIO DE IDEIAS E DE TÉCNICAS.

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N A C I O N A L I S M O

● AFIRMAÇÃO DA IDENTIDADE PÁTRIA;● VISÃO IDEALIZADA E UFANISTA.

● POSIÇÃO CRÍTICA E IRÔNICA DA REALIDADE BRASILEIRA;● DISCUSSÃO DA IDEIA DE PÁTRIA.

MODERNISMOROMANTISMO

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pronominais 

Dê-me um cigarroDiz a gramática Do professor e do alunoE do mulato sabidomas o bom negro e o bom brancoDa Nação BrasileiraDiz todos os diasDeixa disso camaradaMe dá um cigarro

erro de portuguêsQuando o português chegouDebaixo de uma bruta chuvaVestiu o índioQue pena! Fosse uma manhã de solO índio tinha despidoO português.

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TEXTO I

(...) Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religiões. / De todos os tratados de paz. / Tupy or not tupy, that is the question./ Antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade./ Contra a memória fonte do costume. A experiência pessoal renovada. (...)

TEXTO II

Abaporu. Tarsila do Amaral, 1928. Disponível em: http://www.tarsiladoamaral.com.br. Acesso em: 02 mai. 2013.

TEXTOS QUESTÃO 20

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(ARL) As ideias de renovação que circulavam entre os jovens escritores antes de 1922 podem ser vistas mais como manifestação de uma insatisfação generalizada do que como indicação clara dos rumos que a nossa arte deveria trilhar. Após a Semana da Arte Moderna, marco inicial do Modernismo brasileiro, uma série de revistas, movimentos e correntes apresentam ao público caminhos distintos da arte.

Considerando os textos e o contexto de sua produção, nota-se que

QUESTÃO 20 – HABILIDADE 15

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A)as frases do texto I sintetizam a grande questão da identidade nacional, tão discutida e procurada no Romantismo: o Tupi-Guarani. No entanto, tal questão só vigorou no Pré-modernismo.

B)os dois textos estão ligados a uma corrente modernista denominada Primitivista na qual Oswald de Andrade, o grande articulador, teorizou a arte nacional através do Manifesto Antropófago.

C)ambos tratam da Semana de Arte Moderna que inaugurou o Modernismo brasileiro, momento estritamente literário no qual os intelectuais renegaram as vanguardas europeias voltando-se para os elementos nacionais.

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D) o texto II é um exemplo da vanguarda europeia denominada de Cubismo que muito influenciou o pensamento dos intelectuais da Semana de Arte Moderna, momento em que a arte literária valorizava os poetas parnasianos.

E) os dois textos referem-se ao Movimento do Pau-Brasil, sendo que a pintura de Tarsila do Amaral simboliza o Manifesto do Pau-Brasil, escrito por Oswald de Andrade em 1924 e que propunha uma literatura extremamente vinculada à realidade brasileira.

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