jornal folha quinzenal zl - mês de julho 2013

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Folha Quinzenal ZL JORNAL FOLHA QUINZENAL ZL - MÊS DE JULHO DE 2013 - EDIÇÃO 42 - ANO III Arraial gratuito no Vale do Anhangabaú terá Alceu Valença, Zé Ramalho e edição do Chefs na Rua Oposta à política atual, legalização das drogas é polêmica Ministério da Saúde incorpora vacina contra HPV ao SUS O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (1) a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) da vaci- na contra o papilomavírus (HPV), usada na prevenção de câncer de colo do útero. Já em 2014, meninas de 10 e 11 anos receberão as três doses necessárias para a imunização, mobilizando investimentos federais de R$ 360,7 milhões na aquisição de 12 milhões de doses. Pág. 02 Pág. 03 Pág. 04

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Jornal Folha Quinzenal ZL - Mês de Julho 2013

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A SERVIÇO DO DESENVOLVIMENTO E DA QUALIDADE DE VIDA

Folha Quinzenal ZLJORNAL FOLHA QUINZENAL ZL - MÊS DE JULHO DE 2013 - EDIÇÃO 42 - ANO III

Arraial gratuito no Vale do Anhangabaú terá Alceu Valença, Zé Ramalho e edição do Chefs na Rua

Oposta à política atual, legalização das drogas é polêmica

Ministério da Saúde incorpora vacina contra HPV ao SUSO Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (1) a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) da vaci-na contra o papilomavírus (HPV), usada na prevenção de câncer de colo do útero. Já em 2014, meninas de 10 e 11 anos receberão as três doses necessárias para a imunização, mobilizando investimentos federais de R$ 360,7 milhões na aquisição de 12 milhões de doses. Pág. 02Pág. 03

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O Ministério da Saúde anun-ciou nesta segunda-feira (1) a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) da va-cina contra o papilomavírus (HPV), usada na prevenção de câncer de colo do útero. Já em 2014, meninas de 10 e 11 anos receberão as três doses necessárias para a imu-nização, mobilizando investi-mentos federais de R$ 360,7 milhões na aquisição de 12 milhões de doses.

É a primeira vez que a po-pulação terá acesso gratuito a uma vacina que protege contra câncer. A meta é va-cinar 80% do público-alvo, que atualmente soma 3,3 milhões de pessoas. O vírus HPV é responsável por 95% dos casos de câncer de colo do útero, segundo que mais atinge mulheres, atrás apenas do mamário.

”Está é mais uma medida para enfrentarmos o pro-blema do câncer de colo do útero, um problema que ainda é grande no país, em especial na região norte. Va-mos preparar muito bem este público (meninas de 10 e 11 anos), suas famílias, e refor-çar a estratégia envolvendo as escolas e os professores para provocar uma grande sensi-bilização”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele destacou ainda que a va-cinação reduz a circulação do vírus no país.

A vacina que estará dis-ponível na rede pública é a quadrivalente, usada na pre-venção contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer. No escopo do acordo entre Ministério da Saúde e os fa-bricantes da vacina - Butan-tan e Merck Sharp & Dohme (MSD), que atuarão em par-ceria tecnológica – está pre-vista a possibilidade de uso da versão nonavalente, que agregará outros cinco soroti-pos à vacina.

A vacina para prevenção da doença tem eficácia compro-vada para pessoas que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram ne-nhum contato com o vírus. A escolha do público-alvo le-vou em consideração evidên-cias científicas, estudos sobre o comportamento sexual e a avaliação de especialistas que atuam no Comitê Técni-co Assessor de Imunizações (CTAI) vinculado ao Minis-tério da Saúde.

ESTRATÉGIA DE VACI-NAÇÃO - As três doses serão aplicadas, com autorização dos pais ou responsáveis das pré-adolescentes, de acor-do com o seguinte esquema: após a aplicação da primeira dose, a segunda deverá ocor-rer em dois meses e a terceira, em seis meses.

Para chegar com mais agi-

lidade ao público-alvo e am-pliar a adesão à proteção con-tra o HPV, a estratégia será mista: a imunização ocorrerá tanto nas unidades de saúde quanto nas escolas. Após o primeiro ano de imunização, a oferta deverá passar de 12 milhões de doses para 6 mi-lhões de doses por ano, pois parte do público-alvo já esta-rá imunizado.

A incorporação da vaci-na complementa as demais ações preventivas do câncer de colo do útero, como a re-alização do Papanicolau e o uso de camisinha em todas as relações sexuais. “É uma vacina para proteger para o futuro, mas que não elimina as medidas de saúde que já estão sendo tomadas pelas mulheres para se proteger do vírus”, reforçou o secretário de Vigilância em Saúde, Jar-bas Barbosa.

PRODUÇÃO NACIO-NAL –A introdução da va-cina no SUS foi possível por conta de acordo parceria para o desenvolvimento produtivo (PDP), com transferência de tecnologia entre o laboratório internacional Merck Sharp & Dohme (MSD) e o Insti-tuto Butantan, que passará a fabricar o produto no Brasil. “A medida confirma o esfor-ço do governo brasileiro em aliar inovação tecnológica às necessidades sociais. Esta-mos produzindo uma vaci-

na, desenvolvendo tecnolo-gia e gerando economia aos cofres públicos”, disse o se-cretário de Ciência, Tecnolo-gia e Inovação do ministério, Carlos Gadelha.

O Ministério da Saúde pa-gará cerca de R$ 30 por dose, o menor preço já praticado no mercado – 8% abaixo do valor do Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAs). A expecta-tiva, em cinco anos, é de um valor 34% menor ao custo atual. Com isso, será possível economizar cerca de R$ 200 milhões (ou US$ 91 milhões) no período, com a queda do custo de US$ 543 milhões para US$ 452,5 milhões. Nes-se período, o laboratório pú-blico passará a ter domínio de todas as etapas para a produ-ção do insumo.

Além disso, a produção do imunobiológico contará com investimento de R$ 300 mi-lhões para a construção de uma fábrica de alta tecnologia pelo Instituto Butantan, base-ada em engenharia genética. “A incorporação dessa vaci-na vai representar muito em termos de desenvolvimento tecnológico. Foi um processo muito transparente em que se buscou o interesse nacional”, ressaltou o diretor do Institu-to, Jorge Kalil.

O Ministério da Saúde oferta 26 vacinas através do Programa Nacional de Imu-

nizações. Destas, 98% já são fabricadas no Brasil ou estão em fase de incorporação da tecnologia.

A vacina contra o HPV é mais um dos produtos bio-lógicos que será fabricado pelo Brasil por meio de uma Parceria para o Desenvolvi-mento Produtivo (PDP) ar-ticulada pelo Ministério da Saúde. Com esse novo acor-do, o país passará a produzir 26 biológicos. Além da vaci-na para HPV, destacam-se medicamentos para câncer de mama, leucemia e artrite reumatoide.

Atualmente, os biológicos consomem 43% dos recursos do Ministério da Saúde com medicamentos, cerca de R$ 4 bilhões por ano, apesar de representarem 5% da quanti-dade adquirida.

SOBRE O HPV – O HPV é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de 100 tipos. Do total, pelo menos 13 têm potencial para causar câncer. Estimativa da Orga-nização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 291 mi-lhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sen-do que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. No Brasil, a cada ano, 685.400 pessoas são infectadas por al-gum tipo do vírus.

Em relação ao câncer de colo do útero, a cada ano, 270 mil mulheres no mundo

morrem por conta da doen-ça. No Brasil, 5.160 mulhe-res morreram em 2011 em decorrência da doença. Para 2013, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 17.540 novos casos.

O Ministério da Saúde orienta que as mulheres dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos. Em 2012, fo-ram 11 milhões de exames no SUS, o que representou inves-timento de R$ 72,6 milhões. Do total, 78% foram na faixa etária prioritária.

No ano passado, o inves-timento no atendimento e expansão dos serviços para tratamento de câncer na rede pública de saúde foi de R$ 2,4 bilhões, 26% maior que em 2010.

O Ministério da Saúde também está desenvolven-do o Plano de Expansão dos Serviços de Radioterapia, com aplicação de R$ 506 mi-lhões na criação de 41 no-vos serviços de radioterapia e ampliação de outros 39. Cada um dos 80 serviços de radioterapia receberá um aparelho Acelerador Linear. Existem, atualmente, 277 estabelecimentos disponí-veis para o atendimento e tratamento do câncer. Em 2011 foram habilitados dez hospitais, em 2012 foram onze e em 2013 já são nove novos hospitais habilitados.

Ministério da Saúde incorpora vacina contra HPV ao SUS

Campanha do Agasalho do PSDB de Guaianases arrecada mais de 500 peças

Campanha do Agasalho 2013 do Diretório Zo-nal PSDB de Guaiana-ses arrecadou mais de 500 peças de vestuário

de maio de 2013, em Guaianases. “Estamos muito felizes com este resultado. É uma forma de apoiar as atividades voluntárias entre nossos amigos do bairro e aten-der demandas emergen-tes da questão social, trazidas pelas organiza-ções sociais de nossa re-gião”, afirma Diogo Cân-dido da Silva Membro do Diretório Municipal do PSDB.

Leandro Moraes de Menezes Presidente Zo-nal de Guaianases ressal-ta, no entanto que, essa ação é uma iniciativa ex-clusiva do núcleo parti-dário e político do Dire-

de adultos e de crian-ças. Realizada pela nova administração zonal do partido, a iniciativa en-volveu colaboradores do

bairro, empresas parcei-ras e membros do pró-prio Diretório Zonal.

A Campanha foi re-alizada entre 15 e 30

tório de Guaianases, que em suas ações tem como principal preocupação de forma Democrática e Política voltar a atenção para inúmeras questões de Políticas Publicas, sociais,de caráter cultu-ral e educacional pen-dentes em Guaianases.

“Enquanto moradores e filhos do bairro, não podemos nos isentar de fazer nosso papel como representantes partidá-rios e cidadãos ativos em nossa sociedade”, explica Leandro Meneses.

O presidente afirmou que está é apenas uma entre muitas ações que contribuem para afastar

a desigualdade social e o distanciamento político em nosso bairro.

O Diretório já começou a distribuir os donativos entre instituições sociais do bairro e igrejas, entre elas a Associação Comu-nitária da Vila Miner-va e Adjacentes situada na rua Tristão Gago 38ª representada pelo seu presidente Décio Diório do Nascimento e Igreja Ministério Grandezas de DEUS situada na rua Professor Melo Paiva nº17 representada pelo pastor Emerson Pava-nelli e Karla Pavanelli.

Militantes reunidos

As doações foram distribuídas entre instituições sociais e igrejas do bairroFoto: Divulgação

A ideia de que o Estado não deve interferir na liberdade de escolha do indivíduo, essência do liberalismo, é a base da argumentação daqueles que defendem a legalização das drogas. Apesar de parecer lon-ge de se transformar em realidade, já que antes seria necessário rever os acordos internacionais sobre drogas, a proposta de legalização das drogas se apoia em dados con-sistentes.

Oposta à política atual, legalização das drogas é polêmica

NOSSA REGIÃO

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morrem por conta da doen-ça. No Brasil, 5.160 mulhe-res morreram em 2011 em decorrência da doença. Para 2013, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 17.540 novos casos.

O Ministério da Saúde orienta que as mulheres dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos. Em 2012, fo-ram 11 milhões de exames no SUS, o que representou inves-timento de R$ 72,6 milhões. Do total, 78% foram na faixa etária prioritária.

No ano passado, o inves-timento no atendimento e expansão dos serviços para tratamento de câncer na rede pública de saúde foi de R$ 2,4 bilhões, 26% maior que em 2010.

O Ministério da Saúde também está desenvolven-do o Plano de Expansão dos Serviços de Radioterapia, com aplicação de R$ 506 mi-lhões na criação de 41 no-vos serviços de radioterapia e ampliação de outros 39. Cada um dos 80 serviços de radioterapia receberá um aparelho Acelerador Linear. Existem, atualmente, 277 estabelecimentos disponí-veis para o atendimento e tratamento do câncer. Em 2011 foram habilitados dez hospitais, em 2012 foram onze e em 2013 já são nove novos hospitais habilitados.

Ministério da Saúde incorpora vacina contra HPV ao SUS

A ideia de que o Estado não deve interferir na liberdade de escolha do indivíduo, essência do liberalismo, é a base da argumentação daqueles que defendem a legalização das drogas. Apesar de parecer lon-ge de se transformar em realidade, já que antes seria necessário rever os acordos internacionais sobre drogas, a proposta de legalização das drogas se apoia em dados con-sistentes.

O primeiro é que, a le-galização das drogas, e, consequentemente, a le-galização do mercado de drogas, levaria a desmo-bilização do crime orga-nizado e da rede associa-da ao tráfico. Estima-se que grupos criminosos perderiam sua fonte de receita e sua capacidade de corromper autorida-des e de aliciar jovens e novos usuários.

Mais que isso, o cál-culo é de que se econo-

mizariam recursos, hoje destinados à repressão, suficientes para tratar os danos à saúde física e mental causados pelo consumo. Um estudo de 2008 do economista Je-ffrey A. Miron, da Uni-versidade de Harvard, estimou que a legalização das drogas e a formaliza-ção do mercado das dro-gas injetariam US$ 76,8 bilhões por ano somente na economia dos Estados Unidos. Desse total, US$

44,1 bilhões seriam pou-pados de ações policiais do Estado. Outros US$ 32,7 bilhões poderiam ser arrecadados na forma de impostos.

“Apologia ao crime”No Brasil, a proposta

de legalização das drogas causa tanta polêmica que até mesmo a sua defesa pública já foi considera-da ilegal, como apologia ao crime, prevista no Có-digo Penal. O Supremo Tribunal Federal (STF) teve que se pronunciar sobre o caso. Em 15 de junho passado, a corte liberou a realização das “marchas da maconha”, que reúnem manifestan-tes em diversas cidades. Para os ministros do STF, os direitos constitucio-nais de reunião e de livre expressão garantem essas marchas.

Marchas e outras ma-nifestações públicas pela descriminalização da maconha foram liberadas pelo STF em junho deste ano. Especialistas brasi-

leiros ouvidos pela sub-comissão do Senado e os próprios parlamentares consideram a legalização das drogas algo arrisca-do. Sem limitação do uso “recreativo”, acredita-se que o Estado corre até o risco de ser visto como cúmplice de crimes co-metidos por pessoas sob efeito de drogas.

“A proposta é simplis-ta. Falar em liberação de droga no Brasil é piada. O Brasil não controla nem a venda de cola de sapateiro, de bebida al-coólica a menores. Não vai controlar maconha, crack ou cocaína”, afir-mou o psiquiatra Em-manuel Fortes, da As-sociação Brasileira de Psiquiatria. Segundo ele, a associação e o Conse-lho Federal de Medicina são contra a liberação.

Para Fortes, é impos-sível saber de antemão quem tem esquizofre-nia latente ou psicose maníaco-depressiva, por exemplo, e quem pode

desenvolver essas doen-ças por conta do contato com as drogas. “Bastam o álcool e o tabaco para causar problemas. A li-beralização pode evitar o conflito com o tráfico, mas, com toda certeza, estimula o comércio de produtos nocivos à vida psíquica”, afirma.

O senador Wellington Dias antecipa que, se a decisão for pela legali-zação das drogas, o país tem que estar pronto para o aumento do con-sumo e garantir condi-ções de tratamento. “Nos países que liberaram, o número de pessoas com menos de 16 anos que passou a consumir au-mentou. Se, de um lado, resolve o problema do traficante, da guerrilha provocada pela ilegalida-de e o tráfico, do outro, aumenta o número de mortes em consequência de uso mais generaliza-do”, ponderou o senador sobre a polêmica.

Agência Senado

Foto: Ademir Ribeiro

Oposta à política atual, legalização das drogas é polêmica

BRASIL

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No próximo fim de se-mana (6 e 7 de julho), o Vale do Anhangabaú, em São Paulo, sedia o Arraial de São Paulo, evento que terá apresentações de Al-ceu Valença, Zé Ramalho, Quatro Ases do Forró (formado por Anastácia, Amelinha, Duani e Mile-na) e outros trios.

O arraial contará com dois palcos, um princi-pal e outro para trios de forró. Toda a cenografia deles terá elementos que remetem ao Nordeste, com bandeirinhas, estan-dartes e outros elementos inspirados no trabalho do artista Alfredo Volpi.

Haverá ainda uma edi-ção especial do Chefs na Rua, onde serão servidos quitutes e pratos típicos da culinária nordestina a preços populares (até R$ 15). Iguarias como caldo de mocotó, linguiça ar-tesanal, macaxeira com carne seca e arroz doce poderão ser degustadas. O público poderá ainda harmonizar as comidas com sugestões de cacha-ças feitas pelo site Mapa da Cachaça. Quarenta barracas estarão à dispo-sição do público.

Nos dois dias do evento, uma tenda de cordel com-plementa as atrações, tra-zendo cordelistas (como João Gomes de Sá, Varne-ci Nascimento, Cacá Lo-pes, Costa Senna, Cleusa Santo, Moreira de Acopia-ra, Pedro Monteiro, Mar-co Haurelio, Luiz Wilson e Eufra Modesto) e repen-

tistas convidados (Adão Fernandes e João Doto). Haverá também leituras e interpretações de cordéis e poemas com pitadas da obra de Luiz Gonzaga.

O clima nordestino se espalhará também por outros eventos ao longo do mês. A partir do dia 20 de julho, a OCA rece-berá a exposição “O Ima-ginário do Rei - Visões sobre o Universo de Luiz Gonzaga”. Nela, Gonza-gão e sua obra serão re-tratados em 60 obras, en-tre fotografias históricas e raras, livros e discos.

Serão promovidos também shows de Ma-riangela Zan (com per-formance inspirada no folclore brasileiro, na Galeria Olido nos dias 3, 10 e 17 de julho às 19h, gratuito) e Zanza Simião (com músicas de Jackson do Pandeiro, Luiz Gon-zaga, Dominguinhos e Sivuca, no Centro Cul-tural da Penha, dia 18 de julho, às 20h).

Dois arraiás também estão programados na Zona Leste de São Pau-lo. No dia 6, a Biblioteca Pública Hans Christian Andersen promove o 4º Arraiá Literário, com in-tervenções artísticas. Já no dia 20 de julho, por exemplo, o Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes sedia o primeiro Arraiá Cultu-ral, com atrações musi-cais e comidas e brinca-deiras típicas.

Arraial gratuito no Vale do Anhangabaú terá Alceu Valença, Zé Ramalho e edição do Chefs na Rua

Depois da prática da Ati-vidade Física a Massagem é a que mais produz resul-tado metabólico impor-tante para o organismo. Vamos através da histó-ria, resgatar um pouco sobre o conhecimento da massagem. Ela tem sido usada como um meio fí-sico para aliviar a dor e o desconforto.

A massagem é citada e praticada pela medicina tradicional na China an-tiga desde 3000 a.C. Em alguns livros antigos dos orientais encontramos ilustrações sobre a práti-ca do Tui-ná, a mais an-tiga prática de Massagem conhecida. Os egípcios antigos, budistas, per-sas e japoneses usaram massagem e movimentos no tratamento de várias doenças e lesões; técni-cas como ammá, shiatsu e digitupressão. Obser-vando as ilustrações an-tigas os homens atletas eram massageados antes e após as práticas des-portivas. As mulheres para ficarem mais belas eram massageadas várias vezes por semana.

Hipócrates, conside-rado o Pai da Medicina, considerava a massagem uma ferramenta terapêu-tica muito importante e descreveu qualidades, indicações e contraindi-cações da massagem no seu “On Articulations”. Ele citou que os médi-cos deveriam apresentar mais experiência em fric-ção assim como outros métodos de massagem no tratamento médico.

Também Asclepíedes, outro médico grego teve uma grande influência no desenvolvimento da massagem. Ele firmou que existiam apenas três agentes terapêuticos: a hidroterapia, os exercí-

cios das técnicas e a fric-ção. Classificações mais detalhadas e descrições das técnicas em termos de qualidade (pressão e direção) e quantidade (frequência e tratamen-to) foram colocadas num escrito feito por Galeno (129-199 d.C), que es-creveu cerca de 16 livros relacionados ao exercí-cio da massagem.

Os gregos, que valori-zavam altamente a saúde física, beleza e potência atlética, usavam massa-gem aplicada nos atletas tanto antes como após um evento esportivo. Esta técnica, recebia o nome de Apoterapia e acreditava-se que prepa-rava a musculatura an-tes do evento e limpava os membros de matérias supérfluas e fluidos após uma atividade extenuan-te.Esta crença foi confir-mada após estudos e afir-mação de Avicenna, que afirmava que”a massagem eliminava os catabólicos formados nos músculos e não expelidos por eles durante os exercícios”.

Ao longo da Idade Mé-dia, pouco se escreveu sobre massagem até que Ambrosie Paré, da Fran-ça, no Sec. XVI transcre-veu e publicou uma litera-tura antiga sobre fricções junto com sua própria aplicação específica para pacientes cirúrgicos. Seu trabalho foi reconhecido e a terminologia francesa para as técnicas específi-cas de massagem são usa-das até hoje.Praticamente consideramos um grande precursor das massagens pré-cirúrgicas e pós-cir-cúrgicas.

Considerado o pai da massoterapia mundial. Per Henrik Ling, da Su-écia, que em 1813 foi quem criou o primeiro

instituto de massagem, no Central Royal Institu-te Of Gymnastics em Es-tocolmo. Ling organizou a massagem e os exercí-cios terapêuticos num sistema que se tornou conhecido como ginásti-ca médica. Os seguidores de Ling continuaram seu trabalho e por volta de 1860 havia institutos es-palhados na Inglaterra, França, Áustria, Alema-nha e Rússia.

Como muitas formas de tratamento médico, a massagem tem sido usa-da com excesso e pro-posta para efeito de cura de todas as doenças, num ou noutro período da história. E existiram vários relatos que ataca-vam o usos fraudulento da massagem , escan-daloso e associando-o à charlatanice e prosti-tuição, como no British Medical Jornal, em 1894.

Na virada do século, a massagem começou a ser adotada nos Estados Unidos, devido a escritos e influência de Douglas Grahm, um médico de Boston, e John Kellogg, de Battle Creek que es-creveu em 1900 o Livro Manual de Massagem, um dos mais notáveis livros sobre massagem, no Brasil encontramos exemplares na Biblioteca da Faculdade de Medici-na da USP em São Pau-lo. Tanto Mennell, como Cyriax, na Inglaterra, usaram uma aplicação específica de massagem com fricção profunda para estruturas articula-res profundas contráteis e não contráteis lesadas, tanto em condições agu-das como crônicas. No Brasil com o aumento de indústrias e desenvolvi-mento automobilístico, com o crescimento de

serviços e concentra-ção urbana. Aparece o estresse e fadiga, apre-sentamos uma proposta inovadora da prática da Massagem Antiestresse voltada principalmen-te para os profissionais de educação física. Este método tem ganho po-pularidade em muitos países na América e na Europa nos últimos anos. Certamente será a prática mais comum, com os grandes eventos esperados para o Brasil e América , como a Copa das Confederações, o Panamericano, além da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Em nosso próximo artigo vamos comentar sobre Massa-gem Modeladora e Qui-ropraxia: Manipulação e Manutenção da Coluna Vertebral.

Prof. André Nessi

Efeitos Fisiológicos da Massagem para o Bem Estar

Prof. André Nessi

Prof. da Graduação e Pós Graduação da Universidade

Anhembi-Morumbi

Diretor do Instituto Nessi de Massoterapia

Autor do Livro Massagem Antiestresse

[email protected]

BEM ESTAR

ExpedienteJORNAL FOLHA QUINZENAL ZLDIRETORA - NILZA SOARES TIRAGEM 20 MIL EXEMPLARES MÊS DE JULHO 2013TEL. 11 [email protected]