jornal servindo - julho de 2011

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Página Julho 2011 Lançado o 19º Plano de Evangelização Pentecostes Pág. 7 Padroeira do PR na Diocese Pág. 3 Diocese de Campo Mourão - Paraná Ano 22 - Julho / 2011 - Nº 227 Página 12 Peregrinação em Aparecida Pág. 10

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Jornal Servindo - Julho de 2011

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Página PáginaJulho 2011 Julho 201112

Lançado o 19º Plano de Evangelização

Lançado o 19º Plano de Evangelização

PentecostesPág. 7

Padroeira do PRna Diocese

Pág. 3

Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 22 - Julho / 2011 - Nº 227

Página 12

Peregrinação em Aparecida

Pág. 10

Em uma celebração eucarística na catedral São José, em Cam-

po Mourão, no dia 19 de junho, foi oficialmente lançado o 19º PDAE - Plano Diocesano de Ação Evange-lizadora. A missa foi presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Ja-vier Delvalle Paredes e concelebrada pelo clero da diocese. Pessoas das 38 paróquias da diocese lotaram a cate-dral para acompanhar este momento importante da caminhada.

O Pe. Jurandir Coronado Aguilar, pároco da catedral, fez um breve re-lato sobre a elaboração do 19º PDAE, que tem como tema: “Uma Igreja em busca constante de conversão pasto-ral” e lema: “Não estava o nosso co-ração ardendo?” (Lc 24,32).

Um representante de cada paróquia conduziu ao presbitério a vela rece-bida, há pouco mais de um ano, por ocasião do encerramento do Jubileu de Ouro da diocese. A vela simboli-zava a luz que iluminaria o trabalho, para a elaboração do 19º PDAE, ao longo dos últimos doze meses. Hou-ve, também, a apresentação da nova

bandeira da diocese.“O Plano reflete o sonho das li-

deranças; o sonho eclesial de nossa Igreja; expressa o rosto que queremos dar a esta Igreja diocesana, com suas 38 paróquias”, disse dom Javier.

O bispo diocesano falou sobre a CDAE - Coordenação Diocesana de Ação Evangelizadora, que teve o Pe. Francisco Dantas de Carvalho, à frente, durante o período de elabo-ração do Plano. Agora, o Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, assume a CDAE, nesta fase de execução do mesmo.

Sobre o novo coordenador da CDAEO novo coordenador da Ação Evan-

gelizadora na diocese, Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, nasceu em Ron-cador-PR, no dia 17 de dezembro de 1974. Foi convidado para ingressar no seminário pelo Pe. Ademar Olivei-ra Lins, em 1995. Estudou no Semi-nário Propedêutico Bom Pastor, em Umuarama, cursou Filosofia em Ma-ringá, no Seminário Nossa Senhora da Glória, e Teologia, em Londrina,

no Seminário Paulo VI. Foi ordenado no dia 2 de março de 2003.

Trabalhou como vigário paroquial na Catedral São José em Campo Mou-rão, com o Pe. Ademar. Dois anos e meio trabalhou como reitor do Semi-nário de Filosofia São José, quando o curso ainda era feito em Campo Mou-rão. Assumiu a paróquia São João Ba-tista de Moreira Sales, em fevereiro de 2006, sendo a primeira paróquia como pároco. Já foi representante dos presbíteros, na diocese, por dois anos. Faz parte, atualmente, da Comissão Regional dos Presbíteros, como te-soureiro.

Pe. Gaspar é rotariano desde 2003 e acredita que os Clubs de Rotary pres-tam um excelente trabalho à comuni-dade, principalmente quando se em-penham realmente em causas sociais.

Jornal Servindo: O que é a CDAE?Pe. Gaspar: A CDAE - Coordena-

ção Diocesana da Ação Evangeliza-dora, tem a função de coordenar e ar-ticular todo o trabalho evangelizador na diocese. E para isso são elabora-

dos planos de ação. Nestes cinquenta anos de história, lançamos no dia 19 de junho, o 19° Plano de Ação Evan-gelizadora, que terá uma vigência de quatro anos, passando desde sua fase de elaboração e divulgação, até sua execução.

JS: Fale-nos um pouco sobre o 19º Plano.

Pe. Gaspar: O 19º Plano de Ação Evangelizadora traz como priorida-de na evangelização as realidades da FAMÍLIA, da CATEQUESE e da JUVENTUDE. Estes são como que eixos a serem priorizados por todas as pastorais, movimentos e serviços, na elaboração do planejamento para colocarmos o plano em ação. Para planejarmos, teremos este semestre de 2011.

JS: Sua mensagem aos diocesanos.Pe. Gaspar: Para o êxito do trabalho,

precisamos contar com a participação de todos. Pedimos a proteção de São José, de nossa Mãe Maria e que o Es-pírito Santo nos conduza nesta missão.

Dom Javier entregando o texto do 19º PDAE aos padres Velas trazidas pelas paróquias

Bandeira da diocese Pe. Donisetti, Dom Javier e Pe. Gaspar

Página PáginaJulho 2011 Julho 2011

www.diocesecampomourao.com.br

DIA HORAS QUEM O QUE PARA QUEM ONDE

1 a 3 SAV 1º Estágio Vocacional Jovens interessados Seminário São José

1 a 3 P. SOBRIEDADE Retiro Espiritual Jovens CDF – Lar Paraná

2 09:00 P. CRIANÇA Encontrão de Coordenadores

Coordenadores de Comunidades

Sede da Pastoral da Criança

2 e 3 08:00 IAM - EFAIAM Encontro de Formação dos Animadores da IAM Decanato de Juranda Juranda

17:00 DIÁCONOS Escola de Formação Candidatos ao Diaconato Permanente Seminário São José A Definir

3 08:00 ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA

Formação Missionária Decanal

Equipes Missionárias Paroquiais Decanato de Juranda Juranda

12:00 ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA Formação Missionária Encontro Provincial Agentes da Animação

Vocacional Maringá

DecanalEquipes Mis-sionárias Pa-

roquiais

Semana de oração pela unidade dos cristãos

Decanato de Goioerê

N. Sra. das Candeias P. DO DÍZIMO Reunião Diocesana Equipes Paroquiais CDF – Lar Paraná

3 08:30 FORMADORES Reunião Bispo e formadores Seminário São José

14:00 P. FAMILIAR Encontro Decanal - Juranda

Coordenadores/Equipes Paroquiais Juranda CDF – Lar Paraná

9 09:00 P. CRIANÇA Reunião Diocesana Coordenadores de Setor, Áreas e Ramos

Sede da Pastoral da Criança

9 14:00 VICENTINOS Reunião Conselho Central

Pres. Obras Unidas e Conselho Central Centro Catequético

9 e 10 08:00 P J Formação Decanal Jovens Barbosa Ferraz

17:00 MECEs 3ª Etapa de Formação Novos Ministros CDF – Lar Paraná Paróquia São Francisco

11 a 14 OSIB Assembleia Anual Eletiva Representantes dos Seminários Maringá

12 a 14 LITURGIA Encontro de Formação Regional Representantes das Dioceses Maringá

14 a 17 CATEQUESE Escola Regional – EMAÚS Catequistas Inscritos Curitiba

15 a 17 CURSILHO Misto - Jovem Jovens Convidados CDF – Lar Paraná

19 A ORAÇÃO Reunião Decanal – Iretama Membros do Apostolado Roncador

22 a 24 JOVENS MARIANOS Encontro de Jovens Jovens Marianos CDF – Lar Paraná

25 a 29 CNBB – NACIONAL Encontro dos Secretários Secretários Executivos Regionais Brasília

27 09:00 CDAE Reunião Equipe de Assessoria Equipe de Assessoria Sala da Cúria

30 e 31 13:00 P. CARCERÁRIA Formação de Agentes Agentes e voluntários Centro Catequético

17:00 IAM – EFAIAM 2

Encontro de Formação dos Animadores da IAM

Coordenadores Paroquiais CDF – Lar Paraná Juranda

31 08:00 MECEs Retiro Decanal Ministros, Decanato de Juranda Juranda

31 09:00 CDAE Reunião Equipe de Assessoria Equipe de Assessoria Sala da Cúria

17:00 CRB Encontro dos Religiosos Religiosos e Consagradas Ubiratã

31 A ORAÇÃO Reunião Decanal – Eng. Beltrão Membros do Apostolado Eng. Beltrão

02 11

Palavra do Bispo Editorial Balancete Maio / 2011

1 – Celebração e investidura em Jussara

4 a 6 – Curso do clero

9 – Ordenação presbiteral – Frei Antonio

10 – Confirmação em Barbosa Ferraz

22 – Palestra para casais - CAIC

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colunistas: Pe. Luiz Antônio Belini, Amani Spachinski, Maria Joana Titton Calderari, Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto, Lilian Aparecida G. Hanel

Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 / 9145-1499 / 9915-3400

Tiragem: 11 mil exemplares. Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.brPermite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.

As assinaturas do Jornal Servindo podem ser feitas nas secretarias paroquiais.Informações pelo e-mail/MSN: [email protected]

Expediente

CAPA

AGENDA DO BISPO / JULHO

CALENDÁRIO – JULHO - 2011

PADRES E DIÁCONOS03 - Dom Francisco Javier Delvalle Paredes - Or-

denação03 - Pe. Francisco Dantas de Carvalho - Nascimento06 - Diácono Miguel de Oliveira Santana – Nascimento09 - Pe. Roberto Carlos Reis - Nascimento10 - Pe. Edinaldo Velozo da Silva – Nascimento10 - Pe. Isaías da Conceição - Nascimento11 - Pe. Roberto Cesar de Oliveira - Nascimento12 - Pe. Pedro Speri - Nascimento30 - Pe. Valdecir Liss – Nascimento

RELIGIOSAS05 - Irmã Maria Geralda Coelho – Nascimento17 - Irmã Carmelita Inez Rossato Piovesan - Nas-

cimento18 - Irmã Maria Silvino Neto - Nascimento21 - Irmã Maria Merletti - Nascimento24 - Irmã Maria Ida Todesalini - Nascimento24 - Irmão Jacinto Alberto Pequenino - Nascimento25 - Irmã Maria Oshiro - Nascimento27 - Irmã Luiza - Nascimento

SEMINARISTAS10 - Adilson dos Santos Silva14 - José Sidnei Calderan

Coisas importantes estão acon-tecendo na diocese e o Jornal Servindo procura informar, na medida do possível. Uma delas é o lançamento do 19º Plano de Evangelização que é destaque na página 12.

Dando sequência à série que conta um pouco da história de uma congregação e fala de sua partici-pação na diocese, apresentamos a Sagrada Família de Bérgamo.

Desde o dia 1º de junho a ima-gem de Nossa Senhora do Rocio, padroeira do Paraná, está percor-rendo as paróquias da diocese. Conseguimos fotos de algumas pa-róquias por onde a imagem já pas-sou. Estas estão na próxima página do Jornal Servindo. Outras fotos da visita da imagem da padroeira do Estado estão no site www.diocese-campomourao.com.br

Boa leitura!

Diocesanos e diocesanas, a vocês a minha saudação e o meu abraço fraterno!

“Tenham em vós os mesmos sentimentos que havia em

Jesus Cristo” (Fl 2,5)

A Festa da Santíssima Trindade, celebrada no último dia 19,

teve uma motivação ainda maior em nossa Igreja Diocesana, pois tivemos o lançamento do nosso 19º Plano de Ação Evangelizadora. Plano este que foi estruturado nas ba-ses de nossa diocese, com a partici-pação e dedicação de muitos leigos, padres, religiosos e seminaristas. Na celebração realizada às 15h do dia 19 de junho na Catedral São José, em Campo Mourão, foi um grande momento de júbilo, pois estávamos reunidos como Igreja para este im-portante fruto do nosso trabalho.

É com sentimentos de profunda ale-gria, esperança e fé que vos apresento este Plano de Ação Pastoral para a Diocese de Campo Mourão-PR.

O 19° Plano é fruto da fé, esperan-ça e compromisso do povo de Deus, do rebanho do Senhor que está nesta diocese, pois foi gerado desde as ba-ses. Ele reflete o sonho das lideranças comprometidas com a construção do reino nesta parcela da vinha do Se-nhor. Ele expressa o “rosto” deseja-do que queremos dar à nossa Igreja diocesana. Ele contém uma proposta, um caminho, um chamado que deve ser vivenciado em todos os níveis nas nossas comunidades eclesiais: gru-pos, capelas, movimentos, serviços, setores, paróquias e decanatos.

Sua grande proposta é situarmos e integrarmos cada vez mais no espíri-to do Documento de Aparecida, nas Novas Diretrizes Gerais da CNBB e do Regional Sul II, fortalecendo assim a comunhão eclesial. Somos

uma Igreja de caminhantes, “peregri-nos de Emaús” que com o auxílio da presença amiga de Jesus e na escuta de sua Palavra vamos atualizando na vida a vivência da fé, realizando constantemente a conversão e tor-nando nossa Igreja mais discípula-missionária, corajosa e pronta para servir ao estilo do bom samaritano.

Este Plano é uma ferramenta que temos em mãos e que necessita de criatividade, de fé e de generosidade de todos (bispo, padres, diáconos, re-ligiosos/as e leigos/as) para ser exe-cutado e, assim, produzir frutos “e frutos que permaneçam” (Jo 15,16).

Merece uma especial menção a equipe formada por leigos, religiosas e padres que acompanharam a ela-boração deste plano, rezando, aco-lhendo, valorizando e respeitando todas as intuições sugeridas nas co-munidades. Para essa equipe nossos sinceros e fraternos agradecimentos.

Finalmente, queridos irmãos e irmãs, convido e convoco a todos a colocar este Plano no coração de Cristo para que seja fecundado pe-los sentimentos do mesmo Cristo e assim, quando colocarmos em prá-tica, produza e concretize o amor de Deus para todos, de modo especial para nossas FAMÍLIAS, para a JU-VENTUDE e para a CATEQUESE, fortalecendo entre nós o espírito de unidade e fraternidade. “Reunidos pela força da oração e unidos pelo espírito da missão, vamos juntos construir uma Igreja em ação”.

Que Nossa Senhora Aparecida e São José abençoe e acompanhe nossa Ação Evangelizadora, sem-pre na paz e no amor de Cristo.

“Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho, fazendo dar frutos o labor de nossas mãos” [Sl 89(90),17].

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEISSanepar, Copel, Oi!, Correio .................................... 1.594,40 Locação Sistema Contabilidade/Folha Pagto ............. 352,53 Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF. ........... 12.241,17 Combustível-Cúria-Pastoral ..................................... 1.327,64 Fundo de Reserva .................................................. 17.730,70 Côngruas/Salários .................................................. 24.629,73 Plano de Saúde ........................................................ 2.380,00 Capela Santa Paula Elisabete Cerioli.......................... 813,32 Mensalidade do Prever.................................................. 35,00 Vales Transportes ........................................................ 778,40 M S Guaiume Segurança Monitorada ........................... 80,00 Ikiágua Ltda ................................................................... 30,00 Despesas com Cartório ............................................... 140,00 Materiais de Escritório ................................................. 715,99 Théos Informática-Prog. SGCP. .................................... 61,20 Mestrado Pe. Geovani ................................................. 729,20 Curso Santa Catarina (Pe. Durvalino) ........................... 57,62 Despesas Advocáticias - Cambé ................................. 165,31 Esc. de Advocacia Andrade e Rodrigues ................. 2.500,00 Despesas com Veículos ........................................... 1.093,95 Pgto. acerto Contadora Marisa parc. 14/15.............. 5.000,00 Panificadora Fiorella .................................................... 254,62 Tribunal Eclesiástico .................................................... 545,00 Manutenção e Conservação de Imóveis ..................... 283,80 Viagem Bispo (49º Assembleia Geral) ..................... 3.981,46 Jornal Tribuna do Interior Ltda..................................... 143,00 Doação Escola Diaconal ......................................... 1.090,00 Curso de Aconselhamento e Terapia (Ctba) ................ 960,00 Auxílio: Despesas com Viagens ............................... 3.000,00 Materiais Didático e Religioso (Dir. Canônico) ............ 700,00 Reunião do Clero......................................................... 546,03 Prefeitura Municipal de C. Mourão (Taxas) .............. 3.723,18 Pedágios...................................................................... 117,20 87.800,45

RESIDÊNCIA EPISCOPALOi!, Copel e Sanepar ....................................................682,93Valgás ............................................................................ 90,00 Salários/Férias............................................................. 935,57 TV a Cabo Campo Mourão Ltda ................................. 148,50 Assinatura UOL ............................................................ 24,00 Alimentação ................................................................. 963,93 Utensílios Domésticos ................................................... 30,89 Materiais de Limpeza .................................................. 275,75 Manutenção e Conservação de Imóveis ..................... 727,35 3.878,92

OUTROS (Água, luz, telefone, etc.)Seminário São José - Campo Mourão .......................1934,95Centro Past. Dom Virgílio de Pauli ...............................526,74Centro Past. Dom Eliseu ..............................................434,80 2.896,49

OUTROS (Repasse da Cúria)Semin. Proped. São José - Campo Mourão ............. 8.000,00 Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé .............. 12.555,00 Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá ..... 16.740,00 37.295,00

RESUMO GERALSaldo em 30/04/11 ..................................................51.342,65EntradasContribuição das Paróquias ................................. 127.669,64 Contribuição Ref. 13º Salário ................................. 10.643,06 Reembolso Almoço do Clero ....................................... 499,00 Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba............. 6.150,49 Reembolso Correio...................................................... 285,20 Reembolso Labore ...................................................... 340,00 Reembolso Pastoral Saúde ...................................... 1.300,00 Doação ........................................................................ 346,10 Crisma ...................................................................... 4.940,00 152.173,49

Saldo anterior + entradas ...................................203.516,14

SaídasManutenção da Cúria e Imóveis ............................. 87.800,45 Residência Episcopal ............................................... 3.878,92 Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli ......................... 526,74 Centro de Pastoral Dom Eliseu ................................... 434,80 Seminário São José ................................................. 1.934,95 Seminário Propedêutico São José C. Mourão ........ 8.000,00 Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. ....... 12.555,00 Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé ......... 16.740,00 Consórcio Nacional Volkswagen ................................. 758,96 Secraso-Taxa Neg. Patronal Seg. Parcela ............... 5.811,43 138.441,25

Missa de lançamento do 19º PDAE, dia 19 de junho, na catedral São José de Campo Mourão

Aniversários – JULHO

O Grupo de Jovens da paróquia São Francisco de Assis - JUCAF comemora um ano de atividades. O aniversário foi no dia 4 de junho. Os integrantes do JUCAF realizam encontros semanais de formação e enriquecem a vida da comunidade através da música, teatro e outras atividades na paróquia.

JUCAF comemora primeiro aniversário

Integrantes do JUCAF

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes - Bispo diocesano de Campo Mourão

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Lançado o 19º Plano de Evangelização

Lançado o 19º Plano de Evangelização

PentecostesPág. 7

Padroeira do PRna Diocese

Pág. 3

Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 22 - Julho / 2011 - Nº 227

Página 12

Peregrinação em Aparecida

Pág. 10

Em uma celebração eucarística na catedral São José, em Cam-

po Mourão, no dia 19 de junho, foi oficialmente lançado o 19º PDAE - Plano Diocesano de Ação Evange-lizadora. A missa foi presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Ja-vier Delvalle Paredes e concelebrada pelo clero da diocese. Pessoas das 38 paróquias da diocese lotaram a cate-dral para acompanhar este momento importante da caminhada.

O Pe. Jurandir Coronado Aguilar, pároco da catedral, fez um breve re-lato sobre a elaboração do 19º PDAE, que tem como tema: “Uma Igreja em busca constante de conversão pasto-ral” e lema: “Não estava o nosso co-ração ardendo?” (Lc 24,32).

Um representante de cada paróquia conduziu ao presbitério a vela rece-bida, há pouco mais de um ano, por ocasião do encerramento do Jubileu de Ouro da diocese. A vela simboli-zava a luz que iluminaria o trabalho, para a elaboração do 19º PDAE, ao longo dos últimos doze meses. Hou-ve, também, a apresentação da nova

bandeira da diocese.“O Plano reflete o sonho das li-

deranças; o sonho eclesial de nossa Igreja; expressa o rosto que queremos dar a esta Igreja diocesana, com suas 38 paróquias”, disse dom Javier.

O bispo diocesano falou sobre a CDAE - Coordenação Diocesana de Ação Evangelizadora, que teve o Pe. Francisco Dantas de Carvalho, à frente, durante o período de elabo-ração do Plano. Agora, o Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, assume a CDAE, nesta fase de execução do mesmo.

Sobre o novo coordenador da CDAEO novo coordenador da Ação Evan-

gelizadora na diocese, Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, nasceu em Ron-cador-PR, no dia 17 de dezembro de 1974. Foi convidado para ingressar no seminário pelo Pe. Ademar Olivei-ra Lins, em 1995. Estudou no Semi-nário Propedêutico Bom Pastor, em Umuarama, cursou Filosofia em Ma-ringá, no Seminário Nossa Senhora da Glória, e Teologia, em Londrina,

no Seminário Paulo VI. Foi ordenado no dia 2 de março de 2003.

Trabalhou como vigário paroquial na Catedral São José em Campo Mou-rão, com o Pe. Ademar. Dois anos e meio trabalhou como reitor do Semi-nário de Filosofia São José, quando o curso ainda era feito em Campo Mou-rão. Assumiu a paróquia São João Ba-tista de Moreira Sales, em fevereiro de 2006, sendo a primeira paróquia como pároco. Já foi representante dos presbíteros, na diocese, por dois anos. Faz parte, atualmente, da Comissão Regional dos Presbíteros, como te-soureiro.

Pe. Gaspar é rotariano desde 2003 e acredita que os Clubs de Rotary pres-tam um excelente trabalho à comuni-dade, principalmente quando se em-penham realmente em causas sociais.

Jornal Servindo: O que é a CDAE?Pe. Gaspar: A CDAE - Coordena-

ção Diocesana da Ação Evangeliza-dora, tem a função de coordenar e ar-ticular todo o trabalho evangelizador na diocese. E para isso são elabora-

dos planos de ação. Nestes cinquenta anos de história, lançamos no dia 19 de junho, o 19° Plano de Ação Evan-gelizadora, que terá uma vigência de quatro anos, passando desde sua fase de elaboração e divulgação, até sua execução.

JS: Fale-nos um pouco sobre o 19º Plano.

Pe. Gaspar: O 19º Plano de Ação Evangelizadora traz como priorida-de na evangelização as realidades da FAMÍLIA, da CATEQUESE e da JUVENTUDE. Estes são como que eixos a serem priorizados por todas as pastorais, movimentos e serviços, na elaboração do planejamento para colocarmos o plano em ação. Para planejarmos, teremos este semestre de 2011.

JS: Sua mensagem aos diocesanos.Pe. Gaspar: Para o êxito do trabalho,

precisamos contar com a participação de todos. Pedimos a proteção de São José, de nossa Mãe Maria e que o Es-pírito Santo nos conduza nesta missão.

Dom Javier entregando o texto do 19º PDAE aos padres Velas trazidas pelas paróquias

Bandeira da diocese Pe. Donisetti, Dom Javier e Pe. Gaspar

Mantenha-se atualizado quanto aos assuntos da

Igreja, da Diocese e de sua paróquia, visitando constan-

temente o site

Página PáginaJulho 2011 Julho 201110 03

Perpétuo Socorro é mais um título atribuído a Nossa Senhora. Mas

não é apenas um título. É mais uma característica forte, que somente Ma-ria, a Mãe de Jesus, poderia ter. O po-der de socorrer, na hora da precisão, qualquer um dos filhos seus.

A imagem, ou ícone que representa esse título tem uma linda história. A primeira vez que apareceu no mundo foi uma pintura em estilo bizantino, feita sobre uma madeira que media 54 x 41,5cm e que retrata uma verda-deira obra de arte e, ao mesmo tempo, expressa um convite para nossa pie-dade, para uma vida de inocência e para a meditação. O quadro nos con-vida para direcionarmos nosso pensa-mento a Maria, Mãe de Deus, que nos olha, nos vê e nos protege.

A história real da Imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começa com o fato de que na cidade de Creta, edificada sobre uma ilha com o mesmo nome, no Século XV um comerciante, roubou o quadro e o levou a Roma. Na viagem, uma tempestade muito for-

te veio de encontro ao navio e, toda sua tripulação corria perigo de morte, mas pela intervenção de Nossa Senhora todos se salvaram. Em Roma, o comerciante muito doente, antes de morrer, confiou a imagem a um amigo, solicitando-lhe que a entregasse a uma determinada igreja. Dessa forma a imagem chegou à Igreja de São Mateus, permanecendo lá exposta à devoção pública durante 300 anos.

Quando os franceses invadiram a Ci-dade de Roma, nos últimos anos do Sé-culo XVIII, aquela igreja foi totalmente aniquilada. A imagem, então, foi levada para outra parte da Cidade pelos padres agostinianos, que eram responsáveis pela igreja destruída. Nesse lugar a imagem foi completamente esquecida. Somente em 19 de janeiro de 1866, que o então Papa Pio IX, num gesto de profunda devoção e respeito, entregou aquela imagem de Nos-sa Senhora do Perpétuo Socorro aos mis-sionários redentoristas e determinou-lhes que a tornassem conhecida, amada e ve-nerada no mundo inteiro. Ainda deu-lhes como missão a divulgação da devoção ao Perpétuo Socorro de Maria.

Amani Spachinski de Oliveira é professor, escritor, poeta e contista. Membro da Academia Mourãoense de Letras e Asso-ciação Mourãoense de Escritores. E-mail: [email protected]

Depois de restaurada, foi solenemente entronizada nos altares da Igreja de San-to Afonso, que fora construída sobre as ruínas da antiga igreja de São Mateus e de São João de Latrão. Pelo dedicado tra-balho dos padres redentoristas, a Imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro á a mais venerada no mundo. Sua festa é celebrada em 27 de junho e, durante o ano, todos os dias 27 de cada mês.

Tudo o que há no quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro tem seu significado importante. Os caracteres gregos com a abreviatura dos nomes das quatro figuras presentes, a Mãe de Deus, seu divino Filho e os arcanjos Gabriel e Miguel, mostrando os instrumentos da Paixão de Cristo. A cana com esponja, a lança, os cravos e a cruz. O menino, assustado pela visão, lança-se nos braços da Mãe. A angústia de Jesus não é de-monstrada pela expressão e sim por suas atitudes. Ele agarra-se à mão que a Mãe lhe estende para confortá-lo e, no movi-mento, deixa escorregar a sandália do pé direito. As cores, as legendas, as atitudes e até os detalhes. O olhar de Maria, cheio

de compaixão, volta-se para quem a contempla, apelando para a humani-dade que evite o pecado, o qual foi a causa da morte de Jesus. Finalmen-te, a cor de ouro de fundo da pintura apresenta valores permanentes, o que dá à moldura do quadro um caráter de eternidade.

Neste mês e, todos os dias e anos de nossa vida, vamos olhar para esta imagem de Nossa Senhora e confiar que ela é, de fato, a nossa Mãe do Perpétuo Socorro.

Nossa Senhora a Mãe do Perpétuo Socorro

Pastoral Familiar participa de Peregrinação em Aparecida

Julho / 2011

Imagem da padroeira na diocese

“O 19° Plano é fruto da fé, esperança e compromisso do povo de Deus, do rebanho do Senhor que está nesta diocese, pois foi gerado desde as bases.”

Dom Javier, bispo diocesano

Aproximadamente 80 pes-soas da diocese de Cam-

po Mourão estiveram em Aparecida-SP, dia 29 de maio. São integrantes da Pastoral Familiar e participaram da III Peregrinação Nacional das Famílias.

Na parte da manhã, houve missa presidida pelo arcebis-

po de Londrina dom Orlando Brandes. Esta foi concelebra-da pelo bispo de Camaçari-BA e presidente da Comis-são Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, Dom João Carlos Petrini; pelo bis-po auxiliar de São Paulo, dom Joaquim Justino Carreira e diversos bispos e padres con-

vidados para a Peregrinação.O Pe. Roberto Cesar de Oli-

veira, assessor diocesano da Pastoral Familiar, acompa-nhou o grupo.

Na parte da tarde, houve visita a Guaratinguetá, na Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, igreja e casa de São Frei Galvão.

Diocese presente na PeregrinaçãoParóquia de Mamborê

participou com 40 pessoas

DIA 1ª LEITURA SALMO 2ª LEITURA EVANGELHO COR

1 Dt 7,6-11 Sl 23 1Jo 4,7-16 Mt 11,25-30

2 Is 61,9-11 1Sm 2,1-8 Lc 2,41-51

3 At 12,1-11 Sl 33 2Tm 4,6-8.17-18 Mt 16,13-19

4 Gn 28,10-22a Sl 91 Mt 9,18-26

5 Gn 32,23-33 Sl 17 Mt 9,32-38

6 Gn 41,55-57.42,5-7a.17-24 Sl 33 Mt 10,1-7

7 Gn 44,18-21.23-29.45,1-5 Sl 105,16-21 Mt 10,7-15

8 Gn 46,1-7.28-30 Sl 37 Mt 10,16-23

9 Gn 49,29-33.50,15-25 Sl 105,1-7 Mt 10,24-33

10 Is 55,10-11 Sl 65 Rm 8,18-23 Mt 13,1-23

11 Ex 1,8-14.22 Sl 124 Mt 10,34-11,1

12 Ex 2,1-15 Sl 69 Mt 11,20-24

13 Ex 3,1-6.9-12 Sl 103 Mt 11,25-27

14 Ex 3,13-20 Sl 105,1-27 Mt 11,28-30

15 Ex 11,10-12.14 Sl 116,10-19 Mt 12,1-8

16 Zc 2,14-17 Lc 1,46-55 Mt 12,46-50

17 Sb 13,13.16-19 Sl 86 Rm 8,26-27 Mt 13,24-43

18 Ex 14,5-18 Ex 15,1-6 Mt 12,38-42

19 Ex 14,21-15,1 Ex 15,8-17 Mt 12,46-50

20 Ex 16,1-5.9-15 Sl 78,18-28 Mt 13,1-9

21 Ex 19,1-2.9-11.16-20 Dn 3,52-56 Mt 13,10-17

22 Ct 3,1-4a ou 2Cor 5,14-17 Sl 63 Jo 20,1-2.11-18

23 Ex 24,3-8 Sl 50 Mt 13,24-30

24 1Rs 3,5-12 Sl 119,72-77.127-130 Rm 8,28-30 Mt 13,44-52

25 2Cor 4,7-15 Sl 126 Mt 20,20-28

26 Eclo 44,1.10-15 Sl 132 Mt 13,16-17

27 Ex 34,29-35 Sl 99 Mt 13,44-46

28 Ex 40,16-21.34-38 Sl 84 Mt 13,47-53

29 1Jo 4,7-16 Sl 126 Jo 11,19-27 ou Lc 10,38-42

30 Lv 25,1.8-17 Sl 67 Mt 14,1-12

31 Is 55,1-3 Sl 145 Rm 8,35.37-39 Mt 14,13-21

A imagem de Nossa Senhora do Rocio, padroeira do Paraná, está

percorrendo as paróquias da diocese de Campo Mourão.

A chegada da imagem, trazida pelo Pe. Ademar Maia, foi na paróquia São João Batista em Moreira Sales,

no dia 1° de junho. O Pe. Ademar é missionário redentorista do Santuá-rio de Nossa Senhora do Rocio, em Paranaguá-PR.

O encerramento da visita será na catedral São José em Campo Mourão, no dia 10 de julho, às 19h.

Moreira Sales

Vila Guaíra, Goioerê

Rancho Alegre d’Oeste

Mamborê

Mariluz

Boa Esperança

Página PáginaJulho 2011 Julho 2011

Abertura da Celebração.No próximo mês, concluo nosso pe-

queno estudo sobre o canto de abertura. Os cantos ideais para o Tempo Comum se encontram nos CDs Liturgia VI e VII da CNBB, e, inspirando-se na letra des-tes cantos pode-se escolher outros, de outros autores, com melodias e ritmos que expressem melhor os sentimentos, gosto musical, característica, história, etc, do povo celebrante. Com Espíri-to renovado, entoemos ardorosamente nossos hinos, animando nossas liturgias, tornando nossas celebrações em um ver-dadeiro encontro de Deus com seu povo!

PARÓQUIAS GIRO PELAS

04 09

Padre Jurandir assessorou etapa da Escola Diaconal

Queridos amigos e amigas da Liturgia Cantada!

Com a Festa de Pentecostes, conclu-ímos o Tempo Pascal e recomeçamos o Tempo Comum. A maior parte do Ano Litúrgico se vive no Tempo Comum, ao longo do qual o único Mistério de Cristo se desdobra nas suas múltiplas facetas, nos seus vários momentos, para que a Comunidade Eclesial, confrontando sua própria caminhada com “tudo o que Je-sus fez e ensinou, desde o começo do seu trabalho” (At 1, 1), se alegre em poder redescobri-lo, vivo em sua própria vida e prorrompa num canto novo de louvor e gratidão. Cada domingo, portanto, um novo encontro, muito original e especial com Aquele que morreu e ressuscitou, o qual, estando à direita do Pai, nos envia continuamente o Espírito, permanecendo assim conosco “até o fim dos tempos”.

Neste tempo, vou escrever um pouco sobre o canto das partes da celebração eucarística. Sua história, objetivo, ca-

Tempo Comum

Lilian Aparecida G. Hanel - Coor-denadora diocesana de Liturgia e coordenadora de canto da catedral de Campo Mourão - [email protected]

A Pastoral Familiar realizou, no dia 6 de junho, o “reencontro” com os casais em segunda união, que fize-ram o retiro nos dias 14 e 15 de maio.

Fazendo parte das comemorações do ano jubilar da paróquia São Francis-co de Assis de Campo Mourão, está acontecendo a Gincana do Jubileu. As tarefas são esportivas, culturais, de co-nhecimentos gerais da paróquia, mu-sicais, solidárias, de conscientização e arrecadação, desenvolvendo o espírito participativo. Já está em andamento a prova de arrecadação de medicamen-tos para a farmácia comunitária.

Haverá Retiro de Iniciação Ma-

riana para Casais, nos dias 22 a 24 de julho, no Lar Paraná, em Campo Mourão. Informações na Secretaria Paroquial da paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê, fone (44) 3522-1732 ou com José Antonio, pelo celular (44) 9908-8114.

A coordenação da catequese, cate-quistas e catequizandos da paróquia Santa Teresinha de Campina da Lagoa agradecem o trabalho que o Pe. Luiz da Silva Andrade realizou junto à referida pastoral. A equipe deseja felicidades ao Pe. Luiz no seu novo trabalho na paróquia Nossa Se-nhora de Fátima de Nova Cantu.

racterística musical, maneira de exe-cutar, etc., iniciando pelos cantos cha-mados; PROCESSIONAIS (entrada,

oferendas e comunhão).

História do Canto de EntradaO canto de entrada nasce em Roma,

em torno dos séculos IV-V. Com a paz Constantiniana, a Igreja pôde gozar de liberdade e de paz e o culto começou a ser celebrado com maior solenidade. Os cristãos aumentam, constroem-se basílicas amplas e majestosas. O culto cristão era, até então, muito simples e a missa começava pelas leituras, após uma breve saudação, como começa hoje a sexta-feira santa. Santo Agosti-nho nos descreve o começo da missa de Páscoa no ano de 426, em Hipona. “Dirigimo-nos para onde estava o povo: A Igreja estava superlotada, nela resso-avam gritos de alegria: Graças a Deus! Deus seja louvado! Ninguém se man-tinha calado... Saudei o povo: as acla-mações recomeçaram, com ardor mul-tiplicado. Por fim, fez-se silêncio e foi lida a passagem das divinas escrituras relacionada com a festa”. (Santo Agos-

tinho, DeCivitate Dei, 22.8.22.).O Canto de Entrada, o INTRÓITO,

tornava solene a entrada do papa e de seu cortejo. Uma vez revestido o papa, dava-se um sinal ao diretor da Schola. Esta, dividida em dois coros, diante das grades do presbitério, dava início ao in-tróito. O papa caminha com seu séquito (conjunto de pessoas que acompanham outras por obrigação ou cortesia; comi-tiva, acompanhamento, cortejo) até o altar; chegando ao presbitério saudava o clero da basílica com o ósculo da paz e fazia um sinal à Schola para que can-tasse o Gloria Patri, durante o qual per-manecia prostrado em oração. Acabada a antífona, subia até o altar e o beijava.

No século X, ao modificar-se o rito de entrada, recitação do Salmo 43 (42) antes do estrado (“Eu irei até o altar de Deus, ao Deus que me alegra” e do con-fiteor), e com a construção da sacristia – como que, o sacerdote já não se reveste no fundo da Igreja – o intróito deixou de ser um canto de entrada, isto é, de acompanhamento do sacerdote ao altar, para transformar-se num canto com que se introduz (abre) a missa – Canto de

Proposta de calendário para encaminhamentos do PDAE - Plano Diocesano da Ação Evangelizadora para 2011

Retiro de Casais em Segunda União

“Há a tentação de acreditar que a riqueza do homem não é a fé, mas o seu poder

pessoal e social, sua inteligência, sua cultura e sua capacidade de manipulação científica,

tecnológica e social da realidade.”Papa Bento XVI, na homilia do dia 19 de junho, no estádio de Serravalle, em San Marino

Nos dias 4 e 5 de junho ocorreu a quinta etapa da ESCOLA DIA-

CONAL SANTO ESTEVÃO, nas dependências do Centro Diocesano de Pastoral, no Lar Paraná, em Campo Mourão. O assessor desta etapa foi o Pe. Jurandir Coronado Aguilar, coor-denador pedagógico da Escola. Com seu profundo conhecimento e compe-tência, introduziu os trinta e seis as-pirantes ao diaconato, na História da Igreja e da diocese de Campo Mourão.

Renovamos o convite às famílias para participarem no mês de junho (dia 18), a partir das 14h, no Centro Diocesano de Pastoral, do encontro

de estudos, integração e confraterni-zação entre as famílias dos aspirantes ao diaconato. Vamos celebrar juntos o término do primeiro semestre de estudos, valorizando esse dom que é receber dois sacramentos: matrimô-nio e diaconato. A dupla sacramenta-lidade supõe maturação do casal, da família e da comunidade.

Lembremos sempre que o homem não separará o que Deus uniu! Nem o homem, nem ninguém, nem nada, menos ainda o diaconato.

Equipe coordenadora da Escola Diaconal Santo Estevão

O Setor Diocesano de Juven-tude reuniu-se na tarde de

18 de junho, no Centro Cate-quético de Campo Mourão, para elaborar a programação da JDJ - Jornada Diocesana da Juventude. O evento, que está em sua quarta edição, abordará temas alusivos à participação dos jovens na vida da Igreja, de modo que cada um perceba e assuma seu papel den-tro da própria comunidade e recuse a sedução das falsas ideologias. Have-rá apresentações de música e dança, além de palestras, debates em grupo e adoração eucarística.

Tudo está sendo pensado sob a iluminação bíblica “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé” (Col 2,7), numa sintonia com a Jor-nada Mundial da Juventude, na qual o papa Bento XVI se encontrará com jovens do mundo inteiro. Na diocese, o evento será realizado em Campina da Lagoa, no dia 17 de ju-lho e todos os grupos de jovens da diocese (de todas as pastorais e mo-vimentos) devem participar.

Compareceram à reunião de prepa-ração da JDM líderes da Pastoral da Juventude, da Renovação Carismáti-ca, da Juventude de Ação Mariana, dos Vicentinos e de comunidades religiosas femininas, provenientes

Aspirantes ao diaconato Pe. Jurandir, assessor desta etapa

Setor Juventude se reúne para preparar JDJ

das cidades de Campo Mourão, Peabiru, Corumbataí do Sul, Ubiratã, Nova Can-tu, Barbosa Ferraz e Goioerê. Cada qual deu sua sugestão para que este grande encontro das pastorais e movimentos ju-venis seja um momento oportuno para o fortalecimento da evangelização das ju-ventudes na diocese de Campo Mourão.

Estamos muito animados com esta Jornada, porque marcará o início das atividades do novo Plano Diocesano da Ação Evangelizadora na prioridade “Ju-ventude” e esperamos a participação de jovens de todas as paróquias. Para tanto, pedimos que os responsáveis pelos jo-vens nas paróquias – párocos, coordena-dores, religiosas, etc – já se organizem, desde agora, para que todos participem deste encontro, que está sendo prepara-do com carinho e esperança.

Fábio Sexugi, coordenador diocesano do Setor Juventude

Reunião preparatória para a Jornada Diocesana

Na paróquia Santo Antonio de Ubiratã aconteceu uma partilha das CEBs, no dia 19 de junho. Houve mis-sa, apresentação de corais com músi-cas sacro-religiosas e lanche. Nos dias 30 e 31 de julho haverá Retiro de 1° Anúncio na Colônia Santo Inácio.

Na paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu haverá orde-nação do Frei Antonio, dia 9 de ju-lho. A primeira missa presidida por ele será no dia seguinte, às 10h.

Haverá festa julina na paróquia Santa Rita de Cássia no Jardim Al-vorada, em Campo Mourão. Será no dia 30 de julho, a partir das 19h30. A renda será para a reforma da igreja.

A paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul realiza a novena do seu padroeiro, de 24 de junho a 2 de julho. A Festa

Julina será no dia 2 de julho.

A paróquia Santo Antonio de Ma-riluz realizou a festa do seu padroei-ro, de 10 a 13 de junho. De acordo com o pároco Pe. José Givanildo Detumim, 10% da renda líquida será destinada ao Uocpeccan - Hospital do Câncer de Umuarama. Uma parte será doada para a construção da casa da Pastoral da Criança.

Representantes de 11 paróquias da diocese participaram da Tarde de Formação para Animadores Vocacio-nais, realizado dia 15 de maio, no Co-légio Vicentino Santa Cruz, em Campo Mourão.

Em Goioerê, haverá acampa-mento de oração para jovens “Sou um milagre, estou aqui”, nos dias 2 e 3 de julho. Será na escola do Jardim Universitário.

Decanato Local Data e horaJuranda Paróquia Nossa Senhora Mãe de Deus em Juranda Terça-feira 12/07 às 19h30

Engenheiro Beltrão Paróquia Nossa Sra. das Graças em Eng. Beltrão Sexta-feira 15/07 às 19h30 Goioerê Paróquia Nossa Sra. das Candeias em Goioerê Terça-feira 19/07 às 19h30Iretama Paróquia Santa Rosa de Lima em Iretama Sexta-feira 22/07 às 19h30

Barbosa Ferraz, Fênix e Corumbataí do Sul Paróquia Nossa Senhora das Graças em Barbosa Ferraz Terça-feira 26/07 às 19h30 Campo Mourão Centro Catequético em Campo Mourão Sexta-feira 29/07 às 19h30

1 - Encontros para conhecer e estudar o novo PDAEOs encontros desta 1ª etapa são direcionados ao pároco, vigário(s), presidente do CPP, coordenadores de pastorais, movimentos e serviços. O objetivo do En-contro é para a realização do estudo das diretrizes e linhas de ação do 19º PDAE.

2 - Encontro dos coordenadores diocesanos (pastorais, movimentos e serviços)Esta segunda etapa será no dia 9 de julho, das 14h às 17h, no Centro Catequé-tico, em Campo Mourão.3 - Elaboração do planejamento dos projetos das prioridades

Prioridade Quem? Quando? Onde?FAMÍLIA Comissão/ Coordenação/ assessor

Representantes: Catequese; Sábado

P/Criança; P/Juventude; 06/08 das Centro Catequético

RCC; Cenáculo; Cursilho; 14 às 17h

ECC; P/Sobriedade; P/Pessoa Idosa; P/Dízimo; P/Saúde;

Grup. Reflexão

CATEQUESE Comissão/ coordenação/ Assessor

Repres.P/Juventude Sábado

P/Familiar 13/08 das

Cursilho e ECC 14 às 17h

Grup. Reflexão

JUVENTUDE Comissão/ Coordenação/ Assessores

Repres. P/Familiar Sábado

Catequese 20/08 das

Sobriedade 14 às 17h

Grup. Reflexão

4 - Encontros para estudar e implantar o 19º PDAE nas paróquias. Cada paró-quia fará o calendário

Mantenha-se atualizado quanto aos assuntos da Igreja, da Diocese e de sua paróquia, visitando constantemente

o site www.diocesecampomourao.com.br

www.diocesecampomourao.com.brMantenha-se atualizado quanto aos assuntos da Igreja,

da Diocese e de sua paróquia, visitando constantemente o site www.diocesecampomourao.com.br

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Página PáginaJulho 2011 Julho 2011

Julho

08 05

Estimados irmãos e irmãs, no dia 29 de junho celebramos a soleni-

dade dos apóstolos Pedro e Paulo (no Brasil a cerimônia litúrgica se dá no domingo seguinte ao dia 29), consa-grados pela tradição como colunas da Igreja. Nesta ocasião ocorre também a coleta denominada “Óbolo de São Pedro”, realizada nas igrejas de todo o mundo e endereçada ao Santo Padre, enquanto sucessor do Beato Pedro na Sé Romana. Assim sendo, temos oportunidade de presenciar e tomar parte no ministério da caridade exer-cido pela Igreja, que enriquecida pela graça de Cristo é medianeira da Salva-ção e, seguindo os passos do Mestre continuamente coloca-se junto aos so-fridos e desamparados. Cumpre notar, que a caridade é dimensão intrínseca ao próprio ser da Igreja e que nela se faz presente desde suas origens.

Segundo o testemunho dos Atos dos Apóstolos os cristãos “perseveravam no ensinamento dos apóstolos, na co-munhão fraterna, na fração do pão e nas orações” (2,42). Além disso, “tudo entre eles era comum... Não havia en-tre eles necessitado algum” (4.32.34).

Óbolo de São Pedro: história e significadoA instituição dos sete diáconos em At 6,1-7, cuja tarefa seria prestar assistência aos necessitados confirma a preocupação constante na Igreja antiga, a fim de que nenhum membro tivesse sua dignidade violada e todos fossem realmente “um só coração e uma só alma” (4,32). Em 1Cor 16 Paulo nos informa acerca de uma co-leta feita nas Igrejas da Ásia Menor em favor da comunidade de Jerusalém, com efeito, em Rm 15,25-26 lemos são Paulo afirmar: “Mas agora vou a Jerusalém, a serviço dos santos. A Macedônia e a Acaia houveram por bem participar de alguma forma das necessidades dos santos de Je-rusalém que estão na pobreza”.

Da mesma forma, a tradição posterior sempre reafirmou a forte índole caritati-va do cristianismo, que nos momentos de carestia, peste ou guerra jamais deixou de prestar ouvidos às necessidades do ser hu-mano, fossem eles cristãos ou não. Desde muito cedo a Igreja de Roma se destacou neste ministério. Com a decadência impe-rial a partir de 375, com a invasão da Eu-ropa pelos povos bárbaros, o papa, além de líder religioso, passou a desempenhar função diplomática e social, a ponto de ser considerado o defensor da cidade de Roma

e do povo cris-tão. Baste-nos recordar a atua-

ção de Leão I (440-460) impedindo Átila, rei dos hunos de destruir Roma em 452. Entretanto, isso é eco de tradições eclesiais mais antigas, pois em carta dirigida à Igre-ja Romana em 117, Santo Inácio, bispo de Antioquia diz que esta é “digna de Deus. Digna de honra, digna de ser chamada fe-liz, digna de louvor, digna de sucesso, dig-na de pureza, que preside ao amor, que por-ta a lei de Cristo, que porta o nome do Pai”.

Não menos eloquente é o testemunho de Dionísio, bispo de Alexandria, que em 170 escreveu: “Desde o início (a Igreja de Roma) costumava tratar o conjunto dos cristãos com indefectível generosidade e enviar contribuições para muitas Igrejas em todas as cidades, por vezes alivian-do a aflição das que se encontravam em necessidade, outras vezes provendo os meios de subsistência de seus irmãos em dificuldades”. Assim sendo, no séc. VIII, quando, por meio do trabalho missioná-rio de santo Agostinho de Cantuária, os Anglos-saxões abraçaram a fé cristã, sen-tiram-se de tal modo unidos ao Bispo de Roma que decidiram enviá-lo anualmente uma quantia financeira como auxílio ao serviço dos cristãos necessitados. Nascia assim o Denarius Sancti Petri (esmola de

São Pedro), a coleta que hoje conhece-mos como Óbolo de São Pedro.

Em 1871, através da encíclica Saepe venerabilis o Papa Pio IX enfatizou a im-portância deste gesto concreto dos cris-tãos, sobretudo por duas razões: enquanto manifestação da unidade visível da Igreja expressa na comunhão com o Santo Pa-dre e exercício do ministério da caridade ensinado por Nosso Senhor e tão caro à fé cristã. Com os recursos do Óbolo de São Pedro o Papa sustenta diversos projetos de promoção e defesa da vida em regiões empobrecidas, como é caso da África e da Índia. São sementes do Verbo divino que se espalham pelo mundo, a fim de que o mundo creia e crendo alcance a vida eterna. Tomemos parte nas inicia-tivas do papa, continuando assim esta notável e bela tradição eclesial.

Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto,

3º ano de Teologia

O Pe. Ettore Dotti foi nomeado bispo da recém criada diocese de Naviraí-MS. Ele pertence à Congregação Sagrada Família e já trabalhou em Peabiru e Ivailândia, na diocese de Campo Mourão. Pe. Ettore será ordenado bispo em Serrinha-BA, no dia 22 de julho. No dia 31 de julho será empossado bispo diocesano de Naviraí. Padres e leigos são convidados a participar das celebrações, na medida do possível.

Fraternidade e Juventude será o tema da Campanha da Fraternidade de 2013. A escolha foi feita no dia 15 de junho, pelo Consep - Conselho Episcopal Pastoral. O tema foi propos-to pelo Setor Juventude da CNBB, que recolheu cerca de 300 mil assinaturas junto aos jovens do Brasil. O Consep também aprovou o cartaz da CF 2012, que terá como tema “Fraternidade e Saúde Pública” e lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”. Fonte: CNBB

A arquidiocese de Curitiba realizou dia 16 de junho a 5ª edição do En-contro de Comunicadores. O objetivo principal foi de capacitar os agentes sobre como montar uma Pascom - Pas-toral da Comunicação, nas paróquias,

conforme instrução da CNBB. Fonte: arquidiocesedecuritiba.org.br

O Simpósio Internacional sobre “Células-Tronco Adultas: a ciência e o futuro do ser humano e da cultura”, foi apresentando em junho na sala de imprensa da Santa Sé, no Vaticano. O encontro será de 9 a 11 de novembro, na sala do Sínodo. Fonte: Portal Católico

O Hallel 2011 será nos dias 5 e 6 de novembro. Fonte: arquimaringa.org.br

Na oração do Angelus, dia 19 de junho, em San Marino, o papa Bento XVI recordou que 20 de junho é o dia da Jornada Mundial dos Refugiados. Em 2011, celebra-se 60 anos da adoção da Convenção Internacional que protege os perseguidos e obrigados e fugir dos próprios países. Fonte: Canção Nova

A Comissão da Rota do Rosário esteve reunida no dia 16 de junho, em Bandeirantes. Entre os assuntos tratados, esteve o III Seminário de Tu-rismo Religioso e Sustentável do Norte Pioneiro, que acontecerá em Ribeirão Claro-PR, no dia 17 de setembro. Fonte: diocesejacarezinho.com.br

João XXIII: duas vezes quase santo!

Pe. Luiz Antonio Belini, pároco de Quinta do Sol

Pe. Carlos e neocomungantes

No dia primeiro de maio último, o papa Bento XVI declarou beato ao

falecido papa João Paulo II. Foi algo ex-cepcional, já que os prazos do processo não foram seguidos exatamente como mandam as regras atuais. Mas quem não se lembra de seu funeral, quando a multidão de fiéis ali presentes começou a pedir sua canonização: “santo subito”, ou seja, santo já!

Desde seus inícios, a Igreja teve mui-to carinho para com as pessoas que vi-veram fielmente sua fé. Sobretudo os mártires – aqueles que foram assassi-nados em defesa da fé – impressiona-ram a comunidade eclesial. A certeza de que aqueles que deram sua vida em testemunho de Cristo estão na glória de Deus e intercedem junto a Ele por seus irmãos e irmãs, fizeram com que a Igre-ja lhes rendesse veneração e invocação.

Nos primeiros séculos, cheios de per-seguições aos cristãos, bastava a certe-za do martírio para que a comunidade crente venerasse o mártir. Com o fim das perseguições, essa veneração se ampliou para aqueles que viveram heroicamente as virtudes cristãs, de modo particular eremitas, bispos e doutores da Igreja. Entre os séculos VI e X, a veneração aos santos aumentou muito, embora estives-se fundamentada somente em relatos de milagres. Para coibir abusos e equívo-

cos, as autoridades eclesiásticas tiveram que intervir. Esta intervenção foi cres-cente, até que, a partir de 1234, o direito de declarar alguém santo foi reservado unicamente ao papa. O próprio processo que antecede à canonização passou por várias transformações, a ponto de hoje, para quem não tem um contato com o processo mais detalhadamente, parecer estar unicamente na dependência dos milagres.

Paolo Molinari, que escreve o verbete Canonização para a enciclopédia católica Sacramuntum Mundi, afirma que, feita a investigação sobre a vida e conduta, “se o resultado é favorável se proclama o grau extraordinário das virtudes e, tratando-se de um mártir, a beatificação. Em troca, quando não se trata de mártires, a Igreja exige pru-dentemente, inclusive quando a discussão tem levado ao resultado de que um servo de Deus praticou todas as virtudes cristãs em grau heróico, que se produza uma confirma-ção por parte de Deus, ou seja, um milagre”. Após as últimas alterações no processo de canonização, declara-se após a constatação da intercessão em um milagre Beato e, pos-teriormente, após outro, Santo.

Esta introdução serviu para mostrar que ao longo da história houve trans-formações no processo que leva a Igreja a declarar santo um de seus falecidos membros. Quando se trata do processo

de santificação de um papa, é ainda mais interessante. Por duas vezes o papa João XXIII

“quase” foi declarado santo. Durante o Concílio Vaticano II, alguns membros, encabeçados pelo bispo de Ivrea, dom Bettazzi e pelo Cardeal Leo Joseph Suenens, com apoio, sobretudo, de bis-pos do terceiro mundo, fizeram um pe-dido formal ao papa Paulo VI, pela sua canonização. Chegaram mesmo a reco-lher assinaturas entre os Padres Con-ciliares. Propunham que o papa João XXIII fosse canonizado por aclamação conciliar, como se fazia na Igreja Primi-tiva. O papa Paulo VI não aceitou, entre outras coisas, porque havia um grupo, ainda que minoritário, que via na ca-nonização de João XXIII um modo de desvalorizar seu antecessor, o papa Pio XII. De fato, em 1965, com autorização de Paulo VI deram início ao processo de canonização dos dois papas simul-taneamente. Mas havia outro motivo: a canonização do “papa do Concílio” po-deria fazer com que o próprio Concílio perdesse seu foco. Contam que também o papa João Paulo II queria canonizar João XXIII como parte dos festejos da virada do milênio, embora não o tenha feito. Apenas o beatificou, em 3 de se-tembro de 2000, na praça de São Pedro.

O jornalista Kenneth L. Woodwaard publicou um livro em 1990 (Making Saints: How the Catholic Church De-

termines Who Becomes a Saint, Who Doesn’t, and Why) com análises inte-ressantes sobre a canonização de papas. Ele observou que, dos 260 papas que antecederam João XXIII, 81 foram re-conhecidos como santos. Entre os 48 papas que sucederam a Pedro, 47 foram declarados santos. Até o ano 1100, mais 30 foram canonizados. Depois disso, em 900 anos, somente 3 foram cano-nizados. O último papa a ser declarado santo foi Pio X (1903-1914), em 1954. Outra questão levantada por esse jor-nalista é justamente os critérios que le-varam Pio XII a canonizar Pio X, um papa que travou uma guerra contra os “modernistas” e criou um clima anti-in-telectual e não a Leão XIII (1878-1903), o papa da “Rerum Novarum”, encíclica que abriu a Igreja à defesa da justiça so-cial, ou mesmo, Bento XV (1914-1922) “que corajosamente denunciou o horror da primeira guerra mundial”.

Participação da diocese em Encontro

Provincial do SAV

Sete representantes da diocese de Campo Mourão participaram do

Encontro Provincial do SAV - Servi-ço de Animação Vocacional, realiza-do no Colégio Santo Inácio em Ma-ringá, no dia 5 de junho. Participaram 62 pessoas, oriundas das 4 dioceses que compõem a Província.

Irmã Jeane Adeline Szeremeta FC, uma das representantes da diocese de Campo Mourão, fez o repasse das conclusões do 3° Congresso Vocacio-nal do Brasil, desafios da Pastoral Vo-cacional e as propostas assumidas no Encontro do Regional Sul 2, a partir

do 3º Congresso. Foram escolhidas as seguintes propostas, para que se-jam vivenciadas no biênio 2011/2012, nas dioceses:

1. Reunir-se com todas as pastorais e movimentos no trabalho vocacional para desenvolver com planejamento a formação de conjunto;

2. Criar e intensificar as escolas de formação para animadores vocacio-nais nas diversas dioceses e regionais;

3. Acompanhar o vocacionado pes-soal e comunitariamente;

4. Ser presença nos locais de en-contro de nossa juventude.

A coordenação diocesana da cate-quese realizou uma reunião no dia 28 de maio, em Campo Mourão. Entre os assuntos, foram definidas as datas para a realização da Escola Bíblico-Catequética para formadores de cate-

quistas por decanatos. A reunião foi conduzida pela coordenadora dioce-sana Maria do Carmo C. Machado e contou com a presença do assessor diocesano da catequese Pe. José Car-los Kraus Ferreira.

Escola Bíblico-Catequética começa em agosto

CALENDÁRIO DA ESCOLA NOS DECANATOS:

Decanato Data LocalJuranda 13 de agosto Campina da LagoaCampo Mourão 27 de agosto Campo Mourão (Centro Catequético)Iretama 28 de agosto IretamaEngenheiro Beltrão 24 de setembro Engenheiro BeltrãoGoioerê 22 de outubro Goioerê (Nossa Sra. das Candeias)

Em todos os encontros o horário será das 8h30 às 17h.

Ir. Jeane no Encontro Provincial

Mantenha-se atualizado quanto aos assuntos da Igreja, da Diocese e de sua

paróquia, visitando constantemente o site www.diocesecampomourao.com.br

www.diocesecampomourao.com.br

A intenção geral é para que os cristãos continuem a aliviar o sofrimento material e espiritual dos doentes, especialmente nos países mais pobres.

Intenção missionária: Pelas religiosas que trabalham em territórios de missão, para que sejam testemunhas da alegria do Evangelho e sinal vivo do amor de Jesus Cristo.

Na última reunião do clero, dia 19 de maio, foi apresentado e apro-

vado o 19º Plano da Ação Evangeli-zadora da Diocese de Campo Mou-rão: verdadeiramente um momento histórico. Todos nós, diocesanos, es-perávamos ansiosos por esta notícia.

Lembro que não foi uma espe-ra passiva, pois através de orações, sugestões e contribuições das mais diversas possíveis nos sentimos en-volvidos nesse Plano. Acredito que nossas comunidades estão dispostas para receber com carinho o Plano e colocar os projetos elaborados em prática. Claro que, para acontecer na base, tudo isso, se faz necessário

apoio, incentivo, discernimento e, principalmente, coragem da parte de todos.

Nós, como Igreja Diocesana, cla-mávamos por uma orientação mais segura e, graças a Deus e a colabo-ração de todos, o sonho começa a se tornar realidade. Quem ama planeja, contribui e espera; é esse amor que tem motivado e acompanhado a ela-boração de nosso Plano e, com cer-teza, não será diferente na execução do mesmo.

Pe. Valdecir Liss, pároco da paróquia - Nossa Senhora do Caravaggio, Lar Paraná

Quem ama também planeja

Página PáginaJulho 2011 Julho 201106 07

Vivemos num mundo que nos desafia e interpela a todo o momento. Em

nome da liberdade, da defesa dos di-reitos individuais são criadas leis, para “proteger os direitos” dos cidadãos, desconsiderando muitas vezes as leis naturais, a ética. Elegemos nossos re-presentantes e é sua atribuição no Con-gresso Nacional propor e votar leis, ca-bendo ao governo garanti-las desde que não criem conflitos que comprometem a ética na política, que não firam os va-lores humanos essenciais.

Bem lembra a CNBB que a diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural. As Sagradas Escrituras, por sua vez, revelam que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança e os

Maria Joana Titton Calderari - membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECIL-CAM e Ensino Religioso-PUC- [email protected]

Novos desafios diante da realidade...destinou a ser uma só carne (cf. Gn 1,27; 2,24). Assim, a família é o âmbito ade-quado para a plena realização humana, o desenvolvimento das diversas gerações e constitui o maior bem das pessoas.

Por certo temos que respeitar as pes-soas que sentem atração sexual exclu-siva ou predominante pelo mesmo sexo e repudiar todo tipo de discriminação e violência que fere sua dignidade de pessoa humana. Mas, “equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma. É um fato real que a família é um recurso humano e social incomparável, além de ser também uma grande benfeitora da humanidade. Ela favorece a integra-ção de todas as gerações, dá amparo aos doentes e idosos, socorre os desem-pregados e pessoas portadoras de defi-ciência. Portanto têm o direito de ser

valorizada e protegida pelo Estado”, reflete a CNBB

através de seus bispos.Cabe a Igreja defender de todas as formas

a instituição familiar conforme ao desígnio de Deus, fundamentada no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mu-lher, abertos à procriação e educação dos filhos. A família é tão fundamental para a pessoa que o Senhor elevou o Matrimô-nio à dignidade de Sacramento.

Como ficam agora as uniões está-veis entre pessoas do mesmo sexo que recebem agora em nosso país reconhe-cimento do Estado? Essas uniões serão equiparadas à família? E as crianças oriundas desses relacionamentos como serão tratadas pela sociedade? Pela es-cola? Pela Igreja? Haverá leis suficien-tes para proteger seus direitos, impedir todas as formas de bullying dos colegui-nhas maldosos? São tantas a interroga-ções, as dúvidas, os desafios diante da inquietante realidade que nos cerca...

Precisamos de muita LUZ!!! Faze-mos nossas as preces dos bispos pe-dindo que “Jesus Cristo Ressuscitado, fonte de Vida e Senhor da história, que nasceu, cresceu e viveu na Sagrada Família de Nazaré, pela intercessão da Virgem Maria e de São José, seu es-poso, ilumine o povo brasileiro e seus governantes no compromisso pela pro-moção e defesa da família.”

O Dízimo de A a Z

Mais de 3 mil participam de Pentecostes

A Congregação da Sagrada Fa-mília de Bérgamo foi fundada por Santa Paula Elizabete Ce-

rioli (Constância Onorata) em 1863, em Bérgamo, Itália.

Paula Elizabete, nascida em 28 de janeiro de 1816 em Soncino (Cremo-na), passou por várias etapas de vida: esposa, mãe, religiosa e fundadora.

Ainda jovem, com 19 anos, seguindo a vontade dos pais, os nobres Cerioli, casa-se com um rico viúvo, Gaetano Tassis, este com 58 anos. Desta união nascem quatro filhos, morrendo todos prematuramente com exceção de Car-los, que viveu até os 16 anos. Para com este filho, Paula (Constância) dedicou todo seu amor e afeto; quando acome-tido por uma grave doença, já no leito de morte, consola a mãe com palavras proféticas: “Não chores, mamãe, o Se-nhor te dará muitos outros filhos”.

Ela mãe sem filhos, é iluminada pelo mistério de nossa Senhora que, junto à cruz, ouve de seu Filho Jesus, morrente: “Mulher eis o teu filho”, e se abre a uma nova maneira de viver como mãe, acolhendo e se deixando guiar em sua vocação materna pelos apelos de Deus nos filhos sem mãe e sem esperança de futuro, especial-mente da classe camponesa.

A caridade herdada da mãe sem-pre fez com que ela se preocupasse com os mais necessitados, mas algo lhe faltava. As palavras do filho em leito de morte tocavam-na profunda-mente. Abandonando os privilégios da sua condição nobre, em 1857 assu-miu o nome de Irmã Paula Elisabete, consagrando-se totalmente a Deus e acolhendo em seu palácio meninas pobres e órfãs, dando início ao Ins-tituto das Irmãs da Sagrada Família.

Insistindo na oração junto ao Senhor para que a fizesse encontrar a pessoa certa para iniciar os trabalhos junto aos meninos (primeira inspiração que havia sentido após a morte de seu filho Car-los), a providência lhe apresenta um jo-

vem, João Capponi, com quem, no dia 4 de novembro de 1863, com a benção do bispo e do cônego Valsecchi inicia o Instituto masculino, inaugurando a Congregação dos irmãos e padres da Sagrada Família. Na total doação de si, a condessa Constância tornou-se a sim-ples irmã Paula Elisabete, vivendo em suas casas, com suas irmãs, irmãos e filhos de maneira pobre com os pobres.

Paula Elizabete morreu na véspera do Natal de 1865, aos 49 anos de idade, deixando um grande exemplo de vida cristã. Suas obras cresceram e a seu exemplo, seus seguidores inspirados pela espiritualidade da Sagrada Famí-lia, são chamados à missão de evange-lizar e educar, para comunicar a todos a paternidade e maternidade de Deus que a todos ama e quer feliz. Foi proclama-da bem-aventurada, pelo Papa Pio XII em 1950 e aos 16 de maio de 2004, João Paulo II a declarou Santa.

Carisma: Dar futuro a quem não tem futuroO Carisma não é um bem para si,

mas para todos. Os religiosos da Sagrada Família, inspirando-se em Santa Paula, buscam, com ações pas-

torais e educativas, agir em prol da família, das crianças, dos jovens, da Igreja e do mundo, dan-do futuro a quem não tem futuro, possibilitan-do uma vida cada vez mais digna, sobretudo por meio da educação. O lema evangelizar educan-do fundamenta as ações concretas da Congregação.

O carisma cerioliano, além da Itá-lia, é vivenciado na Suíça, em Mo-çambique e no Brasil.

Brasil: 60 anos de presençaNo ano da beatificação da Fundadora,

o Superior Geral de então, Pe. Leonar-do Cusatis, foi convidado pela Santa Sé a assumir a direção espiritual da orga-nização filantrópica que levava o nome do próprio Pontífice Pio XII. A “Obra Pio XII” visava oferecer aos jovens órfãos da II Guerra Mundial, da Itália meridional, a esperança de um futuro melhor com o trabalho nas fazendas brasileiras. O projeto vinha de encontro aos ideais da Fundadora de promover as jovens gerações camponesas.

Foi assim que três padres da Sagra-da Família, acompanhando aproxi-madamente 100 jovens, chegaram ao Brasil no dia vinte e quatro de maio de 1951.

Esta primeira missão serviu para que os padres da Congregação se apaixonassem pelo povo brasileiro com suas riquezas e suas misérias. Superando inúmeras dificuldades, aos poucos conseguiram estruturar-se como ‘Delegação da Sagrada Família para o Brasil’ e espalhando-se, abri-ram comunidades nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Bahia.

Presença na Diocese de Campo MourãoCom o intuito de expandir o ideal

educativo e de transformação social

herdado por Santa Paula, a Congregação da Sagrada Família, em acordo com o então bispo diocesano, dom Virgílio de Pauli, assume os cuidados pastorais da paró-quia São João Batista em Peabiru, em 25 de janeiro de 1987 com a posse de Pe. Ricardo Bravi (in memo-

riam) como pároco, juntamente com o Irmão Franco Giassi. Neste mesmo ano chega também o Pe. Jerônimo Zonca (pároco até janeiro de 2011). Desde então passaram vários padres da Congregação pela paróquia e dio-cese: Pe. Pedro Rossoni, Pe. Marcos Ceroni, Pe. Daniel Busetti, Pe. Ange-lo Fratus, Pe. Ezio Bono, Pe. Aurélio Fratus, Pe. Jucelino Gomes, Pe. Fio-renzo Longhi, Pe. Cezar Luciano, Pe. Ottorino Assolari (bispo de Serrinha-BA) e Pe. Ettore Dotti, nomeado bis-po de Naviraí-MS.

Além dos cuidados pastorais da pa-róquia São João Batista, os religiosos atuam na Escola São José, com ensi-no em período integral, no Seminário Menor Sagrada Família e no Lar Car-linhos Cerioli.

Atualmente a comunidade religiosa é formado por Pe. Luca Pelis, supe-rior local; Pe. Wagner Zacarias Rufi-no, pároco e Pe. Paulo Cezar, forma-dor no seminário e vigário paroquial. O clima familiar, comunitário e caris-mático, tão querido por Santa Paula, é favorecido também pela presença das Irmãs da Sagrada Família (Ir. Palma Rosa, Ir. Francismara e Ir. Maria), que atuam na pastoral, especificamente na Pastoral da Criança.

Contatos com a Congregção: residência paroquial, fone (44) 3531-2025; Casa Regional, fone (11) 4789-1549; Seminário Me-nor, fone (44) 3531-2263 e Semi-nário Maior, fone (41) 3335-2819. Site: www.csfbrasil.com.br

Congregação da Sagrada Família de Bérgamo

Pe. Lucas, Pe. Paulo, Ir. Osvaldo, Pe. Cesar Presença na Diocese de Campo Mourão

Santa Paula Elizabete Cerioli

Logo dos 60 anos de presença do Brasil

“Para o êxito do trabalho, precisamos contar com a participação de todos.”

Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, falando sobre a CDAE - Coordenação Diocesana da Ação Evangelizadora, que ele assumiu recentemente

C ContribuiçãoO dízimo é a participação do ba-

tizado consciente na manutenção e sustentação de sua comunidade, paróquia e diocese. Como Jesus, a Igreja necessita de bens materiais para evangelizar. Para tanto, conta com a contribuição de cada católi-co, através do dízimo e das ofertas. Ser dizimista é participar, inclusi-ve com a partilha de seus bens, na missão deixada por Jesus á Igreja.

DDinheiroO dízimo é contribuição que

se faz, basicamente, em dinhei-ro. Assim a comunidade pode utilizá-lo de acordo com as suas necessidades. A Igreja não amal-diçoa o dinheiro, mas lembra sem cessar que ele não pode substituir a Deus. Ao recebê-lo dos dizi-mistas ela o usa discernimento e é administrado por uma equipe idônea em cada comunidade. Ser dizimista é valorizar o dinheiro enquanto fruto do trabalho e par-tilhá-lo com a comunidade.

Pe. Cristovam Iubel - Editora Pão e VinhoColaboração: Assessor dioce-sano da Pastoral do Dízimo Di-ácono Artur Baretta

Pelos menos 30 paró-quias da diocese de

Campo Mourão participa-ram do Pentecostes, no dia 5 de junho, no Seminário São

José, em Campo Mourão. Aproximadamente 3.500

pessoas ouviram a mensa-gem do pregador Pe. Alir Sanagiotto, que era da dioce-

se do Rio de Janeiro e, atual-mente, está na paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa.

De acordo com o coor-denador diocesano da RCC

- Renovação Carismática Católica, Claudinei Grella, este ano o número de parti-cipantes foi superior ao do ano 2010.

Pentecostes

Página PáginaJulho 2011 Julho 201106 07

Vivemos num mundo que nos desafia e interpela a todo o momento. Em

nome da liberdade, da defesa dos di-reitos individuais são criadas leis, para “proteger os direitos” dos cidadãos, desconsiderando muitas vezes as leis naturais, a ética. Elegemos nossos re-presentantes e é sua atribuição no Con-gresso Nacional propor e votar leis, ca-bendo ao governo garanti-las desde que não criem conflitos que comprometem a ética na política, que não firam os va-lores humanos essenciais.

Bem lembra a CNBB que a diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural. As Sagradas Escrituras, por sua vez, revelam que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança e os

Maria Joana Titton Calderari - membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECIL-CAM e Ensino Religioso-PUC- [email protected]

Novos desafios diante da realidade...destinou a ser uma só carne (cf. Gn 1,27; 2,24). Assim, a família é o âmbito ade-quado para a plena realização humana, o desenvolvimento das diversas gerações e constitui o maior bem das pessoas.

Por certo temos que respeitar as pes-soas que sentem atração sexual exclu-siva ou predominante pelo mesmo sexo e repudiar todo tipo de discriminação e violência que fere sua dignidade de pessoa humana. Mas, “equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma. É um fato real que a família é um recurso humano e social incomparável, além de ser também uma grande benfeitora da humanidade. Ela favorece a integra-ção de todas as gerações, dá amparo aos doentes e idosos, socorre os desem-pregados e pessoas portadoras de defi-ciência. Portanto têm o direito de ser

valorizada e protegida pelo Estado”, reflete a CNBB

através de seus bispos.Cabe a Igreja defender de todas as formas

a instituição familiar conforme ao desígnio de Deus, fundamentada no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mu-lher, abertos à procriação e educação dos filhos. A família é tão fundamental para a pessoa que o Senhor elevou o Matrimô-nio à dignidade de Sacramento.

Como ficam agora as uniões está-veis entre pessoas do mesmo sexo que recebem agora em nosso país reconhe-cimento do Estado? Essas uniões serão equiparadas à família? E as crianças oriundas desses relacionamentos como serão tratadas pela sociedade? Pela es-cola? Pela Igreja? Haverá leis suficien-tes para proteger seus direitos, impedir todas as formas de bullying dos colegui-nhas maldosos? São tantas a interroga-ções, as dúvidas, os desafios diante da inquietante realidade que nos cerca...

Precisamos de muita LUZ!!! Faze-mos nossas as preces dos bispos pe-dindo que “Jesus Cristo Ressuscitado, fonte de Vida e Senhor da história, que nasceu, cresceu e viveu na Sagrada Família de Nazaré, pela intercessão da Virgem Maria e de São José, seu es-poso, ilumine o povo brasileiro e seus governantes no compromisso pela pro-moção e defesa da família.”

O Dízimo de A a Z

Mais de 3 mil participam de Pentecostes

A Congregação da Sagrada Fa-mília de Bérgamo foi fundada por Santa Paula Elizabete Ce-

rioli (Constância Onorata) em 1863, em Bérgamo, Itália.

Paula Elizabete, nascida em 28 de janeiro de 1816 em Soncino (Cremo-na), passou por várias etapas de vida: esposa, mãe, religiosa e fundadora.

Ainda jovem, com 19 anos, seguindo a vontade dos pais, os nobres Cerioli, casa-se com um rico viúvo, Gaetano Tassis, este com 58 anos. Desta união nascem quatro filhos, morrendo todos prematuramente com exceção de Car-los, que viveu até os 16 anos. Para com este filho, Paula (Constância) dedicou todo seu amor e afeto; quando acome-tido por uma grave doença, já no leito de morte, consola a mãe com palavras proféticas: “Não chores, mamãe, o Se-nhor te dará muitos outros filhos”.

Ela mãe sem filhos, é iluminada pelo mistério de nossa Senhora que, junto à cruz, ouve de seu Filho Jesus, morrente: “Mulher eis o teu filho”, e se abre a uma nova maneira de viver como mãe, acolhendo e se deixando guiar em sua vocação materna pelos apelos de Deus nos filhos sem mãe e sem esperança de futuro, especial-mente da classe camponesa.

A caridade herdada da mãe sem-pre fez com que ela se preocupasse com os mais necessitados, mas algo lhe faltava. As palavras do filho em leito de morte tocavam-na profunda-mente. Abandonando os privilégios da sua condição nobre, em 1857 assu-miu o nome de Irmã Paula Elisabete, consagrando-se totalmente a Deus e acolhendo em seu palácio meninas pobres e órfãs, dando início ao Ins-tituto das Irmãs da Sagrada Família.

Insistindo na oração junto ao Senhor para que a fizesse encontrar a pessoa certa para iniciar os trabalhos junto aos meninos (primeira inspiração que havia sentido após a morte de seu filho Car-los), a providência lhe apresenta um jo-

vem, João Capponi, com quem, no dia 4 de novembro de 1863, com a benção do bispo e do cônego Valsecchi inicia o Instituto masculino, inaugurando a Congregação dos irmãos e padres da Sagrada Família. Na total doação de si, a condessa Constância tornou-se a sim-ples irmã Paula Elisabete, vivendo em suas casas, com suas irmãs, irmãos e filhos de maneira pobre com os pobres.

Paula Elizabete morreu na véspera do Natal de 1865, aos 49 anos de idade, deixando um grande exemplo de vida cristã. Suas obras cresceram e a seu exemplo, seus seguidores inspirados pela espiritualidade da Sagrada Famí-lia, são chamados à missão de evange-lizar e educar, para comunicar a todos a paternidade e maternidade de Deus que a todos ama e quer feliz. Foi proclama-da bem-aventurada, pelo Papa Pio XII em 1950 e aos 16 de maio de 2004, João Paulo II a declarou Santa.

Carisma: Dar futuro a quem não tem futuroO Carisma não é um bem para si,

mas para todos. Os religiosos da Sagrada Família, inspirando-se em Santa Paula, buscam, com ações pas-

torais e educativas, agir em prol da família, das crianças, dos jovens, da Igreja e do mundo, dan-do futuro a quem não tem futuro, possibilitan-do uma vida cada vez mais digna, sobretudo por meio da educação. O lema evangelizar educan-do fundamenta as ações concretas da Congregação.

O carisma cerioliano, além da Itá-lia, é vivenciado na Suíça, em Mo-çambique e no Brasil.

Brasil: 60 anos de presençaNo ano da beatificação da Fundadora,

o Superior Geral de então, Pe. Leonar-do Cusatis, foi convidado pela Santa Sé a assumir a direção espiritual da orga-nização filantrópica que levava o nome do próprio Pontífice Pio XII. A “Obra Pio XII” visava oferecer aos jovens órfãos da II Guerra Mundial, da Itália meridional, a esperança de um futuro melhor com o trabalho nas fazendas brasileiras. O projeto vinha de encontro aos ideais da Fundadora de promover as jovens gerações camponesas.

Foi assim que três padres da Sagra-da Família, acompanhando aproxi-madamente 100 jovens, chegaram ao Brasil no dia vinte e quatro de maio de 1951.

Esta primeira missão serviu para que os padres da Congregação se apaixonassem pelo povo brasileiro com suas riquezas e suas misérias. Superando inúmeras dificuldades, aos poucos conseguiram estruturar-se como ‘Delegação da Sagrada Família para o Brasil’ e espalhando-se, abri-ram comunidades nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Bahia.

Presença na Diocese de Campo MourãoCom o intuito de expandir o ideal

educativo e de transformação social

herdado por Santa Paula, a Congregação da Sagrada Família, em acordo com o então bispo diocesano, dom Virgílio de Pauli, assume os cuidados pastorais da paró-quia São João Batista em Peabiru, em 25 de janeiro de 1987 com a posse de Pe. Ricardo Bravi (in memo-

riam) como pároco, juntamente com o Irmão Franco Giassi. Neste mesmo ano chega também o Pe. Jerônimo Zonca (pároco até janeiro de 2011). Desde então passaram vários padres da Congregação pela paróquia e dio-cese: Pe. Pedro Rossoni, Pe. Marcos Ceroni, Pe. Daniel Busetti, Pe. Ange-lo Fratus, Pe. Ezio Bono, Pe. Aurélio Fratus, Pe. Jucelino Gomes, Pe. Fio-renzo Longhi, Pe. Cezar Luciano, Pe. Ottorino Assolari (bispo de Serrinha-BA) e Pe. Ettore Dotti, nomeado bis-po de Naviraí-MS.

Além dos cuidados pastorais da pa-róquia São João Batista, os religiosos atuam na Escola São José, com ensi-no em período integral, no Seminário Menor Sagrada Família e no Lar Car-linhos Cerioli.

Atualmente a comunidade religiosa é formado por Pe. Luca Pelis, supe-rior local; Pe. Wagner Zacarias Rufi-no, pároco e Pe. Paulo Cezar, forma-dor no seminário e vigário paroquial. O clima familiar, comunitário e caris-mático, tão querido por Santa Paula, é favorecido também pela presença das Irmãs da Sagrada Família (Ir. Palma Rosa, Ir. Francismara e Ir. Maria), que atuam na pastoral, especificamente na Pastoral da Criança.

Contatos com a Congregção: residência paroquial, fone (44) 3531-2025; Casa Regional, fone (11) 4789-1549; Seminário Me-nor, fone (44) 3531-2263 e Semi-nário Maior, fone (41) 3335-2819. Site: www.csfbrasil.com.br

Congregação da Sagrada Família de Bérgamo

Pe. Lucas, Pe. Paulo, Ir. Osvaldo, Pe. Cesar Presença na Diocese de Campo Mourão

Santa Paula Elizabete Cerioli

Logo dos 60 anos de presença do Brasil

“Para o êxito do trabalho, precisamos contar com a participação de todos.”

Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, falando sobre a CDAE - Coordenação Diocesana da Ação Evangelizadora, que ele assumiu recentemente

C ContribuiçãoO dízimo é a participação do ba-

tizado consciente na manutenção e sustentação de sua comunidade, paróquia e diocese. Como Jesus, a Igreja necessita de bens materiais para evangelizar. Para tanto, conta com a contribuição de cada católi-co, através do dízimo e das ofertas. Ser dizimista é participar, inclusi-ve com a partilha de seus bens, na missão deixada por Jesus á Igreja.

DDinheiroO dízimo é contribuição que

se faz, basicamente, em dinhei-ro. Assim a comunidade pode utilizá-lo de acordo com as suas necessidades. A Igreja não amal-diçoa o dinheiro, mas lembra sem cessar que ele não pode substituir a Deus. Ao recebê-lo dos dizi-mistas ela o usa discernimento e é administrado por uma equipe idônea em cada comunidade. Ser dizimista é valorizar o dinheiro enquanto fruto do trabalho e par-tilhá-lo com a comunidade.

Pe. Cristovam Iubel - Editora Pão e VinhoColaboração: Assessor dioce-sano da Pastoral do Dízimo Di-ácono Artur Baretta

Pelos menos 30 paró-quias da diocese de

Campo Mourão participa-ram do Pentecostes, no dia 5 de junho, no Seminário São

José, em Campo Mourão. Aproximadamente 3.500

pessoas ouviram a mensa-gem do pregador Pe. Alir Sanagiotto, que era da dioce-

se do Rio de Janeiro e, atual-mente, está na paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa.

De acordo com o coor-denador diocesano da RCC

- Renovação Carismática Católica, Claudinei Grella, este ano o número de parti-cipantes foi superior ao do ano 2010.

Pentecostes

Página PáginaJulho 2011 Julho 2011

Julho

08 05

Estimados irmãos e irmãs, no dia 29 de junho celebramos a soleni-

dade dos apóstolos Pedro e Paulo (no Brasil a cerimônia litúrgica se dá no domingo seguinte ao dia 29), consa-grados pela tradição como colunas da Igreja. Nesta ocasião ocorre também a coleta denominada “Óbolo de São Pedro”, realizada nas igrejas de todo o mundo e endereçada ao Santo Padre, enquanto sucessor do Beato Pedro na Sé Romana. Assim sendo, temos oportunidade de presenciar e tomar parte no ministério da caridade exer-cido pela Igreja, que enriquecida pela graça de Cristo é medianeira da Salva-ção e, seguindo os passos do Mestre continuamente coloca-se junto aos so-fridos e desamparados. Cumpre notar, que a caridade é dimensão intrínseca ao próprio ser da Igreja e que nela se faz presente desde suas origens.

Segundo o testemunho dos Atos dos Apóstolos os cristãos “perseveravam no ensinamento dos apóstolos, na co-munhão fraterna, na fração do pão e nas orações” (2,42). Além disso, “tudo entre eles era comum... Não havia en-tre eles necessitado algum” (4.32.34).

Óbolo de São Pedro: história e significadoA instituição dos sete diáconos em At 6,1-7, cuja tarefa seria prestar assistência aos necessitados confirma a preocupação constante na Igreja antiga, a fim de que nenhum membro tivesse sua dignidade violada e todos fossem realmente “um só coração e uma só alma” (4,32). Em 1Cor 16 Paulo nos informa acerca de uma co-leta feita nas Igrejas da Ásia Menor em favor da comunidade de Jerusalém, com efeito, em Rm 15,25-26 lemos são Paulo afirmar: “Mas agora vou a Jerusalém, a serviço dos santos. A Macedônia e a Acaia houveram por bem participar de alguma forma das necessidades dos santos de Je-rusalém que estão na pobreza”.

Da mesma forma, a tradição posterior sempre reafirmou a forte índole caritati-va do cristianismo, que nos momentos de carestia, peste ou guerra jamais deixou de prestar ouvidos às necessidades do ser hu-mano, fossem eles cristãos ou não. Desde muito cedo a Igreja de Roma se destacou neste ministério. Com a decadência impe-rial a partir de 375, com a invasão da Eu-ropa pelos povos bárbaros, o papa, além de líder religioso, passou a desempenhar função diplomática e social, a ponto de ser considerado o defensor da cidade de Roma

e do povo cris-tão. Baste-nos recordar a atua-

ção de Leão I (440-460) impedindo Átila, rei dos hunos de destruir Roma em 452. Entretanto, isso é eco de tradições eclesiais mais antigas, pois em carta dirigida à Igre-ja Romana em 117, Santo Inácio, bispo de Antioquia diz que esta é “digna de Deus. Digna de honra, digna de ser chamada fe-liz, digna de louvor, digna de sucesso, dig-na de pureza, que preside ao amor, que por-ta a lei de Cristo, que porta o nome do Pai”.

Não menos eloquente é o testemunho de Dionísio, bispo de Alexandria, que em 170 escreveu: “Desde o início (a Igreja de Roma) costumava tratar o conjunto dos cristãos com indefectível generosidade e enviar contribuições para muitas Igrejas em todas as cidades, por vezes alivian-do a aflição das que se encontravam em necessidade, outras vezes provendo os meios de subsistência de seus irmãos em dificuldades”. Assim sendo, no séc. VIII, quando, por meio do trabalho missioná-rio de santo Agostinho de Cantuária, os Anglos-saxões abraçaram a fé cristã, sen-tiram-se de tal modo unidos ao Bispo de Roma que decidiram enviá-lo anualmente uma quantia financeira como auxílio ao serviço dos cristãos necessitados. Nascia assim o Denarius Sancti Petri (esmola de

São Pedro), a coleta que hoje conhece-mos como Óbolo de São Pedro.

Em 1871, através da encíclica Saepe venerabilis o Papa Pio IX enfatizou a im-portância deste gesto concreto dos cris-tãos, sobretudo por duas razões: enquanto manifestação da unidade visível da Igreja expressa na comunhão com o Santo Pa-dre e exercício do ministério da caridade ensinado por Nosso Senhor e tão caro à fé cristã. Com os recursos do Óbolo de São Pedro o Papa sustenta diversos projetos de promoção e defesa da vida em regiões empobrecidas, como é caso da África e da Índia. São sementes do Verbo divino que se espalham pelo mundo, a fim de que o mundo creia e crendo alcance a vida eterna. Tomemos parte nas inicia-tivas do papa, continuando assim esta notável e bela tradição eclesial.

Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto,

3º ano de Teologia

O Pe. Ettore Dotti foi nomeado bispo da recém criada diocese de Naviraí-MS. Ele pertence à Congregação Sagrada Família e já trabalhou em Peabiru e Ivailândia, na diocese de Campo Mourão. Pe. Ettore será ordenado bispo em Serrinha-BA, no dia 22 de julho. No dia 31 de julho será empossado bispo diocesano de Naviraí. Padres e leigos são convidados a participar das celebrações, na medida do possível.

Fraternidade e Juventude será o tema da Campanha da Fraternidade de 2013. A escolha foi feita no dia 15 de junho, pelo Consep - Conselho Episcopal Pastoral. O tema foi propos-to pelo Setor Juventude da CNBB, que recolheu cerca de 300 mil assinaturas junto aos jovens do Brasil. O Consep também aprovou o cartaz da CF 2012, que terá como tema “Fraternidade e Saúde Pública” e lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”. Fonte: CNBB

A arquidiocese de Curitiba realizou dia 16 de junho a 5ª edição do En-contro de Comunicadores. O objetivo principal foi de capacitar os agentes sobre como montar uma Pascom - Pas-toral da Comunicação, nas paróquias,

conforme instrução da CNBB. Fonte: arquidiocesedecuritiba.org.br

O Simpósio Internacional sobre “Células-Tronco Adultas: a ciência e o futuro do ser humano e da cultura”, foi apresentando em junho na sala de imprensa da Santa Sé, no Vaticano. O encontro será de 9 a 11 de novembro, na sala do Sínodo. Fonte: Portal Católico

O Hallel 2011 será nos dias 5 e 6 de novembro. Fonte: arquimaringa.org.br

Na oração do Angelus, dia 19 de junho, em San Marino, o papa Bento XVI recordou que 20 de junho é o dia da Jornada Mundial dos Refugiados. Em 2011, celebra-se 60 anos da adoção da Convenção Internacional que protege os perseguidos e obrigados e fugir dos próprios países. Fonte: Canção Nova

A Comissão da Rota do Rosário esteve reunida no dia 16 de junho, em Bandeirantes. Entre os assuntos tratados, esteve o III Seminário de Tu-rismo Religioso e Sustentável do Norte Pioneiro, que acontecerá em Ribeirão Claro-PR, no dia 17 de setembro. Fonte: diocesejacarezinho.com.br

João XXIII: duas vezes quase santo!

Pe. Luiz Antonio Belini, pároco de Quinta do Sol

Pe. Carlos e neocomungantes

No dia primeiro de maio último, o papa Bento XVI declarou beato ao

falecido papa João Paulo II. Foi algo ex-cepcional, já que os prazos do processo não foram seguidos exatamente como mandam as regras atuais. Mas quem não se lembra de seu funeral, quando a multidão de fiéis ali presentes começou a pedir sua canonização: “santo subito”, ou seja, santo já!

Desde seus inícios, a Igreja teve mui-to carinho para com as pessoas que vi-veram fielmente sua fé. Sobretudo os mártires – aqueles que foram assassi-nados em defesa da fé – impressiona-ram a comunidade eclesial. A certeza de que aqueles que deram sua vida em testemunho de Cristo estão na glória de Deus e intercedem junto a Ele por seus irmãos e irmãs, fizeram com que a Igre-ja lhes rendesse veneração e invocação.

Nos primeiros séculos, cheios de per-seguições aos cristãos, bastava a certe-za do martírio para que a comunidade crente venerasse o mártir. Com o fim das perseguições, essa veneração se ampliou para aqueles que viveram heroicamente as virtudes cristãs, de modo particular eremitas, bispos e doutores da Igreja. Entre os séculos VI e X, a veneração aos santos aumentou muito, embora estives-se fundamentada somente em relatos de milagres. Para coibir abusos e equívo-

cos, as autoridades eclesiásticas tiveram que intervir. Esta intervenção foi cres-cente, até que, a partir de 1234, o direito de declarar alguém santo foi reservado unicamente ao papa. O próprio processo que antecede à canonização passou por várias transformações, a ponto de hoje, para quem não tem um contato com o processo mais detalhadamente, parecer estar unicamente na dependência dos milagres.

Paolo Molinari, que escreve o verbete Canonização para a enciclopédia católica Sacramuntum Mundi, afirma que, feita a investigação sobre a vida e conduta, “se o resultado é favorável se proclama o grau extraordinário das virtudes e, tratando-se de um mártir, a beatificação. Em troca, quando não se trata de mártires, a Igreja exige pru-dentemente, inclusive quando a discussão tem levado ao resultado de que um servo de Deus praticou todas as virtudes cristãs em grau heróico, que se produza uma confirma-ção por parte de Deus, ou seja, um milagre”. Após as últimas alterações no processo de canonização, declara-se após a constatação da intercessão em um milagre Beato e, pos-teriormente, após outro, Santo.

Esta introdução serviu para mostrar que ao longo da história houve trans-formações no processo que leva a Igreja a declarar santo um de seus falecidos membros. Quando se trata do processo

de santificação de um papa, é ainda mais interessante. Por duas vezes o papa João XXIII

“quase” foi declarado santo. Durante o Concílio Vaticano II, alguns membros, encabeçados pelo bispo de Ivrea, dom Bettazzi e pelo Cardeal Leo Joseph Suenens, com apoio, sobretudo, de bis-pos do terceiro mundo, fizeram um pe-dido formal ao papa Paulo VI, pela sua canonização. Chegaram mesmo a reco-lher assinaturas entre os Padres Con-ciliares. Propunham que o papa João XXIII fosse canonizado por aclamação conciliar, como se fazia na Igreja Primi-tiva. O papa Paulo VI não aceitou, entre outras coisas, porque havia um grupo, ainda que minoritário, que via na ca-nonização de João XXIII um modo de desvalorizar seu antecessor, o papa Pio XII. De fato, em 1965, com autorização de Paulo VI deram início ao processo de canonização dos dois papas simul-taneamente. Mas havia outro motivo: a canonização do “papa do Concílio” po-deria fazer com que o próprio Concílio perdesse seu foco. Contam que também o papa João Paulo II queria canonizar João XXIII como parte dos festejos da virada do milênio, embora não o tenha feito. Apenas o beatificou, em 3 de se-tembro de 2000, na praça de São Pedro.

O jornalista Kenneth L. Woodwaard publicou um livro em 1990 (Making Saints: How the Catholic Church De-

termines Who Becomes a Saint, Who Doesn’t, and Why) com análises inte-ressantes sobre a canonização de papas. Ele observou que, dos 260 papas que antecederam João XXIII, 81 foram re-conhecidos como santos. Entre os 48 papas que sucederam a Pedro, 47 foram declarados santos. Até o ano 1100, mais 30 foram canonizados. Depois disso, em 900 anos, somente 3 foram cano-nizados. O último papa a ser declarado santo foi Pio X (1903-1914), em 1954. Outra questão levantada por esse jor-nalista é justamente os critérios que le-varam Pio XII a canonizar Pio X, um papa que travou uma guerra contra os “modernistas” e criou um clima anti-in-telectual e não a Leão XIII (1878-1903), o papa da “Rerum Novarum”, encíclica que abriu a Igreja à defesa da justiça so-cial, ou mesmo, Bento XV (1914-1922) “que corajosamente denunciou o horror da primeira guerra mundial”.

Participação da diocese em Encontro

Provincial do SAV

Sete representantes da diocese de Campo Mourão participaram do

Encontro Provincial do SAV - Servi-ço de Animação Vocacional, realiza-do no Colégio Santo Inácio em Ma-ringá, no dia 5 de junho. Participaram 62 pessoas, oriundas das 4 dioceses que compõem a Província.

Irmã Jeane Adeline Szeremeta FC, uma das representantes da diocese de Campo Mourão, fez o repasse das conclusões do 3° Congresso Vocacio-nal do Brasil, desafios da Pastoral Vo-cacional e as propostas assumidas no Encontro do Regional Sul 2, a partir

do 3º Congresso. Foram escolhidas as seguintes propostas, para que se-jam vivenciadas no biênio 2011/2012, nas dioceses:

1. Reunir-se com todas as pastorais e movimentos no trabalho vocacional para desenvolver com planejamento a formação de conjunto;

2. Criar e intensificar as escolas de formação para animadores vocacio-nais nas diversas dioceses e regionais;

3. Acompanhar o vocacionado pes-soal e comunitariamente;

4. Ser presença nos locais de en-contro de nossa juventude.

A coordenação diocesana da cate-quese realizou uma reunião no dia 28 de maio, em Campo Mourão. Entre os assuntos, foram definidas as datas para a realização da Escola Bíblico-Catequética para formadores de cate-

quistas por decanatos. A reunião foi conduzida pela coordenadora dioce-sana Maria do Carmo C. Machado e contou com a presença do assessor diocesano da catequese Pe. José Car-los Kraus Ferreira.

Escola Bíblico-Catequética começa em agosto

CALENDÁRIO DA ESCOLA NOS DECANATOS:

Decanato Data LocalJuranda 13 de agosto Campina da LagoaCampo Mourão 27 de agosto Campo Mourão (Centro Catequético)Iretama 28 de agosto IretamaEngenheiro Beltrão 24 de setembro Engenheiro BeltrãoGoioerê 22 de outubro Goioerê (Nossa Sra. das Candeias)

Em todos os encontros o horário será das 8h30 às 17h.

Ir. Jeane no Encontro Provincial

Mantenha-se atualizado quanto aos assuntos da Igreja, da Diocese e de sua

paróquia, visitando constantemente o site www.diocesecampomourao.com.br

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A intenção geral é para que os cristãos continuem a aliviar o sofrimento material e espiritual dos doentes, especialmente nos países mais pobres.

Intenção missionária: Pelas religiosas que trabalham em territórios de missão, para que sejam testemunhas da alegria do Evangelho e sinal vivo do amor de Jesus Cristo.

Na última reunião do clero, dia 19 de maio, foi apresentado e apro-

vado o 19º Plano da Ação Evangeli-zadora da Diocese de Campo Mou-rão: verdadeiramente um momento histórico. Todos nós, diocesanos, es-perávamos ansiosos por esta notícia.

Lembro que não foi uma espe-ra passiva, pois através de orações, sugestões e contribuições das mais diversas possíveis nos sentimos en-volvidos nesse Plano. Acredito que nossas comunidades estão dispostas para receber com carinho o Plano e colocar os projetos elaborados em prática. Claro que, para acontecer na base, tudo isso, se faz necessário

apoio, incentivo, discernimento e, principalmente, coragem da parte de todos.

Nós, como Igreja Diocesana, cla-mávamos por uma orientação mais segura e, graças a Deus e a colabo-ração de todos, o sonho começa a se tornar realidade. Quem ama planeja, contribui e espera; é esse amor que tem motivado e acompanhado a ela-boração de nosso Plano e, com cer-teza, não será diferente na execução do mesmo.

Pe. Valdecir Liss, pároco da paróquia - Nossa Senhora do Caravaggio, Lar Paraná

Quem ama também planeja

Página PáginaJulho 2011 Julho 2011

Abertura da Celebração.No próximo mês, concluo nosso pe-

queno estudo sobre o canto de abertura. Os cantos ideais para o Tempo Comum se encontram nos CDs Liturgia VI e VII da CNBB, e, inspirando-se na letra des-tes cantos pode-se escolher outros, de outros autores, com melodias e ritmos que expressem melhor os sentimentos, gosto musical, característica, história, etc, do povo celebrante. Com Espíri-to renovado, entoemos ardorosamente nossos hinos, animando nossas liturgias, tornando nossas celebrações em um ver-dadeiro encontro de Deus com seu povo!

PARÓQUIAS GIRO PELAS

04 09

Padre Jurandir assessorou etapa da Escola Diaconal

Queridos amigos e amigas da Liturgia Cantada!

Com a Festa de Pentecostes, conclu-ímos o Tempo Pascal e recomeçamos o Tempo Comum. A maior parte do Ano Litúrgico se vive no Tempo Comum, ao longo do qual o único Mistério de Cristo se desdobra nas suas múltiplas facetas, nos seus vários momentos, para que a Comunidade Eclesial, confrontando sua própria caminhada com “tudo o que Je-sus fez e ensinou, desde o começo do seu trabalho” (At 1, 1), se alegre em poder redescobri-lo, vivo em sua própria vida e prorrompa num canto novo de louvor e gratidão. Cada domingo, portanto, um novo encontro, muito original e especial com Aquele que morreu e ressuscitou, o qual, estando à direita do Pai, nos envia continuamente o Espírito, permanecendo assim conosco “até o fim dos tempos”.

Neste tempo, vou escrever um pouco sobre o canto das partes da celebração eucarística. Sua história, objetivo, ca-

Tempo Comum

Lilian Aparecida G. Hanel - Coor-denadora diocesana de Liturgia e coordenadora de canto da catedral de Campo Mourão - [email protected]

A Pastoral Familiar realizou, no dia 6 de junho, o “reencontro” com os casais em segunda união, que fize-ram o retiro nos dias 14 e 15 de maio.

Fazendo parte das comemorações do ano jubilar da paróquia São Francis-co de Assis de Campo Mourão, está acontecendo a Gincana do Jubileu. As tarefas são esportivas, culturais, de co-nhecimentos gerais da paróquia, mu-sicais, solidárias, de conscientização e arrecadação, desenvolvendo o espírito participativo. Já está em andamento a prova de arrecadação de medicamen-tos para a farmácia comunitária.

Haverá Retiro de Iniciação Ma-

riana para Casais, nos dias 22 a 24 de julho, no Lar Paraná, em Campo Mourão. Informações na Secretaria Paroquial da paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê, fone (44) 3522-1732 ou com José Antonio, pelo celular (44) 9908-8114.

A coordenação da catequese, cate-quistas e catequizandos da paróquia Santa Teresinha de Campina da Lagoa agradecem o trabalho que o Pe. Luiz da Silva Andrade realizou junto à referida pastoral. A equipe deseja felicidades ao Pe. Luiz no seu novo trabalho na paróquia Nossa Se-nhora de Fátima de Nova Cantu.

racterística musical, maneira de exe-cutar, etc., iniciando pelos cantos cha-mados; PROCESSIONAIS (entrada,

oferendas e comunhão).

História do Canto de EntradaO canto de entrada nasce em Roma,

em torno dos séculos IV-V. Com a paz Constantiniana, a Igreja pôde gozar de liberdade e de paz e o culto começou a ser celebrado com maior solenidade. Os cristãos aumentam, constroem-se basílicas amplas e majestosas. O culto cristão era, até então, muito simples e a missa começava pelas leituras, após uma breve saudação, como começa hoje a sexta-feira santa. Santo Agosti-nho nos descreve o começo da missa de Páscoa no ano de 426, em Hipona. “Dirigimo-nos para onde estava o povo: A Igreja estava superlotada, nela resso-avam gritos de alegria: Graças a Deus! Deus seja louvado! Ninguém se man-tinha calado... Saudei o povo: as acla-mações recomeçaram, com ardor mul-tiplicado. Por fim, fez-se silêncio e foi lida a passagem das divinas escrituras relacionada com a festa”. (Santo Agos-

tinho, DeCivitate Dei, 22.8.22.).O Canto de Entrada, o INTRÓITO,

tornava solene a entrada do papa e de seu cortejo. Uma vez revestido o papa, dava-se um sinal ao diretor da Schola. Esta, dividida em dois coros, diante das grades do presbitério, dava início ao in-tróito. O papa caminha com seu séquito (conjunto de pessoas que acompanham outras por obrigação ou cortesia; comi-tiva, acompanhamento, cortejo) até o altar; chegando ao presbitério saudava o clero da basílica com o ósculo da paz e fazia um sinal à Schola para que can-tasse o Gloria Patri, durante o qual per-manecia prostrado em oração. Acabada a antífona, subia até o altar e o beijava.

No século X, ao modificar-se o rito de entrada, recitação do Salmo 43 (42) antes do estrado (“Eu irei até o altar de Deus, ao Deus que me alegra” e do con-fiteor), e com a construção da sacristia – como que, o sacerdote já não se reveste no fundo da Igreja – o intróito deixou de ser um canto de entrada, isto é, de acompanhamento do sacerdote ao altar, para transformar-se num canto com que se introduz (abre) a missa – Canto de

Proposta de calendário para encaminhamentos do PDAE - Plano Diocesano da Ação Evangelizadora para 2011

Retiro de Casais em Segunda União

“Há a tentação de acreditar que a riqueza do homem não é a fé, mas o seu poder

pessoal e social, sua inteligência, sua cultura e sua capacidade de manipulação científica,

tecnológica e social da realidade.”Papa Bento XVI, na homilia do dia 19 de junho, no estádio de Serravalle, em San Marino

Nos dias 4 e 5 de junho ocorreu a quinta etapa da ESCOLA DIA-

CONAL SANTO ESTEVÃO, nas dependências do Centro Diocesano de Pastoral, no Lar Paraná, em Campo Mourão. O assessor desta etapa foi o Pe. Jurandir Coronado Aguilar, coor-denador pedagógico da Escola. Com seu profundo conhecimento e compe-tência, introduziu os trinta e seis as-pirantes ao diaconato, na História da Igreja e da diocese de Campo Mourão.

Renovamos o convite às famílias para participarem no mês de junho (dia 18), a partir das 14h, no Centro Diocesano de Pastoral, do encontro

de estudos, integração e confraterni-zação entre as famílias dos aspirantes ao diaconato. Vamos celebrar juntos o término do primeiro semestre de estudos, valorizando esse dom que é receber dois sacramentos: matrimô-nio e diaconato. A dupla sacramenta-lidade supõe maturação do casal, da família e da comunidade.

Lembremos sempre que o homem não separará o que Deus uniu! Nem o homem, nem ninguém, nem nada, menos ainda o diaconato.

Equipe coordenadora da Escola Diaconal Santo Estevão

O Setor Diocesano de Juven-tude reuniu-se na tarde de

18 de junho, no Centro Cate-quético de Campo Mourão, para elaborar a programação da JDJ - Jornada Diocesana da Juventude. O evento, que está em sua quarta edição, abordará temas alusivos à participação dos jovens na vida da Igreja, de modo que cada um perceba e assuma seu papel den-tro da própria comunidade e recuse a sedução das falsas ideologias. Have-rá apresentações de música e dança, além de palestras, debates em grupo e adoração eucarística.

Tudo está sendo pensado sob a iluminação bíblica “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé” (Col 2,7), numa sintonia com a Jor-nada Mundial da Juventude, na qual o papa Bento XVI se encontrará com jovens do mundo inteiro. Na diocese, o evento será realizado em Campina da Lagoa, no dia 17 de ju-lho e todos os grupos de jovens da diocese (de todas as pastorais e mo-vimentos) devem participar.

Compareceram à reunião de prepa-ração da JDM líderes da Pastoral da Juventude, da Renovação Carismáti-ca, da Juventude de Ação Mariana, dos Vicentinos e de comunidades religiosas femininas, provenientes

Aspirantes ao diaconato Pe. Jurandir, assessor desta etapa

Setor Juventude se reúne para preparar JDJ

das cidades de Campo Mourão, Peabiru, Corumbataí do Sul, Ubiratã, Nova Can-tu, Barbosa Ferraz e Goioerê. Cada qual deu sua sugestão para que este grande encontro das pastorais e movimentos ju-venis seja um momento oportuno para o fortalecimento da evangelização das ju-ventudes na diocese de Campo Mourão.

Estamos muito animados com esta Jornada, porque marcará o início das atividades do novo Plano Diocesano da Ação Evangelizadora na prioridade “Ju-ventude” e esperamos a participação de jovens de todas as paróquias. Para tanto, pedimos que os responsáveis pelos jo-vens nas paróquias – párocos, coordena-dores, religiosas, etc – já se organizem, desde agora, para que todos participem deste encontro, que está sendo prepara-do com carinho e esperança.

Fábio Sexugi, coordenador diocesano do Setor Juventude

Reunião preparatória para a Jornada Diocesana

Na paróquia Santo Antonio de Ubiratã aconteceu uma partilha das CEBs, no dia 19 de junho. Houve mis-sa, apresentação de corais com músi-cas sacro-religiosas e lanche. Nos dias 30 e 31 de julho haverá Retiro de 1° Anúncio na Colônia Santo Inácio.

Na paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu haverá orde-nação do Frei Antonio, dia 9 de ju-lho. A primeira missa presidida por ele será no dia seguinte, às 10h.

Haverá festa julina na paróquia Santa Rita de Cássia no Jardim Al-vorada, em Campo Mourão. Será no dia 30 de julho, a partir das 19h30. A renda será para a reforma da igreja.

A paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul realiza a novena do seu padroeiro, de 24 de junho a 2 de julho. A Festa

Julina será no dia 2 de julho.

A paróquia Santo Antonio de Ma-riluz realizou a festa do seu padroei-ro, de 10 a 13 de junho. De acordo com o pároco Pe. José Givanildo Detumim, 10% da renda líquida será destinada ao Uocpeccan - Hospital do Câncer de Umuarama. Uma parte será doada para a construção da casa da Pastoral da Criança.

Representantes de 11 paróquias da diocese participaram da Tarde de Formação para Animadores Vocacio-nais, realizado dia 15 de maio, no Co-légio Vicentino Santa Cruz, em Campo Mourão.

Em Goioerê, haverá acampa-mento de oração para jovens “Sou um milagre, estou aqui”, nos dias 2 e 3 de julho. Será na escola do Jardim Universitário.

Decanato Local Data e horaJuranda Paróquia Nossa Senhora Mãe de Deus em Juranda Terça-feira 12/07 às 19h30

Engenheiro Beltrão Paróquia Nossa Sra. das Graças em Eng. Beltrão Sexta-feira 15/07 às 19h30 Goioerê Paróquia Nossa Sra. das Candeias em Goioerê Terça-feira 19/07 às 19h30Iretama Paróquia Santa Rosa de Lima em Iretama Sexta-feira 22/07 às 19h30

Barbosa Ferraz, Fênix e Corumbataí do Sul Paróquia Nossa Senhora das Graças em Barbosa Ferraz Terça-feira 26/07 às 19h30 Campo Mourão Centro Catequético em Campo Mourão Sexta-feira 29/07 às 19h30

1 - Encontros para conhecer e estudar o novo PDAEOs encontros desta 1ª etapa são direcionados ao pároco, vigário(s), presidente do CPP, coordenadores de pastorais, movimentos e serviços. O objetivo do En-contro é para a realização do estudo das diretrizes e linhas de ação do 19º PDAE.

2 - Encontro dos coordenadores diocesanos (pastorais, movimentos e serviços)Esta segunda etapa será no dia 9 de julho, das 14h às 17h, no Centro Catequé-tico, em Campo Mourão.3 - Elaboração do planejamento dos projetos das prioridades

Prioridade Quem? Quando? Onde?FAMÍLIA Comissão/ Coordenação/ assessor

Representantes: Catequese; Sábado

P/Criança; P/Juventude; 06/08 das Centro Catequético

RCC; Cenáculo; Cursilho; 14 às 17h

ECC; P/Sobriedade; P/Pessoa Idosa; P/Dízimo; P/Saúde;

Grup. Reflexão

CATEQUESE Comissão/ coordenação/ Assessor

Repres.P/Juventude Sábado

P/Familiar 13/08 das

Cursilho e ECC 14 às 17h

Grup. Reflexão

JUVENTUDE Comissão/ Coordenação/ Assessores

Repres. P/Familiar Sábado

Catequese 20/08 das

Sobriedade 14 às 17h

Grup. Reflexão

4 - Encontros para estudar e implantar o 19º PDAE nas paróquias. Cada paró-quia fará o calendário

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Página PáginaJulho 2011 Julho 201110 03

Perpétuo Socorro é mais um título atribuído a Nossa Senhora. Mas

não é apenas um título. É mais uma característica forte, que somente Ma-ria, a Mãe de Jesus, poderia ter. O po-der de socorrer, na hora da precisão, qualquer um dos filhos seus.

A imagem, ou ícone que representa esse título tem uma linda história. A primeira vez que apareceu no mundo foi uma pintura em estilo bizantino, feita sobre uma madeira que media 54 x 41,5cm e que retrata uma verda-deira obra de arte e, ao mesmo tempo, expressa um convite para nossa pie-dade, para uma vida de inocência e para a meditação. O quadro nos con-vida para direcionarmos nosso pensa-mento a Maria, Mãe de Deus, que nos olha, nos vê e nos protege.

A história real da Imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começa com o fato de que na cidade de Creta, edificada sobre uma ilha com o mesmo nome, no Século XV um comerciante, roubou o quadro e o levou a Roma. Na viagem, uma tempestade muito for-

te veio de encontro ao navio e, toda sua tripulação corria perigo de morte, mas pela intervenção de Nossa Senhora todos se salvaram. Em Roma, o comerciante muito doente, antes de morrer, confiou a imagem a um amigo, solicitando-lhe que a entregasse a uma determinada igreja. Dessa forma a imagem chegou à Igreja de São Mateus, permanecendo lá exposta à devoção pública durante 300 anos.

Quando os franceses invadiram a Ci-dade de Roma, nos últimos anos do Sé-culo XVIII, aquela igreja foi totalmente aniquilada. A imagem, então, foi levada para outra parte da Cidade pelos padres agostinianos, que eram responsáveis pela igreja destruída. Nesse lugar a imagem foi completamente esquecida. Somente em 19 de janeiro de 1866, que o então Papa Pio IX, num gesto de profunda devoção e respeito, entregou aquela imagem de Nos-sa Senhora do Perpétuo Socorro aos mis-sionários redentoristas e determinou-lhes que a tornassem conhecida, amada e ve-nerada no mundo inteiro. Ainda deu-lhes como missão a divulgação da devoção ao Perpétuo Socorro de Maria.

Amani Spachinski de Oliveira é professor, escritor, poeta e contista. Membro da Academia Mourãoense de Letras e Asso-ciação Mourãoense de Escritores. E-mail: [email protected]

Depois de restaurada, foi solenemente entronizada nos altares da Igreja de San-to Afonso, que fora construída sobre as ruínas da antiga igreja de São Mateus e de São João de Latrão. Pelo dedicado tra-balho dos padres redentoristas, a Imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro á a mais venerada no mundo. Sua festa é celebrada em 27 de junho e, durante o ano, todos os dias 27 de cada mês.

Tudo o que há no quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro tem seu significado importante. Os caracteres gregos com a abreviatura dos nomes das quatro figuras presentes, a Mãe de Deus, seu divino Filho e os arcanjos Gabriel e Miguel, mostrando os instrumentos da Paixão de Cristo. A cana com esponja, a lança, os cravos e a cruz. O menino, assustado pela visão, lança-se nos braços da Mãe. A angústia de Jesus não é de-monstrada pela expressão e sim por suas atitudes. Ele agarra-se à mão que a Mãe lhe estende para confortá-lo e, no movi-mento, deixa escorregar a sandália do pé direito. As cores, as legendas, as atitudes e até os detalhes. O olhar de Maria, cheio

de compaixão, volta-se para quem a contempla, apelando para a humani-dade que evite o pecado, o qual foi a causa da morte de Jesus. Finalmen-te, a cor de ouro de fundo da pintura apresenta valores permanentes, o que dá à moldura do quadro um caráter de eternidade.

Neste mês e, todos os dias e anos de nossa vida, vamos olhar para esta imagem de Nossa Senhora e confiar que ela é, de fato, a nossa Mãe do Perpétuo Socorro.

Nossa Senhora a Mãe do Perpétuo Socorro

Pastoral Familiar participa de Peregrinação em Aparecida

Julho / 2011

Imagem da padroeira na diocese

“O 19° Plano é fruto da fé, esperança e compromisso do povo de Deus, do rebanho do Senhor que está nesta diocese, pois foi gerado desde as bases.”

Dom Javier, bispo diocesano

Aproximadamente 80 pes-soas da diocese de Cam-

po Mourão estiveram em Aparecida-SP, dia 29 de maio. São integrantes da Pastoral Familiar e participaram da III Peregrinação Nacional das Famílias.

Na parte da manhã, houve missa presidida pelo arcebis-

po de Londrina dom Orlando Brandes. Esta foi concelebra-da pelo bispo de Camaçari-BA e presidente da Comis-são Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, Dom João Carlos Petrini; pelo bis-po auxiliar de São Paulo, dom Joaquim Justino Carreira e diversos bispos e padres con-

vidados para a Peregrinação.O Pe. Roberto Cesar de Oli-

veira, assessor diocesano da Pastoral Familiar, acompa-nhou o grupo.

Na parte da tarde, houve visita a Guaratinguetá, na Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, igreja e casa de São Frei Galvão.

Diocese presente na PeregrinaçãoParóquia de Mamborê

participou com 40 pessoas

DIA 1ª LEITURA SALMO 2ª LEITURA EVANGELHO COR

1 Dt 7,6-11 Sl 23 1Jo 4,7-16 Mt 11,25-30

2 Is 61,9-11 1Sm 2,1-8 Lc 2,41-51

3 At 12,1-11 Sl 33 2Tm 4,6-8.17-18 Mt 16,13-19

4 Gn 28,10-22a Sl 91 Mt 9,18-26

5 Gn 32,23-33 Sl 17 Mt 9,32-38

6 Gn 41,55-57.42,5-7a.17-24 Sl 33 Mt 10,1-7

7 Gn 44,18-21.23-29.45,1-5 Sl 105,16-21 Mt 10,7-15

8 Gn 46,1-7.28-30 Sl 37 Mt 10,16-23

9 Gn 49,29-33.50,15-25 Sl 105,1-7 Mt 10,24-33

10 Is 55,10-11 Sl 65 Rm 8,18-23 Mt 13,1-23

11 Ex 1,8-14.22 Sl 124 Mt 10,34-11,1

12 Ex 2,1-15 Sl 69 Mt 11,20-24

13 Ex 3,1-6.9-12 Sl 103 Mt 11,25-27

14 Ex 3,13-20 Sl 105,1-27 Mt 11,28-30

15 Ex 11,10-12.14 Sl 116,10-19 Mt 12,1-8

16 Zc 2,14-17 Lc 1,46-55 Mt 12,46-50

17 Sb 13,13.16-19 Sl 86 Rm 8,26-27 Mt 13,24-43

18 Ex 14,5-18 Ex 15,1-6 Mt 12,38-42

19 Ex 14,21-15,1 Ex 15,8-17 Mt 12,46-50

20 Ex 16,1-5.9-15 Sl 78,18-28 Mt 13,1-9

21 Ex 19,1-2.9-11.16-20 Dn 3,52-56 Mt 13,10-17

22 Ct 3,1-4a ou 2Cor 5,14-17 Sl 63 Jo 20,1-2.11-18

23 Ex 24,3-8 Sl 50 Mt 13,24-30

24 1Rs 3,5-12 Sl 119,72-77.127-130 Rm 8,28-30 Mt 13,44-52

25 2Cor 4,7-15 Sl 126 Mt 20,20-28

26 Eclo 44,1.10-15 Sl 132 Mt 13,16-17

27 Ex 34,29-35 Sl 99 Mt 13,44-46

28 Ex 40,16-21.34-38 Sl 84 Mt 13,47-53

29 1Jo 4,7-16 Sl 126 Jo 11,19-27 ou Lc 10,38-42

30 Lv 25,1.8-17 Sl 67 Mt 14,1-12

31 Is 55,1-3 Sl 145 Rm 8,35.37-39 Mt 14,13-21

A imagem de Nossa Senhora do Rocio, padroeira do Paraná, está

percorrendo as paróquias da diocese de Campo Mourão.

A chegada da imagem, trazida pelo Pe. Ademar Maia, foi na paróquia São João Batista em Moreira Sales,

no dia 1° de junho. O Pe. Ademar é missionário redentorista do Santuá-rio de Nossa Senhora do Rocio, em Paranaguá-PR.

O encerramento da visita será na catedral São José em Campo Mourão, no dia 10 de julho, às 19h.

Moreira Sales

Vila Guaíra, Goioerê

Rancho Alegre d’Oeste

Mamborê

Mariluz

Boa Esperança

Página PáginaJulho 2011 Julho 2011

www.diocesecampomourao.com.br

DIA HORAS QUEM O QUE PARA QUEM ONDE

1 a 3 SAV 1º Estágio Vocacional Jovens interessados Seminário São José

1 a 3 P. SOBRIEDADE Retiro Espiritual Jovens CDF – Lar Paraná

2 09:00 P. CRIANÇA Encontrão de Coordenadores

Coordenadores de Comunidades

Sede da Pastoral da Criança

2 e 3 08:00 IAM - EFAIAM Encontro de Formação dos Animadores da IAM Decanato de Juranda Juranda

17:00 DIÁCONOS Escola de Formação Candidatos ao Diaconato Permanente Seminário São José A Definir

3 08:00 ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA

Formação Missionária Decanal

Equipes Missionárias Paroquiais Decanato de Juranda Juranda

12:00 ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA Formação Missionária Encontro Provincial Agentes da Animação

Vocacional Maringá

DecanalEquipes Mis-sionárias Pa-

roquiais

Semana de oração pela unidade dos cristãos

Decanato de Goioerê

N. Sra. das Candeias P. DO DÍZIMO Reunião Diocesana Equipes Paroquiais CDF – Lar Paraná

3 08:30 FORMADORES Reunião Bispo e formadores Seminário São José

14:00 P. FAMILIAR Encontro Decanal - Juranda

Coordenadores/Equipes Paroquiais Juranda CDF – Lar Paraná

9 09:00 P. CRIANÇA Reunião Diocesana Coordenadores de Setor, Áreas e Ramos

Sede da Pastoral da Criança

9 14:00 VICENTINOS Reunião Conselho Central

Pres. Obras Unidas e Conselho Central Centro Catequético

9 e 10 08:00 P J Formação Decanal Jovens Barbosa Ferraz

17:00 MECEs 3ª Etapa de Formação Novos Ministros CDF – Lar Paraná Paróquia São Francisco

11 a 14 OSIB Assembleia Anual Eletiva Representantes dos Seminários Maringá

12 a 14 LITURGIA Encontro de Formação Regional Representantes das Dioceses Maringá

14 a 17 CATEQUESE Escola Regional – EMAÚS Catequistas Inscritos Curitiba

15 a 17 CURSILHO Misto - Jovem Jovens Convidados CDF – Lar Paraná

19 A ORAÇÃO Reunião Decanal – Iretama Membros do Apostolado Roncador

22 a 24 JOVENS MARIANOS Encontro de Jovens Jovens Marianos CDF – Lar Paraná

25 a 29 CNBB – NACIONAL Encontro dos Secretários Secretários Executivos Regionais Brasília

27 09:00 CDAE Reunião Equipe de Assessoria Equipe de Assessoria Sala da Cúria

30 e 31 13:00 P. CARCERÁRIA Formação de Agentes Agentes e voluntários Centro Catequético

17:00 IAM – EFAIAM 2

Encontro de Formação dos Animadores da IAM

Coordenadores Paroquiais CDF – Lar Paraná Juranda

31 08:00 MECEs Retiro Decanal Ministros, Decanato de Juranda Juranda

31 09:00 CDAE Reunião Equipe de Assessoria Equipe de Assessoria Sala da Cúria

17:00 CRB Encontro dos Religiosos Religiosos e Consagradas Ubiratã

31 A ORAÇÃO Reunião Decanal – Eng. Beltrão Membros do Apostolado Eng. Beltrão

02 11

Palavra do Bispo Editorial Balancete Maio / 2011

1 – Celebração e investidura em Jussara

4 a 6 – Curso do clero

9 – Ordenação presbiteral – Frei Antonio

10 – Confirmação em Barbosa Ferraz

22 – Palestra para casais - CAIC

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colunistas: Pe. Luiz Antônio Belini, Amani Spachinski, Maria Joana Titton Calderari, Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto, Lilian Aparecida G. Hanel

Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 / 9145-1499 / 9915-3400

Tiragem: 11 mil exemplares. Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.brPermite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.

As assinaturas do Jornal Servindo podem ser feitas nas secretarias paroquiais.Informações pelo e-mail/MSN: [email protected]

Expediente

CAPA

AGENDA DO BISPO / JULHO

CALENDÁRIO – JULHO - 2011

PADRES E DIÁCONOS03 - Dom Francisco Javier Delvalle Paredes - Or-

denação03 - Pe. Francisco Dantas de Carvalho - Nascimento06 - Diácono Miguel de Oliveira Santana – Nascimento09 - Pe. Roberto Carlos Reis - Nascimento10 - Pe. Edinaldo Velozo da Silva – Nascimento10 - Pe. Isaías da Conceição - Nascimento11 - Pe. Roberto Cesar de Oliveira - Nascimento12 - Pe. Pedro Speri - Nascimento30 - Pe. Valdecir Liss – Nascimento

RELIGIOSAS05 - Irmã Maria Geralda Coelho – Nascimento17 - Irmã Carmelita Inez Rossato Piovesan - Nas-

cimento18 - Irmã Maria Silvino Neto - Nascimento21 - Irmã Maria Merletti - Nascimento24 - Irmã Maria Ida Todesalini - Nascimento24 - Irmão Jacinto Alberto Pequenino - Nascimento25 - Irmã Maria Oshiro - Nascimento27 - Irmã Luiza - Nascimento

SEMINARISTAS10 - Adilson dos Santos Silva14 - José Sidnei Calderan

Coisas importantes estão acon-tecendo na diocese e o Jornal Servindo procura informar, na medida do possível. Uma delas é o lançamento do 19º Plano de Evangelização que é destaque na página 12.

Dando sequência à série que conta um pouco da história de uma congregação e fala de sua partici-pação na diocese, apresentamos a Sagrada Família de Bérgamo.

Desde o dia 1º de junho a ima-gem de Nossa Senhora do Rocio, padroeira do Paraná, está percor-rendo as paróquias da diocese. Conseguimos fotos de algumas pa-róquias por onde a imagem já pas-sou. Estas estão na próxima página do Jornal Servindo. Outras fotos da visita da imagem da padroeira do Estado estão no site www.diocese-campomourao.com.br

Boa leitura!

Diocesanos e diocesanas, a vocês a minha saudação e o meu abraço fraterno!

“Tenham em vós os mesmos sentimentos que havia em

Jesus Cristo” (Fl 2,5)

A Festa da Santíssima Trindade, celebrada no último dia 19,

teve uma motivação ainda maior em nossa Igreja Diocesana, pois tivemos o lançamento do nosso 19º Plano de Ação Evangelizadora. Plano este que foi estruturado nas ba-ses de nossa diocese, com a partici-pação e dedicação de muitos leigos, padres, religiosos e seminaristas. Na celebração realizada às 15h do dia 19 de junho na Catedral São José, em Campo Mourão, foi um grande momento de júbilo, pois estávamos reunidos como Igreja para este im-portante fruto do nosso trabalho.

É com sentimentos de profunda ale-gria, esperança e fé que vos apresento este Plano de Ação Pastoral para a Diocese de Campo Mourão-PR.

O 19° Plano é fruto da fé, esperan-ça e compromisso do povo de Deus, do rebanho do Senhor que está nesta diocese, pois foi gerado desde as ba-ses. Ele reflete o sonho das lideranças comprometidas com a construção do reino nesta parcela da vinha do Se-nhor. Ele expressa o “rosto” deseja-do que queremos dar à nossa Igreja diocesana. Ele contém uma proposta, um caminho, um chamado que deve ser vivenciado em todos os níveis nas nossas comunidades eclesiais: gru-pos, capelas, movimentos, serviços, setores, paróquias e decanatos.

Sua grande proposta é situarmos e integrarmos cada vez mais no espíri-to do Documento de Aparecida, nas Novas Diretrizes Gerais da CNBB e do Regional Sul II, fortalecendo assim a comunhão eclesial. Somos

uma Igreja de caminhantes, “peregri-nos de Emaús” que com o auxílio da presença amiga de Jesus e na escuta de sua Palavra vamos atualizando na vida a vivência da fé, realizando constantemente a conversão e tor-nando nossa Igreja mais discípula-missionária, corajosa e pronta para servir ao estilo do bom samaritano.

Este Plano é uma ferramenta que temos em mãos e que necessita de criatividade, de fé e de generosidade de todos (bispo, padres, diáconos, re-ligiosos/as e leigos/as) para ser exe-cutado e, assim, produzir frutos “e frutos que permaneçam” (Jo 15,16).

Merece uma especial menção a equipe formada por leigos, religiosas e padres que acompanharam a ela-boração deste plano, rezando, aco-lhendo, valorizando e respeitando todas as intuições sugeridas nas co-munidades. Para essa equipe nossos sinceros e fraternos agradecimentos.

Finalmente, queridos irmãos e irmãs, convido e convoco a todos a colocar este Plano no coração de Cristo para que seja fecundado pe-los sentimentos do mesmo Cristo e assim, quando colocarmos em prá-tica, produza e concretize o amor de Deus para todos, de modo especial para nossas FAMÍLIAS, para a JU-VENTUDE e para a CATEQUESE, fortalecendo entre nós o espírito de unidade e fraternidade. “Reunidos pela força da oração e unidos pelo espírito da missão, vamos juntos construir uma Igreja em ação”.

Que Nossa Senhora Aparecida e São José abençoe e acompanhe nossa Ação Evangelizadora, sem-pre na paz e no amor de Cristo.

“Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho, fazendo dar frutos o labor de nossas mãos” [Sl 89(90),17].

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEISSanepar, Copel, Oi!, Correio .................................... 1.594,40 Locação Sistema Contabilidade/Folha Pagto ............. 352,53 Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF. ........... 12.241,17 Combustível-Cúria-Pastoral ..................................... 1.327,64 Fundo de Reserva .................................................. 17.730,70 Côngruas/Salários .................................................. 24.629,73 Plano de Saúde ........................................................ 2.380,00 Capela Santa Paula Elisabete Cerioli.......................... 813,32 Mensalidade do Prever.................................................. 35,00 Vales Transportes ........................................................ 778,40 M S Guaiume Segurança Monitorada ........................... 80,00 Ikiágua Ltda ................................................................... 30,00 Despesas com Cartório ............................................... 140,00 Materiais de Escritório ................................................. 715,99 Théos Informática-Prog. SGCP. .................................... 61,20 Mestrado Pe. Geovani ................................................. 729,20 Curso Santa Catarina (Pe. Durvalino) ........................... 57,62 Despesas Advocáticias - Cambé ................................. 165,31 Esc. de Advocacia Andrade e Rodrigues ................. 2.500,00 Despesas com Veículos ........................................... 1.093,95 Pgto. acerto Contadora Marisa parc. 14/15.............. 5.000,00 Panificadora Fiorella .................................................... 254,62 Tribunal Eclesiástico .................................................... 545,00 Manutenção e Conservação de Imóveis ..................... 283,80 Viagem Bispo (49º Assembleia Geral) ..................... 3.981,46 Jornal Tribuna do Interior Ltda..................................... 143,00 Doação Escola Diaconal ......................................... 1.090,00 Curso de Aconselhamento e Terapia (Ctba) ................ 960,00 Auxílio: Despesas com Viagens ............................... 3.000,00 Materiais Didático e Religioso (Dir. Canônico) ............ 700,00 Reunião do Clero......................................................... 546,03 Prefeitura Municipal de C. Mourão (Taxas) .............. 3.723,18 Pedágios...................................................................... 117,20 87.800,45

RESIDÊNCIA EPISCOPALOi!, Copel e Sanepar ....................................................682,93Valgás ............................................................................ 90,00 Salários/Férias............................................................. 935,57 TV a Cabo Campo Mourão Ltda ................................. 148,50 Assinatura UOL ............................................................ 24,00 Alimentação ................................................................. 963,93 Utensílios Domésticos ................................................... 30,89 Materiais de Limpeza .................................................. 275,75 Manutenção e Conservação de Imóveis ..................... 727,35 3.878,92

OUTROS (Água, luz, telefone, etc.)Seminário São José - Campo Mourão .......................1934,95Centro Past. Dom Virgílio de Pauli ...............................526,74Centro Past. Dom Eliseu ..............................................434,80 2.896,49

OUTROS (Repasse da Cúria)Semin. Proped. São José - Campo Mourão ............. 8.000,00 Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé .............. 12.555,00 Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá ..... 16.740,00 37.295,00

RESUMO GERALSaldo em 30/04/11 ..................................................51.342,65EntradasContribuição das Paróquias ................................. 127.669,64 Contribuição Ref. 13º Salário ................................. 10.643,06 Reembolso Almoço do Clero ....................................... 499,00 Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba............. 6.150,49 Reembolso Correio...................................................... 285,20 Reembolso Labore ...................................................... 340,00 Reembolso Pastoral Saúde ...................................... 1.300,00 Doação ........................................................................ 346,10 Crisma ...................................................................... 4.940,00 152.173,49

Saldo anterior + entradas ...................................203.516,14

SaídasManutenção da Cúria e Imóveis ............................. 87.800,45 Residência Episcopal ............................................... 3.878,92 Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli ......................... 526,74 Centro de Pastoral Dom Eliseu ................................... 434,80 Seminário São José ................................................. 1.934,95 Seminário Propedêutico São José C. Mourão ........ 8.000,00 Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. ....... 12.555,00 Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé ......... 16.740,00 Consórcio Nacional Volkswagen ................................. 758,96 Secraso-Taxa Neg. Patronal Seg. Parcela ............... 5.811,43 138.441,25

Missa de lançamento do 19º PDAE, dia 19 de junho, na catedral São José de Campo Mourão

Aniversários – JULHO

O Grupo de Jovens da paróquia São Francisco de Assis - JUCAF comemora um ano de atividades. O aniversário foi no dia 4 de junho. Os integrantes do JUCAF realizam encontros semanais de formação e enriquecem a vida da comunidade através da música, teatro e outras atividades na paróquia.

JUCAF comemora primeiro aniversário

Integrantes do JUCAF

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes - Bispo diocesano de Campo Mourão

Página PáginaJulho 2011 Julho 201112

Lançado o 19º Plano de Evangelização

Lançado o 19º Plano de Evangelização

PentecostesPág. 7

Padroeira do PRna Diocese

Pág. 3

Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 22 - Julho / 2011 - Nº 227

Página 12

Peregrinação em Aparecida

Pág. 10

Em uma celebração eucarística na catedral São José, em Cam-

po Mourão, no dia 19 de junho, foi oficialmente lançado o 19º PDAE - Plano Diocesano de Ação Evange-lizadora. A missa foi presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Ja-vier Delvalle Paredes e concelebrada pelo clero da diocese. Pessoas das 38 paróquias da diocese lotaram a cate-dral para acompanhar este momento importante da caminhada.

O Pe. Jurandir Coronado Aguilar, pároco da catedral, fez um breve re-lato sobre a elaboração do 19º PDAE, que tem como tema: “Uma Igreja em busca constante de conversão pasto-ral” e lema: “Não estava o nosso co-ração ardendo?” (Lc 24,32).

Um representante de cada paróquia conduziu ao presbitério a vela rece-bida, há pouco mais de um ano, por ocasião do encerramento do Jubileu de Ouro da diocese. A vela simboli-zava a luz que iluminaria o trabalho, para a elaboração do 19º PDAE, ao longo dos últimos doze meses. Hou-ve, também, a apresentação da nova

bandeira da diocese.“O Plano reflete o sonho das li-

deranças; o sonho eclesial de nossa Igreja; expressa o rosto que queremos dar a esta Igreja diocesana, com suas 38 paróquias”, disse dom Javier.

O bispo diocesano falou sobre a CDAE - Coordenação Diocesana de Ação Evangelizadora, que teve o Pe. Francisco Dantas de Carvalho, à frente, durante o período de elabo-ração do Plano. Agora, o Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, assume a CDAE, nesta fase de execução do mesmo.

Sobre o novo coordenador da CDAEO novo coordenador da Ação Evan-

gelizadora na diocese, Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, nasceu em Ron-cador-PR, no dia 17 de dezembro de 1974. Foi convidado para ingressar no seminário pelo Pe. Ademar Olivei-ra Lins, em 1995. Estudou no Semi-nário Propedêutico Bom Pastor, em Umuarama, cursou Filosofia em Ma-ringá, no Seminário Nossa Senhora da Glória, e Teologia, em Londrina,

no Seminário Paulo VI. Foi ordenado no dia 2 de março de 2003.

Trabalhou como vigário paroquial na Catedral São José em Campo Mou-rão, com o Pe. Ademar. Dois anos e meio trabalhou como reitor do Semi-nário de Filosofia São José, quando o curso ainda era feito em Campo Mou-rão. Assumiu a paróquia São João Ba-tista de Moreira Sales, em fevereiro de 2006, sendo a primeira paróquia como pároco. Já foi representante dos presbíteros, na diocese, por dois anos. Faz parte, atualmente, da Comissão Regional dos Presbíteros, como te-soureiro.

Pe. Gaspar é rotariano desde 2003 e acredita que os Clubs de Rotary pres-tam um excelente trabalho à comuni-dade, principalmente quando se em-penham realmente em causas sociais.

Jornal Servindo: O que é a CDAE?Pe. Gaspar: A CDAE - Coordena-

ção Diocesana da Ação Evangeliza-dora, tem a função de coordenar e ar-ticular todo o trabalho evangelizador na diocese. E para isso são elabora-

dos planos de ação. Nestes cinquenta anos de história, lançamos no dia 19 de junho, o 19° Plano de Ação Evan-gelizadora, que terá uma vigência de quatro anos, passando desde sua fase de elaboração e divulgação, até sua execução.

JS: Fale-nos um pouco sobre o 19º Plano.

Pe. Gaspar: O 19º Plano de Ação Evangelizadora traz como priorida-de na evangelização as realidades da FAMÍLIA, da CATEQUESE e da JUVENTUDE. Estes são como que eixos a serem priorizados por todas as pastorais, movimentos e serviços, na elaboração do planejamento para colocarmos o plano em ação. Para planejarmos, teremos este semestre de 2011.

JS: Sua mensagem aos diocesanos.Pe. Gaspar: Para o êxito do trabalho,

precisamos contar com a participação de todos. Pedimos a proteção de São José, de nossa Mãe Maria e que o Es-pírito Santo nos conduza nesta missão.

Dom Javier entregando o texto do 19º PDAE aos padres Velas trazidas pelas paróquias

Bandeira da diocese Pe. Donisetti, Dom Javier e Pe. Gaspar

Mantenha-se atualizado quanto aos assuntos da

Igreja, da Diocese e de sua paróquia, visitando constan-

temente o site

Página PáginaJulho 2011 Julho 201112

Lançado o 19º Plano de Evangelização

Lançado o 19º Plano de Evangelização

PentecostesPág. 7

Padroeira do PRna Diocese

Pág. 3

Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 22 - Julho / 2011 - Nº 227

Página 12

Peregrinação em Aparecida

Pág. 10

Em uma celebração eucarística na catedral São José, em Cam-

po Mourão, no dia 19 de junho, foi oficialmente lançado o 19º PDAE - Plano Diocesano de Ação Evange-lizadora. A missa foi presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Ja-vier Delvalle Paredes e concelebrada pelo clero da diocese. Pessoas das 38 paróquias da diocese lotaram a cate-dral para acompanhar este momento importante da caminhada.

O Pe. Jurandir Coronado Aguilar, pároco da catedral, fez um breve re-lato sobre a elaboração do 19º PDAE, que tem como tema: “Uma Igreja em busca constante de conversão pasto-ral” e lema: “Não estava o nosso co-ração ardendo?” (Lc 24,32).

Um representante de cada paróquia conduziu ao presbitério a vela rece-bida, há pouco mais de um ano, por ocasião do encerramento do Jubileu de Ouro da diocese. A vela simboli-zava a luz que iluminaria o trabalho, para a elaboração do 19º PDAE, ao longo dos últimos doze meses. Hou-ve, também, a apresentação da nova

bandeira da diocese.“O Plano reflete o sonho das li-

deranças; o sonho eclesial de nossa Igreja; expressa o rosto que queremos dar a esta Igreja diocesana, com suas 38 paróquias”, disse dom Javier.

O bispo diocesano falou sobre a CDAE - Coordenação Diocesana de Ação Evangelizadora, que teve o Pe. Francisco Dantas de Carvalho, à frente, durante o período de elabo-ração do Plano. Agora, o Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, assume a CDAE, nesta fase de execução do mesmo.

Sobre o novo coordenador da CDAEO novo coordenador da Ação Evan-

gelizadora na diocese, Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, nasceu em Ron-cador-PR, no dia 17 de dezembro de 1974. Foi convidado para ingressar no seminário pelo Pe. Ademar Olivei-ra Lins, em 1995. Estudou no Semi-nário Propedêutico Bom Pastor, em Umuarama, cursou Filosofia em Ma-ringá, no Seminário Nossa Senhora da Glória, e Teologia, em Londrina,

no Seminário Paulo VI. Foi ordenado no dia 2 de março de 2003.

Trabalhou como vigário paroquial na Catedral São José em Campo Mou-rão, com o Pe. Ademar. Dois anos e meio trabalhou como reitor do Semi-nário de Filosofia São José, quando o curso ainda era feito em Campo Mou-rão. Assumiu a paróquia São João Ba-tista de Moreira Sales, em fevereiro de 2006, sendo a primeira paróquia como pároco. Já foi representante dos presbíteros, na diocese, por dois anos. Faz parte, atualmente, da Comissão Regional dos Presbíteros, como te-soureiro.

Pe. Gaspar é rotariano desde 2003 e acredita que os Clubs de Rotary pres-tam um excelente trabalho à comuni-dade, principalmente quando se em-penham realmente em causas sociais.

Jornal Servindo: O que é a CDAE?Pe. Gaspar: A CDAE - Coordena-

ção Diocesana da Ação Evangeliza-dora, tem a função de coordenar e ar-ticular todo o trabalho evangelizador na diocese. E para isso são elabora-

dos planos de ação. Nestes cinquenta anos de história, lançamos no dia 19 de junho, o 19° Plano de Ação Evan-gelizadora, que terá uma vigência de quatro anos, passando desde sua fase de elaboração e divulgação, até sua execução.

JS: Fale-nos um pouco sobre o 19º Plano.

Pe. Gaspar: O 19º Plano de Ação Evangelizadora traz como priorida-de na evangelização as realidades da FAMÍLIA, da CATEQUESE e da JUVENTUDE. Estes são como que eixos a serem priorizados por todas as pastorais, movimentos e serviços, na elaboração do planejamento para colocarmos o plano em ação. Para planejarmos, teremos este semestre de 2011.

JS: Sua mensagem aos diocesanos.Pe. Gaspar: Para o êxito do trabalho,

precisamos contar com a participação de todos. Pedimos a proteção de São José, de nossa Mãe Maria e que o Es-pírito Santo nos conduza nesta missão.

Dom Javier entregando o texto do 19º PDAE aos padres Velas trazidas pelas paróquias

Bandeira da diocese Pe. Donisetti, Dom Javier e Pe. Gaspar