intertextualidade 20-11-2011 expositivas

Upload: hugo-leonardo

Post on 12-Oct-2015

46 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    1/67

    EDITAL SEE-MG- 2011Prof. Rodrigo de Oliveira

    O TEXTO E A CONSTRUO DOS SENTIDOS- O texto um todo

    organizado de sentido, cujas partes se relacionam dentro de determinadocontexto (explcito ou implcito) a fim de gerar determinado efeito de sentido.

    Dessa forma, umamanifestao lingustica produzidaporalgum, emalgumcontexto com determinadainteno, pressupondo uminterlocutor.

    Contexto circunstncias que acompanham um fato ou uma situao(externo); conjunto de palavras e frases que contribuem para oencadeamento do discurso (interno)

    Contexto de produo Autor do texto (papel social, poca, lugar) Interlocutores e sua representao social (depende do assunto, das

    caractersticas formais, da linguagem, do meio em que circulou) Finalidade/objetivo do texto (inteno) Circulao (meio)

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    2/67

    REFERNCIAS TEXTUAIS

    Explcitaspresena de marcas textuais que explicitam o contexto.A gripe sunatornou-se umproblema de sadeglobal.

    Gripe suna um problema de sade pblica. Gripe suna global

    Pressupostos circunstncia ou fato considerado antecedente naturalde outro, ou seja, uma informao que integra o enunciado e denuncia

    determinada situao. No possvel neg-la. Parei de fumar h doisanos. Pressuposto: Eu fumava.

    No para de chover aqui. Pressuposto: Chove h muitos dias.

    Famlia Silva. Somos membros da associao de escotismo; liga defutebol mirim; grupo de jovens religiosos; encontros da juventude...Eassinamos qualquer revista de planejamento familiar.Pressuposto: Eles tm muitos filhos.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    3/67

    Implcitos ou subentendidos algum fato ou juzo envolvido emdeterminado contexto que apenas sugerido, mas no revelado por ele.Trata-se da maneira como se entende o enunciado, mas possvel neg-la.

    Helga afirma quepor trs de umgrande homem huma grande mulher.Como Helga est

    caminhando frente dele, ficaimplcita a noode que ela no oconsidera um

    grande homem.Note, porm, queem nenhummomento ela afirmacategoricamenteisso.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    4/67

    Inferncias concluso decorrente do levantamento de indcios e dacompreenso da realidade associada quela situao.

    Indcios: Um globoterrestre estilizado paraparecer um porco.- A presena de atchimindica que o porco estcom gripe.

    - o globo representa omundo globalizado

    Compreenso darealidade:

    - Gripe (atchim) suna(porco) atinge o mundo(globo)

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    5/67

    INTERTEXTUALIDADE - Intertextualidade significa interao entretextos, um dilogo entre eles que pode ocorrer tanto por meio deelementos formaisquanto temticos. Dessa forma, comum, ao lermosdeterminado texto, lembrarmos de outros inmeros que faam parte de

    nosso repertrio. A recorrncia a outros textos muito comum na literaturae nas propagandas.

    A) INTERTEXTUALIDADE EXPLCITADentre a intertextualidade explcita, temos vrios gneros, como: epgrafe,

    citao, parfrase, pardia, traduo.

    1) Epgrafeconstitui uma escrita introdutria de outra.

    CANO DO EXLIOGonalves Dias

    [Conheces o pas onde florescem as laranjeiras?Ardem na escura fronde os frutos de ouro...Conhec-lo? Para l, para l quisera eu ir!]

    Goethe (traduo de Manuel Bandeira)

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    6/67

    Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabi;

    As aves, que aqui gorjeiam,

    No gorjeiam como l.

    Nosso cu tem mais estrelas,Nossas vrzeas tm mais flores,Nossos bosques tm mais vida,Nossa vida mais amores.

    Em cismar, sozinho, noite,Mais prazer encontro eu l;Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabi.

    Minha terra tem primores,

    Que tais no encontro eu c;Em cismar sozinho, noite Mais prazer encontro eu l;

    Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabi.

    No permita Deus que eu morra,Sem que eu volte para l;Sem que desfrute os primoresQue no encontro por c;Sem qu'inda aviste as palmeiras,Onde canta o Sabi.

    Coimbra, julho de 1843

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    7/67

    2) Citao - transcrio de texto alheio, marcada por aspas.Osrio Duque Estrada, 1909 HINO NACIONAL BRASILEIRO

    (trecho)Do que a terra mais garrida

    Teus risonhos, lindos campos tm mais flores;"Nossos bosques tm mais vida","Nossa vida" no teu seio "mais amores".

    3) Parfrase - A parfrase a reproduo do texto de outrem com aspalavras do autor, com sua ampliao ou interpretao particular. Elano confunde com o plgio porque seu autor explicita a inteno, deixaclara a fonte. Apesar de as palavras serem mudadas, a ideia do texto

    confirmada pelo novo texto, a aluso ocorre para atualizar, reafirmar ossentidos ou alguns sentidos do texto citado. dizer com outras palavras o que j foi dito.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    8/67

    Parfrase.

    Meus olhos brasileiros se fecham saudosos

    Minha boca procura a Cano do Exlio.Como era mesmo a Cano do Exlio?Eu to esquecido de minha terra...

    Ai terra que tem palmeirasOnde canta o sabi!(Carlos Drummond de Andrade, Europa,Frana e Bahia).

    4) Pardia - A pardia uma forma de apropriao que, em lugar deendossar o modelo retomado, rompe com ele, sutil ou abertamente.

    Ocorre, aqui, um choque de interpretao, a voz do texto original retomada para transformar seu sentido, levando o leitor a uma reflexocrtica.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    9/67

    CANTO DO REGRESSO PTRIAOswald de Andrade

    Minha terra tem palmaresOnde gorjeia o mar

    Os passarinhos daquiNo cantam como os de l

    Minha terra tem mais rosasE quase que mais amores

    Minha terra tem mais ouroMinha terra tem mais terra

    Ouro terra amor e rosasEu quero tudo de lNo permita Deus que eu morraSem que volte para l

    No permita Deus que eu morraSem que volte pra So PauloSem que veja a Rua 15

    E o progresso de So Paulo

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    10/67

    Observe ainda a pardia nas imagens a seguir:

    Mona Lisa, Leonardo da Vinci. leosobre tela, 1503.

    Mona Lisa, de Marcel Duchamp,1919.

    Mona Lisa, Fernando

    Botero, 1978.

    Mona Lisa, propaganda publicitria

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    11/67

    5)Traduo- A traduo de um texto literrio implica em recriao, por isso elaest no campo da intertextualidade. Veja um poema de Edgar A. Poe traduzidopor dois escritores da lngua portuguesa:

    Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,Vagos curiosos tomos de cincias ancestrais,E j quase adormecia, ouvi o que pareciaO som de algum que batia levemente a meus umbraisUma visita eu me disse, est batendo a meus umbraisE s isto, e nada mais.

    (Traduo de Fernando Pessoa)Em certo dia, hora, horaDa meia-noite que apavora,Eu caindo de sono e exausto de fadiga,

    Ao p de muita lauda antiga,

    De uma velha doutrina, agora mortaIa pensando, quando ouvi portaDo meu quarto um soar devagarinhoE disse estas palavras tais: algum que me bate porta de mansinho:H de ser isso e nada mais.

    (Traduo de Machado de Assis)

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    12/67

    O poema o mesmo, mas Machado de Assis traduziu do francs para oportugus, enquanto Fernando Pessoa partiu direto do ingls, por isso astradues ficarem bem diferentes, embora a essncia dele continue nosdois textos traduzidos.

    B) Intertextualidade implcita- Quando uma articulista de jornal escrevesobre a importncia dos direitos humanos na atualidade, suas ideiasfazem parte de um discurso ideolgico, portanto, com certeza, seu textomantm dilogo implcito (ou explcito) com a Declarao Universal dosDireitos Humanos da ONU e outros documentos.

    BibliografiaPaulino, Graa; Walty, Ivete; Cury, Maria Zilda Cury. Intertextualidades: Teoria e Prtica, 1 edio,Belo Horizonte-MG, Editora L, 1995.Barros, Diana Luz Pessoa de; Fiorin, Jos Luiz (organizadores). Dialogismo, Polifonia, Inter-textualidade. l edio, So Paulo, Edusp, 1994.Site Portrs das Letras

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    13/67

    Exerccios

    lcool, crescimento e pobreza.O lavrador de Ribeiro Preto recebe em mdia R$ 2,50 por tonelada

    de cana cortada. Nos anos 80, esse trabalhador cortava cinco toneladasde cana por dia. A mecanizao da colheita o obrigou a ser maisprodutivo. O corta-cana derruba agora oito toneladas por dia.

    O trabalhador deve cortar a cana rente ao cho, encurvado. Usaroupas mal-ajambradas, quentes, que lhe cobrem o corpo, para que noseja lanhado pelas folhas da planta. O excesso de trabalho causa a birola:

    tontura, desmaio, cibra, convulso. A fim de aguentar dores e cansao,esse trabalhador toma drogas e solues de glicose, quando no farinhamesmo. Tem aumentado o nmero de mortes por exausto nos canaviais.O setor da cana produz hoje uns 3,5% do PIB. Exporta US$ 8 bilhes.Gera toda a energia eltrica que consome e ainda vende excedentes. A

    indstria de So Paulo contrata cientistas e engenheiros paradesenvolver mquinas e equipamentos mais eficientes para as usinas delcool. As pesquisas, privada e pblica, na rea agrcola (cana, laranja,eucalipto etc.) desenvolvem a bioqumica e a gentica no pas. Folha deS. Paulo, 11/3/2007 (com adaptaes).

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    14/67

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    15/67

    Confrontando-se as informaes do texto com as da charge acima,conclui-se quea)- a charge contradiz o texto ao mostrar que o Brasil possui tecnologiaavanada no setor agrcola.

    b)- a charge e o texto abordam, a respeito da cana-de-acar brasileira,duas realidades distintas e sem relao entre si.c)- o texto e a charge consideram a agricultura brasileira avanada, doponto de vista tecnolgico.

    d)- a charge mostra o cotidiano do trabalhador, e o texto defende o fimda mecanizao da produo da cana-de-acar no setorsucroalcooleiro.

    e)- o texto mostra disparidades na agricultura brasileira, na qualconvivem alta tecnologia e condies precrias de trabalho, que acharge ironiza.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    16/67

    Exerccio de inferncia de ideias

    Natal 1961

    Deslocados por uma operao burocrticao recenseamento da terra a Virgem e o carpinteiro Jos aportam a Belm.Noh lugar para essa gente,grita o dono do hotel onde se realiza umcongresso internacional de solidariedade.O casal dirige-se a uma estrebaria, recebido por um boi branco e um

    burro cansado do trabalho.Os soldados de Herodes distribuem elementos radioativos a todos osmeninos de menos de dois anos.Uma poderosa nuvem em forma de cogumelo abre o horizonte e sbitoexplode.

    O menino nasce morto. MENDES, Murilo. Conversa po rttil. Poesia com pleta e pro sa.Rio deJaneiro: Nova Aguilar, 1944. p. 1486.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    17/67

    2. Pode-se inferir que o autor do texto:I. Atualiza a histria de Cristo, adaptando o sentido da paixo crist s

    duras condies de vida nas grandes cidades.

    II. Faz ver que, em nossa era, o advento de um Cristo seria impossvel,em vista das atrocidades em que os homens se especializaram.

    III. Ironiza a corrida armamentista, comparando-a a fatos narrados empassagens bblicas.Est correto somente o que se afirma em:a) I.b) II.c) III.d) I e II.

    e) II e III.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    18/67

    Anacronismo. S.m. 1. Confuso de data quanto a acontecimentos oupessoas.

    3. Com base na definio acima, do Novo Dicionrio Aurlio da LnguaPortuguesa, o autor se vale intencionalmente de um anacronismoquandoassocia:

    a) a Virgem e o carpinteiro Jos cidade de Belm;b) a fala do dono de um hotel realizao de um congresso;

    c) nuvem em forma de cogumelo a sbita exploso,d) soldados de Herodes a elementos radioativos;e) uma estrebaria a um boi branco e um burro cansado.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    19/67

    O grfico abaixo mostra a rea desmatada da Amaznia, em km2, a cadaano, no perodo de 1988 a 2008.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    20/67

    4. As informaes do grfico indicam que:a)-( ) o maior desmatamento ocorreu em 2004.

    b)-( ) a rea desmatada foi menor em 1997 que em 2007.

    c)-( ) a rea desmatada a cada ano manteve-se constante entre 1998 e2001.

    d)-( ) a rea desmatada por ano foi maior entre 1994 e 1995 que entre1997 e 1998.

    e)-( ) o total de rea desmatada em 1992, 1993 e 1994 maior que60.000 km2.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    21/67

    5) A propaganda aolado estabelecedilogo intertextualcom uma outra.Esclarea a queoutra propagandaela se vincula e queelemento deixaclaro tal vnculo.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    22/67

    6)A propaganda acimaparte daplurissignificao dovocbulo enrolado para

    gerar efeito de sentido.Esclarea os dois sentidosdeste adjetivo utilizadosna propaganda e quepalavras so modificadaspor ele.

    De enrolados j

    bastam os homens.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    23/67

    VARIAO LINGUSTICA

    Toda lngua possui variaes que podem ser divididas em:

    a) Variao histrica(ou diacrnica)

    - no som/pronncia ou na flexo e na derivao;Vossa MercVosmecVocC - VcEm boa hora - embora

    ArboresrvoresFidele - fielDeberedeverSuper - sobreconceptu - conceito

    (Gramtica Histrica - Ismael de Lima Coutinho)

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    24/67

    nos padres de estruturao da frase e/ou no nvel dos significados;Antigamente"Antigamente, as moas chamavam-se mademoiselles e eram todasmimosas e muito prendadas. No faziam anos: completavam primaveras,

    em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapages, faziam-lhes p-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo dobalaio." Carlos Drummond de Andrade

    pela introduo de novas palavras (neologismos e

    estrangeirismos). Deletarmensaloblogueiro.b) Variao regional (espacial ou diatpica)

    FONTICA: Portapara cariocaspiracicabanos- paulistanos

    LEXICAL :mandiocaaipimmacaxeira / cheirobeijo

    SINTTICATu j estudaste? Voc j estudou?

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    25/67

    Assaltante Mineiro s, presteno... Isso um assalto, uai...Levanta os braos e fica quetin que esse trem na minha mo t cheio debala...

    Mi pass logo os troado que eu num t bo hoje.Vai andando, uai! T esperando o que uai!!

    Assaltante Gacho guri, ficas atento... Bh, isso um assalto. Levantas os braos e tequieta, tch.No tentes nada e cuidado que esse faco corta uma barbaridade, tch.Passa as pilas pr c! E te manda a la cria, seno o quarenta e quatrofala.

    c) Variao social (ou diastrtica)Em sociedades complexas convivem variedades lingusticas diferentes,usadas por diferentes grupos sociais, com diferentes acessos educao formal; note que as diferenas tendem a ser maiores na lnguafalada que na lngua escrita.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    26/67

    FONTICA: peneu em vez de pneu / adevogado em vez de advogado

    LEXICAL: presunto em vez de cadver / rol em vez de passeio

    SINTTICA: Houveram muitas percas. / Naonde posso ponhar isso?

    O Poeta da RoaSou fio das mata, canto da mo grossa,Trabio na roa, de inverno e de estio.

    A minha chupana tapada de barro,S fumo cigarro de paia de mo.

    Sou poeta das brenha, no fao o papDe argun menestr, ou errante cantQue veve vagando, com sua viola,Cantando, pachola, percura de am.No tenho sabena, pois nunca estudei,

    Apenas eu sei o meu nome assin.Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,E o fio do pobre no pode estud.

    Meu verso rastero, singelo esem graa,No entra na praa, no rico

    salo,Meu verso s entra no campoe na roaNas pobre paioa, da serra aoserto.

    (...)

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    27/67

    d) Variao situacional(ou diafsica). - Pessoas de mesmo grupo socialexpressam-se com falas diferentes de acordo com as diferentes situaesde uso, sejam situaes formais, informais ou de outro tipo.

    Assim, fatores tais como sexo, faixa etria, condio socioeconmica,profisso, religio e at mesmo convices poltico-partidrias eesportivas, entre outros, condicionam mudanas no uso efetivo dalngua.

    ara quaisquer falantes de portugus, homempode ter um sentido

    amplo, geral, de serhumanoou mais especfico, isto serhumano dosexo masculino.No entanto, em certas situaes de uso, a mesma palavra pode

    significar polcia, como em -Corre, que l vem os home!, ou patro,como em Ohomem te mandou embora?

    Alm disso, h falares especficos para grupos especficos, comoprofissionais de uma mesma rea (mdicos, policiais, profissionais deinformtica, metalrgicos, alfaiates, por exemplo), jovens, gruposmarginalizados, entre outros. So as grias e os jarges.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    28/67

    Nveis de linguagem

    - Formal,Culto ou Padro= linguagem gramaticalmente correta,objetiva e clara. Usada em textos tcnicos, cientficos, jornalsticos, em

    situaes que exigem formalidade.

    - Informal ou Coloquial= admite alguns deslizes na norma culta, comoabreviaturas, expresses como a gente (em lugar de ns), pra (em lugar depara), entre outras. usada em contexto de informalidade, como bate-papo

    pela internet e dilogos.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    29/67

    Exerccios

    1) As aspas marcam o uso de uma palavra ou expresso de variedade

    lingustica diversa da que foi usada no restante da frase em:

    a) Essa viso desemboca na busca ilimitada do lucro, na apologia do empresrio

    privado como grandehericontemporneo.

    b) Pude ver a obra de machado de Assis de vrios ngulos, sem participar de

    nenhuma viso oficialesca.

    c) Nas recentes discusses sobre os fundamentos da economia brasileira, o

    governo deu nfase ao equilbrio fiscal.

    d) O premio Darwin, que homenageiamortes estpidas, foi institudo em 1993.

    e) Em fazendas de Minas e Santa Catarina, quem aprecia o campo pode

    aproveitar o frio, ouvindo causos beira da fogueira

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    30/67

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    31/67

    2) Assinale o trecho do dilogo que apresenta um registro informal, oucoloquial, da linguagem.a)- Tlegal, espertinho! Onde que voc esteve?!b)- Elembre-se: se voc disser uma mentira, os seus chifres cairo!

    c)- Estouatrasado porque ajudei uma velhinha a atravessar a rua...d)- ...e ela me deu um anel mgico que me levou a um tesouroe)- mas bandidos o roubaram e os persegui at a Etipia, onde umdrago...

    EmaO surgimento da figura da Ema no cu, ao leste, no anoitecer, nasegunda quinzena de junho, indica o incio do inverno para os ndios dosul do Brasil e o comeo da estao seca para os do norte. limitadapelas constelaes de Escorpio e do Cruzeiro do Sul, ou Cut'uxu.

    Segundo o mito guarani, o Cutuxusegura a cabea da ave para garantira vida na Terra, porque, se ela se soltar, beber toda a gua do nossoplaneta. Os tupis-guaranis utilizam o Cut'uxu para se orientar edeterminar a durao das noites e as estaes do ano.A ilustrao a seguir uma representao dos corpos celestes que

    constituem a constelao da Ema, na percepo indgena.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    32/67

    A prxima figura mostra, em campo de viso ampliado,como povos de culturas no-indgenas percebem oespao estelar em que a Ema vista.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    33/67

    3) Assinale a opo correta a respeito da linguagem empregada notexto AEma.a)- A palavra Cutuxu um regionalismo utilizado pelas populaesprximas s aldeias indgenas.

    b)- O autor se expressa em linguagem formal em todos os perodos dotexto.c)- A ausncia da palavra Ema no incio do perodo limitada (...)caracteriza registro oral.d)- A palavra Cutuxu est destacada em itlico porque integra o

    vocabulrio da linguagem informal.e) No texto, predomina a linguagem coloquial porque ele consta de umalmanaque.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    34/67

    ELEMENTOS DA COMUNICAO

    No ato da fala, pode-se observar: o emissor: aquele que diz algo a algum

    o receptor: aquele com quem o emissor se comunica a mensagem: tudo o que transmitido do emissor para o receptor o cdigo: a conveno que permite ao receptor compreender a

    mensagem. Ex: Lngua Portuguesa o canal: o meio que conduz a mensagem ao receptor. Ex: a lngua oral

    o referente: o assunto da mensagem

    FUNES DA LINGUAGEM

    Emotiva ou ExpressivaO emissor imprime no texto as marcas de sua

    atitude pessoal: emoes, avaliaes, opinies. O leitor sente no texto apresena do emissor

    Eu sempre quis viajar para a Alemanha.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    35/67

    No s baseado na avaliao do Guia da Folha, mas tambm poriniciativa prpria, assisti cinco vezes a Um filme falado. Temia que acrtica brasileira condenasse o filme por no se convencional, mas tiveuma satisfao imensa quando li crticas unnimes na imprensa. Isso

    mostra que, apesar de tantos enlatados, a nossa crtica antenada com opassado e o presente da humanidade e com as coisas que acontecem nomundo. Fantstico! Parabns, Srgio Rizzo, seus textos nunca medecepcionam.Luciano Duarte. Guia da Folha, 10 a 16 de junho 2005.

    Apelativa ou Conativa-nfase no receptor, persuadindo-o, seduzindo-o.Nas mensagens em que predomina essa funo, busca-se envolver o leitorcom o contedo transmitido, levando-o a adotar este ou aquelecomportamento.Beba coca-cola! Aproveite a viagem!

    RESERVA CULTURALVoc nunca viu cinema assim.No perca a retrospectiva especial de inaugurao, com 50% de desconto,apresentando cinco filmes que foram sucesso de pblico. E, claro, de crtica

    tambm.

    Ftica palavra ftico significa rudo rumor Foi utilizada inicialmente

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    36/67

    Ftica palavra ftico significa rudo, rumor . Foi utilizada inicialmentepara designar certas formas que se usam para chamar a ateno (rudoscomo psiu, ahn, ei). Essa funo ocorre quando a mensagem se orientasobre o canal de comunicao ou contato, buscando verificar e fortalecer

    sua eficincia.Ol, esto todos ouvindo?

    Referencial ou Denotativa referente o objeto ou situao de que amensagem trata. A funo referencial privilegia justamente o referente damensagem, buscando transmitir informaes objetivas sobre ele. Essa

    funo predomina nos textos de carter cientfico e privilegiado nostextos jornalsticos.Este refrigerante contm acar.

    UM FILME FALADO - Idem. Frana/Itlia/Portugal, 2003. Direo:

    Manoel de Oliveira. Com: Leonor Silveira, John Malkovich, CatherineDeneuve, Stefania Sandrelli e Irene Papas. Jovem professora dehistria embarca com a filha em um cruzeiro que vai de Lisboa aBombaim. 96 min. 12 anos. Cinearte 1, desde 14. Frei CanecaUnibanco Arteplex7, 13h, 15h10, 17h20, 19h30 e 21h50.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    37/67

    Metalingustica quando a linguagem se volta sobre si mesma,transformando-se em seu prprio referente, ocorre a funo metalingustica.nfase no cdigo, usado para explicar ou discutir o prprio cdigo.Escrever um processo ao mesmo tempo complexo e prazeroso. Organizar

    as ideias e expressa-las no papel parece difcil, mas no impossvel.

    Palavra de origem latina, "ars" significa tcnica ou habilidade. Segundo odicionrio Houaiss, arte a "produo consciente de obras, formas ouobjetos voltada para a concretizao de um ideal de beleza e harmonia ou para aexpresso da subjetividade humana".

    Potica nfase na mensagem, quando a mensagem elaborada deforma inovadora e imprevista, utilizando combinaes sonoras ou rtmicas,

    jogos de imagem ou de ideias, temos a manifestao da funo potica dalinguagem. Essa funo capaz de despertar no leitor prazer esttico esurpresa. explorado na poesia e em textos publicitrios. Presena demusicalidade, rimas, linguagem figurada (conotativa)

    http://houaiss.uol.com.br/busca.jhtmhttp://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm
  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    38/67

    Todos bebemos futebol!

    A bela e a fera.

    Tecendo a manhJoo Cabral de Melo Neto

    Um galo sozinho no tece uma manh:

    ele precisar sempre se outros galos.De um que apanhe esse grito que elee o lance a outro; de um outro galoque apanhe o grito que um galo antese o lance a outro; e de outros galos

    que com muitos outros galos se cruzemos fios de sol de seus gritos de galo,para que a manh, desde uma tela tnue,se v tecendo, entre todos os galos

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    39/67

    Assinale a alternativa incorreta sobre os elementos que compem acomunicao:a)Emissor aquele que envia uma mensagem a um receptor por meio de umcanal (meio);

    b)O canal de comunicao entre duas pessoas no varia, sempre o contatofsico entre elas;

    c)O cdigo utilizado na comunicao essencial para a compreenso da

    mensagem, se voc utiliza um cdigo desconhecido, sua mensagem no interpretada de maneira coerente.

    d)Quando se utiliza uma linguagem diferente daquela que a pessoa estcostumada, existe um problema de comunicao porque o cdigo usado

    entre as pessoas diferente.

    e)O receptor da mensagem pode corresponder a uma s pessoa, comotambm pode se referir a um grupo de pessoas.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    40/67

    TIPOS TEXTUAIS

    NARRATIVO- fico e criao (personagens)Gneros: contos, lendas, fbulas, romances, crnicas, histrias em

    quadrinhos, texto teatral.

    EXPOSITIVO ou INFORMATIVO - divulgao de algum conhecimentoGneros: artigos cientficos, conferncias, sinopses, verbetes deenciclopdias

    - relato de algo que ocorreu. Gneros: dirios, reportagens, relatrios,biografias, notcias.

    - processamento de informaes - Gneros: bilhete, e-mail, telegrama,fax, memorando, ofcio, resenhas no-crticas, indicadores, previso dotempo, cotaes, obiturios.

    ARGUMENTATIVO d f d i i t

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    41/67

    ARGUMENTATIVO - defesa de um posicionamentoGneros: carta aberta, carta de leitor, carta de reclamao, abaixo-assinado, artigo de opinio, editorial, comentrio, artigo, dissertaes,resenha crtica, requerimento, caricaturas, charges.

    INSTRUCIONAL - - informao de procedimentos.Gneros: manuais, tutoriais, receitas, regras de jogos, regulamentos,estatutos.

    ALGUNS GNEROS TEXTUAISCRNICA- A crnica uma forma que ganhou invulgar vitalidade literria nas

    ltimas dcadas, tendo experimentado momentos altos em Rubem

    Braga, Manuel Bandeira, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino,Carlos Drummond de Andrade.- A crnica um gnero egresso das pginas fugazes de jornais e

    revistas que, em certos casos de elaborao esttica das informaesdo cotidiano, merece permanncia entre o que h de melhor nopatrimnio literrio do Brasil.

    P d f li i l b d i f i fl t d tidi

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    42/67

    - Pode focalizar: memrias, lembranas da infncia, flagrantes do cotidiano,comentrios metafsicos, consideraes literrias, poemas em prosa epequenos contos.- A crnica brasileira privilegia a linguagem escrita e falada no contexto

    urbano, dando nfase ao registro coloquial e informal da variedadepadro da lngua portuguesa.

    O BEIJO

    O beijo uma coisa que todo mundo d em todo mundo. Temuns que gostam muito, outros que ficam aborrecidos e limpam o rostodizendo j vem voc de novo e tem ainda umas pessoas que quanto maisbeijam, mais beijam, como a minha irmzinha que quando comea com onamorado d at aflio. O beijo pode ser no escuro e no claro. O beijo noclaro o que o papai d na mame quando chega, o que eu dou na vov

    quando vou l e mame obriga, e que o papai deu de raspo naempregada noutro dia, mas esse foi to rpido que eu acho que foi semquerer... (Millr Fernandes)

    Autor: Carlos Heitor Cony Publicado na Folha Online

    http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult505u247.shtmlhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult505u247.shtmlhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult505u247.shtmlhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult505u247.shtml
  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    43/67

    Autor: Carlos Heitor Cony. Publicado na Folha Online

    Um brasileiro de 38 anos, Vtor Negrete, morreu no Tibete aps escalar pela

    segunda vez o ponto culminante do planeta, o monte Everest. Da primeira, usou

    o reforo de um cilindro de oxignio para suportar a altura. Na segunda (e ltima),

    dispensou o cilindro, devido ao seu estado geral, que era considerado timo.

    As faanhas dele me emocionaram, a bem sucedida e a malograda. Aqui do

    meu canto, temendo e tremendo toda a vez que viajo no bondinho do Po de

    Acar, fico meditando sobre os motivos que levam alguns heris a se

    superarem. Vitor j havia vencido o cume mais alto do mundo. Quis provar mais,

    fazendo a escalada sem a ajuda do oxignio suplementar. O que leva um ser

    humano bem sucedido a vencer desafios assim?

    Ora, diro os entendidos, assim que caminha a humanidade. Se cada umrepetisse meu exemplo, ficando solidamente instalado no cho, sem tentar a

    aventura, ainda estaramos nas cavernas, lascando o fogo com pedras, comendo

    animais crus e puxando nossas mulheres pelos cabelos, como os trogloditas se

    que os trogloditas faziam isso.

    Somos o que somos hoje devido a heris que trocam a vida pelo risco Bem

    http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult505u247.shtmlhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult505u247.shtmlhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult505u247.shtmlhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult505u247.shtml
  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    44/67

    Somos o que somos hoje devido a heris que trocam a vida pelo risco. Bemverdade que escalar montanhas, em si, no traz nada de prtico ao resto dahumanidade que prefere ficar na cmoda plancie da segurana.

    Mas o que h de louvvel (e lamentvel) na aventura de Vtor Negrete

    a aspirao de ir mais longe, de superar marcas, de ir mais alto, desafiandoos riscos. No sei at que ponto ele foi temerrio ao recusar o oxigniosuplementar. Mas seu exemplo e seu sacrifcio- uma lio de luta,mesmo sendo uma luta perdida.

    Carta do Leitor: Carta de leitor um gnero cujos textos aparecem emsees especficas de jornais ou revistas, em que os leitores expressamsuas opinies sobre os textos publicados.

    "Li ontem o artigo da senadora Marina Silva ('Leitura obrigatria', Opinio)e penso que o verbo "regularizar" deveria ser banido do vocabulrio

    brasileiro, pois ele tem construdo uma conscincia poltica de que no valea pena cumprir a lei, j que sempre possvel "regularizar" uma situao defato, mesmo que ilegal.

    Assim, surgem monstruosidades como a MP 458, o Cdigo AmbientalCatarinense e outras tantas anistias fiscais." ANTNIO JOS MOREIRA

    DA SILVA(Chapec, SC)

    "Se a criminosa Suzane von Richthofen for solta estar provado que no Brasil o

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    45/67

    Se a criminosa Suzane von Richthofen for solta, estar provado que, no Brasil, ocrime compensa. Matar os pais, ameaar o irmo e ficar apenas trs anos presa...Isso um convite ao crime. Fica fcil matar, dar uma de santa dentro da priso eento ser solta. Para crimes como esse deveria ser obrigatrio o cumprimento daspenas na sua totalidade. Sem essa de diminuio de pena, o que apenas servir

    de exemplo a outros. ANTONIO JOS G. MARQUES(So Paulo, SP)

    Charge - As charges, caricaturas e ilustraes editoriais so um meio visual eextremamente eloquente de expressar opinies, geralmente por meio de tcnicasde humor.

    Tira: A tira um gnero cujos textos normalmente aparecem em domnios

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    46/67

    Tira: A tira um gnero cujos textos normalmente aparecem em domniosjornalsticos, em sua composio existe o predomnio dos tipos narrativo eargumentativo. Na tira abaixo, observe como a argumentao foi utilizada para noslevar a pensar.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    47/67

    Sinopse: A sinopse um gnero cujos textos normalmente aparecem emdomnios jornalsticos, sites de editoras, em materiais publicitrios ou na cincia,sua composio existe o predomnio do tipo expositivo e narrativo, depende doassunto da sinopse. Se a sinopse for de um filme, alm do resumo da trama, o

    texto j traz algum posicionamento crtico (uma classificao por estrelinhas, porexemplo, e que nos auxilia a levantar hipteses sobre o que iremos assistir).

    BillyElliot,de Stephen Daldry (2000)Billy Elliot (interpretado por Jamie Bell) um menino de onze anos, filho de mineiro decarvo do norte da Inglaterra, que, em plena greve dos mineiros de 1984, decide ter aulas

    de ballet com a Sra. Wilkinson (Julie Walters). Billy se escondendo do pai vivo e do irmo,ambos participantes ativos do movimento grevista. Mas logo seu segredo vem a tona esuas esperanas so barradas. Entretanto a paixo de Billy pela dana e seu talento soreconhecidos pelo pai que o leva a inscrever-se no Royal Ballet em Londres. O filme deDaldry busca exprimir de forma alegrica a transio de uma poca histrica para outra(este , por exemplo, o mesmo tema de The Full Monty, de Peter Cattaneo, realizado em

    1997 e que utilizou o mote da flexibilizao do corpo para traduzir as novas disposies desubjetivao do capital ps-fordista). Billy o contraste pessoal de seu irmo mais velho,Tony Elliot - enquanto ele mineiro e sindicalista, vinculado sociedade industrial develho tipo, das minas de carvo e da indstria de chamin; Billy, por outro lado, o jovemtalentoso e sensivel, entusiasmado pela arte do ballet, cujas qualidades pessoais (e aescolha profissional) esto ligadas denominada "sociedade ps-industrial de servios".

    A ti d O i i O ti d i i t t d t t ti

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    48/67

    Artigo de Opinio: O artigo de opinio um texto de carter argumentativo,publicado em jornais, revistas e internet. marcado pela opinio do articulista/autorsobre uma questo polmica de relevncia social.

    NOVO ENEM: PRENNCIO DE UMA NOVA ERAAnunciada pelo Ministro da Educao, a mudana no sistema de seleo para as

    universidades, mais conhecido como vestibular, uma realidade. A proposta deunificar o exame e modificar a natureza dos contedos, baseando-se no atualmodelo do ENEM, para um recrutamento mais justo e democrtico, foi recebida deforma satisfatria por mais de 90% das instituies pblicas consultadas, apesar da

    necessidade de um planejamento sereno e responsvel.Toda mudana, bvio, requer uma adaptao ao processo. Em relao a isso, oBrasil continua o mesmo. A proposta inicial era de que todos os aderentes (48 das52 instituies que participaram do encontro no Ministrio) j adotassem asmudanas para este ano. Isto poderia inviabilizar a seleo em certas instituies,como a UFRN, a qual modificou o vestibular h apenas dois anos. Depois de

    algumas ponderaes, ficou acertado que cada universidade ter autonomia paradecidir quando e como inicia o novo processo. Elas adaptar-se-o conforme suasnecessidades e realidades, no havendo um modelo pr-definido ou imposio doGoverno Federal.

    Com o novo sistema um aluno poder realizando um nico processo seletivo

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    49/67

    Com o novo sistema, um aluno poder, realizando um nico processo seletivo,concorrer a vagas para mais uma instituio. Isso um dos pontos positivos.Algum que realiza, por exemplo, cinco processos seletivos em lugares diferentesvive um verdadeiro massacre mental, um desgaste que nem todos tm condies desuperar. O outro ponto-chave que os alunos tero mais liberdade de raciocnio,

    pois no precisaro, necessariamente, decorar frmulas ou conceitos para fazeruma boa prova. Aspecto que tem sido discutido ao longo das dcadas nas escolas ergos de ensino superior. Assim, para se ter uma vaga idia, uma questo deLngua Portuguesa (Linguagens e Cdigos) priorizar a capacidade interpretativa egramatical, mas no do ponto de vista tcnico e sim, do raciocnio, pela depreenso,hiptese, inferncia. No ser necessrio decorar o que VERBO TRANSITIVODIRETO. Ao aluno caber apenas entender que determinado vocbulo indispensvel numa sentena por atribuir sentido ao elemento anterior,independentemente de saber-se o nome desse elemento. Continua sendoimprescindvel dominar o contedo. Ou seja, os melhores continuaro a ser osescolhidos. A prova de Lngua Portuguesa e Literatura Brasileira um exemploclaro. O aluno que se limita a decorar nomes de elementos gramaticais, que no lintegralmente as obras ou, lendo-as, no faz as devidas conexes com as temticassociais, sempre um candidato ao fracasso. Isso, em minha maneira de enxergar, um avano na medida em que precisamos realmente raciocinar e no fazer dovestibular um motivo para conhecer tcnicas de memorizao.

    A decoreba deixada de lado no sendo suficiente para promover no aluno os

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    50/67

    A decoreba deixada de lado, no sendo suficiente para promover no aluno osrecursos que ele precisa para ser bem-sucedido. A adaptao, nesse sentido, nodever provocar maiores traumas.

    No entanto, o aspecto negativo dessa nova proposta tambm existe. Essapressa de querer que todas as universidades faam o ajuste desde agora revela um

    problema crnico em nosso pas, que a falta de planejamento. Reitero quemudana exige cautela, anlise cuidadosa e aperfeioamento dos profissionais daeducao, para que ao invs de virar um problema, transforme-se em soluo, emmelhoria na qualidade das selees. um momento de transio ao qual nosdevemos acostumar, sem aquela resistncia ao novo, tpica, desnecessria einexplicvel. Mas tudo deve ser da maneira correta, sem excessos esensacionalismos baratos.

    Observadas tais questes, vejo nesse processo o incio de uma nova era. Setrabalharmos corretamente, se nos dispusermos a encarar esse sistema como umcrescimento do ponto de vista educacional, certamente os frutos saudveis viro emmaior escala. evidente que precisamos encontrar meios para fazermos dessanova empreitada um salto de qualidade na seleo de pessoas mais preparadas ecom perspectivas futuras muito positivas, sendo o raciocnio, agora, o elementodefinidor da qualidade dos escolhidos.Cassildo Souza em http://centraldasletras.blogspot.com/2009/04/novo-enem-prenuncio-de-uma-nova-era.html

    Texto instrucional: volta-se a regular ou indicar formas de agir Eles descrevem

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    51/67

    Texto instrucional:volta se a regular ou indicar formas de agir. Eles descrevemetapas que devem ser seguidas: receitas culinrias, tutoriais, manuais deinstruo para montar equipamentos, manual de economia de energia eltrica,programa de dieta alimentar, instrues de jogos.Instrues para economizar gua:No banheiroFeche a torneira ao escovar os dentes e ao fazer a barbaNo tome banhos demoradosMantenha a vlvula de descarga do vaso sanitrio sempre regulada e no use ovaso como lixeira ou cinzeiroConserte os vazamentos o quanto antes

    Na cozinhaAntes de lavar pratos e panelas, remova bem os restos de comida e jogue-os nolixoMantenha a torneira fechada ao ensaboar as louasDeixe de molho as louas com sujeira mais pesadaS ligue a mquina da lavar loua quando estiver cheia

    O texto abaixo servir de referncia para responder as questes 01 a

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    52/67

    O texto abaixo servir de referncia para responder as questes 01 a03

    A nuvem

    - Fico admirado como que voc, morando nesta cidade, consegue

    escrever uma semana inteira sem reclamar, sem protestar, semespinafrar!E meu amigo falou da gua, telfone, Light em geral, carne, batata,

    transporte, custo de vida, buracos na rua, etc. etc. etc. Meu amigo est,como dizem as pessoas exageradas, grvido de razes. Mas que possofazer? At que tenho reclamado muito isto e aquilo. Mas se eu for ficar

    rezingando todo dia, estou roubado: quem que vai agentar me ler? Achoque o leitor gosta de ver suas queixas no jornal, mas em termos.

    Alm disso, a verdade no est apenas nos buracos das ruas eoutras mazelas. No verdade que as amendoeiras neste inverno deramum show luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? E ficaria demasiado

    feio eu confessar que h uma jovem gostando de mim?Ah, bem sei que esses encantamentos de moa por um senhor maduro

    duram pouco. So caprichos de certa fase. Mas que importa? Esse carinho me fazbem; eu o recebo terna e gravemente; sem melancolia, porque sem iluso. Ele seir como veio, leve nuvem solta na brisa, que se tinge um instante de prpura sobreas cinzas de meu crepsculo.

    E olhem s que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenncia velho Braga

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    53/67

    E olhem s que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenncia, velho Braga.

    Deixe a nuvem, olhe para o cho - e seus tradicionais buracos. (Rubem Braga, Ai de ti,

    Copacabana)

    1. correto afirmar que, a partir da crtica que o amigo lhe dirige, onarrador cronista:a) sente-se obrigado a escrever sobre assuntos exigidos pelo pblico;

    b) reflete sobre a oposio entre literatura e realidade;

    c) reflete sobre diversos aspectos da realidade e sua representao naliteratura;

    d) defende a posio de que a literatura no deve ocupar-se comproblemas sociais;

    e) sente que deve mudar seus temas, pois sua escrita no estacompanhando os novos tempos.

    Em "E olhem s que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenncia

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    54/67

    Em E olhem s que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenncia,velho Braga", o narrador:a) chama a ateno dos leitores para a beleza do estilo que empregou;

    b) percebe que, por estar velho, seu estilo tambm envelheceu;

    c) exalta o estilo por ele conquistado e convida-se a reverenci-lo;d) revela ter conscincia de que cometeu excessos com a linguagemmetafrica;e) d-se conta de que sua linguagem no ser entendida pelo leitorcomum.

    Com relao ao gnero do texto, correto afirmar que a crnica:a) tem um modelo fixo, com um dilogo inicial seguido de argumentao

    objetiva;b) tem como funo informar o leitor sobre os problemas cotidianos;c) apresenta uma linguagem distante da coloquial, afastando o pblico

    leitor;d) parte do assunto cotidiano e acaba por criar reflexes mais amplas;e) consiste na apresentao de situaes pouco realistas, em linguagem

    metafrica

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    55/67

    EXERCCIOS

    O texto a seguir um trecho de uma conversa por meio de um

    programa de computador que permite comunicao direta pela internetem tempo real, como o MSN Messenger. Esse tipo de conversa, emboraescrita, apresenta muitas caractersticas da linguagem falada, segundoalguns linguistas. Uma delas a interao ao vivo e imediata, quepermite ao interlocutor conhecer, quase instantaneamente, a reao dooutro, por meio de suas respostas e dos famosos emoticons (quepodem ser definidos como conesque demonstram emoo).

    Joo diz: oiPedro diz: blz?Joo diz: na paz e vc?

    Pedro diz: tudo trankJoo diz: oq vc ta fazendo?(...)Pedro diz: tenho q sair agora...Joo diz: flw

    Pedro diz: vlw, abc

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    56/67

    Para que a comunicao, como no MSN Messenger, se d em temporeal, necessrio que a escrita das informaes seja rpida, o que feito por meio de

    (A) frases curtas e simples (como tudo trank) com abreviaturaspadronizadas pelo uso (como vcvocvlwvaleu!).

    (B) frases completas, escritas cuidadosamente com acentos e letras

    maisculas (como oq vc ta fazendo?).

    (C) uso de reticncias no final da frase, para que no se tenha queescrever o resto da informao.

    (D) estruturas coordenadas, como napaz e vc.

    (E) flexo verbal rica e substituio de dgrafos consonantais porconsoantes simples (qupor k).

    Observe a charge com ateno.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    57/67

    QUINO, J. L Mafalda. Traduo de Monica S. M. da Silva, So Paulo: Matins Fontes, 1988.

    Observe a charge com ateno.

    O efeito de humor foi um recurso utilizado pelo autor da tirinha para

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    58/67

    mostrar que o pai de Mafalda.

    (A) queria consultar o dicionrio para tirar uma dvida, e no ler o livro,como sua filha pensava.

    (B) tentava ler um dicionrio, que uma obra muito extensa.

    (C) causou surpresa em sua filha, ao se dedicar leitura de um livro togrande.

    (D) revelou desinteresse na leitura do dicionrio.

    (E) demonstrou que a leitura do dicionrio o desagradou bastante, fatoque decepcionou muito sua filha.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    59/67

    EXERCCIO

    A escrita uma das formas de expresso que as pessoas utilizam

    para comunicar algo e tem vrias finalidades: informar, entreter, convencer,divulgar, descrever. Assim o conhecimento acerca das variedadeslingusticas sociais, regionais e de registro torna-se necessrio para que seuse a lngua nas mais diversas situaes comunicativas.

    Considerando as informaes acima, imagine que voc est procura de

    um emprego e encontrou duas empresas que precisam de novosfuncionrios. Uma delas exige uma carta de solicitao de emprego. Aoredigi-la, voc

    (A) far uso da linguagem metafrica.

    (B) apresentar elementos no verbais.(C) utilizar o registro informal.(D) evidenciar a norma padro.(E) far uso de grias.

    EXERCCIO

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    60/67

    EXERCCIO

    Pris, filho do rei de Troia, raptou Helena, mulher de um rei grego. Issoprovocou um sangrento conflito de dez anos, entre os sculos XIII e XII a.C.

    Foi o primeiro choque entre o ocidente e o oriente. Mas os gregosconseguiram enganar os troianos. Deixaram porta de seus murosfortificados um imenso cavalo de madeira. Os troianos, felizes com opresente, puseram-no para dentro. noite, os soldados gregos, queestavam escondidos no cavalo, saram e abriram as portas da fortaleza

    para a invaso. Da surgiu a expresso presentede grego.DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. So Paulo:Companhia das Letras, 1995.

    Em puseram-no,a forma pronominal norefere-se.(A) ao termo reigrego.

    (B) ao antecedente gregos.(C) ao antecedente distante choque.(D) aos termos presentee cavalode madeira(E) expresso murosfortificados.

    EXERCCIO

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    61/67

    Em Touro Indomvel, que a cinemateca lana nesta semana nosEstados de So Paulo e Rio de Janeiro, a dor maior e a violncia

    verdadeira vm dos demnios de La Motta que fizeram dele tanto umastro no ringue como um homem fadado destruio. Dirigida como umsenso vertiginoso do destino de seu personagem, essa obra-prima deMartin Scorcese daqueles filmes que falam perfeio de seu tema (oboxe) para ento transcend-lo e tratar do que importa: aquilo que faz dosseres humanos apenas isso mesmo, humanos e tremendamenteimperfeitos.

    Revista Veja, 18 fev. 2009 (adaptado).

    Ao escolher este gnero textual, o produtor do texto objetivouA) construir uma apreciao irnica do filme.B) evidenciar argumentos contrrios ao filme de Scorcese.C) elaborar uma narrativa com descrio de tipos literrios.D) apresentar ao leitor um painel da obra e se posicionar criticamente.E) afirmar que o filme transcende o seu objetivo inicial e, por isso,perde sua qualidade.

    COERNCIA E INFERNCIA DE IDEIAS

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    62/67

    COERNCIA E INFERNCIA DE IDEIAS

    Luciana trabalha em uma loja de venda de carros. Ela tem um papel muitoimportante de fazer a conexo entre os vendedores, os compradores e o servio de

    acessrios. Durante o dia, ela se desloca inmeras vezes da sua mesa pararesolver os problemas dos vendedores e dos compradores. No final do dia, Lucianas pensa em deitar e descansar as pernas. Na funo de chefe preocupado com aprodutividade (nmero de carros vendidos) e com a sade e a satisfao dos seusfuncionrios, a atitude correta frente ao problema seria

    (A)- propor a criao de um programa de ginstica laboral no incio da jornada detrabalho.(B)- sugerir a modificao do piso da loja para diminuir o atrito do solo e reduzir asdores nas pernas.(C) - afirmar que os problemas de dores nas pernas so causados por problemasgenticos.

    (D) - ressaltar que a utilizao de roupas bonitas e do salto alto so condiesnecessrias para compor o bom aspecto da loja.(E) - escolher um de seus funcionrios para conduzir as atividades de ginsticalaboral em intervalos de 2 em 2 horas.

    As imagens seguintes fazem parte de uma campanha do Ministrio da Sade contra otabagismo.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    63/67

    g

    O emprego dos recursos verbais e no-verbais nesse gnero textual

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    64/67

    O emprego dos recursos verbais e no verbais nesse gnero textualadota como uma das estratgias persuasivas

    (A) evidenciar a inutilidade teraputica do cigarro.

    (B) indicar a utilidade do cigarro como pesticida contra ratos e baratas.

    (C) apontar para o descaso do Ministrio da Sade com a populaoinfantil.

    (D) indicar que os que mais sofrem as consequncias do tabagismo so osfumantes ativos, ou seja, aqueles que fazem o uso direto do cigarro.

    (E) mostrar a relao direta entre o uso do cigarro e o aparecimento deproblemas no aparelho respiratrio.

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    65/67

    A figura uma adaptao da bandeira nacional. O uso dessa imagem noanncio tem como principal objetivo.(A) mostrar populao que a Mata Atlntica mais importante para o pas doque a ordem e o progresso.(B) criticar a esttica da bandeira nacional, que no reflete com exatido aessncia do pas que representa.(C) informar populao sobre a alterao que a bandeira oficial do pas sofrer.(D) alertar a populao para o desmatamento da Mata Atlntica e fazer um apelopara que as derrubadas acabem.(E) incentivar as campanhas ambientalistas e ecolgicas em defesa da

    Amaznia.

    DIGA NO AO NO

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    66/67

    Quem disse que alguma coisa impossvel?

    Olhe ao redor. O mundo est cheio de coisas que,

    segundo os pessimistas, nunca teriam acontecido.

    Impossvel.

    Impraticvel.No.

    E ainda assim, sim.

    Sim, Santos Dumont foi o primeiro homem a decolar a bordo de um

    avio, impulsionado por um motor aeronutico.

    Sim, Visconde de Mau, um dos maiores empreendedores do Brasil,

    inaugurou a primeira rodovia pavimentada do pas.Sim, uma empresa brasileira tambm inovou no pas.

    Abasteceu o primeiro voo comercial brasileiro.

    Foi a primeira empresa privada a produzir petrolo na Bacia de Campos

    Desenvolveu um leo combustvel mais limpo, o OC Plus.

    O que necessrio para transformar o no em sim?

    Curiosidade. Mente aberta. Vontade de arriscar.

    E quando o problema parece insolvel, quando o desafio muito

    duro, dizer: vamos l.

    Solues de energia para um mundo real.

    Jornal da ABI. n 336, dez. de 2008, (adaptado).

    O texto publicitrio apresenta a oposio entre impossvel,impraticvel,

    i i E i d i

  • 5/21/2018 Intertextualidade 20-11-2011 Expositivas

    67/67

    noe sim,sim. Essa oposio, usada como um recurso argumentativo,

    tem a funo de

    (A) minimizar a importncia da inveno do avio por Santos Dumont.

    (B) mencionar os feitos de grandes empreendedores da histria do Brasil.

    (C) ressaltar a importncia do pessimismo para promover transformaes.

    (D) associar os empreendimentos da empresa petrolfera a feitos histricos

    (E) ironizar os empreendimentos rodovirios de Visconde de Mau no Brasil.