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ÍNDICE

I. Introdução …………………………………………………...…………………………....3

II. Descrição Sumária das Actividades Desenvolvidas …………………..……………..3

1. Estágio Parcelar de Saúde Mental………………………………………………3

2. Estágio Parcelar de Medicina Geral e Familiar ………………………………..4

3. Estágio Parcelar de Pediatria…………………………………..………………...5

4. Estágio Parcelar de Ginecologia Obstetrícia…………………………...……....5

5. Estágio Parcelar de Cirurgia Geral …………………………. ………………....6

6. Estágio Parcelar de Medicina Interna …………………………………………..7

7. Actividades Extra-Curriculares ……………………………………….……...…..8

III. Reflexão Crítica Final…………………………………………………………….……....8

IV. Anexos………………………………………………………………………………….....10

Relatório Final – Mestrado Integrado em Medicina FCM-UNL

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I - INTRODUÇÃO

O presente relatório diz respeito ao estágio profissionalizante do sexto ano do Mestrado

Integrado em Medicina do ano lectivo de 2013/2014, segundo o modelo proposto e

aprovado pelo Conselho Pedagógico e Científico da Faculdade de Ciências Médicas

(FCM) da Universidade Nova de Lisboa. Constitui um elemento de discussão da Prova

Pública Final e tem como objectivos fazer uma síntese de todo o trabalho desenvolvido ao

longo deste ano profissionalizante, analisar o cumprimento dos objectivos propostos, quer

em cada estágio individualmente, quer na globalidade, e ainda fazer uma reflexão crítica

deste ano profissionalizante, sobre a progressão no que diz respeito ao desenvolvimento

de conhecimentos, competências e atitudes.

Este relatório é composto por 4 partes: I – Introdução onde é apresentada a estrutura do

relatório e os objectivos do mesmo. II – Descrição Sumaria das Actividades Desenvolvidas

onde estão sinteticamente descritas as actividades desenvolvidas em cada um dos 6

estágios por ordem em que decorreram. III – Reflexão Critica Final que constituí uma

apreciação pessoal sobre o ano profissionalizante bem como a análise sobre o

cumprimento objectivos propostos no mesmo. IV- Anexos apresento um trabalho e

certificados de actividades extra-curriculares.

II – DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ACTIVIDADES CURRICULARES

1. Estágio Parcelar de Saúde Mental (16/09/2013 a 11/10/2013)

O Estágio de Saúde Mental, sob a regência do Prof. Doutor Miguel Xavier, decorreu na

FCM e no Hospital Prof. Fernando Fonseca, no serviço de psiquiatria.

Nos dois primeiros dias de estágio, participei as sessões teórico-práticas leccionadas pelo

Prof. Doutor Miguel Xavier, na FCM. A componente prática decorreu principalmente no

internamento do serviço de psiquiatria do Hospital Prof. Fernando Fonseca sob a tutela do

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Dr. Nuno Borja Santos, coordenador do internamento. Assisti diariamente á avaliação dos

seus doentes, na realização de entrevistas clínicas aos doentes e seus familiares, tendo

mesmo realizado várias entrevistas clínicas sempre sob supervisão por parte do Dr. Nuno

Borja Santos ou do seu interno Dr. Guilherme Martins. Tive oportunidade de assistir

semanalmente às Sessões Clínicas do Serviço de Psiquiatria, após as quais decorreram

as reuniões com as respectivas equipas comunitárias onde são discutidos os doentes que

estão internados ou fazem parte do programa de integração social do Hospital de Dia.

Frequentei 4 dias o serviço de urgência sob orientação do Dr. Guilherme Martins. Assisti e

participei a sessões de electroconvulsivoterapia (electivas), na Unidade de Cirurgia

Ambulatória.

2. Estágio Parcelar Medicina Geral e Familiar (14/10/2013 a 08/11/2013)

Este estágio, sob a regência da Prof.ª Doutora Isabel Santos, decorreu as 2 primeiras

semanas na Unidade de Cuidados de Saúde Primários de Marvila sob a orientação da Dr.ª

Carmo Cunha e as 2 últimas na Unidade de Saúde Local de Grândola, sob a tutela da Dr.ª

Margarida Leite.

Em ambos os estágios participei activamente nas diferentes actividades: Consultas de

Saúde do Adulto, de Diabetes, de Hipertensão Arterial, de Saúde Infantil, de Saúde

Materna, de Planeamento Familiar e Consulta Aberta/Serviço de Atendimento

Complementar. Também realizei procedimentos práticos como medição da altura uterina,

auscultação fetal, colpocitologia, realização de ECG e punção venosa.

No Centro de saúde, tive a capacidade de realizar a abordagem inicial ao doente, realizar

todo o exame objectivo, pedir MCDT e propor terapêutica, sob a orientação do meu tutor.

Realizei o “Diário do Exercício Orientado” e no último dia, decorreu no Centro de Saúde de

Beja o exame oral referente ao mesmo.

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3. Estágio Parcelar Pediatria (11/11/2013 a 06/12/2013)

Este estágio foi realizado no Hospital Dona Estefânia (HDE), sob a regência do Professor

Doutor Luís Manuel Varandas e sob a orientação da Dr.ª Leonor Sassetti.

Durante o estágio fui integrado nas actividades na enfermaria da Unidade de

Adolescentes, consulta externa de Adolescentes e serviço de urgência de Pediatria

Médica, onde tive oportunidade juntamente com a minha colega de estágio de atender

doentes sozinhos. Pude ainda acompanhar o Dr. João Antunes na consulta externa de

Imunoalergologia, onde observei a administração de imunoterapia específica pela equipa

de enfermagem e a realização de testes de função respiratória por técnicos de

Cardiopneumologia. Por curiosidade e preferência própria foi me concedida a possibilidade

de contactar com as subespecialidades Ortopedia e Otorrinolaringologia pediátricas

nomeadamente em dias de bloco operatório. Esta experiência conduziu-me à escolha do

tema do trabalho do seminário: “Sabe o que é um implante coclear?”

4. Estágio Parcelar Ginecologia e Obstetrícia (09/12/2013 a 17/01/2014)

O estágio de Ginecologia e Obstetrícia foi realizado no Hospital Dona Estefânia, sob a

regência da Prof.ª Doutora Fátima Serrano, tendo sido dividido em dois períodos práticos:

As primeiras duas semanas – 09/12/2013 a 20/12/2013 - dedicadas essencialmente à

Obstetrícia seguidas de uma interrupção referente às férias de Natal. As últimas duas

semanas – 06/01/2014 a 17/01/2014 – foram dedicadas essencialmente à área da

Ginecologia. Quatro dias foram passados no Serviço de Urgência da Maternidade Alfredo

da Costa.

Nas semanas referentes à área da Obstetrícia estive presente nas Consultas Externas, no

Bloco Operatório e Diagnóstico Pré-Natal (DPN). Nas semanas referentes à área de

Ginecologia estive presente nas Consultas Externas (Ginecologia Geral, Oncologia,

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Infertilidade, Planeamento Familiar, Climatério, Colposcopia) e Cirurgia de Ambulatório

(Histeroscopia).

Relativamente à componente prática, realizei vários exames objectivos ginecológicos

através da colocação do espéculo, observação do colo do útero e toque vaginal, realizei

colpocitologias, colheita de exsudados vaginais para pesquisa de Clamydia Trachomatis e

Streptococcus B, medições da altura uterina e perímetro abdominal e pesquisa do foco

fetal para auscultação.Frequentei o Serviço de Urgência por 4 turnos, no qual participei

activamente nas admissões através da realização de exame objectivo ginecológico e

obstétrico e assisti a realização de partos eutócicos, distócicos e cesarianas. Por fim,

assisti também às sessões clínicas semanais do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia e

apresentei um caso clínico sobre “Amenorreia” seguido de uma revisão sistemática do

tema para o serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Dona Estefânia.

5. Estágio Parcelar Cirurgia Geral (27/01/2013 a 21/03/2014)

O estágio de Cirurgia, sob a regência do Prof. Doutor Rui Maio, decorreu no Hospital de

Vila Franca de Xira (HVFX).

O presente estágio teve 8 semanas de duração sendo estas repartidas em 6 semanas de

Cirurgia Geral, 1 semana de Urologia e 1 semana de Ortopedia. No Serviço de Cirurgia

Geral sob orientação da Dr.ª Margarida Brilhante, participei nas actividades de Enfermaria,

Consulta Externa, Bloco Operatório e SU. Durante este período tive oportunidade de

realizar vários procedimentos práticos, nomeadamente, preenchimento de diários clínicos,

elaboração de notas de alta, gasimetrias, punções venosas, limpeza e realização de

pensos e ligaduras, desinfecção, sutura de feridas e ainda, auxilio no bloco operatório,

destacando o manuseamento com a câmara em cirurgias laparoscópicas. Também fez

parte do estágio a presença semanal na visita clínica, nas sessões clínicas e sessões

teórico-práticas leccionadas no HVFX. Realizei, ainda, com a minha colega de estágio,

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uma apresentação com o tema “Cancro da mama – Um caso clínico de bilateralidade”, que

foi apresentado no mini-congresso no Hospital Beatriz Ângelo (HBA) no final do estágio.

Na semana destinada à especialidade de Urologia, sob tutela do Dr. Rogério Gouveia, foi

dividida em Bloco Operatório, Técnicas e Consulta Externa. A semana no Serviço de

Ortopedia sob a tutela do Dr. Carlos Durão, englobou Visitas Clínicas, Bloco Operatório

(onde pude participar nalgumas cirurgias), Enfermaria e SU.

6. Estágio Parcelar Medicina Interna (24/03/2013 a 23/05/2014)

Este estágio decorreu no Serviço de Medicina 2.1 do Hospital Santo António dos

Capuchos, sob a regência do Prof. Doutor Fernando Nolasco e sob a tutela da Dr.ª Teresa

Faro.

As actividades foram divididas pela Enfermaria, Consulta Externa e SU. A maior parte do

estágio foi ocupado com trabalho de enfermaria, no qual me era atribuído todos os dias

cerca de três doentes, com: observação diária do mesmo e preenchimento do diário clinico

respectivo, discussão dos meus doentes e dos doentes da tira com o médico responsável

da equipa, requisição, registo e interpretação de exames complementares de diagnóstico,

alterações na terapêutica, realização de notas de entrada, notas de alta, e ainda

observação e realização de procedimentos práticos, nomeadamente, realização de

punções arteriais, electrocardiogramas, punções venosas, hemoculturas e observação de

toracocentese e punção lombar. Frequentei semanalmente o Serviço de Urgência do

Hospital de São José acompanhado pela minha tutora, tendo contactado com duas

vertentes urgência, nomeadamente com a observação no atendimento geral e SO.

Assisti, semanalmente, à apresentação e discussão das sessões clínicas e aos seminários

teórico-práticos leccionados no Edifício da Biblioteca da FCM. Realizei individualmente

uma história clínica e um apresentei um trabalho com tema “Abordagem ao Doente Com

Anemia”.

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7. Actividades Extra-Curriculares

Participação no congresso “Hipertensão arterial e insuficiência cardíaca: Estado da

arte em 2014” – Hospital de Santa Maria, a 11 de Abril de 2014. (Anexo).

Elaboração de um formulário, para o estudo epidemiológico prospectivo, “Infecção

do Trato Urinário Nosocomial” de preenchimento médico nos serviços de Medicina

Interna do CHLC, sob a orientação da Dr.ª Helena Estrada. (Anexo).

Em conjunto com as minhas colegas Ana Carolina Pedroso e Filipa Teixeira, tive a

oportunidade de colaborar com o trabalho desenvolvido pelo Grupo de Coordenação

Local - Programa de Prevenção e Controlo de Infecções e de Resistência aos

Antimicrobianos do CHLC, que é responsável por implementar uma abordagem

estruturada multidisciplinar e multiprofissional para a prevenção e controlo de infecção

adquirida durante o internamento hospitalar. No âmbito deste projecto, está a ser

realizado um estudo epidemiológico prospectivo das “Infecções Nosocomiais da Corrente

Sanguínea”, pelo que nos propusemos a dar continuidade complementando-o com o

estudo da vigilância das infecções do trato urinário nosocomiais.

Participação na conferência “Dor Crónica – Uma dor esquecida” - Dr. Paulo Pina e

colaboração da Fundação Grunenthal, dia 6 de Maio de 2014. (Anexo).

III – REFLEXÃO CRÍTICA FINAL

No último ano do curso de Medicina, designado como profissionalizante, é fundamental

que se reúnam as condições necessárias para um exercício autónomo das várias

especialidades médicas. Assim sendo, para além do interesse e motivação do estudante,

devem coexistir as condições de formação para um bom exercício da prática clínica. O

ganho de prática nas mais variadas actividades do dia-a-dia hospitalar, só é possível se a

realização de tarefas for privilegiada em relação à observação das mesmas. Estes

aspectos foram muito positivos durante este ano, na maioria dos estágios, tanto pela

Relatório Final – Mestrado Integrado em Medicina FCM-UNL

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óptima recepção, integração e disponibilidade em ensinar por parte dos tutores como pela

sua disponibilidade e iniciativa em promover a minha participação activa e autónoma na

maioria das actividades diárias do serviço. Para além desta vertente, que considero um

dos principais objectivos do ano profissionalizante, e, tendo em conta os objectivos do ciclo

de estudos conducente ao grau de mestre em Medicina dispostos no Despacho nº

11681/2009 do Diário da República, tracei alguns objectivos pessoais e transversais a

todos os estágios, entre os quais: • desenvolver competências indispensáveis ao exercício

profissional da Medicina (colheita de dados nas várias situações clínicas; elaboração do

raciocínio clínico de forma a proceder à formulação de diagnósticos provisórios e

definitivos; tomada de decisões clínicas); • adquirir experiência na observação sistemática

do doente e na implementação e manejo de planos terapêuticos; • familiarizar-me com as

actividades desenvolvidas nos diversos Serviços, de modo a alcançar uma autonomia

progressiva nesse âmbito e perceber no que consiste o dia-a-dia das várias

especialidades; • optimizar as técnicas de comunicação necessárias para estabelecer uma

relação médico-doente adequada; • ganhar prática na transmissão de informação clínica e

científica aos colegas e público em geral.

De um modo geral, encaro os objectivos delineados como tendo sido alcançados, uma vez

que o dia-a-dia na enfermaria, com observação, seguimento e contacto diário com os

doentes, me permitiu adquirir experiência na observação sistemática do doente e na

discussão com o tutor de um plano terapêutico a seguir, permitiu também adquirir

competências nas técnicas de comunicação tanto com os doentes, como com familiares e

colegas de outras especialidades quando são necessários pedidos de colaboração, e

ainda, ganhar consciência de todas as vertentes do dia-a-dia do médico, nomeadamente,

procurar saber e resolver a situação social do doente, lidar com toda a vertente burocrática

inerente aos nossos actos, muitas destas situações que nos eram desconhecidas até hoje.

Relatório Final – Mestrado Integrado em Medicina FCM-UNL

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A presença no SU dos vários estágios estimulou o raciocínio clínico com o rápido

estabelecimento de hipóteses de diagnóstico e actuação terapêutica. E ainda, os vários

trabalhos apresentados e a participação nas visitas clínicas, contribuem assim para o

desenvolvimento de competências na transmissão de informação clínica e científica ao

público e a colegas.

Posto isto, considero que o 6º ano está muito bem estruturado, com a duração de estágios

parcelares ideal, e com uma relação tutor / estudante muito boa, condição que considero

essencial para o atingimento dos objectivos que estão inerentes a este ano. No entanto,

gostaria de referir como aspecto negativo a pouca uniformização na carga horária e

trabalhos realizados nos diferentes hospitais e serviços, dentro da mesma unidade

curricular, discrepância essa que depois não se verifica na avaliação final. Considero

assim, importante uma reestruturação e uniformização dos métodos de avaliação,

trabalhos e horários nos serviços onde são realizados cada estágio.

Em relação à UC Opcional, estagiei no Hospital da Luz, no Serviço de Ortopedia sob a

tutela do Dr. Eduardo Carpinteiro. Considero a criação desta UC Opcional de extrema

importância e uma mais valia do nosso último ano curso, pois permite conhecer as

actividades diárias de especialidades que não fazem parte do plano curricular ou de

escolher especialidades pelas quais já temos especial interesse.

Por fim, gostaria de agradecer a todos os docentes da FCM, Assistentes Hospitalares e,

especialmente, aos meus tutores ao longo deste ano, por promoverem e me permitirem

maior autonomia na realização de tarefas e pela transmissão contínua de conhecimentos

que contribuíram para a aquisição de conhecimentos, competências e atitudes que me

serão essenciais no meu futuro enquanto médico.

“Não siga a estrada, apenas; ao contrário, vá por onde não haja estrada e deixe uma trilha.”

Ralph Waldo Emerson

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IV – ANEXOS

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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO (ITU)

FORMULÁRIO INDIVIDUAL

Identificação: (Colar Vinheta de internamento)

Nome:_______________________________________________________________ Unid.Func.:_________________________ Nº Processo________________________ Data de admissão no CHLC: ___/___/_____ Data de saída do hospital: ____/___/_____ Nº de episódio de ITU neste internamento:

1º 2º 3º ou mais

Data de saída (da UF)

_______/ _____/ _______ Resultado do internamento (da UF)

Alta

Transferência Morte

Origem da ITU

Comunidade Nosocomial Associada a cateter urinário (presente na altura da ITU ou até pelo menos 3 dias antes)

Motivo de colocação do cateter urinário Dias de cateterização Retenção urinária ≤ 7 dias

Medição da diurese > 7 dias e ≤ 15 dias Ulcera sagrada ou perineal >15 dias e ≤ 30 dias Outro. Qual?_______________________ > 30 dias Desconhecido Desconhecido

Tipo de infecção

Cistite Pielonefrite Bacteriémia Outra ____________________

Outros factores de risco

Sexo F M Antibioterapia prévia recente (≤ 15 dias)

Diabetes mellitus Internamento prévio recente (≤ 15 dias)

Alteração anatómica/funcional do trato urinário: SIDA (CD4 <200)

Uropatia obstrutiva (litiase, tumor, hipertrofia prostática, bexiga neurogénica)

Neoplasia hematológica

Doença poliquistica renal Outra neoplasia (metastizada)

Refluxo vesico-ureteral Quimioterapia (<1 mês)

Resíduo pós-miccional Radioterapia (<1 mês)

Insuficiência renal crónica (clearance creatinina <50ml/min)

Neutropénia (< 500 neutrófilos /mm3

)

Procedimento urinário recente (<30 dias ) Corticoterapia (prednisolona > 20mg/dia ou equivalente nos 15 dias prévios ao episódio de ITU)

Outros imunossupressores (ex: interferões, tacrolimos)

DATA DA ITU _________/__________/___________ Sem isolamento microbiológico

Se o mesmo cateter está presente há > 15 dias a colheita de urocultura foi feita após a sua substituição? S N

Microrganismos NT ( Nº de frasco da UC): __________________

Microrganismo 1:

Microrganismo 2:

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Resistências dos Microrganismos aos antibióticos testados na hemocultura

Preencher com o(s) microrganismo (s) isolados na urocultura e respectivo TSA

* Os microrganismos com sensibilidade intermédia aos antibióticos são assinalados como resistentes com (I)

Registo do TSA

Antibióticos

Microrganismo 1 Microrganismo 2 Microrganismo 3

S R* S R* S R*

Aminopenicilinas

Ampicilina AMP

Amoxicilina/Ac.

Clavulânico AMX

Benzilpenicilinas Penicilina PEN

Cefalosporinas

Cefalotina CEP

Cefepima FEP

Cefotaxima CTX

Ceftriaxone CRO

Ceftazidima CAZ

Cefoxitina FOX

Cefuroxime CFX

Isoxazolipenicilinas Meticilina/Oxacilina MET/OXA

Ureidopenicilinas Piperacilina-Tazobactam TZP

Carbapenemos Imipenem IPM

Meropenem MEM

Aminoglicosídeos

Amicacina AMK

Gentamicina GEN

Gentamicina (AC) GEH

Tobramicina TOB

Glicopéptidos Vancomicina VAN

Teicoplanina TEC

Quinolonas Ciprofloxacina CIP

Lincosamidas Clindamicina CLI

Macrólidos Eritromicina ERI

Sulfonamidas Co-trimoxazol SXT

Polimixina Colistina COL

Glicilciclinas Tigeciclina TIG

Outros Linezolide LNZ

Antifúngicos

Fluconazol FLU

Anfotericina B ATB

Voriconazol VCZ

Marcadores Positivo Negativo Positivo Negativo Positivo Negativo

Produtora de β-lactamases de espectro alargado ESBL

Metaloβ-lactamases METAβL

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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO (ITU)

Instruções de preenchimento

Definição Infecção de um órgão do aparelho urinário cursando com sinais e sintomas que incluem febre (>38

0C) “de novo” ou em agravamento,

arrepios, dor/hipersensibilidade nos flancos, ângulos costo-vertebrais ou região supra-púbica, disúria, polaquiúria, urgência miccional, hematúria e urocultura com isolamento microbiológico, sem identificação de outra causa.

Origem da ITU

Adquirida na comunidade – quadro clínico iniciado no ambulatório ou nas primeiras 48 horas de internamento hospitalar.

Nosocomial – quadro clínico iniciado depois das primeiras 48 horas de internamento hospitalar.

Para qualquer dos tipos (comunidade ou nosocomial) assinalar se está associada a cateter urinário: presença de cateter urinário na altura da ITU ou até pelo menos 3 dias antes.

Tipo de infecção

Cistite – infecção da bexiga com queixas urinárias baixas – dor hipogástrica, disúria, polaquiúria, urgência miccional, hematúria e febre geralmente até aos 38

0C.

Pielonefrite – infecção renal cursando com febre >380C, dor nos

flancos ou ângulos costo-vertebrais, arrepios, náuseas ou vómitos com ou sem sintomas de cistite.

Bacteriémia – infecção da corrente sanguínea com isolamento em hemocultura de sangue periférico do mesmo agente da urocultura.

Outras – abcesso renal, perirenal, prostatite, etc.

Data da ITU Data da urocultura com isolamento microbiológico ou no caso deste não existir assinalar a data de início dos sintomas.

Sem isolamento microbiológico Na forte suspeita clínica de ITU sem isolamento microbiológico na urocultura (ex: urina contaminada, urocultura colhida sob antibioterapia) assinale o item sem isolamento microbiológico.

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