lcf1581 aula 14 tratamento madeira

L C F 5 8 1Recursos Florestais

TEMA N°14

PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS



MADEIRA ⇒⇒⇒⇒ DIVERSAS POSSIBILIDADES DE USO NA

PROPRIEDADE RURAL



MADEIRA ⇒⇒⇒⇒ MATERIAL ORGÂNICO

SUJEITA A DETERIORAÇÃO

� FÍSICA (fogo)

� QUÍMICA (luz)

� MECÂNICA (erosão)

� BIOLÓGICA (fungos e insetos)

DURABILIDADE NATURAL X MADEIRA PRESERVADA


DETERIORAÇÃO BIOLÓGICA

ETAPA FUNDAMENTAL NA CICLAGEM DE NUTRIENTES EM UM ECOSSISTEMA QUALQUER

PRINCIPAIS AGENTES DE DETERIORAÇÃO

� MICRORGANISMOS (bactérias e fungos)

� INSETOS (coleoptera, isoptera)

� BROCAS MARINHAS (moluscos)



FUNGOS SEM CAPACIDADE PARA DEGRADAR A PAREDE CELULAR ⇒⇒⇒⇒ MANCHAS E BOLORES



FUNGOS COM REDUZIDA CAPACIDADE PARA DEGRADAR A PAREDE CELULAR ⇒⇒⇒⇒ PODRIDÃO MOLE



FUNGOS COM ALTA CAPACIDADE PARA DEGRADAR A PAREDE CELULAR ⇒⇒⇒⇒ PODRIDÃO BRANCA / PODRIDÃO PARDA



COLEOPTERA ⇒⇒⇒⇒ ATACAM DESDE ÁRVORES VIVAS ATÉ A MADEIRA EM USO

PRODUZEM GALERIAS NA MADEIRA ATACADA



ISOPTERA ⇒⇒⇒⇒ TAMBÉM ATACAMDESDE ÁRVORESVIVAS ATÉ A MADEIRA EM USOMADEIRA EM USO

DESTROEM COMPLETAMENTEA MADEIRA ATACADA


CUPINS DE MADEIRA SECA

COLÔNIAS PEQUENAS


RESTRITAS A PEÇA QUE ESTÁ SENDO ATACADA

DETERIORAÇÃO LENTA


CUPINS SUBTERRÂNEOS

COLÔNIAS GRANDES


AFASTADAS DA PEÇA QUE ESTÁ SENDO ATACADA

DETERIORAÇÃO RÁPIDA

ATACAM PEÇAS FORA DE CONTATO COM O SOLO


AGENTES PRINCIPAIS

FUNGOS APODRECEDORES E CUPINS SUBTERRÂNEOS

CONDIÇÕES NECESSÁRIAS


CONDIÇÕES NECESSÁRIASPARA COLONIZAÇÃO

� OXIGÊNIO

� UMIDADE

� TEMPERATURA

� pH

� ALIMENTO

AFLORAMENTOTRATAMENTO PRESERVANTE


PRESERVANTES PARA MADEIRA

PRESERVANTES OLEOSOS E OLEOSSOLÚVEIS

CREOSOTO

� SUBPRODUTO DA SIDERURGIA� SUBPRODUTO DA SIDERURGIA� ÓLEO DE BASE ORGÂNICA� ESCURO� CHEIRO (creolina)� NÃO PERMITE ACABAMENTO� DIFICULDADE DE TRANSPORTE� DIFICULDADE DE MANUSEIO� EXCELENTE PODER BIOCIDA� BOA PERMANÊNCIA NA MADEIRA


PRESERVANTES PARA MADEIRA

PRESERVANTES HIDROSSOLÚVEIS

CCA (ARSENATO DE COBRE CROMATADO)CCB (BORATO DE COBRE CROMATADO)

� SAIS INORGÂNICOS� COR SUAVE (verde)� SEM CHEIRO� PERMITE ACABAMENTO� FÁCIL TRANSPORTE� FÁCIL MANUSEIO� EXCELENTE PODER BIOCIDA� BOA PERMANÊNCIA NA MADEIRA


PROCESSOS DE TRATAMENTO

PROCESSOS COM PRESSÃO (INDUSTRIAIS)

� INDICADOS PARA GRANDES VOLUMES DE MADEIRA

� APENAS PARA MADEIRA SECA E SEM CASCA� APENAS PARA MADEIRA SECA E SEM CASCA

� ÓLEO E HIDROSSOLÚVEIS

� IMPREGNAÇÃO É FEITA COM AUXÍLIO DE

VÁCUO E PRESSÃO

� ALTO INVESTIMENTO INICIAL

� USINAS DE TRATAMENTO



PROCESSOS COM PRESSÃO (INDUSTRIAIS)



PROCESSOS SEM PRESSÃO (CASEIROS)

� INDICADOS PARA PEQUENOS VOLUMES DE MADEIRA

� MADEIRA SECA OU VERDE, SEM CASCA� MADEIRA SECA OU VERDE, SEM CASCA

� ÓLEO E HIDROSSOLÚVEIS

� IMPREGNAÇÃO É FEITA SEM AUXÍLIO DE

VÁCUO E PRESSÃO

� REDUZIDO INVESTIMENTO INICIAL

� TRATAMENTO PARA USO PRÓPRIO



PROCESSO BANHO QUENTE E FRIO

� MADEIRA SECA E SEM CASCA

� CREOSOTO OU CREOSOTO+ÓLEO (1:1)� CREOSOTO OU CREOSOTO+ÓLEO (1:1)

� NECESSITA AQUECIMENTO

� CICLO CURTO DE TRATAMENTO

� RISCOS DE ACIDENTES



PROCESSO BANHO QUENTE E FRIO



PROCESSO SUBSTITUIÇÃO DE SEIVA

� MADEIRA VERDE E SEM CASCA

(ATÉ 24 HORAS APÓS O CORTE)(ATÉ 24 HORAS APÓS O CORTE)

� HIDROSSOLÚVEIS

� CCB – RESTRIÇÕES LEGAIS

� DIFUSÃO DUPLA = SULFATO DE COBRE E DICROMATO DE POTÁSSIO

� PEÇAS ATÉ 2,5m DE COMPRIMENTO

� CICLO LONGO DE TRATAMENTO

� RISCOS DE ACIDENTES (CONTAMINAÇÃO)




PRESERVANTES SÃO TÓXICOS, PORTANTO É NECESSÁRIO MANUSEÁ-LOS COM O É NECESSÁRIO MANUSEÁ-LOS COM O DEVIDO CUIDADO

MOIRÕES TRATADOS COM COBRE E CROMO, NA RETENÇÃO DE 10 kg/m³ (EM INGREDIENTES ATIVOS) APRESENTARAM DURABILIDADE ESTIMADA EM 11 ANOS.

DIFUSÃO DUPLA = É FEITO UM TRATAMENTO COM COBRE (CuO) E, SEQUENCIALMENTE, O TRATAMENTO COM CROMO (CrO3)

PROPORÇÃO Cu:CrO3 ⇒⇒⇒⇒ 1,0:1,0



RETENÇÃO (R) = MASSA DE PRESERVANTE (EM INGREDIENTES ATIVOS) IMPREGNADA EM 1,0 m³ DE MADEIRA (TRATÁVEL)

R = Kg/m³R = Kg/m³

PARA MOIRÕES ⇒⇒⇒⇒ R = 6,0 Kg/m³ (base = ABNT)

INGREDIENTE ATIVO (IA) = ÓXIDO EQUIVALENTE CONTIDO NO SAL COMERCIAL (CONVENÇÃO VISANDO PADRONIZAR PRODUTOS DESTINADOS À PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS) (base = ABNT)

Sulfato de Cobre CuSO4 (possui 49,8% de CuO)

Dicromato de potássio K2Cr2O7 (possui 68,0% de CrO3)



Para uma retenção base óxido (IA) de 6,0 kg/m³ (mantendo a proporção Cu:Cr de 1,0:1,0)

3,0 kg/m³ de CrO3 equivalem a

⇒⇒⇒⇒ 4,4 kg/m³ de K2Cr2O7

3,0 kg/m³ de CuO equivalem a

⇒⇒⇒⇒ 6,0 kg/m³ de CuSO4


PROCESSO SUBSTITUIÇÃO DE SEIVA - EXECUÇÃO

MATERIAIS

PEÇAS ROLIÇAS DE EUCALIPTO (o método pode não ser tão eficiente com outras espécies), RECÉM não ser tão eficiente com outras espécies), RECÉM CORTADAS (verdes), DESCASCADAS, COM ATÉ 2,5 m DE COMPRIMENTO

N RECIPIENTES PARA EFETUAR O TRATAMENTO (de 8 a 12 peças por recipiente)



MATERIAIS

01 RECIPIENTE PARA A SOLUÇÃO DE CuSO4

para c = 2% (em IA) ⇒⇒⇒⇒ 4,0 g CuSO4 / 100 ml oupara c = 2% (em IA) ⇒⇒⇒⇒ 4,0 g CuSO4 / 100 ml ou

4,0 kg CuSO4 / 100 l de solução

01 RECIPIENTE PARA A SOLUÇÃO DE K2Cr2O7

para c = 2% (em IA) ⇒⇒⇒⇒ 2,9 g K2Cr2O7 / 100 ml ou

2,9 kg K2Cr2O7 / 100 l de solução

CONCENTRAÇÃO (c) = MASSA DE PRESERVANTE (em IA) DILUÍDA EM 100 ml DA SOLUÇÃO DE TRATAMENTO

(c) PODE VARIAR DE 2,0% A 5,0%



PROCEDIMENTO (acompanhar com exemplo numérico)

� SEPARAR O LOTE DE PEÇAS A SEREM TRATADAS (LOTE HOMOGÊNEO EM TERMOS DE DIMENSÕES DAS PEÇAS)DIMENSÕES DAS PEÇAS)

� MEDIR O DIÂMETRO (d) (NO CENTRO) E O COMPRIMENTO (l) DE CADA PEÇA

� CALCULAR O VOLUME (V) INDIVIDUAL DE CADA PEÇA

V = 0,7854 * d2 * l

� VOLUME TOTAL (Vtot) = SOMATÓRIO DOS VOLUMES INDIVIDUAIS

� VOLUME TRATÁVEL (Vtrat) = 0,7 * Vtot



PROCEDIMENTO (acompanhar com exemplo numérico)

� CALCULAR O VOLUME DE SOLUÇÃO A SER ABSORVIDO (VA) PELO LOTE

R = 6,0 Kg/m³ e c = 20,0 g/l

PORTANTO ABSORÇÃO (A) = 300 l/m³

(150 l DE CuO + 150 l DE CrO3)

VA = Vtrat * A



PROCEDIMENTO

� COLOCAR O LOTE NO RECIPIENTE PARA TRATAMENTO

� COMPLETAR O RECIPIENTE (até uma marca pré-estabelecida) COM A SOLUÇÃO DE CuO

� REPOR A SOLUÇÃO DE CuO ATÉ ATINGIR O VALOR CALCULADO DE VA

� REPETIR O PROCEDIMENTO COM A SOLUÇÃO DE CrO3



PROCEDIMENTO

� APÓS ATINGIDO O VALOR CALCULADO � APÓS ATINGIDO O VALOR CALCULADO DE VA NA SOLUÇÃO DE CrO3, INVERTER A POSIÇÃO DAS PEÇAS (no recipiente com CrO3), E DEIXAR TRATANDO O TOPO POR MAIS 24 HORAS



PROCEDIMENTO

� APÓS AS 24 HORAS, RETIRAR AS � APÓS AS 24 HORAS, RETIRAR AS PEÇAS DO RECIPIENTE E COLOCAR PARA SECAGEM (30 a 60 dias, protegido da chuva)


REFERÊNCIA DE LITERATURA

Jankowsky, I. P. – Fundamentos da preservação de

madeiras. Documentos Florestais, Piracicaba,

(11):1-12. 1990.

Lepage, E. S. (coord) – Manual de preservação de Lepage, E. S. (coord) – Manual de preservação de

madeiras. São Paulo: IPT/SICCT, 1986. 2v.

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