inovando e aplicando no mundo empresarial · novas formas de enxergar as pessoas criativas e como...
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CRIATIVIDADE
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SYMON HILL
CRIATIVIDADE Inovando e Aplicando no
Mundo Empresarial
1ª Edição São Paulo
2009
SYMON HILL
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©2010 by Symon Hill
Hill, Symon.
Criatividade. Inovando e aplicando no mundo
empresarial– São Paulo: Ed. Clube de Autores.
ISBN: venda exclusiva em www.clubedeautores.com.br
MATERIAL DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD
GRATUITO A TODOS OS PARTICIPANTES DAS
PALESTRAS DE SYMON HILL, ATRAVÉS DOS SITES:
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www.apalestra.com
www.palestrantesymonhill.wordpress.com
1. Criatividade. 2. Administração. 3. Auto-ajuda.
Editoração: Dom Design
Capa e Ilustrações Dom Design
SYMON HILL
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Sumário
Introdução.................................................................................................7
A Importância da Criatividade na Empresa.............................11
Os Paradigmas e a Criatividade....................................................16
Rompendo as barreiras da mente................................................25
O cérebro e a criatividade................................................................30
Estilos de criatividade.......................................................................37
Entendendo o processo criativo...................................................46
Tendo idéias em grupo......................................................................51
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Colocando as idéias em prática.....................................................55
Comunicando suas idéias.................................................................60
Uma questão de manter o foco......................................................65
Aplique a idéia aos poucos..............................................................69
Como se tornar mais criativo.........................................................73
Conclusão................................................................................................79
Contato com o Autor..........................................................................82
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Introdução do Autor
CRIATIVIDADE. Pessoas criativas geralmente são
inovadoras e conseguem se destacar no mercado. Não raro
vemos pessoas com alto potencial criativo que aparecem como
milionários da noite para o dia. Bill Gates, por exemplo, o
criador da Microsoft, criou sua empresa a partir da garagem de
seu pai e inovou (arrisco-me a dizer que ele revolucionou) o
modo como as pessoas viviam. Gates, como ninguém soube
usar sua criatividade para alavancar a vida das pessoas e por
conseqüência, alavancou também a sua, batendo recordes de
homem mais jovem a acumular U$ 100 bilhões de dólares (ele
fez isso em um período de doze anos). Agora vamos pensar
sobre criatividade de outra forma: pense em quantos empregos
diretos e indiretos a idéia de Bill Gates gerou? Imagine a
quantidade de dinheiro que ele movimentou durante sua
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carreira. É claro que devido a sua criatividade, Gates ganhou
muito dinheiro. Em Março de 2008, uma pesquisa divulgada
na Revista Forbes, o colocou na terceira posição entre os mais
ricos do mundo (com US$ 58 bilhões de dólares), estando
atrás apenas de Warren Buffett (US$ 62 bilhões) e Carlos Slim
(com US$ 60 bilhões) respectivamente.
Não sei se, ao final deste livro, você estará em
condições de ganhar dinheiro com sua criatividade. O que
posso lhe garantir é que você aprenderá o processo da
criatividade, sua importância, vai aprender a identificar tanto o
seu perfil criativo quanto o da sua equipe e como aplicar a
criatividade para gerar inovação em seus negócios. A partir
daí, caberá a você a responsabilidade de encontrar uma
solução realmente criativa para um mercado com crescimento
exponencial. Isso sim é capaz de fazê-lo enriquecer.
Por outro lado, a mistura da criatividade e da inovação
será explicada para você claramente neste livro. Se você se
interessou por este rema posso concluir que você já leu outras
obras com este mesmo título. O que você perceberá é que trato
a criatividade como uma ferramenta do mundo moderno capaz
de facilitar a vida do homem comum. Assim, você não verá
problemas de lógica ou questões de provas para que você
desenvolva sua criatividade. Antes, colocarei a sua disposição
novas formas de enxergar as pessoas criativas e como
valorizar este talento tão admirado, mas, que só agora no
século XXI, está começado a ser valorizado nas empresas.
Esta obra será de grande ajuda para pessoas que tem a mente
como m pára-quedas. Todos sabem que um pára-quedas só
atinge sua utilidade aberto. O mesmo se dá com a mente
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humana. Só funciona aberta. Leia esta obra com a
possibilidade de chegar a última página mais criativo, mais
inteligente. Desta forma, vendo possibilidades e não
expectativas, você começa a ser mais criativo, pois, as
possibilidades estão em todo lugar, o que não acontece com as
expectativas. Toda vez que você tem expectativas, você tem
50% de chance de acertar, o que aumenta para 50% as chances
de ficar frustrado. Ao ver o mundo como um “catálogo de
possibilidades”, você começa a enxergar oportunidades para
criar do nada.
Boa leitura!
Symon Hill
- Inverno de 2009
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A Importância da Criatividade na Empresa
DENTRO da empresa a criatividade tem presença garantida
em principalmente três situações: (Fig. 1)
(1) Para resolver um problema;
(2) Para agregar valor a um produto ou serviço;
(3) Para gerar inovação dos processos.
Em primeiro lugar, todo problema pede uma solução.
Então a criatividade tem sua utilidade encontrando soluções
criativas e inovadoras para os problemas do cotidiano. Como
já vimos no livro “Quando a Crise é Real – Vencendo num
mundo em mudanças, vulnerável e incerto” encontrar soluções
criativas é um processo, que parte de uma situação crítica.
Contudo, dentro do mundo empresarial existem muitas
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situações críticas que exigem de nós profissionais meta-
competentes, apresentarmos soluções criativas. Neste mundo
em constante mudança, se torna imprescindível que nós, como
profissionais (criativos ou não) tenhamos a habilidade de criar
oportunidades.
Uma oportunidade aparecerá em sua vida de duas
maneiras: ou disfarçada de problema, ou quando é criada por
você. No entanto, para criar oportunidades que poderão ser
usadas em seu favor, você precisa ter seu potencial criativo
bem desenvolvido.
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Encontrar soluções nem sempre é fácil, principalmente
quando não temos noção de onde tirar idéias criativas. Durante
muitos anos a criatividade foi atribuída apenas a artistas,
músicos, inventores, pintores e outros profissionais que tem
uma habilidade de pensar no que ninguém pensou, mas, que
infelizmente acabam pobres por que não descobriram uma
forma de aplicar suas idéias. Hoje, porém, sabe-se que a
criatividade é uma programação que pode ser ensinada e
passada de um cérebro para outro. Se você acredita que pode
ser mais criativo e inovador, vá em frente! Você verá que a
criatividade está ao alcance de todos, pois, fomos feitos à
imagem de Deus.
A criatividade na empresa também tem sua função ao
agregar valor a um produto ou serviço, aumentando a utilidade
dele. Antigamente, um ferro de passar só precisava esquentar e
pronto! Atualmente, os ferros de passar têm sistema de
vaporização, spray de água, com proteção de teflon, etc. A
menos que estas idéias tenham surgido na mente de quem
inventou o ferro de passar e colocadas por escrito no registro
da patente (se é que existe no caso do ferro de passar) estas
utilidades que os ferros de passar apresentam hoje foram
criadas por alguém dentro das empresas modernas e, para isso,
eles usaram a criatividade agregando valor ao produto. Neste
aspecto, toda vez que uma solução criativa passa a ser uma
característica do produto, ou seja, a partir do momento que o
consumidor não vê mais aquela idéia criativa como diferencial
por que todo mundo tem, se faz necessário ter uma nova idéia
para agregar mais valor ao produto e, para isso, exige-se
criatividade.
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O terceiro aspecto da aplicação da criatividade na
empresa é na hora de inovar processos. Inovar é ter uma idéia
útil para melhorar algo que já existe otimizando a relação
custo-benefício, sem perder a qualidade ao final do processo.
Aliás, o conceito de inovação, vem de uma premissa que é
aumentar a qualidade do bem oferecido tornando-o mais
atrativo para o mercado. As idéias que inovam processos
surgem aparentemente do nada, como no caso de Henry Ford,
que teve a idéia da linha de montagem ao ver em um
frigorífico que os trabalhadores ficavam parados no mesmo
lugar, enquanto os bois se movimentavam pelas bancadas.
Assim, Ford teve uma idéia criativa que inovou o seu processo
de montagem de carros, aumentando grandemente sua
produção e fazendo dele um dos homens mais ricos e famosos
do seu tempo.
Estes três aspectos da criatividade mencionados aqui
podem aparecer juntos dentro de uma mesma oportunidade. Às
vezes com uma única idéia pode-se resolver um problema,
inovar um processo e agregar valor ao produto/serviço.
No entanto, ter idéias criativas e enxergar como aplicá-las
é um desafio cada vez maior. O próximo capítulo abordará
alguns bloqueios que impedem os pensamentos criativos e o
que fazer para dar um passo de gigante rumo à criatividade.
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E o que tudo isso significa?
1. A criatividade na empresa serve a três propósitos: resolver um problema, agregar valor e inovar processos.
2. O profissional que é meta competente precisa usar seu potencial criativo para criar oportunidades que antecipem problemas.
3. A criatividade é uma programação que pode ser
ensinada e aprendida por qualquer um.
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Os Paradigmas e a Criatividade
POUCAS PESSOAS entendem o que é um paradigma e qual a
sua influência em nosso comportamento. Os paradigmas estão
para nós humanos, assim como a água está para o peixe: um
peixe se dá conta da existência da água apenas quando sai de
dentro dela. Com relação aos paradigmas, só nos damos conta
de sua existência quando saímos dele.
Um paradigma é um modelo-padrão de pensamento,
aceito pela maioria das pessoas. Estes paradigmas são muito
úteis para se entender o funcionamento do mundo a nossa
volta, mas, não apresentam a mesma eficácia se quisermos
viver a vida sendo guiados por eles. Um paradigma, na
realidade representa um conjunto de crenças, pensamentos e
sentimentos que trazemos dentro de nossa cabeça desde a
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infância até a idade adulta. Há pessoas que morrem sem
quebrar um paradigma sequer. Estes paradigmas são passados
de pai para filho e tem o poder de atravessar gerações, pois
estas crenças uma vez estabelecidas em nosso cérebro tendem
a se perpetuar.
Sendo assim, como os paradigmas, ou seja, nossas
crenças podem limitar a criatividade?
Para estabelecermos uma base para esse assunto,
entenda que todo ser humano nasce muito criativo. Nosso
potencial para criar coisas inesperadas e nossa coragem de
colocá-las em prática, fica evidente quando somos crianças.
No entanto, à medida que envelhecemos vamos aprendendo
certas coisas que bloqueiam a nossa criatividade. Quer um
exemplo?
Na idade escolar, logo que chega ao primeiro ano,
durante as aulas de desenho, a criança resolve (é isto mesmo: a
criança sabe o padrão, mas escolhe) pintar uma árvore com o
caule roxo, as folhas amarelas e em vez de frutos, ela desenha
notas de R$ 100 reais. Ao mostrar para a professora acha
“bonitinho”, mas, (para não perder o controle da turma) diz
para a criança que dinheiro não dá em árvore e que uma árvore
não é do jeito que ela desenhou e sim com o caule
marronzinho, a copa da árvore é verde e os frutos vermelhos.
A criança, normalmente com quatro ou cinco anos, não vai
discutir com a professora para defender sua idéia. Assim, ela
apaga seu desenho ou até mesmo o rasga e desenha outra
árvore de acordo com o paradigma vigente ensinado pela
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professora. Ao chegar o momento de ingressar na faculdade,
esta mesma criança se submete a um teste numa escola de arte
recebendo uma boa avaliação e chegando à sua casa, revela
aos pais seu desejo de estudar arte. Como resposta, os pais
dizem: “Meu filho, veja bem. Todo artista que eu conheço é
louco e acaba morrendo pobre. Por que você não estuda algo
com que poderá ter uma carreira e se sustentar pelo resto da
vida?...” Mais uma vez, a criatividade que o jovem sabe que
tem, é limitada pelo paradigma de que só se deve estudar para
trabalhar e ganhar dinheiro com aquilo. Chegando na empresa,
este jovem será “fortemente incentivado” a não ser muito
criativo, mas, a prestar mais atenção aos “caminhos já
traçados”...
No livro “Ponto de Ruptura e Transformação”, George
Land relata os resultados de testes realizados com um grupo de
1.600 jovens nos EUA. O estudo se baseou nos testes usados
pela NASA para seleção de cientistas e engenheiros
inovadores. No primeiro teste as crianças tinham entre 3 e 5
anos e 98% apresentaram alta criatividade; o mesmo grupo foi
testado aos 10 anos e este percentual caiu para 30%; aos 15
anos, somente 12% mantiveram um alto índice de criatividade.
Teste similar foi aplicado a mais de 200.000 adultos, em idade
acima de 25 anos e somente 2% se mostraram altamente
criativos.
George Land e sua colega Beth Jarman concluíram
que aprendemos a ser não-criativos. O declínio da criatividade
não é devido à idade, mas aos bloqueios mentais criados ao
longo de nossa vida. A família, a escola e as empresas têm tido
sucesso em inibir o pensamento criativo.
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Talvez, você amigo leitor, tenha se identificado com a
situação descrita até aqui. Ou ainda, tenha achado meus
exemplos, muito simples e até mesmo manipulador. Contudo,
quantas vezes você mesmo demonstrou o desejo de fazer as
coisas de uma forma diferente e foi “podado” sob a alegação
de que aquilo que você queria fazer “não dava dinheiro”?
Quantos músicos já ouviram isso dos pais? Walt Disney foi
demitido de seu primeiro emprego sob a desculpa de “falta de
criatividade.” Você já imaginou como seria o mundo sem o
Mickey Mouse ou a Branca de Neve e todas as personagens
criadas por Walt Disney e sua equipe? Se ele tivesse aceitado
o paradigma de que ele não tinha criatividade, também teria
morrido pobre confirmando o paradigma de artista “é tudo
louco!”
O sistema educacional em todo mundo foi criado para
suprir a necessidade de formação de pessoas para a Era
Industrial. Por isso o foco das escolas em todo o mundo é ter
apenas uma resposta certa. Todas as disciplinas na grade
curricular da educação tradicional seguem os padrões da
Pedagogia, que tem como missão principal ensinar o que a
sociedade espera que uma pessoa “normal” aprenda. Não sei
se você lembra, mas, na Era Industrial os produtos precisavam
seguir um padrão, um modelo. O operário no chão da fábrica
não podia opinar em nada, então a “idéia” dele para o produto
não servia. Ele estava ali para fazer o produto de um jeito só.
A educação formal hoje pede por mudanças (que alguns
professores estão incentivando), pois, não importa qual seja a
disciplina, o foco da educação tradicional aponta para uma
única direção: o trabalho. O indivíduo precisa da educação de
nível médio para entrar na faculdade e só depois arrumar um
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emprego “decente.” Não era essa a história até um tempo
atrás? Aí, o jovem entrava na faculdade, estudava e se formava
para só depois trabalhar, mas, não era contratado por que não
tinha experiência. Hoje a conversa é um pouco diferente: não
basta entrar na faculdade e se formar. É preciso ter uma pós-
graduação. Mas esta também não serve. Agora a exigência é o
mestrado. Mas, para as vagas que antes se exigia o mestrado,
hoje se pede doutorado. O paradigma de se dedicar ao estudo
(para arrumar uma profissão que dê dinheiro e não para ter
cultura) está levando as pessoas para uma “Inflação
Acadêmica.” Assim, tem se tornado comum estudantes de
direito agredirem verbalmente suas colegas de curso que usam
mini-vestidos “rosa - choque”. Com certeza eles não fariam
isto diante do júri, por que lá no tribunal eles estariam
“trabalhando.”
Pessoas criativas não são muito incentivadas em suas
empresas. A teoria é bem diferente da prática. O que o
discurso das empresas diz, nem sempre é o que eles realmente
esperam de um funcionário que o pessoal do RH define como
sendo criativo. Na realidade, pessoas criativas, são encaradas
como distraídos, indisciplinados e irresponsáveis. Desta forma,
assim como o paradigma de se estudar para arranjar um
emprego tem envolvido as pessoas ao redor do mundo, os
paradigmas que limitam a criatividade também estão por aí
escondendo pessoas talentosíssimas, que reprimem suas idéias
para não perder a chance de se aposentar um dia.
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Como saber se um paradigma de minha infância está
limitando minha criatividade?
Para responder a esta pergunta, precisaremos recorrer
as suas lembranças. O exercício que se segue o ajudará nisso.
(Talvez seja útil que você leia o exercício até o final e
memorize a seqüência de eventos que ele narra).
Sente-se confortavelmente e comece a respirar
fundo, inspirando pelo nariz e expirando pela boca. Feche os
olhos e imagine uma tela em branco. Lentamente, veja você
mesmo nesta tela quando tinha seis anos de idade. Imagine-
se desenhando em um pedaço de papel. Aos poucos, suas
idéias vão surgindo e você começa a fazer seu desenho
favorito. Como toda criança, você deixa sua criatividade fluir e
colore as gravuras que você criou à sua maneira. Você
termina o seu desenho e corre para mostrá-lo a seu pai. Ao
ver seu desenho, o que ele disse? Agora, você mostra seu
desenho a sua mãe. O que ela falou sobre sua criação? Fixe
sua atenção à reação de cada um deles. A expressão facial, o
olhar, o tom da voz. Gravou?
Lentamente imagine cada um dos envolvidos saindo
de cena até que a tela fique em branco como no começo
deste exercício. Abra os olhos lentamente e responda as
perguntas que se seguem:
Como meu pai reagiu ao desenho que eu fiz?
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O que ele disse?
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Como minha mãe reagiu quando viu minha criação?
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Quais as palavras que ela usou para se referir ao meu desenho?
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Suas respostas a estas perguntas revelam o que foi
ensinado a você sobre dar vazão à sua criatividade. Se as
respostas foram positivas é sinal que você foi incentivado a
permanecer criando e inventando coisas. Caso a reação de seus
familiares mais próximos foi negativa, com tom de repreensão
é muito provável que hoje, na idade adulta, você tenha
dificuldade de expressar suas idéias criativas com medo de ser
repreendido.
É claro que esta atividade é pouco para afirmar com
exatidão o que você pensa sobre criatividade. Contudo, aquilo
que você vivenciou em sua infância revelará a você as origens
de seus comportamentos atuais e por isso merece ser levado
em consideração. Assim, para que você desenvolva seu
potencial criativo é preciso romper os paradigmas que limitam
sua criatividade. O próximo capítulo tratará disso.
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E o que tudo isso significa?
1. Os paradigmas são pensamentos-padrão aceitos
pela maioria das pessoas.
2. A educação formal não nos ensina a pensar de forma criativa.
3. Minha criatividade está dentro dos limites
estabelecidos pelos paradigmas que eu sigo.
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Rompendo as barreiras da mente
COMO VIMOS no capítulo anterior, um paradigma é um forte
padrão-mental que pode limitar nossa criatividade. Se
aprendemos que apenas os artistas, músicos e pintores são
criativos, mas, que a profissão deles não dá dinheiro é no
mínimo natural não querer ser criativo.
Isso foi o que lhe ensinaram na infância, e lá naquela
época, você disse para si mesmo: “Então eu quero ser pouco
criativo para poder ter dinheiro.” Só que você esqueceu que
disse isso do mesmo modo que quem lhe ensinou se esqueceu
de dizer que ser criativo não tem relação nenhuma com ter
dinheiro. Do mesmo jeito que tem rico criativo, tem rico que
não tem criatividade. Da mesma forma que tem muito pobre
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criativo tem pobre sem criatividade. Não existe correlação. É o
modo como a pessoa usa a criatividade que fará dela um
profissional bem pago ou não.
Acontece que muitas pessoas na idade adulta admiram
as pessoas criativas e querem ser como elas, por que, ao
contrário do que lhe foi ensinado, pessoas criativas acabam
sendo promovidas em menos tempo e tem melhores salários.
Para rompermos este paradigma que criatividade não dá
dinheiro vamos começar a analisar o que é criatividade e como
o cérebro processa as idéias.
Criatividade é a capacidade de criar algo novo,
original e útil para a humanidade. Esta capacidade vem de
nosso cérebro os estudos psicológicos apontam para áreas
específicas do cérebro como responsáveis por esta qualidade.
Sendo assim faz-se necessário entendermos o funcionamento
cerebral e um pouco de sua anatomia.
Nosso cérebro é composto de dois hemisférios, o lado
direito e o esquerdo. Cada um com funções específicas. O lado
direito é inconsciente e o lado esquerdo consciente. Atitudes e
comportamentos também são abrigados de forma diferente
dentro de nosso cérebro. O lado esquerdo é racional, lógico,
detalhista, analítico, preto em branco. O lado direito é
emocional, intuitivo, criativo, abrangente, colorido. Pessoas
que utilizam muito o lado esquerdo do cérebro são excelentes
para lidar com dinheiro, mas, tem dificuldade para encontrar
um par de meias na gaveta. Enxergam os detalhes, mas, não
conseguem visualizar o conjunto. Pessoas muito “cérebro
direito” são pessoas que visualizam o todo, mas, não
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conseguem visualizar os detalhes envolvidos. O que acontece
com os criativos “pobres” é que eles usam muito o lado direito
do cérebro para ter idéias, mas, não conseguem usar o lado
esquerdo para colocar as idéias em prática.
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Da mesma forma que um pássaro precisa das duas asas
para voar, nós precisamos usar os dois lados do cérebro para
ganhar alguma coisa com nossa criatividade.
Existem certas conexões entre o hemisfério esquerdo e
o direito, chamadas de corpo caloso. Quanto mais conexões
neurais em nível de corpo caloso, mais interatividade entre os
dois lados cerebrais. A criatividade, nada mais é do que usar o
cérebro por inteiro. O processo criativo passa por quatro fases
que “unem” por assim dizer, os hemisférios cerebrais. Estas
fases do processo criativo serão estudadas mais à frente.
Agora, para finalizarmos esta questão entre os paradigmas e a
criatividade resta entender uma última coisa: ter idéias é
diferente de colocá-las em prática. Estas duas coisas (criar e
aplicar) pertencem a domínios diferentes. Da mesma forma
que o cardápio do restaurante não é a comida que se come e
sim, uma representação do prato, ter uma idéia é apenas uma
representação daquilo que poderá existir a partir dela. Durante
este livro, você aprenderá as duas coisas: a ter idéias e a
colocá-las em prática.
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E o que isso tudo quer dizer?
1. Criatividade e dinheiro no bolso não têm correlação.
2. O modo como usamos a criatividade é que faz diferença em nossa vida ou não.
3. Temos dois cérebros na cabeça: o esquerdo e o
direito, cada um com funções específicas.
4. Ter idéias e aplicá-las pertence a domínios diferentes.
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O Cérebro e a Criatividade
OS CAPÍTULOS ANTERIORES serviram ao propósito de
explicar a você o funcionamento do cérebro quando se trata de
criatividade e como nosso desenvolvimento pode ser
bloqueado ou incentivado por nossas crenças, ou seja, aquilo
em que acreditamos. Sendo assim podemos avançar um pouco
mais neste assunto, abordando agora as atividades cerebrais
utilizadas para externar seu talento criativo.
Nossa mente é tão criativa que tem quatro tipos
diferentes de criatividade à nossa disposição e é muito
importante para nós sabermos qual é o nosso “perfil criativo.”
Se você me telefonasse para perguntar como chegar a Belo
Horizonte, capital de Minas Gerais, a primeira coisa que eu
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perguntaria a você é a sua localização atual. Vamos imaginar
que você me dissesse que está no interior de São Paulo. A
partir daí, eu teria condições de orientá-lo para chegar à capital
do meu Estado. Mas se eu lhe perguntasse onde você está
atualmente e você me respondesse que não sabe como eu
poderia ajudá-lo? A primeira coisa que precisamos saber antes
de desenvolver sua criatividade é saber o quanto criativo você
já é. No próximo capítulo, além de conhecer os quatro tipos de
criatividade, você poderá também descobrir onde você está
com relação ao potencial criativo do cérebro. Neste capítulo,
porém, veremos quais as partes do cérebro são responsáveis
pela criatividade.
A partir de 1975 começou-se a ter um entendimento
mais aprofundado do funcionamento cerebral com base nos
estudos do Dr. Roger Sperry, premio Nobel de Medicina em
1981. O Dr. Sperry foi o primeiro a entender que o cérebro
tem hemisférios distintos (direito e esquerdo) e que estes
“dois” cérebros têm funções diferentes, mas, que podem ser
usadas em conjunto, dependendo das conexões nervosas entre
um hemisfério e outro. Em termos simples, Sperry concluiu
que, as idéias percebidas pelo lado direito do cérebro de forma
intuitiva, eram comprovadas de forma lógica pela parte
esquerda do cérebro. O Dr. Lair Ribeiro, cardiologista
renomado e grande difusor da Programação Neurolingüística
aplicada à vida prática, explica este fenômeno dizendo que a
mente têm duas partes: o “pensador” (lado direito) e o
“provador” (lado esquerdo), sendo que este se encarrega em
provar o que aquele pensou.
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Outro estudioso que merece nossa consideração é o
professor Paul D. Mac Lean que desenvolveu a teoria da
divisão do “cérebro” em três partes, sendo cada uma delas
responsável por nossas funções vitais, funções afetivas e
intelectuais. De acordo com Mac Lean estas partes são:
cérebro reptiliano, sistema límbico e o neocortex ou cérebro
cortical. Estas três partes podem ser identificadas na Figura 3.
Na seqüência analisaremos cada uma destas partes e suas
funções criativas.
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Cérebro Reptiliano
Esta parte de nosso cérebro é chamada de cérebro
reptiliano por que a mesma estrutura aparece também nos
répteis, sendo responsável por nossas funções vitais ligadas ao
instinto de sobrevivência. Ainda podemos relacionar a
habilidade com dinheiro, instinto de preservação, habilidade
de realizar trabalhos manuais, resistência física e capacidade
de concretizar idéias, além da pontualidade, agilidade e boa
administração do tempo. Você é reptiliano o bastante para
viver num mundo caótico?
Sistema Límbico
Este complexo sistema encontra-se logo atrás do nariz
e bem abaixo do neocortex. Também é conhecido como
cérebro mamífero, pois esta estrutura cerebral está presente em
todos os mamíferos. No sistema límbico está localizado o
tálamo que é uma espécie de retransmissor de pulsos
sensoriais para o neocortex. Ao tálamo associamos a
afetividade. Suas funções básicas são a integração sensória e a
motora. No sistema límbico, encontramos também o
hipotálamo, responsável pelo prazer e a dor, às emoções,
fome, sede e temperatura corporal. O sistema límbico é onde
está nossa memória e possibilita a aprendizagem.
Neocortex
Cortex vem do latin que significa casca. É a camada
externa do cérebro com aproximadamente 2 e 6 milímetros de
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espessura, tendo um grosso feixe de fibras nervosas ligando
um hemisfério cerebral ao outro, conhecido como corpo
caloso. Ao neocortex relacionamos a habilidade de
argumentação, agilidade verbal, clareza para discernir e
influência verbal, autocontrole, organização e precisão para
justificar idéias.
Cada uma destas partes é utilizada no processo
criativo. É claro que alistamos aqui, apenas as funções que nos
são interessantes ao tema criatividade. Nosso cérebro é
complexo demais para ser explicado por completo em apenas
três parágrafos. É importante que você saiba que para
desenvolver sua habilidade criativa, você utiliza estas três
partes do cérebro para ter uma idéia e principalmente para
concretizá-la. Quer ver como isso acontece?
Você tem uma idéia que pode revolucionar o modo
como sua empresa processa as informações recebidas via
pesquisa de mercado. Contudo, você não sabe como aplicá-la,
então, precisará buscar conhecimento específico para aplicar
sua idéia. Aí você usará seu sistema límbico, que é
responsável pela memória e aprendizado. Desta forma, você
aprenderá o suficiente e terá este conhecimento adquirido
gravado na mente. Para experimentar a idéia e criar
argumentos para ela, você precisará usar seu neocortex. Nele
estão as funções analíticas necessárias para avaliar e criar
argumentos para defender suas idéias perante um supervisor
ou investidor financeiro. Uma vez feito isso, o cérebro
reptiliano entra em ação, colocando em prática a idéia tida
inicialmente. A esta parte do cérebro, associamos a capacidade
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de concretizar coisas, organizando bem o tempo para executar
tarefas variadas.
Mais adiante na leitura deste livro, abordaremos as
ondas cerebrais favoráveis para o surgimento de idéias. Por
enquanto, concentre-se apenas no fato de que nosso cérebro é
completo e pronto para ser usado criativamente.
E o que isso tudo quer dizer?
1. Nosso cérebro é composto por três partes principais: o cérebro reptiliano, o sistema límbico e o neocortex.
2. Para ter uma idéia e colocá-la em prática, utilizamos as três partes do cérebro.
3. Tão importante quanto saber ter idéias e aplicá-
las e saber qual é o seu potencial criativo.
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Estilos de Criatividade
VOCÊ SE LEMBRA que no inicio do capítulo anterior
falamos sobre ter quatro tipos diferentes de criatividade e que
é possível identificar quais são? Pois bem, agora é o momento
de descobrir onde estamos com relação a nossa criatividade e
qual é o nosso perfil criativo. Você ficará surpreso com o nível
de precisão dos testes que você fará neste capítulo.
Ned Hermann, físico e diretor de RH da General
Eletric na década de 70 criou um novo modelo ao combinar os
trabalhos de Roger Sperry e Paul D. Mac Lean. Como seu
objetivo era estudar comportamentos mais elaborados, seu
modelo não inclui o cérebro reptiliano, contudo, o esquema do
funcionamento cerebral relacionado à criatividade proposto
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por Hermann foi elaborado a partir de um questionário
respondido por milhões de pessoas.
Após analisarmos este modelo entendemos que a
criatividade é o processo de usar o cérebro por inteiro, pois em
cada fase do processo criativo se usa tanto o lado esquerdo
quanto o lado direito do cérebro, a partir das funções do
neocortex e do sistema límbico. Hermann conseguiu
identificar quatro perfis básicos de criatividade que
representam como reagimos diante de idéias criativas. Estes
perfis se manifestam na realidade com ênfase em atividades
específicas. (Fig. 4) Se, por exemplo, você tem o foco em
realizar as coisas de acordo com as regras, ou seja, se você
segue as leis estabelecidas, você provavelmente usa o lado
esquerdo do seu sistema límbico para criar, com ênfase em
fazer as coisas. A partir deste entendimento, é possível
identificar qual o seu perfil criativo, se para Compreender,
Projetar, Fazer ou Adotar idéias. Nas próximas páginas, você
encontrará um exercício muito interessante que o ajudará a
descobrir onde você está e como o seu cérebro processa as
idéias e, por conseqüência, sua criatividade.
Qual é o meu estilo de criatividade?
Provavelmente esta é a questão que está passando em
sua mente. A partir dos estudos de N. Hermann, é possível
avaliar seu perfil criativo com o uso de um questionário
simples que depende apenas de seu auto-julgamento. Após
responder as perguntas, siga as atividades propostas pelo
exercício e descubra seu perfil criativo.
SYMON HILL
40
Como proceder na realização deste exercício
1. Circule em cada casa do quadro na pág. 43, a palavra com a qual você mais se identifica ao realizar uma tarefa rotineira (como por exemplo, participar de uma reunião). Mesmo que a escolha pareça difícil, escolha as palavras pela importância dela em cada caso. Só comece a etapa dois após ter terminado a fase um.
CRIATIVIDADE
41
2. Em cada uma das linhas ímpares, conte o número de palavras que você circulou.
3. Em cada uma das colunas pares, conte o número das palavras que você circulou.
4. Transcreva os resultados para o quadro abaixo. (Quadro. 1)
5. O total dos pontos deve dar 64 pontos. Caso contrário, verifique se você circulou uma palavra em cada casa e se a soma das palavras nas linhas e colunas está correta.
CRIATIVIDADE
43
6. Você pode colocar os totais do quadro 1 sobre os eixos no esquema seguinte (Quadro 2). Juntando os pontos, você terá uma visão de seu perfil criativo.
SYMON HILL
44
Interpretação do teste
As indicações relativas ao seu perfil o ajudarão a
identificar as situações em que você está mais a vontade na
vida cotidiana. Não existe o “perfil certo.” Na seqüência, você
encontra uma tipologia superficial do perfil mono dominante,
ou seja, que tem uma pontuação muito alta em uma dos
quadrantes.
Ênfase em COMPREENDER
A pessoa com este perfil pesquisa antes de
compreender as coisas que a cercam. Procede diante do
esquema “hipótese-dedução”, ou seja, tem idéias de forma
lógica, a partir de fatos, estatísticas e, quando possível,
baseando-se em números. Pessoas com este perfil buscam
mais informações e se dão bem na fase de preparação de uma
idéia.
Ênfase em FAZER
A pessoa com este perfil sente-se a vontade na
organização, planificação e exame detalhado dos fatos.
Ligadas à regras e procedimentos gostam de apresentar idéias
de forma estruturada. Na fase de verificação de idéias este
perfil se desenvolve bem apresentando soluções que unem a
idéia à solução operacional, muitas vezes criando um
protótipo.
Ênfase em ADOTAR
CRIATIVIDADE
45
Este perfil age em bases afetivas. Dá mais atenção à
qualidade das relações interpessoais e fica à vontade para
coordenar um grupo sendo bom ouvinte. Vive bem dentro da
fase de incubação da idéia buscando oportunidades de
partilhar experiências, pois, com isso, as relações de troca e
empatia aumentam seu poder de liderança.
Ênfase em PROJETAR
Esta pessoa se sente à vontade para imaginar e
sintetizar, desde que possa projetar a idéia, não se preocupado
em aplicar esta idéia imediatamente. Age mais por intuição e
visualiza e conceitua a idéia, podendo ter uma visão de longo
prazo. Pessoas com este perfil participam de todas as fases do
processo criativo.
Sendo assim, você tem uma noção mais clara de seu
perfil criativo e como você o manifesta dentro da empresa que
você trabalha. Nos próximos capítulos veremos como funciona
o processo criativo em quatro fases. Até lá!
SYMON HILL
46
E o que tudo isso quer dizer?
1. Cada parte do meu cérebro é responsável por um estilo de criatividade diferente, porém, necessárias para ter idéias e concluí-las.
2. Existem quatro estilos diferentes de criatividade com ênfase em ações específicas: Compreender, Fazer, Adotar, Projetar.
CRIATIVIDADE
47
6
Entendendo o processo Criativo
ATÉ AQUI ANALISAMOS juntos como o cérebro se divide
para criar unindo o lado pensador (direito) com o lado
provador (esquerdo). Descobrimos que o sistema límbico e o
neocortéx definem nosso perfil criativo em quatro perfis que,
combinados nos dão a capacidade de criar e a competência de
ação. Agora, resta saber o que é preciso ser feito para
desencadear o processo criativo em nossas vidas.
O processo criativo tem quatro fases principais que
foram mencionadas em parte nos últimos capítulos. Estas fases
são: a Preparação, Incubação, Iluminação e Verificação. Estas
são as quatro fases do processo criativo e o mais interessante
de tudo isso é saber que cada uma destas fases passa pelos dois
hemisférios cerebrais. Com isso, nossa criatividade é mais
SYMON HILL
48
equilibrada usando os dois lados do cérebro. Lembra-se do
exemplo dos artistas que são muito criativos e acabaram
morrendo pobres? No caso deles, sua criatividade pesava mais
para o lado direito. Em termos simples, eles gastam muito
tempo incubando e iluminando uma idéia errada, do que
gastando tempo de forma equilibrada, verificando e
executando uma idéia.
Criatividade é usar o cérebro por inteiro realizando de
forma equilibrada as quatro fases do processo. Não basta
apenas ter uma idéia. É preciso “preparar” a mente buscando
informações que servirão para avaliar esta idéia. Depois disso
você guarda esta idéia, ou seja, a mantém “incubado”
deixando-a amadurecer. Depois você tem um período de
“iluminação”, que é quando você relaxa seu corpo e “esquece”
da situação e de repente, a idéia aparece! A partir deste ponto,
você começa a “verificar” se vale à pena aplicar esta idéia
analisando sua viabilidade e originalidade e se ela é ou não
eficaz. Caso contrário, você acabará colocando em prática uma
idéia errada. Resultado? Desastre, demissão, perda de
patrimônio. Grandes pessoas e empresas já quebraram por
causa de uma idéia errada colocada em prática. A única forma
de amenizar os riscos ao aplicar uma idéia é seguindo as
quatro fases do processo. Por isso vamos considerar cama uma
delas.
Preparação
É o momento em que tentamos resolver um problema
de forma lógica, tentando combinar as novas idéias com as
CRIATIVIDADE
49
idéias antigas. Buscamos “soluções mais fáceis” e nesta fase o
nível de criatividade é baixo. No entanto, é nesta fase que
definimos o problema. Isto é importante por que um problema
definido representa 50% da solução. Na fase da preparação
definir o que é o alvo do pensamento é fundamental.
Incubação
Nesta fase nossa mente combina as idéias, pensamos
de forma mais perceptiva dando valor a cada sensação. Damos
ênfase em como esta idéia afetará as relações interpessoais.
Líderes tendem a gastar mais tempo na fase de incubação,
pois, avaliam o impacto que esta idéia que acabou de surgir
terá em cada um dos membros do grupo. Existe mais
meditação nesta fase do processo.
Iluminação
A idéia “perfeita” para nós surge nesta fase do
processo criativo. Na fase de iluminação, o cérebro está
relaxado e com isso visualiza a idéia mais facilmente. Cria-se
um conceito e uma visão de longo prazo apontando para o
resultado final da aplicação da idéia. Encontra-se a solução
criativa.
Verificação
Será que esta idéia dará certo? Na fase de verificação
buscamos comprovar, avaliar se a idéia realmente pode ser
aplicada ou se não passa de um “devaneio” da mente. Esta fase
SYMON HILL
50
caracteriza uma idéia por três palavras: eficácia, originalidade
e viabilidade. A fase da verificação é responsável por aplicar a
idéia. Ao entender o funcionamento do processo criativo é
mais fácil compreender como é a utilização dos hemisférios
cerebrais para a criatividade. As fases de preparação e
verificação são de responsabilidade do lado esquerdo do
cérebro, pois, exigem raciocínio lógico. No entanto, para ter
idéias realmente criativas e inovadoras, você precisa usar o
lado direito do cérebro, intuitivo e perceptivo o bastante para
criar algo realmente inovador e original. Desta forma estamos
usando o cérebro por inteiro, tanto para ter idéias como para
aplicá-las na vida diária. No próximo capítulo, você verá como
usar a mente para verificar uma idéia e decidir a favor de sua
aplicação.
E o que isso tudo quer dizer?
1. O processo criativo tem quatro fases: Preparação, Incubação, Iluminação e Verificação.
2. O processo criativo é importante para avaliar uma idéia e poupar recursos como tempo e energia.
3. Entender e aplicar o processo criativo fará de mim um criador por inteiro, pois, estarei usando mais plenamente meu cérebro.
SYMON HILL
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7
Tendo Idéias em Grupo
DENTRO DE UMA EMPRESA é muito comum,
encontrarmos pessoas do mesmo departamento responsáveis
por solucionar problemas de toda ordem. Desde os mais
triviais, como organizar arquivos até aos mais complexos,
como funções administrativas e decisões que referem-se a
imagem da empresa. Em cada uma destas situações, porém, é
possível ser criativo. O que nem sempre é fácil, é como
colocar esta criatividade para fora, dentro de uma equipe com
pensamentos, nível de educação e interesses diferentes. Destes
três aspectos citados, apenas o último é preocupante. Em uma
empresa onde os interesses dos colaboradores não são os
mesmos, não há projeto que se já inovador. Reuniões de
brainstorm se tornam enfadonhas e intermináveis. Pois cada
um quer uma coisa e mesmo que todos queiram ir embora,
CRIATIVIDADE
53
ninguém tem coragem de se levantar e sair. Neste caso, cabe
ao mediador da reunião despertar a atenção dos membros do
grupo e direcionar o trabalho para que se inicie a fase de
levantamento de idéias. Mas, afinal de contas, como fazer uma
reunião de brainstorm produtiva?
Acolher os membros do grupo
Aqui vai uma dica realmente importante para que haja
interação entre os membros do grupo: providencie uma forma
de identificação para os participantes. Se forem
desconhecidos, use crachás dando destaque ao modo como
eles gostam de ser chamados e evite citar cargos e profissões.
Diga aos participantes do grupo que o objetivo inicial deve ser
sentir-se a vontade entre o grupo e como toda reunião
organizada, esta também tem hora para começar e terminar. O
que mais faz uma pessoa detestar estar em um lugar é ter a
sensação que está perdendo tempo.
Apresentação individual
O mediador da reunião deve apresentar-se brevemente
e passar a palavra para cada um dos participantes. Eles por sua
vez farão uma apresentação breve de si mesmos
(aproximadamente 1 minuto) destacando o porquê estão
fazendo parte deste grupo e qual seu interesse pessoal na
realização desta tarefa.
SYMON HILL
54
Definição dos objetivos
O mediador deve explicar claramente qual o problema
precisa ser solucionado. Como já mencionado, pode ser usada
uma idéia criativa para agregar valor ao produto, inovar um
processo ou mesmo melhorar a qualidade. Enfim, qual é o
objetivo da reunião e qual o problema precisa ser solucionado.
Isso dará uma noção para os participantes do que eles
precisam fazer, ou seja, que tipo de solução precisa ser
desenvolvida.
Apresentação do método
Como você pretende extrair as idéias do grupo?
Muitos gestores entram em uma reunião de braisntorm sem
saber o que falar para motivar as pessoas a ter idéias. Um bom
método é iniciar dizendo qual é o problema a ser solucionado e
depois reforçar que o importante nesta fase é a quantidade de
idéias e não a qualidade delas. Com isso, os participantes de
posse de uma folha de papel podem anotar as idéias à medida
que elas forem surgindo e depois em grupo, colocam estas
palavras em uma única lista. Assim, cria-se uma lista maior
com centenas de palavras e a partir desta lista começa a
avaliação das idéias.
Obviamente, antes de iniciar a reunião é importante
frisar que todos no grupo devem concordar em participar e
apoiar o método. No entanto, caso alguns participantes não
entendam bem o que se propõe, o mediador da reunião deve se
esforçar para deixar claro, a importância dos participantes
CRIATIVIDADE
55
prestarem atenção ao que está sendo dito e não ficarem
pensando no que irão falar em seguida.
Reuniões de brainstorm, para serem produtivas
precisam ser organizadas e bem orientadas. Se você é o líder
da empresa escolhido para mediar uma reunião de brainstorm,
prepare-se antecipadamente e demonstre segurança para que
os colaboradores sintam-se à vontade para dar suas opiniões.
Isso tudo, significa o quê?
1. Uma reunião dentro da empresa com o objetivo de
promover uma grande quantidade de idéias, mesmo
sem qualidade, é chamada de brainstorm.
2. Uma reunião de brainstorm deve ser organizada e
bem conduzida, com hora para começar e terminar.
SYMON HILL
56
8
Colocando as idéias em prática
AGORA chegou o momento tão esperado. A hora de colocar
as idéias em prática e fazer valer tudo o que foi discutido até
aqui. Para aplicar suas idéias dentro da empresa é importante
considerar que mesmo em um ambiente que incentive a
inovação e a melhoria dos processos outras pessoas precisam
‘comprar’ suas idéias. É muito difícil fazer ‘força sozinho’.
Daí a importância de alguns ingredientes básicos que farão de
você um líder do seu projeto criativo. Esta liderança produtiva
é o que possibilitará a aplicação das suas idéias.
Em primeiro lugar é importante ter a habilidade de
transferir seu entusiasmo para outras pessoas, dando a elas a
mesma visão otimista que você tem de seu projeto. Sendo
assim é fundamental que você desenvolva a habilidade de
planejar bem sua idéia. De forma geral as pessoas têm
limitações para aproveitar as oportunidades e a partir daí
CRIATIVIDADE
57
aplicarem suas idéias. Oportunidades são coisas óbvias que
estão bem debaixo de nosso nariz, mas devido a limitações
intelectuais não enxergamos. As oportunidades podem ser
criadas por nós. Quando não a criamos ela aparece para nós
em forma de crise. Quantas pessoas que foram mandadas
embora do emprego, procuraram uma coisinha aqui outra ali,
não acharam nada, tiveram uma idéia de negócio, arriscaram e
fizeram sucesso? Muitos brasileiros abriram suas empresas
deste jeito, ou seja, saindo de uma crise e colocando em
prática uma idéia. Quando se tem uma idéia, cria-se uma
oportunidade de abrir portas, escolhendo o que queremos. As
oportunidades estão por todo lugar, pergunte a qualquer
empreendedor.
O processo de ter idéias parte de uma proposta um
tanto inovadora, que é criar do nada. Para ter idéias altamente
lucrativas que despertem nos outros o desejo de abraçá-la
junto com você é preciso ter a capacidade de inventar coisas
inusitadas. Contudo, ter idéias criativas pode ser um desafio
num mundo caótico, onde todas as pessoas que arriscam fazer
diferentes são questionadas e criticadas.
Assim como todos os outros campos da vida, para ser
criativo você precisa desenvolver alguns comportamentos
criativos. Quatro sócios de uma empresa na Inglaterra, a
“WhatIf!”, empresa especializada na implantação de idéias
inovadoras, desenvolveram um modelo muito interessante para
se ter idéias criativas e implementá-las. Eles nomearam este
modelo de “Revolução Criativa” Para isso eles criaram seis
passos ou seis comportamentos capazes de torná-lo mais
criativo:
SYMON HILL
58
1. Inovação: uma idéia criativa tem que ser
inovadora. Caso contrário é apenas uma cópia de alguma coisa
ou um melhoramento de um produto ou conceito obsoleto;
2. Estufa: habilidade de proteger e cultivar uma
idéia até que ela se mantenha firme diante de críticas das
pessoas à sua volta que não entendem bem o que você está
falando;
3. Realização: capacidade de colocar a idéia em
prática e testar os resultados, antes do momento decisivo;
4. Impulso: impulsionar para frente e, não
colocar você e sua equipe em desvantagem por uma idéia mal
pensada;
5. Sinalização: dar sinais para os outros do que
você está fazendo. Quando isso não acontece, as pessoas
desistem de segui-lo e;
6. Coragem: colocar idéias criativas em prática
exige de você coragem para mudar o rumo das coisas e ‘nadar
contra a correnteza’. Neste estágio do processo criativo, a
pessoa deixa de seguir a boiada, aceita ser criticada e muda o
rumo da sua vida.
Seguindo estes seis passos, ou melhor, desenvolvendo
estes seis comportamentos você conseguirá ter idéias criativas
que realmente façam uma diferença, contudo, não adianta ter
idéias criativas que não dão lucro e possam tirar você da crise.
CRIATIVIDADE
59
Lembre-se: dentro de uma empresa (e em qualquer área da
vida), a condição sine qua non é a lucratividade. A proposta de
uma idéia deve estar acompanhada da lucratividade, caso
contrário, ninguém o apoiará na aplicação da idéia.
E tudo isso, diz o quê?
1. A aplicação de uma idéia dificilmente será conseguida se você estiver sozinho.
2. Antes de aplicar uma idéia é preciso desenvolver certos comportamentos.
3. Existe um modelo com seis passos que realmente funciona.
4. A idéia tem que dar lucro.
CRIATIVIDADE
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9
Comunicando suas idéias
NO CAPÍTULO ANTERIOR vimos sobre a importância de
assumir a liderança de um projeto criativo com o objetivo de
realizá-lo. Iniciei falando a você sobre a liderança produtiva e
aqui vai uma dica importantíssima: ser um líder produtivo
capaz de colocar as idéias em prática exige além da habilidade
de transferir seu entusiasmo e visão, o poder de comunicação
capaz de gerar ação em seus liderados.
Este sem duvida é um dos capítulos mais importantes
deste livro. O que você lerá a seguir fará com que você vença
objeções às suas idéias e, por outro lado, conquiste as pessoas
certas para sua equipe de implantação. Você se surpreenderá
com as maravilhas que a comunicação pode fazer pela sua
criatividade.
SYMON HILL
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Se quiser ser um bom comunicador você tem que
entender que a sua comunicação tem o poder de criar do nada.
Mas, como é que isso possível?
Se você tem uma idéia inédita e a manifesta, você
criou do nada. Por exemplo: se uma pessoa estava parada perto
do elevador de seu prédio (não existe ação) e você olha para
ela e diz: “Por favor, pegue este material aqui e leve para o
andar de cima”, e ela entende e faz o que você pediu você
criou uma ação do nada. Antes não existia ação, após sua
comunicação, houve uma mudança no universo, pois a outra
pessoa agiu. Se você se comunica e não gera ação, você
perdeu uma oportunidade de mudar alguma coisa no mundo.
É claro que por se tratar de um processo mental, o
estímulo e a resposta são imediatos, quase instantâneos.
Estamos falando de frações de segundos entre pensar, escolher
e agir ou não de acordo com a comunicação. O detalhe é que o
bom comunicador sabe utilizar o cérebro para solicitar a seu
interlocutor o que ele quer e minimiza o tempo de resposta.
Grave a idéia principal deste parágrafo: a comunicação deve
gerar ação.
O nosso cérebro é uma poderosa máquina
comunicativa, mas, ainda não foi trabalhado para tal. Desde
bem cedo na escola, somos incentivados a dar mais
importância às competências do lado esquerdo (racional) em
detrimento do lado direito (emocional). É o caso da criança no
jardim de infância desenha uma árvore com o caule roxo, copa
amarela e no lugar de frutos ela pinta peixes. Ao mostrar para
a professora, a criança é repreendida, por que ‘não existe’
CRIATIVIDADE
63
arvore deste jeito. Daí, ela tem que apagar seu desenho e fazê-
lo de novo assim como o dos coleguinhas para ser considerada
normal e passar de ano. Desta forma, a criatividade da criança
é tolhida e isso permanece até a idade adulta. Para desenvolver
seu potencial comunicativo você tem que usar o poder do seu
inconsciente, só que não lhe ensinaram isso na escola. A boa
notícia é que é possível reverter essa situação com as técnicas
que você leu neste livro.
Quando aprendemos a ler e escrever, aprendemos as
vogais e todas as letras do alfabeto para depois formar
palavras, frases etc. Mas, veja que coisa interessante: antes de
aprender a ler e escrever, você se já se comunicava. Como?
Através de imagens, sons e sensações. O cérebro se comunica
através de imagens, sons e sensações. Dentro do útero de sua
mãe, você já ouvia o som da voz de seu pai ou de outra pessoa
mais próxima e se mexia lá dentro. Se sua mãe ingeria algum
alimento que não lhe fazia bem, você também sentia o mal
estar. Após seu nascimento, você passa a enxergar
gradativamente com seus olhos literais e o seu cérebro passa
então a processar imagens. Antes de nascer, não existia
informação nenhuma codificada no seu cérebro. Ao nascer,
você, eu e todos os indivíduos passamos a ter a linguagem
como instrumento para codificar ensinamentos em nossa
estrutura psicológica. No entanto, ao aprender a falar, ler e
escrever sua mente não deixou de se comunicar com imagens,
sons e sensações, ela apenas melhorou o processo. Assim,
você passou a se comunicar de forma mais abrangente, mas,
sem perder o modelo codificado em seu cérebro na infância.
Estudiosos no campo da neurolingüística criaram modelos
para facilitar o entendimento de como o cérebro pensa.
SYMON HILL
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Todos nós estruturamos nossa percepção do mundo
através dos cinco sentidos (visão, audição, paladar, olfato e
tato) e assim criamos uma opinião pessoal do mundo que nos
cerca. Destes cinco sentidos externos você tem consciência,
você sabe quais são. Mas, você sabia que você tem sentidos
internos codificados em seu inconsciente? Estes são os
chamados modelos representacionais. Quando você diz: “Eu
vejo a capa daquela revista bem clara em minha mente” ou,
“Eu escuto os sons e barulhos da praia à noite” ou ainda,
“Toda vez que sinto o cheiro do seu perfume me lembro
daquele abraço”, você está se referindo aos sentidos externos.
Mas como você se refere aos seus sentidos internos, aqueles
sentidos do seu inconsciente?
Para se referir aos sentidos internos, você usa os
mesmos cinco sentidos, porém o olfato, o tato e o paladar,
você classifica como sensações, (o que neste livro
chamaremos de canal cinestésico). Ao dizer: “Eu vejo o rosto
de minha mãe em meus sonhos”, você usa o sentido da visão.
Quando diz: “me lembro bem do ronco do motor do primeiro
carro”, está usando sua audição. E ao dizer: “Naquela partida
de futebol eu me sentia tão preparado!” você se refere à
sensação de força e autoconfiança que sentiu naquele
momento. Resumindo: nosso inconsciente (lado direito do
cérebro) se comunica através de:
• Imagens (Canal Visual)
• Sons (Canal Auditivo)
• Sensações (Canal Sinestésico)
CRIATIVIDADE
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O segredo dos bons comunicadores é saber usar estes
três canais de percepção para se relacionar com os outros. O
Comunicador Dinâmico é o indivíduo que é poliglota falando
uma língua só. Você está lendo este livro que foi escrito na
Língua Portuguesa, mas, estou me comunicando com você
também por meio de imagens (toda vez que peço para você
imaginar alguma coisa ou lhe conto uma metáfora, por
exemplo), através de sons (por que estou mexendo com seu
diálogo interno, essa conversa que você tem dentro da sua
cabeça) e através de sensações (toda vez que você se lembra
de uma situação em sua vida onde este conhecimento teria
feito a diferença). Portanto, cuide de sua comunicação para
que ela seja eficaz ao apresentar suas idéias.
E isso significa...
1. Que comunicar-se corretamente fará os outros apoiarem suas idéias.
2. E ao apresentar suas idéias use imagens sons e sensações para envolver emocionalmente as pessoas.
SYMON HILL
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10
Uma questão de manter o foco
FAZER ACONTECER é o título de um dos meus livros onde abordo o empreendedorismo de maneira prática. Poucas
pessoas conseguem aplicar suas idéias por falta de
planejamento e acompanhamento sistemático. Uma destas razões é a má administração do tempo. Alistarei para você
algumas instruções sobre como aproveitar melhor o seu tempo
e evitar perder o foco na hora de aplicar suas idéias.
Identifique os ladrões de tempo
Focalizar o que pode ser delegado e definir o que quer
fazer são ações essenciais para administrar o tempo. Note que
os casos são os mesmos, assim como as vinte e quatro horas do dia continuaram as mesmas. O que fará a diferença é o
modo como você administrará a cada uma delas.
CRIATIVIDADE
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No entanto, durante a execução das tarefas do dia,
pode ser que tenhamos dificuldades em administrar bem o
tempo. Alisto três dicas para facilitar a administração diária do
tempo, mantendo o bem estar entre as partes:
1. Faça as coisas imediatamente
2. Retorne suas ligações o mais rápido possível 3. Informe quem o solicitou após ter concluído
4. Tome cuidado com os ladrões de tempo
Ladrões de tempo são aquelas atividades que só nos
atrasam. Nisso incluímos vários cafezinhos ao longo do dia,
bate-papo com porteiros (nada contra o porteiro, refiro-me a
conversa fiada) reuniões mal-preparadas e falta de planejamento diário, que abordaremos mais adiante no módulo
monitoramento sistemático.
É importante também, avaliar o que é essencial e o que
é acidental. Sem o devido cuidado, porém, o acúmulo de
coisas acidentais, vão se transformando em essenciais. Tudo que é acidental, precisa ser resolvido logo. Tudo que é
essencial, porém, tem efeitos mais duradouros. Por exemplo:
seu filho chega até você e lhe pede com urgência ajuda para
fazer um trabalho de ciências para amanhã, quarta-feira. Esta é uma tarefa urgente. Uma vez que o trabalho foi apresentado
dentro do prazo, podemos dizer que a ‘‘missão foi cumprida.
’’ Na quinta-feira, o trabalho já perdeu o efeito. Agora imagine que seu filho lhe pede ajuda para estudar matemática no fim de
semana para uma prova na segunda-feira de manhã. Esta é
uma tarefa importante. Se seu filho for mal naquela prova, isso pode comprometer todo o ano escolar. Esta é a diferença entre
o urgente e o importante. Identificar esta diferença ajuda você
a estabelecer as prioridades certas e administrar seu tempo de
maneira eficaz.
SYMON HILL
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Pessoas realmente eficazes começam o dia se perguntando,
não o que elas têm para fazer e sim quanto tempo eles têm
para fazer.
Foco
Perder o foco durante a implantação de uma idéia é o
que gera a fama que a maioria das pessoas que se arriscam a
aplicar suas idéias acaba adquirindo: a fama de sonhadores. Poucos jargões captam tão bem a atenção humana quanto este
que é o tema de nosso capítulo, criado pelo narrador esportivo
Galvão Bueno.
Todos nós, durante os jogos da seleção, estávamos
olhando para a TV, mas, quando o Galvão diz “Olho no
lance!”, imediatamente paramos o que estamos fazendo e
olhamos para a telona buscando focalizar a bola no meio do
campo. Veja que interessante: estávamos lá o tempo todo,
porém, não focalizamos a bola durante todo o tempo e, numa
rápida distração podemos perder o gol. O mesmo acontece
com as oportunidades de realizar coisas na vida. Mesmo
estando ali, diante das nossas metas, por uma rápida distração
podemos perder o momento ideal para concretizar nossos
sonhos, pois, diferentemente da TV, nossa vida não tem
replay... Por isso é preciso ficar de “olho no lance!” Por isso é
preciso ter foco.
Ao realizar suas idéias você precisará focalizar com
clareza em sua mente o que você quer. Mas o que exatamente devemos focalizar?
CRIATIVIDADE
69
Se por um lado, focalizar garante sucesso e realizações,
aprender a focalizar a coisa certa garante o sucesso em longo
prazo. Focalizar o que se quer é especialmente difícil para nós
que somos educados a pensar em termos de certo e errado. É
muito comum encontrar pessoas que tem desejos dos mais
variados e que na hora de estabelecer estes desejos perguntam
a si mesmas: “Mas será que isto é certo?” Na dúvida desistem.
Abrem mão da idéia por pensar que não poderão levar até o
fim e acabam desistindo. Aprender o que focalizar então é de
suma importância na busca pelo sucesso.
E o que isso quer dizer?
1. É preciso focalizar as coisas certas se quiser aplicar suas idéias.
2. Administrar o tempo é fundamental em qualquer projeto.
SYMON HILL
70
11
Aplique a idéia aos poucos
A MANIFESTAÇÃO FÍSICA é o próximo componente da
nossa fórmula para a aplicação das idéias. Manifestar é tornar
real no mundo físico, aquilo que a mente criou. Esta
manifestação só pode ser concretizada se metas específicas
forem elaboradas. Existe um conceito muito interessante, um
modelo desenvolvido por mim, que chamei de Meta Poderosa.
Neste formato, abordaremos a meta, para alcançar nosso
objetivo de colocar uma idéia em prática. Peço sua atenção
para este capítulo, pois ele é fundamental para o sucesso da
implantação de uma idéia. As metas traçam o mapa que leva
até o que se quer.
CRIATIVIDADE
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A primeira característica de uma meta é que ela deve
ser PESSOAL e intransferível. A implantação de uma idéia
deve ser encarada como se a idéia fosse sua. Assuma o
comando do seu navio. A meta também precisa ser
OBJETIVA. O que você quer? Qual o resultado que você
espera alcançar ao ver sua idéia concretizada. Este é outro
fator da meta: Uma DATA para acontecer. A diferença entre
uma idéia que não vai para a prática e a aquela que se
concretiza é o prazo para execução. Na seguida, cabe saber se
sua meta é ESPECÍFICA. Você sabe exatamente o que cada
um deve fazer para que no final sua idéia se concretize?
Especifique cada detalhe do que você quer e o seu
inconsciente providenciará conforme o desejado. Sua meta
deve ser REALISTA. Em outras palavras, dá para alcançar? O
prazo estipulado é ideal para a implantação de cada fase da
idéia? A meta deve ser OUSADA. Isso quer dizer desafiadora.
Ouse ao estabelecer suas metas com a mesma ousadia que teve
para apresentar sua idéia para a equipe. No processo de
estabelecimento de metas, lembre-se que ela deve ser
SIGNIFICATIVA. Pergunte-se: Vale à pena alcançar esta
meta? Mudará minha vida? Por último, sua meta deve ser
AMBICIOSA. Ela deve ter o poder de impulsionar sua vida
para frente fazer você crescer. Em minhas palestras sobre
Estabelecimento de Metas, as pessoas me perguntam se uma
SYMON HILL
72
meta ambiciosa não é ‘perigosa’. Em primeiro lugar, é preciso
diferenciar ambição de ganância. Ambição é o desejo saudável
de crescer, melhorar. Suas idéias devem melhorar alguma
coisa no mundo. Lembre-se disso e sempre terá boas idéias.
Para concluir este poderoso entendimento sobre metas,
aqui vai a principal receita do sucesso: tenha metas por escrito.
Tudo o que é importante na vida é por escrito: sua certidão de
nascimento, de casamento, a escritura de sua casa, o
documento de seu carro, enfim, o que realmente importa na
vida é por escrito. E as suas metas, estão por escrito? Talvez
seja por que elas não são tão importantes para você...
Isso quer dizer que...
1. Sem planejar cada fase de implantação da idéia ela
não se concretiza.
2. Estabelecer metas poderosas em cada fase ajuda a
manter o foco e aplicar a idéia
3. As metas por escrito são importantes para o sucesso.
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Como se tornar mais criativo
ESTE LIVRO ficaria incompleto, do ponto de vista do autor,
se ao final de toda esta abordagem não falasse a você amigo leitos sobre a importância do desenvolvimento intelectual para
a verdadeira chave da criatividade. O processo de ter idéias
realmente inovadoras. Durante esta obra falamos sobre paradigmas, inovação, estilos de criatividade, comunicação,
dividir idéias em grupo, planejar e usar seu tempo de forma
eficaz, - enfim, seria impossível não falar da importância de
nossa capacidade de imaginar coisas. É sobre isso que falaremos agora.
Visualizando o futuro
A ferramenta mais poderosa para construção do futuro
é a visualização. Visualizar é um processo mental capaz de criar a realidade. Tudo o que existe no mundo físico foi criado
primeiro no mundo mental. A caneta que você está segurando,
a máquina que foi usada para produzir este material, a cadeira
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em que você está sentado, tudo isso antes de ser produzido,
passou primeiro na mente de alguém. Visualizar é criar no
mundo mental, para depois manifestar no mundo físico. A
visualização exerce um poder enorme, pois tem um impacto profundo em nosso cérebro. De acordo com o Dr. Walter
Doyle Staples, a imagem de um objeto formado mentalmente
cria no cérebro as mesmas representações que a percepção física real do mesmo objeto. Pesquisas indicam que as
imagens produzem os mesmos efeitos emocionais que as
entradas sensoriais. Por exemplo: imaginar uma situação triste ou feliz causa a mesma emoção que esta situação causaria na
vida real. A visualização tem duas formas principais: ativa e a
receptiva, ambas produzem resultados extraordinários! Uma
das mentes mais criativas da era moderna, Walt Disney, disse certa vez: ‘‘Se você pode imaginar você pode realizar!’’ Esta
certeza tem que estar em nossa mente. Somos capazes de
realizar nossos objetivos. Toda realidade, foi criada no mundo mental. Use seu cérebro para pensar e comece a criar seu
próprio futuro. A chave é sonhar de noite e trabalhar de dia.
Uma visualização precisa ser antecedida pelo relaxamento do corpo e da mente além do foco para manter a concentração.
Nossa energia vai para o foco de nossa atenção. Se não nos
concentramos, gastamos energia à toa e temos a sensação que
estamos perdendo tempo, patinando na vida.
Criando com a mente, concretizando com o corpo.
Quando Leonardo da Vinci pintou o famoso quadro
“Monalisa”, ele quebrou o paradigma de que os pintores só
poderiam pintar paisagens reais. Se você não sabia, na situação em que da Vinci pintou a Mona Lisa, não existia a paisagem
de fundo. Leonardo da Vinci visualizou o cenário atrás da
Signora Lisa Gherardini, inaugurando o retrato de meio corpo contra uma paisagem fantasiosa. Com isso ele provou que o
grande pintor usa as mãos apenas para concretizar o que a
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mente criou. E, por isso, não é mero artesão, mas artista de
primeiro plano.
Portanto ao visualizar suas idéias, imagine-as
concluídas. Pense em como você reagirá ao ver sua idéia
sendo aprovada pelos clientes, supervisores ou investidores.
Imagine apenas o sucesso da idéia e ele virá com certeza!
Quando você visualiza seu sucesso sente-se mais
autoconfiante em realção a realização de seus projetos. Com isso fica mais fácil correr riscos calculados. Arriscar não é o
mesmo que precipitar. Compreender esta diferença é
fundamental para arriscar em qualquer campo da vida. Até aqui, percebemos a importância de persistir em busca do
objetivo, estabelecer metas para alcançá-lo e principalmente
saber escolher o que se quer de verdade. Infelizmente a
maioria das pessoas se esquece de avaliar os riscos de obter o que querem, de pesar os prós e contras antes de abandonar a
situação atual e iniciar este caminho que exige qualidades
especiais, comportamentos específicos. Alguns se iludem achando que tudo será muito fácil por terem estabelecidos
metas, mas, acabam se perdendo no caminho Neste capítulo,
analisaremos a questão dos riscos e como decidir se
avançaremos ou não.
Riscos estão por todo lado. Outro ponto muito
interessante na análise de riscos é entender o que é analisar riscos. Em primeiro lugar, você precisa desenvolver a
habilidade de enxergar o conjunto e o detalhe. Se você anda a
pé, precisa ver alguns metros a frente. Se dirigir um carro, você precisa enxergar algumas quadras à sua frente. Agora, se
você está pilotando um avião, precisará enxergar algumas
milhas na sua frente! Quando mais rápido você se locomove,
maior deve ser a sua habilidade de antecipar o futuro. Responda para você mesmo: com relação a minha vida, estou
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andando de avião, de carro, ou estou a pé? Em outras palavras,
o quanto você sabe sobre sua situação atual para decidir iniciar
uma nova fase em sua vida? Em segundo lugar, analisar riscos,
não significa que você deixará de arriscar. Só tem resultados aquele que arrisca. Porém, analise de riscos deve ser feita
como uma medida preventiva. O que você deve fazer para
analisar os riscos de forma equilibrada? Três coisas:
• Avaliar alternativas e calcular os riscos
deliberadamente. • Agir para reduzir os riscos ou controlar os
resultados.
• Coloca-se em situações que implicam desafios
ou riscos moderados.
Depois de toda esta consideração sobre alguns riscos inerentes
ao viver, analisaremos um conceito muito interessante: a vulnerabilidade.
Vulnerabilidade
Tudo que você estudou neste livro o preparou para o
desafio de colocá-lo em prática. Pessoas criativas com freqüência se tornam vulneráveis as tendências do mercado
pela falta de habilidade de raciocínio lógico. Conheço pessoas
que querem ter a própria empresa, mas não aceitam o desafio de trabalhar muito. A propósito, quem trabalha mais, o
colaborador que dedica oito horas por dia ao trabalho, ou o
patrão que chega cedo e não tem hora para encerrar seu
expediente pensando em todos os detalhes do negócio muitas vezes até altas horas da noite? Costuma-se dizer que ‘querer é
poder.’ Não conheço quem é o dono desta frase, mas sei que
ele não estava à par de todos os fatos. Existem pessoas que querem muitas coisas e por não aceitar os desafios para
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alcançá-las, continuam querendo. Se realizar através dos riscos
é ter plena certeza de que, mesmo com as dificuldades
inerentes daquilo que você quer, é possível vencer, se
enfrentar o desafio e se superar. Todo desafio vencido traz consigo crescimento. Desafie seus limites para crescer na vida.
Um trapezista no circo, ao soltar o trapézio para pegar o outro,
passa por um momento de vulnerabilidade. Ele viu que o outro trapézio estava vindo, por isso decidiu ficar vulnerável à
queda, até o outro trapézio chegar. A capacidade de arriscar
torna o trapezista um grande astro do circo. Desenvolva também a habilidade de arriscar e você perceberá que suas
realizações aumentarão e você se tornará um astro criativo!
Isso tudo significa que
1. Quando você visualiza, seu cérebro não sabe se aconteceu de verdade ou não, e por isso, assume o objeto da imaginação como real.
2. A visualização aumenta sua autoconfiança e as suas chances de sucesso ao implantar suas idéias.
3. Quem não se arrisca a colocar as idéias em prática, nunca saberá se elas dariam certo.
4. Pessoas criativas precisam aprender a conviver com a vulnerabilidade.
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Conclusão
CHEGAMOS ao final de mais uma empreitada literária. Este
livro foi preparado para aumentar seu potencial criativo e
espero que tenha alcançado seu propósito. Muitos dos
participantes dos meus seminários perguntam-me como é
possível aplicar a criatividade. Este livro traz um verdadeiro
modelo de como desenvolver a criatividade e o melhor: como
aplicar estas idéias para ganhar dinheiro. Releia este material
quantas vezes for preciso. Faça dele um ‘caderno de estudos’ e
principalmente leve estes estudos para o campo da ação. A
metodologia que você precisa está em suas mãos, mas, ela não
terá seu alcance pleno se você não utilizar este conhecimento.
Refaça os testes. Repita os exercícios de visualização. Não
tenha medo de aplicar o que aprendeu se isso lhe apresentar
períodos de vulnerabilidade. Arrisque. Só faz a diferença
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quem realmente ousa. Provavelmente você já viu a gravura
abaixo. Ela faz parte de um exercício.
Este exercício deve ser realizado por unir os nove pontos com
apenas quatro retas sem tirar a caneta do papel. Como? Tente
fazer.
Antes de prosseguir a leitura veja o exercício
resolvido na próxima página.
A maioria das pessoas argumenta: “Ah! Mas não pode sair do quadrado!” Mas, que quadrado? Ninguém disse que existe um
quadrado. Isso é mais um paradigma criado pelo meio em que
você vive e que pode estar minando sua criatividade. No entanto, quando você usa sua criatividade e ousa agir, você
encontra soluções para os seus problemas, para os problemas
da empresa, para os problemas do bairro, da cidade e por aí a
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fora. Você se destaca mais no mercado e se torna referência.
Tudo isso acontecerá em sua vida pelo fato de ser criativo e
ousar colocar em prática.
Pense nisso, seja criativo e ousado o bastante para aplicar suas
idéias. Na vida existem muito menos ‘quadrados’ do que
imaginamos. Ouse fazer e o poder lhe será dado!
Sucesso e prosperidade!
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Contato com o autor
Symon Hill é empresário, palestrante motivacional especializado em
autodesenvolvimento e escritor. Completou em 2011, 18 anos de
experiência em vendas e atendimento a clientes.
Master Practitioner em PNL participou também de importantes
treinamentos na área comercial, entre eles o EMPRETEC, Seminário
para Empreendedores promovido pela ONU em 33 países e ministrado
no Brasil pelo SEBRAE. Iniciou sua carreira como palestrante em 2004
motivando integrantes de um grupo de teatro. De lá para cá tem ajudado
as pessoas a viver com mais dignidade, autoconfiança e visão de futuro.
Para contratação de Cursos, Palestras e Seminários com o Palestrante
Symon Hill enviem um e-mail para [email protected]. Seu site é
www.apalestra.com Contato por telefone através do (35) 8886-2679.