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canalABERTO Fim de Ano. Haverá mudanças? Deixando de lado o tema e nos permitindo asse- verar, podemos dizer que a desqualificação do governo se escoou porque os governantes não souberam conter o repu- gnante desvio que o pior cego diz desconhecer. Aliás, essa forma de agir de Lula, por oito anos, e Dilma, por quatro, ver- -se-á por outro tanto, caso não haja uma manobra positiva da sociedade. As atitudes e os co- metimentos indecorosos, ver- gonhosos e horripilantes são de conhecimento do mundo, em virtude das notícias em tempo real que alcançam re- percussão jamais atingida. As trocas de informa- ções nas redes sociais são de uma eficácia incomparável e, quando se presta a presiden- te Dilma a vir a público e dizer ao contrário, é uma pena que o brasileiro não mereça teste- munhar numa hora agonizan- te como agora, quando a crise se instala no país e o mundo conhece e registra. A insistência do po- der central com essa nega- tiva peremptória, expõe o país como corrupto. Governo que se preza e respeita os cidadãos da pátria não age dessa forma. Como não age permissivamente também, pretendendo esconder fatos que deslustram e que não apenas se percebe, mas se vê e se prova. Editorial Nº 405| Ano 08 | 26 de dezembro de 2014 Ilhabela | Distribuição Gratuita | Circulação Semanal | www.jornalcanalaberto.com.br Em você, cochila o Ano Novo Pág. 2 Bancários doam à Pastoral da Criança Pág. 5 Fundo Social, nota “10” no ano Pág.8 Fotos: Ronald Kraag Foto: Vanessa de Paula/PMI A família de José Donizete da Silva compareceu à sessão solene de entrega de títulos honoríficos a cidadãos de Ilhabela e demonstrou gratidão à escolha de seu nome como o patrono do novo prédio do Legislativo, iniciativa da presidente Gracinha, aprovada por unanimidade. Foi momento emocionante. Perenizou o “Doni” O prédio da antiga Cesp (Parque da Usina Prefeito Geraldo Junqueira) teve uma reforma muito especial, com novo piso, instalação de portas e janelas, sanitários, sistema elétrico, restauro de geradores de energia e o Museu Náutico. No entorno, Orquidário e Observatório de Pássaros, com a Cachoeira da Água Branca ao fundo

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canalABERTOFim de Ano.

Haverá mudanças?Deixando de lado o

tema e nos permitindo asse-verar, podemos dizer que a desqualificação do governo se escoou porque os governantes não souberam conter o repu- gnante desvio que o pior cego diz desconhecer. Aliás, essa forma de agir de Lula, por oito anos, e Dilma, por quatro, ver--se-á por outro tanto, caso não haja uma manobra positiva da sociedade. As atitudes e os co-metimentos indecorosos, ver-gonhosos e horripilantes são de conhecimento do mundo, em virtude das notícias em tempo real que alcançam re-percussão jamais atingida.

As trocas de informa-ções nas redes sociais são de uma eficácia incomparável e, quando se presta a presiden-te Dilma a vir a público e dizer ao contrário, é uma pena que o brasileiro não mereça teste-munhar numa hora agonizan-te como agora, quando a crise se instala no país e o mundo conhece e registra.

A insistência do po-der central com essa nega-tiva peremptória, expõe o país como corrupto. Governo que se preza e respeita os cidadãos da pátria não age dessa forma. Como não age permissivamente também, pretendendo esconder fatos que deslustram e que não apenas se percebe, mas se vê e se prova.

Editorial

Nº 405| Ano 08 | 26 de dezembro de 2014

Ilhabela | Distribuição Gratuita | Circulação Semanal | www.jornalcanalaberto.com.br

Em você, cochila o Ano Novo

Pág. 2

Bancários doam à Pastoral da Criança

Pág. 5

Fundo Social, nota “10” no ano

Pág.8

Fotos: Ronald Kraag

Foto: Vanessa de Paula/PMI

A família de José Donizete da Silva compareceu à sessão solene de entrega de títulos honoríficos a cidadãos de Ilhabela e demonstrou gratidão à escolha de seu nome como o patrono do novo prédio do Legislativo, iniciativa da presidente Gracinha, aprovada por unanimidade. Foi momento emocionante. Perenizou o “Doni”

O prédio da antiga Cesp (Parque da Usina Prefeito Geraldo Junqueira) teve uma reforma muito especial, com novo piso, instalação de portas e janelas, sanitários, sistema elétrico, restauro de geradores de energia e o Museu Náutico. No entorno, Orquidário e Observatório de Pássaros, com a Cachoeira da Água Branca ao fundo

TRÊS BANDAS | QUEIMA DE FOGOS | BUFFET FINGER FOOD

*ACOMPANHADA DOS PAISAV. PRINCESA ISABEL, 809 - PEREQUÊ

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EDITORIAL

O ano que não começaria está no fim, agonizando em meio a noticias de várias proce-dências, volumes e sequências de atos de bandi-tismo permissivo pelo governo que se faz de cego para não enxergar, a ponto da presidente Dilma Roussef ir e vir à televisão, primeiro para emisso-ra de Santiago do Chile, e dia seguinte para emis-soras brasileiras declarando que não existe crise, principalmente de corrupção.

Os escândalos se sucedem, um juiz fede-ral corajoso – que inclusive operou auxiliando em casos de lavagem de dinheiro, dada a sua experi-ência notória, tão bem conhecida pelos ministros do Supremo Tribunal Federal, conduz com acerto e precisão os processos da Operação Lava Jato, com dezenas de denunciados.

Gente de todas as classes - inclusive da bandidagem – está trancafiada, alguns participan-do da delação premiada. Empresas de renome internacional participaram da “jogada” dos petro-dólares e algumas já se prontificaram a devolver parte da robusta verba desviada, furtada dos co-fres do propinoduto lulopetista que os adeptos do “Barba” que saiu de circulação e ficou em férias no Departamento de Investigação Criminal – DEIC - paulista, no tempo de Romeu Tuma, então dele-gado, o ex-presidente Luiz Inácio.

A canalização de toda a grana para polí-ticos do mais alto gabarito se fez através de um peruano, amigo e serviçal do doleiro (também, preso) Alberto Youssef. Fosse o editor repentista, estaria fácil a rima: Youssef – Roussef. Entretanto, mesmo que não rimassem os nomes, ambos são detentores de conhecimentos do que se fez, por-que se fez, onde e quando se fez.

Deixando de lado o tema e nos permitin-do asseverar, podemos dizer que a desqualifica-ção do governo se escoou porque os governantes não souberam conter o repugnante desvio que o pior cego diz desconhecer. Aliás, essa forma de agir de Lula, por oito anos, e Dilma, por quatro, ver-se-á por outro tanto, caso não haja uma mano-bra positiva da sociedade. As atitudes e os come-timentos indecorosos, vergonhosos e horripilantes são de conhecimento do mundo, em virtude das notícias em tempo real que alcançam repercussão jamais atingida.

As trocas de informações nas redes so-ciais são de uma eficácia incomparável e, quando se presta a presidente Dilma a vir a público e di-zer ao contrário, é uma pena que o brasileiro não mereça testemunhar numa hora agonizante como agora, quando a crise se instala no país e o mundo conhece e registra.

A insistência do poder central com essa negativa peremptória, expõe o país como corrupto. Governo que se preza e respeita os cidadãos da pátria não age dessa forma. Como não age per-missivamente também, pretendendo esconder fa-tos que deslustram e que não apenas se percebe, mas se vê e se prova.

Acredita o povo brasileiro que deva haver mudanças, mas “a cabecinha” dos governantes não se abre para a realidade e a omite, desconhe-ce e nega. Em verdade, o Brasil não merece isso.

Como estamos nos estertores do Ano Ve-lho é hora e vez que vermos uma luz no fim do túnel e é o que estamos procurando, sem esmo-recimento, para não desmerecermos a confiança dos herdeiros que almejam um futuro melhor.

Enquanto tudo isso acontece na terra brasileira, aqui em nosso torrão, um arquipélago único tangenciando o litoral paulista vivemos mo-mentos de muito movimento, quer administrativa-mente com obras inúmeras se somando às já exis-tentes (mais de 300) ao longo do governo Colucci, líder inconteste e quer economicamente, com o advento dos royalties que proporcionam condições para que, de forma planejada se possa fazer mui-to mais. Esse planejamento que alguns dizem ser feito de forma coerente, precisa melhorar - e muito -, porque planejar é bem diferente do que acon-tece com alguns projetos. Já foi pior, mas poderá melhorar muito se houver mais eficiência no setor que precisa contar com mais profissionais capaci-tados e que não façam acontecer de afogadilho, ação própria de quem deseja apenas cumprir prazos, como se tivessem sabido da consecução do programa muito além da sua existência. Com planejamento se fará melhor e mais, é o que ensi-nam organogramas de grandes feitos. Realmente a população quer sempre mais e, como caminha a administração atual, certo é que muito se fez e se faz o que estava num programa definido, mas há que se planejar mais para que os royalties tenham o destino certo, com obras que marquem e pereni-zem realizações do governo. Para os dois últimos anos, planejando melhor se investirá em busca de resultados satisfatórios e o governo está consoli-dando posição e gestão, com uma equipe coesa, mas que precisa reconhecer que alguns pontos estratégicos devem ser pontuais e isso vale como investimento, para que não se crie apenas despe-sas de (e para) desenvolvimento.

Que 2015 comece com reflexão e enten-da o governante que o mais difícil não é governar uma cidade de médio porte, mas passar de peque-no para o médio e nele se manter.

Fim de ano. Balanço e reflexão. Aquie acolá. Planejamento necessário há de vir

PSICOLOGIA

Olá Pessoal! Nos últi-mos dias belas mensagens fi-zeram parte das nossas vidas. Do tipo: “Ano Novo repleto de realizações e sucesso”! “Que a sua vida seja repleta de ale-grias e prosperidade”! “Ano Novo, Vida Nova”, mas para algo ser realmente novo, de-vemos estar empenhados em realizar mudanças.

A única certeza que te-mos é que tudo muda a todo o momento. Muitos gostariam de mudar alguma coisa no mun-do, nas outras pessoas e em si mesmas e se frustram quando não conseguem fazê-lo. Mas se o que temos de mais cer-to é a mudança, porque ela é tão difícil? Colocar em prática a mudança é um desafio que requer disciplina, rigor e dedi-cação. A mudança exige apren-dizado, mas antes é preciso es-colher o que se quer alcançar, o objetivo. O primeiro passo é conscientizar-se do que quer mudar: Quer mudar um hábito prejudicial? Quer voltar a estu-dar? Quer ser mais expressivo na comunidade? O segundo passo é perguntar-se qual o significado que a mudança vai ter na sua vida, na sua relação consigo mesmo, com os outros e com o mundo. Saber dos motivos pelos quais pretende fazer a mudança é um fator preponderante. Quanto mais fortes forem os motivos, mais efetiva será a mudança. São esses motivos que alimentarão as ações rumo à mudança de-sejada. Isso se chama MOTIVA-ÇÃO. O terceiro passo é saber o que é necessário para realizar a mudança e analisar sobre o que o impede de mudar. Quais são os obstáculos e comporta-mentos que sabotam a mudan-ça. Por exemplo: experiências de fracasso deixaram marcas na sua vida, criaram ilusões de incapacidade etc. É importante perceber se as emoções liga-das a essas experiências não o estão fragilizando e colocan-do-se no caminho da sua mu-dança, diminuído a motivação. Pode ser também que até ago-ra você não tenha conseguido livrar-se de alguns maus hábi-tos. Identifique-os e perceba se eles não são obstáculos. As rotinas também merecem mui-ta atenção. Elas transformam--se em rituais cristalizados que não facilitam as mudanças.

“É dentro de você que oAno Novo cochila”. Saiba!

Mudar é aprender algo novo, e se é novo, é desconhecido e fica fora da chamada “zona de conforto”. Tudo que é novo ocasiona certo desconforto. Um novo hábito, um novo com-portamento, uma nova visão do mundo, uma nova maneira de se colocar no mundo, para isso é preciso estar prepara-do para abandonar a zona de conforto. A aceitação do des-conforto inicial como algo ine-vitável fará com que potencia-lize a motivação e persista no objetivo. Existem excelentes ferramentas que dão suporte ao processo de mudança: trei-nar e desenvolver a força emo-cional, adotar o pensamento positivo e flexível e livrar-se das desculpas. Ter força emo-cional ou equilíbrio emocional é saber administrar as emo-ções são decisivas para lidar com obstáculos do processo de mudança. Você ganha no-ção da sua capacidade, dos seus limites, consegue saber se está preparado ou não para o desafio de mudar. Já pensar positiva e flexivelmente não é apenas ter pensamentos ale-gres, e sim, mesmo sabendo das dificuldades, se abrir para as possibilidades, ajustar--se às circunstancias, manter uma perspectiva construtiva usando melhor os recursos internos, usar a energia na busca de soluções e não per-der o foco. Por ultimo, quando a mudança impõe sacrifícios existe a tendência de ativar uma linha de raciocínio que constrói inúmeras desculpas que justificam a incapacidade de executar as ações necessá-rias. Livrar-se das desculpas é livrar-se de um autossabo-tador poderoso. “Ano Novo, Vida Nova”? Como bem disse Carlos Drummond de Andra-de “Para sonhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê--lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas ten-te, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre”.

Monica Cristina A. Cuono - CRP-SP 06/380081-4 é Psicóloga/Psico-Oncologista, atende na Santa Casa de Ilha-bela (12) 3896 1710.

MOMENTO LIONS

Ao iniciarmos, nas próximas horas, o Ano Novo, veremos no calen-dário a marca - 2015 -. Lembraremos que, há 20 anos Ilhabela ganhava mais um clube de serviços. Já havia na cidade o Rotary Clube, prestador de ser-viços como o Lions, fomentador de ideias, realizador, pujante, composto por líderes da cidade. Iniciamos a caminhada, dividindo um espaço que havia sido conquistado com muitas ações pelo clube cuja marca de longa data era “não esmorecer para não desmerecer”. Colocamos a nossa marca na praça “Nós servimos!” e embora alguns pensem que a cidade se dividiu, foi bem ao contrário, porque os clubes realizaram os seus trabalhos se complementan-do, vivendo em harmonia e somando, encontrando resultados para a comu-nidade, sempre com apoio de todos, povo e autoridades. Ao fecharmos o ano cumprimentamos a todos e estendemos um forte abraço aos Companheiros Rotarianos, para que juntos possamos realizar mais pela cidade, durante o transcorrer do Ano Novo. E este novo ano será repleto de realizações porque vamos comemorar 20 bons anos vivendo e participando da vida de Ilhabela.

Canal Aberto 405 | 26 de dezembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br02

DIREÇÃO GERALFernando Siqueira - MTB 10.428

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DESENVOLVIMENTOGuilherme Siqueira | Projeto GráficoJaqueline dos Anjos | Diagramadora

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IMPRESSÃOJornal Diário da Região Ltda

TIRAGEM6.000 exemplaresPERIODICIDADE

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ESCRITÓRIO CENTRAL, REDAÇÃOE ADMINISTRAÇÃO

Fernando Antonio Braga de Siqueira - MECNPJ: 16.930.164/0001-58

Registrado no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas de São Sebastião sob nº 5.909

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NA PONTA DO LÁPISNova Igreja? (1)Não, nem pensar. Já existem muitas igrejas em Ilhabela. Aliás, para todos os gostos. Realmente, parece que da prancheta do en-genheiro que projetou o plenário da nova Câmara Municipal já saí- ram muitos templos, porque à primeira vista é a idéia que fica.

Nova (2)Falando em nova igreja, veio de longe, lá do Ministério de Belém do Pará, uma nova igreja As-sembléia de Deus. Pelo que se pode perceber, na primeira de-savença entre fiéis e pastores aqueles saem, reúnem meia dúzia de seguidores e passam a pregar a palavra de fé.

Nova (3) As lideranças se multiplicam, dizem. Entretanto, para nós outros, leigos de verdade, o que existe é uma divisão muito grande, prejudicando o “todo” e a religião vai se esfacelando, prejudicando a crença.

7 balsas para que?O que abunda, às vezes, preju-dica. É o caso de sete balsas, anunciadas para a “Operação Verão”. As que estavam no es-taleiro, para reforma, retorna-ram. Na travessia, tudo bem, mas quando se fala em atra-car, aí é que mora o problema. Atracar onde e como?

Prestando contas (1)Sob a responsabilidade da jor-nalista Leninha Viana a presi-dente da Câmara de Ilhabela, Maria das Graças Ferreira dos Santos Souza fez circular um informativo de seu biênio. Boa iniciativa, aliás, como tudo que a Gracinha faz.

Prestando (2)A maioria do município leu, aprovou, aplaudiu e apenas al-guns opositores, do seu próprio bairro disseram que a realida-de é outra. Se inveja matasse, tinha morrido gente que não concorda com as gestões de Gracinha, seja onde for. Fazer que é bom, pouco ou nada fa-zem, mas sabem criticar quem faz. E, bem feito.

Prestando (3)Os primeiros passos de Gra-

cinha, tanto na vida pública, sempre produtiva, como na Pastoral da Criança, eficiente prova de amor ao próximo e transparência sempre foram criticados por essa meia dúzia, mas “se a todo cão que ladrar no meu caminho em parar para apedrejá-lo, jamais che-garei ao meu destino”, ela diz.

Justas homenagens (1) Na sessão solene de entrega do novo prédio da Câmara, na Barra Velha, foram homenagea- das com muita justiça, quatro pessoas de Ilhabela, três delas não nascidas no arquipélago: Rubens Rocha, Lúcia Marques de Toledo e João Cavalcante.

Justas (2)O outro – Gratidão Caiçara, de autoria da vereadora Presidente Gracinha, outorgou o título de Gratidão Caiçara a Marcos Auré-lio Alves do Nascimento. Ainda de autoria de Gracinha, o título de Ci-dadão Honorário foi entregue ao filho Gabriel, representando o pai homenageado, Rubens Rocha.

Justas (3)Projetos da vereadora Dra. Rita Janete de Oliveira Gomes, aprovados por unanimidade, outorgaram títulos de Cida-dãos Honorários a Lúcia Mar-ques de Toledo e João Caval-cante, dois empresários que honram e dignificam a cidade e sua gente. Felizes iniciati-vas, bastante aplaudidas.

Justas (4)Momento emocionante foi o descerramento da placa com o nome de José Donizete da Silva, ex-vereador, falecido em 2013 e que, em vida desenvol-veu excelente trabalho como político envolvido com as lu-tas e conquistas do município. Familiares do homenageado estiveram presentes e recebe-ram uma cópia da placa com detalhes da importante data e o nome do homenageado “José Donizete da Silva”.

Gratidão (1)A presidente Gracinha fez ques-tão de agradecer a todos os servidores da Câmara, mas é permitido destacar e o fazemos como observadores: a eficiên-cia da chefe de gabinete da

encontrado e responde a uma Autuação de Infração Ambien-tal. Por muito menos que isso tem gente atrás das grades. Dê uma subidinha ali pelos lados da entrada da Toca e verá a de-vastação, como em outros locais que a fiscalização bem conhece. Chega de vistas grossas. O novo secretário terá pulso para com-bater o bom combate.

Bem por issoDr. Sidney, o seu trabalho na Secretaria do Meio Ambien-te – até para valorizar o cargo de presidente do Partido Verde será árduo e mostrará a per-formance de quem entende do assunto. Pelo sim pelo não, o seu novo ambiente terá condi-ções de mostrar serviços jurídi-cos, como exímio operador do direito. Pode crer.

Ilhabela “export” (1)Não bastassem os produtos que saem de Ilhabela e che-gam ao oeste paulistano - Vila Madalena e adjacências -, ago-ra é Caraguatatuba que conta com o empório e Comidaria Donna Bella. Ancorado numa confluência do Serramar Praia Shopping, a loja é um encanto. Daqui a pouco a Fiorino que faz os traslados será pequena para o transporte.

Ilhabela (2)De cedo à noite, a elaboração dos produtos Donna Bella re-cebe a atenção de diretores e colaboradores, exímios na arte que culmina com os produtos maravilhosos. Doces, salgados, refeições prontas, congelados, uma variedade imensa deixa a linha de produção e ganha a preferência dos consumidores. Paladares exigentes são atendi-dos, levando o nome do arquipé-lago de Ilhabela ao continente.

presidência, Rose, que cuidou durante todos os dias que ante-cederam de deixar em ordem o novo espaço, recebendo apoio da Secretaria de Serviços Urba-nos, cujo titular é o Prof. Valdir.

Gratidão (2)Responsável pelos detalhes a diretora Carol Kodaira e o coquetel (doces e salgados) preparados com as mãos sempre eficientes da Silvana. A jornalista Giullia, embora com nervosismo aparente, no início da sessão, conduziu a contento os trabalhos. O som estava perfeito.

HinosPor mais que queiram mudar, o melhor mesmo é o Hino Na-cional Brasileiro entoado pelos presentes – prova de brasilida-de – mesmo com corais espe-ciais ou a Banda dos Fuzileiros Navais, ou da Policia Militar. Cantor (cantora) solo para o Hino precisa saber décor e sal-teado a letra, porque não se admite erros, principalmente porque é a maior representa-ção oral da pátria. Fica a ideia. Já o Hino de Ilhabela – é preci-so que todos aprendam. É fá-cil, bonito e emocionante.

Terreno baldio (1)Conseguimos falar com mui-ta gente sobre um terreno, na Rua São José, primeira quadra, deve ser número 38, abandonado, com matagal e que está virando depósito de carros usados (e velhos). Ra-tos, baratas e aranhas estão saindo dali e chegando às resi-dências vizinhas. Só falta falar com, o “bispo” para resolver o problema e cortar o mato. Que iremos lá, não duvide.

Terreno (2)Limpe-se o terreno e que se mande a conta. Será que isso nenhum vereador viu? Eleitores vizinhos serão gratos. Conhe-cemos um vereador, há algum tempo, noutra cidade que, em virtude da falta de ação da pre-feitura ia lá com foice, enxada, chapéu de abas largas, botinas, calças de brim grosso e camisa de mangas compridas, para se proteger do sol e fazia a limpe-za. Diziam que queria aparecer. Mas fazia. Apareça. E faça.

Do seu ambiente...Na Secretaria de Assuntos Jurí-dicos, o Dr. Sidney Apocalypse está de malas prontas para ou-tro ambiente, a partir das próxi-mas semanas. Deixará o cargo passando o bastão para o Dr. Luiz Henrique Homem Alves, que retornará à base.

Para o Meio AmbienteÉ justamente para a pasta que tem tudo a ver com o seu parti-do (Verde), do qual é presidente, que o Dr. Sidney vai. Certamen-te terá muito a ver e tratar, por-que o verde - verdinho mesmo – de Ilhabela está carecendo de algumas intervenções radicais.

Quer saber mesmo?Então, vamos lá: invasões de terras, abertura de trilhas e noturnas implantações de barracos, com iluminação em-prestada de vizinhos, também danosos, como na segunda feira às 19 horas, no Senza-la; devastação na estrada dos Castelhanos e, lá pelos lados do Rodamonte (ainda).

E tem maisNa noite da segunda feira, uma motosserra cortava árvores de médio porte. Isso, para os pro-fissionais da área dos delitos ambientais é coisa de bandido. É bom lembrar que os celula-res do Secretário do Meio Am-biente (99167-0741), do Fiscal Ambiental (99578-1519), do Diretor da Defesa Civil (99105-9478) e da Polícia Ambiental (3862-0811), não atenderam.

Tudo na voltaO mesmo invasor do Rodamonte – que construiu barraco na beira da cachoeira -, foi autuado pela Polícia Ambiental (até que en-fim), fugiu para detrás da ilha, foi

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Canal Aberto 405 | 26 de dezembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br04BENEMERÊNCIA Fotos: Ronald Kraag

Natal Mágico, idealizado pelo Shopping da Construção levou alegria à população de Ilhabela. Ação comunitária bem recebida e aplaudida

O empresário Adílio Lenzolari de Oliveira, percorreu as ruas da cidade, foi ao norte, ao sul, ao centro e esteve nas comunidadestradicionais, distribuindo brinquedos, presentes inesquecíveis para a maioria das crianças.

A história do Shopping da Construção, depois de longo caminho percorrido se mescla com a história da cidade, porque são várias empresas do mesmo grupo, servindo o Norte, o Sul e o Centro Histórico, empregando 88 colaboradores. O entusiasmo do líder Adílio

Lenzolari de Oliveira é o testemunho vivo de que só o trabalho constrói .Shopping da Construção, marca registrada com o Natal Mágico. Fará tradição

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Canal Aberto 405 | 26 de dezembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br 05LINHA DE FRENTE

Crianças atendidas pela Pastoral da Criança de Ilhabela foram presenteadas com brin-quedos doados pelo Sindicato dos Bancários. Ao todo foram dis-tribuídos 286 brinquedos para as comunidades de Green Park e Reino (São José), Itaquandu-ba (Nossa Senhora das Dores), Água Branca e Costa Bela (Santa Madalena), Bexiga e Rodamonte (São Benedito), Barra Velha (San-ta Terezinha). A comunidade de Nossa Senhora Aparecida e São Benedito teve a distribuição por conta dos casais Antonio Sérgio Bianco/Ana Paula e Sarbélio Car-neiro/Eliana Godoy.

Para a presidente da Pastoral, vereadora Gracinha e

No Bonete, a presença do governo Colucci é constante, muito efetiva e grata

as Irmãs Canossianas que orien-tam e dão todo o grande apoio à Pastoral da Criança, foram mo-mentos de muita alegria, con-tando com a presença do Papai Noel e todos os envolvidos com o trabalho assistencial da en-tidade foram tomadas de mui-ta emoção. “É uma satisfação muito grande poder dar a essas crianças um brinquedo, além da atenção que lhes dedicamos o ano inteiro; e, mais ainda, con-tando com a generosidade do pessoal do Sindicato dos Bancá-rios pudemos sentir a repercus-são dos momentos de felicidade que envolveram os familiares, além das crianças”, disse Maria das Graças (Gracinha).

Fotos: Josefh Flores/PMI

Depois de visitar as demais comunidades tradicionais, o prefeito Antonio Luiz Colucci foi ao Bonete, extremo Sul de Ilhabela, onde fez entrega de Cestas de Natal, promovida pelo Fundo Social de Solidariedade. Participou, ainda, da entrega de certificados de conclusão dos cursos do Ensino Fundamental I e II, acompanhado do diretor Ger-son Margarido, do coordenador pedagógico, Pro-fessor Adriano Leite, da secretária da Educação, Lídia Sarmento de Lima e do secretário de Servi-ços Municipais, Valdir Veríssimo.

Pela primeira vez a comunidade tradicio-nal do Bonete realizou a formatura de jovens do

ensino médio, ressaltando que as aulas aconte-ceram este ano, no período noturno, em parceria com o Governo de São Paulo, por meio da Escola Estadual Dr. Gabriel Ribeiro dos Santos.

Foram momentos de muita satisfação dos boneteiros, mas “em verdade a alegria e a satisfa-ção são de nosso governo em podermos participar ativamente da vida desta comunidade tradicional, principalmente porque temos feito o possível para dar a todos os que aqui vivem melhores condições, a começar pela educação e saúde; um Feliz Natal a todos e que 2015 seja de muita saúde, trabalho, paz e prosperidade”, disse o prefeito Colucci.

Sindicato dos Bancáriosfaz doação à Pastoral da Criança

Fotos: Divulgação

Incansável, o Papai Noel conversou, sorriu e distribuiu presentes à garotada

Feliz da vida um dos garotos exibiu o presente que acabou de ganhar. É Natal

Prefeito Colucci fez questão de acompanhar a entrega das cestas básicas e prestigiou a formatura dos alunos do Bonete

“Sonhos movem montanhas e os bons ventos nos trouxeram para Ilhabela”.

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Canal Aberto 405 | 26 de dezembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br06SOCIAL | DESTAQUES Fotos: Ronald Kraag

1 - Ilhabela, Capital Nacional da Vela. Ilha-bela, o melhor destino de praias do Brasil. Ilhabela, o local preferido pelos noivos, para o enlace matrimonial, marca que se fixa e é geração de emprego e renda. Ro-berto e Eliane disseram “sim”, perante amigos, familiares e o representante da igreja. Parabéns! | 2; 3 e 4 - No casamento de Rafael e Michele, entre os convidados, testemunhas de muitos anos, amigos e “a torcida amiga”, esbanjando alegria e sorri-sos, felizes da vida como os noivos. Dentre eles há que se destacar a jornalista Camila Garcêz. No semblante da moça de “escrita fina” pudemos ver que o Vale do Paraíba lhe faz bem. Jovem, esbelta e sempre sim-pática | 5 - A APAE de Ilhabela é uma des-sas entidades que merecem especial aten-ção da comunidade – povo e autoridades -. Na festinha aconchegante de Natal muitos estiveram por lá, prestigiando, passando momentos agradáveis e conhecendo um pouco da associação que vai ganhar, nos próximos dias, nova sala de aula |

Sérgio Carneiro - Economista - Universidade S. Judas/SP [email protected]

Sérgio CarneiroKall chegou do outro

lado da vida vitimado pelo des-gaste dos tóxicos. Na verdade um suicida e potencial que os tóxicos precipitaram,mas que poderia ter sido evitado. Após anos de sofrimento nas regiões mais terríveis, alternado de mo-mento preso aos restos do corpo físico, participando da sua dete-rioração. Ficava se lamentando e aos berros girando em volta de sua sepultura. As preces de uma pessoa querida na espiri-tualidade o alcançaram e numa destas ocasiões ele desmaiou* e viabilizou o seu recolhimento pelos samaritanos que a muito esperavam por esta oportunida-de. Alguns anos após, numa das fazes posteriores do tratamento conseguiu desabafar ante um psiquiatra da espiritualidade.

- Sei dos meus propósi-tos antes de nascer. Lembro das promessas e da ajuda de amigos, mas mesmo assim fracassei ou-tra vez. Escolhi nascer em uma nação desenvolvida pensando que contaria com melhores re-cursos. Só não contava com a to-lerância das leis quanto aos tóxi-cos. Velhos inimigos do passado, como acontece com todos nos, aproveitaram a minha invigilân-cia e a liberalidade modernosa de meus pais que defendiam idéias anti-religiosas e de mais liberda-de as pessoas, como aborto, uso de drogas “leves” e outros valo-res. Sem escudos de proteção espiritual, esses obsessores me induziram aos prazeres iniciais do vicio. Provei e, com auxilio de-les consegui recordes de prazer e muita clareza e leveza mental e física. O vicio se instalou e agora estou aqui lamentando todo so-frimento e a dor da oportunidade

RESENHA ESPÍRITA

O desabafo

perdida. Não sei até quando ain-da estarei vivendo esse estado de permanente angustia e como tudo isso se refletirá na minha próxima e inevitável encarnação. Que será de mim?

* Um dos efeitos da pre-ce em favor de pessoas em sofri-mento é o alivio do desmaio que propicia ao acordar alguma lucidez que favorece ao socorro.

Texto desenvolvido da leitu-ra do livro “Diário de Um Drogado” de Gorete Newton/ Espírito André K.

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Foto: Luan Colto

Caraguá (12) 3882 6778S. Sebastião (12) 3893 0401

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Canal Aberto 405 | 26 de dezembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br 07AQUI | MULHER

Fernando Siqueira

Bem que poderíamos ter passado algu-mas receitas para fazerem parte de sua ceia de Natal. Preferimos não fazê-lo, deixá-la à vonta-de, para preparar os pratos de sua preferência, porque as donas de casas, mães extremosas bem sabem o que os seus familiares apreciam. Então, ficamos na nossa, certos de que sem me-ter o bedelho vocês bem saberiam colocar em prática o que é preferido pelo marido, pelo pai, pela mãe, pelos filhos e até genros, noras e ne-tos. E quando o marido é quem vai para a cozi-nha, como artífice ele certamente faz as aproxi-mações e mentaliza o que um e outro aprecia ou prefere. A bebida, para o brinde e sem exagero, um champanhe, um vinho branco para os pra-tos mais leves ou tinto seco para as carnes, não desprezando um Lambrusco que as mulheres elegem como o de sabor mais agradável. Frutas frescas não faltam, assim como as secas, se bem que a importação tenha causado problema na alfândega, no porto de Santos, principalmen-te as castanhas portuguesas. A liberação tardou e prejudicou o mercado, por conseqüência, o consumidor. Castanhas muito secas e, quando

O Natal se foi. Que venha o Ano Novo, com muita saúdecozidas, como no ano passado, murchas.

Bem leitora, o fim do ano chegou, aque-le que nós falamos que nem começaria e já chegaria ao fim, lembram-se? Carnaval fora de hora, Semana Santa, idem, Copa do Mundo e campanha eleitoral para as eleições em vários níveis. Foi tão rápido que nem sentimos. E já es-tamos no fim. Para uns (a maioria), um péssimo ano. Para outros, com todas essas histórias de corrupção na política brasileira, um verdadeiro nojo. Mas cá pra nós, Ilhabela ganhou muito no ano que termina. Previsões de muito trabalho para o Ano Novo, mas que ele nos traga em pri-meiro lugar a saúde, porque com ela enfrenta-remos os obstáculos, os problemas e marcha-remos para fazer novos caminhos, em 2015. Mulher e leitora continue forte, forte e decidida, imbatível sempre, para que a sua força criado-ra e exemplar dê a nós, homens, a sustentação para a caminhada.

Que Deus nos dê forças e que as ora-ções do Natal que passou sejam presentes du-rante os dias do Ano Novo, renovando idéias, so-nhos, e a busca de realizações não se esmoreça.

Felicidades e muita paz nos corações.

Quil Dulci é mestre em Yoga

Quil DulciNo início da manhã,

na silenciosa sala de espera do laboratório toca um celular, um dos sujeitos que aguarda atende (falando mais alto do que o conveniente): “Estou no trânsito ainda... ok, ok... tá, tá... eu passo lá... tá certo, tá certo, eu vejo isso ai... certo, meu bem, certo... grande bei-jo”. Encerra a ligação fazendo uma careta e, enquanto aperta os botões do celular, exclama em voz alta – para ninguém ou para qualquer um: “Mala!”, certamente se referindo à pes-soa do outro lado da linha.

Vale a pena uma peque-na mentira? Mentirinhas são di-ferentes de mentironas?

Responda para si mes-mo, mas imaginando que você fosse a pessoa do outro lado da linha (e não o cara que fingiu sim-patia e mentiu para você – não existe “mentirinha”: mentira é mentira). Imagine que fosse im-portante para a pessoa do outro lado saber quanto tempo real-mente ele levaria para chegar. Imagine que essa mentira, apa-rentemente inofensiva, tivesse tirado a oportunidade de resolver o assunto por outros meios. Por fim, imagine quantas vezes você deve ter sido prejudicado sem sa-ber, mesmo que minimamente, por esse tipo de situação e quan-to a somatória pode representar de prejuízo no saldo geral.

Muitas pessoas (até as do bem e de bom coração) acham este tema piegas, porque o hábito das ‘pequenas mentiri-nhas’ é tão aceito socialmen-te que ninguém mais para pra pensar e perceber que é dai que vêm uma série de problemas de relacionamentos e de bem estar e saúde próprios: mentir dá tra-balho e gera tensão.

O exercício da sincerida-de torna a vida mais fácil. Quem vive na realidade não precisa fi-car cuidando para que não des-

“Se eu te escondo a verdade baby, é pra te proteger da solidão”. Saiba disso

FORMADORES DE OPINIÃO

cubram suas mentiras. A mentira é um veneno, assim como, por exemplo, o mercúrio (o elemen-to químico): se você tomar uma gota dele todo dia, um dia você acabará fatalmente contamina-do. A falsidade de uma pequena mentirinha é a mesma falsidade que também leva as pessoas à corrupção: abuso de poder, adul-teração de produtos ou fraude em serviços. Uma mentira do tipo “estou chegando”, quando na verdade ainda nem saiu, é um disfarce inútil da realidade – todo o mundo tem o direito até de es-tar atrasado e o dever de aguen-tar a bronca que venha por isso. Se ao invés de mentir “estou che-gando” disser “ainda nem sai”, quem está do outro lado saberá quanto tempo ainda tem para fa-zer outra coisa enquanto espera.

Quem mente acha que todo o mundo mente e justi-fica suas mentiras com isso. Essa suposição é vã, pois até mesmo os mais mentirosos em algum momento falam a verdade. Não dá pra viver só de mentiras, assim como não dá pra viver bem desconfiando de tudo e de todos.

Segundo a filosofia do Yoga, “Satya” é o preceito ético que nos adverte a reconhecer e aceitar a realidade – mesmo que essa realidade seja a con-sequência indesejada de nossas ações passadas. O que podemos fazer é antes de agir escolher com calma a melhor ação e, as-sim, construir um bom momento presente e evitar consequências indesejadas para o futuro. Não é preciso mentir num mundo em que impera o ordenamento legal e social – sob risco de que-bra desta ordem. A mentira, às vezes fica bem na poesia, como no verso de Cazuza emprestado aqui como título, mas só às ve-zes, porque mesmo na poesia ela ainda é perigosa!

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Comparações entre qualquer coisa é prejudicial. Entre pessoas, filhos, pais, profissionais de qualquer tido, pior ainda. Um guerreiro bas-tante orgulhoso, certa feita foi procurar um mestre Zen. Embora fosse bastante famo-so, ao olhar o mestre e, ali, na sua frente, sentiu-se repenti-namente inferior, dizendo-lhe:

___Estou me sentin-do inferior diante do senhor, caro mestre. Acontece que apenas um momento atrás estava tudo bem, porém, quando aqui entrei, subita-mente me senti inferior, como jamais me havia sentido. Por várias vezes encarei a morte, mas jamais senti medo. Por que sinto isso agora?

O mestre foi rápido na resposta, ponderando: ___Fique tranqüilo, quando todos tiverem saído eu lhe responderei.

Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o grande líder e o samurai es-tava cada vez mais cansado, esperando, como lhe pedira o mestre. Ao fim do dia, quando a sala estava vazia o mestre lhe disse: ___Espere mais e quando escurecer, dentro em pouco, falaremos.

Chegada a hora, já escurecendo e os primei-ros raios do luar chegando à porta da sala o mestre o

levou para fora, pedindo-lhe atenção para duas árvores que estavam próximas, uma maior que a outra.

Disse: ___Olhe para estas duas árvores, uma mais alta que a outra; por anos es-tão aqui e nunca houve pro-blemas entre elas. A árvore menor jamais perguntou à maior: “por que me sinto in-ferior diante de você?” Uma árvore é menor que a outra e jamais ambas tiveram pro-blemas, não foram questiona-das. Sabe por quê?

Alguns minutos de silêncio e o mestre Zen termi-nou a sua fala:

___Quando você não compara, toda a infe-rioridade e a superioridade desaparecem, pois você é o que é, simplesmente existe; um pequeno arbusto ou uma enorme árvore são sempre os mesmos e não se importam um com o outro;na vida tudo é necessário e se encaixa, não havendo motivo para se pensar em superioridade, é preciso sim, realçar a diferen-ças a respeitar, para o bem de todos. Cada ser é único, irremediavelmente único e muito fácil afirmar quer você é único. Como tudo na natu-reza, onde tamanho não é diferença e cada coisa é uma expressão sadia da vida. É um ser único.

Comparações, para que? Adiantam?

ETERNO APRENDIZCIDADANIA

O Fundo Social de Solidariedade de Ilha-bela realizou, na tarde de sábado, mais uma edi-ção da tradicional Festa de Natal. O evento ocorreu na Praça de Eventos e Lazer do Galera, na Água Branca, e reuniu milhares de crianças e famílias. A confraternização contou com a presença do prefei-to de Ilhabela, Toninho Colucci, acompanhado da secretária de Saúde e presidente do Fundo Social de Ilhabela, Lúcia Reale Colucci, além dos secretá-rios municipais: Lídia Sarmento (Educação), Nuno Gallo (Cultura), Valdir Veríssimo (Serviços Munici-pais), Harry Finger (Turismo) e Daniel Vilela (Meio Ambiente). Funcionários da Prefeitura de Ilhabela também auxiliaram na organização do evento.

“Mais uma vez o Fundo Social realiza essa importante festa para as famílias ilhabelen-ses. É sempre bom ajudar. Que a paz e a harmonia do Natal estejam sempre presentes em nossos co-rações durante todo o ano de 2015. Feliz Natal a todos!”, desejou o prefeito Toninho Colucci.

“O objetivo da confraternização é oferecer um momento especial na vida dessas crianças. A or-ganização é feita pela equipe do Fundo Social com muita dedicação. Espero que todos tenham gosta-do”, destacou a presidente do Fundo Social de Ilha-bela e secretária de Saúde, Lúcia Reale Colucci.

Quem prestigiou a festa se divertiu com os brinquedos infláveis montados no espaço e a

Festa de Natal do Fundo Social deIlhabela reuniu crianças na Praça do Galera

distribuição de refrigerante, cachorro quente, sor-vete, pipoca, algodão doce e brinquedos.

Entre as atrações, destaque para a apresentação do musical “Txutxucão, o Cão-peão”, da Xuxa produções. O público presente viu a exibição dos Três Ratinhos, Bila Bilu, Hipo-pótamo, e claro, o Txutxucão.

A festa terminou com a chegada do Papai Noel. Em seu trenó, o “bom velhinho” acenou para as crianças e foi acompanhado pelos integrantes do grupo Dança de Rua é Arte, que garantiu a festa com a coreografia de Natal.

A Festa de Natal de Ilhabela é uma rea-lização do Fundo Social de Solidariedade, com o apoio da Prefeitura.

Foto: Cláudio Rodrigues/PMI

Manteve o Fundo Social a tradição, proporcionando a alegria da criançada. O prefeito Colucci prestigiou a festa, o tempo todo

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Monica C.A.CuonoPsicóloga

Santa Casa de Misericórdia de Ilhabela

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