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canalABERTO Preservar é para quem sabe e conhece Temos sido críticos e sugerido a busca de soluções, enumerando-as, desde a efetiva fiscalização das invasões de áre- as preservadas a propriedades públicas e particulares, a ponto da administração fixar placas (já ar- rancadas por grileiros) pelos lados do Senzala. Há, entretanto, mais setores atacados pelos fora da lei (e o governo sabe disso). Aquelas “privadas voadoras” de anos pas- sados voltaram a marcar presen- ça em cursos d’água nalgumas regiões da cidade. São inúmeros os contrastes e muitos são os pon- tos a serem atacados pelo gover- no, deixando-nos crentes de que um novo secretário irá fundo, pri - meiro conhecendo os problemas e depois planejando a ação e o combate. Riachos assoreados que provocam enchentes (no Perequê, por exemplo) talvez sejam os mais simples e a olhos nus. Para quem chega com muito ânimo será um prato cheio e com oportunidades valiosas para mostrar serviço, principalmente porque, a par da confiança depositada pelo admi- nistrador que o convidou está o aval de um partido (o Verde), cuja história é repleta de grandes rea- lizações, além, é claro, da execu- tiva estadual, onde a mão firme, eficiente e combativa de seus lí- deres não deixa por menos. Editorial Nº 415| Ano 08 | 06 de março de 2015 Ilhabela | Distribuição Gratuita | Circulação Semanal | www.jornalcanalaberto.com.br Chuva inesperada causa transtorno Pág. 4 Centro de Convenções ganha mais força Pág. 5 Major Olimpio mostra serviços Pág. 5 Fotos: Ronald Kraag Parque Fazenda terá grande evento Pág.8 Prefeito Colucci foi à audiência pública mostrar as necessidades da alteração de lei, permitindo o terceiro pavimento e criando área especial para o Centro de Convenções e Teatro de Ilhabela. Os poderes municipais se sobrepõem, quando necessário, beneficiando a coletividade, foi a base da questão contida no Projeto de Lei aprovado Tempos de civismo e cordialidade na Marinha do Brasil, em todo o Litoral Norte. Sob o comando do Capitão de Fragata, Marcelo de Oliveira Sá, as abordagens acon- tecem sem qualquer constrangimento e de forma educada, merecendo comentários dos abordados, como na lancha de bandeira norte-americana, na Vila, em Ilhabela

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Page 1: JCA 415

canalABERTOPreservar é para

quem sabe e conheceTemos sido críticos e

sugerido a busca de soluções, enumerando-as, desde a efetiva fiscalização das invasões de áre-as preservadas a propriedades públicas e particulares, a ponto da administração fixar placas (já ar-rancadas por grileiros) pelos lados do Senzala. Há, entretanto, mais setores atacados pelos fora da lei (e o governo sabe disso). Aquelas “privadas voadoras” de anos pas-sados voltaram a marcar presen-ça em cursos d’água nalgumas regiões da cidade. São inúmeros os contrastes e muitos são os pon-tos a serem atacados pelo gover-no, deixando-nos crentes de que um novo secretário irá fundo, pri-meiro conhecendo os problemas e depois planejando a ação e o combate. Riachos assoreados que provocam enchentes (no Perequê, por exemplo) talvez sejam os mais simples e a olhos nus. Para quem chega com muito ânimo será um prato cheio e com oportunidades valiosas para mostrar serviço, principalmente porque, a par da confiança depositada pelo admi-nistrador que o convidou está o aval de um partido (o Verde), cuja história é repleta de grandes rea-lizações, além, é claro, da execu-tiva estadual, onde a mão firme, eficiente e combativa de seus lí-deres não deixa por menos.

Editorial

Nº 415| Ano 08 | 06 de março de 2015

Ilhabela | Distribuição Gratuita | Circulação Semanal | www.jornalcanalaberto.com.br

Chuva inesperada causa transtorno

Pág. 4

Centro de Convenções ganha mais força

Pág. 5

Major Olimpio mostra serviços

Pág. 5

Fotos: Ronald Kraag

Parque Fazenda terá grande evento

Pág.8

Prefeito Colucci foi à audiência pública mostrar as necessidades da alteração de lei, permitindo o terceiro pavimento e criando área especial para o Centro de Convenções e Teatro de Ilhabela. Os poderes municipais se sobrepõem, quando necessário, beneficiando a coletividade, foi a base da questão contida no Projeto de Lei aprovado

Tempos de civismo e cordialidade na Marinha do Brasil, em todo o Litoral Norte. Sob o comando do Capitão de Fragata, Marcelo de Oliveira Sá, as abordagens acon-tecem sem qualquer constrangimento e de forma educada, merecendo comentários dos abordados, como na lancha de bandeira norte-americana, na Vila, em Ilhabela

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EDITORIAL

A crise hídrica que toma conta do estado de São Paulo, prioritariamente, concedeu ao governo a oportunidade de repensar a importância do planeja-mento para desenvolver a sua atuação administra-tiva. Ao menos pensamos assim. Se as sociedades industriais são vítimas de suas obras, não apenas no imediatismo de seu ambiente, mas em todo o conjun-to de seu espaço vital e o despreparo do governo o leva a colher muito mais joio do que o trigo, certo é que existe uma gradação na extensão dos efeitos no-civos, até destrutivos, por incompetência.

O governo paulista, entretanto, desconversa quando indagado sobre a imprevisão do setor, talvez até porque esteja há 20 anos no comando das coisas do estado. Pensando bem e, historicamente rebus-cando, temos que, o homem primitivo, mesmo não tendo qualquer ideia de planejamento e da impor-tância da conservação da natureza a tenha agredido bem pouco, de um lado porque as suas necessidades eram primárias, muito básicas, e, de outro, porque as suas limitações assim determinavam.

Considerando que era parte integrante de um mundo em que o humano, o divino e o natural encontravam-se entrelaçados, convivia em harmo-nia com o habitat, o seu próprio meio ambiente. Só mesmo com a chegada da cultura antropocêntrica é que as mudanças começaram a surgir, ganhando proporções que se confirmam à medida que, nos dias de hoje busca-se um pouco de água nas tornei-ras e ela não chega. Por enquanto o racionamento, o rodízio no fornecimento. E daqui a pouco, como será? Faltará também a energia elétrica certamen-te e a produção industrial, agrícola e pastoril se re-verterá de forma tal a exigir o repensar do homem que não se programou, apesar de toda a ciência, de toda a inteligência e que mesmo com o surgimento de um novo campo de visualização para a proteção do meio ambiente, encontrou, em tão pouco tem-po, obstáculos como os que se vêm hoje.

Essa fluente introdução se faz necessária para chegarmos a um ponto comum, principalmente por tratarmos de um assunto imperativo para um mu-nicípio insular e arquipélago como Ilhabela. Quando se criou o Parque Estadual de Ilhabela não lhe foram dadas condições de governabilidade necessárias, tanto materiais quanto humanas. Dotar o parque de uma direção – (na maioria das vezes nem conhecidas são as suas limitações, a sua pujança, o seu conteúdo e a exuberância de suas particularidades tão plurais quanto singulares) -, haja vista a falta de pessoal para lhe garantir a segurança e o próprio manejo. Almejan-do dotar a sua proteção com uma Polícia Ambiental que existe a quilômetros de distância, mantida mal

e porcamente com veículos escassos, poucos inte-grantes de seu pelotão e uma vasta área a ser pro-tegida, realmente não de pode esperar melhores resultados. A par disso, fica a responsabilidade de sua administração centralizada na capital, também distante, por diretores do órgão administrador que desconhece tudo (e mais um pouco) dessa riqueza incalculável que sobrevive na orfandade, como o pai (Estado) que não cuida a contento, e o padrasto (Mu-nicípio) que não pode intervir, sequer manter carro-çável o leito da chamada estrada-parque.

Diante de tudo isso e das necessidades que extrapolam a gestão ambiental vê-se, uma vez mais en-tregue a um partido da coalizão administrativa local, o PV, a gestão da Secretaria do Meio Ambiente. Em boa hora? Essa pergunta já foi feita e está até amareleci-da e desgastada porque apesar do potencial do novo secretário, arraigado no conhecimento e desenvoltura já demonstrados em município progressista como São José dos Campos, mas de compleição totalmente dife-renciada de Ilhabela. Vale a iniciativa. Nasce uma es-perança, desperta uma lógica. Esperança, porque fatos novos movimentam a equipe. Lógica, porque o conhe-cimento efetivo das necessidades do meio ambiente al-cançará a plenitude se o interesse se descortinar para a abrangência das necessidades locais.

Temos sido críticos e sugerido a busca de so-luções, enumerando-as, desde a efetiva fiscalização das invasões de áreas preservadas a propriedades públicas e particulares, a ponto da administração fi-xar placas (já arrancadas por grileiros) pelos lados do Senzala. Há, entretanto, mais setores atacados pelos fora da lei (e o governo sabe disso). Aquelas “privadas voadoras” de anos passados voltaram a marcar pre-sença em cursos d’água nalgumas regiões da cidade. São inúmeros os contrastes e muitos são os pontos a serem atacados pelo governo, deixando-nos crentes de que um novo secretário irá fundo, primeiro conhe-cendo os problemas e depois planejando a ação e o combate. Riachos assoreados que provocam enchen-tes (no Perequê, por exemplo) talvez sejam os mais simples e a olhos nus. Para quem chega com muito ânimo será um prato cheio e com oportunidades va-liosas para mostrar serviço, principalmente porque, a par da confiança depositada pelo administrador que o convidou está o aval de um partido (o Verde), cuja his-tória é repleta de grandes realizações, além, é claro, da executiva estadual, onde a mão firme, eficiente e combativa de seus líderes não deixa por menos.

Resta a nós, esta imprensa que deseja o melhor para Ilhabela e sua gente, almejar uma boa gestão ao novo secretário de Meio Ambiente, André Miragaia.

Meio Ambiente é o ponto alto da administração. Realmente para todas, sem distinção

PSICOLOGIA

Olá Pessoal! Vocês sa-biam que foi a partir da segunda metade do século XX, quando iniciou o processo de separação entre sexo e procriação e quando a preservação da virgindade até o casamento foi perdendo seu sig-nificado moral que surgiu o fenô-meno da “gravidez na adolescên-cia” como elemento perturbador do desenvolvimento dos jovens? Com relação aos motivos do au-mento no número de gestações em adolescentes, considera-se como aspecto relevante a mu-dança ocorrida no controle exer-cido pelas famílias em relação aos filhos: o controle dos pais tem sido relaxado, os filhos têm maior liberdade de ação e pouco do di-álogoque é capaz de transmitir informações consistentes sobre o tema sexo. A gravidez na ado-lescência constitui-se como um problema de saúde pública mun-dial, em razão do acréscimo de sua incidência; atinge, sobretudo a classe social mais pobre e com menores níveis de escolaridade sendo que a gravidez na maioria das vezes não é programada. A Organização Mundial de Saú-de (OMS) considerou a gravidez adolescente um risco social, haja vista que as situações de vulnera-bilidade, violência e preconceito têm fortes implicações na sua ocorrência. Na adolescência o indivíduo passa por um processo de construção de identidade e individualidade que se concreti-za por meio do estabelecimento de uma rede de relações sociais, afetivas, nas quais reconhece a si mesmo e reconhece que perten-ce a um grupo. Neste processo, a mídia exerce forte influência sobre e na sexualidade do ado-lescente. A televisão e a mídia impressa atuam como uma fonte de informação sexual, pois é ca-paz de moldar atitudes a partir do momento que passa a conduzir a percepção (as vezes distorcida) que os espectadores/leitores têm do comportamento e da realida-de social. A adolescente grávida

Gravidez (difícil) na adolescência. Fato comum?

tem idade variando entre 12 e 17 anos de idade, a maioria de-pende financeiramente de seus parceiros ou pais, pois a grande maioria não trabalha. Do ponto de vista dos pais, verifica-se que a gravidez vem revestida de muita inquietação e é considerada uma atitude de irresponsabilidade e descuido, pois a maioria tem co-nhecimento sobre os métodos an-ticoncepcionais e os usa de forma errada outras deixando de usar com a regularidade. Do ponto de vista da adolescente, trata-se de um momento complicado, difícil e delicado, mas que tem que ser enfrentado, e que precisam de apoio para enfrentar esta nova si-tuação. Elas atribuem a gravidez a uma atitude de descuido, e as-sociam a ela aspectos negativos, como o fato de não poder voltar atrás, de sentir-se presa, de ter que parar de estudar, de ter per-dido a liberdade, por ter aconte-cido muito cedo em suas vidas. A gravidez na adolescência acarre-ta várias mudanças do ponto de vista individual, familiar e social. Ao engravidar, a adolescente terá a dupla tarefa de lidar com as transformações próprias da sua adolescência e as da maternida-de, assumindo responsabilidades e papéis de adulta antes da hora. Isso representa uma sobrecarga física e emocional: mudam o cor-po, a vida, os hábitos, os sonhos e os objetivos. A adolescente en-tão deixa de realizar ou adianta o processo de amadurecimento, tendo que assumir compromis-sos para os quais ainda não está preparada. A melhor alternativa para evitar a gravidez na adoles-cência é a informação e a pre-venção. É importante a adoles-cente ir ao médico, conversar em casa e conhecer as implicações de uma gravidez precoce.

Monica Cristina A. Cuo-no - CRP-SP 06/380081-4 é Psi-cóloga/Psico-Oncologista, aten-de na Santa Casa de Ilhabela (12) 3896 1710.

Canal Aberto 415 | 06 de março de 2015 | www.jornalcanalaberto.com.br02

DIREÇÃO GERALFernando Siqueira - MTB 10.428

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Registrado no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas de São Sebastião sob nº 5.909

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NA PONTA DO LÁPISA caminho...Estamos indo. E não nos furta-mos em dizer que o trabalho fer-renho para manter a caminhada é heróico. Estamos indo. E só os que acompanham as edições deste semanário podem avaliar quão sacrificada é a jornada. Já se foram 414 semanas. Edito-riais, Aqui/Mulher, Eterno Apren-diz e Na Ponta do Lápis são os alicerces desta lida política e apartidária, conhecendo e rom-pendo obstáculos.

...dos 9 anosCom a edição 416 fechare-mos os oito anos, comprome-tida ação jornalística que não mede esforços para informar, opinar, sugerir e tomar posi-ções que poucos conseguem tomar, ao longo da existência. É difícil, bem sabem, mas não é impossível. Basta querer e se valer da personalidade tão em falta nos dias atuais.

Aqui...Bem pertinho de cada um de nós se fala em política, já pensan-do nas eleições municipais de 1216. Tanto assim que tem pre-tenso candidato participando de reuniões com cafés da manhã, da tarde, almoços, jantares e até algumas galinhadas fora de ho-rário, fazendo aquela média com parceiros atuais e futuros.

Ali...Se aqui se fala em política e se discute até altas horas da noite e até madrugada adentro, ali não é diferente. Logo ali, para que não sejam vistos juntos, há pesso-as que não se falam há muitas luas, reunidas periodicamente. Através de amigos, “forçando” a presença, alguns se dizem convi-dados por este ou aquele e apa-recem de imprevisto.

AcoláSe aqui há reuniões constantes e ali, também, acolá, em outras terras, até distantes, tem gente se reunindo, forçando “coinci-dências” jamais vistas. Como dizem alguns que gostam de repetir o que escrevemos, “pelo andar da carruagem” vai ter gente “engolindo sapos” de to-dos os tamanhos, nas próximas eleições de Ilhabela. Até alguns inimigos e não apenas adversá-rios poderão se juntar na reta final. Escrevem, anotem e con-

firmem depois. O pleito será um “Deus nos acuda”.

Ademir foraFoi o que confirmou esta sema-na, Ademir Persch, da Rádio: está fora do PSDC, o partido do eterno candidato José Maria Eymael. Por enquanto, analisa algumas frentes para poder lançar a sua âncora e emprestar o seu apoio.

Me engana...Não têm sido poucas as reuniões, os encontros fortuitos ou preme-ditados entre possíveis candida-tos a prefeito, no próximo pleito. Algumas reuniões são cansativas, repetitivas, fala-se do mesmo as-sunto muitas vezes e, como pa-ciência de político é inesgotável, eles vão levando no vai da valsa, dançando e tocando o barco.

...que eu gostoSem medo de errar, alguns observadores criticam os en-contros, a paciência e dão opi-nião: fulano só quer saber de ouvir; fulana não fala coisa com coisa; aquele, então, só quer levar vantagem e a outra que se meteu nessa enrascada de política só promete e pensa que conseguirá alguma coisa. Em épocas assim, principalmente em Ilhabela, cidade pequena e com muitas limitações, há que se dormir com barulhos desses.

...E como eu gosto!Políticos experientes dão corda e deixam os novos caminhar, na certeza de que eles se en-forcarão com a própria corda. Há que se pensar de forma diferente, pois há alguns ca-minhando muito, realizando reuniões, visitas, participando de cultos religiosos e, por mais cedo que pareça, estão na cor-rida como se fosse uma autên-tica maratona. E haja pernas...

Quanta coisa! (1)Ações seguidas de ações, na agenda do Fundo Social de Solidariedade, presidido pela Dra. Lúcia Reale Colucci. A sua equipe é incansável. Desdo-bra-se e sempre oferece algo à população, além da “Noite da Pizza”, a se realizar no Centro de Convivência da Terceira Ida-de, na Barra Velha, a partir das 19,30 horas de 13 de março, sexta feira. Ingressos, R$20.

Defesa (2) Para estudantes, portas aber-tas e orientações de civismo, de cedo à tarde, com ações que en-grandecem a corporação. Para os demais, importantes reuni-ões, mostrando o que represen-ta e faz a Marinha do Brasil pelo país e para os brasileiros.

Defesa (3)Até mesmo as abordagens que a Marinha realiza têm sido muito comentadas, pela corte-sia, pelo respeito e com muita educação. Vimos, outro dia, efi-ciente trabalho – sem constran-gimento – aos abordados e, ao final, entre sorrisos e agradeci-mentos, ficou a marca do exem-plo de um trabalho dignificante. O Brasil precisa disso.

Pátria EducadoraEste o slogan que a presiden-te Dilma determinou para o seu novo governo, no dia da posse. Anunciou, então, o nome do novo ministro, Cid Gomes. Justamente por ser ti-tular da pasta e, num aconte-cimento festivo da Educação, não caiu bem a sua afirmação de que, no legislativo brasilei-ro há mais de 300 achaca-dores. Essa história de que “quem fala a verdade não merece castigo” não pegou bem. Esse ministro tem mui-to a aprender. Será que com-pensa? E dá tempo?

Se a moda pega...já pensou alguém chegar à Assembleia Legislativa, à Câ-mara Federal ou ao Senado e, contrariando o Regimento In-terno quiser fazer uso da tribu-na? Já pensou? Ficará de saia justa o presidente. Esse pre-cedente é dolorido, mas pode acontecer. Onde? Aqui, ali, aco-lá, algures...

Quanta! (2)Espera os interessados para au-las de dança de salão, também no Centro de Convivência da Terceira Idade, todas as terças feiras, das 15,30 às 17 horas. E há mais: atividades esportivas para pessoas com mais de 60 anos, em todos os bairros.

Quanta! (3)Isso sem contar os cursos de artesanato em tecido e feltro, pintura em tecido, desenho de moda, customização e crochê. Os interessados podem se diri-gir à Rua Guaiamu, 56, ao lado da Casa do Caiçara, no Perequê. Como trabalha esse pessoal do Fundo Social de Solidariedade!

Colapso na ilha? (1)Reportagem do “Estadão” de 9 de março de 2008, assinada pelo jornalista Diego Zachetta di-vulgou: a “Invasões de Migrantes ameaçam cachoeiras e praias de Ilhabela”. Pode ser que pou-cos se lembrem, mas vamos avi-var: foi uma declaração do pre-feito de então, confirmando que o Litoral Norte estava sofrendo um perigo muito grande.

Colapso (2)As invasões acontecem a todo vapor. Naquela ocasião foi dito, ainda que, “quando Ilhabela atingir 35 mil habitantes a cida-de sofrerá bastante”. E isso já está acontecendo, menos de 10 anos passados. Prefeito e verea-dores planejem a cidade se qui-serem continuar a ter qualidade de vida. As coisas (todas, sem exceção) estão cada dia piores.

Colapso (3)A sociedade civil, também pre-cisa se mexer e deixar a sua área de conforto para agir, porque a iminência do colapso cresce e daqui a pouco não ha-verá cristão que vai segurá-la e dar conta do recado.

Canudo na mãoFeliz da vida, depois de ter ralado muito para ver o filho Gabriel atingir o grande objeti-vo e concluir o curso superior de Propaganda e Publicidade, Gina Vieira – a eficiente “faz tudo” da Secretaria de Turismo e Fomento, braços esquerdo e direito do Harry Finger. Para-

béns e bola pra frente. A área é apaixonante e a agência “XP-TOH” está à sua espera, moço.

Na surdina (1)Alguns pré-candidatos à vere-ança têm esperança de que o número de cadeiras chegue a 13, já no pleito de 2016. Reu-niões seguidas constam da agenda de algumas lideranças. Se forem 11 as cadeiras já es-tarão melhor que as 9 atuais, conforme dizem, embora muní-cipes acabem achando que o número seja elevado.

Na surdina (2)Um dos que já foi candidato bem lá atrás e não quis mais pleitear cargo na vida pública é o Guto da Frutamania e dos BLU Lan-chonete e Restaurante. Como “água mole em pedra dura tan-to bate até que fora” vão acabar fazendo a cabeça do moço. Há facilidade no caso, porque nem cabelo existe para amortecer a pedrada. Pode ser que falte tem-po, porque a sua jornada é de no mínimo 16 horas/dia.

Aquabus, na FolhaFoi a Folha de São Paulo o jor-nal da capital que trouxe a foto e uma reportagem sobre o Aqua-bus, sob a lavra do jornalista Ricardo Hiar, de Caraguatatuba. Afinal, não tem sido apenas as notícias ruins que os grandes jornais tem estampado. Há mu-danças e, para melhor.

Defesa Nacional (1)A Marinha do Brasil realmente “cuida de nossa gente”. Atenta sempre esteve, mas hoje em dia, com a disposição do Capitão de Fragata, Marcelo de Oliveira Sá dá mostras de sua pujança, reali-zando trabalho transparente e in-teragindo com os demais órgãos federais e estaduais da região.

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Canal Aberto 415 | 06 de março de 2015 | www.jornalcanalaberto.com.br04MEIO AMBIENTE

O recém-empossado secretário de Meio Ambiente de Ilhabela, André Miragaia, recebeu na quarta feira a di-reção do Partido Verde local.

Não ocasião Mira-gaia recebeu do atual pre-sidente do partido, Jorge Guaracy Ribeiro, uma agen-da mínima estabelecida pela direção municipal, contendo pontos considerados priori-tários a serem tratados pelo titular da secretaria.

A agenda tratou de pontos relativos à reativa-ção do Conselho Municipal de Meio Ambiente, Código Ambiental da cidade; a destinação de resí-duos de poda vegetal e da construção civil; além da situação das cachoeiras utilizadas como atrativos turísticos e da preservação do patrimônio paisagístico de Ilhabela e a sua descaracterização.

Também participaram da reunião o vice-presidente do PV Ilhabelense, José Ro-dolfo de Paula; o secretário de finanças do partido, Edson Rafael Pereira, e o secretário

PV ilhéu visitou o novo Secretário do Meio Ambiente de Ilhabela, André Miragaia

adjunto de Meio Ambiente de Ilhabela, Da-niel Vilela. Ao final do encontro houve uma avaliação positiva e bastante promissora em relação ao diálogo estabelecido entre o Po-der Público Municipal e o Partido Verde, no sentido de canalizar os anseios dos segmen-tos da sociedade civil preocupados com o desenrolar das questões que foram aponta-das e a busca por soluções que sejam satis-fatórias à municipalidade e à administração pública.

FORMADORES DE OPINIÃO

Águas miraculosas ou sensibilidade?Chico Góes

Ilhabela é sempre can-tada em prosa e verso como um paraíso. Belezas naturais, praias, matas, mar delicioso, lugar lindo de se viver. Além disso, deve ter águas miraculosas, pois andan-do por suas ruas não se vê um cadeirante circulando, um defi-ciente visual, um idoso com an-dador. Milagre para quem vive aqui, ou será que é um paraíso só para alguns?

Vejam as calçadas, de todas as ruas; deixam poucos centímetros nas calçadas para a entrada dos carros, evita descon-forto e desgaste da suspensão, mas logo ao lado tem detritos, postes, árvores, degraus que impedem a circulação de quem tem alguma dificuldade ou defi-ciência, muros que avançam em calçadas estreitas, jardins que parecem expulsar qualquer um que queira chegar perto do muro das casas, material de obras e muitos, muitos carros mesmo, estacionados nas calçadas. O público que se vire nas ruas, ima-gine quem tem algum tipo de de-ficiência.

As leis exigem , mas poucos obedecem...poucos fisca-lizam, ou exigem aquilo que está nas leis?

Para não parecer exa-gero, dois exemplos: no entorno da Prefeitura uma escola tem uma mureta que avança na cal-çada, impedindo um cadeirante passar. O Banco do Brasil é de todos, diz a propaganda, mas na sua frente tem um totem de granito, para impedir que qual-quer cadeirante tenha acesso; é de todos os “normais” e dezenas de situações em que as calçadas foram feitas com degraus, muito estreitas, com piso inadequado, etc. Em muitos pontos a Prefeitu-ra fez rebaixamento para acesso, o que é um bom exemplo, mas esqueceu de que a calçada tem que servir a todos, os normais ou com algum tipo de dificuldade.

Visitem a Rua dos Ca-rijós, no bairro Barra Velha e vejam além de calçadas de 30 centímetros, ou cheias de entu-lhos, sofás, gramas, e todo tipo de degrau entre as ca-sas; e, para melhorar, em média temos 9 carros esta-cionados nas calçadas e um c a m i n h ã o , a qualquer hora,

Francisco Góes é Consultor em comunicação [email protected]

onde se vê areia, e todo material de construção é fichinha. Mulhe-res e seus bebês, têm que andar na rua, com os riscos constantes do trânsito e as pessoas é que têm que se arriscar para o con-forto de alguns donos de veículos ou gente que usa a calçada como se fosse depósito, extensão do jardim de suas casas.

Difícil entender gente que vive nesta cidade hospitalei-ra, cheia de belezas e de pessoas que gostam da boa convivência e que são as mesmas que colocam espinheiros e plantas diversas nas calçadas e impedem a pas-sagem das pessoas. Que beleza é esta, que paisagismo é este?

As autoridades, mais que seguir as leis, devem fazer com que sejam seguidas, e que se entenda o grande universo das pessoas, suas necessidades, seus desejos, pois a cidade é um ser social, vivo, pulsante e precisa servir as pessoas, fazer com que vivam, sintam-se bem, respeita-das e iguais, democraticamente.

Temos um desafio pro-gramado para agosto quando co-locaremos 10 ou mais cadeiran-tes circulando pela cidade, bem acompanhados da mídia, dos principais veículos de comunica-ção, dos formadores de opinião, dos líderes de entidades e até lá poderemos avançar, tomar provi-dencias, envolver e ser agentes de mudanças. Portanto, campa-nha de conscientização, de envol-vimento, de inclusão verdadeira, além de exigir providências da-queles que não tenham visão e sensibilidade de inclusão social.

Quem sabe um dia se-jamos realmente um paraíso, um lugar para se viver, mesmo aque-les com alguma restrição física, mesmo os que hoje ficam exclu-ídos, escondidos em suas casas, sem possibilidade de um mínimo de felicidade. Gostaríamos e pre-cisamos ser sempre uma “Felizci-dade”, um exemplo a ser seguido por outras, mas acima de tudo um ambiente de convivência, de respeito e de igualdade.

DEFESA CIVIL

A chuva que caiu em Ilhabela no sába-do em apenas quatro horas superou o índice pluviométrico esperado para 15 dias. Segundo a Defesa Civil foram registrados 202 milíme-tros, o que ocasionou pontos de alagamentos e registros de deslizamentos de terra, todas as ocorrências sem vítimas.

De acordo com o chefe da Defesa Civil, Walter Faustino, entre os bairros Piúva e Porti-nho, na região sul da cidade, foram constatados oito pontos de deslizamentos de terra às margens da SP-131. O mais grave aconteceu no estaciona-mento de um hotel no Piúva, onde um carro ficou

Uma chuva inesperada causou transtornos em Ilhabela. Grandes prejuízos

parcialmente soterrado. Também foram registra-dos pontos de alagamentos na Barra Velha, Pere-quê, Saco da Capela e Itaquanduba.

Na região dos bairros Reino e Green Park, onde se encontra em andamento a obra de saneamento básico com a instalação da rede de esgoto, a chuva forte retirou parte da terra e o local passa por manutenção.

Funcionários da Secretaria de Serviços Municipais trabalham desde o fim de semana na limpeza das ruas, retirada de terra, desobstrução de canais, galerias de drenagem e recuperação do leito das vias públicas.

Guará levou a cúpula do Partido Verde ao novo secretário, emposado no dia 02

A Prefeitura de Ilhabela colocou tambores em diversos pontos do arquipélago para a coleta de óleo usado.

A equipe de Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente recolheu nesta semana 60 litros de óleo diesel no Centro de Apoio ao Pesca-dor, na Praia de Santa Tereza. A equipe também coletou, em ja-neiro, na comunidade do Bone-te 60 litros de óleo de cozinha e 40 litros de diesel.

Desde outubro de 2013, 850 litros de óleo foi cole-tados pela Prefeitura de Ilhabe-la, ou seja, 500 litros de diesel e 350 litros de óleo de cozinha deixaram de ir para a natureza e tiveram uma correta destinação.

Outro local que rece-berá os tambores para o de-pósito de óleo usado será a Praia da Serraria. A previsão é que também as comunidades da Praia dos Castelhanos e Porto do Meio, na Ilha dos Búzios recebam os tambores.

A equipe da Secretaria do Meio Ambiente promove um trabalho de conscientização sobre a importância de não dispensar o óleo em qualquer local. Um litro de óleo pode contaminar até um mi-

Prefeitura realiza coleta de óleo usado no Bonete e na Praia de Santa Tereza

Foto: Divulgação

Foto: Marcelo Magalhães/PMI

A Secretaria do Meio Ambiente dedica atenção à coleta de óleo na comunidades

lhão de litros de água, o equivalente ao consumo de uma pessoa por 14 anos.

Além dos pontos de coleta de óleo exis-tentes, os moradores de Ilhabela também podem descartar esse tipo de material em recipientes com tampas e deixá-los na sede da Secretaria Mu-nicipal de Meio Ambiente, à Rua Prefeito Mariano Procópio de Araújo Carvalho, nº 86, Perequê. Mais informações pelo telefone: (12) 3896-9219.

O jornal canalABERTO adotou mais uma oportunida-de de acesso. As edições semanais são distribuídas gratui-tamente e encaminhadas via eletrônica para milhares de leitores que solicitaram, desde o início de suas atividades, há oito anos. A partir da edição de número 400 está dispo-nibilizado no endereço issuu.com/jca.online para aparelho celular, tablet ou notebook. O leitor poderá fazer, também, pesquisa por palavras e compartilhar com amigos.

Jornal canalABERTO, cada vez mais perto do leitor.

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Canal Aberto 415| 06 de março de 2015 | www.jornalcanalaberto.com.br 05LINHA DE FRENTE

A Prefeitura de Ilhabe-la realizará na próxima segun-da-feira, às 18h30, na Escola Municipal “Ophélia Reale”, no Alto do Itaquanduba, uma reu-nião sobre o processo de reur-banização do núcleo Morro dos Mineiros. Este encontro é mais uma etapa do processo de re-gularização fundiária, dentro do programa “Cidade Legal” em parceria com o projeto “Li-toral Sustentável” - Programa de Desenvolvimento Sustentá-vel do Litoral Paulista.

Além da Prefeitura, o projeto tem a par-ticipação da Secretaria Estadual de Habitação, incluindo o CDHU, e Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Técnicos das secretarias estaduais e re-presentantes do município farão a apresentação aos moradores nesta segunda. Melhorias das vias de acesso, iluminação, sistema de esgoto em lo-cais de difícil acesso são algumas das melhorias previstas no processo.

O bairro Itaquanduba recebeu diversas

Reunião sobre reurbanização noMorro dos Mineiros será na segunda-feira

melhorias nos últimos anos, incluindo a nova Es-cola Municipal Severina Barbosa – Tia Zoca, a sala descentralizada da ETEC, a ampliação do Posto de Saúde, a instalação de rede coletora de esgoto, a pavimentação de vias que possibilitaram a chega-da do transporte público na parte alta do bairro, entre outras. A Prefeitura trabalha atualmente na construção de uma rotatória na avenida principal para melhorar o acesso ao bairro. No próximo dia 7 de abril, a reunião será realizada no Cantagalo, na parte alta da Vila.

Major Olimpio tomou pos-se há 25 dias e está no Congresso Nacional exercendo seu primeiro mandato como Deputado Federal desde então.

Em sua primeira fala no plenário em Brasília, ele agradeceu ao povo paulista que confiou nele para que esteja agora participan-do do processo de mudança que o país precisa (principalmente no que diz respeito à Segurança Pública).

A força desse homem já se fez mostrar nos projetos de lei que apresentou em menos de um mês de mandato:

-PL 141/2015 que trans-forma em crime hediondo e homicí-dio qualificado a morte de policiais.

-PL 143/2015 que acaba com indultos que permitem a saí-da temporária de presos.

-PL 142/2015 que acaba com a figura do crime continuado, que beneficia bandidos e prejudi-ca vítimas.

-PL 192/2015 que acaba com a impunidade dos menores criminosos, aplicando medidas sé-rias que vêm em benefício de toda a sociedade.

-PL 193/2015 que insti-tui o risco de vida (periculosidade) na profissão policial

- R e q u e r i m e n t o 382/2015 pedindo a votação (conclusiva) no segundo turno da PEC 300 (votada num primeiro tur-no em julho de 2010 por esmaga-dores 349 votos a zero, a PEC300

25 dias de mandato emuita ação. Vigor e atitude

Na tribuna da Câmara Federal o deputado Major Olímpio (PDT-SP) enfatizou segurança

cria um piso salarial para policiais e bombeiros).

-PL 277/2015 que au-menta a pena do crime de recep-tação em sua forma simples e qualificada.

-PL 353/2015 que au-menta a pena dos crimes hedion-dos de 30 para 50 anos.

-PL 353/2015 que derru-ba a impunidade do presidente da república.

-PL 354/2015 que crimi-naliza os atos preparatórios à exe-cução do crime.

Além disso, ele deu ori-gem à criação de uma comissão que tratará exclusiva e especial-mente de questões relacionadas à Segurança Pública, que vai atuar pela mudança no texto constitucio-nal e das leis, para que as institui-ções policiais e seus integrantes te-nham justo reconhecimento com a aprovação definitiva da PEC300, ci-clo completo de polícia, garantia da previdência e demais prerrogativas dos agentes de segurança pública.

Finalmente, Major Olim-pio foi eleito vice-presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública e Defesa Nacional.

Um mandato de muito tra-balho e conquistas se apresenta. Olimpio soube traduzir os ensejos da sociedade que ele representa por conhecer bem a realidade e os problemas do povo que o elegeu.

Reaja São Paulo. Reaja Brasil!

Foto: Gustave Gama/PMI

Dentre os melhoramentos do Itaquanduba, a “Tia Zoca” se destaca, diz população

Os vereadores de Ilhabela aprovaram em sessão extraordinária na noite da última terça-fei-ra por cinco votos a dois e uma abstenção, o Pro-jeto de Lei 7/2015, que institui Área Especial para o Centro de Convenções e Teatro Municipal. O PL cria especificações exclusivas para regulamentar a obra e permite o terceiro pavimento no empreen-dimento e foi submetido à discussão em Audiência Pública na última segunda-feira (2/3).

Votaram favoráveis os vereadores Luiz Pa-ladino de Araújo, Luizinho da Ilha (PCdoB), Maria das Graças Ferreira dos Santos Souza, a Gracinha (PSD), Carlos Alberto de Oliveira Pinto, o Carlinhos (PMDB), Thiago Souza Santos, Dr. Thiago (SDD) e Nagib Perei-ra dos Santos, o Nagib do Calçamento (PPS).

Luizinho da Ilha ressaltou que seu voto era favorável pela necessidade do Centro de Con-venções e Teatro e pelo que pode ser agregado à cultura e turismo da cidade. “A obra começou com falhas, transtornos. Não podemos mudar o come-ço, mas podemos mudar o final”, disse.

Gracinha Ferreira (PSD) disse que estava tranquila para aprovar o projeto e que os aponta-mentos do Ministério Público devem ser analisa-dos pelos órgãos competentes. “Não sou técnica. Meu voto é político. Peço apenas que essa exce-ção não seja estendida a outros locais”, salientou.

O vice-presidente da Casa, vereador Carli-nhos (PMDB), justificou seu voto favorável por acredi-tar que prédios públicos devem ter regimes diferen-ciados. “Em minha opinião, o prédio público tem que ser colocado em situação diferente do particular”.

Dr. Thiago Santos (SDD) também fez ques-tão de justificar o voto favorável, frisando que a Lei era clara e específica para a área do Centro de Convenções e Teatro. “Terminar a obra e apurar a responsabilidade ou derrubar a obra e apurar a res-ponsabilidade? A aprovação da Lei não libera a ver-ticalização. É específica para o Teatro e os demais apontamentos continuarão sendo investigados”.

ContráriosOs vereadores Sampaio Junior (PROS) e

Benedita Maria Gonzaga de Campos, Profª Dita

Câmara aprova Área Especial paraCentro de Convenções e Teatro de Ilhabela

(PTB), foram contrários ao projeto. Sampaio argu-mentou que não era contra a obra, mas sim contra o processo de condução. “A gente está pedindo simplesmente que a lei seja cumprida. A participa-ção popular é um direito constitucional. Sou con-tra o regime extraordinário, prefiro me calcar no que está escrito na lei. Além disso, votar uma lei que autoriza não muda a Lei Orgânica e essa mu-dança também é necessária”, esclareceu.

Na mesma linha, a vereadora Professora Dita (PTB) afirmou que teme pela verticalização. “Eu jamais seria contra um projeto que é ligado à minha profissão, que é professora. A cultura é a luz do mundo, mas costumo dizer que onde passa um boi, passa uma boiada. Minha preocupação é que com a autorização, tenhamos rapidamente muitas construções de três andares”, opinou.

A vereadora Rita Janete de Oliveira Go-mes, Dra. Rita (PTdoB), absteve-se da votação porque queria mais tempo para a discussão da matéria. A vereadora chegou a sugerir a re-alização de uma segunda audiência pública. “É lamentável a maneira de aprovação desse pro-jeto. Regime de Urgência são 30 dias. O Teatro é consenso, ninguém duvida disso, mas sabemos que a obra está em fase avançada e em dissabo-res com a legislação vigente. Precisamos de mais tempo para a discussão, outra audiência. Hoje eu não tenho segurança para votar. Vou me abster da votação”, concluiu. O projeto foi encaminhado para sanção do Executivo.

Monica C.A.CuonoPsicóloga

Santa Casa de Misericórdia de Ilhabela

(12) 3896-1710

Foto: Divulgação

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Canal Aberto 415 | 06 de março de 2015 | www.jornalcanalaberto.com.br06SOCIAL | DESTAQUES Fotos: Ronald Kraag

Sérgio Carneiro - Economista - Universidade S. Judas/SP [email protected]

Sérgio CarneiroMirtes imaginava que

ao desencarnar iria ser recebida por parentes queridos que a an-tecederam. Tinha uma imagem de um Mundo Espiritual quase mágica já que era espírita e mé-dium. Durante anos participara de reuniões espíritas e se doara mediunicamente. Após o desen-carne acordou no cemitério, de-pois de sacolejada por espíritos que vagavam ali na mesma con-dição. Com o tempo ao alcançar intervalos de mais lucidez, mes-mo com grande dificuldade, con-seguiu entabular algum diálogo com os circunstantes.

-Não estou entendendo. Não é isso que esperava. Será que estou viva e passando por um pesadelo? – Ao que outro respondeu: - Não! É isso mes-mo! Estamos todos mortos e dependemos ainda dos nossos corpos em putrefação. Somos suicidas como a maioria que está por aqui. – Não concordo! Não sou suicida. Morri de um in-farto e em uma cama hospitalar pelo que me lembro. –A nova ex-plicação viera de imediato: - Eu

RESENHA ESPÍRITA

Riscos na desencarnação = a médiumtambém imaginava isso, mas descobri através de explicações daquela mulher que cuida de nós aqui, que nos suicidamos ao abusar de bebida, no meu caso. No seu é provável que algum tipo de vicio e abuso precipitou sua morte.

Ela se lembrou do ci-garro. Fumava um maço por dia, menos nos dias de reunião espí-rita para estar mais “limpa para servir a caridade”. Ficou então tudo mais claro. O vicio a vencera e não houve grandes mudanças dentro de si. Tinha sido uma pes-soa muito radical como espírita, mas só com os outros e não pre-gava. Agora podia entender que seus movimentos no meio espí-rita eram uma compensação do seu insucesso na vida pessoal. A vaidade a movimentava por se sentir aceita, procurada para consultas e as longas e elabora-das explicações que dava.

Texto desenvolvido a partir da pergunta 623 do “Livro dos Espíritos”de Allan Kardec – Disponível na Biblioteca Pública.

1, 2 e 3 - Desenvolve a Marinha do Brasil, no Litoral Norte, trabalho eficiente e de integração, transparente e reconhecido pela população. Ao abrir as portas da

Delegacia da Capitania dos Portos e receber estudantes para conhecer os trabalhos da Corporação, mostrou a sua importância. Em relevo, também, a segurança desenvolvida, nas diligências aéreas | 4 - Em tempo de muito trabalho a SOAMAR – Sociedade Amigos da Marinha se reúne mensalmente para uma amena e gosto-sa confraternização | 5 - Na esteira de suas realizações, surgiu um braço fraterno, com “As Voluntárias Cisne Branco”, quando mulheres se reúnem para a confecção de trabalhos manuais (artesanalmente), passando horas com alegria e entretenimento, elaborando produtos para a solidariedade. No flash, uma pausa para cantar “Parabéns a Você, Creusa Cravo” | 6 - Isabel Vieira lançou o livro Príncipe de Astúrias e foi prestigiada pelo historiador Jeannis Michel Platon, entre outros. Edson Souza, braço direito de Jeannis compareceu, o mesmo acontecendo com o pessoal da Cultura de Ilhabela, entre eles o secretário Nuno Gallo | 7 - Pode ser que tenha perdido alguns quilinhos, o amigo Neno, da Loja Sr. Cochilo, hoje em São Sebastião, mas vai recu-perar brevemente, principalmente praticando o “levantamento de garfo” para saborear algumas cumbucas de feijoada por semana. Para quem não sabe, ele está morrendo de vontade de voltar para Ilhabela | 8 - Todo esforço é válido, moçada que deixa Ilhabela todas as tardes, para estudar em São Sebastião, Caraguá ou no Vale do Paraíba. A compensação virá, podem crer. Vocês merecem o nosso respeito, estudantes ilhéus |

MOMENTO LIONS

O mês de março é o denominado por Lions Internacional como o “Mês do Governador”. É, no decorrer do mês de março que os associados, por si ou por seus clubes devem demonstrar não apenas a afeição, mas o respeito e a elevada estima e reconhecimento ao seu trabalho. Ele (o Governador) já está no terceiro trimestre de sua gestão. Menos de um mês haverá a Convenção Distrital, em Caxambu (MG) e o novo Governador será eleito e estará a postos para a posse que se dará no começo de julho. Justificando a homenagem ao Mês do Governador cabe-nos, desta coluna, reconhecer o trabalho do CL Paulo Rogério, sempre acompanhado da CaL Paulinha, e esperar por ambos na visita oficial que farão a Ilhabela, por ocasião da reunião festiva do próximo dia 25, no Restaurante Max Paladar. Sejam bem vindos CCLL, autoridades e convidados que prestigiarão o jantar do Lions Clube.

Com a presença da Polícia Federal, da Fazenda Nacional, do ICMBio e IBAMA, realizou-se importante reunião, aberta à imprensa, na sede da Capitania dos Portos, em São Sebastião. Alguns dos presen-tes que já participaram de ou-tros eventos realizados pela Marinha do Brasil e, ouvidos pela reportagem, disseram que a abertura e a transparência da atuação dessa importante corporação da Defesa Nacional ganhou força sob o comando do Capitão de Fragata, Marcelo de Oliveira Sá.

Não bastasse a aber-tura da Delegacia para jovens estudantes, a sociedade ga-nhou ênfase, convidada e par-ticipando de encontros onde se destaca a sua atuação e se fa-zem conhecer os passos, desde a segurança propriamente dita como as abordagens que acon-tecem em todo o Litoral Norte.

O destaque foi o proje-to Amazônia Azul, que se valeu de 50 navios, 15 mil militares, 10 aeronaves, 200 embarca-

Marinha do Brasilcoordena importante reunião

CIVILIDADE

ções, sendo 5 delas baseadas em São Sebastião. A forma sim-ples com que expõe os fatos e as ações da Marinha faz com que todos entendam bem, não apenas a sua importância, mas a relevância de seu trabalho. Também há inspeções aéreas, com guias de vôos e monitora-mento de todo o trabalho pro-gramado na região.

Durante a operação do programa “Amazônia Azul” que se encerra amanhã foram fei-tas 1800 abordagens, lavradas 123 multas, 5 embarcações apreendidas, 2 acidentes, sen-do um fatal e um com danos materiais. Falamos, também com uma família abordada em lancha de origem norte-ame-ricana e soubemos do trata-mento que lhe foi dado, dentro dos princípios de educação e muito respeito, sem qualquer tipo de constrangimento, com um “muito obrigado” ao final, expondo que é apenas uma ro-tina da Marinha do Brasil, con-forme salientou o comandante Marcelo Sá.

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Canal Aberto 415 | 06 de março de 2015 | www.jornalcanalaberto.com.br 07AQUI | MULHER

Fernando Siqueira

Não houvesse tanto interesse comer-cial por trás da homenagem ao sexo forte e imbatível, o Dia Internacional da Mulher seria mais comemorado, com faixas, poemas, flores, muitas flores para essa ferrenha defensora da família, a sempre vigilante, protetora, amiga e companheira.

Pelo menos eu penso assim. E me importa que a data seja pouco reverenciada, porque a mulher deveria ser mais respeitada e homenageada todos os dias, o que realmente não acontece.

Os noticiários de hoje em dia dão con-ta de que mulheres há, em todo o mundo, viti-mas de mãos cruentas de homens mal forma-dos e, até mesmo sob a motivação religiosa, como se o seu Deus fosse favorável a essa im-posição malévola que leva ao sacrifício mães de famílias, mesmo solteiras, adolescentes e indefesas crianças.

Já que está aí o Dia Internacional da Mulher, resta-nos dizer a verdade (como sem-pre) e compor com a maioria a homenagem que a mulher – essa venerável mulher – que conce-beu o filho e o colocou no mundo, protegendo--o, amparando-o e que se alegra e sofre por ele, jamais o abandonando, sempre mereceu.

Mulher, como é bom sabê-la bem Os homens se fazem de rogados, or-gulhosos que são, não dão o braço a torcer e se distanciam, fazem vistas grossas, “bicos”, mas não podem (e não sabem) negar que mesmo aparentando distantes, são totalmen-te dependentes desse sexo forte que age com exemplos, até com silêncio.

Então, mulher, sinta-se homenagea-da, respeitada, porque apesar de tudo os ho-mens – sem exceção – as veneram, e esse orgulho insano que os domina, perto ou longe, um dia, com a sua maneira singela de ser ha-verá de dominar.

Receba o afeto desta coluna nesse dia muito especial, sabendo que todos os dias do ano são seus, porque a razão de existirmos é a sua presença estimulante em cada momento de nossas vidas.

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OFICIAL DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS E TABELIÃO DE NOTAS DO MUNICÍPIO DE ILHABELA - Rua Dois Coqueiros, 216, salas 1 a 4 - Perequê - Ilhabela

Telefone: (12) 3896 4244

EDITAL DE PROCLAMAS Nº 2810 - LIVRO D - 006 *PÁGINA. 251Faço saber que pretendem se casar LUCAS MASSARANDUBA DOS SANTOS

e GABRIELLE DE CASTRO CARMO, para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil Brasileiro.

ELE, brasileiro, recepcionista, nascido em Ilhabela - SP, no dia 05 de feve-reiro de 1993, filho de JOSÉ CARVALHO DOS SANTOS e de CARMELIA SOUZA MASSA-RANDUBA, residente e domiciliado, na Rua Benedito Marques Santana, nº 350, bairro Itaguassu - Ilhabela - SP.

ELA, brasileira, secretária, nascida em São José dos Campos - SP, no dia 11 de maio 1993, filha de LUIZ ANTONIO DO CARMO e de LEILA DE CASTRO CARMO, residente e domiciliada, na Rua Morro da Cruz, nº 80, casa 01, bairro Perequê - Ilhabela - SP.

Ilhabela, 26 de fevereiro de 2015.

EDITAL DE PROCLAMAS Nº 2811 - LIVRO D - 006 *PÁGINA. 252Faço saber que pretendem se casar TIAGO PEREIRA DOS SANTOS e IASMIM

RODRIGES LOPES, para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil Brasileiro.

ELE, brasileiro, contador, nascido em Ilhabela - SP, no dia 13 de abril de 1987, filho de ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS e de MARIA FERREIRA DOS SANTOS, residente e domiciliado, na Rua Benedito Mariano Leite, nº 436, bairro Barra Velha - Ilhabela - SP.

ELA, brasileira, babá, nascida em Joaíma - MG, no dia 13 de janeiro 1995, filha de WILTON LOPES DA SILVA e de VALDIVIA RODRIGUES FERREIRA, residente e domiciliada, na Rua Santa Catarina, nº 86, bairro Barra Velha - Ilhabela - SP.

Ilhabela, 03 de março de 2015.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei.Lavro o presente para ser afixado nesta Serventia e publicado na imprensa

local. Ilhabela, março de 2015. Tabelião: Fernando Graziani Torres

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Canal Aberto 415 | 06 de março de 2015 | www.jornalcanalaberto.com.br08

A idade chega, para todos. Por mais que se viva bem, dentro dos limites e mo-deradamente, só não enve-lhece quem vai embora antes do combinado. E há tantos que se vão, até mesmo sem se despedir, sem ao menos sentir uma dorzinha de cabe-ça, uma febre, um mal estar. Repentinamente, num “zaz”, chegada a hora passa-se des-ta vida para a outra e tudo se transforma (ou acaba).

Depois de certa ida-de, principalmente, os cuida-dos do homem (e da mulher) precisam ser redobrados, seja para movimentar-se em casa, subir ou descer esca-das, atingir um cômodo onde haja um degrau, sob o chu-veiro, até mesmo para sentar--se e se levantar do sofá ou da cama, até para caminhar onde haja tapetes, princi-palmente aqueles pequenos que enroscam nos chinelos.

A atenção das pes-soas de mais idade precisa estar “sempre alerta” como diz a linguagem dos escotei-ros. Nas calçadas mal cuida-das de muitas cidades onde não se respeita o cidadão, não se deve ser imprudente, muito menos negligente; é preciso andar olhando onde se pisa para evitar contra-tempos e tombos evitáveis. Já se viu pessoas fraturarem o fêmur numa simples que-da, assim como “ralar” as pernas, braços e a própria “cara”, quebrar óculos e sen-tir-se constrangidas diante dos circunstantes. Porém, é a vida. E a vida tem coisas e fatos que só mesmo ela pode conter. Quem vive e sente as

coisas da vida acontecerem sempre terá motivos a contar, rememorando, ilustrando os seus dias, divertindo-se e, a um só tempo, passando por acontecimentos que lhe esta-vam reservados. Afinal, o que está reservado para aconte-cer a determinada pessoa só mesmo ela deverá passar, de forma predestinada. Ninguém jamais passará no seu lugar. Essa lei da vida é incisiva, em-bora nem todos acreditem.

Depois de certa ida-de os cuidados precisam ser redobrados. O piso de nossas ruas, principalmente os pas-seios, as calçadas propria-mente ditas, reservadas aos pedestres estão em petição de miséria e, se os de mais idade não tiverem cuidados especiais poderão sofrer aci-dentes indescritíveis. Para cair, basta estar em pé. É pre-ciso olhar para o chão, olhar onde pisa. Se, ao cair apoiar as mãos, poderão fraturá-las; se der de ombro, igualmente. E se for sem apoio, mas com a face ao chão, todo cuida-do é necessário, porque a maioria dessas pessoas usa óculos e ao quebrar a lente poderá acarretar ferimentos graves, no rosto ou nos olhos.

Quando se é mais novo não se acredita, mas à medida que passa o tempo vai se confirmando a história da necessidade que os idosos precisam. E, teimosos como são, deixam de acreditar nes-sa exigência que o peso dos anos impõe.

Pense nisso, mas pense mesmo e sinta que todo cuidado é pouco. Não se faça de rogado.

A vida ensina, às vezes com alto custo

ETERNO APRENDIZ

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CULTURA

Abertura do novo Parque Fazenda Engenho D’Água será um evento inesquecível

Uma grande festa está sendo preparada pela Prefeitura de Ilhabela para a entrega oficial do “Parque Municipal Fazenda En-genho D’Água”, nos próximos dias 21 e 22 de março. Desapropriado pelo município em novembro do ano passado por R$ 23 milhões, o histórico imóvel com área de 43,5 mil m², datado do século XVII e tombado pelo Condephaat em 1945, foi um dos principais enge-nhos de cana de açúcar e ainda guarda características originais. “Trata-se de uma aquisição histórica, com foco de pre-servar este patrimônio da humanidade, e que agora abrimos as portas para que moradores e turistas pos-sam conhecer numa grande festa”, destaca o prefeito Toninho Colucci.

Seletiva do Miss São PauloA festa começa no dia 21 de março (sába-

do), às 20h, quando a Band Vale promoverá a Sele-tiva Regional do Miss São Paulo 2015. Participarão do concurso cerca de 30 jovens do Vale do Paraíba e Litoral Norte, entre 18 e 25 anos.

As candidatas podem se inscrever até o dia 12 de março pelo e-mail [email protected] ou (12) 3921-6810. A organização técnica é da Agência W.R.Modelos. Para as candidatas de Ilhabela, a inscri-ção também pode ser feita na Secretaria de Turismo, na Barra Velha. A vencedora de cada cidade participará de uma seletiva estadual do Miss São Paulo, que dá acesso ao Miss Brasil, todos com a promoção da Band.

Show com Léo MaiaLogo após a realização da Seletiva Regional

do Miss SP, a Prefeitura promoverá o show com o can-tor Léo Maia, filho de Tim Maia. O cantor iniciou com violão aos 7 anos e rapidamente tirou os primeiros acordes de “Sossego”. Léo Maia dormia ao som da Banda Vitória Régia e conviveu com músicos como Jorge Ben Jor, Robertinho Silva e Paulinho Black.

Seu primeiro álbum foi lançado em 2005 e hoje está ‘bombando’ com músicas como “Canudi-nho” e “Diz que tem saudade”, além de canções de sucesso de seu pai.

“Playing For Change” e OPINo dia 22 de março (domingo), às 20h,

também no Parque Municipal Fazenda Engenho D’Água, o público poderá conferir a apresentação da Orquestra Popular de Ilhabela (OPI). Na sequência, às 21h, pela segunda vez em Ilhabela o show da banda “Playing For Change”, sucesso no Festival Internacio-nal de Jazz em 2013. “Será uma prévia do Festival Internacional de Jazz 2015, que será realizado entre os dias 16 e 18 de outubro”, destacou o secretário de Turismo, Harry Finger.

A banda “Playing for Change” é um projeto multimídia criado com o objetivo de unir músicos do mundo inteiro em prol de mudanças globais. Integra o projeto a Playing for Change Foundation, uma orga-nização não-governamental, que tem construído es-colas de música em comunidades carentes. Além do show no Parque Municipal Fazenda Engenho D’Água, os músicos passarão uma semana em Ilhabela para

ações sociais. “Vamos levá-los para conhecer as nos-sas comunidades tradicionais”, frisou Colucci.

O projeto produz discos e vídeos com músi-cos como Grandpa Elliot e Keb’Mo junto a artistas des-conhecidos de várias partes do mundo, tocando ver-sões de canções conhecidas e composições próprias.

Fazenda Engenho D’Água será Museu Histórico de Ilhabela

O prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci, ofi-cializou em novembro do ano passado a desapropria-ção da Fazenda Engenho D’água, um imóvel com área de 43,5 mil m², datado do século XVII. Tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio His-tórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) em 1945, a fazenda foi um dos principais engenhos de cana de açúcar e ainda guarda características originais.

O investimento na desapropriação foi de R$ 23 milhões. “Trata-se de um importante patrimônio histórico da Ilha. Antes de ser uma potência no turis-mo, Ilhabela vivia da agricultura no passado. Eram 22 engenhos de cana de açúcar e este era um dos principais. Esta é uma aquisição histórica, com foco de preservar este patrimônio da humanidade, abrindo as portas de um grande museu para que moradores e turistas possam conhecer”, salientou Toninho Colucci, que agradeceu à família dos antigos proprietários.

Além da preservação do patrimônio, o prefei-to de Ilhabela diz que a intenção é utilizar parte do ter-reno para a instalação da futura Faculdade de Turismo e Gastronomia de Ilhabela.

Patrimônio históricoEm sua área territorial de 43.506,80m² está

a casa sede, de meados do século XVIII, feita de alve-naria de pedra e cal e de pau-a-pique. A casa maior segue a tradição das ilhas atlânticas, de proporções extremamente elegantes, um sobrado avarandado percorrendo a fachada. Os porões que serviam de berço aos escravos que ali dormiam contam com se-teiras (abertura na muralha, que em sua concepção permitia aos defensores lançar flechas usadas contra invasores e saqueadores da época). São cinco cons-truções e objetos do século XVII, todos totalmente preservados e em ótimo estado de conservação, que totalizam 2.589,81m² de área construída. Uma pisci-na, uma represa, dois canais de água enrocados de pedras, um aqueduto elevado, uma roda d’água, um engenho de cana de açúcar, um alambique de cobre e cinco toneis de madeira amendoim com capacidade de 20 mil litros cada, além de um trator e um cami-nhão ano 1932, os primeiros veículos de Ilhabela.

A população precisa conhecer e se orgulhar da Fazenda Engenho D’Água.

Foto: Gustave Gama/PMI

A Fazenda Engenho D’Água, que foi desapropriada agora é de Ilhabela, para o povo