j - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01153.pdf · organisou 0 banco do brasil...

6
\J sr. Corrêa e Casíro c o Banco fc Commissão de Correição precisa conhecer oS processos que o ex-director da carteira cambial moveu contra A ESQUERDA 1 Rio, 10 —H^— 1931 _£___ __^______^g______ \ \OOWT. U. Brasil COMO SE CONSTITUIU 0 lU ÄLIDADE •*¦, nroniottomòs recapituior, sero- icntc positivando com a máxima Sido! t»do o que ponde ser prova- i ..' o quo não o foi, os aceusaçoes ° a feí-QUJ-lBD- furmu.ou, cm prin- 'Mos do 1028, contra o sr. Pedro il_ Orría o Castro, o eoidieeido ban- ,iro quo a ConmiJssão do Correição 'Crt aa afastar da Carteira -Cambial flíautw du Brasil oudo com tonta sa- H ncia viiilia pontificando noBaes ul- Lj tempos, como si fosso uma figura 7 nrir-im-a do governo revoluctona- rio ora cujo tomo, por diversas yc- '..-' falou, ou disso (jue falava, a am- pr\*ti'nos movo nesse gosto outro pro- M,Uo q„0 não o do fazer um pouco Ia lua sobro um periodo notoriamente t,alKia*oso pelo qual atravessou o mss- principal instituto do crédito som L senão aigumas vozes isoladas que {*,<, profligassom os erros o o abu- M_ gr. Corroa e Castro foi, em todo es3e período, uma figura de relevo. Nunca sc poude apurar conveniente- mento a parto que lho coube nas irre- jularidadcs commettidas peto Ban- C°A verdadeira dictadura quo b. s. Morcin estabelecimento afastava qualquer possibilidade de prova contra a sua pessoa. 0 Sr. Castro era querido e admira- e pola'quasi totalidade dos funccio- ¦lírios do Banco, quo viam nel.o um nropulsor, um animador extraordinário da prosperidade quo elles desfrutavam, «r,i,.«9 k somma incalculável do favo- %s Vie o referido director cpnseguia do Governo para o poderoso c opu- lento instituto. Por outro Indo, os seus adversários, quo ello os tinha, nunea quizeram as- sumir uma attitude franca do -comba- io A sua actuação, preferindo agir na sombra, escudados no anonymato das informações que faziam chegar so- brepticiamento aos pjiiquissimos jor- m».s qne o hostüiBavam. XessiiH condições, nunca so poude, como \'à dissemos, apurar conveniente- mente a part. que o Br. Castro teve nos desmandos _ do Banco, que eram «iuImccs e notórios. ' Nâo a do crer, porém, que elle se conservasse alheio aos mesmos, dada a bi*na de poderes, e, correlatn;amen- te, do responsabilidades, quo onfercn- va nus mãos., Si partisse da suu omiiipotencia qual- quer opposição a taes desmandos, ei- >',- nunca se consumi mariani. 0 mesmo, portanto, que se poderá conceder: em sua defesa, era quo nao participasse dos proventos immediulos ímo taes transacções naturalmente pro- porcionav-in* Mais do que isso, nüo. - Ora o Convênio Assucareiro do IVéO ou 1927 teve a •*""*' de envolver, o wòàlmente; o sr. Corrêa o Castro. Nelle entrou s. s. com todo o seu CONVÊNIO ASSUCAREIRO DE 1927 E EM QUE QUA ORGANISOU 0 BANCO DO BRASIL s~>-*\OOWT. ^-''-'-C. >S_gf*-\ :*Im% H J^Ll___________L__I __________L_L ^^L^m^mmnm.mmmm____L______________-_____HI________-_________H____________^flRlp£^ RED., ADMINISTRAÇÃO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187 Rs .p cik&u con- ira o sr* Bergamini il ta í P ii à pncnrfliipr I jiiiii ie tmmi. A acneia do Banco do Brasil, cm Ca .-..p*.**, quc encampou a usina de Ame- rico Ney, vendendo-as ao Syndicato Ançlo BraslHero poj- uni terço do valor da divida daquelle Industrial prestigio, assumindo ostensivamente a responsabilidade dos aclos que, para estabelecer e sustentar a' referida or- ganisaçáo, tivesse do praticar o Ban- co (lo Brasil. Ern. pois, uma opportunidade ma- gnifica para vêr até que ponto s. _«. dispunha dos destinos da casa, e, in- directamente, mas bem proximamente, dos próprios destinos do paiz. Toi o quo levou A ESQUERDA a ini- ciar a sua campanha, uma das mais Bensacionaes que se effectuaram na imprensa do paiz, maximé tendo em conta quo contra os seus canhões fragillimos de vespertino opposicionis- Ia o independente se assestarnm os 420 do todos os ontros periódicos do Rio o doa Estados, milagrosamente accio- nados pelo impulso de um desinteresse sem precedentes na historia do jornalis- mo brasileiro... Dessa campanha nasceram os dois processos movidos pelo sr. Corrêa o Castro contra esto jornal, processos es- ses do que o poderoso banqueiro desis- tiu dia em que, forçada pe'.a impôs- sibilidado absoluta de fazer n prova judicial do que affirmãra, A ESQUKR- DA tevo a hombridade do o dizer em publico, ao mesmo publico a quem por- menorizãra todos os escândalos do que 6e mostrava informada. A recapilulação não dos artigos da campanha maB dos itens do pro- cegso foi o quo promettemo3 o o que oomeçamos a cumprir desde hoje. Os tres primeiros itens que se pro- poz provar A ESQUERDA na "exce- ptio veritatis" apresentada ao juízo da 8' Vara Criminal, versava sobre a fôrma pola qual o Banco do Brasil se tornara "produetor do assucar", ad- quirindo assim a qualidado do que ne- oessitava para interferir depois na composição do Convênio. Diziam elles o seguinte*. _ Qll0 o Banco fez !i firma Ame- rico Ney um empréstimo de mais de quinze mil contos de réis; —. Quo, sobrevindo a íalleueia do Américo Ney, o Banco incorporou o acervo ao teu activo; Quo, nessa qualidade, translor- mou-se em produetor de assucar. Não convém, por emquanto, ir adiante, pois a matéria exige imme- dialos esclarecimentos. Uma das coisas quc, aoni maior c.o- quencia, caracterizavam a referida quadra por quo atravessou o Banco do Brasil ha quatro ou cinco annos foi justamente a incrível, a pasmosa facilidade eom quo os seus directores, esquecidos do que o capital do Banco não lhes pertencia a elles, mas sim, om grande parte, ao Governo, tanto vale dizor ao povo realizaram empréstimo- vult.csos a firmas que nao poderiam garantir, com os seus re-cuir- sos, nem a metade da somma que, as- sim, generosamente, ganhavam. _ O resultado era sempre, invariável- mente, o mesmo. Approximava-se a data do vencimento. Verificava-se a impossibilidade de saldar o oompromis- so. E ou o Banco o reformava era condições onda vez mais precárias ou a firma, sem maiores cerimonias, f alli a. Si a Comimssão do Correição qui- zesso, mesmo, levar a sério a indaga- ção minuciosa do todos esses casos, seus jovens membros envelheceriam prematuramente. Mas o Thesouro teria «c-in que pa- gar quasi toda a nossa divina cxtoi- na... A firma. Amer!'* Ney não abriu ex- copção á regra. estava embaraça- da quando precisou de dinheiro. Como ora natural, pediu-o. Como bastava pedir para obter, obtove-o. O Baneo do Brasil lhe fez entrega de quinze mil contos. Aggravundo-so a situação, obteve o credor generoso, as contem- p-ações de praxe. Essas foram rela- xanclo o organismo minado. Um bel- lo dia... Na fallcnciti, o seu acervo foi incor- porado integralmento ao Banco. Con- sistia apenas, nas usinas do asuscar quo a firma possuía em Campos. Que havia de fazei- o Banco *? Ven- dor essas usinas 1 Não dariam, tal- vez, 5.000 contos isto é, nem a ter- ç.a parte do quo fora emprestado, ac- crescido dos juros, etc. Seria confessar o desastre do em- préstimo. O Banco preferiu, então, iiir.-.ei.-so produetor do assucar.. Como ? E' o quo veremos a seguir NÃO PREVALECERÁ 0 EMBUSTE QUE ES- TÃO TENTANDO OS BENEFICIÁRIOS DAS SUAS BANDALHEI- RAS! Voltando á liberdade e ao convívio social depois de um quarto de século de prisão A TRAGÉDIA DO JORNALEIRO, SUA C0NDEMNAÇÃ0, SUA VIDA DE PRESI."' DIÁRIO SEU LIVRAMENTO CONDICIONAL E SUAS ASPIRAÇÕES - PERDÃO r*"•*** > nana ninnirt rfVDTIWl 1 . ) PARA GABRIEL FORTINI ( A commissão do syndicancias, no- meada ]>elo chefe do Governo Proviso- rio para apurar os graves factos ar- liculados contra o sr. Adolfo Berga- mini, eatá quasi no-fim das suas di- ligencias. O seu relatório jíi está son- do elaborado, sem projuizo de algu- mns investigações que proseguem. Até agora, nenhum, do» membros da commissão quebrou a discreção in- dispensável, adiantando coisa alguma sobre o resultado das syndicancias. Entretanto, alguns.amigos do muilo- grado ox-intorventor estão insinuando nos jornaes quo têm motivos para lhe serom synipathiço**, "que a commissão nada apurou e o seà;i-elatorio procla- marã a lisura da administração Ber- ganiini. Podemos assegurar * quo isso é nma descabollada menlirá. As aceusaçoes feitas ao italiano que assaltou a Pre- feitura foram, em sua maioria, ncom- punhadas de documentos definitivos, do certidões sobro ós quaes não podo pairar a menor duvida. Os tres homens nonjeados pelo sr. Getulio Vargas, para examinar esses documentos, não eão "fantoches'*' que so prestassem a csia-eomcdia ridícula. O qae anda por ahi, são balões sol- tos pelos eacribas «$» ainda estão ao serviço do sr. Bergamini, pagos, cm- bora, pelos cofres munioipaes. \ policie e a sp reíonp <•> Mn uk cindir oíos lesse obrs íuopoor una © ——-—- a nalavra é niagi-, miniano da França, por exemplo p_ p sPrinetor"-* Reformar é uma Havia ordem, moralidade, ; noção ca c scductoi.i._ d(j deveres. Noutros períodos a acção das autoridades não foi das Y/f-r DB VU\S_-«-««""*-** grande coisa quando se procura a melhoria, o aperfeiçoamento cia coisa reformada, seja publica ou privada. Nós tínhamos ou, melhor, temos a Policia Cicil. E' uma instituição que em verdade, está longe de ser modelar. De resto, os policiaes mais competentes, mais viajados e estudiosos, reconhecem isso. blles sabem que a corporação policiai eslá aqucni das necessidades pu- biicas e não evoluiu tanto quanto a cidade, que sc alastrou conside- ravclmcnte, dislendendo-se por alu além. Em épocas diversas a Policia tem funecionado normalmente, prestan- do bons serviços que, aliás, nin- guem desconhece. Na chefia Oe- Pf"- ^?n^^Sto Sr. Themistocles Cavalcanti Lm vespertino desta capital at- Iribuiu ao sr. Thenn*J«-o*-les Ui- valcatiii a seguinle phrase: u .*-:*. Adolfo Bergamini teria sido uplimo prefeito em São Paulo, por exemplo." Vindo através de um dos jor- naes que sempre estiveram tmtuius uo ex-inlervcntor, essa iniorma- ção não deixa do ser suspeita. Mas, ainda assim, convém com- meiilai-a. .Não queremos crer qu.* o sr. Therriistooles tenha sido un- prudente, desse modo, afirmando que, na sua opinião, o sr. Beiga- mini estava muito bom para se.r governador do povo da capital paulista. Knlão, o homem que, por sous abusos, seus desmandos, seus des- regramentos* se tornou indesejável aqui no Rio, deve ser exportado pnra S. Paulo? Porque? filho de Commacehio, o senhor Adolfo Bergamini nem ao menos se lembrou de dizer que havia na.'- cido em Piraüninga. Não tem ji- gaçâo alguma com a terra do cale. Na Prefeitura, tudo quanto fez. foi sobremodo e innegaveimente ! vjudicial á cidade. Comprou o morro de Santo Anlonio_ e, (Po:* wlo, teria comprado o Pão d'As- suear, o Corcovado, a Fayella, ele., s" não fosse compeliidq a deixar o logar. Fez politicagem estéril e odiomla. Saliiu da Prfeitura com- plôfjment.e desmorálisádo perante i opinião publica. E o sr. Themistocles entende. '¦¦*-;no assim, que elle servi:. Vif,'tx sep prefeito dos paulislas? _ Diabo! Que mal teria feito Sao Paulo ao procurador especial da Commissão de Correição?l A reintegração do sr. Edgard Teixeira Aoós a rigorosa sindicância a I cido acatamento publico, que aut o ilfustre ministro da Viação: aliás, nunca lhe faltou sr dr. José Américo mandou, proceder na Repartição Geral dos. Teíegraphos, e que foi motivada i ,Sr. Baptista ¦Kin-nx-m mais sc lembra delle. Anda por abi. nnonymo. estonteado, cabeça toda branca, roet? cheio de ro ^c^F'^n-LiunT creança dc tão velho. Quem c, porém, este homem, de nome sonoro £«anteiite, quc o feitor'vf ahi na*W"a^conversar. risonhoT com ò nosso'companheiro de redacção, Gabriel Fortrni... A itnor ve. «im, n_ Vsua historia é triste, sangrenta, cmocior-ante... A ESQUERDA, em janeiro deste anno, dirigiu um appello dos. a gente, porém, procura m> ««t- J\ aos poderes públicos no sentido de ser concedido, ao Luzardo por uma denuncia do chefe de districto engenheiro Agenor de Miranda contra o director gera, engenheiro Edgard Teixeira vo tou este, por ordem daquelle titu. lar, ao alto cargo que exercia. | Os resultados da referida syn- dicancia foram concludentes. Os funccionarios incumbido».¦¦£*.&- alizal-a chegaram ao Resultado positivo c insophisiuavel de quc o dr. Edgard Teixeira tem sido _m administrador intelligenle. honesto, e devotado como nen- hum mais aos deveres do seu car- g°índice antecipado disso, aliás, foi a desassombrada e elegante at- titude que assumiu, logo que o dc- nunciaram, afastando-se das lun- cções que lhe estavam confiadas, para que a sua presença em nada embaraçasse a acçao dos synai cantes. Anle o resultado colhido, o hon- rado titular da Viação, cm acio precedido por longos considerem- da, mandou que o dr.. Edgar lei- xeira reassumisse a direcção ge. ral dos Teíegraphos, e que fosse posto om disponibilidade o en- genneiro Agenor de Miranda. Ambas as determinações mer**- cem os mais francos applausos Recebe o dr. Edgard Teixeira com essa publica proclamaçao dos seus méritos e da sua honra- dez. um justo premio, porque re- torna ao seu posto cercado ile prestigio ainda maior, e de mere- Recebe o denunciante, com o seu afastamento da repartição, o castigo devido aos que não trepi- !am, por questões de ordem nie- O Teixeira Edgard ramènte pessoal, eni lançar pe- chás descabidas sobre quem não as merece. E o sr. dr. José Américo, man dando, cm face da denuncia re- cebida. proceder á referida syn- dicancia. e, ordenando, depois delia, as duas mencionadas provi- dencias, revelou, mais uma vez, o alto critério e o fundo senso de justiça que tão sobejamente tem demonstrado na direcção da tra- balhosa pasta (pie por uma feliz inspiração lhe. íoi confiada,, peóres. Tempos têm havido em que o critério falha e a Policia, ao envez de garantia, offcrcce perigo sério á população. Ninguém ignora isso. E como* . estamos, apenas, a registrar ver- ^ dades conhecidas e insophisma- veis, fora de duvidas, é que não queremos offender á sensibilidade de quem quer que seja. Todas as revoluções trazem pru- ridos de innovação. Algumas tra- zem programmas, bem elaborados, com intelligencia, e procuram re- alizal-os sinceramente. Outras, não cogitam delles a não ser como sim- pies recurso occasional de con- quistar adeptos e provocar enthu- siasmos populares, illudindo as collectividades. Assim tem sido sempre, e em to- da a parte. A MARGEM DA REFORMA No nosso caso, ou seja, no caso carioca, a primeira pergunta a fa-, zer-se é esta: a reforma policial e| unia necessidade? Dentro de sincero desejo de aperfeiçoar, remodelando, é claro, quc sim. M4)s dessa pergunta nasce oulra que é o seu comnlemcnto: é oppor- tuna a Reforma? Ahi, a resposta depende de con- siderações a que não devemos fu- gir. O projecto elaborado e, ao que se diz, em vias de approvação of- ficial. é demasiadamente comple- xo. Modifica, integralmente, a in- sliluição policial, em Iodas as suas dependências. Vae além da parte administrativa pròpfiamènti dita. Basta dizer, de relance, que altera (CONCLUE NA 6' PAO.) sentenciado Gabriel Fortini, condemnando a trinta annos de pnsao, por crime de morte, os benefícios do livramento condicional. Nos primeiros dias deste mez, conseguiu Fortini a liberação, depois de haver cumprido vinte e quatro annos, seis mezes e cinco dias da sentença,. O velho sentenciado, porém, quer voltar para a sua pa- tria, a Itália, onde o espera a sua esposa. Pede, portanto, que lhe seja dado o indulto, pois, como liberado condicional, nao pode afastar-se do paiz., Gabriel Fortini é, hoje, um homem moffensivo. Esta velho, alquebrado, inútil qüasi. A prisão tirou-lhe toda a vitalidade, todo o "élan". Está regenerado. Vinte e muitos annos de exemplar comportíimento e de tra- balho efficiente, provam-n'o sobejamente. Faltam, somente, cinco annos e meio para o fim de sua sen- tanga. E talvez elle não viva até lá... E' justo, é humano que se lhe conceda o perdão. Fazemos, portando, mais uma vez, nosso o seu appello aneus- tiado. Perdão para Gabriel For- ,, tini! Elle soffreu de mais.. .o fotmar. ²Não ha remédio... E' o destino. ²Mos, aSora, você está livre. ²A liberdade veiu muito tarde, meu amigo. Eston com 65 annos, Quando entrei para a Casa de Cor- rccção era ni0ço e forte. Tinha o* «cabellos pretos. (CONCLUE NA 6." PAG.) ni clandestina sery.es ia POlÉ! CIÚME de Gabriel .Fortini não merecia o castigo que Ike foi imposto pela Jus- ^Trinta annos de prisão! E', tal- vez, mais que a morte. Elle ma- lou, sim. Mas porque tirou a vida de um homem? Quaes as razões que o levaram a oòmmettér o gesto extremo c a.- lucinado? Eis a sua historia, qve por cllc nos foi contada, com um I sorriso amarão nos lábios e laari- ' mas na voz: Viera da llalia, com sua familia, v aqui vicia como vendedor dc jornaes da agencia Mandarino, naquelle tempo em que a "Revista da Semana' custa. va 200 reis... Nessa época não se falava ainda em crise. A vida corria IraiiqiuUa e feliz. Um dia, porém, Gabriel se deixou seduzir ipor uma mulher, chamada Thereza, de quem sc lor- nou amante. Appareceu. no fim de akum tempo, o "outro" na pes. soa dt Francisco Cccilio, de nano- nalidade brasileira. Fortini allcga que Thereza lhe cra fiel e que, por isso, Francisco Cecilio attrahiu.a sua residen- cia, com algumas amigas, e em- briagou-as todas, afim de saisfa- zer os seus desejos de fauno. Fortini tomou isso como uma af. frorita, como um opprobrio que podia ser lavada a sangue e, ar- mando-se com uma faca, foi pro- curar Francisco Cccilio c malou-o. Io no sabia que tufi molh.er dal mondo no v.ulia Ia liberda* d.s... acerescentou, arrepen- dido, Gabriel Fortini, na sua Un- guagem mesclada de italiano e jfvtuguez, ao terminar a narrati- va do scu crime. Em seguida, contou-nos o velho presidiário as torturas atrozes, os marlyrios sem con'a que soffreu na Casa de Correcção, úurante a famigerada administração do dou- tor João Pequeno de Azevedo, que sc excedia em crueldade para com os pobres presos. Vinte e cinco annos! Toda uma vida consumida entre as paredes silenciosas da prisão... Vinte c cinco annos de arrependi'men1ó, rm paga de um momento de irre. flexão... Gabriel Fortini foi condemnado d pena máxima, trinta annos da prisão, ao que soubemos, por lm- ver dito que a faca com a qual ti- rou a vida a Francisco Cccilio fõ- ra comprada para matar um ca. bri'o... Isso equivocamenle fn} tornado como uma af front a d vi- ótima embora a, faca tivesse, realmente, servido para matar o cabrito na casa de Forlini. TAMBEM 0 SR. WEN- CESLÁ0 TEM UMA ESTAÇÃO «r* -—-¦— -***i')i.','.vj—'¦.**•"•'**%| D EPOIS de mais de dois annos de luta consegui, finalmente, obter o livramento condicio- nal disse-nos Fortini, ao Iniciar a sua pa'estra coninosco. Não estou, porém, totalmente satisfeito. ²Porque ? indagámos. ²Minha mulher está na llalia, minha pátria Ha vinte c cinco annos que não a vejo... ²Saudade ., ²Sim. Muita saudade. Delia... Da Itália... De tudo... A prisão einbníteoe. Embota todos os senti- Sr. Wenceslau Braz ITA.TUBA', 8 (A ESQUERDA) -- Foi montada, ha tempos, nesta cidade, poderosa estação de radio, sendo as despetos custeadas pelo Es*: ado. Agora, a esl ação que e transmissora o receptora foi trans- ferida para o Insütuto Eteotro- Teehnico, onde serve apenas para os serviços particulares do senhor, Woneesláo Bra**. A exigência dessa estação teia sido objecto de muitos commenta- fios nesta cidade.. m&iidfaBaBm_BBaBBa___ai

Upload: vubao

Post on 09-Nov-2018

222 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

¦!

\J sr. Corrêa e Casíro c o Bancofc Commissão de Correição precisa conheceroS processos que o ex-director da carteiracambial moveu contra A ESQUERDA

1 Rio, 10 —H^— 1931 _£___ __^______^g______ \\OOWT. U.

dó Brasil

COMO SE CONSTITUIU 0lU LIDADE•*¦, nroniottomòs recapituior, sero-

icntc positivando com a máximaSido! t»do o que ponde ser prova-

i ..' o quo não o foi, os aceusaçoes° a feí-QUJ-lBD- furmu.ou, cm prin-

'Mos do 1028, contra o sr. Pedroil_ Orría o Castro, o eoidieeido ban-

,iro quo a ConmiJssão do Correição'Crt aa afastar da Carteira -Cambial

flíautw du Brasil oudo com tonta sa-H ncia viiilia pontificando noBaes ul-Lj tempos, como si fosso uma figura7 nrir-im-a do governo revoluctona-

rio ora cujo tomo, por diversas yc-'..-' falou, ou disso (jue falava, a am-

pr\*ti'nos movo nesse gosto outro pro-M,Uo q„0 não o do fazer um poucoIa lua sobro um periodo notoriamentet,alKia*oso pelo qual atravessou o

mss- principal instituto do crédito somL senão aigumas vozes isoladas que{*,<, profligassom os erros o o abu-M_

gr. Corroa e Castro foi, em todoes3e período, uma figura de relevo.

Nunca sc poude apurar conveniente-mento a parto que lho coube nas irre-jularidadcs commettidas peto Ban-C°A

verdadeira dictadura quo b. s.Morcin "» estabelecimento afastava

qualquer possibilidade de prova contraa sua pessoa.

0 Sr. Castro era querido e admira-e pola'quasi totalidade dos funccio-¦lírios do Banco, quo viam nel.o umnropulsor, um animador extraordinárioda prosperidade quo elles desfrutavam,«r,i,.«9 k somma incalculável do favo-%s Vie o referido director cpnseguia doGoverno para o já poderoso c opu-lento instituto.

Por outro Indo, os seus adversários,quo ello os tinha, nunea quizeram as-sumir uma attitude franca do -comba-

io A sua actuação, preferindo agir nasombra, escudados no anonymato dasinformações que faziam chegar so-brepticiamento aos pjiiquissimos jor-m».s qne o hostüiBavam.

XessiiH condições, nunca so poude,como \'à dissemos, apurar conveniente-mente a part. que o Br. Castro tevenos desmandos _ do Banco, que eram«iuImccs e notórios.'

Nâo a do crer, porém, que elle seconservasse alheio aos mesmos, dada abi* na de poderes, e, correlatn;amen-te, do responsabilidades, quo onfercn-va nus mãos. ,

Si partisse da suu omiiipotencia qual-quer opposição a taes desmandos, ei->',- nunca se consumi mariani.

0 mesmo, portanto, que se poderáconceder: em sua defesa, era quo naoparticipasse dos proventos immediulosímo taes transacções naturalmente pro-porcionav-in*

Mais do que isso, nüo. -Ora o Convênio Assucareiro do IVéO

ou 1927 teve a •*""*' de envolver,o wòàlmente; o sr. Corrêa o Castro.

Nelle entrou s. s. com todo o seu

CONVÊNIO ASSUCAREIRO DE 1927 E EM QUE QUAORGANISOU 0 BANCO DO BRASIL

s~>- *\OOWT. ^-''-'-C. >S_gf*- \

:*I m% H J^Ll___________L__I __________L_L ^^L^m^mmnm.mmmm ____L______________-_____HI________-_________H________ ____^fl Rlp£^

RED., ADMINISTRAÇÃO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187

Rs .p cik&u con-ira o sr* Bergamini

il ta í P iià pncnrfliipr Ijiiiii ie tmmi.

A acneia do Banco do Brasil, cm Ca .-..p*.**, quc encampou a usina de Ame-rico Ney, vendendo-as ao Syndicato Ançlo BraslHero poj- uni terço do

valor da divida daquelle Industrial

prestigio, assumindo ostensivamente aresponsabilidade dos aclos que, paraestabelecer e sustentar a' referida or-ganisaçáo, tivesse do praticar o Ban-co (lo Brasil.

Ern. pois, uma opportunidade ma-gnifica para vêr até que ponto s. _«.dispunha dos destinos da casa, e, in-directamente, mas bem proximamente,dos próprios destinos do paiz.

Toi o quo levou A ESQUERDA a ini-ciar a sua campanha, uma das maisBensacionaes que jã se effectuaramna imprensa do paiz, maximé tendoem conta quo contra os seus canhõesfragillimos de vespertino opposicionis-Ia o independente se assestarnm os 420do todos os ontros periódicos do Rioo doa Estados, milagrosamente accio-nados pelo impulso de um desinteressesem precedentes na historia do jornalis-mo brasileiro...

Dessa campanha nasceram os doisprocessos movidos pelo sr. Corrêa oCastro contra esto jornal, processos es-ses do que o poderoso banqueiro desis-tiu nó dia em que, forçada pe'.a impôs-sibilidado absoluta de fazer n provajudicial do que affirmãra, A ESQUKR-DA tevo a hombridade do o dizer empublico, ao mesmo publico a quem por-menorizãra todos os escândalos do que6e mostrava informada.

A recapilulação — não dos artigosda campanha — maB dos itens do pro-cegso — foi o quo promettemo3 o o queoomeçamos a cumprir desde hoje.

Os tres primeiros itens que se pro-poz provar A ESQUERDA na "exce-

ptio veritatis" apresentada ao juízo da8' Vara Criminal, versava sobre afôrma pola qual o Banco do Brasil setornara "produetor do assucar", ad-

quirindo assim a qualidado do que ne-oessitava para interferir depois nacomposição do Convênio.

Diziam elles o seguinte*._ Qll0 o Banco fez !i firma Ame-

rico Ney um empréstimo de mais de

quinze mil contos de réis;—. Quo, sobrevindo a íalleueia do

Américo Ney, o Banco incorporou oacervo ao teu activo;

— Quo, nessa qualidade, translor-mou-se em produetor de assucar.

Não convém, por emquanto, iradiante, pois a matéria exige imme-dialos esclarecimentos.

Uma das coisas quc, aoni maior c.o-

quencia, caracterizavam a referida

quadra por quo atravessou o Bancodo Brasil ha quatro ou cinco annosfoi justamente a incrível, a pasmosafacilidade eom quo os seus directores,esquecidos do que o capital do Banconão lhes pertencia a elles, mas sim,om grande parte, ao Governo, tantovale dizor — ao povo — realizaramempréstimo- vult.csos a firmas que nao

poderiam garantir, com os seus re-cuir-sos, nem a metade da somma que, as-sim, generosamente, ganhavam. _

O resultado era sempre, invariável-mente, o mesmo. Approximava-se a

data do vencimento. Verificava-se a

impossibilidade de saldar o oompromis-so. E — ou o Banco o reformava eracondições onda vez mais precárias —ou a firma, sem maiores cerimonias,f alli a.

Si a Comimssão do Correição qui-zesso, mesmo, levar a sério a indaga-ção minuciosa do todos esses casos,seus jovens membros envelheceriamprematuramente.

Mas o Thesouro teria «c-in que pa-gar quasi toda a nossa divina cxtoi-na...

A firma. Amer!'* Ney não abriu ex-copção á regra. Jã estava embaraça-da quando precisou de dinheiro. Comoora natural, pediu-o. Como bastavapedir para obter, obtove-o. O Baneodo Brasil lhe fez entrega de quinzemil contos. Aggravundo-so a situação,obteve o credor generoso, as contem-p-ações de praxe. Essas foram rela-xanclo o organismo já minado. Um bel-lo dia...

Na fallcnciti, o seu acervo foi incor-

porado integralmento ao Banco. Con-sistia apenas, nas usinas do asuscarquo a firma possuía em Campos.

Que havia de fazei- o Banco *? Ven-dor essas usinas 1 Não dariam, tal-vez, 5.000 contos — isto é, nem a ter-

ç.a parte do quo fora emprestado, ac-crescido dos juros, etc.

Seria confessar o desastre do em-

préstimo.O Banco preferiu, então, iiir.-.ei.-so

produetor do assucar. .Como ?E' o quo veremos a seguir

NÃO PREVALECERÁ0 EMBUSTE QUE ES-TÃO TENTANDO OSBENEFICIÁRIOS DAS

SUAS BANDALHEI-RAS!

Voltando á liberdade e aoconvívio social depois de umquarto de século de prisão

A TRAGÉDIA DO JORNALEIRO, SUA C0NDEMNAÇÃ0, SUA VIDA DE PRESI."'DIÁRIO SEU LIVRAMENTO CONDICIONAL E SUAS ASPIRAÇÕES - PERDÃOr*"•*** > nana ninnirt rfVDTIWl 1 .

) PARA GABRIEL FORTINI (

A commissão do syndicancias, no-meada ]>elo chefe do Governo Proviso-rio para apurar os graves factos ar-liculados contra o sr. Adolfo Berga-mini, eatá quasi no-fim das suas di-ligencias. O seu relatório jíi está son-do elaborado, sem projuizo de algu-mns investigações que proseguem.

Até agora, nenhum, do» membrosda commissão quebrou a discreção in-dispensável, adiantando coisa algumasobre o resultado das syndicancias.

Entretanto, alguns.amigos do muilo-grado ox-intorventor estão insinuandonos jornaes quo têm motivos para lheserom synipathiço**,

"que a commissão

nada apurou e o seà;i-elatorio procla-marã a lisura da administração Ber-ganiini.

Podemos assegurar * quo isso é nmadescabollada menlirá. As aceusaçoesfeitas ao italiano que assaltou a Pre-feitura foram, em sua maioria, ncom-punhadas de documentos definitivos,do certidões sobro ós quaes não podopairar a menor duvida.

Os tres homens nonjeados pelo sr.Getulio Vargas, para examinar essesdocumentos, não eão "fantoches'*' queso prestassem a csia-eomcdia ridícula.

O qae anda por ahi, são balões sol-tos pelos eacribas «$» ainda estão aoserviço do sr. Bergamini, pagos, cm-bora, pelos cofres munioipaes.

\ policie e a sp reíonp<•>

Mn uk cindir oíos lesse obrs íuopoor una© ——-—- a nalavra é niagi-, miniano da França, por exemplop_ p sPrinetor"-* Reformar é uma Havia ordem, moralidade, ; noçãoca c scductoi.i. _ d(j deveres. Noutros períodos a

acção das autoridades não foi das

Y/f-rDB

VU \S _-«-««""*-**

grande coisa quando se procura amelhoria, o aperfeiçoamento ciacoisa reformada, seja publica ouprivada.

Nós tínhamos ou, melhor, temosa Policia Cicil. E' uma instituiçãoque em verdade, está longe de sermodelar. De resto, os policiaesmais competentes, mais viajados eestudiosos, reconhecem isso. bllessabem que a corporação policiaieslá aqucni das necessidades pu-biicas e não evoluiu tanto quantoa cidade, que sc alastrou conside-ravclmcnte, dislendendo-se por alualém.

Em épocas diversas a Policia temfunecionado normalmente, prestan-do bons serviços que, aliás, nin-guem desconhece. Na chefia Oe-

Pf"-

^?n^^StoSr. Themistocles Cavalcanti

Lm vespertino desta capital at-Iribuiu ao sr. Thenn*J«-o*-les Ui-valcatiii a seguinle phrase: — u.*-:*. Adolfo Bergamini teria sidouplimo prefeito em São Paulo, porexemplo."

Vindo através de um dos jor-naes que sempre estiveram tmtuiusuo ex-inlervcntor, essa iniorma-ção não deixa do ser suspeita.

Mas, ainda assim, convém com-meiilai-a. .Não queremos crer qu.*o sr. Therriistooles tenha sido un-prudente, desse modo, afirmandoque, na sua opinião, o sr. Beiga-mini estava muito bom para se.rgovernador do povo da capitalpaulista.

Knlão, o homem que, por sousabusos, seus desmandos, seus des-regramentos* se tornou indesejávelaqui no Rio, deve ser exportadopnra S. Paulo? Porque?

filho de Commacehio, o senhorAdolfo Bergamini nem ao menosse lembrou de dizer que havia na.'-cido em Piraüninga. Não tem ji-gaçâo alguma com a terra do cale.

Na Prefeitura, tudo quanto fez.foi sobremodo e innegaveimente! vjudicial á cidade. Comprou omorro de Santo Anlonio_ e, (Po:*wlo, teria comprado o Pão d'As-suear, o Corcovado, a Fayella, ele.,s" não fosse compeliidq a deixar ologar. Fez politicagem estéril eodiomla. Saliiu da Prfeitura com-plôfjment.e desmorálisádo perante

i opinião publica.E o sr. Themistocles entende.

'¦¦*-;no assim, que elle só servi:.Vif,'tx sep prefeito dos paulislas? _

Diabo! Que mal teria feito SaoPaulo ao procurador especial daCommissão de Correição?l

A reintegração do sr. Edgard Teixeira

Aoós a rigorosa sindicância a I cido acatamento publico, que

aut o ilfustre ministro da Viação: aliás, nunca lhe faltou

sr dr. José Américo mandou,proceder na Repartição Geral dos.Teíegraphos, e que foi motivada i

Sr. Baptista

¦Kin-nx-m mais sc lembra delle. Anda por abi. nnonymo. estonteado, cabeça toda branca, roet? cheio de ro^c^F'^n-LiunT creança dc tão velho. Quem c, porém, este homem, de nome sonoro £«anteiite, quc o

feitor'vf ahi na*W"a^conversar. risonhoT com ò nosso'companheiro de redacção, Gabriel Fortrni... Aitnor ve. «im, n_ sua historia é triste, sangrenta, cmocior-ante...

A ESQUERDA, em janeiro deste anno, dirigiu um appello dos. a gente, porém, procura m> ««t-

J\ aos poderes públicos no sentido de ser concedido, ao

Luzardo

por uma denuncia do chefe dedistricto engenheiro Agenor deMiranda contra o director gera,engenheiro Edgard Teixeira votou este, por ordem daquelle titu.lar, ao alto cargo que exercia. |

Os resultados da referida syn-dicancia foram concludentes. Os

funccionarios incumbido».¦¦£*.&-alizal-a chegaram ao

Resultadopositivo c insophisiuavel de quco dr. Edgard Teixeira tem sido_m administrador intelligenle.honesto, e devotado como

nen-hum mais aos deveres do seu car-

g°índice antecipado disso, aliás,foi a desassombrada e elegante at-titude que assumiu, logo que o dc-nunciaram, afastando-se das lun-cções que lhe estavam confiadas,para que a sua presença em nadaembaraçasse a acçao dos synaicantes.

Anle o resultado colhido, o hon-rado titular da Viação, cm acio

precedido por longos considerem-da, mandou que o dr.. Edgar lei-xeira reassumisse a direcção ge.ral dos Teíegraphos, e que fosseposto om disponibilidade o en-genneiro Agenor de Miranda.

Ambas as determinações mer**-cem os mais francos applausos

Recebe o dr. Edgard Teixeiracom essa publica proclamaçaodos seus méritos e da sua honra-dez. um justo premio, porque re-torna ao seu posto cercado ileprestigio ainda maior, e de mere-

Recebe o denunciante, com oseu afastamento da repartição, ocastigo devido aos que não trepi-!am, por questões de ordem nie-

O

TeixeiraEdgard

ramènte pessoal, eni lançar pe-chás descabidas sobre quem nãoas merece.

E o sr. dr. José Américo, mandando, cm face da denuncia re-cebida. proceder á referida syn-dicancia. e, ordenando, depoisdelia, as duas mencionadas provi-dencias, revelou, mais uma vez,o alto critério e o fundo senso dejustiça que tão sobejamente temdemonstrado na direcção da tra-balhosa pasta (pie por uma felizinspiração lhe. íoi confiada,,

peóres. Tempos têm havido emque o critério falha e a Policia, aoenvez de garantia, offcrcce perigosério á população.

Ninguém ignora isso. E como* .estamos, apenas, a registrar ver- ^dades conhecidas e insophisma-veis, fora de duvidas, é que nãoqueremos offender á sensibilidadede quem quer que seja.

Todas as revoluções trazem pru-ridos de innovação. Algumas tra-zem programmas, bem elaborados,com intelligencia, e procuram re-alizal-os sinceramente. Outras, nãocogitam delles a não ser como sim-pies recurso occasional de con-quistar adeptos e provocar enthu-siasmos populares, illudindo ascollectividades.

Assim tem sido sempre, e em to-da a parte.

A MARGEM DA REFORMANo nosso caso, ou seja, no caso

carioca, a primeira pergunta a fa-,zer-se é esta: a reforma policial e|unia necessidade?

Dentro de sincero desejo deaperfeiçoar, remodelando, é claro,quc sim.

M4)s dessa pergunta nasce oulraque é o seu comnlemcnto: é oppor-tuna a Reforma?

Ahi, a resposta depende de con-siderações a que não devemos fu-gir.

O projecto elaborado e, ao quese diz, em vias de approvação of-ficial. é demasiadamente comple-xo. Modifica, integralmente, a in-sliluição policial, em Iodas as suasdependências. Vae além da parteadministrativa pròpfiamènti dita.Basta dizer, de relance, que altera

(CONCLUE NA 6' PAO.)

sentenciado Gabriel Fortini, condemnando a trinta annos de pnsao,

por crime de morte, os benefícios do livramento condicional. Nos

primeiros dias deste mez, conseguiu Fortini a liberação, depois de

haver cumprido vinte e quatro annos, seis mezes e cinco dias da

sentença,. O velho sentenciado, porém, quer voltar para a sua pa-tria, a Itália, onde o espera a sua esposa. Pede, portanto, que lhe

seja dado o indulto, pois, como liberado condicional, nao podeafastar-se do paiz. ,

Gabriel Fortini é, hoje, um homem moffensivo. Esta velho,

alquebrado, inútil qüasi. A prisão tirou-lhe toda a vitalidade, todo

o "élan". Está regenerado.Vinte e muitos annos de exemplar comportíimento e de tra-

balho efficiente, provam-n'o sobejamente.Faltam, somente, cinco annos e meio para o fim de sua sen-

tanga. E talvez elle não viva até lá...E' justo, é humano que se lhe conceda o perdão.

Fazemos, portando, mais uma vez, nosso o seu appello aneus-

tiado. Perdão para Gabriel For- ,,tini! Elle já soffreu de mais.. .o

fotmar.Não ha remédio...

— E' o destino.Mos, aSora, você está livre.

A liberdade veiu muito tarde,meu amigo. Eston com 65 annos,Quando entrei para a Casa de Cor-rccção era ni0ço e forte. Tinha o*«cabellos pretos.

(CONCLUE NA 6." PAG.)

ni clandestinasery.es ia POlÉ!

CIÚME de Gabriel .Fortininão merecia o castigo queIke foi imposto pela Jus-

^Trinta annos de prisão! E', tal-

vez, mais que a morte. Elle ma-lou, sim.

Mas porque tirou a vida de umhomem?

Quaes as razões que o levaram aoòmmettér o gesto extremo c a.-lucinado? Eis a sua historia, qve

• por cllc nos foi contada, com umI sorriso amarão nos lábios e laari-' mas na voz: Viera da llalia, com

sua familia, v aqui vicia comovendedor dc jornaes da agenciaMandarino, naquelle tempo emque a "Revista da Semana' custa.va 200 reis...

Nessa época não se falava aindaem crise. A vida corria IraiiqiuUae feliz. Um dia, porém, Gabriel sedeixou seduzir ipor uma mulher,chamada Thereza, de quem sc lor-nou amante. Appareceu. no fimde akum tempo, o "outro" na pes.soa dt Francisco Cccilio, de nano-nalidade brasileira.

Fortini allcga que Thereza lhecra fiel e que, por isso, FranciscoCecilio attrahiu.a tí sua residen-cia, com algumas amigas, e em-briagou-as todas, afim de saisfa-zer os seus desejos de fauno.Fortini tomou isso como uma af.frorita, como um opprobrio que sópodia ser lavada a sangue e, ar-mando-se com uma faca, foi pro-curar Francisco Cccilio c malou-o.— Io no sabia que tufi molh.erdal mondo no v.ulia Ia liberda*

d.s... — acerescentou, arrepen-dido, Gabriel Fortini, na sua Un-guagem mesclada de italiano e

jfvtuguez, ao terminar a narrati-va do scu crime.

Em seguida, contou-nos o velhopresidiário as torturas atrozes, osmarlyrios sem con'a que soffreuna Casa de Correcção, úurante afamigerada administração do dou-tor João Pequeno de Azevedo, quesc excedia em crueldade para comos pobres presos.

Vinte e cinco annos! Toda umavida consumida entre as paredessilenciosas da prisão... Vinte ccinco annos de arrependi'men1ó,rm paga de um momento de irre.flexão...

Gabriel Fortini foi condemnadod pena máxima, trinta annos daprisão, ao que soubemos, por lm-ver dito que a faca com a qual ti-rou a vida a Francisco Cccilio fõ-ra comprada para matar um ca.bri'o... Isso equivocamenle fn}tornado como uma af front a d vi-ótima embora a, faca já tivesse,realmente, servido para matar ocabrito na casa de Forlini.

TAMBEM 0 SR. WEN-CESLÁ0 TEM UMA

ESTAÇÃO«r* -—-¦— -***i')i.','.vj—'¦.**• "• '**%|

D EPOIS de mais de dois annosde luta consegui, finalmente,obter o livramento condicio-nal — disse-nos Fortini, ao

Iniciar a sua pa'estra coninosco. Nãoestou, porém, totalmente satisfeito.

Porque ? — indagámos.Minha mulher está na llalia,

minha pátria Ha vinte c cinco annosque não a vejo...

Saudade .,Sim. Muita saudade. Delia...

Da Itália... De tudo... A prisãoeinbníteoe. Embota todos os senti-

Sr. Wenceslau Braz

ITA.TUBA', 8 (A ESQUERDA) --Foi montada, ha tempos, nestacidade, poderosa estação de radio,sendo as despetos custeadas peloEs*: ado. Agora, a esl ação que etransmissora o receptora foi trans-ferida para o Insütuto Eteotro-Teehnico, onde serve apenas paraos serviços particulares do senhor,Woneesláo Bra**.

A exigência dessa estação teiasido objecto de muitos commenta-fios nesta cidade..

m&iidfaBaBm_BBaBBa___ai

,'..¦-:..

A ESQUERDA SAB3ADQ, IO— lü— 1931

flyBM|M_.HOHHHBGBEMBDB3BBM___K9MHMWH^__JL^0HII^.

Corrigindo desacertosUm dos actos do actual interven-

wr que produziram molhor lmpres-«ão foi a revogação do concurso denegunda entrancia.

Quarenta e oito horas depois da.revogação, o prefeito promovia a pvl-meiro offlcla' da secretaria um se-«undo offlcial dos mais dignos e demelhor fé de offlcio.

Essa promoção que íol por n.itl-guldade, teria sido Impossível, no re-«taio absurdo Instituído pelo tr.Adolfo Bergamlnl.

Não ha nada como as factos con-cretos para provar a benemerenc:aou a pernlclosidade das leis. Esse ca-«o de agora foi expressivo. Mal o ln-terventar restabelecia o regime a-nti-Ijo, verlficavn-se, praticamente, asuo excellencla.

Como o concurso de segunda en-trancla, ha outras eseorregadelas lc-Kislativas da administração passada,Áa quaes o sr. Pedro Emssto dará,certamente, o necessário remédio.

O flagello das seccasAs populações nordestinas sof-

trem, neste momento, os rigores datiima secca atroz. O phenomeno gu-nha intensidade, assolando vastas rc-Kiões e o:carionando o memo dramapungente de sempre. São extensoscampos q>*e .eseccam, são as culturasde cereaes quo escassclam, é a fomeque se alastra, empolgando os sorta-nejos, é o êxodo interminável deverdadeiros fantasmas, através daaridez causticante dos sertões. A ca-lamldade pait.ee que esle avmo teráuma proje:ção muito maior o/e adoa annos anteriores. O 'nordesteeomo de resto todo o paiz. luta des-esperadamente contra a falta de re-cursos, esmagado sob o peso daorise econonvea e financeira.

Imagine-se numa região dessas,assolada pela secca, os governos semmeios materiaes para attenuar osseus estragos a uma multidão ln-commraa-ravel de famintos foragi-dos, Implorando pão e emprego.

A situação é deveras clesesp^rndorae delia Já tem conhecimento o mi-nistro da Viação. que tudo promoveno sentido dt minorar a sorte dnsinfelizes populações do nordeste.

As relações entre os for-necedores de canna de

assucar e os usineiros

A NOSSA ES-1RANHEZA

Vae receberante-projecto

umsuggestõesdo Ministério

do TrabalhoFoi dado á publicidade pelo Minis-

iorio do Trabalho, o ant3.-pro.1ecto(tue dispõe sobre as relações entre'isineiros e fornecedores de assucar.

Após receber as suggestões dos in-teressados. será esse ante-projecto le-vado á apreciação do chefo do go-wnlo. A nova regulamentação e$V\assim redigida:

Art. Io — Os usineiros encarrega-dos dn transformação industrial dncanna cle assucar destinado ao cou-sumo ficam obrigados:

a) — a entregar ro fornecedor, pa-ra cada tonelada cle cannns, posta navia fe.-rea da usinei, sobre os car.osconduetores, 45 kilos de assucar cr/s-tal de primeira qualidade e 6 liu osde mel;

b) — a entregar o assucar. na ca-pita) do Esiado respectivo ou noutrologar entrf as partes combinado, semônus de fcw-sT.wte da usina até volocar dr, destino, respeitada a res-tricçSo do art. 2.

O _ a pci-mittir a fiscalização doPí'Sü pelo fornecedor ou seu repre-sorteio te.

Art. 2" — O frete do assucar, dausina para o destino indicado na ali-noa "b" do artigo anterior, caberáaté 3S000 por sacca. no usine.ro, e oexcedente dessa Importância seráIjjuataientp dividido entre o fornece-ciar e o uslne.ro, sem que se leve emconta o transporte nas vias cle com-munlcacão pertencente á usina.

Art. 3" — Fica salvo co fornecedorde canna o direito de receber o valordo assucar segundo a cotação da As-sociação Cop-mer.-lal da capital doEstado resoeetivo.

Paragrapho unico — Considera-secotação da Associação Commercial opreço do assucar ensneado.

Art. 4" — Serão custeadas pelofornecedor de csnnn ns desnesas nro-venientes da ncquisi"ão de sacco.;desunidos A sua parte de assucar,ficando a embellngem n cargo do usl-neiro. ..

Art. fi* — Revogam-se as cns.iosi-(;óes em co.it-t-nrio.

OCCORRENCUS NA ZONADO 9.° DLSTMCTO

Varias prisões por uso rjc

arma prohibidaA zona do 9." districto forneceu.

i-sta no'te. coploso noticiário A obro-nica policial, registrando o commiiwa-rio Delmiro Ribeiro, nue se arhava cleserviço, factos e prisões por crimes d: -versos.

Foram presos por essa autoridade psseguintes indivíduos: Vicente Rocha,brasileiro, preto, de 22 annos do ida-&, tw.dente á rua Vallet s/n. nomomento em que tentava nenetr.irpela parte dos fundos, o predio n. 45da mesma rua. resVlencin do sr. Ti -íflba Rodrigues Alves, oue deu o alar-me sendo apsi-edido nelo 'aranio.

Conduzido ã delegacia. Vicente Ro-cha foi flutuado e rec^hirln an xadrez.

Augusto CustorMo Mendes, nre-to, de 44 nnnos, solteiro, brasileiro,residente á run Carlos de Vnsco-ic-.'1-Io? n.* 411 e exercendo a oroflrsã,o d»lustrador, foi nreso em flac.rt.ntc usode arma nrohPjida defronte á Casnde Correccgi. Augusto Mendes condu-ria um punhal.

As 13 horas de hontem em soudomicll'0 fi ma dn Cancella n° 132 e•no morro de São Carlos fàllecurepentinamente. Manoel MonteiroGrillo. brasileiro, casado, pardo, de r>3annos de idade.

Em sen poder foi encontrada aquantia de 10S7W e no aposento aueoccimavn. a de POSOOO as duoes estáoA disoosicão do .lute comnetente.

Ainda nor u*o de m-ma nrohib!-da fo' preso, nein m°driipflda neAvenidn Salvador d" Ri. o individuo

fOscar Manoel dos Santos. Dardo, cle45 annos d" idade, solteiro residenteá mn Jo?o Ferreirn n» PO n vendedor

Não sabemos porque, até hoje, deixou de surgir,por ahi, o parecer da commissão de syndicancias sobre onegocio do morro de Santo Antônio. Tudo quanto seexigia, dessa commissão, era o seu pronunciamento sobrea legitimidade e a conveniência do negocio realisado peloex-prefeito. Uma revisão de documentos e mais nada.

Entretanto, não reclamamos o laudo. Desejamosapenas que elle, apparecendo, embora, mais tarde, sejasatisfatório nas suas conclusões e não deixe duvidas noespirito publico. Essencial é que a commissão se não es-queça de que é grande a sua responsabilidade e, aindamais, de que é conveniente não retardar, indefinidamen-to, uma satisfação á opinião publica, que o estranhavelnegocio do morro tanto surpreendeu e escandalisou.

Èmquanto permanecemos á espera do laudo, vamosfazendo considerações. Admittamos que a commissãocondemne a transacção, como, de resto, não póde ser deoutro modo. Não queremos fazer aos seus membros a in-juria de suppor que vão pactuar com o feio negocio. En-tretanto, corno ficarão, em tudo isso, os dirèctores e so-cios da Companhia Santa Fé, que são pessoas de remar-cada posição politica?

Quando dizemos dirèctores da Companhia SantaFé, focalisamos, é claro, os srs. Wencesláo Braz e Theo-domiro Santiago, em primeiro logar. Dir-se-á que o pri-meiro não está á frente da companhia. E'... sabemosdisso. Entretanto, ninguém ignora que elle inverteu nei-la vultosos capitães e é uma espécie de mentor de todosos seus negócios. Os interesses da empresa são os seuspróprios interesses e de outras pessoas de sua exma.familia. Logo, a transacção do morro de Santo Antônionão foi, não podia ter sido feita sem a sua assistência eo seu prévio assentimento.

E' lógico e innegavel. Note-se que quando se enta-bolaram, em segredo, as transacções de compra e ven-da daquelle grande pedaço do patrimônio publico, osr. Wencesláo Braz andava de Itajubâ para esta capitalquasi sem descanso. Vinha e voltava de automóvel. De-pois, tomou attitude saliente no caso politieo de Minas.Dizendo negociar um accordo — que, aliás, sempre me-receu a sua reprovação, naquelle Estado, o que, de fa-cto negociava, por intermédio de seu cunhado, sr. Theo-domiro Santiago, era o morro de Santo Antônio, opera-ção de tal modo vantajosa e invejável, que o sr. AssisChateaubriand, por sua vez, e para não ficar atraz, tam-bem tentou vender... a serra da Mantiqueira ao sr. Ole-gario Maciel!!

Quando se descobriu a verdade das coisas e se veri-ficou o escândalo, o sr. Wencesláo Braz, sempre silen-cioso, voltou, apressado, a Itajubâ, de onde não maissaiu. Foi pescar, de novo, e lá está, até agora, á esperado peixe que não quiz comer a isca... '

Póde ser que o sr. Wencesláo Braz não se julgueobrigado a dar satisfações a quem quer que seja. Isso,porém, nos não impede de estranhar o seu papel, nessaquestão. Eeconhecemos que o silencio é a grande armade quem absolutamente nada póde dizer. Mas, em mui-tos casos, não basta fingir indifferença em face de inter-pellações lealmente feitas. Um homem publico, em de-terminada posição, não tem o direito de fechar a bocea,negando-se a explicar os seus actos. E, por vezes, não éa um jornal que elle dá explicações, mas ao povo que seinforma e se orienta atravéz as columnas do jornal —ao povo que julga os actos, as attitudes dos homens pu-blicos.

Si o negocio do morro de Santo Antônio não fracas-sasse, o sr. Wencesláo Braz talvez ahi estivesse conten-tissimo. Como, segundo parece, tudo falhou, está eileem Itajubâ, mudo e quedo, deixando passar a onda quederrubou os projectos, os planos, os castellos da Compa-nhia Santa Fé...

Não é dos melhores esse procedimento. O que dese-jamos saber é si os responsáveis por uma transacção des-sa natureza vão ficar impunes. Não haverá, sequer, umasaneção moral para os que tanto abusaram da tolerânciada opinião publica?

de feira livre, sendoduzido ao xadrez.

autuado e con-

stáO minislro ^o Trab?'hoem Therezopolis

r, Encontrando-se em Therer.opolisem visita a sua exma. familia. dei-xou de comparecer liontem ao seu.gabinete, o ministro tio. Trabalho.

FACTOS POLICIAESNA POLICIAI NAS RUAS

Por excesso de fuligem na chaminé,ás primeiras horas da tarde de hontemmanifestou-se ligeiro principio de ln-condio no predio n.° 52 da rua Ca-pistrano de Abreu, residência do sr.João Torres, acudindo proniptaínehtdos bombeiros da Estação de Humaytá,que extinguiram, a baldes d*agua. oschammas iniciaes.

A policia do 7." districto registrouo facto. tomando as providencias queo caso exigia.

ÁNÀVAIiHADOO Porto Central de Assistência soe-

correu, hontem. A noite, Álvaro Gon-çalvcs de Oliveira, de 18 annos, sol-te'ro e morador A rua Julio do Car-mo n.° 208. que fora vietima no pro-nrio domicilio de uma aggressão anavalha, dizendo, porém ter sido vi-ctima de accidente.

ATROPELADOSQuando atravessava a rua Dias da

Cruz. no Meyer. hontem. A noite oconduetor da LiTht. Rnmiro Augustodos Snntos, de 2fi annos, regulamenton." 2.822 residente A rua Souza Nevesn.° 2 foi colhido nelo automóvel n •6.627 que occaslonou-lhe cnntusSe?e escoriações rteneralizadas nelo como

Anó? os curativos que recebeu ncPosto de Assistência do Mever a victi-ma foi internndn no Hospital dePromnto S"ecorro.

O motorista culpado conseguiu eva-dir-se.

A policia do 19." districto registroua cccurrencin e abriu Inquérito,

— A menina Vé'-a. de 5 nnnos. fi-lha de Mario Rianeh estacionavahontem á porta de sim residencrá, fiEstrada dn Tam-.ara. quando ali sur-kíu um automóvel, em grande veloct-dade.

Porém, ao fazer a curva o auto foiem direcçâo daquella casa, chocando-

SaiaEscr*

paraor?os

2." CONCERTO DE ACADEMIADE ARTE NO BRASIL

A organização da Academia deArte no Brasil, obra de elevaçãopatriótica, Inspirada e roncre-tlznda, em verdade, pelo pro.fessnr João da Rocha, fai-a rea..llzar, em 17 do corrente, o seu2.' concerto que. polo carinho eselecção, multo erguerá o nomejá victorioso daquella Institui-ção.O UNICO CONCERTO DA PIA.

NISTA RUSSA XENIAPROCHOROVVA

O Interesse manifestado emtorno do unico concerto da no.tavel pianista russa Xenin Pn-chorowa, n realiznr_.se na pro,.xima quintn-feirn d'a 14 ás 21horns no Municipal, assrgura.nos o espectaculo dn snln com.pktamente diela, do nosso prl-meiro theatro.

Esse Interesse é poríeltamen.te Justificável, pois Xenln Pro.chorowa é uma plnaista do mnisnlto mérito o isto o nosso nu-blico Já sabe, porque já teve op.portunidade de applaudlLa immn do-, concertos dn Philnrmo-nica. d<rigida por Rtrle Marxque a teve comn solistn.

O proçrramma dn eximia artls.ta do tech.do offrrecs. nlém deoutrr.s patinas do mais nlto va..Ior, 5 estudos e 3 poemas cteScrip.bine, em primeira aud'câo.Para o seu recital, Xenin Pro-chorowa resolveu conc-cler onbnt'mento de 50 «|» em todas islocalidades f-.-i alumnas do "nsti.tulo de Musica.

PRÚ-MONTn>T«íV'ro A DE-BUSSY

O grande concerfo do dia 38 iiocorrente, no Munlciivl

A 28 do corrente, o TtieatròMu.nlplpal abrir-se-á pnra umgrando coroei-lo. *odn de musi-cas de G'and" Dshussy. '«.starecital se nròmovè, nfim de nn-gariar fundos destinodoi< nn mn-numento dnoueMe «rrnnde artistanue se vae ereiicr na França-eom o concurso financeiro, dotodo o mundo clvillsado.

O protn-amma. que abairntranscrevemos, será, executadopor uma orchestrn formndn rlpmestres, e nela harpistn tê-iBach. cantora Luizn Lncc-daCoutinho, pianista Thomaz Té-rán.

A testa, que se revestirá dealto cunbo mundino, tem o on-trocinio dos nomes mais '.Uns-tres em nossa sociedade e comoeoncurrencla toda "elite" do Riodo Janeiro.

Eis o nroíiràimma:1» PARTE — I — Ln Mer —

Trois esquises svmphonioues O*audição)) — a) De 1'aube h mirlisur la la mer: h) Jeux de vn-gues: c) D't>lo,Ti,n du vent pt dela mer. 2» PARTE — IT _ D"n-ses fl» audição) — n) Danse 3b-crée: b) Danse Profane. Parnharoa com pcomnanhamento deorchestra de instrumentos de nr-co. Solista: Mme. Léa Bach TTT— I_'enfant nrorliTues— a) Ree.itet Air dn Lia (canto): h» Recitet Air d'Azael fcanto). Solistn:mlle. Luzia Lacerda OouMnho.IV — Pantaisie (1« audição) —I) Andante ma non tropos-, TH)Lento e molto oxnressivo. Alie-gro molto. Pa-a piano e orches-tra Solista: Thomaz Térán. 2'PARTE — V — Ibérica — N. 2des Imases (l! audição) — a)Par les rues et par les chemins.b) Las narfums de la muit; c)La matin d'un lour de Eêfce.

O CONCERTO no ARTISTAFRITZ KRENN

O celebre artista allemão,Fritz Krenn, da Opera de Ber-lim, que u!timamon+e fez emBuenos Aires, uma temporada desuccesso, apresenfcar-se-á hoje,ao publico carioca, fazendo-seouvir, a convite dh Snciedaíta"Pi-ó-Arte", no salão do ClubGermanla, ás 21 horas.

PONTOS DE VISTATudo quanto se escreve, agora,sobro o desenrolar das ucoiu.-ci?

me.oa políticas, em te.ra doHespanha, deveria attrair-noa áattençao como se fosse a criacados nossos próprios sueccsjos.Dlr-se-á que nada se assemelnamula a umn revolução do que ou-tra revolução.

MuLs novo alguns mezes do quea dictadura do sr. Getullo Var-gas, o governo provisório de Has-panha, deparou, pelo menos, antea queda das Instituições inonnr-chlcns, uma somma tle tremeu-dos problemas soclaes e econo.nl-cos, cgual á dói, que desafia aargúcia dos estadistas nacionaesEm rigor, não seria demais dl-zer-se que, mesmo descontados oproblema da autonomia cataift,o da hypertrophla militar e o doolerloalismo absorvente, sem cor-rest.onch.ntes no scenario ia po-litica brasileira, e ainda que seconsidere de somenos Importan-cia a transmutação do regimemonarcCiico em regime republi-cano, ú obra cle res auração revo-luclonaria na nação Ibérica op-punham-se, não só os coníilctosde reivindicações pleiteadas porpartidos extremistas, sinão tam-bem os difficuldades oriundas datradição monarchlai.

O Brasil novo, inexperiente,politlcamen.e desorganizado, sempassado de lutas parlamentaresem torno de princípios economi-cos ou de aspirações partidárias.ao estalar a revolução de Outu-bro, encontrou, em verdade me-nores factores de desordem fl-nanceira, de ruína econômica, dedesfalleciniento cambial, de unir-chia do trabalho e da produ-cção, do que os transmitidospelos últimos gabinetes do reinode Affonso XIII aos fundadoresda futura republica hespanhola.

A' data da revolução pesavamsobre a Hespanha quasl sete in-nos de dictadura militar, a peiorde todas as dictaduras. porqueera a de uma casta social paras!-taria. dirigida oor 28.000 ifficiaes— o maior effectivo mundial deofficialidade.

As ambições do militarismo, fa-voreciilo p?las graças da mòriar-chia com 51 °|° do orçamento dasdespezas, poderiam fazer crer queas espadas dos 690 gencraes hes-panhoes Imporiam ao paiz umaRepublica pretprianá, mais furies-ta do que a sombria dictadura dePrimo de Rivera.

No Ei-asil, reduzido o Exercitoa proporções dos contingentes po-

llclaes da Dinamarca, — onde deforças militares nem Já subsistemvestígios, — aquietados os nnimosilas clasaeu laboriosas, ainda nãoorganizadas para ns grandes lu-tn« futuras, dissolvidos os parti-dos, que do feito nunca cheg.irnma influir sobre n vida nacional,tudo moh Induzia a affirmar quese achava o «ol» do nosso paizcotnplanado parn a semeaduroiln.i novnn idéas republicanas.

A realidade, porém, é que, aopaeso que a nação hespanholacorre célere pnra u normalizaçãoconstitucional, e resolve, uo textoile sun lei fundamental os maissérios problemas de cidadania daeconomia agraria, do educaçãoleiga, de propriedade intlíundlti-ria, ,1c liberdade do pensamento, cprecipita «s acontecimentos, e"brule les étapeu", e nfto hesitaante as mais audazes concepçõesda sociai-dcmocrncia, marca pas-so o Brasil, marcha- &s apalpo,-deinn, tergiversa, retroage, zlgue-zngueia...

Por que náo vão no mesmucompasso, para a restauração daordem, a republica cle Hespanhae a nova do Brasil?"Raramente um governo —disse ag;ira mesmo a respeito JnHespanha em seu livro "La Re-volutlon Èspagnolc", o pubiicis-ta francez André Qermaln — ra-ramento um governo tão bemagrupou, sem estreltcza e sem ci-ume, todos os homens cuitose celebres que, uns desde 20 an-nos. outros desde 40. oppunhnmno scepticismo covarde e á pro-funtla corrupção das politicoshespanhoes a pureza de suasconvicções e o enthusiasmo desua íé. Quo admirável minlste-rio esse. em quc todos os nomestèm valor de symbolo e Impor-tancia histórica!... Èmquantoseus homens — verdadeiros ho-mens 3e vigor e de talento — seInstallam no poder, todw os ve-lhas bonecas políticas cuem debraços, definitivamente quebra-dus... Nossa admiração se vol-ta uara esta revolução de ordeme dignidade, quP dá ao mundoum exemplo c á Hespanha umade suas horas mais gloriosas."

D:r-se-á que nada se asseme-lha mais a uma revolução do queoutra revolução.

Não é verdade. Dtstlnguem-setanto entre si as revoluç es co-mo se distinguem uns dos ou-tros. oelo mérito, os homens queas determinam ou dirigem.

JOAO SEM TERRA.

Os concursos para inspecto-res do ensino secundário

Dialog.Ivlíiiiieif

li.

Uma explicação dc motivosinistro da Educação

Um "pingente" colhido e es-inagado pelas rodas de uns

bonde, ?m São GonçaloNa parada conhecida pelo nome de

"Pitta", no logar denominado "SetePontes", no vizinho municipio de SãoGonçalo, um cidadão tomou um car-rll daquella linha que se destinava ápraça Martim Affonso, em Nic heroy.

Mal o carril se movimentou, porém,o passageiro que quiz viajar de "pin-gente" e do lado da entrelinha, foicolhido por outro carril que passavaem sentido contrario, sendo atiradoao solo e esmagado pelas ruas rodas

O infeliz teve morte instantâneaficando o seu corpo horrivelmenteesphacelado.

A auoridade policial de serviço noposto cle Neves esteve no local, con-seguindo restabelecer a identidade domorto.

E' elle Norival Dino Magalhães,brasileiro, branco, com 26 annos e re-sidente á rua Dr. Pio Borges n. 119

O seu cadáver foi removido para onecrotério do vizinho municipio ondedeverá ser autopsiado. hoje, pelo me-dico legista da policia.

O bonde em que viajava Norivalera dirigido pelo motorneiro AdelinoGomes e o que colheu a vietima pelomotorneiro Benedicto Mourão, que seevadiram.

A respeito foi aberto Inquérito.

(COM ELEVADOR)Aluga-se boas salas

para escriptorios, con-sultorio medico, etc, árua do Ouvidor, 189 —próximo ao Largo de S.Francisco. Tratar ao la-do, na gerencia de "ABATALHA".

se violentamente com o muro e eo-lhendo a creancinha Vera que soffreufractura da perna esquerda e escoria-ções pelo corpo.

Medicada na Assistência do Meyer.a creanc'nha logo a seguir foi inter-nada no Hospital de Prompto Soccor-ro.

O "chauffeur" causador dc lamen-tavel desastre fugiu imprimindo todavelocidade no vehiculo.

As autoridades do 24." "districto ti-veram conhecimento do oceorrido eabriram Inquérito a respeito.

— Na Praça Mauá. hontem, umautomóvel, colheu Hans Moines, alie-mão, de 42 annos. solteiro e residenteá travessa cle Santa Rita n' 33, cau-r.ando-lhe ferimentos no frontal e fra-ctlira dos cotovellos.

Soecorrida pela Assistência Muni-cipal. a vietima foi internada noHospital de Prompto Soccorro em e_>-tado melindroso,.

Inaugura-se hoje a 17 expo-sição de aves e produetos

avicolasIriaügura-se hoje ás 15 horas, no

Palácio das Festas, a 17" Exposi-ção de Aves e produetos avicolas.

A solennidade, que está desper.tando grande interesse nos meiosdos criadores, será presidida pelosr. ministro da Agricultura.

A CARTEIRA DE EM-PRESTIMOS DA CAIXA

ECONÔMICA SO' COME-CARA' A FUNCCIONARNO DIA 15 DESTE MEZRecebemos a seguinte commu.

nicaçâo:A Caixa Econômica communi-

ca aos interessados que a Car-teira de Empréstimos, em con.signação, aos funccionarios pu.blicos, só começará a funecionarno dia 15 deste m:z, não se at-tendendo, antes disso, a nenhumpedido. Entretanto, a alluuwaCarteira jã está apparelhada.desde já, a prastar qualquer in-formação que possa facilitar opreenchimento das propostas.Para este fim, exclusivo, atten.dera ás partes, a partir das 16e nula horas.

No objectivo de moralizar e tornaridônea a acção fiscalizadora nos exa-mes de ensino secundário, o governodlspuzera em decreto asslgnado emabril deste anno, que os cargos deinspectores dos estabelecimentos fos-sem preenchidos mediante concurso.

Por circumstancia que contrariaramas intenções administrativas, o refe-rido decreto não entrou em execução,sendo, então, nomeidos inspectores,sem aquella formalidade, em face dapremencia do tempo, nomeações es-sas, de caracter provisório e iniciada-,desde julho ultimo.

O governo determinou, ultüna-mente, fossem coilocados em concur-so todos esses cargos, dentro do me-nor esparo de tempo possivel.

Aproveitando esta opportunidade, odr. Belisario Penna dirigiu, nàqüellàoceasião, ao chefe do Governo Pro-visorlo, uma explicação de motivos,para determinadas providencias, queresumimos nas linhas abaixo.

Inicialmente, referindo-se aos dis-

Recommendações sobre stan-dardização dos produetos de

exportaçãoA' directoria da Sociedade Nacio-

nal de Agricultura, reunida em ses-são, o professor Benjamim H. Honi-cutfc formulou as seguintes "recom-niendações sobre a standadização":"1* — Os typos ("siiindards") paraos produetos exportados adoptadosdevem estar de accordo com os typosinternacionoes em vigor.

2* — As resoluções da "Inter Ame-rican High Comission" sobre typosuniformes nas Américas para os pro-duetos exportados dos diversos paizesdas Américas, deviam ser adoptados.

3* — Typos commerciaes devem seradoptados para alguns dos principaesproduetos de exportação e por meiode processos de educação e coopera-ção (entre as bclsas, juntas, etc.) elegislativos, quando necessários, sen-do empregados nos mercados do paiz.

4* — Devem caber aos produetosdevidamente classificados e lnspeccio-nados pelo governo federal todas asvantagens das leis do commercio eda arbiia-agem.

5" — Mesmo que a inspecção nàoseja obrigatória, esta inspecção eclassificação official dos produetos de-viam ser feitas com tan.o critério queos produetos seriam naturalmente va-lorlzados nos mercados do paiz.

6" — Os mercados consumidoresdeviam ser tomados em consideraçãosempre nos estabelecimentos de typos.

7" — Compete ao governo estabe-lecer rigorosa fiscalização e garantiadas classificações, pesos honestos eembalagem conveniente.

CLASSIFICAÇÃO DO MILHO(RECOMMENDAÇÕES)

Os typos de milho serão em nume-ro de 5, addicionando para cada uma côr, branco, amarello e mlxto.

As qualidades serão determinadaspela pureza da côr, peso, por hecto-litro, porcentagem por humidade, ma-teria estranha, grãos quebrados egrãos estragados, variando o grau detolerância de accordo com a escalados typos.

Os typos seriam regionaes, norte,centro e sul do paiz.

Nos typos para exportação seria ri-gorosamente estabelecida a poroenta-gem de humidade,, permittida em12 1|2 por cento.

Para o estudo e estabelecimentodesses typos a Sociedade Nacional deAgricultura organizará uma commis-são, com, representantes seus, do com-mercio, da classe productòra, da in-dustrialização do milho, do ministérioda Agricultura e do ensino agro-nomico.

Depois de terminado o trabalhoI desta commiss&ò, seria pleiteada a suaI officialização pelo governo federal.; — não sendo permittida a exportaçãoI de milho sem sua classificação oili-lcial."

positivos do decreto em ques.ão oministro da Educação julga excessivoo numero de matérias exigidas, ac-crescentando que èmquanto não r.ive-mos a Faculdade de Sciencias. Letrase Educação, instituição básica sobrea qual deve repousar o edifício dinossa cultura, as possibilidades donosso meio hão de permanecer bas-tinte escassas pa-a que possam cxl-gir um preparo tão vasto dos inspe-ctorrs."

Depois de considerações sobre asdlversldades de cultura e distancia,entre si, dos estabelecimentos dopaiz, o sr. Belisario Penna suggere ftfiscalização especlallsada para

"fazerfinalmente, as seguintes observaçõessobre estes particulares :

a) — Os inspectores não perderãoo logar pe!o facto dos estabelecimen-tos inspecionados serem fechados

Esta contingência tornaria difficiluma fiscalização realmente efficaz.A medida proposta não agrava isdespesas, pois a tendência irreslstl-vel é para o augmento do numerodo couegios secundários no paiz As-sim, a.pesar de não ser onerosa ellapossibilitaria a que a insuec-ao setorne um motor poderoso a impul-sionar o progresso do ensino no paiz.b) — O programma do concursoserá publicado com bastante aniece-dencia para permittir aos candidatosnão serem colhidos de sumrezi porquestões relativas ft matéria de im-portancla nula na vida profisvonal.Merece ser experimentada essa inno-vação. pois del'a nenhum lnconveni-ente c só vantagens podem advir.

UMA PORTARIA ESQUI-SITA OUE PRECISA SER

(O mou antigo cumpnniicucadas a paccas a eólias,Joáo Punido, tt.e.ttuputiiil-convidou-ma para fazermatos, liontem, um "luneli"foliaria Colombo, P.reeiiavucommino, — disse. /)l;/i,,,..'"garrou" nos serviu unsdois guaranás gelados, como'se conservasse mudo sobre ,snni/ilo u propósito do qualpretendia falar, inierroguvi-o

BU — Que 6. quo voeC. m.<ria dizer, Punido?

ELLE — Queria que YfMè ira>se uma injustiça «me centou.. .

EU — "Reparar uma injustiça »acto digno de elogios'', ~ jáaffirmou certa vez o Josó \im\ii,oio, com faoúhdía e origina)]'dade...

ELLE — Pois, então, modifiainjo seu juizo a propósito do Olen,rio ler docrolaüo ponlo facultativanos repartições estaduaes e muni.cipaes de Hnllo Horizonte, no di»dò *eu anniversario.

EU — K não ó verdade queo decretasse?ELLE — Verdade, 6; mas a sua

censura í que ini descabidaKIT -- Oh! Penido!ELLE — Descabida, sim, ,,miI

0 Getulio não decretou ponto . fa.rullalivo aqui, no dia 3 (Jn Quin.brn, anniversario da revolurâoM

EU — Mas, Penido, olhe que nusempre uma dlfferonçazinlia..,

ELLE — Não lia nenhuma!EU — ... a não ser que vt,....

ení onda que o nascimento do OKgario, eni IS,"..), dou logar ,i algiuma revolução que a Historia aimlanãn reais!ou...

ELLE — Não, mas ello deu ;oiwra outra, pnmiin, eomo ioda a gm.le sabe, elle foi o pae da rpvoliiç.,0rio nr_no passado.

EU —'Pae. o' Olaçarlo?!ELLE — Pae. sim, aènhorl Q,»

duvida vncí tem sobre. i;s,v?EU — E'- que o Assis (.h.r--.i ,

briànd jii escreveu que o pue 11revolução 6 seu primo Anlon •Carlos.

ELLE — O Antônio Curiós iam.bem 6...

EU — Tambem?!ELLE — Tambem...EU — Pnnirlo. vocô quer ouvir

uma dn velho Lael?ELLE Conte...EU — Alguém, discutindo rom n

grande humorista uue era o Ln.r,escreveu uma féiln (jue "n hí>;ilinguagem é. filha da grammalic>ie rin sã leitura"...

ELLE — E que houve?EU — Houve que, no dia So-

guinte. o Láof respondeu assim:"Sugoito burro! Onde é que ol'íjá viu uma fubá dpmães?"

EGO.

REVOGADAUm flos pontos interessantes das

reformas proinettidus pela RepublicaNova era, justamente, aquelle queproclamava a necessidade de se aca-bar com o "regime do papelorlo"que tanto entrava a marcha dos nc-(rocios nas nossas repartições pnWi-cas.

Tal promessa encerrava a affirma-ção de que seriam Inaurniraclos pro-cessos novos e práticos de dar andamento aos papeis c ranida solução aosrenuerimentos das partes.

No entanto bem cm contraste, comtaes sympafliicos intuitos ainda per-duram nas repartições publica.", usose costumes, realmente absurdos auetllfficnltam, enormemente, o trabalhodas partes Interessadas.

A portaria n. 42. de janeiro desteanno. baixada pelo sr. FranciscoCastello Branco Nunes, inspector daAlfândega, poi exemplo, encerra umadisposição esquisita pois exi/re que osdespachos tenham uma primeira viamanuscripta c as outras, facultativa-menfe dactyloffranhatlas.

Numa finoca de progresso, quandotodos os documentos, para maior ela-reza. devem ser feitos á machina écurioso que se exija nma primeiravia escripta á mão...

Além disso prescreve a portariareferida qne cm cada despacho tenlntambem manuscripto. e de própriopunho do dono ou consipnatario damercadoria, o nome do despachante

Imagine-se o tempo enorme qnetal disposição fas perder aos aue <e-nham mercadorias a retirar da Al-fandega, quanOo seria muiti naturale muito praíico oue a ind-caião donome do despachante fosse escriptaá machina nos "despachos".

Aliás, o sr. inspector dn Alfândegaro nue narece, é um decidido adeptodo "rcSimc dn napelnrio" pois du-rante a sua cestão. oue não c multolon-ra, já así:°rnou nada menos de 4f)'íportarias imls ou ."enos comp"n.ir>fiscom essa de n. 42 a quc alludi-mos...

S. s. soffre de uma moléstia no-va que lembra uma "Republica, Vc-ifcl-".. "A UOÍÚH-io.-Milvv;./-. ..

Reuniu-se Hontem o Centro de Commercio do CaféApprovado o relatório da

actual administraçãoReuniu-se hontem. em asseintffe

gera, o Centro de' Commercio deCafé.

Os trabalhos foram presididos peloir. Araújo Maia. tendo como secreta-rios os srs. Alboim e Pedro Prei-peler.O fim da reunião cra para a leiturae discussão do relatório da actual d!-rectoria o qual foi approvado.

Após a leitura do expediente, osr. Araújo Maia produziu um discur-£0 combatendo o Conselho Nacionaldo Trabalho, com referencia á elim.-nação de cafés inferiores ao typo ü.

A sua oração attingiu os governosanteriores, os quaes o orador censu-rou pelos constantes empréstimos.iiherando sobre-modo a lavoura.

A seguir usaram tambem da pa-lavra os srs. coelho Duarte e Octnvia-no Lopes Eessès oradores foram bas-tante aparteados. tornando a sessão.por vezec tumultuosa.

0 "Belmonte" chegou aospenedos de S- Pedro e S.

PauloO tender "Belmonte", conConní

communicaçção enviada pelo «ucommàndante ao Minsterlo da Ma*rinha, chegou aog Penedos de S. Pe-oro e S. Paulo, tendo feito optin»viagem.

0 commàndante da 4.a Re*gião chamado ao Rio

A chamado do ministro da Guerraencontra-se nesta capital, o coronelJorge Pinheiro commàndante da 4'Região Militar."

"A Esquerda !f

EXPEDIENTERedacção e Administração—

Ouvidor 187-189.Endereço telegraphico — ES-

&TJERDA.Director:

JOSÉ GUILHERME.Telephones:

Oireetor .. 3-—6330Secretario 3—C340-tedacção 2—63-113erente , .. 2—93_T.Publicidade .. .„ .. .. 2—931/Gravura 2—9754

ASSIGNATURASPARA O BRASll"inno 40$tti0

Semestre 25S000PARA O ESTRANGEIRO

A.nno 50Swt)Semestre „ .. .. 30$ouu

Numero avulso: Capital Ni-ttheroy e Interior: 100 líls.

Toda a correspondonena somnerclal deve ser endereçada *Uerencia.

Em Nictheroy:Rua Visconde do Rio Branco

n. 415 (Sobrado)T e 1 e P h o ne n. 3455

A ESQUERDA tem como uni-co cobrador nesta praça o sr.Jui-io.-. Bastf,^ que pi nu.- alemfia* credencia*-? desla folha,carteira de Identidade,

_»_i

' -

•'-'_.'_____

.____._____...____-,.___-_, .___..¦ VíitLrtíí.*. :-<•*'.„..- ".•"Pft^ei-a-.r-r-r-r.,--.a_rór.rf__: _..__,.

Tmyy.^m' yj&ffWMy

re-:

c^uRAnO. 1Q--J0—J1931 _ A ESQUERDA

(JLUoS E FESTAS^vnsTB^C\ADk& PARA HOJE, AMANHÃ

~E

ÂS SEGUNDA-FEIRA — OUTROS INFORMES

..... n\TA FESTIVA PAKA^nntomcA recreativa\Jrr. ausente desta capital, a

zf ,t. Repartição Geral do* Te-#¦* i„. Francisco Synoslo Ua SU-W^S dás figuras mals ícstojtuln-s* .,1o- recreativos e carnava-** f^ subúrbios da Central, es-W^nfenío cm Santa Cruz, nuojjCialn.t». rcceber grande numero

ffsramnias. por motivo do soude «narlò natalicio."í iVtflllclantc, que se encontraVvS em Aquldtòm. cm^S e í «m (lns iw«stbnu-Matlodado do Centro dc Chro-fi-f cTriiHvalescos, enviamos o*% abrftçço de solidariedade e

FENIANOSbaile Inaugural Uo "Grupo

Tudo em raz"

, «poleiro" vae rcgorgltar do ale-

•^ÍSSbÍ: llgã» refcxenclaStv a foliões cariocas nff uam

""•Jo ao glorioso redueto dos "an-""*> ó reli cario dos maiores tn-

:. "« rnmavol da cidade.

O frande

Na Central do Brasil®

(D -— „ 1

PORQUE, NA 5/ DIVISÃO, NÃO É CUMPRIDO OO CstaS, DE ABRIL - HOMENS ÉQU|gRAP;LHAM 30 DIAS E Só R E C E B E M ORDENADO

DE 26 (

dependtfaclas do "Polcl-

?ndo ornamentadas pri-

^wctfa dc bo'je~r,erá o toque deJrídid! gente

"íosniana» para oSS trl-o de Momo.¦"ô canmvá! com mais alguns me-

hateá às nossas portas e dahi o

tíSento dos foliões alvi-ru-

rubros.. •Todas, .i

mLÍÍunente'pèla^Casa"Flora, «hdo

B5JMÍM» por duas ban-

^^f^Grupo Tudo em Paz"

,_T. com o Pé dteelto na Folia.tD TENENTES

n trando liailc dc '»oje da Embai-xadn do Socego

i «caverna" — a gloriosa e p-ba^lvel trincheira das bae-to", vae boje pegar fogo... A Em-tei-adn do Socego, conlormt temTdo noticiado realizará uma, grande

, tendo convidado a velha guar-t l comparecer á alludida festlvl-

To Bicobyba, com aquelfe sor-tiso aue immortalizou Gioconda. dis-¦Hios hontem, a propósito da festa:

_ Que querem ? O pessoal e aeiweeo mas a vizinhança vae se verNaipes de aranha. E' comp quemilz: «durina-se com um baruino

Por isso, nâo duvidamos que os'baetas" alcancem mais um tr>:m-

O'io Terminada a festa, a Empai-Kda do Socego fará uma grossa far-n á bahlana do Mercado.

Á ENCANTADORA REUNIÃODANSANTE DO "GRUPO

HONGI-AY"ii sympathico e a-.itigo club dos

talos negros - o Villa Isabel F. C.terá oceasião, hoje A noite, de

reunir cm sua sede social uma en-oantadora multidão de patrícias,

ctue a phalange feminina doirupo Hc-nglay" realizará unia at-

traente festa, á qual do certo ntula

ditnsas uerüo proporcionadas pormagnífica Jaitz-bnd.

«ANDA LUZITANA4 Testa da Primavera «intenda

para hoje promette revestir-sodo excepcional brilho

hoje, afinal qne terá logar no«pio -salão da Banda Luzitana, áma senador Euzcbio a mais bella emcatitadora das festas que se reall-tiram para commemorar o adventoce primavera. -o^/im

A senhorlta Amélia Borges Rodri-

gues candidata official da BandaLuzitana. no grande concurso da elei-

da "Rainha da Colônia Portu-gueza", promotteu comparecer a íes-tlvMade de hoje.

Pm- todos os motivos a festa naBanda Luzitana constituirá mn bil-lhante e espiritual episódio. .

admirável conjuncto typico pro-poro onará dansas das 22 ás 3 horas.

Os associados da Banda Luzitanaingresso, na festa de hoje. com

recibo n. 10, devendo tambem en

CENTRO GALLEGOComo será comnioniomilii o "Dia da

Raça" pela Colônia HespnnholaAa sociedades hespanholas radica-

dus nesta cidade preparam-se pnracelebrar com grande brilhantismo o"Dia da Raça", histórica data dodescobrimento da America, comme-morando uo mesmo tempo o terceiroanniversario da Inauguração do Hos-pitai Hespanhol. Por Iniciativa pois,da Sociedade Hespanhola de_Bo:iefl-cencia, da Cruz Vermelha Hespanho-lu o do Centro Gallego, e com a co-operação de todas as demais sòcleda-cies hespanholas entre nós radicadas,terá logar nos elegantes salões doCentro Gallego a sympathlca fes^aque sem duvida constituirá um ver-dadeiro acontecimento. A's 21 horas,segunda-feira, dia 12 ,dará começo aressão solenno que será presidida pe-lo exmo, sr. ministro plenipotenciarioila Hcspnriha, estando indicado comoorador official o dr. Ranhael Pinhei-ro, o qual terminado dura principioum brilhante bailo familiar, que teruo concurso de uma ordbestra de pro-fessores capeclalmen' e contractadapara esse fim, e que durará até asprimeiras horas do dia seguinte. Será,pois, uma verdadeira festa de eoníra-temização da tão laboriosa como,distineta colônia ccrvantlna.GRÊMIO SPORTIVO 11 DE JUNHO

O baile mensal lio.leO Grêmio Sportivo 11 de Junho e

sem favor algum, uma sociedade quopússüe em seu selo elementos do.s demaior relevo doi nossos círculos ve-creativos e artísticos. Suas festas saoo atestado clc um grande e marcadoprestigio, pois sempre resultam bellosacontecimentos mundanos.

Hoie, segundo commuiV.cação trans-mlttlda no deoarlamento rte publtci-dade do Centro do Críronlstns carna-valcscos será realizada uma encanta-dora festa mensal, sendo eJdtfido tra-Jo completo e o recibo ti. 10.,

Tnlcio das dansas fis 22 horas.No próximo dln 24 será levada a cí-

feito uma festa dc arte. com exccllen-te programma organizado pela com-missão de festas.

Inicio r'i ?i hófos. Trajo de passeio.CRUZEIRO DO SUI.

A vesperal dansante. amanhaO "fírmnmento" estará em festas

amanhã, domingo.É' que ali se realizará o primeiro

baile mensal pvomettendo o mesmorcwstir-so de brilhante exito

E para teo não fnlti o animo o oenthttslasmo do José Fscariate, JosaSnnches, Orlando Antonio (sócio ntt-mero um do Cruzeiro do Sull; e Sal-vador Pereira, o Incnnrovel secretarioda Junta governativa. Proporcionarártnriras da^t lfi ás 23 horns o conjuntoBrasil Italln d* Fidelis Rafael.

UVIPERIAT, CMIBFoi transferida a festa dc amanha •Consoante noticiamos foi transferi-

da para. o próximo dia 18 a reuniãodansante que devia realizar-se. ama-nhã. de iniciativa da directoria do Im-perlal Club.

AMANTES DA ARTE CLUBA vesperal amanhã

A veterana sociedade recreativa darua Ua Passagem vae, amanhã, do-mingo. ter o pretexto de reunir nasamplas dependências de sua sede umaIncalculável multidão de senhoritasque terá a "leaderal-" a fascinanteilgura da "Rainha do Club" — a se-nhorlta Alzira Muller. F. não faltaanimo a esse triumvlrato magníficoque se çonstitue do Bernardino Anto-nio. José Aguiar e Franc'sco Silva,nara que a'reunião resulte um belloacontecimento recreativo. Para o pro-ximo dia 25 segundo a communicaçãoao serviço de publicidade do C. C. C.será marcada outra feria dansante.

As danstia terno ln'c'o ãs 20 horasBRASIL CI.UB

A tarde-no/tc dançante de amanhãEsta elegante sociedade da zona da

Leopoldina abrirá os seus vastos sa-lôcs. amanhã, domingo, 11, para levara effeito uma tarde-noito dansante,que vem despertando grande enthu-slasmo entre os asssociados. As dan.

è——.mriK-iv.--•.'-:•¦'-rr-r~—~ .,«,..,.',.,'....o u<}itv ;i»p.rTyr^«q

A CENTRAL DO BRASIL

E' inncgavel que o dr. Arlindo Luz,director Ua Estrada de Ferro Centraldo Brasil, tom concorrido para porem ordem os dosmantellados serviçosda nossa principal ferrovia, corroidospela politicagem deseníreiada da .ias-sada situação. S. ex. tem procuradoequilibrar as finanças dessa reparti-ção, que estava, como multas outrasda administração publica, attlngidapor "deficits" extraordinários,

Para tanto ícz-se mister reduzirmulto pessoal e esse corte at. inglujustamente os apaniguados políticoschegando, mesmo, por força da situa-ção premente da Estrada a attlnglr edeslocar de cargos effectivos traba-lhadores honestos que mais não fa-ziam do que cumprir o seu dever: —trabalhar.

A esses, entretanto, o director daCentral procurou, fazendo justiça,amparar da forma que lhe fosse pos-slvel, sem alterar o seu programmade restauração financeira da estrada

Acontece, porém, que nem todos osohefes de serviços, lmmodiatamentesubordinados ao dr. Arlindo Luz, pen-sam e procedem da mesma maneira,de sorte que, essa orientação critério-sa do director da Central, vem sendoburlada, sem que seja, está visto, doseu conhecimsnto, mas que compro

.tnette a sua administração.Por Isso, nos animaanos a expor ao

director da Central as irregularidadesabaixo:DESRESPEITO A* ORDEM DO MI

NISTRO JOSE' AMÉRICO EAO CSE 35 DE 14 DE

ABRIL

Essa desigualdade, ao que noa in-formam originada ainda de politica-lha proteccionistu, verifica-se entre

os rondantes da slgnalização.

tar an in devendo uunucu* u**- i orwihu ví.*im.u w -.«^.-ww...--».-— —

commissão de porta cinco Uas torão inicio ás 20 horas e terml-daOU

lhe

À

destinados ao concurso"Rainha da Colônia Portuguezaentão apresen'ar o convite queterá fornecido na oceasião pela com-missão da porta. Essa será uma exi--emáiv a Iodos os associados da, Ban-da Luzitana, pois essa festividade ede iniciativa particular.

A commissão de recepção á soni.io-ita Amélia Borges ficou constituída

üe todos os directores da Banda ui-litana, especialmente dos srs.: aiüi-ao Ferreira de Macedo, presidente;Manol Amado Soares, Francisco Au-gusto Faria e Avelino Seabra.

BANDA PORTUGAL* reunião dansante amanha e a. se-

funda festa da "Ala dosApaixonados"

Como sempre acontece o amplo sa-Ião da Banda Portugal, engalanar-se-á do lindas silhuetas amanhã, do-mingo. E que ali se realizara maisuma encantadora reunião dansante,a qual, certamente, terá a abnlhan-tal-a o prestigio fascinante da senho-nta Leopoldina Bello, candidata offl-ciai da Banda Portugal, no grandeprelio de belleza feminina, quc estaempolgando os círculos recreativosdn colônia portugueza.

k segunda festa da gloriosa Ala(ias Apaixonados" será realizada nopróximo dia 18 de outubro.

Ahi Hca a noticia.FRATERNIDADE LUZITANIA

A crande festividade hoje, comme-mumtiva do Io anniversario da

Lejrlão dos MillionariosFaltam poucas horas para que te-

abamos a nossa alma em festa. í.vio logo mais o amplo salão da Fra-ternldade Luzitanla se envolverá Ueum intenso halo de luz espiritual, as-fignalandoi certamente, a gloriosa in-atitulção recreativa um brilhante epi-sódio nos seus annaes ossos fartosãe lindos trlumphos mundanos. Nadal-l'ará. Depois a ornamentação deflores naturaes, nos seus menores de-lalhcs. até o trajo apurado dos cava-lheiros.

Proporcionará dansas ininterrupta-«tente das 22 horas em diante umatyrilca argentina e a Jazz Helena. Ascommissões que funecionarão na íes-h de hoje, são os seguintes:

Porta: Domingos Miragaya e Ma-noel Alvarez, dos 22 ás 23 horas; Ml-'¦"io Moraes, Waldemar Silva e Car-

los Loureiro, das 23 ás 24 horas; Ro-?erio Bàrtollette e Joaquim Costa,das 24 á 1 hora; Camillo Barbosa.

roeovio Gomes e André Wagner, deI ás 2 horas; Abdo Harab e JoaquimMarfins, das 2 ás 3 horas; Leotherlo'Cobrador) das 3 ás 4 horas.

Recepção: José Moreira, Oswaldo¦orlo, Elias Barzlllay, Gilson Azeye-Io. Leonardo Taranto e Augusto Fm-o fortuna. , . „„

Buífet: Militão Moraes e João ko-Mçues dos Santos. ,..,. ._..

O ingresso só é pei'mittldo J^l0*aonvltes expedidos pela commissão,;?r-'Jo exigido o trajo rigor para ca-olheiros o toUettc para as damas.

r-n aleguá, antecipado, á Legião*ot Millloiutriosl

norão ás 24 horas ao som de umaharmoniosa "jazz-band". Os srs.associados terão ingresso com a apre-sentação do recibo n. 10.

ANDARAHY CLUB CARNAVA-LESCO

A festa inaugural, hoje, da Phalangedas Violetas

Hoje, tora logar, na sede doAndarahy Club Carnavalesco, & ruaGomes Braga, a festa inaugural daPhalange das Violetas. Será uma fes-tividade admirável pelo seu espiritoeminentemente feminino, ao demaisterá ella a encarecel-a a homenagemque se prestará ao sr. Rodolpho Fer-reira, presidente do Andarahy ClubCarnavalesco. Francisco Fonseca, in-cansavel secretario do club e um dosmais devotados carnavalescos do bah-ro do Andarahy, em ligeira palestra,nos garantiu que a festa da hoje serAmaia um grande triumpho social paraos annaes da velha, sociedade recreoUva.

A Phalange das Violetas está assimorganizada: Pdesidente, Barbara Jacob; vice-presidente, Irene Assumpção; secretaria, Vilarina Ferreira;thesoureira, Oswaldina Jacob; 1* dlreatara de salão, Judith Jacob; 2" dlrectora de salão, Leticia do Souza.

ITA CLUBA posse, amanhã, da nova directoria

Amanhã, mais uma vez, a sede doIta Club, á rua Visconde de Itauna,estará "au grand complet". E queali, numa festa admirável e cheia deencantos, tomará posse a nova dlrectoria desse club.

A's 20 horas, será offerecido um"lunch" aos chronlsitas recireatlvos,havendo dansas.

No próximo dia 24 será effectuadoo Revelllon da Victoria". Do pro-gramma dessa festa foz parte a exe.cução da "Canção do Soldado", e, as24 horas, a eleição da "Miss Ita".

O esorutinlo será dirigido pelosrepresentantes o Centro de Chronls-tas Carnavalescos

A sub-dlrectorla do Trafego ejepediu em 14 de abril deste anno a todasos dependências da Estrada, para eo-nhecimento dos respectivos chefes eempregados o seguinte telegrammacircular: — "CSE — 35 — dc D. Pe-dro II — Communlco-vos para os de-vidos fins do ordem directoria que sr.ministro recommendou aue para pre-enchimento dc vagos oceorrerom nes-ta Es'rada sejam obrigatoriamentepropostas addidos e na falta destesdiaristas com mnis do 10 annos ueserviço." (a) O. de Faria.

Pois bem. Essa ordem ministerialnão está sendo cumprida, principal-mente na 5» Divisão, nos serviços deslgnalização, onde a politicagem pro-tecclonista do ajudante Ary Jft_JPfincluir como effectivos, Jorgo «eis,no logar de trabalhador de 2» ciassee Alfredo da Costa Guimarães comoajudante de 2* classo. O primeiro cnovo no serviço da Central. e o s»-gundo, fôra ha tempos demlttldo üocargo etfranumerario, por motivosque a Directoria deverá apurar.

Além d~sses dois foi efíectivadoFrancisco Devotinl, com menos denm anno de serviço, emquanto queha homens cotn multo mais tempo,mesmo de 10 annos, ainda addi-dos. Certamente haverá outros casosmais.

TRABALHAM 30 DIAS MAS SO'RECEBEM 2G

Ainda nessa mesma 5" Divisão, oc-corre um facto que é elamorosa in-justiça. , ¦

Injustiça o grave irregularidadeporquanto em trechos differentessubordinados ao mesmo departamen-to da Contrai observam-se dois cri-terlos na fôrma de apontar o pessoalem serviço.

Por força de suas occupaçôes, ofireferidos rondantes trabalham do-mingos o feriados. Desde 1928 quesc vem observando esse facto. C\moaddidos, entretanto, não rrcebem as(lliirlos referentes aos mesmos domin-gos e feriados, resultando quo fazem30 e 31 dias de trabalho para só ro-ceberem 26 ou 25.

Para que fica o governo com o sa-lorio desses pobres homens?

SI faltam um ou mais dlaa, pórqualquer motivo, esses lhes são des-contados no fim do mez, si traba-lham nos dias em que deveriam des-cançar, esses não lhes são pagos.

Curioso, no entanto, é que rondan-tes da slgnalização de serviço no ra-mau de São Paulo, addidos como seuscompanhehos de outras locadidades,sujeitos ao mesmo regimen de tra-balho, recebem integralmente o mezquer tenha 30 ou 31 dias.

Para não argumentarmos apenasCom considerações vamos apontar ai-guns desses homens, que, não sendofavor o que lhes é concedido consti-tue, comtudo, odiosa excepção.

São elles: Rubem Xavier de Brit-to, operário de 4*classe; EdmundoAmorim Figueiras, trabalhador de 3";Antonio Telles da Silva, trabalhador,de 2"; Manoel Nunen, trabalhador de3»; Frederico Barbftnohe, trabalhadorde 2«; Dorvaiino da Silveira Maciel,trabalhador de 3«; Antônio Oõllaçá,trabalhador de 2»; ,João Pereira Al-Ves, trabalhador do 2», da estação doCaoapava e muitos outros de íocali-dade» varias da Centrai do Brasil.

Para certificar-se do que alludimos,mande o dr. Arlindo Luz, examinaras folhas de pagamento, de Janeirodo corrente anno para cá, e verifiquesi é ou não exacto tudo o que estaacima dito.

Dopois ent&o providencie como íorde Justiça.

0 VENDAVAL FRANCISCOCAMPOS

E' necessário revogar aabsurda reforma do ensino

CommercialPfldom-nos os alumnos o0"11"^"

clues e guarda-livros a pubilcaçãço doseguinte:

"Tendo passado pela alta dUecçftodoB negócios públicos, o sr. Francis-

co Campos submettcu a assignatutndo chefe do governo vaiitis refo-mastjuo alteraram por completo a ordomo o senso das coisas, crnio por exem-pio o ENSINO COMMERCIAL.

Creou um curso propedêutico com-pllcado com nove mezes de aulas noanno e fer.ut de junho. Tudo resu-Iftldo não dá seis mezes...

Creou mn curso de perito conta-dor, denominação ridícula, onde dctudo se vô, menos o crlkuio na dispo-slçáo das disciplinas.

Creou cursos de comprador viajan-te, e Vendedor cowiprurfor SECRETA-RIO (Dl Instituiu um exame vexa-torio para og guardo livros práticosnem respeitando a edade!

NAO E POSSÍVEL que o Dr. Ge-tullo Vargas, por condescendência,mantenha essa reforma disparatada,creando obstáculos a um ensino, quumu"..i dô ?"" qualquer nutro, deve serrápido e pratico e sem theoiias de-masladns nem cadeiras inúteis.

E ns taxas? Que taxas formidáveis,quo exigências tremendas! Além domais, creou uma repartição custoSls-sltna. — A Superintendência do En-sino comniercltil, com um efitado

maior de fiscaes. fiscaes geraes, fis-cães regionaes! Numa época de apor-turas, fiscaes a 1:500S mensnesül

No meio delles, estão alguns comoo sobrinho do sr. Campos, o sr. O.de Almeida, quo não tem curso n.l-gum, nem preparatório de espéciealguma 1

O sr. Victor Vianna, que é uinhomem de valor, vive amedrontadoc.(vm os fiscaes e lhes obedece intei-ramente com receio de magoai-os oudo perder esse importante cargo. E'essa repartição um ninho de afilha-dos!!!

Por que não se manda submettel-ósa concurso?

A Republica Nova não pode falharáa suas promessas dc inorallsar a oc-cupacâo dos cargos públicos.

Essa lei precisa ser revogada.O sr. Getulio Vargas deve Voltar

suas vistas pára ello e suspender asua execução afé que uma commissãode technicos a reforme.

Do contjario, nsistiremos, no seugoverno, aos funeraes do ensino com-mercial no Brasil."

0A

PlECO DO TELiflOÍTelephonicaque haverá

Uma fama firmada:LOTERIA

Rio Grandedo Sui

DEPOIS DE AMANHÃ

200 EJliilfflSINTEIRO. 00$; FRACÇAO, 5$

—l———i«M

CONVITEAO POVO

Convida-se ao povoem geral, sem distineçaode classes, para perma-necer vigilante por ai-

guns dias, afim de não

perder a opportunldadede adquirir uma das pri-meiras carteirinhas dePAPEL-SABÃO, admi-ravel novidade que seráposta á venda dentro depoucos dias em todo opaiz, ao preço de mil

réis cada uma.

QUERES FICAR RICO ?MAS. QUERES MESMO?

Então vá áTravessa. Ouvidor, 4. «o"Ao Numero da Sorte"

DCompanhia

communicagrande reducção no custo

dos telephonesA Companhia Telephonica Bnwileira vem communicar aos

seus assignantes que, no próximo mez do Novembro, haverá umareducção de mais de 12S00O nas contas relativas ao serviço tele-phonioo a sovem apresentadas.

Torna-so conveniente a explicação do motivo desse decréscimoque é o seguinte:

0 preço do assignatura do serviço telephonico dependo dataxa cambial sobre Londres, taxa essa referente ao primeiro dia utildo mez anterior ao mez facturado c cuja certidão é passada pelaCâmara Syndical de Corretores.

Assim, houve entre os preços referentes aos meses do Setem-bro e Outubro um acerescimo de 5S000 nas assignaturas, porque ataxa cambial que serviu de base á fixação, baixou do 3 l|4d. a 3 d.,

E' necessário esse confronto para so constatar a melhoria oon-sideravel da situação para o próximo mez do Novembro.

Os telephones de residência da rede Geral e da rede Localcustaram em Setembro, respectivamente, 64S923 e 32$461 para pas-sarem a 69S700 e 34S850 no mez de Outubro, pelos motivos ja acimaexpostos e que elevaram o preço do mil réis ouro. Entretanto, me-lliorando o cambio em Io do corrente, o preço das assisnaturas parao mez do Novembro será em muito melhores condições parao publico, sendo notável a differença para menos, por mso

que as assignaturas baixarão para 57$280 e 28SC40 confor-mo se trate de rede Geral ou Local, ou sejam as differençoa

para menos de 12$000 e 6S000 nos preços, dispensadas as fracções.Continuando favorável a situação do mercado de cambio, tudo

faz crer que ainda em Dezembro permanecerão as mesmas vanta-eens para o publico no custo do serviço telephonioo.

As assignaturas dos mezes de Agosto e Setembro foram ba>seada. nas taxas de 3 1|4 d. e 3 d., ou sejam 8S307 e 9S000 os va-

fores do mil réis ouro. As contas dc Novembro serão calculadas com

o cambio de 3 3|4 d., ou seja 7S200 o valor do mil réis ouro.Tabellas de preços para os mezes de Setembro, Outubro o Novembro:

SETEMBROIfcEDE GERAL REDE LOCAL

Telephones dasClasses 1 e 2 — Residência

— Extensão» 4 A — Negocio

B — Negocio fran-queado ao publico

o mais 4C6 réis por chamada.OUTUBRO

Telephones dasclasses 1 e 2 — Residência

3 — Extensão4 A — Negocio4 B — Negocio fran-

queado ao publicoe mais 498 réis por chamada.

NOVEMBROTelephones dasclasses 1 e 2 —- Residência

3 — Extensão»' 4 a — Negocio

4 B —- Negocio fran-queado ao publico

e mais 415 réis por chamada.

ANTARCTICATels. 3—5301. 2—5303. 2—5303

8—5304

GUARANÁ' E CERVEJA

64S92310S15393S230

53S769

O9S70010S95099S600

571750

57S2808S88083S040

47S400

32S4G110S15350S7K9

34$0Õ010$95054$750

28S6408S88044S400

r „.r±i --Tmv»rffi^lT'™'r"T,™"r"'ft^

"FLYING WHEEL"

63CASA PAVAGEAU

KUA da CONSTITUIÇÃO «3Telephone 2-0981

Bicyolettes completas por preçosde assombrar. - Accessorios em

geral. - O maior stocli d*America do Sul

Grandes descontos aos

Revendedores

Suas! HJk'»

I

ÍnAD

0E CABEÇA. DE DENTES J

Tl)pv D_,BAm.tg,TgtCu..Rio|j—¦—B———_—<M '— *"'i^PWWWgMM*"_l_'_*_~_.,^.„.

CommentarioO cinema brasileiro projecto.

m semana vindoura mais umaproducção indígena intitulada"Mulher".

Queiram os bons fados que asrealizações estejam em plano deeaualdade c correspondência al>-soluta cotn as perspectivas que stvem fazendo cm torno da pclli-cuia debiitaiiíe.

Bastante calumniado tem sido onosso cinema e com elle os seusatlributos de produetorés, inter-prcles e photographias.

Na calumnia e nas campanliasgratuitas de diffamação, porém,ao par de muita inverdade e mes-mo villania para o nosso ecran,ha visos de verdades incontcstcs,ha afirmações que sâo corrobo-

„ mm fmrm > -i '/¦lIMüa-nm i> it'--«i ¦¦'.' I

SERVIÇO ESPECIAL E FREQUEN-TE DE AUTO OMNIBUS

DOMINGO, 4 DO CORRENTE

Partida do Thealro Municipalda Praça da Bandeira

E DAEstação de Cascadura

preçosTheatro Municipal-Penha . .1Praça Bandeira-PenhaCascadura - Penha..,

1S60G1S2001S200

ja—gh—WÊ0t0S0atm

^fémMírSMlkr -«^S- -^Sl^Sir' %^^^^y :

gBjrfMBl i'^ ¦¦¦! 1 miMii ^B^WI—jWW1 */k i^Tmiii —WW» MwC»gSM(ft mm rripi >i «¦¦i»^'»»^S»^ '^ - ^fJ^V'<^^w»1itW" »***

radas pelos próprios factos, quenão podem ser desmentidos pelarhetorica das divagações lltera.rias das problemáticas passlbill*dades.

Um novo film é. lançado nosmercados cincmalographicos euma conseqüente caudal de es-peranças se espraia no animodos "fans" patrícios e sc aninhanos corações dos que sc interes-sam, ao menos um pouco, pelascoisas da nossa terra.

As difficuldadcs que sc anlo-lham aos abnegados que tomamsobre hombros a espinhosa tare-fa dc evidenciar aos scepticos epessimistas, indiffercnlcs c der-rotistas, a possibilidade de um cUnema pátrio, lutam, manteremuma refrega tenaz contra tudo etodos, desde o tncio ambiente quéé adverso até. á escassez de arlis-tas quc estejam sufftcleiitementehabituados para enfrentarem arelina da objectiva c os mil olliosde nm publico exigente e insali$-feito.

A próxima fita renne um apre-clavel elenco c as parles integrem»tes de ambientes e scenarios, in-teriores e detalhes são cuidada.*tle maneira quc a cooperação dosartistas não sc veja sacrificadapela defficiencia dc elementosmateriaes.

A nossa impressão è Usongeirae fazemos votos sinceros cie quc aconsagração popular bafeje a no-va producção, pois, o incentivoserá um grande [actor para a me-lliória crescente da produetivida-dc scenica. !

Programmas de hojeODEON — Lawronce Tibett jun»

tamente com Esther Ralston, estãono cartaz do Odeon, em "O íiiho pro-digo". _, .

GLORIA — As celebres duplas co-micas Marie Dressler-Poly Moran «Stan Laurel-Ollver Hardy, deliciam;os espectadores do Gloria, em, res-pectlvamente,

"Gente de peso *>"Cabra farrlsta". _ .

PAIiACE-THEATRO — "O princi-pe dos dollares" apresenta a íiguraquerida de Douglas Palrbanks, eo-ndjuvada por Bebo Daniels. .

PATHE'J?ALACE — Esse cinema,tem em exhibição "Filhos" produoiçao com John Boles e Lols Wilson.

PARISIENSE — A programniaça»do Parisiense reúne "Galante pirata •

com Rod La Rocque o Rita la Roy, ecomplementos.

ELDORADO — O íllm portugue»"Maria do Mar", com Adeiina Abraa-enes, reíulgo no écran do Eldorado.

Em complemento, sessões de palco.CAPITÓLIO — Essa casa de dlver-

soes exhibe Rosita Moreno em "Qent»

alegre".

Ül

¦ '¦tH

ILÉiím\

i

'4 A ESQUERDA SABBADO, 10—10-1931*s~

(ID II1 IteaiJ lir©GENTE DE THEATRO

JUÍZOS E Ti IBUN£ ES

CARMEN NOVARROAprociada cantora do qno ó nosso.elemento de destaque no conjiui-¦to Trovadorcs Cariocas, a estrear-

se, muilo brcvoCOMPANHIA

FRANCESADE COMÉDIAS

fcitf.1 hoje n quiula recita dc- assi-gnatuira, com a peça "Les Nbces d'Ar-gent", do Paul Geraldy.

Aamaahã, eífoctuar-se-5. a segundayesporal com "L'Ai_iout Vaille", emquatro actos, do Flers e Cailivi.t.«O DIVINO

riETUM E",EM ULTIMASREPRESENTAÇÕES

A magnífica eomedia-drania do lie-juUo Vianna, só ficará cm si.eua atédepois do amanhã.

No espectaculo do hojo, cm home-«agem aos peregrinos da Semana doEodomptor, o professor João Barbosa

___1__»*7 *K. ft

fiifàkmittSKm

HASGRAÇASAOHllAGilOSO

mm. ra mm

"*&&.Shí&&*<>

mmmim orado

CURSO POPULAR DE ESPI-RITISMO

Na semanal da Casa dos Es-piritas, no segundo andar cm ruado Ouvidor n. 15, amanhã, ás18 horas, proseguirão os traba-lhos do curso popular de Espivitismo, cujo estudo da segundaparte do Livro dos Espíritos, sobas theses: "Incarnaçâo dos es-piritos" e "Fim da incam_ivão •para serem desdobradas nas ><.-iestras intimas entro os assisten-tes que, integrados no conheci-mento do assumptò Inscreve-ram-se previamente no 'niciodos trabalhos. Entrada trancaC. E. FERNANDES FIGUEIRA

No próximo domingo, ás 16horas, o sr. Manoel Quintãorealizará uma conferência sobrepontos doutrinários, na sècie doC. E. Fernandes Figueira, áma Angélica n, 34, na es'açãodo Meyer. Entrada franca.CONSELHO DA LIGA ESPI-

RITA DO BRASILNa ultima reunião cons.itucio-

nal do Conselho da Liga E-spi-rita do Brasil, entre outras me-didas de caracter doutrinário fadministrativos que foram approvadas, foi concedida uggre-gação ao organismo federado daLiga Espirita do Brasil, ao C.E. Paz, Amor e Caridade, comsede á rua Ruy Barbosa n. 29:».em Palmyra, ao qual foi axpe-dida a respectiva carta de ag-gregação.AS ASSOCIAÇÕES AGG1ÍEGA

DAS A' LIGA ESPIRITADO BRASIL

O Conselho da Liga Espiritodo Brasil está expedindo cir-cularcs aos directores das asso-ciações aggregadas á Liga üspi-rita do Brasil, convocando-ospara uma reunião no terceirodomingo, 18 do corrente, af 14horas, na Casa dos Espiritaspara se estudar a ref oi ma dopolicia do Districto Federal, ca-pitulo XLIX, publicada no 'Diario Official" de 3 do corren eque diz respeito ao funccióna-mento das associações esoirita.se suas sessões.AS BELLEZAS DO ESPIRITES-

MO COMO FINALIDADE DAEDUCAÇÃO MORAL

DO HOMEMAmanhã, domingo, ás 15 ho-

ras, terá logar no Abrigo There-za tle Jesus, em sua sede. á ruaIblturuna n. 53, a conferênciamensal dessa instituição em aqual, falará o coronel Barro?Junior, conhecido orador e 1ou-trinador religioso. S. s. escolheupara assumptò dessa conferencwuma these que initulou, ' Atbellezas do espiritismo em faceda sciencia como finalidade naeducação do homem". E'_ real-mente] um assumptò que bem seajusta com as necessidades dostempos que correm.

A entrada será franca.

dirá algumas palavras sobre u grido coramoraoragtlo clirlatã.O EMPRESÁRIO

THEATRALM. PINTO, FOI

OPERADO HOJENu casa do saude São Geraldo, ondo

so achava internado lia já alguns dias,foi hojo submetido a delicada inter-vonção cirurgica, o estimado empresa-rio -M.. Pinto.

Foi suu operador o dr. Maurity dosSantos, quo tevo como assistonto odr. Alfredo Herculano o mais o me-dico assistcnlo dr. Sanla Ataria,

O distineto empresário quo lem es-todo sompro cercado do sua faiuilia odo seus numerosos amigos, .soubemos,acha-so om bous condições.

Fazemos votos pelo sou completorestabelecimento,AS VESPEEAES

DE AMANHÃConsoante o velho habito carioca,

amanhã, haverá espoctaculos, em ves-per.il, em todos os theatros que estãofunecionando."SEM CORAÇÃO",

NO TRIANONContinua em pieno suecesso u co-

modia "Sem coração", do HonriffitoPongetti.

A Companhia do Comédias Musica-das, recém organisada para oecuparo elegante theatro da Avenida, entrounello, conto so costuma dizer, com opé direito,FOI TRANSFERIDA

A ES TRE' A DAOOMPANHIA

DO EIALIODevido a ter enfermado subitamen-

te o actor Eugênio do Noronha, aestréa da Companhia do Revistas doJíialto, ficou transferida para hoje,VEM AHI.

DE NOVO, OSFANTOCHES

LYRICOSA Companhia de Fantoches LyricoB,

que tanto, aqui, agradou, dentro orapoucos dias, do novo, estará nesta ca-pitai, para dar pequena série de espe-ctaculos."O PIEL AMIG O",

NO REPUBLICAA Companhia Adelina-Aura Ahran-

ches, está marcando mais uma bellaetapa com ns representações do "Ofiel amigo", do Bodct.

O publico ri á farta e as lotações vãose esgotando acano que por encanto,PECAS A SUBIR

A'' SCENANo João Caetano — '"Papoulas m-

bras".No Trianon — "Voltou o meu amor".No Eepublica — "Lourdes".

HOJE. "O CONSELHODE G U E R R A",

NO LYRICOEstréa-se, Hoje, a Companhia do

Thoat.ro Komantico.O espectaculo é completo, subindo

á scena o emocionante diama. "O Con-selho de Guerra".

Para ello foi convidado o dr. Pe-dro Ernesto, interventor do Distri-

cto Federal. E' uma homenagem quea Companhia do Theatro Romântico^presta a 6. ex. que tem sido um ami-go da elasse theatral e a. «jueim osartistas mnito dovom»PRIMEIRAS"TEU CORPO

E' M E U",NO RIALTO

"MISS ESTHER LIN A,NO RECREIO

A rovista, quo subiu hontem á sce-na no Recreio, de Miguel Santos eLuiz Iglesias, tein qualidades paradoutorar-se no cartaz.

Não apresenta novidades, 6 certo,mas oscripta do modo a mudar o an-tigo feiti» das peças desse gênero; osautores tiveram o cuidado do addieio-nar-lhò algo dos moldes actuaes. Eisso tudo bem dosado deu cm resul-tado agradar bastante aos que foramvel-a.

Os artistas defenderam-n a comvontade. Luiza Fonseca, elegantissi-ma, na "Miss Esther Lina"; Herton-sia Santos, Dulce do Almeida, GuyMartinelli o Olga Bastos, em variospapeis; Mesquítinha, João Martins eStuart, fazendo rir muito em typosuuo interpretaram; Sylvio Caldas, nosseus sambas e canções; e João Celesti-no, cantando bem, bodos são dignos delouvores.

Estroiaram-se as bailarinas Doraand Rey, realmente magníficos; e Ma-lena do" Toledo que, a'.ém de so fazerapplawlir em um tango cantado emhespanhol, tevo a gentileza do cantar,o bem, am numero em portuguez.

Resta dizer quo a partitura con-tem cm seu bojo, muitos números fe-lizes, desses que ficam logo no ouvi-do. — Alvarenga onseca.

Nü CIVELFALLENCIAS

Ribeiro & Fernandes — A requeri-mento cb Gonçalves & Fonseca, ojuiz da 1* Vara Civol decretou a lal-lencla de Ribeiro Ss Fernandes, esta-belecidos com armazém dc seccos emolhados, em Guaratiba (Pluuas).

O termo legal rctroaglu a 1" de se-tembro; marcado o prazo do 20 diaspara habilitação de créditos e desl-gnaclo o dia 9 do dezembro para aassembléa do credores.

Alfredo Pinto Barros — O juiz da3" Vara Clvol, attendendo á confissãocle insolvenela tomada por termo, de-cretou a fallencia do Alfredo PintoBarros, estabelecido á rua SenadorEuzebio, n. 71, com negocio de vidros6 erystacs.

O termo legal reiroaglu a 29 clcagosto; marcado o prazo de 20 dlnspara habilitação de credites; desi-gnado o dia 24 de dezembro para aassembléa de credores e nomeadosyndico João Baptlsta Picão. Passivodeclarado; 114:0663200.

NO CRIMESUMMARIOS PARA HOJE

Segunda — Manoel Pinto de Car-valho Ivo Perim Antônio Honoratodos Santos, Antonlo Augusto da SU-va, Leodegarlo José de Souza, Eucly-des Barbosa da Silva, Carlos Meira,José Jorgo da Silva, Antonlo Naza-reno SanfAnna e Josó Ferreira Car-doso.

Terceira — Alcidca Charles Bit-teneourt.

Quarta — Firmino Serlingeiro.Paulo de Faria, José Pinto e Luiz

Clapp.Quinta — José Alves Pinto, Herme-

negildo Moraes. Irlando Borges Frei-tas, José Roberto Coelho e J°sé Ly-ra da Motta.

Sétima — José Antônio dos Santose Francisco Basoli Lluko.

Oitava — Carlos Francisco Qua-dros o GU Felix Reuz.

O JULGAMENTO DO CAPITÃOJAYME BARCELLOS F.M NIC-

T1IEKOYHaverá hoje um julgamento sen-

saclonnl no Jury da vizinha capitalfluminense; vao sor julgado o capi-tilo revolucionário Jayme Baroellosque é aceusado de haver assassinadoAntonlo Malhelros Braga no Interiorde um "dancing" da rua Viscondedo Rio Branco.

São advogados, do réo os drs.Adherbal Cattete, Renato Cavalcanti,Bittencourt Junior c Costa Pinto.

NO JURYAbsolvido o rco hontem julgado

Presidência do dr. Magarlnos Tor-rea. Promotor dr. Alfredo LoureiroBernardes.

Julgamento de Antônio FranciscoNunes, aceusado de homicídio, mosque, conforme bem demonstrou o seuadvogado dr José Fontalnha, agiuem legitima defesa.

Foi unanimemente absolvido e ob-leve o immediato nivará de soltura.

DESCLASSIFICADO O CRIMEO juiz Magarlnos Torres desças-

síficou o crime de que é aceusadoAugusto Ventura, processado porque a25 de julho do corrente anuo. na

' rua Maria da Gloria, tentou matar oseu vizinho Nestor dos Santos.

As provas dos autos, entretanto,convenceram o juiz de que não setratava de tentativa de morte.

DESACATOU A AUTORIDADE?O juiz da 8» Vara, por ausência da

provas, absolveu Dirceu Duarte, ac-cusado de haver, em 28 de janeirodeste anno desacatado o commissn-rio de policia do 13" districto poli-ciai

DENUNCIADO UM SEDUCTORAvelino José de Souza vulgo "VI-

co". foi denunciado á 1* Vara Cri-minai como havendo infelicitado tunamenor.

¦ —¦_*"">—«»mm .. ,,.<« '.i*i |—pp > ¦¦umniiimii iMHaWWBBBÉWaHBWWW" "' IWPP—W ""¦¦^iüi, 1

Dr. José de AlbuquerqueDoenças Scxuacs no flomenj

Diagnostico causai e tratamento dn

IMPOTÊNCIA Xcam22%eRi£a6.

Transformou a residenci?em arsenal

Attendendo a uma denuncia quelhe fora enviada, o 4" delegado auxi-liar determinou que a Secção de Or-dom Social levasse a effeito uma di-ligencia no predio n. 148, da rua Vi-cta: Meirelles, residência de JoséAlexandre Ferreira, onde se dizia ha-ver grande quantidade de armas emunições.

Tres investigadores, que visitaramaquella residência, apuraram a proce-dencia da denuncia, apprehendendoum mosquetão Mauser, tres espingar-das de caça, um revólver imi: açãoSmith and Wes;on, uma garrucha, ca-libre 320, 1 revólver "Velo-Dog", umafaca-punhal, um facão de matto. nu-merosos cartuchos de caça, de 28, 124cartuchos de fuzil Mausor, vinte ba-las, 380; duas cai-.ucheiras de como,dois guarda-fechos de fuzil, 40 car-ttichos ca.rregados e uma lata de es-poletas.

José Alexandre acha-se detido, e,no cartório da 4» delegacia auxiliar,foi lavrado o competente auto de ap-preliensão.

Livraria Francisco AlvesLivros escolares e acadêmicosOuvidor, 16G - Tel. i-5891

Loteria do Estado do Espi-rito Santo

Extracção em 9 de Outubro de1931:5404 — 18360 — 14846 — 10503 — 537J

17337

RADIOPHONIAi

EADIO SOCIEDADE MAY-RINK VEIGA

ONDA BE 2«0 METROS

A Radio Sociedade MayrinkVeiga tr.ansmittirà, hoje, sabba-do :

Das 15 ás 16 horas — Pro-gramma de musica regional, pe-la "Embaixada da Lua", com-posta pelos seguintes senhores :Noivai da Rocha Duarte, canto;João Vianna, pandeiro; ManoelMozart. canto; Erico Costa Ve-lho, canto; Sérgio Brito, violão;Moaeyr Siqueira, violão; Gusta-vo Araujo, violão; Braz Gezual-do, bandolim; Antônio Paulo Fl-gueiredo, piano; Oscar Lewado.banjo. Das 20 ás 20.15 horai; —Discos variados. Diis 20.15 ás20,30 — Em homenagem á Se-mana do Christo Redemptor, fa-lará o dr. Affonso Penna Junior.Das 20,30 ás 20.40 horas —"Hymno ao Christo Redemptor",musica de Áurea Barbosa Vian-na Palmeira e versos de Esme-ralda _;e Lima — Coro a 2 vo«zes cantado por um grupo ae nr-tistas e amadores, sob a direcçãode d. Amélia Mesquita. Das 20e 40 ás 22,30 horas — Discos dsmusica de carnera e theatral.

KADIO EDUCADORA DOBRASIL

ONDA DE 350 METROSProgramma para hoje:Da.s 14 ás 15 horas — Discos

variados. Das 18 ás 18,30 ho-ras — Discos variados. Das 18e 30 ás 18.45 horas ~ DíbCosOdson, da Casa Edison. Das 18e 46 ás 19 horas — Discos va-nados. Das 19,45 ás 20 horas —Conferência sobre Christo Re-demptor, pela exma. senhoritaCarolina Nabuco. Das 20 ás 21lioras — Programma de musicaligeira, em ciue tomarão parteHenrique de Mello Moraes e Si-mões da Silva. Das 21 ás 21,15horas — Uma palestra scientifi-ca, sohre "Christo Redemptor",pelo professor Taciano Accioli.Das 21,15 em diante — Program-ma de musicas ligeiras, offereci-do pela senhorita Lucinda Gon-çalves á Sociedade Radio Edu-çado-ra e aos seus ouvintes :

Programma — a) "Paganini";b) "Mazurka Azul", canto pelosr. Raymimdo Varielli. a) "Só oamor" valsa; b) "May", tango-canção, canto pela senhorita Lu-cinda Gonçalves, a) "Commigoé no beiço", choro, bi "Eu pas-so", samba, peio trio T. B. T.a) "Carteia dc um brijo", faxb) "Não tardes", valsa, cantopelo sr. Moaeyr Bueno Rocha,¦a) "Irei com fé", samba, b)"Mulher de malandro", samba,canto pelo sr. Victorio Lattari.a) "Canção da Guitarra". b>"Espero um amor mais feliz",canção-canto ix^o gr. Raymun-do Varclli. a) "Beijo Azul" tan-

go-canção. b) "Saudade quomata", canção-canto, pcla se-nhorita Lucinda Gonçalves. a>"Na roda da malandragem"samba; b) "Deixe estar" sam-ba pelo trio T. B. T. a) "Poltudo um sonho", valsa, b) "Moucoração é teu", valsa-canto, pe-lo sr. Moaeyr Bueno Rocha, a)"Es mulher e nada mais", sam-ba. b) "Batucada prosa", sam-ba-canto, pelo sr. Victorio Lat-tari. Solos do piano o acompa-nhamento pela senhorita Caro-lina Cardoso de Menezes e pelosr. Mario Cabral. Solos de vio-lão, pelo sr. Henrique Brito.

RADIO SOCIEDADE DORIO DE JANEIROONDA DE 40C> METROS

Programma do hoje:12 horas — Hora Certa. Jor-

nai do Meio Dia. Supplementómusical até 13 horas. 17 horas— Hora Certa. Jornal da Tar-de. Quarto de Hora Infantil, pe-ía Tia Beatriz. Supplementómusical. 18 horas — Previsãotio tempo — 19 horas — HoraCerta. Jornal da Noite. Supple-mento musical. Discos das ca-sas Paul Christoph, Ligneul San-tos & Cia e Byihgton & Cia. 21horas e 15 minutos — Ephemeri-des Brasileiras ao Barão do RioBranco. Notas de sciencia. ar-te e literatura. Programma domusica regional no Studio daRadio Sociedade do Rio de Ja-neiro, com o concurso das senho-ritas Helona r^ernandes, IracemaNazareth, Lola Py e srs. MarioPaulo, Jorge Fernandes e Mariode Azevedo.

EADIO CLUB DO BRASILONDA DE 310 METROS

Programma! para hoje:A's 10 horas — Radio Jornal

do Radio Club do Brasil, com oresumo das noticias dos jornaesda manhã. Das 13 ás 14 horas •—Discos seleccionados. Das 16 ás17 horas — Discos seleccioiiados.Das 17 ás 17,15 horas — RadioJornal da tarde. Das 19 ás 20horas — Discas seleccíonadosProgramma Parlophon de Mes-tre & Blatgé e poesia pelo poetasr. Attilio Milano. Das 20 ás 22horas — Programma dédioàdoaos Estados. Transmittido tam-bam em onda curta de 25,7. Se-rão transmittidos todos os dis-cursos e orações pronunciados noClub e na Egreja de São Fran-cisoo de Paula e um programmade musicas reglonaes. No Ra-dio Club falará o sr. dr. LevyCarneiro, proseguindo a série depalestras em honra a ChristoRedemptor. Das 22 horas em dl-ante — Programma do Studiodo Radio Cub do Brasil Das 9ás 10 horas da manhã o RadioClub do Brasil irradiará daEgreja da Candelária SolemnePontificai.

M&awm 98Í&erANNIVERSARIOS

Transcorreu, hontem, o anniverse...rio do nosso confrade Walkyrio Mor-gado.

Festeja sua data natalicia, loje,a senhorita Yone Nazar;th, filha docasal Ernesto e Laura de SeixasDuarte, que receberá os cumprimen.tos de suas amiguinhas paio auspLcioso evento.

Fez annos, hontem, o meninoArmando, filho do dr. Anthonor aeCampos.

Defluiu, hontem, o natalicio docapitalista José Pereira Gomes.

Passou, em data de hontem. oanniversario do almirante ArnaldoPinto da Luz.

Completou, hontem, mais umanniversario natalicio a sra. donaMaria Gomes Pereira Fernandes,esposa do dr. Custodio Fcrnaiiden.

Annivrrsariou, hontem, o 'um-mendador Aloysio do Oliveira Maia.CASAMENTOS

Realiza_se hoje, ás 9 horas, o en.lace matrimonial da senhorita Luci-lia Olive Bernardino. íilha do 1." car.gento do Exercito Francisco ds AssisBernardino o da sra. Cecilia OllveBernardino. com o sr. DermevalPinto de Souza, do commèrcio.

A cerimonia religiosa effj5ctuar.se-á na igreja matriz de S. José, noEngenho cle Dentro, havendo missavotlva, durante a qual será cantadaa "Ave-Marta" de Gounod. por gen-tis filh?.s d? Maria daquella paro.chia. O acto civil será realizado na8." Pretoria Civel, ós 13 horas. Am-bas as cerimonias serão realizadasna mais completa intimidade, Para.nympharão os actos, paes e irmãosdo.s noivos.

Festeja hoje o seu anniversario na-

ESCOLHA NESTA SCCÇÃO O ANNUNCIO QUE LHE INTERESSA*^^^-**.^^,^<^^,**+-**^*>^*^ *-*****

MÉDICOSClinica de Senhoras do

Dr. César Estevesfaltas, hcmorrliaglas eólicas

atrazos, etc. sem operação osem dôr dlathermia largo cleSão Francisco, 25. de V ás 11 ede 1 ás 5. Grátis ás senhoraspobres.

ASTRO

nynitocELLES c varlzcaCura radical sem operação,

sem dôr e sem prejuízo das oc-cupações, FRAQUEZA SEXUAI

Processo especial e moderno.Dr. PEDUO LUZ

Ex-assistente da S. C. Misc-ricordia do Rio de Janeiro —Esp. em vias urlnarlas — Curaradical da blenoirhagia e suascomplicações.

HÉRNIAS — tratamento semtlôr. Rua Frei Caneca 52 —Pharmacia. Das 8 ás 9 e das 16ás 18 horas.

.. CLINICA DE ASUERO- ..THERAPIA

Tratamento pelo Methodo cie

ASUERODr. L. Vidal Reis e Dr R. do

PazoÚnicos dlscipulos autorizado,pela Dr. Fernando Asueropara exercier o methodo no

BrasilEDIFÍCIO ODEON

5." — Phone 2-7499das 9 ás 11 e das 3 ás 6

DENTIS TASlljlí §t Dentadura sim-IU* (J pies até 4 dentes

Coroas e bridges de ouro porpreços populrres.

orçamento grátis.Facilita-se o pagamento —

30 annos de pratica. Inst. Es-pec. da Prothese Dentaria.

79 — R. Buenos Abes — 79,das 8 até 18 horas.

Só tem metaes velhosquem quer !

O prateador "ASTKO" rp-nova "Instantaneamente" qual-quer objecto de metal danoo-lhe maravilhoso brilho. Nãocontém mercúrio e nem ácidos

(Preço: yidro 3S500 — oc-lccorreio mais 500 réis — grandedesconto para revendedores).Rua KodrlRo Sllva. 11 - 2." —

sala 4 — Telefone 2-3016.RIO DE JANEIKO

FIXE BE M!!!...

. RA... GÃO

(ARAGÃO)EMPRÉSTIMOS

Hypothecas

mMMwm

Dcllcltsu Café MoidoFructas. Queijos. Manteiga,

Conservas98, AVENIDA PASSOS

Tel. 4-57Ü9

81 DENTADURASSUPERIORES

Extraccões e obturações abso-Iutamente sem dor. Coroas deouro, iiivots. pontes, moveis oufixas, blocos de ouro. etc, porpreços ao alcance de todos.

Exames grátis, pagamentosparcellados e trabalhos rápidos,moderros. indolores e saran-tidos. DR. S OLIVEIRACom 34 annos de tirocinio pro-fissional.

Rua 7 de Setembro. 194 — 1*andar Phone: 2-1555.

illíllll: SI)(Simples)

RUA 1 SETEMBRO, 194 - ViiiiiAv. Passos, 21

DIVERSOS

Sobre» I.' 1*" nn • .1.--

PromissóriasDuplicatasApólicesMercadorias

Rua General Câmara, 481.° andar

Seu terno fica novoMande viral-o pelo ave'-so. Reformam -se e con-certam-se roupas Acci-tam-se cortes a feilio;dc casemira, !!0S: âe brim.40$. Rua Ledo. C6 (anti-ga S. Jorge).

Pieçodo polo!-ALFAIATARIA SÃO

íe'liinPAUIO

FILIAL

de fei tiocada terno clrgunlccada capa moderna

(Du** prova») Trabalho |*r«n(idútM.itr.«:S Paulo fíV.t HlrlCHUELO. r

Rua do Senado, 80

Os papeis mais tristesfaz a pessoa que so embrião.Peça informações sobre a ouraradical do degradante vicio aodr. G. Costa. ITABTRITO -E. F. C. B.. Minas, reinettcn-do o sello para a resposla,

CASA DAS CHAVESFazem-se chaves econcertam-se fc -chaduras. rapicti-monte, 50 °|o maisbarato que qual-quer outra casa3. S. FERREI KARua S. Pedro 1011

Tel. 4-2717

Curo em mmãl

|||)

ILHAc artigos para barbeiro,toda a garantiu só ua"CASA SUISSA" Ru»Marechal Floriano 43.

MOVEISDormitórios . . 1:000SSaía de jantar 1:3G0ÇFACILITA-SE PAGAMENTOSEM AUGMENTO DE PREÇOCatálogos grátis para os Esta-dos.

CASA VERDESENADOR EUZEBIO 88

S. PINTO DE FIGUEIREDO

BROCHASP|HCEIS,TINT4S,0lE0SeVERNIZESfeí^REÇPSÍBÃBATÍSSiMÒSí;:ABEL DE BARROS & C.

Y233*mmEriÓSMRÉS?ZS$-

OBJECTOS PERDIDOSJá os procurouna "RECER" ?Talvez là este-jam á sua esperaRua 7 de Sefcm-bro, 235, sobrado

Phòne 2-7830. Registro Espe-ciai contra Extravios e Roubos

COCCUL03Sofrimento de estômago, dispe-psias, tonteiras, dór de cabeça,peso o sonolcncia depois das re-feições, etc.

CHA" ROMANOLaxativo brando c util nas prl.soes do ventre. Podo ser usadodiariamente sem nenhum incou-veniente.

Alfaiataria

7$200Calças desdeCostumes decasemira dssde 55$000Roupas feitas e sobmedida para homens e

meninos131 --Rua Larga

Compra-se qualquer quanti-dade, pagimdo-.se pela taxa dodia, na casa de cambio de

F. Moneró & Cia.49 — Avenida Rio Branco — 49

UNCEÇJBWIIIC:conorbeTvBRINQUEDOS

Grande e escolhido sortimci:-to dos mais engenhosos brin-quedos da aíamada lndustn«allemã. Façam seus presentesrevelando fine gosto Jogos ln-fantis. brinquedos com cordn,biolios de pellucla, riquíssimasbonecas e os mais lindos bébésdc mundo. Náo compre-m semconhecer o nosso stcwfe e asvantagens dos nossos preçoa

Alfredo Pavageau

Rua da Carioca, N.'RIO DE JANEIRO

Telephone 2-344«j

5

OU BRONCHITE

131

^¦^rr^-t^-zx&m^maMtam*^"-»--'

Jóias velhas, prata, platina.compram-se e paga-se bemJoalheria Raphael. Tel 3-0104

Rua S. Josc, 43

ASSISTÊNCIA MEDICA, DENTARIA E JUDICIARIAADMITTEM-SE SÓCIOS

CONSULTAS DAS 10 AS 18 HORASMENSALIDADE — 3S000

RUA DA CAR IOCA, 10 — TEL. 2-2821

"A BATALHA* E' O JORNAL MAIS POPULAR E DE UA10R CIRCULAÇÃO DESTA CAPITALI

tniicio a gentil senhorita Yone Naza-reth, a dilecta íilfca do sr. Ernestode Soixas Duarte.

Por esse motivo a nataliciante de-verá receber de suas amiguinhas epessoas de suas relações muitas de-mohstrâções de amizade.

Transcorreu hontem a data na-talicia do conceituado funecionario aaSaude Publica sr. Augusto de Azeve-do. Por este motivo á sua residenca,affluiu hontem grande numero deamigos, os quaes lhe prestaram signi-fieativa homenagem.

Eric o galante e travesso filhodo sr. Lourival Montebello e de suaesposa, sra. Blmdina Montebello. an-niversarla hoje. Espevto como é, mui-'os mimos e abraços terá hoje, o vi-vaz garoto.NASCIMENTOS

Lair é o nome do menino que en.che de alegrias o lar do sr. o sraJonas Paulo Fernandes.

Nasceu a menina Marlene, íi-lha do sr. Almerio Daltro Ramos ede sua consorte, d. Leonor DaltroRamos.FESTAS

Transcorrendo, amarfliã, o sextoanniversario do inicio das festas doGrêmio 11 de Junho, serão realizadasduas fes'as, sendo, hoje, sabba'io, umbaile, e amanhã, domingo, um lesti-vai sportivo. .

O baile terá inicio ás 22 1|2 horase as dansas serão animidas pela<azz-ban'j rob a direcção do maestroCarlos Rodrigues.

A directoria do Grêmio 11 de Ju-rho. desejando dai- a esse baile unigrande realce, resolveu que o tra.r:para as damas será còr de rosa e pa-ra os cavalheiros o branco a rigorexclusivamente. Não haverá convitese o imrresso será feito com o titulode quitação n. 10, acompanhado ãa

car'eira de sócio. Para a festa spov-tiva de domingo, haverá convites es-peciaes, que deverão ser adnuiridosna Secretaria do Grêmio.

E' anciosamente esperado ojantar-dansante que o Tijuca TennisClub rer!lz_irá amanhã. Animarão a.<dansas duas jazz-bands. o janta:será servido entre in 1'2 e '3 1|2 ho-ras. As mesas serão colocadas nosalão, no gymnasio. nas varanda.- ¦>no jardim e serão occu^adis porquatro pessoas, no minimo o ingres-so será feito com o recibo do 'or-rente mez o a carte!ra social.

Realizar-se-á, na pro>:imnquar'a-feira, 14 do corrente, um jan-tar-dansante no Grill Ronm do Co-pacabana-Pa^ce em beneficio üo bo-nemerito centro social feminino Pelogrande numere de mesas já tomadasé de orever o exito de tão bellareunião.HORA DE ARTE

No salão nob-e do Botafogo F. C,realiza-se hoje, ás 21 hora.s. em pon •to. a audição (Conc?rto de piano >das classes superiores, da escola riapiano Figueiredo. A entrada se fará:para as familias das alumnas, comconvides especiaes, e para os óocios efamilias, com a carteira social e orec!bo n, 10.

O programma é o seguinte :1" PARTE — 1 — Beethoven. So-

nata Pathetica, 1" parte — FuniceValle. 2 — Godard. 2» Mazurka -Llndinha Macedo. 3 — Sshumanr..Extaltation — José Pereira. 4Pctir^iann. Chiméres — Célia Pragada Silva, 5 — Li<_z\ Invoca tlon -Cleonice Serôa da Motta. P — Liszt,Snosalizzio — Icléa Familiar. 7 —Sinding, Siherzo — Yole ZambelH.8 — Brnhms. Rapsódia —Adelia Car-valho Lima. 9 — Mac-Dowcll. Polo-naise — Déa Castro Barreto. 10 —L'szt, Rapsódia n. 4 — Nilzi Valle.11 — Seliubert-Liszt, Soirés de Vien-ne — Maria Thereza Monteiro de

Barros Cresta.2" PARTE — 12 — Liszt, Réve

d'Amour — Oneida Wanderley. 13 -Beethoven, Sonata, op. 27 n 2 —Nadir G. da Silva. 14 — Mandeis-sohn, Rondo Cfprichoso — Mari?Eugenia Haddock Lobo. 15 — Lisa'-Rapsódia n. 11 — Dora Quei-oz. lf)— Beellioven. Marcha Turca — JoãiLima. 17 — Chopin, Iranromp^u op36 — Ltiizinha Muriz Freire. 18 -Mendelssohri, Scherzo — Elza /ambelli. 19 — Liszt. Venezia e Napolibarcaro^ — Hercilia Val'e. 20 - Ra-chmaninoff. Prelúdio — Iracema ti-vn. 21 — Albeniz. Navarra — Deli-Gonz?.!ez. 22 — O. Lorenzo Fírnandez, 3 Estudos em fôrma de Sonati-na, (1° audição') — Nadile Laeaz r].-,Barros, 23 — Chonin. op: 53, Polonaise — Helena Guimarães. 'íi —Liszt. Rapsódia, n. 6 — Dirce Bus-tamante,ALBIOÇOS

Os amigos do dr. Sarpa Lopes re-uniram-se, em commissão, para pres-târ-lhe uma demonstração de ap_:eço,em regosijo psla sua recente investi-du:a no cargo de juiz da 1» PretoriaCriminal.

Essa homenagem será prestada, noSalão de Inverno do Restaurante Pãode Assucar, em dia previamente an-nunciado, sendo a commissão com-posta dos drs. Castro Araujo, Agosii-'nho César Brêbas, Ugo Pinheiro Gui-marães e Luiz Duarte. As listas sáo

Iencontradas no saguão do "Jornal doCommèrcio", com o sr. Adão, e Li-vraria Freitas Bastos & Comp.PODAS BE OURO

O dr. Manoel Valentim e exma. ss-nhora, da sociedade nictheroyeme,mandaram celebrar, hoje, sabbado!na Igreja do Ingá, ás 8 horas, missaem acção de graças pela passagem dosou 50" anniversario cle casamento.ftHSSAS

Celebrou-se, hoje, ãs 9 horas, na

0 governo argentino consi-derou sem effeito as ultima»

eleições na provincia deBuenos Aire»

BUENOS AIRES 9 (La Prensa)-Fundado em extensas consideraçifcientre as quaes tem especial destaquaa affirmação de ter sido comprovadaa existência de numerosas inscripçõesindevidas no registro nacional o*eleitores da provincia cle BuenoaAires, foi dado á publicidade um de-creto do Governo Provisório pelo qualso deixam sem effeito as eleições re-alizadas em 5 de abri! ultimo naprovincia de Buenos Aires, estabe-cuaes obteve maioria a chapa mM'KTacla pc^os drs. Honorio Pueyrv-3'ciou e Mario Guido para os cargos <i-governador e vice-goveroador «3mesma provincia.

O mesmo decreto convoca a nova'eleições para governador, vics-K"'vernador, senadores e deputado1! naprovincia üe Beunos Aires, estuc-"'iecendo que os partidas deverão p1^*clamar os respectivos candidatadentro de oito dias próximos. A no-va eleição será a 8 de novembro.

Esse decreto está assignado ;*:-°presidente Uriburu e todos os ','.'nistros federaes com a excepção

';l]titular da pasta das Relações E>:-"riores, dr. Ernesto Boscli, que P;'diu demissão por não concordar cot»a opportunidade das medidas Que aHiesma contém.

igreja de São Francisco de Pa»^missa cle 7o dia em sulfragio da «rma Co dr. João Caldas Barbosa.

— Por alma do saudoso proí^'dr. Mario Barreto, rezou-se, hoje. w9 horas, no Mosteiro de São Bem*missa de 30" dia.

!SSííSffif«_éBçss5ça« jM^^^^ ^g"^J| ^^__9___w____^_t__má\

SABBADO. 10—10 -- 1931 A ESQUERDA

Dos jogos de amanhã, em disputado campeonato cario-ca de football, os que se realizarão em Villa Izabel e emS Januário salientam-se por sua remarcada importância

«iiis cinco partidas serão dis.

uinclas amanhã, entre os clubs dc

íflolball dn primeira divisão da A.w j?, A., cm proseguimento noranipeónato regional.

Dtssas partidas, todas são in-

lercssàntes: duas dellas, Vasco xo christovão e Andarahy x Ame-

ri'ca pela participação dc clubs

candidatos ao titulo mnximo tlu

cidade; as demais, pelo evidente

equilíbrio das forças contendo-

""'VASCO X S. ClllUSTOVÃOK' a mais importante peleja da

tárde, 0 Vasco eslá collocado em

primeiro logar ela tabeliã e sente-M enfraquecido com a ausência,1c elementos que lhe integravamaquella admirável força harnioni-ca, penhor do victorias suecessi.vas e empolgantes. Fausto e Ja-..iuiii', abrindo dois claros queainda nâo foi possivel no clubcruziiiultino preencher devida-mente, quebraram o conjunto tleS. Januário. E ainela pura íiggra-vár-lhe mais a situação jíi de si

precária; Mario Mattos 6 alcança-do pelas leis penaes da AMEA.por haver brigado com Rogério,no ultimo jogo do seu club comu Botafogo.

Dahi, a maior importância pa-ra o jogo dc amanhã, lendo o S.Christovão, treinado, sem respon-snbilidndes e cheio dc animação,disposto a augmentar o prestigiotias muis corei}, com uniu victoriaiobre o club dc Raul Campos, vi-ctoria que lhe seria particular-mente útil, com reflexo preciosonas bilheterias, para os íleninisencontros do anno.

Os [canis serão:VASCO — Waldemar — Bri-

lhante e Itália; Tinoco — Ncsi cMolla; Bahianinho — WaldemarII — Rnsso — Hamilton c BáÜulil.

s CHRISTOVÃO -- Balthazar;Jaburu' e J. Luiz; Agrícola —João e Erneslo; A. Lopes — Dó-(ii .... Vicente — Bahiano e Gau-

OS JUIZESSerão os srs. Otto Uanilusch e

. ulm Silva, nus primeiros e se-ifundos teams, respectivamente^

A.NDAIUIIY X AMERICAi'i esse o outro jogo que se re-

veste de particular importância,pela collocação do America, natabeliã do campeonato, marchan-do um ponto atrás do Vasco, eeom lim bom team capaz de des-iiancliàr essa pequena differen-ça.

0 Andarahy preparou bem os

seus homens para a grande lutude> amanhã. Correm rumores for-mundo perspectivas sombrias pa-ra o resultado da partida. O dr.Jansen Muller, director do Anda-rahy, solicitou reforço da policiae deseja quò tudo corra dentro duordem e da disciplina necessi.-rias.

O América, deve vencer. Nãoacreditamos que o Andarahy pos-sa derrotar o quadro que ainda noultimo domingo levou tle venci-da por forma nitida, o poderosoconjur.clo banguense.

Mus, sua victoria será trabalho-sa. O Andarahy tem apresentadoboas performances, depois de rc-iniciado o campeonato, Lutoubem conlra o Bangu' e offereceu,ao Vasco um combate duro, do-mingo passado.

Teams:ANDARAHY — Grajahu' — Moa.

cyr e Juvenal; Bethuel — Arnò cFerro; Pedro — Jcãozinhò — Bi-uno — Aragão t Barata.

AMERICA — Sylvio — Lázaroe Hildegardo; Affcnsò — Hermo-genes e Mario; Gilberto — Telô— Carola — Miro e Attila.

ÜS JUIZESServirão de juizes, nos primei-

ros e segundos quadros, os srs.Rubens Branco e Manoel Silva.

BANGU' X FLAMENGOE', em importância, o terceiro

jogo da tarde. A despeito de ha-ver sido ó Bangu' afastado da se-gunda collocação da tabeliã, per-dendo para o America, no ullimojogo, ainda assim, o club subiu-bano não perdeu a esperança dcser o campeão da cidade, na pre-sente temporada. O Flamengotem se agigantado batendo os id-limos contendores.

O Botafogo, campeão carioca,quando deixou o gramado, no seuultimo encontro da rua Paysan-du', perdia por 3x1.

E assim, o rubro-negro, vae aBangu', vendo nos seus compa-nheiros os vencedores do cam-peão e olhando o adversário co-mo os perdedores do America.

E', não ha duvida, um precio-so factor de confiança para o clubda zona sul.

Os teams:BANGU' — Zézc — Domingos e

Sá Pinto; Eduardo — SanfAnnae J. Maria; Plinio — Ladisláo —Médio — Busa e Jaguarão.

FLAMENGO — Ismael — Se-íjreto è Léo; Penha — Almeida eLuciano; Bahiano — Rollinha —Darcy — Marcondes e Cassio.

OS JUIZFS | portadores de qualidades aprecia-

Serào os srs. Aldcrico Solon., veg; povo nssisUrft certamente

uma partida cheia de sensações.Ribeiro c Nilo Rocha, nos primei» !ros e segundos teams, respectiva- ;niente. I

BOTAFOGO X BRASIL iE' outra partida epie sc cara-

cterisa pelo evidente equilíbriode forças. O campeão vae fazer,reapparecer Nilo, o consagradocraclv nacional.

Os teams:j BRASIL — Aymoré — Rodrl-I gues c Ilianco; Solon — Zczò c

NUo; Walter — Armando — Coe-lho — Jalui' e Neves.

! BOTAFOGO — Victor — Ro-

| diigues e Benedicto; Canali —! Martim e Pamplona; Arisa — Ni-

Não tendo havido reunião, hon- lo — Carlos —¦ Moura ò Celso,lem, da commissão executiva, da OS JUIZESAMEA, Carvalho Leite poderá jo- Serão juizes us srs. Domingogar, o euie mais ainda ilifficullurá D'Ahg&lo e Nilton Caldas, noso trabalho do Brasil. primeiros e segundos teams.

O club da chacrlnha pisará FLUMINENSE X CARIOCAgramado do campeão, certo de Deve ser a unica partida fracasair vencedor. O seu team eslá tia tarde. O conjuneto tricolor é,

preparado e os seus homens são nu verdade, composto dc: hoíheris pectiyiuncnte.

mais oxperlraéntntdos nas lulasdo association. O Carioca, a tles-peito de contar com bons elemen-tos, não logrará vencer o quadrodo Fluminense, principalmentejogando este em seu próprio esla-dio.

Os teams:FLUMINENSE — Dalberto —

Allemão e Eugênio; Eduardo —Cabral e Ivan; De Mori — Betlriho— Alfredo — Prego e Saivio.

CARIOCA — Silvlno — Tuica eEtero; Waldemar — China e Al-cities; Romeu — Belinho — Gen-til — Anlero e Jarbas,

OS JUIZESServirão de juizes os srs. Dio-

go Rangei e Antenor Ferreira, nosprimeiros e segundos teams res

mmm Dros-tieín de e:o:

sgriHUSUA REALISAÇÃO, AMANHÃ, NO RINK DO FLA-

MENGO (

Ramos F. ClubRAMOS F. C. x ASSUMPÇÃO F. C.

Para este jogo a Commissão dv-.ports do Ramos, escalou cs amado-res abaixo mencionados e pede a todoso cormarecimento na sede do club, às15 .hoclas para. uniformados, segui-rem para o campo do Macau F. Cr.

Tcrquia: Bolãò e Conde: Ellas; Lc-mos e Lotufo I; Bibi (Cao.). Blra.Lotufo n. Soares e. Esquerdo. Reser-vas: Marino Manduca e Antunes I.Massagista: Gabriel Pupo. Represen-tante: Jacomo de Souza Lima Sobri-nho.

RAMOS FOOTBALL CLUBMais uma grandiosa tarde e noite

dansante

Prova rústica "Carlos deMedeiros"

A Columna Náutica Marambaya,fiVada ao Club de Natação e Rega-tas, realizará no dia 1 de novembrovindouro, entoe os seus associados eos do Natação e Regatas, uma pro-va pedestre r.um perd.íso approxi-madamente de 8 kilometros (Ida evolta da séd» do Natação ao Pavi-lhão Mourisco.

O percurso será feito pela Aveni-da Beira-Mar em toda a sua extsn-são. devendo os concurrentes contor-liarem o Pavilhão Mourisco. entran-do pelo lado da Avenida Pasteur esaindo pelo dc Club de Regatas Bo-tafogo. Ssrá observada a mão. sendo, porém, aconselhável fazer o perOrganizada por um grupo de d;-

rectores. realiza-se domingo maisj curso pela alameda destinada a ca-uma encantadora tarde e noite dan- I vaJlciros.sante das 19 ás 23 horas, ao som doquerido jazz do maestro Argem.ro cic/_Santos, a entrada para os srs. a~>-soclados se íará mediante apresenta-cão do recibo n.° 10 (outubro).

0 Natal das Créanças Pobrest!(- bairro de S. Christovão e

a reuni?.o dansante deamanhã

Por iniciativa tomada pela com-missão elesiimada pela directoria doS. Christovão Athletico Club, parapromover, no corrente anno a tradl-cional festa di "Natal das CréançasPobres", será realizada dom.nto nr"-rltno. nos confortáveis <-alões do Clubjfe S. Christovão (Praça Marechalueexioro. 93). uma reunião dansnnt'»quo. com o concurso ds duas excedei)-tes jazz-ba.nds terá Inicio ás 19 ho-ras e terminará ás 24 Ir-ras

Para epsa reunião noderão os in-teressado». adouir'r convites á ruaGonçalves Dias. 61. com o sr. HeltotTeixeira Novaes, ou na thesouraria doS, Christovão Á. C. com o sr. Raulfragoso de Mendonça.

Sport Club GuanabaraTendo que enfrentar o Trepa F. C.

no fe< tival do S. C. Sete de Setem-br»i. o director escalou e pede o pon-tual comparecimento dos amadorc".amanhã, na sede ás 12 horas, para1111'íormlRados, seeruirem para o cam-Po: Adhemar; Amarillo e Pavão:JoRosinho; Mariano e Alexandre: Jor-8e Mario, Turco Moacyr e Ernani:Mnssarrista Galdino:

O Soort Club Guanabara avisa a3l-'tis co-irmãoi oue aceita offic'o paritest-vae* devendo ser dirieidos á sua.iâe social á rua .Tose dos Peis, 753.Inhaumá.

Cada corredor receberá um numeropela ordem de inscripção. o qual serápregado á camisa, para effeito declassificação.

Será obrgatorio o scvrlnte unifor-me: camisa da Marambaya ou doclub. calção branco e sapatos de ten-nis branco. .

A saida da prova será inrrsvogavel-mente ás 0 horas da manhã, na Ave-nida das Nações, em frente á sededo club.

Serão conferidos dois valiosos pre-mios aos vencedores em 1° e 2o lo-gares (offerta do jagunço mara-nhense sr. Carlos d? Medeiros).

As inscrirjcõcs são gratuitas e se-rão encerradas no dia 25 do correu-te- o livro encontra-se com os rou-peíros. srs. Arnaldo ou Borborema.

Juizes dc saida:Carlos de Medeiros, Daniel de Al-

meida e Armando Machado.—Juizes de percurso:

A"iovisfo Flho Raul Chambelland,Carlos Ferreira, Gustavo Narker, Ar-mando Motta e Alcides Martins.

Juizes dc chegada:João Ribeiro Sobrinho. Agostinho

Sampaio áe Sá, Luiz G. Lopes eCarlos Campos.

__—.i„_-.ü- PARA INSAMAGRYFEfluenza eCONSTirAÇOES.

Combinado "w--m cá, nemJá"

1' Director de Suorts. escalou paraamanha os amadores abaixo mencio-

das e nede a todos o pontuai com-Pareelmèntò na st_de nara. imiforru.>'*''n3 seguirem nara o eamno do M'VWlis F. c. onde dever-V> enfrentar na5." nrova do fcst'vai do A. C. Pennaj» Our0. o forte conjunto do Del Cts-tllho 'P.

o.:Coelho; Alberto e Annibal: Nico

«Icuel e M Diotro: Oambach-rr-i.«arino. Pimenta, J. Diogo e Mandu-<**» (Cap.),

teservas: Moacyr e Doca.wprswentaate: José Neves*

Escalação dos srs, EdmundoMartins Gomes e MiltonSchubert, do C. A. Centralpara a partida de football,segundo quadros, Cordovilx Mackenzie, marcada para

o dia 11 do corrente,domingo

Havendo o America Suburbano F.C, no praso legal, communicado aesta Assocaiçâo se achar impossibili-tado de fazer comparecer o iuiz e osupplente. Henrique Bonilha Rodrl-gues e João More;ra dos Santos, es-calados, resoectlvamente. oava a par-tida des secundo-: quadros, do encon-tro de footbaU. Cordovil x Mackenziemarcado para o dia 11 do corrente,domingo, o director tcclmico em do-ta de hoje esca'ou. em substitu çho,os srs.: Edmundo Martins Gomef,

, juiz rios 2 os quadroa • Mütou Scni-ibert, suppiente, .

Carteira ENCARNADA

Promovido pela União Brasileirade Esgrima, realizeuse, amanha, esegunda-feira, o campeonato brasi-leiro tle esgrima, elas tres armas.

Esse importante torneio será leva.do a effeito, no rink do C. R. doFlamengo, gentilmente cedido paraesse ílm.

O programma é o seguinte:Domingo, d!a 11, as 9 horas, a pro.

va de Florete, servindo de juiz o s:-nhor Henrique Vallim. de S. Páüio

Domingo, dia 11, as 20 horas, aprova de Fcpada. servindo ele arbitroo major Renato Paquct, da F. C. t..¦ S:gunda.feira, ás 13 horas, a pro.va dc Sab-e, servindo de Juiz o ca-pitão Nilo Sucupira, da F. C. h*.

As eqüinos do 3. Paulo estão assimconstituídas:

Florete — Ferdinando Alessandn.Gastão G. Saraiva e Migu.1 Blanca-lana.

Espada — Frederico de A. P.Borba, Gabriel G. Corrêa e Henri.qun de Aguiar Vallim.

Babré — Miguel MÒrano, Ferdi-nando Alcsnandri e Henrique d?Aguiar Vallim.

Representarão a Federação Cario,ca do Esgrima as seguintes turmas:

Florete — Alexandre Zacharias As.suaipção, Joaquim Alves Bastos, JosaFelix da Cunha Menezes e AiuübaiAlves Bastos.

Espada — Alexandre Zachanas a*Assumpção, Oswaldo Rorha, Juran-dyr Santos Cruz,, Alexandre Glrotto aHeliadlo Junqueira.

Sabre — Joaquim Alves Bastos,Oswaldo Rocha e Annibal Bastos.

Como se vê, a turma de Florete daF. C. E. se aeha desfalcada de bonselementos: Oswaldo Rocha. JosC Per_reira da Costa, Ni'o Sucupira, o pri-meiro não pode disputar por estar eloposee do titulo de campeão sul-ame_ricano dc florete, o segundo por ,>oachar enfermo o o terceiro por icr_s3contundido durante um treino. Kn»trcta.]ito. esperamos quc estes esfor-çados sportmen, cujos nomes Jà nosreferimos acima, se portem galhar-damente.

Nu secretaria da F. C. E. poderãoos in.tvcssados encontrar convitespara este importante certame. AF. C. E. tem empregado todos osesforços para o brilho destas privas,convidando altas patentes militarese pcr.soas de destaque na nossa finasociedade.

^i-»___»j.j«r»«»«.i»r[»_.»l-_rjr-. y.-»

| QUER TER AS MAIS GRATAS EMOÇÕESSPORTIVASÍ

FREQÜENTE SEMPRE C

RUA VISCOMDE DO RIO BRANCO, Ü 51^asffi5aa^i^i'^iJ.-'^>''e*-'^»»*-'J'iia.'--iJu.^ii. ca

íiiaisa-sp,-íisi)íílíã, s

Sob os auspícios da veteranaFederação Brasileira das Socieda-des do Ramo, o Grupo de RegatasGragoatá levará a effeito, amanhã,na enseada de Botafogo, a regatafinal da temporada.

Desse certame faz parte a Cias-sica "Prefei I ru Municipal", para"üul-riggers a 2 remos, da classede seniors, que será disputada pe-lo Vasco da Gama, Flamengo c oBoqueirão tio Passeio, sendo que

o conjunto yascairio se recoiu-menda como o mais provávelvencedor, pclo estacio dc prepa-ro, em ciue se encontra.

Os demais parcos estão bemconstituídos e certamente serãorenhidiiihienté disputadas.

Para cssji reunião a Federaçãodo Remo escalou os seguintesjuizes:

Juizes de partida e raia: —João Alves de Moura, CândidoCosta e Gtislavo Merkcr.

Juizes tle chegada: — Presi-der.les do Gragoatá, Icarahy e In-lernacional.

Policia da raia: — Nilo Este-ves Cardoso, Adolfo Macias, Ed-mundo Fortes e J. A. Pereira daCunha.

Chronometrista — Dr. Alcxan-dre Giroto e dr. Offurcv Doher-ty.

Club Internacional deRegatas

No próximo dia 22 do corrente,ssrá realizado nos magníficos salõessooiaès do Internacional de Regatas,

Navarrinho F. C.O director sportivo do club acima,

pede por nosao intermédio o compare-cimento dos amadores abaixo, ama-nhã, domingo 11 do corrente na sé-de do club. ãs 10 hora», em ponto,

uma grande hora de arte dedicada a afim de seguirem incorporados paraesse club pelos Tres Mosqueteiros,constituídos tíe socios do mesmo.

Essa hora de arte, que será irra-diada pela Sociedade Radio Philipsdo Bra_.il. terá como speaker nessedia o festejado poeta e compôs'torpatrício Lamartine Babo, tomandoparte na mesma vários amadores dasnessas estações de Radio e algunsartistas do nosso theatro.

Distribuirão nesse dia os organiza-dores vários e nrmosos vidros dosperfumes Rubier a todas as senho-ras e senhoritas presentes a essareunião ele arte.

O ingresso dos socios do C. I. R.será feito mediante a apresentaçãoda carteira social e o recibo n. 10,solicitando os Hres Mosqueteiros apresença das familias dos srs. so-cios, afim do brilhantismo da mesmaser maior,

Não haverá convites, a não ser osoffieiaes dos Tres Mosqueteiros e daJunta Governativa do C. I. R., sen-do o traje completo, iniciando-seessa reTniãc ás 20 horas e mola dodia 22 do corrente (quinta-feira).

enfrentarem o Aresia F. C.Venicio; Brasileiro e Chiquinho*

Natal'no; Eduardo e Albino; Edgard.Zezinho. Augustinho. Lúcio e OctavioReservas: Dorival Calixto.

Athletismo no Club de Regatas do Flamengo

O director de athletismo do Clubde Regatas do Flamengo avisa a to-dos os componentes dc sua secção etambem aos estreantes, que haveráamanhã domingo, ás 9 lioras da ma-nhã, um treino geral, o qual se re- j1 petiró és terça*, quintas e domingos. 1 Bittencourt * liudotobe Ramos,

Club Athletico CentralRealizando-se, amanhã, o encontro

entre o Central e o America Subur-bano o director de sports do Centralpede o prompto comparecimento nocampo do Mackenzie dos amadoresabaxo escalado*.:

2.° team ás 13 horas no campo: Fi-leto; Gumercindo e Evaristo; Gilbir-to; Nauta e Rosa n; Norberto, Car-linhos, Pio. Ermelindo e Russo.

Reservas: Feitiço, Enrico e Ayrtonli" team ás 14 horas no campo: Os-

waldo n; Joaqu*m e Hamilton; Wal-ter; Dav*d e Euclydes: Justiniano.Corrêa, Mario, Cecy, Rosa I

Reservas: Orlando, Anesio e Gallo-B*o.

No jogo a realizar-se com o Ame-rica Suburbano no dia 11 de corrr-a-te no campo do Mackcn«ie a directo-ria escalou as seguintes romnrssões:

Direcção geral: Raul de Souza Ran-gel.

Bilheteria: Antonio Tavares CamarnJunior Joaquim de Meneze. Camaroe Hervá Novaer..

Arrfiibancadas: Hélio Pitta p Mariodo Oliveira Barcellos,

Imprensa: Augusto Feliciano PittaPolicia: Eugênio Paula Figueiredo e

Je-â Alexandrino Corrêa Junior.Policiamento interno: Jo^é Alves

ntfrairfl

Escalaoao dos srs. Luiz Ne-ves e tenente Carlos de An-drade Leão, do C. R. Fia-men-ro. para a partida defootball, terceiros quadros.Betafonfo x FIummew.se, a serrealisada no dia 11 do cor-

renteHavendo o Andarahv A. O., no pra-

so legal, communicado a esta Asso-ciação se achar lmncvsí'.irtado de fa-zer comparecer o Iuiz e o suoplèhteAlfredo Gilbert Filho e José Pereirados Santos, escalados rèstiectivameri-te, navn a nartida rie football 3os aua-dros. Botaforro x Fluminense m?roa-da pera o dia 11 do corrente o dire-ctor technico. em data de ho'c e^ea-lou em substituição; os srs.: Tul'* No-ves, juiz: Tte. Carlos de Andra leLeão, supplente.

0 torneio de Ping-Pong daMarambaya

A Columna Náutica Marambayafiliada ao Club de Natação e Rega-tas, fará realizar um torneio internode ping-pong, em partidas simples eduplas.

Ãos vencedores serão contendasmedalhas de prata e bronze, os seusnomes gravarios, em taças, que per-tencerâo ao museu Jagunço, além depremios offtrecidos pelo nosso pre-sidente d-» honra, sr. Carlos Medei-ros. o qua! é o patrono do torneio.

As Inscripções serão abertas nopróximo dia 12 do corrente. Poderãotomar parte no torneio os socios doNatação qud não façam parto da

i Mftrajnbaya,

União Beneficente dosChauffeurs do Rio de JaneiroEdifício próprio: Evaristo da Veiga,130 — Sob. — Telephones: 2-097S e

3-1561REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO

CONSELHO DELIBERATIVODe ordem do sr. presidente, convi-

do os senhores membros do CONSE-LKO DELIBERATIVO a tomaremparte na reunião extraordinária domesmo CONSELHO, a reaiízar-se.terça-feira. 13 do corrente, ás 20 ho-ras. na sede socai.

ORDEM DO DIA: Tratar do caseda fallencia do Banco Commereial doHio de Janeiro.

Rio de Janeiro, 7 de Outubro de1931. (a.) José Marques da Silva, 1Secretario.

QUEREIS SERCHAUFi EUR ?

Matricnlac-vos na antigaEscola do

H. S. PINTOnUA^SANT'ANNA 30G — Telí—697C. Rctlucção no preçodas matrículas durante eslemez. Exame garantido pela ef-flcicncia do methodo do ensino

U BÊBtUl**\W**WM -m-mWBSmmmmKWBn^BMmmmtSm-mSBB^

Campo official para o en*contro de footbaü Central xAmerica Suburbano a sertealisado no dia 11 do cor-

renteDe aecordo com cs commi;n'cações

feitas em offio'o"., pelo C. A Cenirale pe^ S. C. Mackenzie; levo ao co-nhecimento dos interessadas t]Uc oencontro de foot>':all. Centrai x Ame-rica Suburbano, marcado para o dia11 do corrente, serft disputado nocampo do S. C. Mackenzie, sito fi, ruaT.ic.i :¦;<:» Cardoso.

TURFSEBA' CORRIDO AMANHA O

OLASSIOO "AMERICADO SUL"

A dispuLa do Premio Classico "Amo-rica do Sul", é o attractivo maior dareunião do amanhã, no HippodromoBrasileiro.

O campo clu carreira é formado porPauacllò iioyal, Pons, üuggiui, ügoli-no o Vulcain, nuo deverão produzir nandistancia do 'l.StJl. motros uum Cairei-ra assaz interessante.

Além dessa prova clássica, o pro-gramma conta com selo carreiras re-gu armeitto organisadas.

As nossas indicações pnra essa cor-rida, são as seguintes!

üuinéo — Xamarió — Ipyra.,Faro — Primoroso — Macá#]Xavier — Xaráo — Pirata,Vovey — Uberalja — Hiemal.Premente — Guaxupé — Javary.Umbu' — Bortlio — Victoria.Vasari — Andes — Mayfair.P. Royal — Pons — Ugolino.

A REUNIÃO DO DERBYO matcli entro Kzarina e ito 6

o "ciou" elo meeting elo amanhã noItamaraty.

ü desafio será corrido na distanciado 1.800 metroa o aqücllos dois pare-liioiros serão dirigidos rospectivamen-lo por tí. Batista u 0. Fernandez.

O programma so compõe ainda deselo carreiras, cujj dçsenro.àr pro-uiello ser bastanto interessante

São as seguintes as nossas indica-ções:

Gavca — Loreley — Rico.Colméa — Klcops — Piastra.Encantadora — Zézé — Fojucati.Amizade — Gracco — L. Jack.Lambary — Ginete — MalacliiWtGuitarra — Azulado — Burby.Oanace — Sei Lá — Sumaró.Rex.

DIVERSAS NOTASA reunião do Jockey, será iniciada

ás Ü horas o a do Derby fis 13 hio-ras.

E' duvitlosa a presença do po-tro Apiahy na 7a prova "Nacional",

AOS SRS. CHAl.FFEl.HSNão façam suas compru*

de piieumaticos, câmaras dtar e accessorios, nem man-dom concertar, som cônsul-tar aCASA OVARENSE

que tem sempre um grandestocl? de pneumaticos, saldae de oceasião.

M. COVAR. Riachuelo 20

Fone 2-5986

inscripção de amadores naAmea

De aecordo com o art. 43 da Lei deOrganização Interna, levo ac conhe-cimento dos interessado-, que. aos *do corrente, deram entrada na secre-taria, as seguintes inscr'peões de ama-dores: Pelo America F. C — Aris-tolino Alves e pelo Brasil SuburbanoF. C. — Severino Marques de Olivei-ra.

DIVISÃO COLEGIALi

CAMPOS INDICADOS PARA OS JO-GOS r*K FOOTRAT.T, I.A-FAYETTEx INTERNATO pf.DKn Ií E ARTEf. roST-5tTJCO_iÓ Tt OTJRSO PARTI-r»TT«,/i*> riK rM^T.-^OKO. A S*!t*t5M_REAÍiTZAnOS *'"r>"*' 10 PO COR-

RENTELa-Fayette x Ihtirnato Pedro II —

Canino tio C. R. Vasco da Gama &rua Abilio.

A. Instrucção x O. P. Instrucção —Canino do Fidalgo F. C. estação deMadureira — Rua Domingos Lopea,

w

¦ '; B'_

.yt-s¦r

7

•_»6_3_-_iè__ia_M_. ~"' lltlí -Ili*1 -"h""a>*-iT-'r-ffn—i* r__r___i__ ¦

A policia e a sua reforma(CONTINUAÇÃO DA 1- PAC.)

n forma actual de processo, ou. poroutras palavras, obriga o judiciárioa subnictter-sc a essn alteração, af-fectando. assim, os dispositivos dolois substaniivas. que uma autori-dade policial não pode modificarde forma nlgúrhn.

Km face de tnes coisas 6-nos li-cito concluir que no caso de se-rem Impcccnveis todos os disposi-tivos dn reforma, ainda nssini acritica que lbe fosse feita teria cieassignalar a circunistancin. assascstranhavel, de sua npprovaçãn nu-ma época em que o órgão legilimode representação da vontade nn-cional. islo é. da soberania popu-lar, que c o Congresso, não exis-te.

O paiz não pode ficar, como, aoque parece, sc deseja, sob o regimediscricionário. Po rmais agradável<iuc elle seja aos que estao nas po-sições desfrutaveis, o povo tem odireito de escolher os seua dirigcn-les. .. . „.

Amanhã o Congresso Nacionalpoderá discordar da obra planeja-da, com tamanho luxo. pela ndnn-nistraçâo policial de agora, c su-primil-à. Quem lucrará? Ninguém.Emciuanto isso. o que sabemos eque o Thesouro terá tido enormeprejuízo, pois a reforma em pro-jecto lhe vae cuslar elevada som-ma, lai c o seu apparato.

Sc ha. porventura, o propósitode prestar um serviço criterioso,nada mais natural que a elabora-ção tiniu si pies projeçto, que sedestine, mais tarde, ao exame doPoder competente, que e o Longrcsso Nacional. Este o apirovaraounão. mas, de qualquer modo. faráobra definitiva, sem prejuízo paraos cofres publicos. Assim, no to:cante á opporlunidade cm que loiideada, a reforma nos parece nn-prudente, e. por isso mesmo, deveser adiada.

UM ASPECTO DA REALIDADENão basta planejar coisas inais

ou menos vistosas ou, como diz opovo. espalhafatosas.

Todos sabemos que as leis sao oudevem ser feitas para o tempo e omeio em que vão produzir os seuscffeilos e manifestar a sua ínfluen-

cia-polilien e protegidas por pessons quo necessünin de sua cum-plicidade, como é que vamos ap-plaudir uma reforma que serviráapenas parn complicar a situação,coni a desvantagem dc pesar(Miorinenicnte no erário publico.

Veremos, noutros eoiiimonlnrlos,outros ponlos falhos e fracos daobra que o sr. dr. Baptista Lu-zardo, com a collaboração suspei-ta do conhecido dr. Evaristo c

de outros, pretende levar a effei-to.

m\i HS MMDEPOIS DE AMANHA

PLANO NOVO

íoo tmmPOR 30S0OO

SOMENTE 12.000 BI-LHETES

Extracção: i horas da tarde

Eio, 10—10—1931 Director: JOSE' GUILHERME ANNO V—N. 1.15*

fè&íâÉy&'Ífe SOCIEDADE^ANONYMA "AESQÜEIW

>REDA0CA0 ADMINISTRAÇÃO É OFFIOINA OüVIDORi 18?

A garrafa foi attingir ogarçon

Cerca das 6 horas da manhã, en-contraram-se no "Café Brasil", sl-tuado á Avenida Ataulpho de Paiva,Hllmar de Oliveira Braga, brasileira,preta, de 24 nnnos, residente á ruaAntonio dos Santos 92, e seu aman-te Jorge Costa, brasileiro, pardo, de28 annos e quitandeiro.

Apesar da hora matinal, já bebiamcerveja. Beberam. beberam e, porfim, entraram a discutir.

Em dado momento, mais exaltada,Hilmar atirou uma garrafa á cabeçado amante. Errou o alvo. E o proje-ctil foi attingir. no parietal. o "gar-çon" Othllio Gonçalves, brasileiro,branco, de 17 annos de idade, resi-dente á rua Dias Ferreira n. 175,quasi derrubando-o.

A victima foi soecorrida pela As-sistencla do Meyer e Hilmar presapela policia do 21» disbrlcto.

Voltando á liberdade e ao convívio socialdepois de um quarto de século de prisão

Quer construir ?Ora, tudo quanto possuímos ago-

ra é um apparelho rudimentar depolicia. Podemos melhoral-o. Masnão podemos, sem insensatez, criaraqui. duma hora pura outra, umaPolicia modelada pela dc Londresda Suissa ou da capital irantsesu,porque, assim, ficaríamos sendo,apenas ridículos.

Na reforma, não se trata de lun-dar uma escola technica de poli-cia. com professores especializa-dos nos cursos de Londres, porexemplo, ou de Paris, de Berlim,etc. Trata-se quasi exclusivamente,da burocracia policial. Mas, semtechnica, como ba dc haver poli-cia seientifica e capaz de realizara sua missão social? Imposvicl.

Alóm disso, a grande tarefa a em-preender-se, antes dc mais nada,_ eessencialmente saneadõra. Nuoqueremos dizer que a Policia naotenha autoridades dignas. Nao cesse o nosso intuito, pois seriamosinjustos sc o tivéssemos.

Mas é certo que ainda predonu-nam os máos elementos, com a suamentalidade selvagem.

Podemos illustrar o quadro, na

poucos mezes, no vigésimo distri-cto, um policial aceusado de gra-ve falia, era chamado a prestar de-elarações num inquérito — oclas-sicn inquérito que se faz ' pro-formula". O queixoso, quando es-,clarecia e justificava a sua quei- .xa, foi fuzilado pelo aceusado. que :ihc disparou quanlos liros quiz, |matanclo-o calmamente, em presen-1ça da autoridade que dirigia o in-querilo. Pois essa autoridade, osupplente de nome Palhares a uni-ca providencia, que, cifectiva-mente, tomou foi a de correr aotelephone e chamar, ás pressas, umadvogado de emergência que fosse.;immediatamente; patrocinar... acausa do assassino e encaminhar, aseu favor, o resto do inquérito!!!

E' um facto conhecido, entre nu-merosos oulros. que poderemosrelembrar, a qualquer momento.Ora. sem o expurgo de "autorida-

des" dessa ordem e tle tal condu-cia, e que serão mantidas nos car-gos por serem protegidas na 1 on-

E' bastante possuir terreno pago evisitar a franca expos.çáo permanen-te da conhecida Empreza Constru-ctora e Saneamento Predial Ltd (fa.Paulo, Minas e Rio), á rua MarechalFlorlano n. 35, onde encontrarão osmais bellos, sólidos e artísticos pro-jectos de habitações, desde 6:000$.8.860$, 12:000$, etc., com 4, 5 e 7boas peças, á dinheiro, com aprecia-\e\ desconto ou a prazo de 1 a 7 an-nos com direito a prorogação e sen,entrada inicial. As construcções des-ta Empresa não dependem de "sor-teios" sendo ns chaves entregues 60dias após a assignatura dos contra-ctos Agora que os; bancos fecham asportos e não offerecem garantias, omais rendoso, seguro e tranquilhsa-dor emprego de capital, é, e será sem-pre o empregado na construcçao deprédios residenciaes ou para rendas.E. nesse particular, essa Empresa e aunica especialisada no Brasil.

.-¦..'¦¦: . y¦¦"' --WÊ*>;;*:*¥:¦:v/m :vf;; :íí: y:;:'::.:;:í';- -:; ••'• ':¦.:.• 'ÍÍÍSíí:SSSÍÍí irr/rrrrrr.::::*:::-:-;.;.;¦

¦¦•••¦¦¦¦•---¦¦•¦¦¦•-¦¦¦¦-••

duelo de meu trabalho nas offici-nas da Correcção e na Estrada daCovanca que devia estar recolhi-da á Caixa de pcculio dos senten-ciados...

Devia estar?Sim. Devia estar. Mas o dr.

Pequeno de Azevedo, ex-dircclor,desviou o dinheiro da caixa depecúlios para fins estranhos.

Isto é graveiNão sou eu o unico prejudi-

cado. Existem muitos nas tnes-mas condições. Estou esperandoque o Ministério da Justiça man.de pagar o dinheiro que a tantocusto consegui reunir.

E depois?Depois o perdão..iE depois?Um apassagem dc terceira

classe... A Itália..... E...E... a minha velhinha...

Conduzia vários objectosroubados

Os investigadores Negro e AntônioNeves, do 10° districto, prenderam,hontem, á noite, o larapio Anton'oVieira da Silva, brasileiro, pardo, de19 annos de idade, sem residência.em cujo poder foram encontrados osseguintes objectos: 1 chapéo de lei-tro, 1 relogio.pulseira de ouro, 1 bro-cho de ouro com pedras azul e ouro.1 medalha de ouro com a effigie aoSanto Antonio, 1 vidro de perfume etuna carteira de identidade forneci-da pela policia do Estado do Amazo-nas e pertencente a Cheonio OnonoDias

TRIBUNA! DO ÃJRY DENICTHEROY

O ex-capitão revolucionário JaymeBacellar, denunciado por haver as--assinado a tiros, no interior de um"dancing", na rua Visconde do RioTVanco, em Nictheroy. a Antonio Ma-lheiros Braga, mais conhecido por"Dandú", será julgado, hoje. pslotribunal popular da capital fronteira.

A occurrencla verificou-se a 6 de•aneiro do corrente anno e foi larga-mente divulgada pela imprensa.

A aceusação será feita pelo dr. Mel-nhiades Ploanço. promo'or publico dacomarca devendo a defesa ser pro- jduzida pelos drs. Adherbal Cattete,Renato Cavalcanti e Bittencourt Ju |nior.

mm&m:Livre emfim! Gabriel Fortini. transpnhia

' do nosso redactor, reconquistacinco annos dc prisão. Pelo seu comlivramento condicional. Mas o liberaEstá tão velho, tão próximo da morcompanheira que na Itália soffre, haseparação — pois apesar cie tudo am

ra... Perdão para

(CONTINUAÇÃO DA 1« PAG.)Agora... — e passando a mão pelo

rosto — Veja !Ensaiámos uma phrase de con-

forto. O liberado sorriu significativa-inente e prosegnW :

Tenho aqui, no Rio, nm filho.Chama-se Jorge e mora em CostaRamos. Tem sido muito bom paramim. Acoinen-nic. Eu, porém, queroir para minha terra. Quero morrerlã, junto â minha companheira, queeu náo abraço ha tantos annos 1...

E' justo. Mas como liberado condicionalcu não posso me afastar do paiz.Pleiteio o perdão. E mereee-o pelo seu exemplarcomportamento no presidio.

Fiz, ao dr. Getulio Vargas, umapetição neste sentido. Até agora nãotivu resposta. Esta, a unica alcrriaqne cu posso ter. Appello para A ES-QUERDA. que tanto fez para que cuconseguisse o livramento.

De facto. publicamos, cm .ianei-ro, uma reportagem neste sentido..

E eu agradeço, de joelhos, tudoo que os senhores fizeram por mim.

Não tenha receio. Nós patroci-narcnios se u pedido. E' humano.Conte-nos agora as suas impressõesdestes dias de liberdade...

...Condicional — rematou For-tini.

GABRIEL Fortini vê a vida

agora de um modo diver-so do commum dos mor-

laes. Tudo, para elle, 6 negro.As coisas á sua visão de vencido,so deformam, adquirem um aspe-cto estranho.

O seu rosto reflecte a torturade sua alma de sentenciado.

Olha.- apagado, vago, incolor

oe o portão do presidio, em compa-ndo a liberdade, após quasi vinte eportamento exemplar, alcançou odo quer mais. Quer ser indultado,le... E elle quer morrer jnnto da

vinte e cinco annos, a amargura dalios ainda se querem como ontr'ro-Gabriel Fortini !

Rugas profundas lhe deformam aphysionomia. Suas. mãos tremem.Sua voz é um lamento.

Como achou o Rio?Mais feio que em 1907.,,Ohl...Perdeu a poesia, o encanto.

Tem muito automóvel, muito ba-rulho...

Você estava acostumado asolidão do cárcere...

Talvez.E as mulheres de hoje?Não me preoecupo mais

com as mulheres... Foram muitoperigosüB para mim.

E a moda?Chi!... Que coisa horrivel a

moda de hoje! Oi de é que já scviu um homem usar essas roupasescandalosas! No meu tempo soera apreciado o chapéo coco e ofraque.

E a moda feminina?—Já disse que não me preoc-

cupam as mulheres...Bom. Não insistimos. Vocã

pretende trabalhar?Como não. Sou ferreiro. To-

das as peças de ferro collocadasnestes últimos vinte annos na De-tenção e Correcção passaram por

! minhas mãos. Apezar de alque-: brado pelos soffrimcntos e pelaI edade ainda posso trabalhar.I — Por que voltou á Correcção

se você já foi liberado? Saudadedos companheiros?

Sim. Tambem saudades.Mas o motivo principal foi rece-ber a quantia de 1:2285407, pro.

A morte trágica de um ope-rario em São Gonçalo

No logar denominado Barro Verme-lho, no vizinho municipio fluminensede São Gonçalo. oceorreu. na noitede hontem, lamentável desastre, deque resultou a morte de um operário.

O facto, conforme a versão niniscorrespondente é, realidade, teria ns-sim oceorrido.

O operário de nome Lourival Gui-marães, residente á rua Pio Borgesn." 9, viajava no estribo de um bondequando, ao vehlculo alcançar o desviodo Barro Vermelho, batendo com ftcabeça num balaustre o passageirocabeça num balau^tre, cahiu sob ocarro, morrendo Instantaneamente.

O motorista A^ino Soares regu-lamento n." 73. fugiu após o aociden-te e o corpo do desventurado oe-a-rio foi removido para o necrotério.

QUEDASHoje, cercada s 8,30 lioras, o moni-

no Armando, do 7 annos, filho de Jo-só Gonçalves, em sua rcBideneisi, á rualiarão itaypú' n.. 74, «offreu umadesastrosa queda, recebendo fracturada abobada craneanna.

Sooeorriclo pela Assistência, a pequo-na victima foi internada no HospitaJdo Prompto Soecorro.

O seu estado inspira cuidados. Quando brincava na residência

de sous pães,.gr. Annibal Fontoura, árua Ermolinda n. 74, a creancinhaJerusa de 3 annos, foi victima de umaqueda, que oceasionou-lhe fractura ex-posta no frontal e escoriações generali-aadaa pclo corpo.

Após sor soecorrida e medicada naAssistência Municipal, foi, logo a se-guir, internada no Hospital de Prom-pto Soecorro.

QUANDO EXAMINAVA APISTOLA FERIU CASO-

ALMENTE 0 AMIGOA VICTIMA, UM GUARDANOCTURNO, EM ESTADO

GRAVE NO H. P. S.A' rua Silva Gomos n. 2, era

Cascadura, ou nin das portas doestabelecimento funerário deno-minado "Casa llosa", existemduas bancas de engraxates, traba-,Unindo nmim Edgard Fernandes;da Silva, branco, brasileiro e resi-dente á ruu Carolina Machado u.11.

Ao cair da tarde, todos os dinso guarda nocturno n. 10, do '-()¦'distrieio, Djalma Thndóü, brancodc 30 annos dò idade, casado, bra-sileiro e residente á rua Valerion. 100, vae ali lustrar as botats cisto, ha tanto tempo, que já setornou amigo do engraxate, coinque, terminado este a sua opera-ção, se demorava a palestrar-

Como de habito, o policial, hon-tem, ás primeiras horas da noite,as botas lustradas, ficou a con-versar com Edgard Fernandes,

quando por ali passou o sr. Pc-dro da Moita, de nacionalidadeportugueza, offereceu a este pc—quenn pistola "Mauscr", nickcla-da e cabo de mndreperola, á ven-da.

Edgard, tomando da arma c,pilheriando, examinava-a quando,de súbito, partiu um disparoacompanhado de doloroso grilo

O projectil havia alcançado oguarda nocturno, pcnefrandò-lheo abdômen e saindo na regiãoepigastrien.

O sr. Pedro da Motta, justa-mente alarmado deante os máosentendidos que surgiram nos pri-meiros momentos dc confusão,após solicitar os soecorros daAssistência para o ferido, retirou-se do local,

Soecorrido por uma ambulan-cia da Assistência do Meyer, oguarda nocturno, após medicadonaquelíe posto, foi transportado einternado, eni estado grave, noHospital de Prompto Soecorro.onde se encontra cm Ira ta mento.

Na delegacia do 20." districto oengraxate prestou declarações so-bre a occorrencia, absolutamenteoccasionall.

MunicipaULA BROUILLE", EM 4:RECITA DE ASSIGNA rij.

RA, PELA CIA. BRETTY-FERNY

"La Broulllo", do Charles Vlidrutfoi obra coroada pola Academia Fnui»coza.

Por olla, rocebou o «eu autor quatroou olnco mil francos,Isso não busto, por si scS, oviikmio.

i mente, para que so presuma o méritoj da peça.

E, muito meuos, o agrado il„s ph.

1|1I0

Aggredida a garrafaHoje cerca das 9 horas da manlrã.

Adella Gonçalves, de 17 annos, soltei-ra, brasileira, branca, empregada nocommercio e residente á AvenidaAtaulpho de Paiva n.° 266, foi victi-ma de uma aggressão a garrafa.

Em conseqüência recebeu ferimen-tos no parietal direito e contusões pe-lo corpo.

Após ser medicada no Posto Cen-trai de Assistência, Adelia recolheu-se á respectiva residência.

NO "CAFÉ PARAÍSO" E'ASSIM..:.

tons.Os acadêmicos tôm um g

nom sempre» coincido com o do iui,:..,O que o.lea acham bom pôde ser pa-ra a grnndo maioria chis espectaüortip.imp-.csmontu péssimo, Mesmo porquovae uma grando distancia entre uniapeça lida — nu estimação literárianão O.vigo outro critério — o umn i«.çii representada — como a vê, apreciao julga o público.

Não valo a pena, aliás, insistir nes»ses pontes, para falar da peça de Vil.drne, pois ella, apezar do acadêmicaó bóa o teiu Iodos os predicados ia-pazes p.va su impor ao agrado damais exigente das pln tias.

Não ó peça do tliese. Não stti,tambem, do acção. Náo é tlieatro. Vvida. L"m pedaço da vida, transpor»tado, som escolha, do mundo pura »scena.

Dois amigos de uifiuwia ciresccmijuntos. Vinte nnnos ele existência com-muni, pormittirnra quo a sua amizadeso extondesso ás mulheres e dopoisaos filhos. Aquellas são grandes ami*gas o estes — um rapaz o uma rapa-riga — já são noivos. Ilenri Diana;,foi mais feliz do quo Gabriel Pain,Conseguiu maior prosperidade. l'e?.-s*rico. Pain, arcliitoeto, luta. Luta coma mulher, quo acceita uma vida cheiado privações. E com o filho, arenito-cto como olle, com quem trabalha tsoffre. Essa diversidade do desditosfoz do Dumas uma ereatura alegre,som grandes escrúpulos, capaz do ba-criticar umas tantas coisas desdo quedahi lhe advenha maior lucro, no pas-so quo torno» Pain taciturno, cerauma idéa sombria da vida, ijue oprevine o prodispõo contra tort»» oihomens. A idéa, da construcçao de umcasino, afilhada por Dumas <> confia-da a, elle, Pain, obriga a quo Duramreceba, um dia, em sua easa. um depn-tado (jrdinarissimo, Bòurclin-Laeoltó,parecidissimo com nquelle Oastel-llc-nac do "Topaze" do Pagnol. isso é obastante para quo Pain se ugaslc comDumas. E o insulto rudemente, bcihíoforçado a lhe deixar a casa, onde síachavam todos, elles, os filhos c asmulheres.

0 novo gerente da Matriz doBanco do Brasil

Para a gerencia da ma'riz do Ban-co do Brasil, em substituição ao sr.Herculano Cavalcante, que foi no-meado director de cambio deses lm-portante estabelecimento de credito,foi designado o dr. Mendonça Lima,antigo funcclonario do Banco, actual-mete dirigindo a succursal de SãoPaulo.

0s desoecupados da Ingla-terra terão seus salários di-

minuidosLONDRES, 10 (A. B.) — O

Governo brilannico resolveu di-minuir dez por cento nos subsi-dios dos desoecupados. A policiatomou providencias afim de evi-tar complicações

freguez ia engulindo umpedaço de vidro, reclamou eíoi ameaçado de aggressão

Themistocles Américo Vieira, casa-do, brasileiro, branco, pintor e resi-dente á rua Dlamanies, n. 217, na es-tação de Honorio Gurgel, dirigiu-se,hontem, & tarde, ii estação de Brazde Pinna, para, no Largo de Mariada Gloria, ir solicitai um emprego aogerente da Viaçâo Léa, ali siíuada.

Como o gerente náo se encontraeseno momento, Themistocles Américoentrou no botequim situado no n. 716,denominado "Café Paraiso", e serviu-se de café e doce.

Ao mastigar este comestível, encon-trou fragmentos de vidro, protestandoentão, visto o perigo a que se expu-zera.

O dono do estabelecimento, de na-clonalídade portugueza, «meaçou-o,porém, de aggressão. em virtude de

que Themistocles pediu a alguns pre-í sentes servissem de testemunhas do| facto, pois ia leval-o ao conhecimento

das autoridades.I Assim, dirigiu-se, pela manha de: hoje, á delegacia do 22" districto, onde: fez queixa, manifestando, no momen-: to, fortes eólicas e dores estomacaes.' presumindo-se que tenha engulido al-i gum estilhaço1 de menores dimensões

E' a "brouillo".Nada mais quo uma sombra, uma

pequena nuvem na vida daa duas fa-milias. Coisa quo não dura nem umasemana. Mas quo proporciona a Chur-les Vildrac elementos baslanlo? paraencher tres longos o excedentes actos,porquo rovela, á luz do situações cs-plòndidas, emperamentos simples, majprofundamente significativos.

Os principaes papeis — o do arclii-tecto ¦ Pain o o da mulher de Dimias,que Pain amara ero moço e que nun-ca deixa do ter por ello uma immin-sa admiração, quo será menos do qu.iamor, mas quo é som duvida muitomais do quo um simples "souvenir'' —

couberam a Ferny e a Bretty, Ambos,os viveram com sobriedade notável. Ase.ena do segundo acto, cm quo ella o

procura no at.cüer para tomar a ini-eititiva da rríoncilinção, pondo era

jogo justamento nquelles sentimentosíntimos, sagrados para elles, tevo «mrelevo extraordinário.

No Honri Dumas, actuion com bas-tanto felicidade; o sr. Andró Davier,Da madame Pain, se incumbiu Adnen-

j no Beer.Nos noivos, mais uma vez se enêon*

traram, com a naturalidade do sem»

pro, o sr. Julien Bertiióan e a sra..Tniviio Mirando!

A casa, para uma sexta-feira, íoioptima. E ob_ applausos foram farto»o commnhicativos.

Hojo, em penúltima recita de aa-aignatura; "Les Noves d'Arger,t '. <u

Paul Geraldy.Amanhã, em segunda e ultima vos-

peral; "L'Átnour veillo", de Dc. Her»

et Caillavot.Segunda-feira, despedida da comi»

nhia.,ç2a>e=>c>=S!52-

rWW- miih *jj|IM "' •""' 'r'''_ i iii—iTiwnn—

CAMBIOO Banco do Brasil affixi.u, na

abertura de hontem. a seguintetabeliã: 90 d.|v. — Londres.61S100- Paris, $633; Nova *ork.n c A' vista Londres, Ü2S400:Paris! $635; Nova York, 16S100;Zurich, 3$190; Hamburgo. 3?810;Milão. $837; Lisboa, n. c. • Ma-drid, 1$465; Bruxellas, 2$27();Buenos Aires, 3$8R0; Monte vi-déo, 5$510. Para o particular,cotou o dinheiro a 60$300 sobreLondres e 15$840 sobre NovaYork.

MERCADOCAFE' — O mircado abriu e

funecionou hontem, em oosiçãofirme, logrando o 'ypo 7 i ma-nutenção â base de 12S400 pordez kilos, O movimento do pro-cura esteve interessado e regu-larmerite activo. tendo sido ve-gistadas vendas de 8.468 saccas,sendo 6.556 pela manhã e 1.912mais tarde. O mercado a termonão funecionou. O movimentoesta tis'ico, foi o seguinte: rm-tradas. 23.240 saccas; embarques.13.027 ditas; existência, 200.879saccas.

ASSUCAR — Manteve essemercado posição sustentada, comnegócios completamente paraly-sados e cotações inalteradas. Omovimento es'atistico. foi o se-guinte: entradas, 7.770 «accas;saidas, 8.496 ditas; existência170.314 saccas.

Vigoraram hontem as wguin-tes cotações: branco crystal dio-vo) 34$ a 35$; idem (velhol. no-minai: demerara 29S a 306.masóavinho, 28$ a 31$; mascavo27$ a 29S00O.

O merendo a termo Mão tuu-ccionou. .

ALGODÃO -- Amda comnegócios escassos e cotações

Inalteradas, trabalhou hon em omercado disponivel algodoeiro.

O movimento estatístico foi oseguinte: entradas, 1.429 tardos;saidas, 501 ditos; exist-cmca.5.727 fardos. As cotr.ções torasnas seguintes: Seridó: Typos 3,32$ e 4, 31$; Sertões: typos 330$ e 5, 27$; Ceará: typos 3. 29Se 5, 26$; Mattas: typos 3, "i8$ e5, 25$; Paulistas: typos 3 e 5não cotados. O mercado a ter-mo não funecionou.

TÍTULOSForam negociados, hon e;n. em

Bolsa, os seguintes títulos :APÓLICES — 3 Uniformizadas

200S 720$; 8 Uniformizadas1:000$, 801$; 19 D Emissõe-3nom. 1:000$. 800$• 130 D. Kmls-soes nom. 1:000S. 802$: IC D.Emissões port. 1:000$ 755?. 8 DEmissões port 1:000$. 754$- 58 DEmissões port. 1:000$ 753S; 93D. Emissões port, 1:000$. 752$:42 Thesouro de Minas. 200S,830S- 9 Thesouro de Minas 5005830$; 4 Thesouro de Minas 500$,835$; 8 Thesouro de Minas. 500$840$- 1 Thesouro de Minas réis

PONTOS DE AU-TOMOVEIS

Desejando um carro de aluguel& porta de sua casa a qualquerhora do dia cu dn noite basta daruma telephonema para os pontosde automóveis de praça que a se-guir enumeramos:Pontos Phones

Rua Camerlno 8—0650Copacabana 6—2839Copacabana (esquina de

Salvador Corrêa) .. .. 7—3165Largo cln Carioca ,. .. 2—1607Engenho Movo 2—1607Engenho de Dentro (rua

Largo da Gloria 5—1945Largo da Segunda Feira 3—5218Gloria 5-2831Praia de Botafogo (es-

quina M Abrantes) .. 6—0802Praça Saenz Pena .. .. 8—6560Praça Mauá 4—6028Rua Carmo Netto .. .. 8—S274Rua Bolívar (esquina de

Copacabana) 7—1164Avenida Gomes Frir .. 2—3892Rua Lavradio 2—2476Rua Marçilio Dias ... .. 4—2537

quina de V. da Pa.tria) 6—3391NOTA — O preço do serviço

começará a vigorar quando c au-to chegai á porta do freguez efôr o mesmo notificado

PAGAMENüOSNO THESOURO - Na Pri-

meira ¦ Pagadoria do ThesouroNacional serão pagas hoje. as se-guintes folhas: Trazados, exceptoos do dia anterior.

NA PREFEITURA — Pagam-se, hoje, na Prefeitura, as se-guintes folhas de vencimentos:Jubilados de letra J a Z. alu-gueis de prédios oecupados porescolas, agencias e dependênciasda Limpeza Publica e o pessoaldo escriptoiiò da 2" sub-directo-ria, da Directoria de Engenha-ria.

Assis Corrêa). 9—0215

MULTASINFRACÇOES PRATICADAS

ITVI 8 DE OUTUBRO DE 1931Excesso ae velocidade — 7.753

11.472 — On-. 202 — On. 207(R J 27, 400) — 6.473.

DÉsobcdicncia ao signal — Exp.57 _ 383 _ 3.874 — 4.467 —4.G04 — 5 400 — 0.943 — 9.009

C. 208 — C. 2.789 — C.3.040 — O. 3.255 — C. 4.224 —C. 4.569 — Ou, 20S — On. 127

— On. 272 — Bonde 277 — 11.2529.902

Estacionar em logar não per-mittido — 1.471.

Passar a frente de outro —On. 63.

Desobediência para sei- fisca-llzado — C. 69 — 10.176 — 9.421

Exp. 146.Desobsdiencia ao signal para

accender as lanternas — 8.9929.421 — Exp. 164.

Falta de attenção — 10.530 —C. 49 — C. 1.409 — 10.247 —Bonde reg 3 038.EM 9 DE OUTUBRO DE 1931Ex?esso de velocidade — 7.851

9.566 - 14.805 — C. 953 —C. 2.505 — C. 2.601 - C. 3.033

C. 3.704 — C. 3.784 — (R.J. 1, 1.149) — 779 — 841 —2.010 -- C 609 — C. 2.916 —(New York 2 Y — 49-58).

Desobediência ao signal — 65789 - 2.225 — 2.738 — 6.61112.048 - 12.765 — 3.125 —

C. 3.707 — 4.207 — On. 318 —Bonde 295.

Estacionar em logar não per-mittido — 1.221 — 1.518 —. 1.950

4.662 — 13.013.Desobediência ao signal para

ser fiscalizado — 170 — 4.843 —6.O60 - 15.344 — 2.916 — (R.J. 1. 320).

Aggressão — 2.524 — o. 342.Falta de attenção — 7.48* —

11.118.Descarga livre — 779.

NAVIOSF-sperados:

Londres e escs., "Ávila" .. «JHamburgo e escs.. "Rio cieJaneiro"' lü

Buenos Aires e escs., "Sou.thern Prince" •• ^

Gênova e escs.. -'Duilio" .. 10Hamburgo • escs., "Patrícia-' 11

10

Porto Alegre e escs., PyrLneus" n

Porto Alegre e escs., "Com-mandante Capella" 11

Buenos Aires e escs., "ConteVerde" U

Buonos Aires e escs., "Groix" 12Portos do sul, "Anna" .... 12

A sair:Bahia e escs., "Odette" .... 10

Buenos Aires e escs., "Duilio" 10

Porto Alegre e escs., "Caipl.vary'-

Iguape e escs., "Pirahy" .. 10Nova York e escs., "Lages" 10Finlândia e escs., "Herakles" 10ImbHuba e escs., "Itapoan" 10Nova York e escs., "Sou.

thern Prince" *0Manáos e escs.. "Campos".. 10João Pessoa e escs., "Arara-

quara" J0Buenos Aires e escs., "Ávila" 11Manáos e escs., "Baependy" 11

Penedo e escs., "Itapura" .. 11Gênova e escs., "Conte Ver.de" 11

Porto Alegre e escs., "Araça.tuba" 11

S. Francisco e escs., "La-

guna" IaHavre e escs., "Groix" .... VIBuenos Aires e escs., "Gen,Artigas" 13

Nova Orléans e escs., "Ja.boatão" 13

Portos do Pacifico, "Largato" 13

ALFÂNDEGADECISÕES DA COM. DE TA-

RIPAS: N. 1.607 — B. JuliaSerrat — 28.258 - Despachou vinte caxas contendo caldo de car-ne, tendo o conferente

'nterno

Balthazar de 'Almeida exigido o

pagamento dos direitos a pe&o

bruto nos frascos de vimo. ACommissão da Tarifa, por unam-midade de votos tendo em vistaos Inclusos laudos do LaboratórioNacional declarando, o primeiroque a amostra analysada é de umcaldo de carne peptonizado eisento de substancias nocivas, eque se tra.ta de um produeto me-lhorado em que as principaes sub-stancias alimentícias da carne scacham em estado de fácil assimi-lação, próprio para pessoas debi-litadas, é, o segundo, que a sema-tose e o produeto dénc minado"carne liquida" de R- GarciaValdes & C, tem funções, usos epreserpções idênticas, podendopor i^so, ser considerado;, seme-lhantes. apesar da sua maior ri-queza em substancias albiminoi-des e peotonas, é de parecer que amercadoria em causa deve serclassificada no art. 303 da Tari-fa, para pagamento da taxa desete mil e quinhentos réis (7SS00)por kilo, como semelhante á So-matose. O inspector assim deei-diu.

VALES-OUR.O: — Foram cota-dos hontem á razão de 8$793 pa-pel por mil réis-ouro.

MALASCORREIO AÉREO

Para ,• Norte:A Repartição Geral dos Cor-

reios expedirá as seguintes malas-"Condor" fecha ás quartas-feiras áf 18 horas "Panair" assegundas-feiras £- 16 horas e"Aeropostale" aos sabbtidos. ás10 horas da manhã.

Para t Sul:"Condor" ás quintas-feiras ás

8 horas, "Panair" aos domingosás 12 iioias. "Aeropostale". ⣠2Choras de sextas-feiras.

TEMPONO DISTRICTO FEDERAL E

NICTHEROY - Tempo bom-

passando a instável, já sujeite achuvas e trovoadas.

Temperatura em declíniodÍVentos

do sul c leste, sujcltoia rajadas frescas.

Temperatura de hontem: nia»ma, 27,4; minima, 16,8.

CONTRATOSSOCIAES

Foram registados na JuntaCommercial, os seguintes .

De Borba & Gravito, sócios so-lidar los João Borba Fagu«de-«Salvador Luiz Grayito, çomnieTcio de açougue, á rua Sl.va *;belo, 67, capitai de 5:000$. prazoindeterminado.

De Ferreira & Amaral M™*-tada. sócios solidários, Será iiuFerreira e José Amaral berrei",commercio de accessorios par»automóveis, etc, á rua-Macna™Coelho, 61. capitai de 6:00US, pr»zo indeterminado.

De J. S. Loureiro & Cia., so-cios solidários José Soares wurenço e do do industria. l'.on>"-Iglesias Dias, commercio ue ootequim. etc. á rua Sao Pectro,100, capital de 25:000$, prazo .-determinado.

De Vianna & Cia., Sócios soh-darios Dermeval Vianna e u»briel Cordeiro Lopos, commercio aerestaurante, á rua LiCnio Oarao-so. 290, capitai de 10:000$, prawindeterminado.

Do Dias, Lobão & Cia., Lirni"tada. sócio solidário José Em»10Martins Simões, Jofé Emillon^"

. bão Ferreira e Antonio ;Jcommercio ae café e bar. a r»Visconde de Itauna. 1 e 3. captai de 30:000$, prazo imiete-15''nado.

/