jornal encontro junho 2010

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Página Jornal de Escola - Fundado em 1990 - Nº 12 - III Série - Junho /2010 Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia Periodicidade: Trimestral (Período Lectivo) Entrevista com o senhor Francisco José Azedo Branquinho Carreiras Mais e melhores anos - diálise é vida - Que representa este livro para o senhor? Significa mais um contributo da APIR Associação Portuguesa de Insuficien- tes Renais no sentido de ajudar a suportar a doença na gravidade dos seus efeitos que, gradualmente, podem levar à situação de hemodiálise. Na minha condição de insuficiente renal crónico, sou associado e muito valorizo a sua prestimosa existência. Que profissão/profissões exer- ceu? Caixeiro de balcão, seguidamente gerente comercial e técnico oficial de contas na área da contabilidade comer- cial. (Página 3) A ESCOLA COM QUE SONHEI A minha carreira profissional está a chegar ao fim. Quase toda ela decorreu nesta escola e, ao longo do tempo, fui imaginando como seria a ―escola ideal‖, aquela que eu gostaria de frequentar e dei- xar para as novas gerações de professores, fun- cionários e alunos. Um projecto idealista ou irrea- lista, não sei? Só o futuro o poderá dizer … Mas, como sonhar é fácil, aqui ficam alguns dos meus sonhos de natureza profissional, vistos a várias dimensões. : (Página 4) ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ DVD INTERACTIVO Comemorações do Centenário do Nascimento do Mestre Martins Correia A Equipa dinamizadora do Jornal de Departamento criou um DVD cujo conteúdo está relacionado com as Comemorações do Centenário do Nascimento de Mestre Joaquim Martins Correia. O DVD será oferecido à BE através da pessoa do Director. Este DVD contém: Jornal de Escola ENCONTRO Edição de Março de 2010; Filme sobre a apresentação do projecto ―um Museu uma Escola‖; Filme sobre trabalhos realizados por alunos sobre a obra do Mestre; Filme sobre as comemorações realiza- das a 07.02.2010; Homenagem ao Mestre pela Professora Lurdes Pires Marques; Entre- vista aos dinamizado- res do Jornal com a participação dos senho- res Joaquim Quartilho, João Nabais e Rui Medeiros; Testemu- nhos sobre o Mestre Martins Correia - Escultor José Coelho; Pintor, Escultor MASO- FI; Toureiro Ricardo Chibanga; Fotógrafa Teresa Trancas; Parte de entrevista inédita dada pelo Mestre ao Jornal de Escola ENCONTRO em 1995; Projecto "Cavalo de Pau" - Alunos do 1º Ciclo; Entrevista ao Director Jorge Salda- nha Mendes. Este trabalho foi elabo- rado pela equipa dina- mizadora do Jornal de Escola ENCONTRO pro- fessores: Fernanda Silva, Lurdes Marques e Manuel André com a colaboração do profes- sor Martinho Branco. Produzido sem fins comerciais - Maio de 2010

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Jornal Encontro Junho 2010

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Page 1: Jornal Encontro Junho 2010

Página

Jornal de Escola - Fundado em 1990 - Nº 12 - III Série - Junho /2010 Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia Periodicidade: Trimestral (Período Lectivo)

Entrevista com o senhor Francisco José Azedo Branquinho Carreiras

Mais e melhores anos - diálise

é vida - Que representa este livro para o senhor?

Significa mais um contributo da APIR –

Associação Portuguesa de Insuficien-

tes Renais – no sentido de ajudar a

suportar a doença na gravidade dos

seus efeitos que, gradualmente, podem

levar à situação de hemodiálise. Na

minha condição de insuficiente renal

crónico, sou associado e muito valorizo

a sua prestimosa existência.

Que profissão/profissões exer-

ceu? Caixeiro de balcão, seguidamente

gerente comercial e técnico oficial de

contas na área da contabilidade comer-

cial.

(Página 3)

A ESCOLA COM QUE SONHEI …

A minha carreira profissional está a chegar ao fim.

Quase toda ela decorreu nesta escola e, ao longo

do tempo, fui imaginando como seria a ―escola

ideal‖, aquela que eu gostaria de frequentar e dei-

xar para as novas gerações de professores, fun-

cionários e alunos. Um projecto idealista ou irrea-

lista, não sei? Só o futuro o poderá dizer …

Mas, como sonhar é fácil, aqui ficam alguns dos

meus sonhos de natureza profissional, vistos a

várias dimensões. : (Página 4)

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

DVD INTERACTIVO Comemorações do Centenário do Nascimento do Mestre Martins Correia

A Equipa dinamizadora do Jornal de Departamento criou um DVD cujo conteúdo está relacionado com as Comemorações do Centenário do Nascimento de Mestre Joaquim Martins Correia. O DVD será oferecido à BE através da pessoa do Director. Este DVD contém: Jornal de Escola ENCONTRO – Edição de Março de 2010; Filme

sobre a apresentação do projecto ―um Museu uma Escola‖; Filme sobre trabalhos realizados por alunos sobre a obra do Mestre; Filme sobre as comemorações realiza-

das a 07.02.2010; Homenagem ao Mestre pela Professora Lurdes Pires Marques; Entre-vista aos dinamizado-res do Jornal com a participação dos senho-res Joaquim Quartilho, João Nabais e Rui Medeiros; Testemu-nhos sobre o Mestre Martins Correia - Escultor José Coelho; Pintor, Escultor MASO-FI; Toureiro Ricardo Chibanga; Fotógrafa Teresa Trancas; Parte de entrevista inédita dada pelo Mestre ao Jornal de Escola ENCONTRO em 1995;

Projecto "Cavalo de Pau" - Alunos do 1º Ciclo; Entrevista ao Director Jorge Salda-nha Mendes. Este trabalho foi elabo-rado pela equipa dina-mizadora do Jornal de Escola ENCONTRO pro-

fessores: Fernanda Silva, Lurdes Marques e Manuel André com a colaboração do profes-sor Martinho Branco.

Produzido sem fins comerciais - Maio de 2010

Page 2: Jornal Encontro Junho 2010

Página 2

Coordenadores (Deste número)

Professores:

Fernanda Silva

Lurdes Marques

Manuel André

Alunos: 5º Ano -Turma A

Gonçalo Lino Rafael Martinho

Madalena Morgado Ângelo Carvalho

5º Ano -Turma B Paulo Caixinha

Catarina Piedade Beatriz Escabelado

6º Ano - Turma C Ricardo Carvalho

Reprodução Luís Farinha

Propriedade Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia

(Golegã, Azinhaga e Pombalinho)

Sede: Escola Mestre Martins Correia

Rua Luís de Camões - Apartado 40

2150 GOLEGÂ

Telefone: 249 979 040

Fax: 249 979 045

E-mail: [email protected]

Página Web: www.eps-golega.rcts.pt

Tiragem 50 exemplares

Chegou a hora de nos despedirmos de novo!

Queremos dizer que este ano lectivo foi muito especial para nós, pois

foi aquilo a que chamamos o Ano Martins Correia e consideramos

que o nosso Jornal, a seu modo, contribuiu para a divulgação da obra

do nosso Patrono e para o reconhecimento do artista e do homem.

Neste número, para além dos trabalhos habituais dos alunos, destaca-

mos a entrevista do senhor José Carreiras, uma vida plena de histó-

rias, um texto do Professor António Braz, a jeito de despedida da sua

profissão ―A Escola com que sonhei‖, textos e fotos sobre os Dias da

Cultura e testemunho do Intercâmbio com a Polónia.

Ficam os desejos da Equipa do Jornal de um bom período de descan-

so, que retempere as forças para o próximo ano lectivo.

Serigrafia do Mestre oferecida pela sua filha, Elsa Martins Correia,

aos professores e alunos da Escola pelo reconhecimento do que

foi feito no centenário do nascimento de seu pai (o que aliás está

escrito à esquerda da serigrafia)

Fernanda Silva - Lurdes Pires Marques) - Manuel André

Ficha Técnica Editorial

Page 3: Jornal Encontro Junho 2010

Página 3

Entrevista com o senhor Francisco José Azedo Branquinho Carreiras

7500 militares em poucas horas.

Vieram depois as condecorações.

A batalha de La Lys e o 9 de Abril,

ainda hoje são forte motivo de

recordação de portugueses e

estrangeiros.

Conte-nos o que aconteceu

em Moçambique.

Em Moçambique, embora houves-

se aturada vigilância sobre meu pai

e seus companheiros anti nazi—

fascistas, surgiram por vezes situa-

ções que levaram a interrogatórios,

para além da sua vinda para Lis-

boa, para a prisão do Aljube,

durante o período de 1941 a 1945,

conforme o meu texto no livro

―Mais e Melhores Anos‖.

Fale-nos de algo que é impor-

tante partilhar.

A Amizade, o Amor e a luta pela

igualdade dos Direitos Sociais, pela

plena Democracia.

Mais e melhores anos - diálise

é vida - Que representa este

livro para o senhor?

Significa mais um contributo da

APIR – Associação Portuguesa de

Insuficientes Renais – no sentido

de ajudar a suportar a doença na

gravidade dos seus efeitos que,

gradualmente, podem levar à situa-

ção de hemodiálise. Na minha con-

dição de insuficiente renal crónico,

sou associado e muito valorizo a

sua prestimosa existência.

Que profissão/profissões exer-

ceu?

Caixeiro de balcão, seguidamente

gerente comercial e técnico oficial

de contas na área da contabilidade

comercial.

Já escreveu algum poema?

Sim, vários. Para além dos dez

poemas que se encontram publica-

dos no livro Mais e Melhores Anos

– Diálise é Vida, nas páginas 44 a

51, tenho um livro em preparação

para sair brevemente e também

alguns que foram publicados em

jornais e revistas, e em concursos

de jogos florais.

De tudo o que leu, o que mais

lhe agradou?

Entre tantos e tantos escritos que

me agradaram, escolho, talvez,

poesia – sem desprimorar a prosa

– O Livro do Desassossego de Fer-

nando Pessoa, do seu heterónimo

Bernardo Soares.

O que representa Galveias

para si?

Representa muito! Para além de

ser a minha terra - e quem não

gosta da terra onde nasceu? – dela

saí para outras paragens aos 14

anos, pelo que são muitos anos de

saudades da terra que albergou

meus pais, maus avós, tios, pri-

mos, amigos. Por isso, de quando

em quando, lá vou dizer-lhe adeus.

A batalha Lá Lys? Fale-nos

um pouco sobre isso.

“Primeira Guerra Mundial‖ – 9 de

Abril de 1918 – na Flandres—

França.

Nos princípios de 1917 Portugal

entra na Guerra ficando o batalhão

de infantaria na dependência do

exército inglês que integrava as

forças aliadas. Os portugueses

recebem treino de combate nas

trincheiras. Em 9 de Abril de 1918

os alemães efectuaram, na região

da Flandres, em lalys, um sangren-

to ataque de que saíram derrota-

das as forças aliadas. O Corpo

Expedicionário Português fica

numa situação exposta para a

linhada frente enquanto se dava o

recuo das tropas inglesas. Total

confusão!

O Corpo Expedicionário Português

sofreu elevadíssimas baixas. Para

a história fica uma pesadíssima

derrota militar no local terrível da

guerra das trincheiras.

Os portugueses que se bateram

valentemente perderam cerca de

Page 4: Jornal Encontro Junho 2010

Página 4

A ESCOLA COM QUE SONHEI …

A minha carreira profissional está a chegar ao fim. Quase

toda ela decorreu nesta escola e, ao longo do tempo, fui ima-

ginando como seria a ―escola ideal‖, aquela que eu gostaria

de frequentar e deixar para as novas gerações de professo-

res, funcionários e alunos. Um projecto idealista ou irrealista,

não sei? Só o futuro o poderá dizer …

Mas, como sonhar é fácil, aqui ficam alguns dos meus sonhos

de natureza profissional, vistos a várias dimensões:

1. Os aspectos físicos:

Apesar de a nossa escola ser uma das mais bonitas que

conheço, a ―escola dos meus sonhos‖ tem:

- Mais bancos de jardim nas zonas cobertas, onde os

alunos se sentam nos intervalos das aulas (nesta ―escola‖ não

há alunos sentados no chão);

- Os terrenos agrícolas cultivados e devidamente delimi-

tados com uma rede ou vedação;

- Um ―mini – parque ecológico‖, situado nas traseiras

do Bloco D, junto ao parque de estacionamento, com árvores,

arbustos e relva, um pequeno lago com peixes e um casal de

cisnes, também vedado com uma rede de protecção;

- Um segundo parque de estacionamento, atrás dos bal-

neários do Campo de Jogos, devidamente pavimentado e

delimitado;

- Um ―furo artesiano‖ de profundidade, no local onde, em

tempos, esteve situado um poço, para apoio da actividade

agrícola;

- Os terrenos circundantes do Pavilhão Gimnodesportivo,

devidamente pavimentados;

- O edifício do Bloco B, com portas laterais exteriores, de

acesso às salas do rés-do-chão, e um telheiro ou alpendre à

sua volta.

- Um pequeno auditório para concertos, festas, represen-

tações, palestras, seminários, etc.

- Gabinetes para a Assembleia de Escola / Agrupamento, o

Conselho de Gestão, os Departamentos Curriculares, a Edu-

cação Especial, o Serviço de Psicologia e Orientação Voca-

cional, a Associação de Estudantes, a Associação de Pais /

Encarregados de Educação e o Provedor do Aluno (além dos

já existentes).

2. A segurança:

Aproveitando o extraordinário incremento da electrónica e das

novas tecnologias de informação e comunicação, a ―escola

dos meus sonhos‖ tem:

- Um sistema interno de videovigilância, com câmaras de

vigilância estrategicamente colocadas nas entradas e saídas,

nos pátios e recreios e nos locais mais sensíveis da escola;

- O uso generalizado do ―cartão electrónico‖ pelos alunos,

que lhes dá acesso às entradas e saídas (condicionadas ou

não) da escola, transportes escolares, papelaria, refeitório e

reprografia;

- Uma ligação directa de alarme à GNR local (Escola

Segura);

- Uma vigilância permanente, efectuada pelos funcioná-

rios, no exterior dos edifícios / blocos de salas, nos pátios e

recreios, durante os intervalos.

3. A disciplina:

Na ―escola dos meus sonhos‖ há um código de conduta cívi-

ca, designado por ―Regulamento de Disciplina Escolar‖,

com dez regras básicas, que devem ser cumpridas por todos

os membros da comunidade escolar, a saber:

- Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de

todos os seus deveres escolares.

- Usar vestuário adequado, tendo em conta as condições

climatéricas e a dignidade da instituição escolar.

- Usar uma linguagem correcta nas relações interpes-

soais, adequada a um estabelecimento de ensino.

- Tratar com respeito todos os membros da comunidade

escolar.

- Manter uma postura e atitudes correctas em todos os

espaços escolares.

- Respeitar as instruções dos responsáveis escolares,

tendo em conta a hierarquia legalmente estabelecida.

- Cumprimentar, respeitosamente, os demais membros

da comunidade educativa.

- Manter as instalações, os equipamentos e os materiais

escolares, limpos e em bom estado de conservação.

- Respeitar a propriedade e os bens de todos os mem-

bros da comunidade educativa.

- Manter uma vida saudável: alimentação adequada,

exercício físico e abstinência de substâncias aditivas (drogas,

tabaco e bebidas alcoólicas).

Para verificar o cumprimento destas regras, na ―escola dos

meus sonhos‖ foram mobilizados os pais/encarregados de

educação, os professores, os funcionários e os próprios alu-

nos. A prática estabelecida anteriormente de ―fingir que não

se vê ou não se ouve, assobiar e olhar para o lado‖ foi, feliz-

mente, ultrapassada, através da responsabilização de todos

os membros da comunidade educativa. Foi igualmente impor-

tante, nesta estratégia, a valorização e o reforço da autorida-

de dos elementos do pessoal auxiliar de acção educativa.

Nesta ―escola‖ a violação das regras do ―Regulamento de

Disciplina Escolar‖ é prontamente reprimida, através da apli-

cação do estabelecido no Estatuto do Aluno, mas de uma

forma mais célere, dando prioridade a realização de activida-

des em prol da comunidade escolar (as chamadas

―actividades de integração educativa), a saber:

- Limpeza das instalações escolares (salas de aula, esca-

Convém ter opinião

Page 5: Jornal Encontro Junho 2010

Página 5

as, arrecadações, sanitários, gabinetes, refeitório, sala de

convívio dos alunos, etc.), sob vigilância dos funcionários.

- Limpeza dos pátios e espaços verdes da escola.

- Limpeza e manutenção dos balneários.

- Limpeza do Pavilhão Gimnodesportivo.

- Limpeza do Campo de Jogos.

- Limpeza dos parques de estacionamento.

- Realização de tarefas agrícolas e pecuárias na Quinta

Pedagógica.

- Realização de tarefas no Mini - Parque Ecológico: lim-

peza, tratamento dos animais, manutenção da vedação, etc.

- Realização de tarefas de jardinagem: aparar a relva,

regar as flores, arranjar os canteiros, etc.

- Ajuda aos funcionários em tarefas de reparação, pintu-

ra, manutenção e conservação de portas, mesas, cadeiras,

bancos, etc.,

- Na ―escola dos meus sonhos‖ há um ―Gabinete de

Apoio ao Aluno‖, constituído pelo ―Provedor do Aluno‖,

psicóloga, professores, técnicos de saúde e de educação

especial e por representantes dos alunos e dos pais / encarre-

gados de educação, cujas competências se estendem por

vários domínios, a saber:

- Disciplina escolar;

- Educação sexual;

- Educação para a Saúde;

- Educação para a Cidadania;

4. Os grandes projectos:

A fim de atingir os objectivos e metas do Projecto Educativo

do Agrupamento, na ―escola dos meus sonhos‖ são desenvol-

vidos vários projectos estruturantes da actividade escolar, a

saber:

- Desporto Escolar;

- Oficina da Música;

- Clube de Jornalismo, com a missão de editar um

jornal da Escola / Agrupamento;

- Clube de Jardinagem;

- Clube de Matemática;

- Clube de Teatro;

- Atelier de Expressões;

- Escola de Pais;

- Quinta Pedagógica;

- Gabinete de Apoio ao Aluno / Provedor do Aluno;

- Observatório Estatístico da Educação;

- Gabinete de Informação e Comunicação Organizacio-

nal;

- Arquivo Histórico da Escola / Agrupamento;

- Coordenação e Implementação do “Plano Anual de

Actividades‖;

Os docentes são convidados anualmente a integrar e desen-

volver, pelo menos, um destes projectos no âmbito da compo-

nente não lectiva do seu horário de trabalho (trabalho de esta-

belecimento). Em alternativa, podem apresentar outros pro-

jectos que, após serem aprovados pelo Conselho Pedagógi-

co, poderão igualmente ser desenvolvidos.

5. Os serviços de apoio:

A ―escola dos meus sonhos‖ está dotada de diversos

serviços de apoio aos alunos, que diferem pouco das ―escolas

tradicionais‖, nomeadamente:

- Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos;

- Serviço de Psicologia e Orientação Vocacional;

- Educação Especial;

- Sala de Estudo (apoio educativo diário, em período

pós-lectivo);

- Acção Social Escolar;

- Refeitório;

- Bar / Bufete;

- Papelaria;

- Reprografia;

- Transportes Escolares;

- Associação de Estudantes;

- Sala de Convívio;

- Serviços Informáticos;

- Gabinete de Apoio ao Aluno;

- Serviços de Administração Escolar;

6. A relação com a comunidade:

No sentido de reforçar a ligação dos pais / encar-

encarregados de educação, das famílias e da comunidade

local à Escola, a ―escola dos meus sonhos‖ desenvolve várias

iniciativas, designadamente:

- Comemoração do «Dia da Escola / Agrupamento»;

- ―Dia Aberto à Comunidade‖;

- Estabelecimento de parcerias e protocolos com enti-

dades locais para garantir estágios para os alunos;

- Angariação de mecenas para apoio financeiro a bol-

sas de estudo, prémios de valor e excelência, prémios de

mérito, etc;

- Criação de uma ―Escola de Pais‖ para desenvolvi-

mento de um programa de ―intervenção precoce e educação

parental‖;

- Realização de uma ―Festa de Natal‖;

- Realização de um programa de rádio na RCE, com periodici-

dade semanal;

- Participação activa na ―Comissão de Protecção de

Crianças e Jovens em Risco‖;

- Intervenção no ―Conselho Municipal de Educação‖;

- Divulgação de informações úteis aos pais / encarre-

gados de educação, através da Plataforma Moodle da Esco-

la / Agrupamento;

- Participação em eventos organizados pelas autar-

quias, associações e colectividades locais;

Convém ter opinião

Page 6: Jornal Encontro Junho 2010

Página 6

ou difícil ao ser interpretado pelos outros. Na minha opinião é

assim que a escrita funciona.

Inês Severino — 11º A

É fácil dizer que não choraríamos por um rapaz, tal como

aquela nossa amiga está a fazer, pois não nos deixaríamos

influenciar de tal maneira. A verdade é que, por vezes, não há

outra opção a não ser seguir o coração.

Se seguirmos exclusivamente a razão, estamos menos vulne-

ráveis, mas não iremos aproveitar a beleza de seguir o cora-

ção e de nos apaixonarmos, nem que seja pela vida.

Enquanto a razão nos diz que não devemos fazer uma deter-

minada coisa porque nos vamos magoar, o coração discorda

e, masoquista, leva-nos a fazer algo estúpido pois, já dizia a

minha avó, o amor é cego. Madre Teresa de Calcutá diz que,

só por amor damos banho a um leproso, já que a razão nos

diz para não o fazer. Tal como reza a História, Cristo deu a

vida por nós, contrariando a razão e seguindo o coração.

Sou uma pessoa que pensa muito com o coração, o que,

segundo me dizem, é um grande defeito. Sou levada, incom-

preensivelmente pelo meu coração, dando valor a pessoas

que não o merecem e acabando por me magoar, mas se não

souber o que é a tristeza poderei desfrutar da felicidade?

Margarida Cardoso—11º A

“Não há poder maior no mundo que o do tempo: tudo sujei-

ta, tudo muda, tudo acaba”

Padre António Vieira.

O tempo é indicado por intervalos ou períodos de duração.

Pode dizer-se que um acontecimento ocorre depois do outro

acontecimento, em que cada acontecimento que ocorre pode

mudar significativamente a vida de cada um. Algumas vezes

somo nós que pretendemos mudar, outras vezes muda ines-

peradamente.

Pode medir-se o quanto um acontecimento ocorre depois de

outro. Este quanto é a quantidade de tempo entre estes dois

acontecimentos, sendo a separação dos acontecimentos um

intervalo.

Tudo isto é um ciclo vicioso, a vida depende do tempo, e mui-

tas vezes nós dependemos do relógio. Há tempo de sobra, há

falta de tempo, há o tempo de sentir, o tempo de esperar e o

tempo de agir, tudo isso num intervalo de tempo de vida, que

pode ser longo ou curto conforme a sua duração.

Para tudo é preciso tempo, para trabalhar, estudar, aprender,

por vezes diz-se que vinte e quatro horas não chegam para

tanta coisa, mas se tudo for bem organizado até sobra tempo

para mais alguma coisa. Na infância e na adolescência não

precisávamos de tanto e até podíamos fugir de toda a rotina,

mas agora somos meio adultos, com mais responsabilidade e

a nossa vida depende de nós, se não fizermos certas coisas

7. Uma gestão democrática:

Na ―escola dos meus sonhos‖ todos os órgãos de gestão são

colegiais, sendo os titulares desses órgãos eleitos ou desig-

nados democraticamente de entre os seus pares.

Na Assembleia de Escola / Agrupamento estão representados

os professores, os pais / encarregados de educação, os estu-

dantes do ensino secundário, o pessoal não docente, as

autarquias e as entidades locais de carácter económico, cultu-

ral, recreativo ou ambiental.

O Conselho de Gestão é constituído por três docentes, um

representante do pessoal não docente e um representante

dos pais / encarregados de educação. Cada elemento do CG

tem funções e responsabilidades atribuídas, sendo o órgão

liderado por um Coordenador, eleito de entre os seus mem-

bros.

O Conselho Pedagógico é constituído por um membro do

Conselho de Gestão e por um representante de cada estrutu-

ra de apoio e orientação educativa (departamentos curricula-

res, directores de turma, provedor do aluno, educação espe-

cial, serviço de psicologia e orientação vocacional, etc.). O

Presidente do Conselho Pedagógico é eleito de entre os seus

membros.

O Conselho Administrativo é constituído por um membro do

Conselho de Gestão, que preside, pelo Chefe dos Serviços de

Administração Escolar e pela Chefe do Pessoal Auxiliar de

Acção Educativa.

Quando ia para falar das questões pedagógicas, tocou o des-

pertador e acordei deste sonho. Olhei para o relógio e vi que

já eram horas de me levantar.

Passou uma hora e, ao entrar na minha escola, verifiquei que

estava tudo na mesma …

Golegã, 4 de Junho de 2010

O PROFESSOR

António D. R. Braz

“Escrever não é fácil nem difícil, apenas possível ou impos-

sível”

Camilo José Celo

Todos nós temos a capacidade escrever mas nem sempre o

conseguimos fazer e não sabemos por que razão. Será que

acontece pelo facto de a escrita ser fácil ou difícil? Não. A

escrita não é fácil nem difícil, apenas possível ou impossível.

É possível quando temos algo a transmitir, quando temos algo

a dizer, quando sentimos necessidade de desabafar e não

temos nenhum ser em quem confiemos, aí escrevemos. É

possível quando sentimos necessidade de nos expressar! No

entanto, nem sempre sentimos essa necessidade, isto é, a

nossa necessidade de nos expressarmos não é constante por

isso a escrita, nestes momentos, torna-se impossível. Não

podemos dizer que a escrita é fácil ou difícil pois simplesmen-

te escrevemos. Aquilo que escrevemos é que pode ser fácil

Convém ter opinião

Page 7: Jornal Encontro Junho 2010

Página 7

Passavam dez minutos quando foi dada a ordem de dispara-

rem contra a fachada.

Marcelo Caetano, após este ataque, declarou que entregara o

poder ao general Spínola. E após esta declaração Marcelo

Caetano foi preso.

Depois de toda a emoção reconheceram-se os «heróis».

E, por fim, ouviram-se as palavras do major Vítor Alves, que

era porta-voz do MFA e ele dizia que os três objectivos princi-

pais do MFA eram Democratizar, Descolonizar e Desenvolver.

Mariana Nunes—6.ºA

Ida ao Cine-teatro da Golegã

«Teatro/Debate»

No dia 23 de Março, algumas das turmas da escola foram

assistir a um teatro/debate, no qual poderiam votar e partici-

par, sendo esta uma experiência única.

O debate começava com os próprios actores dizendo: «-

Dependente? Eu? Nunca!!». Mas estes actores queriam

abrir-nos os olhos, ou seja, alertar para o tema a ser tratado:

―A dependência‖.

A peça de teatro começou. Estava dividida em várias

cenas; a primeira tratava do vício do computador. Os actores

mostraram-nos duas situações a evitar: passar demasiado

tempo no computador e falar com pessoas que não conhece-

mos pela «internet».

A segunda cena passava-se em casa de um jovem que

tinha os pais ausentes. Ele organizou uma festa, mas um ami-

go seu levou bebidas alcoólicas. No final, este acabou por

desmaiar devido ao excesso de álcool e ter um acidente de

automóvel.

A terceira cena decorre na escola. Um dos alunos estava a

fumar um «charro», sendo ―apanhado‖ por um amigo que

também experimentava. No final, ambos foram descobertos

pela professora.

A quarta cena decorre na praia. Alguns rapazes tinham dro-

ga e queriam partilhá-la com uma amiga, mas esta não acei-

tou. Os rapazes, não muito satisfeitos com isso, colocaram a

droga na água que a colega iria beber.

Por fim, na quinta cena, dois irmãos encontravam-se em

casa. Tinham comprado droga com as suas mesadas, mas

não sabiam onde a esconder. Então ouviram o pai a aproxi-

mar-se e, atrapalhados, foram ―apanhados‖.

Depois disto, deram-se as votações e escolheram-se as

três cenas mais interessantes. Alguns alunos foram ao palco

e alteraram essas cenas, mostrando quais as atitudes cor-

rectas a tomar.

Mariana Nunes—6º A

6

º

A

-

n

º

1

5

ninguém as fará por nós. Tudo isso faz-nos bem, podemos

transformar o nosso tempo e tornar as nossas horas mais

úteis, tornar o tempo mais produtivo, mais divertido e até ren-

der mais. É como ler um livro, se o lermos com vontade e

dedicação e até gostarmos do que estamos a ler, até parece

que o tempo cresce.

Há que aproveitar cada segundo da melhor forma possível. O

tempo passa e a idade chega pois, infelizmente, não somos

eternos.

Ana Júlia Mota Tomé —11ºA

O 25 de Abril

Em 1974, Portugal era um país sem liberdade.

Havia uma guerra pela liberdade que durava há cerca de 13

anos, mas não havia solução para combater a guerra.

Então, Otelo Saraiva

de Carvalho e Melo

Antunes, entre outros,

reuniram alguns capi-

tães e realizaram as

reuniões secretas.

Com as reuniões

secretas, formou-se o

Movimento das Forças

A rmadas (MFA) .

Então com a formação

deste grupo, elaborou-

se um plano para Por-

tugal começar a ter

liberdade.

Na rádio passavam as

músicas de Paulo Car-

valho e as de Zeca

Afonso.

Eram três e meia da manhã do dia 25 de Abril, quando as

Forças Armadas, de Santarém, partiram até Lisboa comanda-

das por Salgueiro Maia. Os próprios foram à rádio e falaram

ao povo.

Chegando a Lisboa dirigiram-se para o Terreiro do Paço,

onde conseguiram ultrapassar a primeira fase do seu plano.

Pela manhã cedo as Forças da Cavalaria 7 chegaram ao Ter-

reiro do Paço onde se juntaram aos militares.

Pela rádio passava a novidade de que as Forças Armadas

iriam dar a liberdade. O povo ao ouvir isto apoiou as Forças

Armadas.

Faltavam cinco minutos para as dez e meia da manhã, quan-

do as Forças Armadas cercaram a sede da PIDE, na Rua

António Maria Cardoso.

Passadas duas horas, Salgueiro Maia cercou o Quartel do

Carmo onde se encontravam Marcelo Caetano e alguns

ministros.

As Forças Armadas, confiantes na vitória ordenaram ao

governo para se render dentro de dez minutos.

Convém ter opinião

Page 8: Jornal Encontro Junho 2010

Página 8

Lavrando algumas palavras

só tu tens a capacidade de ler a poesia que há em mim

só tu consegues ler o livro aberto que eu sou

livro só teu

aberto perante o mundo

mas apenas lido por ti

palavras que tudo dizem

palavras que nada dizem

palavras que apenas têm sentido

não para quem as lê

mas para as quem sabe ler

tu, meu amor

tu que me fazes lacrimejar

não de tristeza

não de nostalgia

mas sim por amor

por ti os meus olhos choram

por ti o meu coração sofre

mas é um chorar bom,

um sofrimento agradável

apenas provocado por uma imensa saudade

mas atenuado por um infinito amor

simplesmente palavras

palavras leva-as o vento

mas o vento não consegue levar para longe

nem apagar o que sinto por ti

ternura

paixão

amor

Nem sempre conseguimos fazer o que a razão nos

dita. Por vezes deixamo-nos levar, incompreensivel-

mente, pelo nosso coração.

Por muito que possa custar a algumas pessoas admiti-

rem isso, é a verdade.

Tal como alguém disse uma vez e toda a gente sabe:

―O coração tem razões que a própria razão desconhe-

ce‖. Por muito que tentemos ser racionais e ver as coi-

sas objectivamente, não somos capazes, pois somos

animais racionais e isso inclui as emoções e nunca nos

conseguimos separar delas nem dos juízos de valor.

Quer saibamos quer não, as nossas decisões vão sem-

pre ser afectadas pelos nossos sentimentos.

Existe um provérbio que enuncia: ―Água mole em pedra

dura, tanto bate até que fura‖. Até as pessoas mais

racionais e que baseiam todas as suas actividades na

ciência não podem contrariar as escolhas do coração,

pois na ciência não existe explicação para isso.

Muitas guerras não são travadas pela razão, mas sim

por aquilo que, emocionalmente, acreditamos ser a coi-

sa certa, temos como exemplo disso as lutas religiosas.

O nosso cérebro pode ter a razão, mas para o nosso

coração só importa o que é certo para nós, sendo

impossível não nos deixarmos levar por ele!

Adriana Narciso—11ºA

________________________________________________________________________________________________________________

GOSTAS DE CANTAR?

ENTÃO PARTICIPA!

No dia 15 de Junho, pelas 14.00 horas, no bloco C

(sala de convívio dos alunos), realizar-se-á um conví-

vio musical, para os alunos e professores que deseja-

rem entoar canções do seu agrado, ou assistir às activi-

dades.

Poderão participar todos

os alunos da escola (2º, 3º

ciclos e Secundário).

Os alunos que desejarem

participar nesta actividade

terão de se fazer acompa-

nhar pelo(a) respectivo(a)

professor(a).

Prevê-se que esta activida-

de termine às 17 10 horas.

Convém ter opinião

Page 9: Jornal Encontro Junho 2010

Página 9

Notícias

alunos do segundo ano.

A mesma contou com a presença das professoras dos alunos

do segundo ano, bem como de alguns Encarregados de Edu-

cação. Inicialmente houve uma apresentação dos vários ins-

trumentos musicais e de seguida os alunos realizaram várias

actividades de improvisação em quadratura e improvisação

livre, com recurso ao instrumental Orff, organizado por famí-

lias da percussão (madeiras, metais e peles). Algumas impro-

visações tiveram suporte musical. Esta actividade proporcio-

nou a articulação entre os três ciclos do Ensino Básico

(primeiro, segundo e terceiro ciclos) e permitiu que se criasse

um bom convívio musical.

Apresentação de instrumentos musicais

Grupo de Música Tradicional Portuguesa

ÁREA DE PROJECTO DO 6ºB

―Viver a Escola‖

FOTOS

1ª etapa da construção do passeio que irá ligar a sala de Edu-

cação Física ao Pavilhão Gimno-desportivo

29-05-2010

Dias da Cultura

Dia das Artes Plásticas

No dia quinze de Abril na Escola Mestre Martins Correia,

Golegã, decorreu o Dia das Artes Plásticas, na sala 10, no

âmbito dos Dias da Cultura. Esteve aberta à comunidade uma

exposição colectiva de alunos e artistas plásticos convidados

(Alcides Baião e João Brem), bem como artesãos locais e

alunos da Universidade Sénior do Entroncamento. Num

ambiente de ateliê dinâmico, todos trabalharam ao longo do

dia, proporcionando uma experiência fantástica a quem por lá

apareceu.

A subcoordenadora de EVT - Cristina Rodrigues

Actividades do Grupo de Educação Musical - 2º ciclo

A actividade ―À Descoberta dos Sons‖ – atelier, dinamizada

pelo grupo de Educação Musical em articulação com os alu-

nos da Oficina da Música, realizou-se no dia catorze de Abril,

no período da manhã, no decorrer dos Dias da Cultura. Desti-

nou-se aos alunos do 1º ciclo do Ensino Básico da Escola

E.B.1 da Golegã (2 os anos) e alunos da Oficina da Música.

Participaram trinta e um alunos da Oficina e trinta e seis

Page 10: Jornal Encontro Junho 2010

Página 10

Notícias

Dias da Cultura

Feira das Profissões

Associado aos dias da cultura, o Serviço de Psicologia

decidiu colaborar. Organizou em conjunto com os alu-

nos do 9º ano a Feira das Profissões. Esta Feira teve

como objectivo principal, ajudar os jovens na escolha

do seu futuro escolar/ profissional.

Motivar, sensibilizar e informar para melhor decidir.

Assim, contámos com a colaboração de diversos profis-

sionais, que se disponibilizaram a vir até à nossa esco-

la, para dar a conhecer e levar a compreender melhor o

mundo profissional, podendo assim os nossos jovens

escolher de forma correcta e consciente o seu futuro

vocacional/profissional.

Desde Arquitectura, Engenharia Agronómica, Correeiro,

Farmacêutico, Engenharia Ambiental, Exército, entre

outros profissionais, pudemos contar também com duas

Instituições de prestígio no nosso Concelho, a Santa

Casa de Misericórdia de Golegã e a Santa Casa de

Misericórdia de Azinhaga, que nos brindaram com a

sua boa disposição e vivacidade. Vieram transmitir aos

nossos jovens, testemunhos profissionais, outrora exis-

tentes, algumas em vias de extinção (criada de servir,

trabalhador rural…), outras com pouca escolha

(campino, pescador…).

A Psicóloga Educacional Paula Martins

Page 11: Jornal Encontro Junho 2010

Página 11

Notícias

Participação da Oficina da Música

nos Dias da Cultura

Os alunos da Oficina da Música, no dia catorze de Abril

do corrente ano, no período da manhã, realizaram

várias apresentações musicais, no decorrer da activida-

de “À Descoberta dos Sons” – atelier. Estiveram

envolvidos alunos dos três ciclos do Ensino Básico.

Apresentaram duas actuações musicais, uma pelo Gru-

po de Flautas de Bisel e outra pelo Grupo de Música

Tradicional Portuguesa, o qual entoou as canções

―Pezinho‖, ―Erva – cidreira‖ e ―Regadinho‖, acompanha-

das à guitarra e por alguns instrumentos de percussão.

Os momentos musicais realizados pelos alunos da Ofi-

cina ocorreram aquando da chegada de cada grupo do

segundo ano de escolaridade (duas turmas), da escola

E.B.1 da Golegã.

Grupo de Flautas de Bisel

Grupo de Música Tradicional Portuguesa

Ida ao cinema

No passado dia 9 de Junho, os alunos do 7ºA e 8ºC, junta-

mente com as directoras de turma, foram ao cinema a Torres

Novas.

Este grande acontecimento deveu-se ao facto de alguns alu-

nos das turmas nunca terem ido ao cinema. Fomos ver o filme

―O Príncipe da Pérsia‖ e gostámos bastante.

Participação da Oficina da Música

na Semana da Leitura

No dia cinco de Março, pelas catorze horas, na sala vinte e

quatro da Escola B. 2,3/S Mestre Martins Correia, aquando da

entrega dos prémios referentes às actividades da Semana da

Leitura (de um a cinco de Março), os alunos do Grupo de

Flautas de Bisel, da Oficina da Música, encerraram a referida

Semana com a apresentação de duas peças musicais execu-

tadas com flauta de bisel – ―Cool‖ e ―Summertime‖. ________________________________________________________________________________________________________________

PASSATEMPO — Numerais Cruzados

Linhas

1: dobro de 444; algarismo das centenas de

milhar de 3 715 006.

2: 24 + 5; menor número natural.

3: 12 – 2 – 10; 25x25.

4: número de centenas de nove mil e quatro; meia

dezena.

5: 25 – 16; DCCLXXV.

Colunas

1: oitenta e duas dezenas; IX.

2: número de centenas de milhar que há em 8 974

065; quadrado de 3.

3: metade de dúzia e meia; seis centenas e sete uni-

dades.

4: uma dúzia; 7 + 8 –

11.

5: 42 : 6; 23x25.

Passámos uma tarde diferente e divertida, pois fomos de

autocarro até Torres Novas, almoçámos no Centro Comercial,

fomos ver o filme e regressámos também de autocarro à

Golegã.

Esperamos que no próximo ano lectivo façamos outro passeio

assim!

Page 12: Jornal Encontro Junho 2010

Página 12

Intercâmbio Escolar com o Liceu Ruy Barbosa de Varsóvia

graves acontecimentos e a dor do povo polaco – a televisão

passou a trazer notícias de locais e pessoas que conheceram

e de quem ficaram amigos e, por isso, não querem deixar de

manifestar o seu pesar pelo que mais uma vez lhes aconte-

ceu – o povo polaco ficou, novamente, sem os seus dirigen-

tes. Mas um povo que se manteve unido ao longo da história

apesar de todas as vicissitudes vai encontrar forças para

ultrapassar mais esta crise.

A professora Ana Bela Marques

―JOGO do 24‖

Realizou-se na passada segunda-feira a final do ―Jogo do

24”, que contou com quatro jogadores seleccionados de cada

turma do 2º Ciclo.

Disputaram a finalíssima os seguintes Jogadores:

- Pedro Rosa nº 7 6º C 1º lugar

- Joana Lourenço nº 4 6º C 2º Lugar

- Joana Silva nº 9 6º B 2º Lugar

- João Pernes nº 6 6º C 4º Lugar

―Problema da Quinzena‖

Durante o ano lectivo, os alunos do 2º Ciclo resolveram 13

problemas.

A classificação final foi a seguinte:

- 5º A – nº 21 – Sarah Dias ---------53 pontos

- 5º B – nº 12 – José Luz ------------58 pontos

- 5º C – nº 3 – André Faria --------50 pontos

- 5º D – nº 7 – Luis Martins --------31 pontos

- 6º A – nº 9 – Francisco Rocha –52 pontos

- 6º B – nº 16 – Mariana Guia ------58 pontos

- 6º C – nº 5 - João Afonso --------51 pontos

1º Lugar - José Luz – nº 12 - 5º B........... 58 pontos

1º Lugar – Mariana Guia – nº 16 - 6º B… 58 pontos

2º Lugar – Rita Lopes – nº 18 – 6º B 56 pontos

2º lugar – Rodrigo Cordeiro nº 19 – 6º B 56 pontos

Os alunos dos 11º e 12º anos de escolaridade da Escola

Básica 2,3/S. Mestre Martins Correia – Golegã visitaram a

Polónia (Varsóvia, Cracóvia e Auschwitz ), entre os dia 20 e

30 de Março. Esta visita aconteceu no âmbito de um inter-

câmbio escolar com o Liceu Ruy Barbosa e após a visita do

grupo polaco ao nosso País em Outubro de 2009.

Nesta visita os

dezasseis alu-

nos portugue-

ses acompa-

nhados por

duas professo-

ras tiveram a

opor tun idade

de conhecer as cidades de Varsóvia e de Cracóvia, assim

como de tomar contacto com a cultura local: as tradições pas-

cais, a música, a história e a gastronomia. Visitaram museus,

o Parlamento e a Ópera, assistiram a um mini-concerto de

Chopin tocado por uma aluna polaca, considerada uma pro-

messa mun-

dial, participa-

ram num Work-

shop de pintura

de ovos e de

d e c o r a ç õ e s

pascais, reali-

za r a m u m

peddy-paper pela cidade de Varsóvia, em que se cruzaram

com o Presidente da República Polaca (falecido no dia 10 de

Abril num desastre de avião) e visitaram as Minas do Sal, em

Wielicka.

No entanto, o momento mais marcante desta actividade foi a

visita aos campos de concentração de Auschwitz e de Birke-

nau, onde grandes atrocidades foram cometidas contra os

judeus, mas também polacos, húngaros e ciganos, durante a

II Guerra Mundial. As emoções falaram alto em vários

momentos em que foram confrontados com imagens e espa-

ços que testemunham o holocausto.

De regresso a Portugal sentiram de uma forma diferente os

Page 13: Jornal Encontro Junho 2010

Página 13

Momentos Doces na nossa Escola!

Os alunos do 11º Ano do Ensino Profissional

promoveram e dinamizaram a actividade

Momentos Doces, no dia 16 de Abril, propor-

cionando aos membros da Comunidade Educa-

tiva, uns momentos de gulodice. Os doces e os

bolos foram confeccionados pelos alunos e

pelos seus familiares que apoiaram os seus

educandos na realização desta actividade.

Hino dos Papagaios

Somos os Papagaios (Bis)

Na sala dos Papagaios

Fazemos trabalhos

Trabalhamos e penamos

E não conversamos

Somos os Papagaios (Bis)

Fazemos experiências

Trabalhamos em ciências

Fazemos teatros

Gostamos de trabalhar ...

Somos os Papagaios (Bis)

Gostamos de brincar

E de fantasia

Ao ar livre brincamos

Exploramos e inventamos ...

Gabriela Betes Lopes 2º Ano

Sala dos Papagaios

Page 14: Jornal Encontro Junho 2010

Página 14

)

Custos da violência

A violência é um problema de saúde pública. Gera custos indirectos

para toda a sociedade.

Este trabalho foi realizado em parceria, envolvendo os seguintes

professores:

Manuela Silva — Projecto Educação para a Saúde

Ana Bela Marques — Biblioteca Escolar

Conceição Pereira — Professora de Educação Visual e

Tecnológica

Elisabete Semedo - Professora de Educação Visual — DT

7ºC

Isilda Gaspar — Professora de TIC

Maria José Rato — DT do 5ºD

RÁDIO BONFIM

Violência Doméstica

Violência no Namoro

Page 15: Jornal Encontro Junho 2010

Página 15

PENSAR OS AFECTOS, VIVER EM IGUALDADE

Violência doméstica é todo o tipo de agressão, praticada den-

tro de casa ou no âmbito familiar, entre indivíduos unidos por paren-

tesco civil (marido e mulher, sogra, padrasto) ou parentesco natural

pai, mãe, filhos, irmãos etc.

Violência no namoro

Quando, numa relação amorosa, um exerce poder e controlo sobre o

outro, com o objectivo de obter o que deseja.

Os rapazes pensam que:

Têm o direito de decidir determinadas coisas pela namorada;

O respeito se impõe;

Ser masculino é ser agressivo e usar a força.

As raparigas acreditam que:

As crises de ciúme e o sentimento de posse do namorado signifi-

cam que ele a ama;

São responsáveis pelos problemas da relação;

Não podem recusar ter relações sexuais quando ele deseja.

Mitos e realidades sobre a violência doméstica

Mito: O álcool e/ou as drogas fazem com que as pessoas se tor-

nem violentas.

Realidade: As substâncias químicas não são a causa da violên-

cia, mas podem potenciá-la porque têm um efeito desinibidor.

Mito: Os homens que batem nas mulheres são doentes mentais.

Realidade: Os agressores são pessoas “normais”. No entanto, a

forma como se comportam nas relações interpessoais pode revelar

uma estrutura violenta.

Mito: Uma agressão é apenas uma perda momentânea da razão

por parte da pessoa que agride.

Realidade: Qualquer tipo de violência, de uma pessoa sobre

outra, é crime. O/A agressor/a age para manter o controlo.

Formas de violência

A violência pode tomar diferentes formas:

Física

Verbal

Emocional

Sexual

Económica.

Alguns exemplos

Bofetadas

Puxar/empurrar

Beliscar/picar

Ameaçar de qualquer forma

Destruir bens pessoais

Criticar/insultar

Interromper durante as refeições

Controlar as despesas ou tirar o dinheiro

Não considerar a sua opinião

Pressionar para conseguir ter relações sexuais

Não permitir o contacto/diálogo com terceiros

Perseguir

Bater

Ameaçar bater

http://www.amcv.org.pt/ (Adaptado)

Page 16: Jornal Encontro Junho 2010

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Jardim de Infância—Pombalinho

Visita de Estudo a Coimbra

Portugal dos Pequenitos e Convento de Santa Clara-a-Velha

Eu no dia 9 de Junho de 2010 fui com os meus colegas a

Coimbra e fomos visitar o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e

também o Portugal dos Pequenitos.

De manhã fomos ao Mosteiro de Santa Clara – a - Velha onde

vimos: Solas dos sapatos das feiras, pregos, colares, anéis,

cordões dos sapatos, taças, medalhas, bonecas de barro,

chaves, cadeados, dedais, agulhas, tesouras, bíblias, botões,

caderno com pautas, castiçais de velas, facas, garfos, colhe-

res, taças de cobre, assadores de barro, um fontenário e

alguns frascos de perfume que pertenciam às freiras Claris-

sas e foram encontradas nas escavações.

Vimos também as ossadas de uma das clarissas, bacios e

terços.

Fundado em 1283 pela Abadessa D. Mor Dias, o Mosteiro de

Santa Clara-a-Velha foi entregue às freiras clarissas pouco

depois. Dona Isabel de Aragão, a Rainha Santa Isabel, inte-

ressou-se pelo convento e mandou construir uma nova igreja,

em estilo gótico, que foi consagrada em 1330.

Situado em Coimbra, o Portugal

dos Pequenitos é desde 8 de

Junho de 1940, data da sua inau-

guração, um parque lúdico-

pedagógico destinado essencial-

mente à Criança. Nascido pela

mão e pelo génio de Bissaya Bar-

reto e projectado pelo arquitecto

Cassiano Branco, integra desde

1959 o património da Fundação

Bissaya Barreto, que tem como

patrono este ilustre Professor.

Depois fomos para o Portugal dos

Pequenitos almoçámos e fomos

ver as casinhas, vimos o Museu do Mobiliário, o Museu do

Traje e o Museu da Marinha.

O que eu gostei mais foi do Museu da Marinha.

Filipe Manuel Cota Mateiro da Silva 3º ano

Mais uma vez cá estamos nós – os meninos do Jardim-de-

infância de Pombalinho – para partilhar convosco alguns dos

m om e n t os q ue

vivenciámos durante

o 2º e 3º período.

Durante os meses

de Janeiro e Feve-

reiro, como estava

muito frio e a chover

não saímos do Jar-

dim, mas não estive-

mos parados. Temas

como o Inverno, o

Carnaval e o Corpo Humano foram explorados na sala.

Em Março fomos visitar a Quinta do Arrife. Andámos de bur-

ro, aprendemos a fazer pão e visitámos um laboratório de

ciências.

No mês de Abril a

Ana veio contar a

história da vida do

Mestres Martins

Correia. Fomos

também ao Equus-

polis visitar a expo-

sição dos seus tra-

balhos. Gostámos

muito.

Em Maio, em parceria com a EB1, realizámos a Semana do

Brinquedo. Com a colaboração dos pais fizemos uma exposi-

ção de brinquedos antigos, aprendemos a fazer fantoches e

touros em arame.

Os nossos amigos da Casa do Povo vieram passar uma tarde

connosco. Contaram-nos como e com o que brincavam quan-

do eram crianças, ensinaram-nos a fazer uma balança, bar-

cos com rolhas e carros com latas de conservas e rolhas.

Foi uma semana intensa de actividades.

Outros temas foram trabalhados como as Profissões, os

Meios de Transporte,

a Primavera, a Pre-

venção de Aciden-

tes, o Dia do Pai e

da Mãe… Chegámos

a Junho e lá fomos

comemorar o Dia da

Criança às piscinas

a Santarém.

Com o tempo a

aquecer já só pensa-

mos nas férias, mas

ainda vamos a Coim-

bra e temos que

preparar a despedi-

da deste ano lectivo.

Boas Férias!

Escola Básica do 1º Ciclo - Pombalinho

Page 17: Jornal Encontro Junho 2010

Página 17

Boletim Informativo

Peddy- Paper

A biblioteca escolar em parceria com os clubes, projectos e oficinas da Escola

levaram a cabo a 3ª edição do Peddy-Paper. Uma manhã animada em que 33 equipas

se esforçaram por descobrir pistas, realizar desafios e responder a questionários, no

menor tempo possível. Num clima de convívio e descontracção, alunos, professores,

funcionários e encarregados de educação têm a oportunidade de se conhecerem

melhor e de tomar contacto com algumas das actividades que se desenvolvem na

Escola.

Este ano a equipa vencedora foi constituída por: Luís Miguel Farinha,

Telma Antunes, Guadalupe Pires, Inês Trincão e Leonor Neves.

A avaliar pela participação esta actividade tem continuidade garantida.

Destaque

Pontos de interesse especiais:

Informa-te sobre o

modo como podes

divulgar as tuas

actividades esco-

lares à comunida-

de, através da

Rádio Bonfim.

Destaque 1

Concursos 2

Literatura e Litera-

cia 2

Projecto Comemo-

rações e efemérides 3

Projecto monitores

na BE/CRE 3

Dias da Cultura 3

Espaço Novidades 4

Futuras Aquisições 4

Encerramento do

ano lectivo 4

Nesta edição:

Boletim Informativo Junho 2010

Nº 3 1ªSérie

TOHIBA

BE

Em

Destaque

Page 18: Jornal Encontro Junho 2010

Página 18

Continuam as actividades de formação da

comunidade escolar, com deslocações de um

membro da equipa da biblioteca às turmas para

formar novos utilizadores BE, bem como para

apoiar na realização de trabalhos de pesquisa

dos alunos. Estas actividades são desenvolvidas

em parcerias com os professores das turmas.

Paralelamente, o projecto “As letras e os cinco

sentidos” continua a motivar as crianças do pré-

escolar para a aprendizagem e para o desenvol-

vimento da consciência fonológica.

Boletim Informativo

Leitura e Literacia

Concursos

VENCEDORES

“THE BEST”

8º A

“COMO SE DIZ ?/COMO SE ESCREVE?”

Beatriz Reis, 4º ano, Sibermiudos

Durante o terceiro período continuaram os concursos “Como se diz? Como se Escreve?” e “Cultura

Geral”. Estamos muito satisfeitos por perceber que há novos alunos a participarem e que o fazem

com regularidade.

Page 19: Jornal Encontro Junho 2010

Página 19

Boletim Informativo

Projecto Comemoração de Efemérides

Projecto Monitores BE/CRE

Dia do Livro e do autor – 23 de

Abril

Dia da Liberdade – 25 de

Abril

Dia do trabalhador – 1 de

Maio

Dia da Europa – 9 de Maio Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas – 10 de Junho

Continuam as emissões dos “MestreRádio MC”, na rádio Bonfim, ao sábado à tarde. Nesta

rubrica os nossos alunos dão a conhecer à comunidade o que de mais importante se vai passando no

nosso agrupamento. A acompanhar estas notícias, algumas entrevistas, música e livros também estão

em destaque.

Dias da Cultura A biblioteca escolar participou nos Dias da Cultura colaborando com diversas estruturas educa-

tivas em exposições temáticas.

Page 20: Jornal Encontro Junho 2010

Página 20

Boletim Informativo

Espaço Novidades

Correio electrónico [email protected]

Tel: 249979040 Fax: 249979045

http://gap-

m.ccems.pt/course/

view.php

BE

Em

Destaque

Às vezes, quando gostamos muito, muito de alguém, queremos encontrar

uma maneira de descrever como os nossos sentimentos são grandes. Mas

como descobrem a Pequena Lebre Castanha e Grande Lebre Castanha, o

amor não é coisa fácil de medir!

Um inteligente e divertido romance que nos mostra como a filosofia pode

mudar as nossas vidas para melhor.

Excêntrico, divertido e original, O Dia em Que Sócrates Vestiu Jeans é a

história de um jovem que escapa da sua vida entediante para um excitante

mundo paralelo e desperta para a real importância da vida através da

aprendizagem dos conceitos básicos da filosofia.

Um novo serviço está a ser prestado à comunidade. Para além das mais

recentes aquisições da biblioteca, a divulgação de novidades editoriais.

Encerramento do ano lectivo

Estamos a chegar ao fim de mais um ano lectivo. Em termos de Biblioteca Escolar, um

ano de grandes mudanças: um professor bibliotecário a tempo inteiro, um novo Modelo de

Auto-avaliação, uma nova equipa de trabalho.

O desafio foi grande – construir uma estratégia de aproximação e apoio ao desenvolvi-

mento curricular, sobretudo no desenvolvimento de competências no âmbito da literacia da

informação. Neste sentido, elaborámos documentos, de acordo com o modelo PLUS e já come-

çámos a desenvolver trabalhos em colaboração com os professores, dentro e fora da sala de

aula. Outra vertente do nosso trabalho de apoio ao currículo foi a elaboração de documentos

que possam ser usados por todos e ajudem a desenvolver as competências de estudo autónomo

dos nossos alunos. O nosso trabalho alargou-se a outras áreas. Elaborámos um projecto de

desenvolvimento da consciência fonológica, com as educadoras do Agrupamento, dinamizá-

mos concursos, exposições, comemorámos efemérides, fizemos motivação para a leitura, na

sala de aula.

Estivemos interessados em criar laços com toda a comunidade e em dar conhecimento

de tudo o que íamos fazendo. Por este motivo, criámos um grupo de monitores BE para dina-

mizar uma rubrica quinzenal, na Rádio Bonfim, sobre as actividades do Agrupamento, mas

também sobre livros e leituras. Actualizámos a nossa página on-line. Apresentámos este Bole-

tim trimestral e abrimos um Blogue das BE.

A semana da leitura contou com diversas actividades, para todos os níveis de escolari-

dade e colocou a leitura no centro dos interesses da comunidade. Gostávamos de partilhar con-

vosco que as requisições de livros tiveram um grande acréscimo durante este ano lectivo,

sobretudo devido ao interesse pela leitura, manifestado pelos alunos do 1º ciclo.

O próximo ano já está a ser preparado. A nossa actuação vai privilegiar o desenvolvi-

mento de acções que mobilizem o Agrupamento para a leitura e para o aumento do gosto pela

leitura.

Contudo, este trabalho não pode ser realizado sem a estreita colaboração com toda a

comunidade. Gostávamos de receber propostas e sugestões de actividades a desenvolver.

Sentimos que, durante este ano, demos um grande passo em frente, mas ainda não esta-

mos satisfeitos. Queremos mais e melhor! Contamos com o olhar atento de toda a comunidade,

bem como com o vosso incentivo.

Obrigada a todos os que connosco trabalharam!

Boas Férias, recheadas de boas leitura!

A equipa BE

FUTURAS AQUISIÇÕES