inserção do cristianismo em roma
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Slides de trabalho acadêmico apresentado na disciplina de História Antiga II - UFRGS - 2013/2. Análise de fontes bibliográficas.TRANSCRIPT
HISTÓRIA ANTIGA IIINSERÇÃO DO CRISTIANISMO EM ROMA
DANIEL FREITAS;IARA FREITAS RUSCHEL;
JÚLIA HELENA DIAS;MARIA CRISTINA DA SILVEIRA;SONIA MARIA ASSENHAIMER
28 de novembro de 2013.
O SURGIMENTO DO CRISTIANISMO E
SUAS CONSEQUÊNCIAS A religião antiga;
Mudança no pensamento do indivíduo;
Mudança na política e no direito;
Como chegou o cristianismo em Roma, segundo Mario Curtis Giordani;
O sentimento religioso, nova forma de adoração;
Análise do texto de Fustel de Coulanges
O SURGIMENTO DO CRISTIANISMO E
SUAS CONSEQUÊNCIAS O cristianismo era para todos, independente de raça ou posição social;
Separação entre a religião e o Estado;
O espírito missionário dos cristãos, perseguição e fuga. Expansão do cristianismo?
Mais liberdade na política e no direito;
Consequências até os dias de hoje.
Análise do texto de Fustel de Coulanges
A ASCENSÃO DOCRISTIANISMO NO OCIDENTE
Império Romano acostumado a esperar mudanças;
Grupo religioso que exaltava mudanças - cristãos;
Paganus: cidadão de segunda classe;
Constantino manda construir enormes basílicas;
Concilio de Nicéia (325) – ortodoxia cristã universal;
Análise do texto de Peter Brown
Código de Teodósio proibindo o paganismo (438);
Teódosio – invasões bárbaras, guerras civis, enfraquecimento do poder imperial;
Agostinho é batizado;
Bispo Paulino diz que acabou a época do consenso: “pieta” = lealdade a Cristo;
Análise do texto de Peter Brown
A ASCENSÃO DOCRISTIANISMO NO OCIDENTE
A ASCENSÃO DOCRISTIANISMO NO OCIDENTE
Agostinho (bispo de Hipona) escreve A Cidade de Deus (413) que é para todos os tempos e para todos.
Análise do texto de Peter Brown
Constantino emMosaico.
Agostinho
Basílica do SantoSepulcro
Constantino emmármore
O SALVADOR DA HUMANIDADEAnálise do texto de Paul Veyne
Estátua de Constantino em York
(cidade inglesa) Fonte: wikimedia commons
303 a 311 - época do Império Romano, a Igreja Cristã sofreu uma das piores perseguições da sua história, fazendo milhares de mortos;
306 - Constantino tornou-se imperador de Roma;
28 de outubro de 312 - vitória de Constantino na Batalha de Ponte de Milvius;
(Paul Veyne faz leitura da história através de grandes personagens e eventos ocasionais e
acidentais)
Cristograma de Constantino
X e P são as primeiras duas letras gregas de
“Cristo” Fonte: wikimedia commons
Significado do crisma nos escudos;
Relação entre Deus e cristãos / Relação dos deuses pagãos com os pagãos;
“Nesta época, pensa-se que apenas cinco ou dez por cento da população do império (talvez 70 milhões de habitantes) eram cristãos. “É preciso nunca esquecer”, escreve J. B. Bury, “que a revolução religiosa feita por Constantino em 312 foi talvez o acto mais audacioso alguma vez levado a cabo por um autocrata, desafiando e desprezando o que pensava a grande maioria dos seus súditos” (pág. 9, cap. I).
29 de outubro de 312 - entrada triunfal de Constantino em Roma. Segundo Paul Veyne, marco-fronteira entre a antiguidade pagã e a época cristã;
313 - vitória do pagão Licínio no Oriente;
324 - Constantino derrota Licínio no Oriente → unidade do império Romano;
Em 312 a religião tolerada era o cristianismo,
em 324 era o paganismo;
Política religiosa de Constantino;
O papel do imperador romano: quatro linguagens + uma linguagem acrescentada por Constantino;
“Será a palavra tolerância à adequada?”;
314 - “esqueceu-se” de celebrar os Jogos Seculares;
315 - Constantino vai a Roma celebrar o décimo ano de seu reinado;
Festa anual para culto dos imperadores na cidade de Spello, na Úmbria;
Dispensa dos magistrados do rito pagão das “lustrações” (purificações);
Constantino poupa os cristãos criminosos, da obrigação legal de pecar;
Institui o repouso dominical;
Impõe lei abolindo os sacrifícios pagãs, que não chegou a ser aplicada;
“O motivo da conversão de Constantino é simples, diz-me Hélène Monsacré: aquele que queria ser um grande imperador carecia de um deus grande. Um Deus gigantesco e amante que se apaixona pela humanidade despertava sentimentos mais fortes do que a grei dos deuses do paganismo, que viviam só para si; este Deus desenrolava um plano não menos gigantesco para a salvação eterna da humanidade; imiscuía-se na vida dos seus fiéis, exigindo deles uma moral estrita.” (pág. 22 cap. I).
EXPANSÃO DO CRISTIANISMOEM ROMA
Para entendermos a capacidade do cristianismo de se institucionalizar precisamos entender como ele foi capaz de se comunicar com aquela sociedade;
O cristianismo, para Hilário Franco Júnior, ao negar diversos aspectos da civilização romana, criava condições de aproximação com os germanos. Ao preservar vários outros elementos da romanidade, consolidava seu papel no seio da massa populacional do império;
Análise do texto de Peter Brown
EXPANSÃO DO CRISTIANISMOEM ROMA
Os monges exerceram grande influência na evangelização, pois, recolhidos da vida social das cidades, ocupavam-se da conversão de novos crentes;
Conforme Lemerle: “Tendia-se para uma religião desligada desse mundo decepcionante, que transferisse para outro mundo o objetivo e o fim da existência humana;
Análise do texto de Peter Brown
EXPANSÃO DO CRISTIANISMOEM ROMA
Ainda segundo Hilário Franco Júnior, o papel de Roma na cristianização foi o de:
Com o prestígio da cidade de Roma, por tantos séculos centro político e cultural do mundo mediterrâneo, levou sua imagem idealizada pelos pagãos a ser aceita pelos cristãos. Igualmente, foi um processo espontâneo e natural a sobreposição da geografia eclesiástica à geografia civil romana – a diocese clerical era, grosso modo, a diocese imperial; a província eclesiástica correspondia à província civil – o que induziu a ver no centro do Império o centro da Igreja;
Análise do texto de Peter Brown
EXPANSÃO DO CRISTIANISMOEM ROMA
Constantino manda construir enormes basílicas;
Favorece o aparecimento de bispos e do clero;
Código de Teodósio proibindo o paganismo;
Concilio de Nicéia (325);
Ortodoxia cristã universal.
Análise do texto de Peter Brown
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REFERÊNCIAS COULANGES, Fustel de. O cristianismo muda as
condições de governo. In: A cidade antiga. Vol. II. São Paulo: Editora das Américas.
FRANCO JÚNIOR, Hilário. As estruturas eclesiásticas. In: A idade média: nascimento do ocidente. São Paulo: Brasiliense, 1999.
VEYNE, Paul. O salvador da humanidade: Constantino. In: Quando o nosso mundo se tornou cristão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010, 2ª ed.
BROWN, P. A Ascensão do cristianismo noOcidente. Lisboa: Presença, 1999.