#juvrural na #3confjuv 2015
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# juntas! do campoe da cidade
Juventude
"Não vou sair do campoPra poder ir pra escolaEducação do campo É direito e não esmola." (Gilvan Santos)
#JuventudeAgroecológica
#JuventudeExtrativista
#BandaLarganoCampo
#Juventude Indígena#Juventude Quilombola
#JuventudeRuralPresente!
#Soberania Alimentar ePoder Popular
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) conta com uma Assessoria de Juventude (Asjuv) cuja tarefa é articular e potencializar as políticas públicas para os jovens do meio rural no âmbito do governo federal. Com o intuito de atender a esse desa�o, foi dado início à elaboração do Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural, anunciado pela Presidenta Dilma Rousse� no ato de lançamento do Plano Safra 2015/2016. O Plano está sendo construído pelo Comitê Permanente de Promoção de Políticas da Juventude Rural (CPJR), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (Condraf ).
O desa�o é grande. E precisa ser enfrentado com urgência por todas e todos que têm compromisso com o presente e o futuro das juventudes do campo, das �orestas e das águas. A Assessoria de Juventude do MDA está à disposição para se reunir com as organizações e entidades para debater o assunto.
mda.gov.br
Assessoria de Juventude/MDA e Comitê de Juventude do Condraf
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Êxodo Rural da Juventude RuralEntre 2000 e 2010, cerca de 2 milhões de pessoas deixaram o
meio rural em direção às cidades.
Dentre os graves problemas enfrentados pelas juventudes do campo está o fechamento das escolas rurais. Escolas do ensino
fundamental e do ensino médio, de responsabilidade direta de prefeituras e estados, que representam o tudo ou o nada
para a permanência da juventude no campo. Quando consideramos que os desa�os do campo em matéria de educação são ainda maiores que os desa�os da cidade, esse problema se torna mais grave: no rural, 20,8% da
população tem 15 anos ou mais de idade e não são alfabetizados, contra 8,5% nas cidades (IBGE, 2013).
Dentre esses,
1 milhãoeram jovens
(Censo/IBGE)
Escolas Rurais e o Futuro daJuventude da Agricultura FamiliarPor um Rural com Gente Feliz
Quando falamos de êxodo da juventude rural, precisamos situar bem de quem estamos falando. Aproximadamente 3/4 dos estabelecimentos rurais existentes no país são de agricultoras e agricultores familiares. Mas, apesar disso, a área ocupada por ela não passa de 1/3 do total da área ocupada pelos grandes proprietários de terras – o que chamamos de agronegócio ou agricultura patronal. No entanto, mesmo possuindo a menor parte das terras, a agricultura familiar é a que gera renda para a maioria das pessoas no campo. Ela ocupa 12,3 milhões de pessoas (74%) contra 4,2 milhões (26%) da agricultura patronal.
Apesar da agricultura familiar ocupar menos de 1/3 do total de áreas rurais ocupadas pelas grandes propriedades, ela gera renda para 12,3 milhões de
pessoas, ou 74% dos trabalhadores do campo.
Para interromper o êxodo rural é preciso garantir a efetivação dos direitos das juven-
tudes do campo, das águas e das �orestas. É preciso superar a visão equivocada de que o
campo não combina com qualidade de vida. O rural tem os mesmos direitos que o urbano e,
principalmente, a sustentabilidade do urbano depende da sustentabilidade do rural. Um Brasil
social e ambientalmente justo, com um novo padrão de produção e consumo sustentáveis, só é
possível com jovens agricultoras e agricultores familiares e camponeses vivendo e produzindo no
campo. Conservando nossas riquezas naturais. Se o campo não planta, a cidade não janta!
Geralmente os livros escolares tratam o êxodo rural como coisa do passado, mas essa não é bem a verdade. E o que a saída da juventude do campo representa para o país? Mais concentração de terras nas mãos de poucos, menos alimentos saudáveis para o conjunto da sociedade brasileira, e um grave risco à proteção de nossas �orestas, rios e mananciais.
De 2011 a 2014, foram fechadas 9.237 escolas
rurais. Isso representa uma média de 3 mil escolas rurais fechadas a cada ano no Brasil
(INEP/MEC)
Sucessão Rural e o Brasil que Queremos
Alimento de Verdade, Agricultura de VerdadeUm rural mais justo se constrói com mais jovens vivendo e produzindo
a partir de seu próprio pedaço de terra. E uma sociedade mais justa, que inclui as cidades e os campos, depende de uma produção farta de
alimentos saudáveis. Enquanto o agronegócio é o grande responsável pela produção em larga escala das chamadas commodities agrícolas
(soja, trigo, algodão, etc.), a maior parte dos principais alimentos consumidos pelos brasileiros é produzida pela agricultura familiar. É ela
que oferece, por exemplo, o feijão (70%), a mandioca (87%), o leite (58%) e a carne suína (59%). Isso faz da agricultura familiar a maior
responsável pela garantia da segurança alimentar do país. Se a agricultura patronal se rende às monoculturas voltadas para exportação
– que são intensivas em tecnologias mecanizadas e no uso de agrotóxicos –, a agricultura familiar e camponesa tem avançado, cada
vez mais, rumo à transição agroecológica. A agroecologia reúne saberes populares e tradicionais aos conhecimentos de diferentes ciências
naturais e sociais, visando uma agricultura ambientalmente sustentável, economicamente e�ciente e socialmente justa.
O que são Produção e Consumo Sustentáveis (PCS)?São todas as práticas, atitudes e ações que, com o amparo dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, visam a erradicação da miséria, o desenvolvimento sustentável, e a colaboração com soluções para problemas socioambientais. Como resultado, contribuem para mudanças de padrão de produção e consumo rumo a uma economia de baixo carbo-no, garantindo a sustentabilida-de das sociedades humanas em harmonia com o Planeta.