lan airlines s.a. e controladas demonstraÇÕes ...Índice das notas explicativas da administração...
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LAN AIRLINES S.A. E CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
31 DE DEZEMBRO DE 2011
CONTEÚDO
Relatório dos auditores independentes Balanço patrimonial consolidado Demonstração do resultado consolidado por função Demonstração do resultado abrangente consolidado Demonstração das mutações no patrimônio líquido Demonstração dos fluxos de caixa consolidados - método direto Notas explicativas da administração
CLP - PESOS CHILENOS ARS - PESOS ARGENTINOS US$ - DÓLARES NORTEAMERICANOS MUS$ - MILES DE DÓLARES NORTE AMERICANOS R$ - REAIS MR$ - MILES DE REAIS COP - PESOS COLOMBIANOS
Índice das Notas Explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas da Lan Airlines S.A. e Controladas
Notas Página 1 Informações gerais 1 2 Resumo das principais políticas contábeis 5 2.1. Bases de preparação 5 2.2. Bases de consolidação 7 2.3. Transações em moeda estrangeira 8 2.4. Imobilizado 9 2.5. Ativos intangíveis, exceto goodwill 10 2.6. Goodwill 10 2.7. Capitalização de juros 10 2.8. Perdas por impairment do valor dos ativos não financeiros 10 2.9. Ativos financeiros 10 2.10. Instrumentos financeiros derivativos e operações de hedge 12 2.11. Estoques 13 2.12. Contas a receber e outros recebíveis 13 2.13. Caixa e equivalentes de caixa 13 2.14. Capital social 13 2.15. Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar 14 2.16. Empréstimos 14 2.17. Impostos diferidos 14 2.18. Benefícios a empregados 14 2.19. Provisões 15 2.20. Reconhecimento da receita 15 2.21. Arrendamentos 16 2.22. Ativos não circulantes ou grupos de ativos para alienação, classificados como mantidos para a venda 17 2.23. Manutenção de equipamentos de voo 17 2.24. Meio ambiente 17 3 Gestão de riscos financeiros 18 3.1. Fatores de risco financeiro 18 3.2. Gestão de risco de capital 26 3.3. Estimativa do valor justo 27 4 Estimativas e julgamentos contábeis 29 5 Informação por segmentos 30 6 Caixa e equivalentes de caixa 32 7 Instrumentos financeiros 33 7.1. Instrumentos financeiros por categoria 33 7.2. Instrumentos financeiros por moedas 35
Notas Página 8 Contas a receber e outros recebíveis e contas a receber, não circulantes 36 9 Contas a receber e a pagar a partes relacionadas 39 10 Estoques 40 11 Outros ativos financeiros 41 12 Outros ativos não financeiros 43 13 Ativos não circulantes ou grupos de ativos para alienação, classificados como mantidos para a venda 45 14 Investimentos em subsidiárias 46 15 Investimentos contabilizados utilizando o método de equivalência patrimonial 49 16 Ativos intangíveis, exceto goodwill 51 17 Goodwill 53 18 Imobilizado 54 19 Impostos e impostos diferidos 63 20 Outros passivos financeiros 70 21 Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar 75 22 Outras provisões 77 23 Outros passivos não financeiros, circulantes 79 24 Provisões não circulantes para benefícios a empregados 80 25 Contas a pagar, não circulantes 82 26 Patrimônio líquido 83 27 Receitas de atividades continuadas 88 28 Custos e despesas por natureza 89 29 Ganhos (perdas) pela venda de ativos não circulantes e não mantidos para a venda 91 30 Outras receitas, por função 92 31 Moedas estrangeiras e variações cambiais 93 32 Lucro por ação 100 33 Contingências 101 34 Compromissos 107 35 Transações com partes relacionadas 111 36 Pagamentos baseados em ações 114 37 Meio ambiente 115 38 Eventos subsequentes à data das demonstrações financeiras 116 39 Combinação de negócios 117
LAN AIRLINES S.A. E CONTROLADAS
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Em 31 Em 31de dezembro de dezembro
2010MR$
702.313 1.041.867427.312 405.240
50.009 31.0691.008.066 794.709
1.572 83136.534 87.822185.308 161.230
2.511.114 2.522.020
8.743 9.076
2.519.857 2.531.096Ativos não circulantes
40.954 35.640109.102 53.671
14.052 13.015
1.859 979121.783 75.532307.213 260.848
11.119.709 8.169.858Impostos diferidos 112.826 62.877
Total ativos não circulantes 11.827.498 8.672.420
14.347.355 11.203.516Total ativos
19
Goodwill 17Imobilizado 18
Investimentos contabilizados utilizando o método daequivalência patrimonial 15
Ativos intangíveis exceto goodwill 16
Contas a receber, não circulantes 7 - 8
Outros ativos financeiros, não circulantes 7 - 11Outros ativos não financeiros, não circulantes 12
classificados como mantidos para a venda 13
Total ativos circulantes
Ativos não circulantes ou grupos de ativos para alienação
Total de ativos circulantes distintos dos ativos ou grupos de ativospara alienação classificados como mantidos para a venda
Impostos a recuperar, circulantes
Contas a receber e outros recebíveis, circulantes 7 - 8Contas a receber de partes relacionadas, circulantes 7 - 9
Caixa e equivalentes de caixa 6 - 7Outros ativos financeiros, circulantes 7 - 11
Estoques 10
MR$
Outros ativos não financeiros, circulantes 12
Ativos circulantes
ATIVOS
Nota 2011
LAN AIRLINES S.A. E CONTROLADAS
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Em 31 de Em 31 dede dezembro dezembro
Total Passivos
acionistas controladores
Total patrimônio líquido
Total patrimônio líquido e passivos
702.79953.030
515.13215.944
5.517.342
9.993
4.355.755
5.359
1.24325.980
1.550.538
3.539.775
13.812
839.365
4.230.437
11.203.516
9.057.117
803.5931.704.507
2.141.040
2.146.399
(377.053)
688
55.090
Outros Passivos financeiros, circulantes
2010MR$
895.8721.065.838
3047 - 21 1.210.052
Total de passivos circulantes
22
PASSIVOS MR$
Impostos a pagar, circulantes
Contas a pagar a partes relacionadas, circulantes 7 - 9
2011
Outras provisões, circulantes
PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVOS
Nota
7 - 20 1.092.198
22 41.990
Outros passivos não financeiros, circulantes 23 1.983.915
Passivos circulantes
Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar
Passivos não circulantes
Impostos diferidos 19 693.343
5.832.117Contas a pagar, não circulantes 7 - 25 665.778Outros passivos financeiros, não circulantes 7 - 20
Outras provisões, não circulantes
Capital social 26
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
24.633
Total Passivos não circulantes 7.257.861
Provisões para benefícios a empregados, não circulantes 24
11.613.616
Outras participações no patrimônio 26 15.807Lucros acumulados 26 1.986.042
Participações não controladores 22.600
Outros ajustes 26 (130.075)
Patrimônio atribuível aos
2.733.739
14.347.355
2.711.139
LAN AIRLINES S.A. E CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO POR FUNÇÃO
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
9.375.047 7.709.364(6.836.628) (5.292.393)
2.538.419 2.416.971
222.931 232.821(806.014) (673.702)(681.812) (582.189)(360.070) (303.212)
(52.635) 8.80224.488 26.155
(232.973) (273.299)
746 237(1.956) 23.643
223 254
651.347 876.481(105.037) (141.706)
546.310 734.775
544.806 732.696
1.504 2.079
546.310 734.775
1,60509 2,162681,60380 2,15660
em 31 de dezembro de 2010 MR$ MR$
findos
Nota 2011
Para os exercícios
Receitas de operações continuadas 27
Lucro bruto
Custo das vendas
Outras receitas, por função 30
Despesas com administraçãoCustos de distribuição
Outras receitas (despesas)Outras despesas, por função
Despesas financeiras 28Receitas financeiras
e joint ventures avaliadas pelo Participação nos lucros/prejuízos de coligadas
Variações cambiais 31Efeito de variação no valor de unidades de reajuste
método da equivalência patrimonial 15
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Despesa com imposto sobre os lucros 19Lucro antes dos impostos
Lucro líquido, atribuível aos acionistas
Lucro líquido atribuível às participações controladores
Lucro líquido do exercício
não controladoras
LUCRO POR AÇÃO
Lucro diluído (R$)Lucro básico (R$) 32
32
LAN AIRLINES S.A. E CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE CONSOLIDADO
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
546.310 734.775
287.066 (95.628)
287.066 (95.628)
(50.241) (37.844)
(50.241) (37.844)
236.825 (133.472)
2.995 (180)
8.541 6.433
11.536 6.253248.361 (127.219)794.671 607.556
791.784 603.715
2.887 3.841794.671 607.556
Resultados abrangentes atribuíveis a participaçõescontroladores
TOTAL DE RESULTADOS ABRANGENTESnão controladoras
Resultados abrangentes atribuíveis a:
Total de resultados abrangentes
Resultados abrangentes atribuíveis aos acionistas
Soma do imposto de renda sobre componenteshedge de fluxo de caixa 19
Outros resultados abrangentes de outros resultados abrangentes
Imposto de renda sobre outros resultados abrangentes,
cambial com componentes de outros resultados abrangentesImposto de renda relacionada com variação
19
antes dos impostosOutros componentes de outros resultados abrangentes,
Imposto sobre outros resultados abrangentes (resumo)
antes dos impostosResultado do hedge de fluxo de caixa,
20
Hedge de fluxo de caixa
hedge de fluxo de caixaOutros resultados abrangentes, antes de impostos,
Resultado de variações cambiais,antes de impostos 31
Variações cambiais
variações cambiaisOutros resultados abrangentes, antes de impostos,
Componentes de outros resultados abrangentes,
MR$ MR$
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
antes dos impostos
em 31 de dezembro de
Para os exercícios findos
Nota 2011 2010
LAN AIRLINES S.A. E CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras..
MR$
803.593 9.993 (136.964) (240.089) 1.704.507 2.141.040 5.359 2.146.399
- - - - 544.806 544.806 1.504 546.310- - 288.678 (41.700) - 246.978 1.383 248.361- - 288.678 (41.700) 544.806 791.784 2.887 794.671
Emissão de acções 40.507 - - - - 40.507 - 40.507- - - - (262.249) (262.249) - (262.249)
tranferências e outras movimentações patrimonio (4.735) 5.814 - - (1.022) 57 14.354 14.41135.772 5.814 - - (263.271) (221.685) 14.354 (207.331)
839.365 15.807 151.714 (281.789) 1.986.042 2.711.139 22.600 2.733.739
Transações com os acionistas
Incremento (diminuição) pelas
Total das transações com os acionistas
Total de resultados abrangentes
MR$
Patrimônio anteriormente relatados1° de janeiro de 2011
Outras Reservas de
Patrimonio líquido atribuível a os controladores
PatrimônioParticipações
Lucros atribuível aos
Ajustes da avaliação patrimonial
participações variação hedgeReservas de
Capital no de câmbio na de fluxo dePatrimôniolíquido
não líquidoNota social patrimônio conversões caixa
MR$totalacumulados controladores controladores
Resultados abrangentesMutações no patrimônio líquido
31 de dezembro de 2011Saldos finais exercício anterior
Outros resultados abrangenteLucro e perdas líquido do exercício 26
Dividendos
MR$MR$
26-36
MR$ MR$ MR$
2626-36
LAN AIRLINES S.A. E CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
CapitalSocialMR$ MR$
803.593 4.849 (39.394) (208.678) 1.334.008 1.894.378 12.239 1.906.617
- - - - 732.696 732.696 2.079 734.775- - (97.570) (31.411) - (128.981) 1.762 (127.219)- - (97.570) (31.411) 732.696 603.715 3.841 607.556
- - - - (361.984) (361.984) - (361.984)
tranferências e outras movimentações patrimonio - 5.144 - - (213) 4.931 (10.721) (5.790)- 5.144 - - (362.197) (357.053) (10.721) (367.774)
803.593 9.993 (136.964) (240.089) 1.704.507 2.141.040 5.359 2.146.399
26-36
MR$ MR$ MR$
Lucro e perdas líquido do exercício 26
Mutações no patrimônio líquido
não
31 de dezembro de 2010Saldos finais exercício anterior
26
totalacumulados controladores controladores
Resultados abrangentes
Nota patrimônio conversões caixaMR$ MR$
líquido
Reservas de Patrimônio
de fluxo dePatrimônioParticipaçõesparticipações variação hedge
Lucros atribuível aosno de câmbio na líquido
Outras Reservas de
Transações com os acionistas
Ajustes da avaliação patrimonialPatrimonio líquido atribuível a os controladores
DividendosIncremento (diminuição) pelas
Total das transações com os acionistas
Total de resultados abrangentes
MR$
Patrimônio anteriormente relatados1° de janeiro de 2010
Outros resultados abrangente
LAN AIRLINES S.A. E CONTROLADAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS - MÉTODO DIRETO
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
10.023.949 8.472.01687.545 81.440
(7.183.373) (5.373.300)(1.476.896) (1.113.820)
(135.343) (32.406)(11.415) (697)
19.464 19.859379 (19.366)
(13.543) (80.592)1.310.767 1.953.134
75.562 2.683
(5.907) (20.758)
15.226 22.748
(130) (101.795)151.852 983
(2.320.941) (1.795.228)9.879 -
(46.338) (33.462)147 199
4.772 7.1775.215 (911)
(2.110.663) (1.918.364)
40.507 - 1.645.600 1.207.352
552.014 - (1.472.670) (970.633)
(100.580) (95.507)(317.811) (275.935)(198.664) (226.384)
244.707 139.302
393.103 (221.805)
(406.793) (187.035)
67.239 (32.199)
(339.554) (219.234)
1.041.867 1.261.101
702.313 1.041.867
Valores procedentes de empréstimos de curto prazo
CAIXA E EQUVALENTES DE CAIXA NO FINAL DO EXERCÍCIO 6
6EXERCÍCIOCAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO INÍCIO DO
Incremento (diminuição) líquida de caixa e equivalentes de caixa
Incremento (diminuição) líquido no caixa e equivalentes de caixa, antes do efeito de cãmbios
equivalentes de caixa
atividades de financiamento
Efeitos da variação na taxa de câmbio sobre o caixa e
Outras entradas de caixaFluxos de caixa líquidos procedentes de (utilizados em)
Dividendos pagosJuros pagos
Reembolsos de empréstimosPagamentos de passivos de arrendamentos financeiros
Fluxos de caixa gerados de (utilizados em) atividades de financiamento
Valores procedentes de empréstimos de longo prazo
Fluxos de caixa líquidos utilizados em atividades de investimentos
Valores procedentes de emissão de ações
Outras entradas (saídas) de caixa
Dividendos recebidosJuros recebidos
Recursos advindos de vendas de ativos intangíveis
Fluxos de caixa gerados da perda de controle de subsidiárias
Compras de imobilizado
Compras de ativos intangíveis
outras entidades
Valores gerados da venta de imobilizado
Outros ingressos pela venda instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de
Fluxos de caixa utilizados para obter o controle de subsidiáriasou outros negócios
Fluxos de caixa líquidos procedentes de atividades de operacionaisFluxos de caixa utilizados em atividades de investimento
ou outros negócios
Juros recebidosImpostos sobre os lucros recuperados
Pagamentos a e por conta dos empregados
Para os exercícios findos
Tipos de ingressos de atividades operacionaisIngressos gerados das vendas de bens e prestação de serviços
MR$ MR$Fluxos de caixa gerados de atividades operacionais
em 31 de dezembro deNota 2011 2010
Pagamentos a fornecedores pelo fornecimento de bens e serviços
Outros ingressos de atividades operacionaisTipos de pagamentos
dívida de outras entidades
Outros pagamentos de atividades operacionaisJuros pagos
Outros pagamentos para adquirir instrumentos patrimoniais ou de
Outras entradas (saídas) de caixa
1
LAN AIRLINES S.A. E CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
Em 31 de dezembro de 2011
NOTA 1 – INFORMAÇÕES GERAIS
Lan Airlines S.A. (“A Sociedade”) é uma Sociedade anônima de capital aberto inscrita perante a Superintendência de Valores e Seguros sob o No. 306, cujas ações são negociadas no Chile na Bolsa de Valores de Valparaíso, na Bolsa Eletrônica do Chile e na Bolsa de Comércio de Santiago, além de negociadas na Bolsa de Nova York (“NYSE”), sob a forma de American Depositary Receipts (“ADRs”). Seu principal negócio é o transporte aéreo de passageiros e carga, tanto nos mercados domésticos do Chile, Peru, Argentina, Colômbia e Equador, através de várias rotas regionais e internacionais na América, Europa e Oceania. Estes negócios são desenvolvidos diretamente ou através de suas controladas em diferentes países. Além disso, a Sociedade conta com controladas que operam o negócio de carga no México, Brasil e Colômbia.
Em 13 de agosto de 2010, a Sociedade e a TAM S.A. (TAM) anunciaram que subscreveram um Memorando de Entendimento (MOU) não vinculante, onde acordam levar adiante sua intenção de efetuar a fusão das suas empresas sob uma única entidade matriz que se chamaria LATAM Airlines Group. A fusão proposta da Sociedade com a TAM colocaria a nova sociedade dentro dos 10 maiores grupos de aviação do mundo. LATAM fornecerá serviços de transporte de passageiros e de carga a mais de 115 destinos em 23 países, operando através de uma frota de mais de 300 aeronaves, com mais de 40.000 empregados. Cada uma das companhias aéreas do grupo continuaria operando com seus atuais certificados de operação e marcas, de maneira independente. Dentro do grupo, TAM continuaria operando como uma companhia brasileira, com sua própria estrutura. Por sua vez, a Sociedade operaria como uma unidade de negócios independente dentro do grupo. Em 20 de outubro de 2010, a Sociedade e a TAM anunciaram que as subsidiárias operacionais da TAM submeteram à Agência Nacional de Aviação Civil (“ANAC”) a estrutura definitiva da operação, a qual foi aprovada por este órgão em 1 de março de 2011.
Em 18 de janeiro de 2011, as parte do MOU (1) e os senhores Maria Cláudia Oliveira Amaro, Maurício Rolim Amaro, Noemy Almeida Oliveira Amaro e João Francisco Amaro (a “Família Amaro”), como únicos acionistas da TEP, subscreveram (a) um Implementation Agreement e (b) um Exchange Offer Agreement vinculantes (os “Contratos Subscritos”), que contém os termos e condições definitivos da associação proposta entre a Sociedade e TAM.
(1) Em 13 de agosto de 2010, a Sociedade informou à Superintendência de Valores e Seguros como fato relevante que, na referida data, LAN, Costa Verde Aeronáutica S.A. e Investimentos Mineras del Cantábrico S.A. (as duas últimas, as “Controladas Cueto”), TAM S.A. (“TAM”) e TAM Empreendimentos e Participações S.A. ("TEP") subscreveram um Memorandum of Understanding ("MOU") não vinculante, cujos aspectos fundamentais foram resumidos na dita oportunidade.
Em 21 de setembro de 2011, o Tribunal de Defesa da Livre Concorrência ("TDLC") aprovou a fusão entre LAN e TAM, estabelecendo 14 medidas de mitigação. Em 3 de outubro de 2011, LAN e TAM interpuseram recurso perante o Supremo Tribunal contestando três das medidas de mitigação.
2
Em 21 de dezembro de 2011, a LAN realizou uma reunião da Assembléia Extraordinária de Acionistas, citados pela diretoria no dia 11 de novembro de 2011, pela qual os acionistas da LAN aprovaram,entre outras, as seguintes matérias:
(a) A fusão da LAN com as empresas Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A. (as “Companhias
Absorvidas"), duas empresas especialmente constituídas para o efeito da associação entre LAN e TAM;
(b) A mudança de nome e outras transações a que se referem os Contratos Suscritos.
(c) O aumento do capital social em R$ 2.748.746.617,29 mediante a emissão de 147.355.882 ações sem valor nominal, dos quais: (i) R$ 2.659.208.394,69 através da emissão de 142.555.882 ações, que serão destinadas a
ser trocadas por ações das Companhias incorporadas como resultado da Fusão proposta, a uma taxa de 0,9 novas ações da LAN para cada ação que esteja integralmente subscrita e integralizada por cada uma das Companhias incorporadas, e que pertença a outros acionistas diferentes de LAN. As ações das quais LAN seja titular das Companhias incorporadas no momento de aperfeiçoar a fusão serão sem efeito; e
(ii) R$ 89.538.222,60 através da emissão de 4.800.000 ações, que serão destinadas para planos de remuneração dos trabalhadores da Companhia e de suas subsidiárias, conforme previsto no artigo 24 da Lei das Sociedades Anônimas.
A Sociedade tem sede na cidade de Santiago, Chile, na Avenida Américo Vespucio Sur N° 901, comuna de Renca.
As práticas de Governança Corporativa da Sociedade são regidas pelo disposto na legislação chilena, especificamente pelas Leis No. 18.045 sobre Mercado de Valores, No. 18.046 sobre Sociedades Anônimas e seu Regulamento e pelas normas da Superintendência de Valores e Seguros do Chile; na legislação dos Estados Unidos da América e normas da Securities and Exchange Commission (“SEC”) desse país, no que se refere à emissão de ADRs; na República Federativa do Brasil e na Comissão de Valores Mobiliarios (“CVM”), no que se refere à emissão de Brasilian Depositary Receipts (“BDRs”). A Diretoria da Sociedade é composta por nove membros titulares que são eleitos a cada dois anos pela Assembleia Ordinária de Acionistas. A Diretoria se reúne em sessões ordinárias mensais e em sessões extraordinárias toda vez que necessidades sociais assim o exijam. Dos nove integrantes da Diretoria, três deles formam parte do Comitê de Diretores, o qual cumpre tanto o papel previsto na Lei de Sociedades Anônimas do Chile, como também funções do Comitê de Auditoria exigido pela Lei Sarbanes Oxley norte americana e a respectiva normativa da SEC.
O acionista majoritário da Sociedade é o Grupo Cueto, que, através das Sociedades Costa Verde Aeronáutica S.A., Inversiones Mineras del Cantábrico S.A., e Inversiones Nueva Costa Verde Aeronáutica Limitada, é proprietário de 33,91% das ações emitidas pela Sociedade, o que o torna controlador da Sociedade, de acordo com o disposto na letra b) do artigo 97° e do artigo 99° da Lei do Mercado de Valores do Chile, uma vez que, apesar de não reunir a maioria dos votos nas assembleias de acionistas nem deter o poder de eleger a maioria dos diretores da Sociedade, possui
3
influência significativa na sua administração.
Em 31 de dezembro de 2011, a Sociedade contava com um total de 1.682 acionistas em seu registro. Nessa data, 2,99 % da propriedade da Sociedade se encontrava sob a forma de ADRs.
Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, a Sociedade teve uma média de 20.870 empregados, terminando este exercício com um número total de 21.838 pessoas, distribuídas da seguinte forma: 4.170 empregados na área Administrativa, 2.918 em Manutenção, 6.194 em Operações, 3.837 Tripulantes de Cabine, 1.969 Tripulantes de Chefia e 2.750 em Vendas.
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As controladas incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas são as seguintes:
(*) Comercial Masterhouse S.A., em julho de 2010, muda de razão social para Lantours División de Servicios Terrestres S.A.
Adicionalmente, a Sociedade tem o procedimento de consolidar certas sociedades de propósito específico, de acordo com a Norma emitida pelo Comitê de Interpretações das Normas Internacionais de Contabilidade: Consolidação - Sociedades de Propósito Específico (“SIC 12”) e com fundos de investimento privados nos quais a Sociedade e suas controladas efetuam investimentos.
Todas as empresas sobre as quais se têm o controle foram incluídas na consolidação.
As mudanças ocorridas na estrutura da consolidação entre 1º de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2011 estão demonstradas a seguir:
(1) Incorporação ou aquisição de sociedades - Florida West Technical Services LLC. controlada direta de Prime Airport Services Inc., que em abril de 2010 mudou a razão social para Lan Cargo Repair Station, LLC. - Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A., controlada indireta de Lan Pax Group S.A., adquirida em novembro de 2010 das sociedades Akemi Holdings S.A. e Saipan Holdings S.A. (ver Nota 39) - AREOASIS S.A., controlada direta de Lan Pax Group S.A. adquirida em fevereiro de 2011. (ver Nota 39)
(2) Exclusão das sociedades. - A sociedade Blue Express INTL Ltda. e Controlada, controlada direta de Lan Cargo S.A., foi vendida de acordo com o contrato de compra e venda celebrado em 6 de abril de 2011.
96.801.150-2 Blue Express INTL S.A. y Filial Chile CLP 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 100,000099,7100 0,0000 99,7100
0,0000 100,0000 100,00000,0000 100,0000 100,0000
100,0000
0,0000 100,0000 100,00000,0000 100,0000 100,0000
0,0000 100,0000 100,00000,0000 100,0000 100,0000
0,0000 100,0000 100,00000,0000 100,0000 100,0000
0,0000 100,0000 100,00000,0000 100,0000 100,0000
99,9900 0,0100 100,000099,8939 0,0041 99,8980
0,1639 100,000049,0000 21,0000 70,0000
99,7100
Em 31 de dezembro de 2011 Em 31 de dezembro de 2010Direto Indireto Total
% % %99,9900 0,0100 100,000099,0100 0,9900 100,000099,8361
100,0000100,0000100,0000100,0000
0,0000
Total%
100,0000100,0000100,0000
70,0000100,0000
99,8980100,0000100,0000
100,0000
0,0000
0,99000,1639
21,00000,01000,0041
100,0000100,0000
0,00000,00000,0000
100,0000100,0000100,0000100,0000100,0000
100,0000100,0000100,0000100,0000
100,0000100,0000
CLP
Direto Indireto%
99,990099,010099,836149,000099,990099,8939
0,00000,00000,00000,00000,00000,0000
CLPARSUS$CLP
99,7100
%0,0100
US$US$US$CLPUS$CLP
ChileEUAChile
Moedafuncional
US$US$US$US$US$US$
Inversiones Lan S.A. y Filiales
País deorigem
Ladeco Cargo S.A.Laser Cargo S.R.L.Lan Cargo Overseas Limited y FilialesLan Cargo Inversiones S.A. y Filial
ChileArgentinaBahamasChile
Chile
Ilhas Cayman
ChileChileChilePerú
ChileEUAEUAChile
96.575.810-0
Sociedade
Lantours Division de Servicios Terrestres S.A. (*)Inmobiliaria Aeronáutica S.A.Lan Pax Group S.A. y FilialesLan Perú S.A.Lan Chile Investments Limited y FilialesLan Cargo S.A. Connecta CorporationPrime Airport Services Inc. y FilialTransporte Aéreo S.A.Ediciones Ladeco América S.A.Aircraft International Leasing LimitedFast Air Almacenes de Carga S.A.96.631.520-2
96.631.410-9EstrangeriaEstrangeria96.969.690-8
EstrangeriaEstrangeria96.951.280-796.634.020-7Estrangeria
96.763.900-196.969.680-0EstrangeriaEstrangeria93.383.000-4
RUT
96.518.860-6
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NOTA 2 – RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS A seguir as principais políticas contábeis adotadas na preparação das presentes demonstrações financeiras consolidadas
2.1. Bases de preparação As presentes demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade, correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) e interpretações emitidas pelo Comitê de Interpretações das Normas Internacionais de Informação (CIIFRS). As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas sob o critério de custo histórico, embora modificado pela valorização do valor justo de certos instrumentos financeiros. A preparação das demonstrações financeiras consolidadas em conformidade com as IFRS requer o uso de certas estimativas contábeis críticas. Também exige que a Administração exerça seu julgamento no processo de aplicação das políticas contábeis da Sociedade. Na Nota 4 são divulgadas as áreas que requerem um maior nível de julgamento ou complexidade ou as áreas onde premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas. a) Pronunciamentos contábeis com aplicação efetiva a partir de 1º de janeiro de 2011: Aplicação obrigatória: Normas e emendas exercícios iniciados a partir de Emenda à IAS 32: Instrumentos financeiros: Apresentação 01/02/2010
IFRS 3 revisada: Combinação de negócios 01/07/2010
Emenda à IAS 27: Demonstrações financeiras consolidadas e Separadas 01/07/2010
IFRS 1: Adoção pela primeira vez 01/07/2010
Emenda à IFRS 1: Adoção pela primeira vez 01/07/2011
IFRS 7: Instrumentos financeiros: evidenciação 01/01/2010
Emenda à IFRS 7: Instrumentos financeiros: evidenciação 01/07/2011
Emenda à IAS 34: Demonstração intermediária 01/01/2011
Emenda à IAS 1: Apresentação das demonstrações contábeis 01/01/2011
IAS 24 revisada: Divulgação sobre partes relacionadas 01/01/2011
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Aplicação obrigatória: Interpretações exercícios iniciados a partir de
IFRIC 19: Extinção de passivos financeiros com instrumentos patrimoniais 01/07/2010
Emenda à IFRIC 13: Programas de fidelização de clientes. 01/01/2011
Emenda à IFRIC 14: Limite de ativo de benefício definido, 01/01/2011 requisitos de fundamento mínimo e sua interação
A aplicação das normas, emendas e interpretações não tiveram impacto significativo nas demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade.
b) Pronunciamentos contábeis com aplicação efetiva a partir de 1º de janeiro de 2012 e seguintes:
Aplicação obrigatória: Normas e emendas exercícios iniciados a partir de
Emenda à IAS 12: Impostos sobre o lucro 01/01/2012
Emenda à IAS 1: Apresentação das demonstrações contábeis 01/07/2012
IAS 28: Investimento em coligadas e controlada 01/01/2013
IAS 27: Demonstrações separadas 01/01/2013
IFRS 10: Demonstrações financeiras consolidadas 01/01/2013
IFRS 11: Acordos conjuntos 01/01/2013
IFRS 12: Divulgação sobre participações em outras entidades 01/01/2013
IFRS 13: Mensuração do valor justo 01/01/2013
Emenda à IAS 19: Benefício aos empregados 01/01/2013
IFRS 9: Instrumentos financeiros 01/01/2015
Aplicação obrigatória: Interpretações exercícios iniciados a partir de
IFRIC 20: Custos de separação na fase de produção de uma mina de superfície 01/01/2013
A administração da Sociedade assume que a adoção das normas, emendas e interpretações descritas anteriormente não terá um impacto significativo nas demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade no exercício da sua primeira aplicação. A Sociedade não adotou antecipadamente nenhuma destas normas.
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2.2. Bases de consolidação (a) Controladas ou subsidiárias Controladas são todas as Empresas (incluindo as sociedades de propósitos específicos) sobre as quais a Sociedade tem o poder para dirigir as políticas financeiras e de exploração, o que geralmente vem acompanhado de uma participação superior à metade dos direitos de voto. No momento de avaliar se a Sociedade controla outra entidade, considera-se a existência e o efeito dos direitos potenciais de voto que sejam atualmente suscetíveis de serem exercidos ou convertidos à data das demonstrações financeiras consolidadas. As controladas são consolidadas a partir da data em que se transfere o controle para a Sociedade e são excluídas da consolidação na data em que cessa o mesmo. Para contabilizar a aquisição de controladas pela Sociedade é utilizado o método de aquisição ou de compra. O custo de aquisição é o valor justo dos ativos entregues, dos instrumentos de patrimônio emitidos e dos passivos incorridos ou assumidos na data da aquisição. Os ativos identificáveis adquiridos, os passivos e passivos contingentes identificáveis assumidos numa combinação de negócios são mensurados inicialmente pelo seu valor justo na data da aquisição, independentemente do alcance dos interesses minoritários. O excesso de custo de aquisição sobre o valor justo da participação da Sociedade nos ativos líquidos identificáveis adquiridos é reconhecido como goodwill. Se o custo de aquisição é menor que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração do resultado consolidado (Nota 2.6). Eliminam-se as transações entre as sociedades consolidadas, assim como os saldos e os lucros não realizados pelas transações entre essas sociedades. Os prejuízos não realizados também são eliminados, a não ser que a operação indique a existência de uma perda por impairment do ativo transferido. Se for necessário, para assegurar a uniformidade com as políticas adotadas pela Sociedade, as políticas contábeis das controladas são modificadas. (b) Transações e participações minoritárias
A Sociedade aplica a política de considerar as transações com minoritários, quando não ocorre a perda de controle, como transações patrimoniais sem efeito no resultado.
(c) Coligadas ou associadas
Coligadas ou associadas são todas as empresas sobre as quais a Sociedade possui influência significativa, mas não o controle. Isto geralmente surge de uma participação acionária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas ou associadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e inicialmente são reconhecidos pelo seu valor de custo.
A participação da Sociedade nos lucros ou prejuízos de suas coligadas ou associadas Após sua aquisição é reconhecida da demonstração do resulatdo e as movimentações ocorridas após a aquisição, de reservas em coligadas e associadas, são reconhecidas em reservas
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As movimentações cumulativas após a aquisição são ajustadas contra o valor contábil do investimento. Quando a participação da Sociedade nos prejuízos de uma coligada ou associada for igual ou superior à sua participação na mesma, incluindo quaisquer outros recebíveis, os prejuízos adicionais não são reconhecidos pela Sociedade, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada ou associada. Os lucros e prejuízos de diluição ocorridos em participações nas coligadas ou associadas são reconhecidos na demonstração do resultado consolidado. Os lucros e prejuízos não realizados das operações das coligadas ou associadas são reconhecidos na demonstração do resultado. 2.3. Transações em moeda estrangeira (a) Moeda funcional e moeda de apresentação
Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas da Sociedade são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua ("a moeda funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas estão divulgadas em dólares norte-americanos, que é a moeda funcional da Lan Airlines S.A e também a moeda de apresentação da Sociedade.
Com o propósito de apresentar as demonstrações financeiras do perído findo em 31 de dezembro de 2011 e 2010 em reais, em conformidade com o inciso XI do artigo 2º, do Anexo 3 da Instrução CVM n.° 480, de 7 de dezembro de 2009, a Companhia considerou a metodologia exposta na International Accounting Standard 21 - Os efeitos das variações nas taxas de câmbio (IAS 21). A aplicação desta metodologia se resume a seguir: (i) As contas de ativo e passivo foram convertidas pela taxa cambial disponíveis do fim de cada
exercício; (ii) a Demonstração de Resultado foi convertida à taxa de câmbio média trimestral; (iii) o patrimônio líquido inicial foi convertido à taxa de câmbio de 1° de janeiro de 2008, data
de adoção do IFRS, o que permite, de acordo com o disposto no IFRS 1, que todas as diferenças de conversão acumulada sejam ajustados a zero. Todos os movimentos posteriores converteram-se à taxade câmbio trimestral;
(iv) todas as diferenças decorrentes da conversão anterior se registram dentro da conta de diferença de conversão acumulada no patrimônio; e
(v) para efeitos de exposição, as notas relativas ao fluxo de caixa converteram-se às taxas de câmbio médias trimestrais"
(b) Transações e saldos
As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações. Os lucros e prejuízos em moeda estrangeira que resultam da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio no fechamento dos ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos na demonstração do resultado.
(c) Empresas do grupo
Os resultados e a posição financeira de todas as entidades da Sociedade (nenhuma das quais tem moeda de economia hiperinflacionária) cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação são convertidos na moeda de apresentação, como segue:
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(i) Os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço.
(ii) As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas de câmbio das datas das operações, e
(iii) Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado no patrimônio líquido.
Na consolidação, as diferenças de câmbio decorrentes da conversão do investimento líquido em operações no exterior (ou no território Chileno com moeda funcional diferente da Sociedade) e de empréstimos e outros instrumentos de moeda estrangeira designados como hedge desses investimentos são reconhecidos no patrimônio líquido. Quando uma operação no exterior é vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas no patrimônio são reconhecidas na demonstração do resultado como parte de lucro ou prejuízo sobre a venda.
Goodwill e ajustes de valor justo decorrentes da aquisição de uma entidade no exterior são tratados como ativos e passivos da entidade no exterior e convertidos pela taxa de fechamento do exercício. 2.4. Imobilizado As edificações da Sociedade são demonstradas ao seu valor de custo menos qualquer perda por impairment acumulado. O restante do imobilizado, tanto no seu reconhecimento inicial como nas medições posteriores, é demonstrado ao custo histórico menos a depreciação equivalente e as perdas por impairment, com exceção de alguns terrenos e equipamentos de menor porte que foram reavaliados na sua primeira adoção, de acordo com as IFRS. Os valores de adiantamento pagos aos fabricantes das aeronaves são ativados pela Sociedade sob Construções em andamento, até o recebimento das mesmas.
Os custos posteriores (substituição de componentes, melhorias, ampliações, etc.) são incluídos no valor do ativo inicial ou são demonstrados como um ativo separado somente quando seja provável que os benefícios econômicos futuros relativos aos elementos de imobilizado venham a fluir para Sociedade e o custo possa ser determinado de forma confiável. O componente substituído é baixado contabilmente. O restante dos reparos e manutenções é levado diretamente ao resultado no exercício em que são incorridos.
A depreciação do imobilizado é calculada pelo método linear para alocação do custo menos seu valor residual durante a vida útil estimada; exceto no caso de alguns componentes técnicos que se depreciam sob a base de ciclos e horas de voo.
O valor residual e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se necessário, uma vez ao ano.
Se o valor contábil de um ativo é superior ao seu valor recuperável estimado, seu valor se reduz imediatamente para seu valor recuperável (Nota 2.8).
Os ganhos ou perdas decorrentes da venda de imobilizado são determinados pela comparação do valor de venda com o valor contábil e registrados na demonstração do resultado consolidado.
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2.5. Ativos intangíveis, exceto goodwill Programas de informática As licenças de programas de informática adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos na aquisição e preparação de uso dos referidos programas. Estes custos são amortizados durante a sua vida útil estimada.
As despesas referentes ao desenvolvimento ou manutenção de programas de informática são reconhecidas como despesas quando incorridas. Os custos que se referem diretamente à produção de programas de informática únicos e identificáveis controlados pela Sociedade são reconhecidos como ativos intangíveis se forem cumpridos todos os critérios de capitalização. Os custos diretos consideram despesas com o pessoal que desenvolve os programas de informática e outras despesas diretamente associadas.
Os custos de desenvolvimento de programas de informática reconhecidos como ativos são amortizados no decorrer de suas vidas úteis estimadas. 2.6. Goodwill O goodwill representa o excesso do custo de aquisição sobre o valor justo da participação da Sociedade nos ativos líquidos identificáveis da controlada ou coligada adquirida na data da aquisição. O goodwill relacionado a aquisições de controladas não se amortiza, mas se submete a provas de impairment do valor a cada ano. Os ganhos e as perdas decorrentes da venda de uma entidade incluem o valor contábil do goodwill referente à entidade vendida. 2.7. Capitalização de juros Os custos dos juros incorridos com a construção de qualquer ativo qualificado são capitalizados durante o período de tempo necessário para completar e preparar o ativo para o uso pretendido. Outros custos de juros são registrados em resultados. 2.8. Perdas por impairment do valor dos ativos não financeiros Os ativos intangíveis que têm uma vida útil indefinida e os projetos de informática em desenvolvimento não estão sujeitos à amortização, porém são submetidos anualmente a teste de perda por deterioração de valor (impairment). Os ativos sujeitos a amortização são submetidos a testes de perda por impairment sempre que algum fato ou mudança nas circunstâncias indique que o valor contábil pode não ser recuperável. Reconhece-se a perda por impairment no caso em que o valor contábil do ativo exceda seu valor recuperável. O valor recuperável é o valor justo de um ativo menos as despesas de venda ou o seu valor em uso, o que for maior. Para fins de avaliação da perda por impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros que tenham sofrido redução, exceto pelo goodwill, são revisados uma vez por ano para identificar uma possível reversão da provisão para prejuízo por impairment. 2.9. Ativos financeiros A Sociedade classifica seus ativos financeiros sob as seguintes rubricas: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e mantidos até o vencimento. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial, o que ocorre na data da operação.
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(a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado
Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação e aqueles que na sua classificação inicial foram designados como a valor justo com as mudanças nesse valor justo sendo reconhecidas no resultado. Um ativo financeiro se classifica nessa rubrica se é adquirido principalmente com o propósito de ser negociado no curto prazo ou quando estes ativos são geridos ou avaliados segundo um critério de valor justo. Os derivativos também são classificados nessa categoria, a não ser que tenham sido designados como instrumentos de hedge. Os ativos dessa categoria são classificados como Caixa e equivalentes de caixa quando adquiridos para negociação no curto prazo e como Outros ativos financeiros quando designados no momento inicial.
(b) Empréstimos e recebíveis
Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis compreendem "Contas a receber e outros recebíveis”. (Nota 2.12).
(c) Ativos financeiros mantidos até o vencimento
Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimento fixo, que a administração da Sociedade tem a intenção positiva e a capacidade de manter até seu vencimento. Caso a Sociedade venha a vender um valor que não seja insignificante dos ativos financeiros mantidos até o vencimento, todos os valores aqui classificados deverão ser reclassificados como disponível para venda. Estes ativos financeiros mantidos até o vencimento são incluídos nos ativos não circulantes, com exceção daqueles com vencimento igual ou inferior a 12 meses a partir da data do balanço, os quais são classificados como Outros ativos financeiros circulantes.
Compras e vendas convencionais de ativos financeiros são reconhecidas na data da transação – data em que o grupo se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são registrados inicialmente ao seu valor justo, adicionado aos custos de transação para todos os ativos financeiros não contabilizados a valor justo por meio dos resultados. Os ativos financeiros a valor justo por meio dos resultados são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e os custos de transação são levados ao resultado. Toma-se o procedimento de baixar os ativos financeiros uma vez que os direitos a receber dos fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos e o grupo tenha cedido de forma substancial todos os riscos e benefícios da propriedade.
Os ativos financeiros e ativos financeiros a valor justo com variações no resultado são posteriormente reconhecidos pelo seu valor justo. Os empréstimos e contas a receber são posteriormente mensurados pelo seu custo amortizado utilizando-se o tipo de taxa de juro efetiva. Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são registrados ao custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva
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A Sociedade avalia na data de fechamento do balanço se existe evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros possam ter sofrido perdas por impairment. No caso de haver evidência nos ativos financeiros mantidos até o vencimento, o valor da provisão é a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor atual dos fluxos futuros estimados, descontados à taxa de juros efetiva original. 2.10. Instrumentos financeiros derivativos e atividades hedge Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante depende do fato do derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge. Sendo este o caso, o método depende da natureza do item que está sendo protegido por hedge. A Sociedade designa certos derivativos como:
(a) Hedge do valor justo de ativos reconhecidos (hedge de valor justo)
(b) Hedge de um risco específico associado a um ativo ou passivo reconhecido ou uma operação prevista altamente provável (hedge de fluxo de caixa); ou
(c) Derivativos que não se qualificam para contabilidade de hedge.
A Sociedade documenta, no início da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização de várias operações de hedge. A Sociedade também documenta sua avaliação, tanto no início do hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge.
O valor justo total dos derivativos usados para fins de hedge são classificados como Outros ativos ou passivos financeiros não circulantes, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for superior a 12 meses e como Outros ativos ou passivos financeiros circulantes, se o vencimento restante do item protegido for igual ou inferior a 12 meses. Os derivativos não registrados como hedge são classificados como Outros ativos ou passivos financeiros.
(a) Hedge de valor justo
As variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de valor justo são registradas na demonstração do resultado, com quaisquer variações no valor justo do ativo ou passivo protegido por hedge que são atribuídos ao risco “hedgeado”.
(b) Hedge de fluxo de caixa
A parcela efetiva das variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo de caixa é reconhecida nas demonstrações abrangentes de outros resultados. O lucro ou prejuízo relacionado com a parcela não efetiva é imediatamente reconhecido na demonstração do resultado como "Outras receitas (despesas)”.
No caso de hedge com taxas de juros variáveis, os valores reconhecidos nas demonstrações abrangentes de outros resultados são reclassificados para o resultado na linha de despesas financeiras, na medida em que os juros das dívidas associadas sejam incorridos.
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Para hedge nos preços de combustíveis, os valores reconhecidos nas demonstrações abrangentes de outros resultados são reclassificados para o resultado na linha de custo de vendas, na medida em que se utiliza o combustível objeto do hedge.
Quando um instrumento de hedge vence ou é vendido ou quando não cumpre os requisitos exigidos para contabilidade de hedge, qualquer lucro ou prejuízo acumulado nas demonstrações abrangentes de outros resultados até o momento permanece nas demonstrações abrangentes de outros resultados e é reconhecido quando a operação prevista é finalmente reconhecida na demonstração do resultado. Quando se espera que a operação prevista não vá ocorrer, o lucro ou prejuízo acumulado nas demonstrações abrangentes de outros resultados é alocado imediatamente na demonstração do resultado consolidado em “Outras receitas (despesas)”.
(c) Derivativos não registrados como hedge
Determinados derivativos não se registram como hedge. As mudanças no valor justo de qualquer instrumento derivativo que não se registra como hedge se reconhecem imediatamente na demonstração do resultado consolidado, dentro de “Outras receitas (despesas)”. 2.11. Estoques Os estoques detalhados na Nota 10 são valorizados pelo seu custo ou valor realizável líquido, o que for menor. O custo é determinado pelo método do preço médio ponderado (PMP). O valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso corrente da atividade menos os custos de vendas aplicáveis. 2.12. Contas a receber e outros recebíveis As contas a receber são reconhecidas inicialmente pelo seu valor justo e posteriormente pelo seu custo amortizado, de acordo com o método de taxa de juros efetiva menos a provisão para perda de impairment. É estabelecida uma provisão para perdas com impairment de contas a receber quando existe evidência objetiva de que a Sociedade não será capaz de cobrar todos os valores de acordo com os termos originais das contas a receber. A existência de dificuldades financeiras significativas por parte do devedor, a probabilidade de que o devedor decrete falência ou reorganização financeira e a falta ou mora nos pagamentos são considerados indicadores da existência de impairment nas contas a receber. O valor da provisão é a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor atual dos fluxos futuros de caixa estimados, descontados à taxa de juros efetiva original. O valor contábil do ativo se reduz à medida que se utiliza a conta de provisão e a perda é reconhecida na demonstração do resultado dentro da rubrica Custo das vendas. Quando uma conta a receber é baixada como incobrável, o registro é feito contra a conta de provisão para impairment nas contas a receber. 2.13. Caixa e equivalentes de caixa O Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos a prazo em instituições financeiras e outros investimentos de curto prazo de grande liquidez. 2.14. Capital social As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido.
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Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução dos valores captados, líquido dos impostos.
2.15. Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar Os contas comerciais a pagar e outras contas a pagar são inicialmente registrados pelo seu valor justo e posteriormente valorizados ao custo amortizado, de acordo com o método de taxa de juros efetiva. 2.16. Empréstimos Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo seu valor justo, líquido de custos que tenham sido incorridos na sua captação. Posteriormente, os passivos financeiros são valorizados pelo seu custo amortizado; qualquer diferença entre os recursos obtidos (líquidos dos custos necessários para sua obtenção) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado consolidado durante o prazo contratual da dívida, de acordo com o método de taxa de juros efetiva. Os empréstimos são classificados como passivos circulante ou não circulante, considerando o vencimento contratual do capital nominal. 2.17. Impostos diferidos Os impostos diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. No entanto, se os impostos diferidos surgem do reconhecimento inicial de um passivo ou um ativo numa operação distinta de uma combinação de negócios em que o momento da operação não afeta nem o resultado contábil nem o lucro ou prejuízo fiscal, não são contabilizados. O imposto diferido se determina usando taxas de imposto (e leis) aprovadas ou na eminência de aprovação na data de fechamento do balanço e que se espera aplicar quando o correspondente ativo de imposto diferido se realize ou o passivo de imposto diferido se liquide. Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos na medida em que seja provável que se vá dispor de benefícios fiscais futuros com os quais se compensam as diferenças temporárias.
A Sociedade não registra impostos diferidos sobre as diferenças temporárias que surgem nos investimentos nas controladas e associadas sempre e quando a reversão dessa diferença temporária é controlada pela Sociedade e seja provável que a diferença temporária não se reverta numa situação prevista no futuro. 2.18. Benefícios a empregados (a) Férias de pessoal A Sociedade reconhece a despesa com férias de pessoal pelo regime de competência. (b) Pagamentos baseados em ações Os planos de compensação implementados mediante a outorga de opções para a subscrição e pagamento de ações são reconhecidos nas demonstrações do resultado consolidado de acordo com o estabelecido na IFRS 2: Pagamentos baseados em ações, registrando o efeito do valor justo das
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opções outorgadas contra o resultado do exercício, de forma linear entre a data da outorga das referidas opções e a data em que as mesmas alcancem caráter irrevogável. (c) Benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
Essas obrigações são provisionadas com base no método do valor atuarial de custo incorrido do benefício, considerando estimativas tais como tempo estimado de serviço, taxas de mortalidade e aumentos salariais futuros, determinadas com base em cálculos atuariais. As taxas de desconto aplicáveis são determinadas por referência a curvas de taxas de juros de mercado. Os ganhos e perdas atuariais são reconhecidos no exercício em que ocorrem.
(d) Incentivos – participação nos lucros
A Sociedade contempla seus empregados com um plano de incentivos anuais por cumprimento de objetivos e aporte individual aos resultados. Os incentivos eventualmente pagos consistem num determinado número ou porção de remunerações mensais e são provisionados com base no montante estimado a repartir.
2.19. Provisões As provisões são reconhecidas quando: (i) A Sociedade tem uma obrigação presente, seja legal ou implícita, como resultado de eventos
passados.
(ii) É provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação;
(iii) O valor possa ser estimado com segurança.
As provisões são mensuradas pelo valor presente do dispêndio de recursos que deverá ser necessário para liquidar a obrigação, usando a melhor estimativa da Sociedade. A taxa de desconto utilizada para determinar o valor presente reflete as avaliações atuais do mercado, na data da demonstração financeira consolidada, do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação.
2.20. Reconhecimento da receita As receitas incluem o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela venda de bens e serviços no curso normal das atividades da Sociedade. A receita é apresentada líquida de devoluções, abatimentos e descontos. (a) Vendas de serviços
(i) Transporte de passageiros e carga
A Sociedade reconhece a receita de transporte de passageiros e carga quando o serviço é prestado.
(ii) Programa de premiação para passageiros frequentes
A Sociedade tem em vigor um programa de premiação para passageiros frequentes denominado Lan Pass, cujo objetivo é a fidelização de clientes através da entrega de pontos toda a vez que os titulares do programa efetuam determinados voos, utilizam
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serviços de empresas membro do programa ou efetuam compras com um cartão de crédito co-branded das empresas membro. Os pontos acumulados podem ser trocados por passagens ou outros serviços das empresas membro.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem passivo relacionado a esse programa (receitas diferidas), determinado de acordo com a estimativa do valor estabelecido para os pontos acumulados pendentes de utilização na data das demonstrações financeiras, conforme o estabelecido na IFRIC 13: Programas de Fidelização de Clientes.
(iii) Outras receitas
A Sociedade reconhece a receita proveniente de outros serviços quando os mesmos foram prestados.
(b) Receitas com juros
As receitas com juros são reconhecidas usando o método de taxa de juros efetiva.
(c) Receita com dividendos
As receitas com dividendos são reconhecidas quando se estabelece o direito de receber o pagamento.
2.21. Arrendamentos (a) Quando a Sociedade é arrendatária – arrendamento financeiro A Sociedade arrenda determinados itens de imobilizado em que tem substancialmente todos os riscos e benefícios derivados da propriedade, motivo pelo qual os classifica como arrendamentos financeiros. Os arrendamentos financeiros são capitalizados no início do arrendamento, ao valor justo do bem arrendado ou ao valor presente dos pagamentos mínimos pelo arrendamento, o que for menor.
Cada pagamento se distribui entre o passivo e os encargos financeiros para conseguir uma taxa de juros constante sobre o saldo pendente da dívida. As obrigações referentes ao arrendamento, líquidas de encargos financeiros, são registradas na rubrica Outros passivos financeiros. Os juros são debitados na demonstração do resultado consolidado durante o período de arrendamento, de maneira que se obtenha uma taxa de juros periódica e constante sobre o saldo restante do passivo para cada exercício. O bem adquirido mediante arrendamento financeiro é depreciado durante a sua vida útil e é registrado na rubrica Imobilizado.
(b) Quando a Sociedade é arrendatária – arrendamento operacional
Os arrendamentos em os que o arrendatário conserva uma parte importante dos riscos e benefícios derivados da titularidade são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos oriundos deste tipo de arrendamento (líquidos de qualquer incentivo por parte do arrendador) são debitados nas demonstrações do resultado consolidado de forma linear durante o período de arrendamento.
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2.22. Ativos não circulantes ou grupos de ativos para alienação, classificados como mantidos para venda. Os ativos não circulantes ou grupos de ativos para alienação são classificados como ativos mantidos para venda e registrados pelo menor valor entre seu valor contábil e o valor justo menos o custo para vender. 2.23. Manutenção de equipamentos de voo Os custos incorridos nas manutenções periódicas programadas de fuselagens e motores das aeronaves (overhauling) são capitalizados e depreciados até a próxima manutenção. A taxa de depreciação é determinada sobre bases técnicas, de acordo com a sua utilização definida pelos ciclos e horas de voo. As manutenções não programadas de aeronaves e motores, assim como as demais manutenções, são debitadas no resultado do exercício em que são incorridas.
2.24. Meio ambiente As despesas associadas à proteção do meio ambiente são imputadas no resultado quando incorridos.
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NOTA 3 – GESTÃO DE RISCOS FINANCEIROS 3.1. Fatores de risco financeiro As atividades da Sociedade a expõe a diversos riscos financeiros: (a) riscos de mercado, (b) risco de crédito e (c) risco de liquidez. O programa de gestão de risco global da Sociedade se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro do Grupo. A Sociedade usa instrumentos financeiros derivativos para proteger certas exposições a risco. (a) Risco de mercado
Devido à natureza das suas operações, a Sociedade está exposta a riscos de mercado, tais como:
(i) risco do preço de combustível, (ii) risco da taxa de juros e (iii) risco cambial. Com a finalidade de cobrir total ou parcialmente estes riscos, a Sociedade opera com instrumentos derivativos para fixar ou limitar os aumentos dos ativos subjacentes.
(i) Risco do preço do combustível
A variação dos preços do combustível depende de maneira importante da oferta e da demanda de petróleo no mundo, das decisões tomadas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (“OPEP”), da capacidade de refinação a nível mundial, dos níveis de estoque mantidos, da ocorrência ou não de fenômenos climáticos e de fatores geopolíticos.
A Sociedade compra o combustível para aviões denominado Jet Fuel grau 54. Existe um índice de referência no mercado internacional para este ativo subjacente, que é o US Gulf Coast Jet 54. No entanto, o mercado futuro deste índice tem baixa liquidez, fato que faz com que a Sociedade efetue hedge natural West Texas Intermediate (“WTI”) e em destilado Heating Oil (“HO”), os quais têm alta correlação com o Jet Fuel e são índices com maior liquidez e por isso apresentam vantagens em comparação com a utilização do US Gulf Coast Jet 54.
Durante o exercício de 2011, a Sociedade reconheceu ganhos de R$ 65,2 milhões resultantes de operações de hedge de combustível. Durante o exercício de 2010, a Sociedade reconheceu ganhos de R$ 1,2 milhões para o mesmo conceito. Em 31 de dezembro de 2011, o valor de mercado das posições de combustíveis totalizava R$ 57,4 milhões (positivo). No fechamento de dezembro de 2010, este valor era de R$ 75,6 milhões (positivo). As tabelas a seguir mostram os valores de referência (notional) das posições de compra dos derivativos contratadas para os distintos exercícios:
Posições em 31 de Dezembro de 2011 (*) Vencimentos
19% 34%
Q312 Total3.627
174115.731196.182
1.800178
320.400 631.098
693167
de consumo esperado
Q2121.134
173Volume (milhares de barris WTI)Valor futuro acordado (R$ por barril)(**)
Total (MR$)
Q112
50% 33%Percentual de hedge sobre volume
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(*) O volume apresentado na tabela considera o total dos instrumentos de hedge (swaps e opções). O valor futuro acordado considera o volume coberto com instrumentos de swap mais as opções que se encontram ativas (opções ativas – opções que seriam exercidas no seu vencimento)
(**) Média ponderada entre collars e opções ativas.
(*) Média ponderada entre collars e opções ativas.
Análise de sensibilidade
Uma queda nos preços do combustível afeta positivamente a Sociedade devido à redução de custos. No entanto, essa queda afeta negativamente, em alguns casos, as posições contratadas. Por isso a política é a de manter um percentual livre de proteção de hedge para poder manter a competitividade da Sociedade no caso de uma queda nos preços.
Uma vez que as posições vigentes não representam mudanças de fluxo de caixa, mas uma variação na exposição do valor de mercado, as posições de hedge vigentes não têm impacto nos resultados, sendo registradas como contratos de hedge de fluxo de caixa, o que faz com que uma variação do preço do combustível tenha um impacto no patrimônio líquido da Sociedade.
A tabela a seguir mostra a análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros de acordo com as variações razoáveis no preço do combustível e seus efeitos no patrimônio líquido. O prazo de projeção foi definido até o término do último contrato de hedge de combustível vigente, correspondente ao último dia útil do terceiro trimestre de 2012. Os cálculos foram feitos considerando um movimento paralelo de 9,4 reais por barril na curva do preço referencial futuro do WTI no fechamento de dezembro de 2011 e no fechamento de dezembro de 2010.
A Sociedade procura diminuir o risco representado pelos aumentos no preço do combustível, garantindo não ficar em desvantagem em relação aos seus concorrentes no caso de uma forte queda nos preços. Com esta finalidade, a Sociedade utiliza instrumentos de proteção de hedge tais como swaps, opções call e collars que cobrem parcialmente os volumes de combustíveis consumidos.
VencimentosQ311
687 139
95.493
Total
3.777 137
517.449
Volume (milhares de barris WTI)Valor futuro acordado (R$ por barril)(*)
Total (MR$)
Q111
1.848 135
249.480
54%
Q211
918 134
123.012
27%Percentual de hedge sobre volume
26%
Posições em 31 de dezembro de 2010
de consumo esperado 19%
Q411
324 149
48.276
8%
+ 9,49,4
Preço de referência(R$ por barril) (milhões de R$)
+ 31,0-25,9
Posição em 31 de dezembro de 2011 Posição em 31 de dezembro de 2010efeito no patrimônio líquido
+27,6-25,9
efeito no patrimônio líquido(milhões de R$)
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De acordo com o requerido pela IAS 39, durante os exercícios divulgados a Sociedade não registrou itens por inefetividade nas demonstrações do resultado consolidado.
Em virtude da estrutura do hedge de combustível durante o período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2011, que considera uma parte do consumo não protegida por hedge, uma queda vertical de R$ 9,4 no preço referencial do WTI (considerando uma média diária mensal) significaria um impacto aproximado de R$ 79,7 milhões de dólares a menor no custo de combustível para o mesmo período. Para o mesmo exercício, um aumento vertical de R$ 9,4 no preço referencial do WTI (considerando uma média diária mensal) significaria um impacto aproximado de R$ 74,1 milhões de dólares a maior no custo de combustível.
(ii) Risco da taxa de juros e dos fluxos de caixa: A variação nas taxas de juros depende fortemente da situação da economia mundial. Uma melhora nas perspectivas econômicas de longo prazo movimenta as taxas de longo prazo para cima, enquanto que uma piora nas perspectivas provoca uma queda devido aos efeitos de mercado. No entanto, se considerarmos uma intervenção governamental em períodos de contração econômica, costuma-se reduzir as taxas de referência de maneira a impulsionar a demanda agregada, ao tornar o crédito mais acessível e aumentar a produção (da mesma forma que existem aumentos na taxa de referência em períodos de expansão econômica). A incerteza existente sobre o comportamento do mercado e dos governos e sobre a variação da taxa de juros faz com que exista um risco associado à dívida da Sociedade sujeita a juros variáveis e aos investimentos que mantém. O risco das taxas de juros na dívida equivale ao risco dos fluxos de caixa futuros dos instrumentos financeiros devido à flutuação das taxas de juros nos mercados. A exposição da Sociedade frente aos riscos nas variações na taxa de juros de mercado está relacionada, principalmente, com as obrigações de longo prazo com taxa variável. Com a finalidade de diminuir o risco de um eventual aumento nos tipos de juros, a Sociedade subscreveu contratos de swap e opções de call de taxa de juros, a fim de eliminar um valor superior a 84% da sua exposição frente às flutuações nos tipos de juros. Com isto, a Sociedade está exposta a uma porção pequena das variações da taxa London Inter Bank Offer Rate (“LIBOR”) de 90 dias, 180 dias e 360 dias. A tabela a seguir mostra a análise de sensibilidade das variações nas obrigações financeiras que não estão cobertas frente às variações na taxa de juros. Estas variações são consideradas razoavelmente possíveis baseadas nas condições atuais de mercado.
Mudanças nas condições de mercado produzem uma variação na valorização dos instrumentos financeiros vigentes de hedge de taxa de juros, ocasionando um efeito no patrimônio líquido da Sociedade (isto porque são registrados como hedge de fluxos de caixa). Estas mudanças são consideradas razoavelmente possíveis em função das atuais condições de mercado. Os cálculos foram efetuados aumentando ou reduzindo 100 pontos base da curva futura da Libor de três meses.
+100 pontos base-100 pontos base
Aumento (diminuição)da taxa Libor de três meses (milhões de R$)
-5,75,7
Posição em 31 de dezembro de 2011 Posição em 31 de dezembro de 2010efeito no lucros antes do imposto
-2,0+2,0
efeito no lucros antes do imposto(milhões de R$)
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Existem limitações no método utilizado para análise de sensibilidade, que correspondem às limitações nas informações disponíveis no mercado. Estas limitações devem-se ao fato de que os níveis que indicam as curvas de futuros não necessariamente se cumprirão e variarão em cada exercício. De acordo com o requerido pela IAS 39, durante os exercícios divulgados, a Sociedade não registrou itens por inefetividade nas demonstrações do resultado consolidado.
(iii) Risco cambial
A moeda funcional utilizada pela Sociedade é o dólar norte americano no que se refere à fixação de preços dos seus serviços, à elaboração do seu balanço patrimonial e aos efeitos sobre os resultados das operações. A Sociedade vende a maior parte de seus serviços em dólares norte americanos ou em preços equivalentes ao dólar norte americano e grande parte das suas despesas está denominada em dólares norte americanos ou em preços equivalentes ao dólar norte americano, destacando-se os custos de combustível, taxas aeronáuticas, aluguel de aeronaves, seguros e componentes e acessórios para aeronaves. As despesas com remuneração estão discriminadas em moedas locais.
A Sociedade mantém as tarifas dos negócios de carga e passageiros internacionais em dólares norte americanos. Nos negócios domésticos existe um mix, uma vez que no Peru as vendas são em moeda local e os preços indexados em dólar norte americano. No Chile, Argentina e Colômbia, as tarifas são em moeda local sem nenhum tipo de indexação. No caso das operações domésticas no Equador, tanto as tarifas como as vendas são em dólares. Como resultado disso, a Sociedade se encontra exposta à flutuação de diversas moedas, principalmente peso chileno, peso argentino, peso uruguaio, euro, novo sol peruano, real brasileiro, peso colombiano, dólar australiano e dólar neozelandês. Destas moedas, a maior exposição se apresenta em pesos chilenos.
A Sociedade tem efetuado hedges parciais de exposição ao risco do tipo de câmbio utilizando contratos forward de moeda e cross currency swaps.
(b) Risco de crédito
O risco de crédito se produz quando a contraparte não cumpre as suas obrigações com a Sociedade sob um determinado contrato ou instrumento financeiro, o que decorre em prejuízo no valor de mercado de um instrumento financeiro (somente ativos financeiros, não passivos).
A Sociedade está exposta a risco de crédito devido às suas atividades operacionais e às suas atividades financeiras, incluindo depósitos bancários e em instituições financeiras, investimentos em outro tipo de instrumentos, transações cambiais e contratação de instrumentos derivativos ou opções.
Aumento (diminuição)
+100 pontos base-100 pontos base
de curva futurosda taxa Libor de tres meses (milhões de R$)
76,3-81,0
Posição em 31 de dezembro de 2011 Posição em 31 de dezembro de 2010efeito no patrimônio líquido
+70,0-74,9
efeito no patrimônio líquido(milhões de R$)
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(i) Atividades financeiras Os excedentes de caixa que ficam após o financiamento dos ativos necessários para a operação são investidos de acordo com limites de crédito aprovados pela Diretoria da Sociedade, principalmente em depósitos a prazo com diferentes instituições financeiras, fundos mútuos de curto prazo e bônus corporativos e soberanos de vidas remanescentes curtas e facilmente liquidáveis. Estes investimentos estão contabilizados como Caixa e equivalentes de caixa e em Investimentos mantidos até o vencimento. Com a finalidade de diminuir o risco da contraparte e também para que o risco assumido seja conhecido e administrado pela Sociedade, os investimentos são diversificados com diferentes instituições bancárias (tanto locais como também internacionais). Desta forma, a Sociedade mede a qualidade creditícia de cada contraparte e os níveis de investimento com base em (i) sua classificação de risco, (ii) o tamanho do patrimônio da contraparte e (iii) fixação de limites de investimento de acordo com o nível de liquidez da Sociedade. De acordo com estes três parâmetros, a Sociedade opta pelo parâmetro mais restritivo dos três anteriores e, com base no escolhido, estabelece limites às operações com cada contraparte.
A Sociedade não mantém garantias para mitigar essa exposição.
(ii) Atividades operacionais A Sociedade tem quatro grandes “clusters” de venda: as agências de viagem, agentes de carga, companhias aéreas e as administradoras de cartões de crédito. As três primeiras são regidas pelas normas da Associação Internacional de Transporte Aéreo (“IATA”), órgão internacional composto pela maioria das companhias aéreas que representam mais de 90% do tráfego comercial programado, sendo que um dos seus objetivos principais é a regulação das operações financeiras entre companhias aéreas e as agências de viagem e de carga. Quando uma agência ou companhia aérea não paga a sua dívida, é impossibilitada de operar com o grupo de companhias aéreas membro da IATA. No caso das administradoras de cartões de crédito, estas se encontram garantidas em 100% pelas instituições emissoras. A exposição é definida pelos prazos outorgados, que variam de 1 a 45 dias. Uma das ferramentas que a Sociedade utiliza para diminuir o risco de crédito é a participação em órgãos mundiais relacionados com a indústria aeronáutica, tais como IATA, Business Sales Processing (“BSP”), Cargo Account Settlement Systems (“CASS”), IATA Clearing House (“ICH”) e instituições bancárias (cartões de crédito). Estas instituições cumprem o papel de cobradoras e distribuidoras entre as companhias aéreas e as agências de viagem e carga. No caso da IATA Clearing House, ela atua como um ente compensador entre as companhias aéreas pelos serviços que prestam entre si. Através destes organismos, tem-se administrado a diminuição dos prazos e implementação de garantias.
Qualidade creditícia dos ativos financeiros
O sistema externo de avaliação creditícia utilizado pela Sociedade é fornecido pela IATA. Além disso, utilizam-se sistemas internos para avaliações particulares ou mercados específicos, a partir de informativos comerciais disponíveis no mercado local. A qualificação interna é complementar à qualificação externa, isto é, se as agências ou linhas aéreas não participam da IATA, as exigências internas são maiores. A taxa de inadimplência nos principais países onde a Sociedade está presente é pouco significativa.
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(c) Risco de liquidez
O risco de liquidez representa o risco de que a Sociedade não possua recursos para pagar suas obrigações.
Devido ao caráter cíclico de seu negócio, às operações e às necessidades de investimento e financiamentos derivadas da incorporação de novas aeronaves e à renovação de sua frota, juntamente com a necessidade de financiamento associada às coberturas de risco de mercado, a Sociedade precisa de fundos líquidos para assegurar o pagamento de suas obrigações.
Por esse motivo, a Sociedade administra seu caixa e equivalentes de caixa e seus demais ativos financeiros, compatibilizando o prazo de seus investimentos com os das suas obrigações. Desta forma, por política, o prazo médio dos investimentos não pode exceder o prazo médio de suas obrigações. Esta posição de caixa e equivalentes de caixa está investida em instrumentos altamente líquidos de curto prazo, através de entidades financeiras de primeiro nível.
A Sociedade apresenta obrigações futuras de arrendamento mercantil financeiro e operacional, vencimentos de outras obrigações com bancos, contratos de derivativos e contratos de compra de aviões.
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Tipo de passivos para análise de risco de liquidez, agrupados por vencimento em 31 de dezembro de 2011
CREDITE AGRICOLE
Technical Training S.A.
2.432.917 8.791.756 8.039.698
-
-
1.442.488
- 218 - - 218 - - -
Total 1.274.351 942.848 2.699.152
- Vários 96.921.070-3 Austral Sociedad - CLP 4 - - - - 4 - - 4 -
821.278 -
Vários - Vários - US$ - - 67.529 - - 67.529 - - 67.529 -
US$ 772.657 48.621 - - -
- 29.706 -
- -
Lan Airlines S.A. Chile - Outros - US$ - - 58.301 58.161 - 116.462 Trimestral 2,43% 110.598 2,43%
- 276 - - relacionadas
Concesionaria S.A.Bethia S.A. y Filiales CLP 218Vários 78.591.370-1 -
partes y Filiales - US$
- 191 - - 191 -
276 - - -
- 146.772 - - 146.772 -- 28.902
Argentina US$ 191 - - - Vários Extranjera Inversora Aeronáutica
Contas a pagar de Lan Airlines S.A. Vários 96.847.880-K Lufthansa Lan276 -
pagar, - y Filialesnão circulantes
contas a Lan Airlines S.A.
a pagar - Outras monedas 146.772 - - - -CLP 28.902 - - - e outras contas y Filiales - 28.902 -
Contas comerciais a pagar Lan Airlines S.A. Vários - Vários -
não hedge
- 821.278 -
Derivativos de 89.862.200-2 Lan Airlines S.A. Chile - Outros - 28.850 -- US$ 2.545 7.308 16.878 2.975
289.642 -77.624 16.169 299.06919.116 54.286 131.874Derivativos 89.862.200-2 Lan Airlines S.A. Chile - Outros - US$
508.918Lan Airlines S.A. Chile 0-E 506.400 1,87% - - 519.955 - 1,87%BOEING EUA US$ - 11.037Outros Empréstimos 89.862.200-2 Lan Airlines S.A. Chile 97.036.000-K
- 114.981 - Lan Airlines S.A. Chile 97.032.000-8 BBVA Chile
SANTANDER Chile US$ 2.148 4.341 382.249
US$
2,55% - 2,55%
1,82% 84.126 1,81%Chile US$ - 1.643 85.409 - Anual
- 388.738 -
2,21% 112.548 2,13% - - 114.981
380.598
Lan Airlines S.A. Chile 97.030.000-7 ESTADO - 94.141 Trimestral - 87.052 Semestral
Lan Airlines S.A. Chile 97.006.000-6 BCI 1,51% 93.790 1,51%Chile US$ 94.141 - - - US$ 548 56.820
2,35%bancários Lan Airlines S.A. Chile 97.004.000-5 BANCO DE CHILE Chile
23.830 - - - 23.830 Semestral57.368 Semestral 1,91% 56.274 1,91% - -
Empréstimos 89.862.200-2 Lan Airlines S.A. Chile 97.036.000-K SANTANDER Chile US$ - 2,35% 23.448
US$ 7.886 23.667 63.0941,56%
Lan Airlines S.A. Chile 0-E PEFCO EUA10.195 14.140 - - 27.661 Trimestral
185.370 Trimestral 5,22% 161.221 4,68%63.081 27.642
1,82%Lan Airlines S.A. Chile 0-E S.CHARTERED EUA US$ 3.326
- - 51.794 Trimestral 1,85% 49.570CITIBANK EUA US$ 3.393 11.517 36.8841,56% 27.163
Lan Airlines S.A. Chile 0-EUS$ 4.335 13.168 37.702
207.418 3,73%financeiro Lan Airlines S.A. Chile 0-E França
13.753 40.440 81.186 74.475 17.490 227.344160.238 Trimestral 1,46% 148.991 1,46%39.206 65.827
0,94%
Arrendamento 89.862.200-2 Lan Airlines S.A. Chile 0-E ING EUA US$
74.244 269.671 452.291 Trimestral 1,09% 424.484JP MORGAN EUA US$ 8.801 26.878 72.697
Trimestral 3,94%
Lan Airlines S.A. Chile 0-EUS$ 10.197 31.095 83.888
2,61%Lan Airlines S.A. Chile 97.036.000-K SANTANDER Chile
77.030 206.773 208.788 544.850 1.062.924 Trimestral479.962 Trimestral 1,14% 449.971 1,01%85.276 269.506
3,53%Lan Airlines S.A. Chile 0-E CITIBANK EUA US$ 25.483
83.940 212.626 422.770 Trimestral 3,64% 354.417WELLS FARGO EUA US$ 10.533 31.566 84.1052,94% 933.599
Lan Airlines S.A. Chile 0-EUS$ 36.796 111.166 299.040
4,61%Lan Airlines S.A. Chile 0-E BNP PARIBAS EUA
87.975 234.588 200.397 233.365 785.649 Trimestral1.224.358 Trimestral 4,27% 1.045.790 3,81%303.032 474.324
4,05%Lan Airlines S.A. Chile 0-E PEFCO EUA US$ 29.324
63.451 13.558 359.416 Trimestral 4,05% 341.473CREDITE AGRICOLE França US$ 39.859 115.474 127.0745,18% 664.708
garantidas Lan Airlines S.A. Chile 0-EUS$ 7.550 22.652 60.386Obrigações 89.862.200-2 Lan Airlines S.A. Chile 0-E ING EUA 264.383 Trimestral 5,69% 212.327 5,01%60.425 113.370
MR$efectiva nominal nominal
MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$% %anos Total amortizaçãoanos anos
Tipo de Rut empresa de empresa empresa Rut empresacredora moeda días anopassivo devedora devedora devedora credora credora
Taxa Valor Taxade empresa empresa da 90 a um três cinco cinco Tipo de
Más de Más de Más deNome País de Nome País de Descrição Até 90 días um a três a Mais de
Lan Airlines S.A.Lan Airlines S.A.
ChileChile
0-E0-E
BTMUAPPLE BANK
US$EUAEUA US$
4.1771.420
12.7874.371
34.57811.859
198.57868.544
1,26%1,22%
35.27812.135
129.59044.929
216.41074.714
TrimestralTrimestral
1,41%1,37%
25
Tipo de passivo para análise de risco de liquidez, agrupados por vencimento em 31 de dezembro de 2010
(*) RUT: Rol Único Tributário, número único de identificação de contribuinte.
-
30 dias
Trimestral137.68271.705
- -
-
Trimestral
Semestral
TrimestralTrimestral
120.461
49.47687.046
108.477
3,29%
1,32%
2.620
-
Semestral52.807
MR$ MR$ MR$ MR$ MR$
- - 124.047 -
196.496
Semestral30.02837.422
Semestral
Semestral115.87993.004
-
Trimestral
relacionadas
bancários
500.796 -
279.526 - - - - 279.526 - - 279.526 -
- - 500.796 - -
- -
2,04%
3,37%
-
6,63%6,59%
60.8536,53%6,67%
3,64%
3,37%
3,29%
3,53%
3,71%1,27%1,27%1,25%1,28%
1,27%
538.614 3,48%245.571 0,83%
4,08%
0,95%
3,64%3,93%
6.498
6,71%6,65%
3,55%
6,44%6,60%
Tasanominal
4,69%4,47%4,60%4,00%
Valornominal
298.879423.345821.690
1.167.759
MR$ %
Mais de cincoanos
154.08034.532
345.676636.358
5,19%4,47%5,16%4,49%
TotalTipo de
amortização
TrimestralTrimestralTrimestralTrimestral
%
985.6601.401.037
369.254454.493
Taxaefetiva
64.143
44.641 120.13814.626
50.256
40.024
37.334 - -
121.854 341.379 642.845 Trimestral259.098 Trimestral
409.201
17.058
8.666
27.806
43.132
21.724 20.989 -
-
64.696246.981308.623
73.95874.084
104.594
24.151
21.011
215.926261.994
-
36.826
MR$
- -
- -
- -
7.844
-
-
-
9.259
-
-
- -
40.68636.868
120.460
182 -
Até90
días
12.25934.745
-
19.602
98.256113.467
35.74962.97678.457
19.29211.204
14.833
90 díasa umano
967
- CLPCLPCOP
3.074
Detrês acincoanos
77.808
Deum atrêsanos
88.281
De
42.422
41.615
30.33944.177
damoeda
US$US$US$
Descrição
US$US$
US$US$
-
32.75337.694
9.289
6.4373.713
6.512
US$
US$
CLPCLP
US$
-
9.936
22.254 -
4.819
2.7936.370
EspanhaSANTANDER MADRID
Espanha
Nomede empresa
credora
INGCALYONPEFCOBNP PARIBASWELLS FARGO
País deempresacredora
EUAFrançaEUA
SANTANDER MADRID
HELM
Chile
Aires S.A
Lan Airlines S.A.
ColômbiaLan Airlines S.A.
ChileChile
Chile
Chile
Chile
Tipo depassivo
Lan Airlines S.A.Lan Airlines S.A.
Obrigaçõesgarantidas
Rut empresadevedora
Nomede empresadevedora
Lan Airlines S.A.Lan Airlines S.A.Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.Lan Airlines S.A.Lan Airlines S.A.Lan Airlines S.A.
ChileChileChile
País deempresadevedora
64.967
Chile
Chile
0-E
0-E0-E
Rut empresacredora
0-E
0-E
0-E0-E0-E0-E
0-E
0-EChile
Chile
ChileCALYON
S.CHARTEREDEUAEUA
ING
ChileChile
158.014
154.29555.63650.123
ChileChile
CITIBANK
EUAEUAEUAEspanha
EUAUS$US$
França
304.895
SANTANDER
CITIBANK
0-E
Outros
6.51297.030.000-7
76.645.030-K97.006.000-6
ChileChileChileChile
0-E
0-E
97.023.000-9
1.993 176.104
-
ESTADO
CORPBANCAITAUBCI
Colômbia
US$
US$
89.862.200-2
bancários89.862.200-2Empréstimos
Arrendamentofinanceiro
89.862.200-2Empréstimos
89.862.200-2
Lan Airlines S.A.
partes
89.862.200-2
89.862.200-2
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Derivativos
e outras contas
não hedge
Lan Airlines S.A.
pagar
Derivativos de
Outros Empréstimos 89.862.200-2
-US$ 2.412 16.330 -
-
46.32446.324
-
- -96.847.880-K US$Vários
-46.324 -
e Filiales
-
Lan Airlines S.A.
Outras moedas
182Contas a pagar de
337.451
127.286144.193
54.35249.306
61.913
175.351
- -
224.064
19.275
-
Outras contas a
Contas comerciais a pagar -
89.154
-Vários 457.867
- Vários - US$- -
Vários
Vários
CLP42.929
a pagar
- US$
182
não circulantes
6.999OutrosChile
101.162
-
US$
Lufthansa Lan
Lan Airlines S.A.
e Filiales
-
EUA
e Filiales
Lan Airlines S.A. Chile 0-E BOEING
Lan Airlines S.A.
2,04%
34.181
89.15489.154 -
190.178
-
35.000 -
- - 181.171 -
122
Total 994.881 832.427 1.883.983 1.065.236 1.992.927 6.769.454 6.018.984
- - - - - -Technical Training S.A. - --
CLP 122 122
26
A Sociedade definiu estratégias de hedge de combustível e taxa de juros, que implicam em contratar derivativos com diferentes instituições financeiras. A Sociedade possui linhas de margens com cada instituição financeira a fim de regular a exposição mútua que produzem mudanças na valorização de mercado dos derivativos.
No fechamento do ano 2010, a Sociedade tinha entregado R$ 129,6 milhões em garantia por margens de derivativos, correspondentes ao caixa e cartas de crédito stand by. No fechamento de 31 de dezembro de 2011, tinha entregado R$ 219,8 milhões em garantias correspondentes ao caixa e cartas de crédito stand by. O aumento deveu-se ao vencimento e à aquisição de contratos de combustível, aumento no preço do combustível e queda dos juros. 3.2. Gestão de risco de capital Os objetivos da Sociedade em relação à gestão do capital são (i) resguardá-lo para continuar como empresa em funcionamento, (ii) garantir rendimento para os acionistas e (iii) manter uma estrutura ótima de capital, reduzindo seu custo. Para poder manter ou ajustar a estrutura de capital, a Sociedade poderia ajustar o valor dos dividendos a pagar aos acionistas, reembolsar capital aos acionistas, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir a dívida. A Sociedade monitora o índice de alavancagem ajustado, em linha com as práticas da indústria. Este índice é calculado pela dívida líquida ajustada dividida pela soma entre o patrimônio ajustado e a dívida líquida ajustada. A dívida líquida ajustada é calculada pelo total da dívida financeira somada a 8 vezes as despesas de arrendamento operacional dos últimos 12 meses, menos o caixa total (medido pela soma do caixa e equivalentes de caixa mais os valores por negociar). O patrimônio ajustado corresponde ao patrimônio líquido descontado o impacto do valor de mercado dos derivativos. Atualmente, a estratégia da Sociedade, vigente desde 2007, consiste em manter um índice de alavancagem entre 70% e 80% e um rating creditício internacional superior a BBB- (mínimo requerido para ser considerado grau de investimento). Os índices de alavancagem ajustada em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, foram os seguintes:
74,8%
8.833.7972.711.139
263.655
70,2%
2.317.780Total dívida y patrimônio ajustado
Índice de alavancagem
2010MR$
Patrimônio ajustadoAjustes de hedge líquido
Total de empréstimosRendimentos dos últimos doze meses x 8Menos:
Caixa e valores negociáveisTotal dívida ajustada líquida
Patrimônio líquido5.466.9182.141.040
2011
176.740
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
7.784.698
MR$7.106.0412.614.070
(886.314)
1.302.150
(1.216.941)
5.381.709
2.974.79411.808.591
27
3.3. Estimativa do valor justo Em 31 de dezembro de 2011, a Sociedade mantinha instrumentos financeiros registrados a seu valor justo. Estes incluem: Investimentos em fundos mútuos de curto prazo (equivalente de caixa), Contratos de instrumentos derivativos de taxas de juros, Contratos de derivativos de combustível, Contratos derivativos de moeda e Fundos de investimento privados. A Sociedade efetuou a medição do valor justo utilizando uma hierarquia que reflete o nível de informação usada na valorização. Esta hierarquia é composta por 3 níveis (I) valor justo baseado na cotação em mercados ativos para ativos e passivos similares, (II) valor justo baseado em técnicas de valorização que utilizam informação de preços de mercado ou derivativos do preço de mercado de instrumentos financeiros similares e (III) valor justo baseado em modelos de valorização que não utilizam informação de mercado.
O valor justo dos instrumentos financeiros que transacionam em mercados ativos, tais como, os investimentos adquiridos para negociação, baseia-se em cotações de mercado no fechamento do exercício, utilizando o preço atual comprador. O valor justo de ativos financeiros que não são transacionados em mercados ativos (contratos derivativos) é determinado utilizando-se técnicas de valorização que maximizam o uso da informação de mercado disponível. As técnicas de valorização geralmente usadas pela Sociedade são: cotações de mercado de instrumentos similares e/ou estimativa do valor presente dos fluxos de caixa futuros utilizando-se as curvas de preços futuros de mercado ao fechamento do exercício.
O quadro a seguir mostra a classificação dos instrumentos financeiros a valor justo em 31 de dezembro de 2011, segundo o nível de informação utilizada na valorização:
designados como hedge
-
-Derivativos de taxa de juros não
27.698
Valor justo derivativos de combustível - -Valor justo derivativos moeda estrangeira 1.658
Valor justo
MR$
2011Em 31 de dezembro de
-
AtivosFundos mútuos curto prazoValor justo derivativos taxa de juros
293.252137
--
-
Fundos investimento de privados 113.923
57.4271.184
Valor justo derivativos de combustívelValor justo derivativos moeda estrangeira
299.070Passivos
Valor justo derivativos taxa de juros
27.698
Medições de valor justo usando valores considerados como
-
--
-
-
113.923 -
Nivel III
MR$
-293.252-
Nivel I
MR$
57.427
Nivel II
MR$
-137
1.184-
299.070-
1.658-
28
Adicionalmente, em 31 de dezembro de 2011, a Sociedade possuía instrumentos financeiros que não se registram a valor justo. Com o propósito de cumprir com os requerimentos de divulgação de valores justos, a Sociedade valoriza estes instrumentos, de acordo com o apresentado no quadro a seguir:
Assume-se que o valor contábil das contas a receber e a pagar se aproxima de seus valores justos, devido à sua natureza de curto prazo. No caso de recursos em caixa, saldo em bancos, depósitos a prazo e contas a pagar, não circulantes, o valor justo se aproxima de seu valor contábil.
O valor justo de outros passivos financeiros é estimado descontando-se os fluxos contratuais futuros de caixa à taxa de juros atual de mercado, que está disponível em instrumentos financeiros semelhantes. No caso de outros ativos financeiros, a valorização se deu segundo a cotação de mercado no fechamento do exercício.
Caixa e equivalentes de caixaRecursos em caixaSaldos em bancosDepósitos a prazo
Outros ativos financeirosBônus nacionais e estrangeirosOutros ativos financeiros
Contas a receber e outras contas a cobrar dedireitos a receber, não circulantes
Contas a receber de partes relacionadas
Outros passivos financeirosContas comerciais a pagar e outras contas a pagar
pagar, circulantesContas a pagar a partes relacionadasContas a pagar, não circulantes
31.913 368.510
688 577.681
Valor contábil
MR$
1.022.118 1.572
6.595.889
70.078 225.517
8.638 8.638 31.913 368.510
Valor justo
304 304 608.182 608.182
75.501 225.517
1.022.118
577.681
1.572
6.876.047
688
4.862.681 4.903.369
6.368 6.368 40.337 40.337 670.542 670.542
Em 31 de dezembro de 2011 Em 31 de dezembro de 2010Valor
contábil Valor justoMR$ MR$MR$
77.901 83.036
996.952 996.952 826.646 826.646
133.460 133.460
807.724 807.724 83 83
29
NOTA 4 – ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTÁBEIS A Sociedade utiliza estimativas para mensurar e registrar alguns dos ativos, passivos, receitas, despesas e compromissos. Basicamente estas estimativas se referem a: 1. Mensuração de possíveis perdas por impairment de determinados ativos.
2. Vida útil e valor residual dos ativos tangíveis e intangíveis.
3. Critérios empregados na mensuração de determinados ativos.
4. Tickets aéreos vendidos que não serão utilizados.
5. Cálculo da receita diferida no fechamento do exercício, correspondente à mensuração dos pontos outorgados aos titulares do cartão fidelidade Lan Pass e pendentes de uso.
6. Necessidade de constituir provisões e, no caso de serem requeridas, ao valor das mesmas.
7. Recuperabilidade dos ativos por impostos diferidos.
Estas estimativas são realizadas em função da melhor informação disponível sobre os itens analisados.
Em qualquer caso, é possível que acontecimentos que possam acontecer no futuro obriguem a modificá-las nos próximos exercícios, o que se realizaria de forma prospectiva.
30
NOTA 5 - INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS A Sociedade reporta informação por segmentos, de acordo com o estabelecido na IFRS 8 - “Segmentos operacionais”. A norma em questão estabelece patamares para o relatório de informação por segmentos nos balanços, bem como também informações sobre produtos e serviços, áreas geográficas e principais clientes. Um segmento operacional é definido como uma parte da entidade sobre o qual se tem informação financeira separada, que é valorizada constantemente pela alta administração para a tomada de decisões sobre a assignação de recursos e a valorização dos resultados.
A Sociedade considera que possui somente um segmento operacional: o transporte aéreo.
Segemento de Transporte AéreoPor os exercícios findos
31 de dezembro de2011 MR$
2010 MR$
Receitas financeiras 26.155
Receitas de atividades continuadase outras receitas operacionais 7.942.1859.597.978
24.488
Total de despesas financeiras líquidas (247.144)(208.485)
Despesas financeiras (273.299)(232.973)
Depreciação e amortização (591.540)(665.118)
do segmento 1.821.540
Despesas com impostos sobre os lucros (141.705)
Investimentos avaliados por equivalência patrimonial 979Desembolsos dos ativos não monetários
(105.037)14.347.355
1.859Ativos do segmento 11.203.516
2.367.279
das coligadas 237
Lucro do segmento apresentado 732.696Participação da sociedade no resultado
746
544.806
31
As receitas da Sociedade por área geográfica são as seguintes:
786.4771.912.521 1.508.294
Total (**) 9.597.978 7.942.185
2.176.1782.388.935Outros(*) 1.824.567 1.476.863Chile
Europa 880.223
Argentina 1.037.218 871.449EUA
Por os exercícios findos
MR$ MR$
31 de dezembro de2011 2010
Perú 939.348 973.412
Colombia 615.166 149.512
A Sociedade aloca as receitas à área geográfica considerando o ponto de venda da passagem ou carga. Os ativos estão constituídos, principalmente, por aviões e equipamentos aeronáuticos, os quais são utilizados ao longo de diferentes países e que, por esse motivo, não é possível alocar somente a uma única área geográfica.
(*) Inclui o restante da América Latina e Ásia Pacífico.
(**) Inclui receitas ordinárias e outras receitas de operação.
32
NOTA 6 – CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Os saldos por moedas que compõem o Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010 são os seguintes:
Tipo de moeda
Dólar norte americano 296.964 320.644
Real brasileiro 12.410 7.857
608.162Peso chileno (*)Euro Peso argentino
278.13210.67037.554
12.95018.541
Total 702.313 1.041.867
Outras moedas 52.199 56.822Peso colombiano 14.384 16.891
Em 31 de Dezembro de
2010MR$
Em 31 de Dezembro de
2011MR$
(*) A Sociedade subscreveu contratos de derivativos de moeda (forward) de MR$ 206.974 em 31 de dezembro de 2011 (MR$ 279.608 em 31 de dezembro de 2010), para a conversão em dólares dos investimentos em pesos e contratos de derivativos de moeda (cross currency swap) de MR$ 0 em 31 de dezembro de 2011 (MR$ 49.956 em 31 de dezembro de 2010), para a conversão em dólar dos investimentos em Unidades de Fomento (UF). Na Venezuela, a partir do ano 2003, as autoridades daquele país definiram que todas as remessas para o exterior devem ser aprovadas pela Comissão Administradora de Divisas (“CADIVI”). Com isto, apesar de ter livre disponibilidade dos bolívares dentro da Venezuela, a Sociedade tem certas restrições para remeter livremente esses recursos para fora da Venezuela. Em 31 de dezembro de 2011, o montante sujeito a essas restrições, expresso em dólares, é de MR$ 44.858 (MR$ 44.144 em 31 de dezembro de 2010). A Sociedade não tem transações não monetárias significativas que necessitem ser divulgadas.
6.36840.337
670.542Saldos em bancos
Fundos mútuos 293.252Depósitos a prazo
31.913368.510
Recursos em caixa 8.638
Total 702.313 1.041.867324.620
Em 31 de Dezembro de
2010MR$
Em 31 de Dezembro de
2011MR$
33
NOTA 7 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS
7.1. Instrumentos financeiros por categoria
Em 31 de dezembro de 2011
(*) O valor divulgado em Mantidos até o vencimento corresponde, principalmente, a bônus nacionais e estrangeiros; e o Designados no momento inicial ao valor justo por meio do resultados correspondem aos fundos de investimento privados; e empréstimos e contas a receber correspondem às garantias concedidas.
Ativos
Passivos Outros
passivos
relacionadas, circulantes
Outros passivos financeiros
Total 8.499.636
outras contas a pagar 996.952Contas a pagar de partes
688Contas a pagar, não circulantes
8.171.210 300.728 27.698
6.595.889
996.952
688
577.681
recebíveis, circulantes 1.008.066Contas a receber de partes
Total 2.194.269
Contas a receber, não circulantes 14.052
113.923
-
71.031Outros ativos financeiros (*) 468.266
Caixa e equivalentes de caixa 702.313409.061
224.564
293.252
-
-
58.748Contas a receber e outros
-
-
-
-
-
-
71.031 1.657.315 58.748 293.252
1.008.066
1.572
14.052
-
-
-
financeiros
MR$
Contas comerciais a pagar e
relacionadas, circulantes
577.681
27.698
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Instrumentos
de hedge
MR$
Mantidos
paranegociação
MR$
Total
MR$
6.924.315
-
113.923
Mantidos
paranegociação
MR$
300.728
Total
MR$MR$
ao valor justo
por meio deen resultados
1.572
Designados no
de hedge
MR$
Empréstimos
e recebíveis
MR$
Mantidos
até seuvencimento
MR$
Instrumentos
momento inicial
34
Em 31 de dezembro de 2010
(*) O valor divulgado em Mantidos até o vencimento corresponde, principalmente, a bônus nacionais e estrangeiros; e o Designados no momento inicial ao valor justo por meio do resultados correspondem aos fundos de investimento privados; e empréstimos e contas a receber correspondem às garantias concedidas.
Ativos
Passivospasivos de para
relacionadas, circulantes 304 - -
outras contas a pagar
Contas comerciais a pagar e
826.646 - - Contas a pagar de partes
financieros cobertura negociar
Outros passivos financeiros
MUS$ MUS$ MUS$
4.862.681 231.024 32.604 5.126.309
Total
Contas a pagar, não circulantes 608.182 - -
6.297.813 231.024 32.604
Contas a receber, não circulantes
relacionadas, circulantes
Total 1.657.677 132.346 324.620
Otros Derivados Mantenidos
83 - -
13.015 - -
78.738
-
-
-
-
97.173
Contas a receber e outros
Outros ativos financeiros (*)
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber de partes
recebíveis, circulantes 794.709 -
132.623 132.34678.738
-
vencimento
MR$
- 324.620 - 717.247 -
Empréstimos Instrumentos Mantidos
e de para
Mantidos
até seurecebíveis hedge
MR$
en resultadospor meio do
ao valor justo
momento inicialDesignados no
97.173 -
-
MR$ MR$
1.041.867
440.880
794.709 -
negociação
MR$ MR$
Total
83
13.015
826.646
304
608.182
6.561.441
2.290.554
Total
MUS$
35
7.2. Instrumentos financeiros por moedas
b) Passivos A informação dos passivos encontra-se na Nota 3 - Gestão de risco financeiro.
-
MR$ MR$
Caixa e equivalentes de caixa 702.313 1.041.867Dólar norte americano 296.964 320.644
2011 2010a) Ativos
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
Peso argentino 37.554 18.541Real brasileiro 12.410 7.857
Peso chileno 278.132 608.162Euro 10.670 12.950
Dólar norte americano 452.083 422.339Real brasileiro 5.751 11.113
Outras moedas 52.199 56.822
Outros ativos financeiros (circulantesy não circulantes) 468.266 440.880
Peso chileno 119.710 47.229
Outras moedas 2.601 2.612
Contas a receber e outros recebíveis, circulantes 1.008.066 794.709
Dólar norte americano 17 15Peso chileno 13.922 12.983
Outras moedas 18.484 19.762
Contas a receber, não circulantes 14.052 13.015
Dólar norte americano 54 48Peso chileno 1.518 35
Outras moedas 113 17Contas a receber de partes relacionadas, circulantes 1.572 83
Peso chileno 413.282 668.409Euro 26.175 26.866
Total ativos 2.194.269 2.290.553Dólar norte americano 1.414.974 1.339.998
Dólar australiano 10.443 9.226
Outras moedas 73.397 79.212
Peso argentino 84.222 29.606Real brasileiro 84.690 70.694
Peso colombiano 87.086 66.542
Peso colombiano 14.384 16.891
Peso colombiano 7.831 4.816
Peso colombiano 64.871 44.835
Real brasileiro 66.529 51.724Dólar australiano 10.443 9.226
Euro 15.505 13.916Peso argentino 46.668 11.065
Dólar norte americano 665.856 596.952
36
NOTA 8 – CONTAS A RECEBER E OUTROS RECEBÍVEIS E CONTAS A RECEBER, NÃO CIRCULANTES.
O valor justo das contas a receber e outros recebíveis não difere significativamente de seu valor contábil.
Existem contas a receber vencidas, mas não consideradas para impairment. A idade dos saldos dessas contas é a seguinte:
O montante correspondente às Contas a receber e outros recebíveis individualmente considerados impaired é:
Menos: Provisão por perdas por impairment (38.501) (36.449)
Contas a receber e outros recebíveis, circulantes 1.008.066 794.709
Total Contas a receber e outros recebíveis - líquido 1.022.118 807.724Menos: Parcela não circulante – Contas a receber (14.052) (13.015)
Em 31 de dezembro de
2010
Em 31 de dezembro de
2011MR$
Contas a receber
Total Contas a receber e outros recebíveis 1.060.619 844.173Outras contas a receber e contas a receber 169.892 125.037
890.727 719.136
MR$
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
20102011MR$MR$
Total 43.882 38.997
Até 3 meses 32.147 20.647De 3 a 6 meses 11.735 18.350
MR$MR$
Total 26.133 26.160
Cobrança judicial e pré judicial 18.056 17.477Devedores em processo de gestão pré judicial 8.077 8.683
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
20102011
37
Os saldos de moedas que compõem as contas a receber e outros recebíveis não circulantes em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, são os seguintes:
A Sociedade efetua provisão para perda quando identifica evidências de perda por impairment de contas a receber. Os critérios utilizados para determinar se existe evidência objetiva de perdas por deterioração são a maturidade da carteira, ações concretas de perda (default) e sinais concretos do mercado.
A movimentação da provisão de perdas por impairment de contas a receber e outras contas a receber entre 1º de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2011, é a seguinte:
46.668 11.065
Outras moedas 18.597 19.779
Real brasileiro 66.529 51.724Dólar australiano 10.443 9.226Peso colombiano 64.871 44.835
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
20102011MR$MR$
Total 1.022.118 807.724
Dolar norte americano 665.873 596.967
Tipo de moeda
Peso chileno 133.632 60.212Euro 15.505 13.916Peso argentino
Impairment
100%100%50%
Ativos em cobrança judicial e pré judicialSuperior a 1 anoEntre 6 e 12 meses
Maturidade
Em 1° de janeiro de 2010Baixas(Aumento) redução na provisão de
Saldo final em 31 de dezembro de 2010
(Aumento) redução na provisão de
Variacoes cambiais
Saldo final em 31 de dezembro de 2011
Em 1° de janeiro de 2011Baixas 7.205
(4.295)
(38.501)
(36.449)
Variacoes cambiais (4.962)
(41.061)8.789
(5.877)
(36.449)
MR$
1.700
38
Uma vez esgotadas as gestões de cobrança pré-judiciais e judiciais toma-se o procedimento de baixar os ativos contra a provisão constituída. A Sociedade utiliza somente o método de provisão e não o de baixa direta para ter um melhor controle. As renegociações históricas e atualmente vigentes são pouco relevantes e a política é a de analisar caso a caso para poder classificá-las segundo a existência de risco, determinando se cabe a sua reclassificação em contas de cobrança pré-judicial. No caso de reclassificação, é constituída a provisão das parcelas vencidas e a vencer.
A exposição máxima do risco de crédito na data das demonstrações financeiras é o valor justo de cada uma das rubricas de contas a receber indicadas anteriormente.
Para o risco de crédito existem garantias pouco relevantes que são valorizadas quando se tornam efetivas, não existindo garantias diretas materialmente importantes. As garantias existentes, quando necessárias, são constituídas através da IATA.
Exposição bruta segundo
Balanço
MR$ MR$
Em 31 de dezembro de 2010
890.727 (38.501)
Exposição bruta
impaired
MR$
Exposição líquida concentrações
de risco
MR$
Em 31 de dezembro de 2011Exposição
bruta segundoBalanço
Exposição líquida concentrações
de risco
MR$
Exposição bruta
impaired
MR$
125.037125.037719.136 682.687(36.449)
- - 852.226169.892
Contas a receberOutros recebíveis 169.892
39
NOTA 9 – CONTAS A RECEBER E A PAGAR A PARTES RELACIONADAS As contas a receber e a pagar a partes relacionadas em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, respectivamente, são demonstradas a seguir: a) Contas a receber
b) Contas a pagar
As transações entre partes relacionadas foram realizadas em condições de transação livre entre partes interessadas e devidamente informadas.
25
Total ativo circulante 8396.812.280-0 Outras partes relacionadas Chile
Outras partes relacionadas Chile
Explicação da natureza de liquidação
da transação
MonetáriaCLPCLP
Tipo demoeda ou unidade
de reajuste
30 a 45 Días
Prazos detransação
Monetária
Monetária
CLP 30 a 45 Días
Monetária30 a 45 DíasMonetária
30 a 45 Días30 a 45 Días MonetáriaCLP
CLP 30 a 45 DíasUS$
1.57254 48San Alberto S.A. y Filiales
87.752.000-5 Granja Marina Tornagaleones S.A.
Nome parte relacionada
Concesionaria Chucumata S.A.Austral Sociedad Concesionaria S.A.
96.810.370-9
96.921.070-3
Inversiones Costa Verde Ltda. y CPA.
78.591.370-1 Bethia S.A. y Filiales
ColigadaColigada -
-
RUT parte relacionada
96.778.310-2
Chile 1.422
ChileChileChile
60
Natureza da relaçãoPaís de origem 2011
-
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
-
MR$2010
36
MR$
Controladora
37
Outras partes relacionadas
Monetária-496.921.070-3 Austral Sociedad Concesionaria S.A. Coligada
191 -
Chile78.591.370-1 Bethia S.A. e Controladas Outras partes relacionadas Chile 217
relacionada
Tipo de Explicação daRUT parte País de moeda ou unidade Prazos de natureza de liquidação
de reajuste transação da transaçãoNome parte relacionada
Em 31 de dezembro
Em 31 de dezembro
2010Natureza da relação origem 2011MR$ MR$
30 a 45 Días122 CLP 30 a 45 Días
MonetáriaUS$
304
182
Monetária- CLP 30 a 45 DíasUS$ 30 a 45 Días Monetária
CLP 30 a 45 Días96.847.880-K Lufthansa Lan Technical Training S.A. Coligada
Total passivo circulante 688
Chile 276
Estrangeira Inversora Aeronáutica Argentina Outras partes relacionadas Argentina
Monetária96.847.880-K Lufthansa Lan Technical Training S.A. Coligada Chile -
40
NOTA 10 – ESTOQUES Os estoques em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, respectivamente, são demonstrados a seguir:
MR$MR$
Total 136.534 87.822
Estoques técnicos 108.489 67.072Estoques não técnicos 28.045 20.750
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
20102011
Os itens incluídos nesta rubrica correspondem a sobressalentes e materiais que serão utilizados, principalmente, em consumos de serviços de bordo e em serviços de manutenção própria e de terceiros; estes se encontram valorizados pelo seu custo de aquisição médio, líquido da sua provisão de obsolescência que, em 31 de dezembro de 2011, totaliza MR$ 3.161 (MR$ 5.077 em 31 de dezembro de 2010). Os montantes resultantes não excedem aos respectivos valores de realização.
Em 31 de dezembro de 2011, a Sociedade registrou MR$ 69.611 (MR$ 57.839 em 31 de dezembro de 2010) no resultado, produto, principalmente, do consumos em serviços de bordo e manutenções, os quais são registrados na rubrica Custo das vendas.
41
NOTA 11 - OUTROS ATIVOS FINANCEIROS A composição de outros ativos financeiros é a seguinte:
a) Outros ativos financeiros
Os outros ativos financeiros em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, respectivamente, são demonstrados a seguir:
Depósitos em garantia (aeronaves) 19.862Outras garantias outorgadas 12.833
Total circulante 273.591
Depósitos em garantia (aeronaves) 24.765Outras garantias outorgadas 9.341
29.07110.930
CirculanteFundos de investimentos privados 97.173113.923
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
2010
MR$
2011
MR$
77.901Garantias de margens de derivativos 65.822
Não circulante
Bônus nacionais e estrangeiros 70.078148.50921.86614.188
368.564
Outros investimentos 837
Total não circulante 34.943
953
40.954Total outros ativos financeiros 308.534409.518
Circulante
Não circulante
Em 31 de dezembro de
2011 2010
MR$ MR$
Em 31 de dezembro de
a) Outros ativos financeiros 40.954 34.943
a) Outros ativos financeiros 368.564 273.591b) Ativos de hedge 58.748 131.649
Total circulante 427.312 405.240
b) Ativos de hedge - 697Total não circulante 40.954 35.640
42
b) Ativos de hedge
Os ativos de hedge em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, respectivamente, são demonstrados a seguir:
Valor justo de derivativos de taxa de juros - 697
Total não circulante - 697Total ativos de hedge 58.748 132.346
Total circulante 58.748 131.649Não circulante
Valor justo de derivativos de moeda estrangeira 1.184 49.916Valor justo de derivativos de preço de combustível 57.427 75.639
Swap de moedas - 6.094Valor justo de derivativos de taxa de juros 137 -
CirculanteJuros auferidos desde a última data de pagamento
Em 31 de dezembro de
2011 2010
MR$ MR$
Em 31 de dezembro de
Os derivativos de moeda estrangeira correspondem a contratos forward e cross currency swap.
Os tipos de derivativos dos contratos de hedge mantidos pela Sociedade ao fechamento de cada exercício são divulgados na Nota 20.
43
NOTA 12 - OUTROS ATIVOS NÃO FINANCEIROS
A composição dos outros ativos não financeiros é a seguinte:
a) Pagamentos antecipados
Os pagamentos antecipados em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, respectivamente são demonstrados a seguir:
a) Pagamentos antecipados 47.835 29.137b) Outros ativos 2.174 1.932
Total circulante 50.009 31.069
Total não circulante 109.102 53.671
Não circulante
Circulante
Em 31 de dezembro de
2011
MR$
Em 31 de dezembro de
2010
MR$
a) Pagamentos antecipados 20.988 14.450b) Outros ativos 88.114 39.221
Total circulante 47.835 29.137
24.753
CirculanteSeguros de aviação e outros 14.920
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
2010
MR$
2011
MR$
10.664Arrendamento de aeronaves 12.123
Outros 2.645 6.350Serviços de handling e ground handling 5.517 -
Não circulante
Serviços de handling e ground handling - 4.905
Total pagamentos antecipados 68.823 43.587
Outros - 1.316
Total não circulante 20.988 14.450
Arrendamento de aeronaves 20.988 8.229
44
b) Outros ativos
Os outros ativos em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, respectivamente, são demonstrados a seguir:
2010
Al 31 de diciembre de
MR$
Al 31 de diciembre de
2011
MR$
CirculanteOutros 2.174 1.932
Total circulante 2.174 1.932
Não circulante
Total outros ativos 90.288 41.153
Outros 7.533 682
Total não circulante 88.114 39.221
Impostos a recuperar 80.581 38.539
45
NOTA 13 - ATIVOS NÃO CIRCULANTES OU GRUPOS DE ATIVOS PARA ALIENAÇÃO CLASSIFICADOS COMO MANTIDOS PARA VENDA
Os ativos não circulantes e grupos de ativos para alienação classificados como mantidos para venda em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, respectivamente, são demonstrados a seguir:
Durante o exercício de 2011, foram efetuadas vendas de estoques mantidos em consignação da frota Boeing 737-200.
Durante o exercício de 2010, foram efetuadas vendas de rotables, os estoques mantidos em consignação e três motores, da frota Boeing 737-200.
Os saldos desta rubrica são divulgados líquidos de provisão, que, em 31 de dezembro de 2011, totaliza MR$ 10.103 (MR$ 8.605 em 31 de dezembro de 2010).
A Sociedade não mantém operações descontinuadas em 31 de dezembro de 2011.
Estoques em consignação 989 1.235Motores 4.134 3.639
Aeronaves 2.883 2.538
Total 8.743 9.076
Aeronave sucateadas 685 1.601Peças de reposição 52 63
Em 31 de dezembro de
2010
MR$
2011
MR$
Em 31 de dezembro de
46
NOTA 14 - INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS A Sociedade possui investimentos em sociedades que foram reconhecidas como investimento em subsidiárias. Todas as sociedades definidas como subsidiárias foram consolidadas nas demonstrações financeiras da Sociedade. Também foram incluídas na consolidação sociedades de propósito específico e fundos de investimento privados. A seguir é divulgada a informação financeira resumida que corresponde ao somatório das demonstrações financeiras das sociedades subsidiárias, das sociedades de propósito específico e dos fundos de investimento privados que foram consolidados:
Não circulantes 2.291.908 1.277.753Total 3.022.877 2.211.569
Ativos Passivos
Circulantes 730.969 933.816
MR$ MR$
Total 3.737.535 2.880.349
Em 31 de dezembro de 2010
Circulantes 926.011 1.159.920Não circulantes 2.811.524 1.720.429
MR$ MR$
Em 31 de dezembro de 2011Ativos Passivos
Total de despesas (4.323.925) (3.248.260)Resultado líquido total 71.058 144.330
MR$
Total de receitas de ativadades continuadas 4.394.983 3.392.590
MR$
Para os exercícios findosem 31 de dezembro de
20102011
47
funcional Participação controladora
Lan Perú S.A. Perú US$ 69,97858 Sem restrições significativas
Detalhamento de subsidiarias significativas em 31 de dezembro de 2011
Nome da subsidiaria significativa
Natureza e alcance dasPaís restrições significativasde Moeda % para transferir fundos à
incorporação
Lan Cargo S.A. Chile US$ 99,89803 Sem restrições significativasLan Argentina S.A. Argentina ARS 94,99055 Sem restrições significativas
del Equador S.A. Equador US$ 71,94990 Sem restrições significativas
Informações financeiras resumidas de subsidiárias significativas
Transporte Aéreo S.A. Chile US$ 99,89804 Sem restrições significativasAerolane Líneas Aéreas Nacionales
Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A. Colômbia COP 98,21089 Sem restrições significativas
Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 Resultado em 31 de dezembro de 2011
Nome da subsidiaria significativa Ativos Ativos Ativos Passivos Passivos Passivos Receitas Lucrototais circulantes não circulantes totais circulantes não circulantes Continuadas líquido (prejuízo)
MR$ MR$
Lan Perú S.A. 262.402 233.509 28.893 241.938 240.148 1.790 1.538.889
MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$
2.460
623.204 44.770
Lan Cargo S.A. 1.436.542 354.408 1.082.134 644.898 229.692 415.206 435.318 97.295
445.740 208.807 218.836 49.393 169.443Lan Argentina S.A. 256.195 203.639 52.556 213.911 211.131
del Equador S.A. 134.304 79.476 54.828 114.615 110.158 4.457 466.320 3.839Aerolane Líneas Aéreas Nacionales
2.780 738.123 (925)Transporte Aéreo S.A. 654.547
Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A. 253.201 144.316 108.885 150.572 131.516 19.056 472.041 (43.561)
48
Lan Argentina S.A. Argentina ARS 94,99055 Sem restrições significativas
del Equador S.A. Equador US$ 71,94990 Sem restrições significativas
Lan Perú S.A. Perú US$ 69,97858 Sem restrições significativasLan Cargo S.A. Chile US$ 99,89803 Sem restrições significativas
Detalhamento de subsidiarias significativas em 31 de dezembro de 2010
Nome da subsidiaria significativa
Natureza e alcance dasPaís restrições significativasde Moeda % para transferir fundos à
incorporação funcional Participação controladora
Informações financeiras resumidas de subsidiárias significativas
Transporte Aéreo S.A. Chile US$ 99,89804 Sem restrições significativasAerolane Líneas Aéreas Nacionales
Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 Resultado em 31 de dezembro de 2010
Nome da subsidiaria significativa Ativos Ativos Ativos Passivos Passivos Passivos Receitas Lucrototais circulantes não circulantes totais circulantes não circulantes Continuadas líquido (prejuízo)
MR$ MR$
Lan Perú S.A. 205.980 187.519 18.461 189.487 187.801 1.686 1.334.215
MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$
2.659Lan Cargo S.A. 1.217.695 303.581 914.114 561.475 170.082 391.393 367.264 102.044
1.430 669.231 4.877Transporte Aéreo S.A. 543.493 355.915 187.578 203.165 47.510 155.655Lan Argentina S.A. 186.840 139.924 46.916 145.760 144.330
22.163 414.554 1.657
520.465 54.628Aerolane Líneas Aéreas Nacionales
del Equador S.A. 79.935 40.550 39.385 85.395 63.232
49
NOTA 15 - INVESTIMENTOS CONTABILIZADOS UTILIZANDO O MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL A informação financeira resumida que se apresenta a seguir é o somatório das demonstrações financeiras das sociedades coligadas, correspondendo ao balanço em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010 e demonstrações de resultados para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010.
A Sociedade registra como investimentos em coligadas as participações que possui nas seguintes sociedades: Austral Sociedade Concesionaria S.A., Lufthansa Lan Technical Training S.A. e Concesionaria Chucumata S.A. A Sociedade não efetuou novos investimentos em sociedades coligadas durante o exercício de janeiro a dezembro de 2011.
MR$
Não circulantes
Total
631
3.710
Circulantes
CirculantesNão circulantes
Total
Em 31 de dezembro de 2010
5.474
Em 31 de dezembro de 2011AtivosMR$
PassivosMR$
1.568
928
1.425
4.969505
1.352216
AtivosMR$
Passivos
3.079 497
Para os exercícios findosem 31 de dezembro de
2011 2010
Resultado líquido total 1.731 460
Total de atividades continuadas 4.871 4.261Total de despesas (3.140) (3.801)
MR$ MR$
50
(*) Em Junta Extraordinária de Acionistas em 22 de setembro de 2011 foi efetuada a dissolução da sociedade Concesionaria Chucumata S.A.
Estas sociedades não têm restrições significativas na capacidade de transferir fundos para a Sociedade.
A movimentação nos investimentos em coligadas entre 1º de janeiro 2010 e 31 de dezembro de 2011 são os seguintes:
A Sociedade reconhece mensalmente o lucro ou prejuízo de seus investimentos em coligadas nas demonstrações de resultado consolidado utilizando o método de equivalência patrimonial. A Sociedade não mantém investimentos em coligadas que não se encontrem contabilizados pelo método de equivalência patrimonial.
País de Empresa incorporação
Chile
Chile
Austral Sociedad Concesionaria S.A.Lufthansa Lan Technical
Concesionaria Chucumata S.A. (*)
%
ChileTraining S.A. 50,00
- CLP
M oeda funcional
CLP
CLP
2010
M R$
20,00
50,00
20,00
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
1.240
1.317
Custo do investimentoPercentual de participação
16,70 -
2011
M R$
2010
%
2011
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
1.091
1.159 196
MR$
Movimentação líquida em sociedades coligadas (1.152)979
Saldo final em 31 de dezembro de 2011
2.131
1.859
979
Saldo inicial em 1° de janeiro 2010Participação nos lucros 236
Saldo inicial em 1° de janeiro 2011
Saldo final em 31 de dezembro de 2010
Outras diminuições, investimentos em coligadas (1.128)
Variacoes cambiais (63)
Movimentação líquida em sociedades coligadas 880
Outras diminuições, investimentos em coligadas (45)
Dividendos recebidos (197)
Variacoes cambiais
Participação nos lucros 802
Dividendos recibidos (129)252
51
NOTA 16 - ATIVOS INTANGÍVEIS, EXCETO GOODWILL
O detalhamento dos ativos intangíveis é o seguinte:
Programas de informática 74.597Outros ativos 935
Em 31 de dezembro de
75.532Total 121.783
121.025758
MR$
Tipos de ativos intangíveis (líquido)
2010
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
2011
MR$
Programas informáticos 138.478Outros ativos 1.334
Total 139.812213.258
211.7421.516
MR$
Tipos de ativos intangíveis (bruto)
2011 2010
Em 31 de dezembro de
MR$
52
A movimentação da rubrica Programas de informática e outros ativos intangíveis entre 1º de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2011, é a seguinte:
Os ativos intangíveis de vida útil definida são compostos, principalmente, por licenças e programas de computação, pelos quais a Sociedade definiu uma vida útil de 4 a 7 anos.
A Sociedade valoriza seus intangíveis ao custo de aquisição, exceto aqueles adquiridos mediante combinação de negócios, os que se valorizam a valor justo. A amortização é realizada pelo método linear ao longo das vidas úteis estimadas.
A amortização de cada exercício é reconhecida na demonstração do resultado consolidado, na rubrica Despesas com administração. A amortização acumulada dos programas de informática em 31 de dezembro de 2011 totaliza MR$ 90.717 (MR$ 63.880 em 31 de dezembro de 2010). A amortização acumulada de outros ativos intangíveis identificáveis em 31 de dezembro de 2011 totaliza MR$ 758 (MR$ 400 em 31 de dezembro de 2010).
Aquisições mediante combinações de negócios
Variacoes cambiais (3.191) (37) (3.228)
Variacoes cambiais 14.090 95 14.185
Baixas (311) - (311)
Saldos iniciais em 1° de janeiro de 2011 74.598 934 75.532Adições 48.872 - 48.872
74.598 934 75.532
Adições 36.337 - 36.337
Baixas (1.402) -261 - 261
(1.402)Amortização (16.173) (282) (16.455)
Saldos finais em 31 de dezembro de 2010
Programas Outrosde informática ativos
Saldos iniciais em 1° de janeiro de 2010 58.766 1.253 60.019
líquido líquido Total
MR$ MR$ MR$
Amortização (16.224) (271) (16.495)
Saldos finais em 31 de dezembro de 2011 121.025 758 121.783
53
NOTA 17 – GOODWILL
O goodwill representa o excesso de custo de aquisição sobre o valor justo da participação da Sociedade dos ativos líquidos identificáveis da controlada ou coligada na data de aquisição. O goodwill em 31 de dezembro de 2011 totaliza MR$ 307.213 (MR$ 260.848 em 31 de dezembro de 2010). Em 31 de dezembro de 2011 a Sociedade efetuou um teste de impairment baseado no valor em uso e não detectou a necessidade de reconhecimento de provisão para perda. Este teste é realizado pelo menos uma vez ao ano.
O valor em uso das unidades geradoras de caixa às quais foi assignado o goodwill foi determinado assumindo-se que os yields, fatores de ocupação e a capacidade da frota atual de aeronaves poderão ser mantidos. A Sociedade faz suas projeções de fluxos de caixa para os períodos iniciais baseados nos prazos de suas projeções internas e se extrapola o valor ao final dos períodos referidos com base num fator de crescimento consistente com as projeções econômicas de longo prazo nos mercados em que as suas unidades operam. Os fluxos de caixa determinados são descontados a uma taxa que reflete as avaliações atuais do mercado correspondente ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo para os quais as estimativas de fluxos de caixa futuro não tenham sido ajustadas.
O movimento do goodwill entre 1º de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2011, é o seguinte:
(1) Corresponde ao goodwill gerado pela compra da Sociedade Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A. (ver Nota 39).
(2) Corresponde ao goodwill gerado pela compra da sociedade Aeroasis S.A. ( ver Nota 39). (3) Corresponde à modificação do reconhecimento inicial do goodwill gerado pela compra da sociedade Aerovías de Integracion Regional AIRES S.A.
Modificação reconhecimento inicial (3)
Saldo final em 31 de dezembro de 2011
Saldo inicial 1° de janeiro de 2011
Aumento (diminuição ) pela variação cambial de moeda estrangeira
Adições (2)
307.213
(340)
11.111(1.377)
260.848
Variação cambiais (5.600)
Variação cambiais 36.971
MR$
Adições (1)Aumento (diminuição ) pela variação cambial de moeda estrangeira
156.510(41)
Saldo inicial 1° de janeiro de 2010
Saldo final em 31 de dezembro de 2010
109.979
260.848
54
NOTA 18 - IMOBILIZADO
A composição do imobilizado é a seguinte:
Construções em andamentoTerrenos
EdificiosEquipamentos de vooEquipamentos de tecnologias da informação
Instalações fixas e acessóriosVeículos a motorBenfeitorias em bens arrendadosOutros
Total
926.640 599.346
11.119.709 8.169.858
42.376 30.707
65.837 44.5823.0716.967
177.2351.562.113
14.426.041
121.8075.397
143.9141.066.936
10.801.474
87.427
2.040.051 1.181.461
59.086 72.842
66.915 58.673
146.197 132.2807.769.536 6.047.837
2.130
- -
2011 2010
Em 31 de dezembro de
- -
(43.490) (34.770)(2.323.512) (1.904.572)
(3.306.332) (2.631.616)
(125.842) (107.500)
(55.970) (42.845)(3.896) (3.267)
(118.149) (71.072)(635.473) (467.590)
58.673
167.0507.952.409
138.207
2011MR$
2.040.051 1.181.46166.915
189.68710.093.048
168.218
Em 31 de dezembro de
Valor líquido
2010MR$
2011 2010MR$ MR$ MR$ MR$
Custo original Depreciação acumulada
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
55
A movimentação nas distintas rubricas de imobilizado entre 1º de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2011, são as seguintes:
814 4.334- - 1.707 831 232 568 182 -
(a)
Total variações
Saldos finais 31 de dezembro de 2010 58.673
---
(2.595)-
--
(4.072)(5.695)
Em 31 de dezembro 2010
Transferências para ativos não circulantes e ativos para alienação
BaixasDespesas por depreciação
variação cambialOutros incrementos (disminuiçoes) 772.610
TerrenosMR$
61.268
-
-
líquidoMR$
141.309
198
-
em andamentoMR$
455.583
18.205
-
Saldos iniciais 1° de janeiro de 2010
Adições
Desapropriações
Construções em
Aquisições mediante combinações de negócios
líquidoMR$
850.229
11.714
(3)
líquidoMR$
5.571.419
993.009
(333)
16.479
-
(21)(304)(95)
11
4.073
-
líquidoMR$
25.934
(9.182)
-(912)
MR$
86.693
4.200
-
--
(29.539)(3.015)14.503
líquidoMR$
7.234.863
1.048.608
(349)
4.557(16.886)
(521.382)(373.842)
de tecnologias Instalações BenefeitoriasEquipamentos
Edificios de vooda
acessórios de motor arrendados Outros ImobilizadoinformaçãoEquipamentos fixas e
---
(64.937)
(2.595)
Veículos em bens
líquidoMR$
1.640
730
(13)
3.794
-(3)
(7.031)(2.177)
8.364
líquidoMR$
40.788
(1.167)
490
líquido
789.955
934.995
8.169.858
-(4.462)
(57.423)(19.411)
(182.112)
476.418
6.047.837
4.773
30.707
4.557(11.488)
(413.831)(274.716)
178.389(1.201)
(643)
44.582 2.130
(13.851)
72.842
-
132.280
(9.029) (250.883)
599.3461.181.461
725.878
56
11.119.709926.64059.08665.837 3.0717.769.536 42.376146.197
253.667555.055Otros incrementos (disminuciones)
13.917 1.721.699 11.669 21.255
(980)(39)
(5.955)
9.5926.915
(446.507)
(277.285)855.093 4.981
(10.637)
(343)115.976 1.270.636
2.949.851
(29)(361)
39
(2) - (192)
395
941 (13.756)
7.848
327.294
(1.992)(138)
-
227
(177.879)Transferências (para) de ativos não circulantes e
ativos para alienaçãoBaixasDespesas por depreciação
(212)(270)
- (5.635)
4.82817.746variação cambial
MR$
132.280
1.814-
EquipamentosConstruções em de voo
(187)(8.469)
-(7)
6.047.837
1.776.933
TerrenosMR$ MR$
líquido líquido
-
(4.829)Aquisições mediante combinação de negócios
1.181.461
50.350
--
58.673
-
30.707
-- - -
líquido líquidoMR$
11.722
-
MR$ MR$
72.842
10.555
(11)--
-
MR$
2.130
91019.812
(14)-
44.582
líquidoMR$
8.169.858
1.903.627
(3.565)(9.500)
(552.430)
524.756
(33.405)
27(183.700)
-
1.246
(967)
(548)(49.930)
231.397
líquidoMR$
599.346
31.53127
líquido
BenefeitoriasInstalaçõesEquipamentosde tecnologias
em bensarrendados Outros Imobilizado
da fixas e Veículosinformação acessórios de motor
Em 31 de dezembro de 2011
Saldos finais 31 de dezembro de 2011
(b)
Edificios
2.040.051
858.590 8.242
66.915
8.015
Total variações
Desapropriações
Saldos iniciais 1° de janeiro de 2011
Adições
em andamentoMR$
líquido
57
c) Composição da frota
Dhc8-400
9104
1
Boeing 767 300F 4 3Boeing 777
10Boeing 767 300ER 10
Freighter 2 2
9114
Boeing 737BombardierBombardier
700
Total frota 150 135
Total 49 45
Airbus A320 200 9 5Airbus A340 300 1
2011
Em 31 de dezembro de
2010
Dhc8-200
Aeronaves incluídas no imobilizado da Sociedade:
Airbus A340 300
100Airbus A319 100Airbus A320 200
Total
81
1520244
90
110
2011 2010
Boeing 767 200ER (*)Airbus A318
24334
101
Aeronave ModeloEm 31 de
dezembro de
(*) Arrendada a Aerovías de México S.A.
Arrendamentos operacionais:
Aeronave Modelo
Boeing 767 300ERBoeing 767 300F
Em 31 de dezembro de
18
Em 31 de dezembro de
218
58
d) Método utilizado para a depreciação do imobilizado:
(*) Exceto no caso de certos componentes técnicos, os quais se depreciam com base nos ciclos e horas voadas.
O débito no resultado por depreciação do exercício, que está incluído na demonstração dos resultados consolidados, totaliza a MR$ 552.430 (MR$ 521.382 em 31 de dezembro de 2010). Esta alocação é reconhecida nas rubricas Custo das venda e Despesas com administração na demonstração do resultado consolidado. e) Informações adicionais:
i) Imobilizado entregue em garantia: No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, foram agregadas as garantias diretas de dezesseis aeronaves, nove de las correspondentes à frota Airbus A320-200, quatro à frota Airbus A319-100 e três à frota B767-300. Por outro lado, no segundo trimestre de 2011, foram vendidas três aeronaves da frota Airbus A318-100 e no terceiro trimestre mais duas aeronaves da mesma frota A318-100. Adicionalmente, no primeiro trimestre de 2011, a Sociedade vendeu a sua participação nos estabelecimentos permanentes Cernícalo Leasing LLC e Petrel Leasing LLC. Em função disso foram eliminadas as garantias diretas associadas a cinco aeronaves Airbus 318-100 e a três aeronaves Boeing 767-300 (duas aeronaves de carga e uma de passageiros).
Edificios
Equipamentos de tecnologias
Outros
Equipamentos de voo
da informaçãoInstalações fixas e acessóriosVeículos a motorBenfeitorias em bens arrendados
Método de depreciação
Linear sem valor residual
curto alcance e 36% na frota longo alcance. (*)
Linear sem valor residual
Linear, com valor residual de 20% na frota
Linear sem valor residualLinear sem valor residualLineal, com valor residual de 20% na frota
1053
curto alcance e 36% na frota longo alcance. (*)
mínima máximaVida útil
5 20
5 1010 10Linear sem valor residual
5020
20
105
59
Detalhamento do imobilizado entregue em garantia:
Os montantes da dívida vigente são divulgados pelo seu valor nominal. O valor contábil corresponde aos bens outorgados como garantia.
Adicionalmente, existem garantias indiretas associadas a ativos registrados no imobilizado cuja dívida total em 31 de dezembro de 2011 totaliza MR$ 594.364 (MR$ 375.137 em 31 de dezembro de 2010). O valor contábil dos ativos com garantías indiretas em 31 de dezembro de 2011 totaliza o montante de MR$ 946.069 (MR$ 542.912 em 31 de dezembro de 2010).
ii) Compromissos e outros
Os bens totalmente depreciados e compromissos de compras futuras são os seguintes:
Em dezembro de 2009 foi firmado um compromisso de compra com a Airbus para aquisição de 30 aeronaves da família A320 com entregas entre os anos 2011 e 2016. Posteriormente, em dezembro de 2010, foi firmado um novo compromisso com este fabricante para aquisição de 50 novas aeronaves da família A320 com entregas entre os anos 2012 e 2016. Adicionalmente, em junho de 2011, foi assinado um contrato para 20 aeronaves do modelo A320 NEO, com entregas entre os anos 2017 e 2018.
Total garantias diretas
(*) Calyon mudou o nome para Credite Agricole
Airbus A320Airbus A340
Aviões e motores
1.304.259
280.406405.132
64.771102.215
174.485Airbus A319
Aviões e motores 732.714
Airbus A318 352.097
3.833.312 5.159.006
672.411 789.313
179.634 294.44396.148
147.563284.675387.807
4.693.886
1.604.210
297.042
6.510.847motores
Credite Agricole (*)
MR$
1.722.472Wilmington Boeing 76729.863
Aviões e motoresTrust Company
BNP Paribas
46.265 - 449.310978.847
594.268494.346490.875
2011
Airbus A319Airbus A320
Credor dagarantía
Ativos comprometidos
Boeing 777
Valor contábil
611.656
Frota
Em 31 de dezembro de
2010DívidavigenteMR$
1.937.55325.792 -
Dívida Valorvigente
2.449.635
contábilMR$
2.154.05842.786
MR$
Em 31 de dezembro de
MR$
Em 31 de dezembro de
2011 2010MR$
Em 31 de dezembro de
Valor original do imobilizadototalmente depreciado ainda em uso
Compromissos pela aquisição de aeronaves 27.199.100 20.389.850
95.11781.834
60
Com isso, em 31 de dezembro de 2011, fruto dos diferentes contratos de compra de aeronaves firmados com a Airbus S.A.S., resta a receber 90 aeronaves Airbus da família A320, com entrega entre 2012 e 2018. O valor total dessas aeronaves, de acordo com os preços de tabela do fabricante, é de MR$ 13.130.600. Adicionalmente, a Sociedade mantém opções de compra vigentes para 4 aeronaves A320 NEO. Por outro lado, foram subscritos contratos de compra com The Boeing Company, durante fevereiro, maio e dezembro de 2011 por 3, 5 e 2 aeronaves B767-300 respectivamente.
Em 31 de dezembro de 2011, fruto dos diferentes contratos de compra de aeronaves firmados com The Boeing Company, resta a receber um total de 13 aeronaves 767-300 entre 2012 e 2013, 2 aeronaves 777 - Freighter, a serem entregues em 2012 e 26 aeronaves 787 Dreamliner, com data de entrega a partir de 2012. O valor total dessas aeronaves, de acordo com os preços de tabela do fabricante, é de MR$ 14.068.500. Adicionalmente, a Sociedade mantém opções de compra vigentes para 1 aeronave 777- Freighter e 15 aeronaves 787 Dreamliner.
A aquisição dessas aeronaves é parte do plano estratégico de frota para o longo prazo. Esse plano implica também na venda de 15 aeronaves Airbus modelo A318 entre 2011 e 2013. Estima-se que essa venda não produzirá impactos significativos nos resultados da Sociedade. Durante o terceiro trimestre de 2011, foram vendidas as 2 últimas aeronaves previstas em 2011, o que completou o plano de vendas para este ano de 5 aeronaves.
iii) Juros capitalizados no imobilizado.
Para os exercícios findos Em 31 de dezembro de
32.180de juros capitalizados
Costos por intereses capitalizados
2011 2010
3,51 4,3155.456
Taxa média de capitalização%
MR$
61
iv) Arrendamento financeiro
O detalhamento dos principais arrendamentos financeiros é o seguinte:
Os contratos de arrendamento financeiro nos quais a Sociedade atua como arrendatária de aeronaves estabelecem um prazo de 12 anos e pagamentos trimestrais das obrigações.
Adicionalmente, o arrendatário terá como obrigações contratar e manter vigentes a cobertura de seguros das aeronaves, realizar a manutenção destas e arcar com os custos e atualizar os certificados de aero navegabilidade.
Os bens adquiridos sob a modalidade de leasing financeiro estão classificados na rubrica Outros. Em 31 de dezembro de 2011, a Sociedade registra sob esta modalidade onze aeronaves (nove aeronaves em 31 de dezembro de 2010).
No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, devido à venda da sua participação nos estabelecimentos permanentes Cernícalo Leasing LLC e Petrel Leasing LLC, a Sociedade incrementou seu número de aviões em leasing em três Boeing 767-300 (duas aeronaves de carga e uma de passageiros). Por esse motivo, essas aeronaves foram reclassificadas da rubrica Equipamentos de voo para a rubrica Outros. Adicionalmente, em novembro de 2011 a Sociedade executou opção de compra de uma aeronave B767-300 de carga da Sociedade Eagle Leasing LLC, assim a aeronave foi reclassificada da rubrica Outros para rubrica Equipamentos de voo. O valor contábil dos ativos por arrendamento financeiro, em 31 de dezembro de 2011, totaliza o montante de MR$ 870.525 (MR$ 542.911 em 31 de dezembro de 2010).
Aeronave Modelo
300F300ER300F300F300ER200
Total
1
4
11
Petrel Leasing LLC Boeing 767 1
Boeing 767
Airbus A320Linnet Leasing Limited
Boeing 767 2Cernicalo Leasing LLC
Bluebird Leasing LLC Eagle Leasing LLCSeagull Leasing LLC
Arrendador
Boeing 7672Boeing 767
21
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
2011
-4
9
2
2010
1-
62
Os pagamentos mínimos de arrendamentos financeiros são os seguintes:
(14.298) 132.707
Mais de cinco anos 110.958 (3.898) 107.060De um a cinco anos 388.975 (34.997) 353.978
Em 31 de dezembro de 2011
Valor Valorbruto Juros presenteMR$ MR$ MR$
198.03690.979 (2.940) 88.039
396.985 (21.266) 375.719
De um a cinco anosMais de cinco anos
Total
Valorbruto InterésMR$ MR$
95.718 (6.074)210.288 (12.252)
Até um ano
Valorpresente
MR$
89.644
Em 31 de dezembro de2010
Até um ano
Total 646.938 (53.193) 593.745
147.005
63
NOTA 19 - IMPOSTOS E IMPOSTOS DIFERIDOS Os ativos e passivos por impostos e impostos diferidos são compensados se existe o direito legal à compensação dos impostos circulantes e desde que os impostos diferidos se refiram à mesma autoridade fiscal. Os saldos de impostos diferidos são os seguintes:
MR$
Origem
MR$ MR$
Em 31 de dezembro de
2010MR$
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
20102011
Em 31 de dezembro de
2011
OutrosTotal
(1.026)26.74013.198
DepreciaçõesAmortizaçõesProvisõesObrigações de benefícios pós empregoRemensuração de instrumentos
Prejuízos fiscais6.075
1.623
-
112.826
66.216
(685)
62.877
13.4201.027
-21.8416.990
693.343
479.20948.88038.001
68.78091.316(1.733)
- -
Ativos Passivos
financeiros
635.41020.284
(1.621)
(36.200)(54.001)
(13.137)515.132
(46.429)
64
A movimentação dos ativos e passivos por impostos diferidos entre 1º de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2011, são os seguintes: a) 1° de janeiro a 31 de dezembro de 2010
30.465
(135.059)
20.127
Total (396.463) 6.251 49.105 (452.255)
Outros (14.328) (181) 4.318 (2.591)
21.467
2.444
2.444
Prejuízos fiscais 8.642 16.150-
21.841-(2.073)36.200Remensuração de instrumentos financeiros 32.568 6.432 - (2.800)
(878)--
MR$abrangentes
MR$de negócios
2.648Obrigações por benefícios pós-emprego 2.039 - 1.047(365)Provisões (3.624) - 8.790 (24.581)(32.750) 3.003
(73)--
Ajustes por Saldo final consolidado
Amortizações (38.709) - 18.800 (28.596)(10.385)(479.894)Depreciações (383.051) - -(119.951) 23.108
1.698--
Ativo (passivo)MR$
a conversaoMR$
OutrosMR$MR$ MR$
Activo (pasivo)Saldo inicial no resultado
Reconocimiento Reconocimiento
en resultado
Incorporação
por combinação
65
b) 1° de janeiro a 31 de dezembro de 2011
Saldo final Activo (pasivo)
MR$
Reconhecimento
(636.436)(42.040)(78.118)
3.35654.00166.21652.504
(580.517)
ReclosificacionesMR$ MR$ MR$ MR$ MR$
Reconhecimento Incorporaçãoem outros resultados por combinação Ajuste por Saldo inicial no resultado
Depreciações (479.894) (81.450) - -
Ativo (passivo) consolidado abrangentes de negócios
Provisões (24.581) (43.572) - -Amortizações (28.596) (14.704) - 6.128
Total (452.255) (65.498) 11.535 6.341 (4.368) (64.412)(11.093)
Outros 20.127 26.950 2.995
(767)
(4.368) 6.912- - (112)
Activo p/uto
- 9.261-
a converão
MR$
---
- (4.868)(8)
-
2.648 303 - -(9.318)
- (75.084)
8.280
- 405(647)
--
-(11.093)
--
Prejuízos fiscais 21.841 46.975 - 213Remensuração de instrumentos financeiros 36.200 - 8.540 -
OutrosMR$ MR$
-Obrigações por benefícios pós-emprego
66
Os impostos diferidos ativos originários de prejuízos fiscais pendentes de compensação são reconhecidos na medida da perspectiva de realização do correspondente benefícios fiscais através de resultados tributáveis futuros. A Sociedade não reconheceu impostos diferidos ativos dessa natureza no montante de MR$ 66 (MR$ 2.744 em 31 de dezembro de 2010), correspondentes a prejuízos fiscais no montante de MR$ 193 (MR$ 9.893 em 31 de dezembro de 2010) para compensar em exercícios futuros contra beneficios fiscais. As despesas (receitas) dos impostos diferidos e imposto de renda em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010 são atribuíveis ao que se segue:
Total de impostos diferidos ativos não reconhecidos
Diferenças temporáriasPrejuízos fiscais
4.103 6.297
4.037 3.553
Impostos diferidos não reconhecidos
66 2.744
Em 31 de dezembro de
2010MR$
Em 31 de dezembro de
2011MR$
Despesa com impostos sobre os lucros 105.037 141.706
Despesa líquida total com impostos diferidos 65.498 135.062
diferidos ativos por avaliação de recuperação (2.799) 3.283
Despesa diferida sobre impostos relativosà criação e reversão de diferenças temporárias 68.297 131.779
Despesa com impostos diferidos sobre os lucros
Despesa líquida total com impostos circulantes 39.539 6.644
Despesas com impostos sobre os lucros
Aumentos (reduções) do valor de impostos
Outras despesas com impostos circulantes (82) (3.246)Ajustes ao impostos circulante do período anterior 6.487 (5.612)Despesas com impostos circulantes 33.134 15.502
MR$ MR$
em 31 de dezembro de2011 2010
Para os exercícios findos
67
Composição da despesa (receita) com imposto de renda:
Despesa com impostos sobre os lucros 141.706
65.498
105.037
Despesa com impostos diferidos, líquido, total
6.275
135.062
Despesa com impostos circulantes, líquido, operações no exterior 1.9347.264
Despesa com impostos diferidos, líquido, operações no país (Chile) 128.78799.704(34.206)Despesa com impostos diferidos, líquido, operações no exterior
Despesa com impostos circulantes, líquido, total
Despesa com impostos circulantes, líquido, operações no país (Chile) 4.71032.275
MR$2011em 31 de dezembro de
Para os exercícios findos
2010MR$
6.64439.539
Conciliação da despesa com impostos utilizando a alíquota legal com a despesa com impostos utilizando a alíquota efetiva:
Para os períodos findosem 31 de dezembro de
MR$ MR$
(18.572)3.182
2011 2010
8.202
Despesa com impostos utilizando a taxa efetiva 141.706
Efeito tributário do aproveitamento de prejuízos fiscais3.482
Outros incrementos (diminuições) (7.202)reconhecidos anteriormente
(24.953)
105.037
- 57
Despesas com impostos utilizando a alíquota legal 148.648
Efeito tributário alíquotas por cambial alíquota legal -
129.990
(17.822)Efeito de diferentes alíquotas tributárias em outros países 2.607
Total de ajustes à despesa por impostos utilizando a alíquota legal (6.942)
Efeito tributário de receitas não tributáveis (7.351)Efeito tributário de despesas não dedutíveis 1.522
68
Conciliação da alíquota tributária legal com a alíquota tributária efetiva:
Para os períodos findosem 31 de dezembro de
2011 2010% %
Total ajuste à alíquota tributária legal (0,80)
Total alíquota tributária efetiva 16,20
(3,82)
16,18
Efeito na alíquota tributária do aproveitamento de prejuízos fiscais 0,39reconhecidos anteriormente
Outros incrementos (diminuições) na alíquota tributária legal (0,84) -
0,01
Efeito na alíquota tributária de receitas não tributáveis (0,82)Efeito na alíquota tributária de despesas não dedutíveis 0,17
(2,89)1,33
Efeito de diferentes alíquotas tributárias em outros países 0,50 0,30
Alíquota tributária legal 17,00
Efeito tributário alíquotas por cambial alíquota legal -
20,00
(2,77)
Impostos diferidos relativos a transações impactando diretamente o patrimônio líquido:
em 31 de dezembro dePara os períodos findos
2010MR$
(1.051)
2011MR$
(585)
11.536 6.253
Total de impostos difereidos relativos a transações impactando diretamente o patrimônio líquido 5.20210.951
Tributação diferida relativa a transações impactando diretamente o patrimônio líquido
Tributação diferida dos componentes deoutros resultados abrangentes
69
Efeitos de impostos diferidos dos componentes de outros resultados abrangentes:
Ajuste por conversão
Valor antesdos impostos
Valor antesdos impostos
MR$
MR$
Hedge de fluxo de caixaAjuste por conversão
Hedge de fluxo de caixa 37.844(1.059)
impostosMR$
rendaMR$
Despesa (receita)com imposto de
rendaMR$
(2.995)
(6.253)
(6.433)180
31.411(879)
Em 31 de dezembro de 2011
Em 31 de dezembro de 2010
50.24117.627
apósDespesa (receita)com imposto de
Valorapós
impostosMR$
Valor
41.70014.632
(8.541)
(11.536)
70
NOTA 20 - OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS
A composição de outros passivos financeiros é a seguinte:
a) Empréstimos
Obrigações com instituições financeiras e títulos da dívida:
Circulante
Não circulante
(a) Empréstimos 1.007.931 817.676(b) Outros passivos financeiros 9.205 8.785(c) Passivos de hedge 75.062 69.411
Total não circulante 5.832.117 4.230.437
(a) Empréstimos 5.587.958 4.045.005(b) Outros passivos financeiros 18.493 23.819(c) Passivos de hedge 225.666 161.613
Total circulante 1.092.198 895.872
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
2010MR$
2011MR$
3.341.073Arrendamentos financeiros
Total obrigações com instituições financeiras 6.595.889 4.862.681
Outros empréstimos 612.282 175.352
Total não circulante 5.587.958 4.045.005
286.075461.038Obrigações garantidas 4.049.955Empréstimos bancários 464.683 242.505
Outros empréstimos 4.887 9.758
Total circulante 1.007.931 817.676
Circulante
Arrendamentos financeiros 132.707 89.644
Não circulante
Obrigações garantidas 581.905 468.285Empréstimos bancários 288.432 249.989
Em 31 de dezembro de
2010MR$
Em 31 de dezembro de
2011MR$
71
Todos os passivos sobre os quais incidem juros são registrados de acordo com o método da taxa efetiva. De acordo com as normas IFRS, no caso de empréstimos com taxa de juros fixa, a taxa efetiva determinada não varia ao longo do empréstimo, enquanto que no caso de empréstimos com taxa de juros variável, a taxa efetiva muda na data de cada pagamento de juros da dívida.
Os saldos por moeda que compõem os empréstimos em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010 são os seguintes:
(*) Em dezembro de 2010, a Sociedade fez contratos de swap de moeda (cross currency swaps), fixando o pagamento de MR$ 211.420 da dívida em dólares norte-americanos. Em dezembro de 2011, esses contratos já foram cancelados visto que os empréstimos denominados em pesos chilenos foram pagos e um deles foi convertido para dólares estadonidenses.
b) Outros passivos financeiros
Outros passivos financeiros em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, respectivamente, são demonstrados a seguir:
Total outros passivos financeiros 27.698 32.604
Derivativos de taxas de juros não registrados como hedge 18.493 23.819
Total não circulante 18.493 23.819
Total circulante 9.205 8.785
Não circulante
8.785Circulante
Em 31 de dezembro de
2011MR$
Derivativos de taxas de juros não registrados como hedge 9.205
Em 31 de dezembro de
2010MR$
Em 31 de dezembro de
2011MR$
Em 31 de dezembro de
2010MR$
Total 6.595.889 4.862.681
Dólar norte americano 6.595.889 4.546.504
Peso colombiano - 7.273Peso chileno (*) - 308.904
72
c) Passivos de hedge Os passivos de hedge em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, respectivamente, são demonstrados a seguir:
Os derivativos de moeda estrangeira correspondem a contratos forward e cross currency swap.
Operações de hedge
Os valores justos, por tipo de derivativo, dos contratos registrados sob a metodologia de hedge, são demonstrados a seguir:
2011
Em 31 de dezembro de
MR$
Em 31 de dezembro de
de swap de taxa de juros 9.429 6.317Juros incorridos desde a última data de
2010MR$
Circulante
Valor justo de derivativos de taxa de juros 63.975 40.486Valor justo de derivativos de moeda estrangeira 1.658 22.608
Total circulante 75.062 69.411
Não circulanteValor justo de derivativos de taxa de juros 225.666 149.690
Total passivos de hedge 300.728 231.024
Valor justo de derivativos de moeda estrangeira - 11.923
Total não circulante 225.666 161.613
Cross currency swaps (CCIRS) (4) - 44.087
Forward de moeda (7) (474) (22.608)
Collars de combustível (5) 35.670 29.358Swap de combustível (6) 21.757 46.281
Em 31 de dezembro de
Swaps de taxas de juros (3) (262.111) (106.232)Opções de taxas de juros (2) 137 697
2011 2010MR$ MR$
Forward starting swaps (FSS) (1) (36.959) (90.261)
Em 31 de dezembro de
73
(1) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associados ao risco de mercado
implícito nos aumentos na taxa de juros LIBOR de 3 meses, para créditos de longo prazo originados pela aquisição de aeronaves que ocorram a partir da data futura do contrato. Estes contratos são registrados como contratos de hedge de fluxo de caixa.
(2) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associadas ao risco de mercado implícito nos aumentos na taxa de juros LIBOR de 3 meses, para créditos de longo prazo originados pela aquisição de aeronaves. Estes contratos são registrados como contratos de hedge de fluxo de caixa.
(3) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associadas ao risco de mercado implícito nos aumentos na taxa de juros LIBOR de 3, 6 e 12 meses para créditos de longo prazo originados pela aquisição de aeronaves e créditos bancários. Estes contratos são registrados como contratos de hedge de fluxo de caixa.
(4) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associadas ao risco de mercado implícito nas variações na taxa de juros TAB de 180 dias e a variação cambial dólar – peso chileno de créditos bancários. Estes contratos são registrados como contratos de hedge de fluxo de caixa.
(5) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associadas ao risco de mercado implícito nas variações no preço do combustível e compras futuras.
(6) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associadas ao risco de mercado implícito nos aumentos no preço do combustível e compras futuras.
(7) Cobrem investimentos denominados em pesos chilenos frente a variações cambiais dólar – peso chileno, com o propósito de assegurar o investimento em dólares.
Durante os exercícios demonstrados, a Sociedade manteve somente hedge de fluxo de caixa. No caso de hedge de combustível, os fluxos de caixa deste tipo de cobertura ocorrerão e impactarão no resultado entre 1 e 9 meses a partir da data do balanço, enquanto que no caso de hedge de taxa de juros, os mesmos ocorrerão e impactarão nos resultados ao longo da vida dos empréstimos respectivos, que têm vigência de até 12 anos. Em relação ao hedge de taxa de moeda, o impacto no resultado ocorrerá de forma contínua durante a vida do contrato (3 anos), sendo que os fluxos ocorrerão trimestralmente. Por fim, os hedges de investimento impactarão no resultado continuamente durante a vigência do investimento (até 3 meses), sendo que o fluxo ocorrerá no vencimento do investimento.
Durante os execícios demonstrados não ocorreram operações de hedge de transações futuras altamente prováveis que não se tenham realizado.
Durante os execícios demonstrados não se registrou inefetividade de hedge na demonstração do resultado consolidado.
Uma vez que nenhum dos hedges resultou em reconhecimento de um ativo não financeiro, nenhuma parcela do resultado dos derivativos reconhecido no patrimônio líquido foi transferida ao valor inicial desse tipo de ativos.
74
O montante de resultados abrangentes durante o exercício e transferidos do patrimônio líquido para o resultado durante o exercício, são os seguintes:
MR$ MR$
em 31 de dezembro de2011 2010
Para os períodos findos
Crédito (débito) reconhecido en resultados abrangentes durante o exercício (50.241) (37.844)
Crédito (débito) transferido desde patrimônio líquido para resultados durante o exercício (1.820) (62.061)
75
NOTA 21 – CONTAS COMERCIAIS A PAGAR E OUTRAS CONTAS A PAGAR. A composição de contas comerciais a pagar e outras contas a pagar é a seguinte:
a) Os Fornecedores e outras contas a pagar em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de
2010, respectivamente, são demonstrados a seguir:
(*) Inclui acordo denominado “Plea Agreement” com o Departamento de Justiça norte americano. Ver detalhamento na Nota 22.
2010
Em 31 de dezembro de
MR$
Em 31 de dezembro de
2011
MR$
Circulante
826.646(a) Fornecedores e outras contas a pagar 996.952(b) Passivos incorridos na data das demonstrações financeiras
Total contas comerciais a pagar e outras contas a pagar 1.065.838
239.192213.100
1.210.052
643.177
Em 31 de dezembro de
Total 996.952 826.646
Em 31 de dezembro de
Outras contas a pagar (*) 191.517 139.760Passivos de arrendamento 35.357 43.709
2010MR$
Fornecedores 770.078
2011MR$
76
A seguir é demonstrada a composição dos valores correspondentes a fornecedores e outras contas a pagar:
(*) Acordo denominado “Plea Agreement” com o Departamento de Justiça norte americano. Ver detalhamento em Nota 22.
b) Os passivos incorridos em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, respectivamente, são demonstrados a seguir:
Em 31 de dezembro de
Taxas de embarque 150.539 120.298
2011 2010MR$ MR$
Combustível 251.522 172.371
Em 31 de dezembro de
Taxas aeroportuárias e de sobrevoo
Departamento de Justiça dos EUA (*)
Fornecedores de compras técnicas 68.255 48.860Handling e ground handling 65.171 65.900
78.596 72.547
PublicidadeAssessorias e serviços profissionais 56.030 37.057
41.611 34.739
Serviços de bordo 24.252 19.417Manutenção
Outras despesas com pessoal 61.588 35.125
34.490 30.357Aluguel de aviões e motores 35.357 43.709
21.107 47.314
Total de fornecedores e outras contas a pagar 996.953 826.646
18.345 13.518Tripulação
Outros 67.289 70.448Comunicações 11.032 5.194Seguros de aviação 11.769 9.792
Contas a pagar a pessoal 72.014 86.580Manutenção de aeronaves e motores 20.968 43.146
Total passivos incorridos 213.100 239.192
Despesas com pessoal provisionadas 86.351 67.648Outros passivos provisionados 33.767 41.818
Em 31 de dezembro de
2010MR$
2011MR$
Em 31 de dezembro de
77
NOTA 22 - OUTRAS PROVISÕES
O detalhamento de outras provisões em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010 é o seguinte:
(1) O valor representa provisões para determinadas reclamações interpostas contra a Sociedade por ex-funcionários, órgãos, controladores e outros. O débito da provisão se reconhece nas demonstrações do resultado consolidado na rubrica Despesas com administração. É esperado que o saldo circulante em 31 de dezembro de 2011 seja liquidado durante os próximos 12 meses.
(2) Provisão constituída para processos levados ao cabo pela Comissão Europeia, devido a eventuais infrações à livre concorrência no mercado de carga aérea.
O movimento de provisões entre 1° de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2011 é o seguinte:
Total outras provisões
Total outras provisões, não circulantes
Em 31 de dezembro de
2010MR$
Em 31 de dezembro de
Provisão investigação Comissão Europeia (2) 20.024 18.022
55.802 54.273
41.990 53.030
35.008
1.243
CirculanteProvisão por reclamações legais (1) 13.812 1.243
Total outras provisões, circulantes 13.812
2011MR$
Não circulanteProvisão por reclamações legais (1) 21.966
Reversão provisão não utilizada - (23.895) (23.895)
TotalMR$ MR$ MR$
Saldos iniciais 1° de janeiro de 2010 43.100 47.9344.834Aumento nas provisões - 4.8954.895
InvestigaçãoReclamações Comissão
legais Europeia
Incorporação por combinação de negócios 29.137 - 29.137Provisão utilizada (1.188) - (1.188)
Saldos finais em 31 de dezembro de 2010 18.022 54.273
(1.042)
36.251
Variações cambiais (385) - (385)Diferença de conversão (1.183) (2.225)
78
Investigação Comissão Europeia
(a) Provisão constituída devido ao processo iniciado em dezembro de 2001 pela Direção Geral de Concorrência da Comissão Europeia contra mais de 25 empresas aéreas de carga, entre as quais está a Lan Cargo S.A., e que faz parte da investigação global iniciada em 2006 por eventuais infrações à livre concorrência no mercado de carga aérea, que fora levada a cabo de maneira conjunta pelas autoridades europeias e norte americanas. A Sociedade foi informada do início deste processo em 27 de dezembro de 2007. Ressalta-se que a investigação feita pelas autoridades norte-americanas a respeito da Lan Cargo S.A. e sua controlada Aerolinhas Brasileiras S.A. (“ABSA”) foi concluída mediante a assinatura de um acordo, denominado “Plea Agreement”, com o Departamento de Justiça norte americano, conforme informação relevante divulgada ao mercado com data de 21 de janeiro de 2009.
(b) Conforme Informação Relevante datada de 9 de novembro de 2010, a Direção Geral de Concorrência da Comissão Europeia informou que havia emitido sua decisão (a “Decisão”) sobre este caso, mediante a qual impôs multas no valor total de €799.445.000 (setecentos e noventa e nove milhões e quatrocentos quarenta e cinco mil Euros) por infrações das normas da União Europeia contra onze (11) companhias aéreas de carga, entre as quais se encontram a Lan Airlines S.A. e a Lan Cargo S.A., além de Air Canada, Air France, KLM, British Airways, Cargolux, Cathay Pacific, Japan Airlines, Qantas Airways, SAS e Singapore Airlines.
(c) A Lan Airlines S.A. e a Lan Cargo S.A., de maneira solidária, foram multadas pelo valor de € 8.220.000 (oito milhões e duzentos e vinte mil Euros) pelas infrações citadas, valor já provisionado nas demonstrações financeiras da Sociedade. O valor da multa foi o menor entre aquelas aplicadas às demais companhias aéreas envolvidas, e decorreu de uma importante redução graças à cooperação da Sociedade durante a investigação.
(d) Não obstante, em 24 de janeiro de 2011, Lan Airlines S.A. e Lan Cargo S.A. apelaram da Decisão ante o Tribunal de Justiça da União Europeia. Em 31 de dezembro de 2011, a provisão alcançou o valor de MR$ 20.024 (MR$ 18.022 em 31 de dezembro de 2010).
(20.736)Variação cambial (454) (227)
Saldos finais em 31 de dezembro de 2011 20.024 55.80235.778
227Reversão de provisão não utilizadaProvisão utilizada - (6.183) (6.183)
Diferença de conversão 5.292 2.456 7.748
MR$ MR$ MR$
(20.736) -
Aumento nas provisões - 20.927Saldos iniciais 1° de janeiro de 2011 18.022
20.92754.27336.251
Total
InvestigaçãoReclamações Comissão
legais Europeia
79
NOTA 23 - OUTROS PASSIVOS NÃO FINANCEIROS, CIRCULANTES. Os outros passivos não financeiros, circulantes em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, respectivamente, estão demonstrados a seguir:
Em 31 de dezembro de
2010MR$
Em 31 de dezembro de
2011MR$
Receitas diferidas 1.819.288 1.338.175
Total outros passivos não financeiros, circulantes 1.983.915 1.550.538
Outros passivos 4.587 5.270Dividendos por pagar 160.040 207.093
80
NOTA 24 - PROVISÕES PARA BENEFÍCIOS A EMPREGADOS As provisões para benefícios a empregados em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, respectivamente, estão demonstradas a seguir:
Benefícios por demissões 525 1.917
2011 2010
Outros benefícios 17.432 8.803
Total provisões para benefícios a empregados 24.633 15.944
Em 31 de dezembro de
MR$ MR$
Benefícios de aposentadoria 6.676 5.224
Em 31 de dezembro de
(a) A movimentação dos benefícios de aposentadoria, demissões e outro entre 1º de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2011 é a seguinte:
(b) A provisão para benefícios de curto prazo em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, respectivamente, é detalhada a seguir:
Participação nos lucros e bonificações 72.014 86.580
Em 31 de dezembro de
2010MR$
Em 31 de dezembro de
2011MR$
Saldo final em 31 de dezembro de 2011 24.633
Saldo inicial 1° de janeiro de 2011 15.944Aumento (diminuição) provisão serviços correntes 9.226Benefícios pagos (3.442)Variações cambiais 2.905
Benefícios pagos (1.280)
Saldo final em 31 de dezembro de 2010 15.944
Variações cambiais (632)
Saldo inicial 1° de janeiro de 2010 9.577Aumento (diminuição) provisão serviços correntes 8.279
MR$
81
A participação nos lucros e bonificações corresponde a um plano anual de incentivos por atingimento de metas.
As despesas com pessoal são demonstradas a seguir:
Total 1.695.172 1.392.760
241.990Outras despesas com pessoal 211.99930.390Benefícios por demissões 20.659
Benefícios de curto prazo a empregados 142.314 128.390
MR$
Salários e remunerações 1.280.478 1.031.712
MR$
Em 31 de dezembro de2010
Para os exercícios findos
2011
82
NOTA 25 - CONTAS A PAGAR, NÃO CIRCULANTES. As contas a pagar, não circulantes em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, respectivamente, são demonstradas a seguir:
(*) Acordo denominado “Plea Agreement” com o Departamento de Justiça norte americano, cuja parcela de curto prazo encontra-se registrada na rubrica contas comerciais a pagar e outras contas a pagar. Ver detalhamento na Nota 22.
MR$ MR$
Outras contas a pagar (*) 67.529 89.154Manutenção de aeronaves e motores 72.293 78.599
Total Contas a pagar, não circulantes 665.778 702.799
Provisão para férias e gratificações 14.973
Em 31 de dezembro de
Financiamento frota (JOL) 510.152 519.028
Em 31 de dezembro de
13.124Outros passivos 831 2.894
2011 2010
83
NOTA 26 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital
O capital da Sociedade é gerido e composto da seguinte maneira:
O objetivo da Sociedade é manter um nível adequado de capitalização, que permita garantir o acesso ao mercado financeiro para o desenvolvimento dos seus objetivos de médio e longo prazo, otimizando assim o retorno aos acionistas e mantendo uma sólida posição financeira.
O capital da Sociedade em 31 de dezembro de 2011 é de MR$ 839.365, divididos em 340.326.431 ações (MR$ 803.593, dividido em 338.790.909 ações em 31 de dezembro de 2010) de uma mesma série, nominativas, de caráter ordinário, sem valor nominal. Não há séries especiais de ações e nem privilégios. O formato dos títulos das ações, sua emissão, trocas, inutilização, extravio, substituição e demais circunstâncias dos mesmos, bem como a transferência das ações, serão regidas pelo disposto na legislação chilena, em especial na Lei de Sociedades Anônimas e seu Regulamento.
b) Ações subscritas e integralizadas
Em 31 de dezembro de 2011, o número total de ações ordinárias autorizado é de 488.355.882 ações sem valor nominal, de acordo com o aumento de capital aprovado na reunião da Assembleia Extraordinária de Acionistas de 21 de dezembro de 2011, de 147.355.882 ações ordinárias sem valor nominal. Deste aumento, 142.555.882 ações serão destinadas à proposta de fusão com as empresas Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A. e 4.800.000 ações serão atribuídas para planos de remuneração dos trabalhadores da Companhia e suas subsidiárias. No final deste exercício, do total de ações em circulação antes do aumento de capital acima mencionado, 340.326.431 (inclui 7.000 acções pagos em 30 de dezembro de 2011 e registrado no Registro de acionistas em janeiro de 2012) foram totalmente integralizadas, deixando reservadas para a emissão sob contratos de opções o total de 673.569 ações. Durante o exercício de 1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2011 foram exercidas opções por 1.535.522 ações.
No fechamento em 31 de dezembro de 2010, do total de ações subscritas, estavam totalmente pagas 338.790.909 ações, sendo que 2.209.091 ações ficaram reservadas para sua emissão sob contrato de opções.
c) Outras participações no patrimônio
A movimentação da rubrica Outras participações no patrimônio líquido entre 1º de janeiro 2010 e 31 de dezembro de 2011 é a seguinte:
Planos de
Reservas legais 88 88 -
TotalMR$
Imposto diferido (1.051) - (1.051)
Saldos iniciais 1° de janeiro de 2010 4.791 58 4.849Plano de opções de ações
Saldos finais 31 de dezembro de 2010 9.847 146 9.993
6.107 - 6.107
Outras de ações reservas
opções
MR$ MR$
84
(1) Custo de Capital de emissão e colocação de ações através de um aumento de capital se originou em 2007,
realizada conforme estabelecido em Assembleia Extraordináriade Acionistas realizada em 21 de dezembro de 2011. (c.1) Reservas para planos de opções de ações
Esta reserva tem relação com os “Pagamentos baseados em ações”, descritos na Nota 36. (c.2) Outras reservas
O saldo de Outras reservas é composto como se segue:
(1) Corresponde à reavaliação técnica do ativo imobilizado autorizada pela Superintendência de Valores e Seguros em 1979, mediante a circular No. 1.529. A reavaliação foi opcional e podia ser realizada uma única vez; a reserva originada não é distribuível e pode somente ser utilizada para aumentar o capital social.
(2) Corresponde à perda gerada na participação de Lan Pax Group S.A. no aumento de capital feito em Aerovías de Integracion Regional, AIRES S.A..
(3) De acordo com o que foi estabelecido na Circular No. 1.736 da Superintendência de Valores e Seguros do Chile, na próxima Assembleia Extraordinária de Acionistas da Sociedade que seja realizada a conta custos de emissão e colocação de ações deverá ser deduzida do capital pago.
Plano de opções de ações 3.433 - 3.433
MR$ MR$
Saldos iniciais 1° de janeiro de 2011 9.847 146 9.993
- (585)
Reservas legais - 732 732
Transações com não controladores - (2.501) (2.501)Custo de capital de emissão e colocação de ações (1) - 4.735 4.735
Planos deopções
Outras de ações reservas Total
MR$
Saldos finais 31 de dezembro de 2011 12.695 3.112 15.807
Imposto diferido (585)
Transações com não controladores (2) (2.501) -
Total 3.112 146
Custo de emissão e colocação de ações (3) - (4.735)Outras 970 238
Reserva pelo ajuste do valor do ativo fixo (1)
Em 31 de dezembro de
4.643 4.643
Em 31 de dezembro de
2010MR$
2011MR$
85
d) Outras reservas
A movimentação da conta Ajustes de avaliação patrimonial entre 1º de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2011 é a seguinte:
(d.1) Reservas por diferenças de câmbio na conversão
Originam-se pelas variações cambiais que surgem com a conversão de um investimento líquido em entidades estrangeiras (ou nacionais com moeda funcional diferente da Sociedade) e por empréstimos e outros instrumentos com moeda estrangeira definidos como hedge desses investimentos e que são levados ao patrimônio líquido. Quando se vende ou dispõe do investimento (total ou parcial) e se produz perda de controle, estas reservas são reconhecidas na demonstração do resultado consolidado como parte do resultado na venda ou alienação. Se a venda não implica em perda de controle, estão reservas são transferidas às participações minoritárias.
(d.2) Reservas de hedge de fluxo de caixa
Originam-se pela valorização ao valor justo no fechamento de cada exercício dos contratos derivativos vigentes que foram designados como hedge. À medida que os contratos em questão vão vencendo, estas reservas são ajustadas contra os resultados correspondentes.
Saldos finais 31 de dezembro de 2011 151.714 (281.789) (130.075)
Imposto diferido 3.021 8.541 11.562Diferença de conversão de controladas (17.777) - (17.777)Diferença de conversão 303.434 - 303.434
Saldos iniciais 1° de janeiro de 2011 (136.964) (240.089) (377.053)Perdas com a valorização de derivativos - (50.241) (50.241)
1.231
Saldos finais 31 de dezembro de 2010 (136.964)
Reservas por Reservas dediferenças de hedge
Ganhos com a valorização de derivativos - (37.844) (37.844)
MR$ MR$ MR$
Saldos iniciais 1° de janeiro de 2010 (39.394) (208.678) (248.072)
(240.089) (377.053)Diferença de conversão (98.591) - (98.591)
cambio na de fluxoconversão de caixa Total
Imposto diferido (210) 6.433 6.223Diferença de conversão de controladas 1.231 -
86
e) Lucros acumulados
A movimentação dos Lucros acumulados entre 1º de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2011 é a seguinte:
f) Dividendos por ação
339.358.509 340.164.1050,04886 0,27278 0,45007
92.571 153.09930-08-2011 20-12-2011
Dividendos
ano 2010 ano 2011 ano 2011definitivos provisórios provisórios
Dividendos
Descrição de dividendos
Data do dividendo
Em 31 de dezembro de 2011
Dividendos
Em 31 de dezembro de 2010
determina o dividendoDividendo por ação (R$)
Valor do dividendo (MR$)Número de ações sobre as quais se
16.579
339.310.509
29-04-2011
Dividendos Dividendosdefinitivos provisórios
Dividendosprovisórios
Descrição de dividendos ano 2009 ano 2010
Data do dividendo 29-04-2010 23-12-2010ano 2010
27-07-2010
Valor do dividendo (MR$) 19.612 212.074
Número de ações sobre as quais se
130.298
determina o dividendo 338.790.909 338.790.909
Dividendo por ação (R$) 0,057888 0,625973 338.790.909
0,384597
Dividendos (262.249)
Saldos finais em 31 de dezembro de 2011 1.986.042
Saldos iniciais em 1° de janeiro de 2011
Saldos finais em 31 de dezembro de 2010 1.704.507
MR$
1.704.507Lucro líquido do período 544.806Outras movimentações (1.022)
Saldos iniciais em 1° de janeiro de 2010 1.334.008Lucro líquido do período 732.696Outras movimentações (213)Dividendos (361.984)
87
Como política de dividendos, a Sociedade estabelece que sejam iguais ao mínimo exigido por lei, isto é, 30% do lucro líquido de cada exercício. Isso não se impede que, eventualmente, os dividendos possam ser declarados acima do mínimo obrigatório, atendendo a particularidades e circunstâncias que possam ser percebidas durante o decorrer do ano.
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, foram declarados dividendos antecipados correspondentes a 44,2% do lucro do exercício de 2011.
88
NOTA 27 - RECEITAS DE ATIVIDADES CONTINUADAS As receitas de atividades continuadas são demonstradas a seguir:
Total
6.730.508
2.644.539
9.375.047
2.248.517
5.460.847
7.709.364
Passageiros
Carga
Para os exercícios findosem 31 de dezembro de
2011MR$
2010MR$
89
NOTA 28 – CUSTOS E DESPESAS POR NATUREZA a) Custos e despesas da operação
Os principais custos e despesas da operação e administração são demonstrados a seguir:
b) Depreciação e amortização
A depreciação e amortização são demonstradas a seguir:
(*) São incluídas neste montante a depreciação do ativo imobilizado e a manutenção de aviões alugados sob a modalidade de arrendamento operacional.
c) Despesas com pessoal
As despesas deste item encontram-se reportadas na nota de provisões para benefícios a empregados (Nota 24).
2011MR$
2010MR$
1.126.0752.935.280
351.3201.086.650
291.940
1.044.7062.041.790
304.553889.979173.290
ManutençãoServiços a passageiros
Total 4.867.184
304.969228.004
6.324.238
Outros aluguéis e taxas aeronáuticasCombustívelComissõesOutros custos de operações
212.301200.565
Arrendamento de aviões
Para os exercíocios findosem 31 de dezembro de
591.539
575.08416.455
Depreciação (*)Amortização
Total
648.62416.495
665.119
Para os exercícios findosem 31 de dezembro de
2011 2010MR$ MR$
90
d) Despesas financeiras
As despesas financeiras são demonstradas a seguir:
MR$ MR$2010
Para os exercícios findosem 31 de dezembro de
2011
Total
Intereses préstamos bancarios
Juros sobre arrendamentos financeiros
Outros instrumentos financeiros
206.651
10.361
56.287
273.299
165.598
17.859
49.516
232.973
A soma dos custos e despesas por natureza demonstrados nesta nota é equivalente à soma dos custos de vendas, custos de distribuição, despesas com administração, outras despesas por função e custos financeiros demonstrados na demonstração do resultado consolidado por função.
91
NOTA 29 – GANHOS (PERDAS) PELA VENDA DE ATIVOS NÃO CIRCULANTES E NÃO MANTIDOS PARA A VENDA Os ganhos (perdas) pela venda de ativos não circulantes e não mantidos para a venda em 31 de dezembro de 2011 e 2010 são demonstrados a seguir:
Os resultados das vendas do exercício são divulgados na rubrica Outras receitas, por função.
Imobilizado
Total (127) 2.309
(127) 2.309
Para os exercícios findosem 31 de dezembro de
2011 2010MR$ MR$
92
NOTA 30 – OUTRAS RECEITAS, POR FUNÇÃO A composição da rubrica Outras receitas, por função é demonstrada a seguir:
Total 222.931 232.821
Outras receitas 39.604 31.632Tours 73.930 49.183Alfândegas e armazéns 41.437 43.313Logística e courier 18.270 64.691
Duty free 28.348 21.034Arrendamento de aviões 21.342 22.968
em 31 de dezembro de2011 2010
Para os exercícios findos
MR$ MR$
93
NOTA 31 – MOEDAS ESTRANGEIRAS E VARIAÇÕES CAMBIAIS a) Moedas estrangeiras
O detalhamento por moeda estrangeira dos ativos circulantes e não circulantes, é o seguinte:
Ativos circulantes
Contas a receber e outros recebíveis,circulantes
Peso chileno
Peso argentinoReal brasileiroPeso colombiano
Peso chileno
Outras moedas
56.821
7.857Real brasileiro
Outras moedas 52.200
219 494
Peso colombiano 14.384 16.891
35
3.34198
694
342.210
119.710
692158
1.042
197.757
13.91611.06551.7249.226
19.762
10.443
18.484
1.518
64.871 44.835
35
8.1632.114
2.281
7.2802.928
15.50546.66866.529
3.768 1.5637.826
1.715
4.445
47.229
2.059
Real brasileiroDólar australiano
Outras moedas
Outros ativos financeiros, circulantesReal brasileiro
Outras moedas
Outros ativos não financeiros, circulantes
Euro
Peso colombiano
Peso colombiano
Em 31 de dezembro de
2010MR$
Em 31 de dezembro de
2011MR$
Peso chileno
Peso argentino
Caixa e equivalentes de caixa
12.950
405.350278.132
721.222
1.518
Peso chilenoEuro 10.670
37.55412.410
608.162
Peso argentino 18.541
Contas a receber de partes relacionadas, circulantes
11.104
94
Ativos circulantes
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
2011MR$
685.230891.453431.958
MR$2010
103.11427.74523.902
126.93229.67037.959
11.119
Outras moedas 86.516
10.443
77.457
Real brasileiro 78.684Peso mexicano 28.855
97.04834.622
28.855
7.176
15.89734.622
3.7984.986 4.317
Impostos a recuperar, circulantes
Real brasileiroPeso mexicano
Outras moedas
Peso chilenoPeso argentino
Peso colombiano
Peso colombiano 88.228 68.100Dólar australiano 9.226
Euro 26.866Peso argentino 54.200
26.175125.522
Total ativos circulantes 1.037.677Peso chileno
95
Ativos não circulantes
Real brasileiro
Peso chilenoTotal ativos não circulantes
979
979
1.857
1.857
84.736 47.785
3.6383.287
94.301 47.785
9.565 -
-
13.00012.983
113 17
Em 31 de dezembro de
2010MR$
Em 31 de dezembro de
2011MR$
913
15.779228.401
276.702 206.601
340.70313.962
Outros ativos financeiros, não circulantes
Investimentos contabilizados utilizando o método da equivalência patrimonial
Outras moedas
34.5863.637
9.999Peso colombiano
244
14.03513.922
Impostos diferidos
Outras moedas
Real brasileiro
Outras moedas
Peso colombiano
Peso argentino
Peso argentinoOutras moedas
Outros ativos no financeiros, não circulantes
Peso colombiano
Peso chilenoPeso colombiano
Peso chileno
Contas a receber, não circulantes
7.4353.287
33.91633.672
321 896
2.775
8.0213.6374.063 3.252
2.775
Peso argentino 914 863Goodwill
Peso colombiano 187.659 155.564
188.573 156.427
96
O detalhamento de moedas estrangeiras dos passivos circulantes e não circulantes é o seguinte:
Passivos circulantes
215.252203.560
238.1351.719
1.787
EuroPeso argentinoReal brasileiro
Outras moedas
Peso chilenoTotal passivos circulantes
15.58271.74240.659
114.275168.969Peso colombiano 163.131 131.638 24.024 28
1.081
52.511
Outras moedas
Outros passivos financeiros, circulantes
Impostos a pagar, circulantes
Peso chileno
Peso chileno
Peso chileno
Peso colombiano
Outros passivos não financeiros, circulantes
Real brasileiro
Outras moedas
Real brasileiro
Real brasileiro
Peso chilenoPeso argentino
Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar
EuroPeso argentino
Contas a pagar de partes relacionadas, circulantes
Peso colombiano
Peso colombiano
Peso colombiano
Outras moedas
1.307 -
1.985-
558
1.7691.719
-
4.741441
50
236.150
-
1.179
- -
4.3281.757
-
28
-
Até 90 dias
MR$2010
Em 31 de dezembro de
186.021186.021
-
23.13415.782
MR$2011MR$
De 91 dias a 1 ano
- - -
39.54619.291
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
2010
76.01768.744
20.6941.3074.3201.085
17
137
- -
8.2241.403
944
4.320627
18.794
1.874
3.356416
534.865160.969
7.273
396.93187.13815.58271.34637.367
111.657
122122
16.014
73.841
5.159
45.365
4.965396
3.292
2.202
45.781 -
2011MR$
- - -
560.023144.70120.48666.670
670
640.080151.82120.48670.72964.944
61.710
165.185
221221
19.0736.8994.0593.234
101.271
1.767
60.093
3.114
60.763 -
97
MR$
- -
143143
2011
-
Em 31 de dezembro de
-
-
2010
117
MR$
- -
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
-
-
- - - -
-
De 3 a 5 anos
Real brasileiro
117
MR$
-
1919
Em 31 de dezembro de
12.538
2011MR$
101.499101.499
12.706
De 1 a 3 anos
2010MR$
- -
14.378
Passivos não circulantes
-
Peso colombiano
Outras provisões de longo prazo
11.096
Em 31 de dezembro de
Em 31 de dezembro de
1.610
2.058874
29.941
1.610
5.206 -
119.411112.595
10.370
64.468
1.840
2.058
12.538
8.312 5.206
874 -
Outras moedas 28.101 -
39.720 -
Peso colombiano 10.745 -
Peso colombiano 19.057 5.206
- -
-
-
-
- -
143143
- - -
-
253
-
2010
Outras moedas
Outros passivos financeiros, não circulantesPeso chileno
Contas a pagar, não circulantesPeso chilenoOutras moedas
Peso argentino
Provisões parabenefícios a empregados, não circulantes
Real brasileiro
MR$
-
Total passivos não circulantesPeso chilenoPeso argentino
- -
-
- 2.566
-
Mais de 5 anos
2011
- 2.313
8 -
1.1521.152
1.1608
1.152 -
- -
1919
2.683117
-
- 253
- 2.313
-
-
-
8
- - -
- -
98
Resumo geral de moeda estrangeira:
158.718 137.829
34.62210.443
(112.535)
Em 31 de dezembro de
2010MR$
Em 31 de dezembro de
2011MR$
1.266.0781.232.156447.73726.175
160.108
199.990
77.10766.902
83.00133.783
Peso colombiano 206.212
4.382
21.793
117.925
392.707221.94311.261
(23.191)
699.19226.86657.83881.97128.855
Total ativosPeso chilenoEuro
Outras moedas
Outras moedas
Posição líquidaPeso chilenoEuroPeso argentinoReal brasileiro
Peso mexicanoDólar australiano
Outras moedas
Total passivosPeso chileno
Peso colombiano
EuroPeso argentinoReal brasileiro
Peso colombiano
Peso mexicanoDólar australiano
34.62210.443
87.456
757.219
Peso argentinoReal brasileiro 100.685
364.930
(30.496)
37.280
81.02944.691
9.226
87.429
873.371477.24915.605
28.8559.226
274.701
136.872
185.215
474.936262.522
99
b) Variações cambiais
As variações cambiais reconhecidas no resultado, com exceção de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, acumuladas em 31 de dezembro de 2011 e 2010 resultaram em um débito de MR$ 1.956 e um crédito de MR$ 23.643, respectivamente.
As variações cambiais reconhecidas no patrimônio líquido como Ajustes de avaliação patrimonial - Reservas por diferenças de câmbio na conversão para os nove meses findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 resultaram em um débito de MR$ 17.627 e um crédito de MR$ 1.065, respectivamente.
A seguir são demonstradas as taxas de câmbio vigentes em relação ao dólar norte americano, nas datas indicadas:
20102011
Em 31 de dezembro de
1,30
6,9419,8012,38
1.905,10
468,013,971,662,810,99
519,204,30
Em 31 de dezembro de
0,75
Peso chilenoPeso argentinoReal brasileiroNovo sol peruanoDólar australianoBolívar forte BolivianoPeso uruguaioPeso mexicanoPeso colombianoDólar neozelandêsEuro
1,280,77
4,30
19,8013,96
1.936,00
1,872,690,984,306,86
100
NOTA 32 – LUCRO POR AÇÃO
Lucro básico
338.790.9091,60509
544.806
339.424.5982,16268
732.696
da sociedade
controladora (MR$)
de ações, básicoMédia ponderada do número
Lucro por ação, básico (R$)
no patrimônio líquido da
Lucro atribuível aos acionistas20102011
Para os exercícios findosem 31 de dezembro de
Lucro por ações, diluído (R$)
271.380
339.695.978
da sociedadeno patrimônio líquido dacontroladora (MR$)
Média ponderada do númerode ações, diluído
Média ponderada do númerode ações, básico
544.806
339.424.598
Lucro diluído
954.544
Para os exercícios findosem 31 de dezembro de
2011 2010
Ajuste médio ponderado do número de ações diluídoOpções de ações
732.696
338.790.909
Lucro atribuível aos acionistas
339.745.453
1,60380 2,15660
101
NOTA 33 – CONTINGÊNCIAS
a) Julgamentos a1) Ações propostas pela Sociedade
(*) Ver nota 38
32.076mais juros, custas e danosmorais
MR$
Atlantic AviationInvestments LLC (AAI)
Supreme Court of theState of New YorkCounty of New York
07-6022920 Atlantic Aviation Investments LLC. ("AAI"), sociedadecontrolada de Lan Airlines S.A. constituida sob as leisdo Estado de Delaware, processou com data 29 de agostode 2007 a Varig Logística S.A. (“Variglog”) pelo nãopagamento de quatro empréstimos documentados emcontratos de crédito regidos pela lei de Nova York. Osreferidos contratos estabelecem a aceleração dos créditosno caso da venda do original devedor, VRG LinhasAéreas S.A.
Na etapa de execução na Suiça a sentençacondenatória a Variglog para o pagamento do capital,juros e custas a favor de AAI. Mantém-se o embargodos fundos da Variglog na Suiça por parte de AAI.Variglog encontra-se em proesso de recuperaçãojudicial no Brasil e solicitau à Suíça para reconhecer adecisão que declarou seu estado de recuperaçãojudicial (*).
32.076mais juros e custas
Atlantic AviationInvestments LLC(AAI)
Supreme Court of theState of New YorkCounty of New York
602286-09 Atlantic Aviation Investments LLC. ("AAI") processoucom data 24 de julho de 2009 a Matlin Patterson GlobalAdvisers LLC, Matlin Patterson Global OpportunitiesPartners II LP, Matlin Patterson Global OpportunitiesPartners (Cayman) II LP e Volo Logistics LLC (a) comoalter egos de Variglog pelo não pagamento de quatroempréstimos referidos na nota anterior e (b) pelo nãocumprimento das suas obrigações de avalistas e de outrasobrigações assumidas sob o Memorandum OfUnderstanding subscrito entre as partes com data de29 de setembro de 2006.
O tribunal negou parcialmente e acolheu parcialmenteo motion to dismiss apresentada pelos processados,recorrentes na causa. Ambas as partes apelaram dadecisão. AAI apresentou uma solicitação de summaryjudgement (julgamento abreviado), a qual o tribunalsentenciou favoravelmente. Os processadosanunciaram que vão apelar da decisão, que foiconcedida com efeito suspensivo (*).
Montos comprometidosSociedad Tribunal N° Rol de la causa Origen Etapa procesal e instancia
102
1.876
Lan Perú S.A. Tribunal Admisnistrativo de Perú
2011 Lan Peru está processando LAP (concessionária doAeroporto de Lima) por montantes mal cobrados pelautilização de pontes de embarque no Aeroporto de Lima.Esses montantes são complementares aos obtidos numasentença da Ositran, que ordenou à LAP a devolver osvalores mal cobrados.
Primeira instância. 1.388
Aerotransportes Mas de Carga S.A.de C.V.
Tribunal Federal deJusticia Fiscal yAdministrativa
24611/08 Julgamento de nulidade contra a autoridade fiscal pelanegativa em devolver saldos a favor do IVA
Etapa de oferecimento e divulgação de provas
7.424
MR$
Aerolane, LíneasAéreas Nacionalesdel Ecuador S.A.
Tribunal Fiscal deGuayaquil
6319-4064-05 Trâmite judicial en contra o Diretor Regional do Serviciode Rentas Internas de Guayaquil, pelo pagamentoem excesso de IVA.
Sentença favorável em primeira instancia, pendenterecurso de cassaçião contra o recurso.
7.897
Lan Airlines S.A. Tribunal Fiscal de Quito 23493-A Trâmite judicial contra o Director Regional do Serviciode Rentas Internas de Quito, pelo pagamento emexcesso de IVA.
Solicita expedição de sentença.
Mais juros
Montos comprometidosSociedad Tribunal N° Rol de la causa Origen Etapa procesal e instancia
103
Montos comprometidos
Aerovías de Integración Regional S.A. AIRES S.A.
1a. Sessão, Subseção A, Tribunal Administrativo de Cundinamarca
AEREOVÍAS DE INTEGRACION REGIONAL S.A.AIRES S.A. pede a anulação da Ata de sessãom 043 de 20de outubro de 2008 do Grupo Evaluador de ProyectosAermocomerciales GEPA, no que diz respeito a decisãoadotada pelo Diretor da UAEAC, de ordenar a suspensãodas operações da sociedade no aeroporto Enrique OlayaHerrera na cidade de Medellin.
Em 17 de junho de 2010 foi proferido um auto, peloqual foram decretadas provas, que foi notificado em 22de junho do mesmo ano. No último 8 de março de2011 deu-se a etapa probatória. No dia 6 de julho de2011 foi notificado um auto que ordenou o pagamentodos honorários do perito à Aerocivil, a qual recorreu,sendo que se encontra para despacho desde o dia 22 dejulho.
MR$3.813 Esta é umaquantia que estima osprejuízos gerados paraAIRES S.A. devido àsuspensão de suasoperações no aeroportoEnrique Olaya Herrera nacidade de Medellin, nãosendo porém umn valorque poderia repetir emcontra a Companhia.
Sociedad Tribunal N° Rol de la causa Origen Etapa procesal e instancia
MR$
Aerolane, LíneasAéreas Nacionalesdel Ecuador S.A.
Tribunal Distrital de loFiscal N°2 (Guayaquil)
09504-2010-0114 Contra o Diretor Regional del Servicio de Rentas Internas de Guayaquil, por determinar diminuição do créditotributário do ano 2006.
Provas apresentadas 8.563
Indeterminado
Aerolane, LíneasAéreas Nacionalesdel Ecuador S.A.
Tribunal Distrital de loFiscal N°2 (Guayaquil)
09503-2010-0172 Contra o Diretor Regional del Servicio de Rentas Internas de Guayaquil, pelo não pagamento da antecipação doimposto de renda de 2010
Abertura de provas. 1.306
Aerolane, LíneasAéreas Nacionalesdel Ecuador S.A.
Tribunal Distrital de loFiscal N°2 (Guayaquil)
6886-4499-06 Contra o Diretor Regional del Servicio de Rentas Internas de Guayaquil, retificação do imposto de renda de 2003
Pendente de sentença
104
a2) Ações propostas contra a Sociedade
IndeterminadoLan Airlines S.A. eLan Cargo S.A.
Competi tion BureauCanada
- Como consequencia da investigação de eventuais infrações àlivre concorrência de companhias de carga, especialmentesobrecarga de combustível (Fuel Surcharge)
Investigação Pendente
Montos comprometidosSociedad Tribunal N° Rol de la causa Origen Etapa procesal e instancia
MR$
Aerolinhas Brasileiras S.A.
Secretaria da Fazenda doEstado de Río de Janeiro
2003 A autoridade administrat iva do Rio de Janeiro, Brasil, emitiuum auto de infração ou multa pelo suposto não pagamento deICMS (IVA) pela importação da aeronave Boeing 767 matrículPR-ABB
Pendente de resolução da junta de revisões para aanulação da multa
5.627
20.024
Lan Cargo S.A. Juizado Civil deAssunção, Paraguay
78-362 Processo de indenização de prejuízos interposta por quem foiseu Agente Geral no Paraguai.
Pendente de apelação da resolução que recusou umadas exceções de falta de ação manifesta, formuladapelos advogados da demandada
820
Lan Airlines S.A. y Lan Cargo S.A.
Comissão Europeia eCanadá
- Investigação por eventuais infrações à livre concorrência decompanhias de carga, especialmente sobrecarga de combustível(Fuel Surcharge). Com data em 26 de dezembro de 2007, aDireção Geral de Concorrência da Comissão Européia notificoua Lan Cargo S.A. e Lan Airlines S.A. sobre a instalação de umprocesso contra 25 companhias de carga entre as quais a LanCargo S.A, por eventuais infrações à livre concorrência nomercado de carga aérea europeu, especialmente a pretendidafixação de uma sobrecarga de combustível e fretes. Com data de9 de novembro de 2010 a Direção Geral de Concorrência daComissão Europeia notificou a Lan Cargo S.A. e Lan AirlinesS.A da imposição da multa pelo valor de MUS$ 10.675. Estamulta está em apelação por Lan Cargo S.A e Lan Airlines S.A.Não é possível prever o resultado do referido processo deapelação
Com data em 14 de abril de 2008 foi contestada anotificação da Comissão Europeia. A apelação foiapresentada em 24 de janeiro de 2011.
105
Aires S.A. é processado comuma pretensão inicial deMR$ 3.316 equivalentes aCOP 1.900 milhão(equivalentes a 3,550SMMLV, mais os juroscorrespondestes desdedezembro de 2008, item quegera uma quantidadeadicional de COP 1.500milhão equivalentes a 2,800SMMLV).
Aerovías de Integración Regional S.A. AIRES S.A,
Tribunal Civil N|°3 do Distrito de Bogotá
No dia 10 de dezembro de 2008, a aeronave HK-4491estava situada no aeroporto de Bucaramanga e após darinicio ao motor n°2 ao começar o processo de arranquedo motor n° 1 houve uma falha no sistema de arranque epressurização da aeronave.A demandante, Sra. MilenaPaez, alega responsabilidade civil contratualconsiderando que pelo fato ocorrido ela perdeu a audiçãodo ouvido direito e foi afetada tanto em sua vida familiarcomo profissional e social tendo incumprido a linhaaérea em sua obrigação de levar o passageiro ileso atéseu destino.
Aires S.A. foi notificada na primeira semana dedezembro do processo está dentro do prazo paracontestar , este vencendo a 23 de janeiro de 2012.
IndeterminadoLan Logistics, Corp
Tribunal Federal, Florida, Estados Unidos.
Em meados de junho de 2008, foi apresentada demandapor direito de opção de compra, na venda da LanBox
Decisão contra a LanLogistics Corp, no valor de US$ 5milhões acrescido de juros, a qual se está recorrendono tribunal de apelação.
Indeterminado
Lan Cargo S.A. y Lan Airlines S.A.
Canada - Superior Court ofQuebec, Superior Court ofBritish Columbia, SuperiorCourt of Ontario
- Para conhecer ações da classe, como consequência deeventuais infrações infrações à livre concorrência decompanhias de carga, especialmente sobrecarga decombustível (Fuel Surcharge). Existem 3 demandas emCanadá (Quebec, British Columbia e Ontario)
Caso encontra-se em processo de descobrimento deprovas e certificação da classe
1.594
Lan Cargo S.A. y Lan Airlines S.A.
In the High Court of JusticeChancery Division (Inglaterra) y DirectieJuridische Zaken AfdelingCeveil Recht ( Países Bajos).
- Processo gerado contra as linhas aéreas europeias porusuários de serviços de transporte de carga em açõesjudiciais privadas, como consequência de eventuaisinfrações infrações à livre concorrência de companhiasde carga, especialmente sobrecarga de combustível (FuelSurcharge). Lan Cargo y lan Airlines, han sidodemandadas en tercería y dichos procesos judiciales,radicados en Inglaterra y Países Bajos
Caso está em processo de descoberta de evidencias.
MR$
Montos comprometidosSociedad Tribunal N° Rol de la causa Origen Etapa procesal e instancia
106
Das causas mencionadas anteriormente, em atenção à situação processual das mesmas e/ou o improvável evento de obter sequência contrária nos referidos opiniões, em 31 de dezembro de 2011 foi estimado em cada caso que não é necessária a constituição de provisão alguma, sem o prejuízo de uma provisão de US$ 11 milhões, que está relacionada com a decisão emitida na data 9 de novembro de 2010 pela Comissão Europeia e que se divulgou com essa mesma data pela Sociedade, em caráter de fato relevante. Em 6 de maio de 2011, as Diretorias de Lan Cargo S.A e Aerolinhas Brasileiras S.A. aprovaram um acordo judicial com os demandantes da ação cível da classe, que se encontrava em tramitação frente o United States District Court for the Eastern District of New York. Mediante o referido acordo, comprometeram-se a pagar o montante de US$ 59,7 milhões e US$ 6,3 milhões, respectivamente, o que já foi efetuado. Este acordo encerra os processos em que não se optou por ações individuais. Ainda não foi estabelecido pelo Juiz o prazo dos demandantes que queiram optar por uma demanda à parte.
1.538
Lan Peru S.A. Tribunal Administrativodo Peru
2011 LAP (concessionária do Aeroporto de Lima) estáquestionando perante um tribunal administrativo adecisão da autoridade administrativa Ositran, quedeclarou que LAP tinha que devolver a Lan Peru certosmontantes mal cobrados pela utilização de pontes deembarque no Aeroporto de Lima.
Primeira instância 3.956
Lan Cargo S.A. Tribunal of ArbitrationFrankfurt/Germany
Aerohandlin Airport Assistance GmbH (handlingcompany em Frankfurt-Aeroporto) está reclamandopagamento adicional pelos serviços oferecidos a LanCargo S.A durante os anos 2007 a 2010.
Ùnica instância
1.688
MR$Aerolinhas Brasileiras S.A
Conselho Administrativode Defesa Econômica,Brasil
- Investigação como consequência de eventuais infraçõesinfrações à livre concorrência de companhias de carga,especialmente sobrecarga de combustível (FuelSurcharge).
Investigação pendente. CADE ainda não emitiudecisão final
Indeterminado
Lan Airlines S.A. "Brasil"
Instituto de Defesa doConsumidor de SãoPaulo
- O departamento de Proteção e Defesa do Consumidor("PROCON") aplicou uma multa a Lan Airlines S.A.pelo valor de MR$ 1.688, equivalente aaproximadamente MUS$ 905. Esta multa é decorrenteaos cancelamentos de voo para Chile devido aoterremoto, sustentando-se que Lan Airlines S.A. não agiuconforme a normativa aplicável ao não oferecerfacilidades e compensações aos passageiros que nãopuderam viajar devido a esse fato extraordinário.
Multa aplicada pela entidade do consumidor de SãoPaulo
Montos comprometidosSociedad Tribunal N° Rol de la causa Origen Etapa procesal e instancia
107
NOTA 34 – COMPROMISSOS
(a) Compromissos pelos empréstimos obtidos
Com relação aos diversos contratos celebrados pela Sociedade para o financiamento de aeronaves Boeing 767, que contam com a garantia do Export – Import Bank dos Estados Unidos da América, foram estabelecidos limites a alguns indicadores financeiros da Sociedade em base consolidada. Por outro lado, relacionados com estes mesmos contratos, foram estabelecidas restrições à gestão da Sociedade no que se refere a termos de composição e disposição de ativos.
Adicionalmente, em relação aos diversos contratos celebrados pela sua controlada Lan Cargo S.A. para o financiamento de aeronaves Boeing 767, que contam com a garantia do Export – Import Bank dos Estados Unidos da América, foram estabelecidas restrições à gestão da Sociedade e à sua controlada Lan Cargo S.A, no que se refere a termos de composição e disposição de ativos.
Com relação aos diversos contratos celebrados pela Sociedade para o financiamento de aeronaves Airbus A320, que contam com a garantia das Export Credit Agencies Europeias, foram estabelecidos limites a alguns dos indicadores financeiros da Sociedade. Por outro lado e, relacionados com estes mesmos contratos, foram estabelecidas restrições à gestão da Sociedade no que se refere a termos de composição e disposição de ativos.
Com relação ao financiamento de motores de reposição para a sua frota Boeing 767 e 777, que contam com garantia do Export – Import Bank dos Estados Unidos da América, foram estabelecidas restrições no que se refere à composição acionária de seus avalistas e de seu sucessor legal no caso de fusão.
Com relação aos contratos de crédito celebrados pela Sociedade com bancos no Chile, durante o exercício vigente, foram estabelecidos limites a alguns indicadores financeiros da Sociedade em base consolidada.
Em 31 de dezembro de 2011, a Sociedade está no cumprimento destes covenants.
108
(b) Compromissos por arrendamentos operacionais como arrendatário
O detalhamento dos principais arrendamentos operacionais é o seguinte:
Em 2011, sete das oito aeronaves Boeing 767 da “International Lease Finance Corp. (ILFC)” foram tranferidos pelo arrendador para sete establecimentos permanentes diferentes de sua propiedade. Além disso, em dezembro de 2011, NorthStar AvLease Ltd. transferiu uma aeronave Bombardier Dhc8-200 à Aircraft Solutions Lux V S.ÀR.L. (AVMAX).
Boeing 737Airbus A320Boeing 767Boeing 767Boeing 767Boeing 767Boeing 767Boeing 767Boeing 767Bombardier Dhc8-200Airbus A320Airbus A320Airbus A320Airbus A320Airbus A320Boeing 767Boeing 777Boeing 767Boeing 777Boeing 767Boeing 767Boeing 767Boeing 767Bombardier Dhc8-200Boeing 737Boeing 767Boeing 737Boeing 737Bombardier Dhc8-400Boeing 737Airbus A340Boeing 737Bombardier Dhc8-200
Orix Aviation Systems Limited Airbus A320Boeing 737Airbus A320Bombardier Dhc8-200
49 45
2Pembroke B737-7006 Leasing Limited 2 2
MCAP Europe Limited - Mitsubishi (WTC) 1 1MSN 167 Leasing Limited
Avolon Aerospace AOE 19 Limited
1
1114KN Operating Limited (NAC)
Aircraft 76B-28206 Inc. (ILFC)
Celestial Aviation Trading 23 Ltd. - GECAS (WFBN) 1 1
-
Aircraft 76B-26329 Inc. (ILFC) 1
1 1
1 -1 -
1
111
Aircraft Solutions Lux V S.ÀR.L. (AVMAX)--
Aircraft 76B-27615 Inc. (ILFC) -
Arrendador Aeronave
ACS Aircraft Finance Bermuda Ltd. - Aircastle (WFBN)
Aircraft 76B-26261 Inc. (ILFC)
Aircraft 76B-27597 Inc. (ILFC)Aircraft 76B-27613 Inc. (ILFC)
AerCap (WFBN)
Aircraft 76B-26327 Inc. (ILFC)
2011
--
19
-
Em 31 de dezembro de
1 1
1
11
2010
1
-1
-
-1 -
-
1
Em 31 de dezembro de
Avolon Aerospace AOE 20 Limited
International Lease Finance Corp. (ILFC) 2
Avolon Aerospace AOE 6 LimitedAWAS 4839 Trust
Celestial Aviation Trading 39 Ltd. - GECAS (WFBN)
CIT Aerospace International
BOC Aviation Pte. Ltd. 1
Celestial Aviation Trading 47 Ltd. - GECAS (WFBN)
9
1
Celestial Aviation Trading 16 Ltd. - GECAS (WFBN)
Delaware Trust Company, National Association (CRAFT)
Celestial Aviation Trading 35 Ltd. (GECAS) 1 11
1
International Lease Finance Corp. (ILFC)JB 30244, Inc. - AWASJB 30249, Inc. - AWAS
1 1Celestial Aviation Trading 48 Ltd. - GECAS (WFBN)
2
1-
TIC Trust (AVMAX) - 1
Total
Celestial Aviation Trading 51 Ltd. - GECAS (WFBN)
1 1MSN 32415, LLC - AWAS 1 1
8114
Sunflower Aircraft Leasing Limited - AerCap 2 2
NorthStar AvLease Ltd. - 12
109
Os aluguéis são refletidos no resultado à medida que forem sendo incorridos.
Os pagamentos mínimos dos arrendamentos não canceláveis são os seguintes:
Os pagamentos mínimos dos arrendamentos reconhecidos no resultado são os seguintes:
Em dezembro de 2010, foi agregada uma aeronave Airbus A320-200 pelo período de 8 meses, que foi devolvida em maio de 2011. Adicionalmente, em novembro e dezembro de 2010, foram incorporadas duas aeronaves Boeing 767-300F, por um período de sete e seis anos, respectivamente.
Em janeiro de 2011 foram adicionadas à frota três aeronaves: um Boeing 767-300F, por um período de 5 anos, um Airbus A320-200, por um período de sete anos, e uma Airbus A319-100, pelo período de 4 meses, que foi devolvido em maio de 2011. Em julho de 2011 foram recebidas duas aeronaves A320-200, por um período de 8 anos. Em agosto de 2011 e setembro de 2011 foram recebidas, em cada mês, uma aeronave A320-200, por um período de 8 anos. Em contrapartida, em setembro de 2011 foi devolvida uma aeronave Bombardier Dhc8-200, devido ao término de contrato de aluguel.
(*) Em 31 de dezembro de 2011 foi incluído um montante de MR$ 73.421, devido à incorporação de AIRES S.A., como afiliada a partir de dezembro de 2010.
Os contratos de arrendamento operacionais celebrados pela Sociedade estabelecem que a manutenção das aeronaves deve ser realizada de acordo com as disposições técnicas do fabricante e nas margens acordadas nos contratos com o arrendador, sendo um custo assumido pelo arrendatário. Adicionalmente, para cada aeronave, o arrendatário deve contratar apólices que cubram o risco associado e o montante dos bens envolvidos. Com relação aos pagamentos de aluguel, estes são irrestritos, não podendo ser abatidos de outras contas a receber ou a pagar que sejam mantidas pelo arrendador e arrendatário.
727.483
Até um ano 318.590 250.591
Em 31 de dezembro de
2010MR$
Em 31 de dezembro de
2011MR$
Entre um a cinco anos 831.460
Mais de cinco anos 173.069 177.636
Total 1.323.119 1.155.710
Pagamentos mínimos por arrendamentos operacionais (*) 282.159 163.839
Total 282.159 163.839
Para os exercícios findosem 31 de dezembro de
2011 2010MR$ MR$
110
Em 31 de dezembro de 2011, a sociedade mantém vigentes cartas de crédito de acordo com o seguinte detalhamento relacionados com leasing operacional:
(c) Outros compromissos
Em 31 de dezembro de 2011, a Sociedade mantém vigentes cartas de crédito, termos de garantia e apólices de seguro de garantia, de acordo com o seguinte detalhamento:
1 carta de credito
5-Mai-1211-Dez-1211-Dez-12
12.2307.503
8 carta de credito
1carta de credito
25-Abr-12
Celestial Aviation Trading 35 LtdCIT Aerospace International
Lan Airlines S.A.Lan Airlines S.A.
25-Ago-1244.423
7.278
Lan Airlines S.A.Lan Airlines S.A.
Orix Aviation System LimitedInternational Lease Finance Corp. Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
13-Jun-1210-Mai-12
4.6902 carta de credito 6.0781carta de credito
Data deliberação
2 carta de credito
Tipo
1 carta de credito
ValorMR$
3.3766.565
30-Jun-1225-Abr-12
99.646
Lan Cargo S.A.GE Capital Aviation Services Ltd
Credor garantia
Air CanadaCelestial Aviation Trading 16 Ltd
Nome devedor
Lan Airlines S.A.Lan Cargo S.A.
7.503
2 carta de credito8 carta de credito
TAF VenusTAF Mercury
98.759
Washington International Insurance 6 cartas de créditoDirección General de Aviación Civil de Chile Lan Airlines S.A. 31-Jan-12
Lan Airlines S.A. 6-Abr-125.6097-Abr-14
Credor garantia
Lan Airlines S.A.Lan Airlines S.A.
Deutsche Bank A.G.The Royal Bank of Scotland plc
Nome devedorData de
liberação
31-Jan-128-Jan-12
55 boletas de garantía2 cartas de crédito
Tipo
2 cartas de crédito
ValorMR$
37.51633.76413.660
Metropolitan Dade County Lan Airlines S.A. 31-Mai-123.142
5.068
5 cartas de crédito
Dirección Seccional de Aduanas de Bogotá Línea Aérea Carguera 2 pólizas de seguro de garantíade Colombia S.A.
111
NOTA 35 – TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
a) Transações com partes relacionadas no exercício findo em 31 de dezembro de 2011
(1) Com data de 6 de abril de 2011, Lan Cargo S.A. e Investimentos Lan S.A, controladas de Lan Airlines S.A.- como vendedoras e Serviços de Transporte Limitada e Investimentos Betmin SpA, controladas da sociedade Bethia S.A. – como compradoras, celebraram um contrato de compra e venda referente a 100% do capital social das sociedades Blue Express INTL Ltda. e Blue Express S.A.. O valor de venda de Blue Express INTL Ltda. e controlada foi de MR$ 85.217.
Venda de subsidiárias CLP 85.217
96.625.340-1 Inversiones Mineras delCantabrico SA
Outras partes relacionadas
Chile Investimentos Outros pagamentos a contas recebidos US$ (1.461)
(578)
(880)
Estrangeira Inversora Aeronáutica Argentina
Outras partes relacionadas
Argentina Investimentos (690)Outros pagamentos a contas.outorgado US$ 1.461
Arrendamento de imóvel recibido US$
87.752.000-5 Granja MarinaTornagaleones S.A.
Outras partes relacionadas
Chile Piscicultura Serviços de passagens outorgadas CLP 332
Capacitação recebida
Outros pagamentos a contas recebidos US$ (139)(1.123)
US$
Arrendamento de imóvel outorgado CLP 945
Outros pagamentos contas recebidos CLP
96.847.880-K Lufthansa Lan Technical Training S.A.
Coligada Chile Centro de CLP
Capacitação recebida CLP
218capacitação Outros pagamentos a contas recebidos CLP 21
Arrendamento de imóvel outorgado
78.591.370-1 Bethia S.A. y Filiales (1)
Tipo de moeda ou unidade de reajuste
Valor da transação com parte
relacionada
Natureza da relação com
partes relacionadas
Explicação de outra informação sobre
partes relacionadas
Natureza das transações com
partes relacionadasRUT parte relacionada
Nombre departe relacionada
País de Origem
MR$
96.810.370-9 Inversiones Costa Verde Ltda. y CPA.
Controladora Chile Investimentos Arrendamento de imóvel outorgado CLP 120Serviços de passagens outorgadas CLP 32
Chile InvestimentosOutras partes relacionadas
Outros serviços recebidos CLP (196)2.391CLPServiços de transporte
Assessorias profissionais outorgado CLP 518
112
b) Transações com partes relacionadas, no exercício findo em 31 de dezembro de 2010
Natureza da relação com
partes relacionadas
Explicação de outra informação sobre
partes relacionadas
Natureza das transações com
partes relacionadas
Tipo de moeda ou unidadede reajuste
Arrendamento de imóvel outorgado
Serviços de passagens outorgado
Valor da transação com parte
relacionadaPaís de origem
Controladora Chile Investimentos CLP 134CLP 22
30 capacitação Cessão de dívida CLP 31
(27)
RUT parte relacionada
Nome daparte relacionada
Inversiones Costa Verde Ltda. y CPA.
CLPLufthansa Lan Technical Training S.A.
96.847.880-K Coligada Chile Centro de Arrendamento de imóvel outorgado
MR$
96.810.370-9
96.921.070-3 Coligada Chile Concessionária Taxas aeronáuticas recebidas
Outros pagamentos a contas recebidos
CLP (63)
US$ (187)
Outros pagamentos a contas recebidos CLP
Inversora Aeronáutica Argentina
96.669.520-K Chile Televisão Serviços de passagens outorgado CLP 117
87.752.000-5 Chile Piscicultura Serviços de passagensOutras partes relacionadas
Outras partes relacionadas
Granja MarinaTornagaleones S.A.
Red de Televisión Chilevisión S.A.
profissionais
Austral SociedadConcesionaria S.A.
Outros serviços outorgado US$ 23
(13)
CLP 110
Extranjera Argentina Investimentos Arrendamento de imóvel outorgado US$ (482)
Serviços de publicidade recebida CLP (180)96.894.180-1 Bancard Inversiones Ltda. Chile Assessorias Assessorias profissionais recebidas CLPOutras partes
relacionadas
Outras partes relacionadas
131
-
Consumos básicos recebidos CLP (14)Conc. aeronáuticas recebidas CLP (275)
CLPDistribuição de Dividendos
Capacitação recebida CLP (604)
Capacitação recebida US$ (632)
113
c) Remuneração do pessoal-chave da administração
Para este fim, a Sociedade definiu considerar como pessoas chave os executivos que definem as políticas e as macro diretrizes que afetam diretamente os resultados do negócio, considerando os níveis de Vice-presidentes, Gerentes Gerais e Diretores.
Correções de valor e benefícios não monetários 1.099 619
Total 29.239 28.565
Pagamentos baseados em ações 3.434 6.183Benefícios a curto prazo 8.127 8.315
Honorários de administradores 310 263Remunerações 16.269 13.185
MR$2011 2010
MR$
Para os exercícios findosem 31 de dezembro de
114
NOTA 36 - PAGAMENTOS BASEADOS EM AÇÕES Os planos de compensação implementados mediante a outorga de opções para a subscrição e pagamentos em ações, que foram outorgados a partir do quarto trimestre de 2007, são reconhecidos nas demonstrações financeiras de acordo com o estabelecido pela norma IFRS 2 “Pagamentos baseados em ações”, registrando-se o efeito do valor justo das opções outorgadas, com débito nas despesas de remuneração de forma linear entre a data de outorga das referidas opções e a data em que as mesmas alcancem o caráter irrevogável.
Durante o último trimestre do ano 2009, foi aprovada a mudança nos termos e condições originais do plano, através do qual as opções para a subscrição e o pagamento das opções foram outorgados. Estas mudanças foram implementadas durante o primeiro trimestre de 2010 e estabeleceram um novo prazo e preço de exercício.
A outorga inicial e suas modificações posteriores foram formalizadas através da celebração de contratos de opções para a subscrição de ações, de acordo com os percentuais mostrados no seguinte calendário de auferi mento e que está relacionado à condição de permanência do executivo nessas datas, para o exercício das opções.
30%70%
Percentual Período
De 30 de outubro de 2011 e até 31 de março de 2012De 29 de outubro de 2010 e até 31 de março de 2012
Tais opções foram valorizadas e registradas de acordo ao valor justo na data da outorga, determinado através do método “Black-Scholes-Merton”.
Todas estas opções vencem no dia 31 de março de 2012.
As premissas utilizadas no modelo de valorização das opções utilizado são as seguintes.
ponderado das ações esperada opção esperados de riscoexercícioPreço médio Volatilidade Vida da Dividendos Juros livresPreço do
US$ 17,3 33,20% 1,9 años 50% 0,0348US$ 14,5
-Saldo final em 31 de dezembro de 2011
Saldo inicial em 1° de janeiro de 2011Opções de ações concedidas -Opções de ações canceladas -Opções de ações exercidas (1.535.522)
Opções de ações num acordo de pagamentos baseados em ações, 673.569
2.209.091
Número dasopções de
ações
Opções de ações num acordo de pagamentos baseados em ações,
115
NOTA 37 - MEIO AMBIENTE Em conformidade com a Lei sobre Bases Gerais do Meio Ambiente, em vigor no Chile, e sua normativa complementar, não existem disposições que afetem a operação de serviços de transporte aéreo.
116
NOTA 38 – EVENTOS SUBSEQUENTES À DATA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade em 31 de dezembro de 2011 foram aprovadas em Sessão Extraordinária da Direção no dia em 14 de fevereiro de 2012, à qual assistiram os seguintes diretores:
1. Jorge Awad Mehech, 2. Darío Calderón González, 3. Juan José Cueto Plaza, 4. Juan José Cueto Sierra, 5. Ramón Eblen Kadis, e 6. Carlos Alberto Heller Solari. Julgamento VarigLog
Em 2 de fevereiro de 2012, Variglog apresentou perante a justiça brasileira, indicando que não poderia cumprir com os termos do plano de reorganização judicial. A Variglog deverá apresentar um novo plano para ser aprovado ou rejeitado pelos credores em Assembléia. Ainda não há uma data fixa em que Variglog deve apresentar o novo plano.
Julgamento Matlin Patterson
Em 07 de fevereiro de 2012, o Tribunal de Apelação de Nova York, em uma decisão judicial unânime confirmou a sentença de primeira instância a favor da AAI. Esta, cessa o efeito suspensivo que o Tribunal de Apelação havia ordenado no dia 28 de julho de 2011 e a AAI irá retomar o processo perante o tribunal de primeira instância para esclarecer os danos. Matlin Patterson, em princípio, não poderá recorrer à decisão do Tribunal de Apelação, a menos que consiga permissão especial do Tribunal de Apelações de Nova York, a Suprema Corte desse Estado.
Após 31 de dezembro de 2011 e até a data de emissão destas demonstrações financeiras, não se têm conhecimento de outros efeitos de caráter financeiro ou de outra natureza que afetem significativamente os saldos ou a interpretação dos mesmos.
117
NOTA 39 – COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS a) Aerovias de Integração regional, AIRES S.A.
Em 26 de novembro de 2010, Lan Pax Group S.A., controlada de Lan Airlines S.A., adquiriu 98,942% da sociedade colombiana Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A. Esta aquisição foi realizada através da compra de 100% das ações das sociedades panamenhas Akemi Holdings S.A. e Saipan Holdings S.A., as quais são proprietárias do percentual anteriormente mencionado na sociedade AIRES S.A. O preço de compra foi de MR$ 20.758.
Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A. foi fundada em 1980 e na data de aquisição era o segundo operador do mercado doméstico colombiano, com uma participação de mercado de 22%. AIRES S.A. oferece serviços a 27 destinos domésticos dentro da Colômbia, como também a 3 destinos internacionais. Esperam-se sinergias entre a participação de AIRES S.A. no mercado colombiano e a eficiência do modelo de negócio de Lan Airlines S.A. Adicionalmente, espera-se melhor rendimento pelo negócio (carga e passageiros) da Lan Airlines S.A. através da ampliação na sua cobertura na América Latina.
A Sociedade mensurou a participação não controladora na AIRES S.A. pela parte proporcional da participação não controladora dos ativos líquidos identificáveis da empresa adquirida.
Pela combinação de negócios, reconheceu-se no balanço da Sociedade um goodwill de MR$ 156.510.
Balanço resumido na data da aquisição
156.510
Participação controladora (135.752)
Preço de compra 20.758
Determinação goodwill:
Participação controladora 135.752
MR$
Ativos circulantesAtivos não circulantes
Total de ativos
Goodwill
MR$
45.09752.257
97.354
MR$
Total de passivosPatrimônio líquido
206.69433.560
(142.900)97.354
Passivos circulantesPassivos não circulantes
118
b) AEROASIS S.A.
Em 15 de fevereiro de 2011 Lan Pax Group S.A., adquiriu 100% da sociedade colombiana AEROASIS S.A. O preço de compra foi MR$ 5.907.
AEROASIS S.A. é uma sociedade mercantil constituída conforme as Leis da República da Colômbia, mediante Escritura Pública No. 1206 com data de 2 de maior de 2006.
Pela combinação de negócios foi reconhecido no balanço patrimonial de Lan Airlines S.A. e Controladas um goodwill de MR$ 11.111.
Balanço resumido na data da aquisição:
11.111
Participação controladora (5.204)
Preço de compra 5.907
Determinação goodwill:
Participação controladora 5.204
MR$
Ativos circulantesAtivos não circulantes
Total de ativos
Goodwill
MR$
2.9354.902
7.837
MR$
Total de passivosPatrimônio
13.041 -
(5.204)7.837
Passivos circulantesPassivos não circulantes
De acordo ao permitido pela norma IFRS 3, o valor determinado pelo goodwill é provisório.