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Escriturário Informática – Parte 3 Prof. Márcio Hunecke

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Escriturário

Informática – Parte 3

Prof. Márcio Hunecke

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Informática

MODELO RELACIONAL DE DADOS (CONCEITOS BÁSICOS, NORMALIZAÇÃO)

Abordagem Relacional

Um Banco de Dados relacional normalizado possui apenas um tipo de construção, a tabela. Uma tabela é composta por linhas (tuplas) e colunas (atributos). Os relacionamentos entre os dados também são representados ou por tabelas, ou através da reprodução dos valores de atributos.

Tabelas

Uma tabela é um conjunto não ordenado de linhas (tuplas ou registros). Cada linha é composta por uma série de colunas (atributos ou campos).

Cada campo é identificado por um nome de campo (nome de atributo). Um conjunto de campos homônimos de todas as linhas de uma tabela é uma coluna.

As linhas de uma tabela não têm ordenação. A ordem de recuperação é arbitrariamente estabelecida pelo banco de dados. Os valores de campo de uma tabela são atômicos e monovalorados;

Representação gráfica do modelo lógico

A representação do modelo relacional normalizado é semelhante ao MER, com pequenas alterações. O modelo conceitual representa os elementos do domínio do problema e, consequentemente, não considera questões tecnológicas. Assim, alguns dos elementos descritos neste modelo não possuem correspondência com os recursos oferecidos pelos bancos de dados relacionais, tornando necessário transformar o Modelo Entidade-Relacionamento em uma notação que possa ser implementada neste tipo de banco de dados. O DTR (Diagrama de Tabelas Relacionais) é uma representação gráfica deste modelo, cuja notação está exemplificada na Figura 2, retratando a mesma situação descrita na Figura 1. Esta notação também é conhecida como “Pé de Galinha”, devido à simbologia utilizada. Este diagrama é interessante, pois apresenta elementos com correspondência direta àqueles implementados nos bancos de dados relacionais, facilitando a transição do modelo conceitual para o lógico. Além disso, muitas ferramentas atuais implementam apenas este diagrama

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Restrições de Integridade

Um dos objetivos primordiais de um SGBD é a integridade de dados. Dizer que os dados de um banco são íntegros significa dizer que eles refletem corretamente a realidade apresentada pelo banco de dados e são consistentes entre si. Uma restrição de integridade é uma regra de consistência de dados mantida pelo próprio SGBD. Na abordagem relacional, as restrições de integridade são abordadas nas seguintes categorias:

Integridade de entidade

Especifica que nenhum valor de chave primária pode ser nulo;

Integridade de Domínio

Um valor designado para um campo deve estar dentro do domínio previsto para aquele campo.

Integridade de Vazio

Através desta restrição de integridade é possível determinar se um campo pode conter valores nulos. Os campos que compõem a chave primária devem ser diferentes de vazio.

Integridade de Chave

Restrição que determina que os valores de chaves primárias e alternativas devem ser únicos.

Integridade Referencial

É a restrição que define que valores dos campos que aparecem em uma chave estrangeira devem estar presentes na coluna da chave primária da tabela referenciada.

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As restrições acima relatadas são garantidas automaticamente por um SGBD relacional e o programador não precisa se preocupar em escrevê-las através de programação.

Restrições semânticas geram outras restrições de integridade que, estas sim, devem ser garantidas através da codificação.

Dicionário de Dados

Dicionário de dados é uma coleção de metadados que contêm definições e representações de elementos de dados. Dentro do contexto de SGBD, um dicionário de dados é um grupo de tabelas, habilitadas apenas para leitura ou consulta, ou seja, é uma base de dados, propriamente dita.

Em um sistema gerenciador de banco de dados (SGBD), o dicionário de dados é responsável por armazenar as definições dos esquemas de banco de dados, como, por exemplo, o código de criação de uma tabela.

Formas normais

Diz-se que uma tabela num banco de dados relacional está numa certa forma normal se satisfaz certas condições. O trabalho original de Edgar F. Codd definiu três dessas formas, mas existem hoje outras formas normais geralmente aceitas. Cada forma normal listada abaixo representa uma condição mais forte que a precede na lista. Para a maioria dos efeitos práticos, considera-se que as bases de dados estão normalizadas se aderirem à terceira forma normal. O objetivo da normalização é manter a integridade dos dados e evitar redundâncias.

* Primeira Forma Normal (ou 1FN) requer que todos os valores de colunas em uma tabela sejam atômicos (ex., um número é um átomo, enquanto uma lista ou um conjunto não o são). A normalização para a primeira forma normal elimina grupos repetidos, pondo-os cada um em uma tabela separada, conectando-os com uma chave primária ou estrangeira.

MEDICO

ID NOME SEXO TELEFONES

1001 Marcio Hunecke M 3333-3333 2222-2222 6789-9999

1023 Cristiane Alves F 4444-4444 9876-4555

1046 Edgar Abreu M 9999-8888

Tabela acima não está na 1FN, pois tem mais de um número de telefone para alguns médicos.

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MEDICO TELEFONE

ID NOME SEXO ID_MEDICO TELEFONES

1001 Marcio Hunecke M 1001 3333-3333

1023 Cristiane Alves F 1001 2222-2222

1046 Edgar Abreu M 1001 6789-9999

1023 4444-4444

1023 9876-4555

1046 9999-8888

Tabela normalizada na 1FN

* Segunda Forma Normal (ou 2FN) requer que tabelas com chaves primárias compostas devem sempre ter os demais atributos dependentes de toda essa chave primária, e não de apenas parte dela. Toda tabela na 2FN está obrigatoriamente na 1FN.

FILME

NR_FILME TITULO ID_ATOR NOME_ATOR ANO_PRODUCAO

85 Transformers SLB Shia LaBeouf 2007

85 Transformers MFX Megan Fox 2007

92 Star Trek ZQT Zachary Quinto 2009

95 Heroes ZQT Zachary Quinto 2009

Tabela acima não está na 2FN, pois tem chave primária composta (NR_FILME e ID_ATOR), mas a coluna NOME_ATOR depende exclusivamente da coluna ID_ATOR.

FILME ELENCO ATOR

NR_FILME TITULO ANO_PRODUCAO NR_FILME ID_ATOR ID_ATOR NOME_ATOR

85 Transformers 2007 85 SLB SLB Shia LaBeouf

92 Star Trek 2009 85 MFX MFX Megan Fox

95 Heroes 2009 92 ZQT ZQT Zachary Quinto

95 ZQT

Tabela normalizada na 2FN

* Terceira Forma Normal (ou 3FN) requer não haver interdependências entre os atributos que não fazem parte da chave primária. Todos os atributos de uma entidade devem depender apenas da chave primária dessa mesma entidade. Toda tabela na 3FN está obrigatoriamente na 2FN.

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FILME

NR_FILME TITULO CATEGORIA PRECO

85 Transformers Prata 4,00

88 Batman Ouro 6,00

92 Star Trek Lançamento 7,00

95 Heroes Lançamento 7,00

Tabela acima não está na 3FN, pois a coluna PRECO depende da coluna CATEGORIA que não é uma chave primária.

FILME CATEGORIA

NR_FILME TITULO CATEGORIA ID_CATEGORIA PREÇO

85 Transformers Prata Lançamento 7,00

88 Batman Ouro Ouro 6,00

92 Star Trek Lançamento Prata 4,00

95 Heroes Lançamento

Tabela normalizada na 3FN

Resumidamente

• 1FN: atributos atômicos (mesmo domínio / tipo) • 2FN: atributos dependem da chave primária inteira • 3FN: atributos dependem somente da chave primária

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Questões

1. (2018 – IADES – CFM – Analista de Tecnolo-gia da Informação)

O modelo relacional representa o banco de dados como uma coleção de relações.

ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de Bancos de Dados. 6a ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2011

Considerando-se o exposto e o modelo re-lacional, é correto afirmar que cada linha de uma tabela recebe o nome de

a) grupo. b) atributo. c) relação. d) tupla. e) domínio.

2. (2018 – CESPE – ABIN – Oficial Técnico de Inteligência – Área 8 )

A respeito de sistemas gerenciadores de banco de dados, julgue o próximo item. Chave primária é o conjunto de um ou mais atributos para identificar uma tupla de uma entidade.

( ) Certo   ( ) Errado

3. (2018 – COPERVE – UFSC – UFSC – Analista de Tecnologia da Informação)

Sobre bancos de dados relacionais, é corre-to afirmar que:

a) se uma tabela T1 é referenciada por uma tabela T2, então T1 deve possuir uma chave estrangeira e T2 deve pos-suir uma chave primária.

b) uma tabela pode apresentar zero ou mais chaves primárias.

c) uma chave primária é um único atribu-to obrigatoriamente não nulo de uma tabela T, responsável por identificar as tuplas de T.

d) uma tabela pode apresentar zero ou mais chaves estrangeiras.

e) uma chave estrangeira é um atribu-to obrigatoriamente não nulo de uma tabela T1 que mantém o valor de uma chave primária de uma tabela T2.

4. (2018 – COPERVE – UFSC – UFSC – Técnico de Tecnologia da Informação)

Considere o seguinte banco de dados rela-cional:

Funcionário (Cod-F, Nome, Salário, Cod-S)Supervisor (Cod-S, Nome, Salário)

A chave primária da tabela Funcionário é o atributo Cod-F e a chave primária da ta-bela Supervisor é o atributo Cod-S. O atri-buto Cod-S na tabela Funcionário é uma chave estrangeira para a tabela Supervisor, indicando o supervisor do funcionário. Esse banco de dados será utilizado na questão.

Sobre as tabelas do banco de dados relacio-nal é correto afirmar que:

a) se a tabela Funcionário está na segun-da forma normal, então o campo Nome não depende funcionalmente do campo Cod-F.

b) se a tabela Supervisor está na terceira forma normal, então o campo Salário depende funcionalmente do campo Nome.

c) ambas as tabelas estão na primeira for-ma normal.

d) a tabela Supervisor está na primeira for-ma normal, mas a tabela Funcionário não está na primeira forma normal.

e) a tabela Funcionário está na primeira forma normal, mas a tabela Supervisor não está na primeira forma normal.

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5. (2018 – FCC – DPE-AM – Analista em Ges-tão Especializado de Defensoria – Analista de Sistema)

Considere que um Analista de Sistemas está modelando um banco de dados relacional de um escritório de Advocacia e precisa de-finir a tabela Consulta, que liga as tabelas Advogado e Cliente. Na tabela Consulta fo-ram definidos os campos abaixo.

OAB_Advogado – Primary Key ID_Cliente – Primary Key Data_Hora_Consulta Parecer_Do_Advogado Especialidade_Do_Advogado

A chave primária é composta pelos campos OAB_Advogado e ID_Cliente. Cada Advoga-do que trabalha no escritório atua em uma única especialidade (direito penal, civil, tra-balhista etc.) e, na consulta, emite um pa-recer exclusivo para cada cliente atendido. Nestas condições, é correto afirmar que

a) há um problema de dependência fun-cional parcial, pois o campo Parecer_Do_Advogado é dependente apenas do campo OAB_Advogado, que é parte da chave primária.

b) a tabela Consulta está correta e adequa-damente normalizada de acordo com a primeira, segunda e terceira formas normais.

c) há um problema de dependência órfã, pois o campo Data_Hora_Consulta de-veria ser dependente do ID da consulta, campo que está faltando na tabela.

d) todos os atributos não chave dependem integralmente da chave primária com-posta, demostrando que a tabela Con-sulta está na quarta forma normal.

e) há um problema de dependência fun-cional parcial, pois o campo Especialida-de_Do_Advogado é dependente apenas do campo OAB_Advogado, que é parte da chave primária.

6. (2018 – FCC – DPE-AM – Assistente Técnico de Defensoria – Programador)

Ao participar de uma reunião sobre Bancos de Dados Relacionais, um Técnico Progra-mador afirmou, corretamente, que

a) o Diagrama de Entidade e Relaciona-mento, no qual são definidas as chaves primárias e estrangeiras, a normaliza-ção, a integridade referencial etc., é es-sencial para a compreensão do modelo físico de dados.

b) para estar na 2ª Forma Normal, todos os atributos não chaves da tabela do Banco de Dados não devem depender unicamente da chave primária, mas po-dem depender apenas de parte dela.

c) para deixar uma tabela na 1ª Forma Normal é preciso identificar a sua cha-ve primária, identificar as colunas que têm dados repetidos e removê-las; criar uma nova tabela com a chave primária para armazenar os dados repetidos e criar uma relação entre a tabela princi-pal e a tabela secundária.

d) no PostgreSQL 9 é possível utilizar co-mandos SQL para adicionar somente uma coluna inteira em uma tabela, mas o comando DELETE permite que apenas uma parte de uma coluna seja removida de uma tabela.

e) um bloco PL/SQL é definido pelas pa-lavras-chave DECLARE, BEGIN e END. Estas keywords dividem o bloco em duas partes: declaração e execução. No Oracle 12c não existe a palavra-chave EXCEPTION em um bloco, portanto, as exceções devem ser tratadas através de comandos SQL.

7. (2018 – FCC – DPE-AM – Analista em Ges-tão Especializado de Defensoria – Analista de Banco de Dados)

Considerando a modelagem conceitual de bancos de dados relacionais, o objetivo principal é

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a) detalhar as estruturas físicas de armaze-namento dos dados que irão compor o banco de dados.

b) descrever as interfaces de acesso exter-no às estruturas internas do banco de dados.

c) descrever conjuntos de entidades re-presentativas dos dados, bem como os conjuntos de relacionamentos entre es-ses conjuntos de entidades.

d) definir o sistema gerenciador de banco de dados que será utilizado na imple-mentação do banco de dados.

e) otimizar os algoritmos de consulta utili-zados no banco de dados.

8. (2018 – FCC – DPE-AM – Analista em Ges-tão Especializado de Defensoria – Analista de Banco de Dados)

Dentre os diversos tipos de bancos de da-dos, existe o denominado bancos de dados objeto-relacionais, que tem como funda-mento a

a) duplicação das tabelas componentes de um banco de dados originalmente rela-cional.

b) incorporação de características e recur-sos da orientação a objetos nos bancos de dados originalmente relacionais.

c) eliminação do conceito de atributos, existente nos bancos de dados original-mente relacionais.

d) transformação de todas as tabelas de um banco de dados originalmente rela-cional em uma única classe da orienta-ção a objetos.

e) substituição do conceito representado pelas propriedades ACID pelo teorema CAP.

9. (2017 – CESPE – TCE-PE – Auditor de Con-trole Externo – Auditoria de Contas Públi-cas)

Acerca de aspectos diversos referentes a banco de dados relacional, julgue o item a seguir. Em uma relação, os nomes das colu-

nas são únicos, as linhas são distintas entre si, e a ordem da disposição das linhas e co-lunas é irrelevante para o banco de dados.

( ) Certo   ( ) Errado

10. (2017 – FCC – DPE-RS – Analista – Banco de Dados)

Em um banco de dados relacional, quando se faz a definição do domínio de um atribu-to, o objetivo é determinar

a) o número máximo de atributos permiti-do para a tabela desse atributo.

b) o número máximo de registros permiti-do para a tabela desse atributo.

c) a regra de formação do nome desse atributo.

d) o conjunto de valores permitido para cada atributo.

e) as tabelas que podem utilizar tal atribu-to como chave estrangeira.

11. (2017 – FCC – DPE-RS – Analista – Banco de Dados)

O dicionário de dados de um banco de da-dos relacional

a) não se aplica a tabelas com pequeno número de registros.

b) não considera o armazenamento da lis-ta de atributos chave das tabelas.

c) armazena, dentre outras informações, nomes de tabelas e de seus atributos.

d) ignora os domínios de cada atributo das tabelas.

e) somente se aplica a tabelas com grande número de atributos.

12. (2017 – CESPE – TRE-BA – Analista Judiciá-rio – Análise de Sistemas)

Em um banco de dados relacional, garante--se que determinado valor que aparece em uma relação para dado conjunto de atribu-tos também apareça em um conjunto de atributos de outra relação por meio da

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a) chave primária. b) chave candidata. c) integridade de domínio. d) integridade referencial. e) chave assimétrica.

13. (2017 – FCC – ARTESP – Especialista em Re-gulação de Transporte I – Tecnologia da In-formação

Com o intuito de verificar se uma determi-nada relação R de um banco de dados re-lacional atende a segunda forma normal, deve-se verificar se

a) todos os atributos de R são do tipo lite-ral ou numérico.

b) a relação R tem uma chave primária composta por dois ou mais atributos.

c) o número de atributos da relação R é múltiplo de 2.

d) atributos que não façam parte de qual-quer chave candidata de R são total e funcionalmente dependentes da chave primária de R.

e) o domínio de todos os atributos de R com-portam valores considerados múltiplos.

14. (2017 – COSEAC – UFF – Técnico de Tecno-logia da Informação)

Considere a seguinte tabela “produto” per-tencente a um banco de dados relacional:

É uma possível chave primária para essa ta-bela:

a) Nota Fiscal e Quantidade. b) Nota Fiscal. c) Código e Quantidade. d) Código. e) Nota Fiscal e Código.

15. (2017 – IBFC – POLÍCIA CIENTÍFICA-PR – Pe-rito Criminal – Área 1)

No modelo relacional, cada registro de uma tabela tem um identificador único chama-do de chave primária. Assinale a alternativa que indica o nome da chave primária quan-do utilizada como referência em outro regis-tro de outra tabela:

a) chave secundária b) chave derivada c) chave estrangeira d) chave de ligação e) chave de índice

16. (2017 – CONSULPLAN – TRF – 2ª REGIÃO – Técnico Judiciário – Informática)

Em bancos de dados relacionais, a passa-gem para a 1FN pode ser feita pelo processo de decomposição de tabelas, levando-se em consideração os seguintes procedimentos, EXCETO:

a) Identificar a dependência funcional en-tre as chaves e os atributos não chave.

b) Identificar as chaves primárias das tabe-las na 1FN que correspondem a tabelas aninhadas.

c) Criar uma tabela na 1FN que se refere à tabela não normalizada e que contém apenas as colunas com valores atômi-cos, sem as colunas de tabelas aninha-das.

d) Criar uma tabela na 1FN para cada tabe-la aninhada, identificada na forma não normalizada, com as seguintes colunas: a chave primária de cada uma das tabe-las nas quais a tabela em questão está aninhada; as colunas da própria tabela aninhada.

17. (2017 – FUNECE – UECE – Analista de Siste-mas)

Atente ao que se diz a respeito das restri-ções de Chave Estrangeira e Chave Primária do modelo relacional.

I. A chave estrangeira de uma tabela não pode ser formada por mais de um atributo.

II. A chave estrangeira de uma tabela refe-rencia obrigatoriamente a chave primária de outra tabela.

III. Uma tabela pode ter mais de uma chave estrangeira, mas apenas uma chave primá-ria.

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É correto o que se afirma apenas em

a) II.b) I e II.c) III.d) I e III.

18. (2017 – IF-CE – IF-CE – Técnico de Tecnolo-gia da Informação)

Do ponto de vista de um banco de dados relacional, um ou mais campos que, com os valores juntos, devem determinar que o re-gistro não poderá se repetir na mesma tabe-la. Em relação a esta visão, trata-se da

a) entidade fraca. b) chave estrangeira. c) chave composta. d) entidade forte. e) chave primária.

19. (2017 – IF-PE – Técnico de laboratório – In-formática para Internet)

Acerca dos bandos de dados relacionais, analise os itens a seguir.

I. Uma tupla pode ser formada por uma ins-tância de uma tabela relacional composta por uma lista ordenada de colunas.II. No modelo relacional, é possível utilizar o operador relacional união para recuperar determinadas colunas de uma tabela. III. A cardinalidade indica a quantidade de ocorrências de uma entidade que participa no mínimo e no máximo do relacionamento.IV. O operador relacional união correspon-de a um subconjunto do produto cartesiano entre duas tabelas. V. São considerados comandos DML alter, delete, update, select.

Estão CORRETOS, apenas, os itens

a) I, II ,IV, V. b) I e III. c) III e IV. d) III, IV e V. e) I, II, III e IV.

20. (2018 – CESGRANRIO – Petrobras – Analista de Sistemas Júnior – Processos de Negócio)

Um estagiário da área de administração de banco de dados recebeu a tarefa de norma-lizar as tabelas de um esquema de BD que será usado em um sistema que, em breve, irá entrar em produção.

Há alguns dias ele foi chamado por um ana-lista de banco de dados para que enumeras-se o que foi feito no esquema, tendo em vis-ta garantir que todas as tabelas atendam à 3ª forma normal (3FN). Ao ser questionado pelo analista, ele respondeu o seguinte:

• Todas as colunas definidas são atômi-cas.

• Foram definidas chaves primárias para todas as tabelas.

• Todas as colunas que fazem parte de alguma chave primária foram definidas como NOT NULL.

• Não há chave primária composta em ta-bela alguma.

• Todas as dependências funcionais tran-sitivas foram eliminadas.

Nessas condições, para garantir que todas as tabelas desse esquema atendam à 3FN,

a) é necessário estender a restrição de NOT NULL para as demais colunas.

b) é necessário criar chaves estrangeiras para implementar as relações.

c) é necessário eliminar as dependências funcionais parciais existentes.

d) é necessário eliminar todas as colunas multivaloradas existentes.

e) nada mais precisa ser feito.

21. (2018 – CESPE – STM – Técnico Judiciário – Programação de Sistemas)

Acerca dos conceitos de normalização de dados e dos modelos de dados, julgue o item subsequente. Uma tabela estará na segunda forma normal (2FN) quando, além de estar na terceira forma normal (3FN), ela contiver dependências funcionais parciais.

( ) Certo   ( ) Errado

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22. (2018 – CESPE – STM – Técnico Judiciário – Programação de Sistemas)

Acerca dos conceitos de normalização de dados e dos modelos de dados, julgue o item subsequente. A passagem à tercei-ra forma normal (3FN) tem como objetivo principal gerar o modelo lógico de dados; por isso, ela não visa eliminar redundância de dados, como ocorre com as demais for-mas normais.

( ) Certo   ( ) Errado

23. (2018 – CESPE – STM – Técnico Judiciário – Programação de Sistemas)

Acerca dos conceitos de normalização de dados e dos modelos de dados, julgue o item subsequente. Comparativamente aos usados pelos usuários leigos, os modelos de dados utilizados por programadores são considerados menos abstratos, pois contêm mais detalhes de como as informações es-tão organizadas internamente no banco de dados.

( ) Certo   ( ) Errado

24. (2018 – CESPE – STM – Técnico Judiciário – Programação de Sistemas)

Acerca dos conceitos de normalização de dados e dos modelos de dados, julgue o item subsequente. A transformação do es-quema de tabela não normalizada em um esquema relacional na primeira forma nor-mal (1FN) consiste da eliminação das tabe-las aninhadas.

( ) Certo   ( ) Errado

25. (2018 – COPERVE – UFSC – UFSC – Analista de Tecnologia da Informação)

A respeito de normalização de dados, anali-se as afirmativas abaixo e assinale a alterna-tiva correta.

I. Uma tabela na primeira forma normal não pode apresentar campos multivalorados.

II. Uma tabela na primeira forma normal pode apresentar tabelas aninhadas.

III. Uma tabela na segunda forma normal não pode apresentar chave primária com-posta.

IV. Uma tabela na terceira forma normal não pode apresentar dois ou mais campos que não façam parte da chave primária.

a) Somente as afirmativas II e IV estão cor-retas.

b) Somente a afirmativa I está correta. c) Somente as afirmativas I e III estão cor-

retas. d) Somente as afirmativas II e III estão cor-

retas. e) Somente a afirmativa IV está correta.

26. (2018 – FCC – DPE-AM – Analista em Gestão Especializado de Defensoria – Analista de Sistema)

Na tabela abaixo, OAB_Advogado e ID_Cliente fazem parte da chave primária composta da ta-bela e Valor_Total_Honorario é resultado da aplicação do Percentual_De_Honorario sobre Va-lor_Da_Causa.

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Esta tabela

a) não está na primeira forma normal porque possui dependência funcional transitiva do campo ID_Cliente em relação ao campo OAB_Advogado.

b) cumpre todas as regras de normalização, já que todos os campos não chave são integral-mente dependentes da chave primária composta.

c) não está na terceira forma normal porque possui um campo resultante de cálculo envol-vendo outros dois campos que não fazem parte da chave primária.

d) respeita as boas práticas de modelagem e normalização, entretanto, para facilitar a busca de dados, a chave primária deveria ser composta apenas pelo campo OAB_Advogado.

e) não está na terceira forma normal porque possui tabelas aninhadas, ou seja, a tabela preci-sará ser dividida em duas tabelas relacionadas.

27. (2018 – FCC – DPE-AM – Analista em Ges-tão Especializado de Defensoria – Analista de Banco de Dados)

Uma tabela de um banco de dados relacio-nal está na primeira forma normal se

a) o número de atributos dessa tabela for limitado pelo sistema gerenciador de banco de dados.

b) os atributos do tipo caractere tiverem comprimento máximo de 30 caracteres.

c) o número de registros dessa tabela for limitado pelo sistema gerenciador de banco de dados.

d) os domínios de todos atributos dessa tabela forem atômicos.

e) os domínios de todos atributos dessa tabela forem compostos por números inteiros.

28. (2017 – CESPE – TRE-TO – Técnico Judiciário – Programação de Sistemas)

A respeito da modelagem de dados, julgue os próximos itens.

I – Uma tabela está na 3FN quando todos seus atributos são mutuamente indepen-dentes.II – Para que um campo seja FK em uma ta-bela, é necessário que o mesmo atributo seja PK na tabela de origem. III – O modelo lógico do banco de dados é representado pelo diagrama entidade rela-cionamento. IV – A primeira etapa da modelagem de da-dos é a obtenção e análise dos requisitos.

Estão certos apenas os itens

a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV.

Gabarito: 1. D 2. Certo 3. D 4. C 5. E 6. C 7. C 8. B 9. Errado 10. D 11. C 12. D 13. D 14. E 15. C 16. A 17. C 18. E 19. B 20. E 21. Errado 22. Errado 23. Certo 24. Certo 25. B 26. C 27. D 28. D