jornal da metodista 113

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INTERNACIONAL: DE MALAS PRONTAS PARA ESTUDAR NO EXTERIOR página 4 ESTÁGIO: A DIFERENÇA DE TER OU NÃO NO CURRÍCULO DO CURSO página 12 na 3 E a qualidade de vida ? Especialistas dão dicas de como conciliar estudo, trabalho, família, amigos e lazer Páginas 6 e 7 Informativo da Universidade Metodista de São Paulo > Ano 20 > nº 113 > Dezembro 2011

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Jornal da Metodista de Dezembro de 2011

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Page 1: Jornal da Metodista 113

INTERNACIONAL:DE MALAS PRONTAS PARA

ESTUDAR NO EXTERIORpágina 4

ESTÁGIO:A DIFERENÇA DE TER OU NÃO

NO CURRÍCULO DO CURSOpágina 12

na 3

E a qualidade de vida ?Especialistas dão dicas de como conciliar estudo,

trabalho, família, amigos e lazer Páginas 6 e 7

Informativo da Universidade Metodista de São Paulo > Ano 20 > nº 113 > Dezembro 2011

Page 2: Jornal da Metodista 113

jornal da Metodistadezembro22

expediente MetôConselho DiretorPaulo Roberto Lima Bruhn(pre sidente em exercício), Nel- son Custódio Fer (se cre tá rio),Maria Flávia Ko valski, Hen ri -que de Mesqui ta Barbosa Cor- rêa, Augusto Cam pos deRe zende, Osvaldo Elias de Al- mei da, Eric de Olivei ra Santos,Car los Alberto Ribei ro SimõesJú nior, Ronald da Sil va Lima(suplente), Jairo Wer ner Júnior(suplente)

ReitorMarcio de Moraes

Pró-Reitora de GraduaçãoVera Lúcia G. Stivaletti

Pró-Reitor de Pós-Graduaçãoe PesquisaFábio Botelho Josgrilberg

DiretoresCarlos Eduardo Santi (Facul -da de de Exatas e Tecnologia);Clau dio de Oliveira Ribeiro(Fa culdade de Humanidades eDi reito); Fulvio Cristofoli (Fa -cul dade de Gestão e Serviços);Luiz Silvério Silva (Faculdadede Administração e Economia);Paulo Rogério Tarsitano (Fa -culdade de Comunicação); Ro- gério Gentil Bellot (Faculda dede Saúde) e Paulo Rober to Gar- cia (Faculdade de Teo logia)

Diretor de Marketinge ComunicaçãoPaulo Roberto Salles Garcia

Gerente de ComunicaçãoVictor Kazuo Teramoto

Edição e revisãoIsrael Bumajny (MTb 60.545)e Gabriela Rodrigues (MTb39.324)

RedaçãoIsrael Bumajny, Gabriela Ro- dri gues, Marcello Ferreira eAna Carolina Cassinelli

Projeto e diagramaçãoTimbre Consultoria em Marcase Design

editorial

Clipping

Como está a qualidade dasua vida? Diante desta per-gunta, muitas vezes as respos -tas que vêm são: muito traba-lho, muitas atividades acadê-mi cas, bastante pressão, umaro tina de constante corre-cor -re. Ao lado de tudo isso: pou -co tempo para o lazer, para odescanso, para o cuidado dasaúde, para a convivênciacom amigos e familiares. Nofi nal das contas, estamos emdívida conosco mesmos.Além disso, o tempo em que

não estamos trabalhando ou

estudando é visto na moderni-dade como algo indigno e ne-gativo. O ócio, termo que ca- racteriza essa condição, é de fi -nido no Moderno Dicionárioda Língua Portuguesa Mi chae-lis como “vagar”, “pre guiça”,“antônimo de traba lho, ocu-pação”, “inativida de do espí-rito” e “indiferença pa ra tudo oque é elevado e n o bre”.Nós pensamos diferente.

Por essa razão, trazemos nes -ta edição do Jornal da Meto-dista uma matéria de capa so-bre qualidade de vida. Ouvi-

mos especialistas, alunos epro fessores para nos inspirar acriarmos formas de driblar acorreria do dia a dia e encon-trar tempo na agenda para cui- dar da saúde, dar atenção pa -ra os parentes e amigos e, porque não, ficar sem fazer na da.Nas demais páginas, você

confere outros temas interes-santes. Um deles é o 4º Net-working Metodista, propostopelo Programa Sempre Metô eque trouxe profissionais daOdebrecht, Petrobras e Goo-gle. Outra matéria é a dos alu-

nos que partiram para o Se-mestre Acadêmico, um dosprogramas de intercâmbiooferecidos pela UniversidadeMetodista de São Paulo. Alémdisso, você pode ler sobre aobrigatoriedade dos estágios econhecer a temporada cam-peã dos times de handebol daMetodista.

Boa leitura e votos de umFeliz natal!

Prof. dr. Marcio de MoraesReitor

"O sofrimento traz ao mito umcomponente ainda mais mítico"

Kleber Carrilho, professor de Publi-cidade e Propaganda. Matéria públi-cada no Diário do Grande ABC:Doença de Lula impulsiona outrascandidaturas petistas (07/11/2011)

“Aconselho as pessoas a nunca desistirdiante das barreiras que encontram.É importante fazer o que gostam e comvontade, mas sem ter medo de encararqualquer tipo de trabalho”

Ednei Monteiro, professor do NEAD.Matéria publicada no Portal Arca Uni-

versal: Professor dá aula em uni-versida de onde entrou como

faxi nei ro (07/11/2011)

“No Interior, é mais comum queas cidades estejam próximas deregiões produtoras de algum pro-

duto em especial. Já aqui é diferente.Não temos essa mesma especialização.Nosso forte são o comércio e os ser vi -ços. Por outro lado, temos uma popula -ção com uma renda mais alta, que con-some mais, e faz com que a demandapor produtos seja maior, o que tambémacaba tendo um impacto nos preços”

Sandro Maskio, professor. Matéria pu-blicada na Rede Bom Dia: Vida noABCD é mais cara do que em outroslocais (12/11/2011)

“A toxicidade desses poluentes étão grande que não existem bac-térias capazes de degradá-los”

Luiz Rogério Mantelli, professor deEngenharia Ambiental. Matéria pu-blicada no ABCDMaior: Bil lingstem poluentes altamente tó xicos(19/11/2011)

“A prática incorpora a importân-cia do fracionamento da alimenta-

ção diária”

Sueli Longo, professora de Nutrição.Matéria publicada no Repórter Diário(12/09/2011)

“A sociedadeestá se tor-nando agres-siva. Este nãofoi um ato deviolência con-tra a escola,mas contra osistema educa-cional comoum todo”

Silvia Perrone, coordenadora de Pe-dagogia. Matéria publicada no RedeBom Dia : Falta de interação facilitavandalismo em escola (03/11/2011)

Môn

ica Rod

rigues

[Metodista na mídia]

RedaçãoRua do Sacramento, 230 – Ed. RóRudge Ramos – São Bernardo doCampo, SP – Cep 09640-000Tel.: (11) 4366-5599E-mail: [email protected]: www.metodista.brA Universidade Metodista de SãoPaulo é filiada à:

ErrataO crédito da foto divulgada na página 10 da edição dejulho é de Mônica Rodrigues e não de Israel Bumajny, con-forme informado.

Page 3: Jornal da Metodista 113

jornal da Metodistadezembro 33

Institucional Metô [acompanhe a vida na Universidade ]

Os representantes da Ode-brecht, Petrobras e Google fo-ram unânimes no 4º Networ-k ing Metodista, realizado noúl timo dia 10 de novembro,pa ra alunos e ex-alunos quese preparam para entrar nomer cado de trabalho ou estãono início da sua vida profis-sio nal: faça algo que você re -al mente goste.“O seu trabalho será um

ter ço da sua vida. Escolha al -go que seja uma paixão, queaté tire o seu sono, mas não apon to de incomodá-lo”, disseTho mas Chi, analista de negó -cios da Google Brasil. “Lem -bre-se de que um processo dese leção é uma via de mão du-pla: a empresa selecio na você,mas você também se leciona aem presa”, concluiu.Para Antonio Bacelar, gestor

de Pessoas e Desenvolvimentoda Odebrecht, “na essên cia,vo cês têm a mesma an siedadeque eu tinha na minha época.Querem encontrar algo quedê sentido à vida, tanto profis -sional quan to pessoal, se apai- xo nar, constituir família e ter

um trabalho que o reali ze”.“Se você tiver que permane -

cer em uma empresa somen tepelo salário, não perma neça.Você será infeliz e não traráresultados”, pontu o u LairtonCor rea de Souza, ges tor de

Re crutamento e Sele ção, Di-men sionamento de Efetivos,Gerenciamento de Desempe-nho e Reconhecimento e Re-compensa da Petrobras.Além de apresentar as em-

pre sas, os palestrantes fala-

ram sobre o perfil do profis-sio nal que procuram, esclare-cerem dúvidas e deram dicasaos jovens ali presentes.O 4º Networking Metodista

faz parte do programa Sem-pre Me tô, que promove even-

tos vol tados para Gestão deCarrei ra, com a presença deprofissionais antenados e es-pecia lizados em sua área deatu a ção.

Gabriela Rodrigues

A Metodista passou a ser umponto de apoio da Funda çãode Amparo à Pesquisa do Es- tado de São Paulo (FAPE SP),sendo um facilitador pa ra as

solicitações de financiamen to. Com esta iniciativa, “have -

rá uma maior facilidade nare cepção de projetos e tere-mos a possibilidade de ter-mos funcionários treinadospa ra tal, o que nos dá maiorse gurança no envio dos do-

cu mentos”, explica a coorde -nadora do curso de CiênciasEco nômicas, professora Sil-via Okabayashi.Segundo ela, não será mais

ne cessário o deslocamentopa ra entrega de documenta-ção. Além disso, a Metodista

se tor na ponto de referênciain clusi ve para a comunidadeex ter na.Este serviço está centrali-

za do na Cátedra Gestão deCi dades, localizada no Edifí-cio Capa, 4º andar, sala 403.O horário de atendimento é

de segunda a sexta-feira, das9h às 11h e das 14h às 16h.Mais informações podem serobtidas pelo telefone 4366-5825 ou pelo e-mail: [email protected].

Gabriela Rodrigues

Lara Molinari

Odebrecht, Petrobras e Googleparticipam do 4º Networking Metodista

Metodista se torna ponto de apoio da FAPESP

> Da esq. p/ a dir.: Thomas Chi, do Google, Rafael Tobar, da Metodista e Antonio Bacelar, da Odebrecht

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jornal da Metodistadezembro44

Internacional Metô

ex-aluno Metô

Em um de seus comentári -os na rádio CBN, Max Geh-rin ger falou sobre a dificulda -de na aprovação de concursospú blicos. Segundo ele, hámui tas vagas sendo abertas,mas também existem maiscan didatos por vaga. Assim,pas sar num bom concursopú blico se tornou mais difícildo que passar nos vestibula-res das universidades maiscon corridas do Brasil.De acordo com o consul-

tor, “são poucos, bem poucoso que no fim conseguem atin-gir o seu objetivo. E essespou cos têm uma formaçãosó lida, uma enorme capaci-da de de concentração e umame mória muito privilegiada”.Entre esses poucos está uma

egressa do curso de Secre -tariado Executivo Bilíngue – aGisele Lopes Góes, que pas- sou em primeiro lugar na pro -va do Centro Estadual de Edu- cação Tecnológica Paula Sou zapara lecionar na ETEC Jor geStreet, em São Caetano do Sul.Gisele conta que o processo

de seleção foi diferente do quenor malmente acontece. “Nãoé uma prova de múltiplas es-colhas. O candidato tem queapre sentar uma aula com o te -ma proposto no edital do con-curso para uma ban ca de pro-fessores que avaliam e fazemquestionamentos. O conhe -cimento adquiri do na facul -dade fez toda a dife ren ça.”Atuando como professora

des de julho, ela diz que se

iden tificou desde o começocom o novo papel. “Semprequis seguir a carreira de secre -tária e acredito que a docên-cia também faz parte.”Gisele afirma que “é total-

men te diferente estar do ou-tro lado da sala de aula. A res-pon sabilidade é maior, mas aex periência tem sido boa,agre ga muito porque exigepes quisa para passar um con-teúdo atualizado”. E comple -ta dizendo que também temsi do um desafio. “A disciplinaque leciono, Técnicas de Re-cep ção, Atendimento e Co-bran ça, é para um curso téc-nico-jurídico. É outro olhardo mercado, do curso e dapro fissão que vão exercer.”

Cinco estrelasO curso de Secretariado

Exe cutivo Bilíngue foi umdos destaques da edição desteano do Guia do Estudante,prin cipal veículo de publica-ção de Instituições de EnsinoSu perior do país, atingindo apontuação máxima, com cin -co estrelas.A coordenadora do curso,

professora Ana Maria SantanaMartins, ressalta que “este re-sultado representa o compro-metimento de todos e que anova matriz modular docurso foi desenvolvida paraatender tanto as diretrizes doMinistério da Educação quan -to o mercado de trabalho”.

Gabriela Rodrigues

“Acredito que a docência faz parte da carreira de secretária”

[reconhecendo o talento de egressos ]

Marcello Ferreira

[o que o professor faz fora da sala de aula ]

Internacional: de malas prontas para estudar no exterior

arqu

ivo pessoal

Tirar o visto, arrumar umlu gar para ficar, escolher oque levar e pensamentos co -mo “quem vou conhecer?”,“co mo são as aulas lá?”. Jun-tan do tudo isso e mais umner vosismo misturado comuma grande expectativa é asen sação de quem vai viver aex periência do intercâmbioin ternacional.Mais um grupo de estudan -

tes da Metodista está de par-ti da para estudar no exterior.No final do mês de novem-bro, 16 alunos que vão parti -ci par do programa SemestreAca dêmico e outros cinco doprograma de bolsas Santan-der estiveram reunidos para

um bate-papo com a pró-rei-tora de graduação da Meto-dista, pro fessora Vera Stiva-letti, que deu conselhos im-portantes pa ra o período quepassarão em outros países. O grupo tem diversos desti -

nos, como Espanha, Chile ePor tugal. Eles começarão oano de 2012 em seus novos lo -cais de estudo. A estudante dePublicidade e Propaganda Giu- liana Bonventti passará o se -mestre na Universidade de Va- lencia, Espanha. “Nós alu nosdevemos le var o que apren de-mos aqui na Me to dis ta, comoexperi ên cia que já te mos etambém o que é o Bra sil, paraser mos tra do lá fo ra. E, claro,

devemos trazer a cultura de láe no vas experi ências.”Já a aluna do curso de Jor-

na lismo Ariane Brione, quetam bém vai para a Espanha,fa lou sobre o crescimento pes-

soal. “Vou chegar insegu ra.Nunca viajei sozinha, prin ci-palmente para o exteri or, esem meus pais. Voltar maisamadurecida é o que esperodessa experiência”, dis se.O Semestre Acadêmico é

um dos programas de inter-câmbio da Assessoria de Rela -ções Internacionais (ARI) daMe todista. Os estudantes daIns tituição podem se ins cre -ver em quaisquer dos cursosofe recidos pelas universida desconveniadas. Para saber maissobre o programa e conhe ceroutros programas do ARI,acesse www.metodista.br/ari.

Marcello Ferreira

> Intercambistas são recebidos pela pró-reitora antes da viagem

> Gisele, 1º lugar em concurso da

prefeitura de São Caetano

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jornal da Metodistadezembro 55

espaço pastoral[o que o professor faz fora da sala de aula ]

Advento: o Cristo vem e se torna um de nósChegou o tempo! Ainda não

chegou o Natal, pois, afinal, éAdvento. No entanto, ele já seaproxima. Nesta épo ca, mui- tos já vivem o exercício da es-pe ra. Alguns estão ale gres,com saúde, empregados, bomcon vívio familiar. Ha verágran des compras de pre sentese comidas, tudo de mons tran -do muita alegria. Mui tos con-seguirão perceber, por meio desituações e símbo los natalinos,que Jesus es tá chegando comseu Reino Jus to. O Messiasestá se apro xi mando e já per- cebemos os si nais. Muitos ve- rão que o Eter no e Infinitopas sará a ser efê mero e finito,

e chegará jun to de todos nós.Serão dias ale gres.O hedonismo estará acen-

tua do, e o mercado, aquecido.A lis ta de presentes, paramui tos, será extensa e repleta.En tre tan to, muitos não per-cebe rão. Não haverá comidaem mui tos la res. A enfermi-dade es tará pre sente nas ca-sas, hospi tais, asi los e cre-ches. Crian ças e ido sos aban-donados, tal vez, não sen tirãoeste tempo. Mes mo em laresabastados, a tris teza, a so li-dão, a ira, o ódio, a falta deper dão – drogas simbó licas ereais – por cer to impe dirão aper cepção des te tem po. Para

mui tos, se rá um tem po de ro-tina. Ca mi nharão pa ra uni da -des de tra ta mento in tensivo,co mo fize ram até ago ra, parare cebe rem notícias de fami-lia res e ami gos; visita rão seuspresos. Mui tos, até, par ticipa-rão de ce lebrações religiosas,mas indi ferentes, alhei os.Cantarão hi nos, percebe rãoas luzes nas ci dades e nasigre jas, mas, insen síveis ouma chucados demais, quemsa be marcados pe la dor e oso frimen to, não per ce berão ache ga da do no vo, ou não sepre pa rarão para a che ga da doSer vo So fredor. Difícil contraste! Uns reco -

nhe cendo o novo. Outroscom ple tamente alienados!Mui tos já se abriram para ano vidade: Deus veio até nós.Não estamos sozinhos em ne- nhum momento e em nenhu -ma situação. No entanto,mui tos ainda so frem sós. Fazbem, nes te tempo, relembrar-mos Bo nhoef fer e estarmosaten tos, por que, segundo ele,“não é qualquer ato religiosoque faz de um cristão aquiloque ele é, mas sim a participa -ção no so fri mento de Deus navida do mun do”. É tempo deabando nar mos os medos e asan gús tias e percebermos queCris to trou xe, traz e sempre

tra rá o Na tal. Vamos preparar nossas ca-

sas (corações), limpando e jo-gan do fora o desânimo, a faltade fé, de coragem, de visões,de amor. Espere, Aquele quejá es tá no meio de nós – JesusCristo – chegará no Natal. Eiso paradoxo do Advento. Che- ga rá em todos os lares per mi -tin do a partilha, a aju da, ocui da do, o dar e o doar-se.Que Cris to te ilumine e vo cêpossa re fletir esta luz! Com omeu ca rinho,

Profª Rosane OliveiraAgente da Pastoral

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Estudos, estágio, atividade física, trabalhoda facul dade, provas, encontro com os ami-gos, compro missos com a família. Quantomais fazemos, mais coisas aparecem para fa -zer. Às vezes, é pre ciso pisar no freio e de fi niras prioridades.Acordar às seis da manhã, se arrumar rapi-

damente para o trabalho e comer qualquercoisa antes de sair de casa apenas para nãoficar com o estômago vazio e não sentir tantafome até a hora do almoço. A correria se deveao fato de ter ficado na cama até o último mi-nuto na tentativa de conseguir descansar maisum pouco.A próxima etapa é seguir em passos apressa-

dos até o ponto de ônibus para não perdê-lo enão chegar atrasado ao trabalho. O jeito é res-pirar fundo e arrumar algum canto que atra- palhe menos as pessoas que tiverem quepas sar, já que não há mais nenhum lugar va go.Depois de um dia inteiro no escritório, mal

con seguindo respirar por causa de tudo o quepre cisava ser feito, é hora de encarar maisuma vez o trânsito e a condução lotada. Destavez para chegar até a faculdade e, com sorte,an tes da aula começar. Um salgado tapeia afo me.

Por volta da meia-noite, abre a porta decasa e passa na cozinha para ver o que tempara comer. Nesse horário, se satisfaz comqualquer coisa. Toma um banho e se joga naca ma, torcendo para dormir logo e começartu do de novo no dia seguinte...A descrição acima é da rotina de um perso-

nagem hipotético, mas muito parecida com ade muitos jovens que trabalham e estudam,que gostariam de ter mais tempo para si mes-mos, ter mais qualidade de vida.

MMaass oo qquuee ééqquuaalliiddaaddee ddee vviiddaa,, aaffiinnaall??

A vice-presidente de Projetos da AssociaçãoBra sileira de Qualidade de Vida (ABQV), SâmiaSimurro, diz que a instituição, “em sintoniacom a Organização Mundial de Saúde, en-ten de a Qualidade de Vida como um conjuntode percepções individuais, ou seja, a posiçãode cada indivíduo nas diferentes dimensõeshu manas”. Essas diferentes dimensões humanas são

tra tadas pelo coordenador de Esportes da Me- to dista, Luciano Nardelli, como ‘tripé saúde’.De acordo com ele “é necessário existir um

equilíbrio entre o bem-estar biológico, relacio -na do ao físico; o bem-estar psicológico e obem- estar social”.Embora Nardelli mencione a importância do

bem-estar biológico, ele ressalta que “as pes-soas se esquecem do lado social. Pensam quequa lidade de vida está ligada apenas à práticade esportes. Às vezes, mesmo dentro de casa,as pessoas deixam de brincar com os filhos, nãovisitam parentes, não vão à casa dos amigos”.

VVeejjaa aa ssiittuuaaççããoo ppeelloo llaaddoo bboommOutro aspecto citado pelo professor da Fa-

cul dade de Administração e Economia, Mi-guel Maiorino, diz respeito à qualidade devida ligada ao trabalho. Ele afirma que “em-bora não encontremos tantos lugares bonspara se trabalhar, hoje os jovens olham paraas empresas bus cando isso também. Umaaluna comentou uma vez que ganha muitobem na empresa em que está, mas que aspessoas são explora das e sempre lembradasquanto ao salário que recebem. Mas disse quenão tem nin guém feliz lá”.De acordo com o professor, muitas organi-

za ções “estão interessadas em proporcionarmai or qualidade de vida aos seus funcio ná ri -

E a qualidade de vida ?

66 jornal da Metodistadezembro

Page 7: Jornal da Metodista 113

os, mas não sabem como fazer”. Daí a exis- tên cia da ABQV, “fundada com o objetivo dedesenvolver novos valores e crenças dentrodos ambientes de trabalho, estimulando a im-plementação de ações e programas que obje-ti vem o bem-estar das pessoas”, afirma avi ce-presidente de Projetos da associação, Sâ -mia Simurro.No entanto, nem sempre os funcionários

devem esperar por uma atitude da empresa.“Temos que decidir por ser feliz e fazer o pos-sí vel para conseguir isso. No trabalho, deve-mos procurar os aspectos positivos. Porexemplo, o seu salário é pago em dia? Vocêtem amigos lá? É preciso criar coisas boas ousim plesmente tomar a decisão de ser feliz.”

OO nneeggóócciioo éé ppllaanneejjaarr ee pprreevveenniirrJá reparou o quanto as pessoas se queixam

de falta de tempo? Como conciliar estudos,tra balho, lazer e outras atividades? Para o pro-fes sor Miguel Maiorino, é essencial planejar.“Não temos o hábito de fazer o planejamentoda nossa vida, de estabelecer prioridades. Sóre vemos determinada coisa quando algo sérioacontece e demanda nossa mudança.”Nar del li cita como primeiro motivo que leva

à pro cu ra pela prática esportiva a recomen-dação de um especialista. “Quando o médicodiz que o metabolis mo está alterado, que háum quadro de estres se ou um pré-diabete, éque as pessoas pro curam a academia.”Lucas Rodrigues, do 6º semestre de Jorna -

lis mo e estagiário da Redação Multimídia, não

pre cisou chegar a esse ponto. Ele conta que“no colégio, tinha dificuldade com esportesco letivos e era sempre um dos últimos a seres colhido. Achava que me daria mal em qual-quer esporte”. No entanto, isso mudou quan -do estava ainda na oitava série e uma amigao in centivou a nadar. Desde então, não parouma is. “Faço o máximo para não faltar. O cor -po sente falta se eu ficar um dia sem nadar.Além de melhorar o meu bem-estar, melho -rou também a minha autoestima.”

DDeeffiinnaa aass ssuuaass pprriioorriiddaaddeess“O nosso tempo ficou escasso”, afirma o

pro fessor Miguel Maiorino. Segundo ele, “ade manda do mundo atual é muito grande e apos sibilidade de realização é maior do que eraan tes. Por isso, acredito que tenhamos que fa -z er um planejamento, pensar um pouco sobrea nossa vida e não parar para ver depois o quenão deu certo.”Para o docente, um dos motivos que levam

às pessoas a não estarem bem consigo mes-mas está em não colocarem em primeiro lugaro que de fato é importante. “Sofremos por- que as prioridades acabam ficando para trás,como a nossa família e a nossa saú de”, diz.Assim como Nardelli, Miguel enfatiza o

bem- estar social do “tripé saúde”. “Não po- demos deixar que o ritmo acelerado em quevi vemos tome conta de nós. O nosso tempoé li mitado e é muito curto. Por isso, temosque vi ver bem esse tempo e gostar do queestamos fazendo. É fundamental ter amigos,

dar mui ta risada.” E finaliza: “Não podemosesque cer de que nós somos as nossas deci-sões.”

Gabriela Rodrigues

jornal da Metodistadezembro 77

CCoommoo tteerr mmaaiiss qquuaalliiddaaddee ddee vviiddaaPratique alguma atividade física: pelo menosduas vezes por semana, 15 minutos por dia

Tenha hábitos saudáveis, como uma boa ali-mentação; evite o cigarro e o consumo exa - gerado de bebidas alcoólicas

Procure dormir de seis a oito horas por noite

Planeje a sua vida, estabeleça prioridades,trace objetivos

Tire um tempo para a sua famíliae seus amigos

CCuuiiddaannddoo ddoo sseeuubbeemm--eessttaarr ffííssiiccoo

Se a falta de tempo ou o custo altode uma academia são motivos para vocêdeixar de lado a prática de uma ativi-dade física, saiba que na Metodista vocêconta com a Academia-escola. Os valo -res cobrados são menores do que os deoutros lugares e, para quem quiser semexer há diversas opções:

• Natação• Jump• Ginástica• Pilates • Dança do Ventre• Musculação

A Academia-escola fica no CampusRud ge Ramos, atrás do Centro de Con-vivência, e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h. Mais informaçõespodem ser obtidas pelo telefone 4366-5539 ou na secretaria.

Gab

riel

a R

odri

gues

> Lucas, aluno de Jornalismo,

durante aula na piscina da

Academia-Escola da Metodista

Page 8: Jornal da Metodista 113

TTuuddoo oo qquuee vvooccêê ppeennssaappeennssee aaoo ccoonnttrráárriiooCom charme e humor, ensina por que pode-mos investir em decisões impetuosas, subver-ter hierarquias e dar adeus aos hábitoscorporativos como etapas do crescimento nacarreira e na vida. Com base na experiência deseu brilhante desempenho como publicitário,o autor mostra como o risco pode ser o maiorfator de segurança. Para isso aponta os bene-fícios de tomar as decisões consideradasmenos razoáveis.Paul Arden argumenta que "o problema detomar decisões sensatas é que todo mundoestá fazendo o mesmo". Ele explica "por quese deve ser precipitado" e desdenha dos ritosuniversitários, suas pós e MBAs, dando boasrazões para se "aprender na escola da vida".Defende a importância de coisas óbvias, masevitadas: cometer erros, não ser negativodiante de uma rejeição e sempre assumir aculpa diante de um fracasso. Sugere que serdemitido pode ser um "movimento positivona carreira", aconselha a não ficar muito tempoem um emprego e garante que "às vezes omais esperto é não ser esperto demais".Assim, Tudo o que você pensa pense ao con-trário aponta para uma ruptura com códigose comportamentos consagrados, e acenacom provocações que conferem a confiançanecessária para se tomar decisões arriscadas -aquelas que podem levar a desfrutar do tra-balho e da carreira de uma forma mais criativa,arrojada e singular do que se esperava.

Autor > Paul ArdenEditora > Intrínseca Ano> 2008Páginas > 144Preço> R$ 29,90

culturadrops de

fotos: divulgação

fotos: divulgação

jornal da Metodistadezembro88

Estes títulos podem ser encontrados na Livraria Direta, na Rua Mário Fongaro,241, próxima ao Campus Vergueiro. Mais informações: (11) 2355-4743

ou www.livrariadireta.com.br

EEuu MMaattooUm agente do FBI e um dete-tive enfrentam um serial killerem Montecarlo, no glamorosoPrincipa do de Mônaco. Trata-se do caso mais angustiantede suas carreiras. Para confun-dir a polícia, músicas são utili-zadas como pistas doscri mes, cujas do ses de barbá -rie e astúcia abatem e des nor -teiam policiais, investigadorese psiquiatras.A primeira vitima foi um pilotode Fórmula 1 e a filha de umgeneral norte-americano. À me- di da que os crimes dominamas manchetes euro pei as, o as- sassino faz novas vítimas, en treelas um gênio da in formática eum bailarino russo. Tragédi aspes soais afe tam e conectam osen volvidos nas investi ga çõ es.O autor mantém o suspenseim placável mesmo de pois derevelar a identidade do crimi-noso, quan do é iniciada umacaçada para impedir no vosata ques. Ao manipular perfispsicológicos sin gula res numatrama surpreendente, GiorgioFa let ti conquista o leitor. A ver-são cinematográfica de Eu ma -to já é esperada em umasu perprodu ção internacional.

Autor> Giorgio FalettiEditora > IntrínsecaAno > 2010Páginas > 536Preço> R$ 39,90

fotos: divulgação PPrroonnttaa ppaarraa AAmmaarr

Nova Orleans. Marley Corbett (Kate Hudson) éuma jovem divertida que tem medo de se en-tregar completamente em um relacionamento.Ela tenta usar o humor para impedir que os pro-blemas se agravem, mas é pega de surpresaquando, ao visitar o médico Julian Goldstein(Gael García Bernal), descobre que está comuma doença grave.

Direção: Nicole KasselOrigem: Estados UnidosAno: 2010

SSaannttaa PPaacciiêênncciiaaNesta comédia, Mahmud é um sujeito normalcomo outro qualquer. Dentro de casa é umadorável marido, um pai dedicado e assumida-mente um muçulmano não-praticante. Até queum dia, uma descoberta colocará Mahmud nocentro de uma rivalidade milenar, causando amaior crise de identidade que já se viu. Ele des-cobre que é adotado e que, na verdade, nas-ceu em uma família tradicionalmente judia. SantaPaciência é uma hilária e inusitada comédia,sobre duas das religiões mais tradicionais e an-tagonistas da história, onde o mais perigoso quepode acontecer é você morrer de rir.

Direção: Josh AppignanesiOrigem: Reino UnidoAno: 2010

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drops de

O inédito Cine Camaleão – A Boca do Lixo tem comopro posta de dramaturgia associar a investigação teatralda Cia. à história do popular gênero cinematográfico,ocor rido no centro de São Paulo com recorte entre osanos de 1960, estendendo-se a 1980, quando a re giãoficou conhecida como Quadrilátero do Pe ca do.Bo ca do Lixo é a designação pejorativa para a regiãocen tral da capital paulista localizada entre os bairrosLuz e Bom Retiro. Tudo começou na década de 1920,quando as salas de cinema, distribuidoras, fábricas elojas de equipamentos começaram a florescer na re- gião. Produtoras de cinema como a Paramount, a Foxe a MGM se instalaram por lá. Décadas mais tarde, aárea se tornou o maior reduto do cinema do país.Te ria sido Oswaldo Massaini, com sua Cinedistri, o pri- mei ro a instalar-se, em 1949. Nos anos 1960, conse -guiu seu grande feito, a nossa única Palma de Ouroem Cannes, com O Pagador de Promessas. A partirdaí, as produções começaram a florescer. Na décadade 1970, a produção intensificou o teor sexual e en-trou no período que ficou conhecido como a faseda pornochanchada, ainda que de pornográfico nadati vesse. Era um cinema popular que falava diretamenteao público brasileiro.O próprio público que frequentava a região compu -

nha o cenário dessa produção: vigaristas, bancários,ho mossexuais, policiais, jornalistas, prostitutas, trafican -tes, malandros... Este ambiente também atraiu a co-mu nidade artística que se abrigou em ruas como a doTri u nfo, Aurora e Vitória. A convivência era pacífica.Nos anos 1980, houve o boom dos filmes de sexoex plícito e alguns resquícios de bons filmes. Aos pou- cos, as produtoras começaram a fechar e sair do cen-tro. E assim teve início o abandono da região, quecul minou na Cracolândia dos anos 90 e dos dias deho je, transformando-se em um dos locais mais de gra -dados da cidade. Hoje, ao lado de lugares sofistica-dos como a Sala São Paulo, a região abriga pros tituição,con sumo de drogas e comércio de ele trô nicos.

CCiinnee CCaammaalleeããoo –– AA bbooccaa ddoo lliixxooOnde: Sede Luz do Faroeste - Alameda Cleveland,

677 - Campos Elíseos – 3362-8883Quando: todos os sábados, às 19h e 21h. Domingos

às 19h . Até o dia 1 de abril de 2012Tel.: 3362-6883Quanto: R$ 30 (antecipado ou reserva). Pague quanto

puder (para quem não reservou nem com-prou antecipado e chegar uma hora antes).

TEATRO > Cine Camaleão - A boca do lixo

O improvável, o improviso, a ousadia, a alegria e de-mais singularidades da vida bra si lei ra têm a sua maisbela tra du ção nas peças icônicas dos Irmãos Campana,sensibi li dade que, combinada ao do mínio da gramá-tica cultural – da popular à erudita – tornou a du plamundialmente reco nhe cida. Exposição organiza dapelo Vitra Design Museum (Weil am Rhein, Alemanha),com curadoria de Mathias Schw ar tz-Clauss. A mostra, dividida em núcle os, aponta a variedade for-mal e de materiais usados pe los irmãos, ao mesmotem po em que mantém o pro cesso do design transpa -rente. Contempla, ainda, a bio grafia de Fernando eHumberto, filmes, fotos e, a partir das duas cadeirasque marcaram o início da carreira (Negativo e Positivo,1989), os objetos-chaves, decisivos pa ra o cresci-mento das formu lações acerca dos princípios criativos.

Onde: Centro Cultural Banco do Brasil. R. Álvares Pen-teado, 112 – Centro, São Paulo. Quando: terça a domingo, das 9h às 21h.Quanto: gratuito.

Garoto do Brooklyn, Nova York, que sempre sonhouser gângster, começa sua "carreira" aos 11 anos e setorna protegido de um mafioso em ascensão. Sendotratado como filho por mais de vinte anos, envolve-se através do tempo em golpes cada vez maiores.Neste período acaba se casando, mas tem umaamante, que visita regularmente. Não consegue ser ummembro efetivo, pois seu pai, que sempre tentou tirá-lo desta vida, era irlandês. No auge do prestígio seenvolve com o tráfico e ganha muito dinheiro.

Um criminoso cubano exilado (Al Pacino) vai paraMiami e em pouco tempo está trabalhando para umchefão das drogas. Sua ascensão na quadrilha émeteórica, mas quando ele começa a sentir interessena amante do chefe (Michelle Pfeiffer) este mandamatá-lo. Ele escapa, mata o mandante do crime, ficacom a amante dele e assume o controle da quadrilha.Em pouco tempo ele ganha mais dinheiro do que ja-mais sonhou. Mas, por todos estes crimes, ele tem defugir dos agentes federais, que estam em sua cola.

Bob Harris (Bill Murray) é uma estrela de cinema queestá em Tóquio para fazer um comercial de uísque.Charlotte (Scarlett Johansson), por sua vez, está nacidade acompanhando seu marido, um fotógrafoworkaholic (Giovanni Ribisi) que a deixa sozinha otempo todo. Sofrendo com o horário, Bob e Char-lotte não conseguem dormir. Eles se encontram, poracaso, no bar de um hotel de luxo. A eles junta-seuma jovem atriz chamada Kelly (Anna Faris), comquem vão viver algumas aventuras em Tóquio.

EXPOSIÇÃO > Anticorpos -Fernando & HumbertoCampana 1989-2009

cultura

““ ““

alunos da Metô dão a dica

Aluno: Daniel dos SantosCurso: Rádio, TV e Internet> 4º semestreFilme: Scarface

Aluno: Mário OshiroCurso: Rádio, TV e Internet> 4º semestreFilme: Encontros

e Desencontros

Aluno: Felipe Dótoli Curso: Jornalismo4º semestreFilme: Bons Companheiros““F

otos: A

ssessoria de Imprensa

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Temporada de ouro para as equipes de handebol

O Sai Desse Banho é um aplicativo para iPhone, lançadono SWU, que permite que o usuário programe o tempo quedeseja passar debaixo do chuveiro. Quem não consegueterminar no tempo estipulado é punido com uma musiqui-nha estridente e grudenta. O aplicativo também a pre sentaestatísticas relacionadas à quantidade de litros de água eco-nomizados por banho. Também é possível verificar um ba-lanço geral que mostra ao usuário sua evolução a cada per-formance e deixa claro como cada um está ajudando na pre-servação das reservas aquíferas da Terra na tentativa de aju-dar o Planeta a evoluir.

Matéria publicada no Catraca Livre.

Aplicativo ajuda a controlaro tempo do seu banho

São Paulo acaba de criar a primeira tec-nologia nacional de tratamento a lasercontra as varizes, problema que atingecerca de um terço dos brasileiros. Até en-tão, a única alternativa era usar equipa-mentos importados, que tornam o trata-mento quatro vezes mais caro. A iniciativa,uma parceria entre pesquisadores da USP,de São Carlos, e da Unesp, de Botucatu, re-sultou em uma máquina com custo de R$25 mil – ante os R$ 100 mil empregadosno equipamento importado. A tecnologia

nacional já foi testada em 15 pacientes doHospital das Clínicas de Botucatu. Deacordo com o cirurgião vascular WinstonBonetti Yoshida, professor da Faculdade deMedicina da Unesp, o hospital nunca tinhaadquirido uma máquina de laser contravarizes por causa de seu alto custo. “Entãopensei que seria possível fabricar um apa-relho nacional, para beneficiar não só anossa instituição, como as outras”, diz.

Matéria publicada no JT.

São Paulo cria primeiro laser nacional para tratar varizes

Mais Cidadania [fique ligado no que rola no blog ] Você encontra essas e outras notícias no www.maiscidadania.com.br

O ano de 2011 foi vitoriosopa ra as equipes masculina efe minina de handebol da Me-to dista. Ambas co lecionaramtítulos na tempora da. Os ti-mes, que representam São Ber-nardo, levaram a ta ça no Cam-peonato Paulista Mas culino,Campeonato Paulis ta Femi-nino, Liga Nacional Fe minina,além das medalhas de ouronos Jogos Abertos do In terior,disputado em Mogi das Cru-zes, nas duas categori as.Técnico da equipe femi-

nina, que venceu todos os tor-neios dis putados no semes-tre, Edu ar do Carlone contaquais são os ingredientes parao sucesso. “Primeiro, a con-dição que a ci dade e a uni-versidade nos dão para traba-lhar. Depois, vem o trabalho.O terceiro é a de dicação dacomissão técnica e jogadoras.Todos os ingredi en tes que nosfazem campe õ es.”Mas as vitórias dos times

não acabam por aí. O desem-pe nho dos atletas da Meto-

dis ta/São Bernardo é reconhe -ci do pela seleção brasileira etam b ém por estrangeiros.

Nes te ano, as equipes forne-ceram sete jogadores (Mo - niky Novais, Vinícius, Hen ri-

que Teixeira, Gustavo (Ja pa),Fábio Chiuffa e Tupan) queatuaram pela seleção femi-

nina e masculina nos Jo gosPan-americanos de Gua dala-jara (ouro e prata, res pectiva-mente), e o atleta Car litos,que jogou pela Repú blica Do-minicana.Moniky teve grande desta-

que na temporada. Após doisanos parada devido a lesões, ajogadora retornou às qua drase ajudou o time, agradan doao técnico Morten Soubak, dase leção brasileira, que a con-vocou para todo os tor neiosinternacionais deste se mes -tre.“Foi uma superação. Voltei a

jogar e, em poucos meses, fa- zer parte de um grupo no Pan-Americano foi uma recom -pensa por tudo que busqueifazer no clube. Sei que tenhoque melhorar em mu i tos as-pectos. Foram dois anos queme tiraram muitas coisas, po-rém me acrescentaram outras.Aprendi muito”, garante a ar-madora esquerda.

Marcello Ferreira

SMPress

> Equipe feminina de handebol da Metodista, que conquistou todos os títulos da temporada

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Mercado

Voluntariado no mercado de trabalho [saiba como se posicionar profissionalmente ]

A Universidade Metodistade São Paulo incentiva em to-dos os cursos os alunos a fa ze- rem trabalhos voluntários co -mo o Projeto Rondon, Jornalda Saúde Mental e Atendi-men to à Comunidade pois,além do estudante sair com oco nhecimento de vida por tercontato com distintas realida -des, o trabalho pode ser colo-ca do como diferencial para acar reira.Porém, como o aluno está

concor rendo a uma vaga deempre go ou estágio, surgempergun tas de como o traba-lho vo luntário pode ajudar nocurrí cu lo, como as empresasvão ava liá-lo por isso e comoo tra balho voluntário é visto

no mer cado. “Fazer trabalho voluntário,

assim como muitas outras ex-periências extracurriculares,são muito bem vistas em pro- ces sos seletivos. Em processosde estágio e/ou trainee nãoavaliamos experiências pro fis-sionais e, por isso, po demosavaliar se o candidato possuicerta competência ava li andoestas vivências que podem serqualquer atividade aca dêmica,pessoal, cursos ex tras ou o tra-balho voluntá rio”, afirmou agerente da empre sa Cia de Ta-lentos Fernan da Montero.Para as empresas, fazer tra-

ba lho voluntário chama aaten ção por mostrar que ocan didato se interessou por

al go além do seu dia a dia.“Pa ra a empresa, demonstraque o candidato foi atrás denovas experiências que pu- des sem agregar a ele e à socie -da de”, explicou Fernanda.Com o mesmo pensamento, o

co ordenador do curso deGes tão de RH da Universida -de, Luciano Venelli afirmaque, dependendo do trabalhorea lizado, o aluno agregacompe tên cias, sobretudo deorganiza ção e gestão.

Mas dá uma dica: os estu-dantes não de vem confundirtrabalho vo lun tario com es-tágio volunta rio. “O trabalhovoluntário não necessaria-mente tem algu ma relaçãocom a área de es tudo do can-didato. Ele cursar Enge nha -ria, por exemplo, e ser volun -tá rio em hospitais traba lhan -do com crianças. O estágiovo luntário significa que ocan didato aplicará seus co-nhecimentos em uma atuaçãona qual ele não receberábolsa-auxílio e que po deráagregar à sociedade e ao pró- prio desenvolvimento aca dê -mico”, disse a gerente.

Ana Carolina Cassinelli

O Guia do Estudante, prin-ci pal veículo de publicação deIns tituições de Ensino Supe ri -or do país, divulgou em se tem-bro o resultado da avalia çãodos cursos que realiza anual-mente. Desta vez, 20 cur sos daMetodista foram con templa-dos, totalizando 68 es trelas.Os destaques são os cursos

de Secretariado Executivo Bi- lín gue, que recebeu a pontua -ção máxima, cinco estrelas, eos de Jornalismo, Publicidadee Pro paganda, Relações Pú-blicas e Rádio, TV e Internet,da Fa cul dade de Comunica-ção (FA C) , com quatro estre-las ca da.Para a coordenadora do

cur so de Secretariado, profes-so ra Ana Maria Santana Mar-tins, “este resultado represen -ta o amor, a dedicação e o

com prometimento que a co -or denação, o corpo discente,do cente, direção e todo setorad ministrativo da Instituiçãotem tido para com o nossocur so”. Ana Maria tambémres salta que “a nova matrizm o dular do curso, que foi de-sen volvida para atender tantoas diretrizes do Ministério daEd u cação quanto o mercadode trabalho, tem formadopro fissionais capazes de en-ten der o processo organiza-cio nal, assessorar ‘staffs’, ge- ren ciar setores e talentos e ge- rir o fluxo de informação, demaneira inovadora”.

PrêmioMelhor UniversidadeA Metodista foi eleita a me-

lhor universida de privada dosegmento Comu nicação e In-

formação na 7ª edição do Prê-mio Melhores Uni versidadesGuia do Estudan te – 2011,

tendo sido ava lia dos os cur-sos de Jornalis mo, Publici-dade e Propagan da, Rádio e

TV e Internet, Rela ções Pú-blicas, Secretariado Executivoe Letras - Tradutor e Intér-prete em Inglês.“Temos trabalhado muito

e uma indicação desse porteé, ao mesmo tempo, um estí-mulo e um reconhecimentopara todos na Faculdade deComunicação”, afirmou o di-retor da FAC, professor Pau -lo Rogério Tarsitano. Eledes ta ca ainda que “isso é ore sultado de um trabalho co- le tivo entre direção, coorde -na ções, corpo docente, técni -cos, nos so pessoal adminis-tra tivo e, sobretudo, de nos-sos alu nos que têm feito ono me da Me to dista brilharquan do che gam ao mercadode traba lho”.

Gabriela Rodrigues

> Alunos participam de uma das edições do Diário do Grande ABC nos Bairros

> Metodista: tricampeã em Comunicação e Informação e 68 estrelas no Guia do

Estudante

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Profissão [fique por dentro das novidades dos cursos ]

Metodista: qualidade de ensino reconhecida pelo Guia do Estudante

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jornal da Metodistadezembro1122

Depois de entrar na univer-sidade, o próximo passo parao início de uma carreira desu cesso é arranjar um estágio.Este pode vir com a ajuda docurrículo do curso escolhi do,por meio do estágio obriga - tório, ou pela necessidade deexperiência na área em quevai atuar o candidato ao cha-ma do está gio não-obrigatório.Ter no projeto do curso o

es tágio obrigatório significaque a carga horária destinadaà atividade é requisito paraapro vação e obtenção do di- plo ma. Um exemplo disso sãoos cursos da Faculdade deSaú de da Universidade Meto -dis ta de São Paulo, em que osalu nos fa zem os estágios nas

clí nicas e hospitais da Meto-dis ta ou mes mo em Institui-ções parcei ras credenciadas. “Tenho o estágio obriga tó -

rio no último ano da faculda -de e acredito que seja uma vi- vên cia muito importante an- tes de ir para o mercado detra balho”, afirmou a aluna do4º semestre de Fisioterapia,Ca mila Inagaki.Já na FAC, os cursos não têm

na grade curricular a obri ga -toriedade, mas sim as chama-das atividades complementa-res (palestras, trabalhos volun-tários) e também os projetosintegrados, que exigem do alu -no a interação com empresas.“No curso de Jornalismo o

estágio não é obrigatório, mas

também este quesito não fazdi ferença no momento decon seguir entrar no mercadode trabalho, pois em sala deau la mesclamos a teoria coma prática”, contou a aluna deJor nalismo do 6º semestre,Le tícia Cardoso.

Mercado de Trabalho Segundo o diretor da Fa-

cul da de da Saúde RogérioBel lot, o estágio obrigatóriotem um papel fundamentalna forma ção, pois permi teque o aluno seja colocado emcon tato com a prática da pro- fis são, com o relacionamen tocom os pacientes, com os de-sa fios de diagnosticar e in ter-vir. Com isso, para o mer cado

de trabalho, o estudante aca -ba sendo reconhecido pelaprá tica profissional.Já na Faculdade de Comuni -

cação, a não-obrigato rie da deacaba sen do indiferente. “A vi- vên cia com o mercado de tra-ba lho acontece por meio dosprojetos integra dos. Quan doos alunos de Comuni c açãoMercadológica têm que fazer afeira Cores e Sabo res, porexemplo, eles estudam tudosobre a empresa na qual elesvão trabalhar, coisa que nãofariam se estivessem apenasestagiando na mes ma”, afir-mou o diretor da FAC, PauloRo gé rio Tarsita no.Porém, sendo obrigatórios

ou não, ambos são supervi-

sio nados pelos professoresdas faculdades, pois existeuma preocupação em saber sereal mente o aluno está exer- cen do uma atividade relacio -nada à área que deseja atuar.

Lei do Estágio Segundo a Lei nº 11.788,

de 25 de setembro de 2008,“estágio é ato educativo es co-lar supervisionado, desenvol-vido no ambiente de tra balho,que visa à prepa ra ção para otrabalho produtivo de edu-candos que estejam fre quen-tando o ensino regular eminstituições de educa ção su-perior, de educação pro fissio-nal, de ensino médio, da edu-cação especial e dos anos fi-nais do ensino funda mental,na modalidade pro fissional daeducação de jo vens e adultos. Sendo o que o estágio po-

de rá ser obrigatório ou não-obri gatório, conforme deter-mi nação das diretrizes curri -cu l ares da etapa, modalidadee área de ensino e do projetopedagógico do curso. Estágioobrigatório é aquele definidocomo tal no projeto do curso,cuja carga horária é requisitopa ra aprovação e obtenção dedi ploma. Já o não-obrigatórioé aquele desenvolvido comoati vidade opcional, acrescidaà carga horária regular e obri-ga tória. Além disso, as atividades de

ex tensão, de monitorias e deini ciação científica na educa -ção superior, desenvolvidaspe lo estudante, somente po- de rão ser equiparadas ao está -gio em caso de previsão nopro jeto pedagógico do curso”.

Ana Carolina Cassinelli

Existe diferença ter estágioobrigatório no currículo do curso

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> Camila (à esq.), aluna de Fisioterapia e Letícia, de Jornalismo