industrialização brasileira
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INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
TARDIA – ATRASADA – DEPENDENTE - CONCENTRADA
DE 1500 AO SÉCULO XX
• PERÍODO COLONIAL: Pacto Colonial;• 1808: Surto de industrialização:
Permissão para a instalação de industrias de tecido; Importação de matérias-primas industriais, isentos de
impostos.• PEQUENO MERCADO INTERNO NÃO FAVORECEU ESSE
INCIPIENTE PROCESSO.
ECONOMIA CAFEEIRA E A “REVOLUÇÃO INDUSTRIAL” BRASILEIRA
Século XIX, O ponta pé inicial:
• Início do processo de urbanização;
• Capital excedente para investimento na atividade industrial
• Imigração: mdo experimentada na indústria; conhecimento técnico; consumidores
• Abolição mercado consumidor• Industrias de bens de consumo duráveis e não duráveis para mercado
interno.• Economia estruturada ainda na agroexportação, sob sistema de plantation
Mercado consumidor
ECONOMIA CAFEEIRA E A “REVOLUÇÃO INDUSTRIAL” BRASILEIRA
Século XX, o desenvolvimento industrial
“1ª Revolução Industrial”• Crise de 1929: redução das importações e das exportações• Era Vargas: Necessária Substituição de Importações, estímulo e
favorecimento dos empresariado nacional que investia no setor industrial: importação de máquinas e equipamentos industriais; taxação sob produtos importados; Estabelecimento de Infraestrutura industrial: mp; energia, transporte e
comunicação.• Industrias de bens de consumo duráveis e Industria de Bens de Produção. • Crescente urbanização
ECONOMIA CAFEEIRA E A “REVOLUÇÃO INDUSTRIAL” BRASILEIRA
Século XX, o desenvolvimento industrial
“2ª Revolução Industrial”
• 2ª Guerra Mundial: redução das importações e das exportações
• Era JK: Necessária Modernização, estímulo e favorecimento dos empresariado estrangeiros multinacionais estrangeiras
Investimento estatal em infraestrutura para atender as necessidades das multinacionais que passaram a se instalar no país: mp industrial; energia, transporte (viário)
Incentivo ao êxodo rural: mdo e mercado consumidor Urbanização rápida e sem planejamento
ECONOMIA CAFEEIRA E A “REVOLUÇÃO INDUSTRIAL” BRASILEIRA
bancarrota das industrias nacionais de bens de consumo;• Capital Nacional: Construção
civil; hidrelétricas; bens de produção;
• Capital estrangeiro: Bens de Capital e Bens de Consumo
• São Paulo: Polo Industrial brasileiro - ABCD / Santos-Cubatão
OS ANOS DO “MILAGRE”1960 -1970: • Conjuntura externa favorável: recursos financeiros disponíveis grandes
empréstimos externos • Política de arrocho salarial atração de IED;• Intensa urbanização mercado interno em expansão• Aumento das exportações de diversos produtos;• Capital Nacional: indústrias extrativas, energia, comunicação, de bens de
produção e bens de capital; • Capital Estrangeiro: Bens de Capital e Bens de Consumo• Desenvolvimento Industrial baseado em grandes empréstimos internacionais...1970-1980: redução dos investimentos; aumento dos gastos com petróleo; queda dos preços de mp crise.
OS ANOS DO “MILAGRE”
GLOBALIZAÇÃO, NEOLIBERALISMO E ATUAL INDUSTRIALIZAÇÃO
1990: • Política de privatizações, recomendadas pelos FMI/Banco Mundial (Consenso
de Washington)“Os neoliberais argumentavam que as empresas estatais davam prejuízos, eram ineficientes e pouco competitivas; que a venda dessas empresas diminuiria os gastos do governo, traria receita para ser aplicada [na estruturação dos IED e na redução da dívida pública]; que a presença de mais empresas privadas aumentaria a competição no mercado, forçando a diminuição dos preços de produtos e serviços, beneficiando toda a população.”
• Consequências: redução das receitas; dependência tecnológica e social; redução de patrimônio; desemprego; perda de garantias sociais;
• Cerca de 165 empresas estatais foram privatizadas nesse período.
GLOBALIZAÇÃO, NEOLIBERALISMO E ATUAL INDUSTRIALIZAÇÃO
1990:
• Abertura irrestrita a IED Falência de diversas indústrias nacionais; venda de outras e/ou associações/fusões com capital externo.
• Plano real: falsa valorização da moeda frente ao dólar, o que acabou facilitando as importações; aumentando o consumo, reduzindo a inflação; elevação dos juros, garantindo a lucratividade empresarial e os investimentos especulativos.x
Porém, aumentou as dívidas (interna e externa), dificultou as exportações, intensificou a desnacionalização industrial, provocou déficit crescente na balança comercial, ... (http://resistir.info/brasil/plano_real_20_anos.html)
GLOBALIZAÇÃO, NEOLIBERALISMO E ATUAL INDUSTRIALIZAÇÃO
“Apesar da barragem avassaladora dos meios de comunicação enaltecendo o Plano Real, muitos críticos já alertavam, desde o início, sobre as fragilidade e consequências desastrosas do Plano: a artificialidade da paridade cambial poderia levar à vulnerabilidade externa e a déficits na balança comercial, em consequência da valorização do real; a abertura da economia, realizada abruptamente, levaria à falência e desestruturação de vários setores da economia, por não terem tempo de se adaptar à nova conjuntura; e a elevação exagerada das taxas de juros, também levaria ao aumento do endividamento interno e do pagamento de juros, com impactos negativos no orçamento nacional. Esse conjunto de medidas certamente conduziria o País ao desemprego, à redução dos investimentos produtivos e, consequentemente, à queda no ritmo de crescimento da economia, como de fato aconteceu.”
Edmilson Costa, Doutorado em economia pela Unicamp, com pós-doutorado no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da mesma instituição.
GLOBALIZAÇÃO, NEOLIBERALISMO E ATUAL INDUSTRIALIZAÇÃO
Anos 2000:• PPP’s: Parcerias Público-Privadas: aeroportos, estradas, portos,
ferrovias...
INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA:
TARDIA... ATRASADA... CONCENTRADA... DEPENDENTE