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www.nossasenhoradolago.org.br LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 11 - NÚMERO 06 - AGOSTO/2018 Pe Norbey - Pároco Agosto é o mês vocacional estabelecido pela nossa liturgia. Voltamo-nos especialmente para as datas em que comemoramos as vocações sacerdotais, reli- giosas, matrimoniais e leigas, lembrando sempre o plano que Deus tem para cada um de nós. Neste ano, especificamen- te, estamos sendo agraciados com a Ordenação Sacerdotal de um de nossos paroquianos, Mateus Jensen Didonet, no dia 4, sábado, às 18 horas, em ce- lebração presidida pelo Cardeal Arcebispo Dom Sérgio da Ro- cha, em nossa paróquia. Será uma graça enorme para nossa comunidade! Uma matéria es- pecífica relata a caminhada do Mateus e sua família, que pos- sibilitou a sua chegada até aqui. Na reflexão do mês o Padre Norbey nos fala sobre a vida de Santo Afonso Maria de Ligório, Bispo e Doutor da Igreja, que nos seus últimos doze anos de vida, dedicou-se à literatura, en- riquecendo a coleção de obras ascéticas e teológicas da igreja. A vida de Santo Agostinho e de sua mãe, Santa Mônica, nos é trazida pelo Diácono Wilker e a Transfiguração do Senhor, outra celebração do mês, vem pelo artigo do Seminarista Lucas. Santa Clara, padroeira da televisão também está presente nesta edição. Além do que já citamos, precisamos lembrar a impor- tância do Dia do Catequista, que este ano será celebrado dia 26, vocação leiga que se dedica de modo especial em transmitir os fundamentos de nossa fé aos pequenos e também aos adul- tos, nos quais a fé foi desperta- da quando já estavam em faixas etárias mais vividas. Na agenda de realizações paroquiais, destacamos com relevância aquelas que vão ser realizadas entre nós durante a Semana Nacional da Família, movimento que a CNBB realiza anualmente e que será entre os dias 12 e 19 de agosto, come- çando no Dia dos Pais e termi- nando com a festa da Assunção de Nossa Senhora. A especifica- ção dos eventos está na última página de nosso Informativo. Participem! Editorial Santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787) foi um Bispo, escritor e poeta italiano. Nasceu em Marianella, perto de Nápoles na Itália, no dia 27 de setembro. Era filho de uma das mais an- tigas e nobres famílias de Nápoles. Seu pai era Capitão da Marinha Real e sua mãe Católica fervorosa. Ainda pequeno, recebeu de São Francisco de Jerônimo, da Companhia de Jesus, a seguinte pro- fecia: “Esta criança, não morrerá antes dos 90 anos. Será Bispo e realizará ma- ravilhas na Igreja de Deus”. Estudou na Universidade de Nápo- les, formado em Direito Civil e Canôni- co. Seu pai destinou-o aos estudos das artes liberais, das ciências exatas e das disciplinas jurídicas, conseguindo rápi- dos e surpreendentes progressos. Pou- co depois abandonou definitivamente a advocacia para dedicar-se às causas evangélicas. Santo Afonso Maria de Ligório Completou os estudos de Teologia e foi Ordenado Sacerdote aos trinta anos, no dia 21 de dezembro de 1726. Esta mudança custou-lhe muitas desavenças com o pai, que não podia conformar-se com a escolha feita pelo filho, renun- ciando aos títulos de nobreza e à rica herança da família. Desde então Afonso colocou seus conhecimentos de oratória a serviço de Cristo; dedicou-se sobre- tudo à pregação, com o lema: “Deus me enviou a evangelizar os pobres”. Procurava de preferência os pobres e as crianças abandonadas pelas ruas de Nápoles. Passou a morar no Hospício dos Padres Chineses e pensou seriamente em ir para as missões pagãs. Entretan- to, os planos de Deus terminaram por conduzi-lo a um convento de irmãs em Scala, perto de Amalfi, para onde foi por ter adoecido, e necessitar de repouso. Nesse convento a Irmã Maria Celes- te Crostarosa revelou a visão que tivera no dia 3 de outubro de 1731: “Afonso estava designado por Deus para fundar uma Congregação”. Começou então o duelo entre Deus e a humildade do San- to. A luta foi um verdadeiro martírio para Afonso. A santa Irmã chegou mesmo a intimá-lo: “D. Afonso, Deus não o quer em Nápoles, chama-o para fundar um novo Instituto”. Teve de enfrentar tremenda opo- sição do pai, que recriminava ao filho. Mas a graça venceu, e a 9 de novembro de 1732 fundou em Scala, a Congrega- ção dos Padres Redentoristas, que no começo tinha o nome de Instituto do SS. Salvador. Os primeiros companhei- ros de Afonso eram todos Sacerdotes, e logo começaram a dedicar-se à pre- gação. Não tardou aparecer desunião nas ideias. Queriam uns que o Insti- tuto, além da pregação, se dedicasse também ao ensino. Afonso insistiu na exclusividade da pregação aos pobres nas regiões de gente abandonada, na forma de missões e retiros. Venceu seu ponto de vista. Em 1749 o Papa Bento XIV aprovou as Regras do Instituto, que tinha por fim a imitação de Jesus Cristo e a pregação de missões e retiros de preferência à classe mais abandonada. À frente de seus súditos percorreu cidades e vilas do Sul da Itália, conver- tendo pecadores, reformando costu- mes, santificando as famílias. Mais do que sua palavra, pregava o seu exemplo de virtude, de penitência e de caridade. As cidades disputavam Afonso como pregador. Durante 13 anos pastoreou sua Dio- cese, reformou-lhe o clero, os costumes e as Igrejas. Mudou a vida religiosa nos Mosteiros e Conventos. Vendeu até as alfaias, os móveis, seu anel de Bispo, para acudir aos necessitados. Santo Afonso Maria de Ligório foi um prodigioso escritor. Nos seus últi- mos doze anos de vida, dedicou-se à literatura, enriquecendo a coleção de obras ascéticas e teológicas. Deixou para os Sacerdotes a sua célebre Teo- logia Moral. Para o povo cristão deixou livros cheios de verdadeira e ungida pie- dade, tais como as “Meditações sobre a Paixão do Salvador”, “Glórias de Maria”, “Visitas ao SS. Sacramento” e “Tratado sobre a oração”. Foi historiador, pregador, poeta e exímio musicista. A devoção popular muito deve às canções por ele escritas e musicadas. Até hoje no tempo de Natal, é comum escutar o seu “Tu Scendi dalle Stelle” - “Tu desces das estrelas”. Foi canonizado em 1831 pelo Papa Gregório XVI e declarado Doutor da Igreja. Santo Afonso Maria de Ligório morreu no dia 1 de agosto de 1789, no convento de Pagani na Itália. Ele nos diz que Nosso Senhor Jesus Cristo prome- teu aos devotos de Nossa Senhora das Dores as seguintes graças: 1ª Quem invocar a Mãe merecerá fazer antes de sua morte, verdadeira Confissão dos pe- cados. / 2ª Nosso Senhor Jesus Cristo concederá o prêmio do Céu. / 3ª Jesus Cristo guardá-los-á em todas as tribu- lações. / 4ª Deixará nas mãos de sua Mãe para que ela lhes obtenha todos e quaisquer favores. A Congregação Redentorista tem um carisma claro: trabalhar especial- mente com os mais abandonados, carisma que continua em nossos dias; pois, se mudam as circunstâncias, não muda o carisma de quem é Deus. Dei- xou-nos grande herança de reflexões, como “Glórias de Maria”, “Prática de amor a Jesus Cristo”, “Oração grande meio de salvação”... e muitas outras obras. Santo Afonso Maria de Ligório, in- tercedei a Deus por nós!

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Page 1: LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 11 - NÚMERO 06 - AGOSTO ... · a entender que o centro não é o fazer pelo fazer, não se trata de apenas realizar atividades. Nesta heresia, Jesus

www.nossasenhoradolago.org.br

LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 11 - NÚMERO 06 - AGOSTO/2018

Pe Norbey - Pároco

Agosto é o mês vocacional estabelecido pela nossa liturgia. Voltamo-nos especialmente para as datas em que comemoramos as vocações sacerdotais, reli-giosas, matrimoniais e leigas, lembrando sempre o plano que Deus tem para cada um de nós.

Neste ano, especificamen-te, estamos sendo agraciados com a Ordenação Sacerdotal de um de nossos paroquianos, Mateus Jensen Didonet, no dia 4, sábado, às 18 horas, em ce-lebração presidida pelo Cardeal Arcebispo Dom Sérgio da Ro-cha, em nossa paróquia. Será uma graça enorme para nossa comunidade! Uma matéria es-pecífica relata a caminhada do Mateus e sua família, que pos-sibilitou a sua chegada até aqui.

Na reflexão do mês o Padre Norbey nos fala sobre a vida de Santo Afonso Maria de Ligório, Bispo e Doutor da Igreja, que nos seus últimos doze anos de vida, dedicou-se à literatura, en-riquecendo a coleção de obras ascéticas e teológicas da igreja.

A vida de Santo Agostinho e de sua mãe, Santa Mônica, nos é trazida pelo Diácono Wilker e a Transfiguração do Senhor, outra celebração do mês, vem pelo artigo do Seminarista Lucas.

Santa Clara, padroeira da televisão também está presente nesta edição.

Além do que já citamos, precisamos lembrar a impor-tância do Dia do Catequista, que este ano será celebrado dia 26, vocação leiga que se dedica de modo especial em transmitir os fundamentos de nossa fé aos pequenos e também aos adul-tos, nos quais a fé foi desperta-da quando já estavam em faixas etárias mais vividas.

Na agenda de realizações paroquiais, destacamos com relevância aquelas que vão ser realizadas entre nós durante a Semana Nacional da Família, movimento que a CNBB realiza anualmente e que será entre os dias 12 e 19 de agosto, come-çando no Dia dos Pais e termi-nando com a festa da Assunção de Nossa Senhora. A especifica-ção dos eventos está na última página de nosso Informativo. Participem!

Editorial

Santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787) foi um Bispo, escritor e poeta italiano. Nasceu em Marianella, perto de Nápoles na Itália, no dia 27 de setembro. Era filho de uma das mais an-tigas e nobres famílias de Nápoles. Seu pai era Capitão da Marinha Real e sua mãe Católica fervorosa. Ainda pequeno, recebeu de São Francisco de Jerônimo, da Companhia de Jesus, a seguinte pro-fecia: “Esta criança, não morrerá antes dos 90 anos. Será Bispo e realizará ma-ravilhas na Igreja de Deus”.

Estudou na Universidade de Nápo-les, formado em Direito Civil e Canôni-co. Seu pai destinou-o aos estudos das artes liberais, das ciências exatas e das disciplinas jurídicas, conseguindo rápi-dos e surpreendentes progressos. Pou-co depois abandonou definitivamente a advocacia para dedicar-se às causas evangélicas.

Santo Afonso Maria de Ligório

Completou os estudos de Teologia e foi Ordenado Sacerdote aos trinta anos, no dia 21 de dezembro de 1726. Esta mudança custou-lhe muitas desavenças com o pai, que não podia conformar-se com a escolha feita pelo filho, renun-ciando aos títulos de nobreza e à rica herança da família. Desde então Afonso colocou seus conhecimentos de oratória a serviço de Cristo; dedicou-se sobre-tudo à pregação, com o lema: “Deus me enviou a evangelizar os pobres”. Procurava de preferência os pobres e as crianças abandonadas pelas ruas de Nápoles.

Passou a morar no Hospício dos Padres Chineses e pensou seriamente em ir para as missões pagãs. Entretan-to, os planos de Deus terminaram por conduzi-lo a um convento de irmãs em Scala, perto de Amalfi, para onde foi por ter adoecido, e necessitar de repouso.

Nesse convento a Irmã Maria Celes-te Crostarosa revelou a visão que tivera no dia 3 de outubro de 1731: “Afonso estava designado por Deus para fundar uma Congregação”. Começou então o duelo entre Deus e a humildade do San-to. A luta foi um verdadeiro martírio para Afonso. A santa Irmã chegou mesmo a intimá-lo: “D. Afonso, Deus não o quer em Nápoles, chama-o para fundar um novo Instituto”.

Teve de enfrentar tremenda opo-sição do pai, que recriminava ao filho. Mas a graça venceu, e a 9 de novembro de 1732 fundou em Scala, a Congrega-ção dos Padres Redentoristas, que no começo tinha o nome de Instituto do SS. Salvador. Os primeiros companhei-ros de Afonso eram todos Sacerdotes, e logo começaram a dedicar-se à pre-gação.

Não tardou aparecer desunião nas ideias. Queriam uns que o Insti-tuto, além da pregação, se dedicasse também ao ensino. Afonso insistiu na exclusividade da pregação aos pobres nas regiões de gente abandonada, na forma de missões e retiros. Venceu seu ponto de vista. Em 1749 o Papa Bento XIV aprovou as Regras do Instituto, que tinha por fim a imitação de Jesus Cristo e a pregação de missões e retiros de preferência à classe mais abandonada.

À frente de seus súditos percorreu cidades e vilas do Sul da Itália, conver-tendo pecadores, reformando costu-mes, santificando as famílias. Mais do que sua palavra, pregava o seu exemplo de vir tude, de penitência e de caridade. As cidades disputavam Afonso como pregador.

Durante 13 anos pastoreou sua Dio-cese, reformou-lhe o clero, os costumes e as Igrejas. Mudou a vida religiosa nos Mosteiros e Conventos. Vendeu até as alfaias, os móveis, seu anel de Bispo, para acudir aos necessitados.

Santo Afonso Maria de Ligório foi um prodigioso escritor. Nos seus últi-mos doze anos de vida, dedicou-se à literatura, enriquecendo a coleção de obras ascéticas e teológicas. Deixou para os Sacerdotes a sua célebre Teo-logia Moral. Para o povo cristão deixou livros cheios de verdadeira e ungida pie-dade, tais como as “Meditações sobre a Paixão do Salvador”, “Glórias de Maria”, “Visitas ao SS. Sacramento” e “Tratado sobre a oração”.

Foi historiador, pregador, poeta e exímio musicista. A devoção popular muito deve às canções por ele escritas e musicadas. Até hoje no tempo de Natal, é comum escutar o seu “Tu Scendi dalle Stelle” - “Tu desces das estrelas”. Foi canonizado em 1831 pelo Papa Gregório XVI e declarado Doutor da Igreja.

Santo Afonso Maria de Ligório morreu no dia 1 de agosto de 1789, no convento de Pagani na Itália. Ele nos diz que Nosso Senhor Jesus Cristo prome-teu aos devotos de Nossa Senhora das Dores as seguintes graças: 1ª Quem invocar a Mãe merecerá fazer antes de sua morte, verdadeira Confissão dos pe-cados. / 2ª Nosso Senhor Jesus Cristo concederá o prêmio do Céu. / 3ª Jesus Cristo guardá-los-á em todas as tribu-lações. / 4ª Deixará nas mãos de sua Mãe para que ela lhes obtenha todos e quaisquer favores.

A Congregação Redentorista tem um carisma claro: trabalhar especial-mente com os mais abandonados, carisma que continua em nossos dias; pois, se mudam as circunstâncias, não muda o carisma de quem é Deus. Dei-xou-nos grande herança de reflexões, como “Glórias de Maria”, “Prática de amor a Jesus Cristo”, “Oração grande meio de salvação”... e muitas outras obras.

Santo Afonso Maria de Ligório, in-tercedei a Deus por nós!

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Informativo da ParóquiaNossa Senhora do Lago

Pároco:Pe. Norbey Londoño Buitrago

Equipe de Edição:DuCarmo, Fátima Schenini, Jaci Caetano e Lourdes Valentim.

Contato por email: [email protected]

Telefone:(61) 3368-3790 / 3368-4605Endereço: QI 03 - Lago Norte

Diagramação:Artefato (61) 98534-0500

Wilker Ferreira - Diácono

Santo Agostinho de Hipona, Doutor da Graça e Santa Mônica, a intercessora

A Igreja celebra no dia 28 de agosto a memória de Santo Agostinho de Hipona, bispo. Aurelius Augustinus nasceu em Tagaste, por volta de 354 d.C, na Numídia, re-gião da África do Norte. Naquele tempo a região de Agos-tinho pertencia ao Império Romano, também conhecida como África Proconsular.

Seu pai, chamado Patrício, foi homem bastante rí-gido; sua mãe Mônica, cristã fervorosa e devota, nunca desistiu de rezar com copiosas lágrimas pela conversão de seu filho. Santa Mônica foi tão importante na conver-são de Agostinho que ele próprio considerava que ela era uma espécie de intermediária dos desígnios de Deus em sua vida; sua memória é comemorada junto a ele, no dia anterior, 27 de agosto.

A Tradição da Igreja coloca Santa Mônica como pa-droeira das Mães e Mulheres Cristãs, pois ela é o modelo das diversas mulheres que rezavam por seus filhos queri-dos, afim de que a salvação alcançasse seu lar.

No caminhar de sua vida Santo Agostinho inicialmen-te se encantou pelo mundo acadêmico; antes de qualquer passo na fé ele aventurou-se nos estudos e em 371 foi estudar Retórica, em Cartago. Posteriormente passou por Roma até chegar a Milão em 384.

Agostinho teve uma vida carregada de paixões e en-volvimentos carnais; de suas aventuras foi lhe gerado um filho – Adeodato – uma de suas maiores alegrias, porém, uma de suas maiores dores, pois, Adeodato faleceu ainda muito jovem.

Foi em Milão que seu processo de conversão co-meçou profundamente. Ao escutar as reflexões do bispo Ambrósio, Agostinho passou a tomar gosto pela Sagrada Escritura; encantando-se profundamente pela beleza de Deus, a Ele entregou-se por inteiro, sem resistências.

Em 387 Agostinho foi batizado; em 395, após ter fun-dado comunidades religiosas, foi eleito a contragosto, por pressão dos fiéis, bispo de Hipona. Agostinho morreu em 430 quando sua cidade foi sitiada pelos Vândalos, justo quando ele se preparava para ajudar a Igreja mais uma vez, rumo ao Concílio Ecumênico de Éfeso, o quarto da Igreja, realizado em 431 – aquele que definiu solenemente que Maria é Mãe de Deus.

Dentre inúmeros escritos e ensinamentos destaque-se sua contribuição doutrinária incalculável; seu exemplo de vida e conversão pode ser condensado no maravilhoso trecho de suas Confissões, conhecido como Solilóquio de amor: “Tarde te amei, Beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas dentro de mim, e eu lá fora a te pro-curar! Eu, deformado, me atirava à beleza das formas que criastes. Estavas comigo, e eu não estava em ti (...) Tu me chamaste, gritaste por mim, e venceste minha surdez. Brilhaste, e teu esplendor afugentou minha cegueira...” (Confissões, Livro X, Cap. 27).

Outra grande contribuição doutrinal de Agostinho, com consequências práticas na nossa pastoral, foi sua luta contra a heresia de Pelágio. O pelagianismo carrega o fazer humano (agir) como fruto de sua simples inciati-va, colocando todo o peso na liberdade com pouquíssima ou quase nada atuação da graça; em outras palavras, o homem é capaz de ser bom e virtuoso só por si mesmo. Agostinho, junto com a Igreja, condenava isto, tanto é que ficou conhecido dentre os Padres da Igreja como “Doutor da Graça”.

Quando o pelagianismo se torna pelagianismo pas-toral aparece aí o dano. Na caminhada somos chamados a entender que o centro não é o fazer pelo fazer, não se trata de apenas realizar atividades. Nesta heresia, Jesus Cristo é apenas bom exemplo, não atua na alma com seu amor primeiro; no âmbito pastoral do pelagianismo quanto mais trabalharmos e fizermos o certo menos precisamos rezar. Aqui precisamente está o perigo. Se somos o que somos, novas criaturas, com novo agir (virtuoso, bom), é por iniciativa primeira de Deus; nossas obras e frutos de bondade são sinais de cooperação com a graça, onde a oração e a vida interior devem anteceder todo e qualquer perigo de ativismo.

Que Santo Agostinho e sua mãe, Santa Mônica, inter-cedam por nós, nos ajudem a pedir a graça da conversão, da abertura à vida interior, da vida de oração e da centra-lidade no Cristo, pois, sem Deus, o homem não é nada, nada o homem pode, nada edifica de verdade, nem o bem que nele há (cf. Veni Creator).

Assunção de Nossa Senhora

Lucas Oliveira - Seminarista

Santa clara

A virgem imaculada foi elevada ao céu de corpo e alma, após o que muitos chamam de sono eterno e desde os primeiros séculos chamavam de “dormição”.

Segundo a tradição, Deus a ressuscitou e a levou para o céu. No dia 1º de novembro do ano de 1950, por meio

da Constituição Apostólica “Munificientissimus Deus”, foi proclamado o dogma da fé; “Finalmente, a imaculada Vir-gem, preservada imune de toda mancha da culpa original, terminado o curso de sua vida terrestre, foi assunta ao céu de corpo e alma, junto a seu Filho na glória celeste. E para que mais plenamente estivesse conforme a seu filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como Rainha do universo”.

A Festa de Nossa Senhora Rainha do Céu é celebrada no dia 22 de agosto, ou seja, 7 dias após a sua assunção. A assunção da Virgem Santíssima, a 15 de agosto (que neste ano foi removida para o dia 19, domingo), é uma participação mais do que especial na Ressureição de Je-sus e uma antecipação da ressureição dos outros cristãos filhos de Deus e Dela. Na liturgia bizantina reza-se: “Em vosso parto, guardastes a virgindade; em vossa dormição, não deixastes o mundo, ó mãe de Deus: fostes juntar-vos à fonte da vida, vós que concebestes o Deus vivo e, por vossas orações, livrareis nossas almas da morte”.

A assunção de Nossa Senhora ao céu é, para nós pobres pecadores que ainda estamos, segundo a oração da Salve Rainha, “in hac lacrimárum valle”, nesse vale de lágrimas, a certeza de que o Céu existe e é o nosso destino e fim último. A chegada de nossa Mãe ao Céu é a certeza da nossa vitória contra o pecado e a certeza

de que o sangue que nos remiu, foi e é para nós motivo de salvação. A Igreja reza na assunção: “Hoje a Virgem Maria, Mãe de Deus, foi elevada à glória do Céu. Aurora e esplendor da Igreja triunfante, ela é consolo e esperança para o vosso povo ainda em caminho” (Prefácio da Oração Eucarística).

Pela Assunção de Nossa Senhora, Deus nos revela o sentido pleno da redenção; isto é, uma completa diviniza-ção do corpo humano, a transfiguração da própria dimen-são material do homem e a vitória sobre a morte em todas as suas formas. Assim Nossa Senhora por meio de seu filho se torna mãe e modelo para toda humanidade, e ainda uma grande e gloriosa intercessora nossa junto ao Pai.

Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos, Rogai por nós.

Wilker Ferreira - Diácono

Clara de Assis foi criada na nobreza e os seus pais não aceitaram a sua ida para vida re-ligiosa, mas ela resolveu ir contra tudo e contra todos. Três milagres foram atribuídos a Santa Clara; pelo menos como os mais conhecidos.

O primeiro, uma irmã da sua congregação chegou das suas andanças pela redondeza, tentando donativos, com praticamente o seu pa-cote vazio e, triste, falou com Santa Clara, que imediatamente, disse-lhe: “Tenha fé, confie em Cristo” e, a irmã indo guardar o pacote, quase não conseguiu carregá-lo de tão pesado.

O segundo foi o que ela assistiu a Cele-bração da Eucaristia como se estivesse sendo projetada na parede de seu quarto, onde estava deitada no seu leito, impossibilitada de ir até a igreja. Por causa disso recebeu o título de padro-eira da televisão.

Por fim, a cidade de Assis estava tomada por soldados invasores e uma irmã foi avisar que o convento estava sendo invadido. Ela pediu o Ostensório com a hóstia consagrada e com mui-ta força na fé que tinha em Jesus Eucarístico, pegou e expulsou todos os soldados tanto do convento, quanto da cidade que, assim, não foi destruída.

Santa Clara é lembrada e celebrada, no dia 11 de agosto e uma das frases dela, deixo aqui, para pensar e refletir: “Por Amor a Cristo, não há dor que me faça sofrer”.

Particularmente, tenho uma devoção muito grande por Santa Clara e tenho motivos para confiar tanto na sua graça.

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Fátima Schenini - da equipe INSL

m nosso mundo tão materialista, onde o que mais se vê e escuta são propagan-das de consumismo, notícias de guerra, violência e desamor, a notícia da ordena-ção sacerdotal de Mateus Jensen Didonet, um jovem do Lago Norte, surge como uma brisa suave que traz alegria e renova as esperanças de todos. Principalmente porque Mateus, além de ser sacerdote, será missionário do Pontifício Instituto das Missões Exteriores (PIME). Isso significa que irá dedicar sua vida para evangelizar aqueles que ainda não conhecem Jesus, fora do Brasil. Ele foi designado para exer-cer suas atividades na Índia, para onde viajará no próximo mês de outubro.

Nascido em Brasília, em 18 de julho 1984, Mateus tem 34 anos. É o mais velho dos três filhos dos gaúchos Vital Didonet e Eunice Jensen Didonet. Inteli-gente – foi o primeiro colocado entre os candidatos do Vestibular realizado pela Universidade de Brasília (UnB) em julho de 2002, onde graduou-se em Física – e com uma personalidade carismática e agregadora, sua presença na casa dos

Jovem do Lago Norte será missionário na Índia

pais, segundo sua mãe, é garantia de um grande movimento de jovens. “Quando ele está, a casa muda. É um movimento, uma alegria!”, diz Eunice.

Fazer o bem e ajudar os mais pobres sempre fez parte das preocupações de Mateus. Quando ainda era adolescente fundou, juntamente com alguns amigos, uma Organização Não-governamental (ONG) voltada para o atendimento de crianças em creches. “Teve uma época em que eles tiveram 600 voluntários! Era um trabalho muito bonito”, conta a mãe. “Ele tem esse dom de estar com as pessoas, de querer ajudar”, revela.

Mas foi aos 19 anos, no meio do cur-so superior que Mateus realmente sentiu-se chamado a servir a Deus. Entretanto, em atenção ao conselho de um sacerdote amigo, resolveu concluir o curso de física enquanto esperava o amadurecimento de sua vocação.

Após uma passagem pela Toca de As-sis, fraternidade católica brasileira criada em 1994 e inspirada em São Francisco de Assis, cujo carisma é a adoração ao San-

tíssimo Sacramento e o amor aos pobres abandonados de rua, Mateus ingressou no PIME, onde sente-se muito feliz.

Sua mãe também está feliz e tranquila, apesar de Mateus ir morar tão distante de Brasília. “Vejo que ele está feliz, fazendo o que gosta. E fico tranquila porque Deus o protege e o Instituto do qual é membro dá grande apoio aos missionários. Eles formam uma família e têm uma casa para onde ir quando estão doentes”.

Chamado - Na visão do pai de Ma-teus, a vocação de seu filho é um chama-do, uma coisa que vem do Alto, e que o coloca em um desafio muito grande. “Mas existe uma confiança, uma certeza profun-da”, destaca. “Me sinto feliz, emocionado, agradecido e comprometido”.

Para Vital Didonet, qualquer trabalho, qualquer profissão, qualquer ação fei-ta com amor é grande, significativa e dá conteúdo à existência. “Não há diferença entre lavar pratos, servir a um rei ou a um irmão de rua. Não há diferença sob o ponto de vista que você está fazendo alguma coisa com amor por alguma coi-sa que você acredita que tem significado e que preenche aquilo que você busca, a sua realização humana”, ressalta. Então, salienta, “ser chamado por Deus para levar a palavra de seu Filho e os sacramentos do encontro com Deus às pessoas é algo

que transcende nosso entendimento e nos faz entrar no mistério do amor de Deus”.

O pai acredita que a resposta de Ma-teus foi corajosa, porque nesse mundo em que predominam outros valores, é como se ele dissesse que é capaz de fazer re-núncias em função do que significa ser um missionário – que é servir aos outros e levar uma mensagem de esperança.

A ordenação sacerdotal de Mateus Jensen Didonet está marcada para o dia 4 de agosto, às 18 horas, na Paróquia Nossa Senhora do Lago, no Lago Norte. A cerimônia será presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Sérgio da Rocha.

Ordenação sacerdotal será no dia 4 de agosto, na Paróquia Nossa Senhora do Lago

Mateus encontrou o sentido de sua vidaEm entrevista especial, con-

cedida à Fátima Schenini, da equi-pe Informativo Nossa Senhora do Lago, Mateus Jensen Didonet re-vela como e quando foi chamado por Deus. Fala também de seus sentimentos e diz que encontrou o sentido de sua vida.

eu sempre fiz e acho que todo ser humano faz a si mesmo, que é “qual o sentido da minha vida?”

O Evangelho é tão atual hoje quanto era há mais de dois mil anos. E essa atualidade se dá por-que ele sempre foi uma busca de ter um encontro com essa mensagem que faz parte da interrogação de todo ser humano.

Eu nunca tinha pensado em ser padre. Tem criança que às vezes fala, às vezes brinca de celebrar missa... Eu, nunca! Até os 19 anos realmen-te nunca tinha passado pela minha cabeça. Mas foi aos 19 anos, sabe aquele período em que, ensino mé-dio, início de faculdade, você se per-gunta o que vou fazer da minha vida, que escolhas vou fazer para não me arrepender quando chegar lá no fim. Pelo contrário! Vou olhar e falar: mi-nha vida teve um sentido, contribuiu com alguma coisa para fazer um mundo melhor, que acho que é um pouco a missão de todos nós, com a minha vida consegui responder aqui-lo que é a essência mais profunda do que sou, que é um pouco aquilo para o qual Deus me criou.

Nesse período, um pouco de interrogação, que realmente co-mecei a me questionar sobre isso e também foi um período em que fui me aproximando mais da igreja. Também fui experimentando esse amor de Deus que é tão forte, que vai envolvendo a gente totalmen-te. Então realmente a relação com Deus, que é uma relação pessoal, com uma pessoa e faz a gente se sentir tão amado ao ponto de se sentir feliz: entendo isso e as outras coisas importam menos.

Foi nesse período, em que eu fazia o curso de Física na UnB, que percebi que a minha vida, para ter sentido, para que eu fosse uma pessoa realizada, eu teria que bus-car algo mais. Teria que buscar não só o tentar construir um mundo melhor, não só o ajudar as pessoas, mas algo mais do que talvez fosse

aquilo que a sociedade esperava de mim, aquilo que é um pouco a pressão social que existe, de que você tem que se dar bem, que você tem que passar aqui, pas-sar lá, tem que ganhar dinheiro e... E não são essas coisas que realmente fazem a diferença.

Acredito que cada um de nós tem uma missão, tem um chamado. Deus, quando criou cada pessoa, pensou em um lugar para cada um e é nessa estrada que cada um será re-almente uma pessoa realizada. Se eu tivesse seguido aquele caminho, talvez eu fosse feliz, talvez pudesse estar caminhando com Deus do mesmo jeito, mas fazendo aquilo para o qual Deus me criou, aquilo que Ele real-mente pensou digamos, como o Plano A da minha vida, é que serei realmente feliz, realmente realizado. E é isso que eu venho experimentando!

Informativo - Como é que você soube que ser sacerdote era o Plano A e não o Plano B?

Mateus - Como a relação com Deus é uma relação com uma pessoa você vai aprendendo a conhecer a outra pessoa e nes-se contato você vai aprendendo a escutar a voz, a entender os si-nais. E isso é um pouco pessoal. Depende muito de cada pessoa. E eu vi com os colegas de Semi-nário que existem momentos e modos diferentes de entender o chamado.

No meu caso, o que posso dizer, é que para mim foi princi-palmente como colocar várias peças de um quebra-cabeças juntas. Então, essa sensação de que a vida era algo mais, esse desejo de fazer algo pelos ou-tros, que o que a sociedade es-pera - dinheiro, fama – não são as necessidades; ter a coragem de dizer que eu posso jogar isso para o alto, eu acho que tudo isso

são as peças do quebra-cabeças que foram se encaixando.

Mas o que eu acho também é que quando temos a coragem de dizer - Senhor, estou dispos-to a escutar sua voz - nasce em nosso coração uma certeza que vai sempre crescendo.

Informativo - Antes de in-gressar no Pime você teve uma passagem pela Toca de Assis. Em que período foi isso?

Mateus - Isso foi nos meus 19 anos, quando realmente me senti chamado. E eu não entrei logo porque me aconselharam a terminar a faculdade, a amadu-recer esse chamado. Fiquei três anos ainda, me formei na Física e aí então fui. Cada um tem uma história pessoal. A minha difi-culdade foi saber aonde servir a Deus. Deus me deu a graça e a certeza muito grande de dizer: Ele me chamou! E eu, que tinha medo, que no início não queria, aceitei essa missão. Uma missão que me foi confiada e que eu aceitei, que foi como um voto de confiança. Dizer: eu acredito que, embora agora não me sinta tão seguro, embora agora eu tenha medo, eu confio em Deus e acho que Ele vai me fazer realmente feliz, que o plano que Ele pensou para mim é o melhor. E aí eu de-morei para achar aonde. Eu tinha essa certeza de que Ele tinha me chamado, mas não sabia bem aonde. Eu queria, pensava em trabalhar com os pobres. Aí foi que eu conheci a Toca de Assis e achei muito bonito o trabalho que eles faziam com os moradores de rua. Pra ganhar a confiança dos moradores de rua eles eram tratados de igual pra igual, mo-ravam conosco, como a gente vivia eles viviam também. Foram anos muito bonitos. Mas a Toca de Assis ainda não tinha cami-nho para o sacerdócio. Então os três anos que fiquei lá foram de

discernimento, de pensar nessa pergunta: Deus me chama para ser sacerdote ou não? E depois de um pouco de tempo fui cami-nhando a pensar que sim. Essa vocação foi ficando mais clara e hoje estou muito feliz com meu instituto – Pontifício Instituto de Missões Exteriores - que é um instituto missionário e tem a ca-racterística que é a de que cada pessoa sai de seu próprio país.

E o que gostei muito do PIME foi essa questão – como eu falei que gosto muito de trabalhar com os pobres e ser missionário - e a certeza da gente sair da pró-pria terra era pra mim uma certe-za de que talvez fosse menor o risco da gente se acomodar. Eu sempre tive muito medo de me acomodar. Às vezes a gente co-meça uma caminhada de fé ou uma caminhada vocacional cheia de ideais e depois de uns anos se acomoda e acaba vivendo uma vida diferente do que sonhava. Por um lado, é sempre um ama-durecer. Por outro, tem sempre um risco de acomodação.

Assim, nas histórias dos missionários do PIME – por exemplo, Clemente Vismara, um beato que foi evangelizar na Birmânia, andando a cavalo, passando nos vilarejos em que não tinha nenhum cristão. Ele falava que para ver algum cristão precisava se olhar no espelho! Uma história de muita coragem, heroica, de pessoas incríveis. De saber que em alguns lugares muitos missionários vivem assim ainda. Então, realmente tendo a coragem de ir ajudar as pessoas mais pobres, levar a palavra de Deus a lugares em que as pesso-as esperam essa palavra, porque em alguns lugares realmente há vilarejos de cristãos que não têm a oportunidade de ter um padre. Encontrei no PIME pessoas que ainda vivem com esse ideal.

Informativo - Como é aceitar um chamado para seguir Jesus em pleno século 21? Deixar tudo para trás, o conforto material, as possibilidades de sucesso profis-sional e financeiro e seguir para uma missão na Índia, tão distante do Brasil?

Mateus - Uma coisa mui-to importante que eu gostaria de lembrar inicialmente é que o Evangelho é diferente dos outros livros; é diferente de uma biografia de um personagem do passado. A diferença é que o personagem do qual o Evangelho conta a história, ressuscitou. Ele está vivo no meio de nós. A grande diferença é saber que alguns dos ideais, alguns dos valores, a mensagem que está ali pode ser direcionada para mim porque Deus tem a ver comigo, com a minha vida. Ele faz parte da resposta à pergunta de onde eu vim e para onde estou indo. Ele faz parte da resposta à pergunta que

Page 4: LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 11 - NÚMERO 06 - AGOSTO ... · a entender que o centro não é o fazer pelo fazer, não se trata de apenas realizar atividades. Nesta heresia, Jesus

Comunidade unida na VocaçãoMISSAS Matriz Segunda-feira: 19h (Celebração da Palavra)Terça a sexta-feira: 19h Sábado: 18h Domingo: 8h, 12h e 19h Último domingo do mês: 10h, Missa das CriançasPrimeira terça-feira do mês: 19h, Missa Frei Galvão, com distribuição de pílulas.Quarta-feira: 20h, Missa da Saúde (unção com óleo de Jerusalém), com transmissão ao vivo pela Rádio Península FM - 98,1 MHz. Primeira Sexta-feira do mês: 19h, Missa Sagrado Coração de Jesus.Nas casasTerça-feira: 20h (agendada) Varjão Domingo: 10h Primeira quinta-feira do mês: 20h, Missa da Saúde e Frei Galvão, com Adoração ao Santíssimo Sacramento e bênção com óleo de Jerusalém. Taquari – Sábado: 19h Olhos D’água – Domingo: 10h Trecho III – Segundo domingo: 10h Segunda terça-feira: 20h30

CONFISSÕES Quarta-feira: das 18h30 às 21h

SECRETARIA 61 3368-3790 / 3368-4605Terça a sexta-feira: das 8h às 12h e das 14h às 17h Sábado: das 8h às 12h

OUTRAS ATIVIDADESAdoração ao Santíssimo: - Segunda-feira, das 20h às 21h30; - Quinta-feira, das 11h às 12h (Novena Perpétua); - Primeira sexta-feira do mês, às 18h (Sagrado Coração de Jesus). Grupo de Oração RCC: - Terça-feira, das 20h às 22h (Matriz) - Domingo, a partir das 17h (Varjão) Terço dos Homens: Quinta-feira, às 20h Terço da Misericórdia: Sexta-feira, às 15h Direção Espiritual: Agendar na Secretaria.HORÁRIOS DO BRECHIQUEQuarta-feira - das 15h às 18h Sábado - das 9h às 12h

Dia 4 de agosto está chegando! E com ele a grande oportunidade de nossa participação na liturgia de Ordenação Presbiteral do Diácono Ma-teus Jensen Didonet!

A Ordenação Presbiteral é um ato litúrgico de grande significado para a Igreja. Por isso, ela o faz com solenidade e beleza – nas orações, nos gestos, nos cantos, para que o povo de Deus vi-vencie a profundidade espiritual desse sacramento e o compromisso que o Ordenado assume com a Igreja.

Por ser pouco frequente participarmos de or-denações presbiterais, conhecemos pouco do que é dito e do que é feito no presbitério, ao redor do altar, durante essa Liturgia. Por isso, vale a pena estudar um pouco o cerimonial, refletindo sobre os gestos, as palavras, as leituras, os cantos (vem sendo distribuído aos fiéis, nos últimos finais de semana, um livreto contendo informações sobre a celebração).

Se a Ordenação do Mateus é uma graça para a nossa Paróquia Nossa Senhora do Lago, para sua família e para a missão evangelizadora da “Igreja em Saída” (expressão criada pelo Papa Francis-co), ela o é também para cada paroquiano e paro-quiana que dela participa.

“Mais do que uma imerecida distinção da par-te de Deus e motivo de gratidão, a vocação sa-cerdotal de um filho cria na família a consciência de corresponsabilidade com uma vocação de tão radical compromisso de vida. Ele não vai sozinho. Nosso sangue, nossa alma, nossa fé vão com ele.” – pais de Mateus.

Anote na agenda e não deixe de participar deste grande momento! Dia 4, sábado, durante a missa das 18 horas, em celebração presidida pelo Cardeal Arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha.

Da redação

Missa Especial no Varjão

Dia 5 de agosto, domingo, às 19 horas, será a primeira celebração na Capela Nossa Senhora Mãe dos Migrantes, no Varjão, do recém-ordenado Pa-dre Mateus, filho da nossa paróquia. Aquela comu-nidade, que tantas orações dedicou à sua vocação, estará em festa!

Missa dos Idosos

Dia 10 de agosto, sexta-feira, às 9 horas, como parte da Semana Nacional da Família, será celebrada mais uma Missa dos Idosos, com unção dos enfermos.

Após a missa será servido um “lanche com boa prosa”! Tragam os idosos para esse momento de carinho! Quem precisar de ajuda com transporte pode entrar em contato na Secretaria da paróquia.

Semana Nacional da Família

Missa do meio dia, nos domingos

Lembramos que a partir do dia 12 de agosto, domingo, volta a acontecer a celebração da missa das 12 horas.

A Semana Nacional da Família será realizada entre os dias 11 e 19 de agosto, iniciando com a entronização da Imagem da Sagrada Família nas missas dos dias 11 (18 horas) e 12 (8 – 12 – 19 horas). Haverá terço pelas famílias, antes do início das missas durante a semana, além da Hora da Fa-mília, dia 19 de agosto, domingo, após a missa das 19 horas. Participe!