joelho- rm - resumão

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Joelho - RM Dr. Emanuel R. Dantas Médico Radilogista – Membro Titular do CBR

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Joelho - Ressonância: - Protocolo; - Meniscos - Patologias; - Ligamentos colaterais medial e lateral - roturas / entorses; - Ligamentos Cruzados - Roturas - Trato iliotibial - síndrome - Tendinopatias - Bursites

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Page 1: Joelho- RM - Resumão

Joelho - RM

Dr. Emanuel R. Dantas Médico Radilogista – Membro Titular do CBR

Page 2: Joelho- RM - Resumão

Obtendo imagens do Joelho

•  Campo de visão pequeno: 14 a 16 cm à maximiza a resolução.

•  Espessura de corte: 3 a 5 mm •  Lacuna intercorte: 0,4 mm •  Matriz: 256 x 192 ou 256 x 256 •  Posição: Joelho em posição de cerca de 5 graus

de rotação externa de modo que LCA esteja em posição ortogonal ao plano sagital de varredura.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 3: Joelho- RM - Resumão

Obtendo imagens do Joelho

•  Obs.: Os meniscos são mais bem avaliados usando imagens sagitais, sendo necessário ter um TE curto para efetivamente ver as lacerações de menisco.

•  Esta avaliação pode ser feita na forma de imagens convencionais em spin-eco T1, em DP ou gradiente-eco.

•  Melhor seqüencia para avaliar meniscos: sagital spin-eco em DP com supressão de gordura e 4 mm de espessura.

•  Obs.: A supressão de gordura aumenta a faixa do sinal nos meniscos e torna as lacerações mais evidentes.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 4: Joelho- RM - Resumão

Use of fat suppression for the meniscus. A, Sagittal conventional spin echo–T1W image of the lateral meniscus without fat suppression shows most of the signal emanating from the marrow in the femur and tibia. B, The same sequence with fat suppression shows the meniscus to better advantage because of the suppression of signal from the marrow

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 5: Joelho- RM - Resumão

Obtendo imagens do Joelho

•  Usa-se também imagem sagital T2 spin-eco rápido com supressão de gordura e 4 mm de espessura, excelente para examinar ligamentos cruzados, cartilagem e ossos.

•  Uma imagem STIR seria também suficiente em relação a um T2-spin-eco rápido.

•  O plano coronal é usado para examinar os ligamentos colaterais e serve como qualquer outro plano para examinar os ligamentos cruzados se existirem dúvidas no plano sagital.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 6: Joelho- RM - Resumão

Obtendo imagens do Joelho

•  O plano coronal deve ter imagens ponderadas em T2.

•  Se seqüências em spin-eco rápido são empregadas, então se recomenda a supressão de gordura, pois pode ser difícil de diferenciar gordura de líquido nos magnetos com campo de alta intensidade nas imagens em spin-eco rápido.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 7: Joelho- RM - Resumão

Obtendo imagens do Joelho

•  O plano axial também deve ser examinado com algumas seqüências em T2. Este é o melhor plano para examinar bem a cartilagem patelar.

•  Um protocolo para o joelho que funciona bem consiste em 3 planos de imagens em spin-eco rápido T2 com supressão de gordura e uma seqüência sagital que é a a convencional em DP com supressão de gordura.

•  Isso mesmo, supressão de gordura em todas as 4 seqüências, levando-nos ao risco de não notar um terrível lipoma no joelho.

•  Contraste: não se usa (regra geral, vários casos específicos necessários. Na dúvida, sempre utilizar).

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 8: Joelho- RM - Resumão

Meniscos – Normal e Anormal

•  Normal: o Um corte sagital através do segmento do corpo deve

mostrar o menisco como um retângulo alongado ou uma gravata-borboleta, dependendo de quão periférico seja o corte sagital.

o  Tanto o menisco medial quanto o lateral devem ter duas imagens contíguas do corpo do menisco se cortes de 4 ou 5 mm espessura forem obtidos.

o  3 ou imagens sagitais devem ser vistas através dos cornos anteriores e posteriores dos meniscos.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 9: Joelho- RM - Resumão

Normal body segment of meniscus. A, Schematic shows how a sagittal slice through the body of the meniscus gives an image of the meniscus that resembles a bow tie. B, Sagittal T1W image through the body of the lateral meniscus shows the normal bow tie appearance

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 10: Joelho- RM - Resumão

Normal anterior and posterior horns of the meniscus. A, Schematic shows the appearance of a sagittal slice through the anterior and posterior horns of the meniscus. B, Sagittal T1W image through the anterior and posterior horns of the lateral meniscus

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 11: Joelho- RM - Resumão

Meniscos – Normal e Anormal

•  Normal: o Os cornos anterior e posterior do menisco lateral

lateral são iguais em tamanho. o O corno posterior nunca deve ser menor que o

anterior se estiver normal.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 12: Joelho- RM - Resumão

Meniscos – Normal e Anormal

•  Anormal: o Qualquer sinal que não rompa uma superfície articular,

com uma exceção que será descrita em detalhes, é degeneração mixóide ou intra-substancial, resultado do envelhecimento ou deterioração e ruptura.

o Não é fonte de sintomas, não leva necessariamente a lacerações de menisco e não é tratada clínica ou cirurgicamente.

o Obs: •  Se ela for especialmente pronunciada, há a possibilidade de que

possa representar um cisto de menisco. •  Crianças e adultos jovens podem ter algum sinal de intermediário

a alto nos cornos posteriores próximo à inserção do menisco à cápsula, representando vascularização normal e não deve ser interpretado como uma degeneração de menisco.

Dr. Emanuel R. Dantas

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Myxoid or intrasubstance degeneration. Sagittal proton density image with fat suppression through the lateral meniscus shows some high signal in the anterior and posterior horns that does not disrupt an articular margin of the meniscus. This is myxoid degeneration.

Dr. Emanuel R. Dantas

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Meniscos – Normal e Anormal

•  Anormal – Lacerações: o Se sinal alto rompe nitidamente uma superfície

articular do menisco = menisco roto. o Obs.: A sensibilidade para lacerações de menisco cai

consideravelmente se houver ruptura de LCA associada:

•  As lacerações de menisco que parecem ocorrer quando o LCA está roto são localizadas em 2 lugares: no corno posterior do menisco lateral e na periferia dos meniscos (tanto medial quanto lateral).

•  Portanto, quando o LCA está roto, deve-se fazer uma inspeção cuidadosa em busca de um ruptura periférica ou de uma ruptura no corno posterior do menisco lateral.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 15: Joelho- RM - Resumão

Meniscos – Normal e Anormal

• Anormal – Lacerações: o Há vários tipos de lacerações de menisco, assim

caracterizadas: •  Lacerações Oblíquas ou Horizontais: a mais

comum. •  Lacerações Verticais em Alça de Balde. •  Lacerações Radiais ou de Borda livre •  Menisco medial deslocado

Dr. Emanuel R. Dantas

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Meniscos – Normal e Anormal

• Anormal – Lacerações: o Lacerações Oblíquas ou Horizontais:

• Afeta a superfície inferior do corno posterior do menisco medial.

• Estas são comumente de natureza degenerativa, em vez de resultantes de trauma.

Dr. Emanuel R. Dantas

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Meniscus tear. Sagittal image through the medial meniscus reveals an oblique tear of the posterior horn (arrow).

Dr. Emanuel R. Dantas

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Meniscos – Normal e Anormal

•  Anormal – Lacerações: o  Lacerações em Alça de Balde:

•  Lacerações verticais longitudinais formam a ruptura comum em alça de balde que ocorre em 10% das lacerações de menisco.

•  O menisco normal possui um corpo com largura de cerca de 9 mm, que é visto em duas imagens sagitais consecutivas como uma fatia grossa única de tecido meniscal que possui o formato similar a uma gravata-borboleta.

•  Quando a borda interno do menisco é deslocada, uma lesão em alça de balde é falcilmente diagnosticada através da percepção de apenas um em vez de 2 segmentos de corpos presentes nas imagens sagitais mais externas através do menisco (ausência do sinal da gravata-borboleta).

Dr. Emanuel R. Dantas

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Vertical longitudinal meniscus tear. A, Schematic shows a meniscus with a vertical longitudinal tear. If the inner edge displaced, it would be called a bucket-handle tear. B, Sagittal image through a meniscus with a vertical tear (arrow).

Dr. Emanuel R. Dantas

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Use of bow tie appearance to detect a bucket-handle tear. A, Schematic shows how two sagittal images through the body normally produce two images of the meniscus that have a bow tie appearance. B, Schematic shows how, in a bucket-handle tear with the free edge of the meniscus displaced, only one sagittal image has a bow tie appearance. C, The first sagittal image through the medial meniscus in a patient with a bucket-handle tear shows the normal bow tie appearance. D, The next sagittal image in the same patient shows anterior and posterior horns, rather than another bow tie. This appearance is characteristic of a bucket-handle tear of the meniscus. Dr. Emanuel R. Dantas

Page 21: Joelho- RM - Resumão

Meniscos – Normal e Anormal

• Anormal – Lacerações: o  Lacerações em Alça de Balde:

•  O fragmento meniscal deslocado pode ser visualizado na incidência intercondilar situado na frente do LCP, chamado sinal do duplo LCP.

•  O fragmento deslocado também pode dobrar-se sobre o corno anterior do menisco afetado, o que é chamado de sinal do menisco anterior deslocado.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 22: Joelho- RM - Resumão

Displaced fragment in a bucket-handle tear. Sagittal image through the intercondylar notch in a patient with a bucket-handle tear shows the displaced fragment (arrow).

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 23: Joelho- RM - Resumão

Double posterior cruciate ligament sign. Sagittal image through the intercondylar notch in a patient with a bucket-handle tear shows the displaced fragment anterior to the posterior cruciate ligament (arrow)—the double posterior cruciate ligament sign.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 24: Joelho- RM - Resumão

Meniscos – Normal e Anormal

•  Anormal – Lacerações: o  Lacerações Radiais ou de Borda Livre:

•  A ausência do sinal da gravata de borboleta também está presente nas lacerações de borda livre (também chamadas de lacerações radiais ou lacerações em bico de papagaio).

•  São bastante comuns e fonte incomum de sintomas, a menos que sejam grandes.

•  São facilmente diferenciadas das lacerações em alça de balde, pois apresentam o segundo segmento do corpo, ou a gravata-borboleta, com apenas uma pequena lacuna, em vez de ampla lacuna vista nas lesões em alça de balde.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 25: Joelho- RM - Resumão

Radial tear. A, Schematic of a free edge or radial tear shows how the sagittal image has a small gap in the expected bow tie appearance. B, The sagittal image in a meniscus with a free edge or radial tear shows a small gap in the bow tie (arrow).

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 26: Joelho- RM - Resumão

Meniscos – Normal e Anormal

•  Anormal – Lacerações: o Menisco medial deslocado:

•  Pode ser vista na RM e passar despercebido na artroscopia. •  É uma ruptura em aba do menisco medial com a aba do

menisco deslocada para dentro da goteira medial sob o menisco.

•  Estas não são lacerações incomuns e devem ser consideradas quando segmentos do corpo parecerem algo mais adelgaçados que o normal ou quando houver um pedaço de menisco faltando da superfície inferior.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 27: Joelho- RM - Resumão

Medial flipped meniscus. A, The first sagittal image through the body of the medial meniscus in a patient with a medially displaced flap tear shows a small fragment of meniscus inferiorly displaced (arrow). B, The next adjacent sagittal image reveals a defect in the undersurface of the posterior portion of the body of the meniscus (arrow). This defect is the donor site for the displaced flap of meniscus seen in A. C, Coronal image shows the medially displaced flap of meniscus inferior to the body of the meniscus (arrow). D, An artist's depiction of a medially displaced flap tear.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 28: Joelho- RM - Resumão

Meniscos – Normal e Anormal

•  Anormal – Cistos: o Cistos de menisco ocasionalmente são vistos

envolvendo um menisco sem que o menisco tenha uma ruptura que se estenda até a superfície articular.

o Com a sustentação do peso, o líquido no cisto pode ser espremido para o interior das partes moles adjacentes, onde é chamado de cisto parameniscal.

o A maioria dos cistos de menisco não apresenta sinal alto marcante parameniscal nas imagens em T2, ainda que o componente parameniscal usualmente possua sinal alto.

o Quando o cisto está confinado ao menisco, o sinal lembra degenaração intra-substancial, apenas é mais pronunciado.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 29: Joelho- RM - Resumão

Meniscal cyst. Coronal image in a patient with a meniscal cyst of the lateral meniscus. A small parameniscal cyst (arrow) has resulted from the fluid in the meniscus being expressed into the adjacent soft tissues.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 30: Joelho- RM - Resumão

Meniscos – Normal e Anormal

•  Anormal – Cistos: o Um cisto meniscal é freqüentemente notado pela

primeira vez na avaliação de imagens sagitais mais mediais ou laterais através do corpo do menisco.

o Nestas imagens, a aparência normal através da gravata-borboleta possui uma faixa horizontal, que representa o cisto meniscal colapsado.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 31: Joelho- RM - Resumão

Meniscal cyst. A, Sagittal gradient echo image through the body of the lateral meniscus shows a high signal stripe (arrow) bisecting the meniscus. B, Coronal image reveals a meniscal cyst with a small parameniscal cyst attached

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 32: Joelho- RM - Resumão

Meniscos – Normal e Anormal

•  Anormal – Cistos: o Menisco Discóide:

•  Se mais de dois segmentos do corpo estão presentes nas imagens sagitais, um menisco discóide deve ser considerado.

•  Um menisco discóide é mais provavelmente uma malformação congênita do menisco na qual este, na forma mais extrema, está em forma de disco em vez de forma de C.

•  Na verdade, a maioria dos meniscos discóides não possui a forma completa de um disco, ma sim um corpo mais largo que o normal.

•  O menisco lateral é mais comumente afetado.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 33: Joelho- RM - Resumão

Discoid lateral meniscus. A-C, Successive sagittal images through the lateral meniscus show a bow tie appearance, indicating the body segment is present on more than two images. This appearance should suggest a discoid meniscus. D, Coronal image reveals that the meniscus extends almost into the intercondylar notch (arrow), indicative of a discoid lateral meniscus.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 34: Joelho- RM - Resumão

Meniscos – Normal e Anormal

•  Armadilhas – Ligamento Transverso: o  A sua inserção ocorre nos cornos anteriores dos meniscos. o  O ligamento transverso atravessa a região anterior do joelho

no coxim gorduroso de Hoffa desde o corno anterior do menisco medial até o corno anterior do menisco lateral.

o  Em sua inserção no corno anterior do menisco lateral, ele freqüentemente possui a aparência de uma ruptura de menisco.

o  Pode ser diferenciado, de modo confiável, de um ruptura através do seu acompanhamento pelo joelho no coxim gorduroso de Hoffa, nas imagens sagitais seqüenciais.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 35: Joelho- RM - Resumão

Transverse ligament. Sagittal image through the lateral meniscus shows a transverse ligament inserting onto the anterior horn (arrow), creating a pseudotear.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 36: Joelho- RM - Resumão

Meniscos – Normal e Anormal

•  Armadilhas –Menisco Lateral com Corno Anterior Salpicado: o O corno anterior do menisco lateral ocasionalmente

possui uma aparência salpicada, que pode lembrar a de um corno anterior roto ou macerado.

o Relata-se que é visto em até 60% dos pacientes normais.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 37: Joelho- RM - Resumão

Speckled anterior horn lateral meniscus. Sagittal image through the lateral meniscus shows the anterior horn with a speckled appearance. This is a normal variant created by fibers of the anterior cruciate ligament inserting into the meniscus

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 38: Joelho- RM - Resumão

Meniscos – Normal e Anormal

•  Armadilhas – Inserção do Ligamento Meniscofemoral: o A inserção do ligamento meniscofemoral de Humphry

ou Wrisberg pode dar a aparência de uma ruptura de menisco (presente em 75% dos joelhos).

o Ele se origina no côndilo femoral medial e cursa obliquamente sobre o joelho na incisura intercondilar, anterior (ligamento de Humphry) ou posterior (Wrisberg) ao LCP, e se insere no corno posterior do menisco lateral.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 39: Joelho- RM - Resumão

Pseudotear from meniscofemoral ligament. Sagittal image through the lateral meniscus shows the posterior horn with a pseudotear (arrow) caused by the insertion of one of the meniscofemoral ligaments.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 40: Joelho- RM - Resumão

Meniscofemoral ligament. Coronal image shows a meniscofemoral ligament (arrow) extending obliquely across the intercondylar notch.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 41: Joelho- RM - Resumão

Meniscos – Normal e Anormal

•  Armadilhas – Pulsação da Artéria Poplítea: o A artéria poplítea está imediatamente posterior ao corno

posterior do menisco lateral, e o artefato de pulsação pode se estender através do menisco, tornando difícil o exame ou, em alguns casos, dando uma aparência de menisco roto.

o  Isto é facilmente retificado através da troca de direção da freqüência e da fase antes do exame, de modo que a pulsação dos vasos se estenda de superior a inferior, em vez de anterior para posterior.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 42: Joelho- RM - Resumão

Popliteal artery pulsation artifact. Sagittal gradient echo image through the lateral meniscus has a pulsation artifact from the popliteal artery that mimics a tear of the posterior horn (arrow).

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 43: Joelho- RM - Resumão

Meniscos – Normal e Anormal

•  Armadilhas – Pseudoruptura do Tendão Poplíteo: o O tendão poplíteo se origina no côndilo femoral lateral e

se estende inferiormente entre o corno posterior do menisco lateral e a cápsula articular.

o No local onde o tendão passa entre o menisco e cápsula, ele pode dar a aparência de uma ruptura de menisco.

o Adicionalmente, uma ruptura vertical do corno posterior do menisco lateral não deve ser confundida como tendão poplíteo.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 44: Joelho- RM - Resumão

Popliteus tendon pseudotear. Sagittal image through the lateral meniscus shows the popliteus tendon (black arrow) passing close to the posterior horn of the meniscus, creating a pseudotear (white arrow) appearance.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 45: Joelho- RM - Resumão

Popliteus tendon pseudotear. Sagittal image through the lateral meniscus shows a peripheral vertical tear of the posterior horn (white arrow), which erroneously was thought to be the popliteus tendon. The popliteus tendon can be seen just posterior to the meniscus (black arrow).

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 46: Joelho- RM - Resumão

Adendo  -­‐‑  anatomia

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 47: Joelho- RM - Resumão

Músculos – Região Posterior da Perna

•  Os músculos superficiais deste grupo são o gastrocnêmico e o sóleo, que formam o tríceps sural e o plantar.

•  Os músculos profundos são: o  Poplíteo; o  Tibial Posterior o  Flexor longo dos dedos o  Flexor longo do hálux

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 48: Joelho- RM - Resumão

Músculos – Região Posterior da Perna

•  Músculos Profundos – Poplíteo: o  O poplíteo apresenta duas origens, a femoral e a meniscal. o  A femoral nasce por tendão arredondado e forte, por uma depressão

na extremidade do sulco na face lateral do côndilo lateral do fêmur (ele ocupa o sulco durante a flexão).

o  Está ligado por uma expansão à cabeça da fíbula, e os dois apresentam uma expansão para a cápsula conhecida conhecida como o ligamento poplíteo arqueado.

o  A origem meniscal nasce por fibras tendíneas do dorso do menisco lateral.

o  O músculo passa para diante, medialmente à face triangular da tíbia, acima da linha solear.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 49: Joelho- RM - Resumão

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Dr. Emanuel R. Dantas

Page 51: Joelho- RM - Resumão

Continuando.....

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 52: Joelho- RM - Resumão

Meniscos – Normal e Anormal

•  Resumo – Armadilhas Envolvendo o Corno Posterior do Menisco Lateral: o Inserção do ligamento meniscofemoral o Artefato de pulsação da artéria poplítea; o Fenômeno do ângulo mágico; o Tendão poplíteo

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 53: Joelho- RM - Resumão

Ligamentos •  Ligamento Cruzado Anterior:

o O LCA normal possui fibras esticadas, retilíneas, que correm paralelas ao cume da incisura intercondilar.

o Ele tipicamente possui uma aparência estriada com algum sinal alto em seu interior, especialmente na tíbia.

o  Imagens sagitais em T2 são recomendas para avaliar o LCA.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 54: Joelho- RM - Resumão

Normal anterior cruciate ligament. Sagittal fast spin echo–T2W image through the intercondylar notch shows a normal anterior cruciate ligament (arrow), with the anterior band parallel to the roof of the notch. Dr. Emanuel R. Dantas

Page 55: Joelho- RM - Resumão

ADENDO – ANATOMIA

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 56: Joelho- RM - Resumão

Junturas do Joelho •  Ligamentos intra-articulares:

o Consiste dos ligamentos cruzados e dos meniscos. o O tendão do músculo poplíteo também é intra-

articular em uma parte de seu curso.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 57: Joelho- RM - Resumão

Junturas do Joelho •  Ligamentos Intra-articulares – Cruzado Anterior

e Posterior: o Estendem-se do osso adjacente à fossa intercondilar

do fêmur até a tíbia, na frente e atrás da eminência intercondilar, respectivamente.

o São denominados anterior e posterior de acordo com suas fixações tibiais.

o Atrás, eles são contínuos com a cápsula, cuja membrana sinovial se prolonga ao redor deles.

o Pode haver uma bolsa entre os ligamentos. o Os dois ligamentos cruzam-se aproximadamente

como as pernas da letra X.

Dr. Emanuel R. Dantas

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Page 66: Joelho- RM - Resumão

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 67: Joelho- RM - Resumão

Continuando.....

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 68: Joelho- RM - Resumão

Ligamentos •  Ligamento Cruzado Anterior:

o Um LCA roto usualmente é óbvio pelo fato de que nenhuma fibra do LCA com aparência normal pode ser identificada.

o Ocasionalmente, uma ruptura de LCA é vista onde as fibras do LCA roto estão aparentemente intactas, mas o ângulo está mais plano que o normal. Como já mencionado, as fibras devem ser paralelas ao cume da incisura intercondilar.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 69: Joelho- RM - Resumão

Torn anterior cruciate ligament. Sagittal image through the intercondylar notch shows the anterior cruciate ligament to be disrupted, with no normal fibers identified.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 70: Joelho- RM - Resumão

Torn anterior cruciate ligament. Sagittal image through the intercondylar notch shows the anterior cruciate ligament to be flatter than the roof of the notch. Also, its origin off the femur could not be identified. This is a torn anterior cruciate ligament. Dr. Emanuel R. Dantas

Page 71: Joelho- RM - Resumão

Ligamentos •  Ligamento Cruzado Anterior:

o  Uma entorse ou ruptura parcial do LCA podem ser mencionadas quando estiverem presentes sinal alto focal ou difuso ou frouxidão do LCA.

o  Obs.: Lacerações parciais não são tratadas, de modo que não vale a pena preocupar-se insistentemente com este diagnóstico.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 72: Joelho- RM - Resumão

Ligamentos •  Ligamento Cruzado Anterior:

o  Um cisto de LCA pode levar a armadilha de considerá-lo roto. o  Um cisto de LCA é uma entidade de causa desconhecida na

qual o LCA está distendido com líquido mucinoso. o  As fibras normais do LCA não são claramente identificadas e

parecem rotas; o  No entanto, estes pcts não possuem instabilidade e

usualmente são assintomáticos. o  O LCA possui uma aparência de baqueta de tambor nas

imagens sagitais e parece cístico nas imagens coronais ou axiais.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 73: Joelho- RM - Resumão

Anterior cruciate ligament cyst. A, Sagittal proton density image through the intercondylar notch shows the anterior cruciate ligament as a cystic, drumstick-shaped structure without clearly identifiable fibers. B, Coronal fast spin echo–T2W image shows the anterior cruciate ligament to have a cystic appearance (arrows). This is characteristic of an anterior cruciate ligament cyst.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 74: Joelho- RM - Resumão

Ligamentos •  Ligamento Cruzado Anterior:

o  Após cirurgia de LCA, o enxerto deve estar presente como uma estrutura esticada, usualmente com algum sinal aumentado nas imagens sagitais ponderadas em T2.

o  O túnel tibial deve estar paralelo ao cume da incisirusa intercondilar femoral.

o  Se estiver muito inclinado, o enxerto será comprimido pelo fêmur durante a extensão do joelho.

o  Se estiver muito plano, pode estar frouxo e não fornecer estabilidade necessária.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 75: Joelho- RM - Resumão

Anterior cruciate ligament graft intact. Sagittal T2W image through the intercondylar notch in a patient with a prior anterior cruciate ligament reconstruction shows the anterior cruciate ligament graft to be intact. It has some increased signal, which is normal in reconstructions.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 76: Joelho- RM - Resumão

Torn anterior cruciate ligament graft. Sagittal fast spin echo–T2W image in a patient with a prior anterior cruciate ligament reconstruction fails to show the anterior cruciate ligament graft because it is disrupted. The tibial tunnel (arrow) is steeper than the roof of the intercondylar notch, allowing the femur to impinge on the graft when the knee is in extension.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 77: Joelho- RM - Resumão

Ligamentos •  Ligamento Cruzado Anterior:

o  Dor após artroscopia do joelho à presença de artrofibrose (cicatriz) no coxim gorduroso de Hoffa.

o  Uma massa circular no coxim gorduroso de Hoffa, denominada lesão cíclope, pode interferir com a extensão do joelho e muitas vezes precisa ser retirada.

o  Uma cicatriz linear que se estende para o pólo inferior da patela pode restringir a mobilidade patelar e causar dor.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 78: Joelho- RM - Resumão

Cyclops lesion. A, Sagittal proton density image in a patient with a prior anterior cruciate ligament reconstruction shows scar tissue in Hoffa's fat pad (arrow). B, On a sagittal T2W image, the scar stays low in signal. It has a rounded configuration, which has been termed a cyclops lesion. This is arthrofibrosis secondary to the surgery.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 79: Joelho- RM - Resumão

Arthrofibrosis. Sagittal proton density image in a patient with a prior anterior cruciate ligament reconstruction shows scar tissue in Hoffa's fat pad (arrow), which is linear in configuration and extends to the inferior pole of the patella. This form of arthrofibrosis can cause patellar pain and patellar tracking abnormalities.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 80: Joelho- RM - Resumão

Ligamentos •  Ligamento Cruzado Posterior:

o É normalmente visto como estrutura de baixo sinal na incisura intercondilar, suavemente curvada entre a tíbia posterior e o fêmur.

o É infreqüente sua ruptura e menos freqüente ainda seu reparo cirúrgico.

o Quando rompe, tipicamente não possui uma verdadeira ruptura de fibras, mas ele se estica e não é estruturalmente competente, mais semelhante ao estiramento excessivo do elástico de uma meia.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 81: Joelho- RM - Resumão

Normal posterior cruciate ligament. Sagittal T1W image through the intercondylar notch shows a normal posterior cruciate ligament with uniform low signal.

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 82: Joelho- RM - Resumão

Ligamentos •  Ligamento Cruzado Posterior:

o A rotura tem mais comumente uma aparência cinzenta, gordurosa, nas imagens em T1 e não passa a ter sinal alto em T2, muitas vezes passando despercebida num estudo de RM.

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Torn posterior cruciate ligament. Sagittal proton density image through the intercondylar notch shows a torn posterior cruciate ligament that is thicker than normal and has uniform intermediate signal, rather than low signal

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Torn posterior cruciate ligament. A, Sagittal proton density image through the intercondylar notch shows a posterior cruciate ligament that has torn off its insertion on the posterior tibia. The body of the posterior cruciate ligament is thicker than normal and has intermediate signal throughout. B, Fast spin echo–T2W image shows how the posterior cruciate ligament does not have increased signal even though it is torn. Dr. Emanuel R. Dantas

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Ligamentos •  Ligamento Colateral Medial:

o O LCM origina-se na face medial do fêmur distal e se insere na face medial da tíbia proximal.

o Suas fibras são intimamente entrelaçadas com a cápsula articular ao nível da articulação e o menisco medial está diretamente fixado a ele, porém não é uma estrutura intra-sinovial.

o Os 3 graus de lesões descritos clinicamente correspondem a 3 aparências do LCM vistas com imagens ponderadas em T2.

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Adendo  -­‐‑  anatomia

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Junturas do Joelho •  Ligamentos Extracapsulares:

o  Ligamento colateral tibial ou medial: •  Faixa larga, achatada, que se estende do epicôndilo

medial do fêmur à face medial da tíbia. •  O ligamento é imediatamente externo à cápsula; •  Sua porção profunda é fixa à cápsula (medial e posterior), à

face externa do menisco medial e à tíbia, acima do sulco para o tendão do semimembranáceo.

•  Uma ou mais bolsas podem estar presentes profundamente ao ligamento.

•  O ligamento colateral medial e as amplas expansões do tendão do semimembranáceo são importantes suportes para o lado medial da juntura.

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Continuando......

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Ligamentos •  Ligamento Colateral Medial:

o Grau 1 – Entorse: •  Sinal alto nas partes moles mediais ao LCM.

o Grau 2 – Entorse Grave ou Ruptura parcial: •  Sinal alto nas partes moles mediais ao LCM, mas também

possui sinal alto ou ruptura parcial do próprio LCM

o Grau 3 – Ruptura Completa: •  Separação do LCM

o Obs.: O LCM é raramente reparado mesmo que esteja completamente roto, a menos que outros ligamentos também estejam rotos.

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Grade 1 medial collateral ligament sprain. Coronal gradient echo image in a patient with an injury to the medial collateral ligament (MCL) shows increased signal in the soft tissues medial to the MCL (arrows) with a normal-appearing MCL. This is a grade 1 MCL sprain.

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Grade 2 medial collateral ligament sprain. Coronal fast spin echo–T2W image shows increased signal in a thinned but otherwise intact medial collateral ligament (arrow)—a grade 2 sprain.

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Torn medial collateral ligament and meniscocapsular separation. Coronal gradient echo image reveals a complete tear of the medial collateral ligament (solid arrow). Note also the fluid tracking between the medial collateral ligament and the meniscus (open arrow). This indicates a meniscocapsular separation because it could be seen on multiple adjacent images. Dr. Emanuel R. Dantas

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Ligamentos •  Ligamento Colateral Medial:

o Separação meniscocapsular: •  É facilmente diagnosticada nas imagens coronais

em T2 através da percepção de líquido entre o LCM e o menisco medial.

•  Clínica semelhante a entorse, mas necessita de reparo cirúrgico.

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Meniscocapsular separation. A, Coronal T1W image in a patient with a blow to the lateral side of the knee shows a contusion on the lateral femoral condyle (arrow). B, Coronal gradient echo image shows fluid tracking between the medial meniscus and the medial collateral ligament (arrow), which indicates a meniscocapsular separation. In A, a meniscocapsular separation cannot be diagnosed.

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Ligamentos •  Ligamento Colateral Lateral:

o O complexo do ligamento colateral lateral é composto de muitas estruturas, mas apenas 3 são avaliadas pela RM, de posterior para anterior:

•  Tendão do bíceps femoral •  Ligamento colateral fibular (verdadeiro LCL) •  Trato ileotibial

o O bíceps e o ligamento colateral fibular inserem-se na fíbula proximal, ao passo que o trato iliotibial insere-se no tubérculo de Gerdy na tíbia anterior.

o  Lacerações do LCL não são tão comuns quanto as do LCM.

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ADENDO – ANATOMIA

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Junturas do Joelho •  Ligamentos Extracapsulares:

o  Ligamento colateral fibular: •  Mais arredondado e em forma de cordão, estende-se do

epicôndilo lateral do fêmur à cabeça da fíbula. •  Sua face profunda está relacionada ao ligamento colateral

curto. •  Sua extremidade inferior é coberta pelo tendão do bíceps

(interpondo-se uma bolsa), e é separada do menisco lateral pelo tendão do músculo poplíteo.

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Músculos – Região Posterior da Coxa

•  Os músculos da região posterior da coxa são: o  Bíceps da coxa o  Semitendíneo o  Semimembranáceo.

•  Com exceção da porção curta do bíceps, esses músculos nascem no túber isquiático e cruzam duas junturas.

•  Em conjunto, são conhecidos como músculos do jarrete.

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Músculos – Região Posterior da Coxa

•  Bíceps da Coxa: o  A porção longa nasce da faceta medial do túber isquiático,

juntamente com o semitendíneo. o  Na porção inferior da coxa, o músculo dá lugar a um tendão, ao

qual se une a uma porção curta. o  A porção curta nasce do lábio lateral da linha áspera, da porção

superior da linha supracondilar lateral e do septo intermuscular lateral.

o  O tendão combinado, que é palpável e visível, forma o limite lateral da fossa poplítea.

o  Ele desce para a cabeça da fíbula e para a fáscia da perna. o  Parte do tendão é prolongada para o ligamento colateral fibular,

para o côndilo lateral da tíbia e para a fáscia adjacente.

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Trato Iliotibial •  O TIT é uma estrutura complexa que recebe as

inserções dos músculos glúteo máximo e tensor da fáscia lata.

•  É formado pela coalescência de ambos e da fáscia da coxa e continua proximalmente até a crista ilíaca como aponeurose glútea.

•  Estende-se para dentro da linha áspera e da linha supracondilar lateral, como septo intermuscular lateral e, abaixo, funde-se com o retináculo lateral da patela e se insere no côndilo tibial lateral e na fáscia da perna.

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Continuando....

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Ligamentos •  Ligamento Colateral Lateral:

o  O tendão poplíteo pode romper-se como lesão isolada, mas usualmente há ruptura conjunta com outras estruturas, como as lesões do ângulo póstero-lateral ou luxações completas do joelho.

o  A ruptura do tendão poplíteo usualmente ocorre na junção musculotendínea e resulta em:

•  Grande quantidade de líquido na bainha do tendão poplíteo •  Tendão poplíteo frouxo •  Sinal alto no interior ou ao redor do músculo poplíteo.

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Torn popliteus tendon. Sagittal fast spin echo–T2W image shows a marked amount of fluid around the popliteus tendon. The tendon is wavy and lax, rather than taut (arrow). These findings are typical for a torn popliteus tendon.

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Ligamentos •  Ligamento Colateral Lateral: o Sd do TIT:

•  Clínica: dor na região ântero-lateral do joelho em corredores devido ao atrito do trato iliotibial no femoral lateral.

•  Imagem: Líquido em ambos os lados do TIT, mais facilmente evidenciada nas imagens axiais.

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Iliotibial band syndrome. A, This axial fast spin echo–T2W image in a patient with lateral knee pain shows fluid around the iliotibial band (arrows), indicative of iliotibial band syndrome. B, Coronal fast spin echo–T2W image shows fluid around the iliotibial band (arrows).

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Pregas Sinoviais •  Def.:

o  Faixa fina, fibrosa freqüentemente vista nas imagens axiais, estendendo-se da cápsula articular medial até a face medial da patela.

•  Pode se tornar enrijecida, espessada e encarcerada entre a patela e o fêmur.

•  Imagem: o  Aparência muito espessa. o  Imagem axial em T2 e líquido articular são exigidos para que seja

visualizada a prega medial.

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Medial patellar plica. Axial gradient echo image through the patella shows a thin fibrous band extending off the medial capsule (arrow), which is a normal medial patellar plica.

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Thickened medial patellar plica. Axial fast spin echo–T2W image through the patella shows an enlarged, thickened medial patellar plica (arrow) trapped between the patella and femur that extends well posterior to the patella.

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Tendão Patelar •  Joelho do Saltador: dor na região inferior da patela

em atletas •  Imagem: espessamento do tendão patelar proximal

com sinal alto no interior e ao redor deste nas imagens em T2.

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Jumper's knee. Sagittal fast spin echo–T2W image through the patellar tendon shows a thickened proximal portion of the tendon with high signal. This is diagnostic of jumper's knee.

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Bolsas •  Bolsa Poplítea (Cisto de Baker):

o É a bolsa mais comum no joelho ou cisto de Baker, que se estende posteriormente da articulação do joelho entre os tendões da cabeça medial do gastrocnêmico e do semimembranáceo.

o Contém uma pequena qtde de líquido em indivíduos normais, mas não mais que 5-10 mL.

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Bolsas •  Bolsa Pré-Patelar:

o Bursite pré-patelar é uma causa comum de dor na região anterior do joelho.

o Causada por trauma repetitivo devido ao ato de ajoelhar-se.

o  Imagem: coleção de líquido superficial à patela.

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Prepatellar bursitis. Sagittal fast spin echo–T2W image through the knee shows a well-contained fluid collection anterior to the patella. This is prepatellar bursitis.

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Bolsas •  Bolsa da Pata de Ganso:

o Uma bolsa que ocorre na tíbia ântero-medial, logo abaixo do revestimento articular.

o Pata anserina refere-se à configuração da inserção dos tendões da pata anserina tíbia, que são: sartório, grácio, semitendíneo.

o Ela estende-se abaixo dos tendões e, quando inflamada, estende-se proximalmente em direção a articulação.

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Pes anserinus bursitis. Coronal gradient echo image shows a fluid collection medially, just inferior to the joint line. This is pes anserinus bursitis.

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Bolsas •  Bolsa do Ligamento Colateral Tibial –

Semimenbranoso: o  Outra bolsa sobre o joelho que pode mimetizar uma desordem

interna. o  Ocorre justamente na linha da articulação e cai sobre o tendão

semimembranoso como uma ferradura. o  Tantos nas imagens coronais ou sagitais, parece originar-se do

menisco e estender-se inferiormente, tornando atrativo o diagnóstico de cisto meniscal.

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Semimembranosus–tibial collateral ligament bursitis. Coronal fast spin echo–T2W image shows a fluid collection at the medial joint line that is adjacent to the medial meniscus and is draped over the semimembranosus tendon. This is the appearance of a semimembranosus–tibial collateral ligament bursa. Dr. Emanuel R. Dantas

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Semimembranosus–tibial collateral ligament bursitis. Sagittal fast spin echo–T2W image shows the semimembranosus–tibial collateral ligament bursa (arrows) at the level of the medial meniscus and draping over the semimembranosus tendon.

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Bolsas •  Bolsa do Ligamento Colateral Tibial:

o  Ela se situa imediatamente profunda ao ligamento colateral tibial medial e se estende verticalmente acima e abaixo da linha articular.

o  Pode ser confundida com separação meniscocapsular, mas, ao contrário de um separação traumática, o líquido é bem contido e em forma de cisto, em vez de distribuído difusamente.

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Medial collateral ligament bursitis. Fast spin echo–T2W image shows a fluid collection just deep to the medial collateral ligament, which is a medial collateral ligament bursitis

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