jornal sê_edição de dezembro de 2015

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EDITORIAL NESTE NÚMERO PODE LER: » Impressão digital - O rosto de Deus entre nós (pág. 2) » Aconteceu - A comunidade em notícia (pág. 2) » Maria, filha predileta do Pai! (pág. 3) » De faca e garfo (Bolo-rei escangalhado) (pág. 3) » Formação para Grupos Corais (pág. 3) » Jubileu da misericórdia (pág. 4) » Aconteceu - A comunidade em notícia (Cont.) (pág. 4) » Kim - Raid noturno (pág. 5) » O uivo do lobito - O Magusto (pág. 5) » Dezembro em destaque… (pág. 5) » A Chama - 14º Cenáculo Nacional (pág. 6) » Rota Azul - Campanha de solidariedade (pág. 6) » O Agrupamento em notícia (pág. 6) » Momentos de descontração (pág. 7) » Ser Ministro Extraordinário da Comunhão (pág. 8) O mês de novembro fez-nos sentir mais intensamente a verdade do que somos - filhos de Deus, herdeiros da eternidade, mas revestidos da fragilidade própria da nossa natureza humana que nos impulsiona para um processo de santificação permanente. Lembramos essa vocação à santidade e a necessidade de progredirmos nesse caminho. Avivamos a memória da- queles que nos precederam e nos deixaram marcas de virtude e exemplo de perseverança. Concretizamos o senti- mento de gratidão para com eles pelas nossas orações mais intensas, pelo oferecimento do nosso sacrifício e pelo exercício da nossa caridade. Sentimos mais de perto essa comunhão dos santos que nos torna mais próximos dos que já partiram e com desejo de nos juntarmos a eles um dia na casa do mesmo Pai. Novembro foi também sinónimo de magustos e conví- vio entre grupos paroquiais. Uma forma sadia de estreitar amizades e manter o espírito de comunhão entre nós, con- tribuindo para o crescimento do mesmo espírito na comuni- dade paroquial. O mês de novembro destacou-se pelos momentos de formação cristã e oportunidade de crescimento da fé para diversos grupos. A começar pelos párocos, passando pelos escuteiros e agentes de pastoral paroquial, todos tivemos oportunidade de melhorar a nossa formação pelas diversas atividades desenvolvidas. Novembro foi, ainda, tempo de solidariedade pelas campanhas que foram levadas a efeito. Tivemos oportuni- dade de pensar mais nos outros e de poder ajudar a pro- porcionar-lhes um natal mais aconchegado. Dezembro é sinónimo de Natal. O nosso Salvador vem ao nosso encontro para nos ensinar a viver ao estilo de Deus e peregrinar connosco ao encontro do Pai. Saibamos aproveitar este momento de graça e acolher o Salvador no nosso coração. Teremos as nossas celebrações de Natal para assinalar este acontecimento... as celebrações litúrgi- cas e as mais recreativas… que todas nos aproximem mais d’Aquele que tomou a iniciativa de vir ao nosso encontro. Para preparar a festa do Filho, celebramos antes a festa da Mãe. A solenidade da Imaculada Conceição, a que associamos a festa das mães da comunidade, é vivida já em espírito de preparação para o acolhimento do Salvador, aprendendo com ela a fazer presépio no coração. Em dezembro iniciamos também o Jubileu da Miseri- córdia promulgado pelo papa Francisco. Uma oportunidade de graça para acolhermos o perdão de Deus e o estender- mos aos nossos irmãos com abundância. Pe. José Augusto (Chefe de Agrupamento) Agrupamento 1096 C.N.E. – Largo da Igreja, nº 81 – 4660-227 Resende Telefone – 254877457 * Fax. – 254878216 Email do Agrupamento - [email protected] Nº 231/ Ano XX Dezembro de 2015 Agrupamento 1096 do CNE - Paróquia de Resende SÊ...

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Jornal dos escuteiros de Resende

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Page 1: Jornal Sê_edição de Dezembro de 2015

EDITORIAL

NESTE NÚMERO PODE LER: » Impressão digital - O rosto de Deus entre nós (pág. 2)

» Aconteceu - A comunidade em notícia (pág. 2)

» Maria, filha predileta do Pai! (pág. 3)

» De faca e garfo (Bolo-rei escangalhado) (pág. 3)

» Formação para Grupos Corais (pág. 3)

» Jubileu da misericórdia (pág. 4)

» Aconteceu - A comunidade em notícia (Cont.) (pág. 4)

» Kim - Raid noturno (pág. 5)

» O uivo do lobito - O Magusto (pág. 5)

» Dezembro em destaque… (pág. 5)

» A Chama - 14º Cenáculo Nacional (pág. 6)

» Rota Azul - Campanha de solidariedade (pág. 6)

» O Agrupamento em notícia (pág. 6)

» Momentos de descontração (pág. 7)

» Ser Ministro Extraordinário da Comunhão (pág. 8)

O mês de novembro fez-nos sentir mais intensamente a verdade do que somos - filhos de Deus, herdeiros da eternidade, mas revestidos da fragilidade própria da nossa natureza humana que nos impulsiona para um processo de santificação permanente.

Lembramos essa vocação à santidade e a necessidade de progredirmos nesse caminho. Avivamos a memória da-queles que nos precederam e nos deixaram marcas de virtude e exemplo de perseverança. Concretizamos o senti-mento de gratidão para com eles pelas nossas orações mais intensas, pelo oferecimento do nosso sacrifício e pelo exercício da nossa caridade. Sentimos mais de perto essa comunhão dos santos que nos torna mais próximos dos que já partiram e com desejo de nos juntarmos a eles um dia na casa do mesmo Pai.

Novembro foi também sinónimo de magustos e conví-vio entre grupos paroquiais. Uma forma sadia de estreitar amizades e manter o espírito de comunhão entre nós, con-tribuindo para o crescimento do mesmo espírito na comuni-dade paroquial.

O mês de novembro destacou-se pelos momentos de formação cristã e oportunidade de crescimento da fé para diversos grupos. A começar pelos párocos, passando pelos escuteiros e agentes de pastoral paroquial, todos tivemos oportunidade de melhorar a nossa formação pelas diversas atividades desenvolvidas.

Novembro foi, ainda, tempo de solidariedade pelas campanhas que foram levadas a efeito. Tivemos oportuni-dade de pensar mais nos outros e de poder ajudar a pro-porcionar-lhes um natal mais aconchegado.

Dezembro é sinónimo de Natal. O nosso Salvador vem ao nosso encontro para nos ensinar a viver ao estilo de Deus e peregrinar connosco ao encontro do Pai. Saibamos aproveitar este momento de graça e acolher o Salvador no nosso coração. Teremos as nossas celebrações de Natal para assinalar este acontecimento... as celebrações litúrgi-cas e as mais recreativas… que todas nos aproximem mais d’Aquele que tomou a iniciativa de vir ao nosso encontro.

Para preparar a festa do Filho, celebramos antes a festa da Mãe. A solenidade da Imaculada Conceição, a que associamos a festa das mães da comunidade, é vivida já em espírito de preparação para o acolhimento do Salvador, aprendendo com ela a fazer presépio no coração.

Em dezembro iniciamos também o Jubileu da Miseri-córdia promulgado pelo papa Francisco. Uma oportunidade de graça para acolhermos o perdão de Deus e o estender-mos aos nossos irmãos com abundância.

Pe. José Augusto (Chefe de Agrupamento)

Agrupamento 1096 C.N.E. – Largo da Igreja, nº 81 – 4660-227 Resende

Telefone – 254877457 * Fax. – 254878216

Email do Agrupamento - [email protected]

Nº 231/ Ano XX

Dezembro de 2015 Agrupamento 1096 do CNE - Paróquia de Resende

SÊ...

Page 2: Jornal Sê_edição de Dezembro de 2015

Já cheira a Natal… o perfume desta quadra encantadora já paira no ar e proporciona a todos momentos de expectativa pela envolvência que provoca em cada um de nós… poucos ficam indiferentes a esta quadra, mesmo que os motivos que nos envolvem sejam muito diver-sos… de facto, o bucolismo próprio do Natal faz com que seja uma das festas mais desejadas por todas as pessoas, independentemente da idade e da condição social.

Para nós, cristãos, esta é a grande Festa que comemora a vinda no nosso Salvador, o momento crucial da história da humanidade, que divide o tempo em duas partes. Jesus vem ao mundo fazer-se um de nós, assumir a nossa condição humana, para nos revelar o rosto do Pai. Deus, no Seu Amor infinito, vai até ao limite de assumir a nossa vida para nos restituir a Sua vida. Criou-nos por Amor à Sua imagem e semelhança e não quer que nenhum de nós se perca, mas possa desfrutar da Sua vida em plenitude… não nos abandonou à sorte da nossa fragilida-de e do nosso pecado, mas traçou para nós um plano de salvação que é um plano de Amor e Misericórdia… veio ensinar-nos a caminhar, caminhando connosco… veio ensinar-nos a levan-tar-nos das nossas quedas, caindo connosco… veio ensinar-nos a superar-nos, levantando-se connosco… veio ensinar-nos a Amar, dando a vida por nós… Doravante não podemos dizer que não sabemos o caminho… Ele é o Caminho! Não podemos dizer que não sabemos optar pelo caminho certo… Ele é a Verdade! Não podemos dizer que não temos força para nos levantar-mos… Ele é a Força! Não podemos dizer que não vale a pena viver… Ele é a Vida!

Contemplar o rosto de Deus entre nós naquele Menino frágil e pequenino, desprovido de toda a segurança, nascido numa gruta fria de Belém, significa esquecer todas as lógicas huma-nas e deixar-se tocar no mais fundo do coração admirando agradecidos o Amor mais profundo de Deus. De facto, Amar verdadeiramente exige esta empatia… só quando eu for capaz de me colocar no lugar do outro é que posso sentir verdadeiramente o que ele sente e Deus quis assu-mir esta nossa condição, no mais profundo daquilo que ela pode ter - a pobreza, o sofrimento e a morte! Grande Amor o Pai nos tem até ao ponto de enviar o Seu Filho com estas condições… Contemplar o Menino do presépio exige de nós este olhar agradecido e devedor, porque a nos-sa humanidade foi dignificada à mais alta condição - a condição de filhos com o Filho e herdei-ros com Ele da casa do Pai.

Celebrar Natal neste ano jubilar da misericórdia deve fazer-nos sentir ainda mais devedo-res e vivermos em verdadeiro espírito de gratidão a chegada do Salvador. Preparar-nos para a Sua vinda com um coração purificado e renovado com a Sua graça de modo a criarmos nele o pequeno cantinho para Ele nascer, significa responder com reconhecimento ao Amor de Deus. Ele toma a iniciativa de vir ao nosso encontro e espera encontrar-nos de portas abertas à Sua espera… Ele concede-nos um tempo de acolhimento da Sua Misericórdia que Ele concede sem medida e espera que nós saibamos aproveitar este momento de graça para nos deixarmos tocar pelo Seu Perdão… Ele concede-nos este tempo favorável para estreitarmos mais e melhor os laços da nossa relação familiar de modo que, acolhendo a ternura da sua misericórdia, sejamos portadores dos mesmos sentimentos para com os nossos irmãos, construindo família de Deus à nossa volta e edificando o Seu Reino já neste mundo.

Nada melhor do que aproveitarmos esta quadra de Natal para vivermos este espírito de comunhão fraterna e de perdão… o Natal é tempo de aproximação uns dos outros e aprofunda-mento do sentido da verdadeira fraternidade. Jesus veio ao nosso encontro para que nós faça-mos da nossa vida uma vida de encontro uns com os outros, como irmãos que somos. Se a divisão, a discórdia, a violência, a guerra, não fazem sentido em tempo nenhum, muito menos nesta quadra em que temos mais vivo o exemplo do Filho de Deus entre nós. O tempo da graça que o jubileu da misericórdia nos proporciona não pode ser desperdiçado levianamente e, o facto de ele começar nesta quadra de envolvimento do Natal, maior exigência nos traz para que o aproveitemos para esbater pequenas diferenças entre nós e proporcionemos a todos os que nos rodeiam os mesmos sentimentos de Jesus para connosco.

Jesus é o rosto da misericórdia do Pai e veio ao nosso encontro para nos ensinar a ser “rostos de misericórdia” uns para com os outros. Em cada gesto, em cada sorriso, em cada palavra, em cada atitude, em cada decisão, devemos questionar-nos: “o que faria Jesus no meu lugar”. Se tentássemos todos os dias ser como Ele, o “paraíso” seria uma realidade à nossa volta e a humanidade seria verdadeiramente “família de Deus”. Que neste Natal Jesus nasça em cada coração e nos transforme à Sua imagem e semelhança… esse é o único presépio onde Ele quer continuar a nascer. Não Lhe fechemos a porta!

Pe. José Augusto

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A Comunidade em notícia

Nº 231/ Ano XX

Impressão digital

O rosto de Deus entre nós...

“Jesus Cristo é o rosto da misericór-dia do Pai”.

Papa Francisco, in Misericordiae vultus

O mês de novembro é conhecido como “Mês das almas”. Na nossa comunida-de esta tradição está bem enraizada na devoção popular. Assim, durante o mês intensificaram-se de forma muito signifi-cativa a participação na eucaristia e na comunhão, bem como as visitas ao cemi-tério. A recordação dos nossos mortos e a obrigação de os sufragarmos torna este mês de novembro uma oportunidade de vivermos mais profundamente este mis-tério da comunhão dos santos e aviva em nós o sentido da eternidade. Que esta devoção tenha servido para a libertação das almas do purgatório e para a nossa santificação.

No dia 7 de novembro as crianças da catequese tiveram uma tarde diferente. Entre Jogos Tradicionais, canções e demais divertimentos, congregamo-nos para dar uma tonalidade diferente às nossas sessões de catequese. O pretex-to era o Magusto, mas as castanhas quase só serviram para decoração, por-que o mais importante foi o convívio e a animação que se criou entre todas as crianças e catequistas. No fim de todo este divertimento fomos participar na eucaristia animada pelas crianças com o mesmo espírito de alegria.

No dia 13 de novembro o Grupo de Jo-vens reuniu-se para o seu Magusto. Foi um fim de tarde em que reinou o convívio e a partilha do trabalho e da refeição. À volta da mesa dialogamos sobre as nos-sas vidas, sobre os temas da atualidade e sobre os acontecimentos que vão mar-cando a vida do grupo. Foi um momento enriquecedor para todos e para a união do grupo. No fim tivemos oportunidade de saborear as castanhas quentinhas que deram aso ao acontecimento.

No dia 14 de novembro decorreu no Se-minário de Lamego a assembleia dioce-sana do clero. O clero da diocese reu-niu-se para uma manhã de reflexão so-bre o tema: “o padre e o entusiasmo na evangelização”. A temática foi apresenta-da de forma muito profunda e cativante pelo sacerdote Jesuíta José Frazão e depois partilhada em assembleia pelos sacerdotes presentes. Todos saímos mais enriquecidos e com novo entusias-mo para a missão.

No dia 14 de novembro decorreu na comunidade uma campanha de solidarie-dade organizada conjuntamente pela Conferência Vicentina, pelo Agrupamento de Escuteiros e pelo Grupo de Jovens da Paróquia. A campanha consistia na reco-lha de bens alimentares nos supermerca-dos da vila para serem entregues na quadra de natal às famílias mais carenci-adas. Decorreu muito bem e a participa-ção solidária foi muito expressiva.

Page 3: Jornal Sê_edição de Dezembro de 2015

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De faca e

garfo

(A nossa rubrica de culinária)

Maria, filha predileta do Pai!

Ainda antes de seres concebida, Deus Pai te enriqueceu Para seres estrela a brilhar no Céu, A iluminar a terra escurecida. Deus cobriu-te com um véu E não consentiu que aquela ferida Que a criatura humana deixou oprimida Te afetasse com qualquer labéu. Imaculada és pois ó Maria E filha predileta do Pai Que te deu a mais rica pedraria. E, porque te deu essa riqueza, vai De nós, pecadores, ser garantia De vivermos contigo junto do Pai.

Pe. Martins

Realizou-se no passado dia 24 de ou-tubro, num dos salões do Seminário Nossa Senhora de Lurdes, em Resende, um en-contro com cariz formativo, organizado pelo Departamento Diocesano de Música Sacra, de Lamego, destinado a diretores de coro, cantores e organistas/instrumentistas.

Perante uma sala repleta de represen-tantes dos grupos corais das diversas paró-quias do nosso concelho, coube a abertura, cerca das 15 horas, ao Rev. Padre José Augusto Marques, pároco de Resende, que, após as boas vindas aos presentes, apre-sentou o responsável diocesano pela música sacra, Rev. Padre Marcos Alvim, a quem confiou a tarefa de dirigir os trabalhos.

Este, depois de informar que esta formação integrava uma componente teórica e outra prática, começou por realçar a importância do canto na Eucaristia, recorrendo mesmo a Santo Agostinho para afirmar que "quem bem canta, duas vezes reza". Vai daí, recorre ao cântico "Abri as Portas" para um primeiro teste à plateia dos diferentes sons vocais.

Prosseguiu, dando relevância ao dever de cantar com arte e com alma, o que exige ao coro um elevado espírito de compromisso, com vista às finalidades que se pedem aos grupos corais: servir e celebrar a Fé; participar na liturgia; e promover, incentivar e estimular a assembleia.

Recorrendo a diversos Salmos constantes do Saltério, realçou a importância, con-juntamente com os restantes cânticos e leituras, da sua utilização nos Tempos Litúrgicos apropriados, bem como alguns aspetos práticos comportamentais, entre os quais desta-caria a pronúncia correta do texto, o respeito pelo ritmo da frase e pelo justo andamento dos cânticos, a sintonia entre o salmista e o organista, a utilização do microfone e mui-tas outras proferidas, sempre no sentido de fazer passar bem a mensagem à assem-bleia, estimulando-a e convidando-a a participar.

E, passadas duas horas vividas com muita alegria, entusiasmo e muita fé, convidou todos os presentes a entoar um cântico de Ação de Graças, que serviu também como ato final para este magnífico encontro.

Joaquim Alves (Grupo Coral de Resende)

Formação para Grupos Corais

Bolo-Rei Escangalhado

Ingredientes

Preparação:

in “Livro de ouro

da doçaria tradicional”

Sal

Água

Açúcar

Farinha

Ovos

Manteiga

Fermento de padeiro

Page 4: Jornal Sê_edição de Dezembro de 2015

«Deixemo-nos encontrar pelo Senhor: Ele está perto de nós. Tantas vezes».

Papa Francisco

Página 4

Pensamento do Mês

No dia 22, durante a tarde, decorreu o magusto dos cursistas da nossa comu-nidade. A atividade teve lugar na sede do agrupamento de escuteiros e reuniu cerca de três dezenas de elementos em alegre convívio e confraternização. Não faltou a carne assada com broa, o caldo verde, a doçaria diversificada e, claro está, as castanhas quentinhas e muito saborosas, acompanhadas do bom vinho e jeropiga. O convívio terminou já pela noite com manifestações de desejo de que aconteci-mentos como este se repitam mais vezes. De facto eles ajudam a estreitar laços de relacionamento entre as famílias e avivam o nosso compromisso de sermos mais e melhor comunidade.

No dia 28 de novembro decorreu no Se-minário de Resende uma ação de Forma-ção para adultos sobre o Ano da Mise-ricórdia. Esta ação inseria-se no plano de atividades do nosso arciprestado de Cinfães-Resende e decorreu nas duas sedes de concelho, em Cinfães pela ma-nhã e, de tarde, em Resende, e destina-va-se a agentes da pastoral paroquial como forma de dinamizar as comunidades para a vivência do ano da misericórdia que se vai iniciar em breve. Orientou esta formação de forma atrativa e profunda o senhor Pe. Diamantino Alvaíde, pároco de Moimenta da Beira. Participaram nesta ação cerca de seis dezenas de pessoas provindas das paróquias de Resende, S. Martinho de Mouros, S. Cipriano e Fel-gueiras. O Pe. Diamantino começou por situar o contexto em que acontece este jubileu extraordinário da misericórdia para depois nos explanar de forma clara o conteúdo da bula papal e a importância da vivência deste ano de graça por todos os cristãos. Apelou à vivência das obras de misericórdia como exercício prático da misericórdia entre os irmãos e expressão do nosso reconhecimento pela misericór-dia de Deus para connosco. Terminou a sua apresentação lembrando a carta pas-toral do nosso Bispo e as iniciativas con-cretas que ele nos desafia a viver para sermos melhores cristãos e formarmos uma igreja mais dinâmica. Foi uma tarde muito enriquecedora para todos os que se disponibilizaram a participar.

No dia 29 de novembro celebramos o Jubileu das almas no Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia. Cumprindo o dever e a tradição desta Instituição, lem-bramos a memória dos benfeitores, mem-bros dos corpos gerentes, funcionários e utentes desta Santa Casa já falecidos. Rezamos por eles e refletimos sobre o sentido da nossa vida como peregrinos de Deus para sermos merecedores das virtu-des daqueles que nos precederam e, um dia, da vida eterna, em Deus.

Nº 231/ Ano XX

Ao Ritmo da Liturgia Jubileu da misericórdia

O Jubileu é uma vivência especial a que a Igreja nos convida para reavi-varmos a nossa fé e principalmente para nos serem perdoados os nossos pecados.

Etimologicamente, a palavra Jubi-leu significa regresso, recuperação, perdão.

Regresso da vida de pecado à vida da graça … Recuperação da liberdade perdida, ao vivermos longe de Deus, escravos de qualquer vício… Perdão de qualquer falta, por mais grave que seja, àquele que, arrependido, se apro-ximar do sacramento da Penitência.

Simultaneamente, ao falarmos de perdão, devemos também apro-veitar o Jubileu para nos perdoarmos uns aos outros.

Jesus Cristo disse: “Sede misericordiosos como o Pai é misericor-dioso”. Por isso a Igreja tem de ser testemunha desta misericórdia. Para a testemunhar, o papa afirmou que ninguém pode ser excluído desta graça, que a igreja é uma casa que acolhe a todos. Para simbolizar este acolhimento, a igreja vai abrir as suas portas solenemente no dia 8 de dezembro, dia festivo em que se cele-bra o mistério da IMACULADA CON-CEIÇÃO, para significar que é sob a proteção da Mãe do Céu, que celebra-mos este Jubileu.

Que a celebração do Jubileu mani-feste que Deus Pai está próximo de cada um de nós, acariciando-nos com a Sua ternura, bafejando-nos com Seu amor, oferecendo-nos o Seu perdão.

Que atitudes devemos tomar para que o Jubileu nos enriqueça?

Em primeiro lugar, temos de avivar a nossa fé com uma oração mais cons-ciente de intimidade com o Pai

Em segundo lugar, temos de criar em nós um desejo ardente de conver-são, criando uma nova mentalidade e reconhecendo que somos pecadores.

Utilizando como meio insubstituível de mudar de vida o sacramento da Penitência, uma vez que, para termos saúde moral, temos de curar a doença que se chama pecado.

Pedir desculpa a todos aqueles a quem algum dia ofendemos e simulta-

neamente perdoar a quem nos ofendeu.

Praticar as Obras de Misericórdia corpo-rais e espirituais, esten-dendo as mãos cheias de boas obras e abrindo o coração para comuni-car amor e coragem.

É o momento de lembrar o que Deus dirá no juízo final aos que tiverem praticado as obras de misericórdia: “Vinde, benditos de meu Pai, possuir o Reino que vos está preparado, por-que tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber,

estava preso e visitastes-me, estava doente e fostes ver-me...”

Descobrir a riqueza da misericórdia de Deus para connosco, agradecer e praticá-la com os outros.

Levar uma palavra de libertação a quantos a nossa sociedade escravizou.

Vamos pois aproveitar todas as oportunidades que o Ano Santo nos vai oferecer até ao dia de Cristo Rei de 2016, para enriquecermos a nossa Fé e praticarmos a caridade.

Pe. Martins

A Comunidade em notícia

Page 5: Jornal Sê_edição de Dezembro de 2015

Sê... Página 5

Raid noturno

No passado sexta-feira, dia 20 de novembro, realizámos um raid notur-no. Às 21h30m, reunimo-nos todos na nossa sede e lá formamos as equipas em conjunto com os pio-neiros. De seguida, saímos todos juntos. Com as lanternas, tínhamos de descobrir as setas que nos indicavam o percurso. Pelo caminho, em equipa, combinámos uma atividade para fazermos na primeira paragem, que foi a capela da Senhora do Viso. Lá fizemos o jogo dos sabores. Cada elemento descobria o que estava a provar, para ganharem pistas. Depois, seguimos o caminho indicado indo assim parar à capela de São Brás. Lá também realizámos algumas atividades. No fim, seguimos o caminho novamente até à sede, onde pudemos descansar um pouco. Depois, foram-nos levar a casa por volta das 01h00m. Esta atividade foi muito divertida! Esperamos que se repitam atividades como esta.

Margarida Bernardo (Exploradora)

São aniversariantes no mês de dezembro:

O Magusto No dia 7 de novem-bro, fizemos, no átrio do Externato, o magusto da catequese. Começou às 14:30 com vários jogos: jogo da corda, do saco, das latas, entre outros. Todos os meninos da catequese participaram nas atividades, divididos por grupos.

A meio das atividades comemos o nosso lanche e castanhas quentinhas. Estavam deliciosas. Foi uma tarde de alegria e, para terminar em festa, fomos à missa.

Diogo Pinto (Lobito)

Lobito Diogo Pinto (04); Caminheiros João Pereira (26) e Rafael Ferreira

(31); Dirigentes Pe. José Augusto (18) e Emília Fonseca (31).

P A R A B É N S!!!

Dia 03: Memória de S. Francisco Xavier; Dia 04: 1ª Sexta Feira - confissões; Dia 05: Memória de S. Frutuoso, S. Marti-

nho de Dume e S. Geraldo; Encontro de formação dos jovens

do concelho - Seminário (9:30); Dia 07: Memória de Santo Ambrósio; Vigília da Imaculada Conceição -

das 19h às 22h (Igreja Nova); Celebração Mariana às 21h; Dia 08: Solenidade da Imaculada Concei-

ção de Nossa Senhora; Abertura do Ano da Misericórdia; Festa das Mães - 15h; Missa dos Escuteiros (15h); Dia 11: Ceia de Natal do Grupo de Jovens; Dia 12: Visita do Grupo de Jovens ao Lar

de Idosos; Ceia de Natal de Cursistas em La-

mego (Diocesana); Dia 13: Abertura do Ano da Misericórdia na

Sé Catedral de Lamego - 15h30m; Dia 14: Memória de São João da Cruz; Dia 18: Início da Novena do Menino Jesus; Dia 19: Almoço de Natal de Lobitos; Festa de Natal da Paróquia -

20h30m (no Externato); Início do Acantonamento de Cami-

nheiros (S. Cipriano); Dia 25: Solenidade do Natal do Senhor; Dia 26: Festa de Sto. Estêvão; Dia 27: Festa da Sagrada Família. Celebração das Bodas de Ouro e

Prata Matrimoniais (Igreja da Imacu-lada Conceição - 10h);

Início do retiro do clero diocesano; Dia 28: Festa dos Santos Inocentes.

Dezembro

em

destaque

Page 6: Jornal Sê_edição de Dezembro de 2015

Tudo começou no dia 6 de Mar-ço - o 3º ciclo do Cenáculo Regional de Lamego... foi lá o início des-ta aventura que já nos levou até ao Estoril e agora para Castelo Branco, na região de Portalegre. Mais uma vez estivemos reunidos com os caminheiros e companheiros das regiões de Portugal para procurar encontrar soluções para algumas situações que nos foram propostas pela equipa nacional responsável por este 14º encontro.

Fomos recebidos no dia 13 pelas 23h e logo nessa noite ficaram decididas as equipas com quem iriamos trabalhar, depois de algumas brincadeiras para todos se ambientarem com as primeiras atividades que se prolongaram até tarde. Na manhã seguinte, e depois de um pequeno almoço para dar energia, começamos os trabalhos de forum, nos quais nos eram apresentados temas que posteriormente seriam traba-lhados em equipas a fim de tentar chegar a várias propostas de abordagem. A tarde foi idêntica, apenas alterando os temas discutidos.

Sem darmos conta já era domingo e a manhã preenchida com os trabalhos de forum passou rápido, restando apenas tempo para uma breve conversa das equipas de cada região com o seu embaixador (que está encarregado de auxiliar a(s) sua(s) equipa(s) na realização do cenáculo da sua região). O final, como não podia deixar de ser, foi preenchido pela eucaristia, à qual alguns dos elementos presentes não puderam comparecer devido aos horários a que se encontravam sujeitos.

Foi uma experiência bastante enriquecedora e, como não podia deixar de ser, muito divertida, um fim de semana bem aproveitado.

Rafael Ferreira (Caminheiro)

Página 6

O 1096

em

Notícia

No dia 1 e 2 de novembro participamos no

peditório da liga portuguesa contra o Cancro. Mais uma vez estivemos ao serviço da vida lutando por esta causa.

No dia 7 de novembro participamos na

tarde recreativa em conjunto com as crianças da catequese. Entre os jogos tradicionais e as castanhas assadas, pas-samos uma tarde divertida com os mais pequenos.

No dia 8 de novembro decorreu, em Lame-

go, o 1º Curso de Tutores de Formação. Alguns Dirigentes do nosso Agrupamento estiveram presentes nesta ação de forma-ção, sempre importante para conduzir o Agrupamento.

No dia 14 de novembro participamos, em

conjunto com o Grupo de Jovens e a Con-ferência Vicentina, numa Campanha de Solidariedade que decorreu nos super-mercados da nossa vila. O objetivo é aju-dar quem mais precisa para terem um Natal mais aconchegado. A campanha foi bem sucedida.

Nos dias 14 e 15 de novembro decorreu,

em Castelo Branco, o Cenáculo Nacional. O Rafael e o Sabença (Caminheiros) esti-veram presentes e viveram uma experiên-cia muito gratificante.

No dia 21 de novembro decorreu mais

uma atividade conjunta entre Exploradores e Pioneiros, desta vez foi um Raid Notur-no. A atividade serviu para unir mais estas secções e viver a experiência da aventura.

No dia 22 de novembro decorreu, em La-

mego, um Encontro de Chefes de Pionei-ros e Lobitos. O nosso Agrupamento marcou presença em mais esta atividade.

Nº 231/ Ano XX

05 de dez. – Encontro de Formação

sobre a Misericórdia (Seminário);

07 de dez. – Vigília da Imaculada

Conceição (Exploradores);

08 de dez. – Festa das Mães

(Exploradores);

18 e 19 de dez. – Acantonamento de

Natal (Pioneiros);

19 de dez. – Almoço de Natal “À me-

sa de Raksha” (Lobitos);

19 de dez. – Festa de Natal da Paró-

quia;

19 e 20 de dez. – Acantonamento em

S. Cipriano (Caminheiros).

Atividades de dezembro:

14º Cenáculo Nacional em Castelo Branco

No passado dia 14 de novembro, realizou-se mais uma recolha de alimentos na nossa paróquia, com o fim de ajudar as pessoas mais necessitadas do nosso conce-lho. Esta recolha esteve associada à Conferência de São Vicente de Paulo, e decor-reu durante todo o dia em vários supermercados do concelho. As pessoas que vi-nham fazer as suas compras eram sensibilizadas, pelos jovens voluntários, afim de poder ajudar outras pessoas necessitadas.

Agradeço a todas as associações e grupos que doaram um pouco do seu tem-po para se juntarem a esta recolha.

Agradeço também a todos aqueles que contribuíram com alguns alimentos, pois se todos dermos um pouco, alguém sairá mais feliz, não custa nada ajudar o próximo. É melhor poder ajudar do que precisar de ser ajudado...

Não podia deixar de agradecer também aos proprietários e colaboradores dos locais onde decorreu esta recolha, pela sua ajuda e por permitirem ajudar os que mais necessitam.

Que todos possam ter um Natal Feliz.

Ana Patrícia Oliveira (Equipa Eça de Queiroz)

Campanha de solidariedade

Page 7: Jornal Sê_edição de Dezembro de 2015

Página 7 Sê...

-No braço -Pente para piolhos -Tomate -Carta fechada -Rabanete -Avé-maria -Abelha -Arado -Melão

-Pulga -Fósforo -Laranja -Cerejeira e cerejas -Corda -Cana -Machado a cortar

uma árvore

- O que é que os Alen-tejanos fazem no fim de um dia de trabalho? - Tiram as mãos dos bolsos. —————————-- - Porque é que os Alentejanos costumam dormir com o relógio debaixo deles? - É para acordarem em cima da hora. ———————————————————— - Como é que os Alentejanos fazem o controlo da natalidade? - Atiram pedras às cegonhas. ———————————————————— - Porque é que os Alentejanos, quando an-dam de mota, levam um machado à frente? - É para cortarem o vento. ————————————————————- - Onde é que os Alentejanos costumam guar-dar o dinheiro? - Debaixo da enxada. Ninguém lá toca. ————————————————————- - Porque é que no Alentejo é proibido vender carros com limpa-vidros na retaguarda? - Porque foram apanhados uma série de Alen-tejanos a conduzir ao contrário. ————————————————————- Estavam dois Alentejanos a brincar à apanha-da. Vai um deles e diz assim: - Já estou farto de correr atrás de ti. A partir de agora corres tu à minha frente. Vai o outro e diz: - Tá bem, por mim tanto faz. ————————————————————- Uma brigada de trânsito estava a fazer um relatório de um acidente de viação e pergun-tou a um pastor Alentejano como tinha sido o acidente. Resposta do pastor: - Os senhores guardas veem ali aquela estra-da? Veem aquela curva? Veem aquele cha-parro? Olhe eles não viram. ———————————————————— - Porque é que os Alentejanos se levantam de madrugada? - É para estarem mais tempo sem fazerem nada. ———————————————————— - Porque é que os Alentejanos não bebem leite frio? Porque não conseguem meter a vaca no frigo-rífico.

A cultura é a única bagagem que não

ocupa espaço…

O que é que quanto mais se tira mais au-menta?

Qual é o casal que nunca se encontrou?

Um pau de doze galhos, cada galho tem seu ninho, cada ninho tem seu ovo, cada ovo um passarinho?

Qual é o mês mais curto? O que é, o que é, que quanto mais

cresce, menos se vê? O que é, o que é, sempre cai, mas

nunca se machuca? O que é, o que é que, quando dize-

mos o seu nome, ele deixa de exis-tir?

O que é que, quanto maior, menos se vê?

O que é que tem capa mas não é super-homem, tem folha mas não é árvore, tem orelha mas não é gente, e é surdo mas conta tudo?

O que é, que é que fala mas não é gente?

O que é, o que é, branquinho, tem a

mãe desdentada e o pai cantor? Quem vive com os pés

na cabeça? O que é que cai de pé e corre deitado? O que é que há no meio do coração?

Quem inventou a fila? O que é que na televisão cobre um

país; no futebol, atrai a bola e em casa incentiva o lazer?

O que é que mantém sempre o mes-mo tamanho, não importa o peso?

Porque é que os loucos nunca es-tão em casa?

Que é que detestamos na praia e adoramos na panela?

Porque é que o boi sobe o morro? O que é que tem cabeça, tem dente,

tem barba, não é bicho nem é gente? O que é que tem chapéu, mas não

tem cabeça; tem boca, mas não fala; tem asa, mas não voa?

Qual a semelhança que há entre a arrumação de uma casa e o samba?

Alivie o stress… … sorria!

Adivinha...

Respostas do número anterior:

Page 8: Jornal Sê_edição de Dezembro de 2015

SER Ministro Extraordinário da Comunhão (MEC)

No passado dia 10 de outubro completou-se o primeiro ani-versário sobre a data em que me foi dada autorização, do episcopado de Lamego, para o exercício da função de ministro extraordinário da Comunhão (M.E.C.), na paróquia de Resende, após convite dos se-nhores párocos, na pessoa do Pe. José Augusto Marques, e ouvido previamente o respetivo Conselho Pastoral Paroquial.

O ministério extraordinário da distribuição da Eucaristia, na Igreja Católica, foi instituído após o Concílio Vaticano II, pela Instrução “Imensae Caritatis”, da Sagrada Congregação dos Sacramentos, de 29 de janeiro de 1973, aprovada e publicada pelo sumo pontífice, Beato Paulo VI, a qual veio permitir que alguns leigos pudessem auxiliar os ministros ordenados (bispos, presbíteros e diáconos) na distribuição da sagrada comunhão, em circunstâncias específicas, visto que devido à escassez de ministros ordenados, comparativamente ao número de fiéis, esta tarefa tornava-se extenuante para muitos, devido ao tempo e esforço despendido. A designação ministro significa “aquele que ser-ve” de forma espontânea e organizada; e “extraordinário”, porque só pode exercer em caso de necessidade. Na nossa paróquia, essa necessidade incide, essencialmente, na distribuição da Comu-nhão fora da Missa, aos doentes e/ou idosos impossibilitados de participar na celebração ou outros fiéis que com justa causa o solicitem e no auxílio aos ministros ordenados na distribuição da Comunhão durante a Missa, quando o número de fiéis for de tal ordem que atrase excessivamente a celebração.

Quando fui solicitado para o exercício deste ministério não permanente, confesso que senti um misto de alegria e temor. Alegria por servir, mais ainda, a Igreja que amo e a que pertenço! Alegria pela nobilíssima tarefa de levar Cristo aos irmãos da nossa comunidade, principalmente aos mais fragilizados; e temor por, eventualmente, não estar à altura do cargo que me foi confiado ou de não gozar da estima de algum elemento da comunidade. Obviamente que dei o meu “SIM”, com entusiasmo, en-trega e espírito de caridade. Para tal, procurei pôr em prática, no meu dia-a-dia, o que aprendi no Cursilho de Cristandade, em 2005, isto é, exigindo de mim uma maior firmeza no tripé, sobre o qual se deve apoiar a vida iluminada de um cristianismo cons-ciente e autêntico: Piedade, Estudo e Ação. Vivendo uma piedade eucarística intensa para com a presença de Cristo nas espé-cies consagradas, convertendo toda a vida em diálogo e proximidade com Deus e procurando uma vida de Graça consciente, crescente e esclarecida. Fazendo um estudo permanente através de formações litúrgicas, atualizações teológico-pastorais, pes-quisas e reflexões individuais, à luz da Eucaristia e dos testemunhos dos santos. A ação, vivendo a doutrina cristã numa atitude de serviço, com o desejo ardente de ser útil aos outros, aprimorando a oração, a prática da reconciliação, a participação ativa e plena na celebração eucarística e a prática da caridade, levando a comunhão aos irmãos, sobretudo aos doentes e idosos, ou seja, levando-lhes e servindo-lhes Cristo. Relembro frequentemente as palavras que o nosso bispo, D. António Couto, nos dirigiu no XI Encontro de Formação (em 4 de junho): “Aprecio muito o vosso trabalho realizado; que seja fortíssimo, que não seja uma coisa a mais, que seja feita com carinho…”; “quando levais Cristo aos irmãos mais fragilizados das vossas comunidades, fazeis uma tarefa de beleza excecional, pois vós levais o Cristo que nos queima e nos alimenta”; “a missão de levardes Cristo é um compromisso com esse Cristo que transportais, e saber isto não basta! É preciso que cada um dedique a vida nessa missão, implique o corpo na totalidade dessa missão, que a todos nós é confiada”.

Completado um ano de exercício de MEC, posso testemunhar que se trata de uma missão muito gratificante, tanto pelo contacto mais próximo e frequente com Cristo, que temos, como pela emoção e felicidade, estampada no rosto de cada um dos fiéis, quando recebem nas suas casas o Santíssimo Sacramento.

No próximo dia 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição, terá início o Ano Santo da Misericórdia, no qual o Papa Francisco convocou um Jubileu Extraordinário centrado na misericórdia de Deus. Em sintonia, o bispo de Lamego, D. Antó-nio, pede-nos a todos, na sua Carta Pastoral «Ide e fazei da casa de meu Pai, Casa de Oração e de Misericórdia», no ponto 18, “… a dádiva de uma mão de mais amor a todos os irmãos e irmãs que experimentam dificuldades e tristezas…”, “… que experi-mentemos a alegria de sairmos mais de nós ao encontro de todos, para juntos celebrarmos o grande amor que Deus tem por nós e sentirmos a alegria da sua misericórdia”. Nesse sentido, peço ao Senhor, para mim e para todos os ministros extraordinários da Comunhão da nossa diocese, que nos ilumine, de modo a que no desempenho da nossa missão apresentemos com clareza: a abertura – ao aprofundarmos a fé, participando em encontros de formação, para aprendizagem e aperfeiçoamento; a alegria – ao sentirmos o quanto é bom e agradável servirmos o Senhor, servindo-O nos irmãos em Cristo; a autoestima – ao testemunhar-mos que a vida tem um sentido, mesmo quando as dificuldades a sobrecarregam; a certeza – ao exercermos o ministério, de que o fazemos por amor, e não por orgulho ou vaidade; a coerência – ao praticarmos o que professamos e ensinamos; a comunhão – ao unirmo-nos à comunidade paroquial e diocesana; a corresponsabilidade – ao juntarmo-nos com a comunidade, assumindo a nossa caminhada de fé; a flexibilidade – ao superarmos o rigor e abraçarmos a misericórdia; a generosidade – ao doarmos parte do nosso tempo em benefício da comunidade e dos seus membros; a gratuitidade – na dedicação sem pedir nem esperar nada em troca pelo serviço; a humildade – ao reconhecermos os nossos próprios erros e propormo-nos a recomeçar; a paciência – ao colocarmo-nos à disposição, respeitando as limitações daqueles a quem servimos; a perseverança – em não nos deixarmos ven-cer pelo cansaço nem pelo comodismo; a pertença – ao descobrirmo-nos discípulos-missionários de Jesus Cristo, com Quem fomos agregados pelo Batismo; a renúncia – ao deixarmos de lado os nossos afazeres para irmos ao encontro do outro; a solida-riedade – ao unirmo-nos àqueles que carregam a cruz da dor e do sofrimento. Que assim seja!

Termino com a Oração do MEC: Senhor Jesus, Tu me deste a Graça de ser ministro e servo do teu Corpo abençoado. Quantas vezes levo o calor da Tua visita aos doentes e/ou idosos da minha comunidade e distribuo o teu Corpo aos ho-mens e mulheres durante a celebração da Missa na minha paróquia. Tenho muita alegria em ser Teu servidor e poder en-contrar pessoas simples e pobres, doentes e idosas esperando a visita reconfortadora do Teu amor. Que eu seja digno servi-dor, que eu possa ter sempre na minha vida esta atitude de serviço e de dom que transpareceram tão belamente na Tua trajetória humana. Hoje, ainda, na glória, no mistério do sinal do Pão, Tu te entregas aos homens e Te serves das minhas mãos e da minha vida para fazer-Te oferenda. Ámen.

Eduardo Pinto (M.E.C.)