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Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da ReformaAgrária

ITERRA

ITERRA Memória Cronológica

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Produção: Instiltt/o Témico de Capacitação e Pesquisfl da Refonn11 J\grriria - /TERRA

Elaboração: Coletivo Político Pedtt}!ógico do lm;lifuto r/,, Educa'(ão Josué de Castro

Texco final: Paulo Ricardo Cerioli, osfs.

Projeto gráfico, diagramação e capa: Zap Desi;;11

Ilustração da capa: Sérgio Ferro

Fotos: Arquivo /terra

· fodos os direitos reservados ao !TERRA.

1' edição: Fevereiro de 200 1.

ITERRA - Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma /\grária

Rua Dr. José Montaury, 181 95330-000 - Veranôpol is - RS - Brasil Fone/fax: (Oxx54) 441-1755

Correio eletrônico: [email protected]

Sumário

Apresentação ......................................................... ............................ 4

1989 .................................................................................................... 7

1990 .................................................................................................... 10

1991 .................................................................................................... 14

1992 .................................................................................................... 20

1993 .................................................................................................... 24

1994 .......................................................................................... .. ........ 29

1995 ............. ....... ............. ..... ............ .................................................. 35

1996 .................... ............................................... ....................... .......... 44

1997 ................................. ........................................................... ....... . 49

1998 ............................... ..................................................................... s~;

1999 ................................................................................ .. .................. 61

2000 .................................................................................................... 67

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Apresentação

Falar do !TERRA é falar da vida. É falar de educadoras e educado­

res comprometidos com a vida: que pensam a existência no movimento

da história. É falar, sobretudo, de educandas e educandos que se desafi­

am a pôr-se a caminho numa pedagogia do movimento ao dizer a palavra

de comando no processo histórico-cultural. É falar dos "desgarrados da

terra" que ousam se levantar do chão para ocupar a terra que clama por

partilha e sonham em ser mestre, também, na educação.

Para nós, uma das novidades, no final do <;egu11du milênio, é apre­

ocupação do Movimento Popular, entre eles o 1tfovimmto dos Trabalhado­

res Rurais Sem Terra - MST, em combi11(Jr educação com formação da ro11s­ciê11cia política, com capacitação técnico-profissional e com escolarização

de jovens e adultos, mulheres e homens, pessoas do campo, que estão

se forjando na luta pela vida e pela dignidade.

Esta preocupação virou ação. Começou com a formação de educa­

doras e educadores e na construção de escolas com um projeto pedagó­

gico do campo e com a tarefa de trabalhar a educação e a escolarização

vinculadas a movimentos e organizações sociais de trabalhadores. Já não

servem as escolas que negam a sua identidade e humilham quem sonha

por liberdade.

Com este desafio brotou da terra partilhada, da terra nas mãos dos

pequenos, a Fundação de Desenvolvimento Educação e Pesquisa da

Região Celeiro - FUNDEP, com seu Dcparrarnento de Educação Rural

- DER, cm Braga, RS, no ano de 1989. Quem ~;e envolveu nesta roça

nova sentiu na pele o conflito ao ir gcsrando novidades enquanto se

buscava na fonte, as pedagogias, a água que regava a terra e nutria a

planta: o processo educativo. Percebeu logo a necessidade de fazer uma

escola dos trabalhadores e com os trabalhadores; e não apenas para os

trabalhadores. De pesquisar o que interessa ao povo trabalhador. Bem

como perceber a pedagogia que estava sendo gestada no movimenro da

lura dos oprimidos e desvelá-la com os oprimidos procurando perceber a seiva de suas raízes.

A partir desta experiência de plantio e colheita, de práxis repensa­

da pela teoria, surge um broco novo que promete se transformar em

árvore: o Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrá­

ria, o !TERRA, como foi carinhosamente alcunhado pelos educandos e educandas, no início de 1995.

O ITERRA é uma associação educacional e de pesquisa que tem

sua sede e funcionamento atual em Veranópolis, RS, pela generosidade

dos Freis Capuchinhos que cederam parte do prédio de seu Seminário.

O Instituto está vinculado ao projeto político pedagógico do MST e se

volta às necessidades do processo histórico da luta por Reforma Agrária

e dos sujeitos sociais que vêm se constituindo neste processo.

O !TERRA mantém em Veranópolis o Instituto de Educação Josué

de Castro - IEJC, onde é cultivada a sua identidade pedagógica especí­

fica através dos seguintes cursos formais: Normal de Nível Médio, Téc­

nico em Administração de Cooperativas, Supletivo de 1º e 2º graus e

Técnico cm Saúde, este dando os primeiros passos. Através de parceria

com Universidades acontecem cursos de graduação, Pedagogia da Terra

e pós-graduação, Curso de Especialização cm Cooperativismo. Além

disso, está constituindo um Centro de Documentação.

Parte da colheita realizada por educandas e educandos, educado­

res e educadoras, mesmo singela, merece ser partilhado. Era preciso

construir um canal por onde corresse a seiva sistematizada a ser sociali­

zada. Assim sonhamos cm constituir um caderno, que como folhas ao

vento, socializem sínteses do movimento de nosso processo educativo.

É com alegria que apresentamos a coleção Cadernos do ITE RRA.

Ela visa socializar a experiência do !TERRA e os processos de formação

que nele ou através dele se desenvolvem. Não haverá uma periodicida­

de previamente definida.

Os Cadernos têm por objetivos: socializar e divulgar as produções

escritas do !TERRA, e em especial dos educadores e educandos do

I EJC; fortalecer a dimensão da sistematização, da pesquisa e da elabo­

ração teórica no !TERRA e no i\!S'I; e ajudar no processo de formação

dos educandos e educadores ligados ao ITERRJ\. Terão prioridade as

produções internas e as temáticas relacionadas aos diversos setores do

MST que têm cursos no ITERRA.

Neste primeiro número apresentamos a Memória Cronológica do

ITERRA. Este caderno visa apenas resgatar, cronologicamente como

sugere o título, alguns momentos da história do movimenro ' de um dos

processos pedagógicos desenvolvidos pelo MST Não visa ser uma his­

tória. I~ apenas um registro auxiliar na arte do recordar, de muitos dos

envolvidos neste processo, seja como educandos, seja como educado­

res. Pois, o tempo já nos revela de que as memórias pessoais já nos tra­

em através das lacunas e ou das misturas dos eventos.

' Cf. Pedagogia do l\lovimcnto Snn 1é1To, de lfosdi Caldarc, \'Me~. 2000.

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Este esforço coletivo pode ajudar a organizar a nossa memória co­

letiva e assim facilitar os esforços de narrar e analisar a Pedagogia do Movimenco inserida nos cursos que fazem parte da experiência pedagó­

gica por nós desenvolvida. Experiência não de cxperimenco, mas de

pesquisa metodológica. Experiência que já passou de proposta para pro­

jeto. Tomara que, com a ajuda de muitos, um dia ela possa virar narra­

ção. E possa ser uma contribuição para a reflexão sobre a nossa prática e, com a ajuda da ciência da história, ser analisada e aprofundada, qualifi­

cando nossa participação no movimento da história.

A cronologia que segue faz parte do Projeto de Resgate da História

do ITERRA. No início, ela deveria ter apenas algumas poucas páginas:

ser um roteiro para facilitar o recordar coletivo. Mas o reavivar das lem­

branças dos envolvidos neste projeto educacional a fez ir aumentando

cm fatos e detalhes2 • Foi preciso ter coragem para dar um basta tempo­

rário, pois aqui não estão todos os acontecimentos, e sempre vinha à

lembrança de mais um acontecido ou uma leitura diferente do mesmo

acontecimento. Outros jatos foram propositadamente deixados de lado, como

as visitas que recebemos e fizemos, por exemplo, e que foram muitas. E

preferimos não fazer nenhuma divisão, seja por fases ou ciclos. Isto po­

derá fazer parte de futuras sistematizações narrativas e ou analíticas.

Apesar do !TERRA ter sido constituído apenas em 1995, optamos

em contar a história a partir de 1989, pois ali encontramos a raiz do pro­

cesso pedagógico que nutre os principais cursos da Escola Josué de Cas­

tro-' : o Magistério, iniciado em 1990, e o Técnico em Administração de

Cooperativas, iniciado cm 1993, bem como do método por ela utilizado,

a Of<OC - Oficina Organizacional de Capacitação, que perpassa o méto­

do pedagógico do ITERRJ\, em Veranópolis, RS.

Bom recordar ou boa descoberta a todas e todos.

Coletivo Político Pedagógico Veranópolis,fevereiro de 2001.

' Um dos pr6ximos passos deste Projeto é escrever uma história narrativa de rodo o processo peda­

gógico.

.1 Em 2001 passou a ser lnstirnm de Educação Josué de Castro.

"A história oficial (memória mtttiloda) não é escrita pela memólia, mas pelo esquecimento". Fia "se ~ngana, distrai-se, adormece e se

extravia" 11os recorda Eduardo G'alem10."

1989

• Neste ano aconteceram reuniões no Centro de Formação Joceli Correia, do MST-RS, em Palmeira das Missões, RS, para debater a proposta de uma Escola dos Movimentos Populares do Campo que amam no estado (i\Iovimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST, Comissão Regional dos Atingidos por Barragens - CRA13, Movimento das Mulheres Trabalhadoras Rurais - \ll\ITR, Depar­tamento Rural da Central Única dos Trabalhadores - DR-CPT), com apoio da Igreja (Franciscanos, Oblarns de São Francisco de Sales e Diocese de Frederico Wcstphalcn).

• O debate da criação da Escola já havia começado em 1988.

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E1n "De pernas para o ar - a escola do rn11nclo ao avesso".

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Janeiro de 1989 • Reunião do Setor de Educação do I\IST-RS onde se falou sobre a

proposta de uma Fundação cm vista de viabilizar o Cur'>o \lagisté­

rio para professores dos Assentamentos e Acampamento'>.

Fevereiro de 1989 • 18 - Reunião em Três Passos, RS, para tratar da consticuição do

Departamento de Educação Rural (DER), da Fundação.

Março de 1989 • 09 a t 2 - Ocupação e massacre da Fazenda Santa Elmira, cm Salto

do Jacuí, RS. • 24 - Via-sacra do povo, no acampamento Rincão do lvaí, em Salto

do Jacuí. • Greve de Fome em Porto Alegre e jejuns de solidariedade cm

várias cidades do RS.

Abril de 1989 • Seminário, em Braga, RS, em vista de tratar da constituição do

DER.

Julho de 1989 • 29 - Assembléia de constituição do Departamento de Educação

Rural, em Palmeira elas Missões, RS. • Distinção entre educação Formal, Não Formal e Informal. • Início da articulação para trazer a educadora Roseli Caldart para

a FUNDEP. Atuava na Faculdade em Erechim e no Setor de

Educação do MST-RS.

Agosto de 1989 • 07 -Constituição formal da FUNDEP - Fundação de Desenvolvi­

mento Educação e Pesquisa da Região Celeiro, com sede em Três

Passos, RS, com 4 departamentos: • DEF - Departamento de Ensino Fundamental que assumiu

a Escola Espírito Santo (centro) e a Escola Anexa (bairro). Era uma escola particular, de irmãs, que iria fechar.

• DES - Departamento de Ensino Superior funcionava nas dependências do DEF. No início era apenas urna comissão para tentar trazer o ensino superior para Três Passos.

• DETEPA - Departamento de Teologia e Pastoral tinha sede.; em Tenente Portela, RS. Atuou na formação de educadores do ensino religioso escolar. O coordenador deste Departamen­to era nomeado pelo bispo diocesano de Frederico

Wcstphalcn. • DER- Departamento de Educação Rural, com sede cm Braga,

RS.

• 24 - Constituição formal do DER - Departamento de Educação Rural, da FC:-\DEP, em Braga - RS. Este departamento assumiu o prédio do Seminário dos Oblatas de São Francisco de Sales ou

Escola Mãe Admirável, com uma área de 106 ha.

Setembro de 1989 • 15 a 17 - 1" Seminário de Estudo do Projeto Pedagógico da

FUNDEP, em Três Passos, com a participação de convidados:

Miguel Arroyo, Jaime Vinci, Fleck, Berrilo Brod, Sílvia Oliveira, ... Eis algumas das linhas definidas:

• Criar uma escola que interesse para a classe trabalhadora, isto

é, uma escola popular. • Uma escola que tenha as condições materiais mínimas (espa­

ço para trabalhar com dignidade). • Trabalhar não só o ensino, mas a cultura política. • Pesquisa: acumular informações que sirvam para os movimen­

tos populares.

Novembro de 1989 • 10 a 11 - 1º Seminário de Planejamento Cooperativo do Curso de

Magistério - FUNDEP-DER, cm Braga. Duas preocupações se destacam:

• Como garantir uma coerência entre o discurso pedagógico e a prática concreta de cada educador para que acontecesse de fato "uma escola diferente".

• Como garantir o acesso de seus participantes aos conhecimen­tos científicos mais avançados, que lhes permitissem superar posturas meramente panfletárias, dando-se conta da comple­xidade da questão educacional e assumindo-a no papel que

pode ter nos processos de transformação social.

Dezembro de 1989 • 07 a 09 - Seminário de Experiências de Formação para o Desen­

volvimento Rural, em preparação ao Curso de Agentes de Desen­volvimento Rural (ADR).

• Presença do MEPs e das Escolas Família (EFAs) para contar a sua experiência. Veio dali a idéia da alternância entre Tem­po Escola (TE) e Tempo Comunidade (TC).

• 20 - Preparação para iniciar o Magistério (MAG), de Férias, cm Três Passos (com 2 turmas) e em Braga (com 2 turmas). O curso era legalizado através da Escola Espírito Santo.

' t-.lovirncnrn de Educaçlo l'opul.ir.

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1990

• Início das atividades de educação formal no DER com o Curso Magistério (extensão do DEF). Eram turmas com educadoras que já atuavam cm escolas do meio rural, seja no MST, seja nos muni­

cípios da região.

Janeiro de 1990

,,

• jan./fev. - MAGA - Etapa I - Educadoras do MST-RS e de Municí­

pios da região (50% de cada). Era o Curso de Magistério completo.

• Só foi possível começar graças à colaboração da AEC-RS6 e

de outras doações.

• Jan./fev. - MAG B - Etapa I - Educadoras do MST-RS e Municípi­os (50% de cada). Complementação cm Magistério (elas já tinham o 2º grau). Esta foi uma experiência que não repetimos, porque consideramos duas etapas muito pouco para a fo rmação que pre­

tendíamos. • Entre as duas turmas eram aproximadamente 80 educandas.

Elas tinham 8 horas de aula e 2 horas de trabalho por dia (em equipes) para atuarem da limpeza até o cu idado da horta e do aviário. As duas turmas escolhiam pessoas para participar da coordenação pedagógica do curso. O Tempo Comunidade (TC) era acompanhado nos assentamentos e municípios.

• Desde o início tivemos a intuição de que o trabalho é educativo. Para o MAG, trabalhar na roça estava ligado a sua identidade.

• A gestão do curso era coordenada pela Equipe Pedagógica q ue, aos poucos, ia passando o comando aos educandos.

• O cu rso não foi orientado por material pedagógico do MST. O que servia de orientação era a prática educativa que acon­tecia nos assentamentos e acampamentos orientada pelo mé­todo de Educação Popular7 •

• Havia uma clareza do que se pretendia fazer, porém não havia um saber acumulado sobre o como fazer, ou seja, sobre qual seria a estratégia metodológica para garantir uma prática real­mente nova .

Associação de Educação Catól ica.

Emendemos por educação popular "'aquela educação que é produzida a serviço dos interesses

reais das classes populares' (conceito vindo da AEC: do Brasil). T em a ver com uma filosofia de

ação, com uma mcmdologia, e com um posicionamcnm global diance da sociedade." Cf. Cora­

gem de Educar, p. 19. A novidade escava na implemenrnção dos princípios da edurnção popular,

também chamada de libertadora, na cscohirização a partir da ótica dos movimenws populares.

• O primeiro impasse (contradição) foi gerado pelo preconcei­to em relação aos "Sem Terra". O pessoal do MST se fechou em si e entrou cm dis puta com o pessoal dos municípios.

• A dúvida era de como trabalhar "conteúdos" mais à esquerda com professores municipais desvinculados do movimento popular.

• Imprensa da época anuncia que a FUNDEP, cm Braga, era mais um centro de guerrilha do MST. Outro centro anunciado pela im­prensa era o CETAP - Centro de Tecnologias Alternativas Popu­lares, em Sarandí, RS.

• Tanto a FUNDEP como o CETAP entraram na justiça e, tem­po depois, ganharam a causa.

Fevereiro de 1990

• 19 e 20 - Reunião do Conselho Departamental do DER em vista de avaliar o andamento dos cursos Magistério e encaminhar os cur­sos de Supletivo de 1º grau (mais tarde se chamou de Agente de Desenvolvimento Rura l - AOR) e Técnico cm Desenvolvimento Agropecuário (havia a idéia de mais tarde abri r o 2 grau8 ) .

Março de 1990

• Planejamento dos roteiros para o acompanhamento aos educandos do Magistério, no Tempo Comunidade.

Abril de 1990

• 18 a 22 - II Congresso da Associação de Educação Católica (AEC), do Brasil, sobre Educação Popular, cm Salvador, BA. Cerioli foi representar o DER e colocar o processo educativo ali desenvolvi­do.

Maio de 1990

• 08 a 10 - II Congresso Nacional do MS'C em Brasília, DF. • Ocupar, Resi stir e Produzir.

• Os educadores do DER que participaram voltaram influenci­ados pela mística do Congresso.

• 25 e 26 - Seminário no Departamento de Ed ucação Fundamental (DEF), cm Três Passos, RS, sobre "Escola e Educação Popular".

• Seminário "Os Movimentos Populares e a qu estão do Desenvol­vimento Tecnológico", promovido pe la FUNDEP.

Junho de 1990 • j un./ju l. - MAGA - Etapa II • jun./jul. - MAG B - Etapa II

" Não confundir este curso com o ' l i\C. A idéia era formar técnicos agrícolas volcados para a agri­

cu ltura familiar. Este curso. com um perfil agroecológico, só abriu cm junho de 1'>'>6.

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• Publicado pelo DER: Nossa Luta é nossa escola: a educação das crianças nos acampamentos e assentamentos (escrito em Março de 1990).

• Documento básico para discussão nos Estados (proposta de cons­tituição do Sistema Cooperativista dos Assentados - SCA) - MST.

Julho de 1990 • Seminário sobre experiências de cooperação agrícola (promovido

pelo MST)

Agosto de 1990 • 05 - Preparação do Curso Alternativo de 1" Grau, também chama­

do de Agente de Desenvolvimento Rural - ADR. • Estágio das educandas do MAG com acompanhamento nos muni­

cípios e assentamentos. • Acompanhamento às educandas do MAG nos municípios de

Miraguai , Santo Augusto e Cruz Alta (Neli, Cerioli, ... )

Setembro de 1990 • 13 - Reunião em Três Passos sobre o Método do Laboratório

Organizacional, com o Clodomir Santos de Moraes.~ • Repasse do texto "Laboratório Experimental de organización:

una metodologia para la capacitación en organización", de vários autores.

• Proposta de Programa de Apoio à Cooperativa Central dos Assen­tados ... (texto do MST). A idéia era constituir Cooperativas de Crédito.

Outubro de 1990

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• 8 a 10 - Reunião do Coletivo Nacional do Setor de Educação para desencadear o processo de elaboração da Proposta de Educação do MST.

• Reunião no DER (Roberto Terra, Roseli Caldart e Ccrioli) levan­tando as críticas sobre o método do Laboratório Organizacional (via João Basco, Fernando Beeker, Zander Navarro, ... ) para conferir na aplicação do método cm Passa Três, em Três Passos, RS.

• Críticas: É um método autoritário; não organiza nada: não

Hcrnnhccido como o primeiro sisccmacizador do mécodo de Laboracório Ori.:anizacional, cam-

bém chamado de Laboracório Expcrimencal. Ele pode ser: Laboracório de Centro (cm \'isca da

preparação de quadros). l .ahoracório de Empresa (cle,·ar o ní\'d de orga111zaçào de uma cmprt:sa

coletiva), Laboratório de 'lê.:rrcno, Campo ou Ilasc (fazer um exercício para acelerar a criaçlo das

hases de uma empresa coletiva) e 1.aboratúrio de Curso (acelerar a consciência organizariva dos

educandos aproveitando a realizaçào de um curso, como é o caso do TDC - Técnico em Dcsen­

volvimenco CoopcracÍ\'O). Cf. Caderno de Formação do 1\ 1 ~-r n• 11 p. 54.

deixa ninguém falar (goela abaixo); divide as pessoas: quem não tem capacidade de dirigir deve ser dirigida; é um treina­mento e treinamento não gera conhecimento; nega a autono­mia do pensamento; visa o controle do comportamento; não leva em conta os ritmos pessoais; nivela por cima; ...

• Dúvidas a partir das críticas: Qual é a diferença entre educar e doutrinar? O problema está no método (laboratório) ou na teoria da organização utilizada?

Novembro de 1990 • 01 a 03 -Seminário para implementar a Área Educativa e Demons­

trativa do DER (ARE DER). Uns queriam um Centro Demonstra­tivo e de Pesquisa (tipo um novo CETAP) e outros queriam pro­dução para contribuir no auto-sustento da escola. Ainda neste ano ela foi implantada.

• Mais tarde iniciou uma horta ecológica e uma pequena agroindústria: derivados de carne (salame e sabão) e deriva­dos de leite (doce).

• Editado o vídeo "Nossa Luta é Nossa Escola". Fazia parte do Pro­jeto Vídeo - Cooperativa, uma parceria MST - DER. Nele traba­lhadores da FUNDEP se apresentam como membros do Setor de Educação do MST.

• Boletim do Milirante do t-.IST sobre "Cooperação Agrícola".

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1991

Janeiro de 1991 • jan./fev. - MAG A - Etapa III

• Novo impasse por causa da existência ou não da participação democrática dos educandos na gestão pedagógica do curso. Cobraram maior participação através de um documento onde as educandas afirmavam: "Afinal, estamos jogando o nosso jogo ou o jogo deles?".

• A. saída proposta para julho, quase no final desta etapa, era apostar na metodologia de capacitação massiva.

• 11 - Formatura do MAG B - Foi a primeira formatura de Magisté­rio nosso. Grande festa, junto com as turmas A e C.

• jan./fcv. - MAG C - Etapa 1 - Educadoras do RS do MST, Pastoral da Juventude Rural (PJR) e Municípios da Região Celeiro como: Braga, Miraguai, Redentora, Santo Augusto, Crissiumal, Chiapeta (45 professores: 50% de assentamento e 50% dos municípios).

• O Foco do MAG era a formação de professores (como nas duas turmas anteriores) e continuamos com a mesma metodologia.

• Curso de Monitores de Alfabetização - Etapa 1, na FUNDEP­DER1º , para atuarem nos assentamentos do MST-RS, coordenado por Frei Sérgio e Rita.

• Para o tempo comunidade deste curso foi encaminhada uma pesquisa sobre o analfabetismo nos assentamentos do RS.

Fevereiro de 1991 • 03 a 10/03 - Laboratório Organizacional de Campo, com Clodomir

Santos de Morais, cm Passa Três, Três Passos, RS (35 dias). • Foi decidido fazer o acompanhamento para desvelar o méto­

do. Para isto o Ccrioli teve que participar da EP (Estrutura Primária) o tempo todo.

• Conflito 1 - O povo não escolheu as lideranças sindicais para ficar no comando do processo, mas o jovem que deu o pri­meiro passo. As principais lideranças sindicais se retiraram do processo.

• Conflito 2 - Alguns técnicos dos cursos (oficinas) não aceitam o princípio de partir da prática (do que estava acontecendo). Preferem inventar uma pequena propriedade fictícia no "qua-

'º Em 22/02 (no jornal do Laboratório de ' Ires Passos) se comenta que os monicon:s esr11o fazendo

um levantamento entre a primeira e a segunda etapa do Curso de l\lonirores de Alfabetização.

dro verde" cm vez de aproveitar os problemas que existiam no exercício real do laboratório.

• Conflito 3 - As lideranças populares queriam fazer trabalho de base durante o evento, cm vista de um novo acampamen­to, o que não foi permitido.

• Tomamos conhecimento de 2 textos de Clodomir Santos de Morais: A Capacitação Massiva: uma proposta para o desenvolvimen­to rural.

A consciência organizativa nas comunidades do semi-árido. • Começamos a entender de forma diferente o Caderno de For­

mação do MST n" 11, Elementos sobre a teoria da organização no campo.

• Nos demos conta de que era uma metodologia que não pode­ria ser estudada sem ter uma prática em andamento (estar em uma prática).

• Entre 03 e 15 11 - Conversa com o Clodomir, no DER, em Braga,

sobre como poderíamos aproveitar a metodologia de capacitação massiva na Escola.

• Conversa com a educadora e psicóloga A.Ida Galvan sobre a orga­nização do trabalho.

• O que aliena o trabalhador é o processo produtivo (forma de organizar o trabalho) ou a "mais valia" (exploração do traba­lhador)? Isto por causa da resistência ao processo produtivo socialmente dividido (PPSD).

• Documento básico do MST (1989 a 1993 ), aprovado no VI Encon­tro Nacional.

• A última parte deste documento fala da "Produção: assenta­mentos e cooperação agrícola".

Março de 1991 Curso de Formação de Monitores de Alfabetização 12 - Etapa II

• Uma das características deste curso foi a presença da mística do MST e o estudo da obra do educador Paulo Freire.

• Eles se organizaram por "brigadas" para fazer o trabalho nos assentamentos.

• 13 a 15 - Oficina de música para os monitores de alfabetização com Antônio Gringo e Valdomiro Maicá.

• Relatório do Cerioli respondendo a questão do MST-RS de que se

11

Cf. Jornal do Laborac6rio de IS de fevereiro de 1991, que comenta a ida sem <lar a data. O mais

prov;ívcl é coere os dias 09 e 1 S.

"Começou lo~o ap<J~ a saída do l\ lagiscério.

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este "curso" 13 chamado laboratório poderia ser utilizado para cons­tituir uma CPA- Cooperativa de Produção Agropecuária, de prefe­rência totalmente coletiva, em um assentamento.

Abril de 1991 • 28 a 30/05 - Laboratório Organizacional de Campo, no Assenta­

mento 30 de Maio, em Charqueadas, RS, dando origem a uma CPJ\:

aCOPAC. • O Laboratorista foi o Ccrioli (solo). 14

• Na Estrutura Primária, que funcionava cm um Sindicato na cidade de Charqueadas, estavam: Maria Lili, Mazetti, Lúcia Vedovatto, Ildo15

, Pedro (do assentamento), ... • O debate anterior foi sobre a duração do evento (pelo menos

4 semanas para não cair na lógica dos mini-laboratórios) e so­bre a não obrigatoriedade de no final sair uma CPJ\ (a decisão é dos participantes).

• Uma proposta para o desenvolvimento dos assentamentos no Bra­sil. (texto do MST)

• Sugestões para construir a imagem das Cooperativas e Associa­ções nos Assentamentos. (texto do MST)

Maio de 1991 • 25 - Vinda de Paulo Freire ao Assentamento Conquista da Fron­

teira, em Hulha Negra, RS, para a abertura do 1 ºPrograma de Alfa­betização do MST16

• A FUNDEP ajudou o MST-RS a organizar este evento.

• Visita do Frei Aldir, amigo da Isabela Camini, na época uma co­labora, para conhecer a FUNDEP, cm Três Passos. Ele ofereceu

13 Nesca época o Laborac6rio era visco como um "\:urso" e não como o infcio de um processo

organizacivo que ia para além <lclc mesmo. Na verdade queriam saber se ele ajudaria a acelerar a

criação <las CPAs. Nesca época não sabíamos <las várias experiências frustradas em vários estados

por causa da reduc;ão <la mecodologia aos "mini-laboratórios".

" Foi uma tentativa de repetir o que foi feico pelo Clodomir em 'Ji"ês Passos. S6 deu cerco porque

no ato de encerramento foi comunicado pelo Banco do Brasil a liberação do PROCERA - Pro­

grama de Crédito Especial para a Reforma Agn\ria, e os assentados ucilizaram os recursos para

fazer os investimentos planejados.

"A Estrucura Primária era o único elemento do "có<ligo genético" do processo, mas era um c6digo

"dc:feituoso" por ter sido gerado pela aplicaç~o "estanque" <lo método na COOl'ANOR. cm

Júlio de Castilhos. Isto nos ensinou que seria bom se pelo menos I/.~ dos membros <la Estruwra

l'rim:íria (EI') já tivessem participado de um Laborat6rio.

,. A fala de Paulo Freire nesta ocasião est;Í publicatld cm Pu11/o Frm? um ~d11t:t1dordo ptJVJ. l\lST

2001. páginas 20 a 25. Perguntado pela imprensa se achou difícil chegar aré o asscncamenco, por causa do barro, Freire responde mais ou menos assim: puro q11etn tinltu frilo uma obra rlt11mudu

l'rdflgogiu do Oprimir/o 11tlo era r/ijfril dugur uo11de o.r op1imidos es/f/tJUlll f"zmdo" sua peáaXogia.

os prédios dos seminários dos capuchinhos cm Veranópolis e ou r-.Iarau, RS.

Junho de 1991 • 09 a 14/07 - Laboratório Organizacional de Campo, no Assenta­

mento Conquista da Fronteira, cm Hulha Negra, Bagé, RS. Surge uma CPA: a COOPAUL.

• Laboratorista: Cerioli.

• Ele revelou a importância de se levar cm conta as questões objetivas do método, tais como: Garantir a aceleração perma­nente do processo; os educadores devem estar acompanhan­do o processo e não vir todos de fora. Na prática foi um caos por causa da chuva, das estradas que ficaram intransitáveis e do frio.

• jun./jul. - MAG A - Etapa IV

• Caderno: O DF,R e a capacitação de professores para o meio 111ro/: sistematização de uma prática (01/90 a 02/91) elaborada pelo DER.

• J\ divulgação entre as educandas foi um momento especial. Elas não aceitaram a leitura que a Escola fazia do processo. Uma educadora sugeriu que ele deveria se chamar "11111a siste­matização de uma prática".

Julho de 1991 • 01 a 08/08 - MJ\G C - Etapa II

• Nesta etapa foram utilizadas "didáticas" ou "ritos" do labo­ratório organizacional, com a ajuda do Cerioli. Chamamos na época de elementos da Oficina Organizacional de Capacitação (ainda não tinha a sigla OFOC).

• 16 - Reflexões sobre a Oficina Organizacional de Capacitação. • Publicado o Caderno de Formação nº 18 do MST - O que queremos

rom os Escolas dos Assentamentos. Obra feita em mutirão. • Esta publicação se tornou um apoio importante para o Curso

Magistério.

• Nele já aparece os "temas geradores" 17 que são uma esco­lha teórica. Eles venceram a batalha teórica com o "objeto gerador" 18 que exige partir de uma necessidade real da co­munidade.

"'lemas geradores são "problemas que são tirados da realidade do grupo e que se transformam cm

assunto para o estu<lo e o crabalho integrado entre as várias disciplinas de um curso". C:f. Cader­no de Formação do l\IST n" 18 p. 22.

'"O ohjeco gerador existe quando a realidade (conjuntura) nos obriga a ter que reagir a partir de

demandas por ela criada. O objeto não discurs;1, não xinga, simplesmente se revela e exige nossa rea.c.:lo. Deste concaw wui:...o.allll'flrc1:1111'1dW;iz~:a"duo.1.... ___________ ~---------

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Agosto de 1991 • Ago./nov. - PAE: Prática de Aprendizagem Ensino - Estágio atra­

vés de mini-oficinas com acompanhamento em cada município de origem dos educandos e nos assentamentos.

• Reflexões sobre o processo de implantação do SCA (texto do MST)

Setembro de 1991 • 08 a 13/10 - Laboratório Organizacional de Campo no Assenta­

mento 13 de Março, em Sarandi (hoje Pontão), RS. Já existia a

COOPTAR - Cooperativa de Produção Agropecuária Cascata Ltda.

• Laboratorista: Cerioli. A Estrutura Primária ficou no CETAP. 19

• Ele mostrou a necessidade de adaptar a metodologia à reali­

dade, pois a CPA já existia. Começa a curiosidade sobre o

Laboratório Organizacional de Empresa.

• Um dos erros foi trazer outras pessoas (não sócias) para parti­

ciparem do processo. O outro foi promover a ação coletiva

através dos serviços (refeitório, ... ) em vez de começar pela

produção.

• Para um técnico que assessorou a oficina de planejamento, "coletivo é um amontoado de pessoas".

• Foi feito uma tentativa de desenvolver um processo de pla­

nejamento de produção para as CPAs.

• 22 a 18/10 -Tentativa de Laboratório Organizacional de Empresa, na Secreraria do MST, rua São Luís, em Porto Alegre, RS. A finali­

dade era organizar a Secretaria, que a pouco tinha mudado de lo­

cal.

• Foi chamado de OFOC: Oficina Organizacional de

Capacitação. A mudança da denominação era para não criar

atrito desnecessário com os teóricos do Laboratório Organizacional.

• Animador: Cerioli. Sem Estrutura Primária.

• Participantes: Funcionários da Secretaria e militantes que nela trabalhavam (menos de dez pessoas).

• Os desafios atuais do SCA (texto do MST)

Outubro de 1991

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• 04 a 24/11 - ADR I - Etapa I (Nível l)

• Curso Agente de Desenvolvimento Rural (ADR), na Escola

A novidade é que parciciparnm pessoas m:sta Estrumra Prim:íria (EP) em visrn de futuros Labo-

ratórios que estavam previstos para acontecer cm Novo !Janeiro e em Constantina. Participaram

até alguns técnicos da EMA'l'f<:R pois ela estava interessada na metodologia mas não conseguiu

convencer os técnicos a assumirem o processo além da jornada de trabalho (8 horas dia), por

serem funcionários.

"Uma Terra de Educar", FUNDEP-DER, em Braga, RS. O curso terminou em 13 de Maio de 1993.

• Tentativa de desenvolvimento (ensaio) da OFOC. Anima­

dor: Cerioli. Ajudava: Scnira (se preparando para animar o início do ADR II), ...

• Os educadores do DER (professores e monitores) foram con­vidados a participarem das entregas teóricas.

• Foi adorado um contrato entre os educandos e a Escola em

vista da gestão do dinheiro (parte do curso). A produção era

planejada pela Escola. Os educandos apenas planejavam o

trabalho na produção com o acompanhamento de um monitor. • Houve resistência dos funcionários por causa do jeito de fun­

cionamento. Não entendiam a existência de mais de uma

empresa e de que em determinados momentos eram "em­pregados" dos educandos.

• Era feito o acompanhamento do Tempo Comunidade nos as­sentamentos.

• Algumas questões econômicas sobre a organização da produção nas CPAs (texto do MST)

Novembro de 1991

• Ensaio da OFOC no curso ADR II - Etapa I (Nível l ), na FUNDEP-DER, em Braga, RS.

• Animadora: Senira. O Cerioli encontrava-se em um Labora­tório Organizacional cm Dom Pedrito, RS.

Dezembro de 1991

• 09 - Prêmio Nobel Alternativo para o MST e CPT20 , da Suécia.

• Em Março de 1992 este prêmio foi partilhado com vári as pes­soas e assim ele chegou no DER, através do Cerioli.

'ºComissão Pastoral da ' (erra.

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1992

Janeiro de 1992 • 03 a 17/11 - ADR 1 - Nível II • Jan./Fev. - MAG C - Etapa III

• Nesta etapa acontecia o "Dia da PAE: Prática de Aprendiza­gem Ensino" uma vez por semana. Debatia-se o "objeto ge­rador". Isto abriu as portas para a fase das "hortas" nas Esco­las.

• Jan./Fev. - MAG D - Etapa 1 - Educadoras do MST do RS, SC, PR e SP. Eram entre 45 e 50 educandas.

• Animadoras: Senira e Roseli. Já tem uma Equipe de Apoio (EA).

• Nesta turma foram introduzidos alguns elementos da OFOC (equipe de apoio, organização das educandas em uma coope­rativa que tinha representante no Conselho do DER, dando mais importância aos espaços extra sala de aula), seguindo os ensaios que fazíamos no ADR.

• Presença maior do MST. Como envolver as educandas que ainda não eram militantes (germe da formação política) atra­vés de um "núcleo de militantes". Estudo de questões do Movimento.

Fevereiro de 1992 • 02 a 07/03 - Laboratório Organizacional de Campo, em Barreiro,

Palmeira das Missões, RS (hoje Novo Barreiro) que deu origem a uma CPS21 : a COOBAPA.

• Laboratorista: Cerioli. Mario Lili foi co-laboratorista. A Es­trutura Primária tinha cm torno de 20 membros.

• Participaram em torno de 700 pessoas. Quanto mais exigía­mos das pessoas, mais elas se desafiavam a participar.

• 12-Avaliação dos Laboratórios Organizacionais realizados em 1991. • Organizar a Cooperação (texto do SCA - Sistema Cooperativista

dos Assentados)

Março de 1992 • 23 a 28 - Tallcr Consolidación de empresas campesinas de Refor­

ma Agraria y Metodologias para la organización de comunidades rurales, INA/FAO, em Tela, Honduras. Cerioli participou a pedido do SCA - Sistema Cooperativista dos Assentados, do MST.

" Cooperativa de Prestação de Serviços. l'or não ter d aro a classificação os pequenos agriculrores a

chamavam de Cooperativa de Produção Agropecuária (CPA).

• Contato com Miguel Sobrado, Silvio Monteiro, Ivan Labra e outros laboratoristas.

• Conseguiu uma série de textos sobre o método (por exemplo). • Capacicación y dcsarrollo rural, de Miguel Sobrado.

• Apuntes para un manual sobre el laboratorio de organización, de Miguel Sobrado.

• Brasil: la capacitación massiva y las empresas associativas en un periodo de transicion, de Silvio

Tavares Monteiro

• A capacitação massiva (Laboratório Organizacional de

Terreno), algumas perguntas e respostas, de Silvío

Tavares Monteiro.

• El reencontrado eslabon perdido de las reformas

agrarias, de Clodomir Santos de Morais.

• Algumas notas sobre los resultados e implicacioncs dei laboratório experimental, de Ian Chcrrctt

• Contribucioncs de la psicologia educativa ai desarrollo dei laboratorio experimental, de Isabel R. de Labra

• Talleres de gescion empresarial: experiencia cn Africa

austral de organizacion de comunidades rurales, de lván

Labra.

• • Saiu o Caderno de Educação nº 1 do MST - Como fazer a escola que

queremos. Este caderno era em conjunto com o DER. Foi sistema­tizado por Roseli Caldart.

• Principais desafios organizativos e de relacionamento do SCA e MST (texto do MST)

• Os assentamentos e a experiência de cooperação no MST e a pro­posta para o desenvolvimento (texto do MST)

Abril de 1992 • Teoria e prática da Cooperação na Agricultura (texro do SCA -

MST)

Maio de 1992 • 11a14- 1 Curso Nacional de Dirigentes do SCA, cm Caçador, SC. • 15 - Constituição da CONCRAB - Confederação das Cooperati­

vas de Reforma Agrária do Brasil Leda., em Curitiba, PR. • Reunião da Coordenação Pedagógica do DER.

"Cf. l\IORAES, l\laria Salcte l\lan:ondes de. Escola "Uma 'krra de Educar": a proposta educativa

dos l\lovimcntos Sociais do Campo. (texto avulso)

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• Debate sobre autogestão como método de capacitação. Acon­teceu uma confusão entre autogestão e anarquismo.

• 11 formação de empresas coletivas (texto redigido pelo Cerioli). Era um roteiro para a organização dos Laboratórios no MST.

Junho de 1992 • 04 a 06- I Seminário de estudo e debate sobre capacitação massiva:

o método do Laboratório Organizacional, no DER, em Braga.

• Jun./Jul. - MAG C - Etapa IV • Surge a EAP: Equipe de Apoio Pedagógico. Debate sobre as

funções da EAP.

• Jun./Jul. - MAG D - Etapa II

Agosto de 1992 • 09 - Encaminhamento do Projeto de legalização do TAC - Curso

Técnico cm Administração de Cooperativas. • Segundo a versão da CUT era para sair um Curso Técnico

Agrícola, mas foi preterido por não ser prioridade do MST22

• 11 a 17 - Curso de atualização para o Magistério (ex-educandas). • 14 e 15 - I Seminário de Cooperação Agrícola, promovido pelo

ADR. • Publicado o Boletim da Educação nº 1 do MST - Como deve ser

uma escola de assentamento.

Setembro de 1992 • Estágio acompanhado (P/\E) do M/\G C até Janeiro de 1993. Visi­

ta aos grupos para a realização de Seminário. Cada grupo tinha es­

colhido um nome.

• 11 - Semente do Novo, em Coronel Bicaco. • 16 - Avanço na Educação, em Redentora. • 24 - Seencontrando, cm Santa Maria. • 30 - MER23

, em Braga. • Seminário sobre a Concepção de Autogcstão, no DER. Neste se­

minário começamos a falar em gestão democrática (influência dos debates do curso de Maio de 1992) por causa da confusão no en­tendimento da autogestão, influência do anarquismo.

Outubro de 1992 • 20 a 22 - II Seminário de Estudo e Debate sobre Capacitação

Massiva: Fundamentos Pedagógicos, no DER, em Braga. • Reunião cm São Paulo, convocada pelo SCA, para tentar se apropri­

ar do método do Curso Técnico em Desenvolvimento Cooperativo

'" l\lovimenm de Educação Rural.

- TDC, tendo por base um Laboratório Organizacional de Curso, realizado em Brasília24 (Pedro Ivan, Cerioli, Chicão, Cledir, ... )

• Foi feito uma comparação com o Laboratório Organizacional de Campo. Entre as novidades havia uma "proposta de orga­nização" que acelerava o processo; a exigência de um traba­lho escrito de cada educando; a elaboração de material didáti-co; ...

• Debate sobre o "desmame", já que o "diretor do laboratório" havia permanecido o tempo todo no TDC.

Novembro de 1992 • 03 a 12 - I Oficina de Capacitação do Coletivo Nacional do Setor

de Educação, em Presidente Prudente, SP. • 03 a 13/12 -TDC em Curitiba.

• Laboratorista: Ccrioli. Comissão Pedagógica: Milico, Cledir e Cerioli.

• Conhecimento prático da Metodologia dos Laboratórios de Curso.

• Educadora do DER participou para conhecer melhor o méto­do (Helena).

24 Foi de 19 de novembro acé 18 de dezembro de 1991, encomendado pelo l\IS'f e realizado pelo

IA' ITEHl\IUND.

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1993

Janeiro de 1993 • Jan./Fev. - MAG D - Etapa III • 06 a 13/05 - ADR I - Nível III

• Irnpasse motivado pelo atraso no cumprimento do cronograma

da lavoura por causa do baixo rendimento do trabalho dos educandos e do mau tempo. Para pressionar, o DER cance­lou uma oficina de vídeo (planejada, articulada e paga pela

empresa dos educandos) bem como as aulas, para priorizar o trabalho na lavoura até colocar em dia. Os educandos reagi­

ram e suspenderam o trabalho. A Escola continuou a fazer

pressão. O clima ficou cada vez mais tenso. Os educandos perceberam que os educadores antevêem os seus passos. Fo­

ram convocados os representantes dos Movimentos Popula­res (articulados por ambos os lados) para superar o impasse.

• 14 - Acertos no SCA, cm Cajamar, SP, para o início da turma I do TAC.

• 20 - Formatura MAG C • Reunião onde foi alinhavada a proposta de funcionamento do' 1 'AC,

pela Escola Uma Terra de Educar. • Publicado o Boletim da Educação nº 2 do MST - Como trabalhara

mística do MST com as crianças.

Fevereiro de 1993 • Concluído o texro de sistematização da proposta pedagógica do

DER (1 ªversão). • Recebemos o livro Psicologia Social: respo?tsabilidade e necessidade,

de Ivan Labra, que estuda a metodologia de capacitação.

Março de 1993 • 05 - Texto (1" versão incompleta) do Setor de formação da

CONCRAB - Proposta de Currículo para o Curso Alternativo de 2º Grau com terminalidade em auxiliar de administração de coopera­tivas ou Curso Alternativo de Cooperativismo - CAC (depois virou Técnico cm Administração de Cooperativas - TAC).

• 08 a 11 - Seminário de "apronre" do curso TAC, em Braga. • Plano de Curso aprovado em 1993 pelo Conselho Estadual

de educação (CEEd-RS) em 11/02/93. • 30 a 06/04 - 1" Oficina de Capacitação Pedagógica (OC/\.P) dos pro­

fessores de assentamento do RS que concebemos dentro da lógica da capacitação que faz parte da OFOC. Aconteceu no Assentamen­to Conquista da Fronteira, Bagé. Feita via FUNDEP/DES.

• Publicado o Caderno de Educação nº 2 - Alfabetização. • No DER: debate entre Objeto Gerador e Tema Gerador. Se o

Objeto devia ou não ser mantido no Caderno de Educação n" 1. Saiu em 1996.

Abril de 1993 • A equipe do DER, ligada ao MST, passou para o Departamento

de Ensino Superior (DES). Tinha que se sustentar prestando as­

sessoria e assim poder contribuir com o MST. Prestação de asses­soria às Secretarias Municipais de Educação. Novo Barreiro, por exemplo.

• Foi publicado o Caderno de Formação nº 20 do MST - A coopera­ção agrícola nos assentamentos. foi uma espécie de cartilha básica doTAC.

Maio de 1993 • 17 - Seminário com os Trabalhadores do Setor de Produção do

D E R com o tema Proposta Pedagógica do DER: que bicho é este.P Os trabalhadores da Escola cinham relações e reações diferentes com o objeto Escola.

Junho de 1993 • Jun./Jul. - MAG D - Etapa IV - O MAG, que ainda não era OFOC,

conviveu nesta etapa com o TAC, que era uma OFOC.

• 27 e 28 - Preparação da Equipe de Apoio Pedagógico do TAC. • Neste mesmo período estava acontecendo uma outra ativida­

de no DER. • 29 a 26/08 -TAC I - Etapa 1 - COOPAGEL - Cooperativa de Pro­

dução Agropecuária cm Gestão Empresarial Ltda. • Esta turma tinha o foco em gestão organizativa e pretendia

ser bastante técnico. A idéia era preparar administradores para atuarem nas CP/\.s de origem.

• Educandos do RS, ES, MS, PR, SC, SP, CE, PA e RO (52 ao todo). Alguns educandos (3) eram pequenos agricultores de Constantina, RS. O do Pará era um Frei.

• Primeira turma aberta com uma Oficina Organizacional de Capacitação - OFOC e com uma PROMET - Proposta Metodológica. Animador: Cerioli. A idéia era radicalizar o método.

• Equipe de Apoio Pedagógico (EAP): Roscli Caldart, Júlio Brancher, Jairo Manfio, Eliseu Pires, Margarete Sirena, Ma­rio Luiz Lili (educando), Jacir Strapazzon (educando) e Aír­ton Rubenich (se preparando para contribuir no TAC II). Na primeira reunião estava também Pedro e Cledir, da CONCRAB.

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• A matriz do TAC foi as Cooperativas de Produção Agropecuária (CPAs) coletivas. Víamos como uma capacitação em administração e um "laboratório" (centro de elaboração em conjunto com os educandos e experimentação) para con­tribuir no avanço das CPAs.

• 30 - Carta do DER por causa das contradições no início do proces­so do TAC: horas de trabalho; uso da fotocopiadora, "bate-boca" nos corredores, ...

Julho de 1993 • 01 - Reunião extraordinária da EAP por causa da carta do DER do

dia anterior que acusa o curso de "autoritarismo". Resposta por escrito da EAP.

• 04 - Os membros da Equipe de Apoio Pedagógico (EAP) depois de debate sobre a necessidade de serem um exemplo de empresa, passam a se denominar Empresa de Assessoria Pedagógica, com a mesma sigla: EAP.

• 24 - Formatura do ADR I. • 26 - Reunião do Coletivo Pedagógico para discutir como radi calizar

o método pedagógico do Magistério.

Agosto de 1993 • 03 a OS - Primeira auditoria da CONCRAB no TAC 1. A finalidade

era indicar as áreas com problemas (dia 6 foi a assembléia de apre­sentação)

• Decidiu-se olhar para: controles, organicidade, organização e produtividade do trabalho, relação com o mercado, possibili­dade da geração de renda pela empresa, orçamento, organiza­ção do processo produtivo e marketing.

• Acertou-se o seguinte procedimento: reunião com a EAP, reu­nião com o Conselho Deliberativo, ação (análise), fecham en­to (problemas, causas e soluções), retorno para a EAP (como melhorar e como se trabalharia a partir ela auditoria), retorno aos educandos (cm uma assembléia), e resposta da empresa (medidas e posições) até um prazo estipulado.

• A auditoria revelou que os educandos escavam dando pre­sentes ao DER ao comercializar sem destacar notas internas e de que o DER por sabe r de "briques", compra produtos dos educandos e revende ganhando dinheiro como interme­diário. Além disso, está cobrando depreciação de patrimônio desativado e de área comum.

• O DER cobrou explicações deste procedimento. A auditoria foi apresentada como uma equipe externa para contribuir com a aceleração do processo.

• 05 - Reunião CONCRAB - DER onde foi avaliada a etapa do TAC 1 e acertado os procedimentos em vista das demais etapas e o iní­cio do TAC II.

• Cobrou-se do DER uma relação mais formal. Proposta: assinar um contrato entre a CONCRAB e o DER, e também deveria ter um Contrato entre a CONCRAB e a Empresa dos educandos, e o DER e a Empresa dos educandos. Contratos estes que deveriam estar prontos 7 dias antes da etapa para serem estudados pela EAP. Deixando claro o que é insumo indivisível (que precisa ser devolvido em igual ou melhores condições) e o que é de consumo (que precisa ser pago para o DER); tendo inclusive um mapa com as áreas repassadas. E a depreciação só deveria ser cobrada no último acerto. Os acer­tos seriam na 1 ª etapa: 2x semanal e 3x quinzenal; na 2ª etapa Zx quinzenal e lx mensal e da 3" etapa cm diante 2x mensal. A CONCRAB assumi ria os possíveis prejuízos, desde que contratuais. O DER deveria diferenciar monitoria (só quando solicitado), de funcionários repassados. O curso é DER -CONCRJ\B.

• Foi questionado pelo DER o papel da EAP (dentro e fora), por ela ter ficado ao lado dos educandos nos conflitos, dando a im­pressão de que o que vem do DER não serve. Foi acertado a presença de membros do DER na EAP (horário de trabalho). O DER discordava da postura, da linha de atuação e afirmava que assim não era possível conviver. Se queixou de que ficou excluído da reflexão pedagógica (apesar dos responsáveis pela questão pedagógica do DER fazerem parte da EAP) e de que a EAP não questiona a CONCRAB e nem os educandos. Afir­mou que metodologicamente o MST tem errado na forma de intervir. Ficou claro que há problemas de concepção sobre o entendimento de metodologia e hegemonia.

• 21 - Inauguração dos mastros no pátio do DER para a formatura. Mais tarde o DER proibiu hastear a bandeira do MST, por causa da imagem da escola (externa) e porque existiam educandos de vários movimentos na Escola.

• 26 - EAP faz o documento "Lições para as próximas turmas". • Saiu o texto sobre Uma concepção de desenvolvimento rural, redigi do

pelo Cerioli, a partir do conceito de desenvolvimento de Sílvio Monteiro. Depois o mesmo foi publicado como Caderno de Coo­peração Agrícola nºl, da CONCRAB, em Maio de 1994.

• Este texto contribuiu para aflorar a polêmica com o Departa­mento Rural da CUT e com o CETAP. Foi entendido como uma "declaração de morte" à pequena propriedade.

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Setembro de 1993 • 14 e 15 - Seminário de Pesquisa, na FUNDEP, promovido pelo

DES.

Outubro de 1993 • 01 a 29/l 1 - TAC II - Etapa 1 - COOPATEC - Cooperativa de

Administração Agropecuária Técnico em Cooperativismo Ltda. • Educandos do RS, PR, SP, PE, MG, ES, BA, SC, RO, RN e

MS. Eram 58 educandos, e destes, 5 eram desistentes do

TAC I. • Animador da OFOC: Cerioli. • EAP: Aírton Rubenich (educando), José Brito ou Zequinha

(educando). • Professora Rosiclei (MAG B) assume a disciplina de portu­

guês • 19 a 12/12 - TDC em Brazlândia, DF, na sede campestre dos fun­

cionários do INCRA.

• Laboratorista: Cerioli. COPE: Belchior, Salete e Chico.

Novembro de 1993 • Início do Curso de Enfermagem, Turma 1, no DER, em Braga.

Este curso era direcionado para os indígenas kaingang. Este curso entrou em choque com a lógica adotada pela Escola, especialmen­

te com o TAC.

Dezembro de 1993

• No II Congresso do DETR - Departamento Estadual dos Traba­lhadores Rurais da CUT-RS - reafirmaram o Projeto de Desenvol­

vimento Rural Sustentável (PDRS) aprovado no Congresso do DNTR - Departamento Nacional dos Trabalhadores Rurais da CUT, que tem por base: agricultura familiar, tecnologias econômi­ca e ecologicamente sustentáveis e formas associativas de produ­ção e comercialização.

• A partir dessa estratégia passaram a uma disputa mais incisiva da hegemonia dentro da Escola.

• Um método de capacitação massiva (texto), redigido por Cerioli.

1994

• Publicado pela Vozes o livro Coragem de Educar: uma proposta de educação popular para o meio rural, sistematizado pela equipe liga­

da ao MST. Este livro foi objeto de acaloradas discussões. • Um dos debates era se o DER devia ser "do" movimento

popular e sindical ou "para" e, conseqüentemente, do papel

do "intelectual orgânico". No fundo a reflexão era quem de fato mandava no DER: os Movimentos ou os funcionários.

• Debate sobre se era esta ou não a proposta da FUNDEP­

DER (educadores ligados ao MST e funcionários ligados à

CUT)

Janeiro de 1994

• Formatura MAG D • 10 a 10/03 - TAC 1 - Etapa II - COOPAGEL • Leitura dos Poemas Pedagógicos de Makarenko pela EAP.

Fevereiro de 1994 • 06 a 09 - Auditoria no TAC l

Março de 1994 • 06 a 08 - Auditoria no TAC I. Aqui se implementou duas auditori­

as por etapa. • 16 a 13/05 - TAC II - Etapa II - COOPATEC

• Alguns educandos chegaram dia 11 de março para acertar o contrato.

• Publicado: Questões práticas sobre cooperativas de produção -Caderno de Formação do MST nº 21.

Abril de 1994 • 04 - Zé Campos e Luís Carlos (Piela) foram conhecer o espaço cm

Vcranópolis. • OS a 08 - Seminário do SCA em São Paulo: Como trabalhar com os

assentados individuais. Foi apresentado o texto "Como trabalhar com os individuais: uma experiência de organização entre os pe­quenos agricultores", do Cerioli, sobre a experiência em Barreiro, Palmeira das Missões, RS.25

• 12 a 15 - Auditoria no Ti\C • Saiu o Caderno de Educação nº 3 do MST-AlfabetizaçãodeJo'i..:ms

e Adultos: como organizar.

'·' ~:desta experiência que fala o João Pedro em Brava Gente p . 99 e que não estava ligada nec;e~~a­riamente aos Laboratórios.

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Maio de 1994 • 16 e 17 - Seminário TAC. • 19 a 20/07 - TAC I - Etapa III - COOPi\GEL.

• Nesta etapa aconteceu uma manifestação dos educandos con­tra o coordenador do DER.

• 25 a 27 - Seminário sobre Desenvolvimento Rural, na CFRGS, junro com os Movimentos Populares do Campo. O Ti\C partici­pou.

• Roseli , Edgar e lsabela vão a Caxias do Sul conversar (ainda infor­malmente) com os capuchinhos (visita articulada por Frei Aldir, amigo de lsabela) e depois vão a Veranópolis para conhecer o Se­minário (mostrado por Frei Edílio) que estava com boa parte deso­cupado e poderia ser cedido ao MST.

• Publicado: Escola, Trabalho e Cooperação - 13oletirn da Educação nº 4, do MST.

Junho de 1994 • 03 - Seminário TAC. • 1 O - Proposta de um Seminário de Aprofundamento do Método

(l O dias), com vivência do método. Nunca saiu do papel. • 29 a 30/07 - MAG V (a partir daqui foi trocada as letras por nt'1me­

ro) - Etapa 1 -Educadoras do MST-Turma Nacional (RS, SC, PR, MS, SP, 13A, CE e RO). Todas as educandas foram indicadas pelo Movimento.

• Primeira turma do MAG que trabalhamos com a OFOC pro­priamente dita (Animador Cerioli) e primeira turma com TCC - Trabalho de Conclusão de Curso (metodologia de pesquisa e monografia). Os educandos tinham que gerir pedagogica­mente e economicamente o curso. Eram acompanhados por uma Ei\P e foi feito registro do processo (memória) pelos educandos e pela EAP.

• i\s educandas criam a COPi\M: Cooperativa de Aprendizado dn Magistério.

• Pela primeira vez convívio de duas EAPs (MAG e Ti\C). • A EAP do MAG desafiou as educandas a também gerar ren­

da, pois só assim a gestão será ele fato real. • Documenro para debate e revisão: Documento Básico do MST

Julho de 1994 • 11 - Tentativa de sistematização do método. Reflexo dos debates

na EAP do Mi\G V. • 19 - Como fazer a cooperação entre cooperativas (debate do MST).

• O pano de fundo era a relação entre Cooperativa Regional e CPAs.

• 26 a 23/09 - TJ\C 11 - Etapa III - COOPATEC • Qualificação das vendas de embutidos na região de Braga. • Esta etapa foi tumultuada pelo incêndio que danificou parte

da Escola "Uma lerra de Educar". • Como organizar os assentados individuais (cartilha do MST)

Agosto de 1994 • 18 e 19 - Avaliação do Curso TAC.

• Aqui foi tomada a decisão do TAC sair de 13raga, pela CONCRAB26 • No dia 24 do mesmo mês o MST já estava negociando com os Capuchinhos em Vcranópolis.

• No início, o novo Centro de Formação foi oferecido para o MST-RS assumir, mas ele não mostrou interesse. Por isto a Coordenação Nacional do MST delegou para a CONCRAI3 assumir o "Centro de Veranópolis" e pôr ele para funcionar.

• 24 - Reunião com o comando dos Capuchinhos, com a presença do joão Pedro.

• Estudo da viabilidade para abrir uma Escola do MST, em Veranópolis.

• Sonho da Universidade dos Trabalhadores Rurais. • 30 e 31 - Auditoria no TJ\C II. • Orientações jurídicas e contábeis sobre o funcionamento das CPAs

- Caderno de Cooperação Agrícola nº 2.

Set embro de 1994 • 14 - Incêndio no DER destruindo parte da Escola Uma Terra de

Educar. • O pânico e a ação dos bombeiros destruíram mais do que o

fogo. • A crise nas CPAs e nos coletivos (texto CONCRAl3). • Perspectivas ela cooperação no MST (texto).

Outubro de 1994 • 11a15/12 -TJ\C 1 - Etapa lV - COOPAGEL. • Vínculo empregatício, Previdência, Legislação Fiscal, Acertos das

desis tências nas CPAs: Que fazer? - Caderno de Cooperação J\grí­cola nº 3.

Novembro de 1994 • Texto sobre o ADR, escrito por integrante do DR-CUT, acirra a

polêmica sobre a opção metodológica e acaba desembocando com a saída do MST da FUNDEP.

,. Permanecia nas instâncias do DER o l\tS1:Rs e o Setor de Educação atravt!s do l\IAG V.

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• As contradições chegaram no limite do ponro de vista da metodologia, da concepção de desenvolvimento rural e do entendimento da autonomia dos Movimentos em relação ao DR-CUT.

• Os educadores em vez de acompanhar e repensar o processo, gastavam o seu tempo em discussões e até em disputas inter­nas sobre a concepção pedagógica.

• Idéia de construir uma escola que servisse de referencial de escola do MST.

• Começam os trabalhos de limpeza no prédio em Veranópolis. O educando do TAC II, Elias, coordena. Ele é auxiliado por um gru­po do TAC II que está no TC.

• Coleção Fazendo História nº 1 - J\ comunidack dos gatos e o dono da bola. Editado pelo setor Nacional de educação do MST.

Dezembro de 1994 • 01 - Contrato de comodato do prédio, em Veranópolis, com os Freis

Capuchinhos. O vencimento é cm 30 de Novembro de 1998. Foi registrado cm 01 de Fevereiro de 1996. Na idéia das pessoas o prédio foi cedido por dez (10) anos.

• Acertos ou ajustes do contrato em 1995: 16 de janeiro; 22 ele junho; 08 de setembro; e 14 de novembro.

• Tudo indica que em 1998 ele foi renovado automaticamente por igual período.

• 01 a 04 - I Seminário nacional sobre a perspectiva da cooperação no MST.

• 05 - Senirn se muda para Veranópolis, RS. Assup1e a Coordenação Pedagógica do "Centro de Formação de Veranópolis".

• OS a 07 - Reunião da Coordenação Nacional do MST onde se tra­tou da "Organização de nossa base". Este debate influenciou o rumo do TAC.

• OS a 07 - Reunião no CETJ\P sobre a metodologia PNUD. O INCRI\ pretende usar esta metodologia para organizar os assenta­mentos.

• 08 a 10 - Seminário sobre Autogestão - Porto Alegre, RS. • Pedro Ivan e Cerioli apresentaram a experiência do ITERR/\

e das CPAs. • Contato com a ANTEAG - Associação Nacional das Empre­

sas de Autogestão. • 11 e 12 - Seminário27 para implementaç~io da "Escola da Reforma

Agrária" (antes era Centro e depois será ITERRA).

" Na Ida p;1ra Ycranópolis aconrcceu um acidentc de carro no laçador. saída de Porto Alcgre. Audi­

ência em 11 de j111lw de 1995.

• A CONCRAB deve encaminhar contrato co1n a FUNDEP para a cedência da Scnira.

• Refazer e encaminhar o contrato com os Capuchinhos. Eles já deram uma declaração repassando parte elo prédio para ace­lerar a transferência do TAC (FUNDEP deve encaminhar dia 12 deste mês).

• Não estava claro se a mantenedora seria a CONCRAB ou outra entidade formada por pessoas jurídicas (CONCRAB, ANCA)

ou civil. • Decidiu-se que ela teria âmbito nacional, a sede ficaria onde

fosse preciso e teria a finalidade de promover a educação po­pular, tanto formação como capacitação, em cursos formais (legais) e não formais.

• Deveria funcionar: os cursos, um centro de documentação e linhas de produção visando o autosustento do "Centro de Veranópolis".

• Ter um Regimento Interno onde estaria detalhada a estrutu­ra de poder (funcionamento).

• Coordenação do TAC: Juraci, Pedro, Senira, Maria e Zequinha.

• Idéia de funcionar com uma estrutura mínima. Foi decidido 1

contratar apenas 4 pessoas: Administrador e técnico agrícola, Pedagoga, Caseira e Cozinheira. Mais as EAPs que aco111pa­nhariam as respectivas rurmas.

• Ficou acertado que haveria contrato apenas entre o CENTRO e os Educandos; e a E/\P e os Educandos; e a CONCRAB, e os EDUCANDOS (percapita R$ 120,00). As sobras da EAP iri­am para o Fundo de Investimento do Centro.

• Planejamento de como seria a ocupação do espaço físico em Veranópolis.

• Houve preocupação com a segurança do prédio, com a nossa imagem e a relação com a comunidade.

• Buscar as carteiras em Porto Alegre (Elias). Para isto falar com

o Frei Sérgio. • 13 - Conversa com o Provincial dos Maristas, em Porto Alegre,

para saber sobre a ceclêr1cia da área de lavoura, em Veranópolis. • 14 a 16 - Seminário nacional sobre Capacitação em apoio aos as­

sentamentos de Reforma 1\grária, INCRA, Fortaleza, CE. Cerioli e Pedro Ivan foram fazer uma fala sobre Capacitação a partir ela experiência desenvolvida pelo MST, inclusive na Escola.

• 26 a 31 - Senira e lsabela cuidam da transferência legal do curso TAC para Veranópolis.

• Neste mês: greve dos educandos do TAC I, no DER, em Braga.

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Os educandos tentam administrar a Escola. • Neste mês: Seminário com a Comunidade de Vcranópolis e a Uni­

versidade sobre a ida do MST. • Ganharhos alguns móveis do INCRA-RS (cnrl-c eles a mesa na

sala da direção). Foram buscar cm Porto Alegre nos últimos dias deste mês.

• Educação Popular - Educação Cooperativista - Metodologia de Capacitação Massiva em Organização (texto)

prfdio do /terra em reforma, 1995

1995

• Início do ADR VI, no DER, com 45 educandos, oriundos do :\IS' l ~ PJR, MAR e outros.

• A RBS-TV Caxias gravou dois RBS Comunidade na Escola, em Veranópolis.

• Neste ano são pintados os painéis do corredor do 2º pavimento e da sala ao lado do refeitório.

Janeiro de 1995 • At6 aqui, no DER, prevalecia a autogcstão. Embora hegemônico

o MST não era absoluto na direção e, portanto não conseguiu im­plantar de forma plena seu modelo de gestão. Era esta forma de gestão a raiz de grande parte dos problemas da escola segundo o DR-Cl.T28

• Jan./Fev. - 1\IAG V - Etapa li - O l\tAG continua em Braga. • Nesta etapa foram incluídos novos educandos porque a tur­

ma tinha ficado pequena. Houve dificuldade de ajuste por-

'" Cf. ~IORAES, ~laria Sccla ... p.10 ~~~~~~~~

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que os novos não tinham vivido o momento inicial de OFOC. • Conflitos com o DER sobre o processo de gestão.

• Veio para Veranópolis um grupo maior do T/\C II mais cedo do TC para ajudar na organização da Escola.

• Buscadas as carteiras velhas em Porto Alegre, doadas por um Colégio (parte delas são os bancos na sala de TV). Por falta de nota fiscal, na volta, o caminhão ficou preso na polícia ro­doviária.

• 03 a 03/02 - Curso de Especialização cm Cooperativismo -

CESCOOP XX, Etapa 1, na Unisinos. Pedro Ivan, Cerioli e Frei Sérgio ingressam como educandos.

• 05 - Conversa com um Arquiteto da UFRGS para fazer as plantas

da escola em Veranópolis. Eles elaboram a planta do 2º, 3" e 4º pavimentos com proposta para reforma (o 1º pavimento não nos

pertencia por isto aquela escada externa que dá acesso ao corredor no 2º pavimento).

• 12 - f<undação de fato do ITERRA29 conforme artigo do Estatuto. A Ata de fundação foi redigida mais tarde, bem como o Estatuto.

• Gestão 95 e 96: Presidente: ] uraci P. de Oliveira; Secretário: Pedro Ivan Christoffoli; 'Tesoureiro: Elias Onuzack (todos li­gados à CONCRAB). Coordenadora pedagógica: Senira Beledelli.

• O corpo de trabalhadores deveria ser estrutura mínima (5 pes­soas): Administrador, Pedagoga, Moradia, Cozinha e Finan­

ças. Não se queria uma estrutura inchada como percebíamos no DER.

• Discutiu-se a possibilidade de legalizar uma Cooperativa dos Educandos. No início, para facilitar a comercialização, o !TERRA encaminharia inscrição estadual e bloco de notas. Os educandos deveriam encaminhar um processo de legali­

zação (via COCEARGS). • O !TERRA é visto como uma empresa e cada turma de

educandos tem a sua empresa. A EAP é outra empresa. Entre elas as relações devem ser contratuais e formais. Mas deve haver intcrcooperação. O ITERRA também assume o papel de banco, fazendo empréstimos para investimento, median­te projeto (produção na área dos Maristas).

• No início ficamos vários meses sem administrador. Quem to­cava a Escola era a EAP e os educandos. Na prática quem

O nome !TERRA - Instituto Técnico de Capacicaçi!o e Pesquisa da Reforma A~rária - foi uma

idéia do C:oletivo Pedag6gico do TAC. A dt'1vida era ter 1 ou 2 erres (ITERA ou !TERRA). Foi

colocado em vocação no refeitório, e ganhou !TERRA.

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respondia pela administração e pelas finanças era um edu­cando (Elias).

• Cada uma das turmas do TAC era vista e analisada como "Em­

presa Econômica". • 17 a 15/03 (estava previsto o início para 25/03) -TAC II - Etapa IV

-COOPATEC.

• A abertura era para ser um ato interno, mas esteve presente o Juraci (CONCRAB), o Frei Edílio, o Secretário da Educação de Vcranópolis.

• EAP: Zequinha, Pilatti e Aírton.

• Esta etapa foi marcada pela falta de professores, pois não co­nhecíamos os educadores e era tempo de férias. As aulas ini­ciais eram no atual auditório (3º pavimento) e as pessoas pas­savam pela sala de aula.

• Não havia carro. Não tinha telefone e nem acesso fácil a liga­ções. Não se tinha estrutura para o trabalho.

• Alguns educandos passaram a exigir as mesmas condições que tinham em Braga. Não aceitavam fazer a reforma do prédio. Outros puxavam o processo.

• Os produtos consumidos na Escola, que não eram produzi­dos, eram comprados diretos do produtor. Ganhávamos tam­bém dos fruteiros as frutas e verduras que não iam para o mercado.

• A padaria da escola era junco com a dos Freis, isso gerou mui­ta polêmica por causa dos horários de uso.

• No final da etapa uma turma repassava o patrimônio direta­mente para a outra turma. A turma que saía tentava supervalorizar a produção (horta e lavoura) para ter vantagem na negociação.

• 18 - Seminário sobre estratégia de integração com a comunidade de Veranópolis.

• Frei Edílio fez um relato da cu ltura do povo de Veranópolis e região, como a gente deveria agir para ganhar a sociedade de Veranópolis. Foi uma conversa de umas duas horas.

• Uma das relações que iniciamos com a comunidade foi a pres­tação de serviços (arrancar feijão, capinar, roçar, colher uva, ajudar a fazer vinho, ... ) e isto tirou o preconceito de que Sem Terra era vagabundo.

• Prestamos também trabalho voluntário para eventos e para a Prefeitura.

• Chegou um casal do Espírito Santo, com um filho pequeno. Ele seria o administrador e ela ajudaria na cozinha. Ficaram poucos meses na Escola.

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• Visita da 16ª DE - Delegacia de Ensino de Bento Gonçalves para vistoria cm vista da transferência legal do curso Ti\C.

• Não aprovaram a transferência, por causa das condições pre­cárias.

• Só foi aprovada em uma segunda visita. Ficaram surpresos com as transformações e um deles entendeu o processo. Nes­ta visita o Juraci estava na escola.

• A Biblioteca era toda dos Freis (ficava no mesmo prédio, mas em uma outra escola) e o laboratório de ciências era empres­tado.

• Foi publicado o Caderno de Educação nº 6 - Como fazer a escola que queremos: o planejamento, recomando a reflexão do Caderno de Educação nº 1.

Fevereiro de 1995 • 13 a 15 - Auditoria no TAC II e no ITERRA. • A escudante Cenira, de Bagé, RS, teve bebê. A Ora. Suzana a le­

vou para a sua casa em Campo Bom, RS. Ccnira tentou ficar com o filho pequeno na Escola, mas por falta de condições não agüenrnu e acabou desistindo do curso. Também tínhamos a Regianc e o Sabiá com filho pequeno na Escola.

Março de 1995 • 14 a 04/06 (estava previsto 27/03)-TAC I - Etapa V -COOPAGEL

- Nesta altura o seu nome era: Cooperativa de Produção Agropecuária Ernesrn Guevara Ltda.

• A chegada deles deu um novo ânimo à Escola. • EAP: Mario Lili. A Judite foi convocada para também fazer

parte da EAP. A Márcia prestava serviço (contratada). Na prá­tica a lógica mudou: em vez de diminuir até sumir, a EAP passou a incorporar educandos que passavam a contribuir tam­bém como educadores.

• Os educandos mantêm uma frente de serviços externos. • O educando Mauri começou a fazer uma relação mais políti­

ca com a comunidade na compra e venda de produtos. A horta era a grande produção. Na padaria se produzia capeleti e pão.

• 24 - Em Três Passos, solenidade de abertura do curso de Especia­lização cm Educação e Desenvolvimento Rural, através do convê­nio FUNDEP - UFRGS - COCEARGS. O curso terminou em 1996.

• 25 - Solenidade de inauguração do ITERRA. Provincial dos Capuchinhos, Frei Aldo Colombo, entregou a chave ao MST (para não ser devolvida tão cedo!). Foi uma bonita festa, e uma tentativa

de fazer relações pliblicas com a Comunidade de Veranópolis. • Vamos organizar a base do MST. (Cartilha n" 2)

Abril de 1995 • 14 - Os educandos do TAC participaram na semana santa da ence­

nação da morte e ressurreição de Cristo (fizeram a via sacra na rua). Isso mexeu muito com a Comunidade por causa da capacidade dos educandos encenar em público. Frei Manuel coordenava.

• 25 a 03/06 - Laboratório Organizacional de Empresa, em Nova Santa Rita, RS.

• Tinha uma EAP e dela fez parte a Dirce se preparando para a EAP do TAC III.

Maio de 1995 • 11 e 12 - Reunião do Coletivo do TAC para encaminhar Turma

III. Na prática ele se confunde com o Coletivo Pedagógico da Es­cola e o Coletivo de Formação do SCA (é um 3 em 1).

• Não somos uma extensão da FUNDEP. • A direção do Centro de Veranópolis (ainda não se chamava

ITERRA) foi escolhida em 18 de Maio de 1995, cm uma reu­nião em São Paulo.

• Decisão de fazer um poço artesiano. Em 1997 se fala nova­mente nisto.

• Redefinido o Tempo Comunidade -TC do TAC (estágios). • Definidas as orientações sobre os Trabalhos de Conclusão do

Curso (Pesquisa e Monografia). • Definido o percapita: TAC I - Etapa VI entre R$ 100,00 c

120,00; TAC II - Etapa V R$ 150,00; TAC III - Etapa I R$ 200,00.

• Encaminhado o TAC III - Etapa I (71 vagas previstas). Quem não comparecer multa de R$ 150,00. EAP deve se reunir em 15/06.

• Encaminhada auditoria para 07 a 09 de julho. • Definições: Administrador (Altamiro), Pedagoga (Senira),

TAC (Pedro Ivan) e Formação Política (Elemar) entendendo como responsável pelas aulas de filosofia.

• 22 a 24 - Elaboração de uma Proposta Metodo/6gica para a EAP (texco) e de orientação sobre o Sistema de Avaliação do TAC (texto)

Junho de 1995 • Jun./Jul. - Mi\G V - Etapa III, ainda no DER. • 04 - O educando Altamiro passa a ser o Administrador provisório

do !TERRA e o Elias fica nas finanças. Até aqui o Elias respondia por ambas as funções.

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• OS a 10/08 - TAC II - Etapa V - COOPATEC • 5 a 7 - Ajuste na EAP - TAC II

• 08 e 09 - Seminário de auditoria • Decidida uma nova forma de auditoria (através de níveis).

• Criado o coletivo de auditores • Detectada a necessidade de avançar no pós-auditoria (ofici­

nas durante o tempo trabalho). • Orientações para as auditorias no TAC (texto)

• 15 - Chegada da Inês Possamai3º. • Comandava a cozinha e orientava os educandos nos cuidados

com a casa até Abril de 1997. Depois passou a atuar na

Agroind listria. • Nos primeiros 2 anos morou na Escola. Neste período eram

famosas as flores da Escola (vinham pedir emprestado para embelezar eventos que aconteciam na cidade).

• N este período os educandos comandavam e ajudavam naco­zinha. Tinha época que faltava alimentos, mas se aproveitava

bastante a horta. • 16 a 16/08 - TAC III - Etapa I - COOPTERRA - Cooperativa de

Produção Trabalho e Estudo da Reforma Agrária.31

• Nesta turma houve uma mudança. O foco permanecia o mes­mo, mas com a finalidade de preparar administradores para as Cooperativas Regionais e as Associações. Esta mudança refle­te as conclusões do 1 Seminário Nacional sobre a perspectiva

da cooperação no MST que aconteceu em Dezembro de 1994. • Educandos do DF, SP, SE, SC, PR, PE, RO, RS, ES, AL, PI,

MA. Foram 65 educandos, destes um que era do TAC I e um

que era do TAC II. • Animador da OFOC: Cerioli. EAP: Judite Stronzake, Márcia

lnes Marcon, José Hilmar Wolfart, Altamiro Roque Stochero

(os 4 primeiros são educandos do TAC 1), Gandhi (RS), Oirce Ostroski, Marines Riva e Belchior (os 3 últimos são também educandos do TAC III).

• Esta turma teve um número de desistência muito grande nos primeiros dias (o inverno foi rigoroso): foram 12 na primeira etapa.

• A partir deste momento passa a ter duas turmas na Escola (TAC III - Etapa I e TAC II - Etapa V). Começou a surgir a disputa entre as turmas. Foi neste período que solicitamos a

·'ºCarteira em 01/10/1996.

·" No Ato de Abertura escava um membro do Conselho Escadual de Educação do HS.

saída de alguns educandos. Um por causa de seu abuso de poder diante de rodos e por atrito com os Freis que nos colo­cou em uma situação constrangedora.

• A partir deste momento aumentou o debate sobre as relações de gênero, por causa de algumas educandas grávidas.

• 22 - Primeiro relatório, com data, digitado no !TERRA. Foi neste

mês que chegou o primeiro computador. • 23 - Registro do Estatuto do ITE RRA. Neste mês ele foi elaborado. • 24 - Vistoria na empresa dos educandos com a finalidade de verifi­

car o patrimônio repassado pelo !TERRA e as condições de higie­ne e limpeza.

• Neste mês já estavam as mesas do refeitório e as cadeiras . • As Empresas Associativas e os seus desvios ideológicos (texto) - Caderno

de F.ducação Cooperativista nº 0!32

• OFOC: um método de capacitação massiva em organização (texto) -Caderno de Educação Cooperativista nº 02

• Publicado o Boletim da Educação nº 5 - O trabalho e a coletivida­de na educação - Anton Makarenko.

Julho de 1995 • 03 a 04/08 - CESCOOP XX - Etapa II • 1 O - Visita do Ministério da Reforma Agrária - MARA ao ITERRA:

Secretaria do Desenvolvimento Rural e DENACOOP. • 24 a 27 - III Congresso do MST, em Brasília - Reforma Agrária:

uma luta de todos! • O TAC II trouxe o grupo musical "Nenhum de Nós" com a finali­

dade de gerar recursos. Não deu nem para as despesas, por várias razões: conflito com membros da comunidade por causa de um baile, muitos não acreditaram que o grupo viria mesmo, .. .

• Proposta Pedagógica do TAC (texto) • Reelaboração da Proposta Pedagógica do TAC (texto). Antes, neste

ano, teve outra reelaboração, mas está sem data. • Programa de Reforma Agrária - Caderno de Formação do MST

nº 23.

Agosto de 1995 • 01 - Orientações e Normas Gerais de Funcionamento da casa

(ITERRA).

• Nesta data é que o ITERRA foi oficializado. • Estrutura mínima: Senira (coordenação pedagógica), a Inês

"'Oficialmente a coleção dos Cadernos Educação Cooperativista nunca existiu. Quando fo i entre­

gue uma versão de dois textos ( 1 e 2) com este nome foi decidido suprimir esta coleção, que seria

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(coordenando a casa), o educando Altamiro (administração) e o educando Elias (finanças). É criado um coletivo maior que responde pelo ITERRA.

• O ITERRA era vista como um Setor da CONCRAB. • 02 - Já existe as reuniões semanais entre empresas (ata de reu­

nião). Surgiu como um espaço de articulação da intercoopcração entre as empresas que estão no ITERRA.

• 11a16/10-TAC I - Etapa VI -COOPAGEL • Nesta etapa a turma estabeleceu uma relação muito forte com

a comunidade do interior de Veranópolis através de jogos de

futebol, almoços, ... • Oficina com um menino de 12 anos de Veranópolis que ensi­

nou os educandos a fazer suco de uva. Mas houve a perda da produção por causa da fermentação.33

• 14- Reunião do Coletivo Makarenko. Tentativa de criar um grupo

de reflexão pedagógica. • 15 - Visita da 16" DE, de Bento Gonçalves. • 18 - Reunião do Conselho Diretor do !TERRA. • 22 - Já existe norma sobre o uso do computador. Em 26 de Outu­

bro de 1995 há um computador para uso das duas turmas e para as

duas EAPs. • 23 - Visita da Escola Canadá, de Viamão. • Roseli sai da FUNDEP e passa a ter atuação exclusiva no MST e

entrou no doutorado. A lsabela só saiu da FUNDEP em 1996.

Setembro de 1995 • 01 - Contrata de comodato de uma área de terra com os irmãos

Maristas até 31/08/1997. A finalidade era termos uma área de la­

voura. • 20 - Reunião do Coletivo Makarenko • 23 - Reunião do Grupo de Apoio do MST-RS onde foi feita uma

avaliação da FUNDEP e se definiu escrever uma carta comuni­cando a decisão (até 02/10). A carta deveria ser lida e entregue no Seminário de Planejamento Estratégico FUNDEP (09/10). Também foi decidido ir tentando legalizar os cursos numa esco­

la nossa.

Outubro de 1995 • 09 a 12 - Seminário de Planejamento Estratégico da FUNDEP,

em Três Passos.

" Esra informação não bacc com a safra da uva, provavelme;;nte esta oficina aconteceu cm janeiro e

não com esta turma.

• No início deste seminário foi formalizada a saída do MST·RS das instâncias da FUNDEP. Virou uma "questão nacional" porque o MAG continuava lá e havia uma espécie de convê­nio entre a CONCRAB e o DER sobre legalização do T!\C e a cedência da Senira.

• 18 a 20/12 -TAC III - Etapa li - COOPTERRA • 18 a 21/12 -TAC II - Etapa VI - COOPATEC

• Iniciaram duas turmas ao mesmo tempo, com duas EAPs. Ava­liamos que não seria prudente refazer esta experiência.

• 20 - Reunião do Coletivo do T!\C (3 em 1 ). • Decidiu-se encaminhar a legalização da Escola com a pro-

posta de Nome de Florestan Fernandes. • Será uma Escola do MST, com a mística do MST. • Escolhido o lema: Educando para a cooperação. • Decidiu-se fazer um acordo com a FUNDEP sobre: legalida­

de do TAC, projeto MZF e cedência da Senira.

Novembro de 1995 • 08 - Já se fala em produzir em 4 linhas: carne, leite, panifício c

processamento de vegetais. • 21 - Separação da padaria. Os freis fazem uma nova padaria ele­

vam parte dos equipamentos. Passamos a ocupar também o 1º pa­vimento (parte abaixo da administração).

• Contrato entre COOPATEC e COOPTERRA. Repasse do patrimônio direto entre as turmas.

Dezembro de 1995 • 11 - Prêmio UNICEF, para o MST, pelo programa de educação. • 15 - Reunião do Coletivo Makarenko. • Recesso coletivo no ITERR/\ entre o Natal e o Ano Novo. • As empresas associativas e os sms desvios ideológicos (texto) - Caderno de

Educação Cooperativista 11" 1

• OFOC: um método de capacitação massiva em organização (texto) -Caderno de Educação Cooperativista n" 2

• Proposta Metodológica da Empresa de Assessoria Pedagógica - EAP -em uma OFOC (texto)

• Sistema de avaliação do TAC (texto) • 01'Íentações para o TCC (texto) • Orientações para a Verificação de leitura (texto) • Perspectivas da cooperação agrícola nos assentamentos - Caderno

de Cooperação Agrícola nº 4.

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1996

• Sem-terra: as músicas do MST - Publicação com apoio da Prefei­

tura de Porto Alegre, RS. • No segundo semestre deste ano foi apresentado junto ao Conse­

lho Estadual de Educação do RS o pedido de autorização de funci­

onamento da Escola Josué de Castro.

Janeiro de 1996 • Jan./Fev. - MAG V - Etapa IV, no DER. • 08 (a 12/03/96) -TAC IV - Etapa I - COOPTETRA- Cooperativa

de Produção Terra e Trabalho Ltda. • Educandos do PR, RS, SE, ES, SP, MS, RN, MT, BA, RO e

SC. Eram 65 educandos. Depois e ntrou 4 cio TAC III. • Maria Lili é o animador da OFOC. EAP: Irene Manfio, Ires

Escobar, Soeli Scharbarum (educanda), Cirlei Bissoloti

(educanda), Valdircne de Oliveira, Nilmar Dias (educando), Clodoaldo Lerias Oliveira (educando) e Edivar Boiani. Dos nomes previstos e dos que atuaram, só 4 nomes são iguais. Tivemos dificuldades em conseguir a EAP e foi quase

suspenso o início desta turma. • No contrato assinado com os educandos, estava previsto a doa­

ção de 10 minutos/educando/dia para a construção da Escola. • Nesta etapa foram recolhidos pela EAP (Irene), através das

PROMET - Proposta Metodológica, os objetivos das etapas do TAC. Até aqui cada etapa era "inventada" ou copiada da

turma anterior. • 15 a 19 - TAC I - Etapa VII.

• Aconteceu, com os educandos, a primeira avaliação do curso

TAC. • Decidido avaliar casos especiais de educandos pela Coorde­

nação do Curso. • Alterada a forma de avaliar o TC (atinge o TAC III) • Foi decidido fazer funcionar pela primeira vez o Nível III do

TAC, chamado de aprofundamento. Devemos garantir as ofi­cinas especiais (de dias inteiro), chamadas na época de "es­pecialização", mas com o nome de aprofundamento, evitan­

do assim certas confusões. • Fazer os POP: Procedimento Operacional Padrão, em vista

de ir normatizando a produção. • 20 - Formatura - TAC 1 - COOPAGEL - 32 educandos • 30 - Os Freis Capuchinhos comunicam que irá passar uma rua em

frente ao prédio. Oferecem a parte de baixo da cozinha e do refeitório. • Constituída, a nível nacional, a Cooperativa dos Trabalhadores do

MST, com a sigla COOPEC. A Irene foi eleita presidente. • Caderno de Formação nº 24 - Pequenas histórias para entender

economia política. 34

Fevereiro de 1996 • 01 - Proposta de contrato entre o !TERRA e a CONCRAB para

nortear a destinação e o repasse dos recursos. • 05 a 07 - Auditoria • 14 - Orçamento para contratação do engenheiro para a reforma do

primeiro pavimento (embaixo da cozinha e refeitório) e constru­

ção do pavilhão da agroindústria. • 26 - Reunião do Coletivo do TAC

• Paulinho assume como administrador do !TERRA. Deve ser um pedagogo e garantir as relações contratuais. Altamiro fica até 12/03 para repassar as atribuições.

• O Villela irá acompanhar as reformas e a construção da Agroindústria e vai orientar como deve funcionar.

• O responsável político é Maria Lili e sua função é fazer a rela­ção da escola com a CONCRAB e o acompanhamento às EAPs.

• Antiga tensão do DER entre o pedagógico e o administrativo levou o !TERRA a dar maior centralidade ao pedagógico.

• O nome da Escola em Veranópolis será Josué de Castro e da Escola em São Paulo será Florestan Fernandes. Esta decisão foi tomada no Encontro Nacional do MST, realizado na Bahia.

• 26 a 01/03 - TAC II - Etapa VII • Bancas de defesa do TCC e avaliação do curso. • Orientações sobre o TCC (texto). Refeito a partir do TAC I.

• A formação dos trabalhadores no M ST: um estudo sobre o Curso Técnico em Administração de Cooperativas - TAC (texto monográfico de Roseli Caldart)

Março de 1996 • 02 - Formatura do TAC II - COOPATEC. • 03 - Reunião com o Villela. Veio ver a possibilidade de reformar o

"aviário" para a instalação de "oficinas" agroindustriais. Ficaram combinadas oficinas de agroindústria no !TERRA .

• 12 - Saída do Altamiro Stochcro (até aqui a administração foi pro­visória).

• 13 a 15/05 -TAC III - Etapa III - COOPTERRA

·"Foram impressos dois Cadernos de Formação com o n" 24 (o oucro em junho de 1997). Este, na

2' edição, foi impresso como Caderno de Formação n" 28 (abril de 1998)

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Abril de 1996 • 11a15 - Exposição de fotos de Sebastião Salgado em Veranópolis,

promovida pela EJC. • 12 - Auditoria TAC III e !TERRA • 17 - Massacre cm Eldorado dos Carajás. Data que mais tarde se

tornou Dia Internacional da Luta Camponesa. • 22 a 23 - Reunião do Coletivo do TAC • Conquistando a terra: o que fazer? (cartilha do MST-RS)

Maio de 1996 • 06 - Trabalhar com os professores (texto com algumas idéias) • 16 a 25/07 -TAC IV - Etapa II - COOPTETRA • Cálculo comparativo dos gastos das turmas do TAC. Feito pela

EAP da COOPTETRA. • O custo dia no TAC II caiu de R$ 9,50 no DER para R$ 4,75

na Etapa IV, R$ 6,13 na Etapa V e R$ 6,27 na Etapa VI. • O custo dia do TAC 1 na Etapa V foi de R$ 5,42 e na Etapa VI

foi de R$ 5,77. • O custo dia do TAC III foi na Etapa 1 de R$ 5,60, na Etapa II

de R$ 8,13 e na Etapa III de R$ 8,36. • O custo dia do TAC IV na Etapa 1 foi de R$ 7,47.

• 23 - Data da saída da Senira como professora do Estado. Não con­seguimos a cedência dela para o !TERRA. Ela optou cm perma­necer conosco.

• 30 - Palestra com a professora Tanguy, na UFRGS, sobre a "com­petência dos saberes".

• Começamos a trabalhar com as metas de capacitação nas dis­ciplinas.

• Proposta Pedag6gica do TAC - Acrescidos os textos complementares de junho e Dezembro de 1995 e Fevereiro de 1996.

Junho de 1996 • 1 O a t 4/07 - Curso de Formação de Formadores - Etapa 1 - Caçador

-SC. • Utilizamos o método da OFOC. Na prática foi uma mistura

entre a OFOC e o método do curso básico. • Na Etapa II foram juntadas duas turmas (sul e nordeste) e

"deu confusão" por causa dos métodos. • 19 a 21 - Auditoria TAC IV - Etapa II e !TERRA • Abertura do Curso Técnico em Agropecuária, na FUNDEP -Agora

com um perfil em agroecologia. Inicia o curso sonhado pelo De­partamento estadual dos Trabalhadores Rurais (DETR) - CUT.

• OFOC: um método de capacitação massiva em organização (texto) -Caderno de Educação Cooperativista nº 2

Julho de 1996 • Oficina de Projetos (12 dias).

•O produto desta oficina era o escudo da questão da agroindústria (doce, leite, embutidos). A decisão era que só com doce se poderia ganhar dinheiro e assim contribuir com o autosustenro da Escola.

• 15 a 24 - MAG V ou 'forma E (conforme parte externa do convite) - Etapa extra, em Santos, SP, com defesa do TCC e Formatura no dia 24.

• 18 - Carta do engenheiro da COOTRAMONTE com dúvidas so­bre o projeto.

• 23 a 28/09 -TAC III - Etapa IV - COOPTERRA • 23 - Plantas da construção da agroindústria e reforma aprovadas

pela Secretaria de Obras de Veranópolis. • 29 a 02/08 - II Seminário Nacional sobre perspectivas da coopera­

ção no MST • O SCA é um setor do MST • Massificar através das CPS - Cooperativa de Prestação de

Serviço, também conhecidas como Cooperativas Regionais. • Cooperativas de Crédito.

• Publicado o Caderno de Educação nº 8 - Princípios da educação do MST. Sistematizado pela Roseli.

Agosto de 1996 • 20 e 21 - Reunião do Coletivo do TAC

• Foi encaminhado que cada atividade dos educandos, com menos de uma hora, vale uma presença.

Setembro de 1996 • 01 - COOPTERRA ganha torneio na Femaçã- Feira da Maça, cm

Veranópolis. • 01 - Admissão35 da Janete Onuzack para trabalhar na cozinha.

• Saiu para cursar o MAG VI (Janeiro de 1997) depois de traba­lhar um ano na cozinha.

• 05 - Reunião da comissão de planejamento econômico do !TERRA. Encaminhada pesquisa de campo de produtos, embalagem e logomarca da agroindústria.

• Lançado concurso para escolha da logomarca do !TERRA • 28 - Contrato de financiamento com a COOPTERRA para plantio

de milho e pipoca na Área dos Maristas. • Neste mês vários orçamentos para compra de material de constru­

ção (agroindústria e ... )

3' Cf. Cart~ira.

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Outubro de 1996 • 07 a 18/12 - TAC IV - Etapa III - COOPTETR/\ • 21 - Visita de 40 professores de São Paulo (UNESP).

Novembro de 1996 • 4 a 6 - Auditoria TAC IV - Etapa III e ITERRA • 19 - Aprovado pelo CEEd-RS a experiência pedagógica da Escola

Itinerante do MST. • 22 e 23 - Viagem Técnica dos educandos na COANOL, CETL\P e

COOPTAR. • 26 - Educandos do ITERRA premiados em concurso de poesia

em Porto Alegre. • 28 e 29 - Reunião do Coletivo do TAC

• Relatam que já aconteceu Jornadas Socialistas. • Elaboração da Proposta Pedagógica do Magistério (esboço)

Dezembro de 1996 • 9 a 12 - Oficinas de:

• Padaria com monirores da EMI3RAPA do Rio de Janeiro. • Leite com monitor de Guaporé, RS. • Embutidos com monitor de Passo Fundo, RS.

• Compra da Caldeira. • Elaboração da Proposta Pedagógica do Magistério ( r versão)

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l11ttlgm<J(ão da esrolo Josué de Castro riem 24 r!P outubro de 1997, com a presenra da

filha de Josué de Castro A1111a 11/aria

1997

• Neste ano são pintados os painéis no refeitório e no salão de atos e a casa do transformador (Alex e o educando Cláudio)

Janeiro de 1997 • 04 - Admissão da Sandra Mara Pires Mariano na tesouraria.

• Ela se demitiu cm 02/02/1998. Mas, continuou trabalhando conosco através da COPTEC - Cooperativa de Prestação de Serviços Técnicos Leda. Ingressou na Cooperativa em 22/01/ 1998.

• 06 a 26/02 - M!\G VI - Etapa Preparatória. Esta etapa marca a chegada <lo Magistério no ITERRA. A partir daí o Setor de Educa­ção passa a ter presença mais sistemática na EJC, especialmente através de Roseli, Edgar e lsabela.

• Os educandos Constituem a COOPEMAVER/\: Cooperati­va de Educadores do Magistério cm Vcranópolis pela Refor­ma Agrária l ,tda. Eram 89 pessoas de 18 Estados: RS, SC, PR, SP, M<1, MS, M'l~ RO, PA, MA, PI, CE, BA, PE, AL, SE,

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RJ E GO. Estavam sendo esperadas 70 pessoas. Dos educandos, 72% tinham menos de 25 anos e apenas 1/3 era professor. Dez pessoas desistiram nesta etapa.

• Animador da OFOC: Cerioli. EAP: Judite Stronzakc (PR), Dirletc Delazari (inicio da sua atuação no ITERRA, para "pe­gar" a metodologia), Cláudio M. Costa (SP), Neuza (SP), Matilde (MG e educanda), Jozenilza ou Zena (BA e educanda), Vanderlúcia (CE) e Milton Fornazicri (RS).

• Pela 1 ªvez foi elaborado um Plano de Formação para a EAP. • Foi a primeira turma com Etapa Preparatória. • Pela primeira vez teve uma Ciranda Infantil (Dandara, Ícaro),

entregue nas mãos de pessoas sem experiência e sem um local previamente preparado (era urna sala). Até então as crianças eram de responsabilidade dos pais ou da turma, se ela decidia assumir. Eles traziam uma pessoa para cuidar das crianças.

• Tensão: • Testes de habilidades; • Auditoria (revirou tudo quanto era canto da empresa dos

educandos, mexendo em detalhes que os educandos nem sequer tinham visto) cujo relatório provocou choro;

• Crítica e autocrítica (as pessoas não conseguiam en­tender e aceitar que alguém dissesse o que pensava da sua pessoa).

• Nesta etapa lançamento do livro: MST, formação e territo1'ia/ização, de Bernardo Mançano Fernandes.

• 09 a 26/03 - TAC III - Etapa V - COOPTERRA • 16 - Processo de Sistematização (texto)

• 27 - Aprovada pela CEEE36 a instalação de um transformador ex­clusivo para o ITERRA.

• Em 14/02/1997 ainda estava em construção. • Compra de algumas máquinas para a agroindústria. • EAP - Empresa de Assessoria Pedagógica (texto preliminat)

• Proposta Metodológica da EAP (texto)

Fevereiro de 1997 • 11 - Participação dos educandos na 20ª Romaria da Terra, em São

Roque, /\ntônio Prado, RS, representando o MST. • 15 -Auditoria no ITERR/\ • 18 - Auditoria no TAC IV - Etapa IV • 18 - Assinatura do contraro para a perfuração do poço artes iano. /\

finalidade é gastar menos água da CORSAN.

"'Companhia Estadual de Energia Elécrica.

• Proposta Pedagógica do Magistério (2" versão)

• Gestão 97 e 98: Presidente: Edgar]. Kolling; Secretária: Judite Stronzake; Tesoureira: Sandra M. P. Mariano.

Março de 1997

• 04- Senira Beledelli deixa de ser a Diretora da Escola Uma Terra de Educar, do DER - FUNDEP.

• 27 - TAC III - Início do Tempo Comunidade. Foram contribuir na Marcha Nacional por Reforma Agrária, Emprego e Justiça.

Abril de 1997

• 03 a 17/06-TAC IV - Etapa IV - COOPTETRA • 23 - Avaliação sobre a utilização da área dos Maristas. Foi decidido

continuar.

• Compra das maquinas e equipamentos para o laticínio (equipa­mento completo).

• Mais tarde ela foi reformada por exigência da fiscalização sa­nitária, ocupando assim a área que era destinada para o em­butido.

• Foi encomendado um novo projeto para a Oficina de Embu­tidos, mas nunca foi concretizado.

• Caderno de Cooperação Agrícola nº 5 - Sistema Cooperativista dos /\ssen ta dos. 37

Junho de 1997

• 18 a 24/07 - M/\G VI - Etapa 1. Na prática este tempo escola termi­nou no I EN ERA- 1 Encontro Nacional das educadoras e dos Edu­cadores da Reforma Agrária.

• EAP com 5 pessoas: Vanderl(1cia, Milton e a educandas Matilde, Deusamar e Zena.

• Alto número de desistência (51 educandos compareceram e ingressaram mais 5 do RS = 56 educandos).

• Nesta etapa aconteceu a preparação da mística do ato de aber­tura do I ENERA a partir da música "levantados do chão" com a ajuda da professora de teatro de Veranópolis. Também aconteceu uma Jornada Socialista, sobre o Che.

• Contradição: a turma não teve uma nota na sua avaliação por­que a equipe de educandos responsável pela tarefa do regis­tro, não entregou a memória da etapa anterior. Debate sobre "compromissos coletivos, tarefas pessoais".

• 25 - Aprovação da Escola de Ensino Supletivo Josué de Castro. Processo SE nº 58.425/19.00/97.8. Parecer nº 646/97. Cursos de su-

37 .

Saiu uma 2" edição em junho de 1998.

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plência em 1º e 2" Graus (Educação Geral) e TAC (formação pro­fissional). Até agora na parte legal dependíamos da Escola da FUNDEP. Saiu no Diário Oficial em 01/07/1997.

• Educação para a cooperação: a experiência do curso técnico em adminis­tração de cooperativas do MST (Monografia). Paulo Cerioli.

• O 2º capítulo foi escrito como texto para apresentar o curso para os educadores que vinham atuar no mesmo.

• O 3º capítulo é uma nova versão da OFOC. • Publicado pela Vozes o livro Educação em Movimento.formação de

educadoras e educadores 110 MST, de Roseli. • Caderno de Formação nº 24 - Método de Trabalho de Base-'8

• Era um texto auxiliar para as au las e oficinas, sobre o tema, na

EJC.

Julho de 1997 • 01a13/09 -TAC III - Etapa VI - COOPTERRA • 10 - Auditoria ITERRA • 17 - Auditoria MAG VI • 25 - Conclusão das obras da lavanderia, agroindústria, feiras pela

COOTRAMONTE, com sede cm São Leopoldo, RS. • Esta cooperativa de Trabalho se dissolveu antes de terminar

a obra e deixou dívidas que até hoje o ITERRA continua pagando.

• 28 a 31 - 1 Encontro Nacional das Educadoras e dos Educadores da Reforma Agrária, em Brasília, na UnB - Universidade de Brasília.

• Surge a idéia da Pedagogia da Cooperação como marca da pedagogia do MST Mais tarde ela foi contestada com a "Pe­dagogia da Transformação". Isto abriu espaço para as várias Pedagogias.39

• 31 - Contrato para uso da internet (ITERRA) • Publicado o Boletim da Educação nº 7 - Educação Infantil: cons-

truindo uma nova criança. • Inauguração solene da Escola Florcstan Fernandes, em Vitória, ES. • OFOC: Oficina organizacio11al de Capacitação (texto) • Inicia a produção na agroindt'1stria:

• Produção artesanal na fábrica de doces do !TERRA, fazendo doce de maçã.

38 Este caderno saiu com o mesmo número do caderno de janeiro de 1996: "Pequenas histôrias para

entende r economia política".

.w Pedagogia da Luta Social, Pedagogia da Organização Coletiva, Pedagogia da ')erra, Pedagogia do

'IJ-abalho e da l'roduçào, Pedagogia da Cultura, Pedagogia da Escolha, Pedagogia da l listória.

l\:d;1gogia da Alternância. Cf. Caderno de Educação do J\IS'I; n" 9. 'lhdas elas articuladas pela

l'cdag;og;ia do J\lovimento.

• Na safra Setembro de 1999 até abril de 2000 estava planejado produzir 350.000 unidades. Foram feitas 50.000 e temos capacidade de produção para 150.000. Nessa época não estava funcionando a administração de vendas (estoque).

• Produção de queijo (derivados de leite) em pequena escala. Nunca deu certo por razões técnicas (padrão) e por causa do custo do leite na região. Ela só serve para treinamento.

• A fabricação de Embutidos foi abandonada. Nem tem lugar de trabalho.

Agosto de 1997 • 04 - Ingresso da Célia no quadro de trabalhadores (CLT). Neste

período estavam na Escola: • Sandra Mariano, Dirlcte Terezinha Delazari40 , Senira Beledclli41 ,

João Kenedy Cortez contratados através da COPTEC. • A Dirlctc veio para garantir a formação política e ser a EAP

das EAPs. • O João veio para profissionalizar a administração e viabilizar a

agroindústria. • Alei, na manutenção, através da COOPERTCHE.42

• Darci (Dulce), na cozinha, e Ines através da CLT. • 12 a 13 - Auditoria TAC III - Etapa VI • 27 a 11/11 -TAC IV - Etapa V - COOPTETRA • Neste mês (quase no final) foi aberta a portaria no 1 º pavimento,

apesar de ficar escondida atrás do transformador. • Elaborado Organograma do ITERRA com duas áreas e cinco se­

tores: • Escola: Administração, Secretaria e Pedagógico. • Agroindústria: Beneficiamento (unidade doces) e Produção

(horta e roça).

Setembro de 1997 • 01 - Contrato de comodato com os Maristas, por um ano. • 15 - Como implementar cm nossas escolas uma Pedagogia da Co­

operação: algumas sugestões (texto) • Reunião do Coletivo Pedagógico do TAC

• Redefinidos os Objetivos do Curso, Prática de Campo, Teste de Nível, Tempo Comunidade, Trabalho Voluntário, ...

'º Data de adesão na COPTEC em 27 de dezembro de 1 <)96, mesma dara que o Joào. 41

Data de adesão na COPTEC em 12 de junho de 1996.

"Cooperativa de 'lfabalho ligada aos acampamentos do MS' J:RS.

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• Proposta Metodológica da Empresa de Assessoria Pedagógica - EAP (texto)

Outubro de 1997 • 01 a 17/12 - TAC V - Etapa 1 - COOPTAC - Cooperativa de Pro­

dução Técnica, Administração e Comercialização ... • Animador da OFOC: Cerioli. EAP: Giselda C. Pereira, Laudir

Boiani, Edilton, Enio R. Andreatto, Helenice P. da Silva (es­tes 5 também são educandos), Emília P. da Silva (PI), Dircc Ostroski, Dirlcte Delazari, Judite e João Cortez (este para "pegar" o método).

• Seis educandos ficam até 15 de Janeiro de 1998. • Gaiardo assume provisoriamente a administração do !TERRA,

durante a permanência do João na EAP. • 1 7 - Decide-se aprofundar a Pedagogia da Cooperação. • 23 - Reunião do Conselho Político do !TERRA • 24 - Inauguração da Escola com autoridades43 e comunidade cm

Geral. Presença de Anna Maria Castro, filha de Josué de Castro. Foi no pavilhão da agroindústria.

• A pesquisa 110 !TERRA (texto)

Novembro de 1997 • 19 - Sessão de Trabalho, cm Porto Alegre, sobre a necessidade de

ajustar a OFOC à realidade específica do MAG, especialmente em relação à matriz organizativa proposta aos educandos: da CPA à Escola do MST (Edgar, Cerioli, Roseli, Isabela).

• Pedagogia da Cooperação: tentativa de um primeiro passo (texto).

Dezembro de 1997 • 02 a 10 - TAC III - Etapa Vil • 10 - Formatura TAC III - COOPTERRA- 23 educandos. • Consulta Popular, em Itaici, SP.

'" Estavam presentes o Sr. Olívio Dutra (hoje Governador do Estado do RS) e a presidente do

Cl'ERS Lí1cia Camini (hoje Secretária da Educação tio RS).

1998

• 1" Concurso Nacional de redações e desenhos - O Brasil que que­remos.

Janeiro de 1998 • 06 a 03/03 - MAG VI - Etapa II. Iniciou com 37 educandos e che­

gou a 43 graças ao esforço da turma. O ato de abertura só aconteceu às 20:00 horas do dia 08.

• "Desmantelamento" da EAP do MAG VI com entendimen­to de que a OFOC continua. Texto: "Ajuste metodo/6gico (in­

forme e reflexões)". • Envio de carta da turma para a CONCRAB, EAP-TAC e Co­

ordenação da Escola por causa da falta de cooperação entre as empresas dos educandos.

• Ciranda Infantil (6 crianças, uma do TAC e uma da educa­dora).

• Família do PR busca um educando após ficar internado vári­os dias, no hospital de Veranópolis.

• MAG adota a idéia do TAC de cobrar dos Estados o custo dos educandos que desistissem.

• 15 a 31/03 -TAC IV - Etapa VI - COOPTETRA • 21 a 01/03 - Curso Pedagogia da Terra, Etapa 1, em Ijuí, RS. Tur­

ma Salete Strozake. • Parceria !TERRA - UNIJUI. Apoio: INCRA/PRONERA -

Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária • Sem estar previsto, por causa das condições objetivas, o curso

se tornou uma OFOC. • 27 e 28 - Conselho Político do !TERRA

• Ajustadas as funções dos seis contratados principais e defini­da a necessidade de reestruturação.

• 29 - Aprovação legal do Curso Magistério com o nome de "Curso Experimental de Formação de Professores de 1ªa4ª série do Ensi­no Fundamental". Saiu no Diário Oficial em 12/02/1998.

• Caderno de Formação nº 26 - A vez dos valores

Fevereiro de 1998 • 01 - Contratação da lrani para trabalhar na cozinha. • 02 a 09 - Estágio de Vivência de educandos da UFRGS, na EJC. • 12 a 14- MAG VI realiza OCAP no acampamento Santo Antônio e

assentamento Rondinha. • 18 - João sai da administração e vai para a agroindústria. Sandra

assume provisoriamente a administração.

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Março de 1998 • OS - Reunião em Palmeira das Missões, na Secretaria da Cultura,

para elaborar uma proposta de reestruturação do !TERRA, em vista de superar os entraves, tendo por base a necessidade da reorgani­zação do TAC e o avanço na política de acompanhamento das CPAs. (Dirlete, Pedro, Judite e Ccrioli).

• Elementos para repensar o funcionamento do TA C - Texto de Pedro Ivan.

• 07 a 19/04 - Curso de Especialização e Extensão em Administra­ção de Cooperativas - CEACOOP 1 - Etapa 1, na EJC.

• 20 e 21 - Reunião em Passo Fundo, RS, para tratar da reestruturação da EJC.

• Texto do Mario questionando a OFOC como opção metodológica.

• Texto da Roseli como contraponto: Reflexões sobre práticas de OFOC.

• Texto de Pedro Ivan: Elementos para repensar o fu11ciotJame11to doTAC

• Caderno de Formação nº 27 - Mística: uma necessidade no traba­lho popular e organizativo

• Caderno de Cooperação Agrícola nº 06-A emancipação dos assen­tamentos: os direitos e os cuidados que os assentados devem ter

Abril de 1998 • 03 a 17/06 - TAC V - Etapa II - COOPTAC • 09 - Marcha Popular por Reforma Agrária, Emprego e Justiça, rumo

a Porto Alegre, passa por Veranópolis. • 11 a 17 - Educandos acompanham a Marcha. • 22 - Abertura do supletivo de 1º grau para a comunidade de

Veranópolis e região - Turma 1.

Maio de 1998 • 06 e 07 - Reunião do Conselho Político do ITERRA

• Decidida a unificação das empresas na EJC tendo por base a reunião de Palmeira (05/03). Foi definido não debater as di­ferenças que apareceram em Passo Fundo, mas tocar o pro­cesso em frente. Isto gerou uma mudança no processo peda­gógico sem deb.ate.44

• Elaborado o esquema da democracia ascendente e da demo­cracia descendente.

44 O pensamento de alguns era: Deixa os "de fora" (mêcodo da capacicação massiva) ir embora que

aí a geme implementa do nosso jeico.

• Criado um organograma com 3 áreas, 7 setores e 24 unidades de produção.

• Decidido ir implementando a mudança aos poucos e com a ajuda dos educandos (ir absorvendo os educandos nos postos de trabalho da escola).

• Extinção da EAP e absorção de suas tarefas pela Escola (Área Pedagógica e Política).

• Por não ter sido afirmado, não ficou claro que os Planos de Trabalho (até então conhecidos como PT) também tinham sido extintos com a criação dos Postos de Trabalho (que her­dou a sigla PT).

• 8 - Judite Stronzake sai do !TERRA para trabalhar em SP como coordenadora nacional do Setor de Comunicação do MST.

• 26 a 29 - Conferência Estadual Por uma Educação Básica do Cam­po - UFRGS - RS

• Elaboração do Regimento Interno da Escola (primeiro esboço). /\ntes, eram normas da casa.

• Carta dos funcionários do ITERR/\ para a CONCRAB: • Reação à mudança de ritmo e a organização da tabela de

férias • Queixa de que a CONCRAB não envia os recursos solicita­

dos. • Conflito entre funcionários

• Caderno de Formação nº 29 - Campanha de Construção da Escola Nacional Florestan Fernandes - do MST

Junho de 1998 • 01a03 - I Seminário nacional "O MST e a Cultura", no Instituto

Cajamar, SP. • 01 a 06 -TAC IV - Etapa VII - COOPTETR/\ • 04 - Chegada do Marcos para administrar a Área Econômica. • 06 - Formatura TAC IV - COOPTETRA - 38 educandos. • l O - Contratação da Angélica para trabalhar na cozinha. Ficou até

08/10/1998. • 22 a 31/07 - MAG VI - Etapa III. Dia 25/07: saída rumo a Brasília

para participar da Conferência Nacional por uma Educação Básica do Campo.

• Mudança no !TERRA: não mais organização empresarial por turma. Todas as empresas passam a fazer parte de uma única empresa, a Escola Josué de Castro. Assim se evita o clima de disputa entre as empresas e se revela a importância da Escola (antes ela não tinha uma identidade).

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• :\'ão ficou claro quem seria responsável pela memória do cur­so e ela deixou de ser feita.

• Fesra junina, com fogueira, casamento caipira e quadrilha. • Jogos da copa mundial de futebol (todos os dias de jogo ames­

ma polêmica, vencida pelos "fanáticos", como eram chamados). • Começou a funcionar a Ciranda Infantil em local mais apro­

priado. • Término das obras da padaria e da Ciranda Infantil.

Pagas pela Fundação Banco do Brasil. • 23 - Tentativa de implementação da nova estrutura de funciona­

mento do !TERRA. • 26 a 31/07 - Pedagogia da Terra - Ecapa II, em ljuí, RS. • Escola Itinerante em Acampamentos do MST - Coleção Fazendo

Escola nº 01. • Orientações para um trabalho infantil educativo

Julho de 1998 • 03 - Encontro dos professores do ITERRA (1 O participantes) • 12 a 25/08 - CEACOOP 1 - Ecapa II • 28 a 31 -Conferência Nacional: Por uma Educação Básica do Cam­

po - Luziânia - GO. Promoção: UNESCO, UNICEF, CNBB, UnB e MST.

• MAG Paraíba - Ecapa Preparatória • Pedagogia da Terra - MT - Etapa Preparatória

Agosto de 1998 • 14 e 15 - 75 pessoas da escola participam na Marcha. • 26 e 27 - Reunião do Conselho Político do !TERRA. A preocupa­

ção maior é implementar a reestruturação (ela está empacada). • Envolvimento dos educandos diretamente na reestruturação.

O !TERRA deve ir absorvendo os educandos em seus postos de trabalho.

• Elaborar o orçamento da EJC pelos setores (descentralizar) e estabelecer metas de produção.

• Criar o Boletim !TERRA em vista da àemocratização e do aceleramento das informações.

• Fazer reuniões nas Unidades de Produção para avaliar e ajus­tar o trabalho.

• Fazer oficinas de capacitação (em vista dos postos de traba­lho). Criada a figura do aprendiz.

Setembro de 1998 • 16 a 04/12 -TAC V - Etapa III - COOPTAC • Participação dos educandos na campanha de Olívio Dutra para

______ governador do RS (~lunicípio e Região). -----~--~--------

• Caderno de Formação nº 30 - Gênese e desenvolvimento do MST • Cartilha: Compreender e construir novas relações de gênero - Co­

letivo Nacional de l\Iulheres do MST • Cartilha: A lei e as ocupações de terras

Outubro de 1998 • OS - Auditoria • 15 a 17/12 -TAA I - Etapa I - Carlos Lamarca. O TAA - Curso

Técnico cm Administração de Assentamentos, no início chamado Curso de Militantes.

• Este curso, por decisão política do Setor de Formação, ini­ciou na Escola sem ser uma OFOC. Isto imprimiu uma nova lógica metodológica na Escola.

• A Escola tinha uma definição de que todos os cursos que exis­tem nela deveriam ter a mesma metodologia para evitar con­tradições desnecessárias.

• 26 - Edécio assume o Setor de Finanças no lugar da Sandra, e Nara assume a Unidade Supletivo no lugar da Bcte.

• 30 a 01/11 - Seminário da Articulação dos Pesquisadores do MS1~ cm São Paulo.

• Elaborada a Agenda de Pesquisa do MST.

Novembro de 1998 • 03 - Admissão legal do Edécio para a tesouraria (rescisão em 22/

07 /1999), da Nara para coordenar o supletivo (rescisão cm 09/07 / 1999) e da Verei para a cozinha (rescisão em 31/07/2000).

• 13 - Saída da Sandra. • 17 e 18 - Reunião da Direção Política

• Ter uma relação contratual com a CONCRAI3, com um ca­lendário para o repasse da verba.

• 1 nvestir no ganho político e na capacitação dos contratados (serem monitores)

• Definir as atribuições das instâncias (elaborar o Regimento Interno) e os passos para a reprodução do processo (mensal­mente).

• Constituição do CAPP - Coletivo de Acompanhamento Polí­tico Pedagógico. Não voltou a se chamar EAP para não haver confusão. O CAPP foi concebido a partir das novas demandas e não simplesmente para reativar o jeito antigo.

• Definidas as tarefas dos coordenadores dos cursos. • Caderno de Cooperação Agrícola nº 07 - Enfrentar os desafios da

organização nos assentamentos • Caderno de Cooperação Agrícola nº 08 - O sistema de crédito coo­

perativo

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• Caderno das experiências históricas de cooperação nº 01 - O cooperativismo na China

Dezembro de 1998 • 08 - Reunião do Coletivo do TAC

• Debatido o acompanhamento do responsável pelo curso (Belchior).

• 12 - Defesa do TCC -TAC IV • 16 a 18 - A Senira foi para o Equador e acertou um Projeto com a

Bélgica de intercâmbio através da internet. • Artigo de Cerioli sobre "Formação para a gestão do trabalho no Cur­

so Técnico em Administração de Cooperativas - TAC do MST" - Publi­cado pela RAAB - Rede de Apoio à Ação Alfabetizadora do Brasil, em Fevereiro de 1999.

1999

• 2º Concurso Nacional para as escolas e os estudantes do MST -1999: Feliz Aniversário MST

Janeiro de 1999 • 02 - Rubens assume o Setor de Planejamento45 •

• OS a 01/03 - Pedagogia da Terra, Etapa III, em Ijuí. • OS a 08/03 - MAG VI - Etapa IV (36 educandas, uma com licença

maternidade) • Neste período se "consolidou" a mudança de estrutura na

Escola. Sentimento dos educandos: estavam perdendo o po­der ele decisão, por terem ciue partilhar as decisões com as outras turmas.

• Duas educandas foram indicadas para fazer parte do CAPP: Matilde e Simone.

• Fato: Elaboraram uma proposta para o MAG VII - Etapa Pre­paratória.

• O Estagiário da Escola de Agropecuária de Osório (Luciano), escruturou toda a horta.

• Caderno de Formação n" 31 - O movimento camponês no Brasil e a luca pela reforma agrária

Fevereiro de 1999

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• 04 a 07 - I Festival Nacional da Reforma Agrária, cm Palmeira das Missões, RS. A Pedagogia da Terra - Turma Salete Strozake parti­cipou.

• 1 O - Saída do Marcos. • 10 a 23/04 - TAC V - Etapa IV - Se dão o nome de Vanguarda

Revolucionária (32 educandos) • 11 a 13 - MAG VI realiza OCAP no Assentamento Holandês,

Sarandi, RS, tendo por tema os "1 S anos do MST". • lS - Re-elaborado o Regimento Interno da Escola. • 16 - 22" Romaria da Terra, no Assentamenro Ccres, em Jóia, RS.

Pedagogia da Terra assume a acolhida. • 19 - Acontecem os primeiros contados patrocinados pelo Projeto

Bélgica, via correio eletrônico. • 23 - Reunião da Direção Política e Assembléia Geral Ordinária do

ITERRA. • Responsável político: Mario Lili • Gestão 98 e 99: Presidente: Mario L. Lili; Secretário: Belchior

Carccira cm 01/03/1999.

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Viana; Tesoureiro: Mateus Trevisan. O administrador é o Rubens.

• Coordenação Executiva: Senira, Dirlete, Rubens e Mateus. • CAPP: Miranda, Márcia (SP), Enedina, ... • Contratados: João, Inês, Nara, Rosângela, • Ajustado o organograma:

• Criada a área moradia (com o setor serviços) • Repassada a unidade de restaurante para o Setor Ser­

viços • Criada a unidade supletivo (Setor Pedagógico)

• 24 - Reunião do Coletivo Pedagógico do TAC. • Encaminhado o início do TAC VI • Definidos os Eixos das Etapas e os Estágios.

• 25 - Compra da F-1000 e venda da Kombi • 26 - Compra da Parati

Março de 1999 • 02 a 22/12 - Supletivo do II Grau - Turma 1 (60 educandos) • 09 - Mateus (MAG VI) fica na escola e assume a supervisão da

Área de Moradia e as compras. • 16 a 01/06 - TAC VI - Etapa 1 (72 educandos) - Seguidores de

Oziel. • Animador da OFOC: Cerioli. Nesta turma a expressão: "or­

ganizem-se" foi substituída pela expressão "vamos nos orga-. ,,

mzar . • CAPP: Diana, Clareana, Sandra Procópio, Soeli, ... • Processo de Sistematização (texto) • Reelaboração do organograma: ajuste das áreas ( 4 ), dos seto­

res (8), das unidades (29). A Unidade Restaurante passou a ser Setor, com duas unidades: copa e cozinha.

• Definidos os postos de trabalho ( 108). • Elaboração de uma parte comum do horário. • Feito o esboço da APT - Atribuição dos Postos de Trabalho. • feiro o esboço do PA - Plano de Atividades e encaminhado a

elaboração (o primeiro foi o de abril) • Sugerido que a CE - Coordenação Executiva tivesse um pla­

nejamento, de preferência semanal. • 26 - Teatro Grupo Cia do Latão em Yeranópolis, promovido pela

EJC. Deu prejuízo por falta de divulgação. • Caderno de Formação nº 32 - O massacre de Eldorado dos Carajás

- Pará/Brasil

Abril de 1999 • 27 a 12/07 -TAA 1 - Etapa II - Carlos Lamarca (32 educandos)

Maio de 1999 • 07 - Visita do CEED-RS. • 25 - Reunião da Direção Política.

• Clareado o fluxo de poder na Democracia Descendente: supervisor, coordenador, responsável, trabalhador e aprendiz.

• Instituição do tempo Núcleo de Base (NB) e acertado o tem­po da CNBE - Coordenação dos Núcleos de Base da Escola, da CNBT- Coordenação dos Núcleos de Base da lurma, da CE - Coordenação Executiva e do CAPP - Coletivo de Acom­panhamento Político Pedagógico.

• Trabalt"r? mística da terra e do trabalho • Definir normas p..i:.: r.s ecl,,.:;eindcs r1ue ficam no TC e para os

educandos de tempo suplementar • Reromar a sistematização do processo (parada desde que ter­

minou a E/\P). • J nsti tuição do crachá • Criação do Informativo Interno

• 26 - Compra do computador do Projeto COOPIBO (Bélgica)

Junho de 1999 • 02 e 03 - Reunião da equipe interna com a Dirlete e o Cerioli

• Encaminhado o roteiro de reprodução mensal da gestão • Ajustada a orientação para o reingresso de cada turma na Escola • Elaboração de uma política de emulação

• 21a3 1/07 - MAG VI - Etapa V (34 educandos) São apresentados os TCC, entre eles dois sobre a EJC:

• O curso Magistério e a fortnafãO de sujeitos - Matilde Oliveira de Araújo Lima

• Escola Josué de Castro Uma escola do MST: sua gestão - Mateus Trevisan

• 26 - Formatura do Supletivo 1 Grau - Turma 1 (33 educandos) • 28 a 28/07 - Pedagogia da Terra, Etapa IV, em Ijuí.

Julho de 1999 • 01 - Nara afastada do supletivo. • 13 - Edécio afastado das finanças. Rescisão em 22/07 /1999. • 14- Rosângela46 assume as finanças. Ficou conosco até 30/04/2000. • 15 a 05/08 - MAG VII - Etapa Preparatória (60 educandos) .

• Animador da OFOC: Cerioli. • CAPP auxiliar: Gorete/MA, Lauro/RS, Élio/PR, Denisc/RS,

Sandra/SC, Paulo/PR. A lógica que prevaleceu foi a dos cur­sos do MST.

"'Carteira dia 15/07/1999.

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• Pela primeira vez foi feito um momento de integração entre os membros do CAPP auxiliar.

• Houve problemas com a CE da Escola por causa do duplo comando.

• Para os educandos não atropelarem a Escola, o animador pas­sou a "atropelar" a CE (planejamento semanal).

• Ajustado as APT e acrescentada as habilidades do trabalha­dor em cada posto.

• Proposto a elaboração de um Programa de Educação Física e de um Programa das Oficinas (não foram realizadas)

• Tentativa de iniciar o nível II da sistematização, mas houve conflito.

• Constatação de que o jeito de iniciarmos os cursos (com ani­mador e eia.) está superado.

• 21 - Solicitação aos Maristas de renovação da área. Foi negada. • 10/09/1999 - Saída da área. • Passou-se a utilizar uma outra área dos Freis Capuchinhos,

mas por falta de cuidado, os bois comeram toda a planta. A área foi entregue de volta em março de 2000.

• CEACOOP 1 - Etapa III - Trabalho de Conclusão de Curso. • Cartilha do MST: Plantando seremos milhões -Campanha de plan­

tio de árvores em memória aos 19 Sem Terra, tombados em Eldorado dos Carajás - PA

Agosto de 1999 • 02 - Assinatura de um acordo (não se utilizou a palavra contrato)

entre a CONCRAB e o !TERRA, após um longo debate sobre custos fixos (CONCRAB assume) e custos variáveis (quem enco­menda os cursos assume).

• 04 a 09/10 - TAC V - Etapa V - Vanguarda Revolucionária (32 cd ucandos)

• O nome foi problematizo pelo CAPP e eles ficam sem nome. • 26 e 27 - Reunião da Direção Política

• Ajustado o Organograma: • Unidas as Áreas Política e Pedagógica= Área Político

Pedagógica, com dois setores: Pedagógico e Formação • Unidade Sistematização e parce da Unidade

Reestruturação passa ao Setor Formação • Criada a Unidade Relações Públicas (Setor Pedagógi­

co), incluindo nela o posto da direção . • Recuperado a figura do responsável político (coorde­

nador da CE) • Implcmencar estas decisões via CNBE ou IBC - Informe com

Balanço Crítico.

• Ajustado o pessoal (troca de pessoas) e assumidas novas rela­ç<ics de trabalho.

• Contratar alguém como responsável pelas unidades Su­pletivo e Ensino

• Contratar alguém para coordenar o Setor produção (em vez do comercial): Ildo47

• As vendas externas terceirizar para os vendedores do MST, o que não deu certo.

• Cada Setor ter um coordenador (pode ser um educan­do que fique mais permanente na Escola) e fazer reu­niões para ajustar o trabalho (se necessário fazer por unidade)

• Foi proposto que os educandos que ficam um tempo maior terão uma ajuda de custo.

• Necessidade de ajustar a produção • Encaminhado o Caderno de Pesquisa do MST, que será publica­

do pelo ITERRA. • Caderno de Cooperação Agrícola nº 08 - A evolução da concepção

de cooperação agrícola do MST (1989 a 1999) • Fazendo Escola 02 - Crianças em Movimento: as mobilizações in­

fantis no MST

Setembro de 1999 • 01a26/11 -TAC VI - Etapa II -Seguidores de Oziel (52 educandos) • 16 ou 20 - Saída do João. • 17 - Chegada da Diana48 para coordenar o Supletivo (Setor Peda­

gógico). • 20 a 24 - 1 ENEFA- I Encontro Nacional de Educadoras e Educa­

dores do Ensino Fundamental dos Assentamentos de Reforma Agrária, em Esteio - RS. Junto aconteceu o 1 Encontro Estadual de Educadoras e Educadores do Campo.

• 23 - Seminário com todas as turmas do TE sobre a Fábrica de Doces • 27 - Chegada do lido Natalino da Silva para atuar no Setor de Pro-

dução. • Pedagogia da Terra - ES - Etapa Preparatória. • "Elementos da histólia do !TERRA - EJC' (texto) • Convênio com o PRONERA - INCRA para o !TERRA receber

recursos para os cursos em andamento.

Outubro de 1999 • 18 a 21/12 - TAA I - Etapa III - Carlos Lamarca (32 educandos) • 20 - Reunião do Coletivo do TAC

., Dara de adesão na COPTEC cm 22 de maio de 1998.

•8 Carteira em 01/11/1999.

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Novembro de 1999 • 16 a 17 - Auditoria na Escola. • 18 e 19 - Reunião da Direção Política.

• Decidiu sobre o acompanhamento unificado dos Setores (CONCRAB, Educação e formação) à EJC. Criada a "Dire­ção Política Reduzida" (Villela, Edgar e Mario).

• Definição de fazer a recuperação histórica do !TERRA- EJC. • 20 - 1" Encontro dos Professores Amigos do MST/ITERRA na

EJC. • Começam a ser publicados os Cadernos da Educação Básica do

Campo. • Publicado o Caderno de Educação n" 9 - MST (SE-RS - Secretaria

de Educação): Como fazemos a F.scola de Educação Fu11damental.

Dezembro de 1999 • 01 a 10- MAG VI - Etapa Especial com a formatura de 34 educandas

no dia 10. • 07 a 13 - CE/\COOP II - Etapa Preparatória, em Veranópolis (22

educandos) • 15 - Saída da Dirlete. • 22 - Formatura do Supletivo de II Grau - Turma I (56 educandos)

2000

• 3º Concurso Nacional para estudantes do MST - Brasil: quantos anos você tem?

Janeiro de 2000 • 04 a 26/03 - Dois estagiários de Sertão (atuaram na horta). • 04 - Chegada49 da janete A. para trabalhar na Escola. No segundo

semestre do ano passado (a partir de outubro) ela fez o seu estágio

na Escola. • 05 a 28/02 - Pedagogia da Terra - Etapa V, em Ijuí, RS. • 06 a 28/02 - MAG VII - Etapa 1 (54 educandos). Márcia (SP) acom­

panhando. • 06 a 31/03 - TAC V - Etapa VI - Decidiram ter por nome "Filhos

da Terra" (28 educandos) • Educandos (Mateus, Miranda, ... ) assumem o comando da

Escola. • Por falta de conhecimento histórico começam duas turmas ao

mesmo tempo. • 10 - Adendo do Contrato com os Freis Capuchinhos sobre a parte

destinada para o Supletivo e a Biblioteca (que era dos escoteiros). • 12 - Encaminhamento do Convênio com a Secretaria de Educação

do RS (SE-RS). • 29 - Despedida da Senira. Ela saiu para trabalhar na SE-RS. Com

ela sai a matriz mais antiga. • O Projeto Bélgica se regulariza (correio eletrônico) porque passou

a ter uma pessoa encarregada para realizar o intercâmbio. • Publicada pela Vozes a tese de doutorado de Roseli S. Caldart,

Pedagogia do Movimento Sem Terra.

Fevereiro de 2000

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• 01 -Aditamento ao contrato de Comodato de Imóvel Urbano (445 mZ).

• O primeiro contrato é de 01/12/1994. • 14 a 16 - Reunião do Coletivo Nacional de Formação do MST. Ele

discute a metodologia educativa da EJC. O balanço chega à Escola através do presidente do !TERRA que faz parte deste coletivo.

• 15 - Chcgada50 da Leonice para trabalhar na portaria. Foi afastada em 04/08/2000. Tentou retornar como educanda no MAG VIII, mas não foi aceita pelo Estado.

Carreira em 01/04/2000.

'° Cf. Carreira em 02/05.

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• 26 - "Banca" com cada estudante do MAG VII para discutir seu Tempo Comunidade e principalmente a sua inserção na organicidade do MST.

• Explosão de conflitos no TAC V, evidenciando a falta de acompa­

nhamento específico. • Parceria entre o ITERRA e assentados ou pequenos agricultores

para a produção de Moranguinhos. • Caderno de Formação nº 33 - Latifúndio: o pecado agrário brasi­

leiro.

Março de 2000 • 01 - Diana assume a oordenação pedagógica da Escola. • 03 a 18/05 - TAC VI - Etapa lll - Seguidores de Ozicl (43

educandos). Acompanhados pela Isabel ou Bel (SP).

• 09 a 28/04 - CEACOOP II - Etapa I, em Campinas, SP. • 13 - Início da 2a Turma do Supletivo de II Grau (50 educandos)

• 15 a 17 - Direção Política • "Balanço Político Pedagógico da EJC" (texto) • Criação do Coletivo Político Pedagógico da EJC • Definição do tempo de estudo (5 horas) e de trabalho (3 ho­

ras) unificado. • Definição do acompanhamento unificado dos cursos. • Reajustes na composição do CAPP, diferenciando tarefas e

forma de inserção dos membros que também são educandos

dos cursos. • Villela assume o acompanhamento do TAC, no lugar do

Belchior. • Possibilidade de abertura do Curso de Saúde. • Possibilidade de abertura do Curso de Comunicação.

• Escola do Nordeste - Curso TAC. • Escola de Miracoré, no PR. Já está criado o Instituto José

Gomes da Silva. • Encaminhado a elaboração do Regimento do Instituto de

Educação Josué de Castro - IEJC, do Plano de Curso do TAC e do Plano de Estudo do Curso Normal.

Abril de 2000 • 05 a 28/06 - TAA 1 - Etapa IV - Carlos Lamarca • 06 e 07 - CONCRAB decide que CEJ\COOP II não funcionará na

EJC pela dificuldade de ajustar-se aos tempos da Escola (traba­

lho). • 1 O - Reunião do Coletivo do Curso Magistério com os professores

do MAG VII - Etapa I que são de Porto Alegre para discussão so­

bre as suas aulas.

• 12 - CEED-RS prorrogou validade dos cursos de Educação Profis­sional em transição de legalização. TAC tem sua legalização atual prorrogada até Dezembro de 2000.

• 17 a 19 - Prática de Campo do TAC VI nos acampamentos de En­cruzilhada e Palmeira das Missões.

• 28 a 30 - Exposição de fotos de Sebastião Salgado em Veranópolis, promovido pela EJC.

• Reformulação do Regimento da Escola e Planos de Curso e de Estudo para renovação da legalização. Definição da nossa designa­

ção: Instituto de Educação Josué de Castro (1 EJC). Elaborada a 1 J

versão do Regimento Interno do 1 EJC (Roscli e Edgar)

Maio de 2000

• 02 - Chegada do Edivar para trabalhar na tesouraria (CIT) e o lido passa a ser contratado pela CLT.

• 02 e 03 - Reunião do Coletivo Pedagógico do TAC • Documento da CONCRJ\B definindo objetivos e foco do

TAC.

• Mudança de foco e instituída uma mera.

• Definida uma lógica para o TE e outra para o TC. • 16 c 17 - 1 ªReunião do Coletivo Político Pedagógico da EJC (IEJC).

• Proposto para começar o Curso Saúde em 2001. • 17 - Reunião da Direção Política.

• 20 a 27/06 - TAC VII - Etapa Preparatória. (são de 15 estados e 55 educandos, sendo 2 do MAl3 - Movimento dos Atingidos por Bar­ragens). A etapa iniciou com 22 educandos.

• Responsável pela inserção inicial: Cerioli, e Judite com Diana assumem parte da entrega teórica (aulas). C/\PP auxiliar: Charles (estudante), Janete O. (MAG VI), Enedina (TAC VI), \fateus (EJC), Diorlei (TAC VI) e Erinalva (MAG VI).

• '.\!ovo Texto sobre o CAPP e roteiro de estudo para o CAPP. • CAPP (texto)

Junho de 2000

• 20 e 21 - Reunião de trabalho para pensar o "Curso 1'Vlédio".

• 23 a 05/08 - CEACOOP II - Etapa II, cm Caçador, SC. (34 educandos)

• 26 a 11 /08 - Pedagogia da Terra - Etapa VI, cm Ijuí, RS. • 29 a 05/08 - J\IJ\G VII - Etapa II - Herdeiros de Zumbi (44

educandos). Matilde acompanhou esta etapa. • Pra soletrar a liberdade nº 1 - Nossos Valores. Caderno de EJA do

Setor Nacional de Educação do MST. • Caderno das experiências históricas da cooperação nº 02 - O

Cooperativismo no pensamento Marxista.

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Julho de 2000 • Curso MAG-MS - Etapa Preparatória (MS e estados vizinhos). • 13 - Constituinte Escolar em Veranópolis. EJC participa.

• 20 c 21 - Reunião do Coletivo Político Pedagógico (CPP) • Decisão de fazer uma intervenção na Escola, alterando fun­

ções. Necessidade de um dirigente político para assumir o

comando da Escola.

• CAPP decide acompanhar os NB na reesrruturação.

Redescoberta a importância de acompanhar os N B.

• 22 - Erci é despedida da cozinha.

• Ernandi e Adrianc (estagiária de Peloras) iniciaram a montagem

do Laboratório de Análise da Indústria de Doce. Um passo a mais

na padronização dos produt0s do !TERRA. • Publicada pe la Vozes a tese de doutorado do Bernardo M.

Fernandes, A Formação do MST no Brasil.

Agosto de 2000

• 07 a 11 - IV Congresso Nacional do MST- Brasília - DF - Reforma

Agrária: Por um Brasil sem latifündio.

• EJC ass ume a mística da noi te latina.

• Cartaz: Os compromissos do MST com a terra e com a vida. • 08 a 12 - Troca ou reforma do telhado da Escola.

• 14 a 27/10 - TAC VI - Etapa IV - Seguidores de Oziel (33

educandos) • A etapa começou no dia 7 (no Congresso), con-1 a organização

dos N tícleos de 13ase.

• A Tu rma 6 desafiada a assumir o comando. É a turma mais

antiga que estj na Escola.

• Plenária de intervenção na Escola (Villela)

• Inês passa a assumir a supervisão da Área de \loradia. • A supervisão da área econômica fica vacante.

• Ajustado o PA e definida as funções dos supervisores.

• Rubens passa a assumir o Setor de Planejamento e as compras.

• lido passa a assumir a comercialização, da Unidade

Doces. • 22 a 27 - TAC V - Etapa VII. Dos 66 educandos que iniciaram

(61+5) apenas 14 se formam. Outros 14 deverão defender o TCC em 30 e 31 de janeiro de 2001.

• 27 - Formatura do TAC V - Filhos da Terra • 31 a 28/09 - MAG VIII - Etapa Preparatória. Ênfase em EJA.

• 1urma mais regional com (61) educandos de MG, RJ , SP, PR, SC e RS.

• Já começou com a lógica do Curso Normal. Há mais homens que mulheres (primeira vez no MAG) e quase a metade é fi lho ou filha de assentado (segunda geração).

• A inserção foi feita pela Diana, acompanhada pelo Cerioli.

• No CAPP especial participaram: Rita (Pedagogia da Terra, RS), Rosmeri e Eloi (MAG VII), Ernandi e Miranda (Escola) e Lidiane (Pedagogia da Terra, MT)

• "Crise" na Ciranda Infantil por causa da descontinuidade;

por não ter claro um projeto educativo; por confundir

atendentes com educadores; pelo longo tempo diário de fun­cionament0; ...

Setembro de 2000

• 01 - Ingresso do Rodrigo para trabalhar na pom:ria.

·' • 02 a 07 - Plebiscito sobre a dívida externa, em parceria com a Paró­q uia. EJC assume as umas em Veranópolis. I louve 3.175 votantes.

• OS - Encontro em Porto Alegre do Cerioli com Sebastião Salgado. Convite para contribuir na concepção dos cursos do Instituto Ter­ra, em Aimorés, MG.

• 15 a 17 - Prática de Campo do TAC VI em um encontro da Pasto­ral da Juventude Rural (PJR), em Lajeado, RS.

• 15 - Entrada do Processo de criação do Instituto de Educação Josué de Castro: TAC e Normal, na 16ª Coordenadoria Regional de Edu­cação, de Bento Gonça lves.

• 19 e 20 - Seminário sobre o Projeto de resgate da História do !TERRA.

• Encaminhado este texto cronológico e uma cronologia resu-mida.

• Debatido o sumário do texto narrativo.

• Debatido o sumário do Fazendo Escola, sobre a EJC.

• Encaminhado a elaboração do sumário do text0 de análise do processo pedagógico (da OFOC).

• 20 e 21 - Reunião do Coletivo Político Pedagógico (CPP)

• Refletido pela primeira vez sobre o perfil dos educandos. Está ch egando na escola a 2ª geração: os filhos e filhas do MST.

• Proposta Pedagógica - PROPED passa a Projeto Político Pe­dagógico, com a mesma sig la.

• Proposta Metodo lóg ica - PROMET passa a Projeto Metodológico da Etapa.

• 21 - Reunião da D ireção Política

• Comunicado oficialmente que a Judite irá assumir a Direção Política Pedagógica da Escola.

• 27 - Vistoria da 16ª C R E de Bento Gonçalves na Escola. Devolve-

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ram o processo para ajustes. • Coleção Fazendo História nº 6: Semente.

Outubro de 2000 • OS a 20/12 -TAC VII - Erapa 1

• Ato de Abertura apelando à resistência política por causa dos cortes econômicos. O "objeto" voltou a atuar na Escola.

• 11 - EJC recebe do SIMPRO-RS o prêmio "Destaque em Educa­ção 1999", com o troféu "Pena Libertária" por seu mérodo de capacitação e forma de funcionamento.

• 24 - Plano de Estudo do Curso Normal ingressou no Conselho Estadual de Educação (CEEd-RS).

• 26 - Plano de Curso do TAC ingressou no CEEd-RS. Mas a pedi­do da SUEPRO - Superintendência de Educação Profissional da Secretaria de Educação retornou à EJC para ajustes ..

• 26 - Recebimento de fotos cartazes ela coleção "Êxodos", de Se­bastião Salgado.

• 31 a 20/12 - TAA 1 - Etapa V - Carlos Lamarca • Caderno de Educação nº 10: Ocupando a Bíblia.

Novembro de 2000 • Educandos voltaram a assumir as compras e o planejamento.

• Trabalhador encarregado de fazer a prestação de contas e a conta­bilidade será feira na Escola a partir ele 2001.

• 1 ndicados os nomes para a gestão 2001-2002 do ITE RRA. Presi­dente: Judite Stronzake; Secretário: Moacir Villela; Tesoureiro: Mateus Trevisan.

• 07 a 10 - Prática d~ Campo (TJ\A 1) - Pantana Grande e Eldorado do Sul.

• 22 - Formatura do Supletivo de 2º Grau - Turma II.

E 110 milênio que inicia a hist6ria continua ...

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