indicadores sociais

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[Digite texto] Indicadores Sociais Mínimos O conjunto de indicadores sociais compreende dados gerais sobre distribuição da população por sexo, idade, cor ou raça, sobre população e desenvolvimento, pobreza, emprego e desemprego, educação e condições de vida. Seguindo as recomendações da Comissão de Estatística das Nações Unidas, o IBGE apresenta um sistema mínimo de indicadores sociais com informações atualizadas sobre os aspectos demográficos, anticoncepção, distribuição da população por cor ou raça; informações atualizadas sobre trabalho e rendimento, educação e condições de vida. Taxa média geométrica de crescimento anual da população. A taxa média de crescimento da população vem mostrando uma tendência regular ao declínio desde a década de 60 (em 1960 a taxa foi de 2,89%, em 1970 foi de 2,48%, caindo para 1,93% em 1980). No último período censitário (1991 a 1996) chegou a 1,38%. Taxa de urbanização. Nos anos 60, o Brasil ainda era um país agrícola, com uma taxa de urbanização de apenas 44,7%. Em 1980, 67,6% do total da população já viviam em cidades. Entre 1991 e 1996, houve um acréscimo de 12,1 milhões de habitantes urbanos, o que se reflete na elevada taxa de urbanização (78,4%). [Digite texto]

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Page 1: Indicadores sociais

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Indicadores Sociais Mínimos

O conjunto de indicadores sociais compreende dados

gerais sobre distribuição da população por sexo, idade, cor ou raça,

sobre população e desenvolvimento, pobreza, emprego e

desemprego, educação e condições de vida.

Seguindo as recomendações da Comissão de

Estatística das Nações Unidas, o IBGE apresenta um sistema mínimo

de indicadores sociais com informações atualizadas sobre os

aspectos demográficos, anticoncepção, distribuição da população por

cor ou raça; informações atualizadas sobre trabalho e rendimento,

educação e condições de vida.

Taxa média geométrica de crescimento anual da população. A

taxa média de crescimento da população vem mostrando uma

tendência regular ao declínio desde a década de 60 (em 1960 a taxa

foi de 2,89%, em 1970 foi de 2,48%, caindo para 1,93% em 1980). No

último período censitário (1991 a 1996) chegou a 1,38%.

Taxa de urbanização. Nos anos 60, o Brasil ainda era um país

agrícola, com uma taxa de urbanização de apenas 44,7%. Em 1980,

67,6% do total da população já viviam em cidades. Entre 1991 e

1996, houve um acréscimo de 12,1 milhões de habitantes urbanos, o

que se reflete na elevada taxa de urbanização (78,4%).

(Contagem da População, 1996. Rio de Janeiro: IBGE,

1997.v.1:Resultados relativos a Sexo da População e Situação da

Unidade Domiciliar.p.23, tabela 6)

Razão de Sexo. Os resultados apresentados pela Contagem da

População de 1996 indicam a manutenção da tendência histórica de

predominância feminina na composição por sexo da população

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Page 2: Indicadores sociais

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brasileira. Em 1980 e 1991, as razões de sexo eram,

respectivamente, 98,74 e 97,50.

(Contagem da População, 1996. Rio de Janeiro: IBGE,

1997.v.1:Resultados relativos a Sexo da População e Situação da

Unidade Domiciliar.p.27, tabela 9).

Razão de Dependência. Nos últimos 5 anos, a razão de

dependência caiu de 65,43 ( 1991), para 58,69 (1996). Em 1980 era

73,18. Nesse período, o principal fator responsável pela diminuição

da Razão de Dependência foi a queda da taxa de fecundidade que

provocou o estreitamento da base da pirâmide etária.

(Contagem da População, 1996. Rio de Janeiro: IBGE,

1997.v.1:Resultados relativos a Sexo da População e Situação da

Unidade Domiciliar.p.30, tabela 12).

Esperança de vida ao nascer. Entre 1940 e 1990, a esperança de

vida ao nascer aumentou de 41,5 para 67,7 anos de idade, ou seja,

uma média de mais de 5 anos por década (IBGE, Censos

Demográficos). Os maiores ganhos de esperança de vida ocorreram

na década de 80, quando aumentou de 53,5 anos de idade em 1970

para 61,8 anos de idade em 1980. (Indicadores sociais: uma análise

da década de 1980. Rio de Jnaeiro:IBGE, 1995.p33, quadro 4).

Trabalho e Rendimento

Taxa de atividade. Nos anos de 1992, 1993 e 1995 a taxa de

atividade foi de 61,5%; 61,1% e 61,3%, respectivamente.

(Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores

1993. rio de janeiro: IBGE, 1996.p.29(tabela 4.1.2); Pesquisa

nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1995. Rio

de Janeiro: IBGE, 1996.p.32, tabela 4.1.2).

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Page 3: Indicadores sociais

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Taxa de desocupação. Os valores da taxa de desocupação para os

anos de 1992, 1993, 1995, 1996 foram, respectivamente, de 6,5%;

6,2%; 6,1% e 6,9%.

(Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores

1993. rio de janeiro: IBGE, 1996.p.29(tabela 4.1.2);Pesquisa nacional

por amostra de domicílios:síntese de indicadores 1995. Rio de

Janeiro:IBGE, 1996.p.32,tabela 4.1.2;Pesquisa nacional por amostra

de domicílios:síntese 1996.Rio de janeiro:IBGE,1997.p.68,tabela

4.1.2).

Indice de Gini. No período de dez anos, de 1986 a 1996, o índice de

Gini variou de 0,647, em 1989, a 0,590 em 1996. Nos últimos três

anos, 1993, 1994 e 1996, o índice apresentou uma tendência regular

de queda: 0,603; 0,592 e 0,590, respectivamente.

(Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores

1996. Rio de Janeiro: IBGE, 1997.p.122, tabela 7.1.11).

Educação e Condições de Vida

Taxa de analfabetismo. Entre 1986 e 1997 a taxa de analfabetismo

da população de 15 anos e mais de idade passaram de 20,0% para

14,7%. Os valores para os anos de 1987, 1988, 1989, 1990, 1991,

1992, 1993 e 1995 foram, respectivamente, 20,0%; 17,0%; 19,7%;

19,0%; 19,0%; 18,3%; 16,3% e 15,5%.

Famílias por Sexo do Chefe (ou pessoa de referência). Desde a

década de 80 vem crescendo de maneira regular a proporção de

domicílios com chefes mulheres. Em 1981 e 1985, esta proporção era

, respectivamente, de 16,9% e 18,2% ; em 1990 e 1995, era de 20,3%

e 22,9%. (Pesquisa Nacional por Amostra de domicílio: síntese de

indicadores 1981-1989. Rio de Janeiro:IBGE, 1990.p.53 (tabela 4.3);

Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores

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Page 4: Indicadores sociais

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1990. Rio de Janeiro:IBGE, 1993.p.63 (tabela 4.2); Pesquisa nacional

por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1995. Rio de

Janeiro:IBGE, 1996.p.54 tabela 5.1.2).

Domicílios por condição de saneamento e luz elétrica. A

proporção de domicílios particulares permanentes atendidos pelos

serviços de saneamento básico, coleta de lixo e iluminação elétrica,

em 1981, 1985 e 1990, é a seguinte:

Água canalizada. No início da década de 80, em 1981 e 1985, a

proporção de domicílios com acesso ao abastecimento de água pela

rede era, respectivamente, de 60,1% e de 67,9%, e em 1990 esta

proporção era de 73,4%.

Lixo coletado. Em 1981 49,2% do total de domicílios particulares

permanentes tinham lixo coletado; em 1990, esta proporção era de

64,5%.

Iluminação elétrica. Entre 1981 e 1990 a proporção de domicílios

com iluminação elétrica aumentou de 74,9% para 87,8%.

Aspectos Demográficos - Informações Gerais

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Page 5: Indicadores sociais

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Brasil e Grandes Regiões

Projeção da população

Total

Taxa de Crescimento

anual (1)

Taxa de Urbanização

(1)

Razão de

Sexo

Razão de Dependênci

a

Brasil 165.371.493 1,4 78,4 95,9 55,5

Norte 12.342.627 2,4 62,4 96,1 69,0

Fonte: IBGE/DPE/Departamento de População e Indicadores Sociais.

Divisão de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Projeto

UNFPA/BRASIL (BRA/98/P08) - Sistema Integrado de Projeções e

Estimativas Populacionais e Indicadores Sócio-demográficos.

Brasil e Grande Regiões

Informações Gerais

Taxa de Fecundidade total (1)

Esperança de vida ao nascer (2) Taxa de

mortalidade infantil/mil

(2)

Taxa de mortalidade

menores de 5 anos/mil (3)

Ambos os

Sexos

Homem

Mulher

Brasil 2,33 68,4 64,6 72,3 34,8 60,7

Norte 3,14 68,2 65,3 71,4 32,7 -

(1) Fonte: IBGE/DPE/Departamento de População e Indicadores

Sociais. Divisão de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica.

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Page 6: Indicadores sociais

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Projeto UNFPA/BRASIL (BRA/98/P08) - Sistema Integrado de

Projeções e Estimativas Populacionais e Indicadores Sócio-

demográficos.

(2) Estimativas para 1999 extraídas do documento IBGE/DPE/DEPIS

"projeção da população das Grandes Regiões por sexo e idade 1991 -

2020". 

(3) Estimativas obitidas aplicando-se técnicas demográficas indiretas

de mortalidade às informações sobre sobrevivência de filhos nascidos

vivos, fornecidas pelas mulheres e coletadas pela PNAD 1996. Por

questões inerentes à técnica utilizada, os resultados dessas

estimativas referem-se, em média ao período 1993/94 e não ao ano

de 1996.

Brasil e Grande Regiões

Taxa de Mortalidade infantil e de menores de 5 anos de idade (1) por cor e sexo

Taxa de Mortalidade infantil / mil

Taxa de mortalidade p/ menores de 5 anos de idade /

mil (2)

Homens Mulheres Homem Mulher

Brasil 39,4 30,0 65,5 56,0

Norte 37,8 27,3 - -

Branca Preta e Parda Branca Preta e Parda

Brasil 37,3 62,3 45,7 76,1

Norte - - - -

Fonte: IBGE/DPE/Departamento de População e Indicadores Sociais.

Divisão de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Projeto

UNFPA/BRASIL (BRA/98/P08) - Sistema Integrado de Projeções e

Estimativas Populacionais e Indicadores Sócio-demográficos.

(1) Estimativas obitidas aplicando-se técnicas demográficas indiretas

de mortalidade às informações sobre sobrevivência de filhos nascidos

vivos, fornecidas pelas mulheres e coletadas pela PNAD 1996. Por

questões inerentes à técnica utilizada, os resultados dessas

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Page 7: Indicadores sociais

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estimativas referem-se, em média ao período 1993/94 e não ao ano

de 1996.

Brasil e Grande Regiões

Uso atual de anticonceptivos entre mulheres (de 15 a 49 anos de idade) que vivem em união - 1996 (1)

Algum Método

Esterilização Feminina

Esterilização Masculina (2)

Pílula

Não usa Métodos

Brasil 76,7 40,1 2,4 20,7 23,3

Norte 72,3 51,3 - 11,1 27,7

Fonte: Brasil: Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde de 1996.

Rio de Janeiro: Sociedade Civil Bem-Estar no Brasil, 1997

(1) Permanecem os dados de 1996.

(2) Com base nas respostas das mulheres pesquisadas, isto é, inclui

método dos parceiros.

Brasil e Grandes Regiões

Distribuição da população por cor ou raça (1) (%) - 1999

Branca Preta Parda Amarela Indígena

Brasil 54,0 5,4 39,9 0,5 0,2

Norte (2) 28,0 2,3 68,3 0,2 0,9

Fonte: Pesquisa nacional por amostra de domicílios 1999 [CD-ROM].

Microdados. Rio de Janeiro: IBGE, 2000.

(1) Exclusive as pessoas que não declararam sua cor.

(2) Exclusive a população da área rural de Rondônia, Acre,

Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.

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Page 8: Indicadores sociais

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Estimativa de vida de1950 ate 2050 de mostrado na pirâmide a

seguir

A Educação da Região Norte

Dos 200 municípios da região Norte considerado prioritários nas

ações do Ministério da Educação, 167 atingiu ou superaram os

índices de desenvolvimento da educação básica (Idebs) no ano de

2007, relativos à quarta série do ensino fundamental. No Acre,

Amazonas e Tocantins apenas um município prioritário, por estado,

ficou abaixo da meta. O Idebs é uma fotografia do desempenho dos

estudantes da quarta e da oitava séries do ensino fundamental e do

ensino médio, e é obtido nas avaliações realizadas pelo MEC a cada

dois anos. A média nacional do Idebs alcançada em 2007 é de 4,2

pontos na quarta série do ensino fundamental. A projeção foi de 3,9.

Desempenho da região: Dos 431 municípios da região Norte

pesquisados em 2005 e 2007, na quarta série do ensino fundamental,

348 alcançaram as metas fixadas pelo MEC para 2007, o que

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Page 9: Indicadores sociais

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representa 80,7%. Rondônia alcançou 86%; Acre, 86,4%; Amazonas,

86,9%; Roraima, 100%; Pará, 75,7%; Amapá, 57,1%; Tocantins,

80,6%. Na oitava  série, a região teve 412 municípios pesquisados

nos anos de 2005 e 2007. Destes, 270, o que representa 65,5%,

alcançaram as metas fixadas para 2007. Rondônia, 71,2%; Acre,

81%; Amazonas, 96,7%; Roraima, 46,2%; Pará, 58,6%; Amapá,

21,4%; Tocantins, 59,7%. No mesmo período, o Idebs do ensino

médio nacional passou de 3,4 pontos em 2005 para 3,5 pontos em

2007.

Taxa de analfabetismo: Na Região Norte, segundo o IBGE, a taxa

de analfabetismo é de 7% em pessoas com idade entre 10 a 14 anos

e 11,2 em pessoas com 15 anos ou mais. No Amazonas, é de 8,2% em

pessoas com idade de 10 a 14 anos e 9,9% em pessoas com 15 anos

ou mais.

Sem assegurar a alfabetização na idade certa, o Brasil não

conseguirá evoluir nas outras etapas do ensino, dizem os

responsáveis pelo Movimento Todos pela Educação. Eles afirmam

que colocar o foco na alfabetização organiza o trabalho de todo

mundo. O movimento critica ainda a existência de muitos planos no

Ministério da Educação, mas poucos saem do gabinete e são

realizados com excelência.

Trabalho e renda da região Norte

Baseia-se nas atividades industriais, de extrativismo vegetal e

mineral, inclusive de petróleo e gás natural, agricultura e pecuária,

além das atividades turísticas.

Amazonas

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Page 10: Indicadores sociais

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A economia do Estado baseia-se principalmente nas atividades de

extrativismo, mineração, indústria e pesca. Os principais produtos

agrícolas cultivados no estado incluem a laranja, a mandioca, o arroz

e a banana. Entre os minerais existentes, destacam-se o calcário, a

gipsita e o estanho. Destacam-se no parque industrial do Estado, a

produção de materiais elétricos e de comunicação; a indústria

metalúrgica e de extração mineral; a fabricação de relógios; e a

indústria alimentícia e de bebidas. O PIB do Amazonas é o 14º maior

do país, destacando-se na área industrial.

Acre

O trabalho baseia-se, primordialmente, no

extrativismo, com destaque para extração de

madeira por meio de manejo florestal, o que, teoricamente, garante o

uso econômico sustentável da floresta. Os mais importantes são a

borracha e a castanha, produtos nos quais se basearam o

povoamento da região. A exportação é composta por coco, castanha,

caju, madeira serrada e produtos farmacêuticos de origem animal.

Roraima

Roraima tem o menor PIB entre os estados

brasileiros. A exportação do estado é composta

de soja, madeira serrada barra de ferro

forjadas a quente, madeira perfilada, couro, e agua mineral. Na

agricultura destaca-se a produção de arroz, feijão, milho, mandioca e

banana. A principal criação na área da pecuária é a de gado bovino,

e a criação de suínos.

Rondônia

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Page 11: Indicadores sociais

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Tem como principais atividades a agricultura, café, cacau, arroz,

mandioca, milho a pecuária, a indústria alimentícia e o extrativismo

vegetal e mineral.

Amapá

Suas principais fontes de renda são: agricultura,

pecuária, mineração, indústria e serviços. No

extrativismo vegetal é explorada a castanha-do-pará, palmito e as

madeiras. Entre os minerais mais encontrados no Estado estão às

jazidas de manganês, ouro, caulim e granito. A produção agrícola

limita-se ao cultivo de arroz e mandioca. Na pecuária predominam as

criações de búfalos e o gado bovino. O setor industrial dedica-se ao

processamento das principais riquezas do Estado, ou seja, a extração

mineral, a madeira e também a pesca.

Pará

A economia se baseia no extrativismo mineral,

ferro, bauxita, manganês, calcário, ouro,

estanho, vegetal a madeira, na agricultura, pecuária, indústria e no

turismo. Entre os produtos cuja produção mais se destaca

encontram-se a laranja, a cana de-açúcar, o milho, a pimenta-do-

reino, o arroz, a mandioca, o cacau, o feijão, frutas silvestres, palmito

e cocó dendê. Predominam no Estado do Pará as indústrias

alimentícia, madeireira e de mineração.

Tocantins

As principais atividades econômicas do Estado

de Tocantins baseiam-se na produção agrícola,

com destaque para a produção de arroz, milho,

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Page 12: Indicadores sociais

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soja, mandioca e cana-de-açúcar. Sua indústria é ainda pequena e

voltada principalmente para consumo próprio.

A Educação da Região Norte

Dos 200 municípios da região Norte considerados prioritários nas

ações do Ministério da Educação, 167 atingiram ou superaram os

índices de desenvolvimento da educação básica (Idebs) no ano de

2007, relativos à quarta série do ensino fundamental. No Acre,

Amazonas e Tocantins apenas um município prioritário, por estado,

ficou abaixo da meta. O Ideb é uma fotografia do desempenho dos

estudantes da quarta e da oitava séries do ensino fundamental e do

ensino médio, e é obtido nas avaliações realizadas pelo MEC a cada

dois anos. A média nacional do Ideb alcançada em 2007 é de 4,2

pontos na quarta série do ensino fundamental. A projeção foi de 3,9.

Desempenho da região: Dos 431 municípios da região Norte

pesquisados em 2005 e 2007, na quarta série do ensino fundamental,

348 alcançaram as metas fixadas pelo MEC para 2007, o que

representa 80,7%. Rondônia alcançou 86%; Acre, 86,4%; Amazonas,

86,9%; Roraima, 100%; Pará, 75,7%; Amapá, 57,1%; Tocantins,

80,6%. Na oitava  série, a

região teve 412 municípios pesquisados nos anos de 2005 e 2007.

Destes, 270, o que representa 65,5%, alcançaram as metas fixadas

para 2007. Rondônia, 71,2%; Acre, 81%; Amazonas, 96,7%; Roraima,

46,2%; Pará, 58,6%; Amapá, 21,4%; Tocantins, 59,7%. No mesmo

período, o Ideb do ensino médio nacional passou de 3,4 pontos em

2005 para 3,5 pontos em 2007.

Taxa de analfabetismo: Na Região Norte, segundo o IBGE, a taxa

de analfabetismo é de 7% em pessoas com idade entre 10 a 14 anos

e 11,2 em pessoas com 15 anos ou mais. No Amazonas, é de 8,2% em

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Page 13: Indicadores sociais

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pessoas com idade de 10 a 14 anos e 9,9% em pessoas com 15 anos

ou mais.

Sem assegurar a alfabetização na idade certa, o Brasil não

conseguirá evoluir nas outras etapas do ensino, dizem os

responsáveis pelo Movimento Todos pela Educação. Eles afirmam

que colocar o foco na alfabetização organiza o trabalho de todo

mundo. O movimento critica ainda a existência de muitos planos no

Ministério da Educação, mas poucos saem do gabinete e são

realizados com excelência.

Trabalho e renda da região Norte do país

Baseia-se nas atividades industriais, de extrativismo vegetal e mineral, inclusive de petróleo e gás natural, agricultura e pecuária, além das atividades turísticas.

Amazonas

A economia do Estado baseia-se principalmente nas atividades de extrativismo, mineração, indústria e pesca. Os principais produtos agrícolas cultivados no estado incluem a laranja, a mandioca, o arroz e a banana. Entre os minerais existentes, destacam-se o calcário, a gipsita e o estanho. Destacam-se no parque industrial do Estado, a produção de materiais elétricos e de comunicação; a indústria metalúrgica e de extração mineral; a fabricação de relógios; e a indústria alimentícia e de bebidas. O PIB do Amazonas é o 14º maior do país, destacando-se na área industrial.

Acre

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Page 14: Indicadores sociais

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O trabalho baseia-se, primordialmente, no extrativismo, com destaque para extração de madeira por meio de manejo florestal, o que, teoricamente, garante o uso econômico sustentável da floresta. Os mais importantes são a borracha e a castanha, produtos nos quais se basearam o povoamento da região. A exportação é composta por coco, castanha, caju, madeira serrada e produtos farmacêuticos de origem animal.

Roraima

Roraima tem o menor PIB entre os estados brasileiros. A exportação do estado é composta de soja, madeira serrada, barras de ferros forjadas a quente, madeira perfilada, couro, e agua mineral. Na agricultura destaca-se a produção de arroz, feijão, milho, mandioca e banana. A principal criação na área da pecuária é a de gado bovino, e a criação de suínos.

Rondônia

Tem como principais atividades a agricultura, café, cacau, arroz, mandioca, milho a pecuária, a indústria alimentícia e o extrativismo vegetal e mineral.

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Page 15: Indicadores sociais

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Amapá

Suas principais fontes de renda são: agricultura, pecuária, mineração, indústria e serviços. No extrativismo vegetal é explorada a castanha-do-pará, palmito e as madeiras. Entre os minerais mais encontrados no Estado estão às jazidas de manganês, ouro, caulim e granito. A produção agrícola limita-se ao cultivo de arroz e mandioca. Na pecuária predominam as criações de búfalos e o gado bovino. O setor industrial dedica-se ao processamento das principais riquezas do Estado, ou seja, a extração mineral, a madeira e também a pesca.

Pará

A economia se baseia no extrativismo mineral, ferro, bauxita, manganês, calcário, ouro, estanho, vegetal a madeira, na agricultura, pecuária, indústria e no turismo. Entre os produtos cuja produção mais se destaca encontram-se a laranja, a cana de-açúcar, o milho, a pimenta-do-reino, o arroz, a mandioca, o cacau, o feijão, frutas silvestres, palmito e côco dendê. Predominam no Estado do Pará as indústrias alimentícia, madeireira e de mineração.

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Page 16: Indicadores sociais

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Tocantins

As principais atividades econômicas do Estado de Tocantins baseiam-se na produção agrícola, com destaque para a produção de arroz, milho, soja, mandioca e cana-de-açúcar. Sua indústria é ainda pequena e voltada principalmente para consumo próprio.

Na região está localizado um importante ecossistema para o planeta: aAmazônia, além de pequenas faixas de mangue no litoral, alguns pontos de cerrado e também alguns pontos de matas galerias. Na Região Norte, a latitude e o relevo explicam a temperatura; a temperatura e os ventos explicam a umidade e o volume dos rios; e o clima e a umidade, somados, são responsáveis pela existência da mais extensa, variada e densa floresta do planeta .

CLIMA

Algumas latitudes podem criar uma região com climas quentes e úmidos. A existência de calor e da enorme massa líquida favorecem a evaporação e fazem da Região Norte uma área bastante úmida. Dominada assim por um clima do tipo equatorial, a região apresenta

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Page 17: Indicadores sociais

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temperaturas elevadas o ano todo (médias de 24°C a 26°C), uma baixa amplitude térmica, com exceção de algumas áreas do Amazonas, Rondônia e do Acre, onde ocorre o fenômeno da friagem, em virtude da atuação do La Niña, permitindo que massas de ar frio vindas do oceano Atlântico sul penetrem nos estados da região Sul, entrem por Mato Grosso e atinjam os estados amazônicos, diminuindo a temperatura. Isto ocorre porque o calor da Amazônia propicia uma área de baixa latitude que atrai massas de ar polar. a Floresta Amazônica.

O regime de chuvas na região é bem marcado, havendo um período seco, de junho a novembro, e outro com grande volume de precipitação, Dezembro a Maio. As chuvas provocam mais de 2.000 mm de precipitação anuais, havendo trechos com mais de 3.000 mm, como o litoral do Amapá, a foz do rio Amazonas e porções da Amazônia Ocidental.

A Região Norte apresenta o clima mais úmido do Brasil, sendo comum a ocorrência de fortes chuvas. São características da região.As chuvas de convecção ou de "hora certa", que em geral ocorrem no final da tarde e se formam da seguinte maneira: com o nascer do Sol, a temperatura começa a subir, ou seja, aumentar em toda a região, aquecimento que provoca a evaporação; o vapor de água no ar se eleva, formando grandes nuvens; com a diminuição da temperatura, causada pelo passar das horas do dia, esse vapor de água se precipita, caracterizando as chuvas de "hora certa".

Etnias

A população do Norte brasileiro é largamente formada por mestiços, descendentes de indígenas e portugueses. Em Manaus, a maior cidade da Região, é grande o número de descendentes de ingleses, franceses e judeus, o que eleva o percentual de brancos na cidade, que chega a quase 40% da população. O que faz de Manaus a segunda capital com maior percentual de brancos na Região Norte, só fica atrás de Porto Velho. Já a população negra na Região Norte, está mais concentrada nos Estados do Pará e Tocantins, Belém e Palmas são as capitais com maior percentual de negros na Região Norte. No século XX, o Norte também recebeu grande migração dos nordestinos, que foram trabalhar nos seringais do Amazonas e do Acre.

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Page 18: Indicadores sociais

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A população do Norte brasileiro é largamente formada por mestiços, descendentes de indígenas eportugueses. Em Manaus, a maior cidade da Região, é grande o número de descendentes de ingleses, franceses e judeus, o que eleva o percentual de brancos na cidade, que chega a quase 40% da população. O que faz de Manaus a segunda capital com maior percentual de brancos na Região Norte, só fica atrás de Porto Velho. Já a população negra na Região Norte, está mais concentrada nos Estados do Pará e Tocantins, Belém e Palmas são as capitais com maior percentual de negros na Região Norte. No século XX, o Norte também recebeu grande migração dos nordestinos, que foram trabalhar nos seringais do Amazonas e do Acre. Também há um elevado número de migrantes, oriundos do sul e sudeste do Brasil na Região Norte, migrantes gaúchos, catarinenses, paranaenses e também paulistas.

Também há um elevado número de migrantes, oriundos do sul e sudeste do Brasil na Região Norte, migrantes gaúchos, catarinenses, paranaenses e também paulistas, estão basicamente concentrados nos Estados do Amazonas, Rondônia e Acre.

MIGRANTES

Os brasileiros de outros estados, principalmente nordestinos, vieram para a Região Norte a fim de trabalhar na extração da borracha. Muitas famílias japonesas vieram trabalhar nas colônias agrícolas. Os japoneses iniciaram a plantação da pimenta-do-reino e da juta.

Durante as décadas de 60, 70 e 80, os governos militares implantaram um grande plano de integração dessa região com as demais regiões do Brasil, incluindo a construção de várias rodovias (como a rodovia Transamazônica), instalação de indústrias e a criação da zona franca de Manaus.

Reservas Indígenas e poluição:

            As 26 unidades de conservação da região, compreendem

apenas 3,2% da Amazônia, de acordo com o Fundo Mundial para a

Natureza .Devido à inexistência de fiscalização, essas áreas são alvo

de queimadas. Entre 1997 e 1998, aumenta em 27% a parcela da

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Cor/Raça (2010)

Parda67,2%

Branca

23,2%

Negro6,5%

Indígena

1,9%

Amarela

1,1%

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Amazônia Legal devastada por essa prática, segundo o Instituto

Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Dos 4 milhões de km² de

floresta original, 13,3% jão não existem mais. Pará, Rondônia e Acre

são os estados que mais contribuem para o aumento desse índice.

            Além de afetar a fauna e a flora, as queimadas prejudicam a

vida dos milhares de índios que ainda habitam a região. De acordo

com a FUNAI, são cerca de 164 mil índios de diferentes etnias. A

maior é a dos ianomâmis, com 9 mil representantes. A Região Norte

detém 81,5% das áreas indígenas protegidas por lei - o Amazonas

possui a maior extensão dessas terras (35,7%). A influência desses

povos nativos se faz presente na culinária e na festa do Bumba-Meu-

Boi de Parintins (AM). Junto com o Círio de Nazaré, que acontece em

Belém (PA), é uma das festas regionais mais conhecidas.

            A biodiversidade e os habitantes do Norte, sofrem ainda

outro grave problema: a poluição dos rios pelo mercúrio, que

contamina populações ribeirinhas. Alguns cientistas crêem que o

mercúrio detectado não seja consequência apenas da ação do homem

no garimpo de ouro, mas que ele também esteja sedimentado em

solos da região.

Referências Bibliográficas

Portal MEC.

Revista uol online

IBGE

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