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da ajudaris 13 Ligue-se à nossa causa, adquirindo este livro. gestos , Pequenos Grandes corações histórias

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da ajudaris’13Ligue-se à nossa causa,

adquirindo este livro.

A magia da solidariedade inicia-se nos pequenos grandes gestos que levam esperança, um sorriso, educação, alimentação, um agasalho e uma palavra amiga às crianças e idosos que

apoiamos diariamente. Graças à teia de afectos entre todos os que contribuem de forma altruísta para o projecto “Histórias da Ajudaris” é possível acreditar que podemos fazer a diferença.

Pequenos gestos grandes corações!

Rosa Mendes Vilas Boas, Diretora da Ajudaris Pequ

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gestos,PequenosGrandescorações

histórias

da ajudaris’13Ligue-se à nossa causa,

adquirindo este livro.

gestos,PequenosGrandescorações

histórias

Índice de histórias

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uma estrelinha chamada princesa

a cidadania

no centro da terra

conhecer para ser

som um bom cidadão

o verão da cidadania

um ser diferente

ode ao cidadão

piratas e cidadãos

todos os meninos sabem partilhar…

educar o coração

porto, 4 de abril 2013

marieta, a coelhinha heroína

cidadania

stop! atenção á natureza

a ponte da amizade

cidadania

o pergaminho

o planeta azul está a sofre

uma aventura no bairro

o quico aprende a lição

os soldados do coração

o nosso piquenique

a cidadania

o sonho do francisco

incêndio na escola

cidadania escolar

todos diferentes, todos iguais

o lobo noni e a capuchinho vermelho

ser amigo

sentir o amor … ser cidadão

ser igual é ter um ideal: transforma o mundo num segundo!

ter um amigo para partilhar dar beijinhos, ajudar e brincar…

cidadania

o cavalo rocha e a égua caramila

na nossa praia união contra a poluição

o que é

guardiões da natureza

bons amigos

a importância dos amigos

a derrota da pobreza

o menino chinês

ajudamos uma ajudamos muitas

há sempre alguém que não tem medo

a cor da igualdade

uma história do mar

sonho ou realidade?

o que é ser bom cidadão?

ser cidadão do mundo…

uma aventura com amizade

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o mar

o meu amigo é...

a cidadania” - os direitos das crianças

ser solidário é…

desespero, solidariedade e união

um amigo de cor diferente

rioubar

a minha escola

inês aprendiz

cidadania

um dia se transformou…

tu cidadão – música rap

conto escondido

cidadania de outro mundo

a cidadania

a grande lição

ajudar quem precisa…

bidu, o cão abandonado

todos diferentes, todos especiais!

a cidadania” ano 2013 – ano europeu dos cidadãos

xavier e o país em mudança

carta aos cidadãos

maianga

guardiões dos oceanos

santiago

o mundo melhor

a julieta descobre a amizade

os amigos ajudam-se

a montanha florida e o cavalo galopante

a grande lição

refletindo sobre “cidadania”

a aventura dos coelhinhos saltitões

saber esperar

uma história de bondade

separar para ganhar

a margarida e o girassol

cocó no jardim, não!

o joão e o super teco

os segredos da cidade

tratar bem os amigos

sou um bom amigo

todos podemos ajudar

a estrela brilhante e os seus amigos mergulhadores

a minha pequena aldeia

o mateus na escolinha

cidadãos do mundo

dia da terra

amizade a cores

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Elza ChambelPresidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado

Não se consegue garantir o respeito pelas diversas culturas nem é possível falar em direitos humanos sem ter em conta o respeito pelas diferenças.

Mas para tal, o acesso ao ensino é fundamental como condição base de cidadania, porque o conhecimento irá conferir, a todos, as competências indispensáveis à participação na vida da “cidade” que habitam, assumindo os seus deveres e realizando as tarefas em benefício individual e coletivo, pois os problemas da “cidade” dizem respeito a todos os cidadãos.

O processo de formação para a cidadania privilegia a mudança de valores, atitudes, comportamentos e crenças em favor da tolerância, da paz e do respeito pelo ser humano e deve desenvolver-se em todos os espaços educativos: na família, na escola, nas instituições, nas associações, logo a partir dos primeiros anos de vida.

O Projeto Histórias da Ajudaris, centrado especialmente nas crianças, envolve cerca de 5.000 voluntários de vários pontos do País, cujo valor e empenhamento são a prova da importância do voluntariado na promoção de uma cidadania ativa. Em parceria com a Escola, contribui para que as crianças descubram ou reforcem valores, como o sentido do “outro” e a responsabilidade de cada um em relação ao mundo em que vivem.

A caminhada da Ajudaris tem como “fio condutor” contribuir no quotidiano, para um mundo melhor e mais feliz, à medida de cada uma das crianças que são fundamento da sua existência, contribuindo assim para o reforço da cidadania.

Obrigada Ajudaris por esta formação para a cidadania!

prefácio

Teresa Calçada

prefácio

As sociedades modernas criaram modelos de desenvolvimento que vieram conferir ao indivíduo uma dupla e, nem sempre fácil, interação entre a afirmação do princípio da liberdade individual e a responsabilidade social. A qualidade de intervenção individual decorre da capacidade de cada um de nós deter os conhecimentos e competências prévias a um olhar crítico sobre a realidade.

Marcadas pela massificação do acesso às novas tecnologias e à informação, torna‐se fundamental, nas sociedades atuais, o papel da leitura e da literacia, como forma de garantir o exercício de uma cidadania responsável e ativa.

As Bibliotecas Escolares, empenhadas em formar leitores autónomos e críticos, estão conscientes da importância dos processos, dos contextos de aprendizagem e das atitudes que promovem o conhecimento e, neste sentido, fomentar hábitos de leitura, garantir a eficácia da pesquisa em vários contextos e suportes, desenvolver a capacidade de selecionar, produzir e comunicar conteúdos, bem como, saber cooperar com os outros, tornam-se, assim, fatores determinantes.

Ler, portanto, não é um ato isolado de acesso à informação, mas um processo de compreensão alargada do mundo, onde a inclusão de saberes é o pilar da afirmação da cidadania do século XXI.

Levar as crianças a serem autoras das suas próprias histórias ou poemas inscreve-se num processo de reconhecimento, em todos os sentidos, louvável. Significa ajudar a criança a formar a sua identidade, a criar uma memória positiva de si mesma, memória que a ajudará a ver-se como um criador de palavras. Alguns correm em pista, outros fazem salto em altura, outros jogam bem futebol, e o que conseguem atingir dá-lhes sentido e alegria. No caso da escrita, a matéria prima vive do formato da narrativa que ocorre no próprio pensamento, é a matéria dos seus sonhos, dos seus desejos, das suas batalhas interiores verbalizada. Eu gosto que as crianças escrevam, que elas fiquem durante um tempo em silêncio e depois desenhem as três palavras mágicas, Era uma vez.

Dentro do Era uma vez, é todo um mundo que se acrescenta ao mundo. Personagens vivem como pessoas, o lugar maravilhoso da ação desenha-se ao lado do nosso espaço real, o tempo, que anda para a frente e para trás, é mais livre do que o nosso tempo limitado pelas horas. E existe um enigma, um enlace, um desenlace, e no final, a criança junta na sua história todos aqueles que deseja juntar. Mata os animais que lhes fazem mal, salva os que são bons e podem ajudar. Por fim, a noite cai ternurenta e cheia de luas lindas, e as estrelas podem entrar pela janela onde se debruçam as flores que a criança quer que ali floresçam. Ah! Que belo espaço de justiça e liberdade as crianças podem desenhar com um papel e um lápis. Por favor, ajudem, incitem as crianças, um dia, elas irão ser mais felizes se souberem engendrar novos mundos pela escrita. A Ajudaris ajuda de várias formas, mas esta é uma das mais desprendidas e construtivas que eu conheço.

Lídia Jorge

prefácio

 · ilustração  · texto

Pequenos gestos, Grandes corações 9

Maria Cristina Afonso MagalhãesAgrupamento de Escolas Abade Baçal

Jardim de Infância da Estação

UMA EstrElInhA ChAMAdA PrInCEsA

Era uma vez uma estrelinha que vivia lá no céu, com as suas irmãs, brilhantes como ela. Por vezes, ela sentia-se triste porque era diferente das outras; numa das partes do seu corpo parecia que tinha uma coroa, por isso lhe chamavam princesa. Estava sempre atenta a tudo o que se passava na terra. Mesmo lá no alto, gostava de ajudar quem precisava. Ajudava a lagarta Bochechas a procurar a sua casa. Ensinava o caminho à borboleta Mimi e às suas irmãs, para chegarem até às flores e poderem descansar. Estrelinha fazia coceguinhas ao caracol Pimpão e ele ria às gargalhadas, de felicidade. Quando anoitecia, a estrelinha fazia companhia ao seu amigo pastor e ouvia as histórias que os meninos contavam sentados no jardim. Naquela noite, andavam todos muito atarefados a procurar livros, brinquedos e jogos para os meninos de Timor. A estrelinha sorriu, ao imaginar as caras felizes daqueles meninos naquele país distante.

Uma noite, a estrelinha ficou muito triste. Olhava para o recreio de uma escola e as plantinhas que os meninos tinham plantado estavam murchas.

- Oh! Estão cheias de sede…Como poderei salvá-las?

Princesa pediu então ajuda às amigas nuvens. Elas sorriram-lhe, deram as mãos com muita força e umas gotinhas começaram a dançar até chegar à terra, onde as plantinhas as receberam de braços abertos.

Nessa madrugada, ainda escura, Estrelinha ouviu um barulho estranho. Tentou perceber o que era. Viu muitas árvores caídas no chão e o ninho da cegonha branca estragado.

Viu os coelhos, as lebres, os esquilos, os veados… a correrem de um lado para o outro, assustados. A carriça, o dom-fafe, a perdiz, os tordos, a coruja, a águia…voavam aflitos, procurando os seus ninhos.

-Tive uma ideia - disse uma das amigas - vamos brilhar muito e pedir ajuda à lua.

Todas ao mesmo tempo brilharam tanto, que os homens, ao verem aquela luz, perceberam que se passava alguma coisa estranha lá no céu.

-Será que as estrelas estão zangadas? Será que nos querem dizer alguma coisa?

- Homens - Disseram todas juntas - parem de cortar as árvores. Os animais precisam delas para morarem e vocês até se esquecem de que elas são importantes para respirar.

Nessa altura, os homens viram os animais assustados e perdidos, sem as suas casas. Ficaram tristes por terem causado aquela confusão.

Então, eles pediram desculpa e prometeram que iam plantar outras árvores e que seriam amigos dos animais e da floresta.

Finalmente, Princesa e as suas amigas puderam adormecer felizes.

 · ilustração  · texto

Pequenos gestos, Grandes corações 11

Alexandra Moucheira Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano

Eb1 campo 24 de Agosto

Era uma vez um senhor chamado Carlos, que não sabia o que era a cidadania!

Um dia, o Carlos estava a conduzir o seu carro e apareceu o senhor Tiago, que tinha acabado de perder o autocarro e perguntou-lhe:

-Dás-me boleia?

E o senhor Carlos disse:

-Claro, entra aí.

E lá foram eles. Durante o caminho foram a conversar. De repente, o senhor Carlos travou e viu um cão magoado na pata, no meio da estrada. Era um cão abandonado.

Decidiu levar o cão ao veterinário, depois de curado levaram-no com eles e o senhor Carlos ficou com o animal.

Então, deixou o senhor Tiago no lugar aonde ele queria ir e apercebeu-se de que ajudou um cão magoado.

Perguntou ao senhor Tiago se sabia o que era a cidadania e ele disse:

-Viste o que acabaste de fazer?

E ele respondeu:

-O quê?

-Tu acabaste de me ajudar e a este cão e aí provaste que és um bom cidadão e isso é a cidadania.

E a partir daí o senhor Carlos soube o que era a cidadania.

A CIdAdAnIA

 · ilustração  · texto

Pequenos gestos, Grandes corações 13

Eram uma vez três exploradores: Pedro, Joaquim e Guilherme. Os exploradores escavaram um buraco até ao centro da terra. Estavam à procura de novas aventuras. Quando lá chegaram, viram dinossauros. Ficaram muito espantados e tiveram medo!

Enquanto andavam, tropeçaram numa arca de madeira. Os exploradores deixaram comida para os dinossauros e esconderam-se atrás da arca. Eles encontraram cogumelos gigantes e alimentaram os dinossauros.

Os exploradores voltaram para a superfície e trouxeram a arca e os dinossauros. Eles abriram a arca os três juntos e viram que ela estava cheia de ouro. O ouro passou de geração em geração e ajudou toda a humanidade.

Anabela PedrosaAgrupamento de Escolas Alexandre Herculano

Eb1 do sol

no CEntro dA tErrA