lisandro hubris - desmascarando a biblia - vol ii

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Desmascarando a Bíblia Volume II 1 Os 06 PDFs “DESMASCARANDO A BÍBLIAmostram que a Bíblia se apropriou de fatos históricos, e de lendas pagãs que glorificavam Deuses redentores como Tamuz, Hórus, Baal, Mitra, Krishna, para fabricar as suas Perícopes e narrativas... Nas paredes do “Templo de Luxor” pode ser visto a “ANUNCIAÇÃO”, a “CONCEPÇÃO”, o “NASCIMENTO”, e a “ADORAÇÃO” ao bebê Hórus, filho de Ísis, que teria sido o intermediário entre Deus é os humanos. Brasil 2011 Lisandro Hubris Leia ou faça o Download grátis do “DESMASCARANDO A BÍBLIA” em http://static.recantodasletras.com.br/arquivos/3062194.pdf

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Desmascarando a Bíblia Volume II

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Os 06 PDFs “DESMASCARANDO A BÍBLIA” mostram que a

Bíblia se apropriou de fatos históricos, e de lendas pagãs que glorificavam Deuses redentores como Tamuz, Hórus, Baal, Mitra, Krishna, para fabricar as suas Perícopes e narrativas...

Nas paredes do “Templo de Luxor” pode ser visto a “ANUNCIAÇÃO”, a “CONCEPÇÃO”, o “NASCIMENTO”, e a “ADORAÇÃO” ao bebê Hórus, filho de Ísis, que teria sido o intermediário entre Deus é os humanos.

Brasil 2011 Lisandro Hubris

Leia ou faça o Download grátis do “DESMASCARANDO A BÍBLIA” em http://static.recantodasletras.com.br/arquivos/3062194.pdf

Desmascarando a Bíblia Volume II

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ADVERTÊNCIA aos RELIGIOSOS

Como as palavras existentes nos profanos e polêmicos 06 PDFs do Lisandro Hubris poderão chocá-lo ou fazer com que você perca a fé em “Jesus Cristo”... Se você prefere acreditar na sua religião, passa por algum “Transtorno de Privação”, acha que a realidade não é IMPORTANTE, não aceita que o grande organizador do mundo é a RAZÃO e não alguma Mitologia, não estar preparado para o que vai ler, ou perder a paz que tinha antes de começar a ler esses rascunhos ateístas...

Será melhor que desista de ler os 06 PDFs

“DESMASCARANDO a BÍBLIA”!

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Desmascarando a Bíblia Volume II

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Índice

ANUNCIAÇÃO, CONCEPÇÃO, NASCIMENTO e ADORAÇÃO a HÓRUS

A Tanatologia prova que a "Ressurreição" de Jesus é uma fraude

O batismo de Jesus por João Baptista é só uma pseudoepigrafia

A “Ressurreição” de Jesus tem origem nas lendas pagãs

Antes do homem surgir os insetos eram CARNÍVOROS

Quantos dias Noé permaneceu na Arca?

NO PASSADO OS “DEUSES” TINHAM CABEÇAS DE ANIMAIS.

A TRINDADE CRISTÃ É CÓPIA DE TRIADES ANTERIORES

O Processo Criminal mais rápido da história jurídica romana.

O SOL NÃO GIRA EM TORNO DA TERRA

SOBREVIVÊNCIA “FORA DO CORPO” OU SIMPLES “EFEITO G”?

AS RELIGIÕES E A LAVAGEM CEREBRAL

AS PESQUISAS DO PADRE ALFRED LOISY E GEORGE COYNE

A “TRANSUBSTANCIAÇÃO” SERIA UM RITUAL DE MAGIA?

A VERSÃO “DO FLÁVIO JOSEFO” SOBRE JESUS É FALSA

“SÃO PAULO” FOI UM HOMOSSEXUAL EGODISTÔNICO

NÃO ULTRAPASSAMOS OS NOSSOS LIMITES BIOLÓGICOS

Sodoma foi destruída na época do Deus Enki, e não Javé

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A FÉ RELIGIOSA É IRRACIONAL E VICIOGÊNICA

A crença em Deus pode causar alucinações, fanatismo ou fazer com que ao longo do tempo o individuo precise aumentar o seu consumo diário de fantasias religiosas; e quando Deus é retirado, o iludido tem reações equivalentes as dos dependentes químicos. Além disso, existem as reincidências e os efeitos de longo prazo que a crença em Deus impõe sobre o cérebro humano; pois para o iludido as “explicações religiosas” são mais valorizadas do que a realidade incômoda. O mecanismo em tela explica porque na Bíblia tudo são “revelações”, “milagres” ou metáforas. É comum os que nasceram para servir procurar “ajuda” nas religiões, porem esse delírio é desastroso, vicia, é faz com que o iludido perca a capacidade de RACIONALIZAR. O viciado em Jesus Cristo é tão impotente quanto o dependente químico. As religiões causam DEPENDÊNCIA PSÍQUICA num grau acentuado, e o iludido viciado em alguma “Entidade” facilmente trocará a realidade por alguma fé irracional, deixará de usar a lógica, bem como terá uma necessidade incontrolável de acreditar num mundo milagroso que supostamente “interage” com os seus desejos e as suas necessidades.

Embora as “explicações” bíblicas só possuíssem os parcos recursos existentes na época em que foram inventadas, e no passado a busca por explicações fundisse as lendas, os mitos, as alegorias explicativas, os conhecimentos, a geografia, a astronomia, a astrologia, a arte, e a magia. A crença em Entidades é uma necessidade viciante, e afeta o cérebro de maneira semelhante a drogas, como o álcool, a cocaína e a heroína.

Quando a Cocaína, a Morfina, a Heroína e o Ópio foram descobertos, eles foram tidos como “REMÉDIOS” miraculosos, e os fabricantes de medicamentos infantis, tinham orgulho de proclamar que os seus produtos continha algum destes fármacos.

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ANUNCIAÇÃO, CONCEPÇÃO, NASCIMENTO e ADORAÇÃO a HÓRUS.

as paredes do “TEMPLO DE LUXOR” no Egito, (um dos Templos mais fascinantes, e que existe há MAIS de 3.500 anos), podemos observar cenas referentes à lenda de uma mãe (no caso Ísis, a

Deusa da lua), que teria gerado um Deus humano de forma milagrosa... Na primeira cena ou “ANUNCIAÇÃO”, Nef, o Mercúrio lunar, (ou Anjo da Anunciação), que no cristianismo seria o “Anjo Gabriel”, saúda a Isis Meri e anuncia que, Ela conceberá e dará a luz a um filho Deus, que deverá se chamar “Hórus” e será o intermediário entre Deus é os humanos.

Nas cenas seguintes, “CONCEPÇÃO” e “NASCIMENTO”; por intermédio de um raio de luz, o Espírito Nef engravida Isis; e da “união” CELESTIAL nasceu o bebê Deus Hórus, que seria o filho de Isis com o Deus morto Osíris.

Na cena da “ADORAÇÃO”, o recém nascido Deus Hórus recebe as homenagens e oferendas que foram trazidas por Reis, e que o cristianismo adaptou como sendo os “03 Reis Magos”. Os relevos em tela foram reproduzidos por G. Massey, no livro “Natural Genesis”, na tentativa de ajudar os iludidos fugir da prisão religiosa.

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Antes do homem surgir os insetos eram CARNÍVOROS e os vegetais não produziam flores, frutas e legumes!

A versão de que Adão e Eva viviam entre os animais sem temor, pois os animais eram vegetarianos, já que o pecado não havia entrado no mundo (Bereshit 1,25). E a afirmação de que “O lobo e o cordeiro juntos se apascentarão; o leão comerá palha como o boi; e o pó será a comida da serpente” (Isaías 65:25), não passam de alegorias. De cada punhado de “filhotes” só alguns chegam à idade adulta. E até a “Era Secundária” os Insetos e a maioria dos Vermes, Peixes, Anfíbios, Aves, Micróbios e Parasitas eram CARNÍVOROS.

A FLOR é uma evolução da FOLHA e o ÓRGÃO SEXUAL das fanerógamas (vegetais com órgão sexual visível); a “Taxonomia”, a “Sistemática das Plantas” e a “Teoria da Matriz Universal”, deixam claro que as plantas só começaram produzir FLOR, FRUTAS ou LEGUMES após o “Cretáceo”, (Período geológico MAIS RECENTE da era Mesozóica, que se estendeu de 135 a 65 Milhões de anos atrás), e só após os insetos terem se tornados diminutos. O Capim e as árvores frutíferas também são uma evolução recente dos processos pelos quais passaram as espécies que formam o “Reino Vegetal”, conhecido como “Reino Plantae” ou Vegetabilia. Em 2009, a Universidade de Bristol apresentou a garra de 46 centímetros, de um escorpião que tinha 2,5 metros, pertencia ao grupo dos euripterídeos, e que tinha mais de 390 milhões de anos. Foi só depois que os insetos diminuíram de tamanho e apareceram às primeiras plantas com flores, que alguns insetos começaram a se especializar na coleta do néctar, na ingestão de legumes ou na degustação de frutas, pois antes, as plantas não produziam flores, perfumes, frutas ou legumes.

Embora os humanos tenham nascido milhóes de anos DEPOIS dos carnívoros, carniceiros e parasitas.

Na “Cadeia Alimentar” da vida os

carnívoros NÂO se nutram dos vegetais que captam a energia do Sol. E para se nutrir os carnívoros precise devorar algum tipo de animal. A Bíblia insiste que até o PECADO

CAPITAL os animais eram

VEGETARIANOS.

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Embora o “reino vegetal” possua quase 01 milhão de espécimes, pouquíssimas plantas produzem alimentos que são apreciados pelos humanos; e muitas sementes, frutas ou legumes, só nos são úteis depois de curtidas, trituradas, fermentadas, cozidas ou temperadas. O que fez os animais crescerem foi à fartura de comida, uma temperatura que favoreceu o acumulo de massa corporal, e o "GRANDE EVENTO DA OXIDAÇÃO", onde as sobras de oxigênio aquático possibilitaram que o oxigênio atmosférico chegasse a 41%; e isso ajudou os animais ficarem maiores. Mas na grande “Extinção Cambriana”, o oxigênio atmosférico ao cair para os 21% atuais, fez com que os animais diminuíssem de tamanho, e alguns insetos se tornassem tão diminutos que passaram a polinizar as fanerógamas, (que só então começaram a produzir as flores). Além de não ter sentido criar um Universo gigantesco só para que 2 indivíduos vivessem no paradisíaco “Jardim do Éden”, as “Tábuas de Ebla”, encontradas em Tell Mardikh, uma Cidade que se localizava no Norte da Síria, e que existiu há mais de 3.500 anos, provam que a mitologia do Adão e Eva, assim como o “Jardim do Éden”, foram plagiadis de lendas anteriores.

Adão e Eva não poderiam ter vivido na época em que a Terra era uma Pangéia; na “IDADE DO GELO”, ou na idade do “JOVEM SOL FRACO”; já que no Inverno a temperatura ultrapassava os vinte graus negativos. O homem é uma das criaturas mais recentes; e caso o “Paraíso” tivesse um clima tão esplêndido ao ponto do Adão e a Eva pudesse andar sem agasalhos, a “Fruta proibida” não teria sido uma maça, que antigamente só florescia nas regiões frias.

O Inventário da “Enciclopédia da Vida na Terra”, assim como a classificação de espécies por trechos de seus genomas, apresentados em forma de Código de barras, (o chamado DNA barcoding), mostrou que a atual biodiversidade animal passa dos 35 milhões de espécies, que se distribuem em mais de 30 filos, se subdivide em centenas de classes, e se ramifica em milhões de espécies.

O berço da NOSSA civilização foi à África e não o “Jardim do Éden”; a transição do Neolítico para a Idade dos Metais aconteceu primeiro no Sudeste Asiático, e só milhares de anos depois foi que os babilônicos se tornaram sedentários, agricultores, artesãos, e passaram a fabricar objetos de metal.

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No “INICIO” não haviam serpentes!

omo uma cobra dialogou com a Eva, se as cobras são SURDAS, são MUDAS, têm a língua bifurcada, o que as impossibilita de falar, e no “Inicio” da vida no planeta Terra, as serpentes ainda não EXISTIAM?

Há cerca de 100 milhões de anos, as cobras evoluíram de animais que são classificados como LAGARTOS VARANOÍDES. A cobra é uma evolução sem patas dos Lagartos; devido o corpo das cobras terem centenas de vértebras, as cobras são capazes de fazer incríveis contorcionismos; e consegue engolir presas maiores do que ela.

O crânio da cobra é uma modificação do crânio dos diápsidos (lagartos), onde o fato de os maxilares não serem fundidos com a articulação mandibular, permite uma grande abertura da boca. Embora atualmente exista uma imensa variedade de “cobras”, no

Início as serpentes ainda não existiam; sendo que alguns lagartos (do tipo que originou a cobra), ainda existe, com poucas modificações, e determinadas serpentes ainda possuem pernas vestigiais. O “Adapte-se ou morra”, o “Equilíbrio ecológico”; e o fato da sustentabilidade da “Cadeia trófica” ser dinâmico, e se modificar ao longo do tempo; detonam a versão de que um ser sobrenatural criou todas as espécies num único dia, pois só através de N mutações é possível que os seres vivos ocupem territórios sem acarretar um caos trófico nutricional, ou algum desastre ambiental.

O Criacionismo bíblico é inconsistente, mas a teimosia dos iludidos leva os antropoteístas a imaginarem um cenário que, se tivesse acontecido, denunciaria um Deus irresponsável, maldoso e de um masoquismo ecológico inadmissível do ponto de vista moral.

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Adão não poderia ter dado nomes aos animais

ada empobrece tanto a personalidade do iludido como o convívio com pessoas semelhantes, e o fato do iludido só se interessar pelas versões religiosas; até porque a fé não dá respostas e, sim, impede as perguntas,

substitui a Razão e faz com que o iludido acredite em versões e ficções. O chamado “TESTAMENTO DE ADÃO” nunca existiu, na época a escrita ainda não havia sido inventada, e tanto o Adão como a Eva seriam ANALFABETOS. Embora a reengenharia bíblica transforme lendas sem coerência em textos canônicos, o Adão não poderia ter dado nome aos animais ANTERIORES ao homem, aos animais ENDÊMICOS, ou aos animais ATUAIS. Além da maioria dos seres existentes no Planeta Terra serem microorganismos, a versão do Adão ter dado nomes aos vegetais e animais, não passa de mitologia, pois Adão não chegou a conhecer todos os animais, no Oriente Médio existiam pouquíssimos animais, e 99% dos seres outrora existentes no planeta Terra, foram extintos antes do homem ter nascido.

Como a bíblia explica os fósseis milhares de séculos anteriores à raça adâmica? Os animais têm nomes de acordo com sua categoria, o seu grupo, a sua raiz biológica, a sua morfologia, a sua ascendência, a sua genética e a sua semelhança molecular; sendo que a “Classificação biológica”, a Taxonomia ou a “Sistemática biológica” designam o modo como os animais são agrupados.

A classificação dos animais é um melhoramento do sistema de Carolus Linnaeus, que agrupou as espécies de acordo com as características morfológicas por elas partilhadas. Os agrupamentos foram alterados para melhorar sua consistência, e com a “Análise do genoma”, houve várias alterações no sistema de classificação, com ênfase na semelhança genética em detrimento dos critérios morfológicos.

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Adão foi criado ANTES ou DEPOIS dos homens das cavernas? No cérebro mágico do iludido a resposta para os fenômenos inexplicáveis é sempre atribuído ao sobrenatural. Porem caso o Adão tenha sido criado ANTES

dos homens das cavernas, já que os homens das cavernas tinham um cérebro primitivo, de apenas 500 c.c. e não um cérebro super poderoso de 1400 c.c., como os modernos humanos atuais; o primeiro casal de humanos teria sido “IDIOTAS PATOLÓGICOS”. Em ambientes hostis as espécies usam a estratégia de ter muitos filhos, ainda que com o cérebro menor. E o que fez a capacidade craniana do homem das cavernas passar de 500 mililitros, para o cérebro de 1400 mililitros do moderno homem METROXESSUAL de hoje, foram às proteínas fornecidas por uma dieta melhor, viver em comunidades, e dedicar mais tempo aos filhos. Caso a fábula de Adão e Eva seja apenas uma METÁFORA bíblica, ou o “Pecado hereditário” não tenha sido cometido, tanto a VINDA como o SACRIFIO da personagem Jesus o Cristo seriam DESNECESSÁRIOS.

As 42 gerações até Jesus são poucas para os quase um milhão de anos que separam o homem das cavernas do atual Homem moderno, embora a reengenharia bíblica transforme lendas sem coerência em textos canônicos, o Adão não poderia ter dado nome aos milhões de animais atuais, aos animais endêmicos ou mesmo aos animais antigos, até porque, o Adão era analfabeto, teria vivido antes da escrita, e o chamado “Testamento de Adão” nunca existiu! Caso Adão tenha sido criado DEPOIS dos homens das cavernas, tanto o Adão como a Eva (ou a Lilith), não seriam os primeiros humanos, e a humanidade não descenderia do casal Adão e Eva, mas sim, dos homens das cavernas. Se o homem foi criado á imagem e semelhança de Deus, então Deus seria como um KONG GOD. O sexo já faria parte da vida; não seria verdade que os animais só se tornaram carnívoros após o “Pecado Hereditário”; não seria verdade que “a MORTE ainda não havia entrado no mundo”; e o casal Adão e Eva teria nascido na Gondwana ou na Laurásia.

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Culpa in Eligendo (na escolha) e in Vigilando (falha em vigiar).

Como Javé ANTES de criar os humanos saberia O Dia, à Hora, o Local, e as Circunstâncias que fariam o Adão pecar. E Javé era o ÚNICO com o poder de evitar que o “Pecado Original” acontecesse. A RESPONSABILIDADE pelo “Pecado Hereditário” seria de Javé, que ao criar o seu Protótipo, no “Test drive” compactuou com o inexperiente primeiro casal cometer um “Pecado Original”. Javé seria “RESPONSÁVEL tanto POR OMISSÃO” como por FALHAR EM VIGIAR (“in Vigilando”). Seria imoral que todos já nasçam condenados! E não é justo que se puna de forma infinita humanos, por um “Pecado” realizado em minutos! Ao ser questionado por que comeu o fruto da Árvore do Conhecimento, Adão respondeu que FOI POR CAUSA DA FÚTIL MULHER QUE O SENHOR ME DESTES POR COMPANHEIRA. A “vingança divina” violaria a Lógica, a Ética e a essência da Justiça, pois Não se imputa culpa ou responsabilidade aos que não participaram! É imoral que bilhões de inocentes paguem eternamente por algo que não cometeram. E SOMOS JULGADOS APENAS PELOS NOSSOS ATOS! Além dos descendentes não serem responsável pelos atos dos seus ancestrais; tanto a “Culpa” como a “Responsabilidade” são circunstâncias pessoais e intransferíveis, e não alguma “herança maldita” que se repassaria aos descendentes! O responsável pelas imperfeições existentes na primeira tentativa de fabricar um ser sem experiência prévia, e tão sem malícia, que foi induzido a cometer um erro mortal, seria o “CRIADOR” e não a CRIATURA que foi criada! A Humanidade estaria pagando por algo que não fez, e sendo castigada em circunstâncias questionáveis, pois a Eva não foi advertida por Javé, mas apenas “OUVIU DIZER” que Javé havia proibido comer uma das inúmeras Frutas... Até agora só foi apresentada a versão de uma das Partes; não tivemos o direito de ser defendido por algum “Advogado”; a Penalidade foi desproporcional ao “Pecado” cometido. Se na época houvesse algum “Juiz Corregedor”, a Penalidade imposta à humanidade seria revista. E o julgador sem piedade seria chamado para prestar esclarecimentos sobre as razões de uma Sentença tão rigorosa para um delito tão pequeno.

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Quantos dias Noé permaneceu na Arca?

oé e os animais permaneceram na ARCA 1 ANO e 10 DIAS, ou seja, 375 DIAS! Gên 7:11 afirma que Noé entrou na arca no dia 17, do segundo mês do ano 600 da sua vida e, em GEN 8:13, está escrito que as águas sobre a

terra secaram no primeiro dia, do primeiro mês, do ano 601; e em GEN 8:14, é relatado que, aos 27 dias, do segundo mês, do ano 601, Deus falou a Noé, dizendo “Sai da arca, tu, e juntamente contigo tua mulher, teus filhos e as mulheres de teus filhos”. O que Noé e os animais comeram nos 375 dias que ficaram na arca e depois, já que a “Relação áurea de equilíbrio biológico” entre Presas e Predadores é piramidal, e para cada “predador” precisa haver inúmeras “presas”?

Noé construiu algum transporte auxiliar para reunir os vegetais, animais e microrganismos espalhados pelo mundo, ou foram os próprios animais e vegetais que milagrosamente se apresentaram para embarcar? Além de ser impossível que os mais de 50 milhões de espécies, num total de 100 milhões de indivíduos que habitam os 5 continentes e as várias ilhas, tenham sidos reunidos por tão pouca gente... Como o Noé teria impedido que os seres das incontáveis cadeias alimentares se devorassem uns aos outros? Não podemos esquecer que após o Dilúvio ter terminado, mesmo os que se nutrem de vegetais autotróficos (que produzem o seu próprio alimento), teriam que esperar que seu alimento se reproduzisse, para então, poder se alimentar; e que caso algum ser devorasse a sua presa antes que a mesma tenha conseguido se reproduzir, ou a caça perdesse o seu par, a espécie, não mais se propagando, desapareceria. Quem sustenta a vida é a biomassa subterrânea, ou seja, a soma da matéria viva existente sob a superfície da terra. E que supera em volume e diversidade tudo o que existe na superfície do planeta Terra; pois é a Biomassa subterrânea que sustenta a vida na superfície do planeta.

Se Deus NÃO se ARREPENDE de nada; NÃO MUDA de idéia, NÃO toma NOVAS decisões repentinas, e as suas regras já estão PRÉ-ESTABELECIDAS, por que durante o Dilúvio Deus também não acabou com o Diabo?

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A expulsão dos hiksos foi transformada no Êxodo bíblico

expulsão dos "Hicsos" seria o que mais se aproxima da realidade, pois através de abstrações e revisões constantes, a história dos hiksos foi transformada no “Êxodo” bíblico. A ESTELA de Ahmose, descoberta em

1947, pelo arqueólogo Henri Chevrier, prova que os acidentes climáticos e a expulsão do hiksos, que aconteceu no reinado de Ahmose, foram usados para forjar o Êxodo bíblico, cerca de 1000 anos depois. Para justificar os 40 anos do cativeiro babilônico, em 539 a.C. Esdras transformou a expulsão dos Hicsos na “FUGA do Egito”; usou a Estela de Ahmose para fabricar o Êxodo, desprezou que os egípcios não adoravam um único Deus, mas sim, diversas divindades, trocou o significado de Ahmose “A Lua nasceu” para “Irmão de Moisés”, e mudou nome do faraó de Ahmose para Ramsés II. De 1670 a 1570 a.C. o Egito foi palco de um duplo Governo, pois ao Sul ele era governado pelos egípcios, e ao Norte quem mandava eram os hiksos. Os hiksos foram um povo semita que viveu no Sul de Canaã, e que se tornou tão influente, ao ponto de reinar a partir da capital Avaris, que ficava no Delta Leste do Nilo; sendo que as ricas terras dos hiksos permitiam manter o controle sobre as zonas média e alta do antigo Egito. Como os hiksos tinham mais filhos, suas crianças morriam menos, os egípcios receavam que no caso de guerra os hiksos viessem a pelejar contra o Egito, e os egípcios desejavam saquear o que os hiksos haviam construído. Liderados por Acuse I, (que significa “A Lua nasceu”), e seria um guerreiro que se autodenominou Faraó, fundou a 18ª Dinastia, e reunificou o Egito, os egípcios expulsaram os hiksos do Norte do Egito na direção do Mar Vermelho. Os hiksos sobreviventes atravessaram o Mar Vermelho; se embrearam no Deserto do Sinai, trocaram o Deus Baal pelo Deus Javé, e a Bíblia transformou a expulsão dos hiksos no “Êxodo” bíblico; mas a ciência prova que em torno de 1550 a.C os hiksos e habirus, não “SAÍRAM” do Egito, mas sim, foram EXPULSOS.

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Até o século XVII a.C., os livros “Gênesis”, “Levítico”, “Números”, “Juízes” e “Deuteronômio”, NÃO mencionavam Moisés, e o “Antigo Testamento” não especificava uma data certa para o “Êxodo”.

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Moisés é a reciclagem da lenda de Sargão, O ACÁDIO

oisés é uma replica da lenda de Krishna; semelhante ao que aconteceu com Sinouhé “O Egípcio”; tem relatos parecidos com a lenda do Deus Hórus; e lembra o avô Acrísio, que colocou Dânae com o bebê Perseu

num barco e os deixou no mar. No passado os ensinamentos existentes na lenda da personagem Moisés foi útil; mas hoje, para uma sociedade evoluída em intelecto e moral, as bazófias religiosas são apenas absurdos. O nome “Moisés” ou Moshê significa “Filho” e não “Salvo das águas”; a partir da 18ª Dinastia, o sufixo “Moshê” foi incorporado aos nomes de vários Faraós, como Ka-mose (filho de Rá), Ach-mose (filho da lua), Tut-mose (filho de Tot). O Faraó que ordenasse o hediondo assassinato dos recém-nascidos hebreus, do sexo masculino estaria abrindo mão da “Vida eterna”, quando o seu coração fosse pesado no Tribunal de Osíris. O episódio onde o recém-nascido Moisés foi colocado num cesto e lançado às águas do Rio Nilo, é uma reciclagem da biografia do Rei Sargão de Akkad ou Charruquénu, 2334 a.C. a 2279 a.C., que foi o primeiro monarca de origem semita a unir a parte Sul da Suméria com a região central da Mesopotâmia, formando a Babilônia, que hoje é o atual Iraque. Quando o Sargão nasceu, sua mãe (que era uma Sacerdotisa), o colocou numa cesta de vime e o enviou Rio abaixo; e “Aqqi aguadeiro”, a filha do Faraó Kish, o encontrou, o adotado e o tratou como um filho querido. O belo, inteligentíssimo e esforçado Sargão se tornou uma celebridade, um alto oficial da corte de Kish, vindo a criar a Babilônia e a se tornar o primeiro a comandar o Império Acadiano. Eu sou Charruquénu, Rei forte de Acad; minha mãe era Sacerdotisa, meu pai, não conheço; minha Cidade é Azupiranu, às margens do Eufrates. Minha mãe me concebeu e me gerou em segredo. Depois me colocando numa cesta de juncos, e me colocou no Rio, que não me engoliu. A correnteza me levou a Aqqi, “O irrigador”, que me adotou como filho e fez de mim um jardineiro. Como um jardineiro Ishtar me amou; por 55 anos como Rei eu governei.

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A “Gás Plant” inspirou a lenda da “Sarça Ardente”

mbora Jesus tenha afirmado que “Ninguém jamais VIU Deus ou OUVIU a

voz de Deus”, em Êxodo 3:4-4:17, o ANTIGO TESTAMENTO, na sua “Mitomania” ou exagero da verdade, afirma que quando Moisés chegou

ao topo do Monte Horebe , o Deus Javé apareceu como uma sarça que ardia, sem que fosse consumida pelo fogo à sua volta, e di alogou com Moisés... A “Dictamnus albus” (da Família Ranunculace) é um arbusto de altura mediana, coberto de minúsculas glândulas oleaginosas, que sobrevive em locais extremamente secos, e o seu óleo é tão volátil que, com o calor do Deserto, ele se evapora continuamente e, quando o calor é intenso e o ar se encontra parado, o gás que evapora da “Gás Plant” pode fazer com que aconteça alguma incineração espontânea e súbita onde a planta é envolta pelo fogo; porém sem ser consumida, já que se trata apenas de um fogo superficial.

O naturalista alemão M. Schawabe comprovou a incineração espontânea, mas apenas superficial, da chamada Gás Plant “Dictamnus albus”, veja: http://www.youtube.com/watch?v=qErrxgtm99I&NR=1 Já que a religião judia proibia fazer esculturas, pinturas e produzir Arte, os hebreus desviaram a sua inspiração para a tarefa de embelezar os fenômenos naturais, e foi assim que a “Gás Plant” serviu de inspiração para fabricar a lenda onde Moisés “dialogou” com o Deus Javé, que estaria na forma de uma “Sarça Ardente”, que pegava fogo, mas sem ser consumida... O Encantamento nº 125, na parte recitada pelo Espírito do morto; os Dez Mandamentos da religião brâmane; e o “Livro dos Mortos" são mais de mil anos anterior ao Decálogo de Moisés; e durante o reinado de Josias, a fim de fingir que Javé teria escolhido Moisés para livrar o povo hebreu do “Cativeiro egípcio”, se mentiu que as Tábuas da “Lei de Moisés” foram “encontradas”.

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A CRENÇA NUM “DEUS ÚNICO” É ANTERIOR A ABRAÃO

Já que Perambulando é difícil carregar imagens; muitos deuses dificultariam que as tribos se unissem de forma homogênea; e os "Deuses" eram aspectos particulares de uma Divindade Única; o politeísmo foi se transformado no monoteísmo de um Deus único e invisível, mas que estaria em todas as partes... O Monoteísmo do Abraão bíblico foi apenas um Henoteísmo, pois embora Abraão adorasse um Deus único, tanto ABRAÃO como sua família acreditavam em Horóscopo, em Amuletos, praticavam Bruxaria, Idolatria, Magia Negra, Necromancia, Ocultismo, etc.

Antes do Abraão judaico ouve tentativas de criar um Deus único; e os causos sobre o nascimento de Jesus, e a matança de recém n ascidos, foram plagiados de lendas como a que o Rei de Ur Nimrod mandou matar os recém nascidos, assim que Amatlai deu à luz numa gruta, para que não se realizasse a profecia feita por astrólogos, sobre Abrão de Ur vir a crer num Deus único, e destruir as estatuas das outras divindades... Após 539 a.C. Esdras transformou a expulsão dos Hic sos na “gloriosa “FUGA” do Egito; os 40 anos de cativeiro babilônico foram transformados no Êxodo bíblico, os hebreus passaram a se chamar “judeus”, e os hebreus começaram a cultuar um único Deus.

O Deus (YHWH) foi plagiado do antigo Deus da Pérsia (Mazda), pois na antiga Pérsia (atual Irã), a religião estatal era o mazdeismo, que foi fundado por Zoroastro, a mais de 4000 anos. O zoroastrismo é a primeira religião quase "monoteísta" de que se tem noticia, já que admitia dois princípios eternos, Mazda e Ahriman, o primeiro bom e o segundo mau. Mazda significa: "O QUE É", “EU SOU”, ou "O ETERNO", e a Bíblia adaptou o “EU SOU” para "YHWH", e depois mudou para o hebraico "Javé". A revelação de que (Ouça Israel, o seu Deus ADONAI é um só...); é dada pelo Shemá. O “zoroastrismo” e a crença no Deus Sol Aton são anteriores a Abraão, e há cerca de 3360 anos, o faraó Amenófis IV, que mudou o nome para “Akenaton”, já tentara transformar a politeísta religião egípcia numa crença monoteísta, onde o “Deus Sol Aton” era o único Deus existente.

Grafite hebraico do século VIII a.C. com a inscrição Yahweh e sua Asherah

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Como um “Deus único” é um Deus distante e de difícil acesso (principalmente se o indivíduo for analfabeto ou se sentir impossibilitado de acessar o seu Deus por via "direta"). Tendo Akenaton reduzido o poder dos sacerdotes de Ra, de Amen, e das divindades, Sinouhé terminou envenenando Amenófis IV; os devotos do Deus Sol Aton foram exterminados, e o Egito voltou a ser POLITEÍSTA. Sinouhé nasceu por volta de 3360 anos atrás, foi o irmão gêmeo de Amenófis IV, que quando bebê foi colocado pela mãe numa cesta, e deixado no Rio Nilo... No que sobrou de um Relatório, e no didático Livro “O Egípcio”, as conturbadas vidas de Sinouhé e o seu irmão Amenófis IV são contadas. Sinouhé foi um dos primeiros médicos que dominou a técnica de abrir crânios, e quem trouxe para o Egito o segredo do aço hitita. No “Hino ao Sol” é possível ler a seguinte descrição: "... E assim ocorreu que, encontrando-se o faraó na caça do leão, em pleno dia, seus olhos avistaram um disco brilhante pousado sobre uma rocha, e o mesmo pulsava como o coração do faraó, e seu brilho era como o ouro e a púrpura. O faraó se colocou de joelhos ante o disco”. No “Hino ao Sol III”, o faraó Akenaton continua a sua narração dizendo: Oh! Disco solar que com teu brilho ofuscante pulsas como um coração, e minha vontade parece tua. Oh! Disco de fogo que me iluminas e teu brilho e a tua sabedoria são superiores à do Sol. Depois da visão que teve, o faraó Amenófis IV mudou seu nome para “Akenaton”, e tentou transformar a politeísta religião egípcia numa crença monoteísta de apenas um ÚNICO DEUS. Canaã dependia da chuva; para os cananeus a chuva era o sêmen de Deus caindo sobre a terra, tornando-a fértil; e até 750 a.C. os habitantes de Canaã cultuavam o Deus Dagom da chuva e da agricultura. As TABULETAS de EBLA confirmaram o culto de deuses pagãos, tais como Baal, Dagom e Aserá; a lenda de ABRAÃO aconteceu com o antiguíssimo Deus natureza Ea, e não com o Deus JAVÉ, da Era de Carneiro dos Israías.

Um estudo feito no Wellcome Trust Centre for Neuroimaging, no Institute of Cognitive Neuroscience da University College London, e publicado na revista Nature Neuroscience, provou que a maioria em vez de processar a realidade apenas capta as “informações” de forma fantasiosa e moldada pelo que desejam acreditar.

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NO PASSADO OS “DEUSES” TINHAM CABEÇAS DE ANIMAIS.

s primeiros “Deuses” dos antigos foram às forças da natureza, como o SOL, a LUA e as ÁGUAS, em seguida vieram os “DEUSES HOMENS” com cabeças de animais, como MONTU, GANESHA, SETH, HÓRUS...

Pinturas com mais de 30 mil anos, de povos que viviam em cavernas, mostram figuras de deuses com CABEÇAS DE ANIMAIS. Quando o pastoreio fez com que os bichos se tornaram meros animais domésticos, os Deuses das religiões antropozoomórficas, e com cabeças de animais, foram substituídos por heróis ou por defuntos com status, e evoluiu- se do Zoomórfico para o antropofórmico. Já o surgimento da escrita fez com que os “Deuses” ganhassem personalidades, biografias, e as mitologias religiosas ficassem mais sofisticadas, ainda que o “Livro Sagrado” dos devotos tenham precisado de milhares de anos para ser concluído.

Os hebreus, os Fenícios, os “Kohanim” e os que a cerca de 3.500 anos atrás vieram do Egito, adoravam tanto o Deus El, que era o pai de todos os deuses, como Javé (o Deus que pune com crueldade os erros dos seus adoradores), e ao se dividir em duas tribos os sobreviventes que adoravam o Deus Javé alastraram a sua crença pelo mundo. Embora no século XVIII o “Iluminismo” tenha possibilitado que os conhecimentos fossem ampliados, e alguns humanos tenham passado a usar a RAZÃO para entender tanto a Natureza como a si mesmo. A necessidade que o iludido tem de ACREDITAR em Deus, se somaria com as fantasias que os camelôs da fé oferecem. Eu disse “oferece”, porque esses canalhas jamais entregam o que prometem...

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Há mais de 6.000 anos já se fazia o “T” ou “Sinal de Tamuz”

O símbolo do cristianismo primitivo era o PEIXE e não a CRUZ. Jesus e os “Apóstolos” não faziam o “Sinal da Cruz”. O costume de fazer o “Sinal da Cruz” só foi instituído depois que Constantino falsificou ter visto no Céu o signo grego [Artwork] que está relacionado com o Sol. Como o Cristianismo se tornado a doutrina oficial do Império Romano, o Edito de Milão trocou o acróstico Sinal ICHTHUS (Peixe), pela Cruz, e passou representar Jesus Cristo através do Crucifixo. O “Sinal da Cruz” não é bíblico, e milhares de anos antes de Jesus, a letra “T” (“Tau”), já era usada na Caldéia e na Mesopotâmia para simbolizar Tamuz, o Deus da Primavera e dos filhotes, que nasceu em 25 de dezembro, morreu na Cruz, mais Ressuscitou 03 dias depois... Os antigos demonstravam a sua adoração a Tamuz fazendo o Sinal do "T". Ao fazer com fé o “Sinal do T” sobre si mesmo, os antigos rechaçavam os Demônios que os espreitasse, e conseguiam que Tamuz os protegesse. A Igreja fabricou a personagem Jesus, abaixou a parte transversal do T de Tamuz, e transformou a Cruz na logomarca de Cristo... Não é verdade que no ano 33, os hebreus tenham dito: “Solta Barrabás”, crucifica Jesus, Crucifica-o! Crucifica-o! Pois o povão hebreu não falava o idioma romano, os soldados romanos nada entendiam de aramaico, e crucificar criminosos era uma prática romana e não hebreu. É improvável que alguém presente ao “Julgamento” de Jesus tenha feito o “Sinal da Cruz no ar”, e o povão tenha repetido o gesto feito pelo criativo comunicador. O “Sinal da Cruz” feito no ar só se tornou conhecido a partir de 400, quando Paulino de Nola ordenou que se rezasse pelos defuntos, e teria ensinado fazer o “Sinal da Cruz no ar”.

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Os deuses têm um “Prazo de Validade”...

Os deuses dos humanos sempre tiveram um “Prazo de Validade”, e mudavam em função do progresso, das novas eras, das crenças que eram incorporadas, ou das mitologias que eram descartadas. Da Pré-história até a criação de animais foi a fase do MISTICISMO, onde se cultuou os “Deuses” Natureza, o Deus SOL, a Deusa da Lua, a Deusa do Mar Tiamat, a Deusa da Fertilidade e os Deuses Animais. Quando os animais se tornaram simples serviçais dos homens, deixou-se de cultuar deuses metade homem metade animal, e passou-se a cultuar heróis como Tamuz, Hórus, Ea e Baal, que mitologicamente nasceram com a missão de orientar os humanos...

Como há cerca de 3.350 anos, o faraó “Akenaton” propôs que haveria um único Deus chamado “ATON”, mesmo o Egito tendo voltado ao politeísmo, os hebreus absolveram a crença de “Akenaton” num Deus único, porem chamado Javé, e passaram a divulgar que Abraão foi o primeiro a adorava um Deus único. Registros como as “Tabuletas de Ebla” confirmam que antes da Era de Peixe do Deus “JESUS CRISTO”, se reverenciou os deuses “EL”, “Dagom”, “Aserá” e “Baal”. As religiões antigas sendo uma mistura da Astrologia Zodiacal com a cultura e os interesses de cada povo, quando o Equinócio mudava (a cada 2.500 anos), alguma nova religião era criada, com novas Lendas, novos Móbils e novos Arquétipos.

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Comer carne de CARNEIRO durante a Páscoa Judaica ou “Páscoa lunar”, Hércules, Teseu e Mitha matando o TOURO, e Moisés assassinar os que insistiam adoraram um BEZERRO de ouro, simbolizam a passagem Astrológica da Era do TOURO para a Era do CARNEIRO. Os devotos da Seita "O Caminho" usar o símbolo do “PEIXE” para se comunicar uns com os outros, foi uma referencia ao inicio da ERA de PEIXE, onde o Sol se encontraria na constelação de Pisces. As letras do

acróstico I-CH-TH-Ý-S (Peixe em grego), são a abreviatura de "Iesoûs Christós Theoú Hyiós Sôtêr", Jesus Christo, Filho de Deus, Salvador. Os discípulos de Jesus serem “PESCADORES” de Almas, na “Sexta-Feira Santa” a principal comida dos cristãos ser o PEIXE; Jesus andar sobre a ÁGUA; nascer um novo Deus que traria uma “Boa Nova”, e Jesus Cristo ser a “PONTE” que ligaria o mundo físico com o “Dilmun” (o Paraíso

babilônico), tem haver com a ERA astrológica de PEIXE.

Quando Cristo diz, "Estarei com vocês até o final dos tempos", Ele estaria se referindo a, Estarei com vocês até o final da Era de PEIXES; ou seja, até o começo da Era de AQUÁRIO. A cada 25.868 anos o eixo de rotação da Terra realiza o movimento cíclico da “PRECESSÃO DOS EQUINÓCIOS”, e percorre todo o Zodíaco. E a cada 2.000 anos o Sol nasce numa constelação diferente.

Da Pré-história até 6.000 a.C. foi a ERA SOLAR/LUNA R, e dos Deuses NATUREZA De 6.000 a.C. a 2.000 a.C. (foi às eras de Câncer, Gêmeos e Touro), e alguns dos Deuses venerados foram Ea, TIAMAT, Hórus, Baal. De 2.000 a.C. a 01 d.C. foi a era de Áries (carneir o), e do Deus único “ Yahweh”. De 01 d.C ao ano 2.000 d.C. foi a era de Peixe, e d o Deus Jesus Cristo. Na era de AQUÁRIO, 2000 d.c ao ano 4000 d.C. ( ou era do conhecimento acima da emoção), a humanidade finalmente deixará de acreditar em “Jesus Cristo”, e transformará a CIÊNCIA no seu mai s importante “Poder supremo”.

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Desmascarando a farsa dos patriarcas bíblicos terem vivido MUITO.

omo as 42 gerações de Adão até Jesus é POUCO para justificar a idade geológica da Terra, a “solução” foi inventar que personagens bíblicos como MATUSALÉM (969 anos), NOÉ (950 anos), ADÃO (930 anos), SETE (912

anos), LAMEQUE (777 anos), etc. TERIAM VIVIDO MUITO. E foi assim que se preencheu o espaço existente entre o Adão e Jesus.

A realidade é que até o século XVI, a EXPECTATIVA DE VIDA HUMANA era de 35 anos; de cada dois filhos só um chegava à idade de se reproduzir. E não adianta retrucar que o Calendário antigo era lunar, pois no Oriente as

04 Estações do ano são bem definidas, e baseadas nos padrões climáticos. Embora o cristianismo antigo proibisse pesquisar as causas da morte, a Geriatria, a “Síndrome da Fragilidade”, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), e Fosseis como o do ANCIÃO H. HEIDELBERGENSIS, provam que quando os humanos antigos chegavam aos 45 anos de idade, eles já estavam com o corpo rateando, devido à velhice prematura, o excesso de carga a que eram submetidos desde a infância, o caminhar excessivo, a enorme energia gasta com trabalhos braçais, os desgastes causados no quadril e nas vértebras, a osteoporose, a falta de higiene, o estresse, as doenças provocadas pelos casamentos com parceiros da mesma raça, aldeia ou família; e a alimentação humana antiga ser pouco variada, pobre em hidratos de carbono, e à base de gordura animal. Quando se entendeu que as doenças não são “CASTIGOS DIVINOS”, a expectativa de vida humana aumentou, se chegou aos 77 anos atuais; houve uma melhoria na qualidade de vida dos cidadãos, surgiram os fármacos, se descobriu a anestesia, os antibióticos, a assepsia cirúrgica, e hoje se pode até usar “células-tronco”.

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Des da Mesopotâmia a Oração “Pai Nosso” já era rezada, e se dividia em 03 partes: INVOCAÇÃO, ENTREGA e AGRADECIMENTO. Oração o “Pai Nosso” em Aramaiyt G'lilaya.

Avunan d'bishmaya Yeticadash sh'mach Nosso Pai Celestial Santificado seu Teu Nome Tite malcutach Yehie sevionach Venha o Teu Reino Seja [feita] a Tua vontade Heicama d'bishmaya af bar'a Na terra assim como o é nos céus Hab lan lachma d'sunchanan yaomana Nosso pão diário, dá-nos hoje U'ashvuk lan hoveinan Perdoa as nossas dívidas Heicama d'af enan shbaknan lichayoveinan Assim como nós, perdoamos os nossos devedores Ula T'ilan linissiuna E não nos conduza à tentação Ela patsian min bishta Mas livra-nos do mal Mitul dilach'hi malcuta Pois Teu é o Reino, U'cheila e o Poder u'teshbuchta L'Alam 'Almin e a Glória Pelo século dos séculos, Amém.

“PAI NOSSO” Aramaico para o português

Nosso Pai Celestial Santificado seu Teu Nome Venha o Teu Reino Seja feita a Tua vontade Na terra assim como o é nos céus Nosso pão diário, dá-nos hoje Perdoa as nossas dívidas Assim como nós, perdoamos os nossos devedores E não nos conduza à tentação Mas livra-nos do mal Pois Teu é o Reino, e o Poder e a Glória Pelo século dos séculos, Amém.

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Os “10 Mandamentos de Moisés” são plágios

Séculos antes de Moisés apresentar os seus “10 Mandamentos”, já existiam, o “Código de Urukagina”; o “Código de Hamurabi”; as 42 Leis de Maat, a Deusa da Verdade, filha de Ra; o “Papiro Nu” dos egípcios; o Feitiço 125 do “Livro dos Mortos”; as Mitzvot Positivas (mitzvot assê), obrigação de fazer e as Mitzvot Negativas (mitzvot ló tassê), obrigação de não fazer dos hebreus; os “Dez

mandamentos” da religião brâmane, e as "Instruções de Shuruppak".

Sendo que os Pecados do Corpo eram: I – Bater. II – Matar. III – Roubar. IV – Violar mulheres.

Os Pecados da Palavra eram: V - Ser falso ou dissimulado. VI – Mentir. VII – Injuriar.

E os Pecados da Vontade eram: VIII – Desejar o mal. IX – Cobiçar o bem alheio. X – Não ter dó dos outros.

A Igreja aboliu tanto o 20 Mandamento de Moisés “Não farás para ti imagens de escultura”, como o 40 Mandamento, “Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo”. E dividiu o 90 Mandamento em dois.

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Com os “MANDAMENTOS” DOS BRÂMANES se fabricou os 10 MANDAMENTOS DE MOISÉS, e: BATER, virou, “HONRARÁS PAI E MÃE”! NÃO MATAR seu semelhante, virou, “NÃO MATARÁS”! NÃO ROUBAR, virou, “NÃO FURTARÁS”! NÃO VIOLAR MULHERES, virou, “NÃO ADULTERARÁS”! NÃO SER FALSO, virou, “NÃO DARÁS FALSO TESTEMUNHO”! NÃO MENTIR, virou, “NÃO MENTIRÁS”! NÃO INJURIAR, virou, “ADORARÁS UM SÓ DEUS”! NÃO DESEJAR O MAL, virou, “NÃO DESEJARAS O MAL A OUTREM”! NÃO COBIÇAR O BEM ALHEIO, virou, “NÃO COBIÇARÁS A MULHER DO PRÓXIMO”! E TER DÓ DOS OUTROS, virou, “AMARÁS AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO”!

A Bíblia afirma que Moisés recebeu os 10 Mandamentos diretamente de Deus, mas na verdade os 10 Mandamentos foram copiados dos Sumérios.

A prova está nas "Instruções de Shuruppak" de 3.000 anos a.C. Seu conteúdo é similar aos 10 mandamentos da Bíblia, porém foi escrito muito ANTES do mitológico Êxodo bíblico. O que está escrito nele: 3° mandamento - Não amaldiçoarás de maneira veemente 6° mandamento - Não matarás 7° mandamento - Não ria ou se sente em quarto com uma mulher casada 8° mandamento - Não roube nem assalte 9° mandamento - Não cuspa mentiras

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O PENTÁCULO É ASSOCIADO À MAGIA E AO OCULTISMO?

Triângulo com o vértice para CIMA era um antiguíssimo símbolo pagão, que representava o elemento MASCULINO e o CÉU; já o Triangulo com o vértice para BAIXO era o símbolo FEMININO e representa a TERRA.

Ao sobrepor os dois triângulos (o triangula superior com o triângulo inferior), os antigos fizeram surgir o HEXAGRAMA ou Estrela de 06 pontas dos tempos imemoriais, que significa “Assim no Céu como na terra”, é um símbolo da Cabala. Apesar de a Arqueologia ter provado que a estrela de seis pontas (Hexagrama) tem origens nas lendas pagãs anteriores ao cativeiro babilônico, os judeus transformaram esse antigo símbolo pagão no Escudo supremo do Rei Davi, e mais tarde no símbolo do Estado judeu. Já o Pentagrama ou Estrela de 05 pontas invertido, é o símbolo pagão da demonologia, esconde o número 666, é o símbolo de Adão e Eva, e é infinitamente mais antigo do que o cristianismo.

O Pentáculo representa os 05 elementos: A ponta de cima é o ÉTER/ESPÍRITO, a ponta esquerda superior o AR, a direita superior a ÁGUA, a esquerda inferior a TERRA, a direita inferior o FOGO, e o círculo representa a UNIÃO de todos estes elementos... O Pentáculo é muito usado em rituais de magia, e virado para baixo invocaria as forças do mal, pois o Pentáculo invertido representa o plano físico acima do plano espiritual.

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A TRINDADE CRISTÃ É CÓPIA DE TRIADES ANTERIORES

Na antiga Tríade babilônica, Nimrod “O Pai”, e Tammuz “O Filho”, eram um só, sendo que Semiramis era a “Mãe” de Tamus; e já existiam as “TRIADES” do Deus “Anu”, “Bel” e “Éa”. Anu era o Deus do Céu; Bel, nascido de Anu, era o Deus da Terra; e Éa era o Deus das águas, sendo que os 03 não eram um só Deus, mas sim, 03 Deuses que governavam setores separados do mundo. No Egito a “TRIADE egípcia” foi transformada em “Atom” o Deus Pai, Hórus o “Deus Filho”, e Rá o “Espírito”. Já no hinduísmo Brahma é o aspecto CRIADOR, Vishnu o PRESERVADOR e Shiva a MUDANÇA ou o RENOVADOR, pois para construir algo novo, Shiva primeiro destrói o antigo. Vishnu, Shiva e Brahma formam a TRIADE “Trimurti”, que são as três formas em sânscrito do Deus indiano. Foi após o Concílio de Nicéia de 325 d.C. que os deuses PAI, FILHO e ESPÍRITO viraram a Trindade católica. Como o FILHO não nasce ANTES da MÃE, ou na MESMA época que o PAI, a Trindade cristã não passa de crendice, pois caso Deus, o Espírito Santo e Jesus fosse uma Trindade, Jesus Cristo teria mediado em causa própria, oferecido a si mesmo em sacrifício, fecundado a própria mãe e fingido morrer. A versão de que Jesus Cristo é um “Deus triúno” não tem lógica, já que Jesus Cristo teria sido um humano que NASCEU, CRESCEU e MORREU; além disso, enquanto o “Espírito Santo” e o Deus “Pai” são eternos, e comanda o Universo, Jesus seria alguém que só nasceu após 42 gerações, esteve preso as necessidades da carne, teve filhos, viveu e MORREU... A Trindade Cristã contém contradições, e é cópia de TRÍADES bem mais antigas. Sendo que o Deus cristão estaria em TRÊS lugares ao mesmo tempo e assumiria TRÊS FORMAS DIFERENTES, composta pelos: Deus-Pai, o Deus-Filho e o Deus-Espírito Santo, que são autônomos, mas agem em cooperação, são Co-iguais, Co-eternas, Co-substanciais, e juntos formam a “SANTÍSSIMA TRINDADE”. Não sendo três deuses, nem uma só pessoa, mas um Deus-Tríplice ou Triúno.

Em 318 Ário provou que Jesus era INFERIOR ao Deus Pai, mas o Papa Constantino, que foi o precursor do ensino da Trindade, junto com os Bispos reunidos em Constantinopla, criaram a 3ª Pessoa da Trindade cristã.

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HOUVE VÁRIAS “TRIADES”

s três deuses primordiais da Suméria foram: O Deus das águas NETUNO ou “EA”, o Deus da terra ENLIL, e o Deus do céu ANU. Na Babilônia a tríade mais conhecidas são: - EA, LISTAR e TAMUZ; na

Índia- BRAHMA, VISHNU e SHIVA; no Egito- OSÍRIS, ÍSIS e HÓRUS; na China- BRAHMA, SHIVA e BUDA; na Pérsia- OZMUD, ARIHMAN e MITRA; na Germânia- VOTAM, FRIA e DINAR; na Grécia- ZEUS, DEMÉTER e Dionísio; em Cantam- BAAL, ASTARTÉ e ADÔNIS; na Umbanda- ZAMBY, YEMANJÁ e OXALÁ; nos Celtas VOLTAN, FRIGA E DINAS; e no cristianismo o "PAI, o FILHO e o ESPÍRITO SANTO. Quando Jesus conversava/orava, Ele estaria orando para o PAI ou para Ele mesmo? Durante o Batismo o “Espírito Santo” teria descido sobre si mesmo? Jesus nunca disse que era Deus, e em João 14:28, o próprio Jesus afirmado que, "O Pai é maior do que eu”. Se Jesus fosse Deus, Lúcifer não proporia que o “Criador” o adorasse e lhe jurasse obediência! O que o Diabo poderia ofereceria a Deus que Deus já não tivesse? Caso Deus seja Onipotente, Onisciente, Onipresente e 3 em 1; não seria preciso que Jesus rezasse. Como a Onipotência e a Onisciência se excluem mutuamente, pois quando já se sabe o que vai acontece não se pode mudar, e caso se possa mudar não se saberia o que vai acontecer; e os católicos não conseguem explicar a Trindade cristã, eles alegam que não devemos tentar entender o mistério da Trindade, e sim, apenas crer na Trindade... Na Torah não existe Tríade, a Trindade não é uma “revelação” direta ou clara, fornecida por Javé. E a Trindade seria uma idolatria que minimizaria o poder do “Criador”. Outra coisa, caso Jesus tenha sido gerado num ventre contaminado pelo Pecado Hereditário, tenha nascido depois da Virgem Maria, ou tenha “vivido” e “morrido” num espaço minúsculo do infindável tempo, é evidente que “Jesus Cristo” não poderia ser um Deus triúno. A "Triquetra" é três partes interligadas com o símbolo do peixe, formando uma Tríade. Sendo que cada parte é uma Entidade INDIVIDUAL, independente e com PERSONALIDADE própria.

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O QUE “INRI” TEM A VER COM TERRA, AR, FOGO E ÁGUA?

Trindade católica é cópia de Tríades mais antigas, e a milenar palavra INRI, significa, “IGNIS NATURA RENOVATUR INTEGRAM”, “A Natureza é renovada pelo fogo”, pois quando o Uno se desdobra em Dois, surge o

fogo que cria, destrói e volta a criar. Ao contrário do que os evangelhos alegam, o acrônimo “INRI” é muitíssimo anterior a personagem “Jesus Cristo”, tem diversos e profundos significados, e milhares de anos antes de Jesus Cristo, já era usada como AMULETO, e como MANTRA, para “DESPERTAR” os devotos de diversas crenças. Ha milhares de anos o Tetragrammaton “INRI” já era utilizado em rituais de invocação e como talismã. Os babilônicos, egípcios, Essênios, Ebionitas, Pársis, Maias, Astecas e Incas, tinham acrônimos ou abreviações pronunciáveis, referentes aos 4 Elementos Astrológicos, que seriam a Água, o Fogo, a Terra e o Ar, sendo que na língua dos alquimistas (Iam) seria a Água; (Nour) o Fogo; (Ruach) o Ar; e (Labe Shah) a parte sólida da terra. Uma das origens da Trindade cristã seria a mitologia de se Criar com o poder da palavra, de se criar com a palavra solar, ou criar usando “palavras mágicas”, como o “Abracadabra”. Na Cabala e na tradição ocidental esotérica, as letras YOD, NUM, RESCH, YOD, que, pelo alfabeto latino se traduz por INRI, eram usadas pelos adeptos da Alquimia Critica, da manipulação do Fogo sagrado que regenera os elementos naturais: Ar, Fogo, Água e Terra. Como os antigos seguidores da Cabalá precisaram representar o sagrado e impronunciável nome de Deus, mas sem que o “Segredo IAO” fosse velado, uma das formas foi usar o Tetragrammaton “INRI”, onde o fogo consome e purifica. O Tetragrammaton é um símbolo formado por letras, representações gráficas ou combinações do alfabeto hebraico, grego e latino, que é utilizado como amuleto.

A

No mitraísmo AR- CORVO ÁGUA- O VASO FOGO- LEÃO TERRA- SERPENTE

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O PLANETA TERRA É UM GEÓIDE, E NÃO UMA TERRA PLANA

saías achava que a Terra era PLANA, IMÓVEL e como uma TENDA, que se estenderia entre o reino da luz por sobre e o abismo da escuridão, dividindo "as águas de sobre" e as águas de embaixo, (os Mares, Fontes, Lagos e Rios).

A metáfora onde Isaías afirmou que, Deus está assentado sobre “O CÍRCULO DA TERRA”, cujos moradores são para Deus como gafanhotos, não esclarece que o planeta Terra é REDONDO, pois se trataria de uma adaptação no sentido de fazer parecer que Isaías saberia que o planeta Terra é redondo. A/A Bíblia afirmava o Heliocentrismo de que o Sol gira em torno da Terra... b/O Céucentrísmo de que o Céu é o CENTRO do Universo... c/Que o “Mar Aberto” (Oceano Antártico), despencava no abismo cósmico... e/Dizia que as Estrelas são PEQUENAS e podem CAIR do Céu, sobre a Terra... f/ Afirmava que existiam “7 Céus”, que o Céu tem janelas, e que Deus abriu as janelas do Céu para que as águas de acima caíssem em forma de chuva... g/Afirmava que o abismo da escuridão, dividia "as águas de sobre" e as águas de embaixo, (os Mares, Fontes, Lagos e Rios). h/ Afirmava que o resto do Universo foi feito DEPOIS da Terra... i/ Afirmou que as plantas foram criadas ANTES do Sol. j/Em Jó 28:24, Jó 38:13, menciona a "EXTREMIDADE" da Terra, o que só faz sentido se a Terra tivesse BORDAS. Menciona as “FUNDAÇÕES DA TERRA”, e menciona os 4 CANTOS" da Terra. "Depois disto, vi quatro anjos estacionados nos quatro CANTOS da Terra, retendo os ventos”... Os criacionistas têm feito esforços heróicos no sentido de APAGAR que no Gênesis e no Apocalipse, o planeta Terra é IMÓVEL, PLANO, NOVO e “MAIOR” do que o Sol e as Estrelas. Mas já ficou provado que a Terra é um GEÓIDE e não um CIRCULO, e por volta de 236 a.C. Erastóstenes de Cirene CALCULOU a circunferência do Planeta Terra.

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As palavras de Isaías só fariam sentido se o planeta Terra fosse PLANO, e não no formato REDONDO, que é uma figura tridimensional.

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O SOL NÃO GIRA EM TORNO DA TERRA

mbora NÃO SE POSSA VER O SOL DE NOITE; tenha formulado que, “o Sol é o centro do nosso Sistema solar”05 a.C. Filolau de Crotona já tivesse proposto o “SISTEMA HELIOCÊNTRICO”

O SOL seje milhares de vezes maior do que a Terra; possua cerca de 99,8% de toda massa do nosso Sistema solar; e pelas leis cosmológicas, É SEMPRE O CORPO DE MENOR MASSA QUE SE DESLOCA EM FUNÇÃO DA FORÇA GRAVITACIONAL DO CORPO DE MASSA MAIOR, e não o contrário... A Igreja investiu na teoria dos astros girarem ao redor da TerraCerceou a liberdade de poder informar que a Terra é um planeta relativamente pequeno, e que gira no sentido anti-horário ao redor do Sol.Por milhares de anos a Bíblia afirmou que o Sol, a Lua e todas as estrelas foram criadas em função da Terra. Afirmou que o Deus bíblico fez o mundo em 06 dias

divulgar a bazófia de que Josué (Yehoshua)Yehoshua)Yehoshua)Yehoshua) parou o Sol...

Mas essas mitologias já foram detonadas pela ciência. Não é o Sol que gira em torno da Terra, mas sim, o planeta Terra que órredor do Sol, viajando na velocidade de 107.244 km/h ou 29,79 km/s. E realizando uma transladação, onde gasta em torno de 365 dias, 05 horas, 48 minutos, 45 segundos e 97 centésimos para transladar em torno do Sol. Sendo que a Terra também executa uma Rotação em torno do próprio eixo, girando de Oeste para Leste, na velocidade de 1692 km/h, e a Rotação do planeta Terra ou “Dia terrestre”, tem a duração de 23 horas, 56 minutos e 04 segundos. O Dia dos planetas do nosso Sistema solar, só depende de cada planeta, do tamanho do planeta e da inclinação do eixo terrestre de cada planeta.

E

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; Aristarco da Ilha de Samos,

o centro do nosso Sistema solar”; no Século tivesse proposto o “SISTEMA HELIOCÊNTRICO”.

O SOL seje milhares de vezes maior do que a Terra; possua cerca de 99,8% de toda nosso Sistema solar; e pelas leis cosmológicas, É SEMPRE O CORPO DE

MENOR MASSA QUE SE DESLOCA EM FUNÇÃO DA FORÇA GRAVITACIONAL DO

ao redor da Terra. dade de poder informar que a Terra é um planeta relativamente

ao redor do Sol. que o Sol, a Lua e todas as estrelas foram

o mundo em 06 dias. E até hoje a Bíblia insiste em

parou o Sol...

Mas essas mitologias já foram detonadas pela ciência.

Não é o Sol que gira em torno da Terra, mas sim, o planeta Terra que órbita ao redor do Sol, viajando na velocidade de 107.244 km/h ou 29,79 km/s.

, onde gasta em torno de 365 dias, 05 horas, 48 minutos, 45 segundos e 97 centésimos para transladar em torno do Sol.

a uma Rotação em torno do próprio eixo, girando de Oeste para Leste, na velocidade de 1692 km/h, e a Rotação do planeta Terra ou “Dia terrestre”, tem a duração de 23 horas, 56 minutos e 04 segundos.

O Dia dos planetas do nosso Sistema solar, só depende da velocidade de rotação de cada planeta, do tamanho do planeta e da inclinação do eixo terrestre de cada

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PROVAS DE QUE JOSUÉ NÃO DETEVE O SOL E A LUA.

or que o Sol parando favoreceria só os israelitas? No “Livro do Reto” ou “LIVRO de JASHER”, em 10:13, o próprio Josué (Yehoshua ou em latim “Jesus”), que foi filho de Num, da Tribo de Efraim,

narrar que, para ajudar os hebreus assassina os amorreus, ele parou o Sol com apenas um aceno de mão... Todavia o perícope de que o Josué deteve o Sol para que o seu exército tivesse mais tempo para assassinar os amorreus, chega às raias do ridículo, e não passa de um delírio sem pé, sem cabeça e sem qualquer fundamento cientifico ou cosmológico. Que foi orquestrado pelos que dominaram, aterrorizaram e trataram o devoto como um pateta ignorante.

A bravata absurda de que “O Sol e a Lua se mantiveram imóveis por várias horas”, foi inventada pelo próprio Josué; pois como os antigos achavam que o Sol gira ao redor da Terra, na bazófia do Josué, para prolongar a matança que Israel executava nas forças sitiadas, durante uma batalha especialmente dura contra os amorreus, e que não chegaria ao fim antes do anoitecer, Josué, que liderava os hebreus na conquista de terras palestinences, ordenou ao Sol que se detivesse em Gideon, e a Lua se detivesse no vale de Aijalon, e os dois astros celestes se mantiveram imóveis por várias horas, prolongando o Dia, e dando tempo para que as tropas de Israel derrotassem os amorreus... Para sepultar a mitologia existente no livro de Jasher, e que é típica de uma época supersticiosa onde se tentou engrandecer os supostos poderes do Deus Javé, lembramos que: As descobertas da arqueologia e da astronomia desmentem a versão bíblica, pois o Dia terrestre tem a duração de 23 horas, 56 minutos e 04 segundos, já que esse é o tempo que o planeta Terra gasta para girar de Oeste para Leste, em torno do seu próprio eixo de rotação. Não é o Sol que se move em torno da Terra, mas a Terra que gira em torno do Sol. A voz humana não se propaga no vácuo do espaço. E seria preciso mais de 2.000 anos, só para que algo com a velocidade da voz humana percorressem os cerca de 149 milhões de quilômetros que separam a Terra do Sol.

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A “BATALHA DE KADESH” E O SOLSTÍCIO DE VERÃO VIRARAM A BAZÓFIA ONDE “JOSUÉ PAROU O SOL”.

omo os antigos acreditavam que “Todo ano, no Solstício de Verão, a Deusa lunar fazia com que o dia ficasse bem mais LONGO do que a noite, para ajudar no amadurecimento dos vegetais”...

Em 1285 a.C., Ramsés escapou dos hititas que estavam emboscados nas margens do Rio Orontes, “ajudado” pelo fato de se tratar do Dia mais longo do ano, ou seja, um “Solstício de Verão”, quando a claridade do dia se prolonga por 16 horas de luz e 8 horas de escuridão. Porem Ramsés II inventou que “O Deus Amón parou o Sol” para o ajudar vencer a “Batalha de Kadesh”... O próprio Josué terminou mentindo que ele teria parado o Sol e a Lua... Já que antigamente os acontecimentos incomuns eram repassados ao povo em forma de mitos ou de milagres divinos... E após serem expulsos do Egito, os hiksos precisaram de algo grandioso que engrandecesse os “poderes” do suposto Deus Javé. Até se compreender que a duração do Dia terrestre não depende dos brados proferidos por velhacos, ou de algum fantasioso giro do Sol em volta do planeta Terra, mesmo à versão onde o próprio Josué afirmou ter parado tanto o Sol como a Lua, não tendo nenhum fundamento factual, e sendo só uma mitologia do tempo em que se acreditava em milagres. Por milhares de anos, os que forjaram a Bíblia relataram a bazófia do Josué como “prova” do suposto poder do Deus Javé A título de curiosidade lembramos que, os hebreus se identificavam com o Calendário lunar babilônico e não com o Calendário solar dos egípcios. Sendo que o Calendário babilônico era relativamente preciso, tinha 12 meses lunares, de 29 ou 30 dias cada um, o dia tinha 12 horas diurnas.

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A QUEDA DAS MURALHAS DE JERICÓ É UM EMBUSTE

lenda narrada pelo livro de Josué, (o sexto das Escrituras Hebraicas), e que descreve a queda das Muralhas de Jericó, realizada ao toque das trombetas de chifre de carneiros, onde se fez desabar as poderosas

Muralhas de Jericó; é só mais um embuste religioso; pois as lendárias Muralhas de Jericó não foram derrubadas por 07 trombetas insignificantes, feitas com chifres de carneiros, e sim postas abaixo por diversos Terremotos. Para transformar mais essa lenda inventada pelo próprio Josué, numa mitologia absurda e risível, basta lembrar que as Muralhas de Jericó eram altas, compridas e tão LARGAS que havia pessoas morando nelas, como por exemplo, a prostituta cultural Raabe. Além disso, as Muralhas eram duplas. Os dois muros ficavam separados um do outro por uma distância em torno de 5 metros. A muralha externa tinha cerca de 2 metros de espessura, a muralha interna 4 metros; e as duas muralhas tinham cerca de dez metros de altura. Os relatos bíblicos sobre a triunfal chegada dos hebreus aos vales férteis de Canaã e a conquista de Jericó, não passam de “Contos da Carochinha”, com a missão de engrandecer os supostos poderes do Deus Javé; pois Jerico, atual Cisjordânia, é uma das Cidades mais antigas, com cerca de 11.500 anos. Sendo que no ano 8000 a.C. Jericó já tinha cerca de 2000 habitantes, e por volta do ano 3.000 a.C, Jerico já era habita pelos Cananitas. Como a Mesopotâmia tinha poucos penhascos, poucas montanhas, e poucos obstáculos naturais, os antigos viviam brigando com os vizinhos, e ergueram diversas muralhas... A Bíblia inventou que Javé mandou que, 07 sacerdotes, durante 07 dias e 07 noites, tocando 07 shofarins (plural de shofar, uma corneta feita com chifre de carneiro), junto com 7 soldados e carregando a Arca da Aliança, rodeassem a Cidade de Jericó... E afirma que no sétimo dia, depois da sétima volta, as Muralhas de Jericó desabaram...

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Acontece que a palavra hebraica TOVOL não significa uma “muralha” física e sim uma muralha criada no interior da mente humana. E além da arqueologia nos oferecer uma “janela” com vista para o passado, tanto a ciência como os conhecimentos científicos acumulados, comprovam que os hebreus e os Cananitas eram o mesmo povo que por volta de 4000 anos atrás vivia na Mesopotâmia. Sendo que os Cananitas eram agricultores e os hebreus eram nômades. Não houve a mitológica “Tomada de Jerico”, Cidade da Cisjordânia, perto de Jerusalém, na borda setentrional do mar Morto, por Josué. Outra alegação difícil de ser moralmente justificada é o relato existente em Josué 06,19, onde se lê que, Todos os habitantes da Cidade de Jericó foram assassinados, que Jericó foi queimado, e que toda a prata, ouro e objetos de bronze existentes na Cidade de Jericó foram consagrados ao Senhor, passando a fazer parte dos “TESOUROS DE DEUS”... No início os Cananitas e os "Israías" (era assim que os antigos israelitas se autodenominavam), eram seminômades que foram chegando aos poucos, ao longo de decênios ou mesmo séculos, e de forma pacífica, aos vales férteis de Canaã, e formou tribos, como a tribo dos caçadores e as dos agricultores. Os antigos deixaram de ser um povo errante, sem Leis e que fazia dos desconhecidos um inimigo. Através dos esforços humanos individuais e coletivos, foi possível cultivar, pastorear, inventar a culinária, criar o comércio, obter excedentes que depois de acumulados, serviam para suprir diversas necessidades, fabricar coisas, praticar o escambo, assim como, fazer política e inventar as religiões... No livro “As Máscaras de Deus” Joseph Campbell explica que, quando os humanos passaram a cultivar a terra e se fixar nela, a sociedade se organizou em diferentes grupos. Os homens passaram a ter papéis dentro dessa sociedade, e surgiu a figura do Sacerdote, que é o responsável pelos cuidados espirituais do grupo. A Arqueologia, a Antropologia e as Escavações feitas na região de Judá, revelaram assentamentos 400 mil anos anteriores aos relatos sobre a mitológica chegada de Josué. A própria Bíblia afirma que dois mil anos antes de Cristo, uma severa fome obrigou os israelitas ir para o Egito. E a conquista de Canaã foi uma conquista rastejante, uma Infiltração gradual de seminômades migratórios, que aos poucos foram obtendo o domínio do país.

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A OCUPAÇÃO DO “CRESCENTE FÉRTIL”

A chegada dos hebreus a Canaã foi uma infiltração, pois a ocupação do “Crescente fértil”, ou seja, dos antigos vales férteis de Cananeus, (que se estendiam do Egito a Mesopotâmia), foi feita de forma lenta, gradual e pacífica; pelas tribos que aos poucos foram trocando o comportamento nômade pelo sedentarismo, o pastoreio, a agricultura, o comércio e os trabalhos autônomos. A “invasão” dos vales férteis de Canaã aconteceu aos poucos, como acontece sempre que alguma tribo vai crescendo, vai se expandindo e vai trocando os comportamentos nômades errantes, (sem habitações fixas e onde se desloca constantemente em busca de alimentos), pelo pastoreio e pela agricultura, a fim de produzir cada vez mais. E não através de algum acontecimento repentino e feito com alguma suposta ajuda divina. É interessante lembrar que, a ocupação dos vales férteis de Canaã, permitiu que os nômades coletor-caçadores não ficassem mais à mercê da Natureza, e não mais precisassem mendigar alimentos e abrigos. Assim como parassem de perambular pelo Crescente fértil, tendo que disputar o seu alimento e a sua moradia, com os animais e os seus concorrentes. Durante a convivência competitiva dos que perseguiam sua caça, disputavam seu alimento com vários tipos de concorrentes, mendigavam sua comida aos deuses e precisavam devorar qualquer tipo de alimento disponível, não havia excedentes e tanto o clima como os desconhecidos eram adversários que precisavam ser superados. Todavia, com o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis, o aumento da capacidade de produzir alimentos, e ter passado de coletor para pastor/agricultor, os humanos passaram a viver em comunidades numerosas e organizadas, substituíram a coleta pelo cultivo, e desenvolveram a singular característica de trabalhar junto; sempre se comunicando, dividindo tarefas ou transmitindo conhecimentos, pois tudo o que aconteceu depois é só uma decorrência dessa incrível capacidade.

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SOBREVIVÊNCIA “FORA DO CORPO” OU SIMPLES “EFEITO G”?

o longo do tempo as EQM receberam denominações de: “Keshara”, termo sânscrito empregado pelos hindus; “Desdobramento”, termo oriundo do espiritismo; “Delog”, termo

empregado pelos tibetanos; “Viagem Astra”, termo criado pelos americanos; “Arrebatamento”, termo empregado em Igrejas Protestantes; “Projeção da Consciência”, termo técnico usado por pesquisadores, “Efeito G” ou “Efeito Lazaro”.

A Ciência propõe que a capacidade, a personalidade e a consciência de alguém depende da MENTE que o indivíduo possui, e não de alguma suposta Alma. E como prova lembra que, quando alguém sofre algum dano cerebral irreversível e comum o lesado ficar com seqüelas. Já a Reencarnação fica no campo da ilusão ou de alguma fuga da realidade. A Reencarnação é apenas uma fantasia e não algum fenômeno paranormal, e os relatos sobre supostas “Experiências fora do corpo” têm origem em algum tipo específico de atividade biológica, onde o cérebro perde o comando momentâneo do corpo, tem a sensação de que morreu, tem a impressão de que estaria fora do corpo, ou (para poupar energia), desliga as funções secundárias. Embora a Reencarnação seja excitante, prazerosa e pareça real, as “vidas passadas” e os relatos dos que "passaram" por acontecimentos durante o tempo em que supostamente estariam “mortos”, não passam de desarranjos, comandados pelo cérebro emocional do indivíduo que esteve numa situação problemática.

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HIPERATIVIDADE TEMPORÁRIA DO CÉREBRO

lguns indivíduos que sofrem paradas cardíacas vivenciam algo semelhante ao “Efeito G”. O “Efeito G” acontece quando o cérebro foi afetado pela força centrífuga, teve falta de oxigênio, passou por algum distúrbio

neurológico, ingeriu alucinógenos, o dióxido de carbono (CO2) presente no sangue atingiu um nível elevado, ouve uma “Narcose pelo nitrogênio” (a chamada embriagues das profundidades), se levou alguma pancada na cabeça, ou alguém que quase “morreu”, volta de uma forma específica ao normal. Como o “Efeito G” age sobre as áreas do cérebro que controla o Eu e as sensações, o indivíduo afetado pelo “Efeito G” tem alucinações, onde julga que saiu e voltou para o seu corpo físico; vê luzes ou cores super luminosa, ou tenha a sensação de que se encontra num túnel, onde as lembranças gravadas em seu cérebro aparecem de forma incomum. Para mostrar que a vida fora do corpo físico não passa de alucinações, dos que se recuperam de alguma descompressão, uma hiperatividade temporária do cérebro, algum “curto circuito neurológico”, alguma falta de oxigênio ou algum envenenamento; lembramos que quando o sistema límbico é envenenado, danificado ou super estimulado, é possível que o indivíduo passe por alguma experiência de suposta “vida fora do seu corpo”. O Sistema Límbico, cérebro intermediário ou cérebro emocional, é um grupo de estruturas que inclui hipotálamo, tálamo, amídala, hipocampo, os corpos mamilares e o giro do cíngulo. E assim como existe um cérebro pensante, também existe um cérebro motor que ouve, enxerga e tem memória. Todas essas divisões têm de estar em consonância entre si e para que isso aconteça é necessário haver uma espécie de computador central para reuni-las. Esse computador é o sistema límbico que funciona através de um mecanismo eletroquímico, e através de substâncias chamadas neurotransmissores.

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Já que o cérebro humano só morre de verdade uma única vez, e a morte cerebral é um acontecimento definitivo e irreversível, os que passaram pelo “Efeito G” não sofreram uma morte cerebral, e sim, tiveram algum tipo específico de falta de oxigênio, de intoxicação, de curto circuito cerebral, de agressão cerebral ou de sobrecarga cerebral.

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REPRODUZINDO O “EFEITO G”

irracional afirmar que a Alma fica nos CAMPOS MORFOGENETICOS, e quando alguém relatar alguma “Experiência de Quase-Morte” (EQM) é evidente que se trataria de um engano, até porque, caso o cérebro de algum humano

morra, não tem, mas volta... Caso as EQM aconteçam no momento em que o indivíduo pouco lógico é reanimado, ele pode armazenar na memória as alucinações, e como o senso do iludido está "bugado" pela sua crença no sobrenatural, o indivíduo místico termina interpretando o chamado “Fenômeno Lázaro” como sendo uma suposta prova da mitológica “Vida após a morte”. Sabe-se que a educação e a racionalidade fortalecem a capacidade de avaliar as informações que recebemos, pois elas possibilitam que nossos Julgamentos sejam mais acurados. E em 1999, uma equipe da clínica Rudolf Virchw, provocando desmaios de até 22 segundos de duração em 42 voluntários, constatou que os relatos dos que passaram pela pesquisa eram idênticos aos dos que tiveram experiências extras corporais, onde viram luzes e imagens estranhas ou super coloridas. Sentiram que saiu do corpo físico, viu a vida passar em retrospecto. Entraram em algum túnel extremamente claro, ou tiveram a sensação de uma paz suprema, completa e total... Em 2002, uma equipe do Hospital Universitário de Genebra, chefiada pelo neurologista Olaf Blanke, estimulou eletricamente a região do cérebro chamado “Giro angular”, e constatou que a paciente teve a sensação de estar fora do seu corpo físico... A experiência em tela demoliu as superstições sobre a existência da Alma e provou que as explicações sobre as EQM se enceram no cérebro humano.

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Como o derrame cerebral faz o individuo perder a noção de onde o seu corpo começa, e onde ele termina, o iludido tem a falsa impressão de que teria abandonado o corpo...

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Todavia os iludidos que passam por uma experiência extraordinária não se preocupam em saber se foi algo real ou o produto de algum desequilíbrio do seu cérebro. E sempre que confrontado com alguma explicação cientifica, o iludido tende a rejeitar a opinião negativa e a confiar tão-somente na sua própria experiência. Assim como, se agarra na Reencarnação e no absurdo da vida fora da biologia; até porque, os iludidos têm dificuldade de lidar com seus sentimentos, medos, frustrações e referências. Além de a Endorfina liberada pela Hipófise causar sensações de bem-estar, as EQM não passam de uma falta momentânea de oxigênio. De alguma atividade cerebral interrompida, ou de alguma sobrecarrega no cérebro da pessoa propensa a ter alucinações. Caso as EQM aconteçam no momento em que o indivíduo pouco lógico é reanimado, ele pode armazenar na memória as alucinações, e como o senso do iludido está "bugado" pela sua crença no sobrenatural, o indivíduo místico termina interpretando o chamado “Fenômeno Lázaro” como sendo uma suposta prova da mitológica “Vida após a morte”. O psicólogo americano William James, defende a tese de que, a Possessão Mediúnica é uma forma alternativa da personalidade, onde o iludido, mesmo não tendo problemas mentais, desenvolve uma espécie de Dupla Personalidade. Para o Sigmund Freud, a “mediunidade” e as “possessões” são neuroses, pois os “Demônios” são apenas os desejos que foram reprimidos. No livro “Uma Neurose Demoníaca do Século”, Freud alega que, aos os olhos do homem racional, os Demônios são apenas os desejos maus e repreensíveis, derivados de impulsos que foram repudiados e reprimidos.

Além dos ateus já nascerem com o cérebro pré-preparado para conviver com a realidade, sem precisar se agarrar nas superstições ou recompensas religiosas, o cérebro dos ateus redistribui a tarefa de se preocupar com futilidades, para áreas como questionar, compreender ou aceitar a realidade da vida 98% dos humanos acreditam no sobrenatural, pois o pensamento teleológico é um subproduto da cognição ou de distúrbios como o Asperge, a esquizofrenia, e o

misticismo. Um estudo apresentado pela Association for Psychological Science provou que os ateus são os menos propensos a pensar de forma Teológica, e os que mais procuram explicações racionais para acontecimentos como a morte, os desastres e as epidemias...

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VER “ESPÍRITOS” É SÓ UMA DISFUNÇÃO CEREBRAL

e somos todos Espíritos imortais, por que vivemos só algumas vidas primitivas e curtas? Para provar que são os próprios “médiuns” que redigem as supostas psicografias, basta observar que as únicas coisas “psicografadas”

durante as “mensagens” do além são ilusões sentimentais; pois os textos “enviados” pelos que compunham músicas espetaculares ou resolviam problemas dificílimos, não tem a mesma qualidade do que era produzido pelo ilustre falecido, e o “Espírito” do falecido não consegue informar as suas Senhas. O médico Olaf Blanke, um dos cientistas que pesquisam quais os circuitos que movem as engrenagens do cérebro humano, declarou que os sintomas apresentados pelos iludidos são parecidos com os de doenças como a epilepsia e a esquizofrenia (que provoca alucinações auditivas e delírios de perseguição), e transtorno de identidade dissociativa, onde o doente tem dupla identidade, houve vozes e muda a sua caligrafia. Para exterminar as crendices referentes às mitológicas interferências dos Espíritos sobre o corpo humano, basta observar que a ciência, a fisioterapia e a medicina não dão a mínima importância ao suposto “lado espiritual”. Já os “Tratamentos Espirituais” indicados pelos “camelôs da fé” não dispensam as anestesias, as fisioterapias, os remédios caseiros, as “Ervas medicinais” e os fármacos produzidos pela ciência. O cérebro é a “chave” para as alucinações do iludido, e como os “Espíritos” não têm massa, peso, volume, energia ou matéria, é evidente que os “Espíritos” só poderiam ser “vistos” em sonhos, delírios ou relatos religiosos. O psiquiatra francês Pierre Janet propôs a existência de uma Segunda Consciência, pois quando o iludido perde a coesão (o fluxo normal de idéias e pensamentos), uma corrente secundária de idéias, vontades e imagens se sobrepõem à consciência do místico, gerando automatismos motores e sensoriais, que são os responsáveis pelos chamados “Fenômenos Paranormais”.

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O CÉREBRO DOS DEVOTOS RELIGIOSOS SOFRE DA CHAMADA “IRRACIONALIDADE PSICOLÓGICA”

lém da fé religiosa ser incompatível com a racionalidade, e os iludidos acreditar nas mitologias onde a vida humana nunca terminaria... Um estudo realizado pela Universidade Cornell dos Estados Unidos,

descobriu que o cérebro do iludido não raciocina de forma LÓGICA, e sofre da chamada “irracionalidade psicológica”, onde o devoto tem dificuldade de separar os sentimentos e as fantasias da realidade. A religiosidade é uma variação do INSTINTO ANIMAL de submissão ao líder; uma DISSOCIAÇÃO mental, e uma psicopatologia ou “mecanismo de defesa psicológica” onde as idéias, os sentimentos ou as “percepções” do iludido são separados da realidade de tal forma, que a mente mágica do iludido só se interessa pelas versões religiosas. Por essência, a fé do devoto seria irracional, e pertenceria à esfera do primitivo ou mágico. Sendo que os verdadeiros heróis da humanidade são uma minoria de ateus inteligentes, cultos e perseverantes, que com os avanços tecnológicos e científicos, estão criando o Admirável mundo do futuro. E não os profetas insanos que “provam” a existência do seu Deus virtual, com respostas exóticas, ou veneram imagens de gesso. Explicando porque alguns mudam de personalidade, de papel ou de palco, depois de algum Traumatismo craniano ou um doloroso e inesquecível trauma, o psiquiatra Robert Lifton, argumentou que a dissociação do Eu original levaria à formação de um segundo Eu, onde a antiga personalidade do indivíduo seria de tal forma substituída pela nova, que o “renascido” individuo agiria como se ele realmente fosse alguma outra pessoa, e não o seu antigo EU. Os distúrbios dissociativos freqüentemente são desencadeados por algum acidente, estresse, evento traumático, conflito interno, ou algo que força a mente escolher entre uma realidade indesejável e algum sentimento mais agradável.

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Além das religiões nada terem de divinas, e serem apenas formas de suprir as fraquezas dos iludidos, caso Deus existisse, Deus e o Diabo seriam a mesma Entidade, mas em “palcos” diferentes, representando personagens opostas, e travariam uma batalha eterna pela posse dos humanos.

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TIPOS DE RELIGIÕES Ao longo do tempo as religiões sempre estiveram em transformação e passaram por vários estágios-tipo: O “ESTÁGIO MITOLÓGICO” das sociedades tribais como as gregas, indígenas e africanas, onde se acreditava em centenas de Entidades, se adorava astros, ídolos, objetos, animais, plantas e supostas “águas sagradas”. O “ESTÁGIO TEOLÓGICO”, que predominou nas

culturas onde o crente já acreditaria na existência de um único Deus e um único ser maligno, porém ainda estava preso a um passado arcaico, fantasioso e entulhado de magia. O “ESTÁGIO ATUAL”, no qual os iludidos, por não procurarem um apoio científico e terem suas mentes fechadas, ainda acreditam em Entidades virtuais que são capazes de fazer qualquer coisa, inclusive criar a si mesmo, mas que no dia- a- dia, se mostra incapaz de usar os recursos fora da sua época e de resolver nossos problemas existenciais. E breve iniciaremos o estágio que será chamado de “O DESPERTAR”, onde os mais racionais não aceitarão, mas ser “servos” de algum suposto “Deus humano”, pois além de não existir quem tome nota de tudo que acontece com cada um de nós, já estamos no limiar do “Admirável mundo novo” profetizado por Aldous Huxley em 1932, onde os mais racionais assumirão o dever/poder de construir e dirigir o seu próprio destino. Quando o inevitável e revolucionário “Despertar” chegar, a maior parte dos humanos já terão se transformados em criaturas tão evoluídas, que não aceitarão mais serem parasitados por superstições. No futuro, a humanidade terá progredido tanto que não mais desperdiçará o seu tempo, a sua energia e os seus recursos, paparicando as fantasiosas e virtuais “Entidades” inventadas por seus iludidos ancestrais. As religiões são tentativas de fazer com que os iludidos se conformem com os sofrimentos e as dificuldades da vida, não reclame das desigualdades, aceite sem revolta as doenças, a velhice, a decrepitude e a desigualdade, e se conforme com o fato de que a morte é o fim para o qual caminhamos após o nascimento...

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AS RELIGIÕES E A LAVAGEM CEREBRAL A credulidade dos devotos é imensa, isso é um grande filão, e garante aos vigaristas um mercado sempre em alta, pois a religião é uma arma de dominação pelo terror, pela submissão ou por alguma mitológica recompensa póstuma. A dogmática religiosa não admite a dialética, isto é, pôr em prova qualquer um dos seus valores estabelecidos. A religião nega ao devoto a racionalidade e a capacidade de criticar. As religiões não têm Ética e moral, porque nelas não há o desenvolvimento crítico, tudo é pré-

determinado e ditado pelas suas jurássicas Leis. Na religião toda “verdade” hipoteticamente emanaria de Deus, e os seus profetas seriam os únicos que falam por Deus. Não há “salvação” fora da religião, e ser religioso é se submeter ao que o “Livro Sagrado” determina, assim como, ter fé no que não se pode provar. Tanto a fé como a crença religiosa são um “Auto-convencimento circular”, um “Desamparo Aprendido” ou uma “Obediência à Autoridade”, onde o iludido submisso ou incapaz de racionalizar, acredita sem questionar, se submete, e substitui a realidade por alguma fé religiosa... A fé religiosa é tão viciante quanto o álcool, a cocaína e a heroína, sendo que ao longo do tempo o iludido precisa aumentar o consumo diário do “entorpecente religioso”. E quando a doutrinação é interrompida o crente passa por uma “Síndrome de abstinência”, onde precisa superar os efeitos que a crença religiosa impôs ao seu cérebro iludido. Como as crenças religiosas e a realidade são processadas por diferentes estruturas do cérebro, para os pouco racionais ou muito emocionais não é necessário que as crendices sejam confirmadas pelos fatos do dia a dia, e sim, que elas acalmem os medos ou ansiedades do iludido. Esse é um dos motivos porque mesmo indivíduos adultos, cultos e inteligentes, ainda acreditam em “Livros Sagrados”, na “Vida depois da morte”, em “Isolar o azar batendo 03 vezes na madeira” ou no fantasioso “Livre Arbítrio”...

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Embora a crença em Entidades seja só a troca de um mistério por absurdos, quando alguma realidade colide com as crenças religiosas, o devoto prefere as “versões piedosas” e ignora o resto, pois os humanos, sendo como máquinas de repetição inconsciente, estão sempre repetindo as mesmas tarefas. Nos devotos a parte do cérebro desativada é a racionalidade, já nos fanáticos ou psicopatas são desligadas mais as partes relacionadas aos sentimentos... Além do fanático fundamentalista ou biblionista (que ao abrir a boca vomita logo alguma frase automática tipo fulano de tal, Capítulo e Versículo tais), combater as evidências que prejudicam as suas mitologias, e viver atolado em crenças irracionais, o iludido não consegue se libertar dos MITOS que desde a infância foram infiltrados na sua mente. Ou não passa para a fase 02, onde se questiona se compara com a realidade e se busca a verdade, pois no quesito religião, o iludido ainda usaria o modo de “pensar” por emoção. E não perde tempo discutindo com os que se recusam aceitar a Bíblia. Os “camelôs da fé” realizam a “Reeducação Ideológica”, segundo a técnica criada em 1735 pelo presbiteriano Jonathan Edwards, em três etapas onde criam um PROBLEMA, DIVULGAM o problema e apresentam a “SOLUÇÃO” que mais possibilita controlar as “Ovelhinhas”. 1- Inicialmente, no chamado “COLAPSO FORÇADO” ou “Descondicionamento”, rompe-se os laços do indivíduo com o seu passado e apaga-se o que possa prender o individuo as suas origens... 2-Depois que o “Colapso forçado” desconectou a mente do iludido do que vinha moldando as suas ações/reações, é feita a “SUBMISSÃO E IDENTIFICAÇÃO”, onde o iludido é estimulado simpatizar com o Pastor e a achar que o Pastor é o seu “Grande benfeitor” ou libertador. Pois o Pastor o emanciparia de um passado tenebroso e lhe ofereceria a imperdível oportunidade de “Renascer”, poder levar uma “Nova vida” e de acreditar num poderoso amigo imaginário. Sendo que ao adotar o modo ensinado pelo Pastor, o iludido se torna um dependente psicológico que funciona segundo as “orientações” do seu manipulador. 3- Durante o “Recondicionamento” psicológico, o Reeducador “Reconstrói” a mente do iludido segundo a ideologia que ele professa. E o iludido, uma vez “Reeducado” ou “Robotizado”, passa a agir de forma teleguiada e segundo as diretrizes que lhe são transmitidas.

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A programação infiltrada pelos religiosos no cérebro do iludido consiste em sugestionar o subconsciente do iludido de maneira forte, constante e emocional, afim de que o iludido termine acreditando nas versões mais absurdas, desista de contestar, e se torne uma máquina de repetição inconsciente. As técnicas usadas pelos grupos religiosos são semelhantes às “Lavagens cerebrais” usadas por Hitler e as que os Chineses vêm usando com os que se atrevem contestar as regras do regime comunista. Pois o “Estupro da Mente” explora diversos instintos do psiquismo humano, tais como: O “Instinto de submissão ao líder”, o instinto do “Quem vem lá”? O instinto de conservação, o instinto gregário, os Conflitos emocionais, etc. As características mais exploradas pelos Pastores são: O “INSTINTO DE PREDOMÍNIO” ou tendência humana de querer atingir alguma posição de prestígio; a GREGARIEDADE ou necessidade de seguir o grupo, de se agrupar e a vontade de não parecer diferente; a necessidade de fazer as coisas da maneira certa, e o fato de os indivíduos só se realizarem em sociedade. Como os Pastores são escolhidos não pelo seu conhecimento teológico ou a sua vocação, mas sim pelo malabarismo persuasivo da oratória, e pela capacidade de pedir prometendo pagar em dobro tudo o que for dado... O iludido termina fazendo de forma incondicional o que o Pastor determina. Até porque o “Instinto Gregário” ou “Senso social do ser humano” é um dos nossos valores básicos. Durante o processo de “reeducação”, o humor é evitado até que a “felicidade” pareça uma dádiva só acessível aos convertidos. E tanto os “Conflitos Emocionais” como as dificuldades de adaptação são explorados, assim como se excita os brios do iludido, se convence o iludido de que ele cometeu culpas graves, e se tenta convencê-lo de que ele precisa se redimir… Sendo que o líder seria o seu único e “verdadeiro mestre”.

Para reforçar a lavagem cerebral, é comum o Pastor usar táticas de coação disfarçada de atitude piedosa, amedrontar, ou cativar o iludido pela assistência que prestaria no campo da saúde, da economia ou do emprego... E essa artimanha costuma atenuar ou apagar

tanto a ética como o senso crítico do beneficiado.

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O pesquisador Italiano Michele C. Del, depois de realizar longos e aprofundados estudos sobre as Lavagens Cerebrais, em seu livro, “APOLOGÉTICAS SEITAS E HERESIAS” põem em evidência as peculiaridades mais usadas pelos religiosos. Sendo que a sociedade não tem noção exata de quanto esse procedimento está em voga. E o livro em tela apresenta numerosos casos de lavagem cerebral exercidas pelos Pastores. Além de ser comum que os iludidos, os sofredores e os acriançados, acreditem em explicações mágicas, pois nossa ávida credulidade seria uma das características mais comum dos humanos, não seria mera coincidência que no passado tenhamos achado que haveria uma relação causal entre os acontecimentos do dia- a -dia e nossos pensamentos, sonhos, rezas, desejos, gestos ou palavras; pois esse tipo de falácia, que recebe a expressão em latim de “Post Hoc Ergo Propter Hoc” que significa “APÓS ISSO” ou “por causa disso”, teria sido muito comum. Como o inconsciente humano processa várias informações ao mesmo tempo, tem facilidade de gravar as emoções que nos sensibilizam. Costuma processar algumas emoções de maneira independente, separada ou “escondida” do Consciente; pode trazer à superfície emoções, acontecimentos ou informações que estariam gravados em nossa memória de forma tão indireta, paralela ou mascarada, que teríamos dificuldade de reconhecer nossos próprios medos, necessidades ou angústias. E só executa as tarefas de forma seriada. É comum que alguns fatos importantes retornem sobre a forma de traumas, desejos, angústias, ansiedades ou sonhos. Como não existe vida fora da Natureza, e onde as leis físicas não funcionam tudo é tão irreal e ilusório que deve ser ignorado. A “existência” de algum Deus humano não passa de uma fantasia, dos que não tiveram sucesso em compreender o mundo em que vivemos. Sendo que os lúcidos já começaram entender que a lenda de Jesus pode ser desconsiderada e descartada, pois em termos de regularidade cósmica, os “milagres” de Jesus são conceitos impossíveis e fora do mundo real. Mesmo que algum lúcido deseje acreditar em algum determinado Deus, no virtual “Reino dos céus” ou na “Vida pós-morte”, as coisas não são tão simples assim, pois a morte é o nosso último endereço como ser racional. E sem o cérebro não há como manter a nossa personalidade. Mesmo que um determinado lúcido desejasse acreditar nos fetiches, isso não seria suficiente para que o mesmo acredite, até porque, as “explicações religiosas” não passam de versões mirabolantes ou sem pé ou cabeça, que ainda sobrevivem nos relatos dos iludidos.

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COMO O CÉREBRO ILUDIDO É MANIPULADO?

s “armas” biológicas mais usadas para manipular o pensamento do iludido são a “DIETA ESPIRITUAL”, onde se ingere vegetais, mas se abstêm de ovos, lacticínios e carnes, para que a taxa de proteína animal despenque.

O Sono inadequado combinado com longas “Mantras” ou Egrégoras. O “DESCONFORTO FÍSICO” acompanhado de “ESTÍMULOS LUMINOSOS”, “Efeitos sonoros”, sugestões pré-programadas, o odor de incenso, alucinógenos, danos na glândula pinel, etc. Na PRIMEIRA FASE o cérebro do iludido identifica os estímulos fortes ou fracos. Na SEGUNDA FASE, chamada de “Paradoxal”, o cérebro responde mais intensamente aos estímulos fortes do que aos estímulos fracos. E na TERCEIRA FASE, ou “Ultra paradoxal”, os comportamentos condicionados são implantados, progressivamente, de forma extremamente variada. As técnicas de conversão são muito potentes, e se obstem grandes resultados, pois os iludidos não percebem que estão sendo oprimidos. Não entendem que estão trabalhando para algum camelô da fé. E não se revoltam espontaneamente ou apenas por estarem sendo oprimidos. Como o que faz a diferença não é o que dizemos, mas COMO DIZEMOS, e já que nos chocamos mais com a forma com que alguém morreu, do que com a sua morte; não mencione os aspectos negativos, e continue acrescentando informações até se certificar de que o outro se convenceu com o que você disse. Vincule dor eterna e insuportável com o fato de não crer em Jesus, e prazer imediato à idéia de ser crente, que o individuo só terá a saída de se tornar cristão. Antes e depois dos comandos vocais, se deve dar uma pausa! Ao dar um comando vocal aumente a voz, utilize uma tonalidade descendente e gesticule com as mãos.

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Para provar que você tem conhecimento do assunto enumere, dê dados, mas sempre na TERCEIRA PESSOA e nunca use a PRIMEIRA PESSOA. Fale dos problemas utilizando o verbo no PASSADO, pois isto libera o presente. Diga, "Eu tinha dificuldade em fazer isto..." E fale das mudanças desejadas para o futuro, mas utilizando o tempo PRESENTE do verbo. E em vez de dizer "Vou conseguir", diga "Estou conseguindo"; substitua o SE por QUANDO. Como ESPERAR suscita dúvidas e enfraquece a linguagem, substitua ESPERO por SEI. Em vez de falar "Eu espero aprender isso", diga "Eu sei que vou aprender isso". Em vez de falar "Se eu conseguir...", fale "Quando eu conseguir"... Ao invés de dizer "Eu gostaria de agradecer”, diga "Eu agradeço”, pois o verbo no presente fica mais forte e concreto.

Nada faz o iludido render-se à realidade dos argumentos que estejam acima da sua compreensão...

É a biologia quem determina se o individuo tem ou não necessidade de acreditar em Deus. E nas necropsias dá para identificar o ateu do iludido ao extremo. Richard Lynn, professor de psicologia da Universidade do Ulster, na Irlanda do Norte, em parceria com Helmuth Nyborg, da Universidade de Aarhus na Dinamarca, e John Harvey, confirmam que, as pessoas com os cérebros mais sofisticados têm capacidade de contestar as versões religiosas, e não acreditam no “Sobrenatural”. Dean Hamer publicou "The God Gene", livro em que explica como a fé está conectada ao nosso DNA. E que pelo menos um gene específico é responsável pelo controle das substâncias envolvidas na emoção e na consciência religiosas. O comportamento religioso é uma alienação coletiva, e um “Distúrbio mental”, que interfere na habilidade de raciocinar do iludido, se sobrepõe aos conhecimentos acumulados e chega ao ponto de fazer com que alguns afirmem que, “Eu sei que Deus é real, porque ele ouve minhas preces e fala comigo”... Embora ao longo dos séculos a Bíblia tenha reunido e adaptado lendas de várias crenças. E aos iludidos tudo parece certo, até porque a fé e a racionalidade são tão antagônicas que no mesmo cérebro só um prospera de cada vez; os mais racionais conseguem enxergar as contradições, os erros e os absurdos existentes nas mitologias religiosas.

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OS DEUSES SÃO “REFÚGIOS” ONDE BUSCAMOS PROTEÇÃO

lém dos “Cérebros novos” possuírem uma plasticidade maior para

aprender novidades, após os 27 anos de idade, (assim como acontece com os Óvulos), tanto a CAPACIDADE MENTAL PLENA, como a

“MEMÓRIA DE CURTO PRAZO”, e a “CAPACIDADE COGNITIVA” começam declinar. A psicanálise e os neurocientistas explicam que seria comum o cérebro idoso, decrépito, com pouca plasticidade sináptica, é governado pela emoção, vir a fantasiar que foi “chamado” por Jesus Cristo, já que por não ter o controle da situação, o iludido tem medo e estaria desesperado por alguma “resposta”. Fatos e estudos provam que as religiões são uma “rede de proteção” que ameniza os sofrimentos, as crises, ou alguma má sorte; pois para a maioria dos humanos as religiões são úteis ou mesmo necessárias. Principalmente se o crente for alguém sofrido, frágil, alienado, sujeito aos riscos sociais, ou do tipo que necessita ser parte de algum grupo. Nas estradas da vida é comum que o medo do desconhecido e a fragilidade emocional do iludido façam com que o individuo escolha uma crença para usar como referencia, se feche no “casulo” da fé, despreze os caminhos que não foram escolhidos, ou se agarre em amigos imaginários... Pois é típico das mentes emocionais buscarem um significado para a existência humana (ainda que se trate de alguma mitologia), precisar de algum propósito, de algum herói, de alguma tarefa, de algum objetivo ou de algum “Deus” em quem possa se agarrar. E só os objetivos compartilhados com os seus semelhantes, saciariam as mentes cheias de desejos ou ávidas por causas a lutar.

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Os argumentos em tela explicam porque inventamos “heróis” que “ouviria” nossas súplicas, nos “protegeria” das desgraças, e forneceria algo em que acreditamos sem precisar questionar. Além da chamada “Reavaliação positiva” (um mecanismo que se baseia na experiência, de vida e nas lições aprendidas), poder fazer o idoso adquirir “Sabedoria” ou habilidade para administrar conflitos; as pesquisas realizadas pela Universidade de Virgínia e o PROJETO CÉREBRO AZUL provam que aprender novidades ou usar habilidades que exige conhecimentos “cumulativos”, retarda o envelhecimento mental; faz com que os neurônios restantes realizem conexões entre si; e compensa parte dos neurônios destruídos pelo envelhecimento... Nas situações estressantes ou psicóticas, as mentes frágeis ou supersticiosas, tendo perdido a capacidade de vencer o medo, ou de superar as dificuldades, passaria a agir como se as fantasias em que o indivíduo se agarrou fosse uma realidade absoluta.

Á medida que os pensamentos ateus esfriam, se vai ficando decrépito, e o Mal de Alzheimer ou a Demência senil tira do idoso a capacidade de questionar os dogmas ocos e sem nexo que lhe são apresentados, o místico passa acreditar que foi chamado por Jesus Cristo. Acha que seguia o "caminho das trevas", que passava pelo "Vale das sombras", mas que descobriu Jesus Cristo... Se o único modo de “provar” as versões religiosas é pela fé, e não pelos méritos do que se afirma; então Deus é só um conceito abstrato do cérebro religioso, que é ativado quando o devoto “entra em contato” com os seus amigos imaginários. Embora os iludidos encubram a realidade, desprezem o bom senso, inventem versões sem credibilidade; e quando não entendem algo prefiram acreditar em alguma versão fantasiosa que acalme sua gula por Deus... Já que o caminho apontado pala Bíblia não é o da razão, mas sim, o da emoção, o da revelação e o dos milagres, onde se acredita na existência de um mundo virtual; é evidente que o progresso e o conhecimento terminarão vencendo a ignorância, as paixões, as ideologias e a má-fé dos crentes sonhadores, indecisos, perplexos ou inaptos para se libertar das amarras espirituais...

Quando o experimento e o ateísmo deixar de ser um produto da elite intelectual, e fizer parte do arsenal das cabeças pensantes, vamos entender que Jesus é só uma atrofia cerebral, parecida com a causada pela falta de minerais essenciais à primeira infância.

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Explicando por que os idosos terminam acreditando em Jesus

través da neurogênese os cérebros produzem neurônios o tempo todo, mas ao envelhecer, a velhice e a senescência matam muitos neurônios do cérebro idoso, e os restantes funcionam com dificuldade.

A mente do Homem racional compensa a redução das células cerebrais com o aumento do número de conexões que os neurônios restantes realizam entre si. Em outras palavras, a Natureza minimizaria o encolhimento do cérebro velho, mais racional, com uma coisa chamada APRENDIZADO, que eventualmente se transforma em SABEDORIA. O motivo do iludido não ceder, e não aceite modificar uma só vírgula da sua crença é o fato do iludido estar de tal forma ESTRATIFICADO, e aferrado as idéias que foram infiltradas na sua mente, que qualquer coisa que o desestabilize é tida como sendo Demoníaca! Como os idosos perdem as disputas sexuais por parceiras para as novas gerações; pois a elite biológica do mundo são os jovens; e a capacidade multitarefa do cérebro diminui com a idade; é comum que os idosos emocionais ao ficar com as suas estruturas cerebrais fracas, ou perder neurônios, se agarre nas “recompensas” sobrenaturais. Principalmente se o indivíduo for alguém frágil, sofrido, sozinho, do tipo que nasceu para obedecer, ou que perdeu algo muito importante. Quanto mais decrépito, mais submisso, mais sozinho, mais emocional, ou mais iludido for o indivíduo, mais ele precisaria de algum suposto Deus em quem possa se agarrar. Esse é um dos motivos porque ao ficar decrépito, perder milhões de neurônios, perder a saúde, ficar obsoleto, se arrepende do que fez, ser pressionado por agressivas doutrinas religiosas, ou se conscientizar que a morte é uma etapa inevitável da vida, o iludido idoso se volta para o Jesus.

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A fé é o “Alzheimer” dos idosos, e a “Dissonância Cognitiva” explica que, quando não se consegue conviver com pensamentos incômodos, o cérebro interpreta o infortúnio como sendo a vontade de algum suposto Deus, ou se recusa conhecer o que possa aumentar o seu conflito existencial.

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A “TRANSUBSTANCIAÇÃO” SERIA UM RITUAL DE MAGIA?

“PÃO” é a CARNE VEGETAL da Mãe-Terra, e o alimento extraído da “Espiga dourada”. O VINHO é o “SANGUE” e a “Energia vital” do mundo vegetal, a Panacéia alquímica feita da Quinta Essência da Natureza; e um

alimento que torna possível a comunhão da consciência interior com o Êxtase Espiritual. Já a “Transubstanciação” é um Ritual de magia, copiado dos cultos pagãos, onde por meio das palavras mágicas “Isto é o meu Corpo” e “isto é o meu Sangue”, instantaneamente, o trigo se transformaria na Carne de Deuses como Tamuz, o Deus dos sumérios, e o Vinho se transformaria no Sangue de Tamuz. Foi a Escolástica de São Tomás de Aquino que popularizou a doutrina da Transubstanciação cristã, a Transubstanciação cristã seria a alteração das substâncias existentes na Hóstia, durante a Eucaristia e após a consagração dos elementos pão e vinho, quando o Padre recita as palavras ditas por Jesus, “Isto é o meu corpo” e “isto é o meu sangue”, pois instantaneamente o Pão se “transforma” na CARNE de Jesus, e o Vinho no SANGUE de Cristo. A "Eucaristia" ou “Ação de graças”, e que é associada com a Transubstanciação, é um dos 07 Sacramentos da Igreja católica, no qual, segundo a crença cristã, Jesus se acharia presente com o seu Corpo, Sangue e Divindade, sob a aparência do Pão e do Vinho. Pela teologia católica, a Transubstanciação, que é a conjunção de duas palavras latinas: trans (além) e substantia (substância), e significa a mudança da substância do pão e do vinho na substância do corpo e sangue de Jesus Cristo no ato da consagração. E que é adotada pelas Igrejas Católica, Ortodoxa e Anglicana. Já que Jesus foi explícito ao dizer que: “Quem não beber o meu sangue não terá parte comigo e não terá a Vida Eterna”... Por que os católicos desprezam essa advertência e corre o risco de não conseguir a tão sonhada “Vida Eterna”? E por que quando a Hóstia Consagra é guardada por muito tempo, tanto a suposta “CARNE” como o mitológico “SANGUE” de Jesus, MOFAM e APODRECEM?

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Se o corpo de Cristo Jesus é incorruptível, e na Eucaristia a “Hóstia Consagrada” vira o SANGUE e a CARNE de Jesus Cristo, por que a Hóstia Consagrada mantém a aparência, o odor e o gosto de pão?

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COMO A “TRANSUBSTANCIAÇÃO” FOI FORJADA!

eja como foi implementada a “Transubstanciação” católica, que é uma moderna “feitiçaria” onde o Pão e o Vinho magicamente se transformam no “Corpo” e no “Sangue” de Jesus Cristo:

Em 394, o Culto a Jesus Cristo foi substituído pela MISSA. Em 604 a Missa tornou-se um Sacramento religioso. Em 831, Pascácio Radberto inventou a EUCARISTIA. Em 1198, como se relutava em aceitar que o trigo e o vinho da hóstia, num passe de mágica se transformaria na Carne e no Sangue de Cristo, o Papa Inocêncio III sancionou o dogma da Substanciação. Em 1200, embora o "Banquete Eucarístico" tenha sido celebrado na sua forma original por mais de mil anos, a Igreja católica (por conta própria e sem qualquer justificativa), substituiu a cerimônia do pão e a do vinho, pela da suposta “Hóstia Sagrada”; a deturpação em questão foi oficializada em 1208 quando começou a se levantar a hóstia na Missa para ser adorada. 1215, durante o Concílio de Latrão em Roma, o Papa Inocêncio III, interpretando as palavras de Jesus "Isto é meu corpo e isto é meu sangue”, criou o dogma da transubstanciação, e a Eucaristia foi transformada num Dogma. Em 1264, o Papa Urbano IV, em honra da Eucaristia e da descida do Espírito Santo, sobre os apóstolos, na forma de línguas de fogo, transformou a festa dos hebreus no “Corpus Christi”. Em 1415, no Concílio de Constança, o Papa João XXIII retirou o vinho das celebrações da Eucaristia, onde se fazia à cerimônia do sacrifício do corpo e do sangue de Jesus e as Igrejas passaram a servir aos fiéis somente a Hóstia. Em 1551, a ordem de Jesus ao dizer “BEBEI DELE TODOS”, não pôde mais ser cumprida, e se precisou florear as explicações sobre o porquê do Sacerdote dar apenas o pão ao fiel, o que é uma desobediência ao mandamento do Mestre. Entre 1545 a 1563, o Concílio de Trento, ao aprovar o dogma da Transubstanciação, tornou a Ceia do Senhor um ato obsoleto e quase esquecido. Sendo que, a partir desse Concílio, qualquer sacerdote católico, através da Eucaristia e num passe de mágica, adquiriu o poder de transformar o trigo e a água existente na Hóstia na carne, no sangue, na Alma e na divindade de Jesus Cristo, mas com a vantagem de tudo caber dentro de um minúsculo recipiente.

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Lutero negava a “Transubstanciação, que para os católicos é a presença real do Cristo na hóstia, alterando-lhe a substância, mas não a aparência. Ou seja, pela “Transubstanciação o pão e o vinho se transformariam no CORPO e no SANGUE de Jesus Cristo, embora na aparência a hóstia continue pão e vinho.

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A “HÓSTIA CONSAGRADA” SERIA A CARNE DE JESUS?

mbora uma minúscula Hóstia de trigo não possa se transmutar na CARNE (enorme), que é mostrada no “Milagre de Lanciano”, e a cerimônia de apresentar o Pão e o Vinho a Deus, seja para agradecer por se ter alimentos

para ingerir, e não uma “feitiçaria” onde mediante simples invocação se transmutaria trigo em Carne; em 1970, a Igreja Católica confirmou o “Milagre de Lanciano”. Mas os “Myth Busted” do “Discovery Channel” detonaram a versão de que durante a Comunhão a “Hóstia Consagrada” teria se transformado na “Carne e no Sangue” do SENHOR... O “Milagre Eucarístico de Naju, de 1995 é uma recauchutagem do “Milagre de Cebreiro de 1300, do “Caminho de Santiago”; que já era cópia do “Milagre de Bolsena” de 1264; que deu inicio á festa de CORPUS CHRISTI; que já era cópia do “Milagre de Lanciano” de 700, cujo enredo tornou famoso o Mosteiro de São Legoziano. Uma antiga mitologia relata que, Certa manhã, por volta do ano 700, no Mosteiro de São Legoziano, que fica na Cidade italiana de Lanciano, um Monge que celebrava a “Santa Missa” em rito Latino, após proferir as palavras da consagração, viu a Hóstia converter-se na CARNE de Jesus e o Vinho no SANGUE de Cristo... Sendo que a Relíquia ainda estaria guardada na pequena Capela lá existente, pois a relíquia em questão seria um tesouro maior do que toda a riqueza do Vaticano... A Igreja mentiu que em 1970, os frades menores conventuais tendo mandado fazer uma análise científica na Hóstia do “Milagre de Lanciano, após meses de investigações, para espanto geral e o benefício da humanidade, a Hóstia consagrada revelou ao mundo impressionantes resultados, pois o TRIGO se transformou na CARNE de Jesus, e o VINHO consagrado se transformado no SANGUE de Jesus. Apesar dos séculos já transcorridos todas as células e glóbulos do “SANGUE DE JESUS” existente na Hóstia consagrada estavam vivos. Tanto a “carne” como o “sangue” de Jesus continuam frescos e incorruptos, como se eles tivessem sido recolhidos no presente momento.

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O “sangue” de Jesus existente na Hóstia consagrada encontra-se coagulado externamente em cinco partes; mas internamente o sangue continua líquido. As porções coaguladas de sangue existente na Hóstia consagrada têm tamanhos diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não importando se pesadas juntas, combinadas ou separadas. O sangue existente na Hóstia consagrada é do grupo sanguíneo AB, raro na população do mundo, mas característico de 95% dos judeus. A carne existente na Hóstia consagrada, onde foram feitos as pesquisas, pertence ao miocárdio, que se encontra no coração, e o coração é o símbolo do amor! E o sangue da Hóstia consagrada é do tipo sangüíneo (AB), pois ambos são do mesmo tipo de que foi encontrado no “Sudário de Turim”... Em 1970, a Igreja Católica teve o cinismo de confirmar que o “Milagre de Lanciano” é algo real e não uma simples mitologia.

Alguns “Milagres” onde as Leis do Universo foram ignoradas, e um pedaço de trigo, se transformou na Carne de Jesus, foram os milagres de: Ferrara, em 1171; Portugal, em 1247; Orvieto, na Itália, em 1263; Off ida, Itália, em 1273; Sena, Itália, em 1330; Turim, Itália, em 1453; Sena, Itália, em 1730; Milagre Eucarístico de Santarém; Faverney, na França, em 1600; e Stich, Alemanha, em 1970. Os devotos acreditam na versão de que, por volta de 1264, o Papa Urbano IV ao ver o pano manchado pelo “sangue” que milagrosamente jorrou da Hóstia, exclamou "Corpus Christi" (Corpo de Cristo), e desde então, todo ano comemoram a festa de "Corpus Christi"... Mas a Transubstanciação instantânea da Hóstia não tem fundamento cientifico; e a Eucaristia com Hóstia seria uma trapaça, onde se ministra ao devoto apenas um minúsculo pedaço de pão. Além de ser impossível conciliar a crença religiosa com a realidade e o saber cientifico, as religiões não acompanham o que vem ocorrendo no mundo, e permanecem afastadas do progresso. Para provar que a doutrina da Eucaristia transformou Jesus num simples biscoito feito de trigo, lembramos que: A Deusa Ceres era apresentada com uma espiga de trigo nas mãos, tendo o filho, Deus Sol, se encarnado no trigo; o Ostensório tem desenhos com raios solares; na festa de “Corpus Christi” é costume que o “Santíssimo Sacramento” seja levado às Ruas em Procissão, dentro de uma Patena onde o Sol e representa de forma simbólica; a Hóstia atual é redonda como o Sol, e a Hóstia continua sendo fabricada com trigo.

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A VERSÃO “DO FLÁVIO JOSEFO” SOBRE JESUS É FALSA

Flávio Josefo apenas relatou sobre um “Messias” essênio chamado MENAHEM, que morreu em circunstância semelhante as da personagem Jesus Cristo. NÃO HÁ REFERÊNCIAS A “JESUS CRISTO”, nos 900 manuscritos do Mar morto; que são os maiores e mais confiáveis escritos já feitos pelos antigos, pois relatam os principais acontecimentos do ano 225 a.C. ao ano 65 d.C. E nem nos relatos feitos por historiadores antigos como: Flávio Josefo (35-100 d.C.), Filão, “O Judeu”,

(20 d.C. – 50 d.C.), Plínio “O Jovem”, (que viveu de 62 a 113 e foi sub-Pretor da Bitínia), e Plínio “O Velho”, 23-79. O escritor Suetônio somente falou de CRESTUS; quanto aos escritos de Plínio, o Jovem; do Flávio Josefo e de Tácito, após exames grafotécnicos e de autenticidade ficou provado que os documentos mencionando Jesus são ADULTERAÇÕES. A versão de que FLÁVIO JOSEFO FEZ RELATÓRIOS SOBRE JESUS E OS “CRISTÃOS”, É PURA EMBROMAÇÃO. Exames grafotécnicos e de autenticidade, realizados pela Universidade alemã de Tubingen, provou que as versões existentes nos livros “Antiguidades de Israel” e “Testimonium Flavianum”, onde supostamente Flávio Josefo faz referências aos “CRISTÃOS” e a JESUS CRISTO ser o MESSIAS, não passam de falsificações, realizadas por fanáticos como Eusébio, Bispo de Cesaréia, que adulteraram inúmeros textos bíblicos e fizeram diversos acréscimos fraudulentos.

Foi no século III, na cidade de Antioquia que a palavra CRISTÃOS surgiu; um judeu jamais chamaria alguém de “MESSIAS”; o Yosef Ben-Matityahu (José, filho de Matias), 37 d.C. A 100 d.C. nasceu 4 anos DEPOIS que Jesus já teria morrido; não foi uma TESTEMUNHA OCULAR; e teria escrito em 70 d.C. sobre diversos judeus

que se proclamaram Messias, inclusive o essênio chamado “MENAMAS”, mas sem nunca falar uma linha sequer sobre “Jesus o Cristo”.

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A SALVAÇÃO “SÓ PELA FÉ EM CRISTO” FOI INVENTADA POR LUTERO

uem criou a doutrina "Sola fide", conhecida como “Doutrina da justificação pela Fé”, e da “Salvação só pela fé em Cristo” foi Lutero. A “Sola fide” é uma deturpação da Bíblia, onde os religiosos amariam

apenas o filho do HOMEM e não os ensinamentos de Jesus Cristo. A rebeldia do Lutero arrastou milhões de iludidos ou ingênuos, que seguiram as suas idéias. Quando Lutero foi atacado por acrescentar a palavra (SOMENTE) à sua tradução de Romanos 3.28, ele respondeu que, Para destacar a força da citação original no idioma alemão, a palavra “Só através de Jesus”, foi necessária. E lembrou que Jesus teria afirmado que, “Eu sou o caminho a verdade e a vida, e ninguém chega ao Pai senão por mim”. A “Boa nova” se refere aos humanos receberem a “Salvação divina” apenas pela fé em Jesus, e não mais pelas obras que viessem a fazer (O ladrão na cruz foi salvo exclusivamente pela sua FÉ). E a novidade de que o Mal não seria mais contado como “Pecado”, para os que invocam Jesus e com lágrima nos olhos lhe pede a sua salvação. Pela doutrina da “Boa Nova” Jesus só salvaria quem o obedece... Com a “Boa Nova” tanto a Ética como a Moral foi substituída pela doutrina onde só se poderia ir para o Céu, através do lobby inventado por Jesus Cristo. Embora o Lutero fosse PADRE e não PASTOR, como o Lutero não concordou que o líder supremo da sua antiga religião possuísse tanto o poder econômico, como o poder político, o poder jurídico, e o poder social, Lutero produziu as 95 Teses, refez a Bíblia conforme a sua interpretação, fundou o protestantismo, dividiu o CRISTIANISMO em Protestantes e Católicos, e modificou a Bíblia a tal ponto, que a Bíblia evangélica tem 7 livros a menos do que a Bíblia católica. Para converter os judeus, Lutero acrescentou ao “Novo Testamento” (por sua própria autoridade), tudo o que lhe convinha! Inclusive os 04 livros: Hebreus, Tiago, Judas e Apocalipse, e removeram do “Antigo Testamento” 07 livros: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, Macabeus I e II.

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No “Novo Testamento” tanto a bondade como o amor ao próximo foram trocados pela adoração a Jesus Cristo, pois pelos ensinamentos agregados ao “Novo Testamento”, mesmo que algum ateu fosse bondoso, honesto, trabalhador, generoso, respeitador, pacífico, cumpridor dos seus deveres, um ótimo filho, um bom irmão, um excelente amigo, um dedicado cônjuge, um pai exemplar, alguém que amou e tomou conta da sua família, ajudou seu país e foi bom para com todos, ainda assim, esse nobre, bondoso, sábio e honesto ateu, ao morrer iria direto para o Inferno, pois ninguém pode se salvar por sí mesmo, e nada do que se faça tem valor para nos salvar. Sendo que o Tiago concorda com Paulo, mas acrescenta que sem obras essa fé estará morta. Se o amor de Jesus é infinito, desinteressado e não um amor condicional, do tipo Tomá-la-Dá cá... Por que Jesus faria exigências de fidelidade que não sendo cumpridas pelos humanos de “carne fraca” e de existência efêmera, resultariam em castigos de Pena máxima? Por que o “compreensível”, “piedoso”, sábio e justo Jesus, mesmo com toda a sua "infinita misericórdia" não recompensaria os humanos por bravura, honestidade, generosidade ou por uma vida digna, boa e pacífica, mas apenas pelos atos de fé?

Já o apego do iludido às crenças religiosas (repetindo como papagaio o que ouviu de outrem, mas não tendo a mínima noção daquilo que diz), e o seu otimismo sem causa, são fugas da realidade, onde as dificuldades são substituídas por crendices, se age de forma despreocupada, se demora em reagir aos perigos, ou não se é feliz sem a “SEGURANÇA” da crença em alguma mitológica vida depois da destruição do cérebro...

O fato da HABITUAÇÃO ser induzida pela imaginação, e o costume de acreditar sem primeiro racionalizar, explica porque Jesus Cristo é um dos engodos que mais escraviza e manipula o “Homem Médio, pois o devoto não é um ser que investiga e racionaliza, mas sim, um iludido que repete como papagaio as mitologias obsoletas e carcomidas, que lhe são ensinadas; tem fé sem racionalizar; aceita as imposições escritas em livros ditos "sagrados"; e cujas convicções são o produto da "autoridade" que outros exercem sobre a sua mente. Mesmo prevendo o choque que está denúncia causaria nos meios tradicionais da sua época, já que as contestações em tela soariam, para os indignados crentes, como uma descomunal heresia e uma rejeição dos relatos feitos pela Bíblia, por todos os absurdos expostos e os que ainda serão revelados, eu afirmou que Quanto menos religião tiver o povo, mais progresso e felicidade ele possuirá.

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“SÃO PAULO” FOI UM HOMOSSEXUAL EGODISTÔNICO

homossexualidade pode ser EGOSINTÔNICA, ou seja, bem aceita, e EGODISTÔNICA, quando a pessoa tem sentimentos homossexuais, mas não aceita ter relacionamentos com indivíduos do mesmo sexo, não se

conforma em ser homossexual, ou não percebe o sentimento homossexual como sendo parte de “si mesmo”. E caso o “homossexualismo” EGODISTÔNICO de algum iludido não seja biológico, mas algum vicio da fase do desenvolvimento infantil, ou algum conflito ainda não resolvido, o Gay EGODISTÔNICO poderia reprogramar o seu cérebro intermediário ou “paleopálio”, no sentido de odiar tudo que lembre o homossexualismo. Merecem explanações o Saulo acreditar que tinha um “Espinho na carne”, se achar um individuo destinado ao fogo do inferno, sem que nada pudesse ser feito. Achar que cometeu um pecador muito além de qualquer redenção; e afirmar que a mulher é a origem de todo os pecados, e um desafio a sexualidade masculina. Até porque, não foi à perseguição aos cristãos que gerou o ódio de Saulo a si mesmo, mas sim, algo mais intimo e perturbador, que estava ligado ao comportamento sexual e psicológico do iludido e perturbado Saulo, que foi um X9 e freqüentou os bacanais romanos. A versão apresentada sobre o Saulo ter conversado com Jesus já desencarnado, é pouco convincente, ainda mais que o Saulo foi um "macho-fêmea" que trocou a namorada Abigail por um amante, “saiu do armário” e se castrou num ritual de "penalidade corpórea", em homenagem a Deusa pagã Romana Cibele. E só depois que o Saulo sofreu um Traumatismo cranioencefálico, foi que o Saulo se arrependeu da vida que levava, renegou o seu desejo carnal; mudou de vida; mudou de nome e emergiu metamorfoseado num celibata.

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Embora na época do Paulo o homossexualismo não fosse amplamente condenado e diversos homossexuais até se castrasse em homenagem a Deusa Cibele, como o Paulo interpretou de forma rigorosa a proibição 23 do Levítico, Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher; pois isso é uma abominação; e se considerava “Um pecador sem perdão”, o Saulo deu inicio a histeria cristã que transformou o sexo numa coisa “nojenta”, impura e pecaminosa. A mando de quem Saulo efetuou Prisões, Devastou Igrejas, invadiu casas, ou arrastou multidões para a prisão, se enviar pessoas para a prisão é uma atividade só feita de forma oficial, e sem a Sanção do Império romano, Saulo estaria se colocado acima da Lei. O judeu Saulo, que possuía tripla cidadania (pois era cidadão grego e romano), foi

um espião infiltrado com a missão de dividir os que acreditavam no Novo Messias. A Bíblia relata que o Apóstolo Paulo foi o grande divulgador do cristianismo, mas escondeu que o Saulo abandonou a mulher e os filhos para praticar sodomismo.

Como os Deuses romanos estavam fora do “Prazo de validade”, as gerações seguintes se comoveram e se empolgaram com os sofrimentos do judeu, cujo cadáver foi roubado pelos discípulos. Mesmo se tratando de um CRIMINOSO que foi executado por infligir a Lei, com o passar do tempo, a tragédia do herói trágico

deu origem ao mito “Jesus Cristo”. E foi assim que o movimento religioso “O Caminho” terminou virando a CRISTANDADE.

A versão do Paulo ter sido “ARREBATADO ATÉ O TERCEIRO CÉU”, II Coríntios 12:14, e a desculpa de que “A SABEDORIA DESTE MUNDO É LOUCURA DIANTE DE DEUS”, 1 CORÍNTIOS 3: 19, provam que os religiosos em vez de raciocinar prefere repetir como papagaio, o que reforça as suas mitologias. O dramalhão sobre Jesus Cristo é uma ficção, criada para inibir o Judaísmo; mas que adquiriu vida própria, e hoje é contada como verídica e defendida com unhas e dentes pelos cristãos. Sendo que a farsa de Jesus Cristo foi mantida com o sangue dos que descobriram a verdade. E para perpetuar o cristianismo os cristãos queimavam tudo que os pudesse denunciar.

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PAULO FOI REJEITADO PELA CRISTANDADE DA ÁSIA

omo as Províncias Fígelo e Hermógenes na Ásia, eram um dos locais onde mais se praticava o Mitraísmo, Paulo foi rejeitado e abandonado pela cristandade da Ásia (II Tm 1.15). Até porque o Saulo já havia participado da

execução do seu cunhado Estevão, dizimou muitos que tentaram mudar as milenares crenças judaicas. E primeiro o Saulo alegou que, «Se Jesus não ressuscitou vã é a nossa pregação e vã é a nossa fé» (Coríntios 15:13 e 14). Como os judeus não eram uma Nação instituída, e um ateu fingindo-se de crente para manipular a opinião dos devotos não é novidade, fingindo acreditar na religião que aceitava mulheres e crianças como devotos, Saulo confundiu, desuniu, vilipendiou, e tudo fez para que o Império Romano se beneficiasse com as crendices do feiticeiro Yehohanan Bem Hagkol, que foi crucificado, por se achar o “Messias” e acreditar que iria redimir os Pecados da humanidade... Quando o Saulo pela primeira vez chamou os convertidos de “Cristãos” e espalhou pelo médio Oriente a versão de que Jesus Cristo seria o esperado “Salvador”, ele ainda estaria tentando dividir o judaísmo e não pregando o primeiro “Sermão cristão”. Saulo foi um Sabotador que tentou impedir que o Deus Javé fosse substituído pelo novo Deus dos pobres; porem mesmo não sendo uma “testemunha ocular” e não fornecendo informações biográficas sobre Jesus Cristo, Paulo, (cujo nome significa “De baixa estatura”), terminou sendo o maior divulgador da doutrina da seita “O caminho”. A Metanóia (ou seja, o arrependimento e a conversão espiritual), de Paulo ao

cristianismo, que segundo Lucas, que segundo Lucas, que segundo Lucas, que segundo Lucas, aconteceuaconteceuaconteceuaconteceu em 25 de janeiro, quando Saulo

seguia para Damasco, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Caiu do cavalo, ficou cego por três dias, quando se recuperou acreditou ter sido chamado por Jesus, e trocou o nome de “Saulo” para “Paulo”, o “Apóstolo de Jesus”, é só um adorno narrativo.

O que alterou a crença religiosa do Saulo mudou a sua personalidade, o seu nome, e o transformou num fanático religioso, foi um gravíssimo TCE Traumatismo cranioencefálico, e 10 anos de reflexões.

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FOI UM TRAUMATISMO CRANIANO QUE FEZ SAULO DE TARSO VIRAR “PAULO”.

lém do Apolônio de Thiana (Capadócia), ter sido amigo de Saulo, tanto a VIDA como a MORTE, e a CRUCIFICAÇÃO de Apolônio, coincide com a mitologia de “Jesus Cristo”.

A “conversão” do “Saulo de Tarso”, em “São Paulo”, NÃO foi um “milagre divino”, e sim, a reação provocada pelo gravíssimo Traumatismo cranioencefálico (TCE), que levou mais de 10 anos para transformar o perturbado, radical, homossexual e perseguidor de cristãos Saulo, no fanático Paulo. Saulo caiu do cavalo aos 28 anos (33 d.C.), teve alucinações, ficou cerca de 08 anos em Tarso (sua Cidade Natal), começou a sua jornada missionária com 40 anos, e só com a idade de 45 anos mudou de Saulo para Paulo. Embora o Saulo tenha gasto cerca de 17 anos para se transformar em Paulo... Depois que caiu do cavalo, quando viajava para Damasco, ficou três dias desacordados; despertou “cego”, e foi ajudado pelo idoso sapateiro Ananias, que por acreditava que o “messias” já teria vindo, tentou convencer o Saulo de que estaria na hora do mesmo se dedicar a Seita “O Caminho”... Lucas mentiu que o Saulo mudou INSTANTANEAMENTE de perseguidor de cristãos para São Paulo, por ter tido uma visão, onde Jesus teria perguntado ao Saulo, "Saulo por que me persegues”... Como a Cidade estava em polvorosa com o sumiço do cadáver do feiticeiro que fora crucificado, e a namorada de Saulo (Abigail), antes de morrer foi convencida por Ananias a acreditar na “Boa nova” e nos ensinamentos do “Homem de Nazaré”, o Saulo teria ficado muito, impressionado...

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Saulo sendo um individuo de personalidade “tipo D”, obcecado, e que perseguiu implacavelmente os que pregavam ensinamentos contrários as crenças judaicas, o renascido “Paulo” terminou se tornando o mais importante divulgador do que viria se transformar no atual cristianismo. É lapidar a afirmação feita pelo X9 Saulo, salientando que, Abandonai toda esperança, o vós que ainda acreditais na divindade de Jesus, pois se Jesus não ressuscitou, vã é vossa fé, já que sem a “ressurreição” de Jesus não haveria motivos para a existência da Igreja, para a celebração da Eucaristia, para a esperança de encontrar Jesus, ou para possibilidade de poder ir para o céu... Em Atos 20.9-10, para engrandecer o Paulo, é unir os “dependentes religiosos” em torno de um mesmo objetivo; é narrado o causo onde Saulo, já com o nome de Paulo, quando se encontrava em Troade, teria revivido Êutico, o jovem que morreu durante o sermão de Paulo! O desespero de Paulo por não conseguir efetuar as mudanças que ele gostaria de ter feito. Confirmam o homossexualismo reprimido de Paulo. Paulo se opôs aos ensinamentos de Jesus em favor do Império Romano, e alegou que, “Devemos nos submeter ás autoridades constituídas, pois não existe autoridade que não venha de Deus, e aquele que se revolta contra a autoridade, opõe-se á ordem estabelecida por Deus”...

Outro tipo de dupla personalidade aconteceria com os “Doublings”. No livro The Nazi Doctors ("Os Doutores Nazistas"), o psiquiatra Robert Lifton, Professor de Harvard percebeu algumas características de “Doubling” nos indivíduos que entrevistou para escrever o seu polemico livro. Pois em casa ou na presença de amigos, os entrevistados eram éticos, carinhosos e respeitadores. Mas falando do que fizeram nos “Campos de concentração”, eles eram monstros, que narram sem remorsos, sem envolvimento emocional, e como se estivessem narrando os atos de alguma outra pessoa.

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QUAL A LOCALIZAÇÃO ASTROMÉTRICA DO CÉU BÍBLICO

Cosmo estar se expandindo, e existe outros Universos

té o século XVII os cristãos afirmavam que havia

Terra, uns por cima dos outros em ESFERAS CONCÊNTRICAS

O “PRIMEIRO CÉU”, que em hebraico se

WILON, embora seja visível para o homem encobrir a luz durante a noite, e por isso ele desaparece a cada manhã.(Os antigos não sabiam que a Terra flutua no cosmo,fenômeno geográfico).

O “SEGUNDO CÉU”, que em hebraico se chama RAQUIA

colocou os Planetas... (Na época se acreditava que as estrelas estariam a pouca distancia da Terra).

O “TERCEIRO CÉU”, que em hebraico Chama-se SHEHAQUIM, maná é fabricado para os piedosos no porvir...

O “QUARTO CÉU”, que em hebraico se chama MACHONON, Jerusalém celestial juntamente com o Templo, no qual Miguel ministra como Sumo Sacerdote e oferece as Almas dos piedosos como

O “QUINTO CÉU”, que em hebraico se chama MATHEY, é onde às hostes de Anjos, e durante a NOITE se cantam louvores a Deus, dia a tarefa de dar glória a Deus nas alturas é de Israel, na Terra.O “SEXTO CÉU”, que em hebraico se chama ZEBUL

originam a maior parte das provações, se guardam os infortúnios da Humanidade, como furacões, pragas, terremotos, tremores de terra e outros fenômenos da Natureza, tidos como de origem divina.Já o “SÉTIMO CÉU”, que em hebraico se chama ARABOTH, não seja bom e belo...

A

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TRICA DO CÉU BÍBLICO, já que o

, e existe outros Universos?

té o século XVII os cristãos afirmavam que havia 07 Céus sobre a ESFERAS CONCÊNTRICAS. se chamava SHAMAYIM ou não tem função, exceto a de

desaparece a cada manhã. flutua no cosmo, e que a “noite” é só um

RAQUIA, é o lugar onde Deus (Na época se acreditava que as estrelas estariam a pouca

se SHEHAQUIM, é onde o

que em hebraico se chama MACHONON, contem a Jerusalém celestial juntamente com o Templo, no qual Miguel ministra como Sumo Sacerdote e oferece as Almas dos piedosos como sacrifício...

que em hebraico se chama MATHEY, é onde residem cantam louvores a Deus, pois durante o

dia a tarefa de dar glória a Deus nas alturas é de Israel, na Terra... ZEBUL é um lugar sinistro; ali se

se guardam os infortúnios da Humanidade, como furacões, pragas, terremotos, tremores de terra e outros fenômenos da Natureza, tidos como de origem divina.

ARABOTH, nada contém que

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ERROS REFERENTES À CRIAÇÃO INSTANTÂNEA DO COSMO.

or que a Bíblia desconhecia que o Sol surgiu ANTES da Terra; Que no passado a Terra estava mais PERTO do Sol; Que é a Terra quem gira em torno do Sol; Que no passado o Sol era 30% mais fraco; Que a Terra girava

mais RÀPIDO em torno do seu próprio eixo, e em torno do Sol; Que no passado tanto os DIAS como os ANOS terrestres eram MENORES; Que o Cosmo só nós fornece imagens do passado; E que a heliosfera terrestre é só um minúsculo pedaço do nosso Universo? Mesmo o Sol possuindo 98,8% de toda massa do nosso Sistema solar, se achava que a Terra era MAIOR do que o Sol; Que em cima do planeta Terra existe um “Mar”, e se ignorava que a plácida visão das estrelas em noites límpidas, esconde um Universo hostil e em mudança. Como acreditar na palavra de um Deus que não conhece o tamanho, a forma e a idade do Universo que ele mesmo teria criado? Que relata que, “O Sol gira em torno da Terra”? Afirma que a Terra foi criada ANTES dos outros astros, e que relata que as ervas e as plantas cresceram ANTES do Sol... De onde a luz veio, quando no 01 Dia da Criação Deus disse, "Faça-se luz!”, se os luminares foram criados só no 04 “Dia da Criação? A versão de que, “No princípio” da criação os Dias foram gigantescos, foi descartada pelo FATO de que os vegetais não sobreviveriam a noites longas e frias; e a comprovação de que no passado, os dias terrestres eram bem MENORES. Os “Dias terrestres” estão ficando 17 microssegundos mais longos, e há cerca de 500 milhões de anos, o Dia terrestre tinha cerca de 21 horas. Os “enviados do Deus Javé” não explicaram em que ponto do Cosmo ocorreu o inicio do Universo; Não sabem o que existe além do Horizonte Cósmico; Não sabe qual será o destino final do Universo; inventaram a mitologia de uma “criação divina” e instantânea; Mentiram que toda cronologia, astronomia e geologia existente na Bíblia estaria de acordo com os fatos. E só contaram com os parcos recursos existentes na época e no local em que a Bíblia foi fabricada.

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Os que supostamente “falaram em nome de Deus”, desconheciam que: A Terra é esférica, devido a sua rotação e a gravidade distribuída por igual, (Teoria da Gravitação Unificada de Isaac Newton). A Terra é um planeta pequeno; que gira ao redor de um Sol de terceira categoria, a cerca de 10.800 quilômetros por hora, executando uma translação, de Oeste para Leste, descrevendo uma elipse alongada, onde percorre cerca de 300 milhões de quilômetros por ano. A Terra não é o centro fixo do Universo (o chão ou a “terra”), mas apenas “uma pálida mancha azul na vastidão de um espaço imenso”, na borda extrema de uma das mais de 100 bilhões de galáxias que existe. Já que várias explicações dependem do que é relato pelo Gênesis ou Bereshit, e como as versões sobre Noé, Josué e Jonas não são dignas de confiança; é evidente que o restante da Bíblia também não é confiável. A Bíblia ignora as Leis naturais, está entulhada de erros grosseiros, amedronta, desdiz, reinterpreta, diz o oposto, muda a data, junta acontecimentos de épocas ou lugares diferentes e reaproveita lendas anteriores. Já que os escritores bíblicos desconheciam que o Sol é o “motor” que movimenta a vida Terrestre, o que possibilita que a água terrestre se torne liquida... E que antes do Sol não poderia haver as águas liquidas que supostamente estariam de baixo e por cima do firmamento... Qual a chance de que o “Paraíso”, o “Céu”, o “Inferno”, o “Purgatório”, os anjos, as Almas, a vida após-morte e a Reencarnação, não passe de fantasias religio$as? Analisando os absurdos e as mitologias sobre a existência do suposto Inferno, fica claro que as convicções sobre o Inferno seriam ficções arcaicas ou pitorescas, pois o Inferno não passa de um artifício religioso, onde se cria dificuldade para que se possa vender facilidades. Para os tibetanos o Inferno é imaginado como algo super gelado, já que para eles o calor é considerado uma benção... Primeiro se afirmou que a Entrada do Hades ficava no Oeste, onde começava o “Rio Oceano”, que daria a volta ao “mundo”. Em 70 a.C. o escritor Públio Virgílio, afirmou que a entrada do Inferno seria perto do Vulcão Vesúvio, sendo que o “Inferno” não seria algum lugar físico ou real, e sim, onde estariam as Almas dos que morrem em pecado, e onde se seria eternamente castigado por meio do fogo... Se todos os que já morreram desde que o homem surgiu fossem juntados, a quantidade de almas seria tão grande, que o inferno deveria estar prestes a ficar superlotado...

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Pelos cálculos demográficos do Population Reference Bureau, da pré-história aos dias atuais, já nasceram cerca de 107 bilhões de humanos; e mesmo não

contando os que ainda nascerão, a mensagem bíblica de que “Só 144 mil serão escolhidos”, prova que o “sacrifício” de Jesus NÃO PRESTOU; e que após o “juízo final” a maioria das almas irão mesmo é para o Fogo eterno. Como as versões bíblicas não passam de verborragia, e nada prova que Jesus Cristo existiu, seria melhor procurar outro “Salvador”. Que Deus onipotente é esse, que para “salvar” os filhos dos cristãos precisou sacrificar o seu primogênito? E como alguém que não conseguiu salvar a si próprio poderia salvar outrem? Dá para acreditar num Deus que se esconde, não prova a sua existência, deixa os céticos na dúvida, e se divertir com a perdição dos que deixam de seguir o “caminho certo”? O cristianismo foi fundado e perpetuado pelo medo dos castigos divinos, pelas fantasiosas promessas de recompensa após-morte, e não passa de uma mitologia que entope a mente do iludido com absurdos, faz o crente ter medo de pensar, medo de questionar e medo de desobedecer ao seu Deus. Se o corpo já morreu, como no INFERNO haverá CHORO e RANGER DE DENTES? Para que os cristãos acreditem que ao perder a comunhão com o Deus dos hebreus eles perderiam tudo, os autores do Novo Testamento montaram uma "câmara de tortura" onde não haveria fuga ou perdão, e nem mesmo a morte nos daria descanso... Os iludidos inventaram um “Deus” do tipo que os poderia torturar até depois de morto, esculpiram uma imagem do mesmo, e em seguida, se ajoelham dizendo, “Me salva, porque tu és o meu Deus”. Devido aos lúcidos, aos que tiveram coragem de se expor; aos que fugiram da “prisão religiosa”; aos que tentam entender as Leis do Universo; e aos que mesmo enfrentando preconceitos, grandes desafios, perseguições e milhares de barreiras, priorizam o conhecimento e desenvolvem meios de levar a realidade ao povo, finalmente vamos aceitar que a REALIDADE e a MUDANÇA são os verdadeiros “Poder Supremo”, e não algum Deus virtual, ou alguma suposta Autoridade religiosa... Geograficamente falando, onde ficaria o Céu das versões bíblicas? O “Céu” dos cristãos estaria na Troposfera, na Estratosfera, na Mesosfera, na Termosfera ou na Exosfera? Enquanto o devoto não explicar onde fica o Céu, a sua crença não passa de mitologia. A Astronomia já provou que a Terra não é o centro do Universo, e hoje em dia seria absurdo afirmar que, No primeiro dia da Criação Deus produziu 7 Céus, cada um com um propósito específico.

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A “vida depois da morte” seria uma porcaria, um tédio ou uma mitologia? Já imaginou ficar puxando o saco do “Todo poderoso” pela eternidade, mas sem as recompensas de poder comer, beber, dormir, transar, namorar, ver TV, surfar na Internet, ouvir música, praticar esporte, sem entretenimentos, sem fazer parte do mundo físico, tendo que viver ao lado dos beatos, e vendo as pessoas que gostamos no Inferno... Sem mudanças, competições e desafios, a “Vida eterna” seria uma porcaria, um tédio, uma apologia ao ÓCIO, a PREGUIÇA e a BAJULAÇÃO. A “Vida eterna” seria um castigo é não uma recompensa, e seria pior do que à morte, porque a perpetuidade e a repetição idêntica, todo dia, das mesmas tarefas, terminariam destruindo o valor da “Vida eterna”. Qual a utilidade do suposto “CASTIGO ETERNO” (depois que o mundo já acabou), se o “castigo” não serve como advertência para mais ninguém. Não se pode corrigir quem já morreu. E se trataria de uma simples “vingança divina”, o que é moralmente incorreto para um Deus pai. A vida sempre foi um darwinismo, a religião não é a solução, e não devemos desperdiçar o nosso tempo, recursos ou saúde, em prol de alguma “vida depois da morte”, que só existe nas mitologias religiosas. A Bíblia teria competência para explicar em que local estaria o tão temido Inferno? Além de ser impossível fazer afirmações sobre àquilo que nada conhecemos, todos os Locais apontados como sendo o lugar onde estaria o Céu, o Inferno, o Purgatório ou o suposto hábitat das “Almas”, não passam de fantasias, que só existem nas lendas, nas publicações e na mente mágica do religioso. Depois da destruição do cérebro não se sente dor, e seria injusto que alguém fosse salvo ou fosse para o Céu, porque teve a sorte de nascer na época certa, num local favorável, numa família adequada ou com alguma característica vantajosa... Por que acreditar que algum Espírito iníquo, perverso e invisível nos influenciaria cometer atos repulsivos, ou que as maldades cometidas pelos humanos seriam insufladas pelo Demônio? As convicções dos que possuem uma estrutura psíquica vulnerável, estão desesperados, são avessos ao raciocínio crítico ou tem predisposição para as crendices, são piores do que as mentiras. Quem mente sabe que está mentindo, mas quem é iludido ou está convicto do que é proposto por alguma crença esdrúxula, não se dá conta do seu engano. Tendo compreendido que, quanto mais iludido for o indivíduo, mais ele acreditaria em “milagres”, Jean Cocteau ensinou que, sem a ajuda do Diabo Deus jamais teria alcançado o grande público.

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AS RELIGIÕES DEVERIAM AGRADECER AO DEMÔNIO

Se Deus e o Diabo não seriam a mesma Entidade em “palcos” diferentes, e travariam uma batalha eterna pela posse dos humanos. Por que Deus sendo BONDOSO e OMNISCIENTE, criaria vários seres predispostos ao mal, por toda eternidade? O Demônio tem um papel importantíssimo nas tragédias onde as religiões contam os “causos” dos seus personagens. As religiões deveriam agradecer ao Demônio, pois esse “inimigo imaginário” é a “peça chave” da lavagem cerebral onde os devotos são doutrinados. Apesar do Diabo não poder estar ao mesmo tempo no INFERNO e em todas as ÉPOCAS e LOCAIS, já que o Diabo não é onipresente, o Demônio é uma “ferramenta de marketing”, e sem o Diabo para amedrontar o devoto, Deus jamais alcançaria o grande público. Na mitologia persa e no zoroastrismo, e que é uma religião monoteísta fundada há cerca de 3700 anos, por Zaratustra, existe tanto Ormuzd, o “Deus do BEM” como “Ahriman”, o Deus do Mal. Que terminou virando “Satanás” é hoje é parte das crenças assimiladas pelos hebreus durante o cativeiro babilônico. Em torno de 538 a.C. “Ahriman” passou se chamar SATAN, sendo que Satanás não é um conceito original da Bíblia; até Jó, “Satanás” não fazia parte das mitologias hebraicas; o Livro de Job NÃO foi escrito no Deserto por Moises; Deus seria poderoso de mais para ter “Inimigos”. Até o século IV “Lúcifer” era um nome como qualquer outro; a prova mais eloqüente é que houve pessoas chamadas “Lúcifer”, inclusive o Bispo católico “Lúcifer de Cagliari”, que morreu em 371. E na Cidade italiana de Cagliari ainda existe a Igreja de São Lúcifer. O "Diabo" católico é uma reciclagem de mitologias (como a do Deus Belzebu, Ahriman, Avatare), ou do Deus dos bosques “Pã”, filho de Mercúrio (Hermes) e de Driopéia... E que seria um ser meio Deus, meio animal, com torso humano, coberto de pelos negros, e com cabeça e pés de bode, que deu origem ao termo "Pânico" e "Terror”.

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Como os Deuses pagãos Bael e “Pã” gostavam de assustar as pessoas, eram safados, mulherengos, mas tão popular nas províncias, que mesmo depois de séculos de doutrinações, as suas peripécias ainda eram contadas e recontadas; a Igreja não podendo transformá-los em algum “Santo” bondoso, humilde e castro, transformou os Deus “Bael” e “Pã” no Diabo católico. “Avatare” era o antigo Deus das Trevas e da Sabedoria que pregava a ambição e a conquista, e que se voltou contra Goth (a criadora). Avatare seria um aspecto "escuro" de Hórus, e terminou gerando os nomes “Satanás", Satã, Belzebu, Senhor das moscas, Diabo, Difamador, Lúcifer, Estrela da manhã, Belial, etc. Na mitologia antiga Avatare comandava o reino do abismo, estaria esperando o momento certo para se apoderar do Universo, matar os outros deuses e se tornar o ser supremo. O Deus do Mal Avatare só poderia ser parado com a união de todos os outros deuses. Os Egípcios acreditavam que quando morremos o nosso “ESPÍRITO BA” viajaria pelo Corredor dos Mortos, e o Deus dos mortos Anúbis, (com o corpo de homem e a cabeça de um chacal), pesaria o nosso coração numa balança, sendo que se o coração pesasse mais do que a pluma de Ma’at, ele seria devorado por um terrível monstro... Além de ninguém ter cacife para ficar ao lado de algum suposto Deus supremo, já pensou no tédio que seria a "Vida Eterna" como fantasma? Sem corpo, sem cérebro, sem poder transar, sem bebidas, sem comida, sem dormir, sem música, sem esporte, sem novidades, repetindo sempre às mesmas atividades, num lugar sem graça, cercado pelos 144.000 Beatos que teriam se “salvado”. E sabendo que bilhões de humanos estariam no Inferno, inclusive muitos conhecidos que amamos... A “Vida eterna” seria uma porcaria, e já que a vida no admirável mundo do futuro será longa, milhares de vezes melhor do que é hoje, será saudável, repleta de oportunidade, de liberdades e com os confortos que só a ciência do futuro poderá nós proporcionar; eu preferiria viver cerca de 200 anos saudáveis e felizes, e depois deixar de existir.

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O poeta francês Paul Eluar nos ensinou que, “Haveria outros mundos, mas todos estariam neste”. E que os iludidos viveriam num “mundo” diferente, pois enquanto o ateu vive no mundo da realidade e onde tudo tem alguma serventia, começo, meio e fim, o cérebro mágico do iludido viveria no “mundo” da magia, dos amigos imaginários, do faz de conta e da mitológica “vida” depois da destruição do corpo. O homem lúcido de hoje, sendo diferente do homem medroso, sofredor, iludido, sonhador e escravo das circunstâncias (que no passado, vivia em função da sua Fé), já não precisa dos mitológicos deuses para quase nada; e não acredita nas versões que tentam a todo custo nos convencer de que estaríamos neste planeta hostil, por alguma suposta vontade divina.

Para que serve o “fogo do Inferno”, se a dor, o medo, a angústia e o remorso, são reações biológicas criadas pelo cérebro primitivo ou ARQUENCÉFALO. E “Os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensas; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento... Eclesiastes 9:5-6, 10; Embora nas doenças psicossomáticas e nos traumas psíquicos, o sofrimento possa acontecer sem a presença de algum antigo pedaço do corpo, depois da destruição do cérebro NÂO é possível “ranger os dentes”, sentir dor, ou queimar eternamente no fogo do Inferno... O fogo não atua sobre o mundo espiritual; a “Alma” não é parte do mundo físico, a Alma não tem massa; e sem massa não há CALOR, ainda que exista temperatura, ignição, combustível e comburente. Como basta desligar o cérebro para que se deixe de sentir dor física, angustia ou calor; a mitologia do castigo eterno no fogo do Inferno, não passa de uma superstição primitiva, onde os males eram atribuídos aos Demônios. Embora os “Espíritos” não escutem, não enxergue, não sintam cheiros, não bebam, não comam, e não fume, “culturas” como a africana e a indiana ainda colocam comidas para “Entidades” como Shiva "O renovador. E em pleno Século XXI, bilhões de pessoas ainda acreditam na existência de “Anjos”, de “Bruxas”, de “seres malignos”, de Livros Sagrados ou de “palavras mágicas”... Para que oferecer Ervas ordinárias, Comidas pouco higiênicas, Bebidas rústicas, Incensos fedorentos, Velas recicladas, Preces ridículas ou charutos, aos supostos Espíritos? E como incensos, amuletos primitivos ou ridículas palavras proferidas por humanos, conseguiriam subornar, chamar ou afastar os supostos Espíritos?

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NÃO ULTRAPASSAMOS OS NOSSOS LIMITES BIOLÓGICOS

squeça o “livre arbítrio” e a “Teoria da Tábua Rasa”, pois Não ultrapassamos os nossos limites biológicos, e a Neurociência já provou que as características e as habilidades do individuo, são determinadas pelos

fatores genéticos (DNA), à idade, a saúde, a cultural, a inteligência, os traumas, as fobias, os vícios, o ambiente em que vivemos, etc., e não pelo “verniz” da religião. Nascemos com muitas pré-disposições, cerca de 50% da nossa constituição é baseado na genética, Aldous Huxley já dizia que, Quem nasceu para “Ypsilône” nunca será um “Alfa”. E a explicação para alguns colocarem os seus impulsos, sonhos ou crenças acima do medo, da família ou da felicidade, seria que o Automatismo biológico sendo uma compulsão, histeria, esquizofrenia, seqüestro emocional, ou mecanismo biológico máster; quando ele assume o controle do cérebro, impediria o individuo de sair da sua tarefa ou programação. A “Síndrome de Touree”, o Elefantíase, a Progéria, as Compunções, e as “Desordens Obsessivas Compulsivas”, onde o individuo sente uma necessidade irresistível de fazer coisas que não deseja fazer, prova que o “Livre arbítrio” não passa de uma mitologia religiosa. Mas apesar da realidade ser evidente, o iludido acredita no “Livre Arbítrio”, porque ignora a origem dos seus desejos e volições, é arrogante, não racionaliza, é muito confiante em suas crenças, e não admite que a sua religião possa estar errado. Além do cérebro humano ser guiado por emoções, instintos e vários "Eus", que disputam entre si, o controle da mente; como não podermos escolhe TODAS as possibilidades, mas só algumas; e as “escolhas” dependem do que anteriormente foi feito por nós e pelos que nasceram antes de nós, os recursos disponíveis, os que interagem conosco, a nossa personalidade e a nossa capacidade, fica provado que o “Livre Arbítrio” NÃO EXISTE. Tudo o que acontece com os humanos está subordinado aos fatores geográficos, biológicos, econômicos, sociais, etc. Tanto o Universo como o planeta Terra, a Natureza e os humanos estão ligados aos acontecimentos anteriores, aos acontecimentos atuais, aos acontecimentos locais, têm alguma causa e são os frutos do meio onde se encontram.

E

O quem aconteceria com a Alma de um xifópago, (um corpo e duas cabeças), se uma das cabeças for ateu, mas a outra cabeça for um evangelho servo de Deus?

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Os acorrentados a uma fé que aliena, e por acreditar em dogmas ocos e sem nexo, tentam esconder que, “Mesmo antes de nascer já somos condicionados por fatores que podem ou não nos ser favoráveis”. Finge não entender que vivemos em castas, pois a maioria vem ao mundo para ser rabo e não para ser cabeça ou para mandar. Ignoram os condicionamentos, as dificuldade, as oportunidades, os que interagem conosco, o momento histórico. Assim como, não admite que os seres vivos apenas façam aquilo que precisa ser feito. A constatação de que em Prisões e Hospícios de “Segurança máxima” existe um número maior de homens com “Trissomia”, dois cromossomos YY, (XYY); os que já nascem com deformidades, os Xifópagos Dicéfalos, a Disprosopia, a Síndrome de Proteus, a Progéria, a Elefantíase e a FOB, são provas de que, somos o que somos. E reforça que não ultrapassamos os nossos limites biológicos, pois a biologia impõe limites ao que podemos ou não fazer. Mesmo que o “Livre Arbítrio” influenciasse o chamado “Mau moral”, ocasionado pelas nossas ações ou omissões, o “Livre Arbítrio” não tem influência sobre os “Males naturais”, os acontecimentos sobre os quais não temos controle, e a inevitabilidade dos seres da “Pirâmide biológica” interagir uns com aos outros de forma hierárquica. Tanto as “crises” como as “catástrofes”, as dificuldades e o “Adapte-se ou morar”, são formas da “Mãe Natureza” selecionar os que vivem em ambientes hostis ou competitivos, e não “Forças sobrenaturais” agindo sobre o mundo físico. Explique por que no mundo criado por um Deus misericordioso, o forte vive do fraco, o superior usa o inferior, e em todas as biosferas, há criaturas espreitando para atacar outras criações? Por que o conforto de um espécime depende do trituramento de outras, consideradas inferiores, seu alimento ou sua fonte de recursos? Sem a mitologia do Demônio e dos seus seguidores, as versões do “Livro sagrado” serão irrelevantes, pois caso SATANÀS não exista, ou não seja a causa das nossas desgraças, Jesus Cristo teria sido apenas mais um supersticioso que acreditou em mitologias. O Diabo não existindo, a crença no Deus dos hebreus vira uma relação de oferta/procura, impregnada de fantasias, onde o indivíduo aceita ser um servo do Senhor, em troca da fantasia de que receberia a Vida Eterna. Uma pesquisa feita em 2009 pela Universidade de Minnesota atribuiu à religiosidade humana ao chamado VMAT2, pois é evidente que o Demônio não existe! E mesmo que existisse, ele não seria o responsável por nossos erros, nossos fracassos, nossas perversões, nossas fraquezas ou nossas taras.

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O “LIVRE ARBÍTRIO” RELIGIOSO É UMA ILUSÃO

Além de “Parte da conduta humana depender dos fatores biológicos e inconscientes que o individuo herdou”, quanto MAIS o iludido acredita em superstições, MENOS ele consegue modificar a sua vida. O “livre arbítrio” é o “casulo” onde se esconde os sonhadores, com cérebro mágico, ou incapaz de conviver com a realidade. O "livre-arbítrio" é o chavão que os religiosos utilizam quando não têm respostas para dar. Se existe mal no mundo, foi o "livre-arbítrio"; mas se as coisas vão bem, é "graças a Deus". O “Livre-Arbítrio” é apenas uma ilusão religiosa, pois Não escolhemos NASCER, Não escolhemos o nosso SEXO, Não escolhemos a nossa RAÇA, e Não escolhemos o nosso BIÓTIPO. O “Livre arbítrio” é uma utopia, porque tudo o que acontece com o homem e o Universo estão ligados aos acontecimentos anteriores, ao atual e aos acontecimentos locais. Estão subordinados aos fatores geográficos e sociais; é o fruto do meio onde nos encontramos, e depende tanto dos que interagem conosco, como da nossa capacidade.

Como o “livre-arbítrio” pode existir se estamos subordinados aos nossos genes e as escolhas feitas pelos nossos antepassados? Dependemos do momento histórico e dos recursos disponíveis; Interagimos com os que nos cerca; as nossas reações são influenciadas pelo ambiente em que vivemos; os humanos não escolhem entre TODAS as possibilidades existentes; e podemos ser vítima de algum CRIME; sofrer algum ACIDENTE, ou ter o corpo invadido por inimigos... Profecias e livre arbítrio são incompatíveis; e que raio de escolha livre é essa que direciona as coisas para um final profético? Se o Livre Arbítrio existisse as “Profecias” não passariam de esquizofrenias; e o futuro seria imprevisível, mutável, e algo que dependeria das ações conjuntas dos que interagem conosco. Entenda uma coisa, embora a jovem e incansável ciência atual ainda não consiga explicar alguns mistérios, que só serão revelados pela tecnologia do futuro, as respostas virão dos pesquisadores que tentam desvendar as leis do Universo, e não dos religiosos que se agarra em mitologias jurássicas.

Os TRABALHADORES não viram REIS, mas o “Rei” pode começar como trabalhador. O Cisne que nasceu num ninho errado, (como “Patinho feio”), mostra que tendo a biologia necessária, o individuo poderá se destacar.

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COMO A IGREJA FABRICOU OS 07 “PECADOS CAPITAIS”

e acordo com o livro de Charles Panati, Sacred Origins of Profound Things (Origens Sagradas de Coisas Profundas), foi o escritor Evágrio Pôntico, 346 d.C. a 440 d.C quem trouxe do Egito os “8 Males do corpo humano”, que

foram adaptados pelo Papa Gregório nos “7 Pecados Capitais”, e que são: Gula, Luxúria, Avareza, Melancolia, Ira, preguiça, Vaidade e Orgulho. Para Evagrius, os “Pecados” ficavam piores à medida que se tornavam mais egocêntricos, sendo que a maior das paixões humanas seria o Orgulho. No final do século VI d.C., o Papa Gregório reduziu a lista de paixões humanas a 07 itens, trocou a "Vaidade" pelo "Orgulho", trocou a "Melancolia" pela "Inveja", e colocou em ordem decrescente os pecados que mais ofendiam ao amor: Orgulho, Inveja, Ira, Melancolia, Avareza, Gula e Luxúria. Mais tarde, outros teólogos como São Tomás de Aquino analisaram novamente a gravidade dos “Pecados” e fizeram mais uma lista. No século XVII, a Igreja substituiu "Melancolia”, um “Pecado” vago demais, por "Preguiça". Hoje, os 0 7 “Pecados Capitais” são: Gula, Avareza, Soberba, Luxúria, Preguiça, Ira e Inveja. 1) GULA, consiste em comer além do necessário e a toda hora. 2) AVAREZA, é a falta de generosidade para compartilhar bens materiais. 3) INVEJA, é desejar os atributos, status, posse e habilidades de outra pessoa. 4) IRA, é a junção dos sentimentos de raiva, ódio e rancor. 5) SOBERBA, é caracterizado pela falta de humildade de uma pessoa, alguém que se acha auto-suficiente. 6) LUXÚRIA, é o apego aos prazeres carnais. 7) PREGUIÇA, é a aversão a qualquer tipo de trabalho ou esforço físico.

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Historicamente a busca por D´us seria um medo ou instinto de seguir o líder, sem base na realidade, e que luta por interesses duvidosos. Pois no “Adapte-se ou morra da vida” os humanos são “gráficos” onde são exibidas nossas forças e fraquezas, bem como, as adaptações por que passaram os nossos ancestrais.

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JESUS É SÓ O REAPROVEITAMENTO DE LENDAS ANTERIORES

Bíblia se apropriou do costumes de Orar, Cantar e Batizar (que veio do Hinduísmo). Do hábito de acender Incensos e das Meditações, que veio do Taoísmo. Da vinda de um “Salvador” e da festa de 25 de dezembro, que

era festejado pelos antigos mesopotâmicos. E tanto a Páscoa, como o Céu, o Inferno, a Eucaristia, o Julgamento final, algumas festas, cerimônias, símbolos, vestimentas e a lenda de Jesus Cristo ter sido incumbido de conduzir os homens em direção a Deus, são cópias de textos como o Mitraísmo, que por sua vez, plagiou o antiqüíssimo “Culto da fertilidade”. Várias culturas achavam que a ÁGUA era o símbolo da vida e da purificação, que os Lagos seriam passagens para outros mundos, e que ao ser submerso na água do “Rio Sagrado” o indivíduo renasceria espiritualmente, teria um encontro com Deus, limpar-se-ia da antiga existência e renasceria... Milênios antes de Jesus Cristo, os HINDUS, os EGÍPCIOS e os GREGOS já batizavam. O “Batismo cristão” foi copiado das antigas religiões pagãs, pois o Batismo nas águas de algum suposto “Rio Sagrado” foi uma alternativa barata, viável e popular para os que não conseguiam arcar com os custos de ter que oferecer algum sacrifício animal, para poder se “purificar”. E uma forma de não precisar redimir os “Pecados” com derramamentos de sangue inocente. A Quaresma, do latim quadragésima, e que é um tempo do Ano Litúrgico, que corresponde aos 40 dias de jejum, que precediam a festa da Páscoa, voltada principalmente para os que haviam perdido o Batismo e os pecadores que cumpriam penitências, a fim de poderem se redimir dos seus pecados... É um antigo ritual pagão, que teve início no Oriente e foi assumido pelo Ocidente. A Quaresma cristã tem 47 dias, e não 40, pois o Calendário litúrgico não conta os domingos. O número 40, simboliza PROVAÇÃO. Tipo 40 dias do dilúvio, 40 anos de peregrinação pelo deserto, 40 dias de Moisés e de Elias na montanha, 40 dias que Jesus passou no deserto, os 400 anos que durou o exílio, etc.

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COMO A “IMORTAL ALMA” HUMANA FOI INVENTADA

que levou os iludidos fabricarem as crendices mitológicas foi o medo, a insegurança, a incapacidade de aceitar que a morte é inevitável, e o desejo de querer “explicar” os fenômenos da natureza, ainda que não

tendo conhecimento de como as coisas funcionam. Como não se sabia que é o cérebro que possibilita o corpo funcionar, e nos dá a capacidade de pensar; os antigos inventaram a Alma; acreditaram que a Alma seria imortal; Associaram a Alma com o reflexo da imagem na água; e acreditaram que ao se desenhar alguém, se prenderia a Alma dos que eram desenhados. Para os hebreus, a Alma se chamava "NEFESH". Os hindus deram a Alma o nome de ATMAN, que em Sânscrito significa “sopro vital” ou “Eu verdadeiro”; para os egípcios a Alma é o “ESPÍRITO BA”, um “Pássaro sagrado” com cabeça humana que representa o Espírito que voa após a morte do indivíduo, e seria a parte humana que enfrentaria o Julgamento no Além... Como algumas aves migram, e a Pomba é um “Mensageiro alado” que retorna ao seu ninho, pois a pomba realiza a chamada Navegação geomagnética, e possui o seu próprio GPS (imãs intracelulares no bico), que a orienta sobre os Pólos magnéticos da Terra; os egípcios acharam que assim como o “Pombo Correio”, o “Espírito BA” também se deslocaria para fora do túmulo... Com o passar do tempo a ideologia do “Eu” imortal cresceu e se transformou na Teosofia da Alma atual. Teosofia é uma doutrina que sintetiza Filosofia, Religião e Ciência; que está presente em maior ou menor grau em diversos sistemas de crenças; e é à base de muitas religiões, cujos seguidores acreditam possuir um Espírito imortal ou Alma. Todavia a imortal “ALMA” dos humanos não passa de um absurdo, pois as crenças religio$as não se apóiam na realidade, e sim, no medo e nas crendices. Provavelmente você leu algo sobre essas idéias absurdas e folclóricas em algum lugar, e nem sabe direito o que estaria regurgitando.

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Embora a Transmigração das Almas ou a popular “Reencarnação", proporcione um significado para certos aspectos da vida que parecem não ter nenhum sentido. A Reencarnação é uma mera teologia onde a emoção predomina sobre a razão, e uma versão religio$a que está repleta de argumentos mágicos ou desprovidos da mais simples experimentação. Para impingir as suas crenças aos incautos, os pretensamente iluminados por alguma suposta Entidade, adotaram a postura de que, as 'revelações divinas' seriam sagradas e mais importantes do que à vontade dos cidadãos. Alma é o nome que os iludidos dão ao Espírito "conectado" ao corpo carnal; pois para os religiosos o corpo seria a "vestimenta" temporária do Espírito... Além da existência da Alma não ser uma CERTEZA, mas sim, uma MITOLOGIA, onde se crê que o corpo humano seria dirigido por alguma suposta Entidade sobrenatural. E se negligencia os órgãos e o cérebro humano a um segundo plano. A Alma é apenas uma fantasia que emergiu do medo e da ignorância humana. No livro "Como a Mente Funciona", Steve Pinker ensina que A mente humana não é animada por algum “vapor” religioso, e sim, repleta de partes e sutilezas interagindo com incrível complexidade. Sendo que mesmo com todos os seus mecanismos de alta capacidade de decisão, a mente dos religiosos prefere camuflar e não conhecer os problemas relacionados com a morte. No “Livro dos Mortos” do antigo Egito, o Corpo é a Alma viveriam juntos, e quando o corpo morre ele se separaria da Alma; mas na ressurreição o corpo “voltaria” a se unir com a Alma. Como a Alma é só um fantasma, fica evidente que a Alma é só uma mitologia absurda dos que acreditam sem questionar, e nem mesmo sabe direito o que estão repetindo. Até porque, o legado do suposto triunfo transmitido aos nossos descendentes pelas mitologias religiosas, não passa de uma forma surreal de fingir sobreviver à morte do corpo.

Uma ofensa limitada não justifica uma punição ilimitada, eterna e super cruel, no Inferno... E caso alguma ofensa ao Espírito Santo seja imperdoável, ou Deus se vingue por meio de algum castigo ETERNO, usando a desculpa de QUE A CULPA CRESCE COM A DIGNINIDADE DA PESSOA OFENDIDA, Deus não seria um exemplo de PERDÃO, já que Ele próprio não PERDOARIA!

Deus sendo VINGATIVO não pode ser infinitamente MISERICORDIOSO, visto que o atributo VINGANÇA exclui o atributo BONDADE. Se Deus NÃO for infinitamente BOM, Ele não é infinitamente PERFEITO, e NÃO sendo PERFEITO deixaria de ser DEUS!

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A REENCARNAÇÃO FARIA O SACRIFÍCIO DE JESUS PERDER SUA SERVENTIA?

rra é humano, por mais que os Zé-povinho vivesse MIL VIDAS, eles cometeriam “erros” em cada uma das Encarnações; ERRARIAM MAIS DO QUE ACERTARIAM; e ao “voltar”, sem saber o que fez de errado,

cometeriam erros até piores, que os obrigaria retornar para pagar pelos “Novos erros”. A reencarnação é inútil, perigosa é sem saída, pois se viveria um eterno ciclo de reencarnações, e às faltas cometidas nas vidas passadas, se somariam com os pecados da vida atual, e assim SUCESSIVAMENTE. Multiplique isso de forma exponencial pelas vidas que você supostamente já teria passado, e a farsa reencarnatória se torna risível! A crença em retornar para pagar pelos erros, é contrária é nociva à Teologia cristã, já que a Reencarnação libertaria a humanidade das amarras de depender de Jesus Cristo, e passaríamos a ser o redentor de nós mesmo! A reencarnação não deixa espaço para a doutrina da Ressurreição dos mortos, e torna o sacrifício de Jesus Cristo uma coisa sem serventia. Quer concordemos ou não, a existência da Alma não é uma certeza, e sim o fruto de versões onde se crê ser o corpo humano seria parasitado por uma suposta Entidade sobrenatural, e se negligencia os nossos órgãos a um segundo plano. Embora ao contra-argumentar os ensinamentos religiosos, a Ciência estaria “matando” a Alma, e negando a 'vida após a morte'; os céticos racionalistas não têm dúvida de que a mitológica vida após a morte é apenas uma fantasia e uma especulação sem evidências.

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O CRISTIANISMO É UMA “SEITA” DO JUDAÍSMO

Os seguidores da Seita “O caminho” construíram uma “Casa de oração” em Jerusalém, onde divulgavam “PARA TODOS”, a crença no transgressor judeu que depois de crucificado virou “Jesus Cristo”. Casa de oração “PARA TODOS” era receptiva aos viajantes, e se transformou na “Igreja para todos”, “Igreja Católica”. Embora o Ebionismo, a Seita “O Caminho”, e o Cristianismo Primitivo pregassem que Jesus veio para confirmar os Mandamentos da Torá; Constantino ajudou gerar o primeiro cânone bíblico, fez com que o “Novo Testamento” rejeitasse alguns textos da Torá, mudou o nascimento de Jesus, de Belém para Nazaré, e ajudou divulgar a doutrina paulina. Já que a politeísta Roma estava dividida em 04 partes, e a crença na “Ressurreição dos mortos” havia se alastrado, Constantino usou a Seita “O caminho” e a cristandade como força revitalizante e unificadora. Deu aos novos clérigos o status, o salário e a influência dos Sacerdotes pagãos. Fingiu que se tornara cristão, e fez com que a Seita “O Caminho” deixasse de ser uma ameaça ao poder de Roma, e se tornasse um aliado poderoso. A “conversão” do cruel e ardiloso Imperador, que continuou ostentando o título de “Máximo Pontífice”, não foi uma convicção espiritual, mas sim uma jogada política do tipo, “Se não consegue derrotá-los, junte-se a eles”. E uma estratégia que lhe permitiu contar com o apoio dos devotos e as estruturas de uma Igreja já bem organizada. Embora os intelectuais, os devotos de Apolo e Arius, e o Presbítero de Alexandria, defendessem que o “Novo Messias” não poderia ser Deus, já que ele MORREU, houve um tempo em que Ele ainda não existia, Ele esteve enclausurado nos limites da carne e do tempo, teve um começo, nasceu, morreu, não foi onipresente; e não tem sentido uma Divindade sentir prazer carnal, como os demais homens... Tanto FIRMIANUS Lactâncio, 260- 340 d.C como a mãe de Constantino, Helena de Constantinopla, alertaram Constantino de que caso o povo acreditasse no Novo Messias, e achasse que possui uma alma imortal, os devotos fariam tudo para fugir dos castigos divinos, e para merecer viver ao lado do Messias.

Embora tenha se tornado dominante, o cristianismo emergiu do judaísmo. SEITA é um grupo que deixa uma congregação para seguir outro líder, motivado por divergência ou que busca ter seus próprios seguidores...

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Em 325 d.C. como as criticas de Arius referentes ao Novo Messias estavam causando tumultos, elas foram consideradas heréticas, e realizou-se o Concílio de Nicéia. Embora Concílio seja a reunião de todos os Bispos do planeta, e tenha o poder de decisão máxima, no Concílio de Nicéia só compareceram 318 Bispos, o que equivalia a 18% dos Bispos existentes. Durante o Concílio de Nicéia foi decidido que a Páscoa não comemoraria mais a “fuga do Egito”, e sim, a “Santa Ceia”. Foram escolhidos e compostos os textos do “Novo Testamento”, e forjou-se o dogma da “Santíssima Trindade”. Constantino adotou o antigo “CRISTIANISMO APOSTÓLICO”; transformou a Seita "O Caminho", na NOVA religião oficial de Roma; com a ajuda de Crisóstomo, combinou que os culpados pela morte de Jesus Cristo seriam os judeus e não os romanos; iniciou a chamada “Teologia da Substituição”; e se fez com que o culto à deusa romana Cibele, fosse transformado no culto a “Virgem Maria”. Se dizendo um “Mediador enviado por Deus”, Constantino convocou o primeiro Concílio Ecumênico. Anexou doutrinas e crenças pagãs ao seu “cristianismo”, inclusive a “Doutrina da Trindade”. E ensinou a Igreja ser autoritária, pois Constantino precisava do apoio “divino”, algo que os deuses romanos já não lhe podiam dar; ainda mas, que a religião romana estava em decadência. Após Constantino a Igreja passou a investir na Imortalidade da Alma, no Inferno, nas Orações pelos mortos, no uso do Rosário, no uso de Imagens e trocou a simplicidade por honras, ritos, e grandiosas cerimônias litúrgicas. A fim de servir ao seu plano de dominação, percebendo que era necessário algo novo e revigorante para consolidar o seu poder. E já que as religiões conseguem produzir sociedades estáveis e com um grande número de indivíduos, mesmo quando não existe parentesco ou relação genética entre os cidadãos. Pois a religião facilita a cooperação mutua do grupo e ajuda nos conflitos com grupos exteriores. Constantino adotou o “Cesaropapismo”, onde o Imperador é tanto a maior autoridade oficial como a máxima autoridade religiosa. O Imperador Constantino deu a Eusébio de Cesárea, um notável revisionista dos tempos antigos e Bispo de Cesárea (um porto romano na costa de Israel), a incumbência de juntar centenas de relatos disponíveis sobre as lendas dos deuses antigos, que houvesse em Antioquia, Cesárea, Jerusalém, Alexandria, Cartago, Roma e Constantinopla. E durante o “Festival da Ressurreição” (que passou ser chamado de "Páscoa" cristã). Os apresentou junto com os Evangelhos existentes, a fim de criar o novo “livro sagrado” da igreja que existia na capital de Constantinopla, pois até o “Primeiro Concílio Ecumênico” os Bispos se serviam de todos os Evangelhos existentes.

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Constantino aliou-se ao poder político dos “cristãos”, tolerou e incentivou o cristianismo, mudou o nome dos dias da semana, e mudou o descanso semanal de sábado para o domingo. Segundo o “Dicionário Enciclopédico Hispano-Americano”, em 321 Constantino ordenou a rigorosa observância do Domingo. Proibiu toda classe de negócios jurídicos, ocupações e trabalhos; e unicamente permitiu aos lavradores que trabalhassem aos domingos nas fainas agrícolas, se o tempo fosse favorável. Perseguiu os que não desejavam seguir o cristianismo. Mandou construiu Igrejas cristãs. Emitiu o Édito de Tolerância de Milão, onde ficou determinado que o cristianismo não fosse mais perseguido, como até poucos anos antes. Ajudou transformar o judeu Yeshua há Mashiach no “Messias” Jesus Cristo que veio como Ben José, “O Salvador da humanidade” e que virou o Ben David, que reinaria sobre as nações. Constantino foi um tirano cruel e déspota, que nada tinha de bom, de Santo ou de misericordioso, e foi uma das piores pragas que a humanidade já conheceu. A gula por poder desse Imperador foi tanta que apesar dele não abolir os cultos pagãos, e ostentar o título de “Pontifex Maximus pagão”, Constantino se auto-proclamou o Décimo Terceiro Apostolo. Constantino tornou o cristianismo à religião oficial de Roma, trousse para a Igreja multidões de “convertidos”, que se fazia de cristãos, mas sem experimentar a genuína conversão por CRISTO… Sendo que foi só em 380, por intermédio de Teodósio e através do “Édito de Tessalônica”, que o cristianismo se tornou a religião oficial do Império romano. Como o povo tem uma necessidade incontrolável de se agarrar aos deuses; e a crença em Entidades poderosas onde se pode barganhar a proteção em troca de sacrifícios ou adulações é um conforto extraordinário para os iludidos... Percebendo a força da Seita “O Caminho” Constantino ajudou fabricar uma Bíblia nova e uma nova religião... O astuto Constantino entendeu que suas legiões se tornaram reticentes no cumprimento de ordens contra os cristãos. Observou a coragem e a determinação dos mártires cristãos durante as perseguições. E percebeu que os Bispos de Alexandria, Jerusalém, Edessa e Roma tinham condições para lhe fazer oposição. Como é mais fácil convencer os soldados a lutar pelo seu Deus do que pelo seu Imperador. Constantino fingiu aderir ao cristianismo, pois através dos Cultos religiosos ele poderia se torna um Imperador único e cegamente obedecido.

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Embora na época de Constantino os cristãos fossem minoria, tendo entendido que com pão, circo e religião é possível distrair a boca, os olhos os ouvidos e o coração dos iludidos, Constantino teve a astúcia e o cinismo de doar terras a Igreja e de mandar construir Templos, como forma de desviar a atenção do povo, manter os crentes submissos e diminuir os descontentamentos. Há pretexto de que estaria purificando a sociedade, e a fim de dominar as áreas hoje conhecidas como França e Grã-Bretanha, Constantino misturou o cristianismo com política, guerra e comércio. E perseguiu, torturou e executou os que discordaram do seu maquiavélico ponto de vista.

A alegação de que, antes de uma difícil batalha contra o cunhado Maxêncio da Itália, Constantino teve uma visão onde viu a Cruz desenhada no Céu e as palavras “In hoc signo vincis” (com este sinal, vencerás), é uma fraude, pois a fome, o suor, o sangue e as lagrimas dos adversários de Constantino, foi o “fermento” que fez crescer o reinado de terror e fanatismo desse sanguinário megalomaníaco. A Cruz que Constantino disse ter visto no Céu, e que utilizou como lábaro militar no lugar da Águia romana, foi um Monograma formado pelas letras X (qui) e P (rô), do alfabeto grego, entrelaçadas; não tem nada a ver com o Crucifixo cristão, e estaria relacionada com a adoração ao sol. Sendo que Constantino implementou o Partido Político Católico, e não o catolicismo. Desde então, a Cruz tem sido empregada com freqüência para dar uma aura de justiça a atividades militares, tais como as Cruzadas, os “Soldados da Cruz” e a Inquisição. Mas só em 380 d.C., ou seja, depois que o iludido Imperador Teodósio se converteu; foi que o cristianismo se tornou a religião oficial do império romano, e conseguiu se alastrar pelo mundo. E em 680, a Cruz deixou de ser o símbolo da morte para virar a logomarca do cristianismo. Como o “Novo Testamento” foi imposto pela espada, pelo fanatismo e pelos “milagres”; e não gerado pela realidade, ele ainda conserva muitos absurdos que faziam parte dos Evangelhos que foram recusados ou considerados não confiáveis, e continua inautêntico e cheio de erros.

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O “PEDRO PEDRA” NÃO FOI O PRIMEIRO PAPA.

O analfabeto e descontrolado “Pedro PEDRA” (nascido Simão), filho de Jonas, pode ter sido o primeiro DISCÍPULO e o primeiro APÓSTOLO de Jesus Cristo, mas não foi o primeiro “PAPA”, VICARIUS FILIUS DEI (o vigário do Filho de Deus), e nem mesmo o primeiro “Bispo de Roma”. O primeiro “Templo cristão” pode ter sido o “Colégio apostólico”, que se chamava "Filhos do trono", fundado por volta de 42 d.C. por “Tiago O Justo”, ou a

antiguíssima Seita Ortodoxa Armênia, fundar por Judas Tadeu, filho de Alfeu, nascido em Caná de Galiléia, que foi primo de Jesus. Já o nome “Igreja” se refere ao ajuntamento composto pelos diversos tipos de indivíduos que seguiam o judeu essênio que depois de ser estacado deu origem a lenda de “Jesus o Cristo”. Em 49 da era cristã, quem presidiu o “Concílio de Jerusalém” (o marco da ruptura do judaísmo com o cristianismo), foi o traumatizado e ardiloso Paulo, e não o Pedro rústico e com coração de pedra; Paulo foi infinitamente mais importante para o cristianismo do que o Apostolo Pedro. Até 189 d.C. (São Vitor I, o 14 Papa), a hoje chamada “Igreja Católica”, era apena uma das diversas ramificações da antiga Seita “O CAMINHO”. Em 296, Marcelino foi o primeiro Bispo a ser chamado de “Papa”. Em 367 d.C. por conter absurdos, e ter sido escrito por um “semi-analfabeto”, o “Evangelho de Pedro”, junto com outros 350 relatórios, foram rejeitados por Atanásio; sendo que cerca de 100 anos antes, o “Evangelho de Pedro” já havia sido rejeitado pelo Bispo Serapião de Antioquia.

Em 397 d.C. durante o Sínodo de Cartago, São Cipriano Bispo de Cartago

inventou o titulo de “Bispo dos Bispos”, “Episcopus Episcoporum”. E quando o Império Romano desabou, os Papas passaram a se auto-intitular “Máximo Pontífice”.

Tirando a Igreja romana, as outras cristandades nunca deram credito ao “Pedro coração de pedra”, e antigamente só os anciãos cultos e serenos exerciam a liderança religiosa, e não analfabetos rudes, impulsivo e “cabeça-dura” como o pescador PEDRO.

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Em 440 d.C. o Papa Leão Magno I, foi o primeiro Papa a ser eleito por seus “PARES”. Esqueça São Lino, Santo Anacleto, São Clemente, etc., pois os “Papas” anteriores a Leão Magno foram tudo, menos abnegados, estariam comprometidos com algum poderoso IMPERADOR, e mais voltados para o dinheiro e o engodo, do que à pregação de alguma fé genuína... Em torno de 450, o título de “Príncipe dos Apóstolos” foi aprovado pelo Papa Leão I. No “Livro de Hebreus” e no “Atos dos Apóstolos”, é relado que Jesus desejava distribuir o poder entre os 12 Apóstolos, e não fundamentar o poder num líder absoluto. O famoso “Tu és Pedro, e sobre está pedra edificarei a minha

Igreja, e os portais do Hades não prevalecerão sobre ela” é só uma estratégia introduzida por quem se passou por “Mateus”, com a finalidade de fingir que Jesus Cristo fundou a “Igreja para todos”.

Antes de Constantino não havia uma hierarquia oficial entre as diversas Cristandades, e sim, um Conchavo na base do, “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”. A “Igreja Católica” foi fundada em Nicéia, em torno de 325, sendo que na época o “Papa” Silvestre I recusou-se ir a Nicéia, discordou que o Concílio de Nicéia fosse convocado pelo Imperador Constantino; e não sabia que a Igreja Católica estava sendo fundada. Embora o Papa Silvestre I NÂO tenha comparecido ao Concilio de Nicéia, e a maioria dos Bispos presentes tenham sido apenas os Bispos da Ásia e do Norte da África, o Concilio de Nicéia, presidido por Alexandre, definiu as bases do cristianismo. Mas foram precisos outros Concílios como o de Hipona (393) para oficializar a lista dos chamados “Livros Sagrados”. Como o Pedro era tio do Marcos, que escreveu um dos Evangelhos, mesmo tendo negado Cristo por 3 vezes, o Pedro escapou de entrar para a história como traidor

Em 14:34-42, Marcos questionou, Em quem devemos exercer a fé, a fim de obter salvação, em Pedro ou em outrem maior do que Ele? A Bíblia afirma que, "Não chameis outro alguém de PAI, e sim aquele que está no céu", Jesus Cristo nunca deu poderes para algum homem se achar infalível, como no dogma da mitológica “Inefabilidade papal”.

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CONSTANTINO NÃO INVENTOU O “NOVO TESTAMENTO”

“NOVO TESTAMENTO” é uma compilação onde se remodelou mitologias pagãs que estavam entranhadas na mente do povão. Eusébio, Bispo de Cesaréia, e o Concílio de Nicéia, decidiram que livros

eram canônicos ou apócrifos, mas não fizeram tudo Sozinho e nem de uma vez. Atanásio, Bispo de Alexandria foi quem escolheu os 27 textos do “Novo Testamento”, os Evangelhos de Marco, Mateus, Lucas e João; os Atos dos Apóstolos, o Livro das Revelações, e as 21 CARTAS PASTORAIS... Como Marcião de Sínope (85 - 160 d.C.), já proporá que as teologias cristãs fossem classificadas em heréticas ou ortodoxas. Observando que através do controle da informação seria possível se manter no poder, Constantino se uniu aos que tinham acesso às narrativas de outras épocas; intuiu o valor didático existente nas lendas e acontecimentos do dia- a- dia; trocou o culto a Deusa Cibele dos mortos e da fertilidade pelo culto a “Maria Virgem”; transformou as lendas de Yeshua da Galileia, Ben Pandira, Simão Peréia, Yehohanan, Theudas e Benjamim, (O Egípcio), na Divindade Jesus Cristo; investiu na mitológica “Vida eterna”; incorporou a doutrina da "Santíssima Trindade" ao cristianismo, e em vez de se invocar o nome de Deus, passou-se a recitar os títulos: "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". Embora a primeira capital da cristandade tenha sido Constantinopla e não Roma; Constantino oficializou o cristianismo como a religião oficial de Roma, incentivo que fosse construído Igrejas, e mandou fazer uma Bíblia novinha em folha, onde as narrativas que falavam do aspecto humano de Jesus Cristo foram desprezadas e se valorizou o suposto lado divino de Jesus... Em 318 mesmo o presbítero Ário tendo alertado que “Jesus é INFERIOR ao Deus Pai”, os Bispos reunidos em Constantinopla criaram a 3ª Pessoa da Trindade cristã. E o Sumo pontífice, Imperador, e Papa Constantino, incentivo o ensino da TRINDADE cristã junto ao povo...

Em 361-363 d.C, o Imperador Juliano ainda tentou opor-se ao cristianismo e restaurar o paganismo. Mas fracassou, e cerca de 20 anos depois, o Imperador Teodósio I impôs o “cristianismo” trinitário como sendo a religião estatal do Império Romano; e foi dessa forma que o catolicismo ortodoxo tornou-se a religião oficial.

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AVALIAÇÃO INSTANTÂNEA DA IMAGEM PROJETADA

á que através da Intuição, das Micro expressões, da Percepção ultra rápida, da “leitura fria”, e da “Avaliação instantânea da imagem projetada”, é possível descobrir inúmeras coisas; lembramos que na década de 70, uma série de

pesquisas e avaliações, realizadas com o auxílio de desconhecidos, mas competentes artistas teatrais, e diversos profissionais das “artes adivinhatórias”, tais como: Os Ciganos, os Pais de Santos, as Cartomantes, os Astrólogos, os Numerólogos, os Tarólogos e os Adivinhos em geral, comprovou que, além dos que se propõem adivinhar, serem incapaz de prognosticar o que acontecerá com si mesmo e os seus próprios familiares, eles também falham com os clientes que usam “camuflagens”, estão representando, ou são bem mais inteligentes do que os supostos “adivinhos”. Nas “avaliações” mesmo podendo contar com a ajuda de todos os apetrechos e cerimônias que os profissionais das artes adivinhatórias usam, tais como os amuletos, mapas, livros, baralhos, e bolas de cristais; os adivinhos só realizam alguma “Ginástica Verbal”, e uma precária “Fisiognomancia”, que seria a adivinhação através das expressões e das informações fornecidas pelo corpo, o vestuário e a imagem projetada pelo indivíduo sob avaliação. Como na sofisticada pesquisa feitas com famosos “adivinhos”, e dezenas de excelentes artistas, foram usados vários recursos de que dispõem as artes teatrais. E os falsos consulentes se consultaram diversas vezes, com os mesmos adivinhos, mas sempre caracterizados e tendo o cuidado de representar um comportamento oposto aos que já haviam representado. O fato dos “adivinhos” terem cometido erros grosseiros; feito avaliações opostas ao que já tinham avaliado; não ter percebido que os seus consulentes estavam representando; não ter desconfiado de que já haviam avaliado os mesmos clientes (sendo que na época fizeram diagnósticos diferentes e contrários aos atuais). E o resultado das esdrúxulas avaliações ter variado de acordo com o vestuário, a aparência, o “temperamento”, a disposição e os personagens que foram representados pelos consulentes. Comprovou que, os “adivinhos” não passam de indivíduos que simulam está “captando” alguma informação, quando na verdade apenas avaliam a personalidade e os gráficos corporais projetados pelos clientes. Isso quando o adivinho não usa o subterfúgio de dar uma resposta padronizada que serve para convencer o iludido cliente.

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No caso em tela ficou óbvio que, os adivinhos não possuem algum canal especial de comunicação com as supostas Entidades, não têm algum “sexto sentido”, não têm algum poder especial, não têm alguma sintonicidade com as Entidades que afirmam representar, não conseguem adivinhar a verdadeira personalidade do consulente, não entendem o que se passa a sua volta. E permitiram que os apetrechos, os vestuários, as encenações e a linguagem corporal do cliente modificassem o resultado da “CONSULTA”. Pois além das “adivinhações” não passarem de uma “Avaliação instantânea da imagem projetada” pelo consulente, e um engodo, que ilude os propensos a acreditar em consultores esotéricos. Os “adivinhos” só tiram conclusões, só decifram, só presumem, só adivinham, só desvendam, só pressentem, só prognosticam, só conjeturaram ou só interpretam as coisas que eles já conhecem e as que podem ser deduzidas por indivíduos perspicazes.

O “sentimento religioso” é uma atitude confusa e submissa dos que acreditam em soluções mágicas ou milagrosas, se negam enfrentar a realidade, não tem força para construir o seu próprio destino, ou não se guiam pelos caminhos da razão, da ciência e da realidade. Apesar do homem ser a criatura mais inteligente que existe, e individualmente alguns até possam ser um “semideus”, a maioria dificilmente sairia da “camisa de força religio$a”, pois para os que insistem em seguir as superstições, não restaria outra opção, além de uma fé hostil a inteligência e que não admite contestações. Embora nenhuma área da vida moderna dispense os frutos das investigações cientificas, e a verdade possa reerguer a sociedade e fazer reinar o que há de melhor, cientificamente falando, a maioria dos humanos ainda são máquinas de repetição inconsciente, programadas para repetir as mesmas tarefas, sem ter consciência das forças e fraquezas que os governa. Não conseguem apagar a sua programação original, tem que conviver com as desvantagens da sua biologia, e são induzidos a acreditar em superstições, que lhes foram impostas ainda quando era criança e não tinham a capacidade de poder escolher... Sendo que a maioria ainda desperdiçaria o seu limitado tempo e a sua única e preciosa vida biológica, acreditando em fantasiosos “contos de fadas”.

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Deus se nutre com os RESTOS deixados pela ciência

falta de explicações fez com que os antigos fabricassem versões sobrenaturais, e atribuíssem poderes as supostas “Entidades”. Todavia o desenvolvimento da ciência faz com que as Entidades

sobrenaturais percam o seu prestigio, e hoje só restou espaço para um “Deus de lacunas” que se nutre com as sobras deixadas pela ciência; até porque, a ciência busca explicações para os fenômenos, mas algumas explicações ainda têm lacunas ou não foram 100% comprovadas, e é nestes espaços vazios que os religiosos encaixam os Deuses virtuais dos iludidos... Embota os cientistas sejam especialistas nas áreas em que dominam, em outros tópicos as suas idéias poderiam não ter peso ou mesmo não passar de achismo. E não devemos nos espantar com a existência de “cientistas” que acreditam na suposta “vida após a morte”, no virtual “Inferno”, no “Céu” no “Diabo”, em “Deus” ou em alguma “explicação mágica”, pois mesmo sendo impossível provar a existência das fantasias religio$as, os iludidos, contrariando as descobertas filosóficas, trocariam a razão pela fé. Em 1914, uma pesquisa realizada pelo psicólogo James H. Leuba constatou que cerca de 20% dos cientistas eram Ateus. Em 2000, ou seja, 86 anos depois, foi constatado que 98% dos cientistas entrevistados, já não acreditavam em Espíritos, pois quanto mais a ciência avança, menos os lúcidos precisariam se agarrar na vida além túmulo ou se curvar para os fantasiosos deuses virtuais. E em 2009, segundo a revista Newsweek, nos EUA, apenas 0,15% dos biólogos ou geólogos, com alguma credencial acadêmica respeitável, acreditam no Criacionismo.

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As pesquisas provaram que vem DIMINUINDO a porcentagem dos que ainda crêem no Demônio ou mesmo em Jesus Cristo. E reforçaram que para crê em mitologias ou superstições é preciso aceitar “explicações” mágicas, ou abdicar da racionalidade.

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Sodoma foi destruída na época do Deus Enki, e não Javé

Após terremotos ou vulcões entrarem em erupção, é comum os que não fugiram serem mortos pela intoxicação provocada pelos gases que são liberados. No passado as catástrofes eram imputados aos Deuses, e a versão da destruição de Sodoma e Gomorra como sendo um “castigo divino”, não passa de mais um “Conto fantástico”, onde as Leis que comandam a realidade foram substituídas por uma fantasiosa versão religiosa. E no século 19, Henry Layard encontrou inscrições cuneiformes num bloco de argila chamado “PLANISFÉRIO SUMERIANO", sobre um Asteróide NEO (Near Farth Objet), que foi visto em 3123 a.C, na Era astrológica de Gêmeos, quando o Deus cultuado ainda era Enki (EA), “O Senhor das tempestades”, e não na Era de Carneiro, do Deus Javé. E a grande erupção do “Vulcão Thera” (no Mar Egeu), que ocorreu há mais de 5 mil anos, e cujas ondas monstruosas devastaram o Leste do Mediterrâneo, inspirou os escritores bíblicos, que para múltiplos interesses, fabricaram a lenda do suposto “Castigo divino”. A Península de Lisan repousa sobre parte da Falha do Mar Morto que une a placa geológica da Arábia com a placa Africana, e os geólogos canadenses Grahan Harris e Anthony Berardow, descobriram que há cerca de 5.000 anos, essa região foi o epicentro de um terremoto que destruiu Adma, Zeboim e Bela. Além dos homossexuais serem a parte MENOR da população, a versão de que Sodoma não seria destruiria se houvesse pelo menos 10 "justos", não tem sustentação; já que a maior parte da população era de pimpolhos, e na sua onisciência, o Deus “EA” saberia que as duas ninfomaníacas filhas do Ló, embriagariam o pai e copulariam incestuosamente com Ló.

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A filha mais velha de Ló teve um filho incestuoso chamado

“Moabe”, que significa "De meu pai", e a filha mais jovem daria à luz a “Ben-Ami”, que significa "Filho de minha raça".

A família do Ló não seria o “melhor” que Sodoma e Gomorra tinham para oferecer em termos de princípios morais, mais sim, uma família de depravados. E a versão de que o “Justo Ló” ofereceu suas duas filhas “virgens” aos homens de Sodoma, para que eles não abusassem dos Anjos que Ló acolhera à sombra do seu teto, Gênesis 19:8, é absurda; pois humanos não estupram Anjos com o poder de destruir Cidades. Já que nas questões religiosas o iludido não racionalizar, não duvida e não deseja conhecer a realidade, mas apenas sentir o conforto de “poder contar” com a ajuda de algum amigo imaginário; temos que respeitar a infantilidade emocional do iludido, assim como, respeitamos as crianças em seu processo de descobrimento das realidades da vida. Para o bem ou mesmo para o mal, a crença em Jesus Cristo será substituída pela ciência, assim que a humanidade descobrir que fomos nós que criamos os fantasiosos “Deuses virtuais”. Já que a evolução não extermina o antigo e o obsoleto, mas facilita que o mais bem adaptado supere o arcaico, muitos estão trocando o cristianismo pelo espiritismo. Para a Natureza centenas de anos são apenas alguns instantes, e os que têm consciência do que se passa; lembra-se do passado; projeta-se no futuro; junta os acontecimentos; entende as coisas ou se desfaz de algum dogma; com o passar do tempo terminaria por evoluir. Pois é evidente que no futuro, as crenças de hoje serão consideradas meras ficções de humanos confusos ou que andaram por um vale de sombras. Por que em pleno século XXI, e com toda a memória acumulada ao longo do tempo por incontáveis gerações de pensadores que estão ao nosso dispor, bem como, um gigantesco volume de informações e descobertas, bilhões ainda continue acreditando em anjos, na Vida após a morte, no Inferno, no Diabo, no CriaBURROcionismo ou em diversas outras crendices?

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O MITO DO HERÓI

lém dos deuses antigos terem sido metade Deus metade humano, algum herói previsto pelos Oráculos, ou alguém que foi perseguido e incompreendido por ser diferente, mas que no fim triunfou sobre os

obstáculos e serviu de exemplo para os iludidos. Os deuses dos humanos são os mesmos heróis psicológicos, com “máscaras” diferentes. Ou seja, um arquétipo do inconsciente coletivo, e uma espécie de psiquê-social. O progresso não é um fruto das revelações divinas, mas sim da dúvida; o conhecimento só pode ser adquirido através das comparações e das observações. E a “Teoria do inconsciente coletivo de Jung”, explica que a FÉ RELIGIO$A é uma necessidade ancestral, onde após milhares de anos os fetiches moldaram o cérebro humano e o tornou receptivo aos sentimentos, pensamentos e lembranças, que hoje são compartilhados por quase todos. Jung chamou a fé do iludido de "ARQUÉTIPO", ou seja, um "modo" de funcionamento da "psique" que se exprime através de CRENÇAS e alegorias explicativas. Mesmo os iludidos estando separados pela Geografia e pelas Eras, eles usariam um "padrão de transcendência" que tem o nome sugestivo de "Religião", e onde se "mitificam" os caminhos que poderiam nos levar para patamares cada vez mais altos de "consciência". Sendo que os iludidos trocam as explicações racionais pela crença numa suposta Entidade com poderes infinitos. As religiões dos iludidos são um arquétipo, que tende a se repetir "ad aeternum". Pois quando o assunto é religião o cérebro do iludido não raciocina! Um dos “efeitos colaterais” das tradições que, gerações após gerações, são regurgitadas pelas irracionais mitologias religio$as, seria o ato de crer sem questionar. O absurdo de fazer com que cesse toda e qualquer busca pela verdade, e conseqüentemente o fato de se impedir qualquer evolução filosófica!

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Em certa altura da vida é inevitável que nos interroguemos sobre o sentido da existência; e os que não acham uma resposta a fim de não ficar angustiado, ou fugir do que o sufoca, fabricaria alguma crise, ilusão, conflito, vício ou algo que ocupe as suas horas vagas

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Existiram humanos de outras RAÇAS, outra ESPÉCIE, ou “ENDÊMICOS”?

Já que quando os pais passam os seus genes para os filhos é introduzido no código genético da criança, mais de 60 alterações. Excetuando-se a África, 9% dos humanos possuem no cromossomo X fragmentos do DNA dos neandertais. E após cada extinção em massa surgiram novos seres vivos. Fica provado que os homens não nasceram de um único CASAL bíblico, mas sim, de variadas "ESPÉCIES" de hominídeos. Além das raças Caucasóides, Negróide, Mongolóide e Aborígene, baseadas mais na forma do crânio; existiram hominídeos que competiram pelos recursos existentes; tentaram se adaptar ao clima, se cruzaram, e se devoraram uns aos outros; sendo que os “endêmicos”, e os que já estariam nos seus limites, foram eliminados pela seleção natural, sem deixar vestígios da sua sofrida passagem. E os humanos atuais são os sobreviventes das trocas fenotípicas e das batalhas que as várias linhagens do gênero Homo realizaram. As diferenças não são apenas polimorfismos morfológicos, e é lamentável que em pleno Século XXI exista um acordo mundial de “acobertamento” das informações relativas aos conhecimentos que poderiam fazer a realidade destruir a mitologia de que, fomos criados do barro, já adulto, num jardim particular de Deus...

A descoberta de fosseis (com 4.2 milhões de anos), de ancestrais do gênero Homo, cuja capacidade craniana era 50% inferior a capacidade atual; O Homem de NEANDERTHAL, que é outra espécie de humanos, e não um antepassado do homem moderno, e os Homos cujo DNA difere em cerca de 0,03%, do DNA atual, provam que os humanos também se subdividiram em ESPÉCIES e RAÇAS...

Na Europa (em Neandertal), houve o “HOMEM DE NEANDERTAL”; na Sibéria,

os “DENISOVANS”; na Indonésia, o “HOMO FLORESIENSIS” (conhecido por

HOBBIT), que até cerca de 18 mil anos atrás, ainda vivia na “Ilha das Flores”; e nas Ilhas Canárias os “GUANCHES”...

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“Hibridação” é um processo natural de reprodução sexual entre espécies parecidas; quando isso é possível, damos o nome de “híbridos” ou de “mestiços”, às espécies geradas através da hibridização. Um exemplo híbrido muito conhecido seria o caso do Burro ou da Mula, resultante do cruzamento da égua (Equus caballus) e do jumento (Equus asinus). O gene FOXP2 prova que só há cerca de 60 mil anos adquirimos a capacidade de FALAR. Pois os “Homos Sapiens 2.0 Turbo”, atuais se originaram de diversos ancestrais, que foram ficando cada dia mais humano. Até 24 mil anos atrás, a espécie Homo sapiens não estava sozinha; porem o frio, as doenças, a falta de comida, e a competição determinaram que os outros morressem, e que nós sobreviveríamos. A chamada “EVA MITOCONDRIAL” não foi à ÚNICA “mulher” da sua época, e sim, quem produziu os descendentes femininos cuja linhagem persiste até hoje. O gene FOXP2 prova que só há cerca de 60 mil anos adquirimos a capacidade de FALAR. Pois os “Homos Sapiens 2.0 Turbo”, atuais se originaram de diversos ancestrais, que foram ficando cada dia mais humano. Até 24 mil anos atrás, a espécie Homo sapiens não estava sozinha; porem o frio, as doenças, a falta de comida, e a competição determinaram que os outros morressem, e que nós sobreviveríamos. A chamada “EVA MITOCONDRIAL” não foi à ÚNICA “mulher” da sua época, e sim, quem produziu os descendentes femininos cuja linhagem persiste até hoje. A resistência e o bloqueio mental que o povão impõe a “Teoria evolucionista” seria causada pelo medo da incerteza, medo da aleatoriedade, medo de ser ter alguma característica desqualificante, e a fé irracional que o devoto ainda tem na sua crença religiosa. A evolução humana surgiu em função de ter sido necessário superar dificuldades, de os humanos terem aptidão para aprender, somar as suas descobertas, e terem se oposto às versões antigas. A cultura humana é infinitamente mais variada do que a dos outros seres que existem ou já existiram. E como todas as espécies são forçadas a aprender e a acumular conhecimentos, com o passar do tempo e os mecanismos da convivência competitiva, alguma espécie teria fatalmente que se destacar. Teria que se tornar consciente do que o rodeia, acabaria sendo capaz de pensar matematicamente, e algum dia terminaria questionando o sentido da vida. Os ÓRGÃOS VESTIGIAIS, o ARDIPITHECUS RAMIDUS, e o fato do PARENTESCO genético entre humanos e chimpanzés, ser MAIOR do que entre o chimpanzé com o gorila, ou o orangotango, prova que a “Evolução” não acontece numa única direção, não é uma marcha contínua rumo a seres cada vez mais sofisticados, e que alguns (como os parasitas), ao “evoluir” pode se tornar mais simples ou perde as capacidades de que já não precisam.

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O nome “Cristo” foi copiado do acróstico “I-CH-TH-Ý-S” peixe

Os Cristogramas, Monogramas ou símbolo Labarum, foram criados em 313 por Constantino para ser empregado em espadas, vestes, pinturas, moedas e escudos, no lugar das figuras do Peixe e da Cruz. O Cristograma mais conhecido são os símbolos S, O, G, I, PX sobrepostos, pois as letras gregas XP (Chi-Rho), são as primeiras duas letras de Χριστόc, a palavra "Cristo". A ERA de Peixe vem após a Era de Carneiro, Peixe rege do ano 01 d.C ao ano 2000 da era atual; e quando a Era do PEIXE começou, os seguidores do “Novo signo”, se comunicavam desenhando um arco, que ao ser cruzado com outro oposto formava a figura do Peixe. O Peixe (ou símbolo Ictus) foi um antiguíssimo símbolo astrológico da Babilônia, onde se achava que “Os Astros influenciavam a existência humana”. PEIXE ou “I-CH-TH-Ý-S” é uma abreviatura de "Iesoûs Christós Theoú Hyiós Sôtêr", (Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador). A palavra PEIXE é um acrônimo (agrupamento das letras iniciais), onde se formula alguma abreviação pronunciável, como “SENAI”, “ISS” ou “CIC”... O Novo Testamento estar infestado de simbolismos referentes a Era de Peixe; e tanto Jesus ter sido um “PESCADOR de almas”, como ter Alimentado milhares de pessoas com dois PEIXES, são colagens de “OANNES”, o Deus Egípcio dos Rios, que “Andava sobre as águas”, e todo ano multiplicava os peixes... Quando Jesus diz "Estarei com vocês até o final dos tempos", Ela estaria se referindo a, Estarei com vocês até o final da Era de Peixes; ou seja, mais ou menos até o inicio da "Era de Aquário"... Embora a Bíblia afirme que as estrelas não influenciam a vida do homem, e que é inútil consultar aqueles que as observam e estudam... Como absolvemos os comportamentos, Leis, hábitos, modo de vestir, idéias e símbolos de outros povos; e na época de Jesus a Terra atravessava o ciclo Astrológico de peixe, em 325 d.C., o Concílio de Nicéia usou a palavra ICHTHUS para produzir o nome JESUS CRISTO. Na Astromancia (arte de adivinhar por meio dos astros), e nas Profecias babilônicas, uma jovem conceberia um Filho Deus gerado sem a “semente” masculina, traria uma “BOA NOVA”, e seria a “PONTE” que ligaria o mundo físico com o “Dilmun” (o Paraíso babilônico).

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Nero não incendiou Roma, e o Coliseu nem existia!

omo são as meias-verdades e os jargões, misturados com “detalhes”, e com relatos de segunda mão, que dão credibilidade aos causos religiosos, e transformam as falácias religio$as em pseudas-verdades.

O cristianismo usa o “Incêndio de Roma”, o Imperador Nero e o Coliseu para aumentar a fé dos iludidos, e fazer crer que a personagem Jesus Cristo existiu. Na Roma antiga os incêndios eram “comuns”; houve incêndios antes de 64, em 64, em 69, durante o reinado de Vitélio, em 80, e durante o reinado de Tito Flávio Sabino. Na época do “Incêndio” (19 de julho de 64), o Imperador Nero se encontrava na Cidade de Enzo. O “Incêndio” começou a Sudeste do “Circo Máximo”, onde se localizavam os Postos que vendiam produtos inflamáveis, e não onde seria mais conveniente alguma possível sabotagem cristã. O Coliseu, também chamado de “Anfiteatro Flaviano”, começou ser construído em 72 d.C, por Vespasiano, seu filho Tito prosseguiu com a construção, foi inaugurou em 80 d.C, e só mais tarde foi terminado por Domiciano. Na época de Nero ainda não existiam cristãos, e os hebreus seguidores da Seita denominada “O Caminho”, que terminou virando o cristianismo primitivo ou “Apostólico”, além de não se diferenciar do hebreu comum, eram tão poucos que dava para contar nos dedos. Como Nero seria a encarnação do “Anticristo” e a Besta do 666; a pagã Roma só foi cristianizada no século IV; em 130 d.C. Irineu classificou Roma como “A Cidade da Primeira e da Segunda Besta”, a Roma antiga era “A Cidade das 07 colinas”, o “Apocalipse” de São João predizia que, “O fogo derrotará a fera de 07 cabeças”...

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Os cristãos usam o artifício de afirmar que, “Nero incendiou Roma”, e que “Enquanto o fogo queimava as casas dos romanos, o louco do Nero tocava harpa”... Forjaram que o Nero responsabilizou os cristãos pelo incêndio de Roma, e falsificaram que Nero mandou martirizar os “cristãos” no Coliseu Romano... 1-Plínio “O Velho” é o único historiador da época que menciona o “Incêndio de Roma”, mas diz apenas que o incêndio durou cinco dias, e que foram destruídos 04 dos 14 Distritos da Cidade... 2-Flávio Josefo, Dião Crissóstomo, Plutarco e Epíteto, não mencionam o Incêndio... 3-Como o Caio Suetónio Tranqüilo poderia ter “escrito” como “testemunha ocular” de algo que aconteceu 05 anos antes dele ter nascido? O Caio nasceu em 69 d.C, e o Incêndio aconteceu em 64. 4-A “ESTILOMETRIA COMPARADA” prova que o relato deixado por Suetônio no livro, “A vida dos 12 Césares”, onde o Nero responsabilizou os cristãos e os martirizou no Coliseu de Roma, não passa de uma farsa, onde se tenta provar a existência de cristãos e de Jesus Cristo. 5-Mesmo que o incêndio de Roma (que destruiu apenas 04 dos 14 Distritos) fosse criminoso e não um acidente, onde alguém deixou o fogo fugir do seu controle, o incêndio poderia ter sido provocado pelos zilotas, os essênios, os terapeutas ou os instigados por Crestus. Embora o Coliseu (ou “Anfiteatro Flaviano”), só tenha começado ser construído em 72 d.C, por Vespasiano; tenha sido terminado em 82 d.C. por Domiciano; e o Nero tenha se suicidado em 09 de junho de 68; para fingir que Jesus Cristo existiu, os cristãos forjaram que o Imperador Nero mandou torturar os cristãos no Coliseu. Nero não foi um perseguidor de Cristãos como a Bíblia afirma. Quem se refugiava nas Catacumbas romanas eram os criminosos e fugitivos; e não os corajosos e fanáticos cristãos; mas para convencer os iludidos de que Jesus era tão divino quanto os deuses que eles estavam deixando de acreditar, os

Evangelhos acrescentaram diversos detalhes flaudulentos as suas narrativas. Segundo os historiadores Suetônio e Dione, a primeira tomada de posição do Estado Romano contra os Cristãos, foi uma simples expulsão, e remonta a cerca de 50 d.C, quando o imperador Cláudio mandou expulsar os religiosos que estavam continuamente em litígio entre si, por causa de certo “Chrestos” que estava sendo endeusado pelo povão.

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As “perseguições” romanas aos cristãos são puro marketing

Além das versões bíblicas do gênero literário “midráxico” serem narrativas de caráter Sapiencial, que misturam fatos com lendas, para fingir que Jesus existiu. A Bíblia está infestada de PERSONAGENS importantes ou de acontecimentos extraordinários, que são usados como “provas” dos causos relatados. Todavia se a existência do Nero provasse que Jesus Cristo de fato existiu, então a existência da Cidade de Nova Iorque e do edifício Empire State Building, provaria que a história do King Kong é real... Os romanos não perseguiram os Cultos cristãos; e o problema dos Imperadores romanos com os cristãos foi POLÍTICO, pois existia o culto à imagem do Imperador, que era visto como um semideus, a exemplo do que ocorriam nas Monarquias helenísticas e com os faraós egípcios... Sendo que os cristãos além de não respeitar as crenças de outras culturas, ameaçavam os romanos com o Inferno (como faz os evangélicos até hoje). Mesmo assim, a Bíblia usa o marketing de fazer os primeiros cristãos de coitadinhos, e de venerá-los como vítima dos "poderosos" romanos. Pois os iludidos NECESSITAM acreditar nas confortantes versões religiosas, e se elas são verdadeiras ou lendas, isso é secundário. A queima de incenso ante a imagem do Imperador era apena uma prova de lealdade, como hoje seria cantar o Hino Nacional, todavia os cristãos em nome de seu monoteísmo intransigente se recusavam participar das cerimônias onde o Imperador romano era venerado, e em conseqüência dessa recusa, eles eram vistos pelas autoridades como súditos infiéis ou insubmissos.

A versão do Nero ter crucificado São Pedro de cabeça para baixo, é só uma pseudo-epigrafia. Para forjar que Jesus existiu e imprimir um caráter histórico ao que foi inventado, o Novo Testamento usou a tática de anexar pessoas famosas ou fatos marcantes do mundo real, como tendo acontecido junto com as mitologias religiosas.

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Alguns organismos já estariam nos seus limites ambientais, e a seleção natural pode os ter eliminado

01- Além do “Adapte-se ou morra” divulgado por Darwin, existe a "Evolução Estelar Planetária", a "Evolução Química", a "Evolução Orgânica", a Evolução Social, e o “ADAPTE-SE OU MORRA REVERSO”, pois a natureza sempre agrega, modifica ou ELIMINA algo, e a única coisa eterna é a MUDANÇA. 02-A Evolução atua por agregação, eliminação, acaso, ou necessidade, mas não beneficia a sobrevivência do mais FORTE, e sim, do mais bem ADAPTADO. 03-A Evolução NÂO extermina o antigo, mas sim, faz com que o “novo melhorado” possa se adaptar melhor aos desafios provocados pela mudança. 04-Os que contestam a Evolução confunde a “ESPECIAÇÃO” (o mecanismo pelo qual uma espécie origina outra), com o enigma de “COMO A VIDA COMEÇOU”. 05-As Evoluções ocorreram e ocorrerão, pois apesar dos Códigos Genéticos dos diversos animais e vegetais divergirem em detalhes superficiais, as variações existentes são apenas algumas das incontáveis maneiras pelas quais o RNA e o DNA se propagam. 06- É impossível negar as Mutações, as Evoluções Internas, as Evoluções Convergentes, as Adaptações desenvolvidas pelos organismos de características semelhantes e as Seleções Artificiais, pois esses mecanismos são formas de aprimorar as espécies, e de ajudar que o melhor sobreviva. 07- Na luta pela sobrevivência existem mecanismos que favorecem a propagação das características adaptativas, que colocam alguns em vantagem perante seus concorrentes. 08- Existem as EVOLUÇÕES ocasionadas pela sorte, o acaso, a necessidade ou a mudança, pois tudo descende de ancestrais mais simples; e a Evolução é um processo sem fim, onde os capazes de se reproduzir, de metabolizar energia e de se adaptar, vão se modificando. 09- Existem as alterações ocasionadas por: MUTAÇÕES DEGENERATIVAS, IRRADIAÇÕES DE PARTÍCULAS, ALTERAÇÕES no Cromossomo do núcleo da célula germinativa, MULTIPLICAÇÕES que se tornam MAIORIA, alterações por MOLÉCULAS CRUCIAIS, ERROS METABÓLICOS, ERROS por DEFICIÊNCIAS QUÍMICAS, ENZIMAS-CHAVE, por Anomalias ou Mecanismos genéticos que passam para as gerações seguintes, as TRANSFERÊNCIAS Laterais ou Horizontais (HGT), as Emergências, Metilações, Acetilações do DNA, as convergências adaptativas, e ou AGREGAÇÕES.

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O batismo de Jesus por João Baptista é uma pseudoepigrafia.

O “BATISMO DO ARREPENDIMENTO”, por Ablução feito por João Batista servia para “lavar” a mancha do “Pecado Original”, e Jesus sendo um Deus/homem e o “Espírito Santo”, Ele teria nascido sem “PECADO”, e não precisaria ser batizado. Mesmo “sendo primo de Jesus”, e tendo nascido em Aim Karim, uma Aldeia a 6 quilômetros de Jerusalém, o João Batista afirmou que não conhecia Jesus... Documentos romanos e Flavio Josefo em “Antiguidades Judaicas” reportam a prisão e a morte do jovem João Batista aos 26 anos, por divulgar que Herodes transformou a cunhada Herodias em amante, mas sem mencionar Jesus e “Salomé”, pois o “ Batismo” de Jesus aos 30 anos (por João Baptista), é só uma pseudoepigrafia onde se tenta fingir que “Jesus Cristo” existiu.

Sendo hebreu Jesus teria sido batizado no oitavo dia de nascido, numa “BritMilá”, como símbolo da “Aliança entre Deus e o povo de Israel”, e Batizado aos 13 anos, quando passou pelo B'naiMitzvá. Na hora do “banho” por imersão nas águas do Rio Jordão, o Espírito Santo não precisaria ter descido sobre Jesus, ou seja, decido sobre si mesmo. E o “batismo” de Jesus teria sido uma Aliança de D'us consigo mesmo... O Batismo de Jesus aos 30 anos foi copiado do Ritual de Purificação de Hórus, que foi Batizado no Rio Eridanus (Jordão), por Anup; sendo que Mitra, Zaratustra, Attis, Krisna, Dionísio e Hórus, também foram “Batizados” aos 30 anos. No quadro “A Virgem das rochas”, o Da Vinci mostrar o João Batista abençoando Jesus, e não Jesus abençoando o menino João Batista, como uma denúncia. Jesus sendo 6 meses mais NOVO do que o João Batista, que nasceu em 27 de março, Jesus não poderia ter nascido em dezembro.

Embora o jovem João Batista tenha sido preso na Pereia aos 26 anos de idade, levado para a Fortaleza de Maqueronte, e degolado a mando de Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia e da Pereia. Mateus fabricou tanto o batismo de Jesus por João batista, como o dramalhão onde a ninfeta Salomé pede a Herodes a cabeça do João Batista...

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18 HORAS é POUCO para tudo o que “aconteceu” com Jesus No livro "THE MISTERY OF THE LAST SUPPER", Colin Hu mphreys da Universidade de Cambridge, depois de CRONOMETRAR o que os Evangelhos relatam sobre o julgamento e a execução de Jesus, alegou que não daria tempo para Jesus ser PRESO (a meia noite de quinta feira, no Monte das Oliveiras); sido CONDUZIDO ao Sinedrim onde foi “INQUIRIDO” e depois LEVADO ao Procurador Pilatos; LEVADO ao Governador Herodes; DEVOLVIDO ao Pilatos; sido ESPANCADO; o povo tenha preferido soltar Barrabás; e mesmo sendo inocente Jesus tenha CARREGADO a cruz e sido CRUCIFICADO; tenha PERMANECIDO na Cruz até morrer; tenha sido LANCETADO pelo soldado Longinus; sido RETIRADO da Cruz e LEVADO por Nicodemos; ESPERADO Nicodemos voltar da Cidade onde foi comprar 02 mortalhas; e sido SEPULTADO, antes da sexta feira escurecer... Tudo em MENOS de 18 horas (06 horas no período noturno), em plena Páscoa judaica, segundo as Leis romanas; mas sem que o ilustre Acusado tenha podido contar com a Assistência Jurídica de algum DEFENSOR, sem que tenha tido um PRAZO para poder se defender; e se tratando do mais civilizado TRIBUNAL da época.

A Lei que garante o direito do acusado ser defendido por Advogado surgiu após o General Crasso em 70 a.C. ter sumariamente crucificado mais de 6.000 heróis que se recusaram indicar qual deles era Spartacus. A versão de que “os romanos libertavam criminosos durante a Páscoa judaica”, no “Julgamento” iníquo e apressado de Jesus não ter havido um PRAZO para que o acusado se defendesse; só a acusação ter se manifestado; e o acusado não ter sido defendido por “Advogado”, provam que a “execução” apressada de Jesus é uma mitologia; e não o PROCESSO CRIMINAL, a SENTENÇA, a EXECUÇÃO, a MORTE, o SEPULTAMENTO e o endeusamento mais rápido da história humana. A versão onde o decidido, sanguinário, cruel e disciplinado Pôncio Pilatos é apresentado como alguém tão influenciável, relutante e fraco, que teria cedido às pressões dos clérigos para crucificar Jesus... E a narrativa de que Pilatos procurou todas as formas de pôr Jesus em liberdade, seriam absurdos. Os relatos fornecidos pelos Evangelhos são versões de segunda ou terceira mão, Inventados por uma Igreja, que por ser romana, não poderia explicar aos fiéis a morte de Jesus Cristo pelas mãos do Império que ela representava.

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A crucificação do Spartacus desestruturou as crucificações!

Mesmo a Lei Romana determinando que as crucificações passassem por três etapas: O “JULGAMENTO”, a “FLAGELAÇÃO” e a “CRUCIFICAÇÃO”; em 70 a.C., Spartacus e 6000 homens do seu “Exército rebelde” foram sumariamente crucificados pelo desvairado General Crasso, sem que nenhum dos prisioneiros tenha se beneficiado com o fato de que estaria cumprindo ordens... Para salvar seus soldados Spartacus se identificou, mas os seus corajosos e leais

companheiros começaram a gritara: “Eu sou Spartacus”! “Eu sou Spartacus”... A hedionda crucificação dos valentes ex-escravos, que durante três anos desafiou o poder do Império romano, e reuniu mais de 140 mil seguidores, foi repudiada pelo povo (e até por alguns Senadores romanos), com tanta repulsa, que após o General Crasso ter crucificado cerca de 6000 valentes, ao longo da Via Apia, (de Roma até Cápua), a morte na cruz perdeu os elementos da vergonha e da profunda humilhação, bem como, virou um símbolo de insubordinação tão forte, que foi deixado de lado, e só empregado nos casos mais críticos. Os muçulmanos contestam a crucificação de “Jesus Cristo”, e contra-argumentam que, Alá jamais desonraria o maior profeta seu, ou permitiria que o mesmo viesse a sofrer uma morte tão sofrida e hedionda. Mesmo os “causos” sobre Jesus não passando de um pseudo-epígrafe, onde se usa acontecimentos famosos (como as crucificações), para fingir que a lenda de Jesus o Cristo seria um acontecimento real e não uma lenda religiosa. E milhares de anos antes de “Jesus Cristo”, a Morte, a Crucificação e a Ressurreição de personagens como Hórus e Orfeu, já fosse celebrado com alguma ágape, (um ritual onde o pão simbolizava a sua carne, e o vinho o seu sangue)...

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A “MALDIÇÃO DA MORTE AOS 33 ANOS” de idade

Além do “3” ser o Número da PLENITUDE, da SANTIDADE e da TRINDADE; as antigas “TRÍADES” serem formadas pelos Deuses do CÉU, da TERRA e das ÁGUAS. Adão ter “nascido” com a aparência de 33 ANOS, (a IDADE PERFEITA). Jesus, Mitra, Bel, Horús, Krishna, Tammuz e Alexandre “O Grande” terem morrido aos 33 ANOS de idade; e diversos deuses terem ressuscitado 03 dias depois... Seriam remodelagens cabalísticas da “MALDIÇÃO DA MORTE AOS 33 ANOS”. E arquétipos do CICLO SAZONAL onde os vegetais “morrem” no INVERNO, mas RENASCEM 03 meses depois, na PRIMAVERA; assim como, do Sol “morrer” em 22 de dezembro, mas renascer 03 dias depois (em 25 de dezembro).

Se a ressuscitação de Jesus foi ESPIRITUAL Jesus não poderia ter “COMIDO PÃO”, como fez em João 21;15, e Tomé não poderia ter EXAMINADO Jesus... Se o corpo FÍSICO de Jesus REVIVEU, Jesus não teria SUBIDO ao Céu, porque “CARNE E SANGUE NÃO HERDARÃO O REINO DOS CÉUS”. Para fabricar “Jesus Cristo” foram usadas lendas como a do BEL, o Deus supremo dos babilônicos que foi traído, aprisionado, julgado, crucificado junto com 02 criminosos, e sepultado; mas que depois de morto teria “RESSUSCITADO”...

Num “ATO FALHO” ou lapso freudiano, típico de quem faz afirmações falsas; Mateus em vez de ter dito “Jesus ESTEVE três dias e três noites no ceio da terra”; disse que, “Jesus ESTARÁ”, apesar da palavra “ESTARÁ” se referir a algo que ainda SERÁ realizado, e não algum acontecimento do PASSADO.

Embora os saduceus, os ebionitas, e os essênios fizessem os seus cultos diante de estátuas de Ísis amamentando o filho Hórus, e venerassem a crucificação do “CORDEIRO DO MITRAÍSMO”, e não de “JESUS CRISTO”, quem alastrou a lenda de Jesus Cristo ter RESSUSCITADO legalizou, absorveu e incorporou diversos rituais pagãos ao culto de Jesus.

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A Tanatologia prova que a "Ressurreição" de Jesus é uma fraude A Tanatologia (parte da medicina que se ocupa com o estudo da morte), explica que, Com a morte clínica cessam todas as ATIVIDADES BIOLÓGICAS, inclusive a CIRCULAÇÃO SANGÜÍNEA e a PRESSÃO ARTERIAL, pois só os organismos vivos têm a possibilidade de ESPIRAR sangue. Se o sangue de Jesus espirou no soldado Longinus, Jesus não estaria MORTO, ainda que estivesse em estado LETÁRGICO, Em Mateus 27, 49/51, quando Longinus furou com uma lança o lado esquerdo de Jesus, esguichou sangue num dos olhos de Longinus; que sendo defeituoso ficou curado, Longinus se arrependeu dos seus pecados, deixou a vida de soldado, e virou Monge, vindo a se transformar em São Longuinho. Como um Deus que NASCE, cresce e MORRE estaria fora das características de uma divindade. A lenda onde Jesus “morreu na cruz” para redimir os Pecados dos homens, não passa de um dramalhão. Usando os próprios relatos existentes na Bíblia, fica fácil provar que Jesus não morreu devido a sua crucificação, mas sim, foi assassinado pelo golpe de lança que recebeu do soldado Longinus. Se Jesus agüentou ficar 40 dias no Deserto, sem comida e sem água, então era pra ele ter resistido ficar mais de 03 horas na cruz... Como se precisou providenciar uma mortalha, e arrumar um túmulo emprestado, não deu tempo para sepultar Jesus no túmulo que a família da mãe de Jesus tinha em Talpiot. Já que a Páscoa Judaica iria começar, o cadáver de quem virou Jesus foi primeiro sepultado na Tumba da família do José de Arimatéia, e depois levado para Talpiot. Sendo que o “Novo Testamento” aproveitou o ocorrido com o infeliz em tela para fabricar a mitologia de “Jesus Cristo”. Além de Jesus só ter “subido ao céu” 40 dias depois que “ressuscitou”. E após ter “ressuscitado” ter dito a Maria "Não me detenhas, pois ainda não subi para meu Pai". A versão 23;24 onde Lucas afirma que Jesus teria falado para o ladrão DIMAS que, “EM VERDADE TE DIGO QUE HOJE MESMO ESTARÁS COMIGO NO PARAÍSO”, é só uma reciclagem de lendas milhares de anos mais antigas, como a lenda de Hórus.

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Jesus seria “O Herói das Mil Faces”

Já que sem perigos, sem dificuldades, sem sofrimentos e sem luta não há glória... Os inventores da Bíblia percebendo que para incrementar os causos, todo “super-herói” necessita de algum grande inimigo, inventaram o Demônio, o Inferno, o Purgatório e o suposto “Pecado Hereditário”; pois, sem o “Pecado Original” e a Ressurreição da personagem Jesus Cristo, não haveria motivo para a vinda de algum suposto “Salvador da Humanidade”. No livro “O Herói das Mil Faces”, Joseph Campbell, que estudou diversas mitologias e sociedades, sintetizou que independente da época e da localização, todos os mitos ou heróis seguiriam uma determinada jornada, que poderíamos chamar de “A Jornada do Herói”. Campbell explica que Para se tornar um “herói” a personagem primeiro recebe um “chamado”, tenta rejeitá-lo, mas é convencido aceitar a sua “missão”, passa por alguma difícil provação, encontra alguém ou algo que lhe da forças ou o ajuda fica mais forte, vence os obstáculos, liberta os companheiros, ou os lidera no caminho da redenção... Se você pesquisar a vida de Tamuz, Moisés, Jesus, ou do seu herói preferido, e comparar com o roteiro de Campbell, concordará com a revelação fornecida por Jung no seu “Inconsciente coletivo”, onde é mostrado que os “deuses” dos humanos são o mesmo herói psicológico com mascaras diferente... Ou seja, um arquétipo do inconsciente coletivo, a parte visível do inconsciente humano, e uma psiquê-social, pois a fé religio$a sendo parte do nosso “Inconsciente coletivo”, ela tanto seria adquirida de forma cultural, como herdada. Até porque, se trataria de alguma “memória ancestral” onde um conjunto de sentimentos, pensamentos e lembranças, seriam compartilhados por quase todos os indivíduos.

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PERGUNTAS que colocam o cristianismo em xeque

A Bíblia tem capacidade de explicar o que existe além do “Horizonte Cósmico”? Por que quando a humanidade se extinguir todo o Universo irá desmoronar? O que o Deus dos Hebreus fazia antes de criar o Universo? Por que a Bíblia errou DE ONDE VIEMOS, PARA ONDE VAMOS e QUEM SOMOS? Somos poeira estelar que evoluiu para a mais sofisticada destinação biológica já realizada; tudo é tão antigo como o próprio Universo, pois foi forjado pelas reações que ocorreram nas estrelas que explodiram. E a vida é um ciclo, onde devolvemos as substâncias que retiramos do meio ambiente. Qual a explicação bíblica para que não haja vida em bilhões de planetas? Por que a Bíblia não aceita que outros seres também possam se tornar conscientes do que os rodeiam, e ser capaz de perguntar pelo sentido da vida? Como o ESPÍRITO de Deus PAIRAVA POR SOBRE AS ÁGUAS, que estavam nos dois Oceanos, um embaixo do firmamento e o outro por cima dele, Gn1: 6-8, se o planeta Terra não está envolto por águas, e sim, pela Estratosfera? Já que “No inicio” ainda não havia NADA, não poderia haver o “CAOS”, pois só há algum tipo de desorganização, quando já existe algo. A versão de que “No inicio”, os Dias seriam ENORMES, foi descartada pelo fato de que no passado a Terra rodava mais rápido, e para que os Dias fossem mais longos, seria necessário que a Terra rodasse mais lenta do que ela roda hoje. Tanto as rochas, como o gelo glacial, e os fósseis permitiram verificar os números de bandas de cada ciclo diferente, e descobrir que no Inicio os dias terrestres foram MENORES. Com o passar do tempo, a Lua e o “Atrito das marés” frearam o “Movimento de rotação da Terra”, fazendo com que os dias ficassem MAIORES, até porque as marés eram mais intensas, devido a Lua estar mais próxima da Terra. Há cerca de 350 milhões de anos, os dias terrestres só tinham 21 horas e

Os espelhos retro refletores deixados na Lua em 1969, pela missão Apolo 11, permitiu medir a distância da Terra a Lua, e provou que a cada século o Dia terrestre fica MENOR 1,7 milissegundos.

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não às 24 horas atuais, sendo que a Lua parecia maior, pois estava bem mais perto da Terra. Devemos continuar seguindo a versão bíblica existente no Êxodo, e no Deuteronômio, onde o sábado é um dia Santo e de descanso; que tem que ser respeitado por todas as gerações, ou o Antigo Testamento perdeu o caráter de “Legislação Civil”, e hoje algumas das suas prescrições passaram a ser interpretadas de maneira apenas "religiosa". Apesar de muitos terem morrido de Disenteria, causada pela ingestão da carne de porco, inclusive Buda, que morreu por volta de 483 a.C. Hoje só é desaconselhado ingerir a carne fresca de porco junto com o sangue...

Embora o porco seja um animal domestico, da Ordem dos ARTIODÁCTILOS, que inclui a ovelha, a cabra, o boi e o camelo. A carne do porco também é um alimento REIMOSO; tem uma sobrecarga de proteína e de gordura; costuma provocar inflamações na pele humana, ou pode entrar em guerra com o sangue dos que ingere esse “veneno” disfarçado de alimento; e caso os porcos vivam no meio de excrementos, as fezes e a urina do porco poderiam favorecer o crescimento da Pfiesteria. Quando a carne do porco não é higienizada e bem cozida, pode acontecer uma teníase ou cisticercose, que são causadas pelo mesmo parasita, porém com uma fase de vida diferente. Alguns vírus do porco poderiam trocar genes com os vírus dos que ingere esse alimento cheio de armadilhas... E os novos rearranjos genéticos, assim como, a combinação de segmentos de RNA dos porcos, poderiam produzir linhagens novas de vírus extremamente virulentos. Quando a realidade vem à tona e não é possível negar as provas e os fatos, os crentes tentam diminuir as descobertas e harmonizá-las com o que pregam?

À carne de porco foi excluída da “Lista seletiva de alimentos” do Levítico, onde se afirmava que Deus proibiu comer carne de porco... Pois a “Lista” era uma regra sanitária, que foi colocada na Bíblia e transmitida ao povo como sendo alguma Lei Divina, em virtude dos orientais terem o costume de comer carne mal cosida.

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Se existia o “PACTO SAGRADO” de Deus proteger o POVO ESCOLHIDO, por que em 721 a.C., Israel foi saqueada pelos assírios; em 587 a.C. por Nabucodonosor II, que destruiu o Santuário onde se encontrariam as “Tábuas Sagradas”; em 66 d.C., Floro destruiu Jerusalém; em 70 d.C., o Templo de Jerusalém foi mais uma vez arrasado; desta vez pelo GENERAL TITO, que matou mais de 100 mil judeus, e transformou cerca de 300 mil judeus em escravos, em 135 d.C., mais uma vez Jerusalém foi devastada, e durante a segunda guerra mundial, quase 50 milhões de judeus fossem mortos?

Por que Jesus amaldiçoou uma figueira que não deu “frutos”, se não era época de figos? De mais a mais, o "figo" não é uma fruta, mas sim, uma flor... A perícope bíblica da figueira que não deu “frutos” fora da época é uma das mais irracionais mitologias bíblica inventada por Marcos, que não conviveu com Jesus, não conheceu Jesus, e na época de Jesus Marcos não era nascido... Em 11:12-14, 20-24, Marcos disse claramente que, “Não era época para figos”... Como o causo da figueira aconteceu em 10 de Nisã (28 de março) do ano 33 E. C., ou seja, fora da época para figos, Jesus não poderia ter amaldiçoaria a figueira. “Jesus Cristo” é só um “Herói trágico” que foi mitificado num Deus Humano.

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Embora alguns parasitas sobrevivam ao processo digestivo dos hospedeiros, e use o hospedeiro como meio de transporte; a lenda onde JONAS, filho de Amitaim, após três dias no ventre de um peixe, foi vomitado em uma praia... É só um ARQUÉTIPO da volta triunfal do Sol que “renasce” em 25 de dezembro, depois de ter “morrido” por 03 dias. Como o “LIVRO DE JONAS” foi escrito depois do exílio hebreu na Babilônia, os israelitas absolveram a Fábula ninivita, onde o Deus-Peixe Dagon castigou o desobediente JUNAS o fazendo ser engolido por um enorme peixe; sendo que após três dias no ventre do peixe, JUNAS foi vomitado em uma praia... Apenas os impelidos pela curiosidade de investigar estariam preparados para procurar uma resposta fora das superstições e onde o aprofundamento dos conhecimentos científicos é contrário às supostas versões divinas. Se o único modo de provar as versões religiosas é pela fé, e não pelos méritos do que se afirma; então o Deus dos iludidos não passa de um conceito abstrato do cérebro religioso, que é ativado quando o devoto “entra em contato” com algum amigo imaginário.

As religiões seriam uma “ponte”, entre a razão e as angústias mais profundas dos indivíduos, que passam a vida em algum equilíbrio precário, mas procuram manter uma fachada de aparente normalidade. As crenças religio$as não tem nenhum compromisso com os rigores cronológicos, geográficos ou científicos; é uma questão de fé e não a realidade. Uma forma de suprir a falta de elementos científicos. Um jeito de modificar os fatos que nos incomodam, e de se apropriar das lendas anteriores.

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AS 13 FALÁCIAS MAIS USADAS PELOS ILUDIDOS

01- Inversão do ônus da prova A inversão de ônus da prova consiste em ignorar que o fardo e a responsabilidade de prova são de quem afirma algo, e não de quem duvida ou pede provas. A fonte da falácia é a pressuposição de que algo é verdadeiro, até que se prove que o mesmo é falso. Observe que essa falácia nada mais é do que um Argumentum ad Ignorantiam (vê-se a definição mais abaixo). Pois quem tem que provar a existência da divindade é o crente que defende a existência da sua mitologia. E dada à impossibilidade de se provar a existência de algum suposto Deus, fica provado que Deus não existe. 02- A EVIDÊNCIA ANEDOTA A EVIDÊNCIA ANEDOTA é uma das falácias mais simples e também uma das mais usadas pelos iludidos, veja um exemplo: “Claro que Deus existe e que continua realizando milagres”, eu sou um testemunho disso; o meu filho estava quase morrendo, eu rezei pedindo a Deus que ele ficasse curado, e ele se curou em pouco tempo... É válido ilustrar um argumento com alguma experiência vivida por alguém, mas as descrições de tais experiências pode não provar nada.

Por exemplo, você pode alegar que se encontrou com o Elvis Presley, porém a descrição da sua experiência não é suficiente para provar a alegação de que o Elvis Presley esteja vivo. As Evidências anedotas são muito eficientes para apoiar argumentos para platéias que querem acreditar no que está sendo dito. Mas embora a tática das Evidências anedotas seja muito utilizada pelos crentes, o argumento é ineficiente com os céticos. 03- REPETIÇÃO EXAUSTIVA DE AFIRMAÇÃO (ARGUMENTUM AD NAUSEAM). Essa falácia baseia-se na idéia incorreta e fantasiosa de que, algo será mais verdadeiro se repetido exaustivamente, até que a “vítima” fique cansada de ouvir.

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04-A FALÁCIA DO ESPANTALHO A Falácia do Espantalho consiste em deturpar um argumento exposto ou um conceito para que esse argumento ou conceito fique mais facilmente atacável. Essa tática é muito usada nos debates entre crentes e ateus, veja um exemplo: “A Teoria da Evolução é falsa porque ela contraria a Segunda Lei da Termodinâmica, onde é dito que, O nível de desordem de um sistema nunca pode diminuir”... Logo um ser complexo como o ser humano, não poderia ter vindo de um simples ser unicelular primitivo e menos organizado... Essa falácia é a mais difícil de ser detectada, principalmente quando não temos conhecimento sobre o argumento proposto. Como a Terra é um sistema termodinamicamente aberto e não fechado, contém infinitas biosferas que estão dentro de outras biosferas, e tudo reage ao que o cerca, a citação de que o nível de desordem (entropia) de um sistema só pode aumentar, não se aplica ao caso terrestre, já que a desordem terrestre tanto pode aumentar como ou diminuir, sem que a “Teoria da Evolução” viole a “Segunda lei da termodinâmica”, pois a Lei em tela não entra em conflito com as características típicas do nosso planeta. 05-APELO À AUTORIDADE (ARGUMENTUM AD VERECUNDIAM). Embora a ciência não respeite o “você sabe com quem está falando”, e sim, a explicação capaz de esclarecer algo, o "Argumento de autoridade" finge que caso alguma pessoa com prestígio ache certo determinada falácia, ela estaria correta, por exemplo, Einstein era um gênio e acreditava em Deus, você se acha mais inteligente do que Einstein para não acreditar? Mesmo que Einstein não fosse ateu, podemos derrubar esse argumento falacioso demonstrando que as pessoas são passíveis de erros, quando opinam sobre fatos que estão fora da sua sendo especialização, e que o fato de alguém ser famoso não muda a realidade da vida. Existe muita diferença entre defender determinado argumento com base no prestigio de alguém, e reforçar a nossa versão com a opinião de quem realmente entende do assunto que está em discussão, por exemplo: Mesmo Dawkins sendo o biólogo mais famoso dos EUA, caso Richard Dawkins afirmasse ser impossível fabricar foguetes mais rápidos do que os que já existem, ele poderia estar errado, já que o seu conhecimento sobre assuntos fora da sua especialidade pode não passar de achismo.

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06- FALSA CORRELAÇÃO ENTRE CAUSA E EFEITO (POST HOC ERGO PROPTER HOC). A falsa correlação entre causa e efeito consiste em afirmar que um evento é causado por uma suposta causa, só porque essa suposta causa ocorreu antes do evento. A falsa correlação entre causa e efeito é só um tipo específico de Non Causa Pro Causa, também conhecido como “Post hoc ergo propter hoc”, que significa efeito “depois disso”, exemplos, “Tomei remédios homeopáticos para curar minha gripe e após uma semana minha gripe desapareceu.” “O número de crimes cometidos dentro dos presídios aumentou com a diminuição do catolicismo entre os detentos, logo, a diminuição do catolicismo entre os presos causou um aumento na criminalidade“. 07- ATAQUES PESSOAIS (ARGUMENTUM AD HOMINEM) Essa falácia consiste em atacar quem está argumentando algo, e não o argumento em si. Pode-se atacar desde o caráter de quem afirma, até sua nacionalidade ou raça. Os ataques pessoais se manifestam de formas diversas, vamos ver quais são eles: a/ Abusiva Quando se ataca o argumentador e não a argumentação, caracteriza-se num Ad Hominem abusivo, por exemplo, Você afirma que não existe relação entre moral e religiosidade, mas eu descobri que você é ateu e que bate na sua mulher. Uma forma menos aparente de Ad Hominem abusivo é alegar que o argumento proferido por alguém também foi proferido por alguém facilmente criticável, por exemplo, Você acha que o Estado deve ter plenos poderes; Hitler teria concordado com você.

b/ Circunstancial O ataque Circunstancial usa características particulares do argumentador para derrubar seu argumento e caracteriza um Argumentum ad Hominem circunstancial. Por exemplo, “Claro que você não quer contribuir com o Greenpeace, pois trabalha para uma madeireira!”

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c/ Tu quoque Tradução: "Você, também" ou "Você é outro". Quando se diz que um argumento é falso só porque o argumentador atacado não pratica o que afirma, tem-se aí outro tipo de ARGUMENTUM AD HOMINEM, veja o exemplo: “Você sempre disse que bebe faz mal à minha saúde, mas ontem naquela festa, eu vi você bêbado!” O Argumentum ad Hominem é um dos mais comuns tipos de ataques pessoais, e funcionam quando se está diante de espectadores de posição contrária ao argumentador atacado. Caso você esteja debatendo com um crente que está sendo ouvido por vários outros crentes, é bem provável que ele cometa alguns ataques pessoais. Não necessariamente com o objetivo de derrubar seu argumento, mas sim com o objetivo de atrapalhar a sua argumentação para que você tenha dificuldades em transmitir suas idéias de forma adequada. Embora se tenha mais chance de estar diante de algum argumento falso, quando quem defende algo seja um argumentador de credibilidade duvidosa, a veracidade de um argumento não depende de quem o defende e sim, da realidade que o mesmo conte. 08- ARGUMENTUM AD ANTIQUITATEM Essa é a falácia onde se afirmar que um conceito é certo, simplesmente por ele ser antigo. Algo como, “sempre foi e sempre será assim”, veja o exemplo em tela para entender melhor: “O cristianismo é a religião mais correta porque é a mais antiga de todas, você acha que se ele fosse falso, teria tantos seguidores quanto têm?” Não entrarei no mérito do cristianismo ser ou não ser a religião mais antiga. E essa frase foi colocada aqui apenas para demonstrar como funciona esse tipo de falácia. O IMPORTANTE é perceber que nem sempre esse tipo de falácia é facilmente identificável como foi demonstrada na citação acima, e que a frase pode aparecer de forma um pouco mais convincente ou passar despercebida.

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09- APELO À IGNORÂNCIA (ARGUMENTUM AD IGNORANTIAM). Consiste em afirmar que alguma coisa é verdadeira só porque ainda não foi provado que é falso. Ou afirmar que algo é falso só porque ainda não foi provado que é verdadeiro, por exemplo: Juridicamente você é considerado inocente até que a sua culpa seja provada. Outro caso que inserido no contexto da discussão pode passar despercebido, e por isso, precisa de cuidado para não se chegar a alguma conclusão, seria a alegação de que, é Claro que a Bíblia é verdadeira, pois até hoje ninguém pode provar de outra maneira, pode? 10- APELO À FORÇA (ARGUMENTUM AD BACULUM). Essa falácia recorre ao medo da força (ou ameaça dela) para forçar as pessoas aceitarem algum argumento. Ela é muito utilizada por religiosos que querem persuadir as pessoas que questionam os Dogmas de sua Seita, veja um exemplo: “Claro que a Bíblia é verdadeira, e aqueles que não aceitam isso sofrerão para sempre no fogo do Inferno.” A ameaça não vem necessariamente do argumentador, mas sim da possibilidade de “sofrer eternamente no Inferno”. 11- ARGUMENTUM AD NUMERUM O ARGUMENTUM AD NUMERUM, APELO À GALERA” ou ARGUMENTUM AD POPULUM consiste em afirmar que, “Quanto mais pessoas concordam com uma afirmação, mais verdadeira seria essa afirmação”. Mas embora se diga que “A voz do povo é a voz de Deus”, é ridículo achar que alguma coisa estaria errada só porque ela ainda não foi assimilada pelo grande público. Até porque demora para que algo seja aceito pela população, e quase tudo que foi criado ou modificado, teve que enfrentar os contrários às mudanças ou que não se beneficiaram com as mudanças. Apelar para um grande número de pessoas, a fim de ganhar a aceitação de alguma proposição, caracteriza o “Apelo à galera” ou Argumentum ad Populum, veja um exemplo, “Por vários anos, milhões de pessoas acreditaram em Jesus Cris o e na Bíblia, e isso provocou grandes mudanças nas suas vidas. Você está por acaso afirmando que essas pessoas são tolas ou iludidas?

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Além do ARGUMENTUM AD POPULUM só “funcionar” caso a “platéia” tenha a mesma opinião do argumentador, mesmo quando algo é defendido por muitos, a maioria pode estar completamente errada, pois a chamada “Voz do Povo” costuma ser a voz dos poucos evoluídos e dos que nasceram para obedecer, e não para mandar ou entender. Por exemplo, durante milhares de anos, as pessoas acreditavam que o Sol girava em torno do planeta Terra, e que a Terra era o centro do Universo... Mas essas crendices não fizeram com que as versões religio$as em tela se tornassem verdadeiras, fizeram? 12- ARGUMENTUM AD LAZARUM Essa é a falácia típica dos que afirmam que, alguém que desprezou as riquezas, os confortos ou os prazeres da vida, seria bem mais virtuoso do que os que fazem questão de aproveitar a vida. Por exemplo, é comum se achar que os que escolheram viver em Conventos ou abriram mão dos prazeres proporcionados pela vida, são mais Santos do que os que querem aproveitar a sua única existência... Todavia a realidade poderia ser bem diferente, pois o perturbado, iludido ou ingênuo que só trabalhou para a sua religião, ou que cedeu todas as suas energias, o seu tempo e as suas “riquezas” para alguma mitologia, poderá vir a se transformar num escravo voluntário, ou num “desqualificado” que desperdiçou as suas oportunidades, e não passou a sua genética adiante. 13- NON CAUSA PRO CAUSA Ocorre quando alguma coisa é identificada como a causa de um evento, mas não existe prova de que essa coisa é o real causador do evento ou a sua única causadora, por exemplo: Tomei uma Aspirina e rezei o Terço, aí minha dor de cabeça desapareceu... Logicamente, a minha oração foi ouvida por Deus, logo Deus existe. Note que não ficou comprovado o que fez a dor de cabeça desaparecer, e a dor de cabeça pode ter terminado devido à oração, à Aspirina ou ambos; portanto, a afirmação anterior não comprova a existência de divindade alguma. Até porque, tanto a razão como a religião são fóruns diferentes.

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OS CRISTÃOS E A IGREJA PERSEGUIRAM OS JUDEUS?

esmo usando diversos relatos hebraicos para forjar a existência do seu “Novo Messias”, os cristãos tentaram se sobrepor ao judaísmo, roubaram os judeus, e perseguiram os judeus de todas as formas

possíveis, por exemplo: Em 306, o Sínodo de Elvira proibiu os Casamentos e as relações sexuais entre cristãos e judeus, e proibição que os judeus comessem junto com os cristãos. Em 535, o Sínodo de Clermont, proibiu os judeus de exercerem funções públicas, e de terem escravos ou empregados cristãos. Em 538, o Sínodo de Orleans, proibiu os judeus de aparecerem nas Ruas durante a “Semana Santa”. Em 681, o Concilio de Toledo, mandou destruir o Talmud e outros livros judeus. Em 692, o Sínodo de Trulanic proibiu os cristãos de se tratar com médicos judeus. Em 1050, o Sínodo de Narbonne proibiu os cristãos de morarem com judeus. Em 1078, para a “manutenção da Igreja”, o Sínodo de Gerone, obrigou os judeus pagar Imposto igual aos cristãos. Em 1092, o Sínodo de Szabolcs proibiu os judeus de trabalhar aos domingos. Em 1179, o 3º. Concilio de Latran proibiu os judeus de depor contra cristãos em Tribunais, e proibiu os judeus de reterem os bens dos herdeiros que se convertessem ao cristianismo. Em 1222, o Concilio de Oxford proíbe a construção de novas Sinagogas. Em 1267, o Sínodo de Viena proibiu os cristãos de assistirem as cerimônias judias, e proibiu os judeus de discutir doutrinas da religião cristã com cristãos. Em 1279, o Sínodo do Ofen, proibição aos cristãos de venderem ou alugarem bens imobiliários aos judeus. Em 1310, o Sínodo de Mayencia proibiu a Conversão de um cristão ao judaísmo ou o retorno ao judaísmo de um judeu batizado. Em 1368 o Sínodo de Lavour considerou heresia vender ou transferir a judeus objetos pertencentes à Igreja.

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Em 1434, o Concílio de Basiléia proibiu que judeus agissem como intermediários em transações comerciais, imobiliárias ou contratos de casamentos; e que se dessem títulos universitários a judeus. Em 1455, a Bula Romanus Pontifex alegou que, «A escravidão é algo tolerável, desde que facilite a catequese dos cativos». Lucas teve a torpeza de afirmar que, «O escravo que não obedecer ao seu amo, deverá ser acoitado». O cristianismo foi a favor da escravidão, e em 25:44, o próprio Levítico afirma que, «É permitido que se compre escravos, desde que sejam de outro país»... Diversos Padres tiveram escravos, pois o comércio de pessoas foi uma coisa tão “normal” e “legal”, que era comum o Padre comprar escravos, que na época custavam cerca de 20 moedas de prata. Em 1543, Lutero recomendou várias medidas contra os judeus, tais como expulsão, confiscação de bens, trabalhos forçados, queima das Escolas judaicas e das Sinagogas, e a proibição de transitar pelas Ruas. Em 1567, o Papa Pio V, através da bula “Romanus Pontifex”, sentenciou que: Pela autoridade da presente carta, Nós ordenamos que todo e cada judeu de ambos os sexos em Nosso domínio temporal e em todas as Cidades, terras, lugares e baronatos sujeitos ao poder da Igreja, deve deixar sua terra no espaço de três meses a partir da publicação da presente carta. Deve ser despojado de suas propriedades e processados de acordo com a lei. Eles devem tornar-se servos da Igreja Romana e sujeitar-se à servidão perpétua. E a dita Igreja deve ter sobre eles os mesmos direitos que outros domínios têm sobre seus servos. Em 1924, o ódio raivoso de Lutero influenciou tanto o cristão Adolf Hitler que, no seu livro “Mein Kampf”, o antisemitista Hitler defendeu que os judeus fossem perseguidos e exterminados.

Nada empobrece tanto a frágil personalidade do iludido como o convívio diário e perpétuo com pessoas semelhantes.

Durante os 70 anos de cativeiro Babilônico, o “hebraico raiz” se perdeu; só os textos da Torah mosaica foram preservados; e das 12 tribos, só às de Judá e de Benjamim restaram. Foi à dispersão das outras 10 tribos que fez os ISRAELITAS ser chamado de HEBREUS, deixar de falavam a língua antiga, que se servia de um alfabeto siríaco chamado Aramaico, que era formado pela reunião de vários idiomas da Assarei e da Fenícia; e traduzisse as “versões matrizes” da Torah, para o hebraico.

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Linha do Tempo ou cronogr ama das doutrinas anexadas ao cristianismo

Para provar que os bíblicos omitem a realidade e mascaram as deficiências existentes na Bíblia com explicações fantasiosas, repetitivas ou que não se sustentam. Apresentamos em anexo as datas das doutrinas que foram usadas para forjar a crença em Jesus Cristo: Há mais de 07 mil anos, já se comemorava o “Solstício de Inverno”, a noite mais longa do ano, que marca o inicio do Inverno, e no hemisfério Norte ocorre entre 21 e 22 de dezembro, quando o sol atinge o seu afastamento máximo da linha do Equador, tornando as noites mais longas. Há cerca de 4 mil anos, os egípcios observando que o Carvalho é a árvore mais nobre e a mais atingida pelos raios, concluíram que o Carvalho seria a morada terrestre dos Deuses e passaram a bater com os nós dos dedos em algum pedaço de Carvalho, para chamar a proteção da divindade. Sendo que os Celtas e os Romanos foram os que mais espalharam pelo mundo o costume de bater três vezes na madeira para afugentar o azar. Em torno de 1.800 a.C. o Deus da vida “El” foi substituído pelo Deus YHVH. Em torno de 1364 a.C., o rei Amenófis IV, propôs que se cultuasse o “Deus EU SOU” e tentou iniciar o monoteísmo no Egito. Akenaton é “Aquele que agrada a Aton”, e o antigo Amenófis IV. Por volta de 1250 a.C., Moisés supostamente teria recebido os “Dez Mandamentos” de Javé. Por volta de 1200 a.C. Cassandra, a “Sibila Titurbina”, previu que, “Nos campos de Betlém, em lugar agreste, eis que uma virgem se tornará mãe imaculada de um Deus, nascido em carne e mortal!”.

A Bíblia foi escrita por inúmeros autores, é o resumo de uma embromação que levou milhares de anos para ser engendrado. Foi dividida em 1.189 CAPÍTULOS, que por sua vez, foi subdividido em 31,278 VERSÍCULOS. E as suas 03 milhões de letras, são versões onde se contam estórias de si mesmo, para si próprio...

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Em 598 a.C., Nabucodonosor II deportou os primeiros judeus para a Babilônia como escravos. Em 560 a.C. a Sibila Helespóntica previu que, Uma virgem conceberia um filho. Em 539 a.C o Decreto de Ciro autorizou os judeus regressarem à Judá. Em torno de 538 a.C. houve a transposição da Versão Jeovística da Bíblia para a versão Sacerdotal, e a lenda de Lilith passou se vista como uma superstição. Em torno de 500 a.C. foi composto o “Livro de Jô”, o hebraico deixou de ser falado, e Isaías teria previsto o nascimento do “Messias” filho de Javé, que seria o imortal Deus da Paz, e seria o Salvador do mundo. Em 400 a.C., ficou “pronta” a primeira versão do Gênesis. Em 332 a.C. teve inicio a Helenização da cultura judaica. Em 277 a.C. vários textos bíblicos foram excluídos da Bíblia, inclusive a lenda de

Lilith; o Rei Ptolomeu Filadelfo, patrocinou a tradução da Torá para o grego, que passou a se chamar Septuaginta, e a Bíblia se tornou mundialmente conhecida. Em torno de 200 a.C. os hebreus passaram também se preocupar com a suposta existência de uma força maligna oposta ao Deus Bom. Em 197 a.C. para que os judeus se tornassem numerosos; e um dia a Judéia deixasse de ser uma província do Império Selêucida, foi introduzido no “Antigo Testamento”, a suposta “ordem divina” para "Crescei e multiplicai-vos”. Em 167 a.C., a religião judaica foi oficialmente proibida pelo Império Selêucida. Em 63 a.C., Jerusalém é conquistado e a Judéia torna-se uma província romana. Em 06 a.C. (antes da data mencionada por Mateus), Quirino realizou o Censo. Em 04 a.C. (antes da data atribuída ao nascimento de Jesus), morreu Herodes. Em 02 a.C. a crença na “Ressurreição dos mortos” firmou-se entre os orientais, os termos Messias, "Jesus" e "Cristo" foram dados a uma única personagem da mitologia religiosa, e os Sacerdotes judaicos adotaram a versão de que a Terra seria o centro do Universo. Em 00, segundo o cristianismo, Jesus teria nascido, e teria acontecido à surrealista “Matança dos inocentes”. Em 30 d.C., o “Espírito Santo teria descido sobre os apóstolos”, que reagiram falando línguas... E o mortal João Batista teria batizado o homem sem pecado... Só que o João batista morreu aos 27 anos, e era mais velho do que Jesus. Em 33 d.C. Jesus teria morrido estacado... Em 50, terminou a obrigação dos convertidos precisarem ser circuncidados. Em torno de 55 d.C. quem se passa pelo apostolo Paulo, alegou que Jesus é o “Messias Ungido”. Em 70, mais uma vez o Templo de Javé é profanado, saqueado e arrasado. Em torno de 80, alguém usou o “Evangelho segundo os hebreus”, dos ebionitas para escrever o que passou ser conhecido como o “Evangelho de Mateus”. Em 136, a bucólica Cidade de Nazaré, que ainda não existia nos Mapas, foi inventada.

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Em torno de 155, Marcião de Sínope propôs que as teologias cristãs fossem classificadas em HERÉTICAS ou ORTODOXAS. Em 178 d.C. o Bispo IRINEU DE LYON sugeriu que as versões sobre Jesus Cristo fossem classificadas em verdadeiras e APÓCRIFAS, e decidiu que só 4 Evangelhos fariam parte do “NOVO TESTAMENTO”. Em 188, a Torá oral virou a Torá escrita. Em 300, no Concílio de Elvira (Espanha), foi elaborada a primeira Lei proibindo os Padres de poder casar. Como o Concílio de Elvira era provincial e não ecumênico, a proibição não se entendeu a todas as Igrejas da época. Em 311, o Imperador Constantino fingiu se converter ao cristianismo. Em 312, Constantino afirmou ter visto a Cruz no Céu, e passou a utilizou a Cruz como lábaro militar. Em 313, Constantino e Licínio deram liberdade à Igreja, com o Edito de Milão Em 319, surgiu o modismo de perseguir os que não acreditavam em Jesus, foram incorporados ao cristianismo vários ritos pagãos, e o culto a Deusa Cibele, que era a deusa dos mortos, da fertilidade, da vida selvagem, da agricultura e da Caçada, começou substituir o culto a Virgem Maria. Em 320, as Velas de cera começaram ser usada na liturgia da Missa. Em 321, Constantino trocou “O Dia do repouso” de Sábado para Domingo. Em 325, foram fabricados os 4 Evangelhos e Jesus Cristo foi considerado o esperado Messias. No Século IV, São Jerônimo redigiu a primeira Bíblia em Latim, e excluiu diversos textos apócrifos. Em 326, as comemorações da “Fuga do Egito” foram substituídas pela PÁSCOA cristã, onde se festeja a “Última Ceia” de Jesus. Em 335, Constantino determinou que a “Igreja do Santo Sepulcro” é o local onde o corpo de Jesus teria sido sepultado. Em 354, o Papa “São Libério”transformou a festa do nascimento do Deus Mitra no “Natal cristão”. Em 370, o Altar passou a fazer parte da Missa, e os 03 Réis Árabes foram rotulados de “Réis magos”, e ganharam nomes. Em 380, por intermédio de Teodósio e através do “Édito de Tessalônica”, o cristianismo foi transformado na religião oficial do Império romano. Em 381, o Papa São Dâmaso decretou o dogma da “Santíssima TRINDADE”, as Orações do “Credo” foram unificadas, e a Igreja de Cristo passou se chamar “Igreja Católica”. Em 382 d.C. por ordem do Papa São Jerônimo, foi produzido a “Vulgata”. Em 383, o cristianismo tornou-se uma religião onde o martírio era prova de conversão. Em 385, O Talmud Yrushalim começou se escrito por Rabí Ashí

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Em 386, João Crisóstomo instituiu o Natal e chamou às Sagradas Escrituras de “Bíblia”. Em 389, Teófilo, hoje Santo Teófilo, que tinha o apoio do Imperador Teodósio, é nomeado “Patriarca de Alexandria”, e inicia uma violenta campanha de destruição de todos os Templos e Santuários não-cristãos. Atribui-se a Teófilo a destruição dos “Templos de Mitríade” e de Dionísio. Em 391, O Arcebispo Teófilo proibiu à existência de Templos pagãos, desmontou o Templo de Serapis, e destruiu a Biblioteca de Alexandria. Teófilo achava que se algum livro contestasse a Bíblia esse livro deveria ser destruído, e caso o livro confirmasse o que a Bíblia mostra, o livro não teria serventia, pois já temos a Bíblia, sendo assim, o melhor seria destruir todos os outros livros. Em 394, o culto a Jesus Cristo foi substituído pela Missa. No Século IV, os mapas da Palestina passaram a mostrar a Cidade de Nazaré; o “Monte Horebe” passou se chamar Monte Sinai, e foi parar no Egito. Em 400, a “Virgem Maria” foi proclamada a “Mãe Imaculada de Deus”. Paulino de Nola tornou popular o “Sinal da Cruz” (feito no ar). E se passou rezar Missas pelos defuntos. Em 415, tendo se tornada maioria, os cristãos passaram de perseguidos a perseguidores, e uma multidão, incitados pelos monges, assassinou Hipátia, a bela, brilhante e carismática professora de matemática, filha de Theon de Alexandria. O assassinato de Hipátia fez com que pesquisadores e filósofos trocaram Alexandria pela Pérsia, Alexandria deixou de ser o grande centro de ensino das ciências do Mundo Antigo, e o Ocidente mergulhou no obscurantismo, do qual só saiu mais de 1000 anos depois. Em 416, o Papa Inocêncio tornou obrigatório o Batismo infantil. Em 431, durante o Concílio de Éfeso, foi decretada a “Maternidade divina da Virgem Maria”, e a “Cruz de Copta” virou a “Cruz de Tropos”. No século IV a “Quarta feira de Cinza” tornou-se “O Dia Penitencial”, em que manifestamos nosso desejo pessoal de CONVERSÃO a Deus. Em 440, foi sugerido que o Natal fosse comemorado em dezembro. Em 451 o VII CONCÍLIO ECUMÊNICO de Calcedônia, decretou que, “A natureza humana de Jesus foi absolvido pela sua divindade”. Em 480, o Talmud babilônico foi criado, ao se juntar o Guemará com a Torá escrita. Em 500, já que o povo era iletrado, a Arte passou a funcionar como narrativa bíblica, e os Sacerdotes começam a se vestir de forma diferenciada dos leigos. Entre os Séculos IV e VI, os Padres bizantinos escolheram o local onde seria o Monte Sinai, a Igreja aproveitou o desaparecimento das grandes bibliotecas e a ausência da atividade editorial, para monopolizar a escrita e a informação, o povo foi propositadamente deixado na ignorância, a leitura da Bíblia foi desencorajada, e pouco a pouco, a Igreja foi impondo o seu domínio sobre a sociedade.

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Em 525, a orientação de se comemorar o Natal em 25 de dezembro tornou-se obrigatória, e a data do nascimento de Jesus foi transformada no marco do Calendário atual. Em 526, a Convenção d.C. fez surgir o chamado "Marco Zero". Em 527, o Imperador Justiniano mudou a sede do império para Roma. Em 533, foi proposto “A virgindade perpetua da Virgem Maria”. Em 590, Gregório, “O Grande”, torna-se o primeiro Monge a virar Papa. No Século V, o termo "APÓCRIFO" foi cunhado por São Jerônimo, para designar os livros que não faz parte de algum Cânon. Em 601, os “07 PECADOS CAPITAIS” foram enumerados e agrupados pelo Papa Gregório. Em 607, depois do 2º Concílio de Constantinopla, o Imperador Phocas dá ao Bispo de Roma o direito de primazia universal sobre a cristandade. No século 06 d.C. no Sinai, no Mosteiro de Santa Catarina, foi fabricado o retrato do Cristo Pantocrator do Sinai; um ícone, onde Jesus é representado como sendo: jovem, da raça branca, bonito, alto, louro, com olhos azuis, e de cabelos longos, lisos e castanhos... Entre 609/614, as fogueiras que saldavam a chegada do Verão europeu, foram transformadas pelo catolicismo na Festa de São João, Bonifácio IV converteu o Panteão do Templo pagão na Igreja dedicada à “Virgem Maria”, e o “Halloween” foi transformado no “Dia de todos os Santos”. Entre 640, o Concílio regional do Latrão propôs que, a “Virgem Maria” concebeu Jesus sem sêmen, por intermédio do “Espírito Santo”, que a “Virgem Maria” deu à luz sem corrupção, e que a “Virgem Maria” permaneceu virgem... Em 649, o Concílio Lateranense proclamou a “Virgindade Perpetua” da mãe de Jesus. Em 670, por ordem do Papa Vitaliano, a Missa passou a ser celebrada em latim. Em 680, a Cruz deixou de ser o símbolo da morte para virar a logomarca do cristianismo. Em 723, o Califa Jesid proibiu a representação plástica de Deus e a dos Santos. Em 723, São Bonifácio derrubou o “Carvalho sagrado” do Deus Odim, usou o mesmo para construiu uma Capela e iniciou a cristianização da Germânia. Em 731, o “Anno Domini” virou a expressão a.C. “Antes de Cristo”. Em 756, Pepino “O Breve”, rei dos francos, doou as terras que originou o Vaticano. Em 758, as ordens religio$as do Oriente criaram a “Confissão auricular”. Em 787, foi oficializado o Culto a Cruz, as Imagens e Relíquias de Santos, e Adriano I decretou que, sejam condenados os que combatem o culto às Imagens. Em 795, o Papa Leão III decretou que, o incenso faz parte do cerimonial da Igreja. Em torno de 800 d.C. o “CARVALHO SAGRADO DE ODIN” foi substituindo pela "Árvore de Natal”.

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Em 803, o Concílio de Mogúncia inventou a festa da Assunção da Virgem Maria. Em 818, Pascácio Radberto, inventou a doutrina da Transubstanciação. Em 830, teve inicio o costume de se usar "Água benta” e “Ramos bentos”. Em 876, o Papa João VIII, instituiu a Quaresma. Em 884, o Papa Adriano III aconselhou a canonização dos Santos. Em 933, foi instituída a "canonização dos Santos”. Em 998, foi criado o “Dia de Finados” e o Jejum durante a Quaresma. Em 1000, foi inventada a Peregrinação, a Confissão auricular torna-se uma prática confessional, a Missa passou a designar-se o Sacrifício de Jesus, a Igreja inventou o "Eu te absolvo", e foi estabelecido que, o fim do mundo seria no ano de 1033. Em 1003, o Papa João XVII inventou O dia em que se reza pelas Almas dos defuntos· Em 1033, não aconteceu o fim do mundo, e à profecia de São João não se confirmou. Em 1054, a Igreja Ortodoxa de Constantinopla se separou da Igreja de Roma. Em 1059, por Nicolau I criou o Conclave, “Colégio de Cardeais”. Em 1074, o Papa Gregório VII decretou a obrigatoriedade do celibato sacerdotal. Em 1076, a INFALIBILIDADE do Papa foi declarada. Em 1088, foi criada a Bíblia Hebraica Padrão, baseada em alguns textos massoréticos. Em 1090, Pedro o Ermitão, inventou o “Rosário”. Em 1095, Urbano II criou as Indulgências, e começou os apelos para realizar as Cruzadas. Em 1125, a idéia da “Imaculada Concepção da Virgem Maria” foi confirmada. Em 1164, Pedro Lombardo enumerou “Os Sete Sacramentos” da Igreja. Em 1185, o Papa Lúcio III ordenou que os cidadãos jurassem fidelidade à Igreja e entregassem os recalcitrantes. Em 1190, teve inicio a venda do “Perdão”, das “Indulgências” e a remissão dos Pecados. Em 1200, a Hóstia substituiu a “Ceia do Senhor” nas cerimônias religio$a, e o Papa passou a ser o representante daquele a quem pertence à Terra e os que nela habitam. Em 1215, o Papa Inocêncio III, instituiu a Missa e a Transubstanciação. Em 1216, teve inicio a "Confissão auricular" (confissão de pecados aos Padres), e durante o Concílio de Latrão, a abstinência sexual dos Padres tornou-se obrigatória. Em 1223, o Papa Gregório IX reiniciou a Inquisição e São Francisco de Assis montou o primeiro “Presépio” vivo. Em 1226, o Arcebispo inglês Estevão chamou de “Bíblia” o conjunto de livros reunidos para formar tanto o Velho como o “Novo Testamento”. Em 1227, por ordem de Gregório IX, a Campainha passou a fazer parte da Missa.

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Em 1229, ficou proibido à leitura da Bíblia e de vários livros não autorizados, e o Concílio de Toulouse estabeleceu as bases da nova Inquisição, que foi promulgada por Gregório IX, em 1232. Em 1264, o Papa Urbano IV, instituiu a “Festa de Corpus Christi”. No século XIII, por influencia de São Tomas de Aquino, a Igreja adotou que a Terra é o centro do Universo. No Século XIII textos da Bíblia foram traduzidos para o português por Dom Dinis. Em 1300, foi decretado que, para a “Salvação” é necessário a submissão ao Pontífice romano. Em 1304, o florentino Giotto di Bondone, criou o afresco “Estrela de Belém”. Em 1306, desabou a proibição de só se poder retratar os Santos e Anjos. Em 1311, teve inicio a primeira “Procissão do Santíssimo Sacramento”.

Em 1317, começou ser ensinada aos fieis a Oração da “Ave-Maria”. Em 1360, a “Hóstia sagrada” começou ser levada durante as Procissões. Em 1440, o Concílio de Florença decidiu que o matrimônio cristão é indissolúvel e o sétimo Sacramento. Em 1414, o Concílio de Constança determinou que o Vinho fosse retirado do cerimonial da Missa, e que somente a Hóstia passaria ser servida aos fiéis. Em 1439, como Dante Alighieri, na “Divina Comédia” tinha inventado o PURGATÓRIO, o severo Papa Eugênio IV oficializou a idéia do “Purgatório”, é usou o Purgatório como forma de vender indulgencias. Em 1452, o Papa Nicolau V, autorizou Portugal escravizar as Nações que fossem encontradas, e Johann Gutenberg publicou a primeira Bíblia impressa, sendo que a Bíblia de Gutenberg não tinha Capa, Índice, Numeração de páginas ou algum recurso que a diferencie do trabalho realizado pelos copistas, pois no início Gutenberg não teve a intenção de fazer um trabalho superior aos dos copistas, mas sim, de popularizar a leitura da Bíblia Sagrada. Em 1484, foram autorizados os Processos contra bruxas. No século XIV, os Cruzados inventaram a “Via-Sacra”, que até hoje é visitada pelos turistas.

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Em 1517, Lutero rebelou-se contra a venda de Indulgências e a remissão dos pecados. Em 1522, Lutero traduziu o “Novo Testamento” e publicou a primeira Bíblia em alemão. Em 1540, o saber tornou-se uma propriedade exclusiva de Deus, e só Deus poderia divulgar. Em 1543, Copérnico contestou a versão de que, “O Sol gira em torno da Terra”. Em 1546, durante o Concílio de Trento, São Roberto Belarmino, com a finalidade de aliciar os que se apóiam na vã ilusão de que se poderia ir para o Céu, redigiu o Catecismo. Os livros apócrifos “Tobias”, Judith, Sabedoria, Macabeus I e II, Eclesiástico e Baruque foram anexados a Bíblia; e se decretou “Que sejam considerados condenados todos os que não crêem na Bíblia”. Em 1551, o trigo e o vinho da Hóstia, viraram o Sangue e a Carne de Jesus. Em 1560, foram listadas “As 07 Virtudes Capitais”, para se opor aos “Pecados Capitais”. Em 1563, o Concílio de Trento definiu que, a Tradição é tão valiosa como a Palavra de Deus. E alguns livros apócrifos foram aceitos como canônicos. Em 1572, na NOITE DE S.BARTOLOMEU, 70.000 protestantes foram martirizados. Em 1592, o Papa Clemente VIII, autorizou publicar a primeira Bíblia com os apócrifos. Em 17 de fevereiro de 1600, o Padre Giordano Bruno foi queimado vivo na fogueira, por afirmar que haveria vida em outros planetas. Em 1609, Galileu é preso por afirmar que a Terra gira ao redor do Sol. Em 1611, foi publicado a Bíblia do Rei Jaime. Em 1629, “A Bíblia das Igrejas reformada” excluí os apócrifos nas suas edições. Em 1633, São Roberto Belarmino adaptou o Catecismo aos costumes da época. Em 1654, o Bispo Anglicano James Ussher, estudando as cronologias bíblicas, concluiu que “Deus criou o mundo em outubro de 4004 a.C”. Ussher errou feio, mas foi Ussher quem alastrou a expressão a.C. "Antes de Cristo", que usamos. Em 1707, no Brasil, os seguidores das religiões não cristãos passaram a ser perseguidos, e o Estado impôs o cristianismo.

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Em 1753, foi publicada a primeira Bíblia em português, por João Ferreira de Almeida. Em 1761, a Inquisição foi extinta no Brasil. Em 1784, o Racionalismo ajudou demolir as Legislações contra as bruxas. No Século XVIII, teve inicio o culto a Nossa Senhora Aparecida, e os ovos de chocolate se tornaram o símbolo da Páscoa cristã. Em 1826, o Papa Leão XII, decretou que, São Pedro é o Padroeiro do Brasil. Em 1854, foi inventado o dogma da “Imaculada Concepção”. Em 1855, as velas de ceras começaram a ser substituídas por velas de parafinas. Em 1870, foi inventada a infalibilidade do Papa, em questões de fé e moral. Em 1881, foi publicado a Bíblia da Igreja Anglicana. Em 1888, graças a “Lei Áurea”, os pretos passaram a poder entrar nas Igrejas dos brancos. Após o Século 19, apesar do conhecimento arqueológico sobre Jesus ser falso e nulo, o “marianismo” se intensificou. Em 1890, foi decretada a separação entre a Igreja e o Estado Brasileiro Em 1901, foi publicada a versão Padrão Americana da Bíblia. Em 1908, o TRIBUNAL DA SANTA INQUISIÇÃO mudou o nome para “CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ”. Em 1929, o Vaticano foi criado através de um acordo entre a Santa Sé e o Mussolini. Sendo que por se apresentar como Estado, o Vaticano obteve uma relação de prerrogativas e de privilégios frente às outras religiões da sociedade. Em 1930, o Papa Pio XI decretou que Nossa Senhora Aparecida é a “Padroeira do Brasil”. Em 1945, São Carlos aboliu o Jejum eucarístico. Em 1950, o Papa Pio XII proclamou que, A “Virgem Maria” subiu ao Céu em corpo e Alma. Em 1952, a versão padrão americana da Bíblia, foi revisada e atualizada. Em 1960, foi extinta a discriminação e a humilhação de, nas “Sextas-feiras Santas” se orar pelos “pérfidos judeus”. Entre 1962-1965, durante o Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI determinou que a Missa Passasse a ser celebrada no idioma de cada comunidade, e não mais em latim, e que ao celebrar a Missa o Sacerdote evitasse ficar de costas para os fiéis... Em 1963, a Igreja Católica deixou de cultuar São Jorge. Em 1965, a Missa deixou de ser celebrada em latim, e o Concílio Vaticano II, publicou um documento onde a Paixão de Cristo não poderia, mas ser imputado a todos os judeus e nem aos judeus de hoje.

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Em 30 de junho de 1980, embora também se comemorasse o Descobrimento da América, o Dia da criança, o 159º ano da Independência e o 92º ano da República brasileira, o “Presidente” militar do Brasil João Batista de Oliveira

Figueiredo, através da LEI 6.802, para agradecer a visita ao Brasil do Papa João Paulo II, declarou feriado nacional o dia 12 de outubro, para culto público e oficial a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. Em 1983, a Igreja reconheceu que “a Terra gira ao redor do Sol”. Em 1984, a Itália aprovou o Divórcio, a obrigatoriedade do ensino religioso foi abolida, e o Vaticano perdeu o título de "Cidade Sagrada". Em 1989, a necessidade de se Comungar em jejum foi abolida. Em 1992, João Paulo II afirmou que a teoria do Galileu era justa. Em 1993, saiu uma versão nova da Bíblia que já não têm diversos absurdos. Em 1995, apesar das DST, o Papa voltou a condenar o uso de preservativos. Em 1999, os católicos e luteranos tentaram se reconciliar, e Mark Miravalles pediu que o Papa proclamasse que a “Virgem Maria” é a Quarta pessoa da Trindade cristã, e uma Co-Redentora. Em 2000, O mundo não acabou! O Demônio não foi solto! E Jesus Cristo não retornou... Em 2002, foi concluída a tradução dos 813 “Manuscritos do Mar Morto”, sem que se tenha achado provas da lendária Ressurreição de Jesus Cristo ou da sua mitológica existência. Em 2009, a I Conferencia Religiosa internacional sobre o criacionismo x evolucionismo e a Universidade Gregoriana de Roma, concluíram que não há como negar a Evolução...

Um em cada três religiosos se sente “sufocado” pela tecnologia.

Além disso, tudo que é inovador dá trabalho e tem uma forte oposição dos que não estão preparados para as inovações. Quando se tenta fazer alguma coisa nova ou diferente, alguém sempre irá discordar; essa é uma das Leis da vida, e poucos têm estrutura psicológica e força mental para aceitar a REALIDADE. E como o novo precisar chamar a atenção, conquistar, ter atrativos e superar o antigo, enganam-se os que pensam que as inovações são aplaudidas, pois apesar da realidade ser o “Poder Supremo”; mudar seria um processo longo, perigoso e que precisa vencer as dificuldades criadas pelos prejudicados. Alguns aliam à tecnologia a ‘‘marca da besta''... Bestas são eles.

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Para fabricar o Novo Testamento foi preciso mais de 300 anos

Por que entre tantos textos que foram escritos só os 4 Evangelhos seriam verdadeiros, se só de Pergaminhos, Papiros e Manuscritos, os arqueólogos já encontraram mais de 5000, e com versões diferentes? Além disso, os 4 Evangelhos não provem de testemunhas oculares, mas sim, de versões de segunda mão, escritas pelos que desejaram alastrar a crença no suposto Deus Jesus Cristo... Os Evangelhos só foram escritos depois que o Templo de Jerusalém foi destruído em 70 d.C. por Titus Flávio e diversas facções do judaísmo desapareceram. Sendo que o “Novo Testamento” precisou de muitos anos para ficar pronto, as narrativas tiveram que ser escolhidas, juntadas e remodeladas. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas seriam do tipo Sinótico, que quer dizer "com os mesmos olhos". Teriam mais ou menos a mesma forma. Tratariam das mesmas passagens. Teriam a mesma visão de Jesus. E seriam todos contemporâneos. Vários estudos provam que, os Evangelhos seriam pseudo-epigráficos, ou seja, falsamente atribuídos aos escritores bíblicos. A façanha de criar a “BÍBLIA ESCRITA” começou em torno do ano 473 a.C., quando Esdras criou a personagem Moisés, mas só em 397 d.C. no Concílio Geral de Cartago foi que o NOVO TESTAMENTO nasceu. Além disso, a antiga Bíblia judaica era bem diferente da moderna Bíblia atual. Tanto o Evangelho de Lucas como o de Mateus foram escritos por quem usou o pseudônimo de Marcos, para escrever os outros 02 Evangelhos. Já o Evangelho atribuído a João, tem uma visão voltada para um Cristo humanizado, e é o único que narra à lenda onde Jesus reviveu Lázaro. Assim que o Evangelho de Filipe foi encontrado, em 1945, num antigo mosteiro do Monte Athos na Grécia, em meio a outros manuscritos. Verificou-se que Filipe afirmava que, entre as não casadas, só as virgens entrariam no Paraíso. Além disso, no Evangelho de Filipe foi encontrado o relato de que, Jesus expressava amor por Mariamne, que seria a Maria Madalena ou Maria de Bethany.

Como as afirmações existentes no Evangelho de Filipe não agradaram a Igreja, e o Evangelho de Filipe não tinha atrativos para o cristianismo, o Evangelho de Filipe foi considerado agnóstico.

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A “Septuaginta” foi um trabalho que durou décadas

Septuaginta gastou dezenas de anos para ser concluída, até porque, o hebraico antigo é uma língua difícil de ser lida, e os hebreus se recusaram traduzir os seus Manuscritos Sagrados, para línguas onde os incrédulos

pudessem contestar as versões bíblicas. Para a Escola de Jâmnia, a versão do escritor Aresteas, de que em 285 a. C., a Torah foi traduzida em 72 dias, por 72 sábios (Septuaginta), não passa de um dramalhão. Ainda que os 72 sábios (06 sábios de cada uma das 12 tribos dispersas de Israel) pudessem ser reunidos, como o Deuteronômio 17:18; 31:25-26, e Malaquias 2:7, afirmam que a tribo encarregada das Escrituras era a tribo de Levi, os sábios hebreus das outras 11 tribos jamais traduziriam o seu tesouro mais santo. O Rei egípcio Ptolomeu II, para enriquecer a famosa Biblioteca que o seu pai havia fundado, só mandou traduzir o Pentateuco. Como na época se acreditava que as Entidades tinham o poder de engravidar mulheres, ao se traduzir a Septuaginta, em vez dos tradutores traduzirem que, “O Eterno vos dará um sinal: eis que uma mulher jovem grávida dará à luz a um filho e o chamará Emanuel”; a palavra “Moça jovem” foi traduzida por "Virgem". “Vetus Latina” era o nome dado aos textos bíblicos traduzidos para o latim, anteriores a 410 d.C. quando a Vulgata foi traduzida para o latim por Eusebius Hyeronimus, (São Jerônimo). Em 553 d.C., para agradar a sua “esposa” Teodora, que a Igreja Ortodoxa transformou em Santa, (e tinha pavor de reencarnar em circunstâncias penosas), Justiniano I, usou o II Concílio de Constantinopla para declarar que a reencarnação era anátema. E substituiu a Palingenesia (do grego palin= de novo; genes= nascer), ou “Lei do Carma”, que vigorava des dos tempos primordiais, pela mitológica “Ressurreição cristã”. Com a invenção da Prensa, a Bíblia foi traduzida para o antigo Saxão, para o Copta, para o Gótico, para o Armênio, para o Georgiano, o Etíope, o Árabe, o Espanhol e finalmente para o português. Sendo que no final do século XIII, Dom Dinis traduziu alguns textos, que precisou ser adaptado para as versões modernas em uso. A Paleografia, (o estudo da escrita antiga), prova que o idioma que se falava antigamente e o que se escrevia, eram diferente do atual não só no som e no vocabulário, mas também na ortografia, na caligrafia, nas gírias, nos salamaleques e nos modismos.

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A estátua da “Senhora Aparecida” é uma farsa

Por que Nossa Senhora só “aparece” nos países católicos? Ela também deveria aparecer onde NÃO se acredita nela; para provar que existe! E possibilitar que os sem os benefícios da fé possam vim a ser crente. No livro “A Senhora Aparecida”, Edições Caminho de Damasco Ltda., SP, 1988; e cerca de mais outros 40 livros, o ex-sacerdote, Dr. Aníbal Pereira dos Reis, ordenado em 1949, e formado em Teologia e Ciências Jurídicas pela Pontifica Universidade Católica de São Paulo, denunciou que a estátua da “Senhora Aparecida” da Cidade de Aparecida, que se separou da Cidade de Guaratinguetá, é virou a "Capital Mariana da Fé", é uma fraude, e trata-se de uma armação feita em 1743 pelo Padre João de Morais e Aguiar. O ex sacerdote Aníbal, pesquisando no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Livro do Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá, descobriu que o padre José Alves Vilela colocou uma pequena imagem de mulher no Rio Paraíba do Sul, e planejadamente iniciou tanto a manipulação como a divulgação dos supostos milagres atribuídos a “Nossa Senhora Aparecida. Quando a “Santa” ficou famosa, a antiga estátua de barro roxo foi trocada por outra mais bonita, feita de barro cinza claro, medindo 39 centímetros e pesando aproximadamente 4,5 kg. Estudando o material e o estilo da imagem, o Dr. Pedro de Oliveira Neto e alguns estudiosos, concluíram que a primeira imagem foi esculpida em 1650, provavelmente no Mosteiro Beneditino de Santana de Parnaíba, SP. E devido ao sincretismo religioso, de se associar a imagem à de Nossa senhora com algum orixá, especialmente aos que estão associados às águas, quando a imagem que faria parte de algum Oratório familiar, quebrou o pescoço, ela teria sido lançada ao Rio, na esperança de se obter peixe, riquezas, etc. Nos anos 70, o Bispo de São Paulo, Dom Agnelo Ross, ao discordar que o maior pesquisador do catolicismo brasileiro, fosse ASSASSINADO por recomendação da “Sagrada congregação de Roma”, teria salvado a vida do ex Padre Aníbal.

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OUTROS PDFS DO LISANDRO HUBRIS Provas de que o “Santo Sudário” é uma fraude

A imagem que aparece no sudário é de um IDOSO, e para que a “mortalha da vez” fosse verdadeira, a imagem de Jesus Cristo deveria apresentar o biótipo de um Judeu jovem e não mostrar um idoso de olhos azuis, pele clara, cabelos lisos e longos.

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Já que “Só 144 mil serão escolhidos”, o “Sacrifício” de Jesus NÃO PRESTOU, e a maioria irá

para o Inferno; principalmente os pecadores anteriores que não foram atingidos pela salvação da crucificação. http://pt.calameo.com/read/00034268051d0e4d0af03

MOISÉS NUNCA EXISTIU

Lisandro Hubris

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