introduÇÃo a Ética ppt 2003
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Introdução à Ética
UNILAVRASPROF. HERON DE CARVALHO
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OBJETIVOS :
Estabelecer um diálogo sobre o que é ética;
Conhecer a terminologia da ética;
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O QUE É ÉTICA?
Ética: do gg, Éthos, o “caráter de alguém”; do gg, Êthos, “conjunto de costumes
instituídos por uma sociedade para regular seus membros”.
Moral: Do lt, moris, “costumes”; no plural, MORES, “hábito de condutas ou
comportamento instituído por uma sociedade em condições históricas determinadas”. (CHAUÍ, 2003, p. 307).
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SENSO MORAL E CONSCIÊNCIA MORAL
Senso moral: é um conjunto de sentimentos de indignação, de admiração, ou de responsabilidade por nossa conduta ou de outros.
Consciência moral: é um conjunto de avaliações de conduta que nos levam a tomar decisões por nós mesmos, a agir em conformidade com elas e a responder por elas. (CHAUÍ, 2003, p. 305).
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A CONSCIÊNCIA MORAL
O fundamento da consciência moral: a liberdade.
Quando estamos livres para escolher sobre está ou aquela ação, tornamo-nos responsáveis pelo que praticamos.
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A CONSCIÊNCIA MORAL
O fundamento da consciência moral: a liberdade.
( liberdade + responsabilidade = virtude);
(liberdade - responsabilidade = vício).
Quando não há possibilidade de escolha (liberdade) torna-se complicado decidir pelo bem e pelo mal.
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JUÍZO DE VALOR E JUÍZO DE FATO
Juízo de fato: são proferidos para dizer que algo é, como é e por que é, presentes na vida cotidiana e na ciência.
Juízo de valor: são avaliações proferidas sobre algo, pessoas ou
situações e estão presentes na moral, na política e na religião.
São normativos pois definem como algo deve ser. Os bons sentimentos, as boas intenções e as boas ações. (CHAUÍ, 2003, p. 307).
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NORMAS MORAIS E NORMAS JURÍDICAS
Normas morais: são regras de conduta que têm como base consciência moral das pessoas ou de algum grupo informal. Elas se estendem por toda a coletividade por meio dos costumes e tradições.
Normas jurídicas: são regras sociais de conduta que tem como base o poder do Estado. (COTRIM, 1988, p. 74).
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A COERÇÃO
O fator coerção:
Na norma moral, o desrespeito a um dever de cortesia, por exemplo, ofenda a moralidade convencional do grupo, que não possui poderes enérgicos para promover uma punição.
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A COERÇÃO
O fator coerção:
Na norma jurídica, o desrespeito a uma norma do Código Penal, por exemplo, provoca a coerção do estado que tem
poderes efetivos para impor uma pena.
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OS CONSTITUINTES DO CAMPO ÉTICO
O agente moral; Os valores e os fins éticos; Os Meios Morais;
O agente moral; as condições para o agente moral são:
Ser consciente de si e dos outros, ou seja, capa de reflexão e de reconhecimento da existência da diversidade; Ser dotado de vontade: (1) capacidade para controlar os desejos e paixôes; (2) capacidade para deliberar e decidir;
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OS CONSTITUINTES DO CAMPO ÉTICO
O agente moral; as condições para o agente moral são:
Ser responsável, reconhecer-se como autor da ação e assumir as conseqüências; Ser livre, capaz de autodeterminar-se, ou seja, não estar submetido a poderes externos. (CHAUÍ, 2003, p. 309).
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A questão da Condição humana
A condição humana padece de uma singular cisão. As funções vitais do organismo pedem, exigem. Mas quando passamos do metabolismo interno do corpo para a nossa relação com os eventos do ambiente externo, para as ações do mundo há uma mudança radical.
Ex. O cardíaco é livre para decidir se vai ou não consultar um médico.
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Cisão
ÉTICA CISÃO
Aquilo que nos acontece e aquilo que fazemos. Ela ( a ética ) é o filtro que separa o desejado do desejável.
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MATRIZ GREGA
DAIMON E ETHOS Daimon não é demônio. Ao contrário é o anjo
bom, o gênio protetor. E ethos não é primeiramente ética, mas a morada humana.
O DAIMON é a voz da interioridade, aquele conselhereiro da consciência. Todos possuímos um DAIMON.
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Há uma espécie de tragédia em nossa história: o DAIMON foi esquecido. Em seu lugar, os homens colocaram ‘sistemas éticos’, com normas e leis tidas por universais.
É preciso desentulhar o DAIMON.
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Axiologia
Axiologia é a parte da filosofia que estuda os valores. Só o homem é capaz de atribuir valor, valorar, conforme Miguel Reale: “ Repetimos que basta confrontar o que nos cerca, para impor-se a nosso espírito a certeza de que a natureza é transformada pelo homem para satisfação de seus fins. Sobre uma ordem de coisas naturalmente dadas, o homem constitui um segundo mundo, que é o mundo da cultura
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O homem valora
Cada homem é guiado em sua existência pelo primado de determinado valor, pela supremacia de um foco de estimativa que dá sentido à sua concepção de vida. Para uns, o belo confere significado a tudo quanto existe, de maneira que um poeta ou um escultor, por exemplo, possui uma concepção estética da existência, enquanto que um outro se subordina a uma concepção ética, e outros ainda são levados a viver segundo uma concepção utilitária e econômica à qual rigidamente se subordinam. Segundo o prisma dos valores dominantes, a axiologia se manifesta, pois, como ética, estética , filosofia da religião etc.”
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DEONTOLOGIA
Já quando se fala em Deontologia , refere-se ao estudo dos entes sob a ótica da categoria do dever ser. Dessa forma , os bens culturais , como produto da cultura da humanidade como o Direito, por exemplo, são seres que devem ser.
na filosofia moral contemporânea, é uma das teorias normativas segundo as quais as escolhas são moralmente necessárias, proibidas ou permitidas. Portanto inclui-se entre as teorias morais que orientam nossas escolhas sobre o que deve ser feito.
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A deontologia também se refere ao conjunto de princípios e regras de conduta - os deveres -inerentes a uma determinada profissão Assim, cada profissional está sujeito a uma deontologia própria a regular o exercício de sua profissão, conforme o Código de Ética de sua categoria. Neste caso, é o conjunto codificado das obrigações impostas aos profissionais de uma determinada área, no exercício de sua profissão. São normas estabelecidas pelos próprios profissionais, tendo em vista não exatamente a qualidade moral mas a correção de suas intenções e ações, em relação a direitos, deveres ou princípios, nas relações entre a profissão e a sociedade.
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A importância da teoria
Ao decidir como agir, somos muitas vezes confrontados com incertezas, confusões ou conflitos entre as nossas inclinações, desejos ou interesses. As incertezas, confusões e conflitos podem surgir mesmo que a nossa única preocupação seja promover o nosso interesse próprio. Podemos não saber quais são os nossos melhores interesses: podemos pura e simplesmente ter adaptado algumas idéias erradas dos nossos pais, amigos ou cultura.
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Dilema
Mesmo que eu saiba qual é a melhor escolha, posso não agir de acordo com ela: posso saber precisamente que é do meu interesse de longo prazo perder peso e, no entanto, decido comer uma torta deliciosa.
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Ao escolher como agir, devo reconhecer que muitas das minhas ações afetam outras pessoas, ainda que apenas indiretamente. Nestas circunstâncias, tenho de escolher se quero atender aos meus interesses próprios ou se devo atender (ou pelo menos não prejudicar) os interesses alheios.
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tenho de escolher agir de modos que podem prejudicar algumas pessoas apesar de beneficiar outras. Posso ocasionalmente encontrar maneiras de promover os interesses de toda a gente sem prejudicar ninguém. Ocasionalmente, mas não sempre. Talvez nem mesmo frequentemente.
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Moralidade
Saber isto não resolve o problema de saber como devo agir; limita-se a determinar o domínio da moralidade. A moralidade, entendida tradicionalmente, envolve primariamente, e talvez exclusivamente, o comportamento que afeta os outros.
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Quando refletimos sobre os nossos pensamentos, ações e escolhas, vemos que as nossas perspectivas são fortemente influenciadas por outras. Podemos pensar que uma ação é fortemente imoral, mas não saber exatamente porquê. Ou podemos pensar que sabemos porquê, descobrindo depois de um exame cuidadoso que estamos apenas a papaguear “razões” oferecidas pelos nossos amigos, professores, pais ou religiosos.
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Pré-conceitos
Os nossos antecessores tinham escravos, negavam o direito de voto às mulheres, praticavam o genocídio e queimavam bruxas em fogueiras. Suspeito que a maior parte dessas pessoas eram moralmente decentes e estavam firmemente convencidas que as suas ações eram morais. Agiram de forma errada porque não foram suficientemente autocríticas. Não avaliaram as suas próprias crenças; adotaram sem questionar a perspectiva dos seus antecessores
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Será apenas questão de opinião ?
Muitas pessoas acham estranho falar de padrões morais e da aplicação desses padrões. Algumas pessoas pensam que os juízos morais são apenas “questões de opinião” — e sem dúvida que muitas pessoas falam como se o pensassem.
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Há duas grandes classes de teorias éticas:
consequencialistas e deontológicas — têm dado forma ao entendimento que a maior parte das pessoas tem da ética.
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Os consequencialistas : defendem que devemos escolher a ação disponível que têm as melhores consequências globais, ao passo que os
O consequencialismo é toda e qualquer
teoria ética segundo a qual o factor decisivo da acção moral não é a intenção,
abstractamente considerada, o procedimento, a norma, mas sim o
resultado, a consequência da acção.
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Por exemplo: «Se para matar a fome a crianças abandonadas é indispensável entrar num armazém ou num chalé de gente rica para roubar alimentos, leva-se a cabo essa acção e dá-se os alimentos às crianças, tendo por consequência a sobrevivência destas.» O importante foi a consequência da nossa acção ( salvar as crianças) e não o método, a causa eficiente (roubo com invasão de propriedade privada).
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deontologistas defendem que devemos agir de modos circunscritos por regras e direitos morais e que estas regras ou direitos se definem (pelo menos em parte) independentemente das consequências.
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Os deontologistas defendem que temos deveres que nos obrigam a não realizar certos tipos de actos, de tal maneira que não podemos realizá-los mesmo quando a sua realização permitiria evitar um mal maior. Afirmam, por exemplo, que temos o dever de não matar pessoas inocentes, querendo dizer com isso que é errado matar uma pessoa inocente mesmo que matá-la seja a única maneira de impedir que alguém mate várias pessoas inocentes.
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CONCLUINDO
Quem defende uma ética deontológica, por oposição a quem defende uma ética consequencialista, pensa que agir moralmente não é apenas uma questão de produzir bons resultados e evitar maus resultados.
A VELHA MÁXIMA DE MAQUIAVEL:“Os fins justificam os meios” não é argumento
aplicável à questões éticas!!EM ÉTICA, PARA FINS ÉTICOS, OS MEIOS
DEVEM SER ÉTICOS
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REFERÊNCIAS
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13ª ed. São Paulo: Ática, 2003.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 1988.
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