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GRANDE FLORIANÓPOLIS, JUNHO DE 2014 - ANO 5 - EDIÇÃO 50 R$ 3,00

Trânsito Caótico em Forquilhinhas

PAULO CORDEIRORUI GUIMARÃES

página 11página 10

CAJAÍBA

página 08

Mobilidade Humana

Jornalista efotógrafo

ComentaristaEsportivo

MARCOS CORRÊA

páginas 04

Biguaçu em Destaque

página 11

página 07

Jandir Rosa agradeceas reinvidicações

página 07FORQUILHINHAS E REGIÇÃO TEM COMÉRCIO FORTE

Fotos: Aline Scatolin – Secom/PMSJ

2 JUNHO 2014 - EDIÇÃO 50GERAL

TIO JOÃO

>> Copa do Mundo, coisa boa. Muitos re-clamaram e agora são os primeiros a não ir ao trabalho.

>> Dário Berger rumo ao senado, quem diria?

>> Eu já sabia. Quan-do a bola rolasse tudo seria festa.

>> Vai começar a tem-porada de caça aos vo-tos, te prepara és alvo.

>> Rádio Guararema disparada na audiência.

>> Tenho recebido muitos convites para: almoço, festas e muitos casamentos. Perdão, eu não posso estar em to-dos, mas muito obriga-do pelo carinho.

>> Obrigado pela au-diência do Programa Balança Guararema e Chimarreando. Somos líderes

Comunicador e Empresárioorigemcomunicacao.sc@gmail.com

De Bem com a Vida por Valdeci Motta

Notícia Extra O resgate da Tradição aliado a História de São Jose esta de volta! O Pão-por-Deus tem o melhor Buffet de sopas da cidade. Não há outro que chegue aos pés de todo o conjunto que este lugar ofereça. A refeição come-ça bem antes da comida, na decoração do restaurante. Como o nome enseja, é um resgate histórico da cultura dos aço-rianos que desembarcaram na região. Desde as quadrinhas de Pão-por-Deus na parede, até os desenhos das panelas de barro onde você se serve, tudo respira a atavismo e aconchego. Fui um dos pri-meiros a chegar e o último a sair, tama-nho é o abraço do lugar que te faz sentir muito à vontade.

É possível que uma vez ou outra mude-se algum dos sabores, mas basicamente os mesmos 13 ficarão até o fim do inverno. São eles: Capeletti, Caldo Verde, Canja, Cenoura com gengibre, Ervilhas, Delícia de ovos, Tomate com palmito, Minestra, Creme de alho, Chilli Apimentado e Legumes. Ainda têm dois pratos que tem bastan-te caldo mas que não são sopas por definição, mas que também são uma excelente pedida neste inverno: o Carreteiro e a Vaca atolada. Escolhida a sua sopa, no Buffet ao lado há vários ti-pos de pães, alguns tempera-

dos, e tigelas de salsinha pica-da, queijo parmesão ralado e ovo picado pra você incremen-tar a sua sopa. O Pão-por-Deus fun-cionará de segunda à sexta-fei-ra (fecha aos finais de semana), das 19h às 23h30 e a partir da semana que vem também servi-rá almoço.Fica a sugestão da visita, ótima comida, por um preço honesto, num lugar muito bonito e en-cantador. Uma excelente pedi-da neste inverno.Restaurante Pão-por-Deus• Rua Xavier Câmara, 125. Centro. São José/SC.• (48) 3247-1101

3JUNHO 2014 - EDIÇÃO 50GERAL

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4 JUNHO 2014 - EDIÇÃO 50BIGUAÇU EM DESTAQUE

“Os únicos bens duráveis, imutáveis e sem preço, são o afeto e a solidariedade que sentimos uns pelos ou-tros”. E com esta frase, que resumo a bela atitude das seis equipes de Gincaneiros de Biguaçu. Após meses de trabalho duro, de arrecadação, de tarefas sócias, esportivas e desportivas chegou a hora de destinar as arrecadações da 18ª Gincana Cultura de Biguaçu para Famílias Carentes e Entidades de diversos Segmentos.

Depois de realizar a bem sucedida Edição de 2013, este colunista volta a realizar a II Edição do Baile Comunitário de Debutantes de Biguaçu.

Parabéns a Liga dos Gincaneiros de Bigua-çu e as equipes, A_A, Are-na, Chuchu Beleza, ECC, Raça e Virgens Forever. Que venha 2015 com toda força e sucesso como vêm acontecendo a 18 anos......

Com o objetivo de resgatar os tradicionais bailes de debutantes de nossa cidade, trouxemos um projeto de resgate das tradições e junto a isso a alegria de propor-cionar a 25 meninas momentos de sonhos, felicidades e a alegria.

A II Edição do Baile de Debutantes vem cheia de novidades, com muito glamour e beleza.

Entenda o Projeto:• Escolhemos meninas de famílias carentes da cidade de Bi-guaçu, • Meninas de escolas públicas, municipais e estaduais, • Meninas de Instituições de abrigo para menores, conheci-das como Casa Lar,• Meninas que freqüentam a APAE também são aceitas,

O que elas Ganham

• 06 Palestras de assuntos diversos, voltados a temas de suma importância para a faixa etária de idade, • Toda a estrutura de Festa, com direito a 08 convidados para cada Debú,• Elas ainda Ganham Vestidos, Calçados, Maquiagem, cabe-lo, uma verdadeira produção de cinema,• Coreografia, valsa com padrinhos, valsa com pais e convi-dados, bolo, tudo isso faz parte de um dia de princesa e de uma noite de sonhos para essas 25 Jovens que são apresen-tadas a sociedade Biguaçuense com um Luxuoso café para a imprensa na manhã que antecede o Baile. E o melhor de Tudo, basta querer Debutar. Nenhu-ma menina paga absolutamente nada por isso.

Arrecadações:

• As arrecadações são feitas através de: amigos, empresários, lojistas, doações e sociedade e geral. Envolvemos a sociedade ao maximo para a realiza-ção deste evento, que é para a sociedade, é para a comunidade.Contamos também com o apadrinhamento solidário, onde cada pessoa adota uma menina por um determinado valor, dança a tradicional valsa com ela e ainda curte com mais 06 convidados o grande baile.

Solidariedade! Resgatando Antigas Tradições!marcosmachadoorea@gmail.comMarcos Corrêa

Centro Espírita, fé esperança e Caridade

Crianças de Comunidades Carentes de Biguaçu

Casa de Repouso Osvaldo Alípio (Asilo do seu Doca)

Casa de Repouso Anjos de Branco.

Grupo João Vicente de Paula.

Escolha da Debutante Simpatia 2013,

Bastidores: Dep. Renato Hinnig, Marta Ribeiro Madrinha de 2013 e Sandra Molinaro

Prefeito Castelo Deschamps e sua Debutante Afilhada.

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6 JUNHO 2014 - EDIÇÃO 50

Áhrrhã: Moto trilha 2014

Conheça um pouco da Cultura e História de São Pedro de Alcântara

Santa Filomena

Oktobertanz 2014

Stammtisch 2015

Festa do colono

Junto cás mãos unidas

Coisa boa né, Áhrrhã:

Pensamento do Klimaco para o mês:

Poemas do Klimaco

Tu ve só, Áhrrhã

GERAL

Klimaco Junckes Jose Sérgio Flores

Veja só, um mês e meio, vamo fica comendo as coisa de festa junina, é uma chuto ca otra, o meu bariga náo guenta mais, quando não é essa fexta é o jogo da alemanha, e quando não é o da alemanha é o do brasil , tás loco...antes to mês de chunho eu tava com 91kilo, acora to com 98,até ofim da copa vô chega com cento e uns... vo fica igual esses dois ai

Venha conferir voce também o evento que vai agitar São Pedro de Al-cântara nos dias 5 e 6 de julho.

Histórico do Município: O município catarinense de São Pedro de Alcântara permaneceu por muitos anos subordinado ao município de São José, primeiro como freguesia, depois como dis-trito. Fundada em 1829, a montante do Rio Maruí por imigrantes germânicos oriundos em sua maioria das regiões do Hunsrück e Eifel, Sudoeste da Alemanha, São Pedro de Alcântara é a mais antiga colônia alemã do Estado de Santa Catarina.Sua instalação ocorreu em 1º de março de 1829 às mar-gens do Caminho das Tropas, denominado pelos alemães de “KAISERLICHERWEG” (CAMINHO IMPERIAL) datado de 1787, primeira ligação da cidade de Desterro (hoje Florianópolis), com a Vila de Lages.Atual-mente o município possui muitos descen-dentes de alemães e de luso-açorianos, que também colonizaram o lugar. A partir desta colônia surgiram outras nos arredores. Distante 32 km de Flo-rianópolis, com uma população de 4.765 ha-bitantes (IBGE, 2007) o município conserva as características de pequena cidade rural. Com 139,64km² de extensão territorial, São Pedro de Alcântara tem seu desen-volvimento estruturado no turismo rural,

Aqui em São Pe-dro quase a metade de to-dos, torce pa Alemanha,e a otra po Brasil. Quando tem jogo tos tois achente se reúne PA bebe chopp e fica comendo algumas coisa. Mas tãmu sempre junto e cãs mãos unidas. Na frente to inchenho sempre fem baxtante chente da Alemanha... PA vê no telão..o jogo...

A prefeitura adiquiriu veícu-los tudu novinho, Áhrrhã, Isso fai achuda um monte

achente que trabalha na roça,e todo mundo to municipio... valeu prefeito Palica, matasse na

Eu Tinha um pintinnho chamado Relam, um dia choveu,... e Re-lam piou !

Agora achente ta em chulho,Depois fvem acoxto,Dai depox fvem setembro,Entãum depox, á depox,...Só depox ...,... Fvem otubro...Klimaco Junckes

Pra que né¿ não não não...

ecoturismo, turismo histórico/cultural , na produção de hortigranjeiros, avicultu-ra de corte, cachaça artesanal e deriva-dos de cana.

Localizado a 11 km da sede do municí-pio na Comunidade Rural de Santa Fi-lomena o Centro Histórico é composto:pelo cemitério local com as sepulturas de August Schnitzler e sua esposa Bár-bara Petry. O Mosaico de Santa Filomena confeccionado pelo artista plástico Ro-drigo D’Haro. O Casarão de Santa Filomena ( construído por Germano Kretzer) em 1920.A Escola de Música que abriga a Or-questra Dígitro São Pedro de Alcântara composta por jovens filhos e filhas de agricultores. Trabalho idealizado pelo Médico Dr. Marcelo , parceria entre a Empresa Dígitro, Camerata Florianópo-lis e Prefeitura Municipal ( contando com o incentivo federal ).

Falta pouco menos de 3 me-ses para o evento que abre o circuito de festas alemães em Santa Catarina.

Já estão abertas as inscrições para o stammtisch 2015. Será dia 12 de abril, se antecipe e garanta seu es-paço na melhor e mais charmosa festa alemã de rua do sul do Brasil. Lem-brando que serão disponibilizadas apenas 60 barracas. Informações e re-servas em josesergioflores@hotmail.com ou pelo telefone(48) 8418-3048 com Sérgio, organizador do evento. Ein Prosit!!!!!!....

Nos dias 12 e 13 de julho haverá a Festa do Colono e do Mo-torista e a Festa de São Cristóvão e Santo Isidoro na Igreja Matriz de São Pedro de Alcân-tara. Traga sua família e participe.

7JUNHO 2014 - EDIÇÃO 50

Jandir da Rosa agradece o retorno das suas reinvidicações Como temos mostrado há algumas edições do Jornal, a região de Forquilhinhas tem sido lem-brada na Prefeitura graças ao trabalho de pessoas como Jandir da Rosa. Muitas reivindicações têm sido feitas para a melhoria da infra-estrutura e bem estar da comunidade. “Uma das situações que mais me preocupam e eu mais tenho trabalhado para aju-dar é a questão da mobilidade urbana, por isso con-seguimos fazer com que muitas obras de pavimen-tação fossem realizadas na região”, fala Jandir que é Presidente da Associação de Moradores do Lotea-mento Benjamim, Vice-Presidente do Conselho Co-munitário de Forqulhinhas e Presidente da Argabem Futebol Clube. Jandir trabalha sempre muito pró-ximo a comunidade, solicitando apoio com abaixo assinados e participação maior das pessoas em ques-tões políticas. O líder comunitário também é grato pelo atendimento que recebe na Prefeitura de São José onde, com freqüência, tem suas solicitações respon-didas com atenção. “Sem esse apoio e retorno rápido dos órgãos responsáveis, muita coisa ficaria apenas no papel e com isso a população sofre”. Jandir faz questão de lembrar e agradecer pelo apoio de José Natal que na prefeitura tem agilizado as obras de

pavimentação das ruas do Loteamento Benjamim e região e também do Basto da Casan que está apoian-do as obras para a comunidade ter acesso a água en-canada na região. Além disso, Jandir também se preocupa com a segurança e educação dos jovens e crianças da região. Algumas solicitações têm sido feitas para construção de creches e áreas de lazer em locais praticamente abandonados pela prefeitura e faixas de pedestres na frente de escolas. “É questão de se-gurança para as crianças e funcionários da escola, uma sinalização adequada é o mínimo que podemos esperar”. Também em Forquilhas nas ruas Isabel Pi-res de Oliveira e Reinaldo Ferreira da Silva, Jandir já fez um abaixo assinado com a população para a solicitação de lombadas, devido a alguns acidentes terem ocorrido no local, e ponto de ônibus para os moradores que precisam andar muito mais para che-gar até o ponto mais próximo. Jandir da Rosa vai continuar trabalhando pelo bem da população da região de Forquilhinhas. Muito ainda precisa se feito, mas os moradores já agradecem pelo que receberam. Um trabalho que mostra a importância de órgãos públicos e comuni-dade trabalharem juntos para o bem maior.

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Mobilidade Humana por José Cajaíba

Entusiasmar! Eis a palavra, o verbo, o movimento. Eis o motivo, a entusiástica mo-tivação. Motivação que todos nós possuímos, que é algo existente dentro das pessoas para que elas façam o que estão fazendo. No uni-verso do funcionamento humano, são os pro-gramas internos. No contexto organizacional, motivação deve ser considerada como base fundamental para todo e qualquer processo de mudança. Uma das formas mais potentes de motivação é a eficaz definição de objetivos profissionais e pessoais. Objetivos estimulan-tes e desafiadores.

Entusiasmar! É acreditar que somos se-res humanos ativos e atuantes. Que estamos permanentemente em transformação, em meta-morfose. Que temos dentro de nós todo e qual-quer recurso e atributo necessários para modi-

ficarmos nossa vida e criarmos nosso aprazível e feliz futuro. E como podemos imaginar e criar nosso futuro? É só revelarmos e desco-brirmos a nossa bela essência humana. Beleza vivente em nosso interior. Beleza sonhadora, criativa, realizadora, transformadora. Beleza capaz de transformar pessoas tímidas, quietas, reservadas e frágeis em seres confiantes, segu-ros, competentes e bem-sucedidos.

Entusiasmar! É, fortemente, termos a certeza de que todos nós somos responsáveis pela nossa própria mente e, portanto, pelos decorrentes resultados que construímos, que obtemos. Somos divertidamente responsáveis pelo nosso estado de humor. Ao assumirmos a responsabilidade pelo modo como nossa vida é agora, estamos criando e instalando intenso valor e poder humano em nosso inconscien-

te, em nosso coração. Estamos assumindo, de inúmeras formas, a direção e controle da vida. Tornamo-nos diretores e protagonistas do nos-so rico viver. Viver que representa ação, atua-ção, evolução. Viver, crescer, transcender.

Entusiasmar! É, sabiamente, disseminar e propagar energias positivas, energias esti-muladoras e motivadoras de comportamentos bonitos, leais e íntegros. A rica motivação, em todas as áreas da nossa vida, se traduz em harmonia, equilíbrio e naquilo que costumei-ramente chamamos de sucesso. As pessoas entusiasmadas atuam integralmente em toda a abrangência humana. Naturalmente abraçam e vão ao encontro dos seus objetivos, dos seus quereres. Naturalmente são felizes e usufruem das maravilhas da existência humana. Eis a bela palavra, o maravilhoso verbo. Entusiasme-se!

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10 JUNHO 2014 - EDIÇÃO 50 ARTIGOSComentarista Esportivoda RICTV RecordRui Guimarães

Via Crucis na Cordilheira Em 1989, fui trabalhar no Equador, precisamen-te na capital Quito, dirigindo a Universidade Católica. Fi-zemos viagens por todo o país, cortando a Cordilheira dos Andes, com suas belezas e seus eminentes perigos. Foram situações inusitadas, principalmente nos finais de semana quando os índios equatorianos estão de folga. O entreteni-mento deles é a embriaguez, sorvendo em doses generosas uma aguardente chamada punta. É a cachaça extraída do milho, que é a principal cultura agrícola de lá, ao lado dos extensos bananais. Eles ficam às margens das estradas completamente bêbados, à mercê de serem atropelados pelos veículos que transitam naquelas estradas perigosíssimas a três mil metros de altitude.

Sufoco Não posso nunca me esquecer de uma viagem que fizemos para jogar em Cuenca. Normalmente a faríamos de avião, mas não havia teto em virtude de ser a cidade de maior altitude do país. Foi um sufoco quando o comandante tentou aterrissar nessa cidade e arremeteu de volta para Quito. Por questão de calendário, o jogo não poderia ser adiado e tivemos que providenciar a viagem de qualquer maneira. Obviamente teríamos que fazê-la de ônibus, num percurso aproximado de 500 quilômetros, que normalmente seria feito sem transtornos e, no máximo, em oito horas.

Odisséia Saímos no final da tarde de sábado, e aí, ini-ciou-se a odisséia. Quito, a capital, está a 2850 metros acima do nível do mar. Cuenca a 3500 metros. Isto é, a viagem seria vertiginosa, sempre. O leque de impre-vistos estava apenas começando quando nos depara-mos com um índio morto, atropelado por um ônibus, apenas 50 quilômetros depois. Os indígenas, não sei, se por sacanagem ou não, rezam o ritual da morte na estrada, interrompendo o trânsito por pelo menos duas ou três horas. Pacientemente, tivemos de esperar e res-peitar esse ritual, sob pena de sermos hostilizados.

Virando picolé Resolvido esse que seria o primeiro transtor-no, seguimos viagem. Porém, os países que fazem par-te da Cordilheira dos Andes, como o próprio Equador, Colômbia, Peru, Chile, tem permanentemente uma transformação térmica diária interessante. Durante o dia, a temperatura varia de 10 a 30º. E no cair da tarde, até o amanhecer, declina de dez a dois graus abaixo de zero. Se não se prevenir morre-

-se de frio. Como nossa previsão de chegada a Cuenca era por volta de 20 a 21 horas, não houve a prudente providência de um melhor agasalhamento. Diante daquele frio gélido, olhando para todos, já na madrugada, deparei-me com várias du-plas bem abraçadinhas, como se fossem casais de namorados. Como nunca tinha visto aquela cena no futebol, virei para meu auxiliar Ricardo Drubsky e disse: - Com esse time de viados, não vou chegar a lugar nenhum. No banco ao lado, estava o pre-sidente do clube, também abraçadinho ao diretor de futebol. Distraidamente, minha observação foi feita em voz alta e certamente ouvida pelos dois. Diante disso, o ambiente ficou ruim para o meu lado. Para desfazer essa insatisfação, nada melhor do que uma vitória contra o perigoso De-portivo Cuenca. Vitória fora de casa tem sabor de conquista. Ganhamos de 2 a 0, jogando bem. No vesti-ário, depois do jogo, os exagerados dirigentes cla-mavam em altos brados: “Rumo à Libertadores”! Recusei-me a voltar com a delegação e retornei no outro dia de avião. A partir dali, fiquei “prestigia-do”. No primeiro tropeço receberia as malas. Foi o que aconteceu.

11JUNHO 2014 - EDIÇÃO 50

Jornalista, fotógrafo, empresáriopaulocordeiro@portaldailha.com.brSiga-me no twitter: @pauloluizou facebook: fb.com/portaldailhaSugestão de pautas: (48) 8400-5752

Paulo Luís Cordeiro

PONTO DE VISTA

Trânsito caótico Em janeiro de 2014, publicamos uma notí-cia em primeira mão, sobre a mudança no trânsito em Forquilhinhas. Eis que a Prefeitura Munici-pal definiu que em julho próximo, estas mudan-ças serão colocadas em prática. Ficam algumas interrogações: 1) Será mesmo que o trânsito vai melhorar? 2) Será que o problema não foi apenas colocado para dentro do bairro? 3) Será que os moradores da Rua Manoel Joaquim dos Santos, Rua Vinte e Cinco de Dezembro, e adjacências, estão contentes com a mudança? 4) Esqueceram das transportadoras e o grande fluxo de caminhões que trafegam nesta região? -- Com a palavra, o es-perto que projetou a mudança.

Prêmio Stemmer Inovação Catarinense A cerimônia de lançamento da quarta edi-ção do Prêmio Stemmer Inovação Catarinense foi realizada na quarta-feira (25/06) na Assem-bleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC). No mesmo evento o professor Caspar Erich Stemmer foi homenageado com o título de Cidadão Catarinense in memoriam. O Prêmio Ino-vação Catarinense leva o nome de Caspar Stem-mer por sua atuação em favor da competitividade da indústria brasileira, da inovação tecnológica e da melhoria dos processos produtivos e de gestão institucional.

Social Good O Social Good Brasil, em parceria com o Voluntários Online e o +Social Good, movimento global de estímulo ao uso da tecnologia como fer-ramenta de empreendedorismo social, lança nesta quinta-feira (26) o Concurso Cultural “Ideias que vão longe”. As inscrições vão até dia 03 de agosto e o regulamento completo pode ser lido no link http://sgb.org.br/ideiasquevaolonge.

Prantapramim A plataforma Plantepramim pretende ser

uma ponte, oferecendo às pessoas a oportunida-de de comprar de forma facilitada produtos or-gânicos, saudáveis e, além disso, mostrar quem está por trás daqueles produtos. Quem comprar vai saber quem os produziu. A ideia é mostrar o valor dos agricultores aos consumidores. Segun-do Rodrigo Copetti, a idéia básica será proximar agricultores e consumidores, o que chamamos as-sim de produtos de origem conhecida. Conheça o projetohttp://www.plantepramim.com/

Show imperdivel Zélia Duncan e Zeca Baleiro já dividiram o palco algumas vezes, mas agora apresentam um show só deles. Zélia e Zeca se dividem nos violões e reúnem suas vozes graves para interpretar can-ções do repertório afetivo de cada um, rebobinar canções autorais e mostrar suas parcerias. Além de “Se acaso me quiseres”, gravada por Zélia em “Pelo Sabor do Gesto”, eles apresentam parcerias inéditas como “Escancarado”. O show acontece no Teatro Ademir Rosa - CIC - Dia 08/08.

Feira do Empreendedor Estão abertas as inscrições para participar da 10ª edição da Feira do Empreendedor, realiza-da pelo Sebrae/SC. Inicialmente o cadastro, que pode ser feito gratuitamente no site, é direcionado tanto para visitantes quanto para interessados em expor no local. Neste ano, o evento será realizado entre os dias 17 e 20 de julho, no CentroSul, em Florianópolis, das 13h às 21h.

Centenária Figueira A figueira centenária da praça XV, um dos símbolos de Florianópolis, está passando por um processo de dendrocirurgia para interromper o ciclo de danos causados por fungos, brocas e bactérias e estimular sua recuperação. A figueira foi plantada em 1871, originalmente no terreno da Igreja Matriz – hoje Catedral Metropolitana – segundo o professor Antônio Pereira Oliveira, no Roteiro Autoguiado do Centro Histórico de Flo-rianópolis.

BemGata do mêsRaquel Muller esbanjando sensualidade e charme

Ficha Limpa Um total de 107 gestores públicos de San-ta Catarina tiveram suas prestações de contas de recursos públicos julgadas irregulares pelo TCU (Tribunal de Contas da União). Eles aparecem em uma lista com mais de 6.500 pessoas de todos os 27 estados brasileiros. Saiba mais http://goo.gl/hw7LKT

Periferia esquecida Ando por todos os lados em São José, e uma coisa eu tenho certeza, esqueceram as vias públicas em bairros da periferia em São José. Ex-perimentem trafegar de carro pela rua Geral da Ser-raria, um verdadeiro caos ... Nem vou dizer sobre as ruas esburacadas e terrenos por limpar ... pois estaria sendo redundante. Experimentem circular de noite, dá medo! Falta de iluminação ( ou aquelas bem fraquinhas ), chega ser complicado andar de noite, sobretudo para estudantes que chegam tarde em casa, saindo de suas escolas ou faculdades! Alê prefeitura, dê uma atenção às ruas dos bairros das periferias de São José. Que tal trocarem aquelas lâmpadas amarelas, fraquinhas, por luzes de LED brancas, mais potentes e econômicas.

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