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Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 162 / ANO 6 / SÉRIE 3 TERÇA-FEIRA, 06.MAR.12 academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico “Serenatas ao berço” volta a animar gentes e cidade de Guimarães local Página 05 campus Página 03 Connecting the dots com “atitude empreendedora” UMA UNIVERSIDADE PAREDES MEIAS COM AS ARTES Uma reportagem ACADÉMICO Euforia com “balanço extremamente satisfatório” campus Página 06 Página 08 entrevista “Geologia da UM quase sem desempregados” Página 16 cultura “Cosmos” ou o incrível mundo das dobragens... Renato Henriques, diretor curso Geologia

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Jornal Oficial da AAUMDIRECTOR: Vasco LeãoDISTRIBUIÇÃO GRATUITA162 / ANO 6 / SÉRIE 3TERÇA-FEIRA, 06.MAR.12

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academicotwitter.com/jornalacademico “Serenatas ao

berço” volta a animar gentes e cidade de Guimarães

local

Página 05

campus

Página 03

Connecting the dots com “atitude empreendedora”

UMA UNIVERSIDADE

PAREDES MEIAS COM AS

ARTES

Uma reportagem ACADÉMICO

Euforia com “balanço extremamente satisfatório”

campus

Página 06

Página 08

entrevista

“Geologia da UM quase sem desempregados”

Página 16

cultura

“Cosmos” ou o incrível mundo das dobragens...

Renato Henriques, diretor curso Geologia

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RobopartyHá um Sp. Braga candidato. Por muito que o seu treinador [Leo-nardo Jardim] não o admita, em Braga mora um putativo cam-peão nacional. Para além do pla-no desportivo, já se pensou na importância que tal teria para a população, para a cidade e para a região. Muitos devem ficar con-tentes com esta hipótese.

Desemprego nos jovensEstão a castrar o país. Os jovens, aqueles que irão garantir o futuro do país estão, neste momento, presos à ideia - vendida como bandeira - de abandonar Portu-gal. Não são “estágios” que vão levantar esta camada da popula-ção. É investimento real, são so-luções, mas, sobretudo, é futuro aquilo de que os jovens precisam.

A arte nos estudantesAs carreiras paralelas no univer-so artístico parecem continuar a fazer-se sentir no universo aca-démico. São muitos os “artistas” que partilham um palco com um bom livro de preparação para um exame. São estas vivências e competências extra-sala de aula que devemos saber aproveitar... Para saber viver.

NO PONTOEM ALTA EM BAIXO

FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // Terça-feira, 06 MARÇO 2012 / N162 / Ano 7 / Série 3 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // REDACÇÃO: Adriana Couto, Alexandre Rocha, Ana Lopes, Ângela Coelho, Bruno Fernandes, Carlos Rebelo, Cátia Alves, Cátia SilvaDaniela Mendes, Diana Sousa, Eduarda Fernandes, Fabiana Oliveira, fábio alves, Filipa Barros, Filipa Sousa, Joana Neves, José Lopes, José mateus pinheiro, Mariana Flor, Maura TeixeiraNeuza Alpuim, Sara Pestana, Sónia Silva e Vânia Barros // COLABORADORES: Elsa Moura, José Reis e Maria joão Pinto // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares

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PÁGINA 03 // 06.MAR.12// ACADÉMICO

LOCAL“serenatas ao berço” volta a animar gentes e cidade de guimarães

ADRIANA COUTO

[email protected]

As serenatas estudantis vão marcar a noite de quem passar, no dia 17 de março, pelo Auditório Nobre da Universidade do Minho em Guimarães. Pela sexta vez irá realizar-se o “Serenatas ao Berço”, festival de tunas femininas, organizado pela Tuna Feminina de Enge-nharia da Universidade do Minho, Tun’Obebes.Na 6ª edição do festival, que este ano vai ter como tema Guimarães 2012, Capital

Europeia da Cultura, vão a concurso cinco tunas, dos mais variados pontos do pais.São elas a Tuna Feminina da Associação Académica da Universidade de Aveiro, a Tuna Feminina do Institu-to Politécnico da Guarda, a Tuna Feminina do Instituto Superior Técnico de Lisboa e a Tuna Feminina Univer-sitária de Beja.A apresentação do espetá-culo ficará a cargo do grupo de Fados - À Meia Noite nas Eólicas, do Instituto Politéc-nico da Guarda e terá a par-

elevar as expetativas de Ade-lina Pereira, presidente da Tun’Obebes. “Esperamos no nosso espetáculo todo o tipo de público, desde a co-munidade académica e res-petivos amigos e familiares, à população vimaranense”, afirmou.O “Serenatas ao Berço” con-ta este ano com a parceria da Capital Europeia da Ju-ventude, pois faz parte de um dos projetos seleciona-dos pelo programa “Conste-lações”, programa com vista ao movimento associativo, que faz parte de Tempos Cruzados, o programa asso-ciativo de Guimarães 2012.O projeto Guimarães aca-démica apresentado pela Tun’Obebes, em parceria com a tuna Afonsina, conta, para além do festival de tu-nas femininas, com um fes-tival de tunas masculinas e com outras atividades cultu-rais ao longo do ano.Para este projeto, que con-ta com os diversos eventos organizados pelas duas tu-nas, a fundação cidade de Guimarães forneceu 6.778 euros.

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Evento está integrado na programação de Guimarães 2012: Capital Europeia da Cultura

Porque a capital Europeia da Cultura também se faz ao som das tunas académicas, no próximo dia 17, a cidade Vimaranense vai acolher mais uma edição do “Serenatas ao Berço”, um festival de Tunas Femi-ninas.

ticipação especial da Afonsi-na - Tuna de Engenharia da Universidade do Minho.

O tema e a inserção do fes-tival na agenda da Capital Europeia da Cultura fazem

PÁGINA 04 // 06.MAR.12 // ACADÉMICOLOCAL

uminho e governo unem-se num projeto contra a violência domésticaEDUARDA FERNANDES

[email protected]

Pela primeira vez em Por-tugal, a Universidade do Minho, em parceria com a Comissão para a Cidada-nia e Igualdade do Género (CIG), lançou um projeto--piloto que visa criar grupos de apoio, totalmente gratui-tos, a vítimas de violência doméstica. Ao longo de dois anos, fo-ram criados e orientados três GAM – Grupos de Aju-da Mútua - no norte do país e, devido ao seu enorme su-cesso, pretende-se expandir o projeto para outras regi-ões. Marlene Matos, professora na Escola de Psicologia na

Universidade do Minho e coordenadora deste progra-ma inovador, considera que as participantes revelaram grandes melhorias na re-dução significativa da viti-mação sofrida e passaram a demonstrar uma menor tolerância por qualquer ato de violência doméstica. Para além destes fatores, as mu-lheres acompanhadas pelos GAM demonstraram um aumento significativo de autoestima, de disponibili-dade de beneficiar de apoio social e, ainda, uma redução notória no que diz respeito a sintomas depressivos e sui-cidas. Cada sessão de 90 minutos tem como principais obje-tivos fazer com que as mu-lheres participantes tomem

consciência da realidade, identificando o problema e reduzindo o seu isolamen-to social. Segundo a presi-dente da CIG, Elza Pais, é necessário “capacitar as ví-

timas a pôr fim à violência a que têm sido sujeitas e da qual tem sido difícil sair”. Os grupos de ajuda benefi-ciaram, também, do apoio de uma clínica de bem-

-estar e de dois cabeleireiros que colaboraram na oferta de cuidados pessoais para que estas mulheres melho-rassem a sua autoestima e aumentassem o seu bem--estar.O próximo passo deste pro-jeto-piloto será o lançamen-to de um manual sobre esta temática, para que o progra-ma GAM seja divulgado de uma forma mais eficiente. Esta publicação deverá ser utilizada como instrumento prático de trabalho por pro-fissionais na área que lidam todos os dias com proble-mas de violência doméstica, de forma a facilitar o plane-amento e a orientação dos grupos e a constituição de equipas qualificadas para esse efeito.

Universidade do Minho na linha da frente no apoio a mulheres vítimas de violência doméstica

CAMPUS

richard stallman na uminho: “é melhor não fazer software nenhum do que criar software proprietário”JOSÉ MATEUS PINHEIRO

[email protected]

O último dia de fevereiro foi palco de uma palestra no campus de Gualtar da Uni-versidade do Minho (UM) sobre “Copyright vs Com-munity”, abordando as leis e consequentes projetos-lei que põem em causa a liber-dade dos cidadãos, como o SOPA (Lei de Combate à Pirataria Online), o ACTA (Acordo de Comércio Anti contrafação) e o PIPA (Pro-grama de Atitudes e Proce-dimentos Internacionais). Assim sendo, a conferência foi encabeçada por uma fi-gura máxima da pirataria

mundial, Richard Stallman, estando a organização a car-go do Centro de Estudantes de Engenharia Informática da UMinho (CeSIUM), com o apoio do Departamento de Informática.Richard Stallman, nova-ior-quino de 58 anos, destaca-se enquanto uma personalida-de da área da computação, iniciando o movimento de software livre em 1983, le-vando a uma posterior re-volução da indústria com o sistema operativo GNU, no qual qualquer pessoa pode copiar e redistribuir o software com ou sem mu-danças, pelo que o sistema operativo GNU/Linux tem milhões de utilizadores nos

dias de hoje.Pouco passava das 14h quan-do o evento se iniciou com uma exposição do presiden-te da Fundação para o Sof-

tware Livre sobre os direitos de autor e consequentes perspetivas que imperam no panorama socioeconó-mico atual, estando todo o

seu discurso dotado de uma invulgaridade e consequen-te excentricidade. Metafo-ricamente, descreveu-se enquanto um individuo que não se importa que lhe se-gurem a mala, detestando, porém, que a transportem, dado que pretendia apenas que a segurassem.“De que vale ter software tecnicamente melhor, se não respeita a liberdade? A conclusão a que cheguei é que não quero nenhum des-se software. Não interessa o quão bom é tecnicamente... Ele muda e eu não quero essas mudanças em mim”, afirmou a lenda da Pirata-ria Mundial ao longo de 2 horas.

Richard Stallman, um nome importante no universo da pirataria, esteve na UM

DR

DR

CAMPUSPÁGINA 05 // 06.MAR.12 // ACADÉMICO

EDUARDA FERNANDES

[email protected]

NEUZA ALPUIM

[email protected]

Aconteceu no passado dia 29 de fevereiro, sob o mote “Atitude Empreendedora”, a terceira iniciativa do proje-to Connecting the Dots no Campus de Gualtar – Braga. O workshop, contou na apresentação com o incenti-vo de Hugo Pires, vereador da juventude da Câmara Municipal de Braga e Presi-dente da Fundação Bracara Augusta, e foi dinamizado por José Lucas, da empresa Oficina de Competências (OC). Esta iniciativa reuniu cerca de 100 participantes. De acordo com Ana Rita Ribeiro, técnica do Liftoff - gabinete do empreendedor da Associação Académica da Universidade do Minho - em declarações ao ACA-DÉMICO, o workshop “Ati-tude Empreendedora” “fun-cionou como uma forma de consciencializar as pessoas para a atitude que têm pe-rante a vida não só pessoal como profissional”. “O que foi abordado [nes-ta atividade] foi a parte do empreendedorismo, não só como a criação do próprio emprego, mas muito como uma atitude: Poderemos ser empreendedores a trabalhar por conta de outrem. Serão estas competências e esta nossa atitude que nos pode

diferenciar aquando a inser-ção no mercado de trabalho e quando comparativamen-te com os nossos colegas da nossa área de formação. Como isto está tão difícil po-dem ser essas característi-cas que nos irão ajudar a ser diferenciadores nessa fase de recrutamento” afirmou ainda a responsável.A Connecting the Dots é um projeto que surgiu no âmbito da Capital Europeia da Juventude (CEJ), em co-ordenação com a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), e que pretende dotar os partici-pantes de ferramentas e competências que poten-ciem um ajustamento entre eventuais oportunidades de emprego/criação do próprio emprego e as suas capacida-des e expetativas profissio-nais.

Ao longo do ano, entre feve-reiro e novembro decorrerão vários workshops, tertúlias e seminários, abordando diversas temáticas impor-

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connecting the dots com “atitude empreendedora”

tantes para o sucesso pro-fissional, desde a emprega-bilidade, inovação, gestão ao desenvolvimento pessoal. “Para isso, pensou-se em

organizar várias atividades de forma contínua, desde workshops mais práticos onde terão a participação no máximo de 15 a 20 pessoas, dada a sua vertente prática, onde haverão workshops mais alargados dado o seu carácter mais teórico onde poderão estar desde 50 a 100 participantes, tertú-lias e seminários onde têm temas como ‘atitude em-preendedora’, a motivação, workshops mais práticos sobre planos de negócio, so-bre fiscalidade, vários temas como o franchising, entre outros”, acrescenta Ana Ri-beiro.A participação nestas ativi-dades é totalmente gratuita, mediante inscrição, e aberta à comunidade em geral.

WAPA

WAPA

Foram cerca de 100 os participantes

Lançados os dados para uma “Atitude empreendedora”

CAMPUSPÁGINA 06 // 06.MAR.12 // ACADÉMICO

JOSÉ MIgUEL LOPES

[email protected]

O administrador dos Servi-ços de Ação Social da Uni-versidade do Minho (SA-SUM), Carlos Silva, fez um balanço “muito positivo”

da campanha de Recolha e Oferta de Roupa, organiza-da por aquela entidade, em parceria com a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) e a Asso-ciação de Antigos Estudan-tes da UM (AAEUM). De acordo com o responsável, a

comunidade académica res-pondeu de forma bastante solidária à iniciativa, reali-zada nos meses de janeiro e fevereiro, confirmando-se o grau de adesão que já se registara nos últimos anos.Em 2012, o total de peças de roupa, calçado e acessórios

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dádiva de roupas confirma espírito de solidariedaderecolhidos foi de 2.132 arti-gos, número que, na ótica de Carlos Silva, terá “tendência a estabilizar”, tal como é há-bito ocorrer com as iniciati-vas de solidariedade, depois do forte crescimento veri-ficado nos primeiros anos. Entre as peças mais doadas destacam-se as calças, ca-misolas, camisas e casacos, acentuando-se assim outra tendência verificada nou-tras edições. Quando questionado sobre se a conjuntura de crise poderá ter incentivado uma atitude solidária por parte da comunidade académica, Carlos Silva afirmou ser “provável que agora se es-teja mais sensível”, embora tenha também acrescentado que as iniciativas passadas comprovem que o espírito de entreajuda tem sido cons-tante.As peças de roupa que não foram recolhidas por ele-mentos da comunidade

académica serão agora dire-cionadas para a Delegação de Braga da Cruz Verme-lha e para a Rede Social de Guimarães, entidades que se encarregarão de fazer chegar os artigos a popula-ções carenciadas ou organi-zações que trabalham para esse efeito.A Campanha de Oferta e Recolha de Roupa é uma iniciativa que se tem vindo a realizar anualmente desde 2008, tendo registado, na sua primeira edição, um to-tal de 825 peças oferecidas. Na segunda edição, porém, o número de peças doadas foi de 1.778. Desde 2010 que a soma de doações tem estado acima das duas mil peças. Outras iniciativas de caráter solidário, também aplicadas este ano letivo, incluem a Recolha de Brin-quedos, ou as várias campa-nhas de Recolha de Sangue, nomeadamente para a aná-lise de medula.

SASUM

euforia fecha com “balanço extremamente satisfatório”

transformando-se numa alegria e satisfação dos con-correntes mais do que evi-dente”.A noite marcada pela “maior adesão” por parte dos es-tudantes, foi a quarta-feira académica, em que ocorreu a parceria do BA de Gui-marães, em conjunto com o Café Universitário, sendo que a discoteca Sardinha Biba, onde atuou o cantor

popular Toy e do DJ Mouli-nex, também encheu.Por último, é de relevar a úl-tima noite, quinta-feira, que encerrou a badalada sema-na com a primeira edição da “Noite Solidária”, onde se verificou uma “adesão fan-tástica”, sublinhou André Pinheiro.Com esta atividade, a UM doou alimentos em troca de finos, contando com a par-

ticipação dos BA de Braga e Guimarães, do Insólito, do Café Universidade e Stepha-ne Bar, demonstrando uma “essência comunitária lou-vável”, sendo que, estes ali-mentos serão encaminha-dos para o Banco Alimentar Contra a Fome.Assim, de acordo com o vi-ce-presidente, a semana da euforia “registou um balan-ço extremamente positivo”.

ANA CLARISSE ABREU

[email protected]

Decorreu na semana passa-da, de 28 de fevereiro a 2 de março, a Semana da Eufo-ria, marcada por inúmeras atividades.De acordo com André Pi-nheiro, vice-presidente do

Departamento Recreativo da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), os bares acadé-micos (BA) de Braga e Gui-marães receberam imensos estudantes, apresentando um “resultado bastante sa-tisfatório”.Na terça-feira, o Rally das Tascas pode contar com “mais de 50 equipas, nos dois pólos universitários,

CAMPUSPÁGINA 07 // 06.MAR.12 // ACADÉMICO

“a vida em revolução” dá o mote para as jornadas de biologia aplicadaCÁTIA SILVA

[email protected]

É já nos dias 8, 9 e 10 de março que se realizam as XIII Jornadas de Biologia Aplicada, na Universidade do Minho, em Braga. Ca-racterizada por um conjun-to de plenários, palestras e workshops, esta atividade tem obtido sucesso em edi-ções anteriores, elevando-se as expetativas para este ano.O tema eleito para esta edi-ção foi “A Vida em Revolu-ção”, que pretende refletir a dinâmica natural da bio-

diversidade na Terra e pro-porcionar aos participantes o debate de trabalhos cien-tíficos sobre a manipulação das formas de vida.As jornadas são organizadas

de plantas, entre outros. As línguas de trabalho serão o inglês e o português.Bruno Silva, um dos organi-zadores, sublinha: “Estamos à espera de uma grande ade-são por parte de toda a co-munidade académica, pois preparamos este programa de forma a corresponder às preferências de todos”.As inscrições podem ser realizadas na bancada loca-lizada no Complexo Pedagó-gico II ou online na página oficial do evento www.xiii-jornadasbiologiaaplicada.com, onde poderão também consultar o preçário e o pro-grama oficial.

Três dias de muita discussão em torno de temas importantes na Biologia

engenharia de comunicações prepara segunda edição das jornadas

académica é bem-vinda.No programa da 2ª edição das jornadas estão incluídas sessões científicas e tecno-lógicas, jobshops da PT Ino-vação, Sonaecom e Inova – Ria, destacando-se, no dia 9 de março, um debate acerca de propostas de lei que ame-

açam a liberdade na utiliza-ção da internet. Os painéis temáticos contam com um conjunto de oradores, entre eles, Miguel Pereira da PT Inovação, Sérgio Gonçalves da Optimus, Francisco An-drade, Diretor do Mestrado em Direito e Informática

da Universidade do Minho, Graça Carvalho da Cisco, entre outros.Nos principais temas de discussão encontram-se os painéis “empreende +”e “conhece o teu futuro” e as sessões “a rede no corpo”, “cidade dinâmica” e “televi-são do futuro agora”. Pedro Queirós acredita que “será um evento com algumas surpresas reservadas que proporcionará oportunida-des tanto aos estudantes como às empresas presen-tes.

SÓNIA SILVA

[email protected]

É nos dias sete, oito e nove de março que decorre a se-gunda edição das Jornadas do Núcleo de Estudantes de Engenharia de Comuni-cações da Universidade do Minho (NEECUM). Esta edição, afeta ao tema “Co-munica+” alicerça-se no slogan “vem conhecer o teu futuro”.Pedro Queirós, Presidente do Núcleo afirma que “com

estas jornadas o NEECUM pretende dar a conhecer as novidades nalgumas áreas mais atuais das tecnologias de informação e comuni-cação, bem como aproxi-mar o tecido empresarial e a comunidade académica, mostrando o potencial dos alunos do mestrado integra-do em Engenharia de Co-municações”. Reforça ainda que se espera que uma forte adesão por parte dos estu-dantes de Engenharia de Comunicações num evento em que toda a comunidade

por uma comissão de estu-dantes finalistas do curso de licenciatura em Biolo-gia Aplicada e têm contado com participantes de todo o país e oradores de áreas tão

distintas quanto a biologia molecular, a ecologia, a me-dicina, a agricultura, o am-biente, a energia e sustenta-bilidade. Assim, tornou-se numa tradição de grande valor para toda a comuni-dade académica, tais como alunos e investigadores.O programa para este ano apresenta-nos diversas pa-lestras, workshops, tertúlias e ainda uma saída de campo no último dia. Conta ain-da com oradores distintos como Jorg Becker, doutora-do em biologia na Univer-sidade de Bielefeld, na Ale-manha, Margarida Oliveira, doutorada em biotecnologia

DR

universidades criam um fundo para apoiar estudantes carenciados

uma das universidades para atender a situações com-plicadas, com dificuldades agudas e mesmo crónicas, de estudantes mais caren-ciados e que tenham um aproveitamento escolar de qualidade”.António Rendas admite que “a crise já se sente” mas con-

sidera e teme que “este fenó-meno ainda não está a vir à superfície”, afirmando que

“os números podem agravar de uma forma significativa ainda este ano”.

ELSA MOURA

[email protected]

As universidades vão criar um fundo para apoiar os estudantes que não conse-guem pagar as propinas.O presidente do Conselho de Reitores das Universida-

des Portuguesas, António Rendas, revelou ao Diário Económico que a ideia foi aprovada na última reunião do órgão.Na explicação de como irá funcionar este fundo no ano letivo 2012/2013, António Rendas afirma que o “valor vai ser reservado por cada

PÁGINA 08 // 06.MAR.12 // ACADÉMICO

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CURSOS AO RAIO-x

LÉNIA REgO

[email protected]

Qual é o plano de estudos deste curso?A Licenciatura em Geologia é constituída por 6 semes-tres letivos, ou seja, 3 anos de formação. No primeiro ano predominam unidades curriculares de formação mais geral em ciências. Nos anos seguintes as unidades curriculares predominantes são de áreas fortemente rela-cionadas com a geologia.

Tem alguma componente prática associada?A componente prática está presente em todo o plano de estudos do curso. Existem também unidades curricu-lares exclusivamente práti-cas, tais como Geologia de Campo e a unidade curricu-lar de Projeto/Estágio. A Ge-ologia de Campo é integral-mente lecionada no terreno.A unidade curricular de pro-jeto/estágio é integralmente

desenvolvida numa empre-sa ou instituição pública, em regime de coorientação. Para além de constituir uma excelente vantagem curricular, tem-se também verificado que muitos des-tes alunos acabam por con-seguir emprego na entidade que os acolheu.

Qual é a média de entrada?A média de entrada no pre-sente ano letivo foi de 11.82 valores, sendo a nota do últi-mo candidato a entrar de 10 valores.

Quais as saídas profissio-nais que este curso possibi-lita?A Licenciatura tem em vis-ta a formação de graduados que, além das aptidões con-vencionais na área da geolo-gia, tenham também uma formação dirigida à gestão sustentável dos recursos geológicos, num quadro de ordenamento do território, que considere o fomento da qualidade ambiental.

O geólogo tem um papel determinante na descober-ta de matérias-primas, na pesquisa de recursos hídri-cos e, ainda, em questões relacionadas com os riscos naturais.

Qual o índice de empregabi-lidade?No último estudo relativo à empregabilidade dos di-plomados da Universidade do Minho, os dados eram os seguintes: relativamen-te a desemprego total, era de 4.6 por cento, enquanto que a curta duração rondava os 4,3 por cento. Não temos nenhum aluno no desem-prego de longa duração. Relativamente aos números totais, tinhamos três desem-pregados na UMinho, num total de 65 licenciados.

É possível saber quais são as principais empresas recruta-doras dos licenciados nesta área?São organismos de certifica-ção, empresas de produção

mineira, cerâmica e de pro-dutos geológicos industriais e laboratórios de investiga-ção em áreas relacionadas com a Geologia.Os geólogos são também recrutados por gabinetes de consultoria, gabinetes de apoio a projetos e gabinetes de gestão, tanto do setor pú-blico como do setor privado.Se o desempenho durante a licenciatura for muito bom, os geólogos podem também aspirar a obter emprego em carreiras de investigação científica, em laboratórios ou universidades.

Com o desemprego a au-mentar, este curso continua a ser uma boa aposta para os jovens portugueses?Relativamente à Geologia, os dados relativos à empre-gabilidade demonstram que a licenciatura continua a ser uma boa aposta de forma-ção, com elevada probabili-dade de obtenção de empre-go, quer em Portugal quer no Estrangeiro.

Deverão continuar a apostar no nosso país ou procurar emprego no estrangeiro?Os números da emprega-bilidade relativos aos licen-ciados em Geologia, mos-tram claramente que ainda há uma boa margem para apostar na obtenção de em-prego no nosso país. Contu-do, há países onde a oferta de emprego para jovens licenciados em geologia é claramente superior à oferta em Portugal.

Em que é que este curso é diferente dos outros existen-tes a nível nacional?Para além de ter uma forte componente prática, facilita-da por um número de vagas de entrada relativamente baixo, e instalações labora-toriais e de apoio logístico de elevada qualidade, a Li-cenciatura em Geologia é lecionada em regime pós--laboral.Este facto poderá ser uma mais valia para alunos tra-balhadores-estudantes.

João Cerejeira vê um carácter diferenciador no curso de Negócios

Internacionais

RENATO HENRIqUES

geologia da UM quase sem desempregados

GEOLOGIA

PÁGINA 09 // 06.MAR.12 //ACADÉMICO

INqUÉRITOAléxia Teixeira, aluna do Curso de Administração Pública afirma que, este ano, vai novamente. “A Gata na Praia é uma experiên-cia única que não se com-para ao Enterro, Semana de Euforia ou Receção ao Caloiro, pois decorre num ambiente diferente! No ano passado gostei imenso das atividades, convivemos com vários grupos, divertimo--nos imenso e os jogos eram diversificados”, sustenta a aluna. Diz ainda que “a viagem é o que mais custa, mas compensa quando lá chegamos”. Já em relação ao preço desta viagem “acho que acaba por ser bastante acessível, pois temos boas condições, nomeadamente no hotel e na segurança”.Quanto à organização, a aluna diz que é bastante boa, “preocupa-se muito com todos os aspetos e faz face a todas as necessidades que surgem”. Deixa ainda um conselho a quem quiser ir: “Recomendo esta ativi-dade a todos os alunos que pensam participar porque é uma experiência única, muito divertida e não há nada que se compare a ela”.

Sara Lemos, ex-aluna do curso de Design e Marke-ting de Moda, afirma que não pensa em faltar desde que foi à primeira Gata na Praia. “Adorei a do ano pas-sado, andava a contar os dias. Na Gata não dá para faltar a nada, dormir é tem-po perdido, as atividades são ótimas para nos mantermos ativos e o som das pessoas faz-nos saltar da cama com a maior energia! Temos mú-sica a toda a hora, é um am-biente mágico”, destaca.A aluna recomenda a ati-vidade e diz ainda que “a primeira Gata na Praia é uma experiência única que marca muito pela positiva! Acaba por ser uma família unida porque se criam re-lações de amizade e muitas delas vão perdurar! Este ano vou, com certeza, reencon-trar muitos amigos”.Já em relação ao preço “Acho que se adequa, pois as con-dições que nos apresentam são ótimas, podemos contar com as pessoas da Associa-ção para qualquer proble-ma! Até temos autocarros disponibilizados para nos levarem a hipermercados.”, conclui.

Ângela Batista afirma que não vai faltar a esta ativida-de e que desde a Gata na Praia do ano passado pro-meteu voltar. Conta ainda que “depois do fantástico cartaz que foi apresentado no BA, é impossível resistir. Este ano será sem dúvida, a melhor Gata na Praia de sempre!” Faz ainda uma reflexão sobre a sua ida o ano passado e declara que “é uma semana de pura di-versão, desde as atividades desportivas organizadas, até à diversão noturna! Exis-te convívio com as demais equipas e por, apenas numa semana, tornamo-nos re-almente uma família. Foi pena o tempo não ter ajuda-do para algumas atividades, mas mesmo assim, não se podendo fazer as atividades na praia, a organização con-seguiu que a diversão conti-nuasse na piscina do hotel”. Concluindo, diz que “foi uma experiência para repe-tir” e que “o preço é bastante acessível”, dado que esta in-clui viagem, o brunch, que é bastante completo e muito bem servido, a estadia e o seguro”.

Ricardo Costa, aluno do curso de Ciências da Co-municação, declara que não tem a certeza se irá. “Pelo feedback que tenho recebi-do de outros alunos, é uma atividade que permite forta-lecer bastante as relações de grupo, onde existem muitos jogos e também uma ver-tente desportiva. Permite--nos passar uma semana totalmente diferente, cheia de diversão, alegria e com o nosso característico espí-rito académico”, sublinha. O estudante salienta que a AAUM tem feito um ótimo trabalho no que toca a todas estas atividades e na divul-gação das mesmas.O aluno relata ainda que pe-las ótimas e inesquecíveis experiências já vividas na Universidade do Minho, or-ganizadas pela Associação Académica – salientando o Caloiro de Molho – a Gata na Praia não deverá, de cer-teza, desiludir as suas altas e esperadas expectativas.Já em relação ao preço o alu-no afirma. “Penso que é um pouco caro, mas tendo em conta as condições disponi-bilizadas, vai valer muito a pena”.

SARA LEMOSEX-ALUNA //

DESIGN E MARKETING MODA

ÂNGELA BATISTA1º ANO - MESTRADO //

ECON.INDUSTRIAL E DA EMPRESA

RICARDO COSTA1º ANO //

CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO

ANA PINHEIRO

[email protected]

Com a primavera aí à porta, entramos em contagem decrescente para uma das melhores atividades do ano, organizada pela Associação Académica da Universidade do Minho: A Gata na Praia. Este ano, a comitiva minhota irá deslocar-se até Albufeira, à Praia de Santa Eulália, para seis dias de muita emoção e diversão! Ficará instalada no Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa. As inscrições serão já no próximo dia 13 de março. O ACADÉMICO esteve à conversa com alguns alunos, tentando desvendar quais as expectativas, o feedback da atividade, quem pretende marcar presença no evento e entrar nesta “viagem” com aquele espírito que só a melhor academia do país sabe ter!

ALÉXIA TEIXEIRA2ºANO //

ADMINISTRAÇÃO PúBLICA

vais à gata na praia?

REPORTAGEM

ANA LOPES

[email protected]

HELENA ALVES

[email protected]

O mundo das artes não pas-sa ao lado do percurso aca-démico dos jovens da Uni-versidade do Minho.Francisco Quintas, agente

da Popanolica, sabe que a música é algo bem presente na vida dos universitários. Num mundo onde o come-ço é sempre precário, a in-tervenção do agente ajuda à concretização dos sonhos de quem tem uma enor-me vontade de fazer músi-ca. Prova disto são as sete bandas que agencia, entre

elas Ermo e Stolen Tunes às quais se juntam talentos como o de Sara Ferreira, que se estreou nestas artes aos quatro anos.

O mundo paralelo

Francisco Quintas faz par-te deste mundo desde os 17 anos e diz já ter vivido “mui-

um projeto que tem vindo a crescer e que traz novas oportunidades às bandas da região. Segundo Francis-co Quintas, “a Popanolica era apenas uma agência”. Neste momento atua “em três campos, agenciamento e management de bandas, promoção de espetáculos e edição de trabalhos”.

DR

A UNIVERSIDADE PAREDES MEIAS COM AS ARTES

tas experiências positivas e algumas menos bem-suce-didas”. O agente dedica-se à música há seis anos e criou a Popanolica pois sentia falta de criar um espaço no qual “pudesse materializar” as suas ideias e onde, acima de tudo, não estivesse de-pendente de ninguém para as fazer acontecer.” Este é

DR DR

Francisco Carvalho, dos Stolen Tunes Sara Ferreira, atriz António Costa, dos Ermo

637988-6_MER_SMART_172x250.pdf30/01/2012

ENTREVISTAPÁGINA 11 // 06.MAR.12 // ACADÉMICO

Ermo é o mais recente pro-jeto de António Costa, aluno do primeiro ano de Ciências da Comunicação da Uni-versidade do Minho, cria-do em agosto de 2011. Esta banda de pós-folk, de estilo muito peculiar, tem vindo a ter um grande sucesso. “Já fomos duas vezes ao Porto, tocámos cá em Braga, va-mos agora tocar em Paredes de Coura, Porto, Coimbra e Lisboa”, refere António. Para o artista, a vontade de fazer um projeto musical existe “há bastante tempo”. “Desde pequeno que estou envolvido em derivados da música”, explica. No entan-to, o aparecimento da banda deu-se por meio da boa re-lação com Bernardo, o outro elemento do duo.Francisco Carvalho é o voca-lista dos Stolen Tunes, ban-da que existe desde o ano passado e que participou no UMplugged, organizado pela Associação Académica da Universidade do Minho. Para ele a banda terá suces-so. “Confio no crescimento da banda porque acredita-mos muito nisto. Sabemos que não nos vai dar dinheiro mas fazemos isto por gosto e com dedicação”, afirma o estudante de mestrado em

Ecologia na Universidade do Minho quando questionado acerca do futuro do seu pro-jecto. “Há uma imagem de-gradante associada as pes-soas da música e não é bem assim. Passo a passo vamos conseguir o nosso espaço e mostrar que isto não é as-sim”, confessa Francisco.Para Sara Ferreira, o mundo das artes tem uma dimen-são diferente e origem na mesma paixão pela música. “Não sei dizer quando é que apareceu nem onde nem porquê”, declara a jovem bracarense que já participou em vários musicais, sendo que este era um sonho de infância. Para Sara, filmes como Música no Coração, Chicago ou Moulin Rouge davam-lhe vontade de “le-vantar da cadeira e subir para o palco”. A estudante de Medicina não se dedica apenas aos livros, tendo es-tudado violino, ballet, coro e formação musical durante quatro anos no Conservató-rio de Música Calouste Gul-benkian. Questionada sobre a sua escolha, Sara Ferreira afirma que “o teatro musi-cal não é só música, é uma combinação de canto, dança e interpretação. Por isso é que muita gente lhe chama

uma ‘arte completa’, porque articula várias vertentes das artes performativas num só”.

Uma vida que não é só aca-demia

A Universidade é algo que os três jovens têm em co-mum. Quando falam sobre a influência da vida acadé-mica nos seus projectos ar-tísticos, mostram opiniões distintas. Sendo este um mundo paralelo ao mun-do das aulas, dos exames e dos trabalhos, pode haver condicionamentos na par-ticipação noutro tipo de ac-tividades. Contudo, os cole-gas são também os maiores fãs, uma parte importante do crescimento e motivação dos entrevistados, como re-fere o estudante de mestra-do em Ecologia, Francisco Carvalho. “Os meus colegas são os primeiros a apoiar--me, a ir aos concertos. É a banda do amigo”, assegura.

Os apoios institucionais re-sumem-se, contudo, às ini-ciativas da AAUM, como o UMplugged, no qual partici-param os Stolen Tunes que, inclusive, actuaram na Re-cepção ao Caloiro 2011. So-bre isto Francisco Carvalho conta que “é pena não haver mais momentos como este”. O vocalista da banda refere ainda que “a própria uni-versidade devia proporcio-nar mais situações onde se pudesse evidenciar o outro lado dos seus alunos, dando valor aquilo que fazem fora dos trabalhos académicos”. Apesar de partilhar desta opinião, o aluno de Ciências da Comunicação diz que es-tes apoios não são basilares para a consolidação dos pro-jectos pois “no Porto exis-tem tantos apoios ou mais e a evolução também não é assim tão diferente”.Na verdade, o tempo é escas-so e tem de ser bem aprovei-tado. Sara Ferreira encontra na falta de tempo uma difi-

culdade. “Desde que entrei na universidade, a minha disponibilidade para con-tinuar a participar nestes projectos diminuiu muito”, afirma a futura médica. Já, António Costa e Francisco Carvalho consideram que as aulas e os trabalhos não tiram tempo para a banda, sendo tudo uma questão de disponibilidade. António Costa diz que “quem quer ter tempo faz o seu próprio tempo”, mostrando assim que a motivação é suficiente para ultrapassar este pro-blema. Também Francisco Carvalho declara que até hoje sempre foi possível conciliar tudo. “Normal-mente as coisas funcionam por picos de movimento e dificilmente acontecem ao mesmo tempo. Não era fe-liz se tivesse que escolher apenas uma das coisas”, as-segura.

E depois da universidade?

Contudo, a presença destes jovens é algo efémero. De-pois da licenciatura ou do mestrado, todos acabam por ter de entrar no mercado de trabalho e tomar decisões sérias quanto ao seu futu-ro. Apesar disto, os artistas entrevistados mostram von-tade em continuar a investir na música. Sara Ferreira tenciona man-ter alguma ligação à música o máximo de tempo possí-vel, “Se isso vai ser possível e em que condições, só com o tempo é que vou desco-brir. Mas cantar e dançar, nem que seja só no chuvei-ro, espero poder fazer sem-pre!”, declara. Já António Costa acha difí-cil fazer futuro da música. “Acho que pouca gente em Portugal consegue. Aqueles que conseguem, provavel-mente vendem-se um boca-do e não é isso que eu pre-tendo”, confessa o vocalista dos Ermo, que ainda assim tem vontade de continuar a abraçar a música no futuro, “conciliando tudo com o tra-balho”.

REPORTAGEM

“Cantar e dançar, nem que seja só no chuveiro”, afirma a estudante de Medicina

“Acho que pouca gente em Portugal consegue [um futuro na música]”

A UNIVERSIDADE PAREDES MEIAS COM AS ARTES

André Tentugal trabalha com imagem há cerca de oito anos, sendo que o seu primeiro videoclip foi para Old Jerusalem. Na opinião do músico, foi um primeiro passo de forma a experimentar linguagem e maneiras de filmar. Atualmente pretende afastar-se desse universo, nomeadamente através daquele que é um dos seus objetivos no futuro: o cinema.O projeto We Trust nasceu da vontade de criar uma experiência sonora coletiva, com muitos dos amigos com quem André se tem cruzado ao longo dos anos, entre Rui Maia, Fernando Sousa e Nuno Sarrafa dos X-Wife, Gil Amado dos Long Way to Alaska e Sérgio Freitas dos Zany Dyslexic Band. Nas suas palavras, a sua ideia era mesmo criar uma espécie de coletivo de amigos, à imagem dos Crosby, Stills, Nash and Young na década de 60.O disco de André Tentugal enquanto We Trust, de título These New Countries, vai ser lançado em outubro deste ano. Até lá, ficam as apresentações ao vivo nos Festivais Milhões de Festa e Paredes de Coura. André acredita que o disco será bem recebido ao vivo pois, na sua opinião, é um disco fácil de ouvir, ainda que seja eclético. É, acima de tudo, um disco que reflete a paixão de André pela pop.O músico já tem novos temas gizados para um futuro novo disco de We Trust, mas que tem igualmente na calha a sua futura longa metragem, que se encontra em fase de pré-produção. O cinema é o seu grande objetivo mas, se tivermos em conta a amostra que foi “Time, Better Not Stop”, esperamos que André não coloque a música em stand-by.

Segunda: The Smiths - This Night has Opened My Eyes (Hatful of Hollow, 1984)“Esta música para além de ser, melodica e emo-cionalmente, uma bomba, reflete aquela que eu acho ser a característica que eu mais gosto nos Smiths: a capacidade de falar de coisas tristes de uma forma bonita. Esta música, por exemplo, fala de uma rapariga que vai fazer um aborto e a melodia leva-te tão perto daquilo que imagi-nas que ela possa estar a sentir... E esta foi das primeiras músicas que ouvi dos Smiths - eu que reneguei a banda durante imenso tempo!”

Terça: John Lennon - Oh My Love (Imagine, 1971)“Tenho, acerca desta canção, uma história eng-raçada: eu estava em Viena a assistir um festival de teatro de rua. A performance era lindíssima e, entretanto, começou a tocar uma música, que, combinada com a peça, comoveu-me imenso. No fim, perguntei a alguém da organização de quem era aquela música e, ao dizerem que era do John Lennon, tudo passou a fazer sentido - nomeada-mente a forma como os Beatles compunham canções!”

Quarta: Serge Gainsbourg - Ballade de Melo-dy Nelson (Histoire de Melody Nelson, 1971)“O gainsbourg é um ícone para mim, princi-palmente por ter feito tanta coisa diferente... eu aprecio os artistas que, mais do que um trabalho coerente, tenham um percurso diversificado. Ele era quase uma bomba criativa! Tinha o seu próprio jeito, a sua maneira de fazer as coisas e não se deixava influenciar por aquilo que os outros pensavam. Tinha uma personalidade

forte e, naturalmente, para um teenager como eu quando o ouvi pela primeira vez, era bastante apelativo e excitante!”

Quinta: Louis Armstrong - What a Wonderful World (What a Wonderful World, 1968)“Eu adoro este tema. Não imagino esta música cantada de outra forma! A voz do Louis Arm-strong dá um calor à música, transmite-lhe um lado fraterno, uma atmosfera amigável...”

Sexta: David Mccullum (c/ David Axelrod) - The Edge (Music: A Bit More of Me, 1967)“Esta acabou por ser outra grande influência no meu disco. O início desta música poderá ser reconhecível para muitos, pois já foi samplado inúmeras vezes... Acaba por ser a minha costela mais soul, que também está presente no disco, bem como a orquestração, os arranjos de sopros... É uma música que considero extremamente cinematográfica, o que também tem um papel na minha vida!”

ANDRÉTENTUGAL

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

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TIAgO DIAS

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Pinterest é a mais recente sen-sação online. Mas, afinal... o que é o Pinterest?

Os mais atentos já repararam que existe uma nova rede so-cial da “moda”. Literalmente. O Pinterest, que já conta com mais de dez milhões de fãs em todo o Mundo, é uma es-pécie de “quadro de cortiça” (“pinboard”) virtual, utilizado maioritariamente por pessoas interessadas em design e/ou

ao conceito de “do it yourself” (faça você mesmo). De início, é dada ao utilizador a possibilidade de adicionar alguns assuntos sobre o qual tem interesse. Daí, este passa a seguir automaticamente alguns “pinboards” sobre os temas e a receber as actualizações dos mesmos. O resultado é uma vasta paleta de “pinboards” sobre assuntos diversos, que podem servir de inspiração a outros utilizadores e incentivar quem está a apren-der algo novo a partilhar os re-sultados, mesmo que o objetivo

principal da rede não seja o da auto-promoção.

29% das fotografias digitais tem origem num telemóvel

Esta é a previsão da Sandisk, empresa de armazenamento digital, que apresentou as con-clusões de um relatório sobre a produção de arquivos multimé-dia.No mesmo período é estimado que sejam tiradas, em todo o mundo, cerca de 700.000 mil-hões de fotografias digitais.Segundo o mesmo relatório

são colocados, a cada minuto, no YouTube o equivalente a 48 horas de vídeo, o que, de acor-do com a empresa, representa num mês o equivalente ao pro-duzido pelas três principais ca-deias de televisão dos EUA em 60 anos. Carros que falam já a partir de Setembro!

Carros que falam há muito que aparecem em filmes. Mas a par-tir de Setembro chega à Europa um modelo para a vida realFoi apresentado no Mobile

World Congress, que decorre em Barcelona, o Ford B-MAX que está equipado com várias tecnologias, entre as quais o sistema SYNC, que em caso de acidente liga automaticamente para o número de emergência na língua de cada país e comu-nica a posição do automóvel a partir das coordenadas GPS.Na apresentação do Ford B-MAX, Bill Ford, presidente da Ford, referiu que o objectivo é incorporar cada vez mais tecno-logia nos veículos tornando os mesmos mais seguros e facili-tando a vida dos condutores.

twittadas

DANIEL VIEIRA DA SILVA

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Quando perceberam que o vos-so produto poderia tonrar-se numa oportunidade de negócio em Portugal.Já havia muita gente a produzir filmes, mas nós queríamos fazê-lo de uma forma diferente.Queriamos destacarmo-nos.E a forma de nos destacarmos era utilizar uma tecnologia

completamente diferente onde as outras empresas dificilmente se conseguiriam adaptar.Tivemos (pelo menos eu) dois anos a investigar a fundo e a perceber como tudo funciona-va, mas depois de dominar toda a tecnologia surgiu a oportuni-dade de criar a empresa com foco na estereoscopia, exacta-mente para nos destacarmos da concorrência que não iria conseguir acompanhar os nos-sos serviços.

A vossa investida na área médi-ca de que forma pode ajudar as pessoas?Fomos contactados pelo Centro Cirurgico de Coimbra no sen-tido de gravar a cirurgia oftal-mológica em 3D. Percebemos, após análise, que seria pos-sível captar em 3D acopulando cãmeras 3D ao microscópio. Os resultados foram acima do esperado. Começamos a dicutir ideias e detectamos ali uma oportunidade de negócio

onde poderemos criar conteúdos científicos, onde se mostra todo o processo da cirurgia, poderá ser narrado pelo cirurgião e que tem todas as vantagens por ser em 3D (profun-didada, detalhe, quali-dade) e permite dar ao aluno exactamente a noção que o cirurgião tem durante a cirurgia.

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PÁGINA 15 // 06.MAR.12 // ACADÉMICO

A TecMinho, em parceria com o Departamento de Produção e Sistemas, vai or-ganizar a VII edição do Ide-aLab – Laboratório de Ideias de Negócio. Esta edição de-correrá entre março e julho de 2012 e terá como público preferencial os alunos dos 2º e 3º Ciclos e finalistas do 1º Ciclo, assim como recém diplomados, provenientes de qualquer área de estudos da Universidade do Minho.Localizado no Campus de Azurém, o IdeaLab apoia os participantes no desenvol-

vimento das suas ideias de negócio através de formação e consultoria personalizada, incentivando-os a elaborar um plano de negócios e a preparar o lançamento da sua empresa. Os interessados em par-ticipar nesta nova edição podem concorrer individu-almente ou em grupo até cinco elementos. As can-didaturas podem ser apre-sentadas até ao dia 15 de março de 2012 através do preenchimento on-line do formulário de inscrição. A

participação no Laboratório é gratuita.Informação detalhada sobre o IdeaLab, assim como o re-gulamento e o formulário de inscrição estão disponí-veis no endereço:www.tecminho.uminho.pt/empreender/idealab .

Para mais informações, os interessados podem con-tactar a TecMinho através do e-mail [email protected] ou telefone 253 510 763.

TecMinhoVII Edição IdeaLabLaboratório de Ideias de Negócio

Hoje em dia estabelecer objectivos é uma condição essencial, quer em termos de gestão empresarial, quer para aumentar a eficiência pessoal. Colocar a nossa energia ao serviço duma meta torna mais provável a sua consecução. Ao mesmo tempo, permite que a ava-liação de desempenho seja mais esclarecida e justa. Po-rém, não basta dizer “que-remos aumentar o volume de vendas” ou “vou ganhar mais dinheiro”, para que es-ses anseios se concretizem. Uma correcta formulação de objectivos obedece a uma série de princípios que é essencial dominar. É sobre eles que este workshop se

irá debruçar, para que ao so-nho seja mais fácil chegar.Este será mais um workshop inserido no projeto Connec-ting the Dots, projeto oficial da Capital Europeia da Ju-ventude.Dinamizado pelo Prof. Jor-ge Sequeira (TEAMBUIL-DING ( http://www.team-building.pt/) decorrerá no próximo dia 13 de Fevereiro entre as 18h00 e as 20h00 no Campus de Azúrem, Universidade do Minho, em Guimarães.A participação é gratuita, mediante inscrição no site www.liftoff.aaum.pt.

Mais informações em www.liftoff.aaum.pt

Workshop“Motivação - Cortar a Meta” Connecting the Dots

liftoff,gabinete do empreendedor da AAUM,

noticia...

> 13 MARÇO 12Workshop“Motivação”

> 28 MARÇO 12Workshop“Transição para o Mercado de Tra-balho”

> 23 ABRIL 12Workshop“Networking”

> 21 MARÇO 11Seminário“O Capital da Juventude”Braga

> 18 ABRIL 12Workshop“Marketing Pessoal”

>

CULTURA

SALA DE CINEMA

ALEXANDRE ROCHA

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Com o fim da saga de Harry Potter, Daniel Radcliffe tem que desapegar-se do jovem feiticeiro, ao qual deu vida por vários anos. Depois de passar pelos palcos da Bro-adway, Radcliffe volta ao grande ecrã com “A Mulher de Negro”, um thriller com toques de terror, ambienta-do nos finais do século XIX. O filme em si, é extrema-mente aborrecido, sedentá-rio e só será lembrado como “o filme que Radcliffe fez depois do Harry Potter”.Sejamos francos: o filme deve a sua notoriedade pelo protagonista (não foi por acaso que o primeiro trai-ler foi exibido na estreia dos Talismãs da Morte). E aqui reside um dos proble-mas da película. Enquanto

o casting de Radcliffe foi uma boa jogada comercial, o mesmo não se pode di-zer a nível cinematográfico. Apesar de ser um ator mui-to espontâneo e, nas cenas mais tensas, ser capaz de reagir às situações de forma credível, Radcliffe transmi-te demasiada jovialidade e ingenuidade. Não tem o perfil e a presença necessá-rios para interpretar Arthur Kipps, um jovem advogado, pai solteiro e viúvo amargu-rado, que tem de resolver um mistério para a sua fir-ma. Os atores secundários acabam por lhe roubar o protagonismo todo.Outro dos pontos que não joga a favor do filme, por incrível que pareça, está nas cenas de maior tensão. Há que dar valor a James Wa-tkins (que realizou o inten-so Eden Lake) por investir no suspense e na ansiedade,

em vez de apostar no gore gratuito e sem nexo dos fil-mes de terror de hoje. Mas é no mínimo ridículo investir em cenários genuinamente sinistros, numa cinema-tografia sombria e numa edição de som arrepiante, quando a atmosfera criada é sabotada pela ação do filme, que é ruminante, desinte-ressante e incapaz de pro-vocar sustos. Sente-se que a montanha pariu um rato. Já vi filmes de terror com recursos quase inexistentes que conseguem ser muito mais eficazes. “A Mulher de Negro” é um filme sensaborão, que podia ter dado muito mais, com os valores de produção de que dispunha. Não aquece nem arrefece e é um desperdí-cio de tempo que podia ser melhor aproveitado para ver filmes realmente marcantes e com impacto.

JOSÉ REIS

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Crescer a admirar as vozes que nos entram em casa, sem rosto, sem corpo, sem permissão, sempre foi um dos fenónemos mais admi-ráveis. Quantos de nós não cresceram a pensar que aquele desenho animado era, afinal, um ser humano. Quantos de nós não cresce-ram a pensar que, por mui-to estranho que fosse o ser que estivesse plasmado no ecrã, ele afinal conseguia falar a mesma língua que nós. De admirável a bizar-ro, o que era realmente im-portante é que, afinal, ele falava a mesma língua que nós. Em “Cosmos”, o fenó-meno ganha rosto. Ganha corpo. Deixa de ser voz para passar a ser (também) ima-gem. Deixa de ser ilusão

para passar a ser realidade. Em “Cosmos” as vozes têm finalmente um corpo, um rosto, cabelos e trejeitos hu-manos. O sonho desvanece--se, a ilusão deixa de fazer sentido.

Teatro radiofónico

Apresentada como uma peça de “teatro radiofónico”, “Cosmos” é um texto do dramaturgo argentino Lau-taro Vilo que, pelo carácter multifacetado do seu traba-

“cosmos” ou o incrível mundo das dobragens...

“a mulher de negro”

lho, assina a encenação da peça. “Esta é a terceira vez que trabalhamos com o Lau-taro Vilo”, começa por revela Diana Sá, uma dos atrizes do Teatro Oficina. “Come-çamos com a “Fábrica” e de-pois foi ainda apresentado o “Auto de Comunhão”, um monólogo interpretado pelo Marcos [Barbosa, encenador e diretor do Teatro Oficina”, enumera. Agora, surge o terceiro exercício partilha-do com Lautaro Vilo. “Este ‘Cosmos’ é uma peça que

Estreia na próxima sexta-feira a nova peça do Teatro Oficina. “Cosmos” tem encenação de Lautaro Vilo e é apresentada como uma peça de “teatro radiofónico”. São oito actores, outros tantos personagens, oito microfones e várias vozes numa peça de teatro para todos.

ele [Lautaro Vilo] classifica como ‘teatro radiofónico’. As personagens são projetadas em desenho e de vários pla-nos. Nós, os atores, sentados a uma mesa, com microfo-nes à nossa frente, damos vida a esses desenhos que são projetados”, revela Dia-na Sá. Ou seja, aquilo que não se vê no cinema ou na televisão é revelado aqui, sem pudores. “É como um storyboard”, sintetiza Emí-lio Gomes, outro dos atores da companhia.

Oito espetáculos

Nesta peça, que fica em cena de 9 a 11 de março no Espaço Oficina, os oito atores dão voz a várias per-sonagens, “desde miúdos de seis anos a pessoas com pouco mais de 30”, num en-redo que dura pouco mais de uma hora. “A ideia é fa-zer circular esta peça, ape-sar de, neste ano, o Teatro Oficina estar muito focado nas oito estreias para 2012”, revela Diana Sá.Ao abrigo de Guimarães 2012: Capital da Cultura, o Teatro Oficina terá assim oito novos espetáculos com participações de encenado-res e dramaturgos da “nova geração”, desde João Pedro Vaz a Jacinto Lucas Pires, passando pelo próprio Mar-cos Barbosa, diretor do Tea-tro Oficina.

PÁGINA 17 // 06.MAR.12 // ACADÉMICO

AGENDA CULTURALRUM BOxTOP RUM - 09 / 201202 MARÇO

1 1 BLACK KEYS, THELonely boy

2 A JIGSAWThe strangest friend

3 LAMBCHOP If not i’ll just die

4 KILLS, THE - Baby says

5 SHINS, THE - Simple song

6 ADULTS, THENothing to lose

7 JP SIMÕES E AFONSO PAIS A marcha dos implacáveis

8 TOM WAITSBack in the crowd

9 WILCO - I might

10 BEST YOUTH - Hang out

11 OSSO VAIDOSOElogio da pobreza

12 LITTLE DRAGONRitual union

13 PATRICK WOLF - Together

14 TIGUANA BIBLES Surrender

15 HORRORS, THEChanging the rain

16 SCHOOL OF SEVEN BELLS The night

17 WE TRUST - Again

18 BIG PINK, THEHit the ground (superman)

19 DEUS - Constant now

20 DRUMS, THE - Money

POST-IT

05 março > 09 março

MIúDANa Cidade

THE MAGNETIC FIELDS Andrew In Drag

CHAIRLIFTAmanaemonesia

BRAGA

TEATRO8 de marçoDeixemos o sexo em paz – Teatro para escolas – Companhia de teatro ,ária paulosTheatro Circo

10 de marçoThe Kransky Sisters – musa – ciclo no femininoTheatro Circo

MúSICA11 marçoBraga RUM’o ao JAZZ - Quinteto de Ben Van GelderAuditório Calouste Gulbenkian

GUIMARÃESMúSICA7 de MarçoWin MertensCCVF

11 de marçoThurston MooreCCVF

TEATRO9,10 e 11 de marçoCosmos – De Lautaro Vilo/ Teatro OficinaCCVF

FAMALICÃO

TEATRO10 de marçoMineiroCasa das Artes

LEITURA EM DIARostos na Multidão de Valeria Luiselli - Bertrand Editora. É um dos grandes livros de 2012, uma obra prima.

A Troika e os 40 Ladrões de Santiago Camacho - Esfera

dos Livros. Um ensaio para se “perceber” como foi possível chegarmos a este estado.

Às vezes o mar não chega de Sofia Marrecas Ferreira - Porto Editora. Uma tragédia amorosa vivida no Alentejo, escrita por um dos nomes mais interessantes da Lit.Portuguesa actual.

Últimas Notícias do Sul de Luis Sepúlveda, imagens de Daniel Mordzinski - Porto

Para ouvir de segunda a sexta

(9h30/14h30/17h45) na RUM ou em

podcast: podcast.rum.pt Um espaço

de António Ferreira e Sérgio Xavier.

Editora. A Patagónia, mais uma vez, como um dos últimos lugares míticos onde o sonho é possível.

Lágrimas na chuva de Rosa Montero - Porto Editora. O futuro que nos espera e um grande romance de leitura obrigatória.

PAULO SOUSA

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Ana Deus e Alexandre So-ares partilharam o palco e o estúdio nos extintos Três Tristes Tigres. Ela vinha dos Ban, e ele fazia parte da primeira formação dos GNR, onde deu a voz a “Por-tugal na CEE”. Juntaram-se, espontaneamente e sem

Vaidoso, que de presunço-so tem pouco, uma vez que os temas são crus e simples embora fortes, mordazes e incisivos. E foi mesmo isso que Henrique Amaro per-cebeu quando os ouviu pela primeira vez em concerto, convidando-os desde logo a

CD RUMosso vaidoso - animal

gravar um álbum pela Op-timus Discos. Osso Vaidoso partiu do palco para o estú-dio e não do disco para os concertos. Como afirmou Ana Deus à RUM, eles que-rem “é curtir”.As músicas parecem ter como génese os poemas cujas palavras, elas próprias através da voz quente de Ana Deus, esgrimam com a guitarra uma acesa e fér-

nimalista, de guitarra deter-minada e acertiva, onde so-mos confrontados com um frontalidade tal que por ve-zes nos incomoda, no bom sentido, claro está. Alguns dos poemas foram escritos por Regina Guimarães, que já tinha colaborado com os Três Tristes Tigres. Mas

car Para Incluir, no Porto, e com emigrantes portugue-ses na Picardia. “Animal” é por si só um bicho difícil de domar mas que depois de domesticado se revela como um companheiro de aventu-ras inseparável.Preparem-se!Os Osso Vaidoso acabaram de sair de jaula.

DR

e criaram o Osso nada planeado, um ambiente mi-

til discussão. O resultado é com jovens na Qualifi-

nos do Centro Educa-tivo de Santo António,

também encontra-mos textos de valter

hugo mãe e Al-berto Pimenta. O disco conta ainda com depoimentos que partiram de conversas tidas

com inter-

PÁGINA 18 // 06.MAR.12 // ACADÉMICO

DESPORTO

PUB.

balanço desportivo da jornada: sorte diferente para as equipas minhotasMAURA TEIXEIRA

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Nesta jornada, sortes distin-tas para as equipas minho-tas. No futebol, o Sporting Clube de Braga defrontou o Nacional. A equipa liderada por Leonardo Jardim derro-tou a equipa madeirense por 3-1, atingindo o mesmo nú-mero de pontos que o Ben-fica no 2º lugar. O Vitória de Guimarães também saiu triunfante ao vencer o Marí-timo por 1-0, com um golo de Edgar. Por sua vez, o Gil Vicente não teve um resul-tado tão favorável, perdendo por uma bola a zero contra o Paços de Ferreira. Numa partida a contar para a 18ª jornada da Liga Portu-guesa de Basquetebol, dis-putada pelas duas equipas do Minho, o Vitória saiu vitorioso com um resultado bastante expressivo frente ao Basquete de Barcelos (69-50), numa disputa para os

playoff’s. A jornada 18 do Campeo-nato Nacional da 1ª Divisão de Hóquei em Patins foi de dissabores para duas das três equipas minhotas. O HC Braga foi derrotado pelo FC Porto por 9-4, apesar de ter sido a primeira equipa a che-gar ao golo. A Juventude de Viana jogou no sábado con-tra a Académica de Espinho. Apesar de apenas ter reagido quando já estava a perder por 4-0, a equipa de Pedro Sampaio conseguiu chegar estabelecer o resultado num empate a seis golos. Por último, no Andebol, o ABC e o Xico Andebol encon-traram-se para o último jogo da fase regular. Apesar de o Xico ter entrado mais forte, foi o ABC quem saiu vitorio-so (30-27). Com este resulta-do, o ABC viu confirmada a sua presença na fase final, juntamente com o FC Por-to, Benfica, Sporting, Águas Santas e Madeira SAD.

CARLOS REBELO

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Decorreram nos passados dias 28 e 29 de fevereiro, no complexo desportivo Estádio Universitário, em Lisboa, e com organização da Federa-ção Académica de Desporto universitário, os campeona-tos nacionais universitários (CNU’s) das modalidades de badminton, ténis de mesa e Ténis. Todas as modalidades foram disputadas na vertente de pares (dois elementos por equipa).A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) fez-se representar por diversos atletas com obje-tivos de chegar às medalhas, tentando arrecadar o maior

número possível de lugares no pódio.Começando pela modalida-de de badminton, a AAUM conseguiu quatro medalhas em nove possíveis. Nos pares masculinos, Nuno Sá (Mes-trado em Finanças) e Jorge Carvalho (Eng. Eletrónica) obtiveram o ouro, enquanto que Rui Almeida (Eng.Me-cânica) e Ana Ferreira (Eng.Biológica) nos pares mistos e Inês Bastos (Eng. Gestão Industriall) e Ana Ferreira nos pares femininos con-seguiram a prata. Nuno Sá e Inês Bastos conseguiram ainda um 3º lugar nos pares mistos.Em declarações aos órgãos de comunicação social, Carla Guimarães, responsável pela

a colocar a diferença em dois golos, mas Freddy respondeu de imediato e fixou o resultado em 2-3 antes do intervalo.O Sp. Braga/AAUM parecia dis-posto em levar os três pontos de Sandim e voltou a cavar a diferença no marcador, aos 23’, por intermédio de Pedrinho. A resposta dos sandinenses sur-giu no minuto seguinte através do melhor marcador do Campe-onato, Nandinho. Aos 33’, Fred-dy bisou e estabeleceu o resul-tado final.Com este resultado o Sp.Braga/AAUM vê confirmado o bom arranque em 2012, manteve a 11ª posição e não perdeu pontos para Belenenses e Aca-démica que também perderam nesta jornada. Os estudantes recebem os Leões de Porto Sal-vo na próxima jornada.

espaçoscbraga/aaumby DVS

O Sp.Braga/AAUM foi a surpre-sa da 19ª jornada ao empatar a quatro bolas, em Sandim, com o Modicus. Amílcar e Miguel Almeida con-feriram uma vantagem inicial de dois golos para os minho-tos, atenuada pelo tento de Luís Miguel aos 13’. Quatro minutos depois, André Machado voltou

AAUM nesta modalidade de badminton, afirmou: “me-lhor era impossível, ainda porque nos apresentámos sem três dos nossos melho-res atletas.”Quanto à modalidade de té-nis-de-mesa, a AAUM obteve três medalhas neste CNU. A dupla Joni Sousa (Psicologia) e Tiago Abreu (Gestão) nos pares masculinos e Joni Sou-sa e Cristina Leal (Línguas e Literaturas Europeias) nos pares mistos conseguiram a medalha de prata, enquan-to que nos pares femininos, Cristina Leal e Ana Teixeira (Eng. Mecânica) obtiveram o 3º lugar do pódio.Já no Ténis, apesar do nível elevadíssimo deste CNU, a dupla feminina Maria Matos (Medicina) e Francisca Silva (Gestão) conseguiram o 2º lugar do pódio, apenas per-dendo na final para a dupla da Universidade Nova de Lis-boa, Margarida Fernandes e Olga Serbyn.No total foram conquistadas pela AAUM oito medalhas: uma medalha de ouro, cinco de prata e duas de bronze.

brilharete da aaum nos cnu’s de badminton, ténis de mesa e ténis

PT-POLIS LISBOA E CEN-TRO6, 7, 8 e 9 de Março

O PT-Polis faz parte do pro-grama educativo de Braga 2012: Capital Europeia da Juventude. Enquadra-se também na estratégia Braga 2024, que tem como objeti-vo a promoção da participa-ção dos jovens num espírito de cidadania ativa, abordan-do as temáticas da participa-ção, cidadania, empreende-dorismo e empregabilidade como contributo para no-vas políticas de juventude. Depois de correr o Norte e Centro, chega agora a vez de Lisboa.

WORKSHOP “ENTRA EM CENA”9 de Março – 15h - Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva

Estes workshops sobre “Teatro & Comunicação” focam-se nos jovens que pretendam dar os primeiros passos no mundo do teatro ou simplesmente preten-dem apreender uma forma diferente de se expressa-rem. Como estímulo à cria-tividade e à participação dos jovens no movimento asso-ciativo, serão desenvolvidas duas peças teatrais originais em parceria com associa-ções locais que serão apre-sentadas pelo concelho, de forma itinerante.

EM CAIXOTE9 de Março – 22h / 00h – Vá-rios Locais

Poesia : Poesia na Varanda – 22h – BananeiroDança : Tango interativo – 22.30h – Cruzamento Rua do SoutoMúsica : Sebenta – 23h – Rossio da Sé

Agenda CEJ 2012Música : Bulota – 23h – Ros-sio da Sé

10 de Março – 11h / 00h – Vá-rios LocaisInteracção : Mural de Azule-jos – 11h – Praça da Repú-blicaTeatro : As Facécias (2 his-tórias) – 11.30h e 12.45h – Theatro Circo e Cruz. Rua do SoutoDança : Dança Contempo-rânea – 11.30h – Campo da VinhaDança : Hip-Hop e Break Dance – 12.30h – Campo da VinhaTeatro : As Facécias (3 his-tórias) – 16h / 17h / 18h – Jardim S. Barbara, Largo D. João Souto e Praça Repúbli-caMúsica : EpicRoad – 17.30h – Campo da VinhaMúsica : Fado – 22h – Cruz. Rua do SoutoMúsica : My Cubic Emotion – 22.30h – Praça S. Tiago (Gov. Civil Braga)Música : Wild Tigger Affair – 23.30h – Praça S. Tiago (Gov. Civil Braga)

11 de Março – 16h / 18h – Praça da RepúblicaMúsica : Grupo de Cavaqui-nhos – 16hMúsica : Geovani Goulart Trio – 17h

FIM DE SEMANA ODM’S10 e 11 de Março – Braga

Nestes encontros, 60 vo-luntários internacionais de mais de 10 nacionalidades diferentes estarão em Por-tugal, motivados pela von-tade de tornar os Objectivos de Desenvolvimento do Mi-lénio uma realidade, onde irão desenvolver inúmeras ações em escolas, Universi-dades e nas ruas.Neste fim-de-semana irão realizar-se atividades de sensibilização dos objecti-vos do milénio (ODM).

PELOS TRILHOS MEDIE-VAIS DE BRAGA E PER-CURSOS BARROCOS

10 de Março – 9.30H – Praça da RepúblicaDar a conhecer, de forma interpretada, o património barroco de Braga através de visitas explicativas aos lo-cais de referência, com aces-so a espólio tipicamente do barroco de Braga.

THE KRANSKY SISTERS10 de Março – 21.30h – The-atro Circo

As The Kransky Sisters são uma família de três solteiro-nas, muito estranhas, natu-rais de Esk, uma localidade rural australiana. Mourne, Eve e Dawn Kransky criam um ensemble musical es-tranho e encantador. Um espectáculo que tem sido aclamado e premiado por onde tem passado, em es-treia absoluta em Portugal.

Braga RUMo ao Jazz - Quin-teto de Ben Van Gelder11 de Março – 21.30h - Esco-la de Música Calouste gul-benkian

Este Ciclo é um contributo para o desenvolvimento cul-tural dos jovens, que ao per-mitir assistir a espectáculos de elevada qualidade e a participação em workshops com os músicos, garante uma grande proximidade e intercâmbio de conheci-mentos associados ao fenó-meno do jazz. O objectivo é também dar a conhecer al-guns dos melhores músicos de Jazz, nacionais e interna-cionais, da actualidade, com destaque para os novos valo-res. Entrada livre.

A presença de Braga 2012: Capital Europeia da Juventude na BTL – Feira Internacional de Turismo foi considerada “altamente positiva” por Nuno Barreto, do conselho de ad-ministração da Fundação Bracara Augusta, uma vez que permitiu dar a conhecer aos profissionais de turismo e aos visitantes o projeto preparado para 2012, bem como estabe-lecer “inúmeros contactos com promotores de turismo na-cionais e internacionais para a divulgação de Braga 2012”.Nuno Barreto dirigiu uma palavra de agradecimento ao presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Me-lchior Moreira, pela “ótima localização do stand de Braga 2012, que permitiu uma enorme visibilidade, a consulta de programação e a interação com a plataforma eletrónica do projeto, na maior feira e mostra de turismo de Portugal”. A grande atração do stand foi a mesa ‘multitoque’ - Dis-plax Multitouch Technology - criada pela empresa de Braga Edigma: the touch company, que conta com a tecnologia mais avançada da Europa.Esta mesa interativa dispõe de quatro aplicações que permi-tem a consulta de fotografias, vídeos, os eventos agendados no âmbito da programação de Braga 2012 e a visualização dos últimos posts publicados na página de Facebook.O stand foi visitado pelo Ministro da Economia, na aber-tura da BTL, que elogiou a “inovação, empenho e valores demonstrados pela Capital Europeia da Juventude”, aquan-do sua visita ao stand do Turismo do Porto e Norte de Por-tugal, acompanhado da Secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, experimentou a mesa ‘multitoque’ uma ferramenta interactiva que promete transformar qualquer superfície não condutora, plana ou curva, opaca ou trans-parente, num verdadeiro campo de emoções experiências.O stand de Braga contou ainda com a apresentação de espe-táculos de animação de rua alusivos às tradições de Braga, nomeadamente, a atuação de personagens clownescas, far-ricocos, gaita-de-foles e percussão tradicional.

Braga 2012 destaca-se pela inovação na BTL

A fábricA AsA fAz pArte de guimArAes 2012

o ser urbAno

collectingcollectionsAnd concepts

10 mArço A 20 mAio

AsA

pAulo mendes comissariado

10 mArço A 20 mAio

AsA

nuno grAnde comissariado

nos cAminhos de nuno portAs

AberturA A 10 de mArço