lisboa cultural | 11 a 24 de setembro ´12
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ANO DO BRASIL EM PORTUGAL | MOTELx (cinema) | QUEER´16 (cinema) | O SENHOR IBRAHIM E AS FLORES DO CORÃO (teatro) | MÚSICA VIVA (festivais) | Bernardo Sassetti - FRAGMENTO. MOVIMENTO. ASCENSÃOTRANSCRIPT
11 a 24 de setembro
Ficha técnica
DestaqueAno do Brasil em Portugal | Pág. 2
Cinema
MOTELx | Pág. 6
Queer´16 | Pág. 8
Teatro
O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão | Pág. 10
Festivais
Música Viva | Pág. 12
Música
Bernardo Sassetti- Fragmento.Movimento. Ascensão| Pág. 14
Curtas | Pág. 16
Agenda | Pág. 18
Edição: CML | Direção Municipal de Cultura
Departamento de Ação Cultural | Divisão de Promoção
e Comunicação Cultural
Redação: Frederico Bernardino, Raquel Antunes,
Sara Simões
Designer: Rute Figueira
Capa: O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão (Foto
umberto Mouco)
Contactos: Rua do Machadinho, 20,
1249-150 Lisboa | Tel. 218 170 900
Índice//25911 a 24 set´12
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Ano do Brasil em Portugal
A 7 de setembro comemora-se o Dia do Brasil; a 10 de ju-nho, o de Portugal. Para assinalar estas duas datas, foram lançadas, nos dois lados do Atlântico, múltiplas inicia-tivas culturais e empresariais, a decorrer simultanea-mente. Por cá, o Ano do Brasil em Portugal começa a 21 de setembro, com espetáculos e concertos gratuitos, exposi-ções de arte e design, um festival literário, gastronomia e um seminário de economia criativa.
Para Antonio Grassi, comissário-geral do Ano do Brasil em Portugal, “a intenção é fazer com que este intercâmbio inédito entre os dois países ganhe uma estrutura mais de-finida, que deixe frutos. Há um desconhecimento muito grande por parte dos brasileiros, em todas as áreas, do Portugal contemporâneo. Por outro lado, a nossa grande diversidade musical também não ecoa em terras lusita-nas. Ou seja, há vários exemplos de um Portugal novo, diferente das ‘caravelas do nosso imaginário’. E também precisamos levar para o outro lado do oceano o Brasil que não é só o das novelas”.
Estreitar a distância e erguer pontes entre Portugal e Bra-sil é o objetivo desta iniciativa que, ao longo de dez meses, dará a conhecer a cultura brasileira, do mais tradicio-
nal ao mais atual. Diferentes manifestações artísticas e culturais, desde teatro, cinema, música, literatura, artes plásticas, dança e gastronomia, vão estar em evidência. No fim de semana em que tudo começa, os momentos altos vão ser os concertos de entrada livre no Terreiro do Paço: sábado, dia 22, com Ney Matogrosso e Monobloco, e na tarde de domingo, dia 23, com Martinho da Vila, Zeca Baleiro, Zé Ricardo e Carminho, Boss AC e Paulo Gonzo.
Sara Simões
ddestaque
Fomentar o debate sobre as manifestações culturais,
o intercâmbio científico e tecnológico e as relações
económicas entre Portugal e o Brasil é um dos objeti-
vos do seminário de economia criativa Cultura, Ciência e
Tecnologia: novos modelos de sustentabilidade, a realizar-se
nos dias 21 e 22 de setembro, na Sala do Arquivo dos
Paços do Concelho. Subordinado a quatro temas gerais
- Cultura, Ciência e Tecnologia: novos modelos de de-
senvolvimento; Diversidade Cultural & Sustentabili-
dade; Fomento & Novas Tecnologias para Empreendi-
mentos Criativos; Marcos Legais da Economia Criativa
Brasileira e Portuguesa - conta com um painel de ilus-
tres oradores que congrega políticos, artistas, cientis-
tas e juristas.
Cultura, Ciência e Tecnologia:novos modelos de sustentabilidade
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Ney Matogrosso regressa a Portugal para nos brin-
dar com Beijo Bandido. Com direção musical e ar-
ranjos de Leandro Braga, o espetáculo apresenta
uma criteriosa seleção musical, que inclui temas
como Tango para Teresa, de Ângela Maria; A Bela e
a Fera, parceria de Chico Buarque e Edu Lobo, ou
Mulher sem razão, de Cazuza, Dé e Bebel Gilberto. Os
Monobloco, na voz dos cantores Pedro Luís, Fábio
Allman, Renato Biguli, Alexandre Momo e Pedro
Quental, apresentam um repertório eclético, das
marchinhas tradicionais de João Roberto Kelly ao
samba de Cartola e Clara Nunes, passando pelo
forró de Luiz Gonzaga, até canções dos Paralamas
do Sucesso, O Rappa e Cidade Negra. Com início às
22 horas de dia 22, o concerto é de entrada livre! Na
tarde de 23, a partir das 18, é a vez de Paulo Gonzo,
Zeca Baleiro, Carminho, Martinho da Vila e Boss
AC se juntarem n’Um Abraço do Brasil em Portugal, es-
petáculo cuja entrada também é gratuita.
Ano do Brasil em Portugal
21 a 23 de setembro
www.anobrasilportugal.com.br
Concertos no Terreiro do Paço
destaque
MOTELx
CINEMA SãO JOrGE
12 A 16 DE SETEMbrO
www.MOTELx.OrG
O terror está de volta ao Cinema São Jorge, já a partir
de 12 de setembro. Nesta sexta edição do MOTELx – Fes-
tival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa, o grande
protagonista é o maior mestre vivo do cinema europeu
do género, Dario Argento. Para além de uma master-
class (dia 16, 16h30, com entrada livre), os cinéfilos vão
poder descobrir (ou redescobrir) alguns dos filmes
mais importantes do cineasta italiano, destacando-se
a famosa trilogia As Três Mães, que inclui a obra-prima
Suspiria (dia 15, 21h45), e os muito aclamados Inferno
(dia 14, 14h45) e Mother of Tears (dia 13, 14h45).
Outros clássicos merecem também especial atenção
neste MOTELx. Quase três décadas após o desapare-
cimento de Nobuo Nakagawa, o mestre do terror ni-
pónico é homenageado com a exibição de três obras
marcantes: os influentes Black Cat Mansion (dia 13, 17h)
e Ghost Story of Yotsuya (dia 14, 16h45), e um dos últimos
filmes do autor, The Living Koheiji (dia 15, 14h45). Na
secção Quarto Perdido, o MOTELx desenterra mais dois
tesouros do cinema de género feito em Portugal: este
ano, a estada é em Sintra, cenário de O Território, obra
de Raoul Ruiz que esteve para ser produzida por Roger
Corman e acabou sendo-a por Paulo Branco (dia 14,
19h), e O Estado das Coisas, uma evocação muito parti-
MOTELx2012
cular de Wim Wenders àquela obra do cineasta chileno
(dia 14, 21h45).
Mas, acima de tudo, o MOTELx é uma montra do melhor ci-
nema de terror feito na atualidade, e logo a abrir os cinco
dias de arrepios chega-nos o terceiro tomo da saga [REC],
criada por Jaume Balagueró – de quem se exibe Sleep Ti-
ght (dia 13, 19h15) – e Paco Plaza, que assina precisamente
este [REC]3: Genesis (sessão de abertura, dia 12, 21h45). De
entre mais de duas dezenas de longas, destacam-se ainda
The Tall Man, a última obra de Pascal Laugier, com Jessica
Biel no papel principal (dia 13, 21h45); a estreia de Ke-
vin Smith, o cineasta de Dogma, no cinema de terror com
Red State (dias 13 e 15, 16h45 e 19h30, respetivamente); e
o premiado Babycall, de Pal Sletaune, com Noomi Rapace
(dia 16, 19h). O cinema português marca presença com
uma dezena de curtas-metragens em competição.
Frederico Bernardino
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ccinema
O mais antigo festival de cinema de Lisboa apresenta,
este ano, um total de 91 filmes, com especial destaque
para a cinematografia queer brasileira, uma das mais
relevantes a nível mundial. Pela 16.ª edição do Queer –
Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa, que se inicia a
21 de setembro, no Cinema São Jorge – com a exibição
do multipremiado Weekend, do britânico Andrew Haigh
–, vão passar inúmeras figuras de referência da cultu-
ra queer, como João Federici, diretor do Festival Mix de
São Paulo, os realizadores Manfred Rott ou Telémachos
Alexiou, o artista plástico João Pedro Vale ou o crítico de
cinema Boyd van Hoeij que promove, na Pensão Amor, a
26 e 27 de setembro, um workshop sobre análise e crítica
de cinema.
O cinema queer português, presente com mais de uma
dezena de filmes, merece um especial destaque nesta
edição. Para além de um reencontro muito ansiado com
a primeira curta-metragem de João Pedro Rodrigues,
Parabéns! (dia 27, às 19h30), o cinema nacional encon-
tra-se fortemente representado na secção competitiva
para curtas-metragens, com obras de António Da Sil-
va (Bankers), Diogo Costa Amarante (Down Here), Filipe
Afonso (2P2R), José Gonçalves (Material Love), Alexandre
Melo e Gabriel Abrantes (Fratelli) e Patrícia Bateira (Um
Funeral Simples). Destaque ainda para um screening & party
muito especial no Teatro do Bairro, com a exibição de O
Rei do Gnomos, seguido de uma atuação do DJ CVLT, autor
da banda sonora do filme (dia 22, a partir das 00h).
O festival encerra a 29 de setembro com uma comédia
romântica de Thom Fitzgerald, protagonizada pelas os-
carizadas Olympia Dukakis e Brenda Fricker. Cloundburst
é a história de duas mulheres que fogem de um lar de
idosos no Maine, rumo à Nova Escócia, com o propósito
de casarem. Entretanto, a 4 e 5 de outubro, o Teatro do
Bairro exibe todos os filmes premiados nesta edição do
Queer.
Frederico Bernardino
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QUEER LISBOA 16
21 A 29 dE SETEMBRO
cInEMA SãO jORgE E OUTROS LOcAIS
www.QUEERLISBOA.PTQUEER
ccinema
2012
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Na Rua Bleue, nos arrabaldes de Paris, um ra-
pazinho judeu torna-se amigo do velho merce-
eiro árabe da rua, o Sr. Ibrahim, aquele que diz
“árabe” significar “mercearia aberta”. Através
desta relação improvável, o jovem, que o mer-
ceeiro apelida de Momo, inicia um conjunto de
viagens iniciáticas, compreendidas nos prostí-
bulos do bairro, na Paris dos postais turísticos,
na paisagem marítima da costa da Normandia
ou numa derradeira jornada rumo ao Oriente
até à casa do Sr. Ibrahim.
A solo, acompanhado à viola e piano pelo músi-
co Rui Rebelo, Miguel Seabra narra esta histó-
ria de amizade e tolerância, protagonizada por
duas personagens separadas pela idade e pelo
credo, mas unida pelo poder dos sentimentos
e das emoções. Um espetáculo belo e singular
que Seabra e Natália Luiza, diretores artísticos
do Teatro Meridional, escolheram para assina-
lar os 20 anos da companhia residente na Rua
do Açúcar, junto ao Palácio da Mitra.
Estreado na última edição do Festival de Almada,
o espetáculo mereceu o Prémio do Público e
valeu ao Meridional o aplauso muito especial
de Joaquim Benite, diretor do festival, que “se
mostrou agradavelmente surpreendido com a
opção deste texto de Eric-Emmanuel Schmitt
surgir apenas protagonizado por um ator de
uma forma tão emotiva e arrojada”. O Senhor
Ibrahim e as Flores do Corão marca ainda um sau-
dado regresso de Miguel Seabra aos palcos,
após dois anos de interregno.
Frederico Bernardino
10
Tteatro
TEATRO MERIdIOnAL
12 A 30 dE SETEMBRO
QUARTA A SáBAdO | 22h
dOMIngO | 17h
www.TEATROMERIdIOnAL.nET
O Senhor Ibrahime as Flores do corão
11
Numa entrevista conduzida por Maria João Seixas, quando a
jornalista lhe pediu “diz-me quem és”, Sassetti respondeu:
“Sou um terrestre, muitas vezes feliz, mas um terrestre que
caminha de uma forma muito aérea, muito suspensa, à pro-
cura de qualquer coisa, sobretudo na música, que ainda não
sabe muito bem o que é. E isso inquieta-me o espírito. Sem-
pre. Vivo com esta inquietação vinte e quatro horas por dia.”
Terá sido esta inquietação que levou Bernardo Sassetti a ser
considerado “um dos criadores maiores do nosso modo de
ser”. Para o recordar, o São Luiz Teatro Municipal inicia a sua
temporada com Fragmento. Movimento. Ascensão, um programa
que homenageia o versátil e talentoso músico e compositor
português.
Ao longo de quatro dias, no São Luiz, será reposto o concerto
Music Around Circles, apresentado em 2009 e construído a par-
tir da composição para o filme de Marco Martins Como dese-
nhar um círculo perfeito; haverá uma apresentação especial do
Trio Bernardo Sassetti; e um concerto com alguns dos can-
tores que colaboravam com Sassetti, como Rui Veloso, Car-
los do Carmo, Marta Hugon ou Camané, entre outros, para
além de outras participações, como Mário Laginha. Também
no São Luiz ocorrerá um ciclo de conversas e apresentação de
documentários.
Paralelamente, a fotografia estará presente na Galeria 3+1,
numa exposição comissariada por Daniel Blaufuks intitulada
… e ainda por cima está frio. Outra das paixões de Sassetti, os
filmes, nomeadamente aqueles para os quais ele compôs, são
exibidos no Teatro do Bairro.
Sara Simões
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MMúsica
gALERIA 3+1, SãO LUIz TEATRO
MUnIcIPAL E TEATRO dO BAIRRO
13 A 16 dE SETEMBRO
www.TEATROSAOLUIz.PT
Bernardo Sassetti Fragmento. Movimento. Ascenção
CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA TEATROABERTO
27 a 29SETEMBRO2012
AS CIDADES E ASGUERRASXXII CURSO DE VERÃO DO IHC Ao longo da História as cidades têm sofrido, sob múltiplas for-mas, os efeitos das guerras, constituindo muitas vezes cenáriosde confrontos bélicos ou, mesmo não sendo palco de contendas,sofrendo inevitavelmente os diversos reflexos que uma situaçãode beligerância inevitavelmente acarreta. As cidades, pela suanatureza, constituem espaços próprios onde, na realidade, asguerras se sentem e exprimem de forma diversa e específica.De uma forma ou de outra, a guerra, em determinada escala,afecta todos os domínios da vida das populações, entre a mobi-lização mais ou menos intensa dos seus recursos humanos emateriais para frentes externas ou internas de combate e so-brevivência. Os seus efeitos são, por isso, observáveis em todosos planos e aspectos da vida nas cidades, em escalas e profun-didades diferentes consoante a natureza do conflito, e os seusreflexos tendem a prolongar-se para além do termo dos con-frontos armados. A cidade, no seu conjunto, é por isso inexora-velmente envolvida, desde logo ao nível da administração,confrontada com a imperatividade de adaptar a gestão da ci-dade às perturbações provocadas pela guerra, obrigada a en-contrar e impor esquemas mais ou menos desenvolvidos do quegenericamente se designa como economia de guerra. Entre ce-nários mais ou menos complexos e violentos de destruição emorte, a guerra afecta todos os domínios e vivências dos quoti-dianos urbanos. Desde logo, os efeitos provocados pela alteraçãodas condições de fornecimento e as perturbações ao nível dosabastecimentos, provocam dificuldades junto das populações ur-banas, suscitando, por um lado, mudanças no comportamentodos agentes económicos e sociais, nos mecanismos e regulação
dos preços e abastecimentos, envolvendo até expedientes e re-cursos a formas menos legítimas no acesso a determinadosbens mais raros ou essenciais; alterações que suscitam, comoé evidente, sobretudo quando se ultrapassam determinados pa-tamares, a degradação das condições de vida das populações,muitas vezes massacradas e vítimas da escassez generalizadaou da incapacidade de adquirir bens essenciais e que se vê presaentre fenómenos de fome e a viver em condições deploráveis edesumanas, em cenários onde com grande facilidade grassamfenómenos de degradação das condições sanitárias e se insta-lam doenças e epidemias, suscitando, também por essa via, aresposta das autoridades locais. Finda a guerra, o regresso à pazcoloca novos e complexos desafios às cidades. Entre a vontadeda reconstrução, as dificuldades que muitas vezes se mantêm,designadamente ao nível dos abastecimentos, procurando lidarcom a complexidade de pôr fim aos mecanismos e instrumentoserguidos durante a guerra e a correcção das múltiplas perturba-ções, as cidades, as populações urbanas, procuram encontrarmeios e soluções para o regresso à paz.Enfim, é sobre essas múltiplas e profundas consequências e asvivências experimentadas em espaços urbanos em tempos debeligerância que se pretende reflectir no âmbito do encontro AsCidades e as Guerras, procurando contribuir para o aprofunda-mento do conhecimento e da compreensão dos impactos e dastransformações operados nas cidades pelas guerras. O encon-tro reunirá abordagens diversas, beneficiando da contribuiçãode diversas áreas disciplinares, contando com a participação dediversos especialistas nacionais e estrangeiros.
ORGANIZAÇÃO
COORDENAÇÃO
IHC E CML
MARIA FERNANDAROLLO E ANA PAULA PIRES
REDE de História Contemporânea
INSTITUTODE HISTÓRIA
CONTEMPORÂNEA
PROGRAMA e INSCRIÇÕES em http://ascidadeseasguerras.encontroihc.ptCurso acreditado pelo ConselhoCientífico-Pedagógico de Formação Contínua [25h]
Empreendedorismo em Turis-mo cultural e Paisagístico
As cidades e as guerras na história
Coorganizado pelo Instituto de História Contemporânea (IHC) e pela Câmara Municipal de Lisboa (CML), de 27 a 29 de setembro, realiza-se o XXII Curso de verão do IHC, este ano intitulado As Ci-dades e as Guerras. Ao longo da História as cidades têm sofrido, sob múltiplas formas, os efeitos das guerras, constituindo muitas vezes cenários de confrontos bélicos ou, mesmo não sendo palco de contendas, sofrendo inevitavelmente os diversos reflexos que uma situação de beligerância inevitavelmente acarreta. Refletir sobre estes efeitos e o quanto afetam o dia-a-dia das populações é um dos objetivos do curso que pode ficar a conhecer mais por-menorizadamente em http://ascidadeseasguerras.encontroihc.pt.Inscrições abertas para o con-
curso jovens criadores 2012
Até 14 de setembro, jovens até aos 30 anos de nacionalidade por-
tuguesa ou residentes em Portugal, podem inscrever-se no Con-
curso Jovens Criadores 2012. Na sua 15.ª edição, a iniciativa do Insti-
tuto Português do Desporto e da Juventude e do Clube Português
de Artes e Ideias procura dar continuidade àquela que é a mais
abrangente plataforma de divulgação do trabalho de artistas em
início de carreira no nosso país. O concurso destina-se a trabal-
hos nas áreas de Artes Digitais, Artes Plásticas, Banda Desenha-
da, Dança, Design de Equipamento, Design Gráfico, Fotografia,
Ilustração, Joalharia, Literatura, Moda, Música, Teatro e Vídeo.
Mais informação, regulamento e ficha de inscrição, disponível
em www.juventude.gov.pt.
Arranca a 11 de outubro um programa de formação intensiva,
desenvolvido pelo AUDAX - Centro de Empreendedorismo do
ISCTE-IUL, que proporciona aos formandos a oportunidade de
criarem produtos turísticos individuais ou em parceria. Tendo
em conta que o Turismo é um setor desafiante e com enorme
potencial, capaz de criar riqueza e emprego, a formação Empre-
endedorismo em Turismo Cultural e Paisagístico assenta em pilares
como o touring cultural e paisagístico, inovação, qualificação
dos recursos humanos e paisagem, entre outros. Mais detalhes,
como objetivos ou plano curricular da formação, disponíveis na
página www.audax.iscte.pt.
Orquestra geração: dos pal-cos para o cinema
Diogo, Ana, Daniel e Mónica dividem os seus dias entre casa, escola, aulas de expressão dramática e ensaios de música. São jovens que vivem na periferia da Grande Lisboa, onde, até à chegada do projeto Orquestra Geração, o sonho de ser violinista não era de todo comum. As histórias destes quatro alunos da Escola Miguel Torga, na Amadora, surgem agora contadas em Orquestra Geração, o filme realizado por Filipa Reis e João Miller Guerra. O documentário, uma “reflexão sobre a educação pela arte, a relação dos jovens com a música e a importância da sensação de pertença a um grupo na adolescência”, chega aos cinemas a 4 de outubro.
www.orquestra.geracao.aml.pt
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ccurtas
Em agenda
Música
Clássicos na Rua | Até 16 de setembro | Vários locais | www.egeac.pt
- Apresentação do CD Quarteto Edgar Nogueira | 19 de Setembro, às 19h |
Entrada livre | Museu do Fado | www.museudofado.pt
- Meo Out Jazz | Até 30 de setembro | Vários locais | http://outjazz.ncs.pt
- Visitas Cantadas | Sábados e domingos, às 16h30 | Museu do Fado | www.
museudofado.pt
Bairro das Artes
Dia 20 de setembro volta a realizar-se mais um Bairro das Artes – A rentrée
cultural da 7ª colina, na zona compreendida entre o Largo do Rato e o
Cais do Sodré. Uma iniciativa do I Love Bairro Alto e da Galeria das
Salgueiras que pretende promover a cultura na cidade de Lisboa. Nesse
dia, as galerias de arte vão estar abertas ao público num período mais
alargado. Mais informações em www.facebook.com/pages/Bairro-das-
Artes/353772804698573
O Fio da História
As Bibliotecas Municipais de Lisboa apresentam o seu novo
programa de promoção do livro e da leitura, intitulado O Fio da
História, para o ano letivo de 2012/2013. A apresentação pública
será feita no dia 13 de setembro, pelas 10h30, no Auditório da
Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro. Inscrições e programa em
http://blx.cm-lisboa.pt/gca/index.php?id=1404.
High Hell Passenger
O projeto High Heel Passanger é uma instalação de arte labirín-
tica alusiva ao tráfico de seres humanos, instalada na Praça D.
Pedro V e que decorre em simultâneo nas cidades de Joanes-
burgo, Bruxelas, Nova Iorque, Budapeste e São Paulo, de 18 de
setembro a 18 de outubro. No dia da inauguração será realiza-
do um workshop com o tema Formas invisíveis de exploração
laboral: servidão doméstica e mendicidade.
Exposições Exposições
Artes
Bibliotecas
crianças
- Um dia cheio de histórias | Ateliês | 16 de setembro | Maria Matos
Teatro Municipal | www.teatromariamatos.pt
- Onde Nascem as Ideias. Cadernos de Equilibrista. Manuel Estrada | Até
23 de setembro | MUDE – Museu do Design e da Moda | www.mude.pt
- A Sardinha é nossa! | Até 30 de setembro| Galeria Millenium
- Tesouros da Feira da Ladra | Até 30 de setembro | MUDE – Museu do
Design e da Moda | www.mude.pt
- Izmir Bologna | Mostra fotográfica | Até 30 de setembro | Jardim do Mu-
seu da Cidade | www.museudacidade.pt
- Lisboa Amarga e Doce | Fotografia de Eduardo Gageiro | Até 9 de outu-
bro | Paços do Concelho de Lisboa| www.cm-lisboa.pt
- Megaparsecs | Instalação de Samuel Rama | Até 20 de outubro | Teatro
da Politécnica | www.artistasunidos.pt
- A Arte do Previsível | Andreas Karayan, Constantinos Stefanou, Zenon
Jepras | Até 21 de outubro | Galeria Torreão Nascente da Cordoaria Na-
cional
- A Viagem, caricaturas de António para a estação do Aeroporto do me-
tropolitano | Até 31 de outubro | Museu Bordalo Pinheiro | www.museu-
bordalopinheiro.pt
- Teatros de Java | Até 16 de dezembro | Museu da Marioneta | www.mu-
seudamarioneta.pt
- Lowbrow | Até outubro | Calçada da Glória | galeriaurbana.com.pt
- Raphael Blum – Suites Brasileiras | fotografia | 19 de setembro a 30 de
novembro | Casa da América Latina | www.casamericalatina.pt
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aagenda
Teatro
- Apenas jardim | de Hugo Mestre Amaro | com Soraia Chaves |
14 a 30 de setembro | Teatro do Bairro | www.teatrodobairro.org
- Ciclo Try Better, Fail Better’12 | 18 a 22 de setembro | Teatro
Taborda | www.teatrodagaragem.com
- Ninguém falou que seria fácil | criação Foguetes Maravilha | 20
a 22 de setembro | Maria Matos Teatro Municipal | www.teatro-
mariamatos.pt
- Dulce | de Michel Blois, Thiare Maia, Nuno Gil e Flávia Gus-
mão | 20 a 22 de setembro | São Luiz Teatro Municipal | www.
teatrosaoluiz.pt
- Feliz Aniversário | de Harold Pinter | Até 27 de outubro | Teatro
da Politécnica | www.artistasunidos.pt
Festivais
- Festival Todos | 14 a 23 de setembro | Vários locais | http://todoscamin-
hadadeculturas.blogspot.pt/
- Belém Art Fest | 22 de setembro | Belém | www.belem-art-fest.pt