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canalABERTO Brasil sustentável reunido em Ilhabela Acompanhando os tra- balhos do Instituto desde quan- do aportou no arquipélago e passou a vivenciar conquistas e sugerir soluções para pro- blemas do Litoral Norte, cabe dizer que todas as metas da entidade são planejadas e co- locadas em prática por meio de grupos de trabalhos totalmente transparentes, visando melhor qualidade de vida. Não foram poucas as ações empreendidas e finalizadas, com resultados transmitidos pela via eletrônica, pela imprensa ou mesmo em eventos realizados na cidade, na região ou na capital. Tam- pouco não são poucas as ações em andamento, com resultados satisfatórios. Em diálogo franco e aberto com os diretores da entidade este semanário obtém informações que ganham o co- nhecimento dos leitores como os eventos atuais e do secretá- rio executivo do Instituto Ilha- bela Sustentável, Carlos Nunes, tivemos a afirmação de que “é uma oportunidade maravilhosa para a cidade, pois os convida- dos da Rede Social conhecerão o trabalho que enfatiza a pre- servação e o desenvolvimento, caminhando juntos, harmonio- samente, para o bem de todos”. Editorial Nº 401| Ano 08 | 28 de novembro de 2014 Ilhabela | Distribuição Gratuita | Circulação Semanal | www.jornalcanalaberto.com.br Museu Náutico está de volta Pág. 3 Coral para todos. Você não sabia? Pág. 4 Eixo Temático, êxito na Educação Pág.5 Foto: Claudio Rodrigues/PMI Refim de Ilhabela é uma nova lei Pág.8 Proerd – Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência formou mais de 100 alunos da rede municipal de Ilhabela, sob orientação do Cabo PM Egber- to. Gestores das Escolas Paulo Renato, Maria Tereza e Leonardo Reale agradeceram à PM, desenvolvendo cidadania e prevenindo contra uso de drogas e violência Nadadores comemoram a travessia do Canal de São Sebastião. Prova difícil, devido a correnteza. As águas submersas nem sempre acompanham a linha d’água. Com treinamentos especiais, nadadores se jogam n´água para romper mais de quatro mil metros, em diagonal, enfrentando, também, a mudança dos ventos Foto: Ronald Kraag

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Page 1: Jca 401

canalABERTOBrasil sustentável

reunido em IlhabelaAcompanhando os tra-

balhos do Instituto desde quan-do aportou no arquipélago e passou a vivenciar conquistas e sugerir soluções para pro-blemas do Litoral Norte, cabe dizer que todas as metas da entidade são planejadas e co-locadas em prática por meio de grupos de trabalhos totalmente transparentes, visando melhor qualidade de vida. Não foram poucas as ações empreendidas e finalizadas, com resultados transmitidos pela via eletrônica, pela imprensa ou mesmo em eventos realizados na cidade, na região ou na capital. Tam-pouco não são poucas as ações em andamento, com resultados satisfatórios. Em diálogo franco e aberto com os diretores da entidade este semanário obtém informações que ganham o co-nhecimento dos leitores como os eventos atuais e do secretá-rio executivo do Instituto Ilha-bela Sustentável, Carlos Nunes, tivemos a afirmação de que “é uma oportunidade maravilhosa para a cidade, pois os convida-dos da Rede Social conhecerão o trabalho que enfatiza a pre-servação e o desenvolvimento, caminhando juntos, harmonio-samente, para o bem de todos”.

Editorial

Nº 401| Ano 08 | 28 de novembro de 2014

Ilhabela | Distribuição Gratuita | Circulação Semanal | www.jornalcanalaberto.com.br

Museu Náutico está de volta

Pág. 3

Coral para todos. Você não sabia?

Pág. 4

Eixo Temático, êxito na Educação

Pág.5

Foto: Claudio Rodrigues/PMI

Refim de Ilhabela é uma nova lei

Pág.8

Proerd – Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência formou mais de 100 alunos da rede municipal de Ilhabela, sob orientação do Cabo PM Egber-to. Gestores das Escolas Paulo Renato, Maria Tereza e Leonardo Reale agradeceram à PM, desenvolvendo cidadania e prevenindo contra uso de drogas e violência

Nadadores comemoram a travessia do Canal de São Sebastião. Prova difícil, devido a correnteza. As águas submersas nem sempre acompanham a linha d’água. Com treinamentos especiais, nadadores se jogam n´água para romper mais de quatro mil metros, em diagonal, enfrentando, também, a mudança dos ventos

Foto: Ronald Kraag

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EDITORIAL

Embora não pareça será internacional a re-percussão do 7º Encontro Anual da Rede Social Brasi-leira por Cidades Justas e Sustentáveis, Ilhabela, pois a atenção do mundo sustentável se volta para cá, com 15 estados brasileiros, 34 cidades e ao menos 100 líderes presentes, comprometidos com o desen-volvimento sustentável e aqui reunidos.

Escolhida para recepcionar os envolvidos e ser a sede do evento, que conta com a organi-zação do Instituto Ilhabela Sustentável, patrocínio do Instituto PDR e apoio da Fundação AVINA, Ilha-bela acolhe os visitantes para uma troca de co-nhecimentos e muitas experiências.

Para proporcionar aos participantes um encontro diferenciado e muito especial, a equipe do Instituto Ilhabela Sustentável dedicou meses aos preparativos e recebe os convidados com a tradicional hospitalidade que faz de si um pólo de convergência para turistas de todo o mundo, a par do eficiente trabalho da Secretaria de Turis-mo, principalmente quando a revista “Viagem”, da Editora Abril, publicou pesquisa apontando como o melhor destino de praias do Brasil.

Além da gama de itens da organização os par-ticipantes terão bicicletas à disposição para se locomo-ver enquanto apreciam as belezas da cidade, contando refeições (almoço e jantar) preparadas de acordo com os conceitos da ecogastronomia, sob a supervisão da Gastromotiva, a primeira organização do Brasil a ins-pirar e promover transformação e inclusão social por meio da gastronomia. Prevista está, também, de uma festa de confraternização à beira-mar.

Os representantes da Rede Social Bra-sileira por Cidades Justas e Sustentáveis parti-ciparão do 8º Evento Anual do Instituto Ilhabela Sustentável, aberto ao público e que apresentará projetos e ações da entidade, como os Indicado-res de Qualidade de Vida e Gestão Pública e a Pes-quisa IBOPE de Percepção Cidadã.

Acompanhando os trabalhos do Instituto desde quando aportou no arquipélago e passou a vivenciar conquistas e sugerir soluções para proble-mas do Litoral Norte, cabe dizer que todas as metas da entidade são planejadas e colocadas em prática por meio de grupos de trabalhos totalmente trans-parentes, visando melhor qualidade de vida. Não foram poucas as ações empreendidas e finalizadas, com resultados transmitidos pela via eletrônica, pela imprensa ou mesmo em eventos realizados na cidade, na região ou na capital. Tampouco não são poucas as ações em andamento, com resultados satisfatórios. Em diálogo franco e aberto com os diretores da entidade este semanário obtém infor-mações que ganham o conhecimento dos leitores

como os eventos atuais e do secretário executivo do Instituto Ilhabela Sustentável, Carlos Nunes, ti-vemos a afirmação de que “é uma oportunidade maravilhosa para a cidade, pois os convidados da Rede Social conhecerão o trabalho que enfatiza a preservação e o desenvolvimento, caminhando jun-tos, harmoniosamente, para o bem de todos”.

A programação prevê, a partir de hoje, reuni-ões de trabalho dos membros da Rede, no auditório do Ilha Flat Hotel e serão abertas pelas apresentações de Georges Henry Grego, presidente do Instituto, e de Oded Grajew – Coordenador Geral da Rede Nossa São Paulo e do Programa Cidades Sustentáveis. Em segui-da, o jornalista André Palhano fará uma palestra de ins-piração aos trabalhos, com o tema “Os políticos e as ações de sustentabilidade: sinceridade de propósitos ou instrumento de poder?”, abrindo espaço para aná-lises, debates e trocas de experiências sobre temas da agenda do evento, buscando maior consenso e satis-fação das partes envolvidas, vivendo e sentindo prazer com o trabalho, comemorando melhores resultados.

Expectativa pela presença de Daniel Cara, Coordenador Geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, abordando “A eficácia do tra-balho em rede”, abrindo o sábado que será dedi-cado ao Planejamento de Ações da Rede para o ano de 2015, fato importante de toda essa teia preservacionista pela sustentabilidade.

Depois dos debates um documento será produzido pelo Colegiado da Rede e encaminhado para a execução do relatório do encontro.

A preocupação dos integrantes da Rede vai além da expectativa, pois será colocada em prática a neutralização de carbono para as emissões geradas pelo evento, haja vista terem os membros do Institu-to plantado 50 mudas de árvores nativas, fornecidas pelo “Viva Floresta”. De acordo com o Termo de Com-promisso assinado pelos voluntários as plantas serão acompanhadas durante dois anos, período necessá-rio para que se desenvolvam e assumam o importan-te papel de sequestrar o carbono da atmosfera.

As ações das organizações não governa-mentais que integram a Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis têm posição firmada, pois existem para auxiliar iniciativas públicas, fo-mentando as vontades políticas muitas vezes ador-mecidas ou neutralizadas. Que os visitantes levem a melhor impressão de Ilhabela e a certeza de que o Instituto opera ações, sobretudo bem planejadas e coordenadas com bom senso e muito respeito. Sejam bem vindos visitantes. Parabéns pela orga-nização pessoal do IIS e a Ilhabela a certeza de que a repercussão do evento a fará mais conhecida e respeitada pelo amplo programa desenvolvido.

Em Ilhabela o encontro de municípiosbrasileiros pela sustentabilidade com justiça

PSICOLOGIA

É pessoal, ninguém espe-ra que uma doença como o câncer possa atingir alguém com tão pou-ca idade e, por isso muitos pais ficam aflitos quando descobrem que o filho está doente. Felizmen-te, com os avanços de pesquisas e tratamentos, o câncer infanto--juvenil – uma das causas de mor-tes não acidentais mais comuns entre crianças e adolescentes – já pode ser curado, diagnosticado a tempo. Os pais devem ficar aten-tos aos sintomas e após o diagnós-tico procurar tratamento imediato que, se aplicado no inicio, permite a cura de 70% dos casos. O que é câncer? Câncer é um conjunto de doenças onde existe multiplicação anormal de células doentes. Célu-las com aparência diferente, mul-tiplicam-se e produzem metásta-ses, espalham-se por várias partes do corpo; dizemos que existe um tumor “maligno”, ou câncer, mas não é doença contagiosa. Muitos cânceres pediátricos ocorrem em crianças pequenas e alguns casos são resultado da predisposição ge-nética, ao contrário do que ocorre com os adultos não está associa-do a fatores como dieta, seden-tarismo, uso de álcool e fumo. A causa da maioria dos casos ainda é desconhecida, difícil de reconhe-cer, pois sua manifestação confun-de-se com doenças infantis. Além das consultas regulares ao pedia-tra, os pais devem estar atentos para os sinais e sintomas como: nódulos ou caroços; palidez e falta de energia inexplicável, hemato-mas sem motivo; sangramentos frequentes (por nariz, ânus, vias urinárias); dor localizada persisten-te; coxeadura (mancar) e febres inexplicáveis; aumento de volume abdominal; dor abdominal prolon-gada; dores de cabeça freqüentes, muitas vezes acompanhadas por vômitos; mudanças nos olhos ou na visão; perda de peso rápida e excessiva; virilização em meninas ou puberdade precoce. Os tipos de câncer mais comuns na infân-cia e adolescência são: Leucemia Linfocítica (ou linfóide) Aguda: é o câncer mais comum na infância e representa 30% dos casos. Tumor de Wilms: afeta os rins e é mais comum entre crianças entre 2 e 3 anos de idade. Representa de 5% a 10% dos tumores infantis. Neu-roblastoma: é o tumor sólido ex-tracraniano (fora do cérebro) mais comum nas crianças, geralmente diagnosticado nos dois primeiros anos de vida e aparece em qual-quer parte do corpo, mais comum

Novembro Dourado - luta contra o câncer infanto-juvenil

nas suprarrenais e mediastino. Retinoblastoma: é um câncer com origem nas células que formam parte da retina, cujo sinal mais comum é o brilho ocular chamado de “reflexo do olho de gato”. Costu-ma aparecer em crianças entre 2 e 3 anos. Rabdomiossarcoma: é o câncer de parte mole mais comum em crianças, com origem nas mes-mas células embrionárias que dão origem nos músculos que se pren-dem aos ossos ou a outros múscu-los. Tumores do Sistema Nervoso Central: são tumores malignos sólidos mais comuns em crianças, atrás apenas das leucemias e lin-fomas. Tumores Ósseos Primá-rios: são raros e o comum é que o câncer dos ossos seja resultado de outro tumor que se espalhou e atingiu o osso, são o sexto em incidência em crianças, mais fre-qüentes na adolescência. Os mais comuns são o osteossarcoma e o Sarcoma de Ewing. Linfoma de Hodgkin: é um câncer do sistema linfático (que inclui gânglios, timo e outros órgãos do sistema de de-fesa do organismo). O linfoma de Hodgkin pode atingir crianças e adultos, comum em jovens adultos (dos 15 aos 40 anos) e pessoas acima dos 55 anos. É raro antes dos 5 anos de idade. Linfomas não-Hodgkin: também têm ori-gem no sistema linfático e são mais comuns que os linfomas de Hodgkin nas crianças, sendo o terceiro câncer mais comum entre crianças. Finalizando, o tra-tamento se baseia em cirurgia, quimioterapia e radioterapia, de-pendendo do tipo e extensão. Os tratamentos atuais visam a cura, mas sempre com a lembrança de que estamos tratando de seres em desenvolvimento físico, men-tal e social. Daí a importância da equipe multidisciplinar médi-cos, odontólogos, enfermeiras, psicólogas, assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, que suprem carências e somam esforços para curar, aliviar e de-senvolver futuros cidadãos sau-dáveis e produtivos.

Monica Cristina A. Cuo-no - CRP-SP 06/380081-4 é Psi-cóloga/Psico-Oncologista, aten-de na Santa Casa de Ilhabela (12) 3896 1710.

Canal Aberto 401 | 28 de novembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br02

DIREÇÃO GERALFernando Siqueira - MTB 10.428

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Registrado no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas de São Sebastião sob nº 5.909

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NA PONTA DO LÁPISMotos, sempre elas (1)Dia desses fiquei assistindo au-las de aprendizes de motociclis-tas, ali, ao lado do Fórum. Vi-me tomado de surpresas. Moços e moças chegam às motos (pró-prias ou da auto-escola), dão a partida, e saem devagar e fazem o 8 no asfalto, seguidamente.

Motos (2)Como estava distante não quis aproximar-me para perguntar, mas liguei para uma moto-esco-la, dia seguinte e me informaram que a aula é essa mesma. Per-curso, nem sempre é necessário. Estranhei, mas fui em busca de outras informações. Concluí, sozi-nho, sem depender de ninguém: pelo que os novos motociclistas têm de aula, até que saem bons de lá, após as provas. Para quem duvida, é só buscar mais infor-mações. Como diz aquele famo-so locutor dedo duro da época da ditadura: “é uma vergonha”!

O “ar” de Graça (1)Não sei se vocês sabem, mas no mezanino do Shopping da Construção tem uma pequena lanchonete. Hoje, no coman-do, dona Graça, que durante muitos anos foi grande colabo-radora dos Chedid – Marcos, quando presidente da Ponte Preta e vereador em Campi-nas. Depois,Edmir, o deputado.

O “ar” (2)Faz lanches naturais saborosos, uma refeição rápida de tirar o chapéu, servindo panquecas (vários recheios), strogonoff, um arrozinho solto e decente, filé de peixe sequinho e salada numa cumbuca. Vale experimentar. Ah, os sucos são naturais e refri-gerantes ou água. Confira.

Esquivando-se (1)Nem podia ser diferente. Outro dia falamos com a Ouvidoria da empresa Desenvolvimen-to Rodoviário S. A. Para quem desconhece, ela atende pelo cognome de “dona Dersa”, res-ponsável pelo sistema hidroviá-rio de São Paulo. Reclamamos o atendimento a preferenciais, porque agora surgiram os pre-ferenciais dos preferenciais.

Esquivando-se (2)Sabe comé? Preferenciais che-gam e se postam na fila es-

perando a hora de passar na guarita, identificar-se, pagar o pedágio e, não mais que de re-pente surgem os “mais que pre-ferenciais”, furam a fila e em-barcam, deixando a ver navios (de verdade), no cais do porto ou nos terminais da Petrobras, os preferenciais de verdade.

Esquivando-se (3)Quer saber o que a Ouvidoria fez? Anote aí. Ela remeteu-nos à Assessoria de Imprensa da “dona Dersa” e mandou-nos aquela explicação nada con-vincente que publicamos na edição passada. Querem ano-tar o nome do Ouvidor: Mauro Brandão Dable. Que ele ouve é certo, mas não resolve e depois vem o pessoal da assessoria de comunicação com aquela lorota toda, explicando sem justificar. Dersa pare de ser a dona da co-cada preta ou a última bolacha do pacote. Aja com coerência.

Falta bicicletário Com a reforma do deck para pedestres, na entrada da balsa, ciclistas estão “amarrando” as suas magrelas nos postes, nas árvores, no guarda-corpo atrás do ponto de táxi e isso está cau-sando transtorno inclusive para embarque e desembarque de passageiros. Será que não dá para orientar o pessoal e pedir colaboração? Os taxistas estão fulos da vida. E com razão.

Parece mentiraque a grande maioria dos shows realizados em Ilhabela incomo-da muita gente, muito mais do que agrada, até mesmo quem se locomove de casa e compa-rece para prestigiar, para ver ar-tistas, seus ídolos, para se sentir prestigiado pelos promotores.

porém, é pura verdadepois, o atraso dos shows, co-meçando depois de 23 horas, é um abuso. Muitos deles, pro-gramados para 21 ou 22 horas só começam na hora que de-veriam estar acabando. É uma coisa muito séria e, segundo al-guns, totalmente irresponsável.

Notívagos aplaudemmas, muitos deles sequer tra-balham no dia seguinte, por-que esses shows acontecem em quaisquer dias da semana

que ele retorne – adquiridas as peças pela prefeitura - e seja implantado em espaço da antiga CESP, onde haverá um arrojado projeto para abrigar o museu arqueológico.

Tudo (2)Quem nos disse foi o Secretário da Cultura, Nuno Gallo. Acrescentou: “O espaço será muito bonito, com projeto moderno, numa vala cober-ta por vidros especiais para abrigar as peças da arqueologia; é Ilhabela conseguindo mais e melhores con-dições para oferecer para a popu-lação local e aos turistas, marcan-do a evolução da cultura”.

De Gonçalves...em Minas Gerais, acaba de che-gar um licor de figo e outro de cana de açúcar, ambos excelen-tes, trazidos pelo casal Tarcísio/Adriana que fez da cidade da “Grande Campos do Jordão”, o seu pedaço de bom caminho. Boas amizades, horta, galinha caipira, porco no mangueirão (sem contar com o bicho de pé). Tudo que o Tarcísio, além da “ve-lha meia para coçar a frieira”.

para o mundoLicores excelentes e a “mardita” supera expectativas e é consu-mida no mundo inteiro. Produção artesanal, cor de sol nascente ou poente, aroma carvalhal das margens do “Jordão”, entrâncias das araucárias. Xandão e Angé-lica (Pau Brasil) e dona Carmen (rede Donna Bella) que o digam.

Nagib veio...é, devagar, depois de muitas tenta-tivas, o suplente Nagib Pereira tem sido presente em muitos eventos. Foi a Ubatuba prestigiar o Prof. Valdir ao receber título de Cidadão Honorário, participa de reuniões (abertas e fechadas) com vereado-res e o prefeito Colucci.

e, para anunciar o espetáculo soltam aqueles foguetes en-surdecedores que incomodam, ferem o silêncio da noite, fora do horário de repouso.

Só que é um abusoe esse abuso sempre acontece por vontade dos promotores, ora esperando algum figurão chegar, ora para uma ou outra autorida-de sair no “retrato” com o artista. Tá na hora de serem adotados limites. Tá certo que é bom para o turismo; tá certo que em alguns casos seja cultura, mas antes de cultura e turismo o que deveria existir como exemplo é educa-ção. E isso está faltando.

Desgostarãodo que estamos escrevendo, mas a voz do povo é a voz de Deus e somos intérpretes dela. Só para testar, anotem os nomes das autoridades presentes: se-cretários, diretores, vereadores ou de famílias inteiras aplaudin-do, diferentemente se os shows acontecessem em horários mais convenientes; publicaremos. Há excessos, podem crer e quem negar estará mentindo.

Deu molezaou baixou a guarda, os ami-gos do alheio agem. Havendo oportunidade eles aparecem, como lá pelo lado do Norte de Ilhabela, no fim de semana. La-drões aproveitaram carros es-tacionados em local permitido e fizeram a limpa. Donos nem procuraram a Polícia.

Fiscais, onde?Se é para pagar hora extra ao pessoal da fiscalização, sobre esse assunto não falamos, sequer cogitamos, deve res-ponder o setor especializado, porque o que tem de gente invadindo território dos am-bulantes credenciados não é brincadeira. Há lei, mas não há fiscais de plantão. Custa caro e então fica no vai da valsa, ou do tango, ou do funk, ou do pa-gode e assim por diante.

Falando neles (1)Justo, nos fiscais, outro dia o chefe determinou que um deles fosse até o Senzala para con-firmar invasão de área pública, abertura de trilhas na densa mata e o dito cujo retornou di-

zendo que não era verdadeira a informação ou denúncia.

Falando (2)Então, se quiserem nos acompa-nhar é só marcar dia e hora que levaremos o pessoal nos clarões abertos, algumas áreas com cer-cas novas e, depois das trilhas sur-girão as estradinhas abertas, onde os prepostos dos grileiros estão agindo. Prefeito seu pessoal está de brincadeira e vai ficar muito bra-bo porque estamos confirmando denúncia de outras ocasiões. As ameaças estão acontecendo e tem gente tremendo de medo.

Não tem tu Dona Dilma deu o bilhete azul, em plena campanha, para o Sr. Guido Mantega. Fez mal a ele, ministro da Fazenda e ao país, como se tivesse sugado toda a laranja e jogado o bagaço no lixo (ou usado o palito de fósfo-ro e desprezado o queimado). Os tiranos agem assim.

vai tu mesmoDepois das eleições, saiu à caça de possível sucessor. As suas preferências – nos quadros dos bancos privados – disseram “não”. E ela se va-leu de alguém de seu quadro, para convidá-lo a assumir a Fazenda. Fixou-se em Joaquim Levy, embora competente, tem uma queda pelo PSDB, dizem alguns, quando na verdade é um técnico, capacitado e que auxiliou Fraga, apontado por Aécio como ministro, se eleito. Estadistas do mundo têm pena de dona Dilma, pela insensatez e desconforto de seu governo.

Tudo na volta (1)Sabem aquela história do Mu-seu Náutico – se vai ou fica – e acabou “fondo”? Parece que tudo está se arranjando, para

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Canal Aberto 401 | 28 de novembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br04FORMADORES DE OPINIÃO

Quil Dulci é mestre em Yoga

Adjetivar a apresenta-ção do Coral Municipal Celina Pellizzari pareceu-me fácil, em todas as ocasiões anteriores. Na mais recente, sexta feira, no Galpão das Artes, não. O público era pequeno, nenhum vereador presente, secretário apenas o ti-tular da pasta da Cultura, Nuno Gallo e a diretora Simone de Luca, com colaboradores que marcam presença, trabalham na preparação, acompanham as apresentações e não deixam a peteca cair, jamais. Dessa vez estávamos na platéia eu e Ivone que temos dado um descanso forçado para as cordas vocais. Fomos romancear por algumas horas, não apenas prestigiando os voluntários sob o diapasão de Adriana Rego e os acordes dedilhados ao violão pelo maes-tro Tarcísio Bruder, com Daniela ao teclado, William, também ao violão e Alexandre no contrabai-xo. Se o som foi maravilhoso, o encantamento da noite sensibi-lizou a todos, com seleção musi-cal especial. Vozes em uníssono se destacam e encantam, mas a interpretação que conduz à emoção maior (ao menos para mim) é ouvir a delicada interpre-tação da querida Cléa. Uma par-ticularidade chamou-me a aten-ção. No show “Falso Brilhante”, da Elis Regina, menos de um

O Coral é para todos.Poucos o prestigiam. Diga-me

CRÔNICA

ano antes de sua morte ouvi-a cantar; ela chorou da metade ao fim, quando interpretou Fascina-ção. Em meio ao público, vibran-do, levantei-me para aplaudir e gritei: Bravo! Seguiram-se milha-res de vozes, numa ovação sem precedentes. Aqui, no acanhado (mas, é o que temos) Galpão das Artes, aconchegante, derreti-me ouvindo Cléa, com aquela en-tonação que só ela sabe dosar. Divaguei: A “pimentinha” era gaúcha, como Cléa. Elis, bem sabemos, foi embora bem antes do combinado, amou loucamen-te, teve filhos, plantou árvore (ao menos uma, no seu quintal, disse Cesar Camargo Mariano). Pode até não ter escrito livro, mas deixou testemunhos valio-sos que estimularam muitos li-vros de autores vários, sobre a sua vida e a morte tão precoce.

Antes do Celina Pelli-zzari, o Coral maiúsculo da ci-dade, o pequenino Pichochó deu o ar da graça e, como sem-pre, foi muito aplaudido. Gente do Coral, parabéns. Músicos e coralistas, na linha do tempo, vocês são um encanto para os ouvidos. Pena que nem todos os conheçam. Até quem teria a obrigação de saber quem são vocês. Um abraço e um “gole” de entusiasmo sempre renova-do, moçada. (F. S.)

Quil DulciEssa pergunta é uma piada, todo mundo,

obviamente, sabe respirar. Respirar é o primeiro ato de Vida extrauterina. No entanto, é uma provo-cação para a reflexão sobre o fato de que a grande maioria das pessoas não aproveita todo o seu po-tencial respiratório.

Aproveitar todo o potencial respiratório é obter o poder para o autoconhecimento, o autocon-trole e a auto-superação. O Prana, a energia vital presente no oxigênio é o combustível para todos os nossos movimentos, sejam eles mentais, emocio-nais, espirituais ou físicos. Por isso, os exercícios respiratórios são a parte mais importante do Yoga, juntamente com a meditação. A partir dos exercí-cios respiratórios se pode chegar aos Pranayamas, ou seja, obtenção e aproveitamento de todo o Pra-na presente no oxigênio. O Prana também está pre-sente na luz do sol, nos alimentos frescos... Assim, uma verdadeira transformação de vida (no sentido da realização do ser humano com relação a sua natureza superior) se dá por meio de um conjunto de atitudes: exercícios físicos, alimentação natural, bons pensamentos, sentimentos e ações...

A partir de agora, se ainda não o faz: res-pire plenamente! Faça respirações completas, pre-enchendo de ar todo o abdome e tórax, enchendo completamente os pulmões. E respire somente pelo nariz, que é dotado de filtros que ajudam a

Você sabe respirar? Verdade? absorver melhor o Prana (no Yoga, a respiração é majoritariamente pelo nariz, há raros exercícios de respiração pela boca). A parte alta do tórax corres-ponde a 10% da capacidade respiratória; a parte média do tórax a 30% e a parte baixa do abdômen a 60%. Percebe como é importante fazer respira-ções completas? Em geral, no dia-a-dia, nós res-piramos apenas pela parte alta do tórax, ou seja, aproveitando apenas 10% de nossa capacidade respiratória. Sequer, ao menos, preenchemos completamente os pulmões de ar. Preste atenção, por exemplo, que quando estamos fazendo algum esforço físico ou mental temos a tendência de re-ter a respiração, mas deve ser o contrário, ai é que devemos respirar mais. Respirar plenamente ativa aqueles nossos poderes. É por isso que tomamos ar respirando mais fundo quando fazemos uma corridinha ou quando passamos por uma forte emoção! Ou contamos até dez buscando manter a calma em certas situações: isso dá tempo de RESPIRAR antes de mais nada. E respirar antes de mais nada é a melhor forma de encontrar as melhores ações.

No começo, você precisa treinar, prestar muita atenção, dedicar-se ao exercício, mas de-pois isto vai se tornando natural. E, ao evoluir na prática, fará naturalmente respirações completas exclusivamente nasais.

Outra piada (humor negro): Sabe como matar um yogui? Tape o nariz dele!

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Canal Aberto 401 | 28 de novembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br 05LINHA DE FRENTE

Dando continuidade nas ações a serem empreendi-das para esclarecer e divulgar os procedimentos para uma navegação segura e as Normas Ambientais, a Marinha do Brasil realizará no dia 06 de dezembro um workshop no Ubatuba Iate Clube (UIC), localizado no Saco da Ribeira, município de Ubatu-ba – SP. Durante o evento serão ministradas palestras e será re-alizado um exame para habilita-ção de amadores.

As inscrições para parti-cipar do workshop são gratuitas, com limite de 200 vagas e po-derão ser realizadas através do telefone 12 – 3842-8080 (Se-cretaria do UIC). As inscrições, que estarão limitadas a 60 ins-critos, para o exame de Amado-res, será realizada somente na sede do Clube, Rua Plinio de França, 378 – Saco da Ribeira – Ubatuba SP., até o dia 01/12,

Ilhabela vive o Eixo Temático daEducação até hoje, com muita superação

devendo o candidato apresentar os seguintes documentos:

a) Requerimento;b) Cópia autenticada do

CIC, RG e comprovante de residência;c) Atestado Médico que

indique bom estado de saúde fisico, mental, auditivo e visual (ou cópia da CNH na validade);

d) Certificado de Embar-que emitido por Entidade Náuti-ca cadastrada nesta Delegacia; e

e) Taxa de R$ 40,00 (pode ser emitida pela internet no site www.dpc.mar.mil.br).

Por fim, desta forma, a Marinha do Brasil, por meio da Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião, em parcerias com Entidades Náu-ticas do litoral norte paulista promoverá o incremento da mentalidade de segurança no mar, além de estreitar os la-ços com a comunidade náutica amadora de nossa região.

Fotos: Claudio Rodrigues/PMI

Alunos da rede pública examinam trabalhos na exposição do Eixo Temático bem sucedido. Surpreenderam-se com os detalhes

Workshop de segurançado navegador amador. Mais um

Foram cinco dias de exposições, envol-vendo alunos do Ensino Fundamental I e II da rede pública de Ilhabela, com o tema “Esporte, Movimento e Ação”, mantendo a tradição que já acontece há seis anos.

Centenas de alunos, professores e gesto-res participaram do evento inaugural, na tarde da segunda feira, no Centro Cultural e Educacional “Prefeito Roberto Fazzini”, na Praia Grande, oca-sião em que foram premiados os alunos de Ilha-bela medalhistas na XVII Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).

O Eixo Temático desenvolveu-se com a abertura do prefeito Antonio Luiz Colucci que, na ocasião fez questão de salientar a importân-cia do evento, manifestando-se: “é um prazer enorme fazer parte de mais uma abertura do Eixo Temático da Educação de minha cidade, pois o compromisso que o nosso governo tem com a educação é dos mais sérios; ao assumir diziam que eu seria o “prefeito da saúde” por ter sido “secretário”, em governos anteriores; isso me deixava muito feliz, mas hoje eu posso dizer que sou o prefeito de toda a comunidade e de vários outros setores importantes, como a educação, onde realizamos um trabalho que supera todas as expectativas;sabemos da im-portância do processo educativo para a evolu-ção da sociedade e contamos com a dedicação de todos os servidores da educação, para que os resultados sejam atingidos, sob o comando da professora Lídia; parabéns aos organiza-dores e temos certeza de que as metas serão atingidas em mais esse evento”.

Para o público presente a manifesta-ção da professora Lídia Sar-mento de Lima, Secretária da Educação, aconteceu a seguir, destacando: “O Eixo Temático trabalha, neste ano letivo, um tema escolhido no princípio do ano, “Esporte, Movimento e Ação”, que já usamos no des-file cívico, por ocasião do ani-versário da cidade, em setem-bro e vams usar, também, no Fórum da Educação, no come-ço de dezembro, justamente porque os trabalhos estão ma-

ravilhosos e os alunos e professores merecem nossos parabéns e nosso reconhecimento”.

O Eixo Temático trabalha visando a prática e a cultura do esporte em Ilhabela, como elemento fundamental na formação da cidadania e da va-lorização do ser humano, nas diversas realidades sociais do município. Todas as trinta unidades do ensino de Ilhabela estão presentes, incluindo-se as comunidades tradicionais.

Cada escola abordou um tema e a Edu-cação de Jovens e Adultos (EJA) integra a re-alização, com conteúdo adequado aos alunos.

A reportagem ouviu, também, a Se-cretária Lídia Sarmento de Lima sobre a XVII Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astro-náutica (OBA) e obteve dela a seguinte ex-plicação: “Nessa competição Ilhabela teve a participação de seis escolas premiadas e ses-senta e dois alunos medalhistas, sendo que todas as escolas do município participaram, reunindo mais de oitocentos alunos e quaren-ta professores; a participação foi importante e as conquistas muito mais, porque premiaram os alunos desenvolvendo projetos em aulas de ciências e essa iniciativa da Sociedade As-tronômica Brasileira e Agência Espacial Brasi-leira teve o apoio dos Ministérios da Educação e da Ciência e tecnologia e Inovação, sendo que as provas aconteceram em quatro níveis, constituídas de seis perguntas de cada uma das matérias: Astronomia e Astronáutica, vi-sando fomentar o interesse de jovens pelas ciências astronômicas e astronáuticas, com conhecimentos básicos, de forma lúdica e co-operativa; foi um sucesso”.

A quarta e última etapa da Copa Suzuki Jimny, a ser dispu-tada nos dois próximos finais de semana (29 e 30/11; 6 e 7/12) vai movimentar as tripulações de mais de 40 embarcações dentro e fora da água. Além da emoção das regatas decisivas, em 6/12, penúltimo dia de competição, os velejadores terão a oportunidade de assistir à palestra ‘Mussulo III - Regatas e Travessias Oceânicas’ do médico e velejador José Gui-lherme Caldas, conhecido no mun-do da vela simplesmente como Zé. O encontro será no próprio Yacht Club de Ilhabela, logo após as re-gatas do sábado, antes da festa de confraternização na Pousada Armação dos Ventos-BL3.

O veleiro Mussulo III dis-putou a última edição da maior re-gata de oceano do Atlântico Sul, a Cape to Rio, em janeiro deste ano. Partiu de Cape Town, na África do Sul e chegou ao Rio de Janeiro em sétimo lugar, após 22 dias de navegação. "É uma regata muito tradicional, mais de quarenta anos de história e um percurso que exi-ge precisão na estratégia para o contorno adequado da zona de alta pressão em busca dos ventos favoráveis", analisa José Guilher-me, renomado neurorradiologista do Hospital das Clínicas e Sírio-Li-banês, além de professor da USP.

Apesar do planejamento criterioso que uma regata oceâ-nica exige, o comandante afirma que a Cape to Rio está ao alcance de todo velejador que possuir um barco em condições adequadas e

deixa uma dica interessante. "Em qualquer travessia oceânica a logís-tica tem de ser muito bem planeja-da. Eu diria que a ida do Brasil para Cape Town é bem mais complicada do que a volta, em regata. Por isso considero que transportar o barco em um navio mercante é a opção mais confortável e até mais barata".

Segurança em primeiro lugar - José Guilherme ainda res-salta que a prioridade em uma travessia ou regata de oceano sempre é a segurança e que a tripulação tem alguns pontos fun-damentais a considerar antes da largada: exímio conhecimento do barco, equipamentos de comuni-cação testados e em perfeito fun-cionamento, além de suporte de meteorologia em terra para a defi-nição das rotas a serem traçadas.

Na palestra no Yacht Club de Ilhabela, José Guilherme vai revelar como a tripulação do Mussulo III superou ventos de 50 a 60 nós (mais de 100 km/h) e ondas de seis metros dois dias após a largada da Cape to Rio. "Descemos onda a 22.7 nós. A marca está registrada no GPS do barco até hoje", exclama o co-mandante. Também neste ano, o Mussulo III se aventurou na Refeno (Recife-Noronha) e che-gou ao arquipélago em quinto lugar no tempo real e foi o tercei-ro na RGS A, depois de vencer a mesma regata em sua classe, em 2013. O barco de bandeira angolana ocupa a terceira co-locação na classe IRC da Copa Suzuki Jimny de 2014.

Palestra sobre segurançano Circuito Ilhabela de Vela

“Sonhos movem montanhas e os bons ventos nos trouxeram para Ilhabela”.

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Canal Aberto 401 | 28 de novembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br06SOCIAL | DESTAQUES Fotos: Ronald Kraag

Sérgio Carneiro - Economista - Universidade S. Judas/SP [email protected]

Sérgio CarneiroAndré Luiz ao morrer se

surpreendeu ainda, no Umbral, ao ser chamado de suicida. Para ele suicida era a pessoa que de-liberadamente dá fim a sua vida. Mas não é bem assim. Toda mor-te antes do esgotamento dos ór-gãos e término da carga fluídica que lhe foi conferido antes de nascer, é um suicida. O fumo, a bebida, as drogas, os abusos na alimentação, o descuido com a própria saúde, as atividades de risco como esportes radicais contribuem para morrer antes do seu tempo. Foi o que aconte-ceu com André Luis. Exagerou! Como provavelmente trazia débi-tos de outra vida precipitou um câncer, que é uma doença tipi-camente ambiental do organis-mo que foi abusado. Nem todo o caso de câncer tem essa causa, mas todos têm raízes no carma.

As entidades amigas atuam sempre intuindo. Há ca-sos que criam até obstáculos

RESENHA ESPÍRITA

Abusou, pode morrer antes. É bom saber

que dificultem os abusos, mas nem sempre conseguem porque as pessoas já estão tomadas por idéias autodestrutivas. Ai esses avisos vêm na forma de conse-lhos de pais e amigos encarna-dos. A vaidade e o orgulho são fatores comprometedores da ajuda espiritual.

Relato obtido no es-tudo da pergunta 146 do “O Consolador” de Emmanuel/Chico Xavier – Disponível na Biblioteca Pública.

1 - Carga e descarga (caminhão entregando bebidas) na avenida que leva ao sul da ilha, prejudicando o trânsito | 2 - Fulaninhos furando a fila da balsa, - sem fiscalização - e causando transtorno. Ordem na casa é preciso | 3 - Alunos da ETEC e o TCC sobre “Turismo Receptivo”, tudo a ver, pela profissionalização do turismo local e regional. Vale o investimento | 4 - Família Catolé, linda! O Prof. Rogério Ribeiro de Sá, com filhas e netos, almoçando no Cura, o restaurante da boa comida, em Ilhabela. Feliz da via, o avô (de Catolé do Rocha) não cabia em si | 5 - Limpeza de praias, pela Secretaria do Meio Ambiente, numa boa, em pleno fim de semana. Excelente o plantão. Mas, será que não poderia haver uma extensão, com fiscais vedando ambulantes, também na praia e na fila da balsa? | 6 - Réplica de uma moto americana, usada pela Polícia de Porto Alegre, na Pousada das Bromélias, na Água Branca. Garimpando, para ver o mundo de perto, Ronald farejou, foi lá, clicou, não sem antes pedir licença ao dono | 7 - Tamoios News, o novo portal lançado no Serramar Praia Shopping, reu-nindo colaboradores. Leninha tava lá, como “MC” de plantão. Paulo Panayotis, jornalista da Band, foi o apresentador do novo sistema de comunicação. Ele (Panayotis) tem um site focando “o que vi pelo mundo?” | 8 - Flavinho ao centro, Sérgio de Badito e Luciana (E), João Castro (organizador da traves-sia do “canal”) e a jornalista da Band-Vale, Cristina Fracari | 9 - “Brasil, a Comédia”, sucesso de palco e público, com todo o elenco, no Teatro de São Se-bastião. Um deles, o João Santana, concentrou-se na Chapada dos Guimarães para esse recente es-petáculo. E deu certo, foi sucesso |

ECOLOGIA

Sidney Martins - Martins e Valdisserra - [email protected]

Sidney MartinsA madeira chamada “de

lei” está cada vez mais rara, devi-do à extração desmedida, ou cri-minosa e não se procedem os pro-cessos de replantio, o que torna a mata nativa menor, ou seja, é um consumo predatório com conse-qüente impacto ambiental nega-tivo para o país e para o planeta.

É fato que toda extração tem impacto ambiental. Para que haja construções em alvenaria é necessária cimento, areia e pe-dra, extrações minerais que trans-formam os locais de onde proce-dem, muitas vezes em paisagens desoladas, além da extração de minério de ferro, todas fontes não renováveis. Por isso torna-se necessário a consideração da ori-gem do material que usamos na construção de nossas casas.

O Eucalipto é uma árvore de manejo mais fácil para reflo-restamento, devido o seu cresci-mento rápido, adaptação quase

a qualquer tipo de solo e a vanta-gem de aceitar o tratamento cha-mado osmopressurização, que é feito em autoclave. Esse processo já é usado com sucesso no Brasil e outros países do mundo há mais de meio século.

Há que se considerar, também o fator preço, a constru-ção com madeira de refloresta-mento gera uma economia em tor-no de 50 %, em comparação com a alvenaria e a madeira nativa.

A Martins e Valdisserra comercializa o Eucalipto da es-pécie citriodora e pinus tratado com CCA para todas as aplica-ções, realizando um atendimen-to diferenciado, com acompa-nhamento de carga e descarga, fornecendo ainda, mão de obra especializada para sua aplica-ção. Consulte-nos para uma visi-ta técnica ou para esclarecimen-to de qualquer dúvida.

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Madeiras de reflorestamento

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Canal Aberto 401 | 28 de novembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br 07AQUI | MULHER

Fernando Siqueira

Mulher, sabe há quantas semanas você nos lê, acompanhando (não sei se nossos passos), mas a nossa coluna? 401 semanas. No começo da vida deste sema-nário iniciamos projeto e nos propusemos por este espaço (também). Foram muitos os assuntos, diferentes, alguns espetaculares, outros chatos (segundo alguns), mas não desistimos. Hoje, temos um assunto muito importante para abordar e queremos que não nos decepcione, porque contamos com a sua leitura. Temos feito, em muitas edições, uma campanha ferrenha contra a dengue e o mosquitinho transmissor, o Aedes aegyti. Fa-lamos com insistência, publicamos fotos dele – muitas – fizemos a divulgação importante e que julgamos necessária, para que a dona de casa não deixe água nos vasos nas gar-rafas, nos recipientes que ficam no quintal, porque ali é onde o bichinho procria. Não nos cansamos. Pelo contrário, porque sempre soubemos e falamos algumas vezes que os culpados são os moradores que não cuidam, não tem olhos para esse problema que, em-bora pequeno de aparência pode se transfor-mar em muito grande, porque o descaso e a negligência permitem que o mosquito se re-produza e cause problema de saúde na cida-de, com mais pessoas atingidas por ele. Se parecia pequeno o problema e, bem por isso

Mulher, só você é capaz não lhe davam muita atenção, agora já che-gou ao país o parente dele, que, infectado, transmite a chicungunha, mais forte, com mais dores no corpo e muito mais perigoso.

Então leitora e dona de casa, profis-sional liberal, onde quer que desenvolva a sua profissão, pare um pouco, acabe de ler e providencie a eliminação dos focos do mos-quito de sua casa, do jardim, da horta, de onde quer que seja e onde exista um pouco de água limpa e armazenada.

Ajude a Secretaria da Saúde, faça a sua parte e se sinta inserida na vida da cidade, convivendo com os seus problemas, mas aja com as autoridades, insista mesmo e procure conscientizar principalmente o tu-rista que deixa a casa fechada nas mãos de caseiros que devem obter informações para melhor cuidar das casas de veranistas, prin-cipalmente. Leia mais sobre o novo mosqui-tinho, conheça os perigos de sua constante ameaça e ajude a combatê-lo, porque as dores no corpo são mais fortes e o tempo de incubação da enfermidade é maior. Faça a sua parte. Só você é capaz de por ordem nessa causa.

Por fim mulher há espaço pra dizer que você não pode deixar de sonhar e parar para ver a banda passar. Interaja com ela e faça com que o momento de agora seja de felicidade, começo de uma vida melhor, preâmbulo pra uma vida linda. Você bem o merece.

OFICIAL DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS E TABELIÃO DE NOTAS DO MUNICÍPIO DE ILHABELA - Rua Dois Coqueiros, 216, salas 1 a 4 - Perequê - Ilhabela

Telefone: (12) 3896 4244

EDITAL DE PROCLAMAS Nº 2783 - LIVRO D - 006 *PÁGINA. 224Faço saber que pretendem se casar WILSON DOS SANTOS LEITE e LUCIA BUENO BORGES,

para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil Brasileiro.ELE, brasileiro, administrador, nascido em Ilhabela - SP, no dia 19 de abril de 1953, filho

de ACACIO MANOEL LEITE e de MARIANA DOS SANTOS LEITE, residente e domiciliado, na Avenida Pe-rimetral Norte, nº 4.018, bairro Ponta Azeda - Ilhabela - SP.

ELA, brasileira, babá, nascida em Ilhabela - SP, no dia 11 de outubro 1954, filha de AVELINO RODRIGUES BORGES e de FELISBINA BUENO BORGES, residente e domiciliada, na Avenida Perimetral Norte, nº 4.018, bairro Ponta Azeda - Ilhabela - SP.

Ilhabela, 24 de novembro de 2014.

EDITAL DE PROCLAMAS Nº 2784 - LIVRO D - 006 *PÁGINA. 225Faço saber que pretendem se casar IVALDO DOS SANTOS VALE JUNIOR e ANDRÉA RUIZ

MIOTO, para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil Brasileiro.

ELE, brasileiro, marinheiro, nascido em Santos - SP, no dia 23 de março de 1979, filho de IVALDO DOS SANTOS VALE e de JUREMA REGO VALE, residente e domiciliado, na Rua Pedro Leite do Vale, nº 88, bairro Curral - Ilhabela - SP.

ELA, brasileira, operadora de caixa, nascida em São Caetano do Sul - SP, no dia 07 de no-vembro 1974, filha de OSVALDO MIOTO e de DEOLINDA APARECIDA RUIZ MIOTO, residente e domiciliada, na Rua Pedro Leite do Vale, nº 88, bairro Curral - Ilhabela - SP.

Ilhabela, 25 de novembro de 2014.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei.Lavro o presente para ser afixado nesta Serventia e publicado na imprensa local.

Ilhabela, outubro de 2014. Tabelião: Fernando Graziani Torres

MOMENTO LIONS

Agenda cheia a do Lions Clube, a começar com a presença, ontem, no Ilha Flat, para prestigiar a reunião anual do Instituto Ilhabela Sustentável, quando foram anunciados os resultados da pesquisa Ibope de percepção cidadã. Em seguida, amanhã, a promoção do leilão do Relicário Santo Antonio. No dia 8 a entrega dos prêmios dos Concursos de Redação (8º) e Desenho (3º), realizados em parceria com a Secretaria da Educação. No dia 11 será a festiva de fim de ano, a tradicional noitada a de Natal dos Companheiros Leões. No dia 18 o Lions Clube participará do encerramento de atividades do projeto “Quero Vida” que reúne os de mais idade, da Assistência Social. Embora tudo isso já esteja registrado, para o ano que vem a festiva de comemoração dos 20 anos do clube em Ilhabela, no dia 27 de março, com a visita do casal Governador Paulo Rogério e Paulinha. Será uma oportunidade valiosa para o Líons comemorar e receber a visita de clubes do Distrito LC-5 “PIP Augustin Soliva”. A presidente Amélia (Lia) Alle Chemin está eufórica, assim como os demais companheiros, pela expectativa em torno das comemorações de aniversário do clube. São 20 anos de muito trabalho e serviços prestados à comunidade.

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Canal Aberto 401 | 28 de novembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br08

De uns tempos a esta parte passou-se a de-nominar bons exemplos, idéias antigas. E dizem ser auto-ajuda. Escritores descobriram essa vertente e se empenham a narrar histórias de vida que enco-rajam e dão vazão estímu-los de bem viver. As séries de Augusto Cury, Roberto Shinyashiki Issami Tiba, mais recentemente Cristia-ne Cardoso, filha do pas-tor Edir Macedo são muito boas de serem lidas. Há mais, entretanto, muitos mais. De antanho lembra-mo-nos de fábulas incorrigí-veis de La Fontaine, Esopo, entre outros. Há, ainda, as tiradas sarcásticas que se ouve nas filas intermináveis de bancos, INSS ou mesmo da nossa (?) balsa, na tra-vessia do continente para Ilhabela. Algumas dessas histórias são imperdíveis, pois há gente que deve fi-car matutando dia e noite para sacar as suas e mo-tivar, alegrar ou ironizar o ambiente. Recente reunião trouxe à cidade alguém para falar sobre a “gestão de tempo”. Surpreendente para alguns. Embora co-nhecêssemos a historia, ouvimos atentamente e gostamos da forma de se expressar o palestrante. Sob a mesa havia um frasco de boca grande; ele tirou-o, colocou sobre ela, onde já havia uma caixa com mui-tas pedras, a maioria do tamanho de um ovo. Fez a primeira pergunta:

___Quantas dessas pedras vocês acreditam que cabem neste frasco?

Algumas se mani-festaram. Começou, então a colocar as pedras no fras-co que já aparentava estar cheio. Usou ainda, pedras

menores que estavam ao lado. Ao final, indagou?

___O frasco está cheio?

Pode ser, mas eu preciso ver de perto, disse alguém, aproximando-se. O palestrante disse também ter dúvidas e tirou debaixo da mesa um saco de areia e começou a despejá-la no frasco, sobre as pedras e a areia se infiltrou entre elas. Voltou a indagar dos presen-tes se estava cheio o frasco, mas ninguém respondeu.

Seguindo com a de-monstração sobre a “ges-tão de tempo”, apanhou um jarro com água que havia pedido ao seu auxiliar e despejou líquido no frasco sobre pedras e areia. Quan-do estava no gargalo, parou e falou aos presentes:

___O que vocês vi-ram; o que foi demonstrado?

Uma senhora de meia idade levantou a mão e disse:

___Se nós estamos ouvindo sobre a gestão de tempo, só pode ser o que eu vou dizer; não importa que esteja cheia a nossa agenda, pois sempre haverá espaço para mais compromissos.

___Negativo, dis-se o palestrante. E seguiu: ”isso nos ensina que se não colocarmos as pedras grandes primeiro nunca conseguiremos colocar as outras; para que saibamos, em nossa maior e melhor agenda, primeiro precisa-mos colocar a pessoa ama-da, os nossos filhos, a famí-lia, os amigos, os sonhos, a saúde. Já o trabalho e o restante sempre acabarão encontrando o seu lugar. Existem prioridades e elas não podem ser esquecidas e nem invertidos os seus valores.

Família, a base de tudo. Não desminta

ETERNO APRENDIZMEIO AMBIENTE

Bastante confusa a situação gerada pela Fundação Florestal, adotando a cobrança de pe-dágio, na entrada do Parque Estadual de Ilhabe-la. Não bastasse a irreversível posição tomada no meio da semana passada, com a entrada em vigor da norma que determinou a cobrança, a Fundação Florestal sequer atendeu autoridades de Ilhabela para suspender a medida, principalmente por ser implantada na véspera do último feriado prolon-gado do ano, causando prejuízos incalculáveis à principal indústria do município, o turismo.

O prefeito Antonio Luiz Colucci, vereadores e o deputado estadual Edmir Chedid tentaram con-tato com a Fundação Florestal e não conseguiram sequer falar sobre o estado de coisas gerado com a adoção da medida, trazendo desconforto para a administração e movimento de associações de classes que reúnem o receptivo de turistas em Ilha-bela, além de representantes de comunidades tra-dicionais, especialmente da Baía dos Castelhanos.

Aproveitaram a realização de uma sessão extraordinária da Câmara Municipal e tiveram os jipeiros a especial atenção da presi-dente da casa, Maria das Graças Ferreira dos Santos Souza para abrir um diálogo e ouvir as reclamações. Escolhido para falar em nome da classe, bastante ponderado, um deles foi ou-vido, mas aparteado por dois ou três que, no anseio de mais explicar os acontecimentos, exorbitaram na manifestação. Após a posição da vereadora presidente dizendo que se esfor-çaria para auxiliar na busca de solução para a questão, deixaram o recinto e foram para as vias públicas, tentando parar o trânsito, defron-te o prédio da sede do Parque.

Dia seguinte foram tentados vários conta-tos e não se conseguiu atingir os objetivos. Retorno por parte da Fundação Florestal inexistiu, até que, por intermediação do deputado Chedid, a Casa Ci-

Suspensa a taxa de pedágio do Parque Estadua de Ilhabela só até amanhã

vil do Palácio do Governo suspendeu até segunda ordem a cobrança do pedágio, mas àquela altura os prejuízos já eram enormes. Na segunda feira o prefeito foi à capital, para ser recebido pelo Secre-tário do Meio Ambiente, Rubens Namam Rizek Jú-nior acompanhado do vereador Nagib Pereira, do presidente da Associação Comercial e Empresa-rial, Leopoldo Pedalini e do presidente do Conven-tion Bureau, Michel Coleman. Do encontro surgiu o “paliativo”: até segunda feira, 1º de dezembro, a cobrança do pedágio estará suspensa. No decor-rer desta semana outras reuniões acontecem e, ao final espera-se uma solução da questão, já que a cobrança de taxas para ingresso no Parque Esta-dual de Ilhabela deveria acontecer apenas depois da aprovação do Plano de Manejo.

Ao ver das entidades de classes de Ilhabe-la, a Fundação Florestal faltou com o respeito para com todos, principalmente porque descumpriu o que estava firmado entre as partes. A opinião de entida-des e pessoas ligadas ao turismo é uma só: “A Fun-dação Florestal tem técnicos que realmente querem trabalhar,conhecem toda a matéria envolvente dos parques estaduais, mas a sua administração “total-mente política” peca pelo desconhecimento, desres-peitando toda a história de cada um deles (parques), porque sequer faz a manutenção e, se uma árvore cai e impede a passagem de veículos com destino a Castelhanos, são os jipeiros que resolvem e as agên-cias de turismo que sentem o peso do problema; para a Fundação Florestal está fácil e agora ela quer passar o abacaxi para uma terceirizada que também não sabe onde fica o parque de Ilhabela”.

Pode até ser exagero, mas há que se res-peitar a opinião de quem conhece todos os pro-blemas e quer solucionar um a um, porque a vida deles, os seus negócios e a prestação de serviços estão intimamente ligadas do Parque e ao turismo em geral.

Aprovado pelo legislativo, projeto do executivo de Ilhabela sancionado com o núme-ro 1.060/2014 instituiu o Programa de Recu-peração Fiscal Municipal, com a compensação e anistia de juros e multas. Destinado a pro-mover a regularização dos créditos da Fazenda Municipal de natureza tributária, ajuizados ou não, inscritos ou não na dívida ativa, vencidos até 31 de dezembro de 2013, a título de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), ISS (Im-posto sobre Serviços), taxas, multas tributáveis e posturas municipais.

Os contribuintes poderão obter até 100% de anistia de juros e multas para pagamento à vista ou mesmo parcelando em até 60 vezes.

Para aderir ao Refim o interessado ou representante legal deverá preencher o reque-rimento diratamente no setor da Receita da prefeitura, onde será lavrado o Termo de Com-promisso e Confissão de Dívida, na forma legal.

Em seguida, o requerimento e o Termo de Compromisso e Confissão de Dívida serão

ADMINISTRAÇÃO

Refim de Ilhabela dá anistia de multas e juros para contribuintes em débito

encaminhados ao setor de Protocolo para au-tuação do processo administrativo, até o dia 31 de janeiro de 2015. Os débitos em nome do contribuinte serão consolidados até a data do pedido de adesão.

Funcionários públicos municipais po-derão requerer a compensação de débitos tri-butários inscritos em seu nome, do cônjuge, de ascendente ou descendente, com eventu-ais créditos correspondentes a licença prêmio já deferida e que não tenha sido concedido o afastamento ou remuneração correspondente.

O contribuinte optante do Refim será excluído do programa quando verificada a inadimplência de três parcelas consecutivas ou alternadas e perderá os benefícios da lei, sendo cancelado automaticamente o respecti-vo compromisso, voltando ao valor original. O parcelamento disposto na lei poderá ocorrer em até 60 parcelas que não serão inferiores a R$ 50 para pessoa física e R$100 para pessoa jurídica.