indicadores sociais
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Indicadores Sociais Mínimos
O conjunto de indicadores sociais compreende dados
gerais sobre distribuição da população por sexo, idade, cor ou raça,
sobre população e desenvolvimento, pobreza, emprego e
desemprego, educação e condições de vida.
Seguindo as recomendações da Comissão de
Estatística das Nações Unidas, o IBGE apresenta um sistema mínimo
de indicadores sociais com informações atualizadas sobre os
aspectos demográficos, anticoncepção, distribuição da população por
cor ou raça; informações atualizadas sobre trabalho e rendimento,
educação e condições de vida.
Taxa média geométrica de crescimento anual da população. A
taxa média de crescimento da população vem mostrando uma
tendência regular ao declínio desde a década de 60 (em 1960 a taxa
foi de 2,89%, em 1970 foi de 2,48%, caindo para 1,93% em 1980). No
último período censitário (1991 a 1996) chegou a 1,38%.
Taxa de urbanização. Nos anos 60, o Brasil ainda era um país
agrícola, com uma taxa de urbanização de apenas 44,7%. Em 1980,
67,6% do total da população já viviam em cidades. Entre 1991 e
1996, houve um acréscimo de 12,1 milhões de habitantes urbanos, o
que se reflete na elevada taxa de urbanização (78,4%).
(Contagem da População, 1996. Rio de Janeiro: IBGE,
1997.v.1:Resultados relativos a Sexo da População e Situação da
Unidade Domiciliar.p.23, tabela 6)
Razão de Sexo. Os resultados apresentados pela Contagem da
População de 1996 indicam a manutenção da tendência histórica de
predominância feminina na composição por sexo da população
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brasileira. Em 1980 e 1991, as razões de sexo eram,
respectivamente, 98,74 e 97,50.
(Contagem da População, 1996. Rio de Janeiro: IBGE,
1997.v.1:Resultados relativos a Sexo da População e Situação da
Unidade Domiciliar.p.27, tabela 9).
Razão de Dependência. Nos últimos 5 anos, a razão de
dependência caiu de 65,43 ( 1991), para 58,69 (1996). Em 1980 era
73,18. Nesse período, o principal fator responsável pela diminuição
da Razão de Dependência foi a queda da taxa de fecundidade que
provocou o estreitamento da base da pirâmide etária.
(Contagem da População, 1996. Rio de Janeiro: IBGE,
1997.v.1:Resultados relativos a Sexo da População e Situação da
Unidade Domiciliar.p.30, tabela 12).
Esperança de vida ao nascer. Entre 1940 e 1990, a esperança de
vida ao nascer aumentou de 41,5 para 67,7 anos de idade, ou seja,
uma média de mais de 5 anos por década (IBGE, Censos
Demográficos). Os maiores ganhos de esperança de vida ocorreram
na década de 80, quando aumentou de 53,5 anos de idade em 1970
para 61,8 anos de idade em 1980. (Indicadores sociais: uma análise
da década de 1980. Rio de Jnaeiro:IBGE, 1995.p33, quadro 4).
Trabalho e Rendimento
Taxa de atividade. Nos anos de 1992, 1993 e 1995 a taxa de
atividade foi de 61,5%; 61,1% e 61,3%, respectivamente.
(Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores
1993. rio de janeiro: IBGE, 1996.p.29(tabela 4.1.2); Pesquisa
nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1995. Rio
de Janeiro: IBGE, 1996.p.32, tabela 4.1.2).
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Taxa de desocupação. Os valores da taxa de desocupação para os
anos de 1992, 1993, 1995, 1996 foram, respectivamente, de 6,5%;
6,2%; 6,1% e 6,9%.
(Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores
1993. rio de janeiro: IBGE, 1996.p.29(tabela 4.1.2);Pesquisa nacional
por amostra de domicílios:síntese de indicadores 1995. Rio de
Janeiro:IBGE, 1996.p.32,tabela 4.1.2;Pesquisa nacional por amostra
de domicílios:síntese 1996.Rio de janeiro:IBGE,1997.p.68,tabela
4.1.2).
Indice de Gini. No período de dez anos, de 1986 a 1996, o índice de
Gini variou de 0,647, em 1989, a 0,590 em 1996. Nos últimos três
anos, 1993, 1994 e 1996, o índice apresentou uma tendência regular
de queda: 0,603; 0,592 e 0,590, respectivamente.
(Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores
1996. Rio de Janeiro: IBGE, 1997.p.122, tabela 7.1.11).
Educação e Condições de Vida
Taxa de analfabetismo. Entre 1986 e 1997 a taxa de analfabetismo
da população de 15 anos e mais de idade passaram de 20,0% para
14,7%. Os valores para os anos de 1987, 1988, 1989, 1990, 1991,
1992, 1993 e 1995 foram, respectivamente, 20,0%; 17,0%; 19,7%;
19,0%; 19,0%; 18,3%; 16,3% e 15,5%.
Famílias por Sexo do Chefe (ou pessoa de referência). Desde a
década de 80 vem crescendo de maneira regular a proporção de
domicílios com chefes mulheres. Em 1981 e 1985, esta proporção era
, respectivamente, de 16,9% e 18,2% ; em 1990 e 1995, era de 20,3%
e 22,9%. (Pesquisa Nacional por Amostra de domicílio: síntese de
indicadores 1981-1989. Rio de Janeiro:IBGE, 1990.p.53 (tabela 4.3);
Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores
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1990. Rio de Janeiro:IBGE, 1993.p.63 (tabela 4.2); Pesquisa nacional
por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1995. Rio de
Janeiro:IBGE, 1996.p.54 tabela 5.1.2).
Domicílios por condição de saneamento e luz elétrica. A
proporção de domicílios particulares permanentes atendidos pelos
serviços de saneamento básico, coleta de lixo e iluminação elétrica,
em 1981, 1985 e 1990, é a seguinte:
Água canalizada. No início da década de 80, em 1981 e 1985, a
proporção de domicílios com acesso ao abastecimento de água pela
rede era, respectivamente, de 60,1% e de 67,9%, e em 1990 esta
proporção era de 73,4%.
Lixo coletado. Em 1981 49,2% do total de domicílios particulares
permanentes tinham lixo coletado; em 1990, esta proporção era de
64,5%.
Iluminação elétrica. Entre 1981 e 1990 a proporção de domicílios
com iluminação elétrica aumentou de 74,9% para 87,8%.
Aspectos Demográficos - Informações Gerais
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Brasil e Grandes Regiões
Projeção da população
Total
Taxa de Crescimento
anual (1)
Taxa de Urbanização
(1)
Razão de
Sexo
Razão de Dependênci
a
Brasil 165.371.493 1,4 78,4 95,9 55,5
Norte 12.342.627 2,4 62,4 96,1 69,0
Fonte: IBGE/DPE/Departamento de População e Indicadores Sociais.
Divisão de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Projeto
UNFPA/BRASIL (BRA/98/P08) - Sistema Integrado de Projeções e
Estimativas Populacionais e Indicadores Sócio-demográficos.
Brasil e Grande Regiões
Informações Gerais
Taxa de Fecundidade total (1)
Esperança de vida ao nascer (2) Taxa de
mortalidade infantil/mil
(2)
Taxa de mortalidade
menores de 5 anos/mil (3)
Ambos os
Sexos
Homem
Mulher
Brasil 2,33 68,4 64,6 72,3 34,8 60,7
Norte 3,14 68,2 65,3 71,4 32,7 -
(1) Fonte: IBGE/DPE/Departamento de População e Indicadores
Sociais. Divisão de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica.
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Projeto UNFPA/BRASIL (BRA/98/P08) - Sistema Integrado de
Projeções e Estimativas Populacionais e Indicadores Sócio-
demográficos.
(2) Estimativas para 1999 extraídas do documento IBGE/DPE/DEPIS
"projeção da população das Grandes Regiões por sexo e idade 1991 -
2020".
(3) Estimativas obitidas aplicando-se técnicas demográficas indiretas
de mortalidade às informações sobre sobrevivência de filhos nascidos
vivos, fornecidas pelas mulheres e coletadas pela PNAD 1996. Por
questões inerentes à técnica utilizada, os resultados dessas
estimativas referem-se, em média ao período 1993/94 e não ao ano
de 1996.
Brasil e Grande Regiões
Taxa de Mortalidade infantil e de menores de 5 anos de idade (1) por cor e sexo
Taxa de Mortalidade infantil / mil
Taxa de mortalidade p/ menores de 5 anos de idade /
mil (2)
Homens Mulheres Homem Mulher
Brasil 39,4 30,0 65,5 56,0
Norte 37,8 27,3 - -
Branca Preta e Parda Branca Preta e Parda
Brasil 37,3 62,3 45,7 76,1
Norte - - - -
Fonte: IBGE/DPE/Departamento de População e Indicadores Sociais.
Divisão de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Projeto
UNFPA/BRASIL (BRA/98/P08) - Sistema Integrado de Projeções e
Estimativas Populacionais e Indicadores Sócio-demográficos.
(1) Estimativas obitidas aplicando-se técnicas demográficas indiretas
de mortalidade às informações sobre sobrevivência de filhos nascidos
vivos, fornecidas pelas mulheres e coletadas pela PNAD 1996. Por
questões inerentes à técnica utilizada, os resultados dessas
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estimativas referem-se, em média ao período 1993/94 e não ao ano
de 1996.
Brasil e Grande Regiões
Uso atual de anticonceptivos entre mulheres (de 15 a 49 anos de idade) que vivem em união - 1996 (1)
Algum Método
Esterilização Feminina
Esterilização Masculina (2)
Pílula
Não usa Métodos
Brasil 76,7 40,1 2,4 20,7 23,3
Norte 72,3 51,3 - 11,1 27,7
Fonte: Brasil: Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde de 1996.
Rio de Janeiro: Sociedade Civil Bem-Estar no Brasil, 1997
(1) Permanecem os dados de 1996.
(2) Com base nas respostas das mulheres pesquisadas, isto é, inclui
método dos parceiros.
Brasil e Grandes Regiões
Distribuição da população por cor ou raça (1) (%) - 1999
Branca Preta Parda Amarela Indígena
Brasil 54,0 5,4 39,9 0,5 0,2
Norte (2) 28,0 2,3 68,3 0,2 0,9
Fonte: Pesquisa nacional por amostra de domicílios 1999 [CD-ROM].
Microdados. Rio de Janeiro: IBGE, 2000.
(1) Exclusive as pessoas que não declararam sua cor.
(2) Exclusive a população da área rural de Rondônia, Acre,
Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.
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Estimativa de vida de1950 ate 2050 de mostrado na pirâmide a
seguir
A Educação da Região Norte
Dos 200 municípios da região Norte considerado prioritários nas
ações do Ministério da Educação, 167 atingiu ou superaram os
índices de desenvolvimento da educação básica (Idebs) no ano de
2007, relativos à quarta série do ensino fundamental. No Acre,
Amazonas e Tocantins apenas um município prioritário, por estado,
ficou abaixo da meta. O Idebs é uma fotografia do desempenho dos
estudantes da quarta e da oitava séries do ensino fundamental e do
ensino médio, e é obtido nas avaliações realizadas pelo MEC a cada
dois anos. A média nacional do Idebs alcançada em 2007 é de 4,2
pontos na quarta série do ensino fundamental. A projeção foi de 3,9.
Desempenho da região: Dos 431 municípios da região Norte
pesquisados em 2005 e 2007, na quarta série do ensino fundamental,
348 alcançaram as metas fixadas pelo MEC para 2007, o que
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representa 80,7%. Rondônia alcançou 86%; Acre, 86,4%; Amazonas,
86,9%; Roraima, 100%; Pará, 75,7%; Amapá, 57,1%; Tocantins,
80,6%. Na oitava série, a região teve 412 municípios pesquisados
nos anos de 2005 e 2007. Destes, 270, o que representa 65,5%,
alcançaram as metas fixadas para 2007. Rondônia, 71,2%; Acre,
81%; Amazonas, 96,7%; Roraima, 46,2%; Pará, 58,6%; Amapá,
21,4%; Tocantins, 59,7%. No mesmo período, o Idebs do ensino
médio nacional passou de 3,4 pontos em 2005 para 3,5 pontos em
2007.
Taxa de analfabetismo: Na Região Norte, segundo o IBGE, a taxa
de analfabetismo é de 7% em pessoas com idade entre 10 a 14 anos
e 11,2 em pessoas com 15 anos ou mais. No Amazonas, é de 8,2% em
pessoas com idade de 10 a 14 anos e 9,9% em pessoas com 15 anos
ou mais.
Sem assegurar a alfabetização na idade certa, o Brasil não
conseguirá evoluir nas outras etapas do ensino, dizem os
responsáveis pelo Movimento Todos pela Educação. Eles afirmam
que colocar o foco na alfabetização organiza o trabalho de todo
mundo. O movimento critica ainda a existência de muitos planos no
Ministério da Educação, mas poucos saem do gabinete e são
realizados com excelência.
Trabalho e renda da região Norte
Baseia-se nas atividades industriais, de extrativismo vegetal e
mineral, inclusive de petróleo e gás natural, agricultura e pecuária,
além das atividades turísticas.
Amazonas
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A economia do Estado baseia-se principalmente nas atividades de
extrativismo, mineração, indústria e pesca. Os principais produtos
agrícolas cultivados no estado incluem a laranja, a mandioca, o arroz
e a banana. Entre os minerais existentes, destacam-se o calcário, a
gipsita e o estanho. Destacam-se no parque industrial do Estado, a
produção de materiais elétricos e de comunicação; a indústria
metalúrgica e de extração mineral; a fabricação de relógios; e a
indústria alimentícia e de bebidas. O PIB do Amazonas é o 14º maior
do país, destacando-se na área industrial.
Acre
O trabalho baseia-se, primordialmente, no
extrativismo, com destaque para extração de
madeira por meio de manejo florestal, o que, teoricamente, garante o
uso econômico sustentável da floresta. Os mais importantes são a
borracha e a castanha, produtos nos quais se basearam o
povoamento da região. A exportação é composta por coco, castanha,
caju, madeira serrada e produtos farmacêuticos de origem animal.
Roraima
Roraima tem o menor PIB entre os estados
brasileiros. A exportação do estado é composta
de soja, madeira serrada barra de ferro
forjadas a quente, madeira perfilada, couro, e agua mineral. Na
agricultura destaca-se a produção de arroz, feijão, milho, mandioca e
banana. A principal criação na área da pecuária é a de gado bovino,
e a criação de suínos.
Rondônia
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Tem como principais atividades a agricultura, café, cacau, arroz,
mandioca, milho a pecuária, a indústria alimentícia e o extrativismo
vegetal e mineral.
Amapá
Suas principais fontes de renda são: agricultura,
pecuária, mineração, indústria e serviços. No
extrativismo vegetal é explorada a castanha-do-pará, palmito e as
madeiras. Entre os minerais mais encontrados no Estado estão às
jazidas de manganês, ouro, caulim e granito. A produção agrícola
limita-se ao cultivo de arroz e mandioca. Na pecuária predominam as
criações de búfalos e o gado bovino. O setor industrial dedica-se ao
processamento das principais riquezas do Estado, ou seja, a extração
mineral, a madeira e também a pesca.
Pará
A economia se baseia no extrativismo mineral,
ferro, bauxita, manganês, calcário, ouro,
estanho, vegetal a madeira, na agricultura, pecuária, indústria e no
turismo. Entre os produtos cuja produção mais se destaca
encontram-se a laranja, a cana de-açúcar, o milho, a pimenta-do-
reino, o arroz, a mandioca, o cacau, o feijão, frutas silvestres, palmito
e cocó dendê. Predominam no Estado do Pará as indústrias
alimentícia, madeireira e de mineração.
Tocantins
As principais atividades econômicas do Estado
de Tocantins baseiam-se na produção agrícola,
com destaque para a produção de arroz, milho,
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soja, mandioca e cana-de-açúcar. Sua indústria é ainda pequena e
voltada principalmente para consumo próprio.
A Educação da Região Norte
Dos 200 municípios da região Norte considerados prioritários nas
ações do Ministério da Educação, 167 atingiram ou superaram os
índices de desenvolvimento da educação básica (Idebs) no ano de
2007, relativos à quarta série do ensino fundamental. No Acre,
Amazonas e Tocantins apenas um município prioritário, por estado,
ficou abaixo da meta. O Ideb é uma fotografia do desempenho dos
estudantes da quarta e da oitava séries do ensino fundamental e do
ensino médio, e é obtido nas avaliações realizadas pelo MEC a cada
dois anos. A média nacional do Ideb alcançada em 2007 é de 4,2
pontos na quarta série do ensino fundamental. A projeção foi de 3,9.
Desempenho da região: Dos 431 municípios da região Norte
pesquisados em 2005 e 2007, na quarta série do ensino fundamental,
348 alcançaram as metas fixadas pelo MEC para 2007, o que
representa 80,7%. Rondônia alcançou 86%; Acre, 86,4%; Amazonas,
86,9%; Roraima, 100%; Pará, 75,7%; Amapá, 57,1%; Tocantins,
80,6%. Na oitava série, a
região teve 412 municípios pesquisados nos anos de 2005 e 2007.
Destes, 270, o que representa 65,5%, alcançaram as metas fixadas
para 2007. Rondônia, 71,2%; Acre, 81%; Amazonas, 96,7%; Roraima,
46,2%; Pará, 58,6%; Amapá, 21,4%; Tocantins, 59,7%. No mesmo
período, o Ideb do ensino médio nacional passou de 3,4 pontos em
2005 para 3,5 pontos em 2007.
Taxa de analfabetismo: Na Região Norte, segundo o IBGE, a taxa
de analfabetismo é de 7% em pessoas com idade entre 10 a 14 anos
e 11,2 em pessoas com 15 anos ou mais. No Amazonas, é de 8,2% em
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pessoas com idade de 10 a 14 anos e 9,9% em pessoas com 15 anos
ou mais.
Sem assegurar a alfabetização na idade certa, o Brasil não
conseguirá evoluir nas outras etapas do ensino, dizem os
responsáveis pelo Movimento Todos pela Educação. Eles afirmam
que colocar o foco na alfabetização organiza o trabalho de todo
mundo. O movimento critica ainda a existência de muitos planos no
Ministério da Educação, mas poucos saem do gabinete e são
realizados com excelência.
Trabalho e renda da região Norte do país
Baseia-se nas atividades industriais, de extrativismo vegetal e mineral, inclusive de petróleo e gás natural, agricultura e pecuária, além das atividades turísticas.
Amazonas
A economia do Estado baseia-se principalmente nas atividades de extrativismo, mineração, indústria e pesca. Os principais produtos agrícolas cultivados no estado incluem a laranja, a mandioca, o arroz e a banana. Entre os minerais existentes, destacam-se o calcário, a gipsita e o estanho. Destacam-se no parque industrial do Estado, a produção de materiais elétricos e de comunicação; a indústria metalúrgica e de extração mineral; a fabricação de relógios; e a indústria alimentícia e de bebidas. O PIB do Amazonas é o 14º maior do país, destacando-se na área industrial.
Acre
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O trabalho baseia-se, primordialmente, no extrativismo, com destaque para extração de madeira por meio de manejo florestal, o que, teoricamente, garante o uso econômico sustentável da floresta. Os mais importantes são a borracha e a castanha, produtos nos quais se basearam o povoamento da região. A exportação é composta por coco, castanha, caju, madeira serrada e produtos farmacêuticos de origem animal.
Roraima
Roraima tem o menor PIB entre os estados brasileiros. A exportação do estado é composta de soja, madeira serrada, barras de ferros forjadas a quente, madeira perfilada, couro, e agua mineral. Na agricultura destaca-se a produção de arroz, feijão, milho, mandioca e banana. A principal criação na área da pecuária é a de gado bovino, e a criação de suínos.
Rondônia
Tem como principais atividades a agricultura, café, cacau, arroz, mandioca, milho a pecuária, a indústria alimentícia e o extrativismo vegetal e mineral.
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Amapá
Suas principais fontes de renda são: agricultura, pecuária, mineração, indústria e serviços. No extrativismo vegetal é explorada a castanha-do-pará, palmito e as madeiras. Entre os minerais mais encontrados no Estado estão às jazidas de manganês, ouro, caulim e granito. A produção agrícola limita-se ao cultivo de arroz e mandioca. Na pecuária predominam as criações de búfalos e o gado bovino. O setor industrial dedica-se ao processamento das principais riquezas do Estado, ou seja, a extração mineral, a madeira e também a pesca.
Pará
A economia se baseia no extrativismo mineral, ferro, bauxita, manganês, calcário, ouro, estanho, vegetal a madeira, na agricultura, pecuária, indústria e no turismo. Entre os produtos cuja produção mais se destaca encontram-se a laranja, a cana de-açúcar, o milho, a pimenta-do-reino, o arroz, a mandioca, o cacau, o feijão, frutas silvestres, palmito e côco dendê. Predominam no Estado do Pará as indústrias alimentícia, madeireira e de mineração.
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Tocantins
As principais atividades econômicas do Estado de Tocantins baseiam-se na produção agrícola, com destaque para a produção de arroz, milho, soja, mandioca e cana-de-açúcar. Sua indústria é ainda pequena e voltada principalmente para consumo próprio.
Na região está localizado um importante ecossistema para o planeta: aAmazônia, além de pequenas faixas de mangue no litoral, alguns pontos de cerrado e também alguns pontos de matas galerias. Na Região Norte, a latitude e o relevo explicam a temperatura; a temperatura e os ventos explicam a umidade e o volume dos rios; e o clima e a umidade, somados, são responsáveis pela existência da mais extensa, variada e densa floresta do planeta .
CLIMA
Algumas latitudes podem criar uma região com climas quentes e úmidos. A existência de calor e da enorme massa líquida favorecem a evaporação e fazem da Região Norte uma área bastante úmida. Dominada assim por um clima do tipo equatorial, a região apresenta
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temperaturas elevadas o ano todo (médias de 24°C a 26°C), uma baixa amplitude térmica, com exceção de algumas áreas do Amazonas, Rondônia e do Acre, onde ocorre o fenômeno da friagem, em virtude da atuação do La Niña, permitindo que massas de ar frio vindas do oceano Atlântico sul penetrem nos estados da região Sul, entrem por Mato Grosso e atinjam os estados amazônicos, diminuindo a temperatura. Isto ocorre porque o calor da Amazônia propicia uma área de baixa latitude que atrai massas de ar polar. a Floresta Amazônica.
O regime de chuvas na região é bem marcado, havendo um período seco, de junho a novembro, e outro com grande volume de precipitação, Dezembro a Maio. As chuvas provocam mais de 2.000 mm de precipitação anuais, havendo trechos com mais de 3.000 mm, como o litoral do Amapá, a foz do rio Amazonas e porções da Amazônia Ocidental.
A Região Norte apresenta o clima mais úmido do Brasil, sendo comum a ocorrência de fortes chuvas. São características da região.As chuvas de convecção ou de "hora certa", que em geral ocorrem no final da tarde e se formam da seguinte maneira: com o nascer do Sol, a temperatura começa a subir, ou seja, aumentar em toda a região, aquecimento que provoca a evaporação; o vapor de água no ar se eleva, formando grandes nuvens; com a diminuição da temperatura, causada pelo passar das horas do dia, esse vapor de água se precipita, caracterizando as chuvas de "hora certa".
Etnias
A população do Norte brasileiro é largamente formada por mestiços, descendentes de indígenas e portugueses. Em Manaus, a maior cidade da Região, é grande o número de descendentes de ingleses, franceses e judeus, o que eleva o percentual de brancos na cidade, que chega a quase 40% da população. O que faz de Manaus a segunda capital com maior percentual de brancos na Região Norte, só fica atrás de Porto Velho. Já a população negra na Região Norte, está mais concentrada nos Estados do Pará e Tocantins, Belém e Palmas são as capitais com maior percentual de negros na Região Norte. No século XX, o Norte também recebeu grande migração dos nordestinos, que foram trabalhar nos seringais do Amazonas e do Acre.
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A população do Norte brasileiro é largamente formada por mestiços, descendentes de indígenas eportugueses. Em Manaus, a maior cidade da Região, é grande o número de descendentes de ingleses, franceses e judeus, o que eleva o percentual de brancos na cidade, que chega a quase 40% da população. O que faz de Manaus a segunda capital com maior percentual de brancos na Região Norte, só fica atrás de Porto Velho. Já a população negra na Região Norte, está mais concentrada nos Estados do Pará e Tocantins, Belém e Palmas são as capitais com maior percentual de negros na Região Norte. No século XX, o Norte também recebeu grande migração dos nordestinos, que foram trabalhar nos seringais do Amazonas e do Acre. Também há um elevado número de migrantes, oriundos do sul e sudeste do Brasil na Região Norte, migrantes gaúchos, catarinenses, paranaenses e também paulistas.
Também há um elevado número de migrantes, oriundos do sul e sudeste do Brasil na Região Norte, migrantes gaúchos, catarinenses, paranaenses e também paulistas, estão basicamente concentrados nos Estados do Amazonas, Rondônia e Acre.
MIGRANTES
Os brasileiros de outros estados, principalmente nordestinos, vieram para a Região Norte a fim de trabalhar na extração da borracha. Muitas famílias japonesas vieram trabalhar nas colônias agrícolas. Os japoneses iniciaram a plantação da pimenta-do-reino e da juta.
Durante as décadas de 60, 70 e 80, os governos militares implantaram um grande plano de integração dessa região com as demais regiões do Brasil, incluindo a construção de várias rodovias (como a rodovia Transamazônica), instalação de indústrias e a criação da zona franca de Manaus.
Reservas Indígenas e poluição:
As 26 unidades de conservação da região, compreendem
apenas 3,2% da Amazônia, de acordo com o Fundo Mundial para a
Natureza .Devido à inexistência de fiscalização, essas áreas são alvo
de queimadas. Entre 1997 e 1998, aumenta em 27% a parcela da
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Cor/Raça (2010)
Parda67,2%
Branca
23,2%
Negro6,5%
Indígena
1,9%
Amarela
1,1%
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Amazônia Legal devastada por essa prática, segundo o Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Dos 4 milhões de km² de
floresta original, 13,3% jão não existem mais. Pará, Rondônia e Acre
são os estados que mais contribuem para o aumento desse índice.
Além de afetar a fauna e a flora, as queimadas prejudicam a
vida dos milhares de índios que ainda habitam a região. De acordo
com a FUNAI, são cerca de 164 mil índios de diferentes etnias. A
maior é a dos ianomâmis, com 9 mil representantes. A Região Norte
detém 81,5% das áreas indígenas protegidas por lei - o Amazonas
possui a maior extensão dessas terras (35,7%). A influência desses
povos nativos se faz presente na culinária e na festa do Bumba-Meu-
Boi de Parintins (AM). Junto com o Círio de Nazaré, que acontece em
Belém (PA), é uma das festas regionais mais conhecidas.
A biodiversidade e os habitantes do Norte, sofrem ainda
outro grave problema: a poluição dos rios pelo mercúrio, que
contamina populações ribeirinhas. Alguns cientistas crêem que o
mercúrio detectado não seja consequência apenas da ação do homem
no garimpo de ouro, mas que ele também esteja sedimentado em
solos da região.
Referências Bibliográficas
Portal MEC.
Revista uol online
IBGE
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