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Piratas agem. Polícia alerta Primeiramente, sem querer ensinar o Pai Nosso ao Vigário, a Polícia precisa sair de sua posição de conforto e ir atrás, saber quem são os mari- nheiros vigilantes, para quem eles trabalham, quais os horá- rios de vigilância e ter um regis- tro desse pessoal, para poder facilitar a sua própria investiga- ção. O que não pode é ficar na expectativa, como se os resulta- dos esperados caíssem do céu. Não se sabe se já houve uma integração das Polícias (Mili- tar, Civil e Federal) e Marinha do Brasil, mas se jamais houve, é pre- ciso que se debrucem os respon- sáveis titulares desses poderes da segurança pública e estudem uma resposta à população. Não é crível que nada se faça, que não haja a necessária interação e que persistam esses casos de insegu- rança, furtos e roubos seguidos, com a pirataria invadindo embar- cações, causando transtornos e deixando em polvorosa parte da comunidade. Outro fato que não é segredo para parte do povo é a anunciada ação de bandidos, principalmente depois da aborta- da pela Polícia Militar, há pouco. Editorial Nº 404| Ano 08 | 19 de dezembro de 2014 Ilhabela | Distribuição Gratuita | Circulação Semanal | www.jornalcanalaberto.com.br Autismo. Conheça um pouco dele Pág. 2 José Donizete, presente na Câmara Pág. 4 canalABERTO Eventos de 2015, muitos e bons Pág.5 Foto: Ronald Kraag Turismo dá novo prêmio para Ilhabela Pág.8 Depois de muita insistência (mas, valeu a pena), a mangueira, frondosa e soberba, está ressuscitando. Passou por tratamento especial, reagiu, com mais incidência de luz e ventilação, devidamente oxigenada, já produz frutos. Raspagem de caule, remoção de parasitas lhe deram nova vida. Para alegria de antigos caiçaras (não é, Dr. Odair?) Foto: Vanessa de Paula/PMI Muita certeza a sensação crítica envolveu os responsáveis pela ornamentação da cidade. Negligências de outros tempos pegaram mal e já se pode ver algo mais criativo, como o trenó da Praça Elvira Storace. Ao fundo o “Pimenta de Cheiro”, restaurante que caminha para alcançar tradição em breve. Natal é isso e muito mais

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Piratas agem. Polícia alerta

Primeiramente, sem querer ensinar o Pai Nosso ao Vigário, a Polícia precisa sair de sua posição de conforto e ir atrás, saber quem são os mari-nheiros vigilantes, para quem eles trabalham, quais os horá-rios de vigilância e ter um regis-tro desse pessoal, para poder facilitar a sua própria investiga-ção. O que não pode é ficar na expectativa, como se os resulta-dos esperados caíssem do céu.

Não se sabe se já houve uma integração das Polícias (Mili-tar, Civil e Federal) e Marinha do Brasil, mas se jamais houve, é pre-ciso que se debrucem os respon-sáveis titulares desses poderes da segurança pública e estudem uma resposta à população. Não é crível que nada se faça, que não haja a necessária interação e que persistam esses casos de insegu-rança, furtos e roubos seguidos, com a pirataria invadindo embar-cações, causando transtornos e deixando em polvorosa parte da comunidade. Outro fato que não é segredo para parte do povo é a anunciada ação de bandidos, principalmente depois da aborta-da pela Polícia Militar, há pouco.

Editorial

Nº 404| Ano 08 | 19 de dezembro de 2014

Ilhabela | Distribuição Gratuita | Circulação Semanal | www.jornalcanalaberto.com.br

Autismo. Conheça um pouco dele

Pág. 2

José Donizete, presente na Câmara

Pág. 4

canalABERTO

Eventos de 2015, muitos e bons

Pág.5

Foto: Ronald Kraag

Turismo dá novo prêmio para Ilhabela

Pág.8

Depois de muita insistência (mas, valeu a pena), a mangueira, frondosa e soberba, está ressuscitando. Passou por tratamento especial, reagiu, com mais incidência de luz e ventilação, devidamente oxigenada, já produz frutos. Raspagem de caule, remoção de parasitas lhe deram nova vida. Para alegria de antigos caiçaras (não é, Dr. Odair?)

Foto: Vanessa de Paula/PMI

Muita certeza a sensação crítica envolveu os responsáveis pela ornamentação da cidade. Negligências de outros tempos pegaram mal e já se pode ver algo mais criativo, como o trenó da Praça Elvira Storace. Ao fundo o “Pimenta de Cheiro”, restaurante que caminha para alcançar tradição em breve. Natal é isso e muito mais

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EDITORIAL

Embora haja promessas de ação con-junta – Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal e Marinha -, inexiste qualquer ação que possa ser chamada de integração para a segurança pública marítima. Os furtos estão acontecendo como nunca, em embarcações, seja no Saco da Capela, no Pequeá, ao Norte e ao Sul ou mesmo nas imediações das marinas dos iates clubes de Ilhabela.

Para começo de conversa, com a Polí-cia Federal investigando o caso do estouro dos caixas eletrônicos de meses atrás, em virtude da agência da Caixa Econômica Federal ter sido atingida, indícios de que alguns envolvidos se-jam de Ilhabela, pairam no ar.

Há pouco mais de um mês a ação da Polícia – a tempo e a hora – conseguiu abortar possível ataque pelo mar, na região central da cidade. Pode ter sido uma casualidade. Toda-via, o que tem acontecido e muitas ações não chegam ao seu conhecimento é um ataque con-tinuado a embarcações nos locais onde mencio-namos anteriormente. Há piratas rondando e os marinheiros vigilantes não têm o que fazer – mais por medo – do que outro fato qualquer.

Na madrugada de domingo, depois de terem furtado, da mesma embarcação chur-rasqueira e outros pertences, por volta de três horas ouviu-se passos no convés e se pode ver quatro encapuzados, vestidos de preto (três de-les num barco pequeno e um quarto soltando parafusos e cortando cabo de aço, para roubar o motor). O proprietário dormia na embarcação com a família, a tudo viu e nada pode fazer a não ser chamar o “190” da Polícia Militar. Foi muito bem atendido, mas lá do Copom – São José dos Campos – informaram que nada po-diam fazer, porque a sua atuação é em terra firme. Aí é que fica a dúvida: a Polícia Militar nada podia fazer, por quê? Podia sim, manten-do contato com a Marinha, a Polícia Federal e atuar de forma convincente, operando pela segurança de quem passava informação e que-ria resposta eficiente. Esse negócio de “não se pode fazer nada, porque a área de atuação é em terra firme, se não é balela mostra a fla-cidez da atuação, como se apenas lavasse as mãos – pois o problema não é comigo”.

Os marinheiros vigilantes viram mais. Viram a embarcação sair da área do Saco da Capela, tomar outro rumo não muito distante e dali a pouco os bandidos passavam pelas ruas do Centro Histórico e antes assistiram os shows no Perequê, afinal tinha para todos os gostos, culminando com o sensacional RPM. Se eles sa-

bem quem são e se omitem, é por medo. Per-gunta-se por que o medo? E a primeira coisa que vem à cabeça de quem indaga é: será que os bandidos, os piratas são conhecidos?

Primeiramente, sem querer ensinar o Pai Nosso ao Vigário, a Polícia precisa sair de sua posição de conforto e ir atrás, saber quem são os marinheiros vigilantes, para quem eles trabalham, quais os horários de vigilância e ter um registro desse pessoal, para poder facilitar a sua própria investigação. O que não pode é ficar na expectativa, como se os resultados espera-dos caíssem do céu.

Não se sabe se já houve uma integração das Polícias (Militar, Civil e Federal) e Marinha do Brasil, mas se jamais houve, é preciso que se debrucem os responsáveis titulares desses poderes da segurança pública e estudem uma resposta à população. Não é crível que nada se faça, que não haja a necessária interação e que persistam esses casos de insegurança, furtos e roubos seguidos, com a pirataria invadindo em-barcações, causando transtornos e deixando em polvorosa parte da comunidade. Outro fato que não é segredo para parte do povo é a anuncia-da ação de bandidos, principalmente depois da abortada pela Polícia Militar, há pouco.

À boca pequena comenta-se que, fi-nanciados por gente de fora (seriam os mes-mos de outrora?) há gente da própria ilha (e há quem saiba seus nomes, endereços e ape-lidos), bastando que a ação investigativa da Polícia saia a campo e passe a vasculhar, in-dagar, diligenciar, ouvir, “plantar dados opor-tunos para colher resultados melhores”, por-que por mais que se diga haver evolução no trabalho estatístico de ambas as Polícias, há furtos acontecendo à luz do dia, até mesmo com mulheres sendo furtadas na Cocaia.

Não entendam como estardalhaço e nem pessimismo radical, mas é realidade e há necessidade – há que se repetir – que a zona de conforto seja deixada de lado e a ação policial se faça presente, principalmente valendo-se do reforço que a temporada de verão, com enorme custo aos cofres públicos acontece na cidade.

População faça a sua parte, denuncie, registre ocorrências e exija ação, com respeito, da mesma forma que os profissionais de plantão devem respeitá-la, por dever de ofício.

Que o verão não traga apenas bron-zeados e festas, mas alegrias e resultados favoráveis na área da segurança pública. Nós merecemos.

Será que o elo que falta não é o Conseg?

Segurança Pública está alerta. Hápiratas agindo, até no Saco da Capela. Perigo

PSICOLOGIA

Pessoal, hoje entende-remos melhor o Autismo que é um distúrbio crônico, um trans-torno global do desenvolvimento e possui três características fun-damentais: 1- Inabilidade para interagir socialmente; 2- Dificul-dade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos; 3- Padrão de comportamento restritivo e re-petitivo. Pode ir de quadros mais leves, como a síndrome de As-perger (na qual não há compro-metimento da fala e da inteligên-cia), até os mais graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de com-portamento agressivo e retardo mental. Estudiosos admitem a existência de múltiplas causas para o autismo, entre elas, fa-tores genéticos e biológicos. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a criança completar três anos. De acordo com o quadro clínico, eles podem ser divididos em 3 grupos: 1) ausência completa de qualquer contato interpesso-al, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, de-ficiência mental; 2) o portador é voltado para si mesmo, não es-tabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comu-nicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreen-são; 3) domínio da linguagem, in-teligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite aos portado-res levar vida próxima do normal. Na adolescência e vida adulta, as manifestações do autismo dependem de como as pessoas conseguiram aprender as regras sociais e desenvolver compor-tamentos que favoreceram sua

Autismo ou transtornosdo espectro autista - parte 1

adaptação e autossuficiência. O Autismo conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar. Não exis-te tratamento padrão que possa ser utilizado. Cada paciente exi-ge acompanhamento individual, de acordo com suas necessida-des e deficiências. Alguns po-dem beneficiar-se com o uso de medicamentos, especialmente quando existem comorbidades associadas. A seguir, algumas orientações úteis: 1- Ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio para toda a família. Por isso, todos os envol-vidos precisam de atendimento e orientação especializados; 2- É fundamental descobrir um meio ou técnica, não importam quais, que possibilitem estabelecer al-gum tipo de comunicação com o autista; 3- * Autistas têm difi-culdade de lidar com mudanças, por menores que sejam; por isso é importante manter o seu mun-do organizado e dentro da rotina; 4- Apesar de a tendência atual ser a inclusão de alunos com deficiência em escolas regula-res, as limitações que o distúr-bio provoca devem ser respeita-das. Há casos em que o melhor é procurar uma instituição que ofereça atendimento mais indi-vidualizado; 5- Autistas de bom rendimento podem apresentar desempenho em determinadas áreas do conhecimento com ca-racterísticas de genialidade. Pes-soal, por ser este um tema muito importante, rico em informações e detalhes, continuaremos com ele na próxima edição.

Feliz Natal a todos! Um brinde ao Aniversariante! Jesus, O Cristo.

Monica Cristina A. Cuo-no - CRP-SP 06/380081-4 é Psi-cóloga/Psico-Oncologista, aten-de na Santa Casa de Ilhabela (12) 3896 1710.

Canal Aberto 404 | 19 de dezembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br02

DIREÇÃO GERALFernando Siqueira - MTB 10.428

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NA PONTA DO LÁPISEssa não (1)Aconteceu na agência do Banco do Brasil, Barra Velha, em Ilha-bela: uma senhora aposentada dirigiu-se à primeira mesa de atendimento para abertura de conta corrente. O funcionário (diferente do que acontecia an-tes, no Banco do Brasil) disse: a senhora só pode abrir conta se não tiver restrições e como é demorado, sugiro que se dirija à agência dos Correios.

Essa (2)Será que chefe de serviço sabe disso? Será que o gerente sabe o que acontece em sua agência? Será que o Banco do Brasil não pode aconselhar os seus servidores a um melhor atendimento? Em primeiro lugar, respeito; em segundo, respeito; e, sempre, respeito. Aquela propaganda insistente do Banco do Brasil, na mídia nacional, não vale nada?

Comissão da Verdade (1)Ou seria da meia verdade? Apuraram-se os nomes dos brasileiros que a ditadura mi-litar mandou embora deste mundo, sem nada ter combi-nado. Comemorou-se com as pompas, presentes ex-ministro da Justiça, José Carlos Dias e o atual, José Eduardo Cardoso.

Comissão (2)E aqueles que os militantes mataram? E os assaltos a ban-cos e trem pagador, quando vidas se perderam? E a res-ponsabilidade da militância ar-mada, dos guerrilheiros (dona Dilma inclusive)? E os seqües-tradores dos embaixadores? Se há anistia para uns, desde 1979, está certo não haver para todos? São perguntas que o brasileiro faz, ecoam e não têm respostas. Isso não é bom.

Compasso de espera (1)Todos, sem exceção, políticos de Ilhabela, estão em compas-so de espera. Quando 2015 estiver ao meio, fatos se conso-lidarão, tomarão corpo e ganha-rão as páginas dos jornais da cidade. Uma coisa é certa: con-tra os fatos não há argumentos, tem muita gente trabalhando.

Compasso (2)Observadores políticos anun-

ciam passos importantes de alguns pretensos candidatos, dentre os citados na edição an-terior e que estavam presentes na eleição da mesa da Câma-ra, semana passada. Dizem, com bocarra que impressiona: “o futuro presidente da casa, ve-reador Adilton Ribeiro tem tudo para ser companheiro de Márcio Tenório, como vice”. Não o ouvi-mos, mas se sabe que o mesmo ficará em posição de escoteiro, observando, sempre alerta e não dará passo algum sem an-tes ouvir alguns conselheiros. Principalmente Colucci.

Compasso (3)Há quem diga também que, dona Gracinha, a sempre efi-ciente e combativa vereadora terá caminhos novos a percorrer, proximamente, não descartando logicamente a evolução na sua trajetória política. São observa-ções apenas, nada mais.

Até tu? (1)Segunda feira, segundona para os íntimos, 15 para 3 da tarde, o carrinho branco do Poder Ju-diciário de Ilhabela estava es-tacionado na Avenida Princesa Isabel com a Rua Sérgio Rodri-gues (no côncavo da esquina da loja Boticário).

Até (2)Teve gente que fotografou e co-mentou: “se o pessoal da Vivo pode estacionar o seu veículo em qualquer lugar; se o pesso-al da Polícia pode estacionar até em vaga de deficiente, de-fronte o Banco do Brasil, como já aconteceu (e deu bronca), porque é que o da Justiça não pode? Afinal, “quem pode o mais pode o menos, e estamos conversados”, concluiu com um sorriso sarcástico.

Ocupação total (1)Com a lotação dos hotéis e pousadas, nos próximos vinte dias, poderá faltar água, a ener-gia elétrica poderá ter picos de queda, o trânsito ficará insupor-tável e para se fazer compras será um “Deus nos acuda”. Bom para o turismo, dizem, mas os moradores sofrerão, sentindo na pele, na carne.

Ocupação (2)Há que se fazer algo, para que

tirou muitos metros. Os parale-lepípedos da subida da rua es-tão mais ondulados que ondas crispadas de mar aberto.

Martírio (2)Quem mora por ali sofre muito e quem se dirige às pousadas lá do alto, chega lá em cima mal-dizendo a localização de suas reservas. É preciso um pouqui-nho (um pouquinho mesmo) de bom senso para fazer alguma coisa. Prof. Catolé, o senhor que reside nela, convide alguém do governo a lhe fazer uma visita.

Martírio (3)Certamente ficará horrorizado e, para se acalmar só mesmo lhe fazendo companhia com uma cervejinha bem gelada, ou-vindo um daqueles bolachões de 50 anos passados que há em sua discoteca. Ah, para acompanhar, carne de sol frita, com cebola murcha no azeite e um pão italiano da Donna Bella, sua vizinha. Fica a ideia.

Fora de circulação (1)Katitu, esse o apelido do A. R. S. J., 20 anos, natural de Ilhabela, re-sidente na Barra Velha e que caiu nas garras da Polícia, esta sema-na, preso em flagrante, por recep-tação. Reunia menores que eram os seus “operários”, para a práti-ca de furtos. Contumaz, responde a outros: roubo, furto, tentativa de homicídio, um perigo à solta.

Fora (2)Além dele há mais na cidade que a Polícia pretende “botar as mãos” e entregar à justiça. Recuperados celulares, reló-gios, ferramentas profissionais, perfumes importados. Já o co-merciante do Bexiga P. A. C. foi preso por vender cigarro contra-bandeado. Ouvido e liberado, responderá em liberdade.

a qualidade de vida de todos – moradores e visitantes - não caia em demasia. Tem algumas cidades conhecidas que já ex-perimentaram invasões noutros tempos e perderam com isso. Hoje, sem dúvida reclamam e não voltarão a ser como antes. Exemplos? Forcem a memória.

Ocupação (3)Se não conseguiram, nesse lapso de tempo, vamos ajudar: Guarujá, lembram-se dela, a “Princesinha da Baixada”? E há outras, que começaram a rece-ber royalties e mais royalties, cresceram muito, diziam, mas hoje se tem a certeza de que apenas incharam, como Macaé. Então, todo cuidado é pouco.

Piratas na ilha (1)Sabem onde? No Saco da Capela, praticando furtos, roubos, ameaçando e saindo “numa boa”, com a Polícia di-zendo que nada pode fazer. Pensam que é brincadeira? En-tão, invistam uns minutinhos e perguntem a alguns mari-nheiros vigilantes, ou mesmo às vítimas, com domicílio no Perequê, bem ali na Banca de Jornais. A zona de conforto da segurança pública não pode continuar como está.

Piratas (2)Enquanto não houver alguém, para cobrar mais e melhor atuação policial tomaremos conhecimento de fatos assim e outros mais, como assalto a mulheres, em pleno dia, na Cocaia, furtos de bicicletas em toda a cidade. Há reclamações, muitas por sinal e o povo quer resposta, com ação repressiva, investigativa e outras que se fizerem necessárias. Todos sa-bem quais. Até a Polícia.

Fraudes (1)A Sabesp noticiou, esta sema-na, fraudes de consumidores, com ligações clandestinas e uso sem proporções do precio-so líquido. Gente lavando car-ros, calçadas e roupas em ex-cesso, principalmente turistas paulistanos que chegam com trouxas enormes de roupas para serem lavadas.

Fraudes (2)Foram, em menos de dois me-

ses, mais de 1.500 casos de fraudes, por consumidores de todas as classes. Além disso, casas alugadas que compor-tam 10 pessoas chegam mais de 20 e o consumo toma um rumo incontrolável.

Fraudes (3)Ilhabela, por exemplo, não comporta o número excessivo de pessoas que tem chegado e é preciso repensar essa aber-tura excessiva, valendo-se do direito de ir e vir. Precisa haver controle, embora até mesmo alguns vereadores discordem.

FiscalizaçãoNão é o setor municipal, não é o setor estadual, mas o setor fe-deral que precisa abrir os olhos para aterrissagem e decolagem de aeronaves, no heliponto de Ilhabela, na Barra Velha. Há uma regra para as operações de helicópteros e essas regras não estão sendo seguidas. Hoje, informamos, mas temos certeza de que já existem de-núncias “nas nuvens”.

Nova sedeA 12 de janeiro a Sabesp esta-rá atendendo na Rua Espírito Santo, 97, na Barra Velha. Ano-tem o endereço.

Fogo no bambuzalTerça feira à noite atearam fogo no bambuzal que fica atrás da pista de skate. A moçada que es-tava por lá “jura de pés juntos” que não tem nada a ver com isso. Se quiserem saber mesmo é só apertar uns e outros.

Martírio (1)Não pode ser analisada de ou-tra forma, a Rua Arapongas, pa-ralela ao prédio da Assembléia de Deus, do Itaguassu, que lhe

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Canal Aberto 404 | 19 de dezembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br04TURISMO

A primeira escala tripla da temporada de navios 2014-2015 trouxe mais de 8 mil turis-tas para Ilhabela no último dia 11/12. Até o fim da manhã, mais de 5 mil haviam desembarcado na cidade. Movimento intenso du-rante todo o tempo na Vila, centro histórico do arquipélago.

O MSC Lirica, um dos maiores desta temporada com quase 4 mil passageiros, foi o primeiro a chegar, às 8h. Na se-quência vieram o Splendour of The Seas e o Empress.

São 129 escalas con-firmadas e que prosseguem até abril. Mais de 350 mil turistas devem passar pela cidade, o que aquece a economia e gera empregos. Em no-vembro houve a primeira escala dupla, também com o Lirica e o Empress.

De acordo com o secretário de Turismo, Harry Finger, só na escala tripla mais de R$ 400 mil devem ser injetados na economia da cidade. Muitos turistas aproveitaram a manhã para conhe-cer os principais pontos turísticos do município.

Foi o caso arquiteto, André Araújo, de 27 anos, de São Paulo. “É uma paisagem linda desde a chegada. Esta cidade não é só bela no nome, re-almente tem muito para aproveitar”, disse o turista paulistano, que aproveitou o dia para um passeio no centro histórico e na praia do Saco da Capela, bem próximo ao local do desembarque.

O prefeito Toninho Colucci ressaltou a im-portância da temporada de navios para o turismo. “Este é um aperitivo. O turista desembarca, passa um dia conhecendo a cidade e vai querer voltar posteriormente pra ficar mais tempo e assim des-frutar de todos os atrativos”, destaca.

O receptivo turístico conta com 20 vans com

Primeira escala tripla da temporadade navios trouxe mais de 8 mil turistas. “Fervo”

média de 15 lugares cada, 60 jipes, oito embarcações e cerca de 20 táxis. O local ficou lotado durante toda a manhã, com o agendamento de passeios para praias do Curral, Garapocaia (Pedra do Sino), Cachoeira da Toca, entre outros atrativos da Ilha.

A Prefeitura também instalou novos flutu-antes para facilitar o desembarque. O Centro de Informações Turísticas, que fica em frente ao píer, foi ampliado e conta com profissionais preparados da Secretaria Municipal de Turismo e Fomento.

Monica C.A.CuonoPsicóloga

Santa Casa de Misericórdia de Ilhabela

(12) 3896-1710

Foto: Gustave Gama/PMI

Os navios Splendour of The Seas, MSC Lirica e Empress trouxeram 8 mil turistas

Quando as portas da nova sede do Poder Legislativo de Ilhabela se abrirem, no nú-mero 144 da Rua Gerson Peres de Araújo, na Barra Velha e for descerrada a placa inaugural, uma homenagem se consoli-dará e José Donizete da Silva estará para sempre com os ve-readores. Projeto originário da atual presidente Maria das Gra-ças Ferreira dos Santos Souza que mereceu apoio dos demais membros da casa, aprovando--o por unanimidade, batizou a nova Casa de Leis de Ilhabela com o nome de um vereador que marcou presença na vida do município, desde quando chegou com a família, criança, ainda, para viver por estas ban-das, como dizia aos amigos. Além da escola que freqüen-tava, ajudava o pai em seu co-mércio e, levado pelos amigos, aceitou candidatar-se a verea- dor, aos 18 anos. Suplente, culminou por ganhar experiên-cia e, quatro anos mais tarde elegeu-se bem votado, como uma nova esperança política da cidade. Desenvolveu bom trabalho, reelegeu-se, assumiu

CRÔNICA

José Donizete da Silva para semprea presidência da Câmara e des-pontava como esperança na vida pública. A confiança que despertava era reconhecida, a ponto de responder pela chefia do executivo, por trinta dias, na ausência de então prefeito.

Donizete tinha trân-sito livre com amigos deputa-dos, tanto de seu partido como de outros. Simpático, falante, “amigo de sempre”, como dizia em suas campanhas, faleceu precocemente há pouco mais de ano. Quis o destino que o acolhimento de seu nome para o batismo da nova sede da Câ-mara de Ilhabela se desse por unanimidade. Assim, cada um que chegue, a partir de hoje, ao novo endereço do Poder Le-gislativo de Ilhabela se depara-rá com a homenagem e, mais que isso, se sentirá abraçado pelo “Doni”, o sempre presente José Donizete da Silva, nome sempre lembrado nos anais da vida deste município. Que esse reconhecimento se perpetue como justa homenagem e, so-bretudo, uma gratidão perene a um político incansável pela vida de Ilhabela. (F. S.)

OFICIAL DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS E TABELIÃO DE NOTAS DO MUNICÍPIO DE ILHABELA - Rua Dois Coqueiros, 216, salas 1 a 4 - Perequê - Ilhabela

Telefone: (12) 3896 4244

EDITAL DE PROCLAMAS Nº 2790 - LIVRO D - 006 *PÁGINA. 231Faço saber que pretendem se casar MANFRED MICHAEL STINDL e BEATRIZ DE ALMEIDA

LORDELO, para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil Brasileiro.

ELE, alemão, autônomo, nascido em Alemanha, no dia 13 de junho de 1962, filho de MANDRED WEIGEL e de HELENE STINDL, residente e domiciliado, na Avenida Cel. José Vicente Faria Lima, nº 2.580, bairro Reino - Ilhabela - SP.

ELA, brasileira, ajudante de cozinha, nascida em São Paulo - SP, no dia 25 de maio 1981, filha de ANTONIO DOS SANTOS LORDELO e de BENEDITA ROSA DE ALMEIDA LORDELO, residente e domiciliada, na Avenida Cel. José Vicente Faria Lima, nº 2.580, bairro Reino - Ilhabela - SP.

Ilhabela, 10 de dezembro de 2014.

EDITAL DE PROCLAMAS Nº 2791 - LIVRO D - 006 *PÁGINA. 232Faço saber que pretendem se casar ADILSON DOS SANTOS SILVA e MICKELE DE JESUS

GREGÓRIO, para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Có-digo Civil Brasileiro.

ELE, brasileiro, coletor, nascido em Ilhabela - SP, no dia 23 de julho de 1984, filho de JO-SÉ VITORINO DA SILVA e de VERA LUCIA DOS SANTOS SILVA, residente e domiciliado, na Rua Benedito Sampaio de Oliveira, nº 144 fundos, bairro Água Branca - Ilhabela - SP.

ELA, brasileira, do lar, nascida em Presidente Venceslau - SP, no dia 24 de abril 1985, filha de MICAELCIO LIMA GREGÓRIO e de MARIA JOSÉ DE JESUS GREGÓRIO, residente e domiciliada, na Rua Benedito Sampaio de Oliveira, nº 144 fundos, bairro Água Branca - Ilhabela - SP.

Ilhabela, 10 de dezembro de 2014.Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei.Lavro o presente para ser afixado nesta Serventia e publicado na imprensa local.

Ilhabela, dezembro de 2014. Tabelião: Fernando Graziani Torres

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Canal Aberto 404 | 19 de dezembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br 05LINHA DE FRENTE

Iniciativa do vereador Nilson Lopes da Silva – Nenzão – culminou por home-nagear com o título de Cidadão Honorário de Caraguatatuba, o pre-feito de Ilhabela, Anto-nio Luiz Colucci. Foi na sexta feira, em sessão solene onde o maior número dos presentes era de Ilhabela, pres-tigiando o acontecimento que teve repercussão em todo o es-tado de São Paulo.

O homenageado é pre-feito reeleito do arquipélago, líder municipalista, presidente da Am-progás, entidade que trabalha nas reivindicações junto á Petrobras pelos royalties (compensação fi-nanceira) e da Aprecesp, entidade que reúne as cidades paulistas que possuem o título de estâncias.

O autor, vereador Nen-zão afirmou, na tribuna do le-gislativo de Caraguatatuba: “o homenageado merece, pois tem sido um líder regional, cujo traba-lho se destaca em favor do Litoral Norte e não apenas de Ilhabela; Não bastasse a luta pelos royal-ties, a duplicação da Rodovia dos Tamoios, Colucci tem sido incan-sável também, para a conquista do Hospital Regional; sinto-me fe-liz em poder homenageá-lo, com o apoio de meus pares, porque todos entendemos a justiça des-se título oferecido ao Colucci”.

Ao agradecer, o prefeito de Ilhabela manifestou-se, assim: “Estou recebendo uma nova certi-dão de nascimento, e isso é muito especial para mim; sou casado com uma caiçara, os meus filhos aqui cresceram e tenho muito or-gulho desta terra; agradeço ao meu amigo Nenzão, principalmen-te porque esta homenagem refle-te a homenagem da cidade, para mim, a Capital do Litoral Norte; não poderia deixar de agradecer a toda a minha equipe de colabora-dores, todos indispensáveis para as conquistas de nossa gestão”.

Presenças significativas, na Câmara de Caraguatatuba, como: vice-prefeita de Ilhabela, Nilce Signorini; vice-prefeito de

Calendário de Eventos 2015, fato concreto, bem planejado, para todos os dias do ano

Caraguatatuba, Antonio Carlos Sil-va Júnior; presidente da Câmara de Caraguatatuba, José Mendes de Souza Neto; secretários muni-cipais de Ilhabela: Luizinho Faria (Governo); Dra. Lúcia Heidorn Re-ale Colucci (Saúde), Flávio Cezar da Silva (Esportes, Lazer e Recre-ação); Valdir Veríssimo (Serviços Municipais); Maurício Calil (Finan-ças); Luiz Biondi (Administração); Nuno Gallo (Cultura); Sidney Apo-calypse (Assuntos Jurídicos); Flávio Miranda (Obras); Danilo Giamondo (Assistência Social); além dos ve-readores Maria das Graças (Graci-nha), Adilton Ribeiro, Luiz Paladino de Araújo, Nagib Pereira, Dra. Rita Janete, Dr. Thiago Santos e Carlos Alberto de Oliveira Pinto. Muitos servidores municipais de Ilhabela foram ao evento e prestigiaram o prefeito que agradeceu emociona-do a cada um dos presentes.

A presidente da Câmara – Gracinha – salientou a impor-tância da homenagem, desta-cando a atuação do chefe do exe-cutivo de Ilhabela, não apenas no exercício de suas funções, mas também como presidente da Aprecesp e da Amprogás, como autêntico líder regional.

O secretário de Governo, Luiz Alberto de Faria destacou a ação de Colucci como um dos res-ponsáveis pela posição em que se encontram as verbas da com-pensação pelos prejuízos causa-dos por petróleo e gás, em toda a região, através dos royalties que injetam milhões de reais no orça-mento dos municípios: é uma lide-rança que se legitima a cada dia, onde quer que haja um trabalho do prefeito Colucci. Justa a home-nagem da Câmara de Caraguata-tuba, principalmente do vereador Nenzão, acrescentou.

Foto: Ronald Kraag

A Mostra de Danças da Fundaci será, sem dúvida, grande atração para 2015

O governo Colucci dis-tribuiu o calendário de eventos de 2015, reprisando aconteci-mentos que marcarão tradição, mas destacando acontecimen-tos novos, alguns chamando a atenção e enchendo de expec-tativa a população.

Janeiro começará com a Copa São Paulo de Futebol Júnior, a ser disputada no Está-dio Municipal do Itaquanduba, de 4 a 23. De 10 de janeiro a 7 de fevereiro acontecerá a Copa Vanguarda de Futsal Feminino, no Ginásio de Esportes da Bar-ra Velha. Virá a seguir o Verão Ilhabela Viva, nas praias da ci-dade: praia do Sino, de 9 a 11; na praia Grande, de 16 a 18 e, de 19 a 25, na praia do Perequê.

Quando fevereiro chegar, dias 1º e 2, a Festa da Nossa Senhora D’Ajuda e Bom Sucesso (padroeira de Ilhabela); de 6 a 8, pré carnaval “tirando a craca”. No dia 7 haverá a 1ª Etapa do Campeonato Brasileiro de Canoagem; nos dias 7/2 a 7/3 a Copa Vanguarda de Beach Soccer, no Reino e de 13 a 17, Carna-val –o maior de todos os tempos – e o Banho da Dorotéia, na Vila.

O mês de março terá eventos comemora-tivos ao Dia Internacional da Mulher (6 a 8); dias 14 e 15, 16ª edição da Festa de São José e o Alo-ha Spirit, no Perequê será disputado de 13 a 15.

A 3ª Feira Literária acontecerá na Vila de 1º a 5 de abril e, de 17 a 21, Ilhabela Instrumental (Vila).

Quando maio chegar Ilhabela abrirá as portas da cidade para o XTerra Brazil, no dia 8; de 8 a 10, a tradicional Exposição de Orquídeas, com a Semana Caiçara chegando de 13 a 17, com a Congada e a Festa de São Benedito; a 27 será comemorado o Dia Nacional da Mata Atlânti-ca, vindo a seguir a 1ª Semana Náutica, de 29/5 a 7/6. A Maratona Ilhabela – Castelhanos acon-tecerá nos dias 29 e 30 de maio, e, fechando o mês, dias 30 e 31, o 5º Festival da Sardinha.

A Semana do Meio Ambiente será co-memorada de 1º a 7 de junho, com Passeio Ci-clístico; Boteco Cultural será vivenciado de 4 a 7; a Festa de Santo Antonio, no Portinho, dias 12 e 14, mesmas datas em que acontecerá a Corrida da Montanha (subida do Baepi, a se-gunda altitude geográfica do município); dias 19 a 21 a Festa de São João Batista e, ponto culminante do mês de maio, o esperado Festi-val Folk in Blues, na Vila.

O segundo semestre começará com a 42ª Semana Internacional de Vela e o Monotipos (4 a 11); III FLAI – Feira Literária de Aventura de Ilhabela (4 a 12); XII Mostra de Dança da Fundaci (10 e 11), além da Festa de Castelhanos, na baía

mais linda do mundo e a Festa de Santa Verôni-ca, no Bonete.

Festa Agostina (8 e 9) no mês de junho, terá, ainda o Ultimate Fighter Breaking (15 e 16), 20ª Festival do Boteco do Camarão (15 a 20); Fol-clore (21 e 22); XTerra , segunda dose, dias 29 e 30, culminando com o XXXVIII Salão de Artes Plásticas Waldemar Belisário.

Quando setembro vier, a comemoração dos 210 anos de emancipação de Ilhabela, o XII Concurso de Poesia; nos dias 12 e 13, Etapa do Aquathlon e Travessia do Canal, ao mesmo tempo em que acontecerá o 6º Festival da Tainha; de 25 a 27, Ilharriba, o segundo, depois do sucesso deste ano; acontecerão, ainda, Festa de Nossa Senhora das dores e 19º Dança e Movimento.

A Festa de Nossa Senhora Aparecida marcará de 2 a 4 de outubro, o programa do mês, com a Festa da Criança promovida pela prefei-tura, além da tradicional Festa do Itaquanduba, promovida pela vereadora Gracinha (Maria das Graças), em data a ser confirmada; dias 12 e 13, nova etapa do Aquathlon e Travessia do Canal; de 16 a 18 o 3º Festival de Jazz; a Feira Literária, de 18 a 31, fechando o mês com o 9º Litoral encena.

Dias 7 e 8 de novembro a Travessia do Canal – Ilhabela – São Sebastião; encerramento das Oficinas Culturais, de 13 a 29 e, de 20 a 22 a Semana da Consciência Negra e o Dia do Samba.

Dezembro viverá novamente o “Vem Ve-rão, de 11 a 13; no dia 12, porém, haverá o En-contro de Corais; dia 27 a Festa de São Benedito, na Praia Grande; e, a 31, a grande comemoração do réveillon, outra vez na Praia Grande, no Porti-nho, no Perequê e na Vila.

A agenda é extensa, mês a mês e de-monstra um planejamento eficiente das secreta-rias municipais do governo Colucci, anunciando com bastante antecedência para conhecimento da população, dos turistas e veranistas.

Cidadão Honorário de Caraguatatuba, é o Colucci

Foto: Cláudio Rodrigues/PMI

Dra Lúcia, sempre presente, com Colucci e autor Nenzão

FelizNatal

Próspero Ano Novo

chedido deputado que ajuda a cidade

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Canal Aberto 404 | 19 de dezembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br06SOCIAL | DESTAQUES Fotos: Ronald Kraag

Sérgio Carneiro - Economista - Universidade S. Judas/SP [email protected]

Sérgio CarneiroFazia algumas semanas

que tinha desencarnado. Mo-vimentava-me no aposento em que estava e não pude deixar de considerar o ambiente. Tinha ca-deiras, cadeiras de verdade pe-sadas e leves como vocês tem ai na Terra. Vendo outros móveis, o vaso com flores, copos, pra-tos e etc. Me lembrei de quan-do estava ai lendo os livros sem entender e prestar a atenção devida, imaginava que o ” Mun-do Espiritual fosse vazio, que os objetos se plasmassem pela força da mente se desfazendo, de modo instantâneo após se-rem usados...” O local em que estava tinha cama revestida de lençol e cobertor, o “meu roupão de banho ( espírito toma banho) era de fios de algodão, porém di-ferentes, translúcidos, leves...”

Imagino que os leitores estão tão surpresos quanto eu ao lerem, mas isso é fato. Vamos pensar: ao morrermos mudamos o domicilio para outro plano, ou seja, saímos do Mundo Tridi-mensional que estamos para um Mundo de Quatro Dimensões. Lá, após chegarmos com uma forma de vida e valores daqui não po-demos mudar todo nosso psi-

RESENHA ESPÍRITA

Objetos no Mundo dos Espíritos

quismo repentinamente, somos chamados a viver e conviver com nossos iguais num ambiente pa-recido com o que vivemos antes, ajustados a nosso merecimento, até que possamos nos equilibrar. É mais uma vez a Bondade Di-vina atuando em nosso favor. Deus não deseja nos chocar e sim nos ajudar a fazermos as transformações morais que pre-cisamos pela força do amor e não da abrupta violência. Assim sendo, cada uma estará onde es-teve seu coração durante o perío-do na carne.

Relato baseado no ca-pitulo 11 do livro “Eu, Espírito Comum” psicografado por Car-los Baccelli/ Domingas de onde transcrevemos os trechos assi-nalados por aspas.

Flagrante colhido no filme Nosso Lar

MOMENTO LIONS

Missão cumpridaMesmo que mais não tenha sido realizado, o Lions Clube de Ilhabela fez o que se

propôs, dentro de uma programação que reuniu a comunidade, promoveu noites de congra-çamento e arrecadou fundos para aumentar o potencial de seu Banco de Cadeiras de Rodas (de banho, com andadores, mulatas e bengalas). Jantares festivos também estiveram na pro-gramação do clube. Semana passada houve a festa de confraternização dos Companheiros Leões, em sua sede, sob o comando da presidente Lia Chemin. E, na sua programação para 2015 constam realizações que marcarão a comemoração do 20º aniversário de fundação do Lions Clube de Ilhabela. Vinte anos não são vinte dias e o clube se identifica com as grandes realizações da cidade, delas fazendo parte, apoiando o trabalho das autoridades e se identificando com a comunidade. Nesta oportuni-dade, o Lions Clube de Ilhabela almeja a todos os melhores votos de Boas Festas e Feliz Natal.

CULTURA

Antes se dizia que o Rio de Janeiro era uma festa só o ano todo e no carnaval é que o cordão engrossava. Esse bordão está sendo usa-do por Ilhabela, pois haja dis-posição para passar por to-das as festas, nesta época do ano. Já está a Prefeitura, por meio da Secretaria da Cultu-ra, anunciando o pré-réveillon para os dias 28 a 30.

Na Praça das Bandei-ras, na Vila, acontecerão os eventos que o prefeito Colucci anuncia com entusiasmo, di-zendo: “promovemos muitos eventos, durante todo o ano, proporcionando entreteni-mento e lazer para os morado-res e os turistas, e, neste ano, a programação será maior; no dia 28 teremos uma peça tea-tral, no dia 29 um show inter-nacional e no dia 30 também um respeitável show, com ar-tistas de grandes sucessos nas casas de shows do país; esperamos que todos partici-pem e sintam o que o nosso governo faz, para todas as classes”, disse Colucci.

A peça de teatro de 28

será com muita música, dan-ça e dramaturgia, “Cantando a História do Brasil”, o seu títu-lo. No dia 29, virá a Ilhabela J. J. Jackson radicado no Brasil desde 1981 e que desde en-tão percorre o país com esse estilo de arte. Do Arkansas para o Brasil, J. J. Jackson tem endereço certo no país, con-seguindo emplacar suas cria-ções musicais que agradam o grande público.

O réveillon de Ilhabe-la será dos mais movimenta-dos, com shows na Vila (Ban-da Farofa Caiçara) e, ainda o DJ Ivanir Wenceslau; no Pere-quê (Marcelo Totó e Banda), com o DJ Marco Aurélio; no Portinho, Grupo + Simpatia; no Portinho haverá a apre-sentação do “Pronúncia no Olhar” cujo repertório é dos mais atualizados.

Quer a administra-ção que os últimos dias de 2014 e os primeiros de 2015 sejam de muita alegria entre residentes e turistas, e que o comparecimento aos even-tos seja melhor e supere anos passados.

Pré-réveillon será bomaperitivo para a virada do ano

Foto: Vanessa da Paula Foto: Roniclei Rezende

Foto: Arquivo Pessoal

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1 - João (o Santana pantaneiro) – já sabem – visitou parentes no centro-oeste. José Santana, o tio Sebastião e o próprio | 2 - Toda a família se reuniu diante da capela, em Salto do Céu - MT -, que poderá virar um centro cultural. E como há cultura popular por lá! | 3 - A atenção que Lindalva Sola faz a muita gente de Ilhabela é comovente. Vale-se do amigo Adí-lio Lenzolari de Oliveira para estender o seu apoio a muitas famílias. Dessa vez percorreu toda a ilha, distribuindo cestas básicas, com o João Tadeu, presentes e brinquedos. “Trata-se de um momento muito especial para nossas vidas”, falou--nos | 4 - O Estaleiro iniciou o concurso de Poesia e Música há 4 anos e, no começo, poucos acreditaram. A realização evoluiu tanto que ganhou uma proporção inusitada, como o que vimos outro dia. Parabéns! | 5 - Na Câmara Municipal debateu-se sobre o Gerenciamento Costeiro, na reta final. Dadas as últimas letras do documento, será encaminhado ao jurídico competente para a redação final e conseqüente aprovação. Foi na Câmara de Ilhabela, a reunião. Dr. Tadeu Ba-daró, Promotor de Justiça, entre outros, marcou presença | 6 - Fênix, a concessionária do transporte coletivo de Ilhabela reuniu colaboradores para a confraternização de fim de ano. Dr. Edmir Chedid e família prestigiaram o evento, com o prefeito Colucci, daí a alegria de todo o pessoal | 7 - Regata do Dia do Marinheiro ganhou projeção de novo, neste ano, com realização que superou expectativa, segundo Flavinho, o Secretário de Esportes, Lazer e Recreação. Toda a direção da Selar reunida, cumprimentou os participantes | 8 - Capital Inicial “bombou” e foi, indubitavelmente, o melhor show do fim de semana. Nota “10” para o time de Dinho Ouro Preto, o melhor vocalista. Superou o RPM que deu mostras de cansaço e parece ter-se reunido para o show, porque todos fazem carreira solo, o que prejudica |

“Sonhos movem montanhas e os bons ventos nos trouxeram para Ilhabela”.

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Canal Aberto 404 | 19 de dezembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br 07AQUI | MULHER

Fernando Siqueira

Faltam cinco dias para o Natal. Muitos já estão com o freezer lotado, os enfeites prontos, toalhas de mesa, guardanapos temáticos, Papai Noel espalhado pela casa, muitas bebidas e a pro-gramação prontinha para ser colocada em prática. Até o cardápio da ceia de Natal está na ponta da língua de muitas famílias. Árvore de Natal monta-da há semanas, presentes guardados a sete cha-ves ganharão lugar de destaque no seu entorno. Não se esqueceu de ninguém. Não mesmo?

Será que as famílias se lembraram da programação de suas religiões? Será que as nove-nas estão com a casa cheia? Será que os cânticos de fim de ano estão na ponta da língua de cada religioso (católico, preferencialmente)? Fervoro-sos são poucos, é verdade. Mas se esqueceram de muito mais ou do acontecimento maior que é o aniversário do grande aniversariante, o Menino Jesus. É sempre assim, principalmente depois que o consumismo tomou conta das famílias e do país, de modo geral. Até as promoções que aconteciam um dia depois do Natal foram antecipadas, porque o momento econômico do país é difícil. Os preços caíram segundo os anúncios da maior das lojas varejistas, as Casas Bahia e o primeiro pagamento no carnê, só depois do carnaval. As ofertas em de-

Esqueceram dele. Outra vez? masia acontecem e o consumidor vai para a fila. Disso ele não esquece.

Numa hora dessas há que se lembrar da falta de religiosidade das famílias (em sua maio-ria), do seu momento de fé, acreditando na espe-rança e num ser superior, identificando-se como temente a Deus.

Por isso, também (claro que não é o úni-co motivo) é que existe a desagregação de muitas famílias e onde elas não estão unidas, os filhos dialogando com os pais, com liberdade para per-guntar, ouvindo respostas convincentes, criam-se brechas e se permite a entrada do invasor, com as drogas e os desacertos que não se medem.

Pensemos nisso, pois não existe hora melhor do que agora, na fraternidade do Natal, a magna festa da cristandade. O jornal canalABERTO adotou mais uma oportunidade de

acesso. As edições semanais são distribuídas gratuitamente e en-caminhadas via eletrônica para milhares de leitores que solicitaram, desde o início de suas atividades, há oito anos. A partir da edição de número 400 está disponibilizado no endereço issuu.com/jca.online para aparelho celular, tablet ou notebook. O leitor poderá fazer, tam-bém, pesquisa por palavras e compartilhar com amigos.

Jornal canalABERTO, cada vez mais perto do leitor.

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Canal Aberto 404 | 19 de dezembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br08

Histórias, histórias e mais histórias, afinal o mun-do é feito de histórias, umas divertidas, outras não, mas são histórias. Uma inesquecí-vel reporta-se sobre deuses e a felicidade. Os deuses sem-pre tiveram medo de que os seres humanos fossem muito perfeitos, pois, se um dia isso acontecesse, os seres huma-nos não precisariam mais de-les – os deuses -.

Marcaram certa feita, uma reunião de todos para de-cidir o que fazer, quando o mais sábio propôs “vamos dar ao homem tudo o que pudermos, menos o segredo da felicidade”.

No mesmo instante os demais deuses disseram, a uma só voz: “se os huma-nos são inteligentes quanto imaginamos vão acabar des-cobrindo esse segredo”.

Contrapôs-se o que era tido como o mais sábio: “isso não vai acontecer; vamos esconder a felicidade em algum lugar onde nunca será achada: dentro deles mesmos”.

E assim foi feito, a felicidade está no interior

de cada ser humano, desde aquele tempo, mas tem uma coisa muito importante: “é preciso saber encontrá-la”.

De nada adiante ficar procurando à sua volta, aqui ou algures e é justamente nessa hora que há necessi-dade de atitude. Quando não se faz o que gosta, até acor-dar cedo, levantar-se da cama e sair para o trabalho é uma tarefa difícil e passa a ser um problema para si, principal-mente nesse mundo compe-titivo de hoje em dia. Quando os seres humanos fizerem o que gostam já acordarão com vantagem. Leve a vida numa boa, faça o que gosta de fazer ou desenvolva o seu trabalho de forma amena, mesmo que haja contratempos e se supe-re, para estar na dianteira de quem não gosta do que faz e entende tudo como uma chata obrigação e jamais por prazer.

Entenda-se valori-zando o passado, olhando para o hoje, porque assim será o seu futuro, realista e com otimismo, diante das agruras da vida.

A felicidade está em nós. Difícil encontrar?

ETERNO APRENDIZTURISMO

A eficiência da gestão do turismo faz Ilhabela despontar entre os municípios brasileiros e alcançar o “Prêmio de Competitividade” do Mi-nistério do Turismo, re-cebido esta semana, em Brasília, onde estiveram o prefeito Antonio Luiz Colucci e o secretário Harry Finger.

A láurea foi en-tregue pelo presidente do Sebrae, ex-ministro Luiz Barreto, que há poucos anos veio a Ilha-bela para um evento de sua área. A cerimônia teve a participação do atual ministro Vinicius Lages e contou com a presença de 17 outras cidades – as que mais evoluíram, no setor -, em todo o país.

Foi a quinta edição do Índice de Com-petividade do Turismo Nacional e se destaca-ram, além de Ilhabela: Vitória (ES), Porto Velho (RO), Florianópolis (SC), Campo Grande (MS), Goiânia (GO), Rio Branco (AC), Maceió (AL), Cuiabá (MT), Aracaju (SE), Porto Alegre (RS), todas capitais, e, Corumbá (MS), Leonçóis (BA), Mata de São João (BA), Pirenópolis (GO), Tira-dentes (MG), Tiradentes (MG) e Ipojuca (PE).

Pode-se observar que Ilhabela e os demais municípios superaram as capitais que não constaram no rol dos premiados, repercu-tindo uma evolução que o Brasil testemunha e o mundo inteiro contempla.

Foram treze os segmentos avaliados, a saber: infraestrutura geral, qualidade de acesso, serviços e equipamentos turísticos, atrativos, marketing e a promoção do turismo, políticas públicas, cooperação regional, monitoramento, economia local, capacidade empresarial, aspec-tos sociais, ambientais e culturais.

O estágio – em tempo real – do turismo

Ilhabela ganha pontos no turismobrasileiro. Mais um prêmio importante. Repercussão

de cada município premiado foi amplamente analisado e o planejamento governamental deverá estudar cada um dos pontos que regis-traram evolução, para manter as condições do momento, além de repensar onde estão os pon-tos que não atingiram melhores marcas.

Para o prefeito Colucci “é uma opor-tunidade satisfatória e um orgulho muito grande poder colocar Ilhabela entre os des-taques do Brasil; primeiramente como me-lhor destino de praias, como anunciou a re-vista Viagens/4 Rodas, da Editora Abril, e, agora, esta premiação do Ministério do Tu-rismo; continuo a dizer que o nosso governo está no caminho certo”.

Ouvimos, também, assim que termi-nou a cerimônia, em Brasília, o secretário Harry Finger e ele foi taxativo, agradecendo sensibilizado e fez questão de frisar – como faz sempre – “o mérito é de toda a equipe que se dedica, trabalhando unicamente para o go-verno, pensando no resultado coletivo, como mais este alcançado pela administração do prefeito Antonio, mostrando que Ilhabela, com todas essas conquistas está vivendo em mar de almirante, sob céu de brigadeiro e querendo o turismo sempre em evolução”.

Foto: Divulgação

Harry Finger (E), Ministro do Turismo, Vinícius Lages (C) e prefeito Colucci (D), na premiação