informativo do instituto brasileiro de executivos de...

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INFORMATIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANçAS ANO 16 | Nº 33 | AGOSTO DE 2008 INFORMATIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANçAS José Francisco de Lima Gonçalves, do Banco Fator S/A e Nelson Passaroff, da Fator S/A Corretora de Valores realizaram palestra no Happy Hour do IBEF-ES Tércio Luiz Pascoal, Nelson Passaroff, José Francisco de Lima Gonçalves e Geraldo de Aquino Carneiro Júnior O Estado da Economia & Perspectivas DESTAQUE Valter Sassen destaca plano de trabalho da Câmara de Assuntos Tributários Pág. 2 A convite da diretoria do IBEF ES por meio da Câmara de Inves- timentos Pessoais realizaram palestra durante o Happy Hour no dia 19 de agosto, no Novotel, em Vitória, o economista-chefe do Banco Fator S/A, José Francisco de Lima Gonçalves e o gerente de produtos para filiais e parcerias da Fator S/A corretora de valores, Nelson Passaroff. Na ocasião, José Francisco de Lima Gonçalves apresentou aos participan- tes o Cenário Econômico, Mercados e Perspectivas e Nelson Passaroff falou sobre as Estratégias Operacionais com Troca e Aluguel de Ações. “A inflação vai ceder, mas não será o centro da meta em 2009. Não se pode negar o esforço fiscal e a desacelera- ção da demanda inclusive pela cor- rosão do poder de compra”, disse José Francisco de Lima Gonçalves sobre os traços principais do Cenário Básico - Brasil. Quanto à visão sobre o câmbio, a perspectiva é a desvalorização do Real, pela queda das commodities e pelo maior risco externo em 2009. Com relação às garantias das estra- tégias operacionais com troca e alu- guel de ações, Nelson Passaroff, des- tacou que é necessário depositar, no mínimo, 100% do valor das ações tomadas em aluguel. “Esse valor pode ser composto por ações do Ibovespa, dinheiro, títulos públicos, títulos pri- vados, ouro, carta de fiança” , ressaltou. Págs. 6 e 7 ANO 16 Nº 33 AGOSTO DE 2008 José Francisco de Lima Gonçalves Economista-chefe do Banco Fator S/A A inflação vai ceder, mas não será o centro da meta em 2009.Não se pode negar o esforço fiscal e a desaceleração da demanda inclusive pela corrosão do poder de compra” ENCONTRO SOCIOESPORTIVO Associados e familiares participaram das atividades sociais e esportivas Págs. 4 e 5

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InformatIvo Do InstItuto BrasIleIro De executIvos De fInanças ano 16 | nº 33 | aGosto De 2008InformatIvo Do InstItuto BrasIleIro De executIvos De fInanças

José Francisco de Lima Gonçalves, do Banco Fator S/A e Nelson Passaroff, da Fator S/A Corretora de Valores realizaram palestra no Happy Hour do IBEF-ES

tércio luiz Pascoal, nelson Passaroff, José francisco de lima Gonçalves e Geraldo de aquino carneiro Júnior

O Estado da Economia & Perspectivas

DESTAQUE

Valter Sassen destaca plano de trabalho da Câmara de Assuntos TributáriosPág. 2

Aconvite da diretoria do IBEF ES por meio da Câmara de Inves-timentos Pessoais realizaram

palestra durante o Happy Hour no dia 19 de agosto, no Novotel, em Vitória, o economista-chefe do Banco Fator S/A, José Francisco de Lima Gonçalves e o gerente de produtos para filiais e parcerias da Fator S/A corretora de valores, Nelson Passaroff.

Na ocasião, José Francisco de Lima Gonçalves apresentou aos participan-tes o Cenário Econômico, Mercados e Perspectivas e Nelson Passaroff falou sobre as Estratégias Operacionais com Troca e Aluguel de Ações.

“A inflação vai ceder, mas não será o centro da meta em 2009. Não se pode negar o esforço fiscal e a desacelera-ção da demanda inclusive pela cor-rosão do poder de compra”, disse José Francisco de Lima Gonçalves sobre os traços principais do Cenário Básico - Brasil. Quanto à visão sobre o câmbio, a perspectiva é a desvalorização do Real, pela queda das commodities e pelo maior risco externo em 2009.

Com relação às garantias das estra-tégias operacionais com troca e alu-guel de ações, Nelson Passaroff, des-tacou que é necessário depositar, no mínimo, 100% do valor das ações tomadas em aluguel. “Esse valor pode ser composto por ações do Ibovespa, dinheiro, títulos públicos, títulos pri-vados, ouro, carta de fiança”, ressaltou. Págs. 6 e 7

ano 16 nº 33 aGosto De 2008

José Francisco de Lima Gonçalves Economista-chefe do Banco Fator S/A

a inflação vai ceder, mas não será o centro da meta em 2009.não se pode negar o esforço fiscal e a desaceleração da demanda inclusive pela corrosão do poder de compra”

ENCONTRO SOCIOESPORTIVO

Associados e familiares participaram das atividades sociais e esportivasPágs. 4 e 5

INFORMATIVO DOINSTITUTO BRASIlEIRO DE ExECUTIVOS DE FINANçASAv. Nossa Senhora dos Navegantes, 755Edifício Palácio da Praia, sala 607Cep 29050-335Enseada do Suá – Vitória – ESTelefax: (27) 3227-7825E-mail: [email protected]: www.ibefes.org.br

Diretoria Do iBeF – eSPreSiDente:Denise de Moura Cadete Gazzinelli Cruz

1º Vice-PreSiDente:Tércio Luiz Tavares Pascoal

Vice-PreSiDente De DeSenVolVimento inStitucional: Geraldo de Aquino Carneiro Júnior

Vice-PreSiDente De aDminiStração e FinançaS: Juracy Spagnol

Vice-PreSiDente técnico:José Márcio Soares de Barros

Vice-PreSiDente comercial:Carlos Canelas Magalhães

conSelho conSultiVo:Evandro Barreira Milet - 2005/2007Otacílio Pedrinha de Azevedo - 2001/2005João Carlos Ribeiro Vargas - 1999/2001Adi Silva Gama - 1995/1999Clóvis Abreu Vieira - 1991/1995Déo Rozindo da Silva - 1989/1991Sérgio Volk - 1998/1989

conSelho FiScal eFetiVo: Rodrigo Zanol Santos NevesSérgio Rogério de CastroValter Luiz Sassen

conSelho FiScal SuPlente:Dário Fernando Figueira CruzSérgio Dominguez SotelinoWaldenor Cezário Mariot

conSelho oPeracional/ Setorial:Agamenon Vinícius Basílio da Gama Antônio Carlos Ferreira Antônio Lievori Neto Bruno Ottoni Tommasi Fábio Coser Teixeira Fábio Nascimento José Luiz Kfuri Simão Jossyl César Nader Luciano Rodrigues Machado Luiz Guilherme Gazzinelli Cruz Luiz Wagner Chieppe Patrícia Pretti Assef de Souza Renato Siqueira Barroso Rogério Zamperlini

Secretária executiVa:Márcia Junger

JornaliSta reSPonSáVel: Giovanna Giovannotti - MTb 1147 ES

ProJeto GráFico e DiaGramação:Renon Pena de Sá - 3039.2749/8139.9282

FotoS: Arquivo IBEF-ES

tiraGem: 3000 exemplares

imPreSSão: Gráfica Jep

PATROCINADORES INSTITUCIONAIS

DESTAQUE

QUAlIDADE

Pesquisa online

O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Estado do Espírito Santo (IBEF-ES) por meio da Câmara

de Assuntos Tributários vem assumindo um papel importante nos debates sobre a Reforma Tributária e seus impactos no setor produtivo do Estado com o Governo, a sociedade e o empresariado capixaba.

De acordo com Valter Luiz Sassen, coor-denador da Câmara de Assuntos Tributá-rios, os pontos trabalhados pelos membros da Câmara, relativos à Reforma Tributária proposta pelo Governo Federal em 2008, são o IVA Federal, o fim da CSLL, Carga Tributária, desonerações, novo ICMS; Fundo de Equalização das Receitas; Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional;

Partilha de Recursos e os estímulos aos investimentos previstos na proposta de Reforma do governo.

“Diversas propostas da Reforma Tribu-tária e vídeos de depoimentos de políticos e autoridades do Governo Federal que relatam a PEC233/2008, estão à disposi-ção dos associados e leitores no site do IBEF-ES”, informou Sassen.

Além do posicionamento de Secretários de Estado e Fazenda sobre a Reforma Tributária, podem ser encontrados no site do Instituto entrevistas com os par-lamentares do Espírito Santo: Senador Renato Casagrande, Deputado Federal Lelo Coimbra e as Deputadas Federais Rose de Freitas e Rita Camata.

luciano machado, fabio de almeida Pereira, Getúlio Pimentel, agamenon Basílio da Gama, valter luiz sassen e Guilherme Pedrinha

IVA Federal, Carga Tributária e o fim da CSLL em análise pelos membrosda Câmara de Assuntos Tributários do IBEF-ES

A diretoria do IBEF-ES está realizando uma pesquisa online com os seus asso-ciados com a finalidade de aprimorar a programação das suas atividades. Participe e responda o questionário.

Sua opinião é essencial para que a direção do IBEF-ES possa selecionar corretamente os temas e os locais dos eventos e avaliar o seu compromisso com a qualidade.

Reforma Tributária

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Fórum abordará a sustentabilidade da economia brasileira

FINANçAS

“A Sustentabilidade da economia brasileira no médio e longo prazo: desafios, cenários e pers-

pectivas”, será o tema do II Fórum de Finanças Empresariais, que acontecerá no dia 25 de setembro, no Radisson Hotel, em Vitória/ES..

O encontro realizado pelo IBEF ES e pela LCA Promo tem como objetivo pro-mover debates sobre temas econômicos que influenciam a tomada de decisões empresariais. “A realização do II Fórum de Finanças Empresariais promoverá o debate entre as diferentes visões dos acontecimentos da economia brasileira e mundial, ressaltou a presidente do IBEF-ES, Denise Gazzinelli.

O Fórum será composto por dois pai-

Octavio de Barros do Bradesco e Antonio Maciel Neto da Suzano Papel e Celulose são os convidados do evento

octavio de Barroseconomista-chefe do Bradesco

antonio maciel netoPresidente da suzano Papel e celulose

PROgRAMAçãO

14hRecepção dos participantes e credenciamento

14:30hAberturaPresidente do IBEF/ ESSra. Denise de Moura Cadete Gazzinelli

14:45h Painel 1Cenários Macroeconômicos – Internacional e NacionalSr. Octavio de Barros(Economista Chefe do Bradesco)

15:30hPainel 2Perspectivas sobre a sustentabilidade do crescimento econômico brasileiro no médio e longo prazoSr. Antônio Maciel Neto(Presidente da Suzano Papel e Celulose)

16:15h Coffee-break

16:35h Mesa Redonda A sustentabilidade do crescimento da economia brasileira no médio e longo prazo: desafios, cenários e perspectivas.Sr. Octavio de BarrosSr. Antônio Maciel NetoSr. Guilherme Dias(Secretário de Estado de Desenvolvimento do Espírito Santo) Sr. Carlos Alberto Roxo (Diretor de Sustentabilidade - Aracruz)

18:00hEncerramento

néis que tratarão dos cenários e perspec-tivas econômicas do país e do mundo. A convite da organização do evento, o economista-chefe e diretor de pesquisas do Bradesco, Octavio de Barros, será o palestrante do Painel “Cenários Macroe-conômicos – Internacional e Nacional”.

O presidente da Suzano Papel e Celu-lose e ex-presidente da Ford Brasil, Antonio Maciel Neto, apresentará o Painel “Perspectivas sobre a sustenta-bilidade do crescimento econômico brasileiro no médio e longo prazo”.

Além da presença dos ilustres palestran-tes o II Fórum de Finanças Empresariais terá como participantes do debate, o secre-tário de Desenvolvimento do Estado do ES, Guilherme Dias, e o diretor de Sustentabili-

dade da Aracruz, Carlos Alberto Roxo. O encontro destinado a empresários,

profissionais liberais, executivos, jor-nalistas especializados, professores e estudantes universitários e formadores de opinião acontecerá das 14 às 20h. Informações e inscrições pelo telefone (27) 3345-7192/3227-7825 ou pelo site www.lcapromo.com.br/forumdefinancas.

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Mais uma vez, com muita ale-gria foi realizado o Encontro Socioesportivo anual do IBEF-ES no aprazível e aco-

lhedor Hotel Fazenda Monte Verde – Rede Bristol, na região de Vargem Alta.

“Os encontros socioesportivos do IBEF-ES, além de proporcionarem aos associados e familiares excelentes dias de passeio, possibilitam uma integração entre todos os executivos”, ressaltou a anfitriã, Denise Gazzinelli.

lazer, harmonia e boas notíciasCONFRATERNIZAçãO

Associados e familiares participaram do tradicional Encontro Socioesportivo

Com arquitetura tipicamente italiana reproduzindo fachadas, pontes, praças e obras de arte, o Villaggio d’italia Spa & Resort foi idealizado para ser um lugar onde as pessoas possam desfrutar de lazer, conforto, atividades físicas e integração. Localizado no Km 96 da Rodovia BR-262, o Villaggio d’italia será cercado por florestas nativas permanentes com vista para Pedra Azul e Forno Grande.

lucas Izoton e os participantes durante o almoço no segundo dia do encontro

mônica e fábio nascimento, Dirce e Paulo erlacher, rafaela milet e luiz Guilherme Gazzinelli

rogério Zamperlini, christiane e Bruno tommasi, evandro e raphaela milet e sandra Zamperlini alda e José carlos Perini e nilton chieppe

Na ocasião, os participantes tiveram uma programação esportiva, relaxante e cultural que incluiu caminhada eco-lógica, passeio a cachoeira, partida de golfe, massagem com pedras quentes, música ao vivo com Tuti & Jorman e Chico Hosquem & Banda e ainda uma apresentação do ibefiano Lucas Izoton sobre o projeto arquitetônico do Condo-mínio Villaggio D’Itália SPA & Resort que será construído na região de montanhas de Pedra Azul.

Entre os presentes Denise e Luiz Guilherme Gazzinelli, Lilly e Geraldo Carneiro, Sandra e Rogério Zamperlini, Fábia e Sérgio Sotelino, Raphaela e Evandro Milet, Fábio Nascimento e Mônica Mose, Luciane e José Geraldo, Márcia e Sérgio Junger, Márcia e Luiz Wagner Chieppe, Dirce e Paulo

SPA & RESORTVIllAggIO D’ITAlIAPEDRA AZUl – ES

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lazer, harmonia e boas notícias Agradeço a todos os participantes pelos três dias de descontração, entrosamento e descanso. A integra-ção dos participantes, associada à beleza natural de Vargem Alta e o atendimento do Hotel Monte Verde – Rede Bristol contribuíram para o sucesso do evento.

Denise GazzinelliPresidente do IBEF-ES

PATROCINADORES DO EVENTO

Paulo Fernandes Costa Tereza Rachel Coser Vilamir Gonzaga de Azevedo Wilson Richa Junior

NOVOS ASSOCIADOS

alda e José carlos Perini e nilton chieppe mary sta.clara, márcia Junger, rose Piumbini e Wood Pedruzzi

luiz Guilherme e Denise Gazzinelli, lilly e Geraldo carneiro

Erlacher, Lucas Izoton e Célia Vieira, Bruno e Christiane Tommasi, Luciana Vellozo dos Santos, Thiago Santos, Valdeci Torezani, Rose e Roni Piumbini, Wood e Rodolfo Pedruzzi e Mary e Guilherme Santa Clara.

O IX Encontro Socioesportivo acon-teceu nos dias 15, 16 e 17 de agosto. Na ocasião, a Rede Bristol sorteou uma bolsa de estudos de imersão de inglês e a Adcos um kit de beleza. As premiadas foram Raphaela Milet e Lilly Carneiro.

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Sem título-1 1 6/9/2007 15:45:31

HAPPy HOUR

Participantes do encontro durante a apresentação de José francisco Gonçalves

Cenário econômico, mercados e perspectivasJosé Francisco de Lima Gonçalves apresentou o cenário do processo de desaceleração e inflação renitente dos EUA

José Francisco de Lima Gonçalves Economista-chefe do Banco Fator S/A

o Brasil voltará a ter déficit em suas transações correntes com o exterior, sobretudo por causa do recuo do saldo comercial e das remessas de rendas”

Nelson PassaroffGerente de produtos para filiais e parcerias da Fator S/A corretora de valores

o percentual cobrado pelo aluguel é baseado no preço médio da ação no dia anterior”

Participantes do Happy hour após a realização das palestras

Dólar recuperado ou Euro e iene enfraquecidos? Essa foi uma das questões apresentadas por José

Francisco Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator S/A no Happy hour – palestra do IBEF-ES.

Na análise do economista o efeito das commodities será decisivo para a recu-peração do dólar. “O efeito do recuo no preço das commodities ao mesmo tempo que implica menores riscos inflacionários, impacta negativamente o mercado de ações", pondera Gonçalves.

Segundo Gonçalves em 2008, o Brasil voltará a ter déficit em suas transações correntes com o exterior, sobretudo por causa do recuo do saldo comercial e das remessas de rendas. Nesse cenário, diz Gonçalves, cresce a probabilidade de o real se desvalorizar.

“Aumentar a rentabilidade de uma carteira, alugando as ações que perma-necerão no portfólio por longo prazo e possibilitar ganhos nos mercados em queda, através de vendas descobertas de ações”. Esses foram os objetivos apresentados por Nelson Passaroff, gerente de produtos para filiais e par-cerias da Fator S/A corretora de valores sobre as estratégias operacionais com troca e aluguel de ações.

Na ocasião, Passaroff falou sobre os participantes, objetivos, garan-tias, regras, estratégias, exemplos e recomendações em troca e aluguel de ações.

Sobre os ‘participantes’ destacou os fundos de pensão, seguradoras, inves-

Nelson Passaroff destacou as soluções individualizadas, estratégicas e rentáveis da Fator Corretora

Com relação ao câmbio, o passivo externo líquido negativo pode dificultar o financiamento da conta corrente e a perspectiva é de desvalorização do real, avaliou o economista.

“Devido à contribuição negativa do setor externo, a desaceleração da pro-dução industrial e os gargalos de infra-estrutura que dependem das perspectivas da exportação a expectativa é de que o PIB no Brasil em 2009 fique em 3,5%, disse o economista. Em 2007, o PIB medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE) chegou a 5,6%”, analisou.

José lazaro celin, presidente do corecon-es e José antonio Buffon, diretor de crédito e fomento do Bandes

tidores estrangeiros, pessoas físicas e fundos de investimento.

Passaroff também explicou as regras das estratégias operacionais com troca e aluguel e ações: “o percentual cobrado pelo aluguel é baseado no preço médio da ação no dia anterior e

todos os proventos ocorridos durante o período do aluguel são repassados ao doador da ação”.

neida Hoffman, marlo Barcelos, emiliano magnoler e Geraldo carneiro

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Sem título-1 1 6/9/2007 15:45:31

HAPPy HOUR

Participantes do encontro durante a apresentação de José francisco Gonçalves

Cenário econômico, mercados e perspectivasJosé Francisco de Lima Gonçalves apresentou o cenário do processo de desaceleração e inflação renitente dos EUA

José Francisco de Lima Gonçalves Economista-chefe do Banco Fator S/A

o Brasil voltará a ter déficit em suas transações correntes com o exterior, sobretudo por causa do recuo do saldo comercial e das remessas de rendas”

Nelson PassaroffGerente de produtos para filiais e parcerias da Fator S/A corretora de valores

o percentual cobrado pelo aluguel é baseado no preço médio da ação no dia anterior”

Participantes do Happy hour após a realização das palestras

Dólar recuperado ou Euro e iene enfraquecidos? Essa foi uma das questões apresentadas por José

Francisco Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator S/A no Happy hour – palestra do IBEF-ES.

Na análise do economista o efeito das commodities será decisivo para a recu-peração do dólar. “O efeito do recuo no preço das commodities ao mesmo tempo que implica menores riscos inflacionários, impacta negativamente o mercado de ações", pondera Gonçalves.

Segundo Gonçalves em 2008, o Brasil voltará a ter déficit em suas transações correntes com o exterior, sobretudo por causa do recuo do saldo comercial e das remessas de rendas. Nesse cenário, diz Gonçalves, cresce a probabilidade de o real se desvalorizar.

“Aumentar a rentabilidade de uma carteira, alugando as ações que perma-necerão no portfólio por longo prazo e possibilitar ganhos nos mercados em queda, através de vendas descobertas de ações”. Esses foram os objetivos apresentados por Nelson Passaroff, gerente de produtos para filiais e par-cerias da Fator S/A corretora de valores sobre as estratégias operacionais com troca e aluguel de ações.

Na ocasião, Passaroff falou sobre os participantes, objetivos, garan-tias, regras, estratégias, exemplos e recomendações em troca e aluguel de ações.

Sobre os ‘participantes’ destacou os fundos de pensão, seguradoras, inves-

Nelson Passaroff destacou as soluções individualizadas, estratégicas e rentáveis da Fator Corretora

Com relação ao câmbio, o passivo externo líquido negativo pode dificultar o financiamento da conta corrente e a perspectiva é de desvalorização do real, avaliou o economista.

“Devido à contribuição negativa do setor externo, a desaceleração da pro-dução industrial e os gargalos de infra-estrutura que dependem das perspectivas da exportação a expectativa é de que o PIB no Brasil em 2009 fique em 3,5%, disse o economista. Em 2007, o PIB medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE) chegou a 5,6%”, analisou.

José lazaro celin, presidente do corecon-es e José antonio Buffon, diretor de crédito e fomento do Bandes

tidores estrangeiros, pessoas físicas e fundos de investimento.

Passaroff também explicou as regras das estratégias operacionais com troca e aluguel e ações: “o percentual cobrado pelo aluguel é baseado no preço médio da ação no dia anterior e

todos os proventos ocorridos durante o período do aluguel são repassados ao doador da ação”.

neida Hoffman, marlo Barcelos, emiliano magnoler e Geraldo carneiro

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Os livros de administração terão que mudar a sua abordagem tradicional onde os conceitos

quase que exclusivamente tratam da gestão interna e do relacionamento externo do ponto de vista da Dire-toria Executiva e onde despontam muitas vezes lideranças carismáti-cas e autônomas. Depois dos casos notórios da Enron e Worldcom, onde os executivos fraudaram suas organi-zações sem que os acionistas, através do Conselho de Administração, ou mesmo as auditorias externas per-cebessem o que acontecia, muita coisa mudou.

Os Conselhos de Administra-ção passaram a ter mais força, o presidente do conselho deixou de ser o executivo principal como era costume, e os controles aumenta-ram significativamente, reduzindo os poderes da Diretoria Executiva e aumentando a responsabilidade de todos, como ficou refletido na dura lei Sarbanes-Oxley, aprovada pelo Congresso norte-americano.

O IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) define governança corporativa (GC) como o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre acionistas/cotistas, conselho de administração, diretoria, auditoria independente e conselho fiscal.

Os princípios básicos da GC são: transparência, eqüidade, prestação de contas e responsabilidade cor-porativa, onde por transparência entende-se que, mais do que a “obri-gação de informar”, a administração deve cultivar o “desejo de informar” não apenas sobre o desempenho econômico-financeiro, mas também sobre todos os fatores que norteiam a ação empresarial.

A eqüidade caracteriza-se pelo tratamento justo e igualitário de todos os grupos minoritários, sejam acionistas ou demais partes inte- ressadas, como colaboradores e clientes, entre outros. A cada ação deve corresponder um voto, não cabendo a existência de ações ordi-nárias com e preferenciais sem direito a voto ou que pelo menos se reduza a diferença de direitos.

O princípio da prestação de contas prega que os agentes da GC devem prestar contas de sua atuação a quem os elegeu e devem responder integralmente por todos os atos que praticarem.

Finalmente, o princípio da res-ponsabilidade corporativa preconiza que conselheiros e executivos devem zelar pela perenidade da organização e assim devem considerar conceitos de ordem social e ambiental na defi-nição de negócios e operações.

Um dos mais importantes aspectos

da GC é a separação entre proprie-dade e gestão, onde os acionistas elegem um Conselho de Adminis-tração, formado inclusive por con-selheiros independentes, com as atribuições principais de monitorar resultados, aprovar estratégias, ele-ger o executivo principal, cuidar do capital humano e remuneração de executivos, definir estrutura de capi-tal e política de dividendos e geren-ciar riscos ambientais, trabalhistas, tecnológicos e financeiros.

O capitalismo mudou. O mundo dos negócios tem novas regras. Cada vez mais, a empresa que quiser finan-ciamentos, investimentos de fundos de private equity ou abertura de capi-tal terá de adotar as boas práticas de governança corporativa.

Evandro Milet Membro do Conselho Consultivo do IBEF-ES e Diretor Técnico do Sebrae/ES

governança CorporativaARTIGO Evandro Milet

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