jornal encontro dezembro de 2012
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Jornal Encontro Dezembro de 2012, Agrupamento de Escolas Golegã Azinhaga e PombalinhoTRANSCRIPT
Página
Jornal de Escola - Fundado em 1990 - Nº 19 - III Série - Dezembro/2012 Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia Periodicidade: Trimestral (Período Letivo)
Entrevista com Vítor Amaral
Vergamota , presidente da
A.N.T.E.
ENCONTRO - Sabemos que é presidente
da A.N.T.E., mas precisamos de mais in-
formação, pode apresentar-se ?
P. ANTE - O meu nome é Vítor Amaral
Vergamota. Tenho casa na Golegã e traba-
lho em Lisboa. Sou economista de profis-
são. E aqui venho aos aos fins de semana e
outros dias como hoje quarta-feira.
ENCONTRO - É presidente desta associa-
ção desde quando ?
P. ANTE - Sou presidente da direção da
Associação Nacional de Turismo Equestre
sensivelmente desde 2007/2008, já não sei
bem precisar. A direção tem mais quatro
pessoas para além de mim. A ANTE tenta
promover o turismo equestre a cavalo que
é diferente do turismo equestre de cavalo.
O turismo equestre a cavalo é quando o
turista nacional ou estrangeiro faz passeios
usufruindo da montada indo a cavalo, faz
romarias, passeios, podem fazer torneios.
É visitar, conhecer o nosso país a cavalo.
Quando as pessoas vêm ver uma feira,
como houve a Feira de São Martinho e
quando vêm naturalmente só desfrutar a
visão dos cavalos, nós chamamos-lhe turis-
mo equestre de cavalo. São coisas diferen-
tes. …
(Página 3)
Nuno Barreiros, “A comissão
eleitoral na eleição para dire-
tor do AEGAP” Tal como está disposto no Decreto-Lei nº
137/2012, de 2 de julho, nos termos dos
artigos 21º a 23º, a cessação do mandato
do diretor do agrupamento de escolas de
Golegã, Azinhaga e Pombalinho, implica a
abertura de um novo procedimento con-
cursal, cessando também o mandato do
subdiretor, Dra. Dulce Martinho e dos ad-
juntos, Dr. Paulo Oliveira e Dra. Cristina
Madeira. …
….
Após a entrega do
relatório de avalia-
ção ao conselho ge-
ral, este realizou, no
dia 12/12/2012, a
sua discussão e apre-
ciação, antes de pro-
ceder à eleição por
voto secreto. Nesta eleição considerou-se
eleita diretor o candidato Maria de Lurdes
Jeitoeira Pires Marques por ter obtido
maioria absoluta dos votos dos membros
conselho geral em efetividade de funções.
(Páginas 15 e 16
Feliz Natal
Merry Christmas
Joyeux Noel
Feliz Navidad
Entrevista com a aluna Maria
Elisabete (12º A)
Maria Elisabete , de 17 anos, frequen-
ta a nossa escola,
no décimo segun-
do ano no curso
de Ciências e Tec-
nologias e tem
integrado sempre
o quadro de exce-
lência.
ENCONTRO - Como é que conseguiste
integrar o quadro de excelência durante
todos estes anos?
(Página 8)
Mensagem de Despedida
Ao chegar ao fim da minha carreira profis-
sional, por motivo de aposentação, sinto-
me enriquecido profissional e pessoalmen-
te, agradecido por
me ter sido permiti-
do servir num cargo
que é tão exigente
como compensador.
(Página 2)
Dia do Diploma
O Dia do Diploma é marcado pelo Ministé-
rio e este ano teve lugar no dia 28 de se-
tembro.
Este ano o momento
cultural homenageou
Fernando Pessoa e
quem esteve presen-
te pôde ver um qua-
dro vivo, criado pela
professora Conceição
Pereira. (Página 2)
Página 2
Coordenadores (Deste número)
Professores:
Fernanda Silva
Lurdes Marques
Manuel André
Alunos: 5ºA - Francisco Luz
5º B -João Tomás
7º C - Carolina Medinas
7º D - Bernardo Ferreira
7º D - Sérgio Silvestre
Reprodução Luís Farinha
Propriedade Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia
(Golegã, Azinhaga e Pombalinho)
Sede: Escola Mestre Martins Correia
Rua Luís de Camões - Apartado 40
2150 GOLEGÂ
Telefone: 249 979 040
Fax: 249 979 045
E-mail: [email protected]
Página Web: www.eps-golega.rcts.pt
Tiragem 50 exemplares
Nesta edição do ENCONTRO os nossos leitores podem ler uma entrevista ao presiden-
te da A.N.T.E. (Associação Nacional de Turismo Equestre). Percebemos que é uma
associação muito importante a nível nacional e que oferece muitas experiências. Mas
não queremos dizer mais nada, pois desejamos que a leia.
Temos ainda outra entrevista à aluna Maria Elisabete Vieira, aluna do 12º ano, que
integra o quadro de excelência desde o 5º ano. Não deixe de ler, pois talvez encontre
a receita para o sucesso escolar.
Ainda encontrará notícias sobre o que tem acontecido no nosso Agrupamento, textos
dos alunos, passatempos…
Não podemos esquecer que o jornal é de todos e, portanto, contamos com a vossa
ajuda, lendo o nosso jornal, e enviando textos para os publicarmos. Pode também dar-
nos sugestões de temas para o nosso jornal.
Agora é tempo de fazer uma pausa para recuperar forças e trabalhar o melhor possível
no 2º período.
Vamos aproveitar para estar com a nossa família, os nossos amigos, ao quentinho em
casa e comer aquelas delícias que as mães e as avós sabem tão bem fazer!
Feliz Natal
Merry Christmas
Joyeux Noel
Feliz Navidad
Bernardo Ferreira - Carolina Medinas - Francisco Luz - João Tomás Ramos - Sérgio Silvestre
Mensagem de Despedida
Ao chegar ao fim da minha carreira profissional, por moti-
vo de aposentação, sinto-me enriquecido profissional e
pessoalmente, agradecido por me ter sido permitido ser-
vir num cargo que é tão exigente como compensador.
Esforcei-me por desempenhá-lo com lealdade, humildade
e perseverança, tendo sempre como preocupação a defe-
sa e promoção da instrução e da educação.
Aos meus superiores hierárquicos, aos autarcas, aos diri-
gentes das escolas com quem mais de perto trabalhei, aos parceiros, aos pais e aos
alunos, agradeço a compreensão, os contributos, os apoios e os incentivos.
Uma palavra de amizade e gratidão aos meus colaboradores do Agrupamento de Esco-
las de Golegã, Azinhaga e Pombalinho que me acompanharam nesta longa caminhada.
Sem eles muita coisa não poderia ter sido feita.
A todos desejo as maiores felicidades.
Jorge Manuel Correia Saldanha Mendes
Ficha Técnica Editorial
Página 3
Entrevista com Vítor Amaral Vergamota , presidente da A.N.T.E.
exploram certos caminhos, certos trilhos,
certas rotas para as pessoas que querem ir
a cavalo poderem ir por esses caminhos.
ENCONTRO - Como é que se tornou presi-
dente?
P. ANTE - Sou presidente porque houve um
grupo de pessoas que me convidou para
poder orientar as tarefas desta associação
e também porque em 1992/93 foi aqui
criado o Centro Hípico da Golegã. Até essa
altura não existia nada desse tipo na Gole-
gã,e eu fui um dos três elementos que
criaram esse centro hípico. Para além de
mim, havia o Engenheiro Luís Godinho ,que
é o presidente da Assembleia Municipal da
Golegã, e o Senhor Comandante José Ma-
nuel Eusébio. Formámos o primeiro Centro
Equestre da Golegã ao qual demos o nome
de Centro Hípico. Entretanto as coisas do
Centro Hípico passaram para a ANTE e eu
passei também com o Centro Hípico.
ENCONTRO - Como é que conjuga o seu
trabalho com a presidência da A.N.T.E.?
P. ANTE - Aproveito depois das 18 horas e
aos fins de semana, ou seja, trabalho na
minha vida, no dia-a-dia, dentro do horário
Vítor Vergamota, presidente
da A.N.T.E., veio de propósito
de Lisboa para a dar uma en-
trevista ao Encontro
ENCONTRO - Sabemos que é presidente
da A.N.T.E., mas precisamos de mais
informação, pode apresentar-se ?
Presidente da ANTE- O meu nome é Vítor
Amaral Vergamota. Tenho casa na Golegã
e trabalho em Lisboa. Sou economista de
profissão. Venho aos fins de semana e
outros dias como hoje, quarta-feira.
ENCONTRO - É presidente desta associa-
ção desde quando ?
P. ANTE - Sou presidente da direção da
Associação Nacional de Turismo Equestre
sensivelmente desde 2007/2008, já não
sei precisar bem. A direção tem mais
quatro pessoas para além de mim. A
ANTE tenta promover o turismo equestre
a cavalo que é diferente do turismo
equestre de cavalo. O turismo equestre a
cavalo é quando o turista nacional ou es-
trangeiro faz passeios usufruindo da mon-
tada, participa em romarias, passeios e
pode ainda fazer torneios. Permite visitar,
conhecer o nosso país a cavalo. Quando as
pessoas vêm ver uma feira, como houve a
Feira de São Martinho e quando vêm natu-
ralmente só desfrutar a visão dos cavalos,
nós chamamos-lhe turismo equestre de
cavalo. São coisas diferentes…
ENCONTRO - Sabemos que é presidente
da A.N.T.E., mas gostavamos de ter mais
informações.
P. ANTE - O meu nome é Vítor Amaral
Vergamota. Tenho casa na Golegã e traba-
lho em Lisboa. Sou economista de profis-
são. Venho aos fins de semana e outros
dias como hoje ,quarta-feira.
ENCONTRO - É presidente desta associa-
ção desde quando ?
P. ANTE - Sou presidente da direção da
Associação Nacional de Turismo Equestre
sensivelmente desde 2007/2008, já não sei
precisar bem. A direção tem mais quatro
pessoas para além de mim. A ANTE tenta
promover o turismo equestre a cavalo que
é diferente do turismo equestre de cavalo.
O turismo equestre a cavalo é quando o
turista nacional ou estrangeiro faz passeios
usufruindo da montada, participa em ro-
marias, passeios e pode ainda fazer tornei-
os. Permite visitar, conhecer o nosso país a
cavalo. Quando as pessoas vêm ver uma
feira, como a de São Martinho e quando
vêm naturalmente só desfrutar a visão dos
cavalos, nós chamamos-lhe turismo eques-
tre de cavalo. São coisas diferentes. Nós
temos associados e eles é que desenvol-
vem esse tipo de turismo. Nós promove-
mos e eles desenvolvem:
Página 4
Entrevista com Vítor Amaral Vergamota , presidente da A.N.T.E.
ENCONTRO - A ANTE abrange só esta
zona ou é mais abrangente?
P. ANTE - A ANTE abrange o país inteiro e
as ilhas. Mas a ANTE só promove e só
anuncia quem são os nossos associados
porque são eles que têm de explorar eco-
nomicamente os trilhos, os percursos e os
trajetos.
ENCONTRO - Por quem foi criada?
P. ANTE - Foi criada por um grupo de gole-
ganenses que se lembrou de fazer todas as
instalações que podem aqui ver, a Ante é
que fez tudo. A Ante é a dona de tudo isto,
dos edifícios, das boxes, do picadeiro…
Para se poder fazer todas estas obras hou-
ve uma comissão onde participaram o
Senhor Presidente da Câmara Municipal,
Dr. Veiga Maltez, o Senhor Engenheiro Luís
Vasconcellos e Souza, o Senhor Manuel
Veiga e outros tantos que iniciaram estes
projetos.
ENCONTRO - Que atividades realiza a
A.N.T.E. ?
P. ANTE - A ANTE promove o turismo e faz
publicidade a quem explora os trilhos.
Todas as outras atividades estão ligadas à
escola: as aulas de equitação, os
laboral normal e depois dedico-me a esta
associação no horário pós-laboral e aos
fins de semana e feriados. Quando há algu-
ma situação muito importante, como foi o
caso de vos receber, venho de propósito à
Golegã. Venho de Lisboa à Golegã sempre
que necessário.
ENCONTRO - Pode fazer o historial da
A.N.T.E.?
P. ANTE - A Associação foi criada em 1996,
começou por se fazer um levantamento de
todos os trilhos de Portugal, território con-
tinental e ilhas, fez-se um livro com essa
informação para que as pessoas que quei-
ram explorar esses trilhos possam saber
por onde é que hão de andar. Depois disso
desenvolvemos uma escola de equitação,
que é a que temos aqui hoje e que tem
muitas valências. Para além da equitação
básica, tem equitação de selas, equitação
de trabalho, há também os saltos, tem
hipoterapia, o que é muito importante
para os meninos que têm deficiências.
Temos muitos meninos que têm melhora-
do muito na sua condição física através da
equitação. A equitação tem uma coisa
muito importante que os meninos não
entendem e que faz parte do historial disto
tudo, que é o facto de os monitores
falarem muito alto nas aulas; há meninos
que pensam que os monitores estão zan-
gados, mas não, o que acontece é que
todos nós, quando andamos a cavalo, gra-
ças à concentração que temos de ter, per-
demos a audição e, como perdemos a au-
dição, ganhamos concentração, portanto,
os monitores têm de falar mais alto, caso
contrário, não percebemos o que nos es-
tão a pedir. Voltando às valências, estamos
à beira de ter outra, que é ter aulas especi-
ais para meninos que começam a aprender
esta vertente da equitação com cavalos a
sério, mas de tamanho mais pequeno que
são os póneis da Ilha Terceira- são autênti-
cos cavalos, mas com uma dimensão mais
reduzida.
ENCONTRO - Com que objetivo foi criada
a ANTE?
P. ANTE - A ANTE foi criada com o objetivo
de promover e desenvolver o turismo
equestre para que haja passeios, para que
haja romarias, para que possamos atrair e
receber turistas nacionais e estrangeiros
que queiram conhecer o nosso país através
do cavalo. Temos boa gastronomia, bom
relevo, temos trilhos de montanha, de
planície, perto do mar, junto do rio. Aqui,
na nossa zona, por exemplo, temos o rio
Tejo, em Mira de Aire temos as monta-
nhas, temos a nossa Lezíria, temos a nossa
gastronomia com o sável, a fataça e toda a
carne, portanto temos tudo de bom para
as pessoas virem e desfrutarem do cavalo.
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Entrevista com Vítor Amaral Vergamota , presidente da A.N.T.E.
há alguns anos.
ENCONTRO - Qual a ligação entre o Agru-
pamento de Escolas e a A.N.T.E. ?
P. ANTE - Há uma ligação muito importan-
te com o Agrupamento de Escolas e a AN-
TE: a equitação é uma disciplina curricular,
ou seja, houve um acordo em que, na área
desportiva e nas horas letivas ligadas ao
desporto, os alunos que quisessem ter
equitação o pudessem fazer. Por ano pas-
sam por aqui quatrocentos alunos do ensi-
no básico que têm o primeiro contacto
com o cavalo. Essa possibilidade foi conse-
guida com o apoio da Câmara Municipal da
Golegã.
ENCONTRO - Como é que a ANTE se fi-
nancia?
P. ANTE - Ora esse é um grande problema.
O grande balão de vida é a Feira de São
Martinho. Nós temos preços muito baixos
para que todos possam aprender, possam
andar na equitação. Desde sempre, 1993, a
política deste centro é que todos podem
andar a cavalo, todos têm direito a andar a
cavalo e o cavalo é para todos. Para além
dessas lições, o que nós temos são as quo-
tas. Esta associação vive das quotas que
dão lugar a ter aulas. Só temos quotas, não
temos subsídios de ninguém. Na altura do
São Martinho, em vez de termos o nosso
picadeiro a trabalhar, nós cedemo-lo a
pessoas que precisam do espaço para ven-
der artigos, roupas ligados ao cavalo, comi-
da... É tudo em função do cavalo. E depois
campeonatos de maneabilidade, as partici-
pações na equitação de trabalho, as parti-
cipações que fazemos e que desenvolve-
mos das ploudes, que são os saltos, os
obstáculos na parte da equitação. Também
fazemos estágios de verão para os meni-
nos que durante as férias querem ter uma
ocupação diferente, podem vir para aqui e
aprendem tudo o que devem aprender
relativamente ao cavalo. Existe também
hoje uma coisa muito importante, uma
parceria que temos com um centro hípico
inglês, de Edenbridge, onde a nossa escola
vai sempre passar uma semana; nós rece-
bemos os ingleses cá, também, uma sema-
na. Isso já aconteceu connosco duas vezes.
Este ano recebemo-los na época da Páscoa
e depois voltaram para uma Expoégua e
duas Feiras do Cavalo. Nós deslocamos
sempre cerca de oito pessoas a Inglaterra,
da última vez que os ingleses cá estiveram,
foram cerca de vinte, entre alunos, pais e
irmãos.
ENCONTRO - Quem são os destinatários
da A.N.T.E. ?
P. ANTE - Os destinatários da ANTE são
todos os apaixonados pelo cavalo, desde
os seis anos, porque ninguém deve montar
a cavalo antes dessa idade. A aprendiza-
gem deve começar aos seis anos por ques-
tões ligadas ao nosso corpo, à nossa massa
muscular e à nossa coluna vertebral; o
nosso esqueleto só está formado a partir
dos seis anos. Temos cavaleiros que
podem montar até aos oitenta ou aos no-
venta anos, desde que se consigam equili-
brar em cima do cavalo. A equitação não
tem idade. Qualquer pessoa que queira
montar e que seja uma apaixonada pode
vir em qualquer altura. Costuma-se dizer
que todo o português tem um cavalo no
coração.
ENCONTRO - A A.N.T.E. estabelece inter-
câmbios com outras associações /
coudelarias ?
P. ANTE – Sim. Para além do intercâmbio
que temos com Inglaterra, temos ainda
acordos com centros hípicos em Portugal e
há um campeonato de maneabilidade que,
nos últimos cinco anos, por iniciativa da
ANTE, congregou várias provas desportivas
com oito centros hípicos que estavam se-
deados num raio de cem quilómetros à
volta da Golegã. Este campeonato não
deixa de ser a pré-equitação de trabalho.
Os alunos vão aprendendo a fazer os obs-
táculos, as abordagens e a partir de certa
altura já conseguem entrar na vertente da
equitação de trabalho, porque há várias
modalidades e esta é uma delas. Estamos a
preparar alunos desde novinhos para uma
especialidade que é muito interessante e
da qual Portugal é o campeão europeu já
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Entrevista com Vítor Amaral Vergamota , presidente da A.N.T.E.
O nosso financiamento com preços como
veem não são tão elevados. Por vezes,
temos alguns incómodos, as pessoas pres-
tam-nos um serviço e querem o dinheiro
na hora e, por vezes, estamos um mês,
dois meses para pagar e temos de arranjar
maneira de pagar para que os meninos
possam andar a cavalo porque o cavalo é
para todos. Quando em 1992/1993 se
fundou o Centro Hípico da Golegã, que foi
o precursor desta nossa escola, nessa altu-
ra não se via ninguém na Golegã a andar a
cavalo, não se via cavalo nenhum na Gole-
gã nem havia escola nenhuma e quem
quisesse montar a cavalo tinha de ir para
fora e aqui na zona não havia escola ne-
nhuma. Esta escola de equitação e o nosso
financiamento têm tudo a ver com as quo-
tas, por isso é que o São Martinho é o
grande balão.
A ANTE ainda está em expansão, e a ex-
pansão de uma escola faz-se através da
sua atividade. Todos os dias é feita a sua
expansão. Inicialmente a ANTE só dava
aulas de picadeiro a iniciados. Depois foi
avançando, há aulas de sela um, de sela
dois… faz exames de sela quatro e sete.
Houve aqui uma expansão, mas a grande
expansão foi quando a ANTE, como todos
os centros fazem, passou a fazer aquilo
que a maior parte dos centros hípicos aqui
à volta não fazem, passou a fazer hipotera-
pia, equitação de trabalho. Ninguém faz
aulas de equitação de trabalhos em lado
nenhum porque é preciso ter animais
apropriados. A ANTE expandiu-se para os
saltos. Há centros hípicos que só fazem
saltos. Aliás oitenta por cento dos centros
só ensinam a saltar e esses centros não
fazem equitação de trabalho, nem fazem o
ensino que é chamado dressage, nem fa-
zem os campeonatos de maneabilidade,
porque é mais barato e ganha-se mais
dinheiro se se optar só pelos saltos.
ficamos sempre à espera que apareça a
Feira todos os anos para podermos pagar a
quem devemos, para equilibrar.
ENCONTRO - Que espaços é que constitu-
em a ANTE?
P. ANTE - A ANTE é dona deste edifício
onde nos encontramos. No rés de chão
está a sede da ANTE e a sede de uma em-
presa que é a Lusitanus, que é proprietária
dos quartos que estão no piso superior,
são quartos que estão preparados para
receber os cavaleiros que vêm cá fazer
estágios. Nós somos os donos, mas a Lusi-
tanus é que explora os quartos. Temos
também o picadeiro grande que está cedi-
do também à Lusitanus, que o explora.
Somos donos das boxes todas e da casa
dos monitores, mas também estão cedidas
à Lusitanus. E temos ainda doze boxes
onde estão os animais necessários às lições
da ANTE. Os espaços são estes. A grande
maioria está cedida à Lusitanus e a parte
restante, isto é, aquela que é mesmo ne-
cessária à atividade da escola, está a ser
utilizada por nós.
ENCONTRO - Quanto custa ter um cavalo
na A.N.T.E. ? Que serviços presta ao cava-
lo?
P. ANTE - Depende. Há a vertente em que
a pessoa deixa cá o cavalo e dá o cavalo às
lições e, portanto, tem um valor reduzido e
há o cavalo que é colocado nas nossas
instalações para uso do próprio proprietá-
rio. No primeiro caso ronda os 125 euros
mensais e no segundo os 250 euros men-
sais. Temos alguma dificuldade em pagar
tudo, uma vez que os nossos preços são
muito baratos. Relativamente às lições,
temos conjuntos de quarenta e oito aulas
de iniciação que têm a ver com quotas e
que custam trezentos e noventa euros ao
ano.
ENCONTRO - Presume-se que esta ativida-
de é uma atividade cara.
P. ANTE - O caro aqui são a ração e as pa-
lhas, mas o que é mais caro aqui é o pesso-
al, nós damos emprego a seis pessoas.
ENCONTRO - Quantos funcionários tem a
A.N.T.E. e quais as suas funções ?
P. ANTE - Nós damos aqui emprego a seis
pessoas: cinco a tempo inteiro e uma a
tempo parcial – a da limpeza. E esse, so-
bretudo as pessoas a tempo inteiro, é que
é o fator preponderante dos nossos encar-
gos. Não podemos deixar de ter um moni-
tor, dois tratadores e uma administrati-
va,tanto faz ter oito cavalos como vinte. É
claro que se houver só um cavalo não pre-
cisamos de dois tratadores, mas o tratador
também ajuda a aparelhar o cavalo, o mo-
nitor está no picadeiro e o cavalo já deve
vir aparelhado, o tratador deve fazer esse
tipo de trabalho.
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Entrevista com o senhor Vítor Amaral Vergamota , presidente da A.N.T.E.
Uma noite
Do alto da falésia, observo!
Mansinho e calmo, o mar,
E eu, ali, só e triste,
Reflectida na água,
A lua, bem cheia, bem desperta,
Deixando na água um caminho de luar,
Noite esta, em tudo semelhante,
A uma certa noite em que pediste,
Leva-me a ver o mar!
Tenho saudades da estrada de luar,
Deixa que a lua nos banhe,
Em seu banho de luz celestial,
Vamos aproveitar a última noite,
Vem comigo passear no areal,
E que última noite passámos,
Ficámos como que encantados,
Debaixo de um mar de luz,
No areal as nossas duas sombras,
Fundiam-se numa só,
Como se se tratasse de um só corpo,
Ocupando um só espaço,
Naquela areia fina, quase pó,
Teus lábios procurando os meus,
As mãos desapertando botões da blusa,
Numa mistura de carícias ternas,
Procurando teu peito de musa,
E fazendo ao ouvido promessas eternas,
De nunca mais esquecer,
Aquela última noite,
Em que enleados pelos braços de um Deus,
Nos deixámos levar,
Pelo embalar daquele luar,
Agora aqui parado,
No alto da falésia, tudo recordo,
Como se te estivesse hoje a amar.
João
. O salto, para mim, é das modalidades
mais fáceis porque é pôr o cavalinho a
direito ao obstáculo e o cavalinho, por si,
tem a vantagem de naturalmente, saltar. É
muito diferente de fazer ensino que é a
dressage, em que se tem de pedir, com
ajuda de pernas e de mãos, ao cavalo tran-
sições de passo, trote e galope e na equita-
ção de trabalho, de pedir ao animal que
aborde obstáculos que desconhece, como
seja abrir portões, passar pontes, dar a
volta ao redil. Estas coisas, os outros cen-
tros não fazem porque não têm capacida-
de, isso dá tanto trabalho que depois não é
rentável.
A ANTE tem vindo a expandir-se e agora
vai expandir-se aos póneis da Ilha Terceira
e ainda há de vir a expandir-se, comigo ou
sem mim, porque as pessoas nas direções
não são eternas e, de vez em quando, há
necessidade de haver mudanças, para a
atrelagem de gente nova, uma atrelagem
mais do dia-a-dia, de concurso, uma coisa
muito engraçada. Mas, depois, aí, já come-
ça a ser um pouco mais caro.
Para além de todas as modalidades já refe-
ridas, há ainda a equitação à portuguesa, o
polo, o horseball… Temos também os raids
que são muito ao gosto dos nossos alunos,
fazemos todos os anos pelo menos um
raid. Existe uma quantidade de coisas inte-
ressantes nesta atividade.
ENCONTRO - Só mais uma pergunta para
finalizarmos a nossa entrevista, o que é
uma sela de ouro?
P. ANTE - Penso que a sela de ouro está
relacionada com a evolução das várias
selas. A pessoa inicia o seu percurso nesta
área com a sela um e com a sela dois. Estas
selas têm a ver com o desenvolvimento
dos alunos. Depois, há a sela quatro que já
exige andar a galope, e a sela sete já exige
saltar. As selas são a graduação da dificul-
dade de andar a cavalo,. À medida que os
alunos vão passando essas dificuldades.
fazem exames e são-lhes conferidas refe-
rências para o efeito. A sela de ouro dada
a quem chega ao topo, é o mestre. Para se
chegar à sela de ouro tem de se aprender
muito, andar muito… cair muito. Um bom
cavaleiro deve cair sete vezes, sete vezes
sete, sete mais sete mais sete… Deve cair
as vezes que forem necessárias.
Espero, um destes dias, ir visitar-vos à vos-
sa escola com um pónei em rédea para vos
conhecer.
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Entrevista com a aluna Maria Elisabete (12º A)
ENCONTRO - Já pensaste em ser cientista?
Maria - Já pensei em bioquímica, mas de-
pois penso que pode ser um pouco monó-
tono. Gostava de uma atividade com mais
dinâmica.
Também já pensei em Enfermagem porque
gosto de tratar das pessoas.
ENCONTRO - Nunca pensaste em Medici-
na?
Maria - Quando era pequena pensei em
pediatria, mas penso que não tenho feitio
para isso, é preciso alguma frieza que eu
não tenho.
ENCONTRO - Queres deixar-nos algum
conselho?
Maria - Deixo-vos a minha receita: Estudar,
estar com atenção nas aulas, mas também
saber aproveitar o tempo para se diverti-
rem.
Maria Elisabete , de 17 anos, frequen-
ta a nossa escola, no décimo segundo
ano no curso de Ciências e Tecnolo-
gias e tem integrado sempre o quadro
de excelência.
ENCONTRO - Como é que conseguiste
integrar o quadro de excelência durante
todos estes anos?
Maria - Trabalhando muito, estudando,
estando com muita atenção nas aulas.
ENCONTRO - Qual foi a tua média o ano
passado?
Maria - Não sei muito bem, mas foi à volta
do dezassete e tal.
ENCONTRO - Como é que consegues conci-
liar a tua vida pessoal com os estudos?
Maria - Organizo o tempo e tento ver na-
quela altura quais são as prioridades. Ago-
ra já consigo organizar melhor, porque se
ficar a estudar muito tempo “a minha ca-
becinha dá uma nó”.
ENCONTRO - Praticas algum desporto ou
outra atividade?
Maria - Agora não, mas já pratiquei nata-
ção, depois desisti porque não tinha tem-
po, tinha explicações e não dava. Também
não é coisa de que goste muito.
ENCONTRO - O que é que fazes nos teus
tempos livres?
Maria - Gosto de fazer trabalhos manuais,
como desenhar, pintar, moldagem… Tam-
bém gosto de fazer bolos, por exemplo o
bolo brigadeiro.
ENCONTRO - Não sentes falta de frequen-
tar as aulas de Educação Visual?
Maria - Não… Isto é, por vezes, sinto falta
dessas aulas. Era uma disciplina da qual eu
gostava muito, mas tive de fazer uma op-
ção. Agora é apenas um hobbie.
ENCONTRO - Gostas de frequentar esta
escola ?
Maria - Gosto.
ENCONTRO - Porquê ?
Maria - Esta escola é quase como uma
família, conhecemo-nos todos. Também
tem pouca gente e eu não gosto muito de
confusão.
ENCONTRO - Mas, quando fores para a
faculdade, terás de ir para uma cidade,
como é que vai ser?
Maria - Terei de me habituar…
ENCONTRO - Quais são as tuas disciplinas
favoritas?
Maria - Biologia, Química e Matemática.
ENCONTRO - Quais são os teus objetivos
de vida?
Maria - Gostava de ter uma profissão do
meu agrado…
Página 9
Acontece(u)
Visita à feira de São Martinho
No passado dia 8 de novembro, as
professoras Leonor Boavida, Lina Pa-
lhota e Susana Canto decidiram ir com
as turmas do Ensino Profissional à Fei-
ra da Golegã. Foi no âmbito da discipli-
na de Gestão que os alunos da turma
do 2º ano tiveram oportunidade de
ver exemplos de pequeno comércio
como, por exemplo, os vendedores de
castanhas e de outros produtos tradi-
cionais. Nesta pequena visita à Feira,
pudemos também assistir às provas
que estavam a decorrer. Muita gente
vem visitar esta feira para apreciar os
belos cavalos e assistir às provas.
A visita à Feira permitiu-nos ver que é
necessário ter uma grande capacidade
de gestão para organizar um evento
como este.
Foi uma visita bastante produtiva e
divertida.
Joana Duarte – 2º Profissional
PROJETO “HORTAS PEDAGÓGICAS” 1. Introdução: Na sequência da implementação do projeto “Hortelões da Golegã”, a Associação Tejo D`Honra vem por este meio propor ao Agrupamento de Escolas da Golegã, Azinhaga e Pombalinho, na pessoa do seu Diretor, a realização conjunta do projeto “Hortas Pedagógicas”, a partir do próximo ano letivo.
2. Objetivos: - O projeto das “Hortas Pedagógicas” tem por finalidade: - O ensino / aprendizagem das boas práticas agrícolas, segundo os princípios da “agricultura bioló-
gica”, às crianças e jovens do concelho. - O aproveitamento dos recursos naturais da escola para a produção de produtos hortícolas de
qualidade. - A ocupação de tempos livres das crianças / jovens de uma forma útil, saudável e pedagógica. - O reforço da ligação da Escola com a Comunidade Local, na realização de um projeto comum.
3. Destinatários: O projeto destina-se essencialmente às crianças do pré-escolar e aos alunos do ensino básico, sem prejuízo da eventual participação de alguns alunos do ensino secundário.
4. Implementação: Para a implementação do projeto, serão aproveitados os terrenos disponíveis na Escola B.2.3/S Mestre Martins Correia (Golegã) e nas “Hortas Biológico-Sociais” da Associação Tejo D`Honra. Estes terrenos serão divididos em talhões, com dimensões adequadas aos respetivos destinatários. Cada talhão será cultivado por um grupo de alunos, que ficará responsável pela sua horta durante todo o ano letivo. Os alunos serão acompanhados por um professor da escola destacado para o efeito, pelos utilizadores das Hortas Biológico-Sociais que queiram partilhar o terreno com eles e por estagiários da Escola Superior Agrária de Santarém. Durante o processo de preparação dos terrenos, cultivo, rega, amanho, tratamento fito-sanitário e colheita dos produtos agrícolas, a supervisão técnica será garantida por elementos da Escola Supe-rior Agrária de Santarém em colaboração com o docente especializado da escola. Os produtos hortícolas produzidos nas “hortas pedagógicas” poderão ser utilizados na Cantina da escola, distribuídos às famílias dos alunos ou comercializados.
5. Parcerias: Para o desenvolvimento deste projeto serão estabelecidas parcerias entre as seguintes entidades: - Agrupamento de Escolas da Golegã, Azinhaga e Pombalinho; - Tejo D`Honra – Associação de Desenvolvimento Regional; - Câmara Municipal da Golegã; - Escola Superior Agrária de Santarém.
6. Recursos: 6.1 Recursos materiais: • Terreno arável; • Ponto de água (furo); • Tubos de rega; • Sementes e plantas; • Utensílios agrícolas;
6.2 Recursos humanos: • Docente especializado da escola; • Estagiários da E.S. Agrária de Santarém; • Professores / Técnicos da E.S. Agrária de Santarém; • “Hortelões da Golegã”.
6.3 Recursos financeiros: • São necessários cerca de € 75,00 para mandar lavrar o terreno. Este dinheiro poderá ser adiantado pela Câmara Municipal da Golegã ou pela Associação Tejo D`Honra e depois revertido através da venda dos produtos hortícolas. • É necessário adquirir algumas sementes e plantas para cultivar, sendo a despesa variável em função das dimensões dos talhões.
Golegã, 03 de Agosto de 2012 A DIREÇÃO DA ASSOCIAÇÃO
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Acontece(u) tradição e criatividade...
Como já é tradição, produziram-se,
nas aulas de Educação Visual, as capas
para os trabalhos.
Perguntarão os mais velhos "Ainda
fazem a capa?"
E, certamente, acrescentarão "Que
falta de imaginação, já no meu tempo
era assim!" Pois é certo. Mas, para
além de ser necessária para arquivo de
trabalhos, é possível lecionar vários
conteúdos e desenvolver diferentes
competências num só trabalho.
Mais uma vez os alunos deram largas à
imaginação e, certamente o seu me-
lhor, conseguindo resultados bastante
interessantes. Aqui ficam apenas al-
guns exemplos dos que serão expostos
em breve na escola. Todos os alu-
nos aguardam pelo vosso apreço.
Cristina Rodrigues
Jardim de Infância de Golegã
Sala Azul Olá somos os meninos e as meninas da
Sala Azul, este ano já estamos muito cres-
cidos e fizemos trabalhos muito bonitos
sobre o Outono.
Um deles foi este registo, onde cada um
disse uma frase relacionada com o Outono.
Matilde – Eu gosto de apanhar folhas.
Fernando – Caem as folhas.
Pedro – Limpam-se as folhas.
Irina – Às vezes está frio.
Simão – Chove às vezes.
Francisco – No Outono as folhas são ama-
relas.
Sofia – No Outono há castanhas.
Beatriz – No Outono há romãs.
Lurdes – No Outono varrem-se as folhas.
Manuel – As folhas também são verdes.
Bruno – Às vezes está calor.
Rodrigo – Nas árvores há maçãs amarelas.
Leandro – Vendem-se castanhas.
Letícia – No Outono os nosso pais fazem
broas.
Leonor – No Outono as folhas também são
vermelhas.
Manuel H. – No Outono apanhamos as
abóboras para fazer sopa, doce de abóbora
e broas.
Também comemos nozes, figos, amên-
doas, passas de uva e de figo.
Página 11
Acontece(u)
As tendências para este outono-inverno
são looks elaborados com rigor, e alguma
imaginação, com padrões geométricos que
fazem referência a um passado mais ou
menos recente. Os anos 50 e 60 reapare-
cem nas estampagens de coleções como:
Rochas, Prada e Miu Miu, e ninguém lhes
fica indiferente.
Também surgem as lantejoulas como um
toque de brilho. Estas lantejoulas amplifi-
cam a luz e a sensação de glamour. É uma
tendência para desfrutar e cintilar.
João Redol—8º B
A Feira Nacional do Cavalo vista pelo Vítor Costa Lopes—7º B
Jardim de Infância de Azinhaga
O Jardim de Infância de Azinhaga participou no Dia Nacional do Pijama: projeto
solidário, a nível nacional e com o lema "uma criança tem direito a crescer numa
família"
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Acontece(u)
HALLOWEEN Dia das Bruxas
O dia 31 de Outubro é muito especial - é o
Halloween - que significa "Noite dos San-
tos".
Esta celebração começou na era pré-cristã.
As pessoas acreditavam que no Halloween
as almas dos mortos voltavam aos lugares
onde tinham vivido. Mas, hoje em dia, o
Halloween já não é uma celebração assus-
tadora, é antes altura de diversão. Que o
digam os alunos do 2º e do 3º ciclo da
nossa escola que nas aulas de Educação
Tecnológica, Educação Visual e de Inglês
recriaram este evento tradicional dos Esta-
dos Unidos e do Reino Unido. Para esse
efeito, os alunos pesquisaram sobre a ori-
gem desta tradição, daí tendo resultado
alguns “power points”, empenharam-se
seguidamente na criação de motivos alusi-
vos a esta festividade e, posteriormente,
apresentaram e expuseram os seus traba-
lhos. Bruxas, monstros, fantasmas, esque-
letos, morcegos, gatos, aranhas, Dráculas,
Frankensteins e abóboras transformadas
em Jack-O-Lanterns, fizeram, assim, parte
de um cenário mais divertido do que assus-
tador.
A quem brincou ao “Trick or Treat – Tra-
vessura ou Doçura”, foi servida uma
“Scary soup” onde as lagartas, os ratos e as
minhocas foram os ingredientes principais.
Os alunos consideram que esta iniciativa
deve ter continuidade, por permitir conhe-
cer aspetos culturais nacionais e estrangei-
ros de uma forma divertida.
representante da Câmara Municipal e o Dr.
Jorge Neves da Agromais. A sala estava
cheia com representantes de instituições /
associações / parceiros do Agrupamento e
com pais, alunos e amigos e professores.
Foram entregues diplomas a todos os alu-
nos que integraram o Quadro de Excelên-
cia do 5º ao 12º ano e um diploma de Qua-
dro de Valor a uma turma do 1º ciclo. Fo-
ram também entregues diplomas de con-
clusão de curso aos alunos do Ensino Se-
cundário – Regular e Profissional.
Por último, o Dr. Jorge Neves, em repre-
sentação da Agromais, entregou os Diplo-
mas de Mérito aos melhores alunos do
Secundário: Regular – Luís Rainha e Profis-
sional - Paula Tatiana Suspiro - e os pré-
mios pecuniários - um cheque de 500 eu-
ros a cada aluno. Lembramos que a Agro-
mais, numa atitude de mecenas, se dispo-
nibilizou para atribuir este prémio, o que já
aconteceu o ano letivo anterior. O poema
“D. Dinis” da Mensagem serviu de mote
para agradecer à Agromais, salientando as
semelhanças entre o rei e a Agromais:
desenvolvimento da agricultura e interesse
pela cultura, apoiando-a.
Um pequeno beberete no final proporcio-
nou conversas cruzadas informais e boa
disposição.
Dia do Diploma
O Dia do Diploma é marcado pelo Ministé-
rio e este ano teve lugar no dia 28 de se-
tembro.
Este ano, o momento cultural homena-
geou Fernando Pessoa e quem esteve pre-
sente pode ver um quadro vivo, criado
pela professora Conceição Pereira - o fun-
do do quadro de Almada Negreiros com
um Fernando Pessoa em carne e osso,
protagonizado por João Castelo sentado na
mesa, fumando, bebendo e escrevendo.
Foi este o palco da cerimónia.
Estiveram presentes na mesa a subdireto-
ra, professora Dulce Martinho, o ex-
diretor, professor Jorge Saldanha Mendes
(a pedido dos organizadores e porque este
Dia tem a ver com o ano letivo anterior), o
presidente do Conselho Geral, professor
Nuno Barreiros, a Dra. Ana Isabel Caixinha,
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Jardim de Infância de Golegã – Sala Amarela
O nosso grupo é composto por cinco meni-
nos e onze meninas, todos com três anos e
queremos partilhar convosco algumas das
nossas vivências deste primeiro período.
☺ Fomos à rua e vimos o chão coberto de
folhas – chegou o Outono.
Em outubro ,falámos sobre os Animais que
conhecemos e sobre a importância de
fazer uma boa e equilibrada Alimentação.
Brincámos aos cozinheiros e fizemos…
Salada de fruta
Pão com manteiga
☺ Festejámos o S. Martinho com os amigos
das outras salas e as nossas famílias.
Depois falámos sobre o Corpo Humano e
fizemos dois bonecos, o João e a Rita. Fica-
ram muito engraçados.
Agora andamos muito contentes a prepa-
rar o Natal e, por isso desejamos a todos
um Feliz Natal.
Decorámos umas caixas e fizemos broas
para levar aos nossos pais.
Com a chegada de novembro ouvimos a
história da Castanha Carolina.
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Jardim de Infância de Golegã – Sala Verde
Atividades de culinária para a nossa venda
do Outono
Fizemos marmelada…
E também doce de abóbora…
Lá fomos nós à nossa “Venda do outono”!
Outono 2012
E com mais uns frutos secos e uns bolinhos
das mães e avós…
Outono… Outono é tempo de uvas, de ir ao campo vindimar, colher abóboras, marmelos, e um belo doce preparar!
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Convém ter opinião Acontece(u)
Nuno Barreiros, “A comissão eleitoral
na eleição para diretor do AEGAP”
Tal como está disposto no Decreto-Lei nº
137/2012, de 2 de julho, nos termos dos
artigos 21º a 23º, a cessação do mandato
do diretor do agrupamento de escolas de
Golegã, Azinhaga e Pombalinho, implica a
abertura de um novo procedimento con-
cursal, cessando também o mandato do
subdiretor, Dra. Dulce Martinho e dos ad-
juntos, Dr. Paulo Oliveira e Dra. Cristina
Madeira. Quando a cessação do mandato
do diretor ocorre antes do termo do perío-
do para o qual foi eleito, como foi o caso, o
subdiretor e os adjuntos asseguram a ad-
ministração e gestão do Agrupamento até
à tomada de posse do novo diretor, deven-
do o respetivo processo de recrutamento
estar concluído no prazo máximo de no-
venta dias “úteis” (de acordo com o Código
do Procedimento Administrativo), a partir
do dia 05/09/2012. Perante essa situação,
a decisão da abertura desse procedimento
concursal deve ser realizada em reunião do
conselho geral, na qual decorrerá a elabo-
ração do respetivo aviso, expressando os
requisitos de admissão ao concurso, como
aconteceu no dia 03/10/2012.
No procedimento concursal tem grande
importância uma comissão, a qual é desig-
nada em reunião do conselho para cumprir
o previsto na lei, elaborando um relatório
de avaliação das candidaturas, consideran-
do obrigatoriamente: a análise do curricu-
lum vitae de cada candidato, designada-
mente para efeitos de apreciação da sua
relevância para o exercício das funções de
diretor e o seu mérito; a análise do projeto
de intervenção no agrupamento de escolas
ou escola não agrupada; e o resultado da
entrevista individual realizada com os can-
didatos. Para essa comissão todos os mem-
bros do Conselho Geral em efetividade de
funções são elegíveis, tendo a mesma sido
constituída com seis membros.
Uma vez que o anúncio do procedimento
concursal foi publicado no Diário da Repú-
blica no dia 29 de Outubro de 2012, só
após esse facto foi possível realizar a sua
publicitação em local apropriado das insta-
lações do agrupamento por afixação espa-
ço do Conselho Geral à entrada do Bloco A,
na página do moodle e na página do agru-
“O livro continua a ser uma fonte de des-
coberta, de conhecimento e de prazer.”
É preciso ter esperança para que os livros
voltem a ser um bem essencial.
Cada página é uma descoberta intensiva...
Um teste à imaginação para continuar a
sua história.
Cada letra e cada palavra que constitui
uma frase ou um parágrafo têm o seu res-
petivo valor. Amar os livros não é vergo-
nha, mas sim sinal de grande sapiência,
pois ignorante é aquele que brinca com
este mundo de fantasia.
É urgente cativar pessoas pois este tesouro
não se pode perder
A diferença pode começar em nós por isso
faz-te à aventura!
Criar Laços:
Para se criar laços é preciso haver respeito.
É preciso saber viver e partilhar com as
outras pessoas. É como se tivesses uma
metade de ti que necessita daquele jeito
ou adaptação para se encaixar, um puzzle
em que cada peça constituí uma maneira
diferente de ser. Depois de montado, esse
puzzle fica completo e todas essas manei-
ras de ser completam-se. Criou-se um laço.
Por muito que aches que tu é que estás
certo e que a perfeição reina em ti, apren-
der a ver outras maneiras de olhar o mun-
do nunca foi vergonha.
A expressão “julgar os outros” nunca te irá
permitir seres feliz. Tu podes ter um bom
par de ténis e o outro tem uns que estão
estragados, não o julgues, pois o que ele é
por dentro é o que conta. Quem sabe se
não podes aprender com ele...
E a mentira é um pecado. Nunca tenhas
vergonha de admitir quem és. Não penses
que te estás a ajudar, pois mais tarde ou
mais cedo a tua verdadeira face revelar-se-
á. Mariana Afonso Nunes - 9º A
Amizade
Uma amizade pura não é algo que consiga-
mos com um simples sorriso ou um único
olhar. Já dizia a raposa, ao nosso principe-
zinho que para se ser amigo de alguém é
preciso "estar preso", ou seja, ter laços
afetivos com alguém, laços que unam es-
sas pessoas. Caso as pessoas não tenham
laços são totalmente independentes uma
da outra. Ninguém precisa de ninguém.
Aos olhos dessas pessoas , a outra é igual a
milhares de pessoas que encontramos no
mundo. Assim que essas pessoas criam
laços passam a ser únicas aos olhos uma da
outra. Para criar esses laços é preciso mui-
ta paciência. É preciso conseguir ganhar e
manter a confiança do outro. A nossa rapo-
sa fala com o principezinho sobre os
"rituais". Estes rituais são momentos em
que podemos tentar ganhar a confiança
das outras pessoas e ganhar um lugar nos
seus corações. São esses momentos de
pura amizade que mudam o dia de alguém
e permitem entender o valor desses laços.
Mariana Guia - 9º A
Um olhar diferente da nossa Escola… Uma forma diferente de transmitir: olhares, momentos, …
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Acontece(u)
ESCOLA BÁSICA 2,3/S MESTRE MARTINS CORREIA GOLEGÃ
Vai realizar-se na Escola, no dia 14 de
dezembro (6ª-feira) a atividade
“Cantar o Natal”. Haverá uma sessão
de abertura com a apresentação de
um momento musical, pelos alunos do
Grupo de Flautas de Bisel da Oficina
da Música e a apresentação de ativi-
dades alusivas ao Natal, no âmbito da
disciplina de Educação Moral e Religi-
osa Católica.
Os alunos terão oportunidade de co-
nhecer e entoar canções de Natal de
vários pontos do mundo.
Esta atividade destina-se aos alunos
do 5º e 6º anos.
Os alunos interessados em participar
nesta atividade devem inscrever-se
previamente, junto dos respetivos De-
legados de turma e da professora Ma-
ria do Carmo Lopes.
No dia catorze de dezembro, os alunos
inscritos devem deslocar-se às salas de
aula de acordo com o seu horário, pa-
ra marcarem a presença junto do res-
petivo professor. De seguida devem
dirigir-se à sala 9, para participarem
nesta atividade e entoarem canções de
Natal. O horário de participação das
turmas é o seguinte:
EMRC: Eu Acredito!!
No dia 8 de Novembro, os alunos do
9.ºano inscritos em Educação Moral e Reli-
giosa Católica participaram no Inter Escolas
Diocesano¸ que este ano tem por tema:
“EMRC: Eu acredito!”
O ponto de partida era a nossa escola,
sendo o ponto de chegada o CNEMA em
Santarém. No autocarro, deram-nos algu-
mas informações e uma fita verde que
representava a zona de Torres Novas e
Tomar.
Ao chegar fomos muito bem recebidos
pela multidão de alunos, aproveitando
para “matar” algumas saudades de amigos.
Após a chamada dos grupos, começámos
as atividades que se desenvolveram por
toda a parte exterior do edifício. Na base
de cada atividade, estava presente a men-
sagem do ANO da FÉ. Cada jogo tinha um
desafio.
Após almoçarmos o nosso “farnel”, fomos
para o auditório onde cada zona da dioce-
se estava representada com uma cor. As-
sistimos a várias atuações desde teatros,
power points, canções e até mesmo alguns
rappers. As ideias foram muito originais
nunca fugindo ao grande tema, EU ACREDI-
TO!
Depois de um dia cheio de novas experiên-
cias e novas amizades, regressámos a casa
com orgulho em ter participado neste en-
contro.
Mariana Afonso - 9ºA
pamento na internet, no Diário de Notícias,
bem como na da Direção Regional de Edu-
cação da Lezíria e Médio Tejo (DRELVT),
fazendo referência ao Diário da República
em que o aviso se encontra publicado,
tendo o prazo de 15 dias úteis para apre-
sentação do curriculum vitae e do projeto
de intervenção de cada candidato ficado
concluído no dia 20 de novembro.
Face aos três candidatos que se apresenta-
ram a concurso, Maria de Lurdes Jeitoeira
Pires Marques, Manuel José Felício André e
Dulce Maria Oliveira Sirgado Martinho, a
comissão suprarreferida definiu primeira-
mente os métodos utilizados para a avalia-
ção das candidaturas, os quais são aprova-
dos pelo conselho geral para apreciação
das candidaturas. Previamente à aprecia-
ção das candidaturas, a comissão proce-
deu ao exame os requisitos de admissão ao
concurso. No exercício das suas funções, a
fim de garantir a legalidade dos seus pro-
cedimentos, solicitou, ainda, o apoio ao
gabinete jurídico da Direção Regional de
Educação da Lezíria e Médio Tejo. O traba-
lho da comissão foi realizado. Reuniões
realizadas durante sete dias úteis, não
consecutivos, à parte do trabalho individu-
al realizado por cada um dos membros.
Finalmente, após a comissão concluir a
elaboração do relatório de avaliação dos
candidatos, este foi enviado por mail aos
membros do conselho geral, no dia
10/12/2012, no qual estava fundamenta-
do, relativamente a cada um dos candida-
tos, as razões de um modo objetivo que
aconselham ou não a sua eleição. Nesse
relatório, sem prejuízo da expressão de um
juízo avaliativo sobre as candidaturas, a
comissão não procedeu a qualquer seria-
ção dos candidatos.
Após a entrega do relatório de avaliação ao
conselho geral, este realizou, no dia
12/12/2012, a sua discussão e apreciação,
antes de proceder à eleição por voto secre-
to. Nesta eleição considerou-se eleita dire-
tor o candidato Maria de Lurdes Jeitoeira
Pires Marques por ter obtido maioria abso-
luta dos votos dos membros conselho geral
em efetividade de funções.