lição 8 – jesus e as minorias

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JESUS E AS MINORIAS Lição 8 Jovens

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JESUS E AS MINORIASLição 8 Jovens

TEXTO DO DIA “Porque todos quantos fostes

batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre;

não há macho nem fêmea;porque todos vós sois um em Cristo Jesus“ (GL 3-27,28).

SÍNTESE

Seguindo 0 exemplo do Mestre, devemos lutar contra todo

tipo de discriminação social e acepção de pessoas.

TEXTO BÍBLICO

Lucas 4-17-1917 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:18 O Espirito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,19 a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.

TEXTO BÍBLICO 5 Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?6 Mas vós desonrastes o pobre. Porventura, não vos oprimem os ricos e não vos arrastam aos tribunais?7 Porventura, não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado?8 Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.g Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado e sois redarguidos pela lei como transgressores.

Tiago 2.1-91 Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas.2 Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com vestes preciosas, e entrar também algum pobre com sórdida vestimenta,3 e atentardes para o que traz a veste preciosa e lhe disserdes: Assenta-te tuaqui, num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé ou assenta- te abaixo do meu estrado,4 porventura não fizestes distinção dentro de vós mesmos e não vos fizestes juizes de maus pensamentos?

Na lição desta semana, estudaremos a respeito do relacionamento de Jesus com as minorias do seu tempo. Ou seja, como Ele tratou os pobres, os excluídos, doentes, marginalizados e aqueles que se encontravam em situação de fragilidade social. Aprender sobre esse tema é uma necessidade da igreja. Afinal, os discípulos de Jesus devem dar exemplo de responsabilidade social e lutar contra todo tipo de opressão, discriminação e acepção de pessoas, não por força de opção política ou ideológica, mas porque cada ser humano tem a imagem de Deus e merece ser tratado com dignidade, igualdade e respeito.

COMENTÁRIO INTRODUÇÃO

Na lição desta semana, estudaremos a respeito do relacionamento de Jesus com as minorias do seu tempo. Ou seja, como Ele tratou os pobres, os excluídos, doentes, marginalizados e aqueles que se encontravam em situação de fragilidade social.

Aprender sobre esse tema é uma necessidade da igreja. Afinal, os discípulos de Jesus

devem dar exemplo de responsabilidade social e lutar contra todo tipo de opressão, discriminação e acepção de

pessoas, não por força de opção política ou ideológica, mas

porque cada ser humano tem a imagem de Deus e merece ser

tratado com dignidade, igualdade e respeito.

I - JESUS, OS POBRES E OS ENFERMOS Os pobres

Na sua época, Jesus se deparou com uma sociedade marcada pelas diferenças sociais e um contingente de pessoas em situação de pobreza e, até mesmo, de mendicância (Lc 16.20).

Assim como hoje, naquele tempo não era incomum o

desprezo àqueles que viviam nestas condições,

acarretando-lhes exclusão e marginalização social. Jesus,

porém, não tratava os necessitados com indiferença

ou desprezo.

I - JESUS, OS POBRES E OS ENFERMOS Jesus e a pobreza O cuidado do Senhor Jesus com o carente não era uma opção política, mas, sim, a consequência natural da sua graça (Jo 1.16). Sua missão não foi realizar distribuição de renda (Lc 12.13,14), mas anunciar o Reino de Deus.

Evangelho ao permitir que uma mulher derramasse um valioso perfume em

sua homenagem, ao invés de vender e dar dinheiro aos pobres (Mt 26.7-13). Deste modo, o cuidado

pelos necessitados não é a causa principal do

Evangelho.

É o resultado do seu poder transformador nas vidas das pessoas, cujos corações são abertos para a ajuda e amparo

ao próximo.

I - JESUS, OS POBRES E OS ENFERMOS Os enfermos Os Evangelhos destacam que cegos, surdos e paralíticos eram levados até o Mestre para serem curados (Lc 7.21). Entretanto, não era somente a cura física que Jesus proporcionava a estas pessoas por intermédio do seu poder miraculoso.

Os doentes receberam principalmente o

tratamento especial do Mestre, seu afeto e

compaixão (Mt 20.34). Afinal, o Cristo não era

apenas um milagreiro, do tipo que considera os enfermos como mero objeto de seu poder

sobrenatural. Eram, aos seus olhos, vidas humanas,

fragilizadas e discriminadas por suas

moléstias.

PenseO cuidado pelos necessitados não é a causa principal do Evangelho. É o resultado do seu poder transformador nas vidas das pessoas.

Ponto ImportanteJesus se deparou com uma sociedade marcada pelas diferenças sociais e um contingente de

pessoas em situação de pobreza e enfermidades.

II - JESUS, AS MULHERES, AS CRIANÇAS E OS SAMARITANOS1. As mulheres. A sociedade dos tempos do Novo Testamento impunha à mulher a condição de inferioridade e de anonimato. Jesus, por outro lado, sem desprezo e indiferença esteve com elas Jo 4.10-26, recebeu seus atos de bondade e apoio financeiro (Lc 8.3), estendendo seu tratamento gracioso às pecadoras e rejeitadas pela sociedade (Jo 8.1-11).

Nos passos do Mestre, o Cristianismo sempre

rejeitou a concepção da mulher como objeto e

propriedade do homem conferindo-lhe direitos e

garantias contra qualquer tipo de subjugação e

opressão.

II - JESUS, AS MULHERES, AS CRIANÇAS E OS SAMARITANOS As criançasA cultura do início do primeiro século havia recebido a influência dos gregos e romanos de considerar as crianças como subdesenvolvidas e não plenamente humanas, permitindo-se, por isso, o aborto, o infanticídio e o abandono. Por outro lado, o afetuoso Nazareno revigorou o princípio das Escrituras de que os filhos são herança do Senhor (Sl 127.3)

na condição de frágeis e indefesas, as crianças merecem a proteção

adequada dos jovens e adultos, especialmente

quando ainda estão dentro do útero de suas genitoras. Essa é a razão pela qual não é possível aceitar, à luz das

Escrituras e da própria natureza humana, o aborto e a violência covarde contra

os vulneráveis.

II - JESUS, AS MULHERES, AS CRIANÇAS E OS SAMARITANOS Os samaritanos

No último degrau da escala de valor para judeus daquela época estavam os samaritanos, os descendentes das dez Tribos do Reino do Norte (cf. 1 Rs 12) e habitantes da região de Samaria (2 Rs 17.24).

O ódio entre samaritanos e judeus

era antigo e recíproco. Jesus

rompeu o estigma da diferença, dialogando

com uma mulher samaritana (Jo 4.4-41) e

mostrando o lado bom de um samaritano

(Lc 10.30-37).

Pense"A igreja não foi criada para ser um museu, mas um hospital - uma estação salva-vidas"

III - COMO TRATAR AS MINORIAS A imagem de DeusPor que o Senhor Jesus tratava os marginalizados e os excluídos da sociedade de forma especial? A resposta está em Gênesis 1.26. Ali está registrado que o ser humano foi feito à imagem e conforme a semelhança de Deus. O Mestre via as pessoas por esse prisma da criação.

Ele valoriza cada ser humano

individualmente, não pelo status social,

posição eclesiástica, sexo ou etnia, e, sim,

pelo seu valor intrínseco como

pessoa, criada pelo desígnio divino.

III - COMO TRATAR AS MINORIAS Dignidade e igualdade. Somente o conceito bíblico da imagem de Deus pode sustentar o sentido da vida, a dignidade humana e a igualdade entre as pessoas. Se todos partem do mesmo Criador, não há razão e, muito menos, justificativa para que um ser humano seja considerado superior ou inferior ao outro.

No Cristianismo, o fundamento do tratamento igualitário é o próprio Deus, que não faz acepção de

pessoas (At 10.34)

III - COMO TRATAR AS MINORIAS Minorias autoritárias. Nos tempos atuais, alguns grupos, se valendo do discurso politicamente correto, têm tentado fazer prevalecer a sua ideologia dentro da sociedade, ainda que contra a vontade da maioria. Alguns chamam essa prática de "tirania da minoria".

Em uma sociedade democrática, o respeito entre maioria e minoria é fundamental. A maioria não pode oprimir a

minoria. E esta, por sua vez, não pode querer impor suas ideias contra a maioria de forma autoritária.

Ponto ImportanteSomente o conceito bíblico da imagem de Deus pode sustentar o sentido da vida, a dignidade

humana e a igualdade entre as pessoas

CONCLUSÃO

Nesta lição vimos, como o Senhor tratou os pobres, excluídos, doentes, marginalizados e vulneráveis do seu tempo. Aprendemos que, em Cristo, não há judeu nem

grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos somos um (Gl 3.28), afinal, todo ser

humano, indistintamente, possui a imagem de Deus e é merecedor de tratamento digno, igualitário e sem discriminação. Que possamos, como povo de Deus,

colocar em prática o exemplo do Mestre, ajudando o necessitado, o enfermo e o excluído, sendo contra todo e

qualquer tipo de discriminação.

Hora da RevisãoComo Jesus tratou os pobres da sua época?

Além da cura física, o que Jesus proporcionava aos enfermos?

Como as mulheres eram tratadas na época do Novo Testamento?

Por que o Senhor Jesus tratava os marginalizados e os excluídos da sociedade de forma especial?

Quais as consequências de compreender o ser humano como imagem de Deus?

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Ev.Antonio Vieira I.E.A.D Pq. Tanguá Ctba