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canalABERTO Receptivo bom, mas não o ideal Quando a evolução no setor do turismo acontece, quando o governo não mede esforços para “vender” a ideia de que Ilhabela aguarda a visita de turistas do mundo inteiro não há porque maus profissionais ficarem borbo- leteando no entorno e não se precaverem para que as metas determinadas para a qualidade sejam atingidas. O investimento no setor, nos úl- timos anos, superou expecta- tivas a ponto de Ilhabela ser divulgada nas grandes feiras, congressos e eventos, no Bra- sil e no exterior, sendo valo- rizada pela própria Embratur que dividiu espaço em box (ou quiosque), recentemente, em Buenos Aires, na Feira In- ternacional de Turismo, a tra- dicional FIT. O amadorismo que vi- mos em anos passados, por conta de parte dos jipeiros e que se repetiu até há pouco não pode e não deve preva- lecer. Sem profissionalismo, “necas de pitibiribas” e que se danem os inescrupulosos, realmente cartas fora do ba- ralho dessa evolução que o turismo local alcança. Editorial Nº 399| Ano 08 | 14 de novembro de 2014 Ilhabela | Distribuição Gratuita | Circulação Semanal | www.jornalcanalaberto.com.br Novembro Azul, convite à vida Pág. 2 Para sempre, Donizete na Câmara Pág. 4 Intermodal, na entrada da cidade Pág.5 Fotos: Ronald Kraag Engenho D’Água, é do Município Pág.8 Com o Gilberto Gil é “Domingo no Parque”, com Ilhabela é “domingo na praia”, em mar de almirante e praias para ninguém botar defeito. Domingo foi assim, na terça começou a temporada de navios de passageiros e os turistas terão oportunidade para provar que Ilhabela é o melhor destino de praias do Brasil Com o IBAMA ausente, a audiência de conciliação convocada pela Justiça Federal ouviu Tércio de Carvalho (Cia. Docas) e Ministério Público (Gaema), com o Dr. Tadeu Ba- daró. Sociedade civil presente e o Juiz, Dr. Ricardo Nascimento, conduziu-a com tranqüilidade e rigor. Brevemente decidirá a coerente ampliação do Porto de São Sebastião

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Page 1: JCA 399

canalABERTOReceptivo bom, mas não o idealQuando a evolução

no setor do turismo acontece, quando o governo não mede esforços para “vender” a ideia de que Ilhabela aguarda a visita de turistas do mundo inteiro não há porque maus profissionais ficarem borbo-leteando no entorno e não se precaverem para que as metas determinadas para a qualidade sejam atingidas. O investimento no setor, nos úl-timos anos, superou expecta-tivas a ponto de Ilhabela ser divulgada nas grandes feiras, congressos e eventos, no Bra-sil e no exterior, sendo valo-rizada pela própria Embratur que dividiu espaço em box (ou quiosque), recentemente, em Buenos Aires, na Feira In-ternacional de Turismo, a tra-dicional FIT.

O amadorismo que vi-mos em anos passados, por conta de parte dos jipeiros e que se repetiu até há pouco não pode e não deve preva-lecer. Sem profissionalismo, “necas de pitibiribas” e que se danem os inescrupulosos, realmente cartas fora do ba-ralho dessa evolução que o turismo local alcança.

Editorial

Nº 399| Ano 08 | 14 de novembro de 2014

Ilhabela | Distribuição Gratuita | Circulação Semanal | www.jornalcanalaberto.com.br

Novembro Azul, convite à vida

Pág. 2

Para sempre, Donizete na Câmara

Pág. 4

Intermodal, na entrada da cidade

Pág.5

Fotos: Ronald Kraag

Engenho D’Água, é do Município

Pág.8

Com o Gilberto Gil é “Domingo no Parque”, com Ilhabela é “domingo na praia”, em mar de almirante e praias para ninguém botar defeito. Domingo foi assim, na terça começou a temporada de navios de passageiros e os turistas terão oportunidade para provar que Ilhabela é o melhor destino de praias do Brasil

Com o IBAMA ausente, a audiência de conciliação convocada pela Justiça Federal ouviu Tércio de Carvalho (Cia. Docas) e Ministério Público (Gaema), com o Dr. Tadeu Ba-daró. Sociedade civil presente e o Juiz, Dr. Ricardo Nascimento, conduziu-a com tranqüilidade e rigor. Brevemente decidirá a coerente ampliação do Porto de São Sebastião

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EDITORIAL

Desde quando soubemos que muitos jipeiros de Ilhabela não tinham os seus veículos devidamente em ordem, a trinta dias do início da temporada de navios, pretendíamos fazer uma análise dessa inconsistência dos profissionais que, vivendo do (e para o) turismo, porque se en-tende como inadmissível que fato como estivesse acontecendo. Todos tiveram desde abril, no fim da temporada passada, para se organizar e resol-ver as questões pendentes com os seus veículos, para o transporte de passageiros de navios, turis-tas por excelência que sustentam o seu trabalho. Deixamos passar, no sentido de, dando tempo ao tempo, pudéssemos catalogar os que cumpriram a sua missão e relacionando os que não atingiram as metas pessoais ou estabelecidas pela Secreta-ria de Turismo e Fomento. Não era crível que isso estivesse acontecendo, mas os mesmos que, em todos os anos davam de desentendidos voltaram a “pisar no tomate”, descumprindo determina-ções, fazendo vistas grossas e querendo resol-ver as pendências politicamente, com a possível ajuda de uns e outros. Precisam entender que a coisa tem que ser diferente do que pensam (ou pensavam), pois, afinal, eles vivem disso. A linha dura precisa prevalecer, para entrarem nos eixos e começarem a valorizar o seu meio de vida, o seu trabalho, a prestação de serviços aos visitantes que não são poucos.

Quando a evolução no setor do turismo acontece, quando o governo não mede esforços para “vender” a ideia de que Ilhabela aguarda a visita de turistas do mundo inteiro não há porque maus profissionais ficarem borboleteando no en-torno e não se precaverem para que as metas de-terminadas para a qualidade sejam atingidas. O investimento no setor, nos últimos anos, superou expectativas a ponto de Ilhabela ser divulgada nas grandes feiras, congressos e eventos, no Brasil e no exterior, sendo valorizada pela própria Em-bratur que dividiu espaço em box (ou quiosque), recentemente, em Buenos Aires, na Feira Interna-cional de Turismo, a tradicional FIT.

O amadorismo que vimos em anos passa-dos, por conta de parte dos jipeiros e que se repe-tiu até há pouco não pode e não deve prevalecer. Sem profissionalismo, “necas de pitibiribas” e que se danem os inescrupulosos, realmente cartas fora do baralho dessa evolução que o turismo lo-cal alcança.

Se deve ser exigida a capacitação dos profissionais de bares, restaurantes, hotéis, pou-sadas, chalés e quiosques, para os jipeiros, bem mais acertada a obrigação, porque são eles que

mantêm o primeiro contato, logo na chegada de turistas a terra firme, no píer da Vila.

Quando esse vazio de competência exis-tia, já não se aceitava, mas “quem não tinha cão caçava com o gato” e o turismo caminhava saraco-teando, escorrendo nas pedras do caminho, como Deus queria. Hoje não, profissionalizou-se e, quan-do isso acontece é necessário que haja responsa-bilidade do meio prestador de serviços, nesse re-ceptivo que tinha muito a aprender. Aprendeu em parte, mas o todo ainda não foi alcançado e isso pode não deteriorar, mas prejudica. E muito.

Só quem vive dele (turismo) sabe avaliar o que estamos comentando. Numa rápida passa-da de olhos pelos veículos, antigos, usados, mal cuidados, pode-se ter uma ideia do que se fala. Gostaríamos imenso de não conseguirmos provar o que estamos dizendo, mas a olho nu se pode en-carar o transportador transgressor das normas do bom receptivo, o motorista dos veículos que trans-portam os milhares de turistas, passageiros de navios que pela vez primeira ou repetindo a dose, aportam em Ilhabela. A radicalização (ou a una-nimidade) pode até ser burra, mas a fiscalização deve acontecer para evitar problemas ao jipeiro e, a médio prazo, à Secretaria de Turismo e Fo-mento, mas a longo prazo, a todo o município. Se continuar acontecendo essa barbaridade de des-preparo, incompetência e cada vez mais franzino o setor, que se proíba de vez por todas quem não teve competência para se estabelecer, porque a principal indústria da cidade (o turismo do melhor destino de praias do Brasil) não pode admitir essa fraqueza, a ignorância de pseudo-profissionais do ramo. Valorizando-se crescerão e participarão des-se desenvolvimento que só não será maior por sua culpa e risco. Sejam responsáveis e alcançarão melhores resultados. E não demorem, porque tem muitas cidades de olho nesse filão dos navios de passageiros, aqui mesmo no Litoral Norte.

Está melhorando, mas não é o idealo receptivo de Ilhabela para turista exigente

PSICOLOGIA

Hoje, darei algumas orientações para manter a saú-de em dia que ajudam a diminuir muito a chance do surgimento do câncer e de outras doenças crôni-cas. É comprovado que as mortes por câncer e outras doenças estão relacionadas a hábitos de vida não saudáveis como fumo, álcool em excesso, dieta rica em gorduras, sedentarismo, etc. Que tal apro-veitar o recado do Novembro Azul para mudar os seus hábitos e prol de uma melhor qualidade de vida e bem estar?

1- Diga Não ao Cigarro: O cigarro está associado ao câncer de pulmão, garganta, boca e esô-fago. Parar de fumar é a decisão mais importante que alguém pode tomar e cuidar de sua saúde.

2- Beba com Modera-ção: Uma taça de vinho pode fazer bem ao coração, mas a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas prejudica a memória, enfraquece o sistema imunoló-gico e aumenta as chances das doenças hepáticas.

3- Alimente-se de modo Saudável: Para uma alimenta-ção equilibrada é necessário pri-meiramente evitar os excessos. Comer menos gordura animal, diminuir o açúcar e o sal, ingerir ao menos cinco porções por dia de verduras, legumes e frutas. Os grãos (pães e cereais) e feijão também não podem faltar. Faça uma dieta balanceada e rica em frutas, legumes, verduras, car-boidratos e proteínas. Mais di-cas: faça pequenas refeições ao longo do dia, mantenha interva-los regulares entre as refeições, mastigue bem todos os alimen-tos e beba bastante água. * con-sulte um nutricionista.

4- Exercite-se Regular-mente: A atividade física, além de contribuir com a redução do estresse, ajuda no controle e na manutenção do peso, reduzindo o risco de desenvolver câncer e ou-tras doenças crônicas. O exercício físico ajuda a melhorar a autoesti-ma e combate o envelhecimento precoce. Para iniciar, basta 30 minutos por dia, três vezes por semana. Você vai sentir a diferen-ça na saúde e bem-estar. Escolha atividades que você realmente goste e as incorpore no seu dia--a-dia. Ande mais a pé, suba mais escadas, pratique esportes!

5- Durma Bem: Boas noites de sono são fundamen-tais para a manutenção do siste-ma imunológico e para ajudar a mente e o corpo se recuperarem

Novembro Azul - como manter a saúde boa, e, em dia

do estresse do dia-a-dia. Quando dormimos bem acordamos des-cansados e com energia para lidar com as situações durante o dia. Para garantir um sono de boa qualidade não coma nem beba alimentos com cafeína a partir do final da tarde, evite fazer exercí-cios físicos à noite, pois eles en-chem o corpo de energia e tiram o sono. Escolha atividades relaxan-tes antes de dormir como ler um livro ou ouvir músicas calmas.

6- Proteja a sua Pele: Use filtro solar todos os dias, no mínimo fator de proteção núme-ro 15. Não importa se o dia está nublado. A superexposição aos raios solares é a maior causa do câncer de pele.

7- Pratique Sexo Seguro: O uso da camisinha é fundamen-tal para evitar as Doenças Sexu-almente Transmissíveis – DST.

8- Controle o seu Estres-se: Vale fazer de tudo para me-lhorar o humor. O que faz você feliz? O que você gosta de fazer e anda esquecendo ou deixando de lado? O que está lhe deixando irritado? Para evitar o estresse é importante também verificar as condições do seu trabalho. Ou-tra forma de cuidar do estresse é cultivar bons relacionamentos.

9- Faca Exames e Con-troles Regularmente: Os exames preventivos detectam precoce-mente as doenças crônicas, faci-litando seu controle e estabiliza-ção. Visite o médico e converse com ele sobre quais exames são mais aconselhados para o seu caso considerando sua história familiar, a sua idade e estilo de vida. Cuide da sua saúde. Você é responsável por ela.

10- Cuide dos seus Sen-timentos: Como você tem se sen-tido ultimamente? Você esta feliz? Ou será que está infeliz? Você tem se sentido deprimido? Desmoti-vado? Descontente? Insatisfeito? Reclamando de tudo? Se sim, você pode procurar a ajuda de um psicólogo. Cuidar dos sentimen-tos é muito importante. Não os deixe de lado! Cuide-se bem !!

Monica Cristina A. Cuo-no - CRP-SP 06/380081-4 é Psi-cóloga/Psico-Oncologista, aten-de na Santa Casa de Ilhabela (12) 3896 1710.

Canal Aberto 399 | 14 de novembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br02

DIREÇÃO GERALFernando Siqueira - MTB 10.428

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Registrado no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas de São Sebastião sob nº 5.909

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NA PONTA DO LÁPISEcoando (1)Causou muitos comentários o registro da coluna passada, em São Sebastião. Os meios políticos desconheciam por in-teiro a proposição de Luizinho (Luiz Alberto de Faria) em se habilitar como pré-candidato a prefeito da cidade do maior porto petroleiro do país.

Ecoando (2)Se o prefeito Ernane Primazzi já tinha as barbas de molho com o candidato do PSDB Feli-pe Augusto, agora, então, nem se fale. Com duas grandes for-ças concorrendo, ele tem, ain-da, dois anos para escolher e lançar o seu sucessor. Ou, pelo sim pela não, opta por um dos dois (Luizinho ou Felipe). Po-rém, vai ter que engolir.

Boa palestra (1)A palestra do Dr. Ricardo Nas-cimento, Juiz federal, no Litoral Norte, sobre “Ética na Impren-sa”, na sede do Observatório Am-biental, outro dia, foi excelente. A fala fácil do Dr. Ricardo mostrou o lado da legislação vigente e o lado prático. Envolvente.

Boa (2)Se a palestra foi oportuna, muito bem apresentada e, por isso, assimilada pelos presen-tes, houve outro lado a ser abordado: o local. O que se viu como pecado foi o local, na esplanada da Rua da Praia, pessimamente cuidado, com poeira, vidros sujos, demons-trando que a dita falta de gra-na que lastra no município não permite a manutenção e a limpeza do espaço. Para um melhor entendedor, o que fal-ta é gestão, gerenciamento, capacidade de mando.

Jadir I e IIAquela embarcação que está chamando atenção de todos, deteriorando-se na chegada da Vila, é conhecida como a “Jadir I” e existe a “Jadir II”, que está nas mesmas con-dições, acabando-se numa marina do Guarujá. As provi-dências foram tomadas pela Marinha, mas até agora a so-lução não foi encontrada. O dono delas, segundo informa-ções tem o nome que batizou as duas embarcações.

Mesa da...Câmara de Ilhabela deverá so-frer alterações, quando 2015 chegar. Para a sucessão da presidente Gracinha (Maria das Graças Ferreira dos Santos Sou-za) já se comenta que há preten-dentes. Pelo menos quatro.

CâmaraAlém de Luiz Paladino de Araújo, que pede apoio para algumas li-deranças jovens da cidade, plan-tando para 2016 – há os nomes de Dra. Rita Janete, candidatíssi-ma. Adilton Ribeiro (aglutinador) e outro que quer voltar, Carlos Alber-to de Oliveira Pinto, articulando-se e reprisando almoços com outros companheiros, insistindo pra ver se o seu nome cola. Parece que já teve “não” de alguns consulta-dos. Entretanto, como as nuvens, o momento político se altera.

Site da CâmaraEmbora não esteja completo, o site da Câmara de Ilhabela pre-cisa ser atualizado. Além disso, para abri-lo é “um parto”. Fosse mais fácil, com melhor acessi-bilidade, atenderia a toda a co-munidade, dizem mensagens recebidas esta semana.

Fiscalizar...É preciso, mas quando se pede a Divisão de Trânsito fala que faltam servidores. Estaciona-mento em locais proibidos, inclusive em vagas de idosos e deficientes têm sido um pro-blema na cidade. O irreverente (ou a irreverente) motorista, alertado diz “é só um pouqui-nho, um minutinho e eu já es-tarei saindo”. Assim mesmo, abusando do gerúndio. Outro dia ouvimos alguém falar para uma mocinha num veículo com placa de Campinas: “o nome do deficiente não é gerúndio”. Temos certeza que ela não en-tendeu.

Punir é...necessário, mas é preciso que a ação seja em conjunto com a Polícia Militar. Aliás, a PM tem feito blitze em toda a cidade e isso pode não impedir ou re-solver, mas inibe. Outra coisa: quando chega o guincho para conduzir motos ou rebocar veí-culos (como um caminhão bas-culante, outro dia) a função do encarregado guincheiro é sim-

Exagero? Sei não!Cinco ou mais restaurantes e lan-chonetes, no Perequê, num raio de 50 metros um do outro. Ano-tem: ao lado do Bom Custo; da banca de jornais e revistas; do Blu Bar; da loja de enxovais, próximo a lotérica e, ao lado da farmácia Roma. Vai faltar gente e poderá sobrar comida, falou um observa-dor, especialista em previsão do desenvolvimento da cidade.

Nota 10 (1)Repercutiu favoravelmente na cidade a homenagem que será prestada a José Donizete da Sil-va, político que deixou o nosso mundo precocemente. Projeto inteligente, mostrando coerên-cia e reconhecimento da presi-dente-autora, Maria das Graças, aprovado por unanimidade.

Nota (1)Um ou dois vereadores mais reticentes e que possivelmen-te não votariam favoravelmen-te acabaram entendendo que Donizete foi bastante impor-tante para a cidade e aprova-ram a iniciativa da vereadora Gracinha. Bravo!

Esforço concentrado (1)Esse pessoal da Divisão de Trânsito é mesmo muito eficien-te. Mal as faixas de sinalização horizontal estão se apagando, chega de mansinho, estaciona o Uno e posiciona os cones no asfalto, sinaliza, abre as latas de tinta e começa a passar o rolo.

Esforço (2)A população aplaude, porque entende o esforço do pessoal. A coisa que precisa ser pensada é a qualidade das tintas. Podia ser melhor. Só que não depen-de dele. Quem faz a compra só pensa em economia.

plesmente cumprir o que de-termina a lei; caladinho, caladi-nho, guinchar o carro. Quem dá ordens é a Polícia.

CuriosidadeNa cidade de Embu das Artes, outro dia, um motorista de ca-minhão guincho chegou para atender chamado da Polícia e o motorista autuado perce-beu que o referido encarrega-do do transporte de seu carro estava armado, talvez para intimidar, fantasiando-se de “otoridade”. Denunciou-o ao delegado de plantão. Foi autuado por porte ilegal de arma. Ah, se a moda pega! Pois é, ainda bem que por estas bandas do além-conti-nente não acontecem essas coisas, não é mesmo?

De Paulínia...Chegou mensagem do Dr. Car-los Eduardo Mendes, Juiz de Direito que operou a judicatura na Vara Distrital de Ilhabela e acaba de assumir a comarca de Paulínia. Salientamos que, antes de deixar a cidade, Dr. Carlos agradeceu a atenção deste semanário. Realmente somos nós que agradecemos a atenção e o respeito. Sempre.

...para IlhabelaEi-la: “Muito boa tarde. Estou aqui preparando mais uma tarde de audiência na 1ª Vara Judicial de Paulínia, rememo-rando o dia a dia de Ilhabela, lendo o seu jornal. Escrevo pe-nitenciando-me por até agora não ter elaborado um texto de encerramento dos meus traba-lhos à frente do Fórum de Ilha-bela, o que será feito em breve. Um grande abraço do amigo, Carlos Eduardo Mendes”. Esta-mos na espera, Dr. Carlos. Boa gestão, em Paulínia.

De vento...nem pastel. O que importa, para alguns com bom apetite, é um prato cheio de comida boa, feita no capricho, com higiene e sossego na hora da refeição. Se os recheios dos pastéis do Blu Bar satisfazem, pela exce-lência, com a presença de co-laboradoras do seu restauran-te (Blu) nos cursos da Escola Século XXI, a satisfação será maior, com a dedicação das aluninhas do Tonhão e da Lily.

...em popaEpa, não é que o pessoal está gostando das aulas do grande mestre e chef Tonhão! Dr. Caio, restauranteur e gourmet, deca-no da advocacia em Ilhabela, es-timulou colaboradoras e integra o rol de alunos dos cursos. Quer ver o Gaudí nas boas ondas da temporada. É o que espera.

Tem bronca no arTem vereador que bateu du-rante bom tempo nas portas de deputado de seu partido, na Assembléia Legislativa e, na campanha deste ano esteve ao lado de candidato de outro partido. Isso vai dar o que fa-lar. Gente do Palácio segredou--nos, esta semana que, alguns já estão com a barba de molho. Um deputado reeleito disse--nos: “gratidão é bom e eu gos-to, mas nada como um dia de-pois do outro”. Com uma noite no meio, acrescentamos.

De R$ 191,54...Era o valor da multa por ultra-passagens perigosas, como aquelas feitas pelo acostamen-to, pela direita ou com invasão irregular do sentido oposto. O fim a que se destina – evitar acidentes graves e com mortes -, poderá ser atingido, se hou-ver mais fiscalização. Lógico.

Para R$1.915,40É isso mesmo, nove vezes mais alto o valor das multas consi-deradas gravíssimas. Embora se saiba que colisões frontais, na maior são provocadas por ultrapassagens proibidas re-presentem apenas 3% dos acidentes, elas respondem por 33% das mortes nas estradas. Redução das estatísticas é o que visa a alteração. Entretan-to, dependem da fiscalização. Há braços e pernas para isso?

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Canal Aberto 3998 | 14 de novembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br04GENTE QUE ORGULHA A GENTE

www.jornalcanalaberto.com.brO mais completo jornal eletrônico de notícias diárias da região.

Faltava na cidade. Realmente faltava uma escola de culinária ( a arte de cozinhar) e gastrono-mia ( a arte de cozinhar bem). Foi pensando nisso que Lily de Souza envolvida no setor desde que chegou à cidade, há quase 20 anos, decidiu montar uma, pra chamar de sua e servir a comunidade. Depois de acumular aprendizados e desenvolver os seus ta-lentos em casas como da Família Manzoli e Ilha Flat Hotel, houve por bem aprimorar conhecimentos em busca de bancos escolares, formando-se primeiro no setor turístico. Turismóloga, entendeu que o setor precisava oferecer mais aos turistas, simplesmente para ampliar horizontes e se colocar à disposição de muita gente de seu meio, ansiosa por trilhar os mesmos caminhos. Pensando grande, foi atrás de uma pós-graduação, optando pelo setor de hotela-ria e, desejando distribuir conhecimentos, outra pós conquistou, com os mesmos esforços, fora e distante daqui do arquipélago, alcançando a livre docência. Viu no Senac portas abertas para a ampliação alme-jada, passando, também pela ETEC e pela UniBr. O leque de opções se fazia grande e, aos poucos foi atingindo, um a um: Receptivo de Eventos, Agente de Informações Turísticas e Roteiros, Arte e Cultura ao Lazer Nacional e Internacional, Estrutura Física de Cozinha e Restaurante, Gestão de Qualidade e Meios de Hospedagem, Gestão de Empresas Turís-ticas e Hotelaria, Habilidades Básicas de Cozinha e Restaurante, Marketing de Eventos, Lazer e Turismo Internacional, Recepção e Governança.

A amplitude de conhecimentos somados em constante busca levou-a a seguidas feiras de hotelaria, a Equipotel, à Expovinis, feira e exposi-ção de vinhos.

Lily fala com entusiasmo incontido sobre os cursos realizados, além da nova pós-graduação que deseja alcançar, subindo ao planalto todos os sábados, para somar a aprimorar os talentos, nas salas e amplas cozinhas de aulas práticas da maior e melhor escola do setor no país, o Senac.

Conhecedora das pedras do caminho, uma a uma, desde o princípio de sua vida em Ilhabela Lily resolveu reunir as suas economias e colocar tudo aos seus amigos e aos que se interes-sem por conhecer mais e se aprimorar nesse setor que é um dos principais para o turismo e a própria vida, a culinária e a gastronomia.

Surgiu, então, a Escola Século XXI, com um slogan moderno e otimista, “Em busca do futuro”, há menos de um mês abrindo as portas, no Perequê, mais precisamente na Rua Benedito Rosa de Jesus, 40, com cursos que, inicialmente, têm a orientação do grande Chef de Cozinha internacional, o Tonhão “o moço de Ibirataia” que chegou à cidade e também não se conteve. Quis sempre aprender mais e melho-rar, evoluindo talentos múltiplos, especializando-se, rompendo horizontes e, também, dividindo o apren-dizado com quem deseja saber mais.

“Assim é a vida”, diz Lily, fazendo eco com o Tonhão e com a moçada – homens e mulheres –, jovens ou adultos que desejam conhecer mais.

As aulas acontecem naquela casa acon-chegante, com instalações próprias para o que se propõe e as aulas atendem uma demanda de 14 interessados por etapa. Orientações teóricas conduzidas à prática, os grupos divididos e ali se aprende e se faz pratos elaborados, numa harmo-nia que surpreende, em poucas horas, sempre a partir das 19, porque todos os alunos trabalham

Lily, a precursora, na sua EscolaSéculo XXI. Um esforço pensando no futuro

duro e “esmerilham” nos restaurantes e lanchone-tes da cidade. Porém, há os que desejam aprender para usufruir em casa (pelo menos por enquanto) porque gostam, têm carinho pela arte e querem satisfazer desejos personalíssimos.

Para conhecer o trabalho fomos lá, vimos as instalações a partir da recepção, a ampla co-zinha, o fogão industrial, a biblioteca e a internet para consultas, o sorriso da Lily e a disposição dos alunos, muito atentos às explicações do mestre Chef Tonhão.

A primeira turma, os 14 “marinheiros” dessa primeira viagem, são: Conceição, Rute, Cle-ber, Alfredo, Noélia, Marina, Lucas, Sandra (2), Terezinha, Claudinéia, Marcelo, Raquel (a nutricio-nista de “BH” que se incorporou à vida e dá as-sessoria a empresas da cidade) e Caio (o Dr. Caio, do Gaudí) sempre atento ao crescimento dos seus colaboradores, incentivando-os no aprendizado da nobre arte da boa cozinha.

Curioso como poucos, tendo a culinária como terapia constante, estive por lá numa pri-meira aula, pude ver a elaboração de pratos muito especiais ao lado da cara metade, companheira de todas as horas, Dra. Ivone, (depois de um dia de muita labuta, na Câmara, como procuradora). Valeu a pena. Ouvimos atentamente a teoria do Tonhão e a prática de seus alunos, divididos em grupos, sob os olhares da Lily, passando, em tem-po real pela internet, para os seus seguidores.

Molhos que harmonizaram a massa (Ba-rilla) e o filé mignon, além dos legumes e verduras fresquinhos para a degustação de um espaguete ao alho e óleo, “pipirrada” de legumes, “m. c. au poivre vert”, escalope borboleta “au rôti de carne”, filé Cha-teaaubrind e medalhão ao molho madeira.

Em torno das chamas ardentes, os alu-nos se aboletavam ansiosos por conhecer mais, indagando e tirando duvidas com o Tonhão. De quando em vez um silêncio total, apreciando a elaboração e esperando o resultado, com olhos (e narinas) atentos. Montados os pratos, primeiro os componentes da equipe degustavam e, depois os demais, sem exceção. Maravilhados com os resul-tados, os alunos comentavam os passos da elabo-ração, e, ao final, o Chefe Tonhão comentou, um a um, fazendo as críticas construtivas, analisando o trabalho e os talentos, sugerindo, orientando, aplaudindo, convidando para a aula seguinte (uma surpresa na elaboração) e a outra, um risoto que, como os demais, foi sem defeito.

Finda a aula, nem se percebeu, mas sem que se desse qualquer ordem, lá estavam junto à pia, para a limpeza geral, lavando, enxugando, guar-dando todos os utensílios de mais um encontro. Fo-ram mais de três horas que passaram rapidamen-te. Ninguém percebeu. Satisfeitos, despediram-se. Somaram conhecimentos, desenvolveram aptidões e puderam sentir que “em busca do futuro”, todos estão, imbuídos da melhor boa vontade, diante do carinho da Lily, dos ensinamentos do Tonhão, e, sa-cramentando o ideal no primeiro curso de hotelaria e turismo de Ilhabela, evoluindo na culinária e gastro-nomia da Escola Século XXI.

Quem orgulha a gente não é apenas a Lily, o embrião dessa importante iniciativa, mas são os apoiadores e os alunos, interessados em galgar de-graus na escala da existência. Parabéns!

F.S.

José Donizete da Silva,o nome do novo prédio da Câmara

Por votação unânime foi aprovado projeto de autoria da vereadora presidente da Casa de Leis de Ilhabela, Maria das Gra-ças Ferreira dos Santos Souza (Gracinha, prestando homena-gem ao político falecido preco-cemente, aos 45 anos de idade, vítima de infarto, em 2013.

Eleito vereador aos 18 anos de idade, Donizete, como era conhecido, foi reeleito ou-tras duas vezes, sempre com boa votação. Atingiu a presidên-cia do legislativo por duas vezes, chegando a ocupar, em 2014, o cargo de Prefeito Municipal, na ausência do Chefe do Executivo. Entre 2005 e 208º foi Chefe de Gabinete do então prefeito e na primeira gestão do atual, Anto-nio Luiz Colucci, foi diretor da Secretaria de Assistência Social. A votação aconteceu por unani-midade, comovendo familiares que se encontravam no recinto. A presidente Gracinha manifes-

LEGISLATIVO

tou-se agradecida pela aprova-ção do projeto de sua iniciativa.

O atual prédio que abri-ga o legislativo de Ilhabela, em-prestado e acanhado, já está superado, sendo necessário, se-gundo a maioria dos vereadores o investimento em novas insta-lações. Por isso mesmo, com a economia de dois anos de sua gestão, a presidente Gracinha contribuiu efetivamente para reunir condições e proporcio-nar a aquisição de imóvel, pelo executivo. O prédio requer uma reforma para a edificação de um plenário, que já acontece, na Rua Gerson Peres de Araújo, acompanhado pela presidente e demais vereadores.

A homenagem ao político José Donizete da Silva, é bom re-petir, foi aprovada por unanimida-de e marcará o reconhecimento de toda a edilidade, haja vista ter sido aprovada por todos os integrantes, na sessão da última terça feira.

Familiares do homenageado assistiram, comovidos, a sessão da Câmara, 3ª feira

OFICIAL DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS E TABELIÃO DE NOTAS DO MUNICÍPIO DE ILHABELA - Rua Dois Coqueiros, 216, salas 1 a 4 - Perequê - Ilhabela

Telefone: (12) 3896 4244

EDITAL DE PROCLAMAS Nº 2775 - LIVRO D - 006 *PÁGINA. 216Faço saber que pretendem se casar VANDERLEI ALVES SANTOS e KARINA VICENTE OLIVEIRA,

para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nºs I, III e IV, do Código Civil Brasileiro.ELE, brasileiro, segurança, nascido em Itapebi - BA, no dia 20 de novembro de 1982, filho de

GENALDO ALBERTO ALVES e de VALDINEIDE RIBEIRO SANTOS, domiciliado e residente em Ilhabela, Estado de São Paulo, na Rua Rio Grande do Sul, nº 167, bairro Barra Velha - Ilhabela - SP.

ELA, brasileira, cabelereira, nascida em Ilhabela - SP, no dia 03 de maio 1989, filha de JOÃO CESAR DOS SANTOS OLIVEIRA e de VANILDE MARIA VICENTE OLIVEIRA, domiciliada e residente em Ilhabela, Estado de São Paulo, na Rua Rio Grande do Sul, nº 167, bairro Barra Velha - Ilhabela - SP.

Ilhabela, 11 de novembro de 2014.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei.Lavro o presente para ser afixado nesta Serventia e publicado na imprensa local.

Ilhabela, outubro de 2014. Tabelião: Fernando Graziani Torres

Foto: Ronald Kraag

Page 5: JCA 399

Canal Aberto 399 | 14 de novembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br 05LINHA DE FRENTE

Depois do “Outubro Rosa”, polarizando para o câncer de mama da mulher, a Secreta-ria da Saúde de Ilhabela realiza a campanha “Novembro Azul”, movi-mento criado recentemente, sim-bolizando luta contra o câncer de próstata e também do diabetes, em muitas partes do mundo.

As Unidades Básicas de Saúde trabalham em horários di-fereciados, com palestras, atuali-zação de vacinas face a hepatite B, tríplice viral e dupla adulto, con-sulta médica e solicitação de exa-mes para homens com mais de 40 anos de idade e que não fre-qüentam as unidades Básicas de Saúde. Também há atenção para a vasectomia, o teste rápido da DST e atendimento odontológico.

“Novembro Azul” tem como objetivo encaminhar para consultas e exames, distribuindo material informativo sobre doen-ças mais comuns, hábitos de vida saudável e saúde sexual, cha-

Saúde do homem élembrada: ‘Novembro Azul’

mando a atenção dos homens não apenas para os riscos da próstata, como a saúde masculi-na, procurando detectar o câncer e minimizar o preconceito. “Real-mente, dizem os urologistas, por conta da rejeição e do preconcei-to, a incidência é muito alta”.

As Unidades Básicas de Saúde têm programação e ativida-des extensas, durante o todo o “No-vembro Azul”. Dias 10 e 12, a UBS da Vila atendeu, seguindo a progra-mação; dia 12, na Barra Velha; dias 13 e 27, no Alto da Barra Velha; 13 e 27, na Água Branca; 14, hoje, Ita-quanduba; 26, UBS do Sul.

Ressalta a Secretaria de Saúde que os agentes de to-das as unidades incentivam os homens das famílias, principal-mente acima de 40 anos para que façam todos os exames, sendo que as equipes de saú-de estão capacitadas a fazer os encaminhamentos, durante todo o ano.

A tradição será mantida pela Fundação Arte e Cultura de Ilhabela, com a apresentação das Oficinas Culturais, a partir do próximo dia 19,

Fundaci tem extensa programação cultural, afirma o secretário Nuno Gallo

cuja exposição se dará na Secretaria da Cultura.A programação é extensa e terá lugar no

Galpão das Artes, a saber:

Na entrada da cidade, terminal intermodal moderno, valoriza o urbanismo

Passando por mais uma fase de reurba-nização da cidade, o prefeito Antonio Luiz Colucci determinou a retirada do prédio que abrigava a As-sociação do Clube de Malha, na Barra Velha, próxi-mo ao bolsão de embarque da travessia por balsa, do Canal de São Sebastião.

Planejado pelo setor especializado de projetos e obras, o terminal intermodal está saindo do papel, para a instalação de moderno setor que prevê a esta-ção de embarque e desembarque do transporte cole-tivo, integrando-a com o serviço de táxi, aguardando a integração com o futuro serviço de transporte marítimo.

Para os integrantes do quadro de sócios do Clube de Malha a mudança poderá alterar a fre-qüência, no começo, mas depois de ser divulgado o novo endereço, próximo à Delegacia de Polícia, to-dos poderão se sentir mais a vontade, haja vista as novas instalações oferecerem melhores condições.

Falando esta semana a respeito da recen-te obra do terminal intermodal, o prefeito Colucci salientou: “essa obra de mais uma fase de reur-banização já se destaca, com o primeiro bolsão implantado, alterando para melhor a entrada da cidade; Ilhabela está mais bonita e segura e o ter-minal vai ter num só local ônibus, táxis, balsas e lanchas, estas futuramente, quando o transporte hidroviário vier a ser instalado”.

Também, ouvido pela reportagem, o presi-

dente da Associação Clube de Malha, Lauro Leandro está muito confiante. Ele disse: “o trabalho da pre-feitura é uma muito importante e em pouco tempo todos estaremos acostumados com a nova sede; es-tamos compreendendo e sentimos que será muito melhor para a cidade, e, além do terminal intermodal sabe-se que uma nova praça está sendo edificada, onde era a rotatória, defronte o prédio da Secretaria de Turismo e Fomento e o entendimento que tive-mos com o governo municipal foi muito importante para o desenvolvimento da cidade”.

21/1120h – Coral Infantil Pichochó 21h – Coral Celina Pellizzari - Tributo a Elis ReginaLocal: Galpão das Artes22/1120h – Oficina de Música – Violão, Cavaquinho, Tamborim e Cuíca. 21h30 – Orquestra Popular de IlhabelaLocal: Galpão das Artes (Cocaia)23/1119h30 – Projeto Guri: violão, percussão e Canto Coral20h – Oficina de Musica: Grupo de Metais21h – Banda Marcial de Ilhabela - BamifLocal: Galpão das Artes (Cocaia)

28/1120h – Capoeira: Maculelê e Samba de Roda21h – Dança de RuaLocal: Galpão das Artes (Cocaia)29/1121h – Ballet - “A Casa de Bonecos”Adaptação do Ballet CoppelliaLocal: Galpão das Artes (Cocaia)5/1220h – Teatro – “Nosso Tempo”.Local: Galpão das Artes (Cocaia)13/1221h – Encontro de CoraisLocal: Igreja Matriz Nossa Senhora D’Ajuda (Vila)

Monica C.A.CuonoPsicóloga

Santa Casa de Misericórdia de Ilhabela

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MOMENTO LIONS

A Diretoria2014/2015

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Canal Aberto 399 | 14 de novembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br06SOCIAL | DESTAQUES Fotos: Ronald Kraag

Sérgio Carneiro - Economista - Universidade S. Judas/SP [email protected]

Sérgio CarneiroFui infeliz, muito infe-

liz. Amava e odiava meus pais. Queria ser branca e os culpava por ser negra. Na senzala me sentia mal, misturada com todo aquele povo. Não suportava o cheiro que exalava. Ainda bem que fui chamada a ficar de babá da sinhazinha. Ela gostava de mim e isso me fazia sentir bem. Nunca me conformei com minha situação. O fazendeiro nos res-peitava. Sua preocupação era o cafezal. O comentário na Casa Grande era sobre a cotação do café. Tive alguma instrução porque cuidando da sinhazinha aprendi com ela a ler e escre-ver. De dois em dois dias vinha o padre que nos ensinava as le-tras e o uso delas. Perguntava--me porque toda essa diferença, afinal eu sentia como eles. Não era justo. A sinhazinha cresceu e foi para São Paulo estudar. Vol-tei para a senzala. Não suportei e me matei. Sofri muito deste lado. Ninguém veio me explicar nada. Acreditei-me no inferno e até senti saudade da senzala. Só depois de muitos anos de deses-pero e sofrimento fui recolhida a instituição que até fez me sentir com dúvidas de ter mesmo mor-rido. Passei a beber água limpa, e alimentar-me. Tinha roupas

RESENHA ESPÍRITA

A escrava

novas e limpas e dormia em uma cama. Um dia um dos man-dões me chamou, explicou o por-que de muitas coisas, inclusive porque continuava de pele escu-ra após a morte. – Minha filha, você abusou da sua situação em vida anterior. Era uma pessoa muito má. Tinha sido esposa de um fazendeiro e fez gato e sapa-to das escravas. Chegou ao pon-to de mandar quebrar os dentes de algumas escravas por inveja de seus dentes serem escuros e os delas brancos. Por isso voltou para aprender a ser humilde e que somos iguais. Não conse-guiu. Voltará não como escrava porque não existe mais isso no Brasil. Será trabalhadora pobre e explorada. Como sempre foi, estará em você mudar isso se for humilde e perdoar todos que lhe ofenderem.

Resumo do estudo do Capitulo 14 do livro “Verdades da Vida Além da Vida” de Alda Maria Salazar/Eliza- Editora CEMFS.

1 - Quando Sidney Magal chegou para can-tar, Maria Alcina já havia passado pelo palco. Aplaudida. Mas o eterno amante de “Sandra Rosa Madalena” encantou. Simpa-tia e alegria contagiante para quem sonha com a cigana, vendo-a sorrir, cantar e o corpo rodopiar. Agitando-se | 2 - Georges Grego (IIS) e Michael Coleman (Convention Bureau) nem sentiram a travessia, ouvin-do atentamente o Comandante Marcelo Sá, gentleman que a Marinha do Brasil an-corou no Litoral Norte. Interação e muito respeito | 3 - A Cultura de Ilhabela foi ho-menageada pela Câmara de Vereadores. Valeu, pelo muito que a Cultura tem realizado, com uma equipe coesa. Nuno Gallo, o Secretário irradiou felicidade | 4 - A nova diretoria da Soamar – Sociedade Amigos da Marinha fez uma “extra”, empossou Sérgio Nogueira de Moraes, suprindo a ausência de Duchi (falecido há dias). Saudade e responsabilidade | 5 - “Caipirinhas Cup”, uma tradição que se renova a cada ano, pelo número de partici-pantes, todos envolvidos com a grande competição | 6 - Felipe, da Secretaria de Espor-tes, passeava com a filha Caroline e nós vimos a alegria de ambos | 7 - Iraê, profissional dos bons, tem desenvolvido grandes projetos, com empresas daqui e de fora. O “Radar Litoral” que o diga, não é mesmo Julinho? Iraê caminha célere, porém, atrás está Milena, dando suporte, estrutura e estímulo. Avante! |

Denúncia de desrespeito a Lei.Não entendemos os motivos que levam os administrado-

res do serviço de travessia (balsa) São Sebastião/Ilhabela, a ten-tarem por todos os meios frustrar a preferência que a lei concede aos deficientes físicos, grávidas e idosos.

Nego-me a crer que o DERSA (dirigentes) deteste os defi-cientes físicos, grávidas e idosos, que têm direito a prioridade sem pagar mais por isso, ao contrário dos usuários do “Hora Marcada” que o DERSA trata com todo carinho e respeito.

Em São Sebastião, antes da guarita de pedágio, eles organi-zam em três filas, sendo duas normais (sem prioridade) e uma terceira para os que têm prioridade (deficientes físicos, grávidas e idosos).

Até aí tudo bem. Ocorre que determinam aos funcionários que somente permitam o embarque de 8 veículos da terceira fila, a dos defi-cientes físicos, grávidas e idosos, que deveriam ter preferência.

Analisemos então a situação:Consideremos a maior balsa, a que transporta 100 veículos:Para não dar prioridade alguma, ela deveria transportar

33,33% de veículos da cada fila o que seria, arredondando-se os números, 33 carros de cada fila. Ele só embarcam 8 (oito) da fila de prioridade. Para que seja respeitada preferência imposta pela lei, considerando-se as três filas, teria que se embarcar mais do que 33 veículos da terceira fila, a dos deficientes físicos, grávidas e idosos, já que com 33 vagas não há preferência alguma, estariam tratando a todos com igualdade de condições.

Eles (o DERSA), só destina 8 (oito) vagas, para a terceira fila, em fran-co desrespeito aos deficientes físicos, grávidas e idosos, e o que é pior, à Lei.

Observe que os deficientes físicos, grávidas e idosos, além de não terem prioridade alguma estão sendo punidos tendo que esperar muito mais do que os das filas de não prioridade.

Destaque-se que o aumento no tamanho da fila de priorida-de, principalmente em São Sebastião, não se deve a grande quanti-dade de usuários nessa categoria, mas principalmente a falta de edu-cação respeito para com os deficientes físicos, grávidas e idosos, e transgressão a Lei, por parte dos dirigentes e funcionários do DERSA.

Esperamos providências no sentido de que doravante, se não por educação, que por respeito a Lei, o DERSA e seus funcioná-rios, passem a respeitar a prioridade legal. Ilhabela, 07/11/2014

Samuel Silas Gonçalves

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“Sonhos movem montanhas e os bons ventos nos trouxeram para Ilhabela”.

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Canal Aberto 399 | 14 de novembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br 07AQUI | MULHER

Fernando Siqueira

Certa vez, há mais de seis anos, nar-rei um episódio que vi num hipermercado de São Paulo, um casal fazendo compras, com duas crianças. O menino, de mais ou menos cinco anos, caminhando, e uma menina que o pai colocou sentada no carrinho de compras. O menino era irreverente, malcriado, percebia-se pelo seu comportamento abusivo: na seção de iogurte, abriu um, passou o indicador e lambeu, desprezando-o entre os demais da gôndola. Deu uns passos, voltou e abriu outro, de sabor dife-rente. Os pais já tinham caminhado uns cinco ou seis metros e nem perceberam, mas o meni-no fez o mesmo e saiu correndo para alcançá--los, na seção de bolachas. Ao ver pacotes no carrinho, disse: “Não adianta levar dessas que eu não gosto.” Bateu os pés no chão, chutou a canela da mãe e começou a gritar e chorar, de forma a chamar atenção de todos, não só a mi-nha. Lembro-me ter contado essa história por-que tinha visto uma mãe paulistana, com pro-blema semelhante, aqui em Ilhabela, no Frade. Após o filho espernear, impertinente que só, já com o carrinho cheio e o menino pedindo para ir à praia, abrindo a boca, a mãe pegou-o pela orelha, torceu-a, deu-lhe uns tapas no bumbum e o soltou, não sem antes puxar-lhe os cabelos. A Maria – inesquecível Maria do Frade – viu a

Comportamento. Um olhar vale mais do que mil palavrascena, saiu de seu cantinho embaixo da esca-da e foi em direção à mulher, dizendo: “moça, pare com isso, não faça assim com o seu fi-lho”. A mulher respondeu, também malcriada (como o próprio filho) e disse: “o filho é meu, você não tem nada com isso e não me encha, faça o seu trabalho e pronto”. Maria foi deci-dida: “o problema é meu também, bater em criança, na minha frente, ninguém vai, nem você que é mãe”. A mulher não titubeou: “bato o quanto eu quero e pronto e nunca mais eu entro aqui, sua desmiolada, pode ficar com o carrinho cheio que eu vou comprar em outro lugar”. E saiu, mas ouviu a saudosa Maria, di-zer: “deixe o carrinho com as compras aí mes-mo e não precisa voltar mais aqui”.

Talvez algumas leitoras de mais tem-po se lembrem do fato. Apenas concluindo, há que se dizer: “As crianças são reflexos dos pais, assim como os animais; pois um veteri-nário amigo sempre nos diz ‘o cachorro é a cara do dono, tem os mesmos vícios, trejei-tos, bondades, comportamento’; prestemos atenção nisso e saibamos que a impertinên-cia das crianças, fora de casa, é reflexo da educação que recebem”.

A verdade é uma só: “quem não enten-de um simples olhar jamais entenderá uma boa explicação”, dizia a sábia da minha avó.

DEFESO DA SARDINHA (Sardinella brasiliensis)

Em qualquer época do ano, o comprimento total mínimo da sardinha para captura e comercialização é de 17 cm (IN IBAMA Nº 15/2009).

A Sardinha encontra-se sobreexplotada (Anexo II - IN/MMA N° 05, de 21/05/2004). Assim, o período de defeso garante a proteção das épocas mais

vulneráveis do seu ciclo de vida, a recuperação dos estoques, a manutenção da atividade, a redução dos conflitos e a preservação da espécie!

Aos infratores destas disposições serão aplicadas as penalidades previstas na Lei n° 9.605, de 12/02/1998 e no Decreto n° 6.514, de 22/07/2008.

Pratique o comércio e o consumo responsável!

15 de junho a 31 de julho e

1° de novembro a 15 de fevereiro Instrução Normativa IBAMA N° 15 de maio de 2009.

É proibida, anualmente, nos períodos de recrutamento e reprodução da sardinha, a captura dessa espécie pela frota de traineiras nas regiões Sudeste e Sul do Brasil.

Para comercializar sardinha no período de defeso, deverá ser feita a declaração de estoque até os dias 22 de junho e 9 de novembro, respectivamente.

CONSUMIDOR: VERIFIQUE SE O ESTABELECIMENTO NO QUAL VOCÊ ESTÁ COMPRANDO FEZ A DECLARAÇÃO DE ESTOQUE!

COMUNICADO APA Marinha Litoral Norte

APA Marinha Litoral Norte / ARIE São Sebastião Unidade de Conservação gerenciada pela Fundação Florestal /Secretaria de Estado do

Meio Ambiente de São Paulo. Tel.: (12) 3832-4725 – [email protected]

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Canal Aberto 399 | 14 de novembro de 2014 | www.jornalcanalaberto.com.br08

Numa empresa de grande porte, em cidade que não é da região, o gerente conversava com um colabo-rador que vivia a reclamar de companheiros de trabalho. Por isso tinha poucos amigos na empresa. A cada vez que cru-zava com o gerente, dizia: “não suporto o tal de Francisco, com as suas manias de grandeza, convencido e orgulhoso”.

O gerente ponderou: “Mas ele é comunicativo, sem-pre alegre e participa da vida da empresa, como os demais dizem”.

O colaborador não se dava por vencido, e conti-nuou: “A tal da Márcia, amigui-nha dele, parece até que eles combinam fora da empresa e quando ele fala alguma coisa ela confirma, acontecendo, também, o contrário – tudo que ela fala ele confirma; nun-ca vi igual e, o Juca, então, esse parece que sabe tudo”.

O gerente, sempre cauteloso, desejando eliminar atritos, foi logo dizendo: “O Juca é um curinga e já que-brou muitos galhos na empre-sa, pois é pau pra toda obra”.

Sentindo que o co-laborador intransigente re-clamava dos companheiros e só enxergava neles pontos

negativos pediu que o acom-panhasse até o pátio. Passou antes pela cozinha, pegou um punhado de açúcar e se enca-minharam ao pátio. Abriu o pa-cotinho de açúcar, puxou um pouco de areia com uma pá, misturou bem e levou próximo a um formigueiro que havia bem ao fundo. Não levou mais que um minuto uma formiga sentiu o cheiro do açúcar, avi-sou as companheiras do for-migueiro e, enfileiradas toma-ram conta do monte de areia e açúcar. O gerente ficou quieto, apenas observando e pediu ao colaborador que fizesse o mesmo. Em pouco tempo quem quebrou o silêncio foi o funcionário/colaborador, surpreso com a atitude das formigas: elas chegavam ao monte e procuravam o açúcar, carregando-o grão a grão, des-prezando os grãos de areia.

O gerente viu a aten-ção do rapaz e comentou: “To-das as pessoas são como esse montinho de açúcar e areia, são diferentes; o que é preciso mes-mo é que nós, pessoas inteligen-tes sejamos como as formigas e saibamos separar o açúcar, aproveitando o lado bom das pessoas de nossa equipe”.

Prestando atenção a isso viveremos bem.

Cada um de nós tem um pouco de bondade

ETERNO APRENDIZMEIO AMBIENTE

M o n u m e n t o do século XVII, tom-bada pelo Condephat em 1945, a Fazenda Engenho D’Água, com área de mais de 40 mil m2, foi desapropriada pelo governo Colucci, por R$ 23 milhões, paga a primeira parce-la de R$ 10, restando duas. Dentre os 22 engenhos de cana de açúcar de Ilhabela, En-genho D’Água era um dos principais e toda a produção era mercan-tilizada, embarcando em chatas e vogas na parte frontal da fazen-da, próximo ao Pontal do Pequeá. Açúcar e aguardente (cachaça de renome) atendiam não apenas Santos e baixa-da, como chegavam à capital paulista. Exigentes apreciadores diziam que a Engenho D’Água era um primor, havendo, ainda, alguns saudosistas e colecionadores com relíquias bem guardadas, en-garrafadas na década de 80, no século passado.

A desapropriação permitirá ao atual go-verno desenvolver projeto dos mais estimulantes para a comunidade, já que se pretende instalar no local uma faculdade de turismo e gastronomia.

Para se ter uma idéia dos prédios que integram o completo da Fazenda Engenho D’Água, a sede foi construída de alvenaria uti-lizada na época (pedra e cal, pau-a-pique) com óleo de baleia, linhas elegantes, dois pavimen-tos com varanda em toda a fachada, porões uti-lizados como aposentos para os escravos, com aberturas na muralha (seteiras) permitindo-lhes lançamentos de armas contra invasores e sa-queadores que rondavam o arquipélago. Os cinco prédios estão preservados e todo o seu

Desapropriada, Fazenda Engenho D’Água será Museu Histórico, em Ilhabela

acervo cuidado meticulosamente pelo adminis-trador Benedito Marcelo, inclusive o gramado do outro lado da avenida. Há, ainda, uma pisci-na, uma represa, dois canais com enroncamen-to de pedras, aqueduto elevado, roda d’água, engenho, alambique em cobre, tonéis (5) de amendoim (madeira própria para reservatório), com capacidade para 20 mil litros cada, trator e caminhão de 1932, importado. Segundo in-formações de especialistas de fino trato e pa-ladar, no interior de um dos tonéis resiste há anos, envelhecendo, uma das melhores cacha-ças já produzidas em Ilhabela.

A desapropriação acontece em momen-to importante do governo Colucci, desenvolvendo projetos que marcam conquistas que hão de pere-nizar a sua gestão, como empreendedor, oportuni-zando aos jovens desenvolver aqui mesmo os seus talentos, em duas importantes áreas: o turismo e a gastronomia, para que o município possa expor-tar conhecimentos nos dois principais setores da economia local.

Foto: Divulgação/PMI

Com estilo do século XVII, a sede da fazenda, tradicional monumento, abrigará faculdade