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CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ Semana Epidemiológica 49/2017 (03/12/2017 a 09/12/2017)

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Page 1: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ · municÍpios com notificaÇÃo 247 regionais com notificaÇÃo 22 ... regionais com casos autÓctones (09ª, 10ª,12ª,14ª, 15ª, 16ª,17ª,18ª,

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

INFORME EPIDEMIOLÓGICOCIEVS – PARANÁ

Semana Epidemiológica 49/2017(03/12/2017 a 09/12/2017)

Page 2: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ · municÍpios com notificaÇÃo 247 regionais com notificaÇÃo 22 ... regionais com casos autÓctones (09ª, 10ª,12ª,14ª, 15ª, 16ª,17ª,18ª,

EVENTOS ESTADUAISSemana Epidemiológica 49/2017

(03/12/2017 a 09/12/2017)

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 08/12/2017Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situaçãoem Saúde

COMENTÁRIOS:

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná divulgou a situação da dengue comdados do novo período de acompanhamento epidemiológico, desde a semanaepidemiológica 31/2017 (primeira semana de agosto) a 49/2017.

Foram notificados no referido período 6.889 casos suspeitos de dengue, dosquais 4.213 foram descartados. Os demais estão em investigação.

A incidência no Estado é de 2,10 casos por 100.000 hab. (234/11.163.018 hab.).O Ministério da Saúde classifica como baixa incidência quando o número decasos autóctones for menor do que 100 casos por 100.000 habitantes.

Os municípios com maior número de casos suspeitos notificados são Londrina(1.393), Maringá (730) e Paranaguá (482).

Os municípios com maior número de casos confirmados são: Maringá (90), Fozdo Iguaçu (31), e Cambé (15).

DENGUE – PARANÁ SE 31/2017 A 49/2017* PERÍODO 2017/2018

MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO 247

REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO 22

MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS 45

REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS 11

MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES 43REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (09ª, 10ª,12ª,14ª, 15ª, 16ª,17ª,18ª, 20ª, 21ª e 22ª ) 11

TOTAL DE CASOS 238

TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES 234

TOTAL DE CASOS IMPORTADOS 04

TOTAL DE NOTIFICADOS 6.889

CLASSIFICAÇÃO FINAL

CRITÉRIO DE ENCERRAMENTO

TOTALLaboratorial

(%)

Clínico-epidemiológico

(%)Dengue 151 (64,8) 82 (35,2%) 233Dengue com Sinais de Alarme (DSA) 3 - 3Dengue Grave (D G) 2 - 2Descartados - - 4.213Em andamento/investigação - - 2.438

Total 156 (2,3%) 82 (1,2%) 6.889

Tabela 1 - Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná, Semana Epidemiológica 31/2017 a 49/2017.

Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000 habitantes, Paraná – semana 31/2017 a 49/2017.

Fonte: SESA/SVS/Sala de SituaçãoFonte: SESA/SVS/Sala de Situação

Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação

.DENGUE

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 08/12/2017Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

A Figura 1 apresenta a distribuição dos casos notificados e confirmados (autóctones e importados) de Dengue no Paraná.

.DENGUE

Total de casos notificados (acima da coluna) e confirmados de dengue por semana epidemiológica de início dos sintomas, Paraná – Período semana 31/2017 a 49/2017.

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 08/12/2017Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

Risco climático para desenvolvimento de criadouros por Estações Meteorológicas. Paraná, 2017.

.DENGUE

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 08/12/2017Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

Tabela 2 – Número de casos de dengue, notificados, dengue grave (DG), dengue com sinais de alarme (DSA), óbitos e incidência por100.000 habitantes por Regional de Saúde, Paraná – Semana Epidemiológica 31/2017 a 49/2017

.DENGUE

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 08/12/2017Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

Quanto à distribuição etária dos casos confirmados, 54,67% concentraram-se na faixa etária de 20 a 49 anos, seguida pelas faixas etárias de10 a 19 anos com 19,67 % dos casos.

Distribuição proporcional de casos confirmados de dengue por faixa etária e sexo, semana epidemiológica de início dos sintomas 31/2017 a 49/2017, Paraná – 2017/2018.

.DENGUE

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 08/12/2017Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

Número de casos confirmados autóctones, importados, total de confirmados e notificados de CHIKUNGUNYA e ZIKA VÍRUS e incidência (de autóctones) por 100.000 habitantes por município – Paraná – Semana Epidemiológica 31/2017 a 49/2017*

.CHIKUNGUNYA / ZIKA VÍRUS

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 17/11/2017Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância dasDoenças Transmissíveis

COMENTÁRIOS:

A vigilância da influenza e dos outros vírus respiratórios é realizada pelavigilância universal dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave(SRAG) dos internados e óbitos e pela vigilância sentinela, composta poruma rede de 47 unidades sentinelas (US), sendo 23 US de Síndrome Gripal(SG) e 24 US de Síndrome Respiratória Aguda Grave em UTI, que estãodistribuídas em 15 Regionais de Saúde (RS) e 17 municípios no Estado doParaná. O objetivo desta vigilância é identificar o comportamento do vírusinfluenza.

Os dados são coletados por meio de formulários padronizados e inseridosnos sistemas on-line: SIVEP-Gripe (sistema das Unidades Sentinelas) eSINAN Influenza Web (sistema de todos os internados e óbitos por SRAG).As amostras são coletadas e encaminhadas para análise no LaboratórioCentral do Estado do Paraná (LACEN/PR). As informações apresentadasneste informe são referentes ao período que compreende as semanasepidemiológicas (SE) 01 a 46 de 2017.

Perfil Epidemiológico dos casos e óbitos de SRAG no Paraná

Do dia 01 de janeiro até o dia 17 de novembro de 2017 foram notificados4.062 casos de SRAG residentes no Paraná. Destes, 7,8% (317) foramconfirmados para influenza (Tabela 1).

Dos 537 óbitos notificados por SRAG, 9,1% (49) foram confirmados para ovírus influenza (Tabela 1).

Tabela 1 – Casos e óbitos de SRAG segundo classificação final, residentes no Paraná, 2017 até a SE 46.

.INFLUENZA

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52Em Investigação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 3 8 18 22 21 6 0 0 0 0 0 0SRAG não especificada 18 11 15 18 26 14 19 28 25 25 33 34 50 58 51 48 44 78 92 88 104 84 118 68 100 67 76 93 68 45 55 54 56 44 54 54 60 58 55 54 52 43 29 21 13 0 0 0 0 0 0 0SRAG por outros agentes etiológicos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0SRAG por outros vírus respiratórios 9 3 4 4 3 5 11 21 15 25 26 26 38 40 55 36 59 58 51 54 44 62 81 39 54 72 41 37 35 32 37 33 29 17 20 24 19 14 16 20 23 27 22 15 0 0 0 0 0 0 0 0Influenza B 0 0 1 0 1 1 0 0 1 1 2 0 0 0 1 0 1 2 2 1 0 0 0 0 4 2 3 2 4 4 4 4 3 7 4 9 4 7 5 4 8 9 5 5 0 0 0 0 0 0 0 0Influenza A não subtipado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Influenza A(H3) Sazonal 0 0 0 0 0 1 0 2 7 7 4 3 1 4 8 15 9 11 15 17 13 12 15 14 14 10 2 3 6 3 2 3 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0Influenza A(H1) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0

50

100

150

200

250

Nº d

e ca

sos

N= 4.062

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 17/11/2017Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis

COMENTÁRIOS:Gráfico 1 - Distribuição dos casos de SRAG, segundo agente etiológico e SE do início dos

sintomas, residentes no Paraná, 2017 até a SE 46.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 17/11/2017, dados sujeitos a alterações.

.INFLUENZA

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 17/11/2017Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Tabela 2 – Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo subtipo viral por município e Regional de Saúde de residência, Paraná, 2017 até a SE 46.

.INFLUENZA

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 17/11/2017Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão deVigilância das Doenças Transmissíveis

Mapa 1- Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo municípios e Regionais de Saúde, Paraná, 2017 até a SE 46.

.INFLUENZA

Page 13: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ · municÍpios com notificaÇÃo 247 regionais com notificaÇÃo 22 ... regionais com casos autÓctones (09ª, 10ª,12ª,14ª, 15ª, 16ª,17ª,18ª,

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 17/11/2017Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância dasDoenças Transmissíveis

COMENTÁRIOS:

Em relação ao gênero dos casos de SRAG por Influenza, foi observada diferençaentre eles. O gênero feminino apresentou 51,7% (164/317) dos casos e o gêneromasculino 48,3% (153/317) (Gráfico 2). Em relação aos óbitos de SRAG porInfluenza, o gênero feminino apresentou 36,7% (18/49) dos casos e o gêneromasculino 63,3% (31/49) (Gráfico 3).

A faixa etária mais acometida referente aos casos e óbitos de SRAG porinfluenza foi acima dos ≥ 60 anos, com 47,0% (149/317) e 77,6% (38/49)respectivamente (Tabelas 3 e 4). Os casos de SRAG por Influenza apresentaramno Paraná uma mediana de idade de 55 anos, variando de 0 a 99 anos e, noBrasil, mediana de idade de 45 anos, variando de 0 a 107 anos. Entre os óbitospor Influenza, a mediana de idade no Paraná foi de 71 anos, variando de 0 a 98anos e no Brasil a mediana foi de 61 anos, variando de 0 a 98 anos.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 17/11/2017, dados sujeitos a alterações.

Gráfico 2 – Casos de SRAG de Influenza segundo gênero, Paraná, 2017, até SE 46.

Tabela 3 – Casos de SRAG por Influenza segundo faixa etária e subtipo viral, residentes no Paraná, 2017 até a SE 46

Gráfico 3 – Óbitos de SRAG de Influenza segundo gênero, Paraná, 2017, até SE 46.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 17/11/2017, dados sujeitos a alterações.

Tabela 4 - Óbitos de SRAG por Influenza segundo faixa etária e subtipo viral, residentes no Paraná, 2017 até a SE 46

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 17/11/2017, dados sujeitos a alterações. Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 17/11/2017, dados sujeitos a alterações.

.INFLUENZA

Masculino153

48,3%Feminino

16451,7%

Masculino31

63,3%

Feminino18

36,7%

Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %< 2 anos 0 0,0 0 0,0 12 5,9 0 0,0 11 9,9 23 7,32 a 4 anos 0 0,0 0 0,0 5 2,4 0 0,0 4 3,6 9 2,85 a 9 anos 0 0,0 0 0,0 11 5,4 0 0,0 9 8,1 20 6,310 a 19 anos 0 0,0 0 0,0 16 7,8 0 0,0 11 9,9 27 8,520 a 29 anos 1 100,0 0 0,0 18 8,8 0 0,0 5 4,5 24 830 a 39 anos 0 0,0 0 0,0 12 5,9 0 0,0 4 3,6 16 5,040 a 49 anos 0 0,0 0 0,0 7 3,4 0 0,0 12 10,8 19 6,050 a 59 anos 0 0,0 0 0,0 20 9,8 0 0,0 10 9,0 30 9,5≥ 60 anos 0 0,0 0 0,0 104 50,7 0 0,0 45 40,5 149 47,0TOTAL 1 100 0 0 205 100 0 0 111 100 317 100

Óbitos % Óbitos % Óbitos % Óbitos % Óbitos % Óbitos %< 2 anos 0 0,0 0 0,0 1 2,9 0 0,0 0 0,0 1 2,02 a 4 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,05 a 9 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,010 a 19 anos 0 0,0 0 0,0 1 2,9 0 0,0 2 14,3 3 6,120 a 29 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,030 a 39 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,040 a 49 anos 0 0,0 0 0,0 2 5,7 0 0,0 2 14,3 4 8,250 a 59 anos 0 0,0 0 0,0 1 2,9 0 0,0 2 14,3 3 6,1≥ 60 anos 0 0,0 0 0,0 30 85,7 0 0,0 8 57,1 38 77,6TOTAL 0 0,0 0 0,0 35 100,0 0 0,0 14 100 49 100

Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %

Faixa etária

Influenza A(H1N1)pdm09

Influenza B

Total Influenza

Influenza A não subtipado

Influenza A(H1) Sazonal

Influenza A(H3N2)

Óbitos % Óbitos % Óbitos % Óbitos % Óbitos % Óbitos %

Total Influenza

Influenza B

Faixa etária

Influenza A(H1N1)pdm09

Influenza A não subtipado

Influenza A(H1) Sazonal

Influenza A(H3N2)

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 17/11/2017Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância dasDoenças Transmissíveis

COMENTÁRIOS:

Dos casos de SRAG por Influenza no Paraná, 75,7% (240/317) tinham pelomenos um fator de risco para complicação, predominando os idosos,doenças cardiovasculares crônicas e pneumopatias crônicas (Tabela 5).

Entre os óbitos por Influenza, no Paraná 87,8% (43/49) apresentaram pelomenos um fator de risco para complicação e 40,8%(20/49) eram vacinados(Tabela 6) e, no Brasil 78,9% (367/465) apresentaram pelo menos um fatorde risco para complicação, com destaque para Adultos ≥ 60 anos,cardiopatas, pneumopatas, diabéticos e outros.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 17/11/2017, dados sujeitos a alterações.Obs: Um mesmo óbito pode ter mais de um fator de risco.

No Paraná dos 71,4% (35/49) indivíduos que foram a óbito por Influenza efizeram uso do antiviral, a mediana foi de 2,5 dias entre os primeirossintomas e o início do tratamento, variando 0 a 18 dias e no Brasil, dos 465indivíduos que foram a óbito por Influenza, 337 (70,3%) fizeram uso deantiviral, com mediana de 4 dias entre os primeiros sintomas e o início dotratamento, variando de 0 a 32 dias.

Tabela 5 – Casos de SRAG por Influenza segundo fator de risco e utilização de antiviral, residentes no Paraná, 2017 até a SE 46.

Tabela 6 – Óbitos de SRAG por Influenza segundo fator de risco e utilização de antiviral, residentes no Paraná, 2017 até a SE 46.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 17/11/2017, dados sujeitos a alterações.Obs: Um mesmo óbito pode ter mais de um fator de risco.

.INFLUENZA

Casos por Influenza (N=317)n % Vacinados % vacinados

Com Fatores de Risco 240 75,7 92 38,3Adultos ≥ 60 anos 149 47,0 69 46,3Doença cardiovascular crônica 74 23,3 30 40,5Pneumopatias crônicas 66 20,8 25 37,9Diabetes mellitus 48 15,1 21 43,8Crianças < 5 anos 32 10,1 10 31,3Doença neurológica crônica 27 8,5 13 48,1Gestantes 18 5,7 6 33,3Imunodeficiência/Imunodepressão 17 5,4 7 41,2Doença renal crônica 13 4,1 7 53,8Doença hepática crônica 3 0,9 1 33,3Síndrome de Down 3 0,9 2 66,7Obesidade 3 0,9 1 33,3Puerpério (até 42 dias do parto) 1 0,3 0 0,0Indígenas 1 0,3 0 0,0

Que utilizaram antiviral 237 74,8Vacinados 105 33,1

Óbitos por Influenza (N=49)n % Vacinados % vacinados

Com Fatores de Risco 43 87,8 19 44,2Adultos ≥ 60 anos 38 77,6 18 47,4Doença cardiovascular crônica 21 42,9 9 42,9Pneumopatias crônicas 17 34,7 7 41,2Diabetes mellitus 14 28,6 4 28,6Doença neurológica crônica 11 22,4 7 63,6Doença renal crônica 3 6,1 3 100,0Imunodeficiência/Imunodepressão 2 4,1 1 50,0Crianças < 5 anos 1 2,0 1 100,0Doença hepática crônica 1 2,0 0 0,0Gestantes 0 0,0 0 0,0Puerpério (até 42 dias do parto) 0 0,0 0 0,0Síndrome de Down 0 0,0 0 0,0Obesidade 0 0,0 0 0,0Indígenas 0 0,0 0 0,0

Que utilizaram antiviral 35 71,4Vacinados 20 40,8

Page 15: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ · municÍpios com notificaÇÃo 247 regionais com notificaÇÃo 22 ... regionais com casos autÓctones (09ª, 10ª,12ª,14ª, 15ª, 16ª,17ª,18ª,

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 17/11/2017Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis

COMENTÁRIOS:

Comparando os anos de 2013 a 2017* dos casos de SRAG por Influenza, fica evidente uma mudança da sazonalidade no ano de 2016, o que configurouuma antecipação da sazonalidade no Estado em relação aos anos anteriores (Gráfico 4).

Gráfico 4 – Casos de SRAG por Influenza segundo a semana de início dos sintomas, residentes no Paraná, 2013 a 2017 até a SE 46.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 17/11/2017, dados sujeitos a alterações.

.INFLUENZA

0

20

40

60

80

100

120

140

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52

Nº d

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sos

2013 2014 2015 2016 2017

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 17/11/2017Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilânciadas Doenças Transmissíveis

COMENTÁRIOS:

Em relação aos tipos de vírus Influenza no Paraná, em 2013 houve opredomínio dos casos de SRAG por Influenza B, com 44,5% (401/902)e Influenza A(H1N1)pdm09 com 42,6% (384/902) e 71,2% (47/66) dosóbitos por Influenza A(H1N1)pdm09. Em 2014 houve o predomínio daInfluenza A(H3N2) com 72,4% (165/228) dos casos e 50,0% (8/16) dosóbitos por este vírus. Em 2015 também predominou a InfluenzaA(H3N2) com 54,9% (124/226) e 45,8% (11/24) dos óbitos por estevírus. Em 2016, predominou a Influenza A(H1N1)pdm09, com 88,9%(1084/1219) dos casos e 91,2% (217/238) dos óbitos. Já em 2017, hápredominância da Influenza A(H3) Sazonal com 64,7% (205/317) doscasos e, ocorrência de 71,4% (35/49) dos óbitos por Influenza A(H3)Sazonal (Tabela 7).

Perfil Epidemiológico de casos de Síndrome Gripal (SG) noParanáAs informações sobre a vigilância sentinela de Influenza apresentadasneste informe baseiam-se nos dados inseridos no SIVEP-Gripe pelas23 unidades sentinelas de SG onde são preconizadas 5 coletas deamostras semanais por Unidade Sentinela.

Até a SE 46 de 2017, as unidades sentinelas de SG coletaram 4.552amostras (Tabela 8), com processamento laboratorial de 4.417amostras, sendo 1.919 positivas (Gráfico 5).

Tabela 7 - Casos e óbitos de SRAG segundo subtipo viral, residentes no Paraná, 2013 a 2017 até a SE 46.

Tabela 8 - Casos de SG de Influenza segundo faixa etária e subtipo viral, Paraná, 2017 até a SE 46.

*Obs: Resultados provenientes de laboratórios particulares, prováveis Influenza A(H1N1)pdm09.Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 17/11/2017, dados sujeitos a alterações.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 17/11/2017, dados sujeitos a alterações.

.INFLUENZA

Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % Num %

Total Coletas

Total Influenza

Influenza A(H3N2)

Influenza A não subtipado

Faixa etária

Influenza B

Influenza A(H1N1)pdm09

Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos ÓbitosInfluenza A(H1N1)pdm09 384 47 48 8 39 4 1084 217 1 0

Influenza A(H1) Sazonal* 6* 0 0 0 4* 1* 1* 1* 0 0

Influenza A(H3) Sazonal 114 6 165 8 124 11 4 1 205 35

Influenza A não subtipado 3 0 1 0 0 0 55 14 0 0

Influenza B 401 13 14 0 63 9 76 6 111 14

TOTAL 902 66 228 16 226 24 1219 238 317 49

2017*Classificação Final

2013 2014 2015 2016

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Gráfico 5 - Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de SG, por semana epidemiológica de início dos sintomas. Paraná, 2017 até SE 46.

Fonte: SIVEP Gripe. Atualizado em 17/11/2017, dados sujeitos a alterações.

.INFLUENZA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52Bocavírus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 3 1 1 4 0 2 2 0 0 0 0 2 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Metapneumovírus 4 0 3 3 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 3 1 2 0 3 1 1 1 4 4 3 4 3 9 8 3 2 1 4 3 1 1 3 0 3 1 1 4 1 0 0 0 0 0 0 0 0Adenovírus 3 1 5 4 2 4 2 0 2 0 1 0 2 2 2 0 1 2 1 2 1 2 3 2 3 2 4 3 3 1 3 3 3 4 3 0 2 1 1 2 7 0 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0Rinovírus 9 10 14 12 11 29 30 25 32 26 22 22 12 22 16 19 6 9 13 5 9 11 4 4 5 8 15 14 8 14 6 8 7 4 7 3 0 3 1 2 3 4 3 2 1 0 0 0 0 0 0 0Parainfluenza 2 0 8 6 4 2 0 2 6 3 6 1 6 6 3 3 0 1 4 2 0 2 0 5 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 0 7 3 5 2 3 3 6 7 8 0 0 0 0 0 0 0 0VRS 0 0 1 0 0 0 1 1 2 5 4 4 4 3 4 8 3 5 8 3 11 4 9 0 6 1 2 0 0 0 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Influenza B 7 3 3 1 3 2 3 0 1 2 1 0 0 2 4 1 2 4 2 2 5 0 6 3 2 5 8 6 6 8 8 6 10 13 15 12 18 21 14 21 26 17 5 10 2 0 0 0 0 0 0 0A (não subtipado) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0A(H3) Sazonal 0 0 1 1 1 6 1 3 6 13 11 10 14 12 21 23 18 28 24 30 22 24 31 27 30 18 12 8 4 6 2 3 1 0 1 0 0 0 3 0 5 1 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0Influenza A(H1N1)pdm 09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0% Positividade 26,7 23,5 36,4 33,3 30,9 47,0 41,8 46,1 47,2 60,0 46,3 43,0 42,4 47,9 62,1 55,9 40,8 45,7 55,2 48,2 51,8 47,6 50,4 46,5 48,2 42,2 51,4 37,3 36,6 50,5 35,2 38,5 35,0 44,4 42,4 37,2 43,6 40,2 44,2 34,8 47,6 39,8 36,7 42,2 14,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

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20

30

40

50

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N = 4.417

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MEDIDAS PREVENTIVAS:A vacinação anual contra influenza é a principal medida utilizada para se prevenir a doença, porque pode ser administrada antes da exposiçãoao vírus e é capaz de promover imunidade durante o período de circulação sazonal do vírus influenza reduzindo o agravamento da doença.

É recomendada vacinação anual contra influenza para os grupos-alvos definidos pelo Ministério da Saúde, mesmo que já tenham recebido avacina na temporada anterior, pois se observa queda progressiva na quantidade de anticorpos protetores.

Outras medidas são:

• Frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento. No caso de não haver disponibilidade de água e sabão,usar álcool gel a 70°.

• Utilizar lenço descartável para higiene nasal.

• Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.

• Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.

• Higienizar as mãos após tossir ou espirrar.

• Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.

• Manter os ambientes bem ventilados.

• Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de influenza.

• Evitar sair de casa em período de transmissão da doença.

• Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados).

• Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

• Orientar o afastamento temporário (trabalho, escola etc.) até 24 horas após cessar a febre.

• Buscar atendimento médico em caso de sinais e sintomas compatíveis com a doença, tais com: aparecimento súbito de: calafrios, mal-estar,cefaleia, mialgia, dor de garganta, artralgia, prostração, rinorreia e tosse seca. Podem ainda estar presentes: diarreia, vômito, fadiga, rouquidãoe hiperemia conjuntival.

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 17/11/2017Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das DoençasTransmissíveis

.INFLUENZA

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 04/12/2017Fonte da informação: www.ccih.med.br (fonte informal)

COMENTÁRIOS:

Conforme Nota Técnica emitida no Estado do Paraná, que orienta sobre anotificação e encaminhamento de isolados ao laboratório central, de casossuspeitos de Candida auris, amostras de sangue de alguns casos foramanalisadas nas últimas semanas, fornecendo os seguintes resultados:

Saiba mais:

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) alerta osprofissionais de saúde devido pacientes em inúmeros países terem sidoinfectados por Candida auris, um fungo que pode levar a doençasinvasivas.

Esta Candida foi identificada na Coreia do Sul em 1996 e em 2009 oprimeiro caso de infecção, relatado no Japão e está presente em 12países em 5 continentes, incluindo a América do Sul (Colômbia eVenezuela), podendo estar presente em outros países, mas ainda nãodiagnosticada. Embora ainda não esteja completamente esclarecida suatransmissão, parece ocorrer principalmente em pacientes hospitalizados,onde ocorre transmissão cruzada com participação de superfícies eequipamentos contaminados, como manguito para medição de pressãoarterial.

.CANDIDA AURIS

Os primeiros casos detectados foram de otite, mas foi também isolada nacorrente sanguínea, feridas, secreção respiratória e urina, os cientistasainda não sabem se ela provoca infecções em pulmões ou trato urinário.Os principais fatores de risco identificados até o momento foram:internação prolongada, diabetes mellitus, cirurgias recentes, uso recentede antibióticos e drogas antifúngicas e cateter venoso central.

Para conter a disseminação deste agente, o CDC recomenda que ospacientes devem ficar sob precaução de contato em quartos isolados, osprofissionais de saúde e visitantes devem lavar as mãos antes e após ocontato com pacientes hospitalizados, utilizar luvas e aventais ao entrar noquarto do paciente afetado, devem praticar a etiqueta da tosse, protegendocom o cotovelo ao espirrarem ou tossir, os equipamentos e superfíciesdevem ser desinfetados com um germicida com ação antifúngica.

O CDC se preocupa com estas infecções por três razões principais:

Estas cepas são resistentes nas doses habituais aos principaisantifúngicos (derivados azólicos, equinocandinas e poliênicos) utilizadospara o tratamento das infecções por outras espécies de Candida. Cerca de1/3 das cepas são também resistentes a anfotericina. Estes casos devemutilizar doses maiores destes medicamentos, sob supervisão direta deinfectologistas e farmacêuticos hospitalares.

Os métodos padrão dos laboratórios de microbiologia não conseguemidentificar estas cepas, dificultando seu diagnóstico e o tratamentoadequado destas infecções. Métodos baseados na tecnologia Maldi-tof oubiologia molecular podem identificar estas cepas.

Esta espécie tem causado surtos de infecção hospitalar, por isso éimportante que seja rapidamente identificada para que se tomem asprecauções para evitar sua disseminação.

Suspeita MALDI-TOF Amostra

Semana 42 Candida haemulonii C.kefyr Sangue

Semana 43 Candida haemulonii C.haemulonii Sangue

Semana 44 Candida spp. C.tropicalis Sangue

Semana 47 Candida spp. Kodamaea ohmeri Sangue

Semana 48 Candida sphaerica C. kefyr Sangue

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COMENTÁRIOS:

Em Curitiba, mulheres com Aids já podem engravidar sem medo. A cidade éa primeira no Brasil a eliminar a transmissão do vírus HIV de mãe para filhodurante a gestação e o parto, segundo o ministério da Saúde.

Um exame positivo de gravidez trouxe desespero para uma mulher, queprefere não se identificar. Ela tem o vírus da Aids e está tomando todos oscuidados para não Infectar o bebê.

“Eu vou em todas as consultas. Eu tomo o meu remédio certinho, né, que éo coquetel. Eu faço acompanhamento no posto de saúde. Não deixo falhanenhuma para proteger meu filho porque eu não quero que ela tenha amesma doença que eu”, diz ela.

Ela é uma das setenta e seis mulheres grávidas e com o vírus HIVatendidas pelo Serviço Municipal de Saúde de Curitiba- SMS, que desde2015 não registra nenhum caso da chamada "transmissão vertical" - quandoa mãe passa o vírus para o filho.

Da descoberta da gravidez até os dois anos da criança, cada passo émonitorado pelos médicos. A mulher grávida e com o vírus da Aids faz opré-natal no posto de saúde onde tem cadastro e também no ambulatóriodo Hospital de Clínicas, o maior do Paraná.

“Estimamos que nos últimos dez anos, se estas ações não tivessem sidoimplementadas em Curitiba, nós teríamos pelo menos 400 crianças recém-nascidas infectadas pelo HIV", afirma a superintendente do ServiçoMunicipal de Saúde, Tânia Pires.

O ginecologista e obstetra Edson Tristão, que acompanha as gestantes comHIV, diz que a primeira preocupação é adaptar um remédio para diminuir osníveis do vírus no sangue durante toda a gravidez.

.VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV)

Fonte: google.com.br

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 11/12/2017Fonte da informação: www.g1.globo.com (fonte informal)

"E se a paciente estiver bem, elapoderá ir pra parto normal, né? E aúnica situação que foge um pouco darotina é que a paciente não deveráamamentar. Porque mesmo o vírusestando controlado, é possível passarem até 20% das vezes peloaleitamento".

O casos registrados de HIVaumentaram 4% no Brasil. Curitibaregistrou novecentos e vinte e seiscasos de gestantes com HIV positivoentre 2007 e 2016. Então, a cidadezerar os registros de transmissãovertical é uma conquista.

Uma mulher - que tem o vírus - está pensando em engravidar de novo. Aspreocupações ficaram menores depois que o primeiro filho nasceu sem HIV,graças às orientações dos médicos que ela fez questão de seguir.

"Desta vez vai ser planejado, quando for decidido... É, teremos que iniciarantes com o tratamento para que também tenha certeza que vai dar 100%certo, que vai dar tudo certo!"

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EVENTOS NACIONAISSemana Epidemiológica 49/2017

(03/12/2017 a 09/12/2017)

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

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Local de ocorrência: NacionalData da informação: 11/12/2017Fonte da informação: Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

COMENTÁRIOS:

.VIGILÂNCIA SANITÁRIA

• A Anvisa proibiu a fabricação, distribuição, comercialização e usode todos os lotes do cosmético Creme Alisante Profissional LisaHair fabricado por Phitoteraphia Biofitogenia Laboratorial BiotaLtda. A Resolução RE no. 3252 foi publicada na segunda-feira(11/12) no Diário Oficial da União (DOU).

O produto possuía registro na Anvisa, mas apresentou resultadoinsatisfatório no ensaio de grau de avaliação. Esse resultado foiemitido pelo Laboratório Central do Estado do Paraná.

A empresa deve promover o recolhimento do estoque existente nocomércio.

• Já a Resolução no. 3253 proibiu a fabricação, distribuição,divulgação, comercialização e uso dos produtos Ecosolv e Clinoxfabricados pela empresa Bondmann Química Ltda. Ambos sãosaneantes classificados em seus rótulos como desengraxantes.

Nenhum dos dois possui registro sanitário, notificação ou cadastro oque significa que não passaram pelas etapas de análise dequalidade e segurança e podem apresentar riscos para a saúde.

Foi determinado o recolhimento das unidades ainda disponíveis nomercado.

• De acordo com a resolução RE no. 3254 de 8 de dezembro de2017, divulgada na segunda-feira (11/12), no Diário Oficial, econsiderando os Laudos de Análise Fiscal no. 639.1P.0/2017,640.1P.0/2017 e 812.1P.0/2017, testes de contagem de micro-organismos mesófilos foram realizados em três lotes do cosméticoRIOHEX GARD 0,12% e apresentaram resultados insatisfatórios.

Estão proibidas a distribuição e comercialização, em todo o territórionacional a partir de hoje, os lotes R1604146, R1605154 e R1605097do cosmético RIOHEX GARD 0,12%. Além disso, a empresa deverecolher os estoques disponíveis no mercado.

A medida está na RE no. 3254 de 8 de dezembro de 2017, publicadana edição de segunda-feira (11/12) do Diário Oficial da União.

O usuário deste cosmético deve verificar se possui algum produtopertencente a algum dos lotes citados e procurar a empresa IndústriaFarmacêutica Rioquímica Ltda. (CNPJ 55.643.555/0001-43).

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Local de ocorrência: AlagoasData da informação: 11/12/2017Fonte da informação: www.huffpostbrasil.com (fonte informal)

COMENTÁRIOS:

.ZIKA VÍRUS

Quando Maria Giulia nasceu, em Maceió (AL), em maio de 2016, Gilza Santos daSilva, 31 anos, não imaginava que dali a poucos meses sua rotina iria girar emtorno da filha com microcefalia. São quatro dias de tratamento por semana, alémdo tempo das consultas, exames e da luta burocrática para conseguir medicaçãoou benefícios a que tem direito.

No acompanhamento da gravidez, não foi diagnosticada qualquer alteração,tampouco no nascimento. No quinto mês de vida de Giulia, após o resultado doteste do pezinho, Gilza contou à pediatra que a filha sofria com espasmos. Oresultado da tomografia saiu três meses depois, quando a criança tinha oitomeses. Só então ela começou a estimulação precoce.

Na epidemia do zika vírus, que começou a dar sinais no Brasil em março de2015, Alagoas se destaca pelo silêncio. Apesar de ser o estado com piorIDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do País e vizinho de Pernambuco,Paraíba e Bahia, onde o surto da doença explodiu, 45% dos casos suspeitos desequelas pelo vírus foram descartados de 2015 a setembro de 2017.

De acordo com pesquisa "Zika em Alagoas: a urgência de direitos", produzida pelaAnis – Instituto de Bioética, o estado possui o dobro de casos descartados pornascidos vivos que a Bahia. A proporção é de 22 para 10 mil entre alagoanos e de11 para 10 mil entre os baianos. O problema é quando há um caso como o deMaria Giulia, que foi descartado apesar da síndrome. A falta de diagnóstico resultana falta de tratamento.

Diante desse cenário, um grupo voluntário de profissionais da Saúde e de outrasáreas organizou um mutirão para reavaliar as crianças em Maceió. Dos 26diagnósticos concluídos, 38% dos casos tinham microcefalia, atraso nodesenvolvimento ou alguma outra alteração, de acordo com dados inéditos a que oHuffPost Brasil teve acesso.

De 2015 até setembro de 2017, foram 443 bebês notificados com suspeita de zikaem Alagoas. Desse total, 200 casos foram descartados e 126 ocorrências demicrocefalia confirmadas, além de 44 crianças com outras alterações neurológicase 15 com provável síndrome congênita do zika, de acordo com dados daSecretaria de Saúde de Alagoas. Outros dois casos estão em investigação.

(Continua na próxima página)

Há ainda crianças que não resistiram. Dos 26 casos de mortes de recém-nascidosnotificadas com suspeita de zika desde o fim de 2015, sete tinham laudo detomografia sugestivo de microcefalia e três foram classificadas como provávelsíndrome congênita do zika.

Apesar de a microcefalia ser o sintoma mais associado à infecção pelo vírus nagravidez, em 2016, passou-se a adotar o termo "síndrome congênita do zika", a fimde incluir outras características, como alterações ortopédicas, por exemplo.

Os bebês diagnosticados com essas alterações são encaminhados paraneuropediatra e passam por uma avaliação multidisciplinar antes de iniciarem aestimulação precoce com fisioterapeuta, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacionalnos centros de reabilitação. Como até os 3 anos é a fase na qual as criançasdesenvolvem habilidades essenciais, a falta de estimulação nessa idade pode serdeterminante para o futuro dessa geração.

Para chegar até esse ponto, contudo, é preciso que o caso não seja descartado.Entram nessa categoria crianças que passaram por avaliação médica e nãocorrespondem aos sinais e sintomas da síndrome.

No final de 2015, os estados passaram a elaborar seus próprios protocolos paradefinir o atendimento às famílias. Em Alagoas, o documento é de janeiro de 2016,um mês após o estado decretar situação de emergência para a epidemia do vírus.

Para um recém-nascido ser incluído na rede de assistência da política do zika, épreciso do chamado "laudo do radiologista sugestivo de anormalidade típica dezika" após o exame de tomografia. Há apenas dois aparelhos no estado. Ode Maceió concentra os atendimentos da cidade com mais de 1 milhão dehabitantes. O outro tomógrafo fica em Arapiraca, segundo maior municípioalagoano, com cerca de 230 mil habitantes e distante 131 quilômetros da capital.

Na avaliação da infectologista Mardjane Nunes, do Hospital Escola Helvio Auto(HEHA), em Maceió, o poder público falhou ao estabelecer um padrão restrito dediagnóstico em um momento com poucas respostas sobre o vírus, o que deixou45% dos casos notificados de fora do tratamento.

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Local de ocorrência: AlagoasData da informação: 11/12/2017Fonte da informação: www.huffpostbrasil.com (fonte informal)

COMENTÁRIOS:

.ZIKA VÍRUS

A epidemia do zika vírus no Brasil começou a ser monitorada pelo Ministério daSaúde em novembro de 2015, e o fim do estado de emergência pela doença foidecretado pela pasta em maio de 2017. Neste ano, foram registrados 15.586casos prováveis de febre pelo vírus no País, ou seja, 7,6 casos a cada 100 milhabitantes. Destes, 6.679 (42,9%) foram confirmados. Em 2016, foram 205.578casos prováveis e oito mortes pelo vírus confirmadas laboratorialmente.

Em relação às gestantes, foram registrados 2.112 casos prováveis desde o iníciodo surto, sendo 674 confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial.

Quanto aos bebês, desde 2015, o país registrou 14.258 recém-nascidos em riscopara a síndrome congênita do zika. Desses, 2.869 foram confirmados comoafetados pela síndrome, 170 foram classificados como casos prováveis para asíndrome, e 3.063 ainda se mantêm em investigação. Outros 6.248 recém-nascidos foram descartados e 1.908 excluídos, segundo o Ministério da Saúde.Descartados são aqueles com exames normais ou malformações não infecciosas.Excluídos são os que não se encaixam nessa definição. A média anual nacional demicrocefalia de 2000 a 2014, por sua vez, era de 164 ocorrências.

Diante das lacunas entre a burocracia e a realidade, um grupo de profissionais deSaúde e de outras áreas organizou um mutirão para reavaliar casos à margem darede de assistência em Maceió. O trabalho voluntário começou a partir da buscade cerca de 80 casos considerados descartados. A procura se concentrou nacapital e muitos bebês não foram localizados porque mudaram de endereço e asinformações se perderam.

Em 8 de agosto, as famílias localizadas passaram por uma bateria de exames econsultas com uma equipe composta de fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeutaocupacional e pediatra, além de avaliações auditivas e oftalmológicas. "Só de olharo movimento você percebia que havia crianças que deveriam estar sendoacompanhadas e não estavam", conta a infectologista Mardjane Nunes, do HEHA."A gente vê como foi precipitado o descarte desses casos num momento em que agente não sabia quase nada", completa.

De 41 crianças identificadas pela equipe multidisciplinar em Maceió, 26diagnósticos foram concluídos. Desse total, 38% dos casos tinham microcefalia,atraso no desenvolvimento ou alguma outra alteração. A análise das outrascrianças ainda não foi finalizada. A intenção é que, ao final dessa revisão médica,seja enviado um relatório para a Secretaria de Saúde a fim de que elas voltem ater acompanhamento adequado na rede pública de saúde.

O HEHA, hospital ligado à Uncisal (Universidade Estadual de Ciências da Saúdede Alagoas), é referência para o tratamento de doenças infecciosas no estado erecebeu boa parte dos casos de enfermidades provocadas pelo Aedes aegypti naépoca da epidemia.

Em 2016, foram 886 casos notificados de zika no hospital. Neste ano, o númerocaiu para nove. O hospital não contabiliza os casos de 2015, quando o diagnósticoainda não havia sido definido e, por isso, havia a classificação equivocada comodengue. No ano passado, Alagoas registrou 4.591 casos de zika, de acordo com aSecretaria de Saúde. Neste ano, o número despencou para 117, indicando o fimdo surto.

Entre fevereiro e março de 2015, profissionais de saúde começaram a perceberquadros supostamente de dengue com sintomas diferentes. Na época, aSecretaria de Saúde emitiu um alerta para notificar suspeitas de dengue semfebre, diferente do diagnóstico comum até então. "A gente achava que era umavariação da dengue, mas na realidade, provavelmente, já era o zika circulando",afirma Mardjane Nunes.

Alagoas enfrenta até hoje dificuldades de dar um diagnóstico laboratorial devido alimitações técnicas. Os alagoanos contam majoritariamente com o teste rápido,considerado insatisfatório para uma investigação de melhor qualidade sobre ainfecção. Para detectá-la, é possível usar exames de PCR e sorológicos (IGM eIGG). O Laboratório Central (Lacen) conta apenas com o PCR.

De acordo com a médica, no início da crise, predominava um quadro mais levenos atendimentos, de manchas no corpo, com febre baixa ou mesmo sem febre.

(Continua na próxima página)

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Local de ocorrência: AlagoasData da informação: 11/12/2017Fonte da informação: www.huffpostbrasil.com (fonte informal)

COMENTÁRIOS:

.ZIKA VÍRUS

O principal critério clínico usado para o alerta de saúde pública no Brasil foi aredução do tamanho da cabeça dos recém-nascidos — o chamado "perímetrocefálico" esperado para seu tempo de gestação. No início da epidemia, em 2015, operímetro considerado regular era de 33 cm para um recém-nascido acima de 37semanas. O tamanho foi reduzido para 32 cm, posteriormente.

Ainda em 2016, o critério que passou a ser adotado foi de 30,24 cm para meninase 30,54 cm para meninos, em uma tentativa de padronização internacional pelaOMS (Organização Mundial da Saúde), que em fevereiro daquele ano declarousituação de emergência global pelos efeitos do vírus zika na gravidez.

O documento mais recente do Ministério da Saúde para notificar casos suspeitosda doença, publicado em dezembro de 2016, ampliou as possibilidades denotificação, incluindo, por exemplo, bebês com qualquer alteração neurológica.

Na prática, contudo, a realidade é outra devido à falta de informação de quematende à população. Em 2016, Santana do Ipanema, a maior cidade do sertãoalagoano, com quase 45 mil habitantes, registrou três casos de crianças quenasceram com alterações ortopédicas, mas sem microcefalia. "Foi um dilemaconvencer o médico de que tinha que fazer tomografia porque ele não seconvencia de que era uma suspeita de zika porque essa informação não estádifundida", aponta Mardjane Nunes.

"Não basta mandar uma cartinha para o profissional. Tem que monitorar. Não estánotificando? Precisa treinar? As pessoas estão entendendo o que precisa serfeito? Vigilância é um trabalho contínuo e aqui a gente não está percebendonenhum movimento em torno disso", completa a infectologista.

Outro entrave é o passo seguinte à notificação, ou seja, qual atendimento taiscrianças devem receber — o que é definido por cada estado. De acordo com oprotocolo adotado em Alagoas, apenas recém-nascidos com perímetro cefálicoinferior ao padrão devem ser encaminhadas para tomografia. Após essa etapa, sóaqueles com laudo indicativo de sequelas pelo zika vão para estimulação precoce.

Há um hiato entre novas descobertas sobre o zika e a incorporação das novidadesnas políticas públicas. A Secretaria de Saúde de Alagoas tem discutido um novoprotocolo, mas o texto ainda não foi fechado.

Uma sugestão de infectologistas é que a criança passe por um especialista antesde fazer a tomografia, a fim de evitar gastos desnecessários e a exposição dopaciente à radiação, que pode aumentar a predisposição para o câncer, se oexame for feito mais de uma vez. Sem um novo protocolo e com lacunas naformação e sensibilização dos profissionais, mais crianças correm o risco deserem negligenciadas.

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Local de ocorrência: São PauloData da informação: 10/12/2017Fonte da informação: g1.globo.com (fonte informal)

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.DOENÇA DE CHAGAS

A cidade de Bertioga, no litoral de São Paulo, iniciou um projeto piloto naregião sobre a Doença de Chagas. Os agentes da Cidade estãopassando por treinamentos sobre o inseto transmissor da doença e suaforma de captura.

De acordo com a Prefeitura de Bertioga, a cidade foi escolhida pelaSuperintendência de Controle de Endemias (SUCEN) para iniciar oprojeto piloto por causa da fauna e geografia do município. A Cidade nãotem registros de casos da doença.

O treinamento será ministrado pela coordenadoria de Informação,Educação e Comunicação (IEC) do Programa Municipal de Combate àsArboviroses. Ao todo, 65 profissionais serão treinados. Já passaram pelasatividades 15 agentes e, até o fim de dezembro, mais 50 passarão pelocurso, entre agentes comunitários de saúde e enfermeiros chefes deUnidades Básicas de Saúde.

Os agentes comunitários aprenderão sobre o besouro e sua forma decaptura, para transmitir as informações à população. O período derevoada do barbeiro é entre os meses de novembro e fevereiro.

As áreas cobertas pelos agentes compreenderão as chamadas ‘áreasrurais’ da Cidade: partindo da Rio-Santos, nos bairros Caiubura, Sítio SãoJoão, Jardim Vicente de Carvalho, Albatroz, Rio da Praia, Chácaras,Boracéia e Guaratuba.

Doença de Chagas

A Doença de Chagas (ou Tripanossomíase Americana) é a infecçãocausada pelo protozoário Trypanosoma cruzi. Ela apresenta uma faseaguda que pode ser identificada ou não (doença de Chagas Aguda) etendência à evolução para as formas crônicas, caso não seja tratadaprecocemente com medicamento específico.

Os vetores são os insetos hematófagos popularmente conhecidos comobarbeiros ou bicudos. Qualquer mamífero pode albergar o parasito. Nociclo doméstico, em função da proximidade das habitações do homemcom o ambiente silvestre, os reservatórios são seres humanos emamíferos domésticos ou sinantrópicos como cães, gatos, ratos e porcos.

Fonte: google.com.br

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Local de ocorrência: Mato GrossoData da informação: 11/12/2017Fonte da informação: ProMed-mail

COMENTÁRIOS:

.ROTAVÍRUS

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal deSaúde de Tangará da Serra detectou um númeroalarmante de casos de diarreia causadas por rotavírus.

Em entrevista à Rádio Pioneira a enfermeira JulianaHerrero, da Vigilância Epidemiológica, confirmou que osetor tem recebido mais de 200 notificações depacientes com sintomas da doença semanalmente.

Segundo ela, nesta semana, a Vigilância recebeu osprimeiros resultados de exames confirmando que acausa é o rotavírus.

A enfermeira acredita que o surto não tenha relação coma qualidade da água tangaraense, ofertada pelo Samae,como sugeriu recentemente o vereador Fábio Brito, oFabão (PSDB), que pediu uma análise química da águaque abastece as residências. "Venho observando umaumento de pessoas com uma possível virose,apresentando os mesmos sintomas. Alguns estãoassociando a tal virose com nossa água", disse overeador.

"Se trata de uma infecção viral, mas a via detransmissão não podemos garantir que seja da água. Ovírus pode ser transmitido de pessoa - pessoa, atravésda via fecal-oral, através de utensílios compartilhados oupela água. Não podemos afirmar que a via detransmissão é pela água", disse Juliana na entrevista.

Fonte: google.com.br

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Local de ocorrência: São PauloData da informação: 10/12/2017Fonte da informação: g1.globo.com (fonte informal)

COMENTÁRIOS:

.SORO ANTIAPÍLICO

Quem é picado por cobra, sabe que tem que correr para o hospital, pois osoro antiofídico pode salvar uma vida. Se alguém sofre acidente comaranha, escorpião também há medicamentos para cortar o veneno, mas ese for picado por abelhas? Agora existe soro para isso e é uma criaçãobrasileira, da Unesp (Universidade Estadual Paulista) em parceria com oInstituto Vital Brazil. O produto ainda está em fase de testes, mas já comótimos resultados.

O soro antiapílico se refere a “apis”, que vem do latim, significa abelha.Não está à venda. É de uso exclusivo em pesquisa, só em dois lugares dopaís: a UPECLIN – Unidade de Pesquisa Clínica da Faculdade deMedicina de Botucatu; e o Hospital Nossa Senhora da Conceição daUNISUL, Universidade do Sul, em Tubarão, Santa Catarina.

O soro antiapílico é colocado na bolsa de soro fisiológico e, gota a gota,vai sendo infundido lentamente. A quantidade depende do número depicadas.

Quem fornece o veneno para a produção do soro antiapílico é o próprioSetor de Apicultura da Unesp de Botucatu, coordenador pelo professorRicardo Orsi. Não é uma colheita abundante. A extração em dez milabelhas proporciona apenas um grama de veneno em pó. A técnica decolheita é antiga. Baseada em choque elétrico.

Usa-se uma placa de acrílico com arame ligado a uma bateria. A abelhanão morre. "A gente se preocupa com o bem-estar animal, então a gentese preocupa em fazer uma colheita de forma adequada para que a gentenão leve um prejuízo para o desenvolvimento do enxame como um todo",explica Orsi.

O que muita gente não sabe é que quando a abelha pica um animal ouuma pessoa, ela perde o ferrão, que crava na pele. Ao levantar voo, ficaretida a pontinha do corpo onde está inclusive a bolsa de veneno, que ficapulsando, liberando pequenas gotas tóxicas. (Continua na próxima página)

No coletor, não acontece isso, não tem superfície para cravar o ferrão. Aosentir um pequeno choque, a abelha identifica o objeto como um inimigo aser eliminado. Ferroa, mas só libera o veneno. O veneno já solidificado é,então, raspado e recolhido a um pequeno tubo. Depois vai para purificaçãoe processamento nos laboratórios do Cevap (Centro de Estudos deAnimais Peçonhentos da Unesp)

Para mostrar como se faz o soro, de Botucatu, o Globo Rural foi para umharas de Cachoeiras de Macacu, norte do Rio de Janeiro. No local fica acriação de cavalos do Instituto Vital Brazil, uma das 21 instituiçõesbrasileiras que produzem soros e vacinas.

A tropa de produção de soro do Instituto Vital Brazil recebe umaalimentação reforçada, equivalente a dos animais de trabalho. Oito quilosde capim picado por dia, mais quatro quilos de ração, sal mineral, pasto àvontade, além de música clássica. É quase um convite à meditaçãoembalado por bufos e compassados movimentos de mandíbulas. A troparecebe lida gentil. Nada de chicote, ferrão, gritaria.

Da tropa sai material para a produção de soros contra cinco tipos depicadas de cobra; aranha, escorpião e abelha. O veneno trabalhado noslaboratórios da Unesp, chega pronto para ser injetado ao longo de umasemana. Cada animal recebe, ao todo, meio litro. O equivalente às picadasde cinco mil abelhas, mas não é o veneno bruto.

"Um dos desafios tecnológicos desse soro foi a retirada da fração tóxicaque gerava dor e alergia nos cavalos", fala o veterinário Marcelo Strauch.

O veterinário Marcelo Strauch, que coordenou a parceria entre o VitalBrazil e a Unesp, lembra antes, o cavalo ficava prostrado de dor no chão.Mas isso não acontece mais. O cavalo não sente como se estivesse sendopicado por uma abelha. Assim, o animal passa sem problemas aquarentena de produção de anticorpos, as imunoglobulinas que vãobloquear e neutralizar o veneno.

Fonte: google.com.br

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Local de ocorrência: São PauloData da informação: 10/12/2017Fonte da informação: g1.globo.com (fonte informal)

COMENTÁRIOS:

O Globo Rural acompanhou a sangria do cavalo identificado como 375.Funciona como uma doação. Patrícia Castanheira, responsável pelo setorde imunização, informa que o animal em produção de anticorpos passa porquatro sessões de doação. Em cada uma, tiram dele uma bolsa desangue, com cerca de oito litros. Uma quantidade segura para o animal.Sangue precioso: é como se o cavalo 375 tivesse sido super vacinado edado uma resposta hiperimune de anticorpos.

Não é todo o sangue que é retirado do cavalo que vai para a fabricação dosoro. A parte líquida cor de guaraná, que é o plasma, delicadamente, vaipara outra bolsa. A parte vermelha volta para a origem. No caso, o 375recebe uma reinfusão.

Na sede da área industrial do Instituto Vital Brazil, em Niterói, no Rio deJaneiro, o líquido é diluído em água de altíssima pureza e submetido a umsofisticado processo de separação para que somente fiquem presentes osanticorpos produzidos pelo cavalo. Passa ainda por uma filtraçãoesterilizante e um rigoroso teste de controle de qualidade para, então, ir aoenvase.

"É a primeira vez que se faz no mundo, o soro antiapílico, com tecnologiadesenvolvida totalmente no Brasil, pelo Cevap e Instituto Vilta Brazil",conta diretor industrial do Vital Brazil, Luiz Eduardo Cunha.

O diretor industrial do Vital Brazil explica que o anticorpo é uma proteínacom formato de ‘y’. A parte de baixo, que indica a origem equina, é cortadafora. As duas hastes de cima ficam no soro. Quando injetadas no corpo deuma pessoa, localizam as moléculas de veneno e ativam os fagócitos, ossoldadinhos glóbulos brancos que vão eliminar as substâncias tóxicas.

O desenvolvimento do soro antiapílico é o resultado de mais de 20 anos depesquisa da Unesp, especialmente, de dois cientistas: doutor BeneditoBarraviera, um dos fundadores do Cevap; e doutor Rui Seabra, atualdiretor da instituição e que dedicou mestrado, doutorado e pós-doutoradoao novo medicamento.

Mas o soro antiapílico ainda não está disponível. A Anvisa determina queseja feito também um ensaio de eficácia do produto com um grupo de 300pacientes, Brasil afora. Tudo dando certo, como até agora, até 2020, osoro poderá estar na rede pública de saúde.

.SORO ANTIAPÍLICO

Fonte: google.com.br

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Local de ocorrência: AmapáData da informação: 11/12/2017Fonte da informação: www.g1.globo.com (fonte informal)

COMENTÁRIOS:

.CAXUMBA

Após a confirmação de que as escolas estaduais Alexandre VazTavares e Risalva Freitas do Amaral, em Macapá, apresentamquadro de surtos de caxumba, os alunos começaram a receberas doses da vacina tríplice viral na segunda-feira (11/12). Umtotal de 38 casos foram investigados nas duas instituições, pelaVigilância Epidemiológica do município.

Foram 16 registros confirmados na Alexandre vaz Tavares e 22na Risalva Freitas do Amaral. A conclusão da vigilância é de quea doença afetou principalmente alunos que não haviam tomadoa vacina que imuniza contra a papeira, sarampo e rubéola.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) informou que avacinação foi direcionada aos alunos que não contraíram adoença e aos familiares dos estudantes infectados que nãoadoeceram.

“Os que já tiveram não precisam ser imunizados, mas os quenão contraíram e nunca foram vacinados precisam. Os adultosque não foram vacinados também podem ser infectados pelovírus”, explicou a chefe da Vigilância Epidemiológica, IngridMartins.

A Semsa não descarta a possibilidade dos números seremmaiores, visto que a notificação não é obrigatória.

A vacina é disponibilizada em todas as Unidades Básicas deSaúde, das 8h às 17h. Quem tem de 1 a 29 anos deve receberduas doses da vacina tríplice viral. A partir dos 30 anos até os 49é necessária apenas uma dose e grávidas não podem serimunizadas.

Fonte: google.com.br

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Local de ocorrência: NacionalData da informação: 05/12/2017Fonte da informação: g1.globo.com (fonte informal)

COMENTÁRIOS:

.FEBRE AMARELA

Desde o dia 1º de julho até 4 de dezembro,o Ministério da Saúde recebeu 248 notificações depossíveis casos de febre amarela. Apenas trêscasos foram confirmados e outros 207 foramdescartados. Outros 38 seguem sob investigação.

Dois dos casos confirmados ocorreram na cidadede Itatiba, em São Paulo, e um em Guapimirim, noRio de Janeiro. Um dos paciente paulistas, umidoso de 76 anos, não resistiu e morreu devido àdoença.

De acordo com o ministério, a febre amarela é umadoença sazonal e com maior ocorrência nos mesesmais quentes do ano. Desde o início do novo surtoda doença, 43,5 milhões de doses da vacina foramenviadas como reforço aos estados.

O Brasil passou a adotar a recomendaçãoda Organização Mundial da Saúde: é necessáriotomar uma dose única da vacina contra a doençadurante toda a vida. A imunização contra a febreamarela está disponível em 20 estados e noEspírito Santo – área que geralmente não hárecomendação.

De dezembro do ano passado até junho, a febreamarela atingiu 777 brasileiros e matou 261. Agrande maioria das notificações (764) foram naregião sudeste.

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Local de ocorrência: Brasil – atualizaçãoData da informação: 28/11/2017Fonte da informação: Ministério da Saúde

COMENTÁRIOS:

A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância sentinela deSíndrome Gripal (SG), de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) empacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e pela vigilânciauniversal de SRAG.

A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades distribuídas emtodas as regiões geográficas do país e tem como objetivo principal identificaros vírus respiratórios circulantes, além de permitir o monitoramento dademanda de atendimento por essa doença. A vigilância universal de SRAGmonitora os casos hospitalizados e óbitos com o objetivo de identificar ocomportamento da influenza no país para orientar na tomada de decisão emsituações que requeiram novos posicionamentos do Ministério da Saúde eSecretarias de Saúde Estaduais e Municipais. Os dados são coletados pormeio de formulários padronizados e inseridos nos sistemas de informaçãoonline: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web.

As informações apresentadas nesse informe são referentes ao período quecompreende as semanas epidemiológicas (SE) 01 a 47 de 2017, ou seja,casos com início de sintomas de 01/01/2017 a 25/11/2017.

A positividade para influenza, outros vírus respiratórios e outros agentesetiológicos entre as amostras processadas em unidades sentinelas foi de27,8% (4.526/16.302) para SG e de 28,1% (614/2.188) para SRAG em UTI.

Foram confirmados para Influenza 15,2% (2.568/16.881) do total deamostras com classificação final de casos de SRAG notificados na vigilânciauniversal, com predomínio do vírus Influenza A(H3N2).

Entre as notificações dos óbitos por SRAG, 15,8% (483/3.062) foramconfirmados para influenza, com predomínio do vírus Influenza A(H3N2).

Fonte: google.com.br

.INFLUENZA

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Local de ocorrência: Brasil – atualizaçãoData da informação: 28/11/2017Fonte da informação:Ministério da Saúde

VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA

SÍNDROME GRIPAL

Até a SE 47 de 2017 as unidades sentinelas de SG coletaram 19.471 amostras – é preconizada a coleta de 05 amostras semanais por unidade sentinela.Destas, 16.302 (83,7%) foram processadas e 27,8% (4.526/16.302) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios, das quais 2.783 (61,5%) forampositivos para influenza e 1.746 (38,6%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Dentre as amostras positivas para influenza, 15(0,5%) foram decorrentes de influenza A(H1N1)pdm09, 1.004 (36,1%) de influenza B, 57 (2,0%) de influenza A não subtipado e 1.704 (61,2%) de influenzaA(H3N2). Entre os outros vírus respiratórios houve predomínio da circulação 941 (53,9%) de VSR (Figura1).

Fonte: Ministério da Saúde

Figura 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 47.A região Sudeste apresenta a maior

quantidade de amostras positivas,com destaque para a maiorcirculação de Influenza A(H3N2).Nas regiões Sul, Nordeste e Centro-Oeste destaca-se a circulação dovírus Influenza A(H3N2). Na regiãoNorte predomina a circulação deVSR, (Anexo 1 – B).

Quanto à distribuição dos vírus porfaixa etária, entre os indivíduos apartir de 10 anos predomina acirculação dos vírus influenzaA(H3N2) e influenza B. Entre osindivíduos menores de 10 anosocorre uma maior circulação de VSRe influenza A(H3N2).

.INFLUENZA

Page 34: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ · municÍpios com notificaÇÃo 247 regionais com notificaÇÃo 22 ... regionais com casos autÓctones (09ª, 10ª,12ª,14ª, 15ª, 16ª,17ª,18ª,

Fonte: Ministério da Saúde

Local de ocorrência: Brasil – atualizaçãoData da informação: 28/11/2017Fonte da informação: Ministério da Saúde

VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA

SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE EM UTI

Em relação às amostras coletadas pelas unidades sentinelas de SRAG em UTI, foram feitas 2.436 coletas, sendo 2.188 (89,8%) processadas. Dentreestas, 614 (28,1%) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios (Influenza, VSR, Parainfluenza e Adenovírus), das quais 189 (30,8%) para influenza e425 (69,2%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Das amostras positivas para influenza foram detectados 1 (0,5%) parainfluenza A(H1N1)pdm09, 10 (5,3%) para influenza A não subtipado, 50 (26,5%) para influenza B e 128 (67,7%) influenza A(H3N2). Entre os outros vírusevidencia-se o predomínio de 330 (77,6%) VSR (Figura 2).

Figura 2. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Respiratória Aguda Grave em Unidade de Terapia Intensiva, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 47.

.INFLUENZA

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Fonte: Ministério da Saúde

Local de ocorrência: Brasil – atualizaçãoData da informação: 28/11/2017Fonte da informação: Ministério da Saúde

VIGILÂNCIA UNIVERSAL DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE

Até a SE 47 de 2017 foram notificados 21.176 casos de SRAG, sendo 16.881 (79,7%) com amostra processada. Destas, 15,2% (2.568/16.881) foramclassificadas como SRAG por influenza e 21,6% (3.645/16.881) como outros vírus respiratórios. Dentre os casos de influenza 47 (1,8%) eram influenzaA(H1N1)pdm09, 219 (8,5%) influenza A não subtipado, 691 (26,9%) influenza B e 1.611 (62,7%) influenza A(H3N2), (Figura 3 e Anexo 2).

Os casos de SRAG por influenza apresentaram uma mediana de idade de 44 anos, variando de 0 a 107 anos. Em relação à distribuição geográfica(Anexos 2 a 4), a região Sudeste registrou o maior número de casos de SRAG por influenza 47,9% (1.230/2.568).

Figura 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico esemana epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 47.

.INFLUENZA

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Local de ocorrência: Brasil – atualizaçãoData da informação: 28/11/2017Fonte da informação: Ministério da Saúde

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS

Até a SE 47 de 2017 foram notificados 3.062 óbitos por SRAG, o que corresponde a 14,5% (3.062/21.176) do total de casos. Do total de óbitos notificados,483 (15,8%) foram confirmados para vírus influenza, sendo 12 (2,5%) decorrentes de influenza A(H1N1)pdm09, 52 (10,8%) influenza A não subtipado, 148(30,6%) por influenza B e 271 (56,1%) influenza A(H3N2) (Figura 4 e Anexo 2). O estado com maior número de óbitos por influenza é São Paulo, com37,5% (181/483), em relação ao país (Anexo 4).

Fonte: Ministério da Saúde

Figura 4. Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico esemana epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 47.

.INFLUENZA

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Local de ocorrência: Brasil – atualizaçãoData da informação: 28/11/2017Fonte da informação: Ministério da Saúde

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS

Entre os óbitos por influenza, a mediana da idade foi de 61 anos, variando de 0 a 98 anos. A taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em0,23/100.000 habitantes. Dos 483 indivíduos que foram a óbito por influenza, 379 (78,5%) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação,com destaque para Adultos ≥ 60 anos, Cardiopatas, Pneumopatas, Diabéticos, e outros. Além disso, 337 (69,8%) fizeram uso de antiviral, com mediana de4 dias entre os primeiros sintomas e o início do tratamento, variando de 0 a 32 dias. Recomenda-se iniciar o tratamento nas primeiras 48 horas.

Figura 5. Distribuição dos óbitos de SRAG por influenza segundo fator de risco e utilização de antiviral.Brasil, 2017 até a SE 47.

Fonte: Ministério da Saúde

.INFLUENZA

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Anexo 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal porsemana epidemiológica do início dos sintomas. (A) Brasil e (B) regiões, 2017 até a SE 47.

Fonte: Ministério da Saúde

.INFLUENZA

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Anexo 2. Distribuição dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo região, unidade federativa de residência e agente etiológico. Brasil, 2017 até a SE 47.

Fonte: Ministério da Saúde

.INFLUENZA

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Anexo 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e porsemana epidemiológica de início dos sintomas. (A) Brasil e (B) regiões, 2017 até a SE 47.

Fonte: Ministério da Saúde

.INFLUENZA

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Fonte: Ministério da Saúde

Anexo 4. Distribuição espacial dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave confirmados para influenza por município de residência. Brasil, 2017 até a SE 47.

.INFLUENZA

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EVENTOS INTERNACIONAISSemana Epidemiológica 49/2017

(03/12/2017 a 09/12/2017)

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

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.DEMÊNCIASLocal de ocorrência: MundialData da informação: 07/12/2017Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde

COMENTÁRIOS:

À medida que a população mundial envelhece, espera-se que o número depessoas que vivem com demência triplique – de 50 milhões para 152 milhõesaté 2050. "Quase 10 milhões de pessoas desenvolvem demência a cadaano, seis milhões delas em países de baixa e média renda", afirma TedrosAdhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde(OMS).

"O sofrimento em consequência disso é enorme. É um alerta: devemosprestar mais atenção a este desafio crescente e garantir que todas aspessoas que vivem com demência, onde quer que estejam, tenham ocuidado que precisam", complementa o diretor-geral.

O custo anual estimado para a demência é de US$ 818 bilhões, oequivalente a mais de 1% do produto interno bruto global. O valor total incluicustos médicos diretos, assistência social e cuidados informais (perda derenda dos cuidadores). Até 2030, espera-se que esse valor mais que dobre,chegando a US$ 2 trilhões, montante que pode prejudicar o desenvolvimentosocial e econômico e sobrecarregar os serviços sociais e de saúde, entreeles os sistemas de cuidados de longo prazo.

O Global Dementia Observatory, uma plataforma virtual lançada no dia 07/12pela OMS, acompanhará o progresso na prestação de serviços para pessoascom demência e também para seus cuidadores, tanto dentro dos paísesquanto a nível mundial. A ferramenta também vai monitorar a presença depolíticas e planos nacionais, medidas de redução de riscos e infraestruturapara atendimento e tratamento. Também estão incluídas informações sobresistemas de vigilância e dados sobre a carga da doença.

"Este é o primeiro sistema global de monitoramento da demência, queoferece uma gama abrangente de dados", diz Tarun Dua, do Departamentode Saúde Mental e Abuso de Substâncias da OMS. "O sistema não só nospermitirá acompanhar os progressos, mas também identificar áreas onde osesforços futuros são mais necessários.”

Fonte: google.com.br

Até o momento, a OMS coletou dados de 21 países com todos os níveis derenda. Até o final de 2018, espera-se que 50 países estejam contribuindocom novas informações.

Os resultados iniciais indicam que uma grande proporção de países queenviam dados já está tomando medidas em áreas como planejamento,conscientização sobre a demência e ambientes amigáveis às pessoas comessa condição (facilitando, por exemplo, a participação em atividadescomunitárias e combatendo o estigma sofrido por essas pessoas) eprovisão de apoio e treinamento para cuidadores, que muitas vezes sãomembros da família.

Todas essas atividades são recomendadas pela OMS no Global actionplan on the public health response to dementia 2017-2025. O documentofornece um plano abrangente de ação em áreas como: conscientizaçãosobre demência e locais amigáveis às pessoas com essa condição;redução do risco de desenvolvimento de demência; diagnóstico,tratamento e cuidados; pesquisa e inovação; e suporte para oscuidadores.

Sugere também ações concretas que podem ser tomadas pelosformuladores de políticas, provedores de saúde e assistência social,organizações da sociedade civil e pessoas com demência e suas carreiras.O Plano foi desenvolvido com atenção à importância de respeitar osdireitos humanos das pessoas com demência e de envolvê-los noplanejamento para seus cuidados. Os alvos contra os quais o progressopode ser medido estão incluídos.

Diagnóstico e pesquisa requerem esforços significativos Apenas 14% dospaíses que relatam dados podem indicar o número de pessoas que estãosendo diagnosticadas com demência. Estudos anteriores sugerem que até90% das pessoas com demência em países de baixa e média rendadesconhecem sua condição.

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.HEPATITE ALocal de ocorrência: Estados UnidosData da informação: 11/12/2017Fonte da informação: ProMed-mail

COMENTÁRIOS:

Em 1º. de setembro de 2017, a saúde pública oficialdo condado de San Diego, declarou umaemergência local de saúde pública devido ao surtode hepatite A em curso no município.

O surto está sendo espalhado de pessoa a pessoa eatravés do contato com ambientes contaminadosfecalmente. A maioria das pessoas que contraíram ahepatite A durante esse surto foram pessoas semresidência e / ou usuários de drogas ilícitas.

Os esforços do condado e seus parceiroscomunitários são para barrar a transmissão dahepatite e são focados em três áreas-chave:vacinação, saneamento e educação.

Casos e Mortes do Surto de Hepatite A, do Condadode San Diego até 4 de dezembro de 2017 :

Fonte: google.com.br

Casos Mortes Hospitalizações

567 20 (3,5%) 382 (67,4%)

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.VÍRUS DE SAINT LOUISLocal de ocorrência: Estados UnidosData da informação: 10/12/2017Fonte da informação: ProMed-mail

COMENTÁRIOS:

A Agência de Serviços de Saúde do Condado de Stanislausconfirmou que o município viu seu primeiro caso do vírus daencefalite de St. Louis com o diagnóstico de um residente docondado masculino na década de 70.

"Ele teve sintomas e foi testado em setembro de 2017", disse aDra. Julie Vaishampayan, diretora de saúde pública do condado deStanislaus. "O teste de confirmação foi realizado peloDepartamento de Saúde Pública da Califórnia, seguido pelosCentros para Controle e Prevenção de Doenças".

O diagnóstico marca o 2º caso confirmado do vírus em uma pessoana Califórnia para o ano de 2017.

Os Distritos de Abatemento do Oriente e Turlock receberamconfirmação em agosto de 2017, de que uma amostra de mosquitodo Condado de Stanislaus provou positivo para o vírus da encefalitede St. Louis, que é semelhante ao vírus do Nilo Ocidental ecarregado pelo mesmo tipo de mosquitos. Esta foi a 1ª vez que ovírus foi detectado na área há mais de 40 anos. Até agora, o vírusfoi encontrado em mosquitos em 14 condados da Califórnia.

O vírus da encefalite de St. Louis foi reconhecido na Califórnia em1937 e causou epidemias periódicas em humanos e cavalos até1989, de acordo com os Centros para o Controle e Prevenção deDoenças.

Como o vírus do Nilo Ocidental, a maioria das pessoas que ficaminfectadas com vírus de Saint Louis nunca se sentirá doente. Amaioria das pessoas que se sentem doentes terá sintomas leves de

gripe. Um pequeno número de pessoas terá doença grave com dorde cabeça, confusão, desorientação e tonturas. Convulsões,paralisia, coma e, às vezes, a morte pode ocorrer. A doença grave émais provável em pessoas mais velhas e com sistemasimunológicos enfraquecidos. Além disso, como o vírus do NiloOcidental, não há vacina para Saint Louis ou um tratamentoespecífico.

As temperaturas mais frias diminuíram drasticamente a atividadedos mosquitos na região, mas as autoridades da saúde estãoexortando os residentes do condado a tomar precauções paraevitar serem mordidas..

Fonte: google.com.br

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.DIFTERIALocal de ocorrência: IndonésiaData da informação: 09/12/2017Fonte da informação: ProMed-mail

COMENTÁRIOS:

As autoridades sanitárias indonésias vão lançar uma campanha deimunização nos próximos dias para conter um aumento acentuadonos casos de difteria, que matou pelo menos 32 pessoas, incluindomuitas crianças, no 4º país mais populoso do mundo este ano.

O ministério da saúde disse que pelo menos 591 casos foramrelatados desde janeiro de 2017, um aumento de 42% em relaçãoao ano passado (2016), e chamou o surto de um "eventoextraordinário". O ministério registrou 415 casos e 24 mortes noano passado (2016).

A Indonésia tem entre as maiores taxas de difteria da América -juntamente com a Índia e os países da África subsaariana - mesmoque as vacinas tenham ajudado a minimizar os casos globais nosúltimos 30 anos.

A Organização Mundial da Saúde registrou cerca de 7.000 casosem todo o mundo no ano passado (2016). Em 1980, o valor era de100.000.

Nenhuma das pessoas afetadas na Indonésia foi vacinada contra adoença. O aumento dos casos foi atribuído a várias razões,incluindo algumas pessoas que rejeitam vacinas e falta de acessoaos cuidados de saúde. A Sociedade Pediátrica da Indonésia instouo público a participar de programas de vacinação. "A imunização éa melhor proteção", afirmou. As imunizações serão realizadas nacapital, Jacarta e 2 províncias vizinhas, que relataram a maiorconcentração de novos casos. A campanha será intensificada emoutras regiões a partir de janeiro de 2018.

Fonte: google.com.br

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.CÓLERALocal de ocorrência: QuêniaData da informação: 11/12/2017Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

COMENTÁRIOS:

Desde 1º. de janeiro até 29 de novembro de 2017, o Ministério daSaúde informou o total de 3.967 casos provados e prováveis emlaboratório, incluindo 76 óbitos (taxa de mortalidade por 1,9%). Doscasos relatados, 596 foram confirmados em laboratório.

A epidemiologia da cólera para o Quênia em 2017 é caracterizadapor transmissão contínua nas comunidades afetadas, juntamentecom surtos em contextos de acampamento e instituições oudurante eventos de coleta em massa. A transmissão contínua nacomunidade representa cerca de 70% do total de casos, com amaioria dos casos provenientes do município de capital, Nairobi. Atransmissão nas configurações do acampamento ocorreuprincipalmente nos municípios de Garissa e Turkana,representando cerca de 23% do total de casos relatados. Ambos osmunicípios acolhem grandes campos de refugiados,nomeadamente os campos de refugiados Dadaab e Kakuma. Osrefugiados nesses campos provêm de países que atualmenteenfrentam emergências complexas e grandes surtos de cólera.Sete por cento dos casos ocorreram em instituições e eventos decoleta em massa, onde um número de pessoas são infectadas apartir de uma fonte pontual.

O país experimenta surtos de cólera todos os anos; no entanto,grandes epidemias cíclicas ocorrem aproximadamente a cada cincoa sete anos e duram dois a três anos.

A OMS recomenda o gerenciamento adequado e oportuno de casosem centros de tratamento de cólera. As comunidades afetadasdeveriam ter melhorado o acesso à água, saneamento efetivo,gerenciamento adequado de resíduos e melhores práticas dehigiene e segurança alimentar. As principais mensagens decomunicação de saúde pública devem ser fornecidas. A OMSincentiva os viajantes para a área afetada a tomar precauções dehigiene adequadas para prevenir a exposição potencial.

A OMS não recomenda nenhuma restrição sobre viagens ecomércio para o Quênia com base nas informações disponíveissobre o foco atual.

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.INFLUENZA A H7N9Local de ocorrência: ChinaData da informação: 08/12/2017Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)

COMENTÁRIOS:

Em março de 2013, um novo vírus da gripe aviária A (H7N9) foidetectado em pacientes na China. Desde então e até 5 dedezembro de 2017, 1.565 casos foram relatados 565 casos,incluindo 568 óbitos. O foco mostra um padrão sazonal. A primeiraonda na primavera de 2013 (semanas 2013-7 a 2013-40) resultouem 135 casos, a segunda onda (semanas 2013-41 a 2014-40)levou a 320 casos, a terceira onda (semanas 2014-41 a 2015-40)causaram 223 casos, a quarta onda (semanas 2015-41 a 2016-40causou 120 casos, a quinta onda (semanas 2016-41 a 2017-40)resultou em 766 casos, e a sexta onda que começou na semana2017-40 resultou em um caso até 5 de dezembro. Durante a quintaonda, 28 casos humanos com vírus da gripe aviária altamentepatogênica (HPAI) A (H7N9) foram relatados na China.

Os 1.565 casos foram reportados de Zhejiang (310), Guangdong(258), Jiangsu (253), Fujian (108), Anhui (101), Hunan (95), Xangai(56), Jiangxi (50), Sichuan (38), Pequim (35), Guangxi (32), Hubei(31), Hebei (29), Henan (28), Shandong (27), Hong Kong (21),Guizhou (20), Xinjiang (13), Chongqing (9), Gansu (5), Shaanxi (7),Yunnan (8), Taiwan (5), Tianjin (5), Liaoning (5), Jilin (3), Tibet (3),Shanxi (3), Mongólia Interior (2) e Macau (2). Três casosimportados foram reportados no Canadá (2) e Malásia (1).

Com base no padrão sazonal de vírus da gripe aviária (H7N9),esperam-se mais casos humanos como atividade de gripe aumentadurante os meses de inverno. A possibilidade de os seres humanosinfectados com influenza A (H7N9) retornar à UE / EEE não podeser excluído. No entanto, o risco de propagação da doença naEuropa através dos seres humanos ainda é considerado baixo, uma

Distribuição de casos confirmados de A (H7N9) por estação, fevereiro 2013 a 4 de dezembro 2017

vez que não existe evidência de transmissão humana-humanasustentada.

O ECDC publicou a sétima atualização de sua avaliação rápida derisco em 3 de julho de 2017, abordando a evolução genética dagripe A (H7N9) na China e as implicações para a saúde pública. OECDC monitora este evento através da inteligência epidêmica erelatório mensal.

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Local de ocorrência: NigériaData da informação: 08/12/2017Origem da informação: European Centre for Disease Prevention andControl (ECDC)

COMENTÁRIOS:

Até 21 de novembro de 2017, a Nigéria reportou 276 casos, incluindo45 mortes. Amostras foram coletadas de 133 pacientes; 66 derampositivo para a febre amarela e um não foi conclusivo de acordo comos resultados do teste na Nigéria. Quatorze dos 36 estados da Nigériarelataram casos suspeitos e quatro estados relataram casosconfirmados (Kwara, Kogi, Kano e Zamfara). O primeiro caso defebre amarela foi confirmado em 12 de setembro de 2017 em umagarota de sete anos no estado de Kwara, na parte ocidental daNigéria.

Segundo a OMS, o Grupo Internacional de Coordenação (ICG) sobrea provisão de vacinas contra a febre amarela forneceu 1,4 milhão dedoses de vacina para uma campanha de imunização que começouem 2 de dezembro de 2017 para ajudar a controlar o surto de febreamarela em andamento na Nigéria. Anteriormente, uma campanha devacinação na Nigéria foi realizada em outubro de 2017, visando874.000 pessoas.

Este surto é incomum à medida que o último surto neste país foirelatado em 2002; este surto resultou em 20 casos, incluindo 11mortes. A extensão geográfica atual do surto e a baixa cobertura devacinação são motivo de preocupação.

De acordo com a GAVI, em 2012, a OMS e a UNICEF estimaram queapenas 25% dos seis milhões de crianças nascidas a cada anoreceberam vacinas de febre amarela como parte de um pacoteinfantil de rotina. O risco para os viajantes da UE é muito baixo e, deacordo com NathNac, a vacinação é recomendada para todos osviajantes com mais de nove meses de idade.

.FEBRE AMARELA

Fonte: google.com.br

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Local de ocorrência: EuropaData da informação: 08/12/2017Origem da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)

COMENTÁRIOS:

.SARAMPO

A Romênia reportou 282 casos e uma morte desde o relatório anterior em 10 denovembro de 2017. Desde 1º. de janeiro de 2016 até 1º. de dezembro de 2017, aRomênia informou 10.010 casos, incluindo 36 mortes. Destes, 1.969 casos foramrelatados em 2016 e 8.041 casos foram relatados em 2017.

A Espanha reportou 162 casos em 26 de novembro de 2017. Em 2016, aEspanha registrou 38 casos durante o ano.

Reino Unido: até 29 de novembro de 2017, a Inglaterra reportou 16 casosconfirmados em Leeds, 11 casos confirmados em Liverpool e nove casosconfirmados em Birmingham. Todos os casos foram relatados em crianças eadultos que não receberam duas doses de vacina MMR.

Resumo epidemiológico para países fora da UE / EEE desde o mês passado:

O Kosovo* reportou mais de 800 casos, incluindo duas mortes, um bebê de 13meses de idade e um adulto de 37 anos, até 21 de novembro de 2017, de acordocom a mídia.

*Esta designação não prejudica as posições sobre o status e está emconformidade com a Resolução 1244/1999 do Conselho de Segurança dasNações Unidas e o parecer do CIJ sobre a declaração de independência deKosovo.

A Sérvia reportou 257 casos desde o relatório anterior em 10 de novembro de2017. Entre o início de outubro e 1º. de dezembro de 2017, a Sérvia reportou 322casos, dos quais 77 foram confirmados. A maioria dos casos (91%) não foramvacinados, vacinação incompleta ou tem status de vacinação desconhecida.

A Ucrânia reportou surtos em várias regiões em 2017: Zaporozhye (122 casos),Ivano-Frankivsk (731 casos), Zakarpattya (116 casos), Odessa (812 casos,incluindo dois óbitos, segundo a mídia), Lviv (61), Bukovina (190 casos, segundoa mídia), Kiev (79 casos, de acordo com a mídia), Volyn (34 casos) e Ternopil(70).

De acordo com as autoridades nacionais de saúde pública, o sarampo causou 48mortes nos países da UE em 2016 e 2017. Em 2016, 12 mortes ocorreram naRomênia e um no Reino Unido. Em 2017, foram notificados 35 óbitos daRomênia (24), Itália (4), Grécia (2), Bulgária (1), Alemanha (1), Portugal (1),França (1) e Espanha (1). Todos os países da UE / EEE relataram casos desarampo em 2017, com exceção da Letônia, do Liechtenstein e de Malta. Asatualizações para países não pertencentes à União Europeia são fornecidas paraKosovo *, Sérvia e Ucrânia.

Resumo epidemiológico para países da União Europeia com atualizações desdeo último mês:

A Áustria reportou oito casos desde a atualização anterior em 10 de novembrode 2017. Em 2017, até 1º. de dezembro, a Áustria relatou 93 casos. Em 2016, aÁustria relatou 27 casos durante o ano.

A Alemanha reportou seis casos desde o relatório anterior em 10 de novembrode 2017. Em 2017, até 12 de novembro, a Alemanha relatou 904 casos. Duranteo mesmo período de 2016, a Alemanha reportou 291 casos.

A Grécia reportou 322 casos e uma morte adicional desde o relatório anterior em10 de novembro de 2017. Entre 17 de maio e 3 de dezembro de 2017, a Gréciaregistrou 690 casos, com maior incidência no sul da Grécia. Duas mortes foramrelatadas. A maioria dos casos eram crianças entre um e nove anos de idade,seguidas por adultos (25-44 anos de idade), não vacinados ou com vacinaçãoincompleta.

A Irlanda reportou 23 casos desde o relatório anterior em 10 de novembro de2017. Em 2017, até 26 de novembro, a Irlanda reportou 39 casos. Durante omesmo período em 2016, a Irlanda informou 43 casos.

A Itália reportou 79 casos desde o relatório anterior em 10 de novembro de 2017.Em 2017, até 28 de novembro, a Itália reportou 4.854 casos, incluindo quatromortes. Nesses casos, 313 são profissionais de saúde. A idade média é de 27anos; 88% dos casos não foram vacinados e 6% recebeu apenas uma dose devacina. Em 2016, a Itália informou 862 casos durante todo o ano.

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Countries Year-to-date 2017 Year-to-date 2016 Total in 2016 Onset of paralysis

of most recent case

WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV

Afeganistão 11 0 12 0 13 0 04/Nov/17 NAPaquistão 5 0 18 0 20 1 20/Aug/17 16/Dec/16

Laos PDR 0 0 0 3 0 3 NA 10/Jan/16

Nigéria 0 0 4 0 4 1 20 /Ago/16 27/Oct/16República Democrática do Congo

0 10 0 0 0 0 NA 13/Sep/17

Síria 0 70 0 0 0 0 NA 08/Sep/17

Total cases Year-to-date 2017 Year-to-date 2016 Total in 2016WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV

Globally 16 80 34 3 37 5

- in endemic countries 16 0 34 0 37 2

- in non-endemic countries 0 80 0 3 0 3

Local de ocorrência: MundialData da informação: 06/12/2017Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative

COMENTÁRIOS:

Esforços globais de saúde pública estão em curso para erradicar a poliomielite, por meio daimunização de crianças, até que a transmissão do vírus cesse completamente e o mundo torne-se livre da doença. A pólio foi declarada Emergência de Saúde Pública de ImportânciaInternacional (ESPII) em 05/05/2014, diante do aumento da circulação e propagaçãointernacional do poliovírus selvagem durante 2014. A 12ª reunião do Comitê de Emergência sobo Regulamento Sanitário Internacional (RSI) , em 7 de fevereiro de 2017, concluiu que apoliomielite continua a constituir uma emergência de saúde pública de importância internacional(PHEIC). As recomendações temporárias permanecerão em vigor. Planos de ação continuam aser implementados em todos os países afetados pela circulação do poliovírus selvagem tipo 1ou de poliovírus derivado da vacina.

No Afeganistão, um novo caso de poliovírus selvagem de tipo 1 (WPV1) foi relatado, do distritode Muhmand-Dara, província de Nangarhar. O caso teve início de paralisia em 5 de novembro.O número total de casos WPV1 oficialmente reportados no Afeganistão em 2017 é agora deonze.

No Paquistão, não foram notificados novos casos WPV1. O número total de casos WPV1 em2017 no Paquistão continua a ser cinco.

Na Síria, não foram relatados novos casos de cVDPV2 nesta semana. O caso mais recente (pordata de início) é 9 de setembro de 2017 do distrito de Mayadeen. O número total de casosconfirmados de cVDPV2 permanece 70.

Na República Democrática do Congo (RD Congo), não foram notificados novos casos depoliovírus circulante de vacina circulante tipo 2 (cVDPV2). O número total de casos de cVDPV2este ano é dez. A maioria dos casos este ano está ligada a um surto na província de HautLomami, onde o início da paralisia do caso mais recente foi 27 de julho.

http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/

CASOS de POLIOVÍRUS SELVAGEM TIPO 1 E POLIOVÍRUS DERIVADO DA VACINA

DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE POLIOVÍRUS SELVAGEM POR PAÍS

http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/ http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/

.POLIOMIELITE

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Fonte: OPAS / OMS

ZIKA VÍRUS

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Fonte: OPAS / OMS

ZIKA VÍRUS

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Local de ocorrência: Mundial

Data da informação: 08/12/2017

Fonte: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)

COMENTÁRIOS

Distribuição de casos confirmados de MERS-CoV por país de provável infecção e

país de relatório de março de 2012 até 4 de dezembro de 2017

NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV)

Desde abril de 2012 até 5 dedezembro de 2017, 2.138 casosde MERS, incluindo 799 óbitos,foram relatados pelasautoridades de saúde do mundointeiro.

O risco de transmissão humana-humana sustentada na Europapermanece muito baixo. Aconclusão do ECDC continuasendo que o surto de MERS-CoV apresenta um baixo riscopara a União Europeia, comoafirmado em uma avaliação derisco rápida publicada em 21 deoutubro de 2015, que tambémfornece detalhes sobre o últimocaso relatado na Europa.

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CHIKUNGUNYA

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CHIKUNGUNYA

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CHIKUNGUNYA

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Local de ocorrência: MundialData da informação: 27/11/2017Origem da informação: Organização Mundial da Saúde – OMS

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A atividade da gripe manteve-se em baixos níveis na zona temperada do hemisfério norte. Níveis decrescentes de atividade da gripe foram relatados na zona temperada dohemisfério sul e em alguns países do Sul e Sudeste Asiático. Na América Central e no Caribe, a baixa atividade da gripe foi relatada em alguns países. Em todo o mundo, osvírus influenza A (H3N2) e B representaram a maioria das detecções da gripe.

Os Centros Nacionais de Influenza (NICs) e outros laboratórios nacionais de gripe de 84 países, áreas ou territórios relataram dados à FluNet no período de 30 de outubro a12 de novembro de 2017 (data de 2017-11-24 03:35:24 UTC ). Os laboratórios WHO GISRS testaram mais de 103.642 espécimes durante esse período, 5.515.forampositivos para o vírus da gripe, dos quais 3.690 (66,9%) foram identificados como influenza A e 1.825 (33,1%) como influenza B. Dos vírus subtipados da gripe A, 509(21,4%) eram influenza A (H1N1) pdm09 e 1.873 (78,6%) foram influenza A (H3N2). Dos vírus B caracterizados, 781 (77,9%) pertenciam à linhagem B-Yamagata e 221(22,1%) à linhagem B-Victoria.

INFLUENZA

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Fontes utilizadas na pesquisa• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014• http://portal.saude.gov.br/• http://www.cdc.gov/• http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/• http://www.defesacivil.pr.gov.br/• http://www.promedmail.org/• http://www.healthmap.org/• http://new.paho.org/bra/• http://www.who.int/en/• http://www.oie.int/• http://www.phac-aspc.gc.ca• http://www.ecdc.europa.eu/> • http://www.usda.gov/• http://www.pt.euronews.com />• http://polioeradication.org/• http://portal.anvisa.gov.br