introdução à filosofia aula 8 Ética ou filosofia moral: natureza, dever, desejo e vontade
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Introdução à Filosofia Aula 8 Ética ou filosofia Moral: Natureza, dever, desejo e vontade. Professora Edna Ferraresi. Virtude e valores: pode haver indiferenças?. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
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Introdução à Filosofia Aula 8
Ética ou filosofia Moral: Natureza, dever, desejo e vontade.
Professora Edna Ferraresi
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Virtude e valores:pode haver indiferenças?
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“Existem duas aves que são amigas uma da outra, vivendo na mesma
árvore. Só que uma delas come um fruto saboroso, enquanto a outra,
sem comer, contempla em silêncio.”
Svetsvatara Upanisad 4:6
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O que é virtude?
• Do latim: virtus . Significa “qualidade moral”. • É uma disposição estável, em ordem, para a
prática do bem; • Revela a aptidão para uma determinada boa
ação.• Trata-se de uma verdadeira inclinação.• Conceito ético: como processo de
concretização da racionalidade prática em sua multiplicidade, frente à finitude humana.
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O que é virtude?
Virtudes
Educação, Moral, Valores
Sócio- Culturais
Excelência, Busca pela perfeição
Potencializar o caráter/ Ética
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Definições da história de virtude:
Sócrates (470-399 a. C.) • Platão (429-347 a. C.)
•Cristianismo • Aristóteles (384-322 a. C.)
A virtude é o fim da atividade humana e se identifica com o bem que convém à natureza humana
Meio para atingir a bem-aventurança. Descreve as 4 virtudes cardeais: a sabedoria, a fortaleza, a temperança e a justiça.
Disposição permanente do ânimo para o bem/ Repetição dos atos, que gera o costume (mos), virtude moral. Justa posição de equilíbrio.
Uma boa qualidade da mente, por meio da qual vivemos retamente/ Hábito do bem, ao contrário do hábito para o mal ou o vício
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Virtudes Cardeais
São aquelas virtudes essenciais na qual todas as outras decorrem. São em número de quatro: prudência, fortaleza, temperança e justiça
Prudência permite ao entendimento reflexionar sobre os meios conducentes a um fim racional.
Fortaleza Disposição para, em atenção a bens mais elevados, suportar males e não retroceder, nem mesmo ante a morte.
Temperança
a moderação é a temperança no
comer, a sobriedade no
beber, a castidade/a negação ou
domínio de si mesmo, isto é, a vontade de não
se deixar desviar do bem, nem sequer pelas
mais violentas excitações do
desejo
Justiça - Consiste ela na atribuição, na equidade, no considerar e respeitar o direito e valor que são devidos a alguém, ou a alguma coisa.
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Virtudes Teologais
A Fé, a Esperança e a Caridade são chamadas virtudes teologais, porque não são elas produtos de um hábito, pois o homem não as adquire através de seu próprio esforço.
A Fé é o assentimento do intelecto que crê, com constância e certeza, em alguma coisa
A Esperança é a expectação de algo de superior e perfeito além de nossa força!
A Caridade é a mãe de todas as virtudes/ela é a bondade suprema para consigo mesmo
“Não é o produto de uma prática, porque pode o homem praticar a caridade sem tê-la no coração; pode o homem exibir uma crença firme, sem alentá-la em seu âmago; pode o homem tentar revelar aos outros que é animado pela esperança, sem ressoar ela em sua consciência”. (Santos, 1965)
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O que são Valores?
“A primeira intenção de todo ser vivo é manter-se, mas para nós não é suficiente a
mera sobrevivência apoiada em conhecimentos sobre o mundo: é
fundamental que a vida valha a pena. Um dos produtos ideais da cultura são os
valores” Márcia Botelho Fagundes “Aprendendo valores éticos”
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O que são valores?
DinâmicaQuais são os valores que trazemos de nossa criação?
Como determinamos os valores/a Ética?
Levantamento de posturas em um cartaz.
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O que são valores?
Valores, conhecimentos e preconceitos mudam porque os seres humanos modificam conforme o avanço das ciências e a repercussão no modo de viver de uma coletividade porque a vida é “processo”, e processo é mudança, ser humano é ser capaz de ser diferente
Podemos educar na formação de valores como:1. Sermos socializados através de hábitos e de forma repetitiva;2. Assimilarmos o convívio familiar, grupal e social;3. Convicções, premissas de foro íntimo.
Os valores são “moldura” do ser humano, atos das pessoas enquanto sujeitos históricos e coletivos, adequando-o e um contexto de mundo que informe e eduque as novas gerações com conhecimentos e conceitos.
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O que produzimos como valores?
Dinâmica II
Elabore um pequeno plano de ação escrito, utilizando uma das seguintes questões:• A defesa dos direitos iguais para todos.•A dificuldade de tomar decisões em favor da paz.
O que é ser ético para a promoção da vida ?
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Valores e Virtudes
Amizade
Respeito
Dialogo
Responsabilidade
Amor e Carida
de
Prudência
Fortaleza
Temperança
Justiça Fé
Esperança
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Que valores são esses?
A amizade se sustenta por sentimentos como a sinceridade, a generosidade e o afeto mútuo. O valor da amizade se encontra no tratamento afável, compreensível na convivência e nas relações mútuas.Saber dialogar é uma habilidade que precisa de aprendizado para se desenvolver. O diálogo é fonte de bem-estar e de paz.
A responsabilidade pode ser compreendida como comprometimento ao responder, sem ficar esperando ordens para executá-la ou que lhe façam cobrança.
O respeito é um valor que envolve muitas atitudes de consideração, admiração, cuidado pela natureza, pelos animais e pelas plantas, enfim pelo mundo que nos cerca.
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FinalizandoEnfim: O que aprendemos hoje?• Que, além de virtudes naturais, temos valores adquiridos.• Que os valores se adéquam aos tempos e culturas.• Que a caridade pode ser ligada ao amor.• Que a caridade é a mãe das virtudes, e a fortaleza não é força bruta.•Que nossa sociedade precisa de pessoas ética capazes de pensar e mudar sem necessidade de promover a guerra.
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SINTO VERGONHA DE MIM
Sinto vergonha de mim por ter sido educador de parte desse povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o "eu" feliz a qualquer custo, buscando a tal "felicidade" em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.
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Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos "floreios" para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre "contestar", voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer...
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Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir pois amo este meu chão, vibro ao ouvir meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor ou enrolar meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade. Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro!
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos
dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".
(Rui Barbosa)