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Jornal do Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva Ano II, nº 5 - junho de 2012 Editorial Rapidamente 2011/2012 caminha para o fim. Paulatina- mente, foram-se dando passos rumo às metas traçadas. Acre- dito que, maioritariamente, partilharemos o sentimento do dever cumprido. Maiori- tariamente também, comungaríamos, se o tempo fosse outro, a sensação de paz e tranquilidade que a expectativa do des- canso merecido proporciona. Contudo, vivemos agora tempos dife- rentes. A comunidade docente antecipa os perigos que uma reorganização curri- cular confusa e controversa encerra e teme as consequências. Os discursos ideologicamente formatados, as justifica- ções inconsistentes, a lógica economicista não deixam lugar a dúvidas 2012/2013 vai ser um ano fortemente penalizador para os professores. Apesar de tudo, tentaremos cumprir uma função que sempre considerámos prioritária assegurar que os professores necessários ao bom desempenho do Agrupamento mantenham os seus luga- res. Naquilo que depender de nós, não prescindiremos de ninguém e trabalhare- mos no limite para contrariar os cenários menos favoráveis. Assim nos deixem … A terminar, e já com as férias à vista, desejo a toda a comunidade educativa votos sinceros de um Verão retempera- dor. Especificamente para os alunos dos 6º e 9º anos, porque os exames vêm aí, mostrem que são os melhores. PS. Parece que os pais dos alunos faltosos e indisciplinados vão passar a pagar multas. Não contem comigo para as cobrar. O Diretor Joaquim Abrantes Mães no JI Quinta das Violetas -pág. - 5 Projeto Realce -pág. - 2 Afonsinhos por terras gaulesas -pág. - 20 Concurso de Ditado -pág. - 17 Festival das Sopas “Na Rota de Afonso de Paiva” páginas 12 e 13 Programa Eco - Escolas página - 2 FOTOpaper página - 10 Rock in Afonso de Paiva: o nosso clube da música página - 19 Dia Mundial da Criança - 1 de junho

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Page 1: Jornal Online

Jornal do Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva Ano II, nº 5 - junho de 2012

Editorial

Rap ida me nt e

2 0 1 1 / 2 0 1 2

caminha para o

fim. Paulatina-

mente, foram-se

dando passos

rumo às metas

traçadas. Acre-

dito que, maioritariamente, partilharemos

o sentimento do dever cumprido. Maiori-

tariamente também, comungaríamos, se

o tempo fosse outro, a sensação de paz e

tranquilidade que a expectativa do des-

canso merecido proporciona.

Contudo, vivemos agora tempos dife-

rentes. A comunidade docente antecipa

os perigos que uma reorganização curri-

cular confusa e controversa encerra e

teme as consequências. Os discursos

ideologicamente formatados, as justifica-

ções inconsistentes, a lógica economicista

não deixam lugar a dúvidas – 2012/2013

vai ser um ano fortemente penalizador

para os professores.

Apesar de tudo, tentaremos cumprir

uma função que sempre considerámos

prioritária – assegurar que os professores

necessários ao bom desempenho do

Agrupamento mantenham os seus luga-

res. Naquilo que depender de nós, não

prescindiremos de ninguém e trabalhare-

mos no limite para contrariar os cenários

menos favoráveis. Assim nos deixem …

A terminar, e já com as férias à vista,

desejo a toda a comunidade educativa

votos sinceros de um Verão retempera-

dor. Especificamente para os alunos dos

6º e 9º anos, porque os exames vêm aí,

mostrem que são os melhores.

PS. Parece que os pais dos alunos faltosos e indisciplinados

vão passar a pagar multas. Não contem comigo para as cobrar.

O Diretor

Joaquim Abrantes

Mães no JI

Quinta das

Violetas

-pág. - 5

Projeto

Realce

-pág. - 2

Afonsinhos por

terras gaulesas

-pág. - 20

Concurso de

Ditado

-pág. - 17

Festival das Sopas

“Na Rota de Afonso de Paiva” páginas 12 e 13

Programa Eco - Escolas página - 2

FOTOpaper página - 10

Rock in Afonso de Paiva: o nosso clube da música página - 19

Dia Mundial da Criança - 1 de junho

Page 2: Jornal Online

2 EM DESTAQUE

A Rede Educativa de

Extremadura, Alentejo e

Centro (REALCE) é um

projeto promovido pelo

Comité de Gestão do Pro-

grama Operativo de Coope-

ração Transfronteiriça

Espanha – Portugal. Esta

Rede tem um objetivo fun-

damental: a criação de uma

comunidade educativa de

estabelecimentos de ensino

básico e secundário nas três

regiões envolvidas no pro-

jeto. Estes centros educati-

vos vão ficar ligados graças

a uma plataforma digital

que vai permitir às escolas

compartilharem as suas prá-

ticas e as suas experiências

educativas. A nossa escola,

em parceria com a Escola

Secundária Nuno Álvares,

tem como parceiro neste

projeto o Instituto Biocli-

mático de Badajoz. Ao lon-

go deste biénio, as três

escolas vão desenvolver

várias atividades em con-

junto, uma delas um inter-

câmbio, permitindo estabe-

lecer um contato direto

entre duas culturas seme-

lhantes, mas ao mesmo

tempo tão distintas. Assim,

o Instituto Bioclimático de

Badajoz visitou a nossa

escola em maio, na semana

de 15 a 18, e podemos dizer

que foi uma semana de

grande aventura. !Fue

Fenomenal!

As promotoras desta

ação, entre elas a professora

Catarina Rola, dizem que o

objetivo da iniciativa é que

os alunos das escolas envol-

vidas se conheçam e apren-

dam a partilhar e respeitar a

cultura, costumes e sistemas

educativos dos colegas do

país vizinho, aproximando

culturas, usos e costumes e,

Momento REALCE

ao mesmo tempo, ultrapas-

sando as barreiras geográ-

ficas e linguísticas existen-

tes entre os dois países

ibéricos.

Esta atividade envol-

veu mais de 20 alunos da

região transfronteiriça da

Beira Baixa, com idades

compreendidas entre os 13

e os 14 anos, e também

professores e restante

comunidade escolar, que

entraram todos no espirito

de “la movida” espanhola,

realizando atividades mul-

ticulturais, desportivas e

interativas, as quais fica-

rão futuramente registadas

e expostas na plataforma

educativa e na página do

Facebook criada para o

efeito. Na verdade, esta foi

uma oportunidade única

para que os alunos pudes-

sem interagir entre si, par-

tilhar experiências e viver

muitas emoções! Ao longo

de 4 dias puderam intera-

gir com os seus congéne-

res, visitando locais de

interesse histórico e

cultural como Monsan-

to, Idanha-a-Velha e tam-

bém pontos de grande

interesse turístico em Cas-

telo Branco, designada-

mente: Arquivo Distrital,

Jardim do Paço, Museu

Cargaleiro, Centro de

Interpretação Ambiental,

Biblioteca Municipal,

entre outros. Todo o grupo

foi muito bem acolhido

pela autarquia albicastren-

se, na pessoa do seu presi-

dente, que renovou o dese-

jo da continuidade deste e

outros projetos transfron-

teiriços. A professora

Catarina Rola afirma ainda

que este projeto em muito

a língua espanhola,

contribuiu para a promoção

do espanhol no ensino, uma

vez que estes dias se trans-

formaram numa sala de aula

interativa, podendo desen-

volver e aperfeiçoar viven-

ciando e part ilhando

momentos fantásticos, em

que os todos os alunos e

professores puderam intera-

gir, criando um cada vez

maior e melhor relaciona-

mento entre jovens da mes-

ma idade.

No mês de junho será a

nossa vez de visitar terras

de Espanha, na última

semana de aulas, para aca-

bar bem o ano letivo destes

alunos do 8º ano, ou seja de

13 a 16 de junho e

esperemos que os portu-

gueses se divirtam e apren-

dam de forma tão proveito-

sa como “nuestros herma-

nos”, o fizeram

em Portugal.

É ainda de salientar que

a nível docente, no final de

junho terá lugar em Évora,

um seminário de partilha de

experiências com a presen-

ça dos professores partici-

pantes do Alentejo, Centro

e Extremadura, e na segun-

da semana de julho, vinte

professores portugueses,

dos quais dez são das esco-

las da DSRC, irão ter for-

mação em língua e cultura

espanhola, em Cáceres e 25

professores espanhóis virão

receber formação, em lín-

gua e cultura portuguesa a

Castelo Branco.

Resta-nos dizer que

foram dias intensos de ativi-

dade cultural, enquadrados

pelo trabalho de equipa da

direção da escola, funcioná-

rios e professores, que em

muito contribuíram para o

bom desenrolar das múlti-

plas atividades em terras

albicastrenses, nomeada-

mente: Carla Nunes, Carlos

Vicente, Graça Gil, Joa-

quim Moreira, Maria Da

Luz, Pedro Coelho e Rui

Perquilhas. De destacar a

postura exemplar dos alu-

nos que provaram ser cum-

pridores e dignos embaixa-

dores de Castelo Branco,

merecedores da confiança

neles depositada pelos seus

encarregados de educação,

aos quais também agradece-

mos pela ajuda prestada.

Bem-haja e !Hasta siempre!

Afonso de Paiva representa

distrito na sessão nacional do

Parlamento dos Jovens 2012 À semelhança do ano passado, este ano também

existiram alunos interessados em levar o nome da nossa

escola à Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens,

que decorreu na segunda-feira (19 de março) na Covi-

lhã. Três alunos, uma aluna do 7º ano e dois alunos do

9ºano, prepararam-se e com muito empenho, esforço e

dedicação, aliados ao saber ser e saber estar, participa-

ram nesta iniciativa e conseguiram alcançar os objetivos

previstos. Assim sendo, Alexandra Gonçalves (7º1),

Ruben Camba (9º1) e Bruna Ramos (9º3) deslocaram

-se ao auditório da Assembleia Municipal da Covilhã,

para defender as três medidas que faziam parte do Pro-

jeto de Recomendação da escola. E… o resultado…

foi… Uma viagem garantida, em representação do AE

Afonso de Paiva, nos dias 7 e 8 de maio, à Assembleia

da República, para participarem como representantes

do distrito de Castelo Branco, em conjunto com mais

4 deputados de duas outras escolas do distrito, na ses-

são nacional! “Estamos bastante contentes por termos

sido eleitos para ir representar o distrito de Castelo

Branco. Demos o nosso melhor para passarmos à Ses-

são Nacional e agora que o conseguimos, é dar o tudo

por tudo.”, referiram os três alunos.

PARABÉNS aos alunos e professores empenha-

dos nesta iniciativa!

JI e EB do Freixial do Campo

3º lugar da categoria - 1º Ciclo do EB

No seguimento do concurso lançado pela Biblioteca Municipal de Castelo Branco “Estrelas de Natal 2011”, no qual participámos conjunta-mente, com uma estrela elaborada com reutiliza-ção de diversos materiais, recebemos o 3º lugar da categoria 1º Ciclo do Ensino Básico.

Alunos e professoras do JI e EB do Freixial do Campo

Page 3: Jornal Online

23 ESCRITORES/ ILUSTRADORES DO AGRUPAMENTO

Intercâmbio Escolar

No dia 23 de maio

partimos às sete e meia,

num pequeno autocarro

numa grande brincadeira.

Todos juntos até Espanha

para Zarza la Mayor,

foi um dia diferente

e um pouco maior.

Fomos muito bem recebidos,

com balões a rebentar.

Recebemos muitas palmas

e uma merienda nos foram dar.

Passámos por vários ateliês,

pintámos camisolas,

fizemos colares e flores de papel.

Gostámos das atividades

saímos de lá encantados!

Em três grupos organizados

todos nos divertimos,

com os colegas espanhóis,

maestros e professores.

Enquanto lanchámos

no Dia del Centro participámos,

aplaudimos espanhóis amigos

e nós também atuámos!

Almoçámos todos juntos

e tentámos conversar,

fomos todos passear

mas tivemos que regressar.

A hora da partida chegou

a despedida foi triste.

Trocámos abraços, beijinhos

e no final, partimos!

4º ano da EB Afonso de Paiva

O QUE GOSTARIA DE SER….

Quero ser cantora,

Esse é o meu desejo.

Conhecer o Justin Bieber,

Para lhe dar um beijo.

Se calhar quero ser veterinária,

Assim posso cuidar dos animais.

Faze-los felizes,

E diria ainda mais.

Afinal quero é ser enfermeira,

Poder ser graciosa.

Como a professora diz,

Não posso ser ambiciosa.

No fundo quero ser enfermeira,

Trabalhar no lar com a minha mãe.

Poder agradar ao meu avô,

E à minha avó também.

Rafaela Ferreira - 4º ano

A árvore

A árvore é um ser vivo

Ajuda-nos a valer.

O fruto dela é colhido

Para depois se comer.

Hoje é o dia da árvore

É um dia muito importante

Ela é nossa amiga

E é muito especial.

A árvore é nossa amiga

Sem ela não podemos viver!

Ela dá-nos muitas coisas

Até alimentos para comer.

Manuel Duarte -3º ano - 7ST

Dia da Água

A correr ou a pingar

Eu não te vou desperdiçar

No garrafão vou guardar

Para as flores regar.

Água fresquinha

Eu gosto de beber

Para a vizinha

Um chá vou fazer.

Na roda dos alimentos

Estás no centro das atenções

Para ajudar na digestão

Bebo-te no meio das refeições.

A primavera

O Sol está a brilhar

As flores a florir

Os pássaros a cantar

E os meninos a sorrir.

Não há chuva não há vento

Há Sol a brilhar

Para nosso contentamento

Está a primavera a chegar!

Pedro Mendes-3º ano – 7ST

Gosto muito de ti mamã.

És tão bonita, adoro-te.

E também gosto quando

tu brincas comigo.

Mamã, tu és o meu coração.

Mamã, adoro-te do fundo

do meu coração.

Mamã, tu és um amor.

Beijinhos, mamã!

Mariana Pires- 1º ano

Salgueiro do Campo

Os alunos do 2º ano, gostaram muito

de ler textos do tipo “Tudo ao Con-

trário”. Então, com a ajuda dos pais,

fizeram algumas quadras com base

nessa inspiração.

Guardo o sutiã na banheira Guardo as meias na frigideira

E o sapato na frigideira. E como na banheira.

O frigorífico foge para a rua Arrumo os livros na banheira

E a panela pensa na lua. E acendo o lume na cadeira.

Maria Malta Eduarda Guerreiro

O inverno está a acabar, Quando batem à porta

Com muito sol e calor. O menino abre a janela.

A primavera vai começar, Faz a sopa no banco

Com frio e chuva para a flor. E senta-se na panela.

Rafael Fonseca André Santos

À noite quando me levanto Na sala há um fogão

Pego no penico e janto. Que serve para sentar

De manhã quando me deito Com muitas almofadas

Vou à banheira fazer o que dá jeito. Para me aconchegar.

Beatriz André Maria Beatriz

As meias na banheira Punha os copos no fogão

O sabonete na gaveta. As panelas na banheira.

O sumo de laranja sai da torneira Os sapatos nas gavetas

E o pão é comido na pandeireta. As meias na frigideira.

Dinis Gonçalves Margarida Caetano

Para sair à rua O gato uiva

Visto o pijama. O papagaio mia.

E a minha melhor roupa A vaca rosna

Quando vou para a cama. E o burro pia.

Eduarda Vila Nova Inês Oliveira

O frigorífico Na terra do sol verde

Foge para a rua. As pessoas vestem-se de pijama.

A frigideira Dormem à noite numa rede

Pensa na lua. De manhã tomam banho de lama.

Beatriz Dias Jorge Roboredo

O quadro foi ao ar As meias estão a congelar

A cadeira ficou a tremer. E o frigorífico está a andar.

O giz a saltar O fogão está a arder

A mesa a comer. E o vaso está a morder.

Rita Afonso Adriana Lourenço

Enquanto a vaca voava Escrevo com uma colher

A gaivota pastava. E como a sopa com uma caneta.

O gato ladrava À noite com a minha mulher

E o cão miava. Durmo dentro da gaveta.

Beatriz Teixeira Gonçalo Ribeiro

A cadeira vai para a banheira No fogão guardo o pão

Na casa de banho vou jantar. No armário o sabão.

De seguida vou para a cozinha Na gaiola está o cão

Os brinquedos desarrumar. No canil o passarinho Campeão.

Bruna Duarte Afonso Fernandes

O sumo da banana Das cascas dos ovos

Está quase na cana. Fazia uma omelete.

A amiga da Joana Para tomar banho

Lava a cara na cama. Usava a retrete.

Maria Eduarda José Baptista

Na panela pus a meia As meias na frigideira

Limpei o pó com uma teia. E a comida na banheira.

Na gaveta pus a cenoura A panela está na rua

Fiz a cama com a vassoura. O frigorífico a pensar na lua.

Pedro Costa Carolina Matias

Gosto da minha televisão

Não tem nenhum canal.

Só gosta de comer pão

E ler sempre o jornal.

João Nuno

Na EB da Mina anda tudo ao contrário!

Page 4: Jornal Online

4 A VOZ DOS MAIS PEQUENOS - JARDINS DE INFÂNCIA

A carroça do avô da Alice

As crianças do Jardim de Infância de Salgueiro do Campo, expe-

rimentaram andar na carroça do avô da Alice. Gostaram muito e assim

conseguiram imaginar como as pessoas se deslocavam nos tempos anti-

gos. Foi uma experiencia muito gratificante e diferente. Foi mais fácil

imaginar como se deslocavam as pessoas na época de Afonso de Paiva.

Na aldeia é necessário aproveitar todas as oportunidades, explorá-las e

dá-las a conhecer às crianças.

Fizemos crepes

Integrado no Plano Anual de Atividades do Agrupamento, experi-

mentamos novos sabores, cheiros no Jardim de Infância do Salgueiro

do Campo.

Fizemos jogos sensoriais olfativos e visuais com várias especiarias:

canela, pimenta branca, caril, açafrão das índias, pimentão doce, piripiri

e noz moscada. Observamos as cores e os cheiros. Com recurso ao

computador, observaram as plantas de onde estas se extraem.

O cheiro que mais os cativou foi o da canela.

Decidimos, por isso, fazer algo em que todas as crianças pudessem

participar. A nossa assistente operacional ensinou-nos uma receita de

crepes fácil e deliciosa.

Cada criança provou a massa crua e o crepe depois de cozido. Por

fim polvilharam com as especiarias e serviu para a nossa sobremesa

desse dia. As crianças gostaram desta experiencia e pediram para vol-

tarmos a fazer crepes.

Os meninos do Jardim de Infância do Salgueiro do Campo

DIA DA MÃE no Jardim de Infância do

Freixial do Campo Por ocasião do Dia

da Mãe, as mães fize-

ram um “trabalho de

casa”, dizendo o que é

para elas ser Mãe. As

crianças aprenderam

quadras e canções e

fizeram uma prendinha

para as suas Mães. E

porque as Mães são

sempre bem vindas à

escola, uma mãe veio

um dia contar uma his-

tória às crianças do jar-

dim e 1º Ciclo.

Segurança Rodoviária no Salgueiro do Campo

No dia 23 de maio os agentes da G.N.R./ Escola Segura realizaram

uma atividade de sensibilização de regras de transito para os alunos da

Escola e Jardim de Infância de Salgueiro do Campo. Para tal , montaram

no parque da piscina da localidade de um circuito rodoviário de bicicle-

tas. Os alunos divertiram-se imenso enquanto punham em prática os

seus conhecimentos. Foi uma manhã bem passada.

Alunos e professoras da EB e JI do Salgueiro do Campo

Page 5: Jornal Online

21 EB AFONSO DE PAIVA

No decorrer do 3.º

período, a turma 1 A

do curso CEF "Práticas

de Ação Educativa", da

Escola Básica Afonso

de Paiva, realizou a sua

formação prática em

contexto de trabalho

em diversas institui-

ções do concelho,

designadamente: Agru-

pamento De Escolas

Afonso de Paiva/ Jar-

dim de Infância Quinta

das Violetas: 2 alunas;

Agrupamento De Esco-

las Afonso de Paiva/

TURMA CEF PARTICIPA EM PROJETOS

COM A COMUNIDADE

No decorrer do 3.º período, a turma 1 A do

curso CEF "Práticas de Ação Educativa", da

Escola Básica Afonso de Paiva, empenhou-se em

vários projetos com a comunidade escolar e com

a comunidade educativa, com a finalidade de

construir uma formação mais integral:

11 de abril – “Onde Gastar o Dinheiro?” Work-

shop de educação financeira, destinado ao 3º

ciclo, organizado pela Caixa Geral de Depósitos

e pela Universidade de Aveiro, apresentado no

auditório da biblioteca Municipal.

09 de maio – Campeonato Inter-escolas de

Andebol, organizado pelo curso tecnológico de desporto da escola secundária/3 Amato Lusitano.

10 de maio – “Bullying Não! Começa Tu a Revolução!” Em conjunto com os técnicos do projeto “A

Vida A Cores” da Associação Amato Lusitano, o agrupamento Afonso de Paiva comemorou o “Dia

Contra o Bullying”, realizando as atividades Flash Mob, Stop Motion e Abraços Grátis!

16 de maio – Fotopaper pela cidade de Castelo Branco, para comemoração do dia do patrono do

agrupamento de escolas Afonso de Paiva e do dia eco-escolas.

17 de maio – A escritora RosaBela Afonso e a ilustradora Carmo Pólvora, apresentaram, no Cinetea-

tro Avenida, os livros infantis “Nas Asas da Determinação” e “Coragem e Sininho”, da coleção as

Mulheres e a República, tendo sido dada oportunidade aos alunos do CEF para experimentarem as

cores e os materiais usados nas ilustrações destas obras.

18 de maio – Festival das Sopas, o agrupamento esteve na “Rota de Afonso de Paiva” e “abriu as

suas portas” à comunidade para divulgar as 14 sopas representativas dos países por onde passou o

seu patrono durante as viagens que realizou e, ao mesmo tempo, realçar a importância da sopa na

nossa alimentação.

31 de maio – “Em Palco com a ETEPA”. No âmbito deste projeto, o CEF colaborou com o teatro

“Casos da Vida”, produzido pela aluna finalista do curso de animador sociocultural, Inês Fonseca.

01 de junho – comemoração do “Dia Mundial da Criança” em conjunto com as crianças das várias

instituições de estágio.

04 de junho - Campeonato Inter-escolas de Futsal , organizado pelo curso tecnológico de desporto da

escola secundária/3 Amato Lusitano.

Turma 1 A – CEF “Práticas de Ação Educativa”

A nossa escola participou no

concurso Sim, vamos criar

uma árvore!, um passatem-

po promovido pela Tetra

Pak para as Eco-Escolas.

No âmbito deste concurso, os alunos e

as professoras do “Clube para a Criativida-

de” da Escola Afonso de Paiva desenvol-

veram um projeto de criação de uma árvo-

re, baseada na “Árvore da Vida”, um tema

dos bordados de Castelo Branco.

Os materiais utilizados para a constru-

ção da árvore foram os seguintes: embala-

gens Tetra Pak diversificadas, incluindo

algumas com o símbolo FSC; cartão, ara-

me, cola e agrafos (estrutura da árvore).

O trabalho decorreu em várias etapas:

1.Investigação e procura de dados, o que

nos deu a ideia da utilização dos motivos

do bordado albicastrense, um bordado tra-

dicional realizado em seda sobre linho;

2.Escolha dos motivos a utilizar

(vegetalistas e animalistas) e construção

em Tetra Pak dos cravos, pássaros e

folhas;

3.Construção da estrutura da árvore e dis-

posição dos elementos decorativos nos

arcos de arame;

4.Finalização com montagem da árvore.

Com este trabalho pretendemos fazer a

divulgação do património cultural de Cas-

telo Branco e ao mesmo tempo a sensibili-

zação para a proteção da floresta, uma vez

que criámos uma árvore recuperando

materiais.

Também para proteger a floresta, optá-

mos por não utilizar tintas ou papel de

revestimento, deixando os motivos com as

cores originais das embalagens – R de

Reduzir é o primeiro dos 3 Rs.

Todos os trabalhos participantes, bem

como os trabalhos vencedores, podem ser

vistos em http://www.simenoamarelo.pt/.

Jardim de Infância e

Escola do 1º ciclo do

Ensino Básico do Sal-

gueiro do Campo: 02

alunos; Agrupamento

de Escolas Afonso de

Paiva/ Jardim de Infân-

cia das Sarzedas: 01

a luno ; Biblio t eca

Municipal de Castelo

Branco: 03 alunos;

Infantário “Associação

Dr. Alfredo Mota”: 02

alunas; Infantário II do

Centro Distrital de

Solidariedade e Segu-

rança Social II de

TURMA CEF REALIZA ESTÁGIO EM DIVERSAS INSTITUIÇÕES DO CONCELHO

Castelo Branco: 04

alunos; Infantário do

Centro Social Padres

Redentoristas: 02 alu-

nos e Infantário “Obra

de Santa Zita”: 02 alu-

nos.

Este estágio de 210

horas, tem como obje-

tivos:

a) Promover a aprendi-

zagem, em situação

real de práticas profis-

sionais representativas

do perfil funcional do

respetivo curso de edu-

cação e formação.

b) Proporcionar expe-

riências que facilitem a

futura integração dos

jovens no mundo do

trabalho, como o espí-

rito crítico e de coope-

ração, o sentido de res-

ponsabilidade, a auto-

nomia na execução de

tarefas que lhe forem

confiadas;

c) Aplicar os conheci-

mentos e competências

adquiridos, executando

tarefas múltiplas rela-

cionadas com a com-

ponente de formação

tecnológica.

d) Desenvolver apren-

dizagens no âmbito da

saúde, higiene e segu-

rança no trabalho.

e) Avaliar o acerto da

escolha profissional e/

ou suprir eventuais

necessidades decorren-

tes da formação escolar

dos alunos.

Contou com a dis-

ponibilidade, o profis-

sionalismo e o envolvi-

mento de todos os pro-

fissionais que exercem

as suas funções nestes

estabelecimentos, a

quem muito se agrade-

ce todo o empenha-

mento e a colaboração

prestada, nesta fase do

percurso formativo

destes jovens.

Turma 1 A – CEF

“Práticas de Ação

Educativa”

Page 6: Jornal Online

5 A VOZ DOS MAIS PEQUENOS - JARDINS DE INFÂNCIA

Jardim de Infância “Quinta das Violetas”

A Nossa Hortinha: como “nasceu e cresceu”, um projeto de todos

O Sr. Jardineiro da Câmara lavrou a terra.

O Sr. Marcelo, pai do Tomás, trouxe a ideia e terra e todos colaboraram para levar a terra para o local! Foram muitas as experiências de

aprendizagem que as crianças tiveram oportunidade de realizar: encheram baldes e garrafas, carregaram, despejaram, mexeram na terra, que tanto

os motivou!

Foi um projeto que envolveu de forma muito interessada o grande grupo do jardim de infância: crianças, educadoras, estagiários, assistentes

operacionais e pais.

Tudo começou no Dia da árvore. Plantamos 2 figueiras e 1 nespereira.

Foi necessário preparar a terra, plantar e depois cuidar, com muito interesse e empenho!

Depois a pouco e pouco nasceu a nossa horta!

Plantámos morangueiros, tomateiros, couves, alfaces, beringelas, e algumas ervas aromáticas (hortelã, poejos).

Semeámos batatas, cenouras, nabiça, salsa e coentros.

Nas salas fizeram espantalhos para espantar os passarinhos e proteger a sementeira e a plantação.

Já passou um mês. Durante este tempo foi preciso regar e cuidar bem da horta. As crianças observa-

ram continuamente o crescimento das hortícolas e aprenderam muito com este processo.

Mães colaboram nas atividades

do Plano de Atividades

O jardim de infância Quinta das Violetas concreti-

zou a atividade “ A Viagem de Afonso de Paiva – des-

coberta de novos mundos e sabores” com a colabora-

ção de algumas mães que participaram na atividade

“Master Chefe: cheiros e sabores”, realizando receitas,

utilizando alguns produtos dos países visitados pelo

Afonso de Paiva. Estas experiências são oportunida-

des de aprendizagem para as crianças na medida em

que o seu envolvimento é forte.

A rota de Afonso de Paiva, adaptada às idades das

nossas crianças utilizando a gastronomia, foi motiva-

ção para a realização de pequenas tarefas culinárias.

Tiveram contacto com os ingredientes, exploraram

alguns cheiros e sabores, aprenderam regras de higiene

e manuseamento dos alimentos.

A nossa participação na Feira das Sopas também

teve a colaboração de uma mãe para a confecção das

sopas. Desta vez a mãe do João trouxe as” Novas

Teconologias” da cozinha, confecionando as sopas

“coloridas” na Bimby. As famílias colaboraram com os

ingredientes. Também esta atividade foi motivadora

para a educação das nossas crianças, estimulando para

uma alimentação saudável. Esta atividade esteve inse-

rida no conhecimento da rota de Afonso de Paiva, ten-

do o nosso jardim explorado as cores e sabores das

sopas da Índia. À hora combinada as famílias delicia-

ram-se com a prova das sopas.

Educadoras do JI Quinta das Violetas

Page 7: Jornal Online

20 EB AFONSO DE PAIVA

Um grupo de 49 alunos e

cinco professores do 3º ciclo do

agrupamento de escolas Afonso de

Paiva de Castelo Branco participou

numa visita de estudo a França,

tendo esta aventura por terras gau-

lesas, decorrido na semana de 13 a

23 de março.

Esta visita foi organizada

pelos grupos disciplinares de His-

tória e de Francês, com a colabora-

ção da associação portuguesa de

professores de português e francês.

A cidade de Paris foi, evi-

dentemente, o centro fulcral deste

inesquecível périplo por França.

Os alunos, após uma breve etapa

pela cidade de Chartres, onde

apreciaram o estilo gótico flame-

jante da Catedral, começaram por

subir até ao último piso da impo-

nente Torre Eiffel.

A Torre Eiffel daria o mote

a este roteiro pela cidade das luzes,

podendo os alunos descobrir as

ruelas de Montmarte, com os seus

pintores a retratar os turistas no

meio da praça do Tertre, e as

fachadas neo-clássicas da Basílica

do Sacré Coeur, apreciando do alto

da monumental colina uma vista

panorâmica sobre Paris.

Seguiram-se uma visita aos

museus de História Natural, retra-

tando a evolução das espécies ao

longo dos séculos, e do Louvre, o

maior museu do mundo onde os

alunos puderam apreciar Mona

Lisa, de Leonardo da Vinci, com

o seu sorriso enigmático, entre

outros.

Ao fim da tarde, os alunos

puderem caminhar ao longo das

margens do rio Sena, atravessando a

famosa Ponte das Artes, cheia de

cadeados que os namorados, como

dita a tradição, vão pendurando, dei-

tando seguidamente a chave para o

rio, como prova de amor eterno.

Passeio que conduziu os alu-

nos pela famosa Catedral de Notre

Dame de Paris, pela câmara muni-

cipal, Hôtel-de-ville, até ao Centro

de Arte Contemporânea Georges

Pompidou.

E para finalizar o dia, seguiu

-se um passeio turístico num pito-

resco bateau mouche onde os alunos

puderam vislumbrar e contemplar

Paris sob as luzes românticas que

lhe conferem uma aura única.

E chegou o dia que os alunos

mais aguardavam, a visita à Disney-

land Paris, onde puderam desfrutar

das inúmeras atracões em torno do

universo feérico deste parque temá-

tico. Foi comovente sentir a alegria

contagiante dos alunos, para muitos

o ponto alto de toda a visita de estu-

do.

O dia seguinte foi mais cal-

mo, mas não menos interessante,

começando com um passeio a pé

pela mais famosa avenida do mun-

do, os Campos Elísios, soberbos e

magistrais, culminando no

imperioso Arco de Triunfo.

Posteriormente visitaram o

bairro de La Défense, o maior dis-

trito de negócios na Euro-

pa, um emaranhado de edifícios

modernos contrastando com a hori-

zontalidade tradicional de Paris,

envolto de arranha-céus delimitado

pelo magistral Arco de La Défense,

simbolizando uma janela aberta

sobre o mundo. A ida ao Museu de

Orsay, com a exposição dos mais

representativos quadros impressio-

nistas, ajudou a serenar os ânimos

antes da despedida à Cidade das

Luzes. Felizmente a beleza inequí-

voca e resplandecente do Château

de Versailles voltou a aquecer o

coração dos alunos, tendo ficado

cativados pela majestosa Galeria

dos Espelhos e pelos magníficos e

sumptuosos jardins do palácio.

Depressa chegou o penúlti-

mo dia da visita, com uma

“penosa” descoberta da localidade

de Oradour-sur-Glane, cidade tor-

nada famosa por ter sido o local de

um dos maiores massacres cometi-

dos durante a Segunda Guerra

Mundial, com uma visita à exposi-

ção permanente.

Da parte da tarde, os alunos

apreciaram muito visitar as grutas

de Lascaux, descobrindo as figuras

rupestres pré-históricas, impressio-

nados com a representação em

relevo dos inúmeros bisontes, tou-

ros, veados, cavalos e todas as

outras figuras reproduzidas, velhas

aproximadamente de 170.000

anos. Já de regresso para Portugal,

o grupo ainda teve tempo de fazer

uma pequena paragem em Sala-

manca onde apreciaram o casco

velho da cidade, nomeadamente a

Catedral e a antiga universidade,

assim como a edificante e soberba

Praça Mayor.

Sem mais demoras, a

numerosa comitiva, com o cansaço

bem patente nos rostos, regressava

a Castelo Branco, e à chegada as

saudades já se faziam sentir, no

final desta semana inesquecível.

AE Afonso de Paiva

Uma Aventura em Terras Gaulesas A viagem a França era

algo que já esperava há

cerca de três anos

A viagem a França era algo que

já esperava há cerca de três anos

e, tal como toda a gente, aquilo

que mais ansiava ver eram os

pontos mais importantes de

Paris, ou pelo menos, aqueles

dos quais a maioria das pessoas

fala, a Torre Eiffel e a Disney-

land, porém, nem todas as fotos

disponíveis na internet, vídeos e

comentários feitos por outras

pessoas nos preparam ou nos

dão a conhecer verdadeiramente

esta cidade. Tal como já estava

à espera adorei visitar a Torre

Eiffel. Estar no seu ponto mais

alto e poder ver toda a cidade,

dá-nos a sensação de que, por

uns breves segundos, podemos

possuir todas aquelas ruas palpi-

tantes de vida, fez-me cair na

realidade de que aquilo por que

esperava há três anos estava

finalmente a acontecer. Gostaria

imenso de ter visitado a torre à

noite para poder ver acesas

todas as luzes de Paris, que aca-

bam por dar à cidade o seu

ambiente mágico característico,

mas infelizmente não o fizemos.

A Disneyland superou todas as

minhas expectativas. A partir do

momento em que lá entrei foi

como voltar à minha infância

outra vez. Cada atração estava

localizada no sítio perfeito, e

sendo uma atração calma ou de

extrema adrenalina, ambas

tinham o poder de nos transpor-

tar para outros lugares. Os

museus do Louvre e de História

Natural foram outros dos pontos

altos da viagem, e para ser sin-

cera, fiquei surpreendida por ter

gostado tanto deles, principal-

mente do museu de História

Natural onde se podem encon-

trar todo o tipo de animais

embalsamados, desde a pré-

história até aos nossos dias.

Foi uma viagem que não me

arrependo de ter feito.

Ana Marques, 9º4

Page 8: Jornal Online

6 A VOZ DOS MAIS PEQUENOS - JARDINS DE INFÂNCIA

JI e EB do Salgueiro do Campo

Festival das Sopas Os alunos da Escola e Jardim de Infância de Salgueiro do Campo empenha-

ram-se nesta atividade. Assim, todos trouxeram os ingredientes necessários

para a confeção da nossa sopa Harira da Árábia.

Os alunos e professoras trataram dos legumes e a confeção foi realizada no

«Restaurante a Nave».

A sopa estava deliciosa e saborosa!

As crianças e professoras da EB e JI do Salgueiro do Campo

O Festival das sopas comentado pelas crianças do JI

Rodrigo – Eu gostei mais

da nossa sopa. Porque era a

«mais boa». Gostei muito

das barraquinhas, eram

muito engraçadas, estavam

todas diferentes e tinham

flores vermelho e cor- de-

rosa. A panela da sopa

parecia a panela da carochi-

nha e do João Ratão. Achei

muito engraçado os lenços

que as senhoras do Egito

tinham. Pareciam sinos a tocar: faziam tchim, tchim, tchim. Conheci a filha da

Natália. Ela disse que eu era giro. Leonor – Gostei muito das canções que os

meninos mais crescidos cantaram, eles cantaram bem. Gostei da «sopa da canji-

nha». Vi lá o Rui e a Alice o Rodrigo a Sara e o Rafael. Fui com o meu pai, a

minha mãe e a minha avó e a minha madrinha. Sara – Gostei de brincar com a

Aline. Eu fui com a mãe e uma amiga dela. Gostei da sopa de peixe, era boa.

Aquela escola era diferente da nossa. Fiz balões com um brinquedo que a ami-

ga da mãe me deu. Alice – A avó Lena disse assim: anda ver eles a cantar, eles

tocaram bem e também

fizeram muito barulho.

As sopas eram muito

boas. Gostei muito da

nossa. Brinquei com o

Rafael, com o Rodrigo,

e com a Leonor. Brinca-

mos ao lobo. Rafael –

Eu conheci lá uma

menina que brincou

muito comigo. Gostei

de ti e da Aline. A nossa

sopa era deliciosa, comi duas vezes. A outra sopa não gostei. Aquela escola era

bonita, era muito grande. Disse assim á mãe: parecia uma escola de sopa. Ana

– Eu não fui ao festival mas trouxe grão, cenoura, cebola. Ajudei a descascar a

cenoura e provei cenoura crua: era dura, doce e era cor de laranja. Na nossa

escola vimos o grão seco. Era duro, metemos o grão na agua e eles ficaram gor-

dos. Depois foram cozer ficaram moles. Eram doces, eu gostei muito. Diana –

Eu não fui ao festival das sopas. A minha mãe não estava cá. Eu ajudei a fazer

a sopa. Trouxe o grão, a cebola, a cenoura e ajudei a descascar os ingredientes

da sopa. Afonso – Eu gostei de provar o grão cozido na nossa escola. Os grãos

são pequeninos. Ajudei a descascar a cenoura e provei a cenoura crua. Gostei

só um bocadinho.

As crianças do JI do Salgueiro do Campo

No âmbito do programa Escola Segura, hoje dia 24 de maio

participámos num circuito de bicicletas/triciclos, onde os Agen-

tes Santos e Gonçalves nos deram orientações sobre algumas

regras de trânsito e sinais e que futuramente nos servirão para

sabermos como nos comportar quando for mesmo a sério.

Foi uma manhã muito divertida também em companhia dos

nossos amigos do 1º Ciclo e em que, dado o nosso bom compor-

tamento, fomos elogiados pelos Agentes.

Da nossa parte, parece que a Volta a Portugal em Bicicleta

vai ter continuidade.

Educadora Carmina Dias

JI das Sarzedas

NÓS E O TRÂNSITO

SuperTmatik - cálculo mental

A Inês Catanas e o

Manuel Duarte da

nossa turma (3º ano

- 7 ST) participa-

ram no campeonato

do SuperTmatik -

cálculo mental e

foram os campeões

de escola a nível do

3º ano. Queremos,

aqui, deixar-lhes os nossos parabéns e esperemos que para o

próximo ano seja campeões a nível nacional. Nós vamos trei-

nar muito para também podermos participar e ganhar.

Os alunos do 3º ano (7 ST) da EB de São Tiago

Páscoa/ Primavera

No final do 2º perío-

do, comemoramos a

chegada da Primavera e

a Páscoa com o jogo:

“Procura os ovinhos de

Páscoa” no pátio da

escola. Porque achamos

importante conhecer e

valorizar tradições, hou-

ve também, neste dia

(22/03/2012) a troca das

lembranças dos Compa-

dres e Comadres que tinham sido sorteados na quinta feira gor-

da (16 de fevereiro).

Alunos e professoras do JI e EB do Freixial do Campo

Page 9: Jornal Online

19 EB AFONSO DE PAIVA

ANO VELHO FÉRIAS

NOVAS Mais um ano está a terminar, esta-

mos mais velhos mas mais sábios.

Na Educação Especial, Escola de

Referência para o Ensino de Alunos Sur-

dos, professora, Formadora e Interprete

de LGP, Terapeuta da Fala e alunos tra-

balhamos muito, estamos cansados mas

apesar da crise estamos mais ricos de

experiências de saberes de conhecimen-

tos, de amizades e sensibilidades.

Foram vários meses de aprendiza-

gens diversas para pessoas especiais.

Aprendemos de tudo um pouco:

-Em todas as disciplinas académicas,

a saber ser e estar;

-Saber comunicar em várias línguas:

português, espanhol, inglês e língua ges-

tual portuguesa;

-Novas formas de comunicar, de nos

expressar, através de danças, teatros,

expressões diversas de que realizamos

“Feiras de Artesanato”.

-“Viajamos pelo mundo” com o

Afonso de Paiva pelo Carnaval com as

máscaras de vários países, conhecendo

especiarias, culturas, confecionando

receitas de sopas e doces;

-Viajamos na nossa cidade por

museus e instituições, Banco de Portu-

gal, Museu Francisco Tavares Júnior,

museu do bordado, fomos ao teatro “ O

Rei Menino” e ao cinema ver “O Ges-

to”.

-Promovemos ações e formações de

LGP, Dia da LGP, “Um Mundo Sem

Sons” , o dia da pessoa com Deficiência,

“Magia na Diferença”, Dia mundial da

criança, “Viver Sentimentos”, etc.

-Trabalhamos com diferentes parcei-

ros sempre com entusiasmo e alegria,

promovendo ambientes propícios ao

bom desenvolvimentos psicossocial de

todos os parceiros educativos a quem

agradecemos o companheirismo e bom

ambiente que reina nesta escola.

Enfim merecemos as férias para

retemperar forças para que em setembro

possamos regressar e iniciar um novo

ano de fecundas aprendizagens.

A EREBAS deseja a todos umas

BOAS e RICAS FÉRIAS

Ateliê de Ludoterapia “numa doce tarde” Uma atividade do Ateliê de Ludoterapia, em que os alunos aprenderam a confecionar as Areias

de Cascais, identificaram os ingredientes e a importância dos mesmos para a confeção do bolo.

Areias de Cascais

Rock in Afonso de Paiva: o nosso clube da música!

O clube de música do agrupamento de escolas Afonso de Paiva, permite aos alunos dos 7º e 8º anos

que optaram pela disciplina de Educação Musical da escola, a oportunidade de poderem executar músi-

ca de conjunto.

Ao longo do ano vão sendo desenvolvidas as aprendizagens adquiridas na disciplina de Educação

Musical da escola, no 5º, 6º anos e na de opção de música, também da escola, no 7º e 8º ano. Todos os

alunos que optam pela disciplina de Educação musical/música da escola, têm a possibilidade de experi-

mentar/aprender umas noções de instrumentos, como a guitarra, teclado e bateria. Estas

noções/aprendizagens são desenvolvidas nas próprias aulas e de uma forma mais sistemática, no clube

de música.

Desta forma e ao longo do ano, em diversos e diferentes momentos/atividades/eventos do agrupa-

mento, apresentam em diferentes formatos, músicas em formato de banda rock, como as fotos ilustram.

Agora, a opinião dos nossos rockeiros:

“Na nossa opinião, o Clube de Música foi uma grande oportunidade para aprofundarmos as nossas

capacidades musicais. Alguns de nós,

fomos para o Clube, já sabendo tocar os

instrumentos… Mas outros foram

aprendendo ao longo do tempo.

O Clube de Música é BRUTAL!!!

Quem somos? Aqui ficam os nossos

nomes”:

Vocalistas: Ana Costa (8º1); Daniela Pereira (7º3);

Filipa Aranha (8º4); Kelly Morgana

(7º2); Maria Carolina (7º4); Rodrigo

Costa (8º4); Viviane Fernandes (8º1);

Pianista: Joana Ponciano (8º1);

Guitarristas: Andreia Barata (7º4); Beatriz Lucas

(7º4); Mariana Ramos (8º1); Tânia

Neto (8º2);

Baixistas:

Andreia Barata (7º4); Filipa Aranha

(8º4); Rodrigo Cardoso (8º1);

Bateristas: Beatriz Lucas (7º4); Maria Carolina

(7º4); Mariana Ramos (8º1)

Violinista: Maria Carolina (7º4);

Técnico de Som: João Dias (8º1);

Autoria: O Clube da Música

Receita das areias:

375 gr. de açúcar

600 gr. de manteiga

900 gr. de farinha

Amassa o açúcar com a manteiga até ficar uma massa homogénea. Junta

a farinha à massa e envolver tudo bem. Molda bolinhas de massa e leva-

as ao forno num tabuleiro a 200 °C cerca de 10 minutos. Quando retira-

res do forno passa as areias por açúcar e canela. BOM APETITE

Page 10: Jornal Online

7 AS NOTÍCIAS DO 1º CICLO

Comemoração do "Dia Mundial da

Floresta" e do "Dia Mundial da Poesia"

As turmas da EB de São Tiago comemoraram este dia com a

divulgação de poesias, sobre as árvores, escritas por ilustres poetas

portugueses.

Estas poesias foram afixadas nas grades da escola, viradas para o

exterior, para presentear, todos os que ali passavam, com agradáveis

momentos de poesia.

Turma 7 ST (3º ano)

ajuda a preparar a sopa “Ribolita”

Para a realização do Festival das Sopas, que está relacionado

com os Países por onde Afonso de Paiva passou na sua vida, a tur-

ma 7ST ficou encarregue de trazer cenouras, alhos e feijão branco,

para se confecionar a nossa sopa “Ribolita”,da Itália.

Assim, no dia 18 de maio, de manhã começamos a tirar a pele

às cenouras com facas e raspadores. De seguida, partimo-las às

rodelas finas e por último foram lavadas e colocadas numa caixa de

plástico, para seguirem para a cozinha do Agrupamento, juntamen-

te com os outros ingredientes.

Foi uma atividade muito excitante, porque alguns de nós não

estão habituados a utilizar facas. Mas afinal, todos conseguimos e

correu tudo muito bem e ao mesmo tempo aprendemos as regras

que se devem cumprir quando se utilizam estes utensílios perigo-

sos.

Foi muito divertido e interessante! Obrigado a uma das nossas

mães que nos veio ajudar só a cortar aos pedacinhos, para ser mais

rápido.

Alunos do 3º ano (7 ST) da EB de São Tiago

Jardim e EB do Freixial do Campo

Os bichos-da-seda

A professora Vânia Pinto, das Atividades Lúdico Expressivas, trou-

xe, para a nossa escola, bichos-da-seda para cuidarmos e observarmos as

suas transformações.

Nós tivemos de procurar e trazer para a sala folhas de amoreira que é

o seu alimento. Eles, enquanto cresciam, comiam muito. Cada um, na

sua vez, alimentava-os, lim-

pava a caixa e levava-os

para casa no fim de semana.

Passado um mês eles come-

çaram a fazer o casulo. Já

todos fizeram o casulo e

esperamos, ansiosamente,

que saiam de lá as borbole-

tas. Enquanto os bichos-da-

seda estão no casulo trans-

formam-se em crisálidas que quando saem dele são as borboletas.

Depois de pesquisarmos ficámos a saber que a borboleta põe os ovos

e morre ao fim de três dias de vida. Soubemos também que os ovos só

eclodem na próxima primavera porque no outono e no inverno não há

alimento devido à amoreira ser uma árvore de folha caduca. Nós gosta-

mos muito de cuidar e ver as transformações dos bichos-da-seda.

As sementeiras Quando

estivemos a

estudar as

p l a n t a s

aprendemos

que elas

podem ger-

minar de

s e me n t e s .

As professo-

ras pediram-

nos para

t r a z e r mo s

sementes e

alguns de nós trouxeram de: abóbora, feijão, milho, aveia, entre outras.

Depois de as observarmos e compararmos fomos semear algumas.

Semeámos manjericos e feijões que já germinaram. Os manjericos

ainda estão pequenos mas o feijoeiro já está muito alto.

As professoras e alunos do JI e EB1 de Freixial do Campo

Recebemos uma carta

Os meninos da escola de Pedrógão Pequeno escreveram uma car-

ta aos meninos do 1º Ano da escola da Mina.

Eles contaram que conheceram a escritora Teresa Reis na feira do

livro. Também disseram que fizeram uma horta e até já comeram, ao

almoço, alfaces da horta.

Alunos do 1º Ano - Escola da Mina

Page 11: Jornal Online

18 EDUCAÇÃO ESPECIAL

Quando

Aprender é

Difícil

Perturbação da

Aprendizagem

da Leitura

A Dificuldade de Aprendi-

zagem é uma entidade específica

caracterizada por incapacidades

numa ou mais áreas académicas,

designadamente da leitura, da

escrita ou do cálculo.

Esta perturbação é mais

conhecida pela designação de Dis-

lexia de Desenvolvimento

(formalmente, a Dislexia sem

qualquer palavra que a qualifique

é devida a uma lesão neurológica

central, isto é, do Sistema Nervoso

Central) consiste numa dificulda-

de na aprendizagem da leitura, que

se manifesta em dificuldades de

distinção ou memorização de

letras e problemas de ordenação

de ritmo é de estruturação de fra-

ses, tendo implicações diretas tan-

to na leitura como na escrita.

Na Dislexia é necessário que

se verifiquem ou se cumpram três

critérios para que se chegue à for-

mulação do diagnóstico:

“A capacidade da aprendizagem

da leitura (avaliada através de pro-

vas ou testes padronizados, aplica-

dos individualmente) está

substancialmente abaixo do nível

esperado para a idade cronológica,

para o quociente de inteligência e

para a escolaridade da criança”;

“As dificuldades de aprendizagem

da leitura interferem, de forma

significativa, com o desempenho

académico e comas atividades

quotidianas que requeiram o uso

da leitura”;

“Quando existe um défice

sensorial, a perturbação da apren-

dizagem da leitura é desproporcio-

nalmente superior à geralmente

associada ao défice sensorial iso-

lado”.

Na maior parte dos casos de

Perturbação da Aprendizagem da

Leitura, as crianças não apresen-

tam um atraso mental. Poderão,

isso sim, apresentar défices cogni-

tivos específicos, designadamente

verbais e não-verbais (são as per-

turbações que se relacionam com

a coordenação visual-motora, que

têm a ver com a perceção visual-

espacial), originadores de proble-

mas em certas áreas académicas,

designadamente da leitura. Assim,

na grande maioria dos casos, esta-

mos perante crianças sem altera-

ções graves do desenvolvimento

intelectual e que com o seu nível

de inteligência, deveriam ser capa-

zes de aprender a ler com mais

facilidade e/ou desenvoltura.

Quando a criança apresenta

afirmar que tem, de forma

associada, uma Perturbação de

Aprendizagem da Leitura

quando o nível de execução

da leitura é significativamente

inferior aos níveis esperados para

a sua escolaridade e para a gravi-

dade do seu défice cognitivo.

Existe uma incontornável

tendência familiar para a ocor-

rência da Dislexia principalmen-

te entre familiares mais próximos

(1º grau).

Há dois tipos de Dislexia: a

Dislexia Visual e a Dislexia

Auditiva. A primeira acontece

quando as crianças apresentam

dificuldades principalmente a

nível das tarefas de perceção e

discriminação visual.

A segunda dá-se quando as

crianças apresentam dificuldades

na diferenciação, na análise e na

nomeação dos sons e da fala.

Segundo Fonseca (1984),

citado por Cruz (1999), várias

características prevalecem entre

os indivíduos com Dislexia

Visual: Dificuldades na interpre-

tação e diferenciação das pala-

vras; dificuldades na memoriza-

ção de palavras; confusão na

configuração de palavras; fre-

quentes inversões, omissões e

substituições; problemas de

comunicação não verbal; proble-

mas na grafomotricidade e na

visuomotricidade; dificuldades

na perceção social e dificuldades

em relacionar a linguagem falada

com a linguagem escrita. um

atraso mental, poderemos

Existem também vários pro-

blemas característicos dos indiví-

duos com dislexia auditiva que

Fonseca (1984) resume do seguin-

te modo:

-problemas com sons;

-não associação dos símbo-

los gráficos com as suas compo-

nentes auditivas;

-não relacionação dos fone-

mas com os monemas;

-confusão de sílabas iniciais,

intermédias e finais;

-problemas de perceção

auditiva;

-problemas de articulação;

-dificuldades de memoriza-

ção auditiva;

-dificuldade em seguir orien-

tações e instruções;

-problemas de atenção e difi-

culdades de comunicação verbal.

Segundo os mesmos autores,

as fases que constituem o processo

de leitura são as seguintes:

-descodificação de letras e

palavras pelo processo visual;

-identificação visoauditiva e

táctil-quinestésica;

-correspondência símbolo-

som (grafema-fonema);

-integração visuoauditiva e

significação.

Professora Fátima Silva

Mais um ano letivo se aproxi-

ma do fim misturando nostalgia e

recordação do tempo que passá-

mos com alunos excecionais e

nos fizeram sentir orgulhosos do

nosso trabalho. Excecionais não

só nas aprendizagens das discipli-

nas mas também nas aprendiza-

gens do ser humano.

A escola, pública ou privada,

Adeus tristeza

vai desempenhando a sua missão

contra ventos e marés, currículos

sem interesse e reformas falhadas,

mega ou micro, rigorosas ou ad-

hoc…

Educar dá muito trabalho aos

professores e aos pais. Chegar ao

fim do ano tem naturais cansaços,

físicos e mentais, porque não há

educação sem esforço e deceção.

Os professores conhecem bem

as faces da educação: a felicidade

de educar um aluno e a persistên-

cia tenaz e dolorosa para conti-

nuar a fazê-lo dia após dia.

A escola não pode evitar, sozi-

nha, que a humanidade continue

a ter ditadores e malandros que

aterrorizam os povos ou que cor-

rompem a sociedade sempre que

têm poder para lhe tocar.

Mas de uma maneira geral a

humanidade está mais bonita, está

mais democrática e fizemos mui-

tos progressos na educação e na

proteção das crianças. A escola

tem ainda muita exclusão mas

está mais acolhedora. Depois da

escola para todos lutamos agora

por uma escola melhor para todos

procurando respostas educativas

onde todos possam ter um espaço

e fazer o seu caminho.

Os alunos do 9º ano que nos

vão deixar revelaram-se excelen-

tes. Têm elevadas capacidades

humanas, cognitivas, têm autoes-

tima elevada, vão confiantes para

o secundário e pedem muito ao

futuro escolar. Querem um dia ser

bons profissionais e querem uma

vida digna e melhor. Alguns

podiam render mais, outros ultra-

passaram-se em trabalho.

Lutam por uma vida saudável, mes-

mo quando aparecem algumas

doenças manhosas, lutam contra os

problemas e a desagregação da sua

família, querem que os conflitos

não ponham em causa o afeto dos

pais, lutam contra a tristeza da

juventude que cai neles quando

menos esperam, lutam… Para

alguns e para chegarem aqui a

escola não foi assim muito boa,

empataram-se pelo caminho ou

empataram-nos com reprovações,

mas recuperaram e ganharam resi-

liência.

Este é o perfil psicológico dos

alunos que eu conheço, com quem

trabalhei durante o ano, que tornam

feliz a vida profissional e enchem

de esperança o futuro.

Dr. Carlos Teixeira

Psicólogo do Agrupamento

Page 12: Jornal Online

8 AS NOTÍCIAS DO 1º CICLO

Concurso «Uma aventura Literária» 2012

É com grande orgulho

que anunciamos que, no

âmbito do concurso “Uma

Aventura Literária 2012”,

o aluno Gonçalo da Con-

ceição Andrade Roque

Martins, da turma 3ST da

EB São Tiago (professora

Maria Sanches Galante),

recebeu uma menção hon-

rosa na modalidade de

desenho, do livro: “A

Gata Gatilde”.

O aluno, com a sua aptidão artística e sensibilidade estética,

soube empreender a fantástica aventura do desenho, ofere-

cendo-nos uma belíssima ilustração sobre a obra lida, que

poderá ver no blogue da Biblioteca Escolar Afonso de Paiva

ou de São Tiago (http://bibliotecasaotiago.blogspot.com).

O desenho enviado para a editorial Caminho foi distingui-

do com uma menção honrosa entre 10 710 trabalhos indivi-

duais, enviados por 400 escolas, pelo que o Gonçalo terá

direito a um certificado e receberá ainda um livro.

E porque Ler é uma aventura emocionante e imperdível, par-

tam à aventura… literária, mergulhando no mundo onírico

dos livros e no próximo ano não deixem de participar!!

***PARABÉNS Gonçalo!***

Aluno do 1º ano (turma 3ST) recebe menção honrosa

Concurso “Uma Aventura Literária”

Parabéns Gonçalo

O nosso amigo Gonçalo

É um aluno aplicado;

Vejam que fez um trabalho

E foi logo premiado!

Pelo desenho da «Gata Gatilde»

E pelo jeito que tu tens;

Os teus colegas da turma

Desejam-te os PARABÉNS!

Obrigado por seres nosso amigo

e fazeres parte deste nosso grupo!

A turma 3ST da EB São Tiago (Professora M. Sanches Galante)

A tarte de mamute Havia um homem pré – histórico

que cada vez, que olhava para o

cimo do monte estava lá sempre um

mamute a olhar para ele. O homem

todos os dias pensava em mata-lo e

em fazer uma tarte.

Um dia lembro – se de fazer uma

lança ;mas ele não sabia fazer lanças

então foi pedir a um amigo que a

fez . Durante os seus planos, sempre

que o homem pré- histórico se lem-

brava do que necessitava para caçar

o mamute pedia ajuda aos amigos.

Assim, conseguiu a lança, a armadilha, o carro, a panela, a lenha para a

fogueira e prometendo como pagamento a todos um pedaço de tarte de mamu-

te. Quando finalmente tinha tudo o que necessitava, começou a subir o monte

para assustar o mamute e assim cair na armadilha. De repente, reparou que o

mamute tinha desaparecido e ouviu-se um barulho estrondoso ….

Era a família do mamute que apareceu e levou tudo na frente.

EB do Salgueiro do Campo

Ainda sobre o "Dia da Mãe"

A nossa querida assistente operacional, Fernanda, felicitou todas as pro-

fessoras da nossa escola, sim porque as professoras também são mães,

com um lindo poema escrito numa linda flor, que é o que todas as mães

são, lindas flores!

Obrigada D. Fernanda!

“O dia já ficou em mente

Mas não deixo de vos felicitar

Belas Mães física e espiritualmente

Nesta escola a trabalhar

Um beijo grande

Desta que é Mãe,

Fernanda Moreira”

Enfermeiras levam peça de fantoches às crianças

do Salgueiro do Campo

Page 13: Jornal Online

EB AFONSO DE PAIVA 17

Tal como sucedeu no

ano passado, os professo-

res de Língua Portuguesa

dos 2º e 3º ciclos de Cas-

telo Branco organizaram

um Concurso de Ditado

que envolveu todos os

Agrupamentos de Esco-

las. As obras escolhidas

para o 5º ano foram o

conto O Leão e o Rato in

“Contos de Grimm” e “O

Romance da Raposa”, de

Aquilino Ribeiro; para o

6º ano o conto O Rouxi-

nol in “Contos de Ander-

sen” e “Ulisses”, de

Maria Alberta Menéres; para o 7º ano “A Pirata”, de Luísa Costa Gomes e o conto

Arroz do Céu in “Gente da Terceira Classe”, de José Rodrigues Miguéis. Foi realiza-

da uma prova de desempate para apurar os finalistas a partir do conto Vicente in “Os

Bichos”, de Miguel Torga. Para o 8º ano foi escolhida a obra “Dentes de Rato”, de

Agustina Bessa Luís e na segunda eliminatória, foi Saga in “Histórias da Terra e do

Mar”, de Sophia de Mello Breyner Andresen e como houve necessidade de desempa-

tar para apurar os participantes na final, foi selecionado um excerto de “História Trá-

gico-Marítima”, de António Sérgio.

A fase inicial decorreu na última semana de dezembro, e envolveu todos os alu-

nos; os participantes apurados realizaram a segunda eliminatória no final do 2º Perío-

do. Foram, nesta fase, apurados para a final os seguintes alunos: 5º ano - nº 12, João

Ferreira e nº 17, Maria Eduarda Caldeira, ambos do 5º 1; nº 11, Inês Ponciano, 5º 2.

6º ano - nº 21, Sofia Martins, 6º 1; nº 13, Joana Valente e nº 16, João Francisco Serra

Patrício, ambos do 6º 4. 7º ano - nº 1, Alexandra Gonçalves; nº 9, Cláudia Ribeiro e

nº 21, Maria Rita Leitão. As três alunas do 7º1. 8º ano - nº 1, Ana Beatriz Quelhas,

8º1; nº 6, Érica Diana Cardosa Dias Valente e nº 13, Luana Nunes, ambas do 8º3. Os

alunos finalistas deslocaram-se no dia 30 de maio às escolas a seguir referidas para

realizar as respetivas finais alusivas às seguintes obras: 5º ano - EB Faria de Vascon-

celos e o 6º ano - EB Afonso de Paiva com a obra “Pedro Alecrim”, de António

Mota; 7º ano - EB Cidade de Castelo Branco e 8º ano - Escola Secundária Nuno

Álvares com a obra “História de Uma gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar”, de

Luís Sepúlveda. A nível concelhio, os alunos João Ferreira, do 5º ano, obteve o 2º

lugar; Sofia Martins e João Patrício do 6º ano, obtiveram o 2º e 3º lugar e a Ana Bea-

triz Quelhas do 8º ano, ficou em 3º lugar. Parabéns a todos os participantes!

Grupo disciplinar de Português

TURMA CEF DA ESCOLA BÁSICA AFONSO DE

PAIVA COLABORA COM A ETEPA

Ao longo do corrente ano letivo, a turma 1 A do curso

CEF "Práticas de Ação Educativa", da Escola Básica

Afonso de Paiva, tem estabelecido uma estreita colabora-

ção com a ETEPA em variados projetos que este estabe-

lecimento educativo tem dinamizado, designadamente:

- cooperou, ativamente, na preparação das Provas de

Aptidão Profissional (PAP’s) de duas estudantes de 3º

ano, do Curso de Animador Sociocultural, Inês Fonseca e

Liliana Vitorino.

A PAP da finalista Liliana Vitorino, baseou-se no

projeto “Sensibilização e Educação Ambiental”, realizou-

se nos dias 12 e 13 de abril, envolveu diversas atividades,

tais como: - apresentação de um PowerPoint sobre o

Ambiente; - uma visita ao Centro de Ciência Viva da Flo-

resta de Proença-a-Nova; - construção de 4 ecopontos

personalizados.

A PAP da finalista, Inês Fonseca, subordinada ao

tema “Artes na Escola”, foi apresentada no dia 27 de

abril, no auditório da escola Afonso de Paiva e incluiu: -

um teatro, representado pelos alunos do CEF “Práticas de

Ação Educativa”, com o título “Casos da Vida”, que

retratou vários estratos sociais e profissões da sociedade

portuguesa; - um colóquio sobre a temática central da

prova, cujos oradores foram Graça Monteiro (docente da

componente tecnológica do CEF), Carlos Teixeira

(psicólogo do Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva)

e Madalena Nunes (adjunta do Diretor).

A turma CEF participou, ainda:

- na apresentação da PAP “Diversidade Cultural”, levada

a cabo no IPJ, no dia 26 de abril de 2012.

- Na Exposição “Cabo Verde”, que esteve patente ao

público na biblioteca municipal, no passado mês de mar-

ço.

- No “1º Fórum ETEPA”, organizado, em fevereiro, no

auditório da biblioteca municipal, pelo aluno do 2º ano do

curso de Comunicação, Marketing e Publicidade da ETE-

PA, José Pires.

- Na peça de teatro “A Banda”, uma adaptação da história

“Os Músicos de Bremen”, dos irmãos Grimm, realizada

pela turma de 3.º ano do Curso de Animador Sociocultu-

ral, que foi mostrada no auditório da escola Afonso de

Paiva, também, às crianças do 1.º ciclo.

O CEF agradece a todos os alunos que partilharam,

com esta turma, os seus projetos, à Sr.ª Diretora da ETE-

PA, Dr.ª Olga Preto, às professoras orientadoras Anabela

Castro e Zélia Duarte, todas estas oportunidades que con-

tribuíram fortemente para a sua melhor formação pessoal

e social.

Turma 1 A – CEF “Práticas de Ação Educativa”

Notícia “FEIRA DAS PLANTAS” A Feira das Plantas realizou-se nos dias 3 e 4 de Maio, no átrio da escola, para

que alunos, profes-

sores, funcionários e

encarregados de edu-

cação pudessem

observar e conhecer

melhor algumas

espécies de plantas.

Na Feira havia

arbustos, como o

buxo, a roseira e o

alecrim, trepadeiras,

como as amoreiras e

groselheiras, catos e

plantas carnudas,

plantas de jardim

com flores vistosas,

como as petúnias, o

amor-perfeito e os

gerânios. Também havia plantas exóticas, begónias e bromélias, por exemplo. Esta

atividade foi muito interessante porque aprendemos mais sobre algumas plantas e

sobre a sua grande diversidade. Mas infelizmente algumas estão em vias de extinção

por atos do Homem.

Texto elaborado pelos alunos do 5º3

Concurso de Ditado

Page 14: Jornal Online

AS NOTÍCIAS DO 1º CICLO 9

E D U C A Ç Ã O F I N A N C E I R A

“No dia 18 de abril fomos à Biblioteca Municipal ver

uma Exposição sobre Educação Financeira.

Quando entrámos fomos para uma sala, onde vimos um

filme sobre como antigamente se fazia a troca dos produtos.

Hoje em dia é diferente, não se fazem trocas, utiliza-se o

dinheiro para comprar e vender. Foi muito engraçado e real.

A seguir ao filme, fomos fazer um jogo sobre trocas de arti-

gos. Havia um painel para sabermos o que tínhamos de tro-

car. Um alimento era equivalente a dois ou mais de outros

alimentos. Assim fomos fazendo trocas com o que necessi-

távamos.

Ainda fizemos outro jogo em que utilizámos o dinheiro

que era “educas” e “centucas” para comprar e vender os ali-

mentos. No fim, o senhor deu-nos um documento para

preenchermos com os 11 educas, que conseguimos juntar e

fomos depositá-los ao Banco. Depois de assinado e carim-

bado, o impresso foi trocado por dois autocolantes, um livro

de banda desenhada, um cartão com um alimento, um livro

de charadas, um bloco e um lápis.

Finalmente, regressámos à escola muito satisfeitos, por-

que a visita foi muito interessante.”

Os alunos do 3º ano (7ST) da EB de São Tiago

3º ano (7 ST) realiza atelier sobre o

"Dia da Mãe”

Muito trabalho, imaginação e carinho à mistura para cele-

brar e presentear as mães neste dia tão especial. Desejamos

a todas mães, muitas felicidades!

EB do

Salgueiro do

Campo

EB de São Tiago comemora

“Dia Mundial da Criança”

No dia 1 de junho de 2012, os alunos da

EB de São Tiago deslocaram-se às Docas

para aí realizarem atividades integradas na

comemoração do “Dia Mundial da Criança”.

Visitámos a “III Bienal do Azeite”, brincá-

mos nos insufláveis, observámos o gado

bovino e caprino, fizemos uma vela com

cera das abelhas e até fizemos biscoitos que

comemos ao lanche. Foi muito divertido!

Alunos do 4º ano, turma 1 ST

Comemoração do “Dia

Mundial da Criança” na

EB da Mina Comemorámos o "Dia Mundial da

Criança" com diversas atividades de

expressão plástica e a visualização de

filmes.

Foi um dia muito divertido!

Comemoração

do

“Dia Mundial

da Criança”

na EB e JI do

Freixial do

Campo

Page 15: Jornal Online

EB AFONSO DE PAIVA 16

Clube do Mocho

ENCONTRO DISTRITAL

No dia 2 de maio, os clubes da floresta de Castelo Branco e de

Vila Velha de Rodão, realizaram uma atividade no Monte Barata. A

propriedade onde foi realizada esta atividade, pertence à Quercus,

incluída no Parque Natural do Tejo Internacional, próxima da aldeia de

Monforte da Beira. É constituída, essencialmente, por montado do

sobro e azevinho, olival, áreas de pastagem natural e algumas galerias

de vegetação ripícola.

A visita iniciou-se com o encontro das escolas participantes.

Durante o percurso percorrido, foram identificadas espécies de fauna e

flora locais e as espécies invasoras.

Perto da hora de almoço, os jovens participantes puderam

observar um abutre alimentando-se de uma ovelha negra. Depois do

almoço, voltaram a percorrer o percurso de volta identificado mais

espécies desde abutres, grifos a diferentes plantas.

O mês de maio é, por

excelência, o mês

dedicado ao coração

Este ano, à semelhança dos anos

anteriores, assinala-se no Estabeleci-

mento Prisional de Castelo Branco a

"Semana do Coração" sob o lema

"Coração, coração, saúde e emoção", em colaboração com os Servi-

ços de Educação e a Equipa Pedagógica. Assim, irá decorrer uma

série de atividades, entre os dias 28 e 31 de maio, com o objetivo de

sensibilizar todos para um estilo de vida saudável.

Colóquios, ações de demonstração e exercício físico são algumas

das atividades agendadas, subjacentes aos temas A Depressão, As

Emoções, Mexa-se pela sua Saúde, Sinais e Sintomas do AVC e EAM,

Serviços de Emergência Médica, com colaboradores do exterior das

áreas da saúde e da educação física.

É necessário ter em conta que o nosso bem estar físico e psicoló-

gico depende sobretudo do estilo de vida que adotamos. É com o

conhecimento dos comportamentos de risco e das formas possíveis de

os prevenir que podemos optar, de forma consciente, por um estilo de

vida saudável.

No dia 4 de

junho os alunos:

César Esteves;

Daniel Santos;

Diogo Valentim;

Emanuel Reixa;

Marco Pereira;

Ruben Tavares

(Equipa CCM)

r e p r e s e n t a r a m

honrosamente a

turma 1 A do cur-

so CEF "Práticas

de Ação Educati-

va", da escola básica Afonso de Paiva, disputando com várias equipas de

diversas escolas o Campeonato Inter Escolas de Futsal 2012, organizado

pela escola secundária/3 Amato Lusitano (ESAL). Dos 5 jogos disputa-

dos, obtiveram 4 vitórias e um empate que lhes deram lugar na final, que

merecidamente venceram. À empenhada equipa CCM os nossos Para-

béns! A docente acompanhante da equipa, Graça Monteiro

CAMPEONATO INTER

ESCOLAS DE FUTSAL 2012

Jessica Monteiro, alu-

na do 4º ano (1 ST) da

EB de São Tiago teve

curiosidade, por um lado,

em saber melhor como é

a vida dos professores, e

por outro, em experimen-

tar a profissão de jorna-

lista. Então meteu mãos à

obra e resolveu passar

por jornalista entrevistan-

do uma professora da sua

escola.

P: Bom dia, como se chama? R: Maria Sanches Galante.

P: Qual é a sua profissão? R: Professora do 1º Ciclo.

P: Onde trabalha? R: Na EB de São Tiago.

P: Há quantos anos trabalha? R: Há 30 anos.

P: Gosta do que faz? Gosto imenso, porque é bom ver as crianças a

evoluir e a saber cada vez mais. Envolvemo-nos e criamos laços com

elas para toda a vida.

P: Trabalhou sempre em Castelo Branco? R: Não. Só há 5 anos é que

trabalho em Castelo Branco. Andei sempre por Oleiros, Fundão, Pena-

macor e Idanha-a-Nova.

P: Dá muito trabalho ser professora? R: Para além de dar muito traba-

lho, é preciso ter muita paciência para ensinar cada uma delas porque as

crianças são todas diferentes umas das outras e necessitam de um ensino

individualizado, tanto quanto possível.

P: Do que gosta mais de fazer na sua profissão? R: Gosto de fazer a

iniciação à leitura e escrita. De ver os alunos a “caminhar passo a pas-

so”, de ver a sua evolução, quando começam a ler e a escrever frases…

É um trabalho gratificante.

P: Lembra-se de alguma história que a tenha marcado durante a sua

carreira? R: Lembro-me, principalmente, no meu primeiro ano de traba-

lho, da dificuldade para chegar a pé até à escola do Monte do Fundeiro

em, Oleiros. O caminho era tão mau que nem o táxi lá queria ir. A esco-

la era uma espécie de “palheiro”, em que no 1º piso era a escola e o rés-

do-chão servia de palheiro e por vezes de curral para os animais. Lem-

bro-me de ter tido necessidade de improvisar uma estratégia para sus-

pender o leite no teto, porque os ratos roíam tudo, inclusive alguns

livros.

Muito obrigada, professora Sanches.

Jessica Monteiro, 4º ano (1 ST)

Jornalista

por um dia…

Page 16: Jornal Online

EB AFONSO DE PAIVA 10

O agrupamento de escolas Afonso de Paiva celebrou o dia do seu patrono,

assim como o dia eco-escolas com o já tradicional fotopaper pela cidade de Cas-

telo Branco. O principal objetivo desta iniciativa anual é o de conhecerem melhor

a sua cidade, caminharem ao longo da manhã em saudável e alegre convívio, em

equipas mistas, com alunos, pais/encarregados de educação e/ou professores e

funcionários, pelas ruas de Castelo Branco, seguindo um guião/quiz com pergun-

tas/pistas às quais deverão responder nos locais por onde têm obrigatoriamente de

passar para poderem completar o percurso, acompanhando, é claro, com muitas e

bonitas fotografias desta nossa cidade!!

Este ano para além da já habitual participação em massa da comunidade edu-

cativa, contámos ainda com uma participação especial, de alunos espanhóis que se

encontram em intercâmbio na escola Afonso de Paiva, no âmbito do projeto

REALCE.

Foi um dia muito bem passado!

FOTOpaper

Na demanda do conhecimento

A nossa escola todos os anos

realiza um passeio pela cidade ao

qual chamamos fotopaper.

O fotopaper é um passeio reali-

zado pela cidade onde as equipas

formadas por alunos, professores,

pais e funcionários têm de respon-

der a um questionário e tirar algu-

mas fotografias.

Este ano, foi no dia 16 de maio

e também participaram 20 colegas

nossos do instituto Bioclimático de

Badajoz. Partimos da nossa escola

às 9h00min, com destino ao parque

da cidade passando por vários pon-

tos de Castelo Branco, como por

exemplo, o Centro de Interpretação

Ambiental, o centro da cidade, o

Museu Cargaleiro, o Arquivo Dis-

trital, o largo Camões, da Sé Cate-

dral, entre outros pontos turísticos

muito bonitos da nossa terra. Ao

longo do percurso tivemos de res-

ponder a perguntas, resolver enig-

mas e tirar fotografias para

O NOSSO PASSEIO ANUAL PELA CIDADE

podermos completar a prova.

Chegamos ao parque da cida-

de e apesar de cansados ainda

tivemos forças para cantar uma

canção e participar nas atividades

desportivas.

A canção que nós escolhe-

mos foi «A minha casinha» dos

Xutos e Pontapés e, claro, foi um

sucesso!

Recebemos um lanchinho,

bebemos uma aguinha que nos

soube como néctar dos deuses,

pois o calor era imenso e regres-

sámos, cansados, mas muito con-

tentes, à escola.

Foi uma manhã muito bem

passada que voltaremos a repetir

para o ano que vem!

As alunas do 7º 3, Cláudia Beiral,

Inês Batista, Inês Silva, Ingride

Fernandes e Madalena Matos, com

a graciosa participação do nosso

Diretor, prof. Joaquim Abrantes

Afonso de Paiva na crista da onda SuperT

A palavra

"jogo" etimolo-

gicamente origi-

na-se do latim

"iocus", que sig-

nifica brincadei-

ra. Em alguns

dicionários da

Língua Portu-

guesa aparece

com definição

de “atividade

mental determi-

nada por regras

que definem ganhadores e perdedores".

Pode dizer-se então que a palavra jogo apresenta significados

variados, desde uma brincadeira de criança com fins restritos até às

atividades mais complexas com intuito de adquirir novos conheci-

mentos. Neste contexto, o jogo superT pretende fomentar o interesse

pelas disciplinas, desenvolvendo a sua aprendizagem, na área do

conhecimento, do raciocínio e do cálculo mental, da linguagem e do

vocabulário e dos conhecimentos.

Este ano letivo, os campeonatos de SuperTmatik de Língua Portu-

guesa, Inglês, Cálculo Mental e Matemática, contaram com a partici-

pação de alunos dos três ciclos do agrupamento Afonso de Paiva que

se prepararam para a final nacional, realizada durante a primeira

semana de maio. Para alguns alunos, o momento era de grande entu-

siasmo, mas para outros a ansiedade revelava-se nos seus rostos.

Todos mostraram aquilo que valem, numa prova online, onde vence

aquele que for o mais rápido na resposta acertada, num total de 25

questões por jogo.

Após alguns longos minutos, os resultados alcançados pelos nos-

sos bravos alunos demonstravam que poderíamos obter boas classifi-

cações, mas teríamos que esperar…

Finalmente, já no dia 14 de maio tivemos conhecimento do mérito

dos alunos finalistas e os resultados mostraram um 1º lugar no Cam-

peonato Nacional de Quiz Matemática, pela aluna Ana Beatriz Que-

lhas e um 13º lugar no Campeonato Internacional de Cálculo Mental,

pelo aluno João Luís Dias (ambos do 8º ano), de entre 212 mil parti-

cipantes. Na categoria de Inglês, obtivemos 3 lugares no Top 10

Nacional, designadamente um 3º, um 5º e um 8º lugar, que couberam

aos alunos Ana Beatriz Quelhas, Alexandra Gonçalves e Bernardo

Casal (os dois últimos no escalão 7 e a primeira no escalão 8). Na

categoria de Língua Portuguesa, um orgulhoso 10º lugar nacional,

coube à aluna Inês Ponciano, no escalão 5.

No próximo ano continuaremos a jogar mais e melhor, pois

aprender é crescer no saber!

Professor António Mesquita

Page 17: Jornal Online

BIBLIOTECA ESCOLAR 15

Concurso Nacional de Leitura 2012

Realizou-se no dia 20 de abril em Vila Velha de

Ródão, numa organização da Biblioteca Municipal José

Baptista Martins, a final distrital do Concurso Nacional

de Leitura. Esta iniciativa, promovida pelo Plano

Nacional de Leitura em parceria com a Direcção-Geral

do Livro e das Bibliotecas, a Rede de Bibliotecas Esco-

lares e a RTP, reuniu em Ródão cerca de 150 alunos, do

3º ciclo e do ensino secundário, oriundos de 27 escolas

de todo o distrito. Após uma prova escrita incidindo

sobre as obras lidas, os seis melhores concorrentes de

cada categoria apuraram-se para a prova de palco.

Esta fase do concurso, que contou com a merecida

participação das nossas alunas Ana Rita Figueiredo

(8º1), Catarina Mateus (9º1) e Mariana Coelho (9º2),

e uma atenta e participativa plateia, revelou o melhor de

cada um dos finalistas ao nível da leitura em voz alta e

da reflexão sobre as obras lidas. Os concorrentes, con-

duzidos pela mestria e sensibilidade de José Nuno Mar-

tins, um dos maiores vultos da rádio e TV, brilharam,

emocionando a plateia com a maturidade e saber revela-

dos. Os vencedores, para além de prémios oferecidos

pela Celtejo, ganharam o direito de representar o distri-

to na final nacional, a realizar em Lisboa, no mês de

maio. O concurso terminou com a entrega de prémios e

com o desejo de para o ano que vem se repetir esta ini-

ciativa, uma oportunidade para conviver, trocar opi-

niões e alargar conhecimentos acerca de livros, autores,

leitura e do mundo em que vivemos. No dia 7 de maio

foram transmitidas na RTP as finais do Concurso

Nacional de Leitura do 3º Ciclo e do Ensino Secundá-

rio, respetivamente, no formato “Portugal no coração

– Especial ler+”.

Felicitamos as nossas alunas pela motivação e parti-

cipação na 5ª Edição do Concurso Nacional de Leitu-

ra.

Carla Nunes

ENTRA NA TUA BIBLIOTECA COM UM CLIC!

Blogue da Biblioteca Afonso de Paiva: http://viagemdasletras.wordpress.com

Blogue da Biblioteca São Tiago: http://bibliotecasaotiago.blogspot.com

A Dr.ª Teresa Calçada visita a

biblioteca escolar Afonso de Paiva

No passado dia 11 de abril, a biblio-

teca do agrupamento de escolas Afonso de

Paiva teve a honra de receber a Dr.ª Teresa

Calçada, Coordenadora Nacional da Rede

de Bibliotecas Escolares (RBE), acompa-

nhada pelo coordenador interconcelhio de

Castelo Branco e Vila Velha de Rodão, Dr.

João Afonso. A Dr.ª Teresa Calçada foi

recebida pelo Diretor do Agrupamento,

professor Joaquim Abrantes, e pela equipa

da biblioteca: as professoras bibliotecárias, Carla Nunes e Gregória Prata, a educadora

Madalena Nunes e pela assistente operacional Ana Pousinho. Esta visita teve como

objetivo conhecer o novo espaço da biblioteca do Agrupamento, inteirando-se da sua

dinâmica, recursos documentais, recursos humanos, equipamentos, entre outros e foi

com muito gosto que os recebemos na escola e na biblioteca!

Destacamos que a Dr.ª Teresa Calçada é uma das principais mentoras das

bibliotecas escolares tal como as conhecemos hoje. De 1982 a 2007, enquanto Técni-

ca do Instituto Português do Livro, integrou o grupo de trabalho que definiu as bases

da política nacional da leitura pública, com vista à criação da Rede de Bibliotecas

Municipais. Foi membro do grupo de trabalho que em 1996 definiu as bases e os prin-

cípios orientadores do Programa Rede de Bibliotecas Escolares, sendo Coordenadora

do Gabinete da Rede Bibliotecas Escolares, do Ministério da Educação, desde esse

ano. Também é Comissária Adjunta do Plano Nacional de Leitura.

Obrigada e voltem sempre!

Alunos do 2º ano (turma 6 ST) da EB de São Tiago

motivam os colegas para a leitura Estes alunos desenvolveram, ao longo do ano letivo, um projeto de promoção de

leitura dentro da sala de aula. A pro-

fessora desta turma, Cecília Rocha,

explicou que sempre que os alunos

fazem requisição domiciliária na

biblioteca desta escola, levam o livro

para casa, onde o leem junto da famí-

lia. Esta, por sua vez, colabora na ela-

boração de um resumo desse livro, o

qual é, depois, apresentado numa aula,

marcada para o efeito, por cada um dos

alunos à turma. Estes mostram o livro

que requisitaram, nomeiam o seu autor

e ilustrador e depois leem o resumo da história despertando assim, a vontade a todos

de ler as histórias apresentadas. Podemos verificar que, no fim, são imensos os escri-

tores, ilustradores e histórias faladas em cada uma destas sessões. É uma forma bas-

tante interessante de promover a leitura. Parabéns alunos da turma 6 ST.

Na impossibilidade de colocar aqui os resumos apresentados na sessão a que assisti,

poderão vê-los, assim como as fotografias, no blogue da nossa biblioteca:

http://bibliotecasaotiago.blogspot.com

Gregória Prata

Page 18: Jornal Online

3 EB AFONSO DE PAIVA

Os técnicos do projeto

“Vida a Cores” da Associação

Amato Lusitano, João Pio, Jor-

ge Infante e Susana Silva desa-

fiaram a turma 1 A do curso

CEF "Práticas de Ação Educa-

tiva", da Escola Básica Afonso

de Paiva, para participar na ini-

ciativa “De Par em Par, por

uma Escola sem Bullying, Tu

Podes Ajudar”. Neste âmbito

ao longo do ano letivo foram

desenvolvidas várias ativida-

des: Formação de Formadores

Entre Pares: no 1.º período, a

turma CEF dividiu-se em gru-

pos e cada um deles abordou

uma temática relacionada

com o Bullying que

apresentou aos colegas através

de PowerPoint’s e de exercí-

cios práticos.

Cada aluno recebeu da Asso-

ciação Amato Lusitano um

certificado de Formador. No

2.º período, procedeu-se à

criação de Filmes de Anima-

ção em Stop Motion, a partir

das ideias centrais dos power

point’s organizados no 1º

período.

Preparação do dia contra

o Bullying, em Flash Mob,

subordinado ao lema, esco-

lhido pelo grupo CEF,

“Bullying Não! Começa Tu a

Revolução”. O projeto “De

Par em Par, por uma Escola

sem Bullying, “Tu

Podes Ajudar”, terminou

com a comemoração do

“Dia Contra o Bullying”,

realizada a 1 0 de maio, na

escola Afonso de Paiva.

"Bullying Não: Começa Tu

a Revolução" foi o mote lan-

çado pelos alunos CEF, que

afirmando-se como os princi-

pais agentes de mudança no

combate a este problema,

convidaram todas as turmas

a escolherem uma palavra

relacionada com a temática

do Bullying, para desenha-

rem com os seus próprios

corpos, no chão do anfitea-

tro, no recinto exterior da

escola (Flash Mob). Em

seguida, no auditório, os alu-

nos visionavam os filmes de

animação criados em Stop

Motion, pelo grupo CEF.

Este dia finalizou com a

ação “Abraços Grátis”.

Esta comemoração envolveu

com muito empenhamento

toda a escola, que se uniu por

uma causa comum. O CEF e

a Associação Amato Lusita-

no agradecem a todos os alu-

nos, professores e direção da

Escola Afonso de Paiva que

prontamente colaboraram

nesta iniciativa e, ainda,

reconhecem o apoio prestado

pelos agentes da Escola

Segura. Tal como proposto

agora é, então, hora de todos

começarmos a nossa revolu-

ção contra o Bullying!

Turma 1 A – CEF

“Práticas de Ação Educativa”

CEF DESENVOLVE A INICIATIVA

“DIA CONTRA O BULLYING”

No âmbito do projeto curricular

das turmas do 5º2 e 5º5, foi feita

uma visita de estudo inserida nas

disciplinas de Ciências da Natu-

reza e Educação Musical, acom-

panhados pelos professores Noé-

lia Serrano, Helena Bonifácio,

Teresa Gonçalves e Carlos

Vicente. Esta visita teve como

Alunos da Afonso de Paiva Visitam Parque Biológico de Gaia e Casa da Música no Porto

objetivo a consolidação de

aprendizagens específicas como:

- Compreender a importância da

criação de áreas protegidas para

a conservação da natureza e

observação de um local de culto

musical, de grande importância

no país.

Estes objetivos foram cumpridos

na totalidade, tendo os alunos con-

tactado diretamente com a natureza

onde observaram vários ambientes

e vários animais nos seus habitats

naturais. Realizaram o peddy-

paper, onde fizeram um percurso

de descoberta pela natureza de cer-

ca de 3Km. Ao longo deste percur-

so nas diferentes vitrinas era-nos

dada informação sobre as exposi-

ções que nos ajudaram a descobrir

o Parque e a interpretar a paisa-

gem, a fauna e a flora. Na densa

floresta, observámos desde garças,

patos gamos, esquilos, entre

outros. Visitámos ainda a horta

pedagógica do parque. Depois do

jantar no restaurante do mesmo,

partimos para a visita noturna,

onde tivemos oportunidade de

ouvir sons, vislumbrar silhuetas da

vida selvagem, sentir cheiros da

natureza e principalmente observar

o espetáculo dos pirilampos carate-

rístico desta época do ano. Nesta

parte da visita descobrimos que a

visualização, pelos machos, da luz

emitida pelas fêmeas é essencial

para a reprodução, as condições

de obscuridade natural ao crepús-

culo e início da noite constituem

também uma característica funda-

mental do seu habitat. Outra curio-

sidade diz respeito à sua alimenta-

ção pois estes são predadores espe-

cializados em moluscos e minho-

cas. Tivemos oportunidade de con-

tactar diretamente com os animais

alimentando-os na atividade

“paparoca da bicharada”.

Na casa da música, com a orienta-

ção e explicação do Sr. José Paulo,

pudemos observar a arquitetura do

edifício, os materiais utilizados. e

pequenos auditórios, mas o mais

espetacular foi o auditório princi-

pal, onde vimos alguns instrumen-

tos musicais e tivemos a possibili-

dade de subir ao palco.

Perante os comentários que iam

sendo feitos pelos alunos, ficou

demonstrado que a visita estava a

ser bastante agradável e superou as

expetativas.

As turmas do 5º2 e 5º5

A Direção do Agrupamento preconizou

para o Plano Anual de Atividades entre 2009 e

2013 a promoção de ações de formação na

“Área das Tecnologias de Informação e

Comunicação (TIC) ”. As ações de formações

na área das TIC visam dotar os docentes de

competências fundamentais para uma utilização

qualificada das tecnologias disponíveis. O obje-

tivo principal da equipa diretiva é fomentar a

formação contínua dos seus docentes, uma vez

que a formação afigura-se com um ímpeto para

o crescimento profissional e para a reciclagem

de conhecimentos e conteúdos pedagógicos

anteriormente adquiridos. A ação de formação

“As ferramentas das TIC nos processos de

ensino/aprendizagem” concretizou-se com a

realização da Oficina de Formação. Esta forma-

ção ocorreu nas instalações da sede do Agrupa-

mento, foi promovida pelo Centro de Associa-

ção de Formação das Escolas dos Concelhos de

Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Mação, Olei-

ros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei e Vila

Velha de Rodão em colaboração com a Direção

do Agrupamento Afonso de Paiva e teve como

formador o Professor Júlio Diamantino, docen-

te do Agrupamento. O período de realização da

formação decorreu de novembro de 2011 a

fevereiro de 2012, sendo constituída por 25

horas presenciais e 25 horas de trabalho autó-

nomo. No mundo globalizado atual, onde as

crianças interagem cada vez mais cedo com

computadores, com gadgets (consolas, telemó-

veis, etc.) e diversa TIC, é importantíssimo e

extremamente necessário os docentes estarem

munidos de conhecimentos e competências que

lhes permitam dar resposta a todas as questões

colocadas pelos alunos.

Gabriela Martins

Page 19: Jornal Online

22 ESCRITORES DO AGRUPAMENTO

Desabafo

Crise… qual delas?

Fala-se demasiado da crise… mas,

na económica. É grave e na maioria das

situações, não está nas nossas mãos superá-

la. Mas, a outra, a dos valores… aí sim

podemos (se quisermos) tentar resolvê-la.

E esta há muito tempo que se arrasta. E,

quando eu falo desta crise, não estou de

modo nenhum a referir-me a alguma con-

fissão religiosa, associada a um inferno/

céu.

Nas nossas escolas, muitas das

crianças não revelam nenhuns princípios

em relação aos valores. Cabe, também, à

família (pais, irmãos, avós…) incutir nas

crianças essa realidade. Só assim, podere-

mos ter crianças, adolescentes e adultos

respeitadores, educados, solidários, traba-

lhadores… As famílias não podem nunca

confundir mimo com educação. De mimo

todos gostamos, até os adultos, e as crian-

ças devem ser mimadas e ter afetos. Agora

educação é diferente e esta não substitui o

outro.

No dia-a-dia, nas nossas escolas,

observamos cada vez mais a individualida-

de/egoísmo, violência gratuita, falsidade,

desprezo, má vontade e falta de simpatia.

Por muito que a Escola tente (algumas ain-

da o fazem, outras já desistiram) que os

seus alunos sejam educados e respeitadores

para com todos, não consegue. Uma grande

maioria dos Encarregados de Educação só

se preocupa com o bem-estar dos seus edu-

candos, ignorando os sentimentos dos

outros.

Tenho pena… estou farta de tentar

mudar estes comportamentos. No entanto,

também sei que estes pais/avós vão sofrer

imenso com a educação que estão a dar às

suas crianças. A Escola pode-se esforçar ao

máximo que não consegue. Era bom que

todas as famílias interiorizassem este con-

ceito: “Todas as crianças vão frequentar

vários estabelecimentos de ensino, durante

alguns anos… mas depois saem. No entan-

to, netos/filhos/sobrinhos… vão sê-lo para

toda a vida.”

O meu desabafo está feito. Espero

que, de algum modo, possa alertar um pou-

co, a consciência de alguns…

A professora Alda Pedrosa

Que divertido é ler livros!

Que divertido é ler livros de ação!

Voa sem asas a minha imaginação

Ora estou em Paris, ora estou em Milão

Ora sou polícia, ora sou ladrão

Ora estou a dormir, ora em perseguição

Ora estou no sofá, ora na televisão

Mas, afinal, dou é por mim a ler no cadeirão.

Se há coisa com que eu sonho,

É ser rica até mais não

E ser uma atriz prestigiada

Ou apresentadora de televisão,

Ter um golfinho como animal de estimação,

Pisar Saturno e Plutão,

Ter um submarino para viajar

E o meu próprio avião.

Inês Ponciano - 5º 2

À noite, bem à noitinha

Quando eu vou para a caminha

Sonho que posso voar

E, ao mesmo tempo, brincar

Aos polícias e ladrões

E aos grandes campeões

De manhã, ao acordar,

Só me apetece voltar a sonhar!

Margarida Ribeiro 5º 2 nº27

SONHAR De noite a dormir, de dia sonho acordada

Nos meus sonhos eu consigo voar

A imaginação ganha vida

Mistérios, gostava de desvendar

Cavalgar até me apetecer

No meu cavalinho de brincar

Os sonhos são a chave que abre a porta das

aventuras

Uma chave mágica:

colorida, grande e a brilhar…

Ana Patrícia Domingues Filipe – 5º 2

PATRIMÓNIO CULTURAL

O Património Cultural é normalmente visto como uma matéria exclusiva de uma minoria

esclarecida, ou como se costuma dizer “ coisas da elite intelectual”.

Mas assim não é. O património cultural é de todos nós e a todos nós diz respeito, pelo que é

nossa obrigação contribuir na medida que nos é possível para a sua salvaguarda e preservação.

É pois importante desmistificar esta ideia de que o património cultural é apenas a “obra de autor”,

seja de pintor, ou escritor famoso ou os “monumentos antigos”, como castelos e palácios, e que

não está acessível à grande maioria da população. O património cultural é também aquela história

tradicional que ouvimos contar vezes sem conta, é aquela canção que ouvíamos os nossos avós

cantar e das quais já ninguém se lembra quem escreveu.

Podemos então dizer que o património cultural encontra-se dividido em duas grandes classes:

o património material e o património imaterial. O património material é constituído quer pelos

bens imóveis, tais como os castelos, os palácios, as igrejas, os sítios arqueológicos, terreiros onde

ocorreram batalhas, paisagens naturais, quer pelos bens móveis, tais como pinturas, esculturas,

livros ou fotografias. O património imaterial é constituído de entre outros, pelas tradições que pas-

sam de geração em geração sobretudo por via oral, pela arte de saber fazer, pelas festas e romarias

tradicionais, e pode encontrar a sua expressão nomeadamente na culinária, na música, nos contos,

na maneira de executar algumas tarefas, nas manifestações religiosas. Se no que diz respeito ao

património cultural material, é mais fácil a sua identificação e por conseguinte proceder á sua sal-

vaguarda e preservação, pois existe fisicamente e por isso mesmo é mais fácil de registar e estu-

dar, de forma a permitir a realização de ações conducentes à sua preservação e valorização, o

mesmo já não se poderá dizer quanto ao património cultural imaterial. Este património imaterial,

principalmente por ser transmitido de forma oral, está mais exposto ao desaparecimento e a sua

proteção torna-se mais difícil. Mas é sobretudo no que diz respeito ao património imaterial, que

todos nós poderemos ter uma atitude mais intervencionista na sua preservação, registando estas

manifestações culturais que conhecemos ou que presenciamos, quer reduzindo-as a escrito, quer

através de recolhas gráficas, fotográficas ou fonográficas, identificando os locais onde se realizam,

as datas e as pessoas que nelas intervêm.

O património cultural é a nossa herança cultural, é o que nos identifica como nação, povo e

território, e numa era de globalização é o que nos pode distinguir dos outros povos e nações, é o

que nos torna diferentes, únicos, e se soubermos preservar esta herança poderemos no futuro dela

retirar o respetivo fruto e deixar esta herança às gerações vindouras com um valor acrescentado.

É por isso importante criar uma consciência coletiva nas novas gerações, educando-as para a

importância do património cultural e da sua preservação. Tal como a par da educação para a pre-

servação do nosso ambiente, nesta altura já bastante enraizado no dia-a-dia da nossa comunidade,

é necessário transmitir aos jovens a importância do nosso património cultural na sua formação

como cidadãos, de forma a não esquecerem quem são e quais são as suas raízes.

E numa época em que se assiste ao surgimento de uma nova geração de emigrantes portugue-

ses, mais premente se torna a necessidade da preservação deste património, pois para muitas pes-

soas, será o património cultural do seu país a maior riqueza que poderão transportar com eles e

que lhes permitirá manter a sua identidade cultural.

Isabel Almeida

Enc. Educação da Carolina Grancho, nº 4, 6º I

Page 20: Jornal Online

EB AFONSO DE PAIVA 11

O nosso “Jardim de

Infância Quinta das Violetas”

passou, ao longo de trinta

anos, por vários locais de

“residência”. Foi criado no

ano letivo 1980/81, sendo

então designado por "Jardim

de Infância Oficial n.º 2".

Cumpriu a sua missão

educativa funcionando em

diferentes edifícios da cidade,

na antiga Escola do Magisté-

rio-atual sede do Instituto

Politécnico, no edifício da

rádio no castelo, no edifício

da Escola Básica São Tiago e

finalmente com sede própria

aqui no atual edifício onde

nos encontramos, desde

2002/2003, ano em que pas-

sou a designar-se Jardim de

Infância Quinta das Violetas,

acompanhando assim a evolu-

ção da própria cidade.

Desde 2003/2004 que

integra o Agrupamento de

Escolas Afonso de Paiva.

A sua história de vida

foi construída por muitas

crianças e suas famílias, edu-

cadoras e auxiliares, apoiado

pela direção do nosso Agrupa-

mento e com a intervenção de

vários parceiros que muito se

dedicaram e empenharam para

a educação e felicidade das

nossas crianças.

O edifício, construído

de raiz, oferece condições de

espaço que permite o funcio-

namento com 5 salas de ativi-

dades, uma sala para outras

atividades educativas, um

amplo ginásio dotado com

materiais adequados à prática

de atividades motoras, um

amplo refeitório, bem como as

casas de banho.

Com o serviço de clima-

tização instalado (ar condicio-

nado e sistema de aquecimen-

to) pela Câmara Municipal,

entidade responsável pelo edi-

fício, oferece um clima de tra-

balho de excelentes condições

ambientais.

Tem pretendido dar res-

posta às necessidades das

famílias desde as 7h 40mn às

18h 30mn com a componente

educativa e a componente

social de apoio às famílias,

sendo possível o prolonga-

mento de horário e o serviço

de refeições em espaços ade-

quados.

O empenhamento do pes-

soal docente, 5 educadoras para

as 5 salas, apoiado pelas assisten-

tes operacionais e orientado pela

direção do Agrupamento permite

desenvolver práticas educativas

de qualidade com base nas Orien-

tações Curriculares para a Educa-

ção Pré-Escolar e seguindo os

diferentes procedimentos legisla-

tivos. Temos em vista o desen-

volvimento e bem-estar das nos-

sas crianças, seguindo o lema do

nosso Projeto Educativo

“Integrar, Unir e Formar” no

desenvolvimento de uma Escola

Inclusiva em que todos têm lugar,

o que caracteriza já o nosso Agru-

pamento. No prolongamento do

horário são proporcionadas ativi-

dades extra curriculares de edu-

cação física, música e judo ( em

referência ao ano letivo

2011/2012), levadas a cabo por

professores especialistas nas res-

petivas áreas.

Na presente data em que

decorrem as inscrições para o

próximo ano letivo 2012/2013

temos registado um elevado

número de famílias que nos soli-

citam a inscrição. Este facto é

também para nós sinal de reco-

nhecimento e de confiança pelo

trabalho e pelas condições que ao

longo dos anos temos vindo a

construir. Queremos ainda regis-

tar que também a entidade res-

ponsável pelos serviços de almo-

ços e prolongamento de horário

(Agrupamento de Escolas Afonso

de Paiva e Câmara Municipal)

está consciente das necessidades

económicas das famílias possibi-

litando boas condições para os

que solicitam estes serviços

sociais. Todos juntos continuare-

mos a nossa missão!

Carmo Fidalgo

Jardim de Infância Quinta das Violetas

Page 21: Jornal Online

EB AFONSO DE PAIVA 14

Entrevista à vereadora da cultura

Dra. Cristina Granada

P- Que perspetivas tem em relação à cultura neste

ano? R: No ano de 2012 eu quero tentar trazer a Castelo

Branco a cultura mais moderna e inovar a cultura tradi-

cional, ou seja, valorizar o passado da cultura. Quere-

mos trazer teatro, dança e artes plásticas. A cultura serve

para promover a criatividade de cada um.

P- Quando organiza os eventos, como é que adquire

os espaços? R: A Câmara tem espaços próprios: O Cineteatro, a Sala da Nora, A

Biblioteca e o edifício dos antigos CTT. Tem ainda parecerias com as escolas, o

Museu, o Estádio Municipal. Os Museus são também espaços ao serviço da cultura.

Existem vários tipos de museus tal como o Museu Francisco Tavares Proença Júnior

que pertence à rede Nacional de Museus e o Museu Cargaleiro que pertence à

Câmara.

P- Sei que já foi professora, porque escolheu outra profissão? R: Não mudei de

profissão, fui sempre professora. Sou formada em Línguas e Literaturas Modernas,

variante de Português Francês. Apenas me afastei para cumprir o meu mandato na

câmara temporariamente. Sou professora e vereadora. Os cargos políticos não são

uma profissão, mas sim cargos que se obtêm m a partir de eleições.

P- Sra. Vereadora que radiografia faz dos jovens albicastrenses em relação à

cultura? R: Acho que são jovens muito atentos. Têm gosto pela cultura e têm espa-

ços para desenvolver a cultura, com competência. Gostam de aprender e de sempre

acrescentar alguma coisa. São ativos críticos e criativos e construtivos. Gostam de

saber mais têm genica para conquistar o futuro.

P- Quais são os seus passatempos favoritos? R: Pintar todos os dias à noite, gosto

de ir ao facebook, ver quem faz anos e enviar os parabéns, comer sobremesas e cor-

rer dormir . No facebook gosto de colocar informações da vida pública, como fotos.

Não colocar nada da minha vida pessoal.

P- Que locais já visitou fora de Portugal? R: Alguns países da Europa. Vivi até

aos treze anos em Paris.

P- Que livros recomenda aos jovens? R: Todos os livros, em especial o Principezi-

nho porque fala da amizade, das qualidades e defeitos de cada um e de outros valo-

res importantes na vida.

P- Que tipo de livros gosta de ler? R: Gosto imenso de qualquer tipo de livro,

sobretudo literatura, poesia e economia, romances e livros de estudo não sou uma

pessoa muito seletiva. Gosto de ler poesia, ensaios e crónicas.

P- Como cidadã o que acha que falta em Castelo Branco? R: Em CB na rua entre

as pessoas às vezes falta cidadania em condições difíceis. As pessoas em Castelo

Branco são simpáticas, mas quando temos pressa, vamos a conduzir e achamos que

a estrada é nossa. Mas são generosas, hospitaleiras e amigas. Acho que devemos dar

sem ser preciso algo em troca.

P- Que contribuição podem os jovens de Castelo Branco dar para melhorar a

nossa cidade? R: Devem estudar muito, respeitarem-se e não desistir dos seus

sonhos, devem saber dar sem esperarem alguma coisa em troca. Devem dizer o que

pensam da cidade, dizer o que gostavam que a cidade tivesse.

Turma 6º 1

UMA TARTE DE MAMUTE PARA OS

ALUNOS SENSIBILIZAR DE

QUE UMA SOPA OS VAI DELICIAR

Foi realizada uma atividade, de animação de leitura, em

todas as escolas e jardins de

infância do agrupamento que,

teve como objetivo informar e

motivar os alunos a participar na

“Rota de Afonso de Paiva” com

o festival das sopas.

“A tarte de mamute”, de

Jeanne Willis, foi o livro escolhi-

do e apresentado pela educadora

Madalena Nunes.

Este conta a história de um

gordo mamute que vivia no cimo de uma montanha e de

um homem das cavernas esfomeado que vivia lá em baixo,

no vale, e que ao olhar para o mamute, imaginava uma tarte

deliciosa. Mas transformar um mamute numa tarte não vai

foi tarefa fácil para o nosso herói!

Os alunos aprenderam a cozinhar uma tarte e no final

até provaram tarte de mamute. Bem! Não foi bem tarte de

mamute, porque é muito difícil apanhar um mamute e para

além disso, o mamute é um animal extinto. Tal como os

elefantes, estes animais apresentavam uma tromba e presas

de marfim encurvadas, que podiam atingir cinco metros de

comprimento, mas tinham o corpo coberto de pelo. Estes

animais extinguiram-se há 12000 anos e foram muito

comuns no Paleolítico, onde foram uma fonte importante

de alimentação do homem da Pré-história.

Com esta atividade, os alunos puderam, ainda, recordar

que uma refeição é composta de três pratos, sendo que, a

tarte pode ser servida como sobremesa. Por outro lado,

foram sensibilizados a consumir sopa uma vez que esta

constitui uma parte fundamental das receitas utilizadas

como primeiro prato em qualquer país.

Em termos de componentes alimentares, são tão equili-

bradas que não seria necessário incluir outros pratos na

nossa alimentação.

No dia 13 de junho a nossa escola come-

morou o "Dia das Expressões" promovido pelo

Departamento de Expressões. Foi um dia dedi-

cado à criatividade, imaginação, exercício físi-

co e música, envolvendo toda a comunidade

escolar. É importante a comemoração deste dia

pois, “As expressões são elementos indispen-

sáveis no desenvolvimento social, pessoal e

cultural do aluno. São formas de saber que

articulam imaginação, razão e emoção. Elas

trazem novas perspectivas, densidades e for-

mas de ver o ambiente e a sociedade em que

se vive. A vivência artística influencia o modo

como se aprende, como se comunica e como se

interpretam os significados do quotidiano.

Desta forma, contribui para o desenvolvimen-

to de diferentes competências e reflecte-se no

modo como se pensa, no que se pensa e no que

se produz com o pensamento." Currículo

Nacional do Ensino Básico (Competências Gerais)

Page 22: Jornal Online

12 BIBLIOTECA ESCOLAR

Durante os meses de abril e maio, alunos das

turmas do pré-escolar e do 1º ciclo do agru-

pamento de escolas Afonso de Paiva, foram ilustre

audiência em inúmeras sessões de mediação de

leitura, realizadas pela equipa da biblioteca esco-

lar. Muitas foram as histórias ligadas à alimenta-

ção e hábitos saudáveis, onde não faltaram, é

claro, histórias de e com sopas, e também a

história de vida do nosso ilustre patrono, Afonso

de Paiva, com referências específicas aos países

que visitou na sua rota. Estas sessões serviram de

motivação para aquele que foi o delicioso, apeti-

toso e muito visitado festival das sopas, que ocor-

reu na passada sexta-feira na escola básica Afonso

de Paiva.

No dia 18 de maio, todas as escolas e jardins-

de-infância que compõem o agrupamento, pre-

pararam as suas receitas de sopas. Os alunos, pais/

encarregados de educação, funcionários e profes-

sores trouxeram os ingredientes e meteram mãos à

obra, para que às 18 horas tivéssemos 14 sopas,

uma por cada banca representativa de cada país

por onde passou Afonso de Paiva nas suas

viagens.

E lá estivemos todos no refeitório, a preparar

os ingredientes. Começámos a fazer a sopa e a

enfeitar as barraquinhas com objetos e demais ar-

tefactos relacionadas com cada um dos países. Já

tínhamos tudo pronto, incluindo um palco para

momentos musicais proporcionados pelos alunos

do clube de música da escola e também pelo

grupo convidado de adufeiras da USALBI, onde

abrilhantaram ainda a festa os nossos alunos de

educação especial com músicas e danças e tam-

bém um grupo de alunas do sétimo ano com umas

belíssimas danças medievais, quando começaram

a chegar, fumegantes, coloridas e de odores ine-

briantes, as grandes panelas de sopa. Com tudo a

postos, lá começaram a chegar pais, avós, tios…

Mais de 1000 litros de sopa foram provados

pelos cerca de 1500 visitantes deste festival e

muitos foram os que não quiseram ir embora sem

antes deixarem registado e expresso o desejo que

para o ano haja mais! Bem-hajam pelo sucesso e

pelo dia maravilhoso deste festival!

Festival das Sopas “Na rota de Afonso de Paiva”

Page 23: Jornal Online

BIBLIOTECA ESCOLAR 13

O divertido festival das sopas!

No dia 15 de maio, por volta das nove horas, as turmas do 1º. ciclo da escola Afonso

de Paiva, foram ao auditório ouvir a história chamada “Tarte de Mamute”, contada pela

educadora Madalena Nunes, que falava de um homem das cavernas que não tinha alimen-

to. Ele vivia numa caverna e era muito magrinho. O homem, faminto, desejava matar um

mamute que vivia no cimo de uma montanha, para fazer uma tarte. Foi uma manhã muito

divertida! No dia seguinte, as professoras da biblioteca trouxeram-nos uma tarte de mamu-

te, a fingir, mas de que todos gostámos e disseram-nos que queriam algo em troca. O que

queriam era que fizéssemos uma sopa típica de um país por onde o explorador Afonso de

Paiva tivesse passado. Ficamos com a Itália e a sopa a fazer tinha um nome muito engra-

çado, Minestroni! A 17 de maio, já com a receita, trouxemos os ingredientes. No dia

seguinte metemos mãos à obra, para que às 18.00 horas tivéssemos 50 litros da nossa

sopa. Fomos para o refeitório preparar os ingredientes. Começámos a fazer a sopa e a

enfeitar a barraquinha com coisas relacionadas com Itália. Já tínhamos tudo pronto quando

chegou a grande panela de sopa. Com tudo a postos, começaram a chegar pais, avós,

tios… Ao todo foram feitas 14 sopas diferentes pelas turmas do agrupamento. Havia 2

barracas de apoio, uma de informação e outra de saúde onde quem quisesse poderia medir a sua tensão. Todas as pessoas provaram a nossa sopa

e 248 dos cerca de 1500 visitantes consideraram-na muito saborosa!

O Festival foi um sucesso e o dia maravilhoso! 4º ano da EB Afonso de Paiva

Afonso de Paiva: história de vida

Afonso de Paiva, nascido em humilde família albi-

castrense, cedo a todos encantou com a sua inteligên-

cia, curiosidade e jeito para cativar as pessoas.

Naquele tempo em Albicastre (Castelo Branco)

habitavam muitos judeus, que tinham fugido de Espa-

nha e muitos árabes que traziam os produtos do norte

de África como por exemplo: peles. Foi com eles que

começou por aprender a calcular, a escrever e a ler em

castelhano, árabe, hebraico e latim.

Mesmo sem ir à escola e tendo como professores

os vários comerciantes que apareciam nas ruas bem

movimentadas da castre – Oleiros, Cesteiros, Ferreiros

Cavaleiros, Peleteiros… – Afonso de Paiva era um

rapaz saudável e cativante, conhecido e estimado por

todos, cheio de garra, trabalhador, honesto, amigo do

seu amigo. A sua fama passou de boca em boca, de rua

em rua, de terra em terra, até que chegou aos ouvidos

do rei. D. João II, o príncipe perfeito, chamou o albi-

castrense à sua presença e convidou-o para os seus ser-

viços, dando-lhe o cargo de escrivão-mor de sisas da

sua terra natal e escrivão real da comunidade hebraica.

Também lhe pediu para o acompanhar na batalha de

Toro. Reconhecendo-lhe o mérito, nomeou-o escudei-

ro. Mais tarde, por atos demonstrados de fidelidade, o

rei vem a confiar-lhe a missão secreta de explorar e

recolher informações acerca dos povos do oriente, dos

mares e do comércio das rotas. Disfarçado de merca-

dor, sai então com o seu amigo Pero da Covilhã, a 7 de

maio de 1487, de Santarém e, bem providos de dinhei-

ro e de muitas informações dos cosmógrafos da corte,

seguem a rota de Santarém, passando por Lisboa,

Valência, Barcelona, Nápoles, Rodes, Alexandria, Cai-

ro e por último, Áden onde chegaram, sãos e salvos,

separando-se um ano depois.

O objetivo da viagem?

Estabelecer uma ligação marítima entre a Europa e

a Índia, bem como o contacto com o Reino de Preste

João, sendo este bem-sucedido, pese embora o destino

do nosso grande Afonso de Paiva deva ser deixado ao

imaginário de cada um…

Porém, valores como honestidade, integridade,

lealdade, dedicação, empenho, amizade, brilharam

na pessoa, deste que é o Patrono da nossa escola, sen-

do estes também os valores que gostaríamos que

sobressaíssem nos nossos alunos.

Educadora Madalena Nunes

Page 24: Jornal Online

ÚLTIMA PÁGINA 24

FICHA TÉCNICA : Director: Joaquim Abrantes / Equipa responsável: Madalena Nunes, Gregória Prata e

Carla Nunes / Impressão: Oficinas Gráficas da Reconquista

“Porque é que as

pessoas não

reciclam?”

Há muitos, muitos

anos a mãe Terra

tinha uma beleza do

tamanho do espaço,

mas os humanos

começaram a deitar

lixo na rua, nas estra-

das, nos lagos, rios e

mar. As fábricas e os

car ros de it avam

fumos… O nosso pla-

neta ficou completa-

mente doente e enfra-

queceu. Ficou negro.

Não só o planeta

ficou doente, as pes-

soas também… Mas

porquê?

-Porque as pes-

soas não reciclam o

vidro, plástico, metal,

cartão, papel e outras

coisas perigosas como

as pilhas. Eu não que-

ro ficar doente, vou já

reciclar. Sim, tem que

ser já, antes que a

mãe terra fique mais

negra. Eu gosto muito

do nosso planeta! E

vocês? Vamos todos

ajudar a mãe Terra a

brilhar!

“Ajudar e salvar a

Mãe Terra”

Era uma vez uma

mãe Terra muito triste.

No planeta dela

ninguém reciclava,

limpava, ajudava os

outros, protegia os ani-

mais ou limpava os

rios.

Certo dia, a mãe

Terra estava a chorar.

Entretanto, apareceu

uma menina que per-

guntou:

-Porque choras tu?

-O meu planeta

está a ficar ainda mais

preto e sujo (respondeu

a mãe Terra).

-Eu vou ajudar-te a

limpar o planeta e vou

dizer aos outros habi-

tantes para não volta-

rem a sujar-te (disse a

menina).

-Obrigada! Tu és a

minha salvação!!!

(disse a mãe Terra).

Finalmente, a mãe

Terra sorriu, estava

muito feliz, o seu pla-

neta estava verde e

bonito.

Inês Silva

“O menino

porcalhão”

Era uma vez um

menino que estava

sempre a deitar o lixo

para o chão. As pes-

soas estavam sempre a

dizer-lhe que não se

devia deitar lixo no

chão. Mas ele não liga-

va ao que as pessoas

lhe diziam.

As pessoas já esta-

vam fartas de o avisar.

Um dia, a mãe dele

ficou muito curiosa

porque recebeu um

recado de um senhor

da Câmara para se

encontrar com ele no

café. À hora marcada,

a mãe foi ter com o

senhor que lhe mostrou

o que o seu filho fazia

quando saía de casa:

deitava o lixo para o

chão. A mãe ficou

muito envergonhada e

disse-lhe:

-Deitaste o lixo no

chão! Agora, vais ter

de o apanhar todos os

sábados. O menino

aprendeu a lição e nun-

ca mais deitou lixo

para o chão!

Carlos Farinha

Turma do 2º ano (6 ST) da EB de São Tiago realiza

atelier de escrita alusiva ao ambiente

Ateliê de Ludoterapia

“Dia Mundial da Criança”

Partilha de sentimentos No dia Mun-

dial da Criança

partilhámos sen-

timentos. Esta

atividade foi pos-

sível graças ao

empenho de

todos: direção,

professores, alu-

nos e assistentes

o p e r a c i o na i s .

Agradecemos a

colaboração das alunas da ETEPA, da turma CEF, do

Ginásio Bekool, Escola Silvina Candeias, Estudantina de

Castelo Branco, Cometa-Gráfica e Câmara Municipal de

Castelo Branco, com a presença do Sr. Presidente. A ativi-

dade decorreu num ambiente lúdico e interativo.

Professora Basilina Oliveira

Unidade de Ensino Estruturado

comemorou o “Dia Mundial do Livro”

O Agrupamento

de Escolas

Afonso de Paiva deseja

a todos umas

boas férias! Renata Falcão - 2º ano (4 ST) da EB de São Tiago