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Integração entre Sistema Imune e Sistema Nervoso • Maria Olívia -2000019042 • Reginara -2000019301 • Rejane -2000019310 • Riviane -2000019352 • Sílvia -2000019425 • Stela -2000019433

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Integração entre Sistema Imune e Sistema Nervoso

• Maria Olívia -2000019042

• Reginara -2000019301

• Rejane -2000019310

• Riviane -2000019352

• Sílvia -2000019425

• Stela -2000019433

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Introdução

• Existem comunicações cruzadas (bidirecionais) entre o sistema imune e o sistema nervoso. Sua compreensão parece ser prejudicada pelo conceito anatômico de partes em um todo.

• Sistema imune: produz hormônios e neuropeptídeos, como se fosse um órgão

neuroendócrino. Suas citocinas podem afetar o SNC, pois suas células parecem expressar

receptores específicos apropriados.

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Citocinas

Regulam várias atividades de fase aguda do SNC, tais como:

• promoção do crescimento• indução de febre• sonolência• ativação do apetite• dor• ativação do eixo hipotalâmico-hipófise-

adenocortical.

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• Tem sido descoberto que células do SNC também podem produzir citocinas, que inicialmente eram

classificadas dentro do domínio do sistema imune, e que células do sistema imune carregam

receptores para neurotransmissores clássicos.

• O principal enfoque deste trabalho é a atuação dos mensageiros químicos do SNC, incluindo

serotonina, catecolaminas, neurotrofinas, opióides e neuropeptídeos nas células do sistema imune.

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Regulação do SI pelo CNSPode se dar de duas maneiras principais:

• Pela secreção neuroendócrina.• Via nervos do sistema autônomo.

É sugerido que ocorra uma bona fide:

• Existe uma associação quimicamente específica entre fibras nervosas e tecidos

linfóides.

• São liberadas substâncias neurais que são disponibilizadas para as células

imunes.

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• As células alvo expressão receptores apropriados.

• Os efeitos imunoregulatórios dos neurotransmissores são identificados.

Os órgãos linfóides (baço, timo, nódulos linfóides) estão sujeitos a uma inervação

simpática intraparenquimal.

Fibras nervosas cutâneas ainda podem secretar neurohormônios e neuropeptídeos, tais como substância P, neuropeptídeo Y,

ACTH, e outros. Estes podem causar impacto nas células imunes.

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Serotonina

No SNC:

• Serotonina (5HT) é um neurotransmissor envolvido na transmissão de sensações como

sonolência, insônia e humor.

Fora do SNC:

• É encontrado no trato gastrointestinal, nervos entéricos, linfócitos, macrófagos, mastócitos e

principalmente em plaquetas, as quais apresentam altos níveis de serotonina.

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Mastócitos humano parecem ser incapazes de produzir 5HT.

Algumas células não imunes, apesar de não produzir serotonina como as imunes, expressam receptores distintos para este neurotransmissor.

Baço, Timo e linfócitos periféricos de rato expressam mRNA para os seguintes receptores de 5HT: 5HT1A, 5HT1B, 5HT1F, 5HT2A, 5HT2B,

5HT3, 5HT6 e 5HT7.

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Estudos invitro indicam que 5HT podem regular as funções das células T e NK, podendo requerer

blastogênese para a célula T através de sua ação sobre receptores 5HT1 A.

Estudos sugeriram que a serotonina é usada como acessório para que o macrófago apresente função

ótima.

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Macrófagos de ratos depletados de 5HT (tratado com clorofenilalanina) tiveram a atividade de

produzir efeito blastogênico das células T reduzidos. Este efeito é revertido pela adição exógena de 5HT

• Efeito da serotonina na célula T, B e macrófagos.

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Catecolaminas

• Noradrenalina: Neurotransmissor do SNC e SNP• Dopamina: controle motor

funções neuroendócrinas

esquizofrenia (possivelmente)

Ambas atuam na regulação da resposta imune.

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Funções das catecolaminas

• Linfócitos de ratos - catecolaminas - reguladores autócrinos e/ou parácrinos da atividade dos

leucócitos durante a indução da apoptose nestas células.

• Regulação das células T em respostas a infecções e imunização.

• Regulação da capacidade migratória das células NK humanas.

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Linfócitos humanos (circulação periférica) - receptoresdopamínicos d3 e d4

Linfócitos de ratos - RNAm de receptores dopamínicos D1, D3 e D5

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Mal de parkinson - níveis de dopamina e tirosina (estágios iniciais)

Esquizofrenia - RNA m que codifica D3 - marcados para o diagnóstico da doença

Dopamina receptor D3 (linfócitos T periféricos) Ativação das integrinas 1 induz a adesão à

fibronectina afeta a passagem das cel. T extravasamento.

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Neurotrofinas

• Fatores neurotróficos são moléculas que promovem a sobrevivência, crescimento e manutenção de neurônios em localização

periféricas e centrais.• O NGF é fator um membro da família

desses fatores.•Além de seus efeitos neurotróficos, o NGF modula tanto respostas imunológicas quanto

as sanguíneas.

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• O NGF é encontrado em vários órgãos do sistema imune e em leucócitos.

• NGF em concentrações biologicamente ativas em basófilos são produzidos por células T.

• As células B também podem produzir esta neurotrofina, e ela parece agir como um fator de sobrevivência autócrino regulando os níves da

proteína de sobrevivência.

•O NGF inibe a produção de IgE em células B tratadas com IL-4.

• O NGF promove o aumento da produção de IgM e IgA que podem ser inibidos por IL-4.

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• O receptor de NGF está aparentemente envolvido na transdução de eventos na células B humanas.

•Em resposta a estimulação por NGF, a proteína do citoesqueleto é fosforilada em resíduos de tirosina,

sofrendo uma alteração na conformação, e as mudanças resultantes levam a transmissão de sinais do receptor.

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Peptídeos opióides e seus receptores

Controlam e regulam as atividades dos sistemas nervoso e imune.

No sistema nervoso central regulam dor, humor, atividade motora, funções endócrinas e autonômicas, e

o comportamento.

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Dependentes de morfina apresentam maior suscetibilidade a várias infecções o que indica

relação dos opióides com o sistema imune.

Evidências:• Presença de receptores opióides em células

imunes.• Linfócitos e outras células mononucleares são

capazes de sintetizar peptídeos opióides.• Mofina é supressora de resposta imune.

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• Supressão da resposta

imune causada pela morfina.

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Encefalinas• Peptídeos opióides endógenos capazes de modular a resposta imune pois linfócitos humanos expressam receptores para este peptídeo. A ativação destes

receptores resultam no acúmulo intracelular de cAMP indicando que estes receptores são funcionais.

• Bloqueio de síntese de encefalinas induzem diversos efeitos nas células imunes.

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Neuropeptídeos

• Funcionam como neurotransmissores e neuromoduladores no sistema nervoso central e

periférico.• Têm mostrado exercer efeitos regulatórios nas

células imunes: substância P, neuroquinina A(NKA), neuropepitídeo Y e somatostatina.

•Linfócitos podem sintetizar SP e expressar mRNA para seu receptor e para receptor de somatostatina.

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• Influência dos neurotransmissores na secreção de citoquininas pelas células T

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Outros exemplos da influência de neuropeptídeos nas células imunes:

• Neurotransmissores, como neuropeptídeo Y e somatostatina, podem ativar integrinas ß1 em células T humanas normais gerando sinais adesivos e anti-

adesivos.• NKA, NKB e SP são aparentemente capazes de regular a produção de isotipos de imunoglobulina

humana.

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Conclusão

Neurotransmissores, neurohormônios e neuropeptídeos liberados por terminações nervosas

ou sintetizados por células do sistema imune conectam o sistema nervoso central com os órgãos

linfóides e regulam a resposta imune através de receptores específicos expressos em células. O

intercâmbio entre esses dois sistemas é sem dúvida uma contribuição para a manutenção da homeostase.

Assim, um estudo maior desses processos poderá promover melhores terapêuticas para o tratamento de

imunopatologias.