INTERPRETAÇÃO - NÍVEL 1 - BIMESTRE 1

Lista 1

Autor de "Sou brasileiro, com muito orgulho…" se emociona com a torcida.

Nelson Biasoli, morador de Tambaú, São Paulo, é autor do verso "Eu sou brasileiro com muito orgulho, com

muito amor", cantado pela torcida brasileira durante jogos da seleção na Copa do Mundo. O trecho faz parte da

música "Grito de guerra", de sua autoria, e cada vez que a torcida canta, principalmente em época de Mundial,

ele se emociona. O compositor já fez mais de cem hinos. A prova da autoria é um registro da letra que passou

pela censura em 1979. Mas tudo começou 30 anos antes. A criação foi motivada pelo futebol. Biasoli, que vai

completar 69 anos na véspera da final da Copa da África do Sul, era professor de um colégio em Ribeirão Preto e

teve de puxar a torcida em uma partida contra o time de uma escola de descendentes de alemães. "Eu sou

brasileiro, com muito orgulho e com muito amor. Daí eu e meus amigos nos reunimos e dissemos: vamos

cantar?" Biasoli ainda se emociona quando ouve a música de letra tão curta sendo cantada pela torcida. "Quando

eu vejo todo mundo cantando, meu Deus do céu, nem sei o que penso." Reportagem do site G1 São Paulo, em 24/06/2010.

1. De acordo com o texto, o autor do grito de torcida "Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor"

a) se emociona ao ouvir a torcida cantar.

b) fica constrangido ao ouvir a torcida cantar, principalmente em época de Mundial.

c) se sente envergonhado quando ouve a música de letra tão curta sendo cantada.

d) se sente irado ao ouvir cantarem sua música sem lhe darem o devido crédito de autoria.

2. Assinale a alternativa que responde CORRETAMENTE à pergunta: como foi criado o grito de torcida "Sou

brasileiro, com muito orgulho, com muito amor"?

a) Nelson Biasoli foi perseguido pela censura de 1979, mesmo tendo composto mais de cem hinos.

b) Biasoli criou o verso quando era professor de um colégio em Ribeirão Preto e teve de puxar a torcida em uma

partida contra o time de uma escola de descendentes de alemães.

c) Biasoli era técnico da seleção brasileira na Copa do Mundo de 78 e criou o hino em homenagem à nação

brasileira.

d) Nelson Biasoli, morador de Tambaú, São Paulo, ia completar 69 anos na véspera da Final da Copa da África

do Sul.

3. A respeito do termo "brasileiro", analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.

I. O termo significa "natural ou habitante do Brasil".

II. Se o termo se refere a alguém do sexo feminino, sua forma muda para "brasileira", como em "A mulher

brasileira".

III. Se o termo se refere a mais de uma pessoa, sua forma muda para o plural, como em "Os homens brasileiros".

a) Nenhuma afirmativa está correta.

b) Somente a afirmativa I está correta.

c) Somente as afirmativas II e III estão corretas.

d) Todas as afirmativas estão corretas.

4. Assinale a alternativa que apresenta uma frase em que o termo "puxou" tenha o mesmo sentido de "deu início

e comandou".

a) Gabriel puxou o cabelo da irmã.

b) O boi puxou a carruagem até o alto da montanha.

c) Estela puxou a porta ao sair.

d) Maria puxou o hino da escola e foi um alvoroço total!

5. Assinale a alternativa que indica o sentido da palavra "autor", tal como aparece em "Nelson Biasoli é autor do

verso".

a) Indivíduo que julga um crime.

b) Aquele que somente interpreta, canta uma obra.

c) Aquele que cria, compõe uma obra.

d) Indivíduo que sofre um delito.

6. Assinale a alternativa que apresenta somente sinônimos - ou termos com sentido semelhante - para o termo

"muito", presente em "com muito orgulho, com muito amor".

a) Bastante, abundante, grande.

b) Pouco, bastante, abundante.

c) Grande, mínimo, obstante.

d) Bastante, pequeno, abundante.

7. O termo "torcida" pode ter vários significados, dependendo do contexto em que é empregado. Assinale a

alternativa que apresenta uma frase em que o termo "torcida" é usado com o sentido de "grupo de torcedores".

a) Ricardo deu um torcida no pé durante o jogo de futebol com os amigos.

b) A torcida da lamparina, aquele chumaço de fio torcido, foi substituída pela vela.

c) A camiseta de Renan foi lavada, torcida e secou vagarosamente no varal.

d) O jogo vai começar: a torcida já se prepara!

Futebol na raça

Criado na Inglaterra, em 1863, ele desembarcou no Brasil trinta e um anos depois, na forma de uma bola trazida

debaixo do braço, pelo estudante paulista Charles Miller. Chegou elitista, racista e excludente. Quando se

organizaram os primeiros campeonatos, lá pelo começo do século, era esporte de branco, rico, praticado em

clubes fechados ou colégios seletos. Negros e pobres estavam simplesmente proibidos de chegar perto dos

gramados, mas mesmo à distância, perceberam o jogo e deles se agradaram. Estava ali uma brincadeira feita sob

medida para pobre. Não exige equipamento especial além de um objeto qualquer que possa ser chutado como se

fosse bola. Pode ser praticado na rua, no pátio da escola, no fundo do quintal. O número e o tipo de jogador

dependem apenas de combinação entre as partes. Jogam o forte e o fraco, o baixinho e o altão, o gordo e o

magro. (...) (Fonte: Maurício Cardoso. Revista Veja. Adaptado).

8. A linguagem predominante no texto é:

a) Denotativa porque se assemelha à linguagem do dicionário.

b) Conotativa pois apresenta palavras em sentido figurado.

c) Erudita por se apresentar num contexto científico.

d) Linguagem pessoal com emprego da primeira pessoa.

9. "" Chegou elitista, racista e excludente." 1º§.

Assinale a alternativa que não apresenta o sinônimo da palavra destacada nessa frase.

a) Superior.

b) Distinto.

c) Soberano.

d) Popular.

10. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o sujeito da frase na charge abaixo:

a) Sujeito composto – "a bola e o planeta".

b) Sujeito simples – "planeta".

c) Sujeito simples – "Ela".

d) Oração sem sujeito.

Lista 2

Choro

Eram todos negros: uma viola, um clarinete, um pandeiro e uma cabaça. Juntaram-se na varandinha de uma casa

abandonada e ali ficaram chorando valsas, repinicando sambas. E a gente veio se ajuntando, calada, ouvindo.

Alguém mandou no botequim da esquina trazer cerveja e cachaça. E em pé na calçada, ou sentados no chão da

varanda, ou nos canteiros do jardinzinho, todos ficamos em silêncio ouvindo os negros.

Os que ouviam não batiam palmas nem pediam música nenhuma; ficavam simplesmente bebendo em silêncio

aquele choro, o floreio do clarinete, o repinicado vivo e triste da viola.

Só essa música que nos arrasta e prende, nos dá alegria e tristeza, nos leva a outras noites de emoções – e grátis.

Ainda há boas coisas grátis, nesta cidade de coisas tão caras e de tanta falta de coisas. Grátis – um favor dos

negros.

Alma grátis, poesia grátis, duas horas de felicidade grátis – sim, só da gente do povo podemos esperar uma coisa

assim nesta cidade de ganância e de injustiça. Só o pobre tem tanta riqueza para dar de graça. Texto adaptado de Rubem Braga. Um pé de milho. 5ª ed., Rio de Janeiro: Record, 1993, p. 104-105.

1. "Eram todos negros: uma viola, um clarinete, um pandeiro e uma cabaça". A que/quem o autor se refere?

A. Aos músicos.

B. Aos instrumentos musicais.

C. Aos frequentadores do botequim.

D. A todos de uma forma geral e indistinta.

E. Ao público que se aglomerava na calçada.

2. "E ali ficaram chorando valsas." Sem perder o sentido do texto, Chorar pode ser substituído apenas por

A. Ouvindo.

B. Tocando.

C. Destilando.

D. Lastimando.

E. Vertendo lágrimas.

3. Em "Os que ouviam não batiam palmas nem pediam música nenhuma." Produz, no texto, sentido de que os

ouvintes

A. não estavam gostando do que acontecia.

B. não se importavam com a música que era tocada.

C. estavam apreciando sem interferir no repertório.

D. eram indiferentes ao que ali acontecia.

E. se sentiam ameaçados pelos músicos.

4. Em: "ficavam simplesmente bebendo em silêncio aquele choro." O sentido produzido por Bebendo, no texto,

NÃO pode ser substituído apenas por

A. ficavam simplesmente ouvindo em silêncio aquele choro.

B. ficavam simplesmente suportando em silêncio aquele choro.

C. ficavam simplesmente absorvendo em silêncio aquele choro.

D. ficavam simplesmente assimilando em silêncio aquele choro.

E. ficavam simplesmente impregnando-se em silêncio daquele choro.

5. Em "Só da gente do povo podemos esperar uma coisa assim nesta cidade de ganância e de injustiça." O efeito

de sentido produzido por esta construção é retomado apenas em

A. nos leva a outras noites de emoções.

B. e a gente veio se ajuntando, calada, ouvindo.

C. todos ficamos em silêncio ouvindo os negros.

D. só o pobre tem tanta riqueza para dar de graça.

E. só essa música que nos arrasta e prende, nos dá alegria e tristeza.

► O texto a seguir foi retirado do livro O filho de mil homens, do escritor Valter Hugo Mãe. Leia-o com atenção

e responda às questões 6 e 7.

Um homem chegou aos quarenta anos e assumiu a tristeza de não ter um filho. Chamava-se Crisóstomo. Estava

sozinho, os seus amores haviam falhado e sentia que tudo lhe faltava pela metade, como se tivesse apenas metade

dos olhos, metade do peito e metade das pernas, metade da casa e dos talheres, metade dos dias, metade das

palavras para se explicar às pessoas.

6. Na frase "Um homem chegou aos quarenta anos e assumiu a tristeza de não ter um filho", sem que se alterasse

seu sentido, a palavra homem poderia ser substituída por:

A) Menino

B) Sujeito

C) Mancebo

D) Amigo 06

7. De acordo com o texto, o que fazia com que Crisóstomo sentisse que tudo lhe faltava pela metade?

A) Não ter um emprego.

B) Ter apenas metade dos olhos.

C) Não ter um filho.

D) Ter apenas metade da casa.

8. A respeito da charge acima assinale a alternativa CORRETA.

a) Há uma crítica à rede municipal de saúde.

b) Há uma critica as injustiças, situações revoltantes para a sociedade.

c) Há uma crítica ao governo municipal.

d) Há uma critica a desigualdade social no Brasil.

O GORDO

O gordo passeia pelo parque, espreitando todos os que por ele passam. Há um bom número de pessoas mais

magras do que ele. Várias moças bonitas e de corpos trabalhados. Outro tanto de rapazes sadios, com a expressão

de quem faz esforço ao correr. Umas senhoras em traje esportivo e uns senhores de bigode aparado e barba bem

escanhoada com seus tênis limpinhos. Um bando de meninos que, ao chutar a bola com que brincava, acerta as

costas do gordo, que teve ganas de cortá-la com um canivete. Porém ele não o tinha. Chutou a bola de volta e

saudou as crianças com a mão aberta. Daí a pouco, após atravessar a alameda de palmeiras e a rua marginal ao

parque, entrou na churrascaria e refestelou-se com um churrasco, rodízio e torneiras de chope à vontade. Pensou

que um dia morreria como todos aqueles atletas de fim de semana, igualzinho a qualquer um, e mordeu um naco

de picanha com todos os dentes da boca. (Disponível em: http://asfaltoemato.blogspot.com/2011/08/seis-narrativas-curtas-tao-corretas-que.html)

9. Observando a narrativa, os significados das palavras em destaque no texto são respectivamente o mesmo que:

a) observar, descansar, fatia.

b) analisar, enfadar, bocado.

c) espiar, saciar, mica.

d) bisbilhotar, enfarar, porção.

Cultura e sociedade

A importância da água tem sido notória ao longo da história da humanidade, possibilitando desde a fixação do

homem à terra, às margens de rios e lagos, até o desenvolvimento de grandes civilizações, através do

aproveitamento do grande potencial deste bem da natureza. A sociedade moderna, no entanto, tem se destacado

pelo uso irracional dos recursos hídricos, o desperdício desbaratado de água potável, a poluição dos reservatórios

naturais e a radical intervenção nos ecossistemas aquáticos, de forma a arriscar não só o equilíbrio biológico do

planeta, mas a própria natureza humana.

CEREJA, William Roberto e MAGALHAES, Thereza Cochar. Português: Linguagens, 8ª série. 2. ed. São Paulo: Atual, 2002.

10. O termo que aparece sublinhado no texto pode ser substituído sem que haja mudança no sentido por: 3

a) Evidente.

b) Sigilosa.

c) Controversa.

d) Discutível.

Lista 3

O conto da mentira Rogério Augusto

Todo dia Felipe inventava uma mentira. "Mãe, a vovó tá no telefone!". A mãe largava

a louça na pia e corria até a sala. Encontrava o telefone mudo.

O garoto havia inventado morte do cachorro, nota dez em matemática, gol de cabeça

em campeonato de rua. A mãe tentava assustá-lo: "Seu nariz vai ficar igual ao do

Pinóquio!". Felipe ria na cara dela: "Quem tá mentindo é você! Não existe ninguém

de madeira!".

O pai de Felipe também conversava com ele: "Um dia você contará uma verdade e

ninguém acreditará!". Felipe ficava pensativo. Mas no dia seguinte...

Então, aconteceu o que seu pai alertara. Felipe assistia a um programa na TV. A

apresentadora ligou para o número do telefone da casa dele. Felipe tinha sido

sorteado. O prêmio era uma bicicleta: "É verdade, mãe! A moça quer falar com você

no telefone pra combinar a entrega da bicicleta. É verdade!".

A mãe de Felipe fingiu não ouvir. Continuou preparando o jantar em silêncio. Resultado: Felipe deixou de

ganhar o prêmio. Então, ele começou a reduzir suas mentiras. Até que um dia deixou de contá-las. Bem, Felipe

cresceu e tornou-se um escritor. Voltou a criar histórias. Agora, sem culpa e sem medo. No momento está

escrevendo um conto. É a história de um menino que deixa de ganhar uma bicicleta porque mentia...

https://www.acessaber.com.br

1. Assinale a alternativa verdadeira, de acordo com o texto.

a) O texto conta cinco mentiras de Felipe.

b) O menino inventava mentiras porque era muito criativo.

c) A mãe conseguia assustar o menino com suas ameaças.

d) Felipe sempre tirava nota máxima em matemática.

e) As conversas com o pai deixavam Felipe pensativo, mas o menino continuava mentindo.

2. Cada alternativa apresenta duas frases. A segunda delas está no plural.

Assinale a alternativa cujo plural foi feito de maneira correta.

a) A mãe fingiu não ouvir a mentira.

As mães fingiram não ouvir as mentiras.

b) Felipe cresceu e tornou-se escritor.

Felipe cresceu e tornou-se escritores.

c) Ele deixou de ganhar uma bicicleta.

Ele deixou de ganhar duas bicicleta.

d) No momento, está escrevendo um conto.

Nos momentos, estão escrevendo uns conto.

e) A mãezinha de Felipe estava preocupada com o menino.

As mãezinhas dos Felipes estavam preocupada com os meninos.

Aguenta Coração José Augusto

Coração, diz pra mim

Por que é que eu fico sempre

Desse jeito

Coração, não faz assim

Você se apaixona

E a dor é no meu peito

[...] Disponível em: <https://www.letras.mus.br/jose-augusto/102372/>. Acesso em: 11 out. 2018.

3. Se transformarmos os três primeiros versos da canção em parágrafo, teremos:

A) Coração diz pra mim: por que é que fico sempre desse jeito.

B) Coração, diz pra mim: por que é que fico sempre desse jeito?

C) Coração, diz pra mim: por que é que fico sempre desse jeito!

D) Coração, diz pra mim! Por que é que fico sempre desse jeito.

E) Coração? Diz pra mim? Por que é que fico sempre desse jeito?

As palavras difíceis

As palavras difíceis e as palavras fáceis são dois grandes testes para quem escreve. Podemos chamá-las também

de palavras complicadas e palavras simples, ou então, de palavras raras e palavras comuns. Tudo isso significa a

mesma coisa. Acho que hoje em dia, a grande maioria dos manuais ou das oficinas literárias aconselha as pessoas

a usarem palavras simples. Houve um tempo em que não era assim. Palavrório rebuscado (ou mais simplesmente:

vocabulário difícil) era um sinal de talento, de erudição, de poder social. Principalmente, no Brasil do século

XIX, um Brasil agrário com milhões de analfabetos, pouquíssimas universidades, e uma elite que sempre utilizou

a cultura livresca e o diploma como filtros obrigatórios para a ascensão social. O povo podia ter a cultura que

tivesse, mas só era considerado culto quem fosse capaz de usar provérbios em latim, de citar Sófocles ou Platão,

de recitar em francês ou utilizar com propriedade termos obscuros. Diz-se de muita literatura dessa época que

costumavam folhear o dicionário de caderno em punho, anotando palavras difíceis e depois procurando um

pretexto para enfiá-las nos seus artigos ou contos [...].

TAVARES, Bráulio. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Ed. Segmento. Fev. / 2011, p. 18.

4. Analise as proposições a seguir e marque a alternativa adequada, em que há uma relação com a forma de

composição do texto.

I - O início do texto é construído por uma oposição de palavras.

II - O autor, no decorrer do texto, utiliza expressões que explicam o significado das palavras.

III - O autor usa de "palavrório rebuscado" para desenvolver o texto.

Está (ão) CORRETA (s), apenas

a) III

b) II

c) I e II

d) I e III

e) I

5. Coloque V para as proposições verdadeiras e F para as falsas.

( ) O texto apresenta, com predominância, ideias postas em prática no Brasil do século atual.

( ) Na visão do autor, atualmente, os manuais de escrita aconselham escrever com "palavras simples".

( ) Usar termos rebuscados no século XIX era sinal de erudição e poder social.

Marque a alternativa CORRETA.

a) F V V

b) V F V

c) V V F

d) F F V

e) F V F

6. Marque a alternativa em cuja construção frasal há uma reiteração, ou seja, repetição de palavras que

qualificam.

a) Principalmente, no Brasil do século XIX, um Brasil agrário com milhões de analfabetos.

b) Podemos chamá-las também de palavras complicadas e palavras simples, ou então, de palavras raras e

palavras comuns.

c) Uma elite que sempre utilizou a cultura livresca e o diploma.

d) Só era considerado culto quem fosse capaz de usar provérbios em latim.

e) Anotando palavras difíceis e depois procurando um pretexto para enfiá-las nos seus artigos ou contos.

7. Na expressão "Acho que hoje em dia", temos um caso de

a) sujeito inexistente.

b) sujeito composto.

c) sujeito indeterminado.

d) oração sem sujeito.

e) sujeito oculto.

8. Em "Podemos chamá-las também de palavras complicadas e palavras simples", o pronome oblíquo em negrito

substitui o termo:

a) "palavras comuns e palavras raras".

b) "palavras difíceis.

c) "palavras complicadas e palavras simples".

d) "palavras difíceis e palavras fáceis".

e) "palavras fáceis".

Texto 1

Texto 2

Vida, morte, renovação. Temas universais que são o eixo em torno do qual se desenrola a trama simples deste

belo romance. É a história de um homem muito velho que, apesar de detentor da sabedoria trazida por todos os

seus anos de existência, ainda busca apreender algum sentido na vida. Um romance magnífico, destinado a

incorporar-se ao melhor patrimônio literário de nossa língua, um momento de rara beleza, daqueles cuja mágica

se abre ao leitor desde a primeira página.

[...]

9. Dadas as afirmativas quanto às informações da imagem e à estrutura gramatical do texto 2, resenha do livro de

João Ubaldo Ribeiro,

I. O resenhista elogia o texto e o indica ao leitor.

II. O albatroz azul é um livro de poemas.

III. Os termos destacados no texto 2 classificam-se gramaticalmente como substantivos.

verifica-se que está(ão) correta(s)

A) II, apenas.

B) III, apenas.

C) I e II, apenas.

D) I e III, apenas.

E) I, II e III.

Um mundo onde a pobreza e a desigualdade são endêmicas estará sempre propenso a crises ecológicas, entre

outras… O desenvolvimento sustentável requer que as sociedades atendam às necessidades humanas tanto pelo

aumento do potencial produtivo como pela garantia de oportunidades iguais para todos.

Relatório da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Relatório Brundtland) – Nosso futuro comum, ONU, 1987.

10. Quanto à acentuação dos termos destacados no texto, assinale a alternativa correta.

A) O acento agudo do termo sustentável é opcional.

B) O termo endêmicas recebe acento circunflexo por ser paroxítona.

C) O acento agudo na vogal aberta do termo ecológicas atende à regra de acentuação das oxítonas.

D) Os termos ecológicas e sustentável obedecem à mesma regra de acentuação por serem paroxítonas.

E) Os termos endêmicas e ecológicas obedecem à mesma regra de acentuação por serem proparoxítonas.

Lista 4 Moscou só teve 6 minutos de luz solar em todo o mês de dezembro

O número de casos de depressão aumentou na capital russa.

No leste do país, algumas cidades registraram –65 ºC.

A célebre neblina londrina é só charme perto da escuridão do inverno russo: incidiram apenas seis minutos de luz

solar em Moscou ao longo de todo o mês de dezembro. É um recorde – em média, são 18 horas de Sol

distribuídas ao longo dos 31 dias, o que dá cerca de 30 minutos diários. Até então, o recorde de céu fechado na

capital russa era do ano 2000, cujo mês de dezembro viu, ao todo, meras três horas de luz natural.

"Novembro e dezembro são tradicionalmente os meses com maior número de pacientes com problemas

psicológicos", afirmou ao jornal local Moskovsky Komsomolets o psicólogo Sechenov Sivolap. "Nesses casos, é

importante procurar um especialista e não ter medo de tomar antidepressivos." No escuro, a produção do

neurotransmissor serotonina, popularmente associado ao bem-estar e satisfação pessoal, tende a cair.

Segundo o New York Times, a grossa camada de nuvens que envolve a capital russa se deve ao avanço de massas

de ar quentes e úmidas oriundas do Atlântico – além da falta de Sol, as temperaturas estão 6ºC mais altas que a

média. O verão de 2017 já havia sido mais chuvoso e escuro que o normal, um prenúncio do que estava por vir.

Em junho, o número de ligações para uma central de assistência psicológica subiu 14% em relação ao mesmo

período do ano interior.

O relativo "calor" do inverno de Moscou – afinal, mesmo com 6 ºC extras, as temperaturas continuam negativas

– veio acompanhado de um frio descomunal na extremidade asiática da Rússia. Algumas cidades do leste

chegaram a registrar –65 ºC. [...]

VAIANO, Bruno. SuperInteressante. Disponível em: <https://goo.gl/QX4N7g>. Acesso em: 22 jan. 2018 (Fragmento

adaptado).

1. Releia o trecho a seguir.

"[...] veio acompanhado de um frio descomunal na extremidade asiática da Rússia."

A palavra destacada não pode ser substituída por:

a) escomunal.

b) colossal.

c) extraordinário.

d) escasso.

► Releia o trecho a seguir.

"A célebre neblina londrina é só charme perto da escuridão do inverno russo: incidiram apenas seis minutos de

luz solar em Moscou ao longo de todo o mês de dezembro."

2. Os dois-pontos, nesse trecho, foram utilizados para:

a) marcar o início de uma enumeração.

b) destacar uma citação.

c) anunciar um vocativo.

d) explicar uma ideia anunciada anteriormente.

3. Assinale a alternativa em que a palavra destacada não é acentuada pelo mesmo motivo das demais.

a) "[...] são 18 horas de sol distribuídas ao longo dos 31 dias [...]"

b) "A célebre neblina londrina é só charme perto da escuridão do inverno russo [...]"

c) "[...] acompanhado de um frio descomunal na extremidade asiática da Rússia."

d) "[...] se deve ao avanço de massas de ar quentes e úmidas oriundas do Atlântico [...]"

► Releia o trecho a seguir.

"A célebre neblina londrina é só charme perto da escuridão do inverno russo: incidiram apenas seis minutos de

luz solar em Moscou ao longo de todo o mês de dezembro."

4. Assinale a alternativa em que a palavra destacada não qualifica outra nesse mesmo trecho.

a) Célebre

b) Londrina

c) Russo

d) Luz

5. O texto apresentado é um exemplo de:

a) revista.

b) jornal.

c) notícia.

d) manchete.

FURACÃO IRMA CHEGA A ILHAS DO SUL DA FLÓRIDA

O olho do furacão Irma, agora de categoria 4, chegou à região da Flórida neste domingo, com rajadas de vento de

215 km/hora. Segundo o Serviço Meteorológico Nacional, é uma situação ímpar, extremamente perigosa e

potencialmente letal. O órgão fazia apelo às pessoas que ignoraram os alertas de evacuação para que procurassem

refúgio "para proteger suas vidas".

Cerca de 430 mil pessoas ficaram sem luz em razão do furacão. Autoridades da Flórida pediram que 6,3 milhões

de pessoas deixassem suas casas, criando engarrafamentos em estradas e superlotação em abrigos. A tormenta

também levou problemas para Miami no meio da madrugada deste domingo. Uma em cada dez casas ou

empresas no sul do estado ficou no escuro.

Sabe-se que o furacão Irma já deixou 25 mortos nas ilhas do Caribe. Lá, as equipes de emergência trabalham

contra o tempo para ajudar os traumatizados habitantes antes da chegada de outro poderoso furacão. Em Cuba, a

destruição ao longo da costa norte central foi semelhante à sofrida por outras ilhas da região durante a semana. É

a primeira vez que o olho de uma tempestade de categoria 5 atinge a terra em Cuba desde 1932, conforme os

meios de comunicação. O governo ordenou a evacuação de mais de 1 milhão de pessoas. Adaptado de g1.globo.com, 10/09/2017.

Segundo o Serviço Meteorológico Nacional, é uma situação ímpar, extremamente perigosa

6. Nesse trecho, o uso da palavra "segundo" tem o objetivo de introduzir:

A) indagação

B) exemplo

C) citação

D) ordem

Autoridades da Flórida pediram que 6,3 milhões de pessoas deixassem suas casas, criando engarrafamentos em

estradas e superlotação em abrigos.

7. Em relação ao início da frase, o trecho sublinhado indica sentido de:

A) oposição

B) condição

C) finalidade

D) consequência

8. A palavra "meteorológico" é acentuada por ser proparoxítona. Outra palavra do texto acentuada em função da

mesma regra é:

A) ímpar

B) órgão

C) Flórida

D) também

O sapo e o boi

Há muito, muito tempo, existiu um boi imponente. Um dia, o boi estava dando seu passeio da tarde quando um

pobre sapo todo _____ vestido olhou para ele e ficou maravilhado. Cheio de inveja daquele boi que parecia o

dono do mundo, o sapo chamou os amigos:

– Olhem só o tamanho do sujeito! Até que ele é elegante, _____ grande coisa: se eu quisesse também era.

Dizendo isso, o sapo começou a estufar a barriga e em pouco tempo já estava com o dobro do seu tamanho

normal.

– Já estou grande que nem ele? – perguntou aos outros sapos.

– Não, ainda está longe! – responderam os amigos.

O sapo estufou mais um pouco e repetiu a pergunta.

– Não – disseram de novo os outros sapos – e é melhor você parar com isso porque senão vai acabar se

machucando.

Mas era tanta a vontade do sapo de imitar o boi que ele continuou se estufando, estufando, estufando, até

estourar.

Moral: Seja sempre você mesmo.

Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000014237.pdf>.Acesso em: 17 out. 2018.

9. Considerando o uso das palavras mal/mau e mas/mais, assinale a alternativa que completa corretamente as

lacunas do texto.

A) mas – mas

B) mal – mas

C) mal – mais

D) mau – mas

E) mau – mais

Disponível em: <https://equipedeobra.pini.com.br/2013/08/quadrinhos-esquema-tatico/>.Acesso em: 10 out. 2018 (adaptado).

10. Qual das palavras presentes nas falas do quadrinho deveria ter sido acentuada?

A) semanas

B) chegou

C) atraso

D) dificil

E) tirar

Lista 5

SAÚDE E LIBERDADE Victor Ruiz Caballero/The New York Times

A epidemia mundial de obesidade é fenômeno concreto e constitui um desafio

para as autoridades sanitárias. O excesso de peso, afinal, está associado a uma

série de moléstias graves como diabetes, doenças cardiovasculares e até alguns

tipos de câncer.

Diante de uma disparada dos índices de sobrepeso infantil, o governo chileno

declarou guerra a alimentos insalubres, impondo mudanças nas embalagens,

criando restrições à publicidade e elevando a carga tributária de produtos como

os refrigerantes.

A meta se mostra, a princípio, correta. Resta saber se os meios escolhidos são os

mais indicados.

Objetivos sociais relevantes não raro se chocam com garantias às liberdades

individuais. Seria uma intromissão descabida do Estado na vida privada, por

exemplo, proibir todo o consumo de álcool para reduzir as mortes no trânsito.

As regras adotadas no Chile não chegam, obviamente, a tamanha arbitrariedade. Ainda assim, ensejam discussão

—o tema também está em pauta no Brasil.

Lá, o governo determinou que as embalagens de alimentos que contenham altos teores de sal, açúcar e gordura

tragam alertas para o risco de consumir o produto.

Tais normas de rotulagem parecem corretas, desde que se evite o alarmismo. Empresas não podem se furtar à

obrigação de fornecer a melhor informação científica disponível sobre o que comercializam.

Mais controversas são as restrições ao marketing, que já baniram ícones como o tigre Tony, dos cereais

açucarados Kellogg's. Neste caso se interfere na liberdade de expressão: se disciplinar a publicidade é razoável, o

veto total a determinados conteúdos só se justifica em casos extremos.

Também inspira cautela a ideia de elevar a tributação de artigos muito calóricos, a exemplo do que vários países

já fazem com o cigarro e o álcool. Embora defensável, o uso de tal instrumento deve mirar apenas o consumo

abusivo —não faria sentido, por exemplo, sobretaxar o pão e o macarrão.

Deve-se levar em conta que, diferentemente do cigarro — uma droga que vicia e prejudica não somente seus

usuários como aqueles que os cercam —, alimentos são necessários à vida. Mesmo os que engordam não são

inadequados para todos a todo momento.

Cabe ao Estado, sem dúvida, promover hábitos saudáveis. Mas há que preservar ao máximo a liberdade das

empresas de atuar e, principalmente, a do cidadão de escolher o que vai ou não comer. Disponível em: editoriais@grupofolha.com.br

1. Os objetivos do texto são, EXCETO:

(A) apresentar as mudanças impostas pelo governo chileno.

(B) demonstrar que não se pode interferir nas liberdades individuais.

(C) discutir a importância de se proibir todo o consumo de álcool.

(D) refletir a respeito da sobretaxa dos alimentos.

2. Todas as informações abaixo estão corretas de acordo com o texto, EXCETO:

(A) A epidemia de obesidade levou o governo chileno a interferir nos hábitos alimentares de toda a população.

(B) As restrições impostas pelo governo chileno fizeram com que o tigre Tony, dos cereais açucarados Kellogg's,

fosse retirado da embalagem.

(C) O excesso de peso pode causar uma série de moléstias graves como diabetes, doenças cardiovasculares e até

alguns tipos de câncer.

(D) O governo chileno determinou que as embalagens de alimentos que contenham altos teores de sal, açúcar e

gordura tragam alertas para o risco de consumir o produto.

3. Uma das funções do segundo parágrafo do texto é:

(A) contrapor-se ao primeiro parágrafo.

(B) explicar as ideias do primeiro parágrafo.

(C) fornecer o contexto para os parágrafos seguintes.

(D) reforçar a tese que é defendida ao longo do texto.

4. As palavras destacadas estão corretamente interpretadas entre parênteses, EXCETO em:

(A) "[...] não faria sentido, por exemplo, sobretaxar o pão e o macarrão." (colocar taxa extra)

(B) "[...] o governo chileno declarou guerra a alimentos insalubres." (estragados)

(C) "A meta se mostra, a princípio, correta." (finalidade)

(D) "Mais controversas são as restrições ao marketing, que já baniram ícones como o tigre Tony [...]."

(discutíveis)

5. As palavras estão escritas corretamente, EXCETO em:

(A) caixote (B) levesa (C) paralisar (D) sujeira

6. Os termos em destaque são substantivos, EXCETO:

(A) "Cabe ao Estado, sem dúvida, promover hábitos saudáveis."

(B) "Mais controversas são as restrições ao marketing."

(C) "Mesmo os que engordam não são inadequados para todos a todo momento."

(D) "Tais normas de rotulagem parecem corretas."

7. Os termos em destaque são adjetivos, EXCETO:

(A) "[...] o uso de tal instrumento deve mirar apenas o consumo abusivo [...]."

(B) "[...] o veto total a determinados conteúdos só se justifica em casos extremos."

(C) "Diante de uma disparada dos índices de sobrepeso infantil [...]."

(D) "Objetivos sociais relevantes não raro se chocam [...]"

Cidadezinha qualquer

Carlos Drummond de Andrade

Casa entre bananeiras

mulheres entre laranjeiras

pomar amor cantar

Um homem vai devagar

Um cachorro vai devagar

Um burro vai devagar

Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus.

8. A repetição, pelo poeta, da expressão "vai devagar":

a) Mostra que os moradores de cidades do interior não são ativos.

b) Destaca o caráter rotineiro e repetitivo da vida dos moradores de uma cidade do interior.

c) Revela que as pessoas do interior são preguiçosas.

d) Sugere que as cidades do interior são atrasadas.

e) Nenhuma das anteriores.

9. "Devagar... as janelas olham" significa que:

a) As janelas das casas têm vida própria.

b) Há muitas janelas nas casas da cidade.

c) As pessoas da cidade têm o hábito de olhar o "movimento" pelas janelas.

d) As pessoas da cidade não gostam de olhar pela janela.

e) Nenhuma das anteriores.

10. A expressão "Eta vida besta" pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:

a) Que vida peculiar!

b) Que vida boa!

c) Que vida incrível!

d) Que vida agitada!

e) Que vida monótona!

Lista 6 Recado ao senhor 903

Vizinho – Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me

mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria

visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com

tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o senhor teria ainda ao

seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso noturno e é impossível repousar no

903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor: é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita;

pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números

empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a Leste pelo 1005, a Oeste pelo 1001, ao Sul pelo

Oceano Atlântico, ao Norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é o senhor. Todos esses

números são comportados e silenciosos; apenas eu e o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos

fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo

sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo.

Quem vier à minha casa (perdão, ao meu número) será convidado a se retirar às 21:45, e explicarei: o 903 precisa

repousar das 22 às 7 pois às 8:15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde

ele trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada; e reconheço que ela só pode ser tolerável

quando um número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos.

Peço-lhe desculpas – e prometo silêncio.

Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e

dissesse: "Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou." E o outro respondesse:

"Entra, vizinho, e come de meu pão e bebe de meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e a cantar, pois

descobrimos que a vida é curta e a lua é bela".

E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para

agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os

humanos, e o amor e a paz. (BRAGA, Rubem. Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1991)

01) A narração do texto é feita pela personagem:

a) Síndico.

b) Senhor do 903.

c) Homem do 1003.

d) Homem do 1004.

e) Senhor do 1013.

02) "Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador [...]". O sinônimo que equivale ao termo grifado é:

a) Triste.

b) Apressado.

c) Furioso.

d) Feliz.

e) Temeroso.

03) No texto, o fato de os vizinhos 903 e 1003 denominarem-se por números demonstra que:

a) Seguem um protocolo exigido pelo prédio.

b) Embora sejam vizinhos não se conhecem pelo nome.

c) São inimigos.

d) Desfrutam de um relacionamento imaturo.

e) Vivem em um bairro potencialmente perigoso.

04) A causa do desentendimento entre os moradores do 903 e 1003 foi:

a) O mau comportamento dos filhos do 903.

b) O não pagamento da taxa do condomínio pelo 1003.

c) O número 1003 ocupou a vaga de estacionamento do 903.

d) O barulho no 1003, como músicas, após as 22 horas.

e) Agressão física contra o 903.

05) Observando os dois últimos parágrafos, concluímos que o narrador imagina:

a) Que é melhor residir em uma casa em vez de um apartamento.

b) Que o regulamento do prédio é correto.

c) Uma sociedade em que se possa viver livre de regras.

d) Que vizinhos não devem cultivar laços de amizade.

e) Uma vizinhança preconceituosa.

06) Adjetivo é toda palavra que caracteriza o substantivo, indicando-lhe qualidade, defeito, estado ou condição.

Com base nessa definição, a alternativa que apresenta dois adjetivos é:

a) Comportados, silenciosos.

b) Regulamento, noturno.

c) Trabalha, batesse.

d) Murmúrio, amizade.

e) Manso, estrelas.

07) "O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o senhor teria ainda ao seu lado a Lei e a Polícia"

confirma a ideia de que:

a) Não é permitido barulho após as 22 horas.

b) Não são aceitos animais no prédio.

c) É necessário manter o aluguel em dia.

d) O elevador social somente deve ser usado pelos condôminos.

e) Não é aceita qualquer atitude preconceituosa entre vizinhos.

08) "[...] nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré" refere-se ao(s):

a)aos moradores do 1004 e 1005

b) Morador do 1003 e ao Oceano Atlântico.

c) Morador do 1103 e ao Oceano Atlântico.

d) Morador do 1105 e ao lago azul.

e) Moradores do 903 e do 1004.

►Observe a tira e responda às questões 09 e 10.

09) O efeito de humor ocorre:

a) Pela frase "Desliga essa tevê!", no primeiro quadrinho.

b) Pela repreensão do pai do garoto no último quadrinho.

c) Pela ambiguidade da palavra "última".

d) Por ser uma tira direcionada a crianças.

e) Por se tratar de um garoto "arteiro".

10) Outro verbo que se conjuga como "pedir" em "É a última vez que eu peço!!" é:

a) Medir.

b) Abrir.

c) Surgir.

d) Sorrir.

e) Agir.

Lista 7

1. A respeito da tira, assinale a afirmativa INCORRETA.

(A) A personagem feminina levava café para o patrão como normalmente fazia.

(B) A xícara e a garrafa térmica sugerem que a personagem masculina esperava encontrar café.

(C) A personagem masculina já sabia dos cortes nos gastos, mas não queria beber água.

(D) A palavra torneiral sugere que não havia dinheiro para comprar água mineral.

O galo e o despertador

Às seis horas da manhã, o galo cantou no quintal. João Totó acordou.

Olhou no relógio de pulso e confirmou: seis em ponto.

Confiava piamente na pontualidade do galo. Era seu despertador. Podia

dormir a qualquer hora da noite que, às seis da manhã, ele o acordava

para o trabalho. Havia muito que o bichinho estava com ele e vice-

versa.

Tomava o seu café e, antes de sair, passava no quintal e desejava-lhe

um bom dia. Seguia para o trabalho e só retornava de tardezinha.

Chegando em casa, passava novamente no quintal para ver se o galo

estava precisando de alguma coisa.

Até que, certa vez, o galo falhou. Eram nove horas quando ele cantou. João Totó acordou, olhou para o relógio,

e:

- O quê?! Nove horas?

Foi ao quintal e lá estava o galo de sempre. Não apresentava nenhum sinal de perturbação (ele era profundo

conhecedor de galos).

"Quem sabe foi um descuido do galo", pensou ele. Talvez no dia seguinte voltasse ao normal.

Não voltou. Na manhã seguinte, o galo piorou. Só foi cantar às dez.

- É, o galo tá velho! – disse com voz entristecida.

Resolveu, então, comprar um despertador de verdade. Era a única solução. Acertou o relógio para as seis e foi

dormir.

Ao amanhecer, quando o relógio despertou, levou um susto tão grande que quase bateu as botas. Não estava

acostumado com o ruído do relógio.

E nem se acostumou. Toda manhã levava um susto como se fosse o da primeira vez.

Foi daí que teve uma ideia genial. Foi ao quintal, colocou o relógio perto do galo e acertou-o para as seis da

manhã.

O plano deu certo no primeiro dia. Mas, no segundo, não deu outra, o galo não aguentou. Bateu as botas.

(AZEVEDO, A. O vendedor de queijos e outras crônicas. São Paulo: Atual, 2007.)

2. O personagem João Totó estabeleceu com seu galo uma relação praticamente de afeto. Que fato mostra essa

afetividade?

(A) O galo não mais despertar seu dono com o canto matinal.

(B) O galo estar com Totó há muito tempo.

(C) A tristeza ao perceber que o galo envelheceu.

(D) A confiança posta no galo para ser despertador.

3. Os pronomes são importantes, pois participam do processo da construção da coesão do texto. Qual alternativa

apresenta trecho em que o pronome ele retoma o sentido da palavra galo?

(A) “Quem sabe foi um descuido do galo”, pensou ele.

(B) às seis da manhã, ele o acordava para o trabalho

(C) (ele era profundo conhecedor de galos).

(D) Havia muito que o bichinho estava com ele e vice-versa.

4. Nem todos os adjetivos se flexionam em gênero e número. Os adjetivos uniformes, por exemplo, se flexionam

somente em número: singular e plural. Qual alternativa apresenta adjetivo que se flexiona também em gênero:

masculino e feminino?

(A) seguinte

(B) grande

(C) genial

(D) profundo

5. O autor da crônica empregou um registro de linguagem bastante informal. Assinale a alternativa que NÃO

apresenta marcas linguísticas de linguagem informal.

(A) Tomava o seu café e, antes de sair, passava no quintal e desejava-lhe um bom dia.

(B) levou um susto tão grande que quase bateu as botas.

(C) Mas, no segundo, não deu outra, o galo não aguentou.

(D) Foi daí que teve uma ideia genial.

[...] todas as vezes que intentamos ler os

sinais dos tempos na realidade atual, é

conveniente ouvir os jovens e os idosos.

Tanto uns como outros são a esperança

dos povos. Os idosos fornecem a

memória e a sabedoria da experiência,

que convidam a não repetir tontamente os

mesmos erros do passado. Os jovens

chamam-nos a despertar e a aumentar a

esperança, porque trazem consigo as

novas tendências da humanidade e abrem-

nos ao futuro, de modo que não fiquemos

encalhados na nostalgia de estruturas e

costumes que já não são fonte de vida no mundo atual.

Os desafios existem para ser superados. Sejamos realistas, mas sem perder a alegria, a audácia e a dedicação

cheia de esperança. Não deixemos que nos roubem a força missionária.

(PAPA FRANCISCO. Evangelii Gaudium. São Paulo: Paulus e Loyola, 2013.)

6. O Papa Francisco dirige-se ao episcopado, ao clero e aos fiéis leigos para anunciar o Evangelho no mundo

atual. Sobre esse trecho do anúncio, assinale a afirmativa correta.

(A) O Papa afirma estarem os homens parados no tempo, presos a hábitos ultrapassados.

(B) Apresenta uma mensagem de fé nos jovens, pois, ao contrário dos idosos, são os que impulsionam à não

repetição dos erros de antigamente.

(C) A mensagem reflete um encorajamento para a atuação missionária sem deixar de considerar os jovens e

os idosos.

(D) O Sumo Pontífice exorta os idosos a participarem dos desafios modernos, pois conhecem a humanidade

em sua nova configuração.

7. Releia o fragmento: Os jovens chamam-nos a despertar e a aumentar a esperança, porque trazem consigo as

novas tendências da humanidade e abrem-nos ao futuro, de modo que não fiquemos encalhados na nostalgia de

estruturas e costumes que já não são fonte de vida no mundo atual. Nele, a oração de modo que não fiquemos

encalhados na nostalgia de estruturas e costumes expressa uma consequência do fato anterior.

Conservando esse sentido, a locução conjuntiva pode ser substituída por

(A) tal que.

(B) assim que.

(C) visto que.

(D) mesmo que.

8. Sobre a tira, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O humor da tira reside no fato de Caramelo insistir em usar roupa preta coladinha.

( ) A expressão tradição secular sugere que os atores, neste século, usam roupa preta coladinha.

( ) A joaninha apresenta uma única regra para agenciar Caramelo: nada de roupa preta coladinha.

( ) A repetição de nada de roupa preta coladinha, por duas vezes e ameaça de uma terceira, enfatiza a intenção

da joaninha em obter a concordância de Caramelo.

Assinale a sequência correta.

(A) F, V, V, F

(B) V, V, V, F

(C) V, F, F, V

(D) F, F, V, V

"Lei para inglês ver" é uma expressão tipicamente

brasileira. Falar ou fazer algo "para inglês ver" significa

dizer ou agir de forma dissimulada para "inglês", mas sem

nenhuma intenção real de praticar o prometido. A origem

do termo remonta ao século XIX, quando o império

brasileiro, por pressão política da Inglaterra, assumiu

diversos compromissos de abolir o tráfico de escravos em

navios negreiros, mas postergando por décadas as efetivas

providências nesse sentido.

(LIMA, L.H. O inglês, o ministro e o FEX. 3Poderes, nº 09,

2015.)

9. A leitura do trecho permite afirmar que a expressão em foco

(A) foi utilizada somente no século XIX pelo governo brasileiro para se referir ao tráfico de escravos.

(B) é resultado de um acordo entre os governos brasileiro e inglês sobre o tráfico de escravos.

(C) significa fazer uma promessa que não é cumprida à época de sua emissão ou não será.

(D) é usada sempre que o governo brasileiro realiza negociações com o governo inglês.

(Veja, 2 de setembro de 2015.)

10. Essa propaganda traz um implícito:

(A) Não se deve transportar dinheiro de propina na cueca.

(B) Se alguém transportar propina na cueca está contra a marca Mash.

(C) Houve alguém que transportou dinheiro de propina na cueca.

(D) A marca Mash opõe-se à existência de propina.

Lista 8

Dicas de consumo inteligente de energia elétrica

Em nosso cotidiano, existem hábitos que podem ser mudados ou criados para garantir a melhor utilização dos

recursos energéticos. Todos devem colaborar em tudo que puderem para a recuperação de nosso planeta e a

garantia de uma qualidade de vida melhor para nós mesmos e nossos descendentes.

A iluminação consome de 15% a 25% do consumo de energia elétrica de uma residência, mas existem hábitos

simples que vão fazer você economizar.

- Use equipamentos elétricos de forma correta, conforme indicados em seu próprio manual.

- Evite acender a luz durante o dia. Mantenha as cortinas abertas, use iluminação natural.

- Mantenha apagada a luz de ambientes desocupados.

- Limpe lâmpadas e luminárias constantemente. A poeira acumulada prejudica a passagem do fluxo luminoso.

- Cada ambiente deve ter a iluminação correta para seu uso. (Jornal Rosa Choque, outubro de 2015. Adaptado.)

1. Qual dica de consumo inteligente NÃO está apresentada no modo imperativo?

(A) Evite acender a luz durante o dia. Mantenha as cortinas abertas, use iluminação natural.

(B) Mantenha apagada a luz de ambientes desocupados.

(C) Use equipamentos elétricos de forma correta, conforme indicados em seu próprio manual.

(D) Cada ambiente deve ter a iluminação correta para seu uso.

2. O verbo haver pode ser usado em lugar do existir quando apresenta esse sentido, como é o caso do trecho

existem hábitos que poderia ser "há hábitos". Assinale a frase em que o verbo haver NÃO está empregado no

sentido de existir.

(A) Os cientistas políticos asseguram que haverá mudanças na economia brasileira no próximo ano.

(B) Os participantes do congresso perceberam que o palestrante havia chegado depois da hora marcada.

(C) Durante a viagem, houve momentos de emoção propiciados por uma banda regional.

(D) Na rodovia Cuiabá-Chapada, o perigo está nos motoristas, pois há pouca atenção com o tráfego.

Ofícios e invenções

Nos quatro primeiros séculos da cultura brasileira, trabalhos de natureza inventiva tiveram influência dos índios,

negros e portugueses. Assim, foram construídas as igrejas e suas surpreendentes decorações barrocas foram

ensinadas especialmente pelos jesuítas. Cada ofício tinha uma confraria, à maneira medieval com seu santo

protetor – a dos marceneiros e escultores em madeira, à qual pertencia o Aleijadinho, era a de São José. No

século XX, com a vinda dos imigrantes, esse universo inventivo ampliou-se com novas técnicas e materiais de

toda espécie. Os italianos colaboraram muito na fabricação de móveis artesanais e na ornamentação

arquitetônica, ensinados nos liceus de artes e ofícios. Os alemães trabalharam com mecanismos, fundições e

vidrarias; os japoneses, com dobraduras em papéis; os ucranianos, com delicadas pinturas em ovos de Páscoa; e

os açorianos, com têxteis e rendas.

Também fruto de inventividade e técnica populares são os instrumentos musicais populares. Os índios faziam e

utilizavam flautas, pios, tambores, trombetas de guerra, em madeira e osso; os africanos trouxeram vários tipos

de tambores. Instrumentos de origem afro também são comuns em festas populares brasileiras, como é o caso do

berimbau (corda) e ganzá (percussão), na Bahia. [...]

No pantanal mato-grossense, é muito popular a viola de cocho (tora de madeira escavada, formando

uma espécie de recipiente que serve de caixa de ressonância), originária do alaúde árabe. [...]

(TIRAPELI, P. Arte brasileira, arte popular. São Paulo: Ibep, 2011.)

► Sobre os sentidos do texto, analise as afirmativas.

I - As artes populares no Brasil dos primeiros séculos eram de inspiração medieval, de caráter religioso.

II - Até idos dos anos de 1800, as influências na arte popular do Brasil vieram dos portugueses, negros e índios.

III - Aos jesuítas coube transmitir ensinamentos artísticos aos que se dedicavam à arte no Brasil do século XVII.

IV - Os instrumentos musicais sofreram influência direta e unicamente dos índios e dos africanos.

3. Está correto o que se afirma em

(A) II e III, apenas.

(B) I, II e III, apenas.

(C) I e IV, apenas.

(D) II, III e IV, apenas.

4. Assinale a alternativa que apresenta o sentido do vocábulo dado adequado ao contexto em que está empregado.

(A) percussão → Produção de vibrações na parede torácica que transmite aos órgãos e tecidos subjacentes.

(B) liceus → Locais prazerosos frequentados apenas por privilegiados que não precisam trabalhar.

(C) confraria → Conjunto de pessoas que se associam, tendo em vista interesses e objetivos comuns.

(D) imigrantes → Pessoas que deixam seu país de origem.

► Leia a propaganda da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), publicada no jornal A Gazeta, em

26/01/2015.

Preservar a natureza é preservar a própria pele.

A mudança começa com a sua consciência. O meio ambiente está sofrendo com a poluição das águas, do solo, do

ar e com o desmatamento, tudo por falta de consciência do ser humano. E se isso não mudar, você vai sentir na

pele as consequências. Porque, destruindo a natureza, você destrói a si mesmo.

5. Sobre o texto, assinale a afirmativa INCORRETA.

(A) O jogo entre preservar e destruir é usado como estratégia para convencer o leitor.

(B) No trecho A mudança começa com a sua consciência, o pronome sua refere-se à natureza, que é o foco da

propaganda.

(C) O trecho O meio ambiente está sofrendo tem valor conotativo, pois o sentido da forma sofrendo é ampliado a

fim de provocar um efeito especial nesse contexto.

(D) Em E se isso não mudar, o pronome demonstrativo recupera ideia dita anteriormente, constituindo um

elemento coesivo anafórico.

6. Assinale a alternativa que apresenta corretamente os interlocutores do texto.

[A] Produtor: cidadãos brasileiros apartidários / Destinatário: povo brasileiro

[B] Produtor: o jornal O Estado de São Paulo / Destinatário: povo brasileiro

[C] Produtor: associação de profissionais liberais / Destinatário: leitores de jornal

[D] Produtor: governantes brasileiros / Destinatário: sindicalistas

7. Esse texto pertence ao gênero campanha publicitária. Sobre sua construção textual, analise as afirmativas.

I - A campanha denominada Quero mais Brasil trata da relação injusta entre a cobrança de muitos impostos e a

ausência de retorno significativo.

II - O contraste de ideias e o uso de preto e de cinza, além de marcar diferentes posicionamentos, dividem o texto

em duas partes ou dois momentos.

III - O Sim, na primeira parte, destaca uma atitude positiva a ser seguida pelos brasileiros; o Não, na segunda,

revela atitude de passividade.

IV - Na primeira parte, os argumentos fundamentam a ideia de insatisfação desenvolvida fortemente na segunda

parte.

Estão corretas as afirmativas

[A] II e III, apenas.

[B] I e IV, apenas.

[C] I, II e IV, apenas.

[D] II, III e IV, apenas.

8. O final do texto traz informações sobre a campanha que sustentam um valor implícito. Qual é esse valor?

[A] Destino assegurado

[B] Garantia de sucesso

[C] Explicação da campanha

[D] Credibilidade à campanha

(Disponível em: https://www.behance.net/gallery/22692553/ONG-Transito-Amigo. Acesso em 24/06/2015.)

9. A respeito desta peça publicitária, é correto afirmar:

[A] Na construção de sentido, a linguagem verbal independe da linguagem não verbal.

[B] O público alvo da propaganda são exclusivamente pedestres que desconhecem as leis do trânsito.

[C] O boletim de emergência médica remete à causa da infração de que trata a propaganda.

[D] Trata-se de uma campanha que visa conscientizar sobre a necessidade da educação para um trânsito seguro.

10. Analisando os elementos visuais e as falas presentes na charge, podemos afirmar que

a) a pesquisa está sendo realizada em um bairro pobre.

b) pela expressão do recenseador, podemos afirmar que a resposta dada era a esperada.

c) certamente a entrevistada pertence a uma família rica, pois recebe o bolsa-família.

d) a mulher é uma pessoa humilde, que vive em situação precária e não entende o real sentido da pergunta.

e) pelas roupas da mulher, podemos afirmar que é uma trabalhadora com carteira assinada.

Lista 9

O silêncio dos pais

Há pouco tempo, Pedro recebeu a visita de um amigo acompanhado por um casal com um filho pequeno. O

garoto, inquieto, remexia-se no colo da mãe e gritava, enquanto conversavam. Sem pedir, a mãe pegou um

tamborzinho que estava dependurado lá na parede e deu para o filho brincar. Tratava-se de um presente enviado

por uma amiga. Na despedida, o garoto continuava com o tambor. Sorridente, a mãe declarou:

– Agora não dá mais para tirar dele! Vai ter de levar!

– Sinto muito, mas é de estimação. – respondeu Pedro.

Bastante brava, a mulher convenceu o filho a devolver o tamborzinho. Pedro ficou sabendo, tempos depois, que a

mulher o considerara um mal-educado. Mas, pensou Pedro, e o garoto, crescerá achando que pode entrar na casa

alheia e pegar o que quiser?

Pedro, diante disso, lembrou-se bem de que cresceu com a noção de que se deve respeito ao próximo, de que

definir limites é importante, afinal, que educação é essa que não ensina o respeito às pessoas?

Mas talvez certos pais modernos achem que também podem tudo. Esse é o problema, refletiu Pedro. (Walcyr Carrasco, http://vejasp.abril.com.br. Adaptado)

1. A partir da leitura do texto, é correto afirmar que o garoto, em relação ao tamborzinho,

(A) pediu a Pedro que lhe emprestasse.

(B) quebrou-o em poucos minutos.

(C) não deixou a mãe devolvê-lo e o levou.

(D) gostou dele, mas preferiu outros objetos.

(E) devolveu-o após a mãe insistir com ele.

2. Segundo o texto, pode-se afirmar que Pedro

(A) impediu que predominasse o desejo da criança.

(B) repreendeu a mulher, enquanto o pai se explicava.

(C) ofereceu o tamborzinho para a criança se distrair.

(D) compreendeu o comportamento da mãe do garoto.

(E) arrependeu-se por negar o tamborzinho ao menino.

3. A ideia principal do texto é de que

(A) os objetos que atraem crianças devem ficar escondidos.

(B) os pais não devem levar os filhos a certos lugares.

(C) as crianças precisam aprender o que são limites.

(D) os pais modernos educam de modo mais eficaz.

(E) as crianças não devem ser impedidas de brincar.

4. No trecho – Sorridente, a mãe declarou… – a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido,

por

(A) insistiu.

(B) retrucou.

(C) afirmou.

(D) desistiu.

(E) discordou.

5. Em – O garoto, inquieto, remexia-se… – a palavra destacada apresenta sentido contrário de

(A) agitado.

(B) preocupado.

(C) interessado.

(D) confuso.

(E) calmo.

06. Na frase – O garoto, inquieto, remexia-se no colo da mãe e gritava, enquanto conversavam. – a palavra

destacada estabelece relação de

(A) causa.

(B) finalidade.

(C) condição.

(D) tempo.

(E) explicação.

07. A alternativa em que o verbo destacado está no tempo futuro é:

(A) Pedro recebeu a visita de um amigo…

(B) … crescerá achando que pode entrar na casa alheia…

(C) … lembrou-se bem de que cresceu com a noção…

(D) … que educação é essa que não ensina…

(E) … talvez certos pais modernos achem que também podem tudo.

8. Assinale a alternativa que apresenta palavras em sentido figurado.

(A) Muitos pais têm tido dificuldade para impor limites aos filhos.

(B) Aquela menina, quando está com os pais, é uma cobra.

(C) Existem crianças que nunca suportam ouvir não.

(D) A mãe do menino o deixava à vontade para brincar.

(E) Educar filhos requer muita paciência e rigor.

Ser multitarefas é coisa do passado: a ordem agora é priorizar, diz autora

Montar listas se tornou, além de um hábito, um truque que aumentou o rendimento profissional da produtora de

televisão americana e especialista em produtividade Paula Rizzo, 36.

Ela é autora do livro "Listomania: Organizando Pensamentos" (Editora DVS, 140 págs., R$ 19,20), em que

compartilha métodos para organizar o fluxo de tarefas do trabalho e de casa. Segundo Rizzo, com as listas é

possível planejar reuniões e até criar um plano de carreira.

Como primeiro passo, a autora aconselha colocar todas as ideias no papel, separá-las por categorias e saber

priorizar e descartar alguns itens, quando necessário. Para ajudar, vale usar um caderninho ou lançar mão de

aplicativos para smartphone.

Não há um método único ou fórmula mágica. "É preciso testar o que funciona melhor e adaptar o modelo ao seu

dia a dia", disse. […]

(Folha de S. Paulo, 11 dez. 2016)

9. De acordo com Rizzo (autora citada no texto), é correto afirmar que

a) colocar as ideias no papel é uma forma de ser multitarefas.

b) seu livro, Listomania, detalha uma fórmula única para quem quer aprender a priorizar.

c) é essencial saber analisar as ideias, priorizando algumas delas e descartando outras quando necessário.

d) é mais vantajoso fazer listas no papel do que em aplicativos para smartphones.

e) fazendo listas é possível se desenvolver com facilidade no plano de carreira.

10. Assinale a alternativa em que a afirmação apresenta o mesmo teor do título do texto.

Ser multitarefas é coisa do passado: a ordem agora é priorizar, diz autora

a) Não adianta querer fazer diversas tarefas ao mesmo tempo, afirma autora, o importante é saber quais priorizar.

b) Autora afirma que não é possível ser multitarefas.

c) É importante saber priorizar, para poder ser multitarefas, afirma a autora.

d) A autora manda as pessoas priorizarem as multitarefas do passado.

e) Autora afirma que quem é multitarefas prioriza a maioria de suas tarefas diárias.

Lista 10

Afinal, o que é ser cidadão?

Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: é, em resumo, ter direitos

civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e

políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo

na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, a uma velhice tranquila. Exercer a

cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais, fruto de um longo processo histórico que levou a sociedade

ocidental a conquistar parte desses direitos. Fonte: Disponível em: < http://1.bp.blogspot.com/-5SLsI0HN2dM/T1_4CfgcMOI/AAAAAAAADgg/o2aARnu8y1A/s1600/imagem.jpg >. Acesso em: 11 fev. 2018. (Texto adaptado).

► Leia as afirmativas a seguir.

I. Ser cidadão é participar das decisões políticas do país em que vive.

II. Ser cidadão é ter direitos civis e políticos; é poder fazer o que quiser, sem risco de ser julgado pelos seus atos.

III. Ser cidadão é ter garantido o seu direito de votar e ser votado; é ter direito à igualdade diante da lei.

IV. Ser cidadão é fazer parte de uma comunidade que tem direitos e deveres.

1. Assinale a alternativa CORRETA.

(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.

(B) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.

(C) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.

(D) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.

2. De acordo com o texto, o exercício da cidadania acontece quando

(A) o indivíduo tem seus direitos reconhecidos, tanto civis quanto políticos e sociais.

(B) o indivíduo passa a lutar de forma violenta pelos seus direitos.

(C) o indivíduo precisa aguardar os políticos para reconhecerem seus direitos.

(D) o indivíduo exige seus direitos, mas ignora e não cumpre com seus deveres de cidadão.

3. Quanto aos aspectos gramaticais do texto, assinale a alternativa INCORRETA.

(A) Em: "Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais", pode-se inserir

vírgula entre as partes do trecho: "não asseguram, a democracia".

(B) Em: "Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais", o sujeito composto é:

‗Os direitos civis e políticos‘.

(C) Em: "Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais", o verbo negritado está

conjugado na terceira pessoa do plural.

(D) Em: "Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais", a expressão ‗direitos

sociais‘ está no plural.

Charge 1

Fonte: Disponível em: < http://2.bp.blogspot.com/.jpg/>. Acesso em: 12 fev. 2018. (Texto adaptado).

Charge 2

4. A temática, abordada na charge 1, refere-se aos direitos dos:

(A) políticos que promovem as leis em benefício próprio.

(B) políticos que vivem às custas dos impostos dos cidadãos.

(C) cidadãos que vivem fora do país.

(D) cidadãos brasileiros que vivem no país.

5. Os direitos que as charges 1 e 2 apresentam estão relacionados à(ao):

(A) educação, dinheiro e natureza.

(B) educação, diversão e emprego.

(C) moradia, saúde e educação.

(D) moradia, diversão e natureza.

6. Na Charge 2, "Mãe, eu queria aprender a ler e escrever!", o elemento ‗mãe‘, de acordo com a gramática

normativa, pode ser identificado no enunciado como um:

(A) aposto, pois ele se relaciona à ideia anterior com a finalidade de explicá-la melhor.

(B) vocativo, pois ele serve para chamar o receptor da mensagem.

(C) sujeito, pois se refere de quem ou do que se fala.

(D) predicado, pois se refere ao que acontece com o sujeito.

O lobo e a garça

Voraz, como sempre, um lobo, estando a comer, engoliu um osso. Ficou-lhe este atravessado na garganta, e o sufocava. Nesta aflição viu ele uma garça de compridíssimo pescoço, e suplicou-lhe que lhe valesse, prometendo mundos fundos, se lhe arrancasse o osso da goela. Compadecida a garça o fez. Livre o lobo recusou dar-lhe o que prometera. Ingrata, não vês que és tu que me deves retribuir a generosidade; dentro da minha boca esteve a tua cabeça, podendo apertar os dentes, deixei que te safasses! e queres paga! A garça calou-se: o que havia de fazer? Emendar a mão, e nunca valer a lobos.

Fábulas ilimitadas de Esopo e La Fontaine. http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/fabulas.html#33. Acesso: 21 de jan 2019.

7. Tendo em vista os encontros consonantais dentro de uma palavra, assinale a alternativa em que estão apenas

palavras do texto em que ocorrem os encontros CONSONANTAIS em SÍLABAS DIFERENTES:

a) Estando; garganta; garça; apertar.

b) Cabeça; apertar; havia; goela.

c) Lobo; garça; prometera; apertar.

d) Goela; lobo; prometera; havia.

8. No trecho do texto: "Voraz, como sempre, estando a comer…", a palavra grifada pode ser substituída por um

de seus sinônimos sem perder o sentido na seguinte alternativa:

a) "Teimoso, como sempre, estando a comer…".

b) "Carnívoro, como sempre, estando a comer…".

c) "Faminto, como sempre, estando a comer…".

d) "Maldoso, como sempre, estando a comer…".

Em 2017, o Ministério da Transparência, Fiscalização e

Controladoria-Geral da União (CGU) realizou a 9ª edição do

Concurso de Desenho e Redação. Com o tema "Todo dia é

dia de cidadania", o objetivo da iniciativa foi despertar nos

estudantes o interesse por assuntos relacionados ao controle

social, à ética e à cidadania, por meio do incentivo à reflexão

e ao debate desses assuntos nos ambientes educacionais. A

Nathália Alves Scaramuzzi da Escola Municipal Barão do

Amparo (Rio de Janeiro/RJ) ganhou o 2º lugar na

modalidade desenho (5º Ano).

► Leia as afirmativas a seguir.

I. O cidadão, ao exigir seus direitos, também deve ter a consciência do cumprimento dos seus deveres.

II. O cidadão brasileiro deve exercer a sua cidadania com ética, solidariedade e união.

III. Direitos e deveres fazem parte do exercício da cidadania.

9. De acordo com a leitura e a interpretação do desenho, assinale a alternativa CORRETA.

(A) Apenas a afirmativa I está correta.

(B) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.

(C) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.

(D) Todas as afirmativas estão corretas.

10. Assinale a alternativa CORRETA em que as palavras ‗união‘ e „solidariedade‟ NÃO podem ser

substituídas no desenho porque podem sofrer prejuízo de sentido.

(A) Harmonia; Compromisso.

(B) Aliança; Cooperação.

(C) Discórdia; Individualismo.

(D) Concordância; Reciprocidade.