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canalABERTO Tranquila a eleição de Adilton Ribeiro Fato surpreendente para a maioria foi a aprovação dos componentes da mesa por unani- midade, demonstrando a confian- ça de todos da casa nos membros que dirigirão os trabalhos. Juntando-se, como se disse, a experiência de vere- adores com vários mandatos, Dra. Rita Janete de Oliveira Gomes, Maria das Graças (Gracinha) Ferreira dos San- tos Souza e Carlos Alberto de Oliveira Pinto, a ânsia dos no- vos vereadores, muito atentos e vigilantes como Profa. Dita, Sampaio Júnior, Dr. Thiago, o suplente Nagib dos Santos, sempre centrado, observan- do para aprender, assimilan- do a cada sessão e o ímpeto de Luizinho (Luiz Paladino de Araújo, crê-se que o trabalho do presidente Adilton Ribeiro dependerá unicamente de sua aplicação, conhecendo o Regi- mento Interno e a Lei Orgânica do Município, para definir po- sições, neles se debruçando interessadamente, no sentido de amealhar dividendos e se apresentar num próximo plei- to municipal de 2016 com a experiência que a oportunida- de apresentada agora ser-lhe- -á muito grata e prazenteira. Editorial Nº 403| Ano 08 | 12 de dezembro de 2014 Ilhabela | Distribuição Gratuita | Circulação Semanal | www.jornalcanalaberto.com.br Psicopatia, saiba o que e como é Pág. 2 Lions comemora êxito nos concursos Pág. 4 Vitória de Vitória. Escada 423 degraus Pág.5 Fotos: Ronald Kraag Fórum da Educação, um grande sucesso Pág.8 Atividades das oficinas da Fundação Arte e Cultura de Ilhabela encerraram-se, atingindo marco surpreendente. Mais alunos, novas áreas de trabalho ofertadas e descoberta de talentos. Oportunidades vão de aulas de mosaico a dezenas de modalidades e culminam no palco. Espetáculos teatrais Anualmente, a Sociedade São Vicente de Paula alcança sucesso e agora não foi diferente, abrilhantado pelas crianças, vestidas de Papai Noel, ganhando uma recepção esplêndida de povo e autoridades. Valeu estarmos lá para registrar o fato torcendo para novas conquistas desse trabalho operoso e dignificante

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Page 1: JCA 403

canalABERTOTranquila a eleição de Adilton Ribeiro

Fato surpreendente para a maioria foi a aprovação dos componentes da mesa por unani-midade, demonstrando a confian-ça de todos da casa nos membros que dirigirão os trabalhos.

Juntando-se, como se disse, a experiência de vere-adores com vários mandatos, Dra. Rita Janete de Oliveira Gomes, Maria das Graças (Gracinha) Ferreira dos San-tos Souza e Carlos Alberto de Oliveira Pinto, a ânsia dos no-vos vereadores, muito atentos e vigilantes como Profa. Dita, Sampaio Júnior, Dr. Thiago, o suplente Nagib dos Santos, sempre centrado, observan-do para aprender, assimilan-do a cada sessão e o ímpeto de Luizinho (Luiz Paladino de Araújo, crê-se que o trabalho do presidente Adilton Ribeiro dependerá unicamente de sua aplicação, conhecendo o Regi-mento Interno e a Lei Orgânica do Município, para definir po-sições, neles se debruçando interessadamente, no sentido de amealhar dividendos e se apresentar num próximo plei-to municipal de 2016 com a experiência que a oportunida-de apresentada agora ser-lhe--á muito grata e prazenteira.

Editorial

Nº 403| Ano 08 | 12 de dezembro de 2014

Ilhabela | Distribuição Gratuita | Circulação Semanal | www.jornalcanalaberto.com.br

Psicopatia, saiba o que e como é

Pág. 2

Lions comemora êxito nos concursos

Pág. 4

Vitória de Vitória. Escada 423 degraus

Pág.5

Fotos: Ronald Kraag

Fórum da Educação, um grande sucesso

Pág.8

Atividades das oficinas da Fundação Arte e Cultura de Ilhabela encerraram-se, atingindo marco surpreendente. Mais alunos, novas áreas de trabalho ofertadas e descoberta de talentos. Oportunidades vão de aulas de mosaico a dezenas de modalidades e culminam no palco. Espetáculos teatrais

Anualmente, a Sociedade São Vicente de Paula alcança sucesso e agora não foi diferente, abrilhantado pelas crianças, vestidas de Papai Noel, ganhando uma recepção esplêndida de povo e autoridades. Valeu estarmos lá para registrar o fato torcendo para novas conquistas desse trabalho operoso e dignificante

TRÊS BANDAS | QUEIMA DE FOGOS | BUFFET FINGER FOODPONTOS DE VENDA:

*ACOMPANHADA DOS PAIS

AV. PRINCESA ISABEL, 809 - PEREQUÊ

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EDITORIAL

Pelo que se saiba há muito tempo não acontecia uma eleição tão tranqüila para com-por a mesa da Câmara de Vereadores de Ilhabe-la. Tranquila sim, embora muito se tenha falado nas semanas que antecederam o pleito, mais por conta de especulações do que das desavenças entre possíveis oponentes.

Corteses sempre, pretensos candidatos percorriam gabinetes e trocavam confidências, segredavam e diziam que aquele assunto só o outro sabia quando esse dizia “pode confiar”. Um a um, todos confiavam, até prova em contrário, porém, de acordo com a conveniência. Lógica não havia. Mais experientes de outros mandatos ficavam com um pé atrás. Muito certos, aliás.

Outro fato curioso é que um fio de des-confiança pairava no ar e nem todos plenamen-te confiavam nos demais, apesar dessa posição parecer normal, como se fora um jogo. Entre alguns, entretanto, predominância total de posi-ções firmes e decididas, comprometendo-se ver-dadeiramente, bem ao contrário de outras ocasi-ões, quando foi necessário até mesmo “tirar de circulação” um ou outro vereador, para garantir a distância dos líderes políticos, para garantia do voto prometido. Teve candidato até mesmo que dormiu eleito e quando acordou ou chegou a hora da votação foi surpreendido. O tapete ver-melho que lhe colocaram para a honrosa cami-nhada fora puxado sem dó nem piedade.

Desta feita, embora alguma contrarieda-de ou desconforto, o caminho da votação foi pa-vimentado com muita atenção, valendo a palavra e o compromisso. Alguns recuaram, outros foram adiante e a vontade se fez, recaindo a escolha no nome de um vereador de primeiro mandato – Adilton Ribeiro -, mas que, atento à vida do mu-nicípio e sempre presente, ganhou a confiança dos seus pares, apoiado, também, pelo executi-vo que o prestigiou quando acenou com o dese-jo de se colocar à disposição da casa para ser o seu presidente, a partir de primeiro de janeiro de 2.015. Terá consigo a experiência de um verea-dor de seis mandatos e já presidente, como vice, para o próximo biênio, Carlos Alberto de Oliveira Pinto. Determinado, o presidente eleito precisará ter pulso firme, porque a experiência de outrem nem sempre é boa conselheira e confiança não se impõe, mas se adquire. Terá, entretanto, a retaguarda de uma equipe de colaboradores do legislativo que farão não apenas o acompanha-mento de suas ações, mas a importante orienta-ção para que a Câmara de Ilhabela, redondinha – redondinha, economicamente eficiente, exemplo

para outras gestões, culminou por devolver valo-res expressivos aos cofres públicos, possibilitan-do a aquisição de imóvel que a abrigará dentro em pouco. Para a primeira secretaria foi eleita a atual presidente Maria das Graças Ferreira dos Santos Souza, cuja retidão nas ações e na condu-ção do legislativo faz escola. Segundo secretário será o vereador Luiz Paladino de Araújo, jovem e destemido, cuja atuação nos dois primeiros anos da atual legislatura mostra a que veio; impetuoso e sempre disposto, cuja carreira solo produz mais do que na liderança do executivo, segundo obser-vadores e analistas (e como há!).

Fato surpreendente para a maioria foi a aprovação dos componentes da mesa por unani-midade, demonstrando a confiança de todos da casa nos membros que dirigirão os trabalhos.

Juntando-se, como se disse, a experiên-cia de vereadores com vários mandatos, Dra. Rita Janete de Oliveira Gomes, Maria das Graças (Gra-cinha) Ferreira dos Santos Souza e Carlos Alber-to de Oliveira Pinto, a ânsia dos novos vereado-res, muito atentos e vigilantes como Profa. Dita, Sampaio Júnior, Dr. Thiago, o suplente Nagib dos Santos, sempre centrado, observando para aprender, assimilando a cada sessão e o ímpeto de Luizinho (Luiz Paladino de Araújo, crê-se que o trabalho do presidente Adilton Ribeiro depen-derá unicamente de sua aplicação, conhecendo o Regimento Interno e a Lei Orgânica do Municí-pio, para definir posições, neles se debruçando interessadamente, no sentido de amealhar divi-dendos e se apresentar num próximo pleito mu-nicipal de 2016 com a experiência que a oportu-nidade apresentada agora ser-lhe-á muito grata e prazenteira. Serão dois anos de trabalho - muito trabalho por sinal -, e a seriedade no trato da coi-sa pública, a par da maleabilidade do seu jeito de ser somará em benefício de um legislativo for-te e decidido, atuando como agente fiscalizador, sobretudo posicionando-se nas grandes causas e reivindicações do município.

Que não falte o respeito e que sobre o interesse público para que o eleitor e o muníci-pe sintam o trabalho realizado como inesgotável fonte de dever cumprido.

Há que se cumprimentar, no ocaso da ges-tão de dona Gracinha, todo o confortável e sério co-mando do legislativo ilhéu, almejando à mesa que assumirá em janeiro, plena felicidade, empenho e posição independente, para a altivez desse im-portante poder, cujo maior valor é o próprio verea- dor quando lhe atribui, com denodo, honestidade, transparência e respeito à coisa pública.

Mais tranquila do que se esperavaa eleição da mesa da Câmara de Ilhabela

PSICOLOGIA

Olá pessoal! Hoje fa-larei da Psicopatia que é um transtorno de personalidade. As pessoas com este trans-torno apresentam indiferen-ça para os sentimentos dos outros, atitudes de irres-ponsabilidade e desrespeito por normas sociais, regras e obrigações, incapacidade de manter relacionamentos du-radouros, baixa tolerância à frustração e um baixo limiar para descarga de agressão (chegando a violência), inca-pacidade de experimentar cul-pa e propensão para culpar os outros. Numa visão superficial imaginamos que o psicopata é um louco, uma pessoa des-provida de razão, perigosa e que por isso deve permane-cer longe do convívio social. No entanto, uma olhar mais aprofundado mostra compor-tamentos que não são rotu-lados como loucura. Alguns tipos de psicopata podem estar em qualquer ambiente que frequentamos. Eles têm diferentes maneiras de intera-gir com os outros, mas o que é semelhante é o sofrimento psíquico que estes infligem às pessoas de seu convívio. Eles não se percebem doentes, apenas acreditam que funcio-nam de maneira diferente. O psicopata tende a achar que as noções de moralidade e de altruísmo presentes na socie-dade são idiotas, sem propó-sitos e estão autoconvencidos de que são mais evoluídos: para eles todos os outros são fracos e merecem ser subju-gados. Eles são antissociais porque aspectos de empatia, capacidade de estabelecer vínculos, medo da punição e culpa são severamente dimi-nuídos. Além disso, o egocen-trismo, a megalomania, a im-pulsividade, o baixo controle dos impulsos, a necessidade de poder e controle, facilitam a vitimização dos outros, atra-vés do uso de intimidação e da violência. Um psicopata não é necessariamente vio-lento. Costumamos confun-dir os psicopatas com os as-sassinos em série dos filmes americanos. É bem verdade que esses assassinos seriais podem ser psicopatas, porém a maioria das pessoas que têm esse transtorno consegue passar sua existência sem ti-rar a vida de um ser humano. De qualquer maneira, mesmo

Psicopatia os psicopatas não violentos tendem a ser destrutivos em seu convívio social, pois não possuem reatividade emocio-nal. O psicopata é plenamente capaz de identificar padrões de comportamentos sociais no cotidiano e reproduzi-los com maestria quando lhe convém, sem, no entanto, compreen-der o significado dos valores que fingem possuir. Por ter o seu emocional comprometi-do, o psicopata, alem de não sentir empatia pelos outros, tende a ficar entediado ra-pidamente, buscando situa-ções que estimulem reações orgânicas de emoção, como a produção de adrenalina, por exemplo. O psicopata costuma usar uma espécie de charme superficial para conseguir o que deseja. Tem grande poder de manipulação, engano e in-timidação no intuito de contro-lar os outros e satisfazer seus próprios desejos. Carecem de sentimentos de alteridade e pertencimento e com sua frie-za conseguem o que querem e fazem o que bem entendem, violando as regras e expec-tativas sociais sem o menor remorso, culpa ou vergonha. O psicopata se guia por seus instintos com extrema liberda-de. O psicopata antes de qual-quer coisa é um ser livre. Li-vre de censura, culpa e ética. A única coisa que lhe move é sua própria vontade e a ideia de um bem comum é uma abs-tração confusa. Não há limites para o que quer. Sem a incon-veniente sensação de culpa, o psicopata pode usar de todas as formas que se apresentam disponíveis para a realização dos seus desejos, sem a pre-ocupação de estar magoando ou ferindo alguém. Existe tra-tamento para a Psicopatia? O comportamento do psico-pata ainda é uma incógnita. Existem muitas discussões a respeito da recuperação dos psicopatas, porém, ainda não existem comprovações que afirmem que eles podem se recuperar após um tratamen-to psiquiátrico ou psicológico. Conforme alguns estudos, os psicopatas não têm a capa-cidade de formar vínculos emocionais para uma terapia efetiva e, portanto, não se be-neficiariam dela.

Monica Cristina A. Cuono - CRP-SP 06/380081-4 é Psicóloga/Psico-Oncologis-ta, atende na Santa Casa de Ilhabela (12) 3896 1710.

Canal Aberto 403 | 12 de dezembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br02

DIREÇÃO GERALFernando Siqueira - MTB 10.428

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ESCRITÓRIO CENTRAL, REDAÇÃOE ADMINISTRAÇÃO

Fernando Antonio Braga de Siqueira - MECNPJ: 16.930.164/0001-58

Registrado no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas de São Sebastião sob nº 5.909

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NA PONTA DO LÁPISAbelhudos (1)Ninguém disse, mas se confir-mou na manhã de sábado, na Fazenda Engenho D’água, que repórteres são abelhudos. Nem convidados foram, o café da manhã era bem íntimo para o prefeito Colucci com a sua equi-pe, para apresentar-lhes a mais recente aquisição do governo.

Abelhudos (2) Já pensaram em uma jóia, in-crustada a beira mar, bem cui-dada, donde se tira a poeira to-dos os dias, corta-se a grama, limpa-se a piscina, varre-se as alamedas? Ela é assim. Depois da recepção, do café servido, da fala, o alcaide embrenhou--se pelas encostas e foi apre-sentar a poucos, detalhes da majestosa fazenda.

Abelhudos (3)Repórteres, mesmo sabendo que a divulgação de fotos está impedida, por compromisso firmado entre as partes, foram lá. Abelhudos mesmo. Todavia são repórteres respeitosos, cli-caram, mas deixarão em arqui-vos até a data aprazada, para depois falar da importância da aquisição e mostrar detalhes de como está a Fazenda agora e da necessidade de se fazer uma boa manutenção para deixá-la assim sempre.

Abelhudos (4)Que tal o governo selecionar pessoal para conhecer deta-lhes da manutenção do admi-nistrador que, por mais de 50 anos cuidou de toda aquela jóia? Que tal? Fica a idéia, por-que o hoje cansado Benedito Marcelo conhece-a como a pal-ma de sua mão, sabe de tudo sobre ela e importante passar aos futuros responsáveis as tarefas óbvias, a intimidade da magnífica Fazenda Engenho D’água. Fica a idéia.

Outra idéiaSugerindo sempre: estamos chegando à temporada de verão, vinda de turistas e ve-ranistas e ninguém deles que estarão conosco por semanas seguidas sabem os dias de co-leta do lixo orgânico e do reci-clável. A administração poderia (ou deveria?) entregar folhetos explicativos em todas as casas,

informando e pedindo a cola-boração, porque isso facilitaria muito a evitar problemas com lixeiras cheias, princialmente nos fins de semanas.

Pegando no pé (1)Tem restaurantes e lanchone-tes da cidade colocando lixo na calçada, sábado à noite, repetindo no domingo, quando sabem que a coleta só aconte-cerá na segunda feira. Primei-ro, um alerta, notificação se preciso e multa em seguida. No Perequê, por exemplo, esta semana foi um assombro. Sa-cos abertos, lixo espalhado e a fedentina tremenda.

Pegando (2)Tá certo que alguns são novos, mas precisam se enquadrar, por-que em toda cidade existem re-gras a serem cumpridas. E, para uma cidade turística não é bom que se apresente com lixo espar-ramado pelas ruas, como vimos sábado, domingo, até segunda pela manhã. Omitiremos os no-mes, mas estão em nosso regis-tro. Proprietários: guardem o seu lixo bem acondicionado e o dis-pensem apenas na manhã da se-gunda. Entendido? Ah, tem gente usando sacos da pior qualidade.

Vazamento, no Porto?Indagaram-nos, não sabíamos e fomos atrás. Ninguém disse com todas as letras, mas no ar (e na água, próximo ao atraca-douro de São Sebastião) ficou a incerteza. Havia marcas.

Jogo de xadrez (1)Pode até não ser, mas parece um jogo de xadrez o que se anuncia, entre dentes, no paço do Perequê. Tem gente que sabe e diz que não. Tem gente que sabe nada e diz que sabe e que o “chefe” segredou-lhe e pediu segredo. A verdade é uma só. O senhor Antonio (como cha-mam Dra. Lúcia – esposa – Luiz Biondi e Harry) não é de falar e pedir segredo. Simplesmente ele não fala. Tudo o que existe é especulação.

Jogo (2)As mudanças das pedras no jogo de xadrez requerem ha-bilidade e elas são inertes. Se nem políticas são, todo cuida-do é pouco, porque na esfera

Dia do MarinheiroFoi ontem, o aniversário do Almi-rante Tamandaré, o Patrono da Marinha do Brasil e o Dia do Mari-nheiro foi comemorado com todo o merecimento pela Capitania dos Portos, em São Sebastião. Sob o eficiente comando do Capitão de Fragata, Marcelo de Oliveira Sá, destacaram-se as honras milita-res a todos os integrantes dessa importante arma do Brasil.

Respeito e consensoComentava-se que o vereador li-cenciado, Prof. Valdir Veríssimo, es-taria voltando à Câmara, deixando a Secretaria de Serviços Urbanos, para integrar a nova mesa da casa. Desnecessário o retorno. Definiu--se que Adilton Ribeiro estaria com a maioria simples, formou-se a chapa e, com altivez foi-se a ple-nário. Por unanimidade de votos a escolha foi feita, aprovada a chapa. Consenso e muito respeito.

Encontro de líderes (1)Nomes sugeridos (ou comenta-dos), para o próximo pleito, como candidatos a prefeito de Ilhabela, estavam na Câmara, assistindo a votação da mesa, para o biênio 2015 – 2016. Por ordem alfabéti-ca, Adílio Lenzolari de Oliveira, Ju-liana Storti, Júlio Cezar de Tullio, Lídia Sarmento de Lima, Márcio Tenório, Osvaldo Gomes Filho e Valdir Veríssimo.

Encontro (2)Como muita água passará por baixo da ponte até lá e mu-danças certamente ocorrerão, quem está de um lado poderá mudar e, pra valer mesmo, só no começo de 2016 é que as coisas entrarão nos eixos. Não faltarão especulações, até porque, den-tre os vereadores outros nomes poderão surgir, engrossando o cordão. Será o mais concorrido dos páreos, dizem.

da administração o que existe de gente ciumenta é um “Deus nos acuda”. E, pior, quando se trata de homem, então, nem se diga, porque ciúme de ho-mem é pior que de mulher. Os cuidados do prefeito são pon-tuais (ou genéricos?)

Novos donosNa Banca do Perequê e já no domingo nós a vimos em fun-cionamento até mais tarde, o que é muito bom. Se o Frade (supermercado) fica até as oito da noite, a Banca bem que po-deria funcionar um pouco mais do que anteriormente (meio dia, uma hora). Quando a clientela aprender o seu novo horário, o movimento mudará. Questão de lógica. Senhor Amadeu e dona Alessandra, sejam bem vindos à prestação de serviços de Ilha-bela. O lay-out já teve alteração. Vocês notarão. Sucesso!

Prêmio internacionalLuis Maio acaba de receber a in-formação de que receberá prêmio internacional da Rede Meliá de Hotéis. Saiu de Ilhabela há meses, foi à Espanha e “vendeu” Ilhabela como um dos melhores destinos do país. Hoje, segundo a revista Viagem/Abril (oficialmente, pois) é o melhor destino de praias do Brasil. Pela forma exposta, o “Me-liá” gostou, aplaudiu e vai premiá--lo. Merecida a homenagem. Bom lembrar que todas essas viagens são às suas expensas.

Pequenas reformas? (1)Quem faz obras sabe o que são pequenas reformas. E, por serem reformas (pequenas ou grandes) precisam de alvarás da Secretaria de Obras. Quem anda pela cidade, observando aqui, ali, acolá, há de ver que muitas dessas “pequenas” re-formas não passaram pelo de-partamento especializado da prefeitura. Pode crer.

Pequenas (2)Deck ou tablado em estaciona-mento é pequena reforma e, por assim ser, precisa de alvará competente. Na sombra do paço há um estabelecimento que im-plantou reforma caracterizada como pequena e não havia pla-ca indicativa (e numerada) com autorização da Secretaria. Será que a lei não é para todos?

Pequenas (3)Já que estamos no assunto não vamos desperdiçar espa-ço; aproveitamos o chumbo para outra estocada: “há al-varás de pequenas reformas onde se vê obras serem er-guidas, como há autorização para a construção de edículas ocupando toda a extensão do terreno. Não é mesmo senho-res fiscais de obras? Querem endereços? Há, também, exi-gências demais para uns e vistas grossas para outros. “Pau que dá em Chico não está dando em Francisco”.

APP do PimentaA hora para o download é ago-ra. O Google Play o espera. Conheça detalhes de todo o manancial de ofertas de seu vasto cardápio, da carta de vinhos e lança, no aplicativo, o cartão de fidelidade. Aces-se, compartilhe, experimente. Você vai adorar a novidade do “Pimenta de Cheiro”.

Food truck (1)Modismo nas capitais e cidades grandes e, daqui a pouco, na ilha, também teremos food tru-ck. Tem gente pretendendo fixar o seu em locais privilegiados, pertinho de estabelecimentos tradicionais. Parece que há ne-cessidade de cuidarem melhor do “Código de Posturas”, se-não...vai dar o que falar.

Food (2)Quem imaginaria que um “ca-minhão de alimento” funcio-naria em Ilhabela neste século XXI? Nem mesmo o saudoso e bom “velho Max” – aquele que tomava a cerveja na tem-peratura ambiente – diria uma coisa assim, mesmo afirmando sempre “ninguém segura esta ilha, não, apesar de tudo”.

Canal Aberto 403 | 12 de dezembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br 03

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Canal Aberto 403 | 12 de dezembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br04CIDADANIA

A participação de estudantes, com a orientação dos professores da rede pública e a parceria da Secretaria da Educação, atingiu os objetivos propostos pelo Lions Clube de Ilhabela, com o 8º Concurso de Redação, abordando o tema “A Importância da Família” e o 3º Concurso de De-senho, com “a Família”.

Milhares de alunos participaram, inclusi-ve das escolas das comunidades tradicionais, cul-minando com a cerimônia de premiação realizada na noite da segunda feira (8/12), no recinto da Câ-mara, gentilmente cedido pela presidente Maria das Graças Ferreira dos Santos Souza.

Presentes o prefeito Antonio Luiz Colucci, a Secretária de Educação Lídia Sarmento de Lima, a vice-prefeita, Profa. Nilce Signorini, a Coordena-dora Pedagógica da secretaria, Profa. Lídia Anita Dória Göedert, o diretor das Comunidades Tradi-cionais, Prof. Adriano Leite, o diretor da Assistên-cia Social, Daniel Marçal, Companheiros do Lions, liderados pela presidente Amélia (Lia ) Alle Chemin que abriu os trabalhos agradecendo a todos pelo apoio dessa realização educativa e cultural do clu-be de serviços que, em 2015, completará 20 anos de atividades, em Ilhabela.

O Prefeito Antonio Luiz Colucci falou da importância da ação do governo na área da edu-cação e destacou a iniciativa do Lions Clube, como incentivo aos estudantes participando dos concursos programados em toda a rede. O mes-

Sucesso nos Concursos de Redação e de Desenho do LionsClube de Ilhabela encerrado com muita alegria na entrega dos prêmios

mo aconteceu com a Secretária da Educação, Lí-dia Sarmento de Lima, salientando o trabalho do Lions e a presença dos integrantes do clube nas iniciativas do governo, em muitos setores, princi-palmente da educação.

PremiaçãoO 3º Concurso de Desenho apresentou os

seguintes resultados:1º lugar, o aluno do 3º ano, Luiz Miguel

Santos de Jesus, da Escola Antonio Honório dos Santos – do Bonete -, que recebeu uma bicicleta ofertada pelo Schopping da Construção;

2º lugar, a aluna do 2º ano, Maryana Silva de Jesus, da Escola Ophélia Reale Montanhesi, premiada com um aparelho DVD, do Supermercado do Frade;

3º lugar, a aluna do 2º ano, Vanessa Kelli Ra-mos de Souza, da Escola Eurípedes de Jesus Ferreira, com um relógio da Ótica e Relojoaria São Sebastião;

4º lugar, a aluna do 3º ano, Ana Clara Ve-loso, da Escola Eurípedes de Jesus Ferreira, com dois livros, do Cartório do Registro Civil de Pessoas Naturais e de Notas de Ilhabela; e,

5º lugar, a aluna do 3º ano, Thayná Pereira Prates, com um CD e um livro, do Cartório do Regis-tro Civil de Pessoas Naturais e de Notas de Ilhabela.

O 8º Concurso de Redação apresentou os se-guintes resultados:

1º lugar, a aluna do 3º ano, Giulia de Mou-ra Fernandes Jerônimo, da Escola Maria Gemma

de Souza Oliveira, com uma bi-cicleta da empresa HENRIQUE CREDIÁRIO;

2º lugar, a aluna do 8º ano, Mariana Mortensem Ma-riano, da Escola Maria Gemma de Souza Oliveira, com um apa-relho DVD, do Lions Clube de Ilhabela;

3º lugar, a aluna do 8º ano, Anna Carolina C de Souza, da Escola Anna Leite Julião Tor-res, com um relógio da Ótica e Relojoaria São Sebastião;

4º lugar, a aluna do 9º ano, Gesebel da Silva Morais, da Escola Municipal de Castelha-nos, com dois livros ofertados pelo Cartório do Registro Civil de Pessoas Naturais e Notas de Ilhabela; e,

5º lugar, a aluna do 2º ano Natali Araújo da Silva, da Escola Maria Gemma de Souza Oliveira, com um CD e um livro, do Cartório do Registro Civil de Pessoas Naturais, de Ilhabela.

Todos os alunos pre-miados terão curso intensivo de informática, dos Cursos Pre-para, empresa que há três anos

desenvolve exemplar trabalho no setor, na cidade de Ilhabela.

Todos os professores do alunos premiados receberam livros do Lions Clube, reconhe-cendo o seu trabalho.

ParceirosA iniciativa do Lions Clube

de Ilhabela teve o apoio incondicio-nal da Secretaria da Educação, da Câmara Municipal, Shopping da Construção, Henrique Crediário, Cartório de Registro de Pessoas Naturais e Notas de Ilhabela, Ótica e Relojoaria São Sebastião (filial Ilhabela), Cursos Prepara, Gráfica Poloni e Bom Custo Papelaria.

Com a realização do 3º Concurso de Desenho e do 8º Concurso de Redação o Lions Clube de Ilhabela marca a posi-ção tradicional e mostra, pres-tando serviços à comunidade, que a sua presença na cidade é um exercício de cidadania.

Entregues os prêmios, feitos os agradecimentos a to-dos os parceiros.

Fotos: Ronald Kraag

Professores, alunos premiados e a coordenação dos Concursos (Redação e Desenho), com os membros do Lions Clube

Os Hinos Nacional e de Ilhabela foram entoados pelos presentes, na solenidade

A secretária Lídia Sarmento aplaudiu a realização, cumprimentando os premiados

“Sonhos movem montanhas e os bons ventos nos trouxeram para Ilhabela”.

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Canal Aberto 403 | 12 de dezembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br 05LINHA DE FRENTE

A Prefeitura de Ilhabela promoveu, pela quarta vez con-secutiva, o Fórum Municipal de Educação, alcançando êxito, com a participação de professores e gestores, ouvindo palestras que os motivaram sensivelmente, em manhãs e tardes de um autênti-co congresso educacional.

Convidados, os pales-trantes desenvolveram temas em torno do “Movimento” que se tra-duziram em testemunhos de vida e de ações em seu âmbito de tra-balho, deixando para o corpo do-cente da rede pública exemplos absorvidos, conforme se pode ob-servar ao final de cada dia, com a manifestação coletiva.

No primeiro dia, o Se-cretário de Turismo e Fomen-to, Harry Finger apresentou uma palestra sobre “O que te move?”, destacando toda a pre-paração para a já divulgada Tra-vessia do Canal da Mancha a Nado, salientando a determina-ção e a perseverança para atin-gir o resultado. Quem não co-nhecia essa trajetória de Harry ficou empolgado e quem já co-nhecia o seu grande feito como o primeiro brasileiro com idade superior a 50 anos aplaudiu--o novamente, porque a forma simples de expor cada passo do dedicado trabalho inicial e a consecução dos objetivos, dada a empolgação de sua narrativa.

Houve tempo, na pro-gramação para a realização do Seminário de “Melhores Práti-cas na Educação Infantil” e o “Teatro Mudo”, fato conhecido artisticamente e que para mui-tos foi uma novidade envolven-te, despertando interesse e mui-tos aplausos, ao final.

Líder do setor espor-tivo e palestrante conhecido, Caio Martins trouxe um tema que cativou os presentes “Mo-vimento Esportivo”, dando margem a muitas interpela-ções, todas atendidas no mo-mento certo, quando os deba-tes aconteceram. No mesmo dia, Djalma Scartezini falou em torno do “Movimento In-clusivo”, cativando e respon-dendo a todas as indagações, com conhecimento de causa, já que é portador de necessi-dades especiais. Ao final da programação o tempo estava reservado para Tarcísio Spi-randio (padre e educador) e ele discorreu em torno do “Movimento Social”, muito a

uma nova oportunidade de aproveitamento para ser colocado em prática em salas de aulas e mes-mo na vivência da rede municipal. “foi, disse a se-cretária, “um momento de rara beleza, de muita educação e cultura, motivando, movimentando e mostrando que a educação do município está em alta justamente pela participação de todos e o comprometimento incondicional”.

Investimentos na área da Educação acumulam excelentesresultados, foi o que se viu no 4º Fórum especial para professores. Formidável

vontade, porque desenvolve um trabalho diferente, cons-tante e com retorno traduzido na recuperação de dependen-tes químicos, principalmente, mas que envolve toda a socie-dade, em sua cidade. Os de-bates sobre as três palestras foram muito satisfatórios, pois calou fundo a curiosidade e o discernimento da platéia.

No último dia do fó-rum, mais três convidados se apresentaram, falando respectivamente sobre “Mo-vimento Empreendedor, Digi-tal e Cultural”. A primeira a se apresentar foi Elisa Car-los Pereira, com experiência internacional e teve a opor-tunidade de discorrer sobre questões palpitantes, citan-do grandes personagens do mundo atual e mesmo anti-gos exemplos que deixaram mostras na história, como Gandhi, Heráclito, Schumpe-ter, entre outros. Aplaudida e exemplificando conhecimen-tos práticos da vida contem-porânea, Elisa foi muito co-mentada após o fórum, entre os professores presentes.

A tecnologia da informá-tica teve momentos de curiosi-dades extremas, com a palestra “Movimento Digital” ministrada por Ricardo Roson que, desde 2002 trabalha com jovens do en-sino fundamental, médio e de cur-sos técnicos. Novas tecnologias digitais ficaram evidentes, am-pliando oportunidades para que o potencial humano possa atingir os benefícios da modernidade.

A última palestra mos-trou o “Movimento Cultural”, com a artista circense Alessandra Thomazini que trouxe para Ilha-bela o Circo Burlesco, com sede no Espaço Cultural e de Eventos Ardhentia, no Perequê. Contor-cionista, acrobata, trapezista, apaixonada por circo, desde pou-ca idade, Alessandra motivou os presentes, principalmente quan-do tomaram conhecimento da vasta experiência, inclusive re-presentando o país em festivais realizados na Europa.

A parceria da Forma Es-crita – Projeto Editorial – com a Secretaria da Educação atingiu os seus objetivos, superando outras realizações, mas man-tendo a tradição e, com temas diferenciados fechou o ano com o eixo que foi utilizado durante o ano de 2014.

Na abertura dos tra-balhos, havia “15 minutos de fama” ou “15 minutos de cul-tura”, quando todos tiveram a oportunidade de ouvir relatos importantes, como as músicas apresentadas pelo aluno “Pau-linho” que mostrou a sua arte reprisando ou que houvera des-tacado no “1º Festival de Mú-sica na Escola”, e, na ocasião foram distribuídos CDs com as músicas classificadas na gran-de experiência. Houve, também, a distribuição de um livro, con-tando “Uma História Brincada”, iniciativa do Professor de Edu-cação Física Leonardo Scarpa Zanzini que conseguiu extrair de alunos do 1º e 2º anos da Esco-la Municipal Euripedes Silva Fer-reira e do PEII, “Os Porquinhos, em Acorda Lobo”, algo incomum e de repercussão inusitada.

Ao final do 4º Fórum da Educação a Secre-tária Lídia Sarmento de Lima agradeceu a todos e falou da importância do trabalho desenvolvido pela administração Colucci, interagindo de forma eficiente, oferecendo aos profissionais da área

Fotos: Ronald Kraag

A Secretária de Educação, profa. Lídia, com a equipe da Forma Escrita e palestrantes

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Canal Aberto 403 | 12 de dezembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br06SOCIAL | DESTAQUES Fotos: Ronald Kraag

Sérgio Carneiro - Economista - Universidade S. Judas/SP [email protected]

Sérgio CarneiroNum dos inúmeros ce-

tros de socorro, Januarina de-sencarnada há mais de trinta anos, psiquiatra que fracassara na sua encarnação, interessada em se recuperar doava seu tem-po num consultório, atendendo espíritos, que como ela quando na Terra, desperdiçaram ricas oportunidades de reajuste ape-nas com exercício da vontade.

-Como a senhora se chama? – Lenita, doutora. – O que a traz aqui? – É um assunto muito sério. Eu não consigo en-tender isso que vocês chamam de morte e que parece tanto com a vida. Disseram-me que morri há mais de oito anos e que passei desacordada durante quase sete anos. Agora que es-tou me refazendo de pesadelos horríveis me surge mais esse tor-mento de querem que eu tenha morrido. Fui católica praticante e sei que quando se morre, no meu caso que fui uma boa pes-soa, deveria estar no céu. Como é que fica essa incoerência. Até procurei um padre e ele me dis-se que sentia a mesma coisa e provavelmente estaríamos pre-sos em um manicômio controla-do por espíritas. O que o senhor tem a me dizer?

- Estou tão surpreso como a senhora. Também me sin-

RESENHA ESPÍRITA

Entendimentos diferentes. Realmente

to bem vivo, com uma diferença, estou convencido que morri. – Re-darguiu – É isso! – Ela se levantou e saiu chamando-me de louco.

Essa é a realidade dos primeiros tempos, para pessoas que chegam do outro lado da vida devido o despreparo e entendendo a morte no padrão tradicional. Os que acabam caindo nas regiões de trevas se julgam no Inferno e condenados para sempre. Quando são socorridos precisam reencar-nar para não se desequilibrarem mais, ainda. Pensam que estão vivos ou no purgatório. Chegam à vida e vivem as conseqüências do que foram e até que acordem para o conhecimento e passam a reini-ciar seus caminhos.

Relato inspirado duran-te o estudo do livro “A Vida Viaja na Luz” de Carlos Baccelli/Iná-cio Ferreira –Editora LEEPP.

Quadro sobre o entendimento de cada um, do pintor flamengo Pieter Bruegel

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1 - Caminhada da Paz, evento tradicional da Igreja do Evangelho Quadrangular aconteceu a participação de muitos de seus fiéis seguidores, saindo da Barra Ve-lha, indo ao Itaguassu, com paradas para apresenta-ção de peças teatrais e louvores | 2 - Comunicadores da região reuniram-se na famosa “Pauta”, com o pes-soal fazendo a pausa para comemorar mais um ano de grandes realizações, cobrindo (de todas as formas) os acontecimentos regionais | 3 e 4 - Provando que a fila da balsa não é apenas em Ilhabela, registramos a continental. Do jeito que “a coisa” vai, faltará res-piro para tanta gente que quer conhecer Ilhabela ou reprisar visitas. Trânsito insuportável e, queira Deus, não falte água. Tem morador saindo esta semana prevendo retornar só depois de 10 de janeiro | 5 - De repente parou a balsa...e daí? Foi o suficiente para o velejador ganhar o Canal de São Sebastião e praticar o windsurf. Com qualidade | 6 - Câmara de Ilhabela, na linha dos reconhecimentos e homenagens votou moção aprovada por unanimidade ao Simplício, pelo seu digno trabalho com jovens. Comportados na es-cola têm presença entre os seus pupilos, nas equipes de futebol por ele treinadas, nos altos da cidade. To-dos, em pé, aplaudiram o Simplício, merecidamente | 7 - Trabalhos manuais feitos com atenção, dedica-ção e muita qualidade foram expostos na Sociedade São Vicente de Paula e adquiridos por muita gente, inclusive pela vice prefeita Nilce. Valeu! |

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Canal Aberto 403 | 12 de dezembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br 07AQUI | MULHER

Fernando Siqueira

É quase Natal. Ví-a montando a arvorezi-nha naquele mesmo canto da sala e a memória foi longe. Como é bom ter boa memória e guardar as coisas boas da vida naquele espaço da cabe-ça (só nosso) que nos conduz (e a gente pensa que são as pernas!) pela vida afora. Era um sá-bado, como há muitos anos – foi o último Natal em que estivemos juntos. Ela havia comprado umas bolas novas, cordões de algodão (imitando a neve), um ponteiro que parecia uma coroa dos Reis Magos. Ninguém podia imaginar que aque-le seria o último Natal com a sua presença; não passava pela cabeça de ninguém. Foi por isso que me emocionei e emudeci, “brincando” com as panelas, preparando o almoço, neste sába-do. De soslaio, dava uma olhadela para aquele canto da sala e via o seu talento, ora procuran-do um lado para colocar as bolas vermelhas, ora procurando melhor posição para as verdes ou as douradas, ornamentando-a – igualzinho ela fazia, quieta, sem reclamar, apesar de cansada, exaus-ta mesmo, depois de uma semana de trabalho intenso, para fazer o que mais gostava: lecionar, alfabetizando crianças, na cidade grande.

Mas, se para ela, naquele tempo era uma satisfação pessoal (para alegrar toda a fa-mília), agora o prazer de montar a árvore de Na-tal se repetia, sem paradoxo, mas com a mesma ânsia de esperar a data magna da cristandade que se comemora de todas as formas. Naque-le tempo o consumismo quase não existia, hoje é diferente. O que me chama a atenção, atual-

Sim, saudade também tem hora mente é a dedicação igualzinha a de antiga-mente, quando programava-se para montar a esperada árvore de Natal e o presépio, no can-to oposto. Arrumava espaço, recolhia serragem, papel com aparência rude, colocava o bercinho do Menino Jesus, José e Maria ao lado, ovelhas, um burrinho, a cerca e um poço: a água era representada por um espelho pequeno. Mais ao alto uma estrela pendurada numa linha de pesca e os Reis Magos, distantes, chegando; a cada dia eles mudavam de lugar. Caminhavam.

A semelhança era tamanha que, a cer-ta altura, emocionado, de novo emudeci. Quan-ta paciência tinha a mulher de outrora e que paciência tem a mulher de hoje! Aquela, minha mãe, esperando a prole, filhos e netos, poucos, é verdade e eram poucos mesmo. Não teve tempo de ver muitos, nem todos, partiu ines-peradamente muito antes deles chegarem. A mulher de hoje sequer a conhecera e igualmen-te não pode imaginar que a aparência na mon-tagem da árvore de Natal, igualzinho ela fazia, impressiona. Por isso não posso deixar passar a oportunidade de narrar esses fatos tão pare-cidos. Certo, querida Ivone?

Ali, naquele canto está o encanto do Natal, simbolizado na arvorezinha, mas em mi-nha mente restou provado: as mulheres (mu-sas) de minha vida mexem comigo e me dão for-ças para continuar brincando com as palavras e tomando o seu tempo, leitora, neste pedaço de página de jornal, há exatas 403 semanas. Faz tempo, bem sei e só não sei como é que você suporta ler com assiduidade. Mas leve em consideração, é quase Natal.

OFICIAL DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS E TABELIÃO DE NOTAS DO MUNICÍPIO DE ILHABELA - Rua Dois Coqueiros, 216, salas 1 a 4 - Perequê - Ilhabela

Telefone: (12) 3896 4244

EDITAL DE PROCLAMAS Nº 2789 - LIVRO D - 006 *PÁGINA. 230Faço saber que pretendem converter a sua união estável em casamento SINOMAR GON-

ÇALVES QUIRINO e CARLA RODRIGUES DA SILVA, para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil Brasileiro.

ELE, brasileiro, motorista, nascido em Kalore - PR, no dia 17 de janeiro de 1974, filho de ADILSON GONÇALVES QUIRINO e de ELZA OLIVEIRA QUIRINO, residente e domiciliado, na Rua Dona Florinha, nº 24, bairro Perequê - Ilhabela - SP.

ELA, brasileira, auxiliar de serviços gerais, nascida em São Paulo - SP, no dia 10 de janeiro 1983, filha de CARLOS ROBERTO DA SILVA e de ZÉLIA RODRIGUES DA SILVA, residente e domiciliada, na Viela Projetada 5, nº 67, casa 2, bairro Itaquanduba - Ilhabela - SP.

Ilhabela, 05 de dezembro de 2014.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei.Lavro o presente para ser afixado nesta Serventia e publicado na imprensa local.

Ilhabela, dezembro de 2014. Tabelião: Fernando Graziani Torres

O jornal canalABERTO adotou mais uma oportunidade de acesso. As edições semanais são distribuídas gratuitamente e en-caminhadas via eletrônica para milhares de leitores que solicitaram, desde o início de suas atividades, há oito anos. A partir da edição de número 400 está disponibilizado no endereço issuu.com/jca.online para aparelho celular, tablet ou notebook. O leitor poderá fazer, tam-bém, pesquisa por palavras e compartilhar com amigos.

Jornal canalABERTO, cada vez mais perto do leitor.

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Canal Aberto 403 | 12 de dezembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br08

Há histórias inesque-cíveis que se ouve na infância e que marcam para a vida inteira. Histórias contadas pelos primeiros professores marcam mais, ainda. Lembrar delas é como um bálsamo.

“Um viajante cami-nhava pela estrada quando se deparou com um riacho que corria muito tímido por entre as pedras”, é o começo de uma dessas histórias que o tempo não consegue apagar.

“O viajante conti-nuou a caminhada, verifican-do que as suas águas iam crescendo de volume, as suas margens ficando mais largas e a correnteza ganhava for-ça; mais adiante viu o curso d’água abrir-se e formar que-das, abrindo-se em pequenas cachoeiras, verdadeiro espe-táculo; curioso, o caminhante conseguiu caminhar sobre as pedras, descendo e se apoiando nas paredes, depa-rando-se com uma pequena gruta; agachou-se e viu uma formação rochosa atraente”.

O professor narra-dor da história do viajante se entusiasmava com o conto, parava de quando em vez para ver e sentir a reação da classe, permitindo algumas perguntas aos alunos e as respondia com a simplicida-de de quem conhecia o ca-minho que o levaria ao final da fábula, como exemplo de

vida para todos. Calmo como a água do pequeno riacho do começo da história, o profes-sor seguiu, dizendo:

“Mais adiante, na pequena gruta onde o viajan-te entrou agachado, molhan-do-se todo, porque o nível das águas estava quase na cintura, uma prova de que alguém, antes dele, passara por ali – havia uma pequena inscrição, onde se lia: ‘não foi o martelo nem o cinzel que deixou essas pedras per-feitas, mas a água, muito su-ave, com a sua dança e a sua canção’- , como se vê, meus alunos, onde a dureza só faz destruir, a suavidade conse-guiu esculpir”.

E o narrador concluiu: “por hoje é só, disse o pro-fessor, contador de histórias inesquecíveis. Se cada um de nós prestar bastante atenção, em todos os lugares, nos la-res, nas empresas, no poder público, na sociedade, enfim, a explosão, os gritos, os es-tardalhaços em dose ou medi-da, nada resolver, complicam e prejudicam, dificultando soluções. É bom que todos saibam: quando se tem capa-cidade para liderar, a força é desnecessária e precisamos agir sempre como a água, su-ave, fazendo o seu caminho, indo adiante e esculpindo”.

Façamos isso com as nossas vidas.

Sem força, suavidade da água faz escultura

ETERNO APRENDIZADMINISTRAÇÃO

Semana de muita comemoração para a comunidade da Ilha de Vitória, com a entrega de uma escadaria de 423 degraus, edificada pelo atual governo. Os anos passaram, todos muito céleres, mas a população da importante ilha ao Norte do arquipélago cansou de pedir, deixando de fazer a reivindicação, em outros tempos.

No início da administração de Antonio Luiz Colucci o atendimento às comunidades tra-dicionais começou a ser encarado com muito respeito e todas elas passaram a receber me-lhor atenção e tratamento. Embora digam que demorou muito, acabou acontecendo agora, mas estava na programação e só mesmo não tinha sido construída a escada pelas dificulda-des de acesso não apenas à Ilha de Vitória, mas a disponibilidade de colocar em sua parte mais elevada todo o material para as obras.

“Esforço concentrado” determinou o prefeito Colucci e a escadaria saiu, “motivo de satisfação para o governo e muito respeito à população, ao pessoal da administração que

423 degraus acima do nível do mar, a comunidade da Ilha de Vitória, bem ao Norte

periodicamente visita as famílias lá residentes, aos alunos, a professora e pessoal das Secreta-rias da Educação e da Saúde; estamos felizes e certos de que cumprimos o dever, atendendo a uma reivindicação antiga; é com muito respeito que entregamos esta obra, assim como a refor-ma da escola que atenderá os 18 alunos que a freqüentam”, concluiu o prefeito.

Em sua visita fez-se acompanhar dos verea-dores Luiz Paladino de Araújo e Nagib Pereira, além do diretor Gerson Margarido, da Secretária da Educa-ção, Lídia Sarmento de Lima, dos coordenadores das comunidades, Prof. Adriano Leite (Educação), Rita de Cássia (Artes), Adriana Moreno (Educação Física), bem como enfermeiras da Secretaria da Saúde.

A visita se estendeu a Guanxumas, Búzios e Praia da Fome, com entregas de presentes de Natal, do Fundo Social de Solidariedade, presidido pela Dra. Lúcia Reale Colucci.

Ganham as comunidades tradicionais a atenção, o respeito e a participação mais ativa na vida do município.

Colucci disse: “cansa-se menos para subir os 423 degraus, do que antes, sem a escada; o dia foi intenso, mas valeu a pena”

Foto: Claudio Rodrigues/PMI

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